33ª Edição - Revista Médicos do Vale

Sede APM Regional Taubaté

PALAVRA DA PRESIDENTE

Dra. Luciana da Cruz Noia

OPINIÃO

Dr. José Paulo Pereira

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU)

ACOM (Assessoria de Comunicação)

HOMENAGEM

REINAUGURAÇÃO

MATÉRIA DE CAPA

APM REGIONAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Comunicação

PAPO DE ADEGA

Dr. Antonio Diniz Torres

DIRETÓRIO ACADÊMICO BENEDICTO MONTENEGRO

Gestão 2023 - 2024

CLUB APM

CRÔNICA

HUMOR

Rua Engenheiro Fernando de Mattos, 134 Centro - Taubaté/SP (12) 3632.3818

E-mail: apm.taubate.sp@gmail.com

Site: apmtaubate.com.br

Facebook: APM-Taubaté_Oficial Instagram: @apmtaubate

DIRETORIA

Impressão: Resolução Gráfica - Taubaté/SP 4 6

Presidente: Dra. Luciana da Cruz Noia

Vice-presidente: Dr. Auro Fábio Bórnia Ortega

1º Secretário: Dra. Maria Teresa Torres Frota

2º Secretário: Dr. Jorge Miguel Kather Netto

1º Tesoureiro: Dr. Oscar Cesar Pires

2º Tesoureiro: Dr. Pedro José Chiavegato da Silva

Diretor Científico e Cultural: Dr. José Paulo Pereira

Diretor Social: Dr. Flávio Luiz Lima Salgado

Delegado: Dr. Camillo Soubhia Junior

CONSELHO FISCAL

Titulares: Dr. Izac Alessandro Batista de Souza

Dr. Ronaldo Abraham

Dr. Ricardo Salles Cauduro

Suplentes: Dr. Marcelo Almeida

Dra. Maria de Fátima Castro Quitério Valério

EXPEDIENTE

Secretária: Denizi Morais

Jornalista responsável: Ana Cláudia Bohler/ MTB: 57.484

Designer: Vanessa Almeida

Esclarece-se que o conteúdo das colunas assinadas e dos anúncios publicitários, divulgados nesta revista, são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores.

Periodicidade: Quadrimestral

Tiragem: 300 exemplares

Circulação: Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte/SP

Foto: Ana Cláudia Bohler

A Telemedicina que queremos ou a Telemedicina que teremos que aceitar

Por: Dra. Luciana da Cruz Noia Presidente - APM Regional Taubaté

Com a pandemia de covid-19, a discussão sobre a prática da Telemedicina ganhou um grande impulso. O aumento da demanda por serviços de saúde, aliado à necessidade de se minimizar a exposição desnecessária a serviços de saúde, fizeram com que a prática fosse autorizada, inicialmente restrita ao período de pandemia, depois regulamentada de maneira definitiva.

A prática contou com grande adesão dos usuários, dada a maior praticidade, maior conveniência, com menos necessidade de deslocamento e menor custo. Pôde possibilitar a pacientes longes de grandes centros de receber avaliação de especialistas, que antes estavam disponíveis apenas nestes grandes centros; otimizou a troca de informações entre médicos de diversas especialidades, o laudo à distância, otimizando o atendimento ao paciente.

Por outro lado, há uma compreensível apreensão quanto ao comprometimento da relação médicopaciente, com possível distanciamento, ênfase no aspecto técnico da medicina, em detrimento do aspecto humano, e muitas limitações em relação ao exame físico, que se teme que seja exageradamente substituído por exames complementares.

Mas fato é que, com suas vantagens e desvantagens, a Telemedicina chegou para ficar.

Em minha opinião, nunca vai substituir completamente a consulta presencial, mas pode ter um lugar especialmente naquelas situações complementares, como retornos para avaliação de exames, segundas opiniões, etc.

Fato é que, mesmo quem é contra a Telemedicina, já fez orientação telefônica de pacientes, respondeu dúvidas por mensagem eletrônica, checou exames, discutiu casos com colegas, etc. Todas estas atividades podem ser entendidas como Telemedicina.

Ainda temos que apontar que há uma certa pressão de grandes operadoras no sentido de empurrar para a Telemedicina certos atendimentos que não deixam os médicos confortáveis, precarizando o atendimento.

Desta forma, concluímos que a Telemedicina é uma realidade que veio para ficar. Se pretendemos continuar a atuar, mesmo que não aderindo completamente a Telemedicina, temos que tomar uma postura de protagonistas, nos informando sobre o que ela pode nos oferecer, e como pode ser feita, para que possamos escolher o que nos serve, e não termos que engolir o que nos é imposto.

“ ” Temos que tomar uma posturadeprotagonistas, nosinformandosobreoque ela(Telemedicina)podenos oferecer,ecomopodeserfeita, paraquepossamosescolhero que nos serve, e não termos que engoliroquenoséimposto.

Dra. Luciana da Cruz Noia

Médicos artistas

Por: Dr. José Paulo Pereira

Diretor Científico e Cultural - APM Regional Taubaté

Normalmente, as pessoas são em suas vidas aquilo que direcionam suas vocações. Mas há muitos que seguem suas vocações mantendo um vínculo com alguma outra visão que lhes agrada.

