Diretoria da entidade reúne-se com Prefeito Sérgio Victor
PALAVRA DA PRESIDENTE
Dra. Luciana da Cruz Noia
OPINIÃO
Dr. José Paulo Pereira
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Acom UNITAU
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE S.PAULO
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
CLUB APM
MATÉRIA DE CAPA
APM REGIONAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
PAPO DE ADEGA
Dr. Antonio Diniz Torres
DIRETÓRIO ACADÊMICO BENEDICTO MONTENEGRO
Gestão 2024 - 2025
COLUNA DO LEITOR
Dr. Pedro José Chiavegato da Silva
HUMOR
ANIVERSARIANTES CRÔNICA
Rua Eng. Fernando de Mattos, 134, Centro - Taubaté/SP
Telefone: (12) 3632-3818
Celular/Whatsapp: (12) 99756-0732
E-mail: apm.taubate.sp@gmail.com
Site: www.apmtaubate.com.br
Facebook: APM-Taubaté_Oficial
Instagram: @apmtaubate
DIRETORIA
Presidente: Dra. Luciana da Cruz Noia
Vice-presidente: Dr. Auro Fábio Bórnia Ortega
1º Secretário: Dra. Maria Teresa Torres Frota
2º Secretário: Dr. Jorge Miguel Kather Netto
1º Tesoureiro: Dr. Oscar Cesar Pires
2º Tesoureiro: Dr. Pedro José Chiavegato da Silva
Diretor Científico e Cultural: Dr. José Paulo Pereira
Diretor Social: Dr. Flávio Luiz Lima Salgado
Delegado: Dr. Camillo Soubhia Junior
CONSELHO FISCAL
Titulares: Dr. Izac Alessandro Batista de Souza
Dr. Ricardo Salles Cauduro
Suplentes: Dr. Marcelo Almeida
Dr. Xenofonte Paulo Rizzardi Mazzini
EXPEDIENTE
Secretária: Denizi Morais
Jornalista responsável: Ana Cláudia Bohler/ MTB: 57.484
Designer: Vanessa Almeida
Esclarece-se que o conteúdo das colunas assinadas e dos anúncios publicitários, divulgados nesta revista, são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores.
Periodicidade: Quadrimestral
Tiragem: 300 exemplares
Circulação: Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte/SP
Impressão: Resolução Gráfica - Taubaté/SP
Sobre o caos na Saúde
Por: Dra. Luciana da Cruz Noia Presidente - APM Regional Taubaté
Não é incomum que para problemas complexos apareçam soluções simples e equivocadas. A busca por um bode expiatório tem como consequência distrair a opinião pública, quando não é possível resolver um problema da maneira mágica e imediata que ela imagina que seja possível.
A gestão em sistemas de saúde é por excelência um problema complexo. No setor público, passa pelo óbvio subfinanciamento e esbarra em condições estruturais e sociais externas ao sistema, como condições sanitárias, de educação, de acesso à alimentação adequada, mental, de acesso e orientação à atividade física adequada, de readequação de hábitos de vida; e culmina com a própria organização dos sistemas de saúde, como o hospitalocentrismo, ênfase nos atendimentos de urgência, falta de uma cultura de prevenção, falta de articulação entre os diferentes executores das ações de saúde, falta de um modelo centrado em facilitar a jornada do paciente.
Com isso, perde-se a efetividade do tratamento preventivo primário, secundário e mesmo terciário (prevenção do adoecimento, detecção e tratamento das doenças nos estágios iniciais, e acompanhamento das doenças agudas e crônicas para evitar complicações). Os pacientes procuram os prontos atendimentos para tratar de agudizações de quadros crônicos não adequadamente tratados, mas não fazem os seguimentos e a doença segue seu curso. Além de ineficaz do ponto de vista médico, tal tendência sobrecarrega os serviços de pronto atendimento, que não foram organizados para suprir esta demanda, comprometendo o atendimento das verdadeiras urgências, e gerando atritos entre a equipe e os pacientes.
No setor privado, dominado pelas operadoras de planos de saúde, tais problemas estão também presentes, mas menos atenuados pelas condições financeiras ou de gestão, e mais pelas próprias melhores condições sociais que facilitam o acesso desta população a hábitos de vida mais saudáveis. Nesta fatia, vemos problemas como excesso de exames, comprometendo a prevenção quaternária
dos agravos à saúde, por um lado, e negativa por parte dos planos de exames e terapêuticas, que seriam mais vantajosos ao paciente, a médio e longo prazo, para as operadoras, mas que são negados pois o tempo de permanência dos pacientes nos planos é curto demais para centrar em prevenção.
