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CONFERÊNCIA OPEN TO WORK

Capacitar. Empregar. Incluir. Foram estas as palavras de ordem da Conferência promovida, no dia 20 de abril, pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Lisboa. Um encontro que juntou diversas entidades a debater a empregabilidade das pessoas com deficiência, o que se faz e o que se pode fazer e melhorar.

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Na sessão de abertura, a Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, lembrou que “as empresas tiveram 4 anos para se adaptarem” (lei das quotas de emprego para as pessoas com deficiência). E deixou a indicação de que estão a ser analisadas alterações às regras de contratação pública.

A Vereadora dos Direitos Humanos e Sociais CML, Sofia Athayde, elogiou o trabalho feito pela APPACDM Lisboa, enquanto a presidente da Humanitas (Federação Portuguesa para a Deficiência Mental), Helena Albuquerque, enumerou dificuldades atuais das instituições e dos seus utentes, não só ao nível do emprego, mas também de apoios e de visibilidade social e mediática.

Por seu lado, o presidente da direção da APPACDM Lisboa, Mário Matos sublinhou, no seu discurso, que “não se aceita o que não se conhece. E não se contrata sem saber o que é capaz de fazer. Mas quantos empresários ou diretores de recursos humanos conhecem ou contactam com a realidade da Deficiência Intelectual para saberem quem podem enquadrar, em que funções, horário, exigências…? “. E juntou mais questões: “pensemos nos postos de trabalho de empresas, lojas ou outros estabelecimentos que frequentemos. Quantas pessoas com deficiência encontram a trabalhar? E de entre essas, quantas pessoas com deficiência intelectual?”.

Mário Matos alertou também para a necessidade das entidades empregadoras fazerem “uma rigorosa identifi-

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