Ficando restrito a análise dos que são médicos, porque é este o nosso tema, citaria ícones conhecidos por todos, como Pedro Nava, um dos maiores cronistas de nossos tempos, muito mais conhecido como tal do que como médico que era. Pedro Bloch tinha um trabalho maravilhoso, trabalhando com deficientes auditivos. Não sei se sua especialidade era Otorrinolaringologia, mas seu trabalho era de um interesse muito grande nesta área. Também era mais conhecido como dramaturgo do que como médico.

Quem sabe que Paulo Vanzolini era médico? Pouca gente. Mas pergunte se alguém saberá citar uma música composta por ele, e verá que muita gente citará algumas, jamais se esquecendo de citar “Ronda”, música de festival e sucesso maior na voz da cantora Célia. Sócrates e Afonsinho foram dois atletas brilhantes, tanto quanto foram médicos, talvez mais conhecidos como atletas.

Em Taubaté, tivemos alguns colegas brilhantes, tanto na medicina como em suas artes. Dr. Egberto era médico legista. Sempre de terno e gravata, de pouca conversa, mas muito amável na intimidade. Era um violonista clássico de enorme envergadura. Quem o viu tocando, dizia não acreditar em tanto talento. Nos últimos anos de sua vida, sofreu um problema, não sei se neurológico ou reumatológico, que o impedia de dedilhar o seu violão. Chegou a confessar a mim, numa conversa, que isso o deixara muito aborrecido.

Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra era um músico de alto gabarito. Tocava violino na orquestra da Universidade e, em sua casa, tocava piano com grande desenvoltura. E compunha músicas lindas. Uma delas, uma valsa, foi tocada no volume mais alto possível quando seu corpo saía de sua casa, após a morte. Tarcizo cantava e fazia coral. Um grande artista.

Dr. Hugo Di Domênico era um grande poeta. Grande escritor de crônicas, mas seu maior feito foi a edição de

Foto: Reprodução

um Dicionário Léxico Tupi-Português. Um trabalho de grande interesse pedagógico e científico para todos.

Flávio Belegarde Nunes era trovador premiado em inúmeros concursos. Vivia pelas ruas em um jipe fabricado por ele, e fazia trovas de qualquer coisa interessante que cruzasse pelo caminho.

Atualmente, continuamos a contar com pessoas inspiradas. Marilei Bonato canta em bares e em ambientes festivos, com uma voz muito linda. Manoel Freitas é sanfoneiro formado em conservatório de música. Também canta e conta piadas, embora ninguém acredite pela sua postura séria e impoluta.

Nelson Franco é um dos maiores professores que já passaram pela nossa Faculdade de Medicina. Talvez o maior formador de especialistas em Ortopedia, rivalizando com os maiores das grandes faculdades brasileiras. Com a mesma competência que dá uma aula, senta-se em sua bateria, com uma faixa de roqueiro na testa, e rege uma banda de rock que não permite que ninguém se acomode na cadeira.

Nosso amigo Gregório Acácio é um poeta de alto valor. Quem ainda não teve a oportunidade de ler seus escritos, o faça, pois irá ficar admirado. Dra. Andrea Pereira, minha filha, seguiu o caminho inverso. Fez medicina depois de ter cursado a Escola de Belas Artes e ter pintado muitos quadros. Formou-se médica e hoje exerce esta profissão. Fez Dermatologia porque, diz ela, cuida da beleza, como nas pinturas.

Dr. Kather, com sua serenidade, vira outro homem se, de repente, um pandeiro começar a puxar um samba. Conhece todos e canta com uma voz invejável. Pedro Chiavegato foi crooner de banda de rock, em sua juventude. Grande admirador dos Beatles, sabe todo o repertório e se passar por perto de um microfone, não resiste a tentação e passa a cantar as músicas.

E assim vamos vendo talentos em atividades diferentes das que são mais conhecidos, mas com desempenhos semelhantes, não havendo nada a reclamar nas suas ações em duas ou mais empreitadas.

A importância do Mestrado e Doutorado na carreira médica

Com quase 60 anos de experiência na formação de profissionais, UNITAU oferece programas de pós-graduação como diferencial para médicos

Por: ACOM (Assessoria de

Comunicação | UNITAU)

A fim de garantir a qualidade da formação profissional e controlar a expansão da graduação em todo o país, o governo federal lançou, em outubro de 2023, um edital com novas regras para a obtenção de autorização de funcionamento para os cursos de Medicina. A medida, que também tem foco no aumento do número de médicos em algumas regiões, por meio da Lei do Mais Médicos, oportuniza a expansão de instituições consolidadas, como a Universidade de Taubaté (UNITAU).

Além de contribuir com a graduação de mais de quatro mil médicos em quase seis décadas, e de oferecer cursos de Aperfeiçoamento, Especialização e Residência Médica, a UNITAU ainda conta com um programa de Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde, que endossa a qualidade e a excelência da UNITAU na formação de médicos.

“A implantação de um programa de Doutorado demanda a construção de uma maturidade científica que é fruto de muito trabalho. Então, a autorização para oferecermos estes programa de Mestrado e Doutorado, em Ciências da Saúde, é o reconhecimento desta maturidade, que vai se refletir em benefícios para a sociedade, por meio do conhecimento científico que é produzido neste programa”, explica a Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Profa. Dra. Monica Franchi Carniello.

Médica Hematologista, professora da graduação e mestranda em Ciências da Saúde da UNITAU, Livia Reis de Miranda afirma que o Mestrado a ajuda a desenvolver o senso crítico, tornando-a ainda mais segura para a atuação médica. “O mestrado nos torna mais críticos para, por exemplo, diferir um tratamento, se ele é só uma propaganda, ou se realmente é eficiente; para avaliar um estudo clínico e saber se aquilo pode ser aplicado no seu paciente. Todo este conhecimento torna a nossa atuação mais efetiva”, afirma a mestranda.

Antes de ingressarem em um programa de Mestrado e Doutorado, muitos médicos optam pelos cursos de Especialização e Residência Médica são portas para a pós-graduação

Especialização e/ou Residência Médica como porta de entrada para a educação continuada. É o caso de Jennifer Santos Oliveira, de Itajubá (MG), que acaba de concluir a Residência em Anestesiologia pela UNITAU. “Conheci a Residência Médica da UNITAU por meio de uma amiga. Ouvi falar que o serviço aqui era muito bom, então vim para cá. Aprendi bastante e tenho certeza de que saio daqui uma profissional bem qualificada para o trabalho. Me sinto segura para atuar em qualquer lugar”, afirma Jennifer.

O médico Andrei Ricardo Rodrigues Guedes, morador de São José dos Campos, acabou de iniciar a segunda especialização da carreira dele, desta vez em Urologia, e também escolheu a Universidade de Taubaté para fazer o curso. “A Residência em Urologia aqui é bem forte e bem conhecida também. Foi uma área que gostei bastante durante meu curso de Cirurgia Geral. Tenho certeza que vai agregar muito no meu futuro”, afirma Andrei.

Para saber mais sobre Graduação, Especialização, Residência Médica e programas de Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde ofertados pela UNITAU, confira o documentário disponível no link ao lado.

Parte dos profissionais certificados pela Residência Médica da UNITAU em fevereiro de 2024

Foto: Leonardo Oliveira

SETENTENÁRIA

APM SJC recebe homenagens pelos 70 anos de fundação

O dia 24 de fevereiro é um marco para a história da classe médica de São José dos Campos. Foi nesta data, no ano de 1954, que um grupo de 35 médicos se congregou para fundar a sede joseense da Associação Paulista de Medicina.

Os primeiros encontros associativos aconteceram no auditório da Faculdade de Direito e também na Santa Casa de Misericórdia de São José, comandados pelo Presidente da época, Dr. João Batista de Souza Soares. Mas, foi em dezembro de 1968, sob a gestão de Dr. Antonio Mazzuco, que a entidade inaugurou uma sede própria e atribuiu o nome de Casa do Médico. O prédio está localizado na Av. São José, região central da cidade.

A Casa do Médico, desde a sua inauguração, foi palco de grandes debates e importantes decisões para a saúde pública e suplementar de São José dos Campos. O local intermediou relevantes conquistas para a categoria médica do município, além de abrigar centenas de eventos científicos e culturais.

HOMENAGENS

Em 2024, a APM SJC está completando 70 anos de fundação. A marca cronológica e a trajetória emblemática da entidade são motivo de comemoração e merecidas homenagens.

A primeira delas aconteceu em 24 de fevereiro, por iniciativa da Diretoria em parceria com a Prefeitura. A Ponte Estaiada Juana Blanco, também conhecida como Arco da Inovação, situada na avenida Jorge Zarur, bairro Vila Ema, recebeu iluminação na cor verde, durante o período noturno, em menção à cor indentitária da APM. A ação gerou encantamento na população e repercussão nas redes sociais, as quais foram abastecidas de fotos do local, exibindo a

estrutura grandiosamente iluminada.

Outras celebrações estão programadas para o decorrer do ano. Neste primeiro semestre, uma solenidade será realizada na Câmara Municipal, e no segundo, o tradicional Baile do Médico receberá o tema “Edição 70 anos”.

GESTÃO 2023 - 2026

Em entrevista à APM Taubaté, o presidente recémempossado da Regional SJC, Dr. Walter Rodrigo Miyamoto, compartilhou as ações planejadas para o fortalecimento da Associação nos próximos meses.

*O senhor assumiu o comando da APM frente a um marco histórico: os 70 anos de fundação da entidade. Como avalia a atuação das gestões anteriores na consolidação da Regional, na contribuição com a Saúde de SJC, e no respaldo à classe médica local?

Dr. Walter Miyamoto: A APM tem um papel importante para a sociedade e para os médicos da região. Temos respeito e gratidão por tudo o que foi feito até agora e acredito que temos muitas oportunidades para fortalecer a marca da APM. Queremos nos aproximar da comunidade e reinventar a APM, para que de fato seja uma associação referência em benefícios para os associados médicos e em ações que possam contribuir para a cultura, ciência e saúde da nossa região.

*A Diretoria, da qual o senhor faz parte, carrega um espírito jovem e inovador. Como vocês pretendem revitalizar a sede, no que tange as atividades institucionais e o relacionamento com a comunidade médica?

Dr. Walter Miyamoto: Transformar a Casa do Médico em um ambiente aberto para a comunidade é um compromisso. Queremos ver a Casa do Médico cada vez mais funcional e com a agenda lotada de eventos e ações.

*Quais são os principais projetos em andamento na Regional?

Dr. Walter Miyamoto: Temos um planejamento estratégico com projetos promissores em todas as frentes e diretorias. Em breve, lançaremos o aplicativo Clube de Desconto APM Experience, com parceiros de diversos segmentos, isso vai agregar valor para o associado e contribuir para a sustentabilidade da associação.

Ponte Estaiada de SJC presta homenagem aos 70 anos da APM Foto: Dr. Othon Mercadante Becker

Um espaço para acolher, cuidar e compartilhar!

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APM retoma atividades e estabelece agenda de eventos no Litoral Norte

Em 1º de agosto de 2024, a APM Litoral Norte completa um ano de atividades sob nova administração

A Associação Paulista de Medicina expande e intensifica a sua atuação ao longo do território estadual, graças ao suporte das unidades regionais. Há sedes mais antigas, como a Regional São José dos Campos, que completa 70 anos de fundação neste 2024. Há também secções mais recentes, como a do Litoral Norte, que reabriu as portas e retomou as atividades institucionais há cerca de um ano.

A nova sede litorânea pertence à 3ª Distrital da APM, cuja área de cobertura atende as Regionais de Taubaté, São José dos Campos, Campos do Jordão e Cruzeiro.

Situada em Caraguatatuba, a unidade presta suporte às cidades vizinhas de Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela. Sua diretoria é composta por oito membros, sendo o Dr. Martim Francisco Marcondes Pereira Filho, o atual Presidente.

Em entrevista à APM Taubaté, Dr. Martim Pereira citou o crescente desenvolvimento socioeconômico do Litoral Norte e a consequente necessidade da ação da APM. “Observei uma significativa migração de médicos para a região. Acho que é necessário um representante que busque união para força e benefícios tanto em prol da classe, como da população”, alegou o Presidente.

O gestor, que também ocupa o cargo de Diretor Clínico da Casa de Saúde Stella Maris, em Caraguá, mencionou que esforços estão sendo concentrados para promover melhorias em prol da comunidade. “Um dos maiores desafios é o levantamento de recursos financeiros, tanto para melhorar a classe médica do Litoral, como para dar início a projetos sociais na região”, destacou o médico.

Neste um ano de revitalização, a Regional contabiliza eventos institucionais e em favor da população. O mais recente aconteceu no início de março: um mutirão contra a dengue, realizado em parceria com a Prefeitura local, que contou com a participação de membros diretores e associados. A iniciativa faz parte do programa “Nossa Família Sem Dengue”, que visa controlar a epidemia da doença na cidade.

A agenda da secção seguirá ativa pelos próximos meses. A intenção é promover uma festa junina e um torneio de futebol para os médicos, além de uma corrida de rua para os munícipes, cujo objetivo é incitar a prática esportiva e disseminar a marca APM por todo o Litoral Norte.

A unidade também manifesta interesse em expandir a sua infraestrutura. Atualmente, os atendimentos acontecem em uma sala comercial, localizada no bairro Jardim Jaqueira, mas os planos futuros incluem a mudança para um espaço mais amplo e acolhedor, que possa sediar palestras e proporcionar momentos de lazer para a classe médica da região.

“ ” Nossa maior conquista é o número de filiados até o momento.

EmpoucotempodeAPM, jáconseguimosuma grandequantidade de associados.

Dr. Martim Pereira

Foto: Divulgação

POPULARIZAÇÃO DA TELEMEDICINA

Especialistas comentam crescente adesão do método entre médicos e pacientes

A Telemedicina avançou consideravelmente no Brasil em meados de 2020, quando foi registrado o início da pandemia de covid-19. Frente ao aumento desenfreado do número de casos e o devastador impacto causado pela doença, a modalidade foi um recurso fundamental nos serviços de assistência à Saúde.

Decretado o isolamento social, medida adotada para contenção do coronavírus, os atendimentos remotos foram uma estratégia importante para redução de deslocamentos desnecessários, para acompanhamento periódico de pacientes com doenças crônicas, para realização de exames e fornecimento de diagnósticos à distância, além da otimização de tempo e da economia de recursos.

O fim desta Emergência de Saúde Pública foi decretado em 2023 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mas as Teleconsultas continuaram

ganhando espaço, notoriedade e adeptos no território nacional. O método tem se expandido entre médicos, pacientes e organizações, e hoje faz parte da realidade assistencial da população, ampliando o acesso à Saúde e promovendo possibilidades de inclusão.

A prática da Telessaúde foi instituída e regulamentada em todo o Brasil em 2022, através da Lei 14.510.

Nesta reportagem, compartilharemos pareceres técnicos sobre a adaptação da classe médica à Telemedicina, além dos benefícios e das intercorrências identificadas no método. Para isso, a APM Taubaté conversou com o Diretor de Tecnologia da Informação da Associação Paulista de Medicina e Presidente da Comissão Organizadora do Global Summit of Telemedicine & Digital Health, Dr. Antonio Carlos Endrigo.

Como tem sido a resposta média da classe médica quanto a implantação da Telemedicina? Há mais aceitação ou resistência?

Dr. Antonio Endrigo: A resposta média da classe médica brasileira à implantação da Telemedicina tem sido mista, com uma tendência crescente para a aceitação, especialmente entre os profissionais mais jovens e aqueles em regiões com difícil acesso a serviços de saúde. Inicialmente, houve resistência devido a preocupações com a qualidade do atendimento, a segurança das informações dos pacientes e a viabilidade da realização de exames físicos à distância. No entanto, a necessidade de manter o atendimento durante os períodos de isolamento social e a praticidade para pacientes e profissionais de saúde têm favorecido uma visão mais positiva da Telemedicina.

Onde se identifica a eficácia da Telemedicina durante o atendimento ao paciente?

Dr. Antonio Endrigo: A eficácia da Telemedicina pode ser identificada principalmente em sua capacidade de prover acesso rápido a consultas médicas, reduzir o tempo e os custos de deslocamento para pacientes em áreas remotas ou com mobilidade reduzida, e facilitar o acompanhamento de tratamentos crônicos.

Foto: Reprodução

Dr. Antonio Carlos Endrigo, Diretor de Tecnologia da Informação da APM Estadual

Além disso, permite uma interação mais frequente entre paciente e médico, favorecendo a adesão ao tratamento e a gestão de saúde preventiva.

Quais intercorrências têm sido identificadas no método, e como minimizá-las?

Dr. Antonio Endrigo: As principais intercorrências incluem problemas técnicos como falhas de conexão, limitações na realização de exames físicos à distância, e preocupações com a privacidade e segurança dos dados. Para minimizar estas questões, é crucial investir em plataformas de Telemedicina robustas e seguras, treinar profissionais e pacientes no uso destas tecnologias, e desenvolver protocolos claros para situações em que o atendimento presencial se faz necessário.

Médicos que praticam a Telemedicina, sem embasamento teórico ou em descumprimento com as normas técnicas, estão sujeitos a quais penalidades?

Dr. Antonio Endrigo: Médicos que praticam a Telemedicina sem o devido embasamento teórico ou em descumprimento com as normas técnicas estabelecidas pelos órgãos reguladores estão sujeitos a penalidades que vão desde advertências até a perda do direito de exercer a medicina, conforme determinado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e outras entidades reguladoras. É fundamental que os profissionais se mantenham atualizados com as diretrizes e participem de formações específicas sobre a prática da Telemedicina.

A popularização da Teleconsulta tem ocorrido, com mais frequência, em quais especialidades médicas?

Dr. Antonio Endrigo: A Teleconsulta tem se popularizado em especialidades em que a avaliação pode ser realizada eficazmente por meio de diálogo e revisão de exames, como Psiquiatria, Dermatologia, Endocrinologia e Pediatria. Estas áreas se beneficiam particularmente da conveniência e eficiência da Telemedicina.

Em contrapartida, quais áreas encontram maior resistência por parte do público? A quais fatores o senhor atribui este cenário?

Dr. Antonio Endrigo: Áreas que requerem exames físicos detalhados ou procedimentos invasivos, como a cirurgia e algumas subespecialidades da medicina interna, encontram maior resistência. Esta resistência pode ser atribuída a fatores como a percepção de uma avaliação incompleta, a falta de familiaridade com a tecnologia por parte de alguns segmentos da população, e a preferência por um contato humano mais direto. É essencial que haja educação contínua para pacientes e profissionais sobre os benefícios e limitações da Telemedicina, buscando uma integração harmoniosa com os serviços de saúde presenciais.

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

O Instituto de Ensino Superior da APM (IESAPM), com sede em São Paulo, no mesmo prédio em que se localiza a APM Estadual, promove cursos de aprimoramento curricular para médicos e demais profissionais da Saúde, em diversos segmentos. Dentre as capacitações oferecidas, estão as especializações em Telessaúde e Telemedicina.

O crescimento exponencial destas áreas trouxe benefícios para pacientes e para profissionais, serviços e sistemas de Saúde. Adquirir conhecimento, experiência e habilidade nestes métodos é fundamental para uma prática responsável e qualificada da Teleconsulta, com embasamento técnico, ético e seguro no cuidado aos pacientes.

O Coordenador destes cursos, Prof. Dr. Jefferson Gomes Fernandes, concedeu uma entrevista à revista Médicos do Vale, na qual contou sobre a procura da classe médica por aprofundamento teórico na área.

Nos dias atuais, a capacitação em Telemedicina é uma habilidade diferenciada ou um recurso básico e fundamental na atuação dos médicos?

Dr. Jefferson Gomes: É um recurso fundamental para a prática de Telemedicina com segurança, ética e qualidade. A Telemedicina não é uma “ferramenta” e sim um método de cuidados às pessoas. Desta forma, como método, precisa ser aprendida. Temas como Legislação e Regulamentação, tecnologias a serem usadas e como estabelecer uma relação médico-paciente adequada, através de uma plataforma virtual, são conhecimentos básicos a serem adquiridos. Telemedicina é medicina, mas com características próprias que precisam ser aprendidas pelos médicos.

Foto: Reprodução

Prof. Dr. Jefferson Gomes Fernandes, Coordenador do IESAPM

Qual é o perfil do público que recorre ao IESAPM, em busca de qualificação profissional neste segmento?

Dr. Jefferson Gomes: São médicos que atuam em medicina interna, Medicina de Família e Comunidade, mas na maioria, oriundos das diversas especialidades médicas.

Em meio a outras instituições paulistas que lecionam o mesmo tema, qual é o diferencial do IESAPM?

Dr. Jefferson Gomes: Nossos cursos em “e-learning” tem como docentes profissionais com larga experiência em Telemedicina. São dois cursos, cada um com diversos módulos, que buscam, primeiro, tratar de temas genéricos em Telemedicina e, o segundo curso, a prática da Teleconsulta em diversas especialidades.

Curso em Telessaúde

Público: Profissionais da Saúde e demais trabalhadores que tenham interesse no tema

Carga horária: 22h, Aulas on-line. *180 dias para conclusão do curso (após confirmação da matrícula)

Investimento: Associados da APM: R$400,00

Ex-alunos: R$405,00

Não-associados: R$450,00

Nos capítulos que formam este curso, são abordados temas essenciais para que os alunos possam se sentir seguros e confortáveis em utilizar a Telessaúde e, principalmente, a Teleconsulta, como complementos às suas atividades profissionais habituais.

Curso em Telemedicina

Público: Médicos em geral

Carga horária: 24h, Aulas on-line. *180 dias para conclusão do curso (após confirmação da matrícula)

Investimento: Associados da APM: R$495,00

Ex-alunos: R$550,00

Não-associados: R$800,00

O objetivo deste curso de extensão é capacitar médicos para a prática da Telemedicina, provendo um conjunto de conhecimentos que permitam o uso adequado deste método de cuidado à saúde. Nas aulas são abordados conteúdos fundamentais, como: Legislação, Bioética Digital, Teleconsulta,Telepropedêutica, tecnologias disponíveis, entre outros.

MODULOS

O curso modular de Teleconsulta para Especialidades Médicas exige a realização prévia do Curso em Telemedicina, também oferecido pelo IESAPM. O propósito desta integração é fomentar a educação continuada, promovendo estímulos sucessivos

de obtenção de conhecimento, e oferecendo o protocolo completo para qualificação profissional em Telemedicina.

Curso de Teleconsulta em Dermatologia

Público: Médicos Dermatologistas

Carga horária: 5h, Aulas on-line. *180 dias para conclusão do curso (após confirmação da matrícula)

Investimento: Ex-alunos Associados da APM: R$120

Ex-alunos Não-associados: R$200

Curso de Teleconsulta em Medicina de Família e Comunidade

Público: Médicos de Família e Comunidade, e demais médicos e especialidades

Carga horária: 8h, Aulas on-line. *180 dias para conclusão do curso (após confirmação da matrícula)

Investimento:

Ex-alunos Associados da APM: R$200

Ex-alunos Não-associados: R$290

Curso de Teleconsulta em Neurologia

Público: Médicos Neurologistas

Carga horária: 8h, Aulas on-line. *180 dias para conclusão do curso (após confirmação da matrícula)

Investimento:

Ex-alunos Associados da APM: R$200

Ex-alunos Não-associados: R$290

Curso de Teleconsulta em Oftalmologia

Público: Médicos Oftalmologistas

Carga horária: 5h, Aulas on-line. *180 dias para conclusão do curso (após confirmação da matrícula)

Investimento:

Ex-alunos Associados da APM: R$120

Ex-alunos Não-associados: R$200

@iesapm

www.iesapm.org.br

comercial@iesapm.org.br

(11) 3188-4300

(11) 99791-7244

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278, Bela Vista - SP

Há 50 anos,

em 1974, o Laboratório Oswaldo Cruz iniciava suas atividades em Taubaté. Idealizado pelo médico

Patologista Clínico José Domingos Abreu de Andrade foram incorporados ao serviço sua visão empreendedora, com o intuito de criar um serviço diagnóstico diferenciado, primando pela vanguarda tecnológica e confiabilidade/rapidez na entrega de laudos de Análises Clínicas. Ao longo de meio século, o Laboratório Oswaldo Cruz tornou-se sinônimo de Tradição e Referência no setor conquistando a confiança da comunidade e fidelizando seus clientes.

50 anos a serviço da boa medicina!

"Nesse Jubileu de Ouro, o Laboratório Oswaldo Cruz é um reflexo da tradição construída, da atenção dedicada ao presente e do olhar focado no futuro da Medicina Diagnóstica."

Nosso MUITO OBRIGADO aos Parceiros, Clientes, Colaboradores e Profissionais da Saúde!”

Casa do Médico de São José dos Campos entra no circuito cultural da cidade

Por: Comunicação - APM São José dos Campos

A APM São José dos Campos inaugurou em grande estilo, no dia 7 de março, a exposição Abstrações. O evento marcou o ingresso da Casa do Médico no Circuito Cultural Central da cidade, apoiado pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo. A iniciativa visa fortalecer e ampliar os projetos culturais na região central.

Com curadoria de Gilberto Marques, Abstrações é uma exposição coletiva com entrada gratuita, e ficará aberta ao público em horário comercial, de segunda a sexta, até o dia 11/4. A ação tem ainda caráter beneficente. Em 5 de dezembro, haverá um leilão das obras e todo o valor arrecadado será revertido para instituições da cidade.

O vernissage contou com a apresentação da orquestra Órion, do Instituto Alpha Lumen.

Todas as artes selecionadas são de artistas regionais.

SOBRE ABSTRAÇÕES

Na terminologia filosófica, a abstração é o processo de pensamento em que as ideias são distanciadas dos objetos. A abstração usa a estratégia de simplificação, em que detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos.

Na terminologia artística, a arte abstrata ou abstracionismo é geralmente entendida como uma forma de arte que não representa objetos próprios da nossa realidade concreta exterior. Ao invés disso, usa as relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a da obra, de uma maneira “não representacional”.

Como contraponto, essa exposição coletiva propõe um mergulho nas obras de Daniela Marton, Douglas Gomes, Fabiolla Canedo, Gilberto Marques e Jefferson Candido, na busca de elementos que justifiquem essas premissas, ao mesmo tempo que procura elementos em comum que possam criar uma linha de pensamento, ou criativa, que permita uma leitura mais linear sob o olhar do visitante, ressaltando o caráter contemporâneo na produção destes artistas.

O conjunto das obras não se fixa na abstração conceitual, que vemos na produção de Daniela, Douglas e Fabiolla, uma vez que alguns dos artistas se permitem elementos figurativos. Nisto também consiste a didática da mostra: permitir ao observador descobrir o que é mental, ou subjetivo, até irreal, como fica explícito na obra de Gilberto e Jefferson, que, ainda que se valham das relações formais, mantém a representação, valendo-se do uso de elementos da realidade conhecida.

Estes conceitos norteiam a exposição Abstrações, que o projeto One More Wall, da Galeria na Rua, traz à Casa do Médico.

*Com informações da FCCR, João Paulo Sardinha, Vinícius Fróes e Gilberto Marques.

(Esq. para dir.) Jefferson Cândido, Douglas Gomes, Daniela Maton, Fabiolla Canedo, Gilberto Marques

Fotos: Paullo Amarrall

Tom Freitas, diretor da Fundação Cultural Cassiano Ricardo; Dr. Walter Miyamoto, presidente da APM São José dos Campos, e Margarete Correia, Secretária municipal de Saúde de São José dos Campos

Falando de vinho

“Malbec World Day”

Por: Dr. Antonio Diniz Torres Membro da APM e enófilo

O tempo não para! A edição de abril da nossa revista segue falando de vinho, e não pode deixar de abordar uma data comemorada pelo mundo do vinho: o “Malbec World Day” ou “Malbec Mondo”.

O dia 17 de abril é dedicado à uva Malbec. Esta história começa por volta do ano de 1853, quando o presidente argentino, Domingo Sarmiento, decide oficialmente investir e estimular a vitivinicultura argentina. Exatamente em 17 de abril daquele ano, desembarcava na Argentina as primeiras mudas escolhidas pelo especialista francês Michel Aime Pouget, para transformarem a indústria de vinhos daquele país. Lá estava a nossa estrela encontrando um novo lar, um novo terroir, que iria transformar a história da uva Malbec

Embora procedente da nobre região francesa de Bordeaux, iniciava-se uma nova etapa no mundo dos vinhos, na qual, certamente, a uva Malbec protagonizava uma revolução, modificando a vinicultura

argentina, principalmente na região de Mendoza, e se colocando como uma das mais importantes uvas para produção de vinho no mundo.

Como sabemos, os vinhos Malbec de Mendoza possuem características próprias e distintas dos produzidos em outras regiões pelo mundo. Estes vinhos vêm ocupando os primeiros lugares em vários renomados concursos internacionais.

Atualmente, quase não se observa a presença da uva Malbec nos cortes produzidos em Bordeaux. As cinco uvas tintas que podem entrar nas composições bordalesas são: Cabernet Sauvignion, Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot e Malbec.

Hoje, a uva Malbec, na França, reina na região de Cahors. Curiosamente, esta uva também é conhecida por outros nomes: Pressac, Cot, Côt e Auxerrois. Tudo isso, na verdade, só desperta o desejo de degustar os vinhos desta uva que, certamente, todos os dias conquista novos admiradores.

A uva Malbec também está presente em outros países como Chile, Austrália e, mais recentemente, no Brasil. É um vinho que harmoniza fácil com churrascos, carnes em geral, queijos duros e curados e, como gosto é gosto, quem sabe, até com um chocolate 70% de cacau.

Como não há conflito de interesses, fica a dica; temos grandes vinhos argentinos sendo comercializados com valores razoáveis, vamos experimentá-los!

Recomendo, ainda, um Malbec brasileiro, da vinícola Almaúnica. (Almaúnica Reserva Malbec - Vale dos Vinhedos, Serra Gaúcha).

Bons vinhos para todos! Lembro que se IN VINO VERITAS, IN ACQUA SANITAS! SE BEBER NÃO DIRIJA!

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

A uva Malbec popularizou-se na Argentina, a partir de 1853, principalmente na região de Mendoza

DIRETÓRIO ACADÊMICO BENEDICTO MONTENEGRO (DABM)

CURSO DE MEDICINA - UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

Quais as prioridades para o curso de Medicina?

Por: Gestão DABM - 2023 / 2024

“Desafio nenhum é grande o bastante quando estamos unidos pelo mesmo propósito”

Nos últimos anos, é notório o aumento de cursos de medicina por todo país. Mas a necessidade de mais médicos para população irá acompanhar a qualidade do ensino e, posteriormente, do atendimento?

As inseguranças ficam para os estudantes de medicina, que se debruçam sobre questionamentos como: “qual será o meu diferencial no mercado de trabalho?” ou “o que é imprescindível para um ensino médico de qualidade?”.

Um dos nossos diferenciais em Taubaté sempre foi o nosso Hospital Universitário, centenário, de referência para 39 municípios, com serviços de média e alta complexidade. Este hospital, para nós alunos, sempre foi sinônimo de casa, na qual temos o prazer de poder frequentar e aprender todos os dias com profissionais que são referência, algo imprescindível para se tornar um médico de qualidade.

Contudo, por descaso e negligência do Município, convivemos com o constante medo de perdemos a nossa casa, após tantos serviços prejudicados e sem, sequer, uma mudança de postura por parte da Prefeitura Municipal de Taubaté, mantenedora do hospital.

Para além deste diferencial no ensino, ao escolher o curso de medicina, muito se preza pela tradição, pelo nome do curso no meio médico, e pela referência na formação profissional. Desta forma, escolhemos Medicina Taubaté pela história de 57 anos de tradição, pelos grandes profissionais formados aqui, que construíram o nome e a honra “de ser Taubaté”.

Entretanto, cada um que aqui se forma só se torna grande por trazer consigo a memória de toda luta e dedicação dos alunos da eterna Faculdade de Medicina de Taubaté. A tentativa da Universidade de Taubaté de apagar nossos símbolos, de distorcer nossos discursos para diminuir a nossa história, desestabiliza o curso como um todo. A UNITAU continua investindo seu tempo e sua energia para brigar com alunos por terem, nada mais, nada menos, que orgulho de sua história, de seu passado.

Não é pelo número de campi que escolherão Taubaté, mas sim, pela qualidade do seu ensino. Se não há professores suficientes para dois cursos de medicina que, atualmente, a UNITAU tem, quem dirá para três - visto a recente e preocupante autorização de expansão da Universidade para o município de Cruzeiro (SP). Se todo fim de ano, a briga por um reajuste de mensalidade menos abusivo é pautada na argumentação da Universidade de uma suposta dificuldade financeira que limita os investimentos em suas estruturas, quem dirá para investir em três campi

Não há lógica em uma Autarquia Municipal querer concorrer com a abertura desenfreada - e extremamente preocupante - de cursos de medicina no país e, principalmente, na região. Em menos de três anos de expansão para outro município, a UNITAU arquiteta uma nova. Qual o limite para os planos expansionistas?

Enquanto a administração superior perde tempo para mudar placas escrito “Medicina Taubaté” para “Medicina UNITAU”; quando após menos de três anos de expansão para Caraguatatuba já se tem um novo plano expansionista para Cruzeiro, o que é realmente importante para a Universidade? O futuro da saúde de Taubaté e educação de seus alunos ou arrecadar mais dinheiro em outros campi? O que vai ser da qualidade do ensino? Onde acharão professores para lecionar as aulas? Para todas estas perguntas, não temos respostas; o que temos, no momento é, apenas, indignação com este cenário.

Membros da gestão 2023 - 2024 do Diretório Acadêmico Benedicto Montenegro

CLUB APM

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Os tempos atuais são desgastantes! As rotinas atribuladas de trabalho, conciliadas com as responsabilidades domésticas e os compromissos sociais, demandam um esforço sacrificante por parte do corpo e da mente.

Com planejamento e disciplina, conseguimos atender as demandas que o cotidiano nos exige. Mas, chegam momentos em que o físico padece e o espiritual adoece. É quando precisamos zelar pelos limites pessoais e priorizar o cuidado à saúde.

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Saber viver

Por: Cora Coralina Poetisa brasileira

Não sei... se a vida é curta ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que sacia, amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo: é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura... enquanto durar.

HUMOR

Imagens: Cazo

Foto: Reprodução

Foto: Istock Photo

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