Dentro deste caos, fica mais fácil apontar um bode expiatório. E os médicos são, neste caso, os candidatos perfeitos. Dentro das fases do luto, a raiva e a barganha costumam ser dirigidas a este profissional. E quando as fantasias de solução mágica, trazidas pela barganha, são negadas por este profissional, temos mais um motivo dele virar o foco de toda a revolta.
Atitudes como responsabilizar os médicos pelo caos da saúde pública, pelos problemas financeiros do município, proselitismo político invadindo áreas de atendimento, e mesmo de repouso médico, não vão ajudar a estruturar nenhum sistema de saúde, pelo contrário, precarizam ainda mais as condições de atendimento.
Por isso, a Associação Paulista de Medicina sempre lutou pela valorização da medicina, aí compreendida tanto a saúde pública, quanto a valorização do trabalho médico, as condições de atendimento e segurança no trabalho, a boa formação médica.
Na medicina, a despesa com o profissional médico é a menor fração despendida. E o potencial de prejuízo, tanto financeiro, quanto na saúde e qualidade de vida da população, que profissionais malformados, colocados para trabalhar em condições inadequadas, sem um sistema adequadamente planejado, sob pressão para resolver problemas que não estão ao seu alcance, sem a devida valorização profissional, é incalculável.
Por outro lado, a valorização dos bons profissionais que estão dia a dia na linha de frente, lutando para tentar dar o melhor atendimento possível, dentro dos recursos limitados que estão à disposição, pode ser a chave para esta necessária virada.
A conquista do Kalume
Por: Dr. José Paulo Pereira Diretor Científico e Cultural - APM Regional Taubaté
Kalume, o cabra nasceu lá no Norte. Nome de rico, o danado, sempre teve muita sorte.
Muito bem aquinhoado, tinha tudo em sua terra. Sobrinho de senador, decidiu partir para a guerra, e resolveu ser doutor.
Chegando em nossa cidade, devagar, com paciência. Aula na faculdade, com denodo e competência.
Foi conquistando os alunos, professores, irmandade. Sempre andando nos prumos e com muita seriedade.
Só faltava uma coisinha, e ele preocupado. A vida não basta sozinha, é preciso alguém do lado.
Não conhecia ninguém, não sabendo se arranjar. Tinha tudo, mas também queria se enamorar.
Olhava para as meninas procurando uma bonita. Mas queria uma das finas, não pode ser esquisita.
Não era tão fácil assim, todas estando arranjadas. Pra uma lhe dar o “sim”, e sem muitas trapalhadas.
Precisava de um padrinho, alguém de muita confiança. Pois estava acanhadinho, sofrendo como criança.
Surgiu uma, interessante, moça de bem, estudada. Mas, para ser boa amante,
não era qualificada.
Pensou, firmou compromisso. E quando a coisa estava certa, disse: “Paremos com isso”; é errando que se acerta.
E acabou o noivado, sem nunca pestanejar. E nem ficou acanhado, nem precisou explicar.
A moça já percebendo que aquilo não ia bem, aceitou, saiu correndo, e nem contou a ninguém.
Foi morar noutra paragem, bem longe daqui, talvez. À procura de outra aragem, onde tivesse mais vez.
Ficou sozinho, não triste. E continuou sua vida. Um tropeço sempre existe, não sofreu na despedida.
Nem pensava em namorada, tava bom sendo solteiro. Não era o fim da jornada, nem o passo derradeiro.
Mas, vem o destino aprontando, dando até frio na espinha. Quando olha, vem chegando, a mais bonita rainha.
Ficou logo apaixonado por aquela criatura. Mas precisava cuidado, diante da formosura.
Foi até aconselhado a prestar muita atenção. Não dar conta do recado seria consternação.
Que o juízo lhe incentivasse a procurar uma mais feia.
Algo que dispensasse caminhão cheio de areia.
Mas, vá entender esta vida! De onde menos se esperava, a rainha decidida percebeu que já o amava.
Os olhares se cruzaram, emoções apareceram.
E logo se conversaram, e logo se entenderam.
O povo desconfiado: “Será que aquilo dá certo?”
E ele muito animado, dizendo ser muito esperto.
Falou com a mãe da menina, pediu autorização.
Garantiu ser gente fina, gente de bom coração.
E tudo acabou dando certo, completaram o casamento. Com todo muito por perto, feliz naquele momento.
Viveram com muitos brilhos, conseguiram segurança.
Uma família com filhos, é só quem ama que alcança.
Os filhos já são formados, independentes na vida. Ficando até afamados, e com glória merecida.
É uma família querida, dissabor nenhum afeta.
Agora, completos na vida, com a chegada da neta.
UNITAU anuncia investimento de R$
4,5 milhões no HMUT
Recursos serão aplicados no Ambulatório Escola, ampliando a capacidade de atendimento à comunidade e fortalecendo o ensino prático na área da saúde
Por: ACOM (Assessoria de Comunicação | UNITAU)
A Universidade de Taubaté (UNITAU) anunciou, em abril, o investimento de R$ 4,5 milhões no Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT). Os recursos serão destinados à modernização da estrutura do Ambulatório Escola, com foco na excelência no ensino e com a qualificação dos serviços prestados à população.
O anúncio foi feito após reunião entre a Reitora Profa. Dra. Nara Fortes, a Pró-reitora de Extensão, Profa. Letícia Maria P. da Costa, o Prefeito Sérgio Victor, o Governador Tarcísio de Freitas e o Secretário Estadual de Saúde, Eleuses Paiva. Na ocasião, também foi apresentado ao Governo Estadual um projeto de ampliação do HMUT em parceria com a Secretaria de Saúde do município.
“Vamos colocar estes R$ 4,5 milhões no Ambulatório Escola, para que o estudante tenha um espaço de atendimento, que vai receber a comunidade. Daremos uma condição melhor para o hospital e para o ensino”, destacou a Reitora.
O projeto prevê o fortalecimento do Ambulatório de Especialidades, com novos consultórios e maior capacidade de atendimento. Além disso, em parceria com a Prefeitura de Taubaté, está em desenvolvimento o Centro Especializado de Saúde da Mulher, com recursos do Governo do Estado. A proposta é oferecer um ambiente voltado à atenção integral à saúde feminina com serviços de qualidade.
TECNOLOGIA DE PONTA
A UNITAU segue investindo em tecnologia educacional. Foram adquiridas duas plataformas Anatomage, uma das mais avançadas no ensino de anatomia, já disponíveis em Taubaté e Caraguá. O Complexo de Simulação Realística está sendo ampliado nos dois campi, com a chegada de uma unidade de atendimento móvel. E Caraguá passa a contar com um auditório para eventos acadêmicos.
VESTIBULAR DE INVERNO 2025
Em abril, a UNITAU anunciou a abertura de um campus em Cruzeiro, que passa a integrar o Vestibular
de Inverno 2025. A iniciativa reforça o movimento de interiorização do ensino superior de qualidade, ampliando o alcance da formação médica em regiões estratégicas próximas aos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A proposta está alinhada ao Plano Nacional de Educação (PNE), que incentiva a expansão do ensino superior em áreas com demandas específicas.
Reconhecido pela última avaliação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) como um dos melhores do Estado, o curso de Medicina da UNITAU teve sua qualidade reafirmada com a renovação máxima - cinco anos - concedida na última avaliação pelo Conselho Estadual de Educação (CEE).
Ao todo, são oferecidas 180 vagas, sendo 60 para cada um dos campi: Caraguá, Cruzeiro e Taubaté. As inscrições já estão abertas e devem ser realizadas exclusivamente pelo site: unitau.br/medicina.
A chegada do curso de Medicina em Cruzeiro representa um avanço na formação de profissionais da saúde no Estado. Com infraestrutura moderna, o campus está localizado em frente ao Hospital Regional Circuito da Fé e Vale Histórico. Em Caraguá, a consolidação do campus - que já conta com seis turmas de Medicinae a abertura do curso de Enfermagem e de cursos de Mestrado garantem oportunidades de formação em Ciências da Saúde no Litoral Norte.
Com mais de cinco décadas de tradição no ensino superior, a UNITAU reafirma o compromisso com a formação de profissionais éticos, humanos e comprometidos com o cuidado e a vida.
Alinhamento entre UNITAU, Prefeitura e Governo do Estado garante melhorias no HMUT
Fechamento da Delegacia do CREMESP de Taubaté transfere atendimentos para São José dos Campos
Em decorrência da suspensão das atividades da Delegacia do CREMESP em Taubaté, ocorrida neste ano, o atendimento das demandas da região está concentrado na sede de São José dos Campos.
Segundo pronunciamento do Conselheiro Regional do órgão, Dr. Daniel Kishi, a paralisação foi motivada por um processo de reestruturação da unidade, considerando aspectos estruturais e de gestão da rede de atendimento. Os funcionários locais, que são concursados, foram realocados para outros núcleos. Entretanto, ainda não está definido se a interrupção dos serviços será temporária ou permanente.
As cidades de Assis, Bragança Paulista, Jaú, São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto também tiveram as Delegacias desativadas. De acordo com informações, o fechamento de algumas Regionais faz parte de um sistema de readequação do Conselho, que visa otimizar a gestão e reduzir custos.
SOBRE O CREMESP
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo tem como função primária a fiscalização do exercício profissional e das condições de funcionamento dos serviços médicos. O órgão defende o Código de Ética e as boas práticas médicas, garantindo que a categoria atue de forma responsável, dentro das normas que regem a profissão.
Com o intuito de orientar os colegas médicos a usufruírem da funcionalidade do CREMESP, o Conselheiro Regional faz um alerta sobre o acesso ao site. “Na ‘Área do Médico’ existe a possibilidade de queixar-se de maneira a ficar anônimo nas prerrogativas médicas; são realizadas fiscalizações e busca da solução dos problemas que afetam os médicos e o setor da Saúde”, instruiu Dr. Daniel Kishi.
Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luís do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé, Ubatuba.
Atendimento
Endereço: Av. Dr. Nelson D’Ávila, Nº 389, Salas 91, 92 e 93B - Bairro Jardim São Dimas
Horário de funcionamento: Segunda à sexta-feira, 9h às 18h
Telefones: (12) 3921-1063 / (12) 3942-8860
E-mail: drsjc@cremesp.org.br
Diretoria
Conselheiro Responsável: Dr. Daniel Kishi
Delegado Superintendente: Dr. Germano Emílio Conceição Souza
Delegados: Dra. Ana Carolina Cavalca de Oliveira, Dr. Érico Pampado Di Santis, Dr. Marcos Roberto Martins
Médica Fiscal: Dra. Lais Guimarães Vieira
*Informações: Site CREMESP
O suporte do CREMESP para toda a região está concentrado na Delegacia de São José dos Campos. A unidade está localizada em um prédio comercial na Av. Dr. Nelson D’Ávila
Foto: Divulgação | Jefferson Mathias
Parceria entre APM e Instituto Simutec cria centro
de
treinamento médico em São Paulo
Desde janeiro deste ano, a matriz paulistana da Associação Paulista de Medicina passou a sediar, no segundo andar de sua estrutura, o Instituto Simutec, empresa com mais de 10 anos de atuação no ramo educacional e referência em treinamento médico com simulação avançada e realidade virtual.
A instituição oferece mais de 100 opções de cursos e treinamentos em 24 modalidades, voltados para estudantes, residentes e médicos especialistas, que buscam aprimorar habilidades em procedimentos minimamente invasivos.
Todos os cursos são presenciais, individuais e práticos. O aluno escolhe o melhor momento para treinar, de acordo com sua agenda pessoal.
MODALIDADES MÉDICAS DISPONÍVEIS
Curso Especial de Acesso Venoso Guiado por Ultrassom
Todas as aulas serão ministradas no prédio da APM Estadual, localizado na Av. Brigadeiro Luís Antonio, Nº 278, Bela Vista, São Paulo.
Informações adicionais sobre cursos e processo de inscrição estão disponíveis no site: www. institutosimutec.com.br/apm
DESCONTO PARA ASSOCIADOS APM
Médicos afiliados à APM garantem 10% de desconto no ato da matrícula. O abatimento será concedido mediante apresentação da Carteirinha Digitaldisponível na “Área do usuário” do site da APM Estadual (www.apm.org.br/cadastro), ou através da apresentação da “Declaração de Associado” - obtida na Central de Relacionamento, pelos canais: Telefone (11) 3188-4200; WhatsApp (11) 94187-4200; E-mail (central.relacionamento@apm.org.br) .
*Informações: APM Estadual
CLUBE DE BENEFÍCIOS APM
Nova plataforma amplia vantagens e acessibilidade para membros associados
Há 15 anos, o Club | APM “está no ar”. Trata-se de uma iniciativa da Associação Paulista de Medicina para oferecer cuidado e conforto aos membros afiliados, nas transações feitas pela internet.
Nesta plataforma, empresas nacionais e internacionais, dos mais variados segmentos, disponibilizam condições especiais de compra, com descontos exclusivos em produtos e serviços para os associados à entidade.
Além de promover melhores possibilidades de negociação e economia, a APM investe na navegabilidade do sistema. Para isso, implementou novos caminhos de acessibilidade e praticidade para o público.
A seguir, você conhecerá as vantagens mais recentes deste “Clube de Benefícios”.
NOVO
APLICATIVO “CLUB | APM”
Com o intuito de viabilizar o acesso ao Club | APM por meio de canais alternativos, foi criada uma modalidade específica para celulares.
A ferramenta encontra-se disponível gratuitamente na “Play Store” dos aparelhos com sistema operacional iOS e Android. Para usufruí-la, basta instalar o aplicativo “club|apm” no celular, clicar no botão “Criar conta”, e fornecer os dados solicitados.
Assim que cadastrado, o usuário terá contato com as mesmas promoções disponíveis no site da plataforma, app.clubapm.com.br
A navegação acontece de forma prática, rápida e segura, em qualquer lugar, através da palma da mão.
SISTEMA DE CASHBACK
Ao realizar determinadas compras no Club | APM, o membro associado tem a possibilidade de resgatar uma parte do valor gasto, seja em dinheiro, seja em créditos.
Uma estratégia benéfica para economizar nas futuras aquisições.
MARCAS PARCEIRAS
O Clube de Benefícios congrega empresas de múltiplas categorias. Ao todo, são mais de três mil marcas
parceiras, contribuindo com ofertas diferenciadas para os usuários da plataforma.
FILIAÇÃO
Interessou-se pelas oportunidades do Club | APM?
Saiba que a entidade disponibiliza dezenas de outros benefícios para profissionais e estudantes de medicina.
Para se tornar um membro, visite o campo “Associese” do site da Regional Taubaté, www.apmtaubate com.br, ou entre em contato com a Central de Relacionamento da APM Estadual, através dos canais: e-mail central.relacionamento@apm.org.br; telefone (11) 3188-4200; Whatsapp (11) 94187-4200.
Será uma satisfação acolhê-lo em nossa história!
*Informações: APM Estadual
DEFESA PROFISSIONAL
APM Taubaté representa servidores da Saúde em negociações sobre adicional de Insalubridade
Desde fevereiro passado, um dos assuntos mais polêmicos em Taubaté tem origem no setor da Saúde, e diz respeito a um imbróglio travado entre os funcionários públicos municipais e a Prefeitura. A peleja surgiu a partir da publicação do Decreto Nº 16.026, no dia 26 do referido mês, que determinava um reajuste no pagamento dos adicionais de Insalubridade, Periculosidade e Risco de Vida dos trabalhadores. A notícia “pegou de surpresa” e gerou consternação nas classes que atuam na Saúde, ocasionando uma série de protestos na cidade, inclusive, na Câmara de Vereadores.
De acordo com o documento, a taxa de Insalubridade, a título de exemplo, seria alterada por meio de um cálculo com percentuais de 10%, 20% e 40%respectivamente relacionados aos graus mínimo, médio e máximo de exposição a riscos, incididos sobre o salário-base dos cargos efetivos, não havendo a possibilidade de acúmulo de benefícios e vantagens sobre o tempo de serviço - como era feito até agora. Caso efetivada, a correção reduziria o ordenado dos servidores entre 20% e 25%.
Segundo a Administração municipal, a medida foi adotada para reparar irregularidades e atender apontamentos realizados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), em outubro de 2024, e por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em dezembro de 2024 com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Este último órgão, no entanto, emitiu uma nota recriminando a Prefeitura por citar o TAC como ferramenta para emissão do Decreto, justificando a alteração do repasse dos adicionais. “As informações divulgadas oficialmente pelo município, relativas ao TAC, imputam erroneamente ao MPT a responsabilidade pelo ato de autoria exclusiva do Executivo municipal”, alegou o Ministério Público do Trabalho.
O Decreto foi revogado e sofreu o primeiro ajuste no dia 27 de fevereiro, quando uma Portaria lançada no Diário Oficial postergava em 90 dias o prazo de vigência da decisão. Em 25 de março, um segundo Decreto foi publicado, anunciando que as medidas passariam a ter validade em 1º de julho. Um terceiro adiamento foi comunicado na primeira quinzena de maio, estendendo o início da mudança para meados de outubro.
Diante deste cenário de crise, a APM foi procurada por lideranças médicas locais para representar e respaldar a categoria nas tratativas com o Poder Executivo.
A fim de obter embasamento sobre o assunto, a entidade convocou representantes das classes envolvidas para uma primeira reunião, a qual foi realizada no dia 10 de março. Na ocasião, foi discutida a intencionalidade do Decreto, e foram destacados os impactos trabalhistas e financeiros a serem ocasionados pela alteração dos pagamentos.
As partes chegaram ao consenso de que a regulamentação possui legitimidade, já que a concessão do benefício deve ser categórica quanto aos cargos que verdadeiramente têm acesso a riscos biológicos em ambiente de trabalho, e de acordo com os percentuais de exposição a agentes nocivos à saúde.
“O adicional de Insalubridade não é uma gratificação ou uma vantagem, é um direito garantido por Lei aos profissionais que são expostos a riscos de contaminação, e pago há 35 anos de forma legal pela Prefeitura de Taubaté”, alegou Dr. Anderson Carlos Barbosa, Dentista servidor público.
Caso a alteração dos pagamentos, sobretudo quanto à base de cálculo aplicada, afete os servidores, o manifesto clama pela concessão de um aumento salarial sobre as horas trabalhadas, para que se possa suprir a redução do valor dos percentuais de Insalubridade.
À frente dos debates, o Vice-presidente da entidade afirmou que a defesa pela recomposição salarial dos servidores será legítima e diplomática. “A reivindicação por parte da APM será racional, pacífica e dentro da legalidade, mas não vamos aceitar menos que a nossa dignidade salarial”, declarou Dr. Auro Fábio Bornia Ortega.
REPERCUSSÃO ESTADUAL
Diante da problematização da pauta, a Regional, através do Delegado Dr. Camillo Soubhia Junior, acionou a Frente de Defesa Profissional da APM Estadual. O Diretor adjunto do setor, Dr. Marun David Cury, veio de São Paulo para Taubaté no dia 26 de
março, acompanhado do advogado da entidade, Dr. André Botelho de Abreu Sampaio, para unir forças ao protesto e mediar tratativas com o Poder Executivo municipal. O encontro contou com a presença do Prefeito Sérgio Victor, além de membros de sua equipe, Diretores da APM e servidores representantes da Saúde.
Ao longo da reunião, o Chefe do Executivo prestou esclarecimentos sobre o contexto jurídico em que o Decreto foi elaborado e ouviu pontuações dos membros presentes, os quais relatavam o atual cenário de crise nas unidades de Saúde, e as consequências que serão geradas caso o índice de Insalubridade seja reduzido.
Sérgio Victor, então, anunciou a contratação de uma empresa especializada, que ficaria responsável por auditar os postos de trabalho da Prefeitura, e definir o grau de Insalubridade correspondente à cada categoria - que, de fato, tenha direito ao benefício. “A nossa missão é fazer uma análise que consiga identificar o que está irregular”, apontou o Prefeito.
Segundo o Diretor de Defesa Profissional da APM, a estratégia deve contribuir para que o processo siga da forma mais adequada possível, evitando danos aos médicos da cidade. “É fundamental que o Prefeito adote uma postura transparente e democrática, evitando medidas precipitadas que possam gerar problemas ou prejudicar os médicos, que estão se sentindo afetados por esta situação”, alegou Dr. Marun.
A segunda reunião para negociação da pauta contou com a presença de Dr. Camillo Soubhia Junior (à esq.), Dr. Pedro José Chiavegato da Silva, Dr. Marun David Cury, Prefeito Sérgio Victor, Dr. José Paulo Pereira e Dr. Auro Fábio Bornia Ortega (à dir.)
COMISSÃO
A fim de acompanhar estes estudos e assegurar a lisura do processo, uma comissão foi formada por representantes da classe dos servidores.
Este grupo se reunirá com o Departamento Jurídico
da Prefeitura nas próximas etapas, para receber atualizações sobre o desdobramento da pauta.
DEPOIMENTO DOS SERVIDORES
Dra. Ana Paula de Carvalho Pereira
Médica Ginecologista
Servidora pública desde 1999
Presta atendimentos no Pamo Baronesa e UBS+
Independência
APM: O que o adicional de Insalubridade representa para o médico servidor público, seja em termos trabalhistas, seja em termos financeiros?
Médica: A Insalubridade é um tipo de recompensa no nosso salário, para retribuir o contato com doenças infecciosas. Atendemos pacientes com Covid e H1N1, portadores de HIV, Tuberculose, Hanseníase e infecção pelo HPV.
40% a mais no salário nos ajuda e muito, por trabalharmos num local onde se arrisca a vida, mas não diminui o nosso risco. É preciso EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados também.
APM: Quais são as principais dificuldades enfrentadas em seu ambiente de trabalho, nos dias atuais?
Médica: O stress está muito alto, principalmente pela perda salarial.
O Decreto, com o propósito de reduzir a nossa Insalubridade e mudar a regra da base de cálculo do nosso salário, irá reduzir substancialmente o nosso ganho.
APM: Este cenário tem impactado o atendimento à população? Se sim, de que forma?
Médica: O impacto cai direto na população, porque um funcionário com alegria de trabalhar e sua saúde mental em dia, faz o atendimento muito melhor. População mais satisfeita.
APM: Na sua opinião, qual seria a resolução ideal para o contexto?
Médica: Queremos ser valorizados, queremos respeito, queremos ambiente bom de trabalho com nossos insumos. Queremos trabalhar felizes.
O Salário Mínimo tem tido aumento acima da inflação, o nosso está estagnado. Precisamos que o Prefeito arrume tudo, de uma forma que o nosso recebimento seja honrado, dentro da lei.
Dra. Camille Silva Rodrigues de Oliveira Amaral Médica Infectologista Servidora pública desde 2022
Presta atendimentos no Ambulatório Municipal de Infectologia de Taubaté
Foto: Ana Cláudia
Bohler
APM: O que o adicional de Insalubridade representa para o médico servidor público, seja em termos trabalhistas, seja em termos financeiros?
Médica: O adicional de Insalubridade é um direito conquistado, visando a proteção do trabalhador, visto que nenhum EPI garante 100% de proteção. Além de ser um direito adquirido pelo trabalhador, a Insalubridade se traduz também em benefício financeiro.
APM: Quais são as principais dificuldades enfrentadas em seu ambiente de trabalho, nos dias atuais?
Médica: Nos últimos anos, sofremos vários cortes, como a suspensão da realização de exames de Bioquímica e outros exames laboratoriais de rotina. Trabalhamos com prontuários físicos, escritos à mão. Não temos folha sulfite para imprimir as evoluções realizadas no prontuário eletrônico; não temos toner para impressão de exames e consultas do prontuário online; não temos telefone.
APM: Este cenário tem impactado o atendimento à população? Se sim, de que forma?
Médica: Estas dificuldades acabam se traduzindo em precarização do serviço e do atendimento, e a maior prejudicada acaba sendo a população atendida.
APM: Esta realidade está afetando a sua integridade física e mental?
Médica: Os profissionais estão trabalhando com o mínimo de recursos - muitas vezes, compramos insumos com o nosso próprio dinheiro, tentando entregar o melhor atendimento possível. Isto acaba com a saúde mental de qualquer trabalhador, gera frustração, ansiedade, Burnout. Estamos desgastados, desmotivados, inseguros com o nosso futuro financeiro.
APM: Na sua opinião, qual seria a resolução ideal para o contexto?
Médica: Considerando que foi apontada irregularidade na distribuição de Insalubridade, deve sim ocorrer a regularização desta questão através de um estudo correto. Mas uma forma simples de garantir os direitos dos funcionários públicos seria a não redução salarial. Caso ocorra redução devido à queda ou suspensão da Insalubridade, adicionar algum outro acréscimo, a fim de que o trabalhador não enfrente perda, e tenha que arcar com a dívida municipal de forma indireta.
APM: O que o adicional de Insalubridade representa para o médico servidor público, seja em termos trabalhistas, seja em termos financeiros?
Médica: Em termos trabalhistas, o adicional de Insalubridade é um reconhecimento importante do trabalho desafiador e arriscado desempenhado pelos médicos no exercício da profissão.
Em termos financeiros, o adicional fornece uma compensação remuneratória, possibilitando que cada um possa instituir as medidas que acha cabíveis para a preservação ou melhoria da qualidade de vida.
APM: Quais são as principais dificuldades enfrentadas em seu ambiente de trabalho, nos dias atuais?
Médica: Os principais desafios incluem sobrecarga de trabalho, devido ao elevado número de pacientes atendidos, precarização e desmonte do SUS com redução dos investimentos e falta de profissionais na rede assistencial. Soma-se a isso salários defasados, que geram desinteresse nos cargos públicos, burocracia excessiva no dia a dia, condições de trabalho precárias e limitantes à boa execução do atendimento, como dificuldade de acesso a exames, procedimentos e avaliação de especialistas.
APM: Este cenário tem impactado o atendimento à população? Se sim, de que forma?
Médica: A falta de profissionais médicos, associada ao elevado número de pacientes agendados para atendimento, diariamente levam a uma sobrecarga de trabalho e estresse, que podem levar a demora no atendimento e queda da qualidade do cuidado.
APM: Esta realidade está afetando a sua integridade física e mental?
Médica: Com o Decreto, temos a previsão de uma redução de cerca de 30% da remuneração atual, o que tem causado muita ansiedade, pois temos nossos compromissos financeiros prévios, e gerado insegurança financeira, com impacto negativo sobre a saúde e qualidade de vida das nossas famílias.
APM: Na sua opinião, qual seria a resolução ideal para o contexto?
Dra. Bruna Carolina Vialta Marton Cardoso
Médica especialista em Saúde da família
Servidora pública desde 2011
Presta atendimentos no EMAD (Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar)
Médica: Melhorar as condições de trabalho, aumentar a disponibilidade de recursos, investir no acesso a métodos diagnósticos e terapêuticos de qualidade, promovendo uma cultura de atendimento humanizado e de alta resolutividade. Além disso, investir na valorização profissional dos médicos da rede pública, buscando medidas que reduzam a disparidade salarial enfrentada pelos profissionais, há anos, na rede municipal de Saúde, instituindo plano de carreira e proporcionando atualização profissional para estes indivíduos.
Estamos em
Caminhada Agita São José movimenta a cidade
Por: APM Regional São José dos Campos
Mais uma vez, a Caminhada Agita São José, organizada anualmente pela APM São José dos Campos, movimentou o centro da cidade. Neste ano, a 18ª edição desta importante iniciativa foi realizada no dia 13 de abril e contou com a participação de cerca de 250 pessoas, entre médicos, familiares, apoiadores e comunidade. O objetivo era conscientizar a população sobre a importância da prática regular de atividade física.
Após as atividades de alongamento, coordenadas por profissionais de Educação Física, os participantes iniciaram o percurso pela Av. São José em direção ao Parque da Cidade.
A Caminhada trouxe ainda o treinamento gratuito de Ressuscitação Cardíaca, em parceria com a ONG Salva Coração, do Diretor Científico da APM São José dos Campos, Dr. Pedro Duccini; e a Estação Saúde, este ano com novidade: os alunos do curso de Fisioterapia da Univap realizaram massagens nos
O trajeto teve início na Av. São José e terminou no Parque da Cidade
participantes. Além das ações tradicionais: medidas de glicemia e pressão arterial, realizadas pelos estudantes de Medicina das faculdades Humanitas e Anhembi Morumbi, e pelos alunos de Enfermagem da Univap; avaliação física pelo CMAF (Centro de Medidas e Avaliação Física); Rua de Lazer, com brinquedos e atividades para as crianças; e sorteio de brindes.
Os inscritos receberam uma camiseta alusiva ao evento. Para se inscrever, os participantes doaram 1 kg de alimento não perecível, destinados ao Hospital Francisca Júlia.
Para a Diretora de Esportes da APM São José dos Campos, Dra. Karine Higa, a Caminhada não é apenas uma oportunidade para se exercitar, mas também uma demonstração do compromisso coletivo com a educação da sociedade, sobre a importância dos cuidados com a saúde, e a defesa de uma vida saudável.
Estudantes de Medicina e de Enfermagem prestaram atendimentos em medição de pressão arterial e glicemia
Celebrando a conquista de mais uma edição do evento, o presidente da APM São José dos Campos, Dr. Walter Miyamoto, e a Diretora de Esportes da Regional, Dra. Dayana Narimatsu
Falando de vinho:
Vinho Verde
Por: Dr. Antonio Diniz Torres
Enófilo e membro da APM
Estas notas foram escritas às vésperas da Semana Santa. Como descendente de família portuguesa, seguindo tradições religiosas, tenho o costume de não comer carne vermelha nas Sextas-feiras Santas, e devo registrar que atualmente vejo isso sem nenhum sacrifício. Os tempos mudaram, a criança cresceu, e…
A influência portuguesa na culinária brasileira é inquestionável, e a presença do bacalhau é uma destas demonstrações. É interessante ressaltar que bacalhau é o nome do processo de salga empregado para a conservação do peixe. O peixe mais apreciado como sendo “bacalhau” é o Gadus Morhua, e isso pode ser assunto para uma boa conversa em outra oportunidade.
O fato é que vinho e bacalhau estão presentes na mesa de milhares de famílias brasileiras nas comemorações de Páscoa.
O bacalhau é uma iguaria que tem diversos preparos que são, pelo mundo inteiro, apreciados em harmonizações com vinhos brancos, tintos ou rosés. Em particular, minha preferência é o vinho branco, Verde, e naturalmente português. Como mencionado acima, deixando regras de lