XI Jornada de Psiquiatria da APRS - Programação

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Programa


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Gramado, 5 a 7 de Setembro de 2013



Diretoria APRS – Gestão 2012/2013 Presidente Eugenio Horacio Grevet Diretor Administrativo: Carlos Augusto Ferrari Filho Diretor de Finanças: Fernando Muhlenberg Schneider Diretora do Exercício Profissional: Rogéria Recondo Diretor Científico: Rodrigo Grassi-Oliveira Diretora de Normas: Ana Lúcia Duarte Baron Diretor de Divulgação: Igor Dias de Oliveira Alcantara Conselho Fiscal: Fernando Lejderman Laís Knijnik Paulo Roberto Zimmermann


Comissão Científica Adolfo Pizzinato Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS. VicePresidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul. Psicólogo. Carla Bicca Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Álcool e Outras Drogas (ABEAD). Coordenadora do Departamento de Dependência Química da APRS. Médica Psiquiatra. Carlos I. Salgado Pesquisador Associado do PRODAH – Programa de Déficit de Atenção/Hiperatividade do HCPA. Professor convidado do Programa de Residência Médica em Psiquiatria do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre. Médico Psiquiatra. Clarissa Gama Pesquisadora 2 do CNPq. Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da UFRGS. Médica Psiquiatra. Cláudio L. Eizirik Professor Associado do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da UFRGS. Expresidente da Associação Psicanalítica Internacional. Médico Psiquiatra. Elisa Brietzke (SP) Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médica Psiquiatra. Felipe Picon Pesquisador Associado do PRODAH – Programa de Déficit de Atenção/ Hiperatividade do HCPA. Vice-Coordenador do Departamento de Psiquiatria Clínica da APRS. Médico Psiquiatra. Felix H. Kessler Vice-Diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas (CPAD) da UFRGS e Chefe da Unidade de Psiquiatria de Adição do HCPA. Médico Psiquiatra. Flávio Kapczinski Pesquisador 1A do CNPq. Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Médico Psiquiatra.


Flávio Pechansky Professor Associado do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da UFRGS. Chefe do Programa de Dependência Química do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Médico Psiquiatra. Gisele Gus Manfro Pesquisadora 1D do CNPq. Professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da UFRGS. Médica Psiquiatra. Guilherme V. Polanczyk (SP) Pesquisador 2 do CNPq. Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). Médico Psiquiatra. Juliana Tramontina Professora Adjunta do Departamento de Clínica Médica - Psiquiatria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Coordenadora do Departamento de Psiquiatria Clínica da APRS. Médica Psiquiatra. Ledo Daruy Filho Médico Psiquiatra. Professor da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre e Doutorando em Cognição Humana do Grupo de Estudos em Neurociência Cognitiva do Desenvolvimento e Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (NEPTE). Matias Strassburger Coordenador do Departamento de Psicoterapia da APRS. Membro da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre. Médico Psiquiatra. Paulo Knapp Vice-Coordenador do Departamento de Psicoterapia da APRS. Membro Fundador, e membro do Comitê de Credenciamento da Academy of Cognitive Therapy (ACT). Médico Psiquiatra. Rodrigo Grassi-Oliveira Coordenador Presidente da XI Jornada de Psiquiatria da APRS Pesquisador 1D do CNPq. Diretor Científico da APRS. Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Sul (PUCRS). Médico Psiquiatra.



Caminhos da Psicopatologia

Pathways of Psychopathology Caros colegas, Nossa gestão terá a honrosa tarefa de comemorar os 75 anos de nossa querida APRS, uma das associações psiquiátricas mais antigas e atuantes do país. Para isso, estamos preparando, desde o final de 2011, uma Jornada de Psiquiatria especial. Acreditamos que a Jornada deve espelhar a psiquiatria que exercemos, caracterizada pela excelência da nossa prática clínica e pela qualidade de nossa produção científica, ambas reconhecidas internacionalmente. Além disso, vivemos um momento científico de grandes avanços no entendimento da etiologia dos transtornos mentais, do funcionamento cerebral e de abordagens terapêuticas que levem em conta esses novos conhecimentos, sejam elas farmacológicas ou psicoterápicas. Apesar disso, integrar o conhecimento existente, no dia a dia, muitas vezes não passa de uma utopia, defendida por todos, mas raramente exercida. A realidade muitas vezes nos obriga a concentrar esforços no estudo de assuntos muito específicos e dificilmente temos tempo para nos atualizarmos sobre o que está ocorrendo fora do escopo de nossas atividades diárias. Isso pode ser válido para clínicos, psicoterapeutas, psicanalistas ou pesquisadores. Acreditamos que a Jornada da APRS deve cumprir esta função: trazer o que há de mais atual nas diferentes áreas do conhecimento psiquiátrico, permitindo que ocorra uma integração real do conhecimento através da discussão e do debate sobre novas ideias. Ainda, com o intuito de facilitar uma pausa em nossa rotina diária, necessária para que ocorra uma verdadeira imersão na Jornada, pensamos que Gramado seria o melhor lugar para um retiro, além, é claro, de ser um local especial para comemorarmos os 75 anos da APRS. Com esse objetivo em mente, idealizamos uma Jornada que tem como tema principal os “Caminhos da Psicopatologia”, abordados em seus diferentes vértices (etiológicos, neurofisiológicos, filosóficos e terapêuticos), contando com a participação de expoentes da psiquiatria regional, nacional e internacional, que estão trabalhando para que tenhamos um melhor entendimento dos transtornos mentais. Espero que todos tenham uma excelente Jornada! Eugenio Grevet Presidente da APRS


Caminhos da Psicopatologia

Pathways of Psychopathology Caros colegas, Certamente estamos ensaiando uma ruptura de paradigma na Psiquiatria, ou pelo menos deveríamos. Em um recente editorial publicado no periódico oficial da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA) o Professor Assen Jablensky sugere que a Psiquiatria está em “crise” (Jablensky, 2010). Ele argumenta que há um moroso mas estável declínio no número de graduandos médicos que optam pela especialidade. Levanta a questão que a psiquiatria continua a ser estigmatizada, inclusive dentro da própria medicina, e da existência de políticas de saúde que não reconhecem o tratamento psiquiátrico como uma necessidade. O autor reconhece que isso possa ter contribuído para essa “crise”, mas defende que a razão principal seria a relativa perda de “vantagem competitiva” em relação as outras disciplinas médicas. Jablensky aponta que nas últimas décadas o importante avanço nas ciências básicas, transformaram drasticamente a prática médica em áreas como oncologia, cardiologia e imunologia. Refere que a medicina geral tem se tornando cada vez mais “molecular”, e por isso acaba sendo mais atrativa e intelectualmente mais desafiadora para jovens médicos. Ele afirma que infelizmente esse tipo de mudança não ocorreu na Psiquiatria clínica, pois dificilmente alguma descoberta nas neurociências, biologia molecular ou genética foi transposta em termos de novas tecnologias para prática psiquiátrica, marcadores de doenças, tratamentos ou novos paradigmas conceituais para o entendimento da etiologia dos transtornos mentais. Conclui que a psicopatologia e a fenomenologia clínica são assuntos quase esotéricos para a maioria dos estudantes de medicina e residentes de psiquiatria, e clama para que ao invés de seguir os critérios do DSM de maneira não-crítica a área possa estimular a curiosidade intelectual em conjunção com uma boa compreensão da semiótica psiquiátrica. Mais recentemente o mesmo autor propõe que a solução seria a revisão do paradigma adotado na Psiquiatria desde o início do século XX em face às inovações tecnológicas e o corpo de pesquisa na área disponível (Jablensky, 2012). Nesse contexto o periódico The Lancet publicou a seguinte conclusão sobre a área: “Psiquiatras, em primeiro lugar, são clínicos. Abordagens baseadas em evidências devem ser centrais para qualquer psiquiatra ou qualquer outro profissional da saúde mental. As evidências de que os pacientes psiquiátricos possuem uma saúde muito pior que a população geral já bastaria para assegurar que a Psiquiatria está fortemente conectada com outras especialidades médicas. Mas o mais fundamental é que já é hora da especialidade parar de se desvalorizar em razão de sua história atribulada de manicômios e pseudo-ciência, e passar a se realinhar como uma especialidade biomédica, chave central na saúde mental” (“Psychiatry’s identity crisis,”


2012). Comentários seguiram incluindo a grande confusão de se considerar tratamentos baseados em evidência apenas a psicofarmacoterapia, é essencial que se inclua a psicoterapia, prevenção e intervenções psicossociais (Barkil-Oteo, 2012). Apesar disso, recentes dados mostram o interesse pela Psiquiatria tem crescido entre os estudantes que desejam seguir na área de pesquisa, com um crescimento de mais de 100% na última década (Insel, 2012). Abre-se então um paradoxo na área: baixo interesse clínico e alto interesse em pesquisa. Se consideramos a afirmação de Jaspers de que Psiquiatria é a prática, urge a integração da pesquisa com a clínica (incluindo psicoterapia e psicofarmacoterapia), urge inovação tecnológica, urge estimularmos que as novas gerações de psiquiatras incorporem a Psicopatologia em sua prática clínica, assim como as gerações anteriores incorporem os avanços obtidos pela Neurociência Clínica. Pela natureza do foco principal da prática e pesquisa na Psiquiatria – o comportamento humano – talvez seja mais fácil para alguns classificar a área como intuitiva e pouco científica quando em comparação com as chamadas “ciências duras” no que diz respeito a “produtos tecnológicos”. Todavia somente através da discussão científica, da exposição continuada a elementos inovadores, da estimulação de jovens pesquisadores e profissionais em settings específicos é que poderemos celebrar o centenário da obra de Jaspers seguindo o seu conselho: “Os psiquiatras devem aprender a pensar”. Dessa maneira é crucial que o cenário nacional da Psiquiatria conte com congressos, simpósios, workshops, seminários, ciclos de conferências e outros eventos similares, de abrangência nacional ou internacional, que incluam o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação como caminho para o aumento da competitividade da área. A Jornada de Psiquiatria da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul é um evento bianual que visa proporcinar a exposição de estudantes e profissionais interessados na área de Psiquiatria, Psicoterapias e Neurociências a: (1) ciências emergentes, (2) aprendizagem com especialistas, (3) espaços para colaborações e confraternizações com colegas, (4) novas tecnologias e (5) divulgação científica. O tema escolhido para sua 11a edição foi “Caminhos da Psicopatologia” e o evento foi organizado de maneira a oferecer um espaço para ilustrar como mudanças de paradigmas nas áreas relacionadas aos transtornos psiquiátricos podem influenciar ou potencialmente redefinir nossas estratégias de pesquisa, de avaliação e de tratamento psiquiátrico. Basicamente o objetivo é convergir pesquisa, clínica e psicoterapia rumo ao desenvolvimento de novas abordagens, tecnologias sociais, e intervenções na Psiquiatria. Comemorando o aniversário de 75 anos da APRS, desejamos a todos um excelente evento. Rodrigo Grassi-Oliveira Coordenador Presidente da XI Jornada de Psiquiatria da APRS


Quinta-feira 5 de setembro de 2013

Sala 1 11:00-12:30

Uma Década de Pesquisa em Ansiedade: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Leonardo Fontenelle – Transtorno Obsessivo Compulsivo Marcelo Mello – TEPT: Perspectivas futuras Gisele Gus Manfro – Transtorno de Pânico Coordenadora: Carolina Blaya

19:30-20:00

Cerimônia de Abertura Antônio Geraldo da Silva – Presidente ABP Eugenio Grevet – Presidente APRS Rodrigo Grassi-Oliveira – Presidente XI Jornada de Psiquiatria Rogério Aguiar – Presidente CREMERS

Mesa Redonda

Almoço 14:00-15:30

Mesa Redonda

Inovações na Psiquiatria e Medicina do Sono Anahy Fonseca – E na hora de sonhar: o que sabíamos e o que precisamos saber? Rosa Levandowski – Sociedade 24 horas: quando e como dormir? Coordenadora: Regina Margis

15:30-17:00

Conferência

A Entrevista de Enfoque Psicodinâmico na Psiquiatria Humberto Persano (ARG) Coordenador: Matias Strassburger

Intervalo 17:30-19:00

Conferência

Irritabilidade e as Fronteiras do Transtorno Bipolar na Infância Ellen Leibenluft (EUA) Coordenadora: Norma Escosteguy

Intervalo 20:00-21:00

Conferência

O Cérebro Incansável: Atividade Intrínseca e Variabilidade Comportamental no TDAH Francisco Xavier Castellanos (EUA) Coordenador: Felipe Picon


Sala 2

Sala 3

Mesa Redonda

Mesa Redonda

Laura Stertz – Avanços na neurobiologia Flávio Shansis – A pratica clinica nos Transtornos de Humor Bipolar na ultima decada: o que mudou? Maurício Kunz – Avanços no manejo clinico e no tratamento Coordenadora: Elisa Brietzke

Leandro Timm Pizutti – Contextos Clínicos Contemporâneos Letícia Oliveira Alminhana – A Personalidade como Critério para o Diagnóstico Diferencial entre Experiências Anômalas e Transtornos Mentais Paulo Rogério Dalla Colletta de Aguiar – Diretrizes para Diagnóstico Diferencial Coordenadora: Anahy Fonseca

Discussão de caso clínico em Psicoterapia de Orientação Analítica

I Encontro da Rede Trauma Brasil (Trauma Network Brasil)

Uma Década de Pesquisa em Transtorno Bipolar: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica

Supervisor: Humberto Persano (ARG) Coordenador: Luis Carlos Mabilde

Espiritualidade e Psicopatologia

Christian Kristensen (PUCRS) Sidnei Schestatsky (UFRGS) Carolina Blaya (UFCSPA) Marcelo Mello (UNIFESP) William Berger (UFRJ) Coordenador: Rodrigo Grassi-Oliveira (PUCRS)


Sexta-feira

6 de setembro de 2013

Sala 1 8:00-9:00

Tema Livre

Trauma e Violência / Infância e Adolescência Avaliador: Willian Berger

19:00-20:00

Exposição de Pôster

9:00-10:30

Conferência

Novos Paradigmas para a Terapia CognitivoComportamental: Melhorando a Eficiência e Disponibilidade do Tratamento Jesse H. Wright (EUA) Coordenador: Paulo Knapp

Intervalo 11:00-12:30

Conferência

Psicopatologia Contextual – Ligando o Cérebro à Experiência Jim van Os (HOL) Coordenadora: Elisa Brietzke

Almoço 14:00-15:30

Mesa Redonda

Novas Perspectivas para a Psiquiatria Biológica Ellen Leibenluft – Mecanismos cerebrais mediando o processamento de faces emocionais no transtorno bipolar na infância e irritabilidade grave Jim van OS (HOL) – Redes de Estados Mentais – Um Novo Paradigma para a Psicopatologia, Diagnóstico e Tratamento Coordenador: Luis Augusto Rohde

15:30-17:00

Mesa Redonda

Novos Tratamentos em Psiquiatria Anissa Abi-Dargham (USA) – O Papel do PET no Desenvolvimento de Fármacos Clarissa Gama – O papel das pesquisas pré-clínicas no desenvolvimento de novos fármacos Coordenador: Paulo Silva Belmonte de Abreu

Intervalo 17:30-19:00

Conferência

Psicopatologia e Cultura Jorge Bruce (PER) Coordenador: Sérgio Lewkowicz


Sala 2

Sala 3

Tema Livre

Tema Livre

Psiquiatria Biológica / Neurociências e Dependência Química

Psiquiatria Clínica / Psiquiatria Geriátrica Avaliador: Alfredo Cataldo Neto

Avaliador: Ledo Daruy Filho PEC ABP

Psicopatologia fundamental João Romildo Bueno – Considerações a respeito da fragilidade das hipóteses em psiquiatria Luis Augusto Rohde – DSM-5: Considerações e Perspectivas

Mesa Redonda

Caminhos da Psicopatologia Guilherme Messas – Psicopatologia e Fenomenologia Luis Guilherme Streb – O Problema Psicopatológico do Diagnóstico Flávio Kapczinski – Psicopatologia e Neurociência Coordenador: César Brito

Mesa Redonda

Mesa Redonda

Guilherme Polanczyk – Epidemiologia Luis Augusto Rohde – A clínica do TDAH: Presente, Passado e Futuro Paulo Mattos – A DSM é realmente o nosso problema? Coordenador: Marcelo Victor

Jorge Bruce (PER) – Psicanálise francesa Humberto Persano (ARG) – Psicanálise latinoamericana Ruggero Levy – Teoria das relações de objeto Coordenador: Cláudio Eizirik

Uma Década de Pesquisa em TDAH: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica

Uma Década de Desenvolvimento e Prática em Psicanálise


Sábado

7 de setembro de 2013

Sala 1 8:00-9:30

Antônio Geraldo da Silva – Presidente ABP Eugenio Grevet – Presidente APRS Rodrigo Grassi-Oliveira – Presidente XI Jornada de Psiquiatria Rogério Aguiar – Presidente CREMERS

Uma Visão Translacional sobre a Disfunção Dopaminérgica na Esquizofrenia Anissa Abi-Dargham (EUA) Coordenadora: Clarissa Gama

19:30-20:00

Cerimônia Encerramento e Premiações

Conferência

Intervalo 10:00-12:30

Conferência

Como o epigenoma contribui para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos Timothy Bredy (AUS) Coordenador: Rodrigo Grassi-Oliveira

20:30

Almoço

Jantar 75 Anos 14:00-15:30

Mesa Redonda

Psiquiatria, Cognição e Neuropsicologia Antônio Geraldo – Neuropsicologia e Prática Psiquiátrica Leandro Malloy Diniz – Por que a prática da Neuropsicologia não deve ser restrita à Psicologia? Rochele Paz Fonseca – Aplicabilidade da neuropsicologia no diagnóstico funcional do TDAH Paulo Mattos – Demência e Comprometimento Cognitivo Leve Coordenadora: Adriane Arteche

15:30-17:00

Mesa Redonda

Inovações em Psiquiatria e Genética Francisco Xavier Castellanos (USA) – Do Veneno da Viúva Negra ao Comportamento Humano: O papel da Latrofilina-3 nos Transtornos Externalizantes Timothy Bredy (AUS) – O Papel Fundamental do RNA Não-Codificante na Aprendizagem e Memória Coordenador: Rodrigo Grassi-Oliveira

Intervalo 17:30-18:30


Sala 2

Sala 3

APRS Comunidade

Workshop

Encontro com Professores da Educação Básica Adolfo Pizzinato / Gustavo Estanislau Coordenadores: Fernando Lejderman e Lizete Pezzi

Terapia Cognitivo-Comportamental para Transtornos Mentais Graves Jesse H. Wright (EUA) Coordenador: Paulo Knapp

Mesa Redonda

Workshop

Fernando Lejderman – Psicofármacos Flávio Pechansky – Álcool e drogas Clarice Kowacs – Virtualidade Paulo Roberto Zimmermann – Interconsulta Coordenadora: Neusa Lucion

Jesse H. Wright (EUA) Coordenador: Paulo Knapp

Desafios atuais da Psicoterapia

Terapia Cognitivo-Comportamental para Transtornos Mentais Graves

Mesa Redonda

Mesa Redonda

Giovanni Abrahão Salum – Sistemas de Valência Negativa: Uma abordagem RDoC Leonardo Fontenelle – Espectro TOC William Berger – Extinção de memória no TEPT Coordenadora: Gibsi Maria Possapp Rocha

Fernanda Krieger – Irritabilidade na infância e suas possíveis trajetórias na vida adulta Taís Moryiama – Experiências psicóticas na infância e esquizofrenia na idade adulta Elisa Brietzke – Prodromos de TAB Coordenador: Guilherme Vanoni Polanczyk

Mesa Redonda

Homenagem a SPPA

Espectro Humor-Ansiedade

Dependência Química Dinarte Ballester – Por um modelo assistencial centrado na pessoa: a experiência do Sistema de Saúde Mãe de Deus Félix Kessler – Avanços nas pesquisas e tratamento do crack / Carlos Salgado – Maconha é só uma plantinha? Coordenador: Flávio Pechansky

Conversando com Nora Volkow (EUA) Mediador: Félix Kessler Coordenador: Flávio Pechansky

Trajetórias psicopatológicas ao longo da vida

Sidnei Schestatsky / Cláudio Eizirik / Carlos Gari Faria Coordenadores: Viviane Mondrzak e Eugenio Grevet


Convidados internacionais 18


Dra. Ellen Leibenluft Médica Chefe da Seção dos Transtornos de Espectro Bipolar do programa de Transtornos do Humor e Ansiedade do National Institute of Mental Health (NIMH), Professora Associada da Escola de Medicina da Universidade de Geogetown (EUA); membro do Comitê de Transtornos na Infância; Transtornos do Humor Bipolar da 5ª Edição do DSM5 e do Grupo de Trabalho da OMS para a revisão e classificação Internacional de Doenças, 11ª Edição (CID). Irritabilidade e as fronteiras do transtorno bipolar na infância Durante a última década, uma importante questão na psiquiatria infantil tem sido se irritação crônica e severa, sem episódio maníaco distinto, deveria ser considerada como uma representação do transtorno bipolar na infância. A pergunta tem grande importância para o sistema público de saúde, além de implicações no tratamento, já que irritabilidade crônica em crianças é muito mais comum do que um episódio maníaco franco. Eu irei descrever uma pesquisa na qual nós investigamos um grupo de crianças com irritabilidade crônica e severa (a desregulação severa de humor, ou DSH, fenotípica), comparando a jovens com transtorno bipolar episódico (THB). Dados mostram diferenças importantes entre os dois grupos no que diz respeito ao curso longitudinal, história familiar e mecanismos cerebrais mediando os sintomas. Os dados mais interessantes, diferenciando DSH e THB, são aqueles indicando que jovens com transtorno bipolar tem alto risco de continuar exibindo episódios maníacos e depressivos, enquanto aqueles com DSH ou irritabilidade crônica estão em alto risco de desenvolver ansiedade ou transtorno depressivo unipolar, mas não mania. Além disso, jovens com DSH tem grandes chances de desenvolver tanto transtornos de ansiedade como déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Juntos, os dados transversais tem mostrado associações entre DSH, ansiedade e TDAH, assim como os dados longitudinais sugerem associação entre DSH e depressão, sugerindo que a primeira linha de tratamento para irritabilidade crônica e severa deveria ser guiada por dados de tratamento para ansiedade, depressão e TDAH em vez de para THB. Similarmente, dados de histórico familiar não mostram conexões fortes entre irritabilidade crônica na juventude e THB, além de estudos com neuroimagem também indicarem diferenças entre DSH e THB.

Quinta-feira, 5 de setembro / 17:30-19:00 / Sala 1 Conferência

Irritabilidade e as Fronteiras do Transtorno Bipolar na Infância

Sexta-feira, 6 de setembro / 14:00-15:30 / Sala 1 Mesa Redonda Novas Perspectivas para a Psiquiatria

Biológica Mecanismos cerebrais mediando o processamento de faces emocionais no transtorno bipolar na infância e irritabilidade grave

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Dra. Anissa Abi-Dargham Médica Psiquiatra; Professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Columbia em Nova York; Diretora Associada do PET - Center da Columbia University e do New York State Psychiatric Intitute - EUA Os paradoxos da disfunção dopaminérgica na esquizofrenia Estudos de neuroimagem, utilizando PET, apresentaram, na ultima década, evidências robustas para alterações na transmissão de dopamina em esquizofrenia. Estes achados confirmam o papel das alterações dopaminérgicas na patofisiologia da doença e suas contribuições para os sintomas do transtorno, assim como para resposta ao tratamento com antipsicóticos. Mais recentemente, com avanços na clínica e na neuroimagem, novas evidencias emergiram mostrando que o principal local de excesso dopaminérgico estriatal seria o caudado rostral, ao invés do estriato límbico. Essa área do estriato recebe aferências convergente das areas corticais cognitivas e límbica, tornando-o um lugar único de integração desses domínios funcionais. Estudos em indivíduos de alto risco têm mostrado desregulação dopaminérgica que primeiro parece iniciar no caudado rostral, predizendo conversão para esquizofrenia e espalhando-se para outras partes do estriato. Além disso, estudos em pacientes com esquizofrenia e comorbidade com dependência química mostram baixam liberação pré-sináptica de dopamina, mas um aumento transitório durante episódios psicóticos, sugerindo uma hipersensibilidade dos receptores D2. Também, dados recentes mostram disfunção extraestriatal. Em resumo, as evidências apontam tanto para disfunção pré como pós-sináptica, assim como disfunções estrital e extraestriatal. Os mecanismos celulares subjacentes a essa alteração dopaminérgica generalizada são desconhecidos. Essa novas descobertas serão discutidas a partir de modelos animais com desregulação dopaminergica para melhor entender o papel singular que a dopamina tem nessa doença.

Sexta-feira, 6 de setembro / 15:30-17:00 / Sala 1

Mesa Redonda Novos

Tratamentos em Psiquiatria O Papel do PET no Desenvolvimento de Fármacos Conferência Uma

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Sábado, 7 de setembro / 8:00-9:30 / Sala 1

Visão Translacional sobre a Disfunção Dopaminérgica na Esquizofrenia


Dr. Jim van Os Professor de Epidemiologia Psiquiátrica e Presidente do Departamento de Psiquiatria e Psicologia da Universidade de Maastricht, Holanda; professor Visitante de Epidemiologia Psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria de Londres, Reino Unido, e diretor do Centro de Neurociências Contextual no Centro Médico da Universidade de Maastricht. O cérebro humano evoluiu para um sistema altamente sensível ao contexto, viabilizando flexibilidade comportamental diante aos desafios ambientais constantemente mudados. Estímulos sensórios Bottom-up interagem com perspectivas top down, dando surgimento para representações afetivamente significativas do mundo social que motiva interações adaptativas e direcionadas. Psicoses multidimensionais e síndromes afetivas podem ser entendidas como um desequilíbrio no ciclo de adaptação para o contexto social. No nível de sintomas, delírios paranóides expressam alterações na experiência do ambiente social, além de, deficiências cognitivas associadas com transtorno psicótico, refletem dificuldades na habilidade em identificar emoções e intenções para com os outros, contribuindo com a capacidade social reduzida que acompanha os sintomas. Nós temos desenvolvido tecnologias para diretamente avaliar fenótipos, estabelecendo indexação dinâmica, ambiente intrapessoal e reatividade mental como substrato para genética molecular e sistemas diagnósticos; e para aumentar o potencial translacional a fim de estudar mecanismos sócio-reativos do desenvolvimento associados com transtorno psicótico. Contudo, como o advento da DSM-5 e CID-11, novas questões emergem. Particularmente, como pode o conceito de estadiamento clínico ser aplicado em psicoses, depressão e mania? E ainda mais importante, como pode um diagnóstico de transtorno mental ser individualizado? Até o momento, a tentativa comumente para isso seria a de atribuir individualidades para as categorias diagnósticas, em combinação com avaliar minuciosamente a psicopatologia de cada paciente através de diferentes dimensões. Em teoria, esse sistema de “dimensionar categorias” deve render aceitável precisão, considerando que dois indivíduos com a mesma categoria diagnóstica iram quase sempre ter diferentes perfis psicopatológicos. A noção que categorias diagnósticas tradicionais e dimensões precisam ser transformadas para representar a dinâmica do impacto dos sintomas uns sobre os outros ao longo do tempo em um final “caminho mental causal” é tentadora e relevante para transtorno bipolar. Isso implica que uma metodologia especial seja aplicada para coletar repetidas quantidades de sintomas durante o tempo no fluxo da vida diária, tanto no nível momentâneo, como durante períodos extensos que subsequentemente precisam ser analisados de uma maneira que o padrão dos sintomas (impactando uns aos outros) devem ser descritos sistematicamente.

Sexta-feira, 6 de setembro / 11:00-12:30 / Sala 1

Conferência Psicopatologia

Contextual – Ligando o Cérebro à Experiência

Sexta-feira, 6 de setembro / 14:00-15:30 / Sala 1

Mesa Redonda Novas Perspectivas para a Psiquiatria Biológica Redes de Estados Mentais – Um Novo Paradigma para a Psicopatologia, Diagnóstico e Tratamento

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Dr. Francisco Xavier Castellanos Diretor do Centro de Transtornos do Desenvolvimento do Child Study Center da New York University (NYU); Professor Brooke & Daniel Neidich de Psiquiatria da Infância e da Adolescência e professor de Radiologia, Fisiologia e Neurociências na escola de medicina da NYU. O Cérebro Incansável: Atividade Intrínseca e Variabilidade Comportamental no TDAH A atividade cerebral espontânea consome a maior parte da energia do cérebro, entretanto isso tem sido tratado geralmente como um ruído, já que impede nossa habilidade de discernir da atividade cerebral evocada. Quando estudado mais profundamente, a atividade cerebral espontânea aparenta ser extradiornariamente revelandora. O interesse pelas imagens obtidas no chamado estado de repouso (resting-state) tem crescido rapidamente muito em parte pela sua promissora aplicabilidade a populações clínicas. No Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), abordagens com ressonância magnética funcional em resting-state tem agregado achados que focam nas inconsistências obtidas em características individuais em pacientes com TDAH em aspectos comportamentais e neuropsicológicos. Isso gerou a hipótese de que ao menos alguns lapsos atencionais no TDAH podem estar vinculados a deficiências de interação entre redes neurais de repouso, redes de regulação atencional e controle executivo. Vários grupos tem fornecido evidencias apoiando a hipótese de interferência do na rede default , embora testes definitivos e diretos ainda necessitam ser conduzidos. Assim, um foco na investigação das redes neurais será apresentada como modelo heurístico de entendimento das heterogeneidade multidimensionais do TDAH.

Conferência O

Quinta-feira, 5 de setembro / 20:00-21:00 / Sala 1

Cérebro Incansável: Atividade Intrínseca e Variabilidade Comportamental no TDAH Sábado, 7 de setembro / 15:30-17:00 / Sala 1

Mesa Redonda Inovações

em Psiquiatria e Genética Do Veneno da Viúva Negra ao Comportamento Humano: O papel da Latrofilina-3 nos Transtornos Externalizantes

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Dr. Timothy Bredy Graduado em Psicologia Experimental; Doutor em Ciências Neurológicas, orientado pelo prof. Michael Meaney; Professor o Queensland Brain Institute da The University of Queensland (Austrália); Coordenador do Laboratório de Epigenômica Psiquiátrica. Meu trabalho em memória e cognição é norteado pelo forte interesse em entender como o arranjo e experiência ambiental é traduzida em memória de longo prazo. Nos anos recentes, tem surgido o interesse em entender como os mecanismos epigenéticos regulam influências ambientais na função do genoma. Epigenética refere-se a toda a informação genética não codificada na sequência de DNA, sendo a expressão genica a consequência mais aceita em relação as modificações epigenéticas. Modificação pós-translacional das histonas e modificação covalente de DNA (metilação, hidroximetilação) podem influenciar a função do genoma de diversas maneiras, incluindo a regulação de splicing alternativos e elementos transicionais, o desenvolvimento de marcas bivalentes na cromatina, ou pelo reposicionamento do nucleossoma. RNAs não-codificantes dirigem o processo epigenético e podem regular genes interferindo na tradução ou promovendo a degradação do RNA, sendo assim capazes tanto de aumentar ou suprimir atividade dos genes. A principal meta do meu programa de pesquisa é estabelecer um papel para o epigenoma em modelo de aprendizagem associativa em roedores, relevantes para transtornos de ansiedade e trauma. Nós combinamos abordagens in vitro, incluindo cultura neuro-cortical primária e ensaios de luciferase, transferência de genes através de lentivirus in vivo, além de traçar um perfil epigenético de todo o genoma através de ensaios de sequenciamento.

Conferência Como

o epigenoma contribui para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos Sábado, 7 de setembro / 10:00-12:30 / Sala 1

Mesa Redonda O

Inovações em Psiquiatria e Genética Papel Fundamental do RNA Não-Codificante na Aprendizagem e Memória Sábado, 7 de setembro / 15:30-17:00 / Sala 1

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Dr. Jorge Bruce Psicólogo pela Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP).Pósgraduado pela Universidade de Paris-Nanterre. Formação analítica no Instituto da Sociedade Peruana de Psicanálise. Professor de teoria psicanalítica da PUCP e do Instituto da Sociedade Peruana de Psicanálise; Membro do comitê diretivo da Calibán, revista oficial da FEPAL e integrante do comitê científico consultivo da FEPAL. Psicopatologia da Cultura Um dos aspectos mais dolorosos da psicopatologia da nossa cultura é a discriminação racista, que acontece em paralelo com a classista. É uma das sequelas mais infames e insindiosas da nossa herança colonial, da nossa condição pós-colonial. Também é um daqueles assuntos que os psicoterapeutas não tem abordado em sua especificidade, senão através de subterfúgios como o narcisismo ou a pulsão de morte. Sem nos darmos conta, temos dado eco à dor e à vergonha que isso provoca, seja na própria pele ou quando provocamos aos demais, mesmo de forma inadvertida. Os cientistas sociais a tem analizado nas esferas sociais e culturais, mas não em nossos vínculos interpressoais e tampouco em nós mesmos, como nos casos de autodiscriminação. É como uma ferida há séculos infectada, que não decidimos enfrentar e cicatrizar no campo da intimidade, com nossas ferramentas técnicas. Essas suturas mal feitas que temos pretendido ignorar nos enganam como sociedade, como cultura. Mas também nos rebaixam como seres humanos, quer nos sintamos superiores ou inferiores ao outro. Desde a publicidade até o trato cotidiano, desde o âmbito público até a privacidade do lar ou do consultório psicoterápico, desde a perspectiva dos discriminados como a dos discriminadores (que podem ser intercambiáveis). Necessitamos procurar as chaves para sair desse impasse entre o ressentimento e o remorso, que nos leva a mapear uns aos outros, de forma visível e frequentemente inconscientes, no imaginário racial. Assim poderemos avançar na tarefa de nos “historicizar” como indivíduos e como coletividade. Em seguida nos vincluar, com o outro, com nós mesmos, com mais respeito e dignidade.

Sexta-feira, 6 de setembro / 15:30-17:00 / Sala 3

Mesa Redonda Uma

Década de Desenvolvimento e Prática em Psicanálise Psicanálise francesa

Sexta-feira, 6 de setembro / 17:30-19:00 / Sala 1 Conferência Psicopatologia

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e Cultura


Dr. Humberto Persano Médico Psiquiatra pela Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires; Doutor em Saúde Mental; Professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires e chefe do Serviço de Saúde Mental da Adolescência e Juventude - Hospital dia para transtornos da conduta alimentar – Hospital Psiquiátrico Borda. Psicanalista didata da Associação Psicanalítica Argentina; Psicanalista de crianças e adolescentes; Membro do comitê de pesquisa da Associação Psicanalítica Internacional - IPA; Subdiretor da formação de médicos especialistas em Psiquiatria - Unidade Acadêmica Borda, Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires. A entrevista de enfoque psicodinâmico na Psiquiatria A entrevista é a ferramenta diagnóstica mais importante, está íntimamente ligada a nossa profissão e segue sendo nosso norte para o futuro da psiquiatría. A entrevista de orientação psicodinâmica nos permite aprofundar os conflitos internos do sofrimento humano e nos oferece uma visão abrangente do mundo representativo do sujeito. Estabelecer diagnósticos com base em criterios dinâmicos nos permite compreender melhor a psicopatologia e, portanto, as relações existentes entre os quadros clínicos e as organizações estruturais da personalidade. As contribuições da psicanálise à psiquiatria nos auxiliaram a estabelecer diagnósticos de conflitos, mecanismos de defesa, integração da identidade, interações relacionais e funcionamento mental em torno do teste de realidade, o sentido da realidade e a relação com a realidade, assim como também o tipo de angústia prototípica emergente e os valores morais dominantes. Estabelecer claros diagnósticos estruturais de modelos organizacionais do aparato psíquico enriquecem a clínica de pacientes que consultam em busca de soluções para seus sofrimentos e conflitos. O diagnóstico estrutural permite estabelecer um diagnóstico complexo e multidimensional para indicar planos terapêuticos específicos. A importância do diagnóstico estrutural é extremamente valiosa e enriquecedora para a prática diária, uma vez que tanto a estratégia, a tática e a técnica terapêutica, são planejadas em torno de critérios específicos para o sofrimento de cada sujeito. O momento atual de entrevistas, que tendem a ser dirigidas especificamente à apresentação descritiva dos quadros clínicos e padronizadas através de manuais, empobrecem, no nosso ponto de vista, a compreensão dos sofrimentos dos pacientes, bloqueando e inibindo a capacidade do profissional para refletir e pensar sobre o sofrimento do paciente. Elas se mostram úteis para a investigação, já que permitem ponderar, dar valor e medir diversas variáveis objetivas, mas diminuem em importância a compreensão do fenômeno clínico quando são utilizadas na prática diária.

Quinta-feira, 5 de setembro / 14:00-15:30 / Sala 2

Discussão de caso clínico em Psicoterapia de Orientação Analítica Quinta-feira, 5 de setembro / 15:30-17:00 / Sala 1

Conferência A

Entrevista de Enfoque Psicodinámico na Psiquiatria

Sexta-feira, 6 de setembro / 15:30-17:00 / Sala 3

Mesa Redonda Uma

Década de Desenvolvimento e Prática em Psicanálise Psicanálise latinoamericana

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Dr. Jesse H. Wright Professor do Departamento de Psiquiatria e Ciências do Comportamento e diretor do Centro de Tratamento de Depressão da Universidade de Louisville, Kentucky (EUA); Presidente fundador da ACT -Academy of Cognitive Therapy.

Workshop Objetivos: 1. Descrever as modificações centrais da TCC padrão para o uso nas Doenças Mentais Severas 2. Utilizar os métodos da TCC para depressão severa e redução de risco de suicídio Utilize CBT methods for severe depression and suicide risk reduction 3. Implementar os métodos da TCC para alterações de sensopercepção (ilusões e alucinações) 4. Descrever os métodos em TCC para Transtorno de Humor Bipolar 5. Identificar técnicas de TCC para aumentar a aderência a tratamentos medicamentosos. Resumo Nos últimos anos, os métodos da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) têm se desenvolvido para ir de encontro a necessidades especiais de pacientes com sintomas psiquiátricos crônicos e complexos. O presente workshop apresenta novas aplicações da TCC para o tratamento de pessoas com severa ou resistente depressão, esquizofrenia e transtorno bipolar. Conceptualizações cognitivo-comportamentais e procedimentos de tratamento específicos serão descritos para esses grupos de pacientes. Diversas modificações de padrões técnicos da TCC são sugeridas para o tratamento de doenças mentais persistentes ou severas. Os participantes nesse seminário irão aprender como adaptar a TCC para pacientes com problemas como: retardo psicomotor, desesperança e tentativa de suicídio, alucinações, desilusões, hipomania e não-aderência a recomendações de tratamento farmacológico. Os procedimentos da TCC são ilustrados através de discussão de caso, role plays, demonstrações e exemplos em vídeos. Além disso, os participantes terão a oportunidade de discutir aplicações da TCC nos seus pacientes.

Sexta-feira, 6 de setembro / 9:00-10:30 / Sala 1

Conferência Novos

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Paradigmas para a Terapia Cognitivo-Comportamental: Melhorando a Eficiência e Disponibilidade do Tratamento Sábado, 7 de setembro / 8:30-9:30 – 10:30-12:30 / Sala 3 Workshop

TCC para Doença Mental Grave


Esboço do Workshop I. introdução – 10 minutos A. Análise Racional em TCC para tratamento de pacientes com transtorno mental grave (TMS) B. O modelo social-biológico-comportamental-cognitivo para TMS C. Breve exame de bases empíricas para utilizar TCC em pacientes com TMS II. Formulação – 10 minutos A. Uso do Método de Formulação da Academia de Terapia Cognitiva B. Mini-formulações III. Normalizando e Educando – 25 minutos A. Normalizando Análise Racional para TMS B. Métodos e ferramentas de psicoeducação C. Ilustração através de vídeo de normalização e educação – “Brenda” uma mulher com alucinações IV. TCC para Depressão severa, crônica e recorrente – 45 minutos A. Alvos potenciais para TCC B. Modificação de métodos de tratamento C. Role play / vídeo: depressão severa com desespero e ideação suicida D. Desenvolvendo um plano anti-suicídio: reduzindo risco de suicídio. E. Métodos comportamentais para baixa energia e anedonia V. Intervenções nos Delírio – 30 minutos A. Discutindo o delírio B. Examinando a evidência para delírio C. Ilustração opcional através de role play D. Vídeo de métodos da TCC para tratar delírio VI. Break – 15 minutos VII. Intervenções para Alucinações – 45 minutos A. Ações frente pacientes com alucinações B. Visão geral de métodos da TCC para alucinações C. Role play opcional D. Construindo estratégias de enfrentamento E. Vídeo: Técnicas no tratamento de alucinações VIII. TCC para Transtorno do Humor Bipolar – 45 minutes A. Métodos para prevenção de recaída B. Intervenções Cognitivas na hipomania e mania C. Role play / vídeo D. TCC visando a aderência ao tratamento farmacológico IX. Discussão – 15 minutos 27


Dra. Nora D. Volkow Diretora do National Institute on Drug Abuse (NIDA) no National Institutes of Health (NIH) Nora D. Volkow é diretora do National Institute on Drug Abuse (NIDA) no National Institutes of Health (NIH) desde 2003. O NIDA apoia a maioria das pesquisas relacionadas a saúde na área do uso de drogas e adições. Seu trabalho tem sido fundamental na demonstração de que a dependência química é uma doença cerebral e foi pioneira no uso da neuroimagem para investigar os efeitos tóxicos das drogas e suas propriedades aditivas. Seus estudos têm mostrado que mudanças no sistema dopaminérgico afetam as regiões frontais do cérebro envolvidas na motivação, desejo e prazer e que há uma queda da função dopaminérgica com a idade. Ela também contribui de maneira muito importante para o entendimento da neurobiologia da obesidade, do TDAH e das mudanças comportamentais que ocorrem com a idade. Nora Volkow nasceu no México, frequentou a Modern American School, recebeu o grau de médica na Universidade Nacional do México, na Cidade do México, onde recebeu o Premio Robins por ser a melhor aluna de medicina de sua geração. Realizou sua residência em psiquiatria na New York University, onde recebeu o prêmio Laughlin Fellowship Award como um dos 10 melhores residentes de psiquiatria nos Estados Unidos. Nora Volkow já publicou mais de 500 artigos científicos e mais de 90 capítulos de livros. Ela também já editou três livros sobre o uso da neuroimagem no estudo dos transtornos psiquiátricos e aditivos. A revista Time recentemente a incluiu na lista das 100 pessoas que mais mudaram nosso mundo e foi considerada pela revista Washingtonian nos anos de 2009 e 2011 como uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo. Vencedores do Concurso Paulo Silva Belmonte de Abreu, Amanda Angélica Perez Minikowski, Airton Ferreira dos Santos Filho, Marcos Vinícius Alexandrino Bovo de Loiola, Thiago Wendt Viola, Marianne de Aguiar Possa, Antônia Silva, Juliana Jaboinski, Renato Filev e Ilza Rosa Batista foram os vencedores do concurso e terão suas perguntas respondidas pela Dra. Nora.

Entrevista Conversando

com Nora Volkow

Sábado, 7 de setembro 17:30-18:30 / Sala 1

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Convidados nacionais 29

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Adolfo Pizzinato

Psicólogo; Doutor em Psicologia da Educação pela Universitat Autonoma de Barcelona e Professor da Faculdade de Psicologia da PUCRS – Programa de Pós-Graduação – PPG. APRS Comunidade Encontro com Professores da Educação Básica Sábado, 7 / 8:00-9:30 / Sala 2

Alfredo Cataldo Neto

Médico Psiquiatra; Especialista em Psiquiatria pela PUCRS; Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela UFRGS; Membro Aspirante da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre- SPPA; Doutor em Clínica Médica pela PUCRS; Professor Adjunto da PUCRS Tema Livre Pesquisa Clínica / Psiquiatria Geriátrica Quinta-feira, 5 / 8:00-9:00 / Sala 3

Anahy Fonseca

Coordenadora do Núcleo de Psiquiatria e Espiritualidade NUPE/APRS e Coordenadora do Núcleo de Psicologia e Espiritualidade do IJRS. Mesa Redonda Espiritualidade e Psicopatologia Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 3 Mesa Redonda Inovações

na Psiquiatria e Medicina do Sono Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 1

Antônio Geraldo da Silva

Médico Psiquiatra; Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP; Especialista em Psiquiatria pela ABP/AMB; Especialista em Psiquiatria Forense pela ABP/AMB; Membro da Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho Federal de Medicina – CFM; Doutorando pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal). Mesa Redonda Psiquiatria, Cognição e Neuropsicologia Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 1

Adriane Xavier Arteche

Psicóloga pela PUCRS; Mestre e Doutora pela UFRGS e Pós Doutorado na Goldsmiths College/Londres; Professora do Programa de Pós-Graduação da PUCRS – Área de Concentração Cognição Humana e Pesquisadora Associada da University of Oxford – Department of Psychiatry; Oxford Parent Project e da University of Reading – Winnicott Research Unit. Mesa Redonda Psiquiatria, Cognição e Neuropsicologia Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 1

Carlos Alberto Iglesias Salgado

Médico pela UFRGS; Psiquiatra pelo HPSP/ABP; Especialista em Dependência Química – UNIFESP e Mestre em Psiquiatria pela UFRGS. Mesa Redonda Dependência Química Sábado, 7 / 15:30-17:00 / Sala 2

Carlos Gari Faria

Membro associado da APRS; Membro Efetivo e Analista didata da SPPA . Homenagem a SPPA Sábado, 7 / 15:30-17:00 / Sala 3

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Carolina Blaya

Médica Psiquiatra e Professora Adjunta de Psiquiatria da UFCSPA; Mestre, doutora e pós-doutora em Psiquiatria pela UFRGS. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em Ansiedade: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 1

I Encontro da Rede Trauma Brasil (Trauma Network Brasil) Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 3

César Luis de Souza Brito

Psiquiatra pela PUCRS e TE pela ABP; Psicanalista – SPPA – IPA; Coordenador do Departamentoto de Psiquiatria e Medicina Legal – FAMED-PUCRS; Professor Famed PUCRS no Curso de Especialização em Psiquiatria PUCRS e Residência Médica de Psiquiatria HSL-PUCRS; Mestre em Psicologia Social e Desenvolvimento da Personalidade – PUCRS e Doutor em Psicologia – PUCRS. Mesa Redonda Caminhos da Psicopatologia Sexta-feira, 6 / 14:00-15:30 / Sala 3

Christian Haag Kristensen

Psicólogo pela PUCRS, Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela UFRGS; Doutor em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade UFRGS; formado em Terapia Cognitiva pelo Beck Institute for Cognitive Therapy and Research – USA; Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia – PUCRS, Professor Adjunto no PPGP-PUCRS, Coordenador do Grupo de Pesquisa Cognição, Emoção e Comportamento e Coordenador Adjunto do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse – NEPTE-PUCRS; Editor Chefe da Revista Brasileira de Terapias Cognitivas – RBTC. I Encontro da Rede Trauma Brasil (Trauma Network Brasil) Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 3

Clarice Kowacs

Psiquiatra e membro da Sociedade Psicanalitica de Porto Alegre – SPPA. Mesa Redonda Desafios atuais da Psicoterapia Sábado, 7 / 10:00-12:30 / Sala 2

Clarissa Gama

Médica pela UFRGS; Professora Adjunta do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal e do Programa de Pósgraduação em Medicina – Psiquiatria da UFRGS Mestre e Doutora em Medicina: Ciências Médicas pela UFGRS; Pósdoutorado na Universidade de Melbourne, Austrália. Mesa Redonda Novos Tratamentos em Psiquiatria Sexta-feira, 6 / 15:30-17:00 / Sala 1 Conferência Uma

Visão Translacional sobre a Disfunção Dopaminérgica na Esquizofrenia Sábado, 7 / 8:00-9:30 / Sala 1

Cláudio Laks Eizirik

Médico pela UFRGS; Doutor em Medicina: Ciências Médicas pela UFRGS; Professor Associado III da UFRGS; Membro do corpo clínico do HCPA e Analista Didata da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre – SPPA . Mesa Redonda Uma Década de Desenvolvimento e Prática em Psicanálise Sexta-feira, 6 / 15:30-17:00 / Sala 3

Homenagem a SPPA Sábado, 7 / 15:30-17:00 / Sala 3

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Dinarte Ballester

Médico Psiquatria, doutor em psiquiatria e psicologia médica – UNIFESP; Gerente dos serviços de saúde mental do Sistema de Saúde Mãe de Deus. Mesa Redonda Dependência Química Sábado, 7 / 15:30-17:00 / Sala 2

Elisa Brietzke

Médica pela UFRGS; Professora Adjunta em Psiquiatria e Saúde Mental do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da -UNIFESP; Mestre e doutora pela – UFRGS; Pós-Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da USP; Cordenadora científica do Programa de Intervenção em Estados Mentais de Risco – PRISMA – UNIFESP; Pesquisadora com a colaboração da Unidade de Psicofarmacologia em Transtornos do Humor da Universidade de Toronto e com o grupo de Neurociência Cognitiva do Desenvolvimento da PUCRS. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em Transtorno Bipolar: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 2 Conferência Psicopatologia

Contextual – Ligando o Cérebro à Experiência Sexta-feira, 6 / 11:00-12:30 / Sala 1

Mesa Redonda Trajetórias

psicopatológicas ao longo da vida Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 2

Eugenio Grevet

Médico pela UFRGS; Especialista em Dependências Químicas no Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre; Mestre em Ciências Biológicas: Bioquímica da UFRGS; Doutor em Ciências Médicas: Psiquiatria da UFRGS; Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS; Pós-doutorado no Programa de PósGraduação em Psiquiatria da UFRGS; Coordenador de Pesquisa do Ambulatório de Déficit de Atenção/Hiperatividade em Adultos do HCPA – PRODAH-A; Presidente da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul – APRS; Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRGS e Membro do Núcleo Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatria da UFRGS. Homenagem a SPPA Sábado, 7 / 15:30 -17:00 / Sala 3

Felipe Picon

Psiquiatra da Infância e da Adolescência, Mestre em Psiquiatria, Pesquisador em Neuroimagem do TDAH no PRODAHHCPA-UFRGS, vice-coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas – GEAT, Membro correspondente da AACAP. Conferência O Cérebro Incansável: Atividade Intrínseca e Variabilidade Comportamental no TDAH Quinta-feira, 5 / 20:00-21:00 / Sala 1

Félix Kessler

Psiquiatra, Doutor em Psiquiatria pela UFRGS, Vice-diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS e Chefe da Unidade de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPA. Mesa Redonda Dependência Química Sábado, 7 / 15:30-17:00 / Sala 2

Conversando com Nora Volkow (EUA) Sábado, 7 / 17:30 -18:30 / Sala 1

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Fernanda Krieger

Mestre em Psiquiatria pela UFRGS. Doutoranda em Psiquiatria pela USP. Mesa RedondaTrajetórias psicopatológicas ao longo da vida Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 3

Fernando Lejderman

Médico Psiquiatra UFRGS; Coordenador do Aprs Comunidade. APRS Comunidade Encontro

com Professores da Educação Básica

Sábado, 7 / 8:00 - 9:30 / Sala 2 Mesa Redonda Desafios atuais da Psicoterapia Sábado, 7 / 10:00-12:30 / Sala 2

Flávio Kapczinski

Professor Titular da UFRGS. Coordenador do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação do HCPA. Diretor do Laboratório de Psiquiatria Molecular UFRGS; Coordenador Geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina, Membro da Academia Brasileira de Ciências. Editor-chefe da Revista Brasileira de Psiquiatria – RBP. Mesa Redonda Caminhos da Psicopatologia Sexta-feira, 6 / 14:00-15:30 / Sala 3

Flávio Pechansky

Psiquiatra pela UFRGS; Mestre e Doutor pela UFRGS; Professor Associado do Departamento de Psiquiatria da UFRGS; Diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS; Chefe do Serviço de Psiquiatria de Adição do HCPA; Psicoterapeuta em dependência química; Editor-assistente do periódico Addiction, ex-Chair do Comitê Internacional do College on Problems on Drug Dependence. Mesa Redonda Desafios atuais da Psicoterapia Sábado, 7 / 10:00-12:30 / Sala 2 Mesa Redonda Dependência Química Sábado, 7 / 15:30-17:00 / Sala 2

Conversando com Nora Volkow (EUA) Sábado, 7 / 17:30-18:30 / Sala 1

Flávio Shansis

Medico pela UFCSPA; Psiquiatra pelo HCPA; Mestre em Bioquímica pela UFRGS; Doutorando em Ciências Médicasda UFRGS, Professor da Residência em Psiquiatria do Hospital Psiquiátrico Sâo Pedro; Coordenador do PROPESTH. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em Transtorno Bipolar: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 2

Gibsi Maria Possapp Rocha

Médica pela FFFCMPOA; Mestre em Clínica Médica – área Nefrologia PUCRS, Especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência pelo Mount Sinai School of Medicine – New York; Médica Psiquiatra da PUCRS; Professora Assistente da PUCRS. Mesa redonda Espectro Humor-Ansiedade Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 2

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Giovanni Abrahão Salum

Médico e doutor pela UFRGS com doutorado sanduíche no National Institute of Mental Health (NIMH/EUA) / Emotion and Development Branch; membro do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para a Infância e Adolescência – INPD; participa do Programa de Atendimento dos Transtornos de Ansiedade do HCPA – PROTAN do Programa de Transtornos de Ansiedade na Infância e Adolescência HCPA – PROTAIA e do Programa de Deficit de Atenção/ Hiperatividade do HCPA – PRODAH. Mesa redonda Espectro Humor-Ansiedade Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 2

Gisele Gus Manfro

Professora adjunta do departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRGS; Coordenadora do Programa de Transtornos de Ansiedade e Programa de Transtorno de Ansiedade na Infância – HCPA. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em Ansiedade: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 1

Guilherme Messas

Medico pela Faculdade de Medicina da USP; mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP; doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP; Pós-doutor no Istituto de Psquiatria da FMUSP. Mesa Redonda Caminhos da Psicopatologia Sexta-feira, 6 / 14:00-15:30 / Sala 3

Guilherme Vanoni Polanczyk

Médico Psiquiatra da Infância e Adolescência pela UFRGS; Mestre e Doutor em Psiquiatria pela UFRGS; Pós-Doutorado no Instituto de Psiquiatria de Londres e na Universidade de Duke, EUA; Professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência USP, Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental da USP e do Programa de Diagnóstico e Intervenção Precoce do Instituto de Psiquiatria do HCSP. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em TDAH: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Sexta-feira, 6 / 15:30-17:00 / Sala 2 Mesa Redonda Trajetórias

psicopatológicas ao longo da vida Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 3

Gustavo Mechereffe Estanislau

Coordenador Gestor do Programa de Intervenções em Saúde Mental em Escolas – Cuca Legal da UNIFESP. Supervisor clínico do Programa de Intervenção para Indivíduos em Estados Mentais de Risco, da UNIFESP. APRS Comunidade Encontro com Professores da Educação Básica Sábado, 7 / 8:00-9:30 / Sala 2

João Romildo Bueno

Membro Associado da ABP; Diretor Financeiro da ABP. PEC ABP

Psicopatologia fundamental Sexta-feira, 6 / 9:00-10:30 / Sala 2

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Laura Stertz

Bacharel em Biomedicina, doutoranda em bioquímica pela UFRGS. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em Transtorno Bipolar: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 2

Leandro Malloy Diniz

Psicólogo; Neuropsicólogo; Mestre em Psicologia pela UFMG. Doutor em Farmacologia Bioquímica e Molecular pela UFMG. Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da UFMG. Presidente da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. Mesa Redonda Psiquiatria, Cognição e Neuropsicologia Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 1

Leandro Timm Pizutti

Psiquiatra pela UFCSPA; Especialista pela CEPdePA; Mestre em Ciências da Saúde pela UFCSPA; Preceptor da Residência em Psiquiatria da UFCSPA. Mesa Redonda Espiritualidade e Psicopatologia Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 3

Ledo Daruy Filho

Médico Psiquiatra. Professor da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre e Doutorando em Cognição Humana do Grupo de Estudos em Neurociência Cognitiva do Desenvolvimento e Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (NEPTE). Tema Livre Psiquiatria Biológica e Neurociências / Dependência Química Sexta-feira, 6 / 8:00-9:00 / Sala 2

Leonardo Fontenelle

Médico pela UFF; Mestre e Doutor em Psiquiatria e Saúde Mental pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ; pós-doutorado no Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ e no Melbourne Neuropsychiatry Centre; Departamento de Psiquiatria da Universidade de Melbourne, Austrália; Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRJ do Instituto de Saúde da Comunidade da UFF; Pesquisador Associado do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino; Membro do Working Group on the Classification of Obsessive-Compulsive and Related Disorders (World Health Organization); EditorChefe do JBP/ABP; Editor Associado da – RBP/ABP e Editor Acadêmico do periódico PLoS ONE. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em Ansiedade: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 1 Mesa redonda Espectro Humor-Ansiedade Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 2

Letícia Oliveira Alminhana

Psicóloga; Doutora em Saúde pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG; Mestre em Teologia, pela Escola Superior de Teologia; Colaboradora do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde -UFJF e do Núcleo de Psiquiatria e Espiritualidade – NUPE/APRS. Mesa Redonda Espiritualidade e Psicopatologia Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 3

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Lizete Pessini Pezzi

Psiquiatra; Professora convidada do CEPOA Curso de Especialização em Psicoterapia de Orientação Analítica do CELG/ UFRGS; Membro da Associação de Psiquiatria do RS – APRS. APRS Comunidade Encontro com Professores da Educação Básica Sábado, 7 / 8:00-9:30 / Sala 2

Luis Augusto Rohde

Professor Titular do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRGS; Diretor do Programa de Déficit de Atenção/Hiperatividade da HCPA; Vice-coordenador do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento; Mestre e Doutor pela UFRGSe livre docência na UFSP; Editor emérito da Revista Brasileira de Psiquiatria; Co-editor do European Child and Adolescent Psychiatry; Editor internacional do J Am Acad Child and Adolescent Psychiatry; Vice-presidente da International Association of Child Adolescent Psychiatry and Allied Disciplines; Membro do grupo para Transtornos Disruptivos do Comportamento e TDAH do DSM-5; Presidente da World Federation of ADHD. PEC ABP Psicopatologia fundamental Sexta-feira, 6 / 9:00-10:30 / Sala 2 Mesa Redonda Mecanismos Psicopatológicos Sexta-feira, 6 / 14:00-15:30 / Sala 1 Mesa Redonda Uma

Década de Pesquisa em TDAH: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Sexta-feira, 6 / 15:30-17:00 / Sala 2

Luis Carlos Mabilde

Psiquiatra; Professor supervisor convidado dos Cursos de Especialização em Psiquiatria; Psicoterapia e de Supervisão do CELG/UFRGS; Psicanalista Didata e Professor do Instituto de Psicanálise da SPPA. Discussão de caso clínico em Psicoterapia de Orientação Analítica Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala

Luis Guilherme Streb

Doutor em Psiquiatria pela Universidade Livre de Berlim. Mesa Redonda Caminhos da Psicopatologia Sexta-feira, 6 / 14:00-15:30 / Sala

Marcelo Feijó de Mello

Professor adjunto do Departamento de Psiquiatria da Universidade Paulista de Medicina – UNIFESP Coordenador do Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência Mestre e Doutor pelo HSPE-SP e Doutor Pela UNIFESP Pós-doutor em neurociências Brown University. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em Ansiedade: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 1

I Encontro da Rede Trauma Brasil (Trauma Network Brasil) Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 3

Marcelo Victor

Doutorando em Psiquiatria pela UFRGS; Psiquiatra do ambulatório de TDAH em adultos do HCPA; Professor convidado de psicofarmacologia da Residência do HPV-POA Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em TDAH: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Sexta-feira, 6 / 15:30-17:00 / Sala 2

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Matias Strassburger

Médico Psiquiatra; Coordenador do Departamento de Psicoterapia da APRS. Conferência A Entrevista de Enfoque Psicodinâmico na Psiquiatria Quinta-feira, 5 / 15:30-17:00 / Sala 1

Maurício Kunz

Médico pela UFRGS; Psiquiatra pelo HCPA. Mestre e Doutor em Ciências Médicas: Psiquiatria pela UFRGS; Especialista em Transtornos de Humor na University of British Columbia, Canadá; Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da UFRGS; Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatria – UFRGS; Supervisor do Programa de Residência Médica em Psiquiatria do HCPA; Coordenador da Comissão de Pesquisa da Faculdade de Medicina da UFRGS. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em Transtorno Bipolar: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 2

Neusa Lucion

Médica Psiquiatra; Membro da APRS; Psicanalista e membro associado da SPPA Mesa Redonda Desafios atuais da Psicoterapia Sábado, 7 / 10:00-12:30 / Sala 2

Norma Utinguassu Escosteguy

Médica pela UFRGS; Especialista em Psiquiatria Infantil pela Universidade Paris XIII; Professora aposentada da FAMED – PUCRS; Supervisora do CEAPIA – Centro de Estudos Pesquisa e Atendimento da Infância e Adolescência; Professora convidada da UFRGS. Conferência Irritabilidade e as Fronteiras do Transtorno Bipolar na Infância Quinta-feira, 5 / 17:30-19:00 / Sala 1

Paulo Knapp

Médico pela Universidade Católica de Pelotas; Especialista em Técnicas em Saúde Mental pela Associação Encarnación Blaya Clínica Pinel; especialização em Summer School Of Alcohol Studies pela Rutgers – The State University of New Jersey; Especialização em Dependências Químicas pela McGill University; Mestre em Medicina pela UFRGS; Especilaista em TCC. Conferência Novos Paradigmas para a Terapia Cognitivo-Comportamental: Melhorando a Eficiência e Disponibilidade do Tratamento Sexta-feira, 6 / 9:00-10:30 / Sala 1

Paulo Mattos

Médico Psiquiatra; Professor da UFRJ. Pesquisador do Instituto D´Or. Mesa Redonda Uma Década de Pesquisa em TDAH: Inovação, Tecnologia e Prática Clínica Sexta-feira, 6 / 15:30-17:00 / Sala 2 Mesa Redonda Psiquiatria, Cognição e Neuropsicologia Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 1

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Paulo Roberto Zimmermann

Médico Psiquiatra; Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da PUCRS; Chefe do Serviço de Interconsulta Psiquiátrica do HSL da PUCRS. Mesa Redonda

Desafios atuais da Psicoterapia Sábado, 7 / 10:00-12:30 / Sala 2

Paulo Rogério Della Colletta de Aguiar

Médico Psiquiatra pela UFCSPA; Especialista em Terapias Cognitivas pelo NEAPC; Especialista em Dependência química pela UNIFESP, Secretário Científico do Núcleo de Psiquiatria e Espiritualidade – NUPE/APRS Mesa Redonda Espiritualidade e Psicopatologia Quinta-feira, 5 / 11:00-12:30 / Sala 3

Paulo Silva Belmonte de Abreu

Médico pela UFRGS; Especialista em Metodologia do Ensino pela PUCRS; Mestre pelo Health Sciences pela the Johns Hopkins University; Doutor em Ciências Médicas pela UFRGS; Pós-Doutorado em Biologia Molecular pela UFRGS; Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade do Minho; Coordenador Substituto do Progama de Pós Graduação em Ciências da Saúde da UFRGS; Chefe do Serviço de Psiquiatria do HCPA; Chefe Substituto do Departamento de Psiquiatria da FAMED/ UFRGS, Presidente da ABNM – Associação Brasileira de Neuromodulação e Presidente do Colégio Brasileiro de Psiquiatria Biológica. Mesa Redonda Novos Tratamentos em Psiquiatria Sexta-feira, 6 / 15:30-17:00 / Sala 1

Regina Margis

Médica pela PUCRS; Especialista em Psiquiatria pela ABP, Especialista em Medicina do Sono da Associação Brasileira de Psiquiatria e pela Associação Brasileira do Sono; Formação em Terapias Cognitivas; Mestre Ciências Biológicas (Bioquímica) pela UFRGS; Doutora pela UFRGS. Mesa Redonda Inovações na Psiquiatria e Medicina do Sono Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 1

Rochele Paz Fonseca

Psicóloga; fonoaudióloga; Professora adjunta da Faculdade de Psicologia e do PPG em Psicologia – Cognição Humana – PUCRS. Doutora e mestre em Psicologia do desenvolvimento – UFRGS/Université de Montréal; Pós-Doutorado em Psicologia clínica e neurociências – PUCRJ; Neurorradiologia – UFRJ e Neuropsicologia e Neuroimagem – Biociências médicas – Université de Montréal. Mesa Redonda Psiquiatria, Cognição e Neuropsicologia Sábado, 7 / 14:00 - 15:30 / Sala 1

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Rodrigo Grassi-Oliveira

Psiquiatra; Mestre em Psicologia Cognitiva; Doutor na área de Cognição - Developmental Biopsychiatry Research Program (DBRP) do Departamento de Psiquiatria da Harvard Medical School e também no Developmental Psychopharmacology Laboratory do McLean Hospital; Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (NEPTE) que inclui um serviço ambulatorial para o tratamento de TEPT; Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS; Pós-doutor pela Queensland Brain Institute da University of Queensland, na área de epigenética. I Encontro da Rede Trauma Brasil (Trauma Network Brasil) Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 3 Conferência Como

o epigenoma contribui para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos Sábado, 7 / 10:00-12:30 / Sala 1 Mesa Redonda Inovações em Psiquiatria e Genética Sábado, 7 / 15:30 - 17:00 / Sala 1

Rogério Wolf de Aguiar

Médico Psiquiatra; Supervisor de Residência de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPA e Presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul – CREMERS Mesa Redonda Premiações e encerramento Sábado, 18:30

Rosa Levandovski

Pós-doutoranda do PPGCM/UFRGS; Vice Coordenadora do Laboratório de Cronobiologia do HCPA/UFRGS; Farmacêutica pela UFRGS; Mestre e Doutora pelo PPGCM/UFRGS; Doutorado sanduiche no Institute of Medical Psychology da LudwigMaximilians-Universität, Munich, Germany; Farmacêutica e Docente da Escola GHC; Coordenadora do Curso Técnico em Registros e Informações em Saúde; Membro do Comitê de Ética em Pesquisa e integrante da equipe de Terapia Nutricional do Hospital NSC. Mesa Redonda Inovações na Psiquiatria e Medicina do Sono Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 1

Ruggero Levy

Médico Psiquiatria; Membro associado da APRS; Membro Efetivo e Analista Didata da SPPA. Mesa Redonda Uma Década de Desenvolvimento e Prática em Psicanálise Sexta-feira, 6 / 15:30-17:00 / Sala 3

Sérgio Lewkowicz

Membro efetivo da APRS; Membro efetivo e analista didata da SPPA; Diretor Científico da FEPAL (Federação Paicanalítica da América Latina). Conferência Psicopatologia e Cultura Sexta-feira, 6 / 17:30-19:00 / Sala 1

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Sidnei Schestatsky

Especialista em Psiquiatria pela UFRGS; Mestre em Saude Mental pela Harvard; Doutor em Psiquiatria pela UFRGS; Professor Associado de Psiquiatria da UFRGS e Professor do Instituto de Psicanálise – SPPA. I Encontro da Rede Trauma Brasil (Trauma Network Brasil) Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 3

Homenagem a SPPA Sábado, 7 / 15:30-17:00 / Sala 3

Taís Silveira Moriyama

Médica pela UNIFESP; Especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência pela UNIFESP; Pós graduanda em Psiquiatria pela UNIFESP; Assistente do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Mesa Redonda Trajetórias psicopatológicas ao longo da vida Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 3

Viviane Sprinz Mondrzak

Psiquiatra pela UFRGS e Psicanalista Presidente da SPPA. Homenagem a SPPA Sábado, 7 / 15:30-17:00 / Sala 3

William Berger

Médico pela UFRJ; Mestre e Doutor em Psiquiatria; Estudou na University of California, San Francisco -UCSF e no San Francisco Veterans Affairs Medical Center – SFVA; Professor Adjunto de Psiquiatria da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Professor Colaborador do Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Saúde Mental do Instituto de Psiquiatria da IFRJ – PROPSAM-IPUB/UFRJ. I Encontro da Rede Trauma Brasil (Trauma Network Brasil) Quinta-feira, 5 / 14:00-15:30 / Sala 3 Tema Livre Trauma

e Violência / Infância e Adolescência

Sábado, 7 / 8:00-9:30 / Sala 1 Mesa redonda Espectro Humor-Ansiedade Sábado, 7 / 14:00-15:30 / Sala 2

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Temas Livres

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Infância e Adolescência Sexta-feira, 6 / 8:00-9:00 / Sala 1

45 A RELAÇÃO ENTRE A EXTROVERSÃO E O USO DE ÁLCOOL EM ADOLESCENTES GAÚCHOS Winter, H.M., Schnorr, A., Prati, L.E. Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) henwinter21@gmail.com Este resumo apresenta relações entre o uso de álcool e a extroversão identificada em adolescentes do Vale do Paranhana (RS). O álcool é utilizado desde muito cedo entre os jovens como desinibidor social, uma vez que é uma droga de fácil acesso. É, também, utilizado para aceitação e inclusão em grupos, e por vezes introduzido no âmbito familiar. Participaram desde estudo 152 adolescentes (Idm=13,67; sd=1,01) frequentando a 6ª ou 7ª séries em escolas públicas e privadas da região. Foram aplicadas uma escala de dados biossociodemográficos e a Escala de Extroversão (EFEX). Desta amostra, 111 adolescentes já ao menos experimentaram álcool e 41 nunca provaram. Dos que provaram, 54 apenas provaram uma vez, 54 bebem às vezes e três bebem toda a semana. A escala de extroversão é subdividida em quatro áreas: altivez, assertividade, comunicação e interação social. Ao comparar as médias dos adolescentes que já beberam com as dos que nunca provaram álcool, percebeu-se uma diferença estaticamente significativa na subescala comunicação [t(gl=151)=2,003 (p<0,05)]. Essa subescala descreve a impressão que a pessoa tem sobre sua capacidade de comunicação com frases como “costumo tomar a iniciativa e conversar com os outros”. Uma análise mais detalhada quanto a diferenças entre as médias dos que já haviam consumido álcool indicou que quanto maior o consumo, maior a sensação de habilidade comunicativa (F=2,72; p=0.05). Nas outras subescalas e no escore total do EFEX não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas. Como a EFEX é uma escala de autorrelato, esse dado reforça a crença social de que álcool facilita a interação entre as pessoas, em especial na adolescência. São importantes intervenções que desenvolvam habilidades de comunicação entre os adolescentes, a fim de facilitar a vivência desse momento evolutivo sem a necessidade da utilização de recursos prejudiciais ao desenvolvimento. Financial support: FAPERGS.

Psiquiatria Clínica

Sexta-feira, 6 / 8:00-9:00 / Sala 3

26 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL MOTORA EM PACIENTES ESQUIZOFRÊNICOS DO HCPA Szortyka, M.F., Cristiano,V.B., Abreu, P.B. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) michele.fvieira@yahoo.com.br O paciente esquizofrênico apresenta um maior risco de obesidade se comparado a outros indivíduos, devido a fatores como estilo de vida sedentário, escolhas dietéticas inadequadas e efeitos colaterais das medicações psicoativas. O presente estudo tem como objetivo avaliar a capacidade funcional motora e marcadores inflamatórios em pacientes esquizofrênicos. É um estudo transversal, com pacientes estabilizados que estão em tratamento clínico no ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes que aceitaram 43


participar do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido; foi realizado o teste de caminhada de 6 minutos que consiste das aferições de frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação de oxigênio, pressão arterial e escala de Borg, antes, durante e após uma caminhada contínua num corredor durante 6 minutos, e coleta de sangue de marcadores inflamatórios (proteína C reativa e fator de Von Willebrand). Foram avaliados 39 pacientes, sendo 33 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. A partir de equações de referência para predição da distância no Teste de Caminhada de 6 minutos segundo Enright e Sherrill, foi obtida a distância prevista máxima e mínima de cada paciente. Dos 39 pacientes, apenas 3 conseguiram aproximar-se do valor inferior previsto; a média dos homens ficou em 385m comparado com média da população de 576m, e as mulheres apresentaram um média de 404m comparando com a da população de 494m. Concluímos que o paciente esquizofrênico apresenta alterações nas suas funções, e a sua capacidade funcional encontra-se debilitada, podendo interferir nas atividades de vida diária e na qualidade de vida. Necessitamos de estudos adicionais para correlacionar o tempo de tratamento, a idade de início, o uso de medicamentos e o tratamento não farmacológico.

61 ASSOCIAÇÃO ENTRE USO DE CIGARRO E DE ÁLCOOL E REINTERNAÇÃO APÓS 6 MESES DE SEGUIMENTO ENTRE PACIENTES COM DOENÇA MENTAL GRAVE

Gensas, C.S., Felix, P.B., Rushel, E.T., Baeza, F.L.C., Rocha N.S., Fleck, M.P.A. Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) carolgensas@gmail.com Introdução: O tabagismo e o etilismo são condições muito frequentes na população. Atualmente, há mais de um bilhão de fumantes no mundo, sendo 25 milhões no Brasil. Já o álcool é responsável por 2,5 milhões de mortes por ano no mundo. Vários estudos têm demonstrado a comorbidade entre doenças psiquiátricas graves e tabagismo e etilismo, mas há poucos dados na literatura mostrando a relação entre estes hábitos e reinternação nesses pacientes. Sendo assim, este estudo tem por objetivo avaliar, entre pacientes que internaram em unidade psiquiátrica, a relação entre uso de cigarro e de álcool e reinternação após seis meses. Materiais e Métodos: Pacientes que internaram em leitos psiquiátricos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, por qualquer motivo que não abuso ou dependência de substâncias, entre junho de 2011 e setembro de 2012, foram contactados por telefone seis meses após sua alta. Aqueles que tiveram reinternação neste período foram comparados com os que não tiveram reinternação. Resultados: 127 pacientes foram avaliados. Destes, 25 (19,7%) haviam tido pelo menos uma nova internação psiquiátrica nos seis meses de seguimento. Naqueles pacientes com tabagismo ativo (n=29, 22,8%), a chance de reinternação foi 2,88 vezes maior em relação àqueles não tabagistas [IC95% 1,12-7,4]. Nos pacientes que usavam álcool no seguimento (n=20, 15,74%), a chance de reinternação no seguimento foi 2,23 [IC95% 0,78-6,25]. Conclusões: O uso de tabaco, conhecido fator de risco para diversas doenças, pode ser também um marcador de gravidade nas doenças mentais graves, estando associado a maior chance de reinternação. A associação com o uso de álcool não se mostrou significativa. Devido à sua grande prevalência na população, a dependência de nicotina é um fator que merece mais atenção entre os pacientes com doenças mentais graves. Financial support: CAPES.

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Dependência Química Sexta-feira, 6 / 8:00-9:00 / Sala 2

106 NÍVEIS SÉRICOS DE BDNF NO SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL (SCU) ENTRE BEBÊS EXPOSTOS E NÃO EXPOSTOS AO CRACK DURANTE A GRAVIDEZ

Mardini,V., Rohde, L.A.P., Szobot, C.M., Pechansky, F., Kapczinski, F., Zavaschi, M.L.S., Parcianello, R., Rosa, F., Martins,C.M., Sehbe, M.E., Gambogi, N., Colpo, G., Cunha, G., Assmann, P., Cardoso, G. Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas (CPAD) vmardini@terra.com.br Objetivos: O uso de crack parece estar aumentando entre as mulheres grávidas no Brasil. Esta situação resulta em distúrbios neurocomportamentais nos recém-nascidos e em maior morbidade obstétrica e pediátrica. Estes danos sugerem que o uso de crack pode ser tóxico para o organismo, tanto em nível sistêmico quanto cerebral. Acredita-se que o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) pode estar envolvido na mediação do processo de adaptação do organismo ao estresse crônico, incluindo o abuso de drogas. Não existem dados publicados sobre as neurotrofinas e crianças expostas ao crack in útero. Da mesma forma, não se sabe muito sobre o comportamento deste biomarcador no sangue do cordão umbilical de bebês cujas mães usaram crack durante a gravidez. Nosso objetivo é comparar os níveis séricos de BDNF no sangue do cordão umbilical (SCU) entre bebês expostos ao crack durante a gravidez, em comparação com bebês não expostos. Método: É um estudo de uma série de casos em que os níveis séricos de BDNF no SCU entre bebês expostos ao crack, com ou sem outras drogas lícitas e ilícitas durante a gravidez, são comparados com bebês não expostos. A origem da amostra dos bebês não expostos foi obtida através das mães que aceitaram doar o sangue do cordão umbilical de seus bebês para o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e de Placenta do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Bebês nascidos de mães conhecidas pelo uso de crack foram recrutados em dois hospitais da cidade de Porto Alegre. Além de dados sociodemográficos, este estudo avaliou comorbidades psiquiátricas e QI estimado. Os níveis de BDNF foram medidos no SCU. O fator de estudo são bebês expostos ao crack durante a gravidez, e a principal medida de desfecho é o nível de BDNF no SCU. Resultados: A amostra foi composta por 27 bebês cujas mães fumaram crack durante a gravidez e por 26 recém-nascidos de mães saudáveis. Níveis de BDNF no SCU foram significativamente maiores entre os bebês expostos ao crack durante a gravidez (mediana=22,34), em comparação com os bebês não expostos (mediana=9,58, Mann-Whitney U=199, Z=2,704, p=0,007, r =-0.375). Conclusões: Provavelmente, o consumo de crack pela mãe atinge o cérebro do bebê, causando danos e modificações em conexões sinápticas e plasticidade neuronal, com consequências sobre o sistema de neurotransmissão. Portanto, haveria um processo de aumento adaptativo do BDNF, a fim de procurar uma sobrevivência neuronal. Financial support: SENAD e CAPES.

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148 ESTRESSE OXIDATIVO E BDNF COMO POSSÍVEIS MARCADORES DA GRAVIDADE DO USO DE CRACK DURANTE A ABSTINÊNCIA PRECOCE

Sordi, A.O., Diemen, L.V., Kessler, F.H., Hauck, S., Pechansky, F. Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) annesordi@yahoo.com.br Introdução: Atualmente, a busca por marcadores neurobiológicos que possam estimar a gravidade do uso de drogas é considerada relevante na literatura, pois os danos cerebrais podem interferir na resposta ao tratamento, e fatores preditores podem auxiliar no planejamento de estratégias terapêuticas mais individualizadas. O BDNF e TBARS estão relacionados com a plasticidade cerebral e com o prejuízo causado pelos diferentes tipos de substâncias, mas pouco se sabe sobre a relação desses marcadores com a dependência de crack. Objetivo: Avaliar alterações no estresse oxidativo (TBARS) e na plasticidade cerebral (BDNF) em usuários de crack durante o período de abstinência e a relação com a gravidade do uso de crack. Método: Coorte com 49 adultos usuários de crack, com screening positivo para cocaína na urina, recrutados no primeiro dia de internação na unidade para tratamento de adições do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre. Foi coletada uma amostra de sangue na baixa e na alta do paciente para análise das dosagens de BDNF e TBARS. Entrevistas foram realizadas entre o quinto e sétimo dias de internação. Informação detalhada sobre o uso de crack foi obtida através do ASI-6, e a gravidade do uso foi estimada com informações sobre a idade de início do uso de crack, anos de uso e números de pedras de crack utilizadas nos últimos 30 dias. Resultados: Foi encontrada uma correlação negativa entre níveis de BDNF e TBARS no momento da alta (r=-0.294 p=0.043). Os níveis de TBARS foram positivamente correlacionados com a gravidade do uso (r=0,304 p=0,04), e os níveis de BDNF apresentaram uma correlação negativa com a gravidade do uso de crack (r=-0,359 p=0,014), mesmo quando controlados para idade e dias de internação. Conclusões: Foi encontrada uma correlação inversa entre os níveis de BDNF e TBARS durante a abstinência inicial, correlacionada à gravidade do uso de crack, sugerindo que estes podem ser possíveis marcadores do dano cerebral causado pela substância. Financial support: SENAD, FIPE.

Psiquiatria Biológica e Neurociências Sexta-feira, 6 / 8:00-9:00 / Sala 2

59 NÍVEIS REDUZIDOS DE IL-10 EM PACIENTES COM TEPT COMPARADOS COM CONTROLES Teche, S.P., Aguiar, B.W., Guimarães, L.S.P., Cordini, K.L., Goi, J.D., Hauck, S., Freitas, L.H. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) stepigatto@gmail.com O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é caracterizado por ter alta morbidade e grandes prejuízos sociais. No Brasil, a prevalência de TEPT ao longo da vida foi de 10,2% em São Paulo e 8,7% no Rio de Janeiro. Interações complexas no organismo determinam a adaptabilidade da resposta neuroquímica ao estresse. O sistema imunológico está provavelmente envolvido na resposta ao estresse, porém os níveis séricos de interleucinas no TEPT ainda apresentam controvérsias. Método: estudo transversal de caso e controle pareados por sexo e idade. Os casos foram 33 pacientes diagnosticados com TEPT no ambulatório do HCPA. Os controles foram 33 voluntários, acompanhantes de pacientes internados. Critérios de inclusão: ter sofrido 46


trauma segundo critério A do DSM-IV. Critérios de exclusão: condição médica geral ou medicação associada com modificações da resposta inflamatória; infecção recente; uso de >10 cigarros/dia. Excluídos controles com sintomas ou história psiquiátrica atual ou prévia e uso de psicotrópicos. Resultado: 84,8% eram mulheres, a média de idade foi de 43 anos (9,5). A maioria dos casos, 81,8%, não tinha história psiquiátrica prévia. Dos casos de TEPT, 78,8% sofreram traumas violentos causados por terceiros. Nos controles, 42,4% sofreram traumas violentos e 30,3% sofreram acidentes de trânsito. A IL-6 entre os casos apresentou mediana de 1,71pg/ml [1,00-2,62] e entre os controles apresentou mediana de 1,83pg/ml [1,08-2,63] com p=0,741. A mediana da IL-10 foi de 0,23pg/ml [0,13-0,33] nos casos e de 0,34pg/ml [0,22-0,58] nos controles com p=0,029. Após correção com tipos de traumas e sintomas depressivos como covariáveis, manteve-se significativa a diferença entre a IL-10 entre casos e controles (p=0,001). Concluímos que no TEPT os níveis de IL-10 estão reduzidos, comparados com controles saudáveis; este achado demonstra a possível participação do sistema imune nesta patologia. Financial support: Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE/HCPA).

69 O PAPEL DO ABUSO EMOCIONAL NA NEUROPLASTICIDADE TALÂMICA NO TRANSORNO DE HUMOR BIPOLAR.

Teixeira, A.L.S., Massuda, R., Goi, P.D., Vianna-Sulzbach, M., Reckiziegel, R., Constanzi, M., Passos, I.C., Polita, S.R.L., Borowsky, E., Rosa, A., Gama, C.S. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) e Programa de Transtorno Bipolar e Psiquiatria Molecular (PROTAHBI) andre-schuh@hotmail.com Introdução: O tálamo é uma estrutura-chave para a regulação do humor. No entanto, estudos de neuroimagem do tálamo de pacientes portadores do transtorno de humor bipolar têm apresentado resultados controversos. A redução do volume talâmico é relatada em pacientes com esquizofrenia e transtorno de personalidade antissocial que sofreram maus-tratos, mas dados associando os efeitos do trauma infantil sobre o tálamo no transtorno de humor bipolar são escassos. Objetivos: Investigar os volumes talâmicos de pacientes bipolares que sofreram maustratos na infância. Métodos: 26 pacientes ambulatoriais bipolares eutímicos e controles pareados por idade, gênero, escolaridade, estado conjugal e lateralidade foram recrutados. Mau-trato na infância foi avaliado pelo Questionário de Trauma Infantil (CTQ). As imagens foram obtidas pelo aparelho de ressonância nuclear magnética Philips Achieva 1.5T XR, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Após, os volumes talâmicos foram determinados com o uso do software Freesurfer. Resultados: Os volumes talâmicos estavam reduzidos nos pacientes (tálamo esquerdo, p=0.021; tálamo direito, p=0.011; Mann-Whitney U) quando comparados com controles. Abusos físico, emocional e sexual foram mais frequentes em pacientes do que em controles (p<0.02). Entretanto, não houve correlação entre os volumes talâmicos direito e esquerdo em nenhum domínio de trauma nos controles. A severidade do abuso emocional na infância se correlacionou negativamente com o volume talâmico esquerdo no grupo de pacientes (Spearman’s rho -0.413, p=0.036). Não houve correlação entre os volumes talâmicos e abuso físico ou sexual. Conclusões: Esses resultados sugerem que o abuso emocional na infância pode exercer um papel nocivo na neuroplasticidade talâmica do indivíduo portador de transtorno de humor bipolar, de algum modo predispondo aos episódios de humor característicos desse transtorno. Esses achados necessitam de confirmação em estudos futuros com amostras maiores e detalhamento mais preciso sobre a extensão temporal da experiência traumática.

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139 EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM ÔMEGA-3 NA ACETILCOLINESTERASE: UM ESTUDO EM RATOS ADOLESCENTES COM UM MODELO DE ESQUIZOFRENIA INDUZIDO POR CETAMINA

Santos, B.T.M.Q., Schuh, A.L.R., Panizzutti, B.S., Stertz, L., Gubert, C.M., Massuda, R., Sulzbach, M.F.V., Goi, P.D., Vasconcelos-Moreno, M.P., Canever, L., Haylmann, A., Deroza, P., Zugno, A.I., Gama, S.C. Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) barbara.tmqs@gmail.com Introdução: A acetilcolinesterase (AChE) é uma importante enzima reguladora no controle da transmissão de impulsos nervosos através da sinapse colinérgica. Em pacientes esquizofrênicos, disfunções cognitivas são frequentemente encontradas e relacionadas com alterações no sistema colinérgico. Estudos mostram que o ácido graxo poliinsaturado ômega-3 pode reduzir os sintomas da esquizofrenia além de apresentar propriedades neuroprotetoras, não apresentando efeitos adversos clinicamente relevantes. Foi avaliado o efeito do ácido graxo poli-insaturado ômega-3 na enzima AChE em um modelo animal de esquizofrenia induzido pela administração de cetamina. Métodos: Quarenta e oito ratos machos Wistar foram incluídos. Vinte e quatro receberam 0.8g/kg de ômega-3 e 24 animais receberam uma solução de ácidos graxos, desde o 30º dia de vida por 15 dias. Logo após, cada grupo foi dividido em dois grupos de 12 animais para receber 25 mg/kg de cetamina ou de solução salina por via intraperitoneal por 7 dias. O período total do tratamento foi de 22 dias. A atividade da acetilcolinesterase foi medida no hipocampo, córtex pré-frontal e estriado, e foi obtida no 53º dia de vida. Resultados: A cetamina induziu um aumento significativo na atividade da enzima em todas as estruturas em comparação com o grupo de controle (p<0,0001), demonstrando que há alteração da acetilcolinesterase quando a psicose é induzida em animais. Foi observada uma prevenção significativa (p<0,0001) do aumento da atividade da acetilcolinesterase no grupo ômega-3 em comparação com o grupo controle e com o grupo de cetamina nas três estruturas cerebrais analisadas. Conclusões: Os efeitos do ômega-3 na AChE podem ser responsáveis por sua eficácia e estão de acordo com os dados anteriores sobre a prevenção das alterações comportamentais induzidas por cetamina neste modelo. Financial support: FAPERGS/CNPq.

Psiquiatria Geriátrica Sexta-feira, 6 / 8:00-9:00 / Sala 3

1 O PERFIL DO IDOSO VÍTIMA DE VIOLÊNCIA NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Azevedo, F., Cataldo Neto, A. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) fernandah.azevedo@gmail.com Acompanhando a tendência mundial, o Brasil está presenciando sua população envelhecer com velocidade pronunciada. Essas mudanças produzem impactos, visto que as condições socioeconômicas mostram-se incapazes de acompanhá-las e insuficientes em suprir as novas demandas que estão surgindo. Paralelamente, os índices de violência generalizada também estão em ascensão incluindo aquelas perpetradas contra a pessoa idosa. O presente estudo teve como objetivo principal descrever o perfil do idoso vítima de violência e que registrou ocorrência na Delegacia de Proteção para o Idoso no Município de Porto Alegre, a fim de contribuir para a compreensão do tema e de possíveis fatores associados. Quanto aos últimos, foram abarcados nos objetivos secundários, buscando informações adicionais na descrição dos fatos contemplada em cada boletim de ocorrência. No que tange ao seu delineamento, tal pesquisa é classificada como descritiva, quantitativa, transversal, documental e retrospectiva. 48


Foram analisados todos os boletins de ocorrência registrados no período de 01 de janeiro a 31 de janeiro de 2011 envolvendo violência de qualquer espécie. A amostra foi selecionada por conveniência, equivalendo a toda população estudada. Foram excluídos registros que fugiam ao escopo da pesquisa, tais como os referentes à perda de documentos. É digno de nota que a coleta de dados se deu somente após aprovada pelo CEP/PUCRS sob o ofício nº 11/05736. Concluída a coleta, os dados foram trabalhados mediante estatística descritiva, cujas variáveis qualitativas foram descritas em função de sua frequência, assim como as quantitativas, mediante medidas de tendência central e dispersão. O período pesquisado apresentou 2002 boletins de ocorrência, sendo que 675 atenderam aos critérios, consoante aos objetivos inicialmente propostos. Foi encontrado o seguinte perfil do idoso vítima de violência no município de Porto Alegre: vítima do sexo feminino, entre 60 e 70 anos de idade, com ensino fundamental e oficialmente sem companheiro. Sofre predominantemente violência psicológica, protagonizando sua denúncia. Seu agressor é do sexo masculino, entre 31 e 50 anos e oficialmente sem companheira. Apresenta vínculo familiar predominante como seu filho(a). Mesmo com certas limitações, os achados encontram respaldo e consonância em outros estudos, agregando mais pesquisas sobre o tema, as quais são escassas até o término dessa pesquisa. Diante da sólida relevância, salienta-se a necessidade premente de mais pesquisas sobre o tema.

Trauma e Violência

Sexta-feira, 6 / 8:00-9:00 / Sala 1

33 FATORES NEUROTRÓFICOS NA DEPENDÊNCIA DE CRACK DURANTE O PERÍODO DE ABSTINÊNCIA: O IMPACTO DO ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA

Viola, T.W., Tractenberg, S.G., Pezzi, J.C., Levandowsky, M.L., Bauer, M.E., Teixeira, A.L., Grassi-Oliveira, R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (NEPTE), Instituto de Pesquisas Biomédicas (IPB), Universidade Federal de Ciências da Saúde (UFCSPA) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) thiago.viola@acad.pucrs.br Introdução: O crack altera o funcionamento cerebral e a expressão de diversos marcadores neurais. Além disso, vítimas de experiências adversas na infância parecem sofrer uma “reprogramação” de sistemas biológicos, que incidem na vulnerabilidade para o desenvolvimento de transtornos relacionados ao uso de substâncias. Contudo, pouco se sabe sobre o impacto desses fenômenos na expressão sistêmica dos fatores neurotróficos. Objetivo: Investigar os níveis plasmáticos de BDNF, NGF, NT3, NT4/5 e GDNF em mulheres dependentes de crack durante as três primeiras semanas de abstinência. Método: 104 mulheres dependentes de crack participaram do estudo, divididas em dois grupos: com (CSA+; n = 22) e sem (CSA-; n=82) histórico de abuso sexual na infância. Um grupo controle (n=20) foi recrutado. Realizou-se uma abrangente avaliação clínica ao longo das três semanas. Os níveis plasmáticos dos fatores neurotróficos foram mensurados por meio de ELISAs, em três momentos: 4°, 11° e 18° dia de abstinência. Resultados: Os níveis de GDNF aumentaram sistematicamente no grupo CSA+, enquanto no grupo CSA– permaneceram baixos e constantes. Os níveis de BDNF permaneceram elevados nos dependentes de crack em comparação aos sujeitos controles. Os níveis de NGF, NT3 e NT4/5 permaneceram diminuídos nos dependentes de crack em comparação aos controles. Conclusão: As alterações encontradas na expressão dos fatores neurotróficos podem estar associadas com as desregulações neurobiológicas frente à retirada da droga, uma vez que os níveis de BDNF parecem sofrer um aumento durante a desintoxicação. Além disso, nossos achados demonstram o impacto do abuso sexual na infância nos níveis circulantes de GDNF, que pode ser considerado um potencial marcador de estresse e trauma precoce em humanos. 49


40 ABUSO SEXUAL E TRANSGERACIONALIDADE: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MÃES DE FILHOS ABUSADOS SEXUALMENTE

Wearick-Silva, L.E., Tractenberg, S.G., Levandowski, M.L., Grassi-Oliveira, R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) dudu8a@hotmail.com O abuso sexual (AS) na infância recentemente surge como um problema social grave não somente no Brasil, mas no mundo todo, causando impacto na saúde mental e danos neuropsicológicos, acarretando prejuízos na vida adulta. Um fator importante para se levar em consideração acerca desses abusos é o fato de, em alguns casos, os agressores serem membros do próprio núcleo familiar. É importante que estudos de abuso infantil na infância busquem identificar esses acontecimentos com o interesse de entender as possíveis alterações neuropsicobiológicas que ocorrem em crianças abusadas, assim como se apropriar dos dados com o intuito de intervir em populações onde os fatores de risco para os abusos possuam índices elevados. Participaram deste estudo 41 mães de crianças abusadas, sendo este grupo denominado Grupo Clínico e tiveram seus resultados comparados com outras 82 mães de crianças não abusadas, denominadas Grupo Controle. Para a verificação do histórico de maus tratos na infância, as mães responderam a versão em português do CTQ (Childhood Trauma Questionnaire). O CTQ é um instrumento autoavaliativo que avalia o trauma na infância em 5 subescalas: Abuso Físico, Abuso Emocional e Abuso Sexual, assim como Negligência Física e Negligência Emocional. Das 123 mães avaliadas, 16 foram abusadas sexualmente na infância, o que corresponde a 13% da amostra, sendo 13 do grupo clínico e 3 do grupo controle. Dados sociodemográficos e características clínicas das 123 mães também foram avaliados. O grupo clínico teve escores maiores significativamente no escore total do CTQ, assim como nas subescalas de Abuso e Negligência Emocional. Em tempo, há quase 10 vezes mais chance de uma mãe que foi abusada sexualmente na infância também ter um filho abusado, independentemente da Idade e do Grau de Instrução. Os dados corroboram com diversos estudos, mostrando que filhos de mães sexualmente abusadas frequentemente são abusados também. Vários outros distúrbios estão relacionados como fator de risco para o abuso sexual, como sintomas relacionados a traumas, abuso de substâncias e relação violenta entre parceiros. Por último, os achados evidenciam a transgeracionalidade do abuso sexual como um importante fator que merece a atenção dos terapeutas que procuram a melhor maneira de intervir nas diferentes manifestações decorrentes do trauma.

75 ALTERAÇÕES NA TEORIA DA MENTE EM USUÁRIAS DE CRACK COM HISTÓRIA DE ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA

Bortolotto, V.R., Piccoli, G.L., Sanvicente-Vieira, B., Kluwe-Schiavon, B., Pezzi, J., Grassi-Oliveira, R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) vanessa.bortolotto@acad.pucrs.br Introdução: Alterações da Teoria da Mente (ToM), isto é, a habilidade cognitiva de inferir estados mentais (pensamentos, desejos, crenças) das outras pessoas, já foram relacionadas a dependência química e abuso sexual na infância em vários estudos. Este estudo, entretanto, é o primeiro a unir estas duas variáveis. As dificuldades de ToM estão relacionadas a problemas interpessoais e agravamento de sintomas de transtornos psiquiátricos, o que pode ter impacto no prognóstico da dependência química. Objetivos: Comparar o desempenho em tarefas de ToM de mulheres dependentes de cocaína/crack com (AS+) e sem (AS-) histórico 50


de abuso sexual na infância. Método: Participaram do estudo 50 mulheres internadas em unidade de desintoxicação pelo uso de cocaína tipo crack há no mínimo 7 dias. Em todas as participantes foram aplicados a SCID e o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Através das respostas obtidas pelo CTQ, foi possível dividir as participantes quanto ao histórico de abuso sexual (AS+) ou à ausência (AS-). Também foram aplicados o Tom Stories, o Hinting Task e o Eyes Test para avaliação de ToM. Como Funções Executivas são associadas ao desempenho de ToM, o Trail Making Test A e B também foi utilizado. Resultados: O grupo AS+ (n=19) teve menos acertos em questões de “segunda ordem” e de “inferência” no Tom Stories (ps<0,005) e no número total de acertos no Eyes Test (p<0,001). Discussão: Este é um dos primeiros estudos a relacionar os efeitos do abuso sexual na infância na ToM de mulheres dependentes de cocaína tipo crack. Os resultados obtidos são congruentes a estudos similares avaliando habilidades sociocognitivas em mulheres com histórico de maus tratos, bem como com dependência química. A partir dos resultados sugere-se que o mau funcionamento da ToM gere implicações clínicas, o que deve ser alvo de trabalhos de pesquisa aplicada com o objetivo de trazer melhorias no tratamento a dependentes de cocaína tipo crack.

138 ALTERAÇÕES VOLUMÉTRICAS DE HIPOCAMPO EM PACIENTES COM TRAUMA NA INFÂNCIA E TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR

Santos, B.T.M.Q., Schuh, A.L.R., Sulzbach, M.F.V., Goi, P.D., Costa, L., Duarte, J.A., Anes, M., Massuda, R., Kunz, M., Kauer-SantAnna M., Gama, C. Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) barbara.tmqs@gmail.com Introdução: Foram relatadas evidências de que hipocampo e amígdala apresentam um volume diminuído em pacientes com transtorno de humor bipolar (BD). De acordo com o papel do hipocampo nas emoções, essa redução também está associada com maus tratos e abuso infantil. Além disso, trauma na infância parece ser correlacionado com pior prognóstico em pacientes com BD. Nós investigamos o impacto da coocorrência de trauma precoce e BD no volume do hipocampo, comparando a morfometria de pacientes e de controles. Métodos: Foram incluídos 26 pacientes adultos, com BD, eutímicos e seus controles correspondentes. Maus tratos na infância foram avaliados utilizando o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). As imagens foram adquiridas por um scanner de ressonância magnética (Philips Achieva 1.5T XR) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os volumes foram determinados utilizando o software FreeSurfer. Resultados: Não houve diferença significativa em relação à idade, ao sexo, à escolaridade, ao estado civil e aos volumes de hipocampo entre os grupos. Não houve correlação entre o volume do hipocampo esquerdo/ direito e qualquer domínio da escala de trauma nos controles. Houve uma correlação negativa significativa entre a intensidade do abuso físico (Spearman rho -0,409, p=0,038) e emocional (Spearman rho -0,418, p=0,034) e o volume do hipocampo esquerdo nos pacientes bipolares. Foi encontrada uma correlação semelhante entre a intensidade do abuso físico na infância e o volume do hipocampo direito nos pacientes com TB (rho de Spearman -0,425, p=0,030). Conclusões: De acordo com estudos anteriores, estes dados sugerem que a diminuição do hipocampo poderia atuar como um mediador para o efeito dos maus tratos na infância e na fisiopatologia do transtorno bipolar. Mesmo assim, amostras maiores, avaliações de experiências traumáticas mais abrangentes e um número maior de covariáveis devem ser usados para confirmar estes resultados. Financial support: FAPERGS.

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P么sters


Aspectos Sociais

109 PERFIL DOS PACIENTES EM ATENDIMENTO PSIQUIÁTRICO E INTERDISCIPLINAR EM UMA CLÍNICA PRIVADA DE GRAVATAÍ

Netto, Y.H.C., Julião, E.B., Bastos, C.A., Jesus, A.E., Neves, A.G., Linde, G.V.V., Messias, G.V., Lütz, A.M.F., Oliveira, T.R., Rodrigues, A.E., Thorman, N.J., Azambuja, E.V. Centro de Atividades Terapêuticas yarahelena@ymail.com

152 A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA COMO CUIDADO PRIMORDIAL NA ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NARRATIVA

Machado, K.C., Rosa, F.B. Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) karinecaceresmachado@gmail.com

164 ENTRE NARCISO E MINOTAURO: A CONSTITUIÇÃO DE UM PROFESSOR-ORIENTADOR POSSÍVEL Barbosa, M.H., Isaia, S. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) mirianhb@yahoo.com.br

Cognição e Neuropsicologia

82 O EFEITO DA EXPERIÊNCIA COM BEBÊS E A PLASTICIDADE NO PROCESSAMENTO EMOCIONAL ADULTO PARA EXPRESSÕES FACIAIS DE BEBÊS

Salvadors-Silva, R., Bosak, V., Arteche, A. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) robertasalvador.s@gmail.com

116 EVIDÊNCIAS SOBRE O IMPACTO DA VIVÊNCIA DE MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA NA MEMÓRIA VERBAL DE IDOSOS

Molina, J.K., De Nardi, T.C., Irigaray, T.Q., Oliveira, R.G. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) juliakmolina@gmail.com

124 IMPACTO DA DEPRESSÃO PÓS-AVC NO PROCESSAMENTO DE COMPONENTES EXECUTIVOS Branco, L.D., Cotrena, C., Cardoso, C.O., Fonseca, R.P. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) lauradbranco@gmail.com

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126 QUESTIONÁRIO MELBOURNE DE TOMADA DE DECISÃO: PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS PRELIMINARES EM ADULTOS PÓS-TCE Branco, L.D., Cotrena, C., Zimmermman, N., Pereira, N., Cardoso, C.O., Fonseca, R.P. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) lauradbranco@gmail.com

129 ADAPTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO MELBOURNE DE TOMADA DE DECISÃO PARA O PORTUGUÊS BRASILEIRO

Cardoso, C.O., Cotrena, C., Branco, L.D., Fonseca, R.P. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) carolineocardoso@yahoo.com.br

156 AVALIAÇÃO

DE VALÊNCIA EMOCIONAL DE ALERTA EM UM CONJUNTO DE IMAGENS RELACIONADAS COM ALIMENTOS

Recalde, A.L., Cunha, S., Deluchi, M., Bizarro, L. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) albarecalde@gmail.com

Dependência Química

14 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE MULHERES INTERNADAS EM UMA UNIDADE DE DESINTOXICAÇÃO PARA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Pezzi, J.C., Martins, A., Lucas, A.S., Flores, A.C., Souza, C., Santos, D., Pazatto, E., Stadlober, G., Vollmer, G., Schneider, M.K., Ballester, D.A.P. Sistema de Saúde Mãe de Deus – Unidade São Rafael (SSMD-USR) julio.pezzi@uol.com.br

17 PERSPECTIVAS DO USUÁRIO DE CRACK AO TÉRMINO DO TRATAMENTO EM COMUNIDADES TERAPÊUTICAS QUANTO A SUA REINSERÇÃO SOCIAL

Schnorr, A., Prati, L.E., Hess, A.R.B. Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) aschnorr@bol.com.br

44 ATENÇÃO HOSPITALAR AO USUÁRIO DE CRACK NO VALE DO PARANHANA Müller Cielo, R., Schein, S., Prati, L. Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) mullercielo@gmail.com

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53 REINSERÇÃO

PSICOSSOCIAL DE DEPENDENTE DE CRACK: DESAFIOS DA SAÍDA DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA

Josefiaki, M.P., Lamberti, A.L., Prati, L.E. Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) marciaprado80@yahoo.com.br DEPENDÊNCIA DE CRACK E FAMÍLIA: CULPABILIZAÇÃO E ABANDONO Lamberti, A. L., Josefiaki, M.P., Schnorr, A., Prati, L.E. Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) allamberti02@hotmail.com RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM GRUPO DE CESSAÇÃO DO TABAGISMO Da Silva, A.K., Kinalski, F.D.F. Prefeitura Municipal de Bozano e Secretaria de Saúde de Bozano akieslich@gmail.com

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90 ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO AO DEPENDENTE DE CRACK NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Schein, S., Prati, L.P. Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) silviaschein@yahoo.com.br

100 INFLAMAÇÃO EM MULHERES DEPENDENTES DE CRACK: PAPEL DOS MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA

Levandowski, M.L., Viola, T.W., Tractenberg, S.G., Bauer, M.E., Brietzke, E., Grassi-Oliveira, R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Trauma e Estresse (NEPTE) e Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) luzlevandowski@gmail.com

103 ALTERAÇÃO DE CITOCINAS EM DEPENDENTES DE COCAÍNA: REVISÃO SISTEMÁTICA

Heberle, F.A., Levandowski, M.L., Viola, T.W., Tractenberg, S.G., Vieira, B.S., Grassi-Oliveira, R., Brietzke, E. Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Trauma e Estresse (NEPTE), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) felipeheberle@gmail.com

112 COMPREENSÃO

DA TOMADA DE DECISÃO EM DEPENDENTES QUÍMICOS ATRAVÉS DE PARADIGMAS NEUROECONÔMICOS

Renner, A.M., Sanvicente-Vieira B., Piccoli, G.L., Viola, W.T., Kluwe-Schiavon, B., Pezzi, J.C., Grassi-Oliveira, R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) anelise.renner@gmail.com 55


122 PROCESSOS DUAIS DE MEMÓRIA EM MULHERES DEPENDENTES DE CRACK: OS EFEITOS DA NEGLIGÊNCIA NA INFÂNCIA NA RECORDAÇÃO LIVRE

Tractenberg, S.G., Viola, T.W., Gomes, C.F.A., Wearick-Silva, L.E., Levandowski, M.L., Stein, L.M., Kristensen, C.H., Grassi-Oliveira, R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) saulo.tractenberg@acad.pucrs.br

123 CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE BDNF DURANTE O PUERPÉRIO IMEDIATO ENTRE AS MULHERES COM DEPENDÊNCIA DE CRACK E MÃES SAUDÁVEIS – DADOS PRELIMINARES

Mardini, V., Rohde, L.A.P., Szobot, C.M., Pechansky, F., Kapczinski, F., Parcianello, R., Rosa, F., Canabarro, N., Fogaça, R., Krahe, J.L., Gambogi, N., Rohsing, L., Steffens, F., Fries, G., Cereser, K. Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) – Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas (CPAD) vmardini@terra.com.br

125 TRANSTORNO PSICÓTICO INDUZIDO PELO USO DE DROGAS: UM RELATO DE CASO

Francisco, A.P., Xavier, A.C.M., Oliveira, A.C., Miklasevicius, C.V.D.S., Silva, R.M.F., Freitas, A.M. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV) aninhapf0808@gmail.com

143 MODIFICAÇÃO

DO VIÉS DE ATENÇÃO DE FUMANTES EM TRATAMENTO: UM ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O EFEITO DO NÚMERO DE SESSÕES

Lopes, F.M., Pires, A.V., Bizarro, L. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) femlopes23@gmail.com

145 DESENVOLVIMENTO, DIVULGAÇÃO, ADESÃO E EFICÁCIA DE UM PROGRAMA DE CESSAÇÃO

DO TABAGISMO OFERECIDO EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA

Lopes, F.M., Peuker, A.C., Rech, B., Gonçalves, R., Bizarro, L. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) femlopes23@gmail.com

155 PERCEPÇÃO DE CUIDADOS PARENTAIS DE USUÁRIOS DE CRACK COM E SEM TRANSTORNO

DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL

Pettenon, M.I.R., Guimarães, L.S.P., Lopes, R.R., Castro, M.N., Pedroso, R.S., Pechansky, F., Kessler, F.H.P. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) marciapettenon@yahoo.com

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AVALIAÇÃO DO VIÉS DE ATENÇÃO EM DEPENDENTES DE CRACK EM TRATAMENTO Cunha, S.M., Gonçalves, R.A., Araujo, R.B., Bizarro, L. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) silvia_mcunha@yahoo.com.br

159 ENCEFALOPATIA DE WERNICKE EM USUÁRIOS DE CRACK Castro, M., Escobar, M., von Diemen, L., Pechansky, F., Kessler, F. Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)

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RELATO DE UM CASO DE PÚRPURA EM PACIENTE DEPENDENTE QUÍMICO DE COCAÍNA Mayer, M., Canterji, M.B., Jakobson, L.A., Boas, M.R.V., Witter, V., Pádua, A.C. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) mayaramayer@hotmail.com

Forenses e Históricos da Saúde Mental

39 AVALIAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA E DA NÃO DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DE PACIENTES QUE

CUMPREM MEDIDA DE SEGURANÇA HÁ MAIS DE TRÊS ANOS EM HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO NO ESTADO DO CEARÁ Feitosa, E.L.A., Almeida, G.H. Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso (IPFMC) e Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes (IPGSG) eliezerfeitosa@yahoo.com.br

77 PERFIL DE PACIENTES INTERNADOS EM HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO EM PORTO ALEGRE COM ALTA PROGRESSIVA CUMPRINDO MEDIDA DE SEGURANÇA EXTRAHOSPITALAR Feitosa, E.L.A., Jomaa, I.A., Telles, L.E.B, Zoratto, P.H.I., Taborda, J.G.V. Instituto Psiquiátrico Forense Dr. Maurício Cardoso (IPF) eliezerfeitosa@yahoo.com.br

93 PERFIL DA LIGA DE PSIQUIATRIA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

Cará, V.M., Scaranto, L.C., Boeira Júnior, J.B.R., Silva, C.P.A., Gosmann, N.P., Manfro, P.H. Liga de Psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (LIPSI-PUCRS) valentinamc@gmail.com

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Infância e Adolescência

76 OBSERVAÇÃO NEONATAL

DA INTERAÇÃO MÃE-BEBÊ EM PRÉ-TERMOS DE BAIXO PESO EM UTI

Azevedo, J.T., Litvin, E.M., Escosteguy, N. Hospital São Lucas – Serviço de Psiquiatria (FAMED-PUCRS) jtainski@yahoo.com.br

115 RELATO DE CASO DE TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR NA INFÂNCIA Sorio, N.V.S., Fortes, S., Silva, A.K. Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) nataliasorio@gmail.com

150 PERFIL DE CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS ATENDIDAS EM AMBULATÓRIO DE SAÚDE MENTAL DE PORTO ALEGRE

Schmidt, M.D.F., Costa, C.P., Martins, G.F., Remião, R.F. Contemporâneo: Instituto de Psicanálise e Transdisciplinaridade (CIPT) fernandadriemeier@hotmail.com

Psicoterapias

157 ABANDONO

PRECOCE DE TRATAMENTO E ALIANÇA TERAPÊUTICA EM PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA

Costa, C.P., Souza, R.L.B., Padoan, C.S., Brieneier, F., Eizirik, C.L. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Contemporâneo Instituto de Psicanálise e Transdisciplinaridade camilapdacosta@gmail.com

165 PSICOTERAPIAS ON-LINE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Machado, D., Braga, P., Gastaud, M., Teche, S., Krieger, D., Severo, C.T., Torres, M., Kowacs, C., Sfoggia, A., Bassols, A.M., Wellausen, R., Eizirik, C. Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) db_machado@yahoo.com.br

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Psiquiatria Biológica e Neurociências

71 ASSOCIAÇÃO ENTRE O POLIMORFISMO A3669G DO GENE DO RECEPTOR DE GLICOCORTICOIDE E O COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Rodrigues, D.M., Bortoluzzi, A., Blaya, C., Leistener-Segal, S., Bosa, V.L., Goldani, M.Z., Salum, G.A., Manfro, G.G., Silveira, P.P. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) danitsa.r@hotmail.com

119 TRANSTORNO PRECOCE

DEPRESSIVO E FIBROMIALGIA: ASSOCIAÇÃO COM ESTRESSE DE VIDA

Minikowski, A.B.P. Universidade Estadual de Londrina (UEL) amandapsiq@hotmail.com

135 COMPULSÃO ALIMENTAR E SUA ASSOCIAÇÃO COM MORBIDADE PSIQUIÁTRICA NO ELSABRASIL

Pinheiro, A.P., Nunes, M.A., Schmidt, M.I., Aquino, E., Barreto, S., Barbieri, N.B. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apoyastro@gmail.com

161 FUNCIONAMENTO EM ESTÁGIOS PRECOCES E TARDIOS DE ESQUIZOFRENIA MANIFESTA

Londero, M.D.B., Costa, L.G., Sartori, J.M., Massuda, R., Curra, M.D., Santos, B.T, Schuh, A.L., Pedrini, M., Passos, I.C., Czepielewski, L.S., Brietzke, E., Gama, C.S. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) marinalondero@yahoo.com.br

Psiquiatria Clínica

70 EXISTE UM PADRÃO POSTURAL NA ESQUIZOFRENIA?

Cristiano, V.B., Szortyka, M.V., Lobato, M.I., Gama, C., Abreu, P.B., Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) vivicris88@ibest.com.br

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72 AONDE OS PACIENTES VÃO PARAR? PERFIL DO SEGUIMENTO DE TRATAMENTO DE PACIENTES COM DOENÇAS MENTAIS GRAVES SEIS MESES APÓS UMA INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA Ruschel, E.T., Gensas, C.S., Felix, P.B., Baeza, F.L.C., Rocha, N.S., Fleck, M.P.A. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ruschel.eduardo@gmail.com

79 TRADUÇÃO

E VALIDAÇÃO DA COCAINE SELECTIVE SEVERITY ASSESSMENT – VERSÃO BRASILEIRA ADAPTADA PARA O CRACK Rosa, C.S.O., Gantes, S.G., Kluwe-Schiavon, B., Sanvicente-Vieira, B., Wearick-Silva, L.E., Grassi-Oliveira, R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) carolinesrosa@gmail.com

84 REINTERNAÇÃO,

TENTATIVAS DE SUICÍDIO E MORTE SEIS MESES APÓS INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA ENTRE PACIENTES COM DOENÇAS MENTAIS GRAVES Felix, P.B., Gensas, C.S., Ruchel, E.T., Baeza, F.L.C., Mosqueiro, B.P., Rocha, N.S., Fleck, M.P.A. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ufcspa.paolabell@gmail.com

87 PERFIL DOS PACIENTES PSIQUIÁTRICOS INTERNADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA (HUSM)

Dotto, A.B., Calegaro, V.C., Schetinger, C.C., Borghetti, L.L., Canzian, L., Schneider, D., Prá, S., Cunha, E.G., Cunha, L.G., Lima, J.A.R, Cunha, A.B.M. Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) amandadotto@ymail.com

96 RISCO-BENEFÍCIO DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO VS. ECT EM GESTANTES BIPOLARES COM MANIA RESISTENTE

Gonçalves, L., Acosta, J.R., Agne, N.A., Velazquez, B.V. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Serviço de Psiquiatria do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV) leogonc@ibest.com.br

97 ALGORITMO PARA O TRATAMENTO DO EPISÓDIO MANÍACO AGUDO

Boeira Júnior, J.B.R., Manfro, P.H., Cará, V.M., Scaranto, L.C., Silva, C.P.A., Gosmann, N.P. Liga de Psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (LIPSI – PUCRS) bboeira@gmail.com

98 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM CUIDADORES DE PACIENTES COM TRANSTORNO DE HUMOR – DADOS PRELIMINARES

Cohen, M., Dal Ri, M., Cohen, R., Lima, A.F.B.S., Fleck, M.P.A. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) mirian.cohen@22c.com.br 60


110 SÍNDROME DE CLÈRAMBAULT: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO – RELATO DE CASO

Silva, R.M.F., Miklasevicius, C.V.D.S., Medeiros, M.S., Francisco, A.P., Oliveira, A.C., Xavier, A.C.M. Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) renatamelof@gmail.com

130 COMPARAÇÃO

POST HOC DA EFICÁCIA DO DIMESILATO DE LISDEXANFETAMINA E DO METILFENIDATO DE SISTEMA ORAL DE LIBERAÇÃO OSMÓTICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE Banaschewski, T., Gasparian, C. Shire Farmacêutica Brasil Ltda. cgasparian@shire.com

133 A EFICÁCIA CLÍNICA DO DIMESILATO DE LISDEXANFETAMINA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE: UMA ANÁLISE POST HOC Zuddas, A., Gasparian, C. Shire Farmacêutica Brasil Ltda. cgasparian@shire.com

134 PADRÕES DO USO NÃO-MÉDICO DO METILFENIDATO ENTRE ESTUDANTES DO QUINTO E DO SEXTO ANO EM UMA FACULDADE DE MEDICINA DO BRASIL

Silveira, R.R., Lejderman, B., Rocha, G.P. Hospital São Lucas – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) betinalejderman@gmail.com

Psiquiatria Geriátrica

57 ANÁLISE DE DECOMPOSIÇÃO DE COMPONENTES INDEPENDENTES EM DADOS DE ESTADO DE REPOUSO EM FMRI DE PACIENTES COM DÉFICIT COGNITIVO LEVE, DOENÇA DE ALZHEIMER E CONTROLES Pezzi, J.C., Camozzato, A.L., Breakspear, M. Universidade Federal de Ciências da Saúde (UFCSPA) Queensland Institute of Medical Research (QIMR), Austrália julio.pezzi@uol.com.br

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162 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS QUE PRATICAM ATIVIDADE FÍSICA REGULAR

Cardoso, F., Lise, M.L., Velazquez, B.V. Instituto Porto Alegre – Centro Universitário Metodista (IPA), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV) e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) prof.fernanda.cardoso@hotmail.com

Trauma e Violência

41 ACOLHIMENTO HOSPITALAR

PSICOLÓGICO AO FAMILIAR EM SITUAÇÃO DE ÓBITO NO CONTEXTO

Pinto, C.H., Loureiro, E.A., Dagnese, F.C., Da Silva, C.L., Seger, A.C.B.P., Beck, L.D., Coelho, M.R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Hospital São Lucas (PUCRS) carol_henkin@hotmail.com

55 NEGLIGÊNCIA EMOCIONAL NA INFÂNCIA: UM PREDITOR DE SINTOMAS PSICÓTICOS NA VIDA ADULTA.

Piccoli, G.L., Vieira, B.S., Lacerda, A.L.T., Rabanéa, T., Brietzke, E., Bressan, R.A., Grassi-Oliveira, R. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) giovannalpiccoli@gmail.com

58 AMBULATÓRIO

COLABORADOR

DE FUNCIONÁRIOS: UMA PREOCUPAÇÃO COM A SAÚDE MENTAL DO

Loureiro, E.A., Dagnese, F.C., Henkin, C.P., Silva, C.L., Seger, A.C.B.P., Coelho, M.R.M. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Hospital São Lucas da PUCRS (HSL-PUCRS) elisa.loureiro@hotmail.com

60 CARACTERÍSTICAS DE TRAUMA PRECOCE, VÍNCULO PARENTAL E MECANISMOS DE DEFESAS ENTRE PACIENTES COM TEPT E RESILIENTES

Teche, S.P., Guimarães, L.S.P., Santana, M., Moraes, D., Cordini, K.L., Goi, J.D., Souza, L.H., Hauck, S., Freitas, L.H. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) stepigatto@gmail.com

89 O EFEITO DA CULTURA NA PERCEPÇÃO DE ADULTOS PARA INTENSIDADE DE EXPRESSÕES FACIAIS EMOCIONAIS DE BEBÊS

Salvador-Silva, R., Vivian, F., Arteche, A. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) robertasalvador.s@gmail.com 62


92 SINTOMAS DISSOCIATIVOS E SINTOMAS PÓS-TRAUMÁTICOS EM UMA AMOSTRA BRASILEIRA VÍTIMA DE TRAUMAS

Guimarães, E. R., Donat, J.C., Silva, T.L.G., Grassi-Oliveira, R., Kristensen, C.H. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) edurguima@yahoo.com.br

99 MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM UNIVERSITÁRIOS: UM ESTUDO PILOTO

Corrêa Oliveira, S.K., Irigaray, T.Q., Grassi-Oliveira, R., Kristensen, C.H., Werlang, B.S.G., Bosner, T.R., Velasquez, M., Argimon, I.I.L. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) silvana.correa@pucrs.br

111 CLINICAL

CHARACTERISTICS AND SMOKING CESSATION: AN ANALYSIS OF SEX AND DEPRESSIVE DISORDERS DIFFERENCES Minikowski, A. Universidade Estadual de Londrina (UEL) amandapsiq@hotmail.com

149 FREQUÊNCIA DE AGRESSIVIDADE DURANTE A INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA

Calegaro, V.C., Schetinger, C.C., Lima, J.A.R.F., Pra, S., Borghetti, L.L., Schneider, D., Canzian, L., Salvati, G., Cunha, A.B.M. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) vcalegaro@hotmail.com

151 ESCALA

BREVE DE AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA COMO PREDITOR DE AGRESSIVIDADE DURANTE A INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA Calegaro, V.C., Dotto, A.B., Barcellos, A., Freitas, D., Valerio, A.G., Salvati, G., Gremelmaier, L.P., Cunha, A.B.M. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) vcalegaro@hotmail.com

166 PATOLOGIAS DA PERSONALIDADE ASSOCIADAS À VIOLÊNCIA CONJUGAL Madalena, M.A.M., Falcke, D., Carvalho, L.F. Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) marcelamadalena@hotmail.com

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Programação paralela


Festa 75 anos da APRS Dia 7 de setembro, 20:30 Hotel Serrano

A APRS, além de representar os psiquiatras do Estado e estimular atividades científicas de qualidade, congrega e organiza momentos de confraternização entre seus associados. E é isso que faremos na noite de encerramento da XI Jornada. Vamos festejar os 75 anos de nossa Associação com um animado jantar e contamos com a presença de todos que fizeram e fazem parte desta longa caminhada, desde uma reunião de pioneiros, em 1938, até a pujante federada dos dias atuais. Não perca esse momento histórico!


Exposição permanente das fotografias dos associados durante todo o evento Centro de Eventos do Hotel Serrano

Vertigem Ana Cristina Tietzmann Veneza, 2013

Quarteto em Cordas Alex Resende Terra Agudo, RS / 2013

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A cor do silêncio Ana Margareth Bassols Chile

Torre para tocar Bruno Guidolin Lisboa/Portugal - Janeiro, 2013


O acidente, o motorista e a multa / Ruas de NY Carla Bicca Julho, 2013

Carlos Salgado Sem título

Poesia. Concreta Cristina Plentz Pezzi Agosto, 2013

O ninho Caroline Buzzatti Parque Olímpico de Beijing

O morro Daniel Spritzer Jaipur, India - Fevreiro de 2013

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Caminhos de Gramado Eliezer Feitosa Gramado, 2013

Tulipas Dúnya Mesquita Leutchuk Keukenhof na Holanda em 2011

Hoje no Monte das Oliveiras Ester Malque Litvin Turquia/Israel - Outubro, 2012

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Por do Sol em Itapuã Elisa Fasolin Mello Itapuã, 2013

Filhote de sabiá no ninho Fabio Brodacz Setembro de 2012


(in) sight Felipe Picon Setembro de 2012

Sossego Fabiana Ritter Amsterdam, Fevereiro 2013

No Divรฃ Fernanda Krieger Varanasi/India - Marรงo, 2013 Gauchito: semeando memรณrias Felix Kessler Janeiro de 2012

Portillo Francisco Jose Pascoal Ribeiro Junior Abril de 2008 (semana santa)

Soho Gabriela Favalli Outubro de 2008

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Repouso Juliana Richter Dreyer Junho de 2011

Espelho D´agua Helena Liége Dalla Rosa Roma, 2013

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Arrozais em Terraços Julio Carlos Pezzi Bali, indonésia - 2013

Etc. Laura Magalhães Moreira Éfeso, Turquia - feveriro 2013


Camboja Luciana Nerung Camboja - 2013

Olé Rafael Karam Pamplona, Espanha - Fevereiro 2011

Jetty Rodrigo Grassi Raja Ampat - Indonésia, 2013

Procura Sandra Maria Schmaedecke Barra do Ribeiro - Fevereiro 2013

Infância de Martina SERGIO DE PAULA RAMOS Mendoza - Julho de 2013

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Lançamento de Livros Vivendo esse mundo digital: impactos na saúde, na educação e nos comportamentos sociais

Organizadores: Cristiano Nabuco de Abreu, Evelyn Eisenstein e Susana Estefenon Editora: Artmed, 2013 Data: 06/09 Horário: 10h30min – intervalo Local: Centro de Eventos do Hotel Serrano Espaço para lançamentos de livros

Da guerra ao Porto Alegre – Memórias de Simcha Brodacz

Autor: Dr. Fábio Brodacz Editora: Casa Editorial Luminara Data: 06/09 Horário: 17h – intervalo Local: Centro de Eventos do Hotel Serrano Espaço para lançamentos de livros

Variações de temas em psicanálise

Autor Dr. Roaldo Naumann Machado Editora: Movimento Data: 06/09 Horário: 10h30min / intervalo Local: Centro de Eventos do Hotel Serrano Espaço para lançamentos de livros

Psiquiatria para estudantes de medicina

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Autor: Cataldo, Gauer, Furtado e colaboradores Editora: EDIPUCRS Data: 06/09 Horário: 17h – intervalo Local: Centro de Eventos do Hotel Serrano Espaço para lançamentos de livros


Coral

Nós com Voz – CAPS HCPA Coordenador: Dr. Anderson Marks Dia: 06/09 Hora: 17 horas Tempo: 20 minutos Local: Hall de entrada do Centro de Convenções

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Secretaria da APRS Mônica Silveira dos Santos Gerente Administrativo/Financeiro Sandra Maria Schmaedecke – Reg.1464 Secretária Laís Witt Paim Auxiliar Administrativo

Marta Castilhos Projeto gráfico e editoração

Informações importantes: Horários da secretaria: Dia 05/09 – 08h às 19h Dia 06/09 – 07h30 às 18h30 Dia 07/09 – 07h30 às 18h30

Passeios: Devem ser adquiridos e marcados na Secretara do Evento.

Crachá: O uso do Crachá é obrigatório, nas dependências do evento. Recepcionistas e seguranças estão instruídos a solicitar o crachá, quando o mesmo não estiver visível ou impedir a entrada no recinto. Os crachás perdidos, só terão a 2ª via emitida, através de documento de identidade e o pagamento da taxa de R$ 50,00.

Certificados: Os certificados de participação serão entregues, na secretaria do evento, no dia 07/09 A partir das 13h.


Patrocínio

Incentivo

Apoio

Promoção

Filiada a:

Organização

Hotel oficial do Evento


O logotipo da jornada partiu da ideia de uma árvore, suas raízes e ramos, utilizada como metáfora do conhecimento, gerada da combinação das funções neuronais, dos sentimentos e da razão. A ilustração da artista plástica Laura Castilhos transmite, com delicadeza, a síntese dessa combinação.



Vivemos um momento científico de grandes avanços no entendimento da etiologia dos transtornos mentais, do funcionamento cerebral e de abordagens terapêuticas que levem em conta esses novos conhecimentos, sejam elas farmacológicas ou psicoterápicas. Integrar o conhecimento existente, no dia a dia, muitas vezes não passa de uma utopia, defendida por todos, mas raramente exercida. A realidade muitas vezes nos obriga a concentrar esforços no estudo de assuntos muito específicos e dificilmente temos tempo para nos atualizarmos sobre o que está ocorrendo fora do escopo de nossas atividades diárias. Acreditamos que a Jornada da APRS deve cumprir esta função: trazer o que há de mais atual nas diferentes áreas do conhecimento psiquiátrico, permitindo que ocorra uma integração real do conhecimento através da discussão e do debate sobre novas ideias. Eugenio Grevet Presidente da APRS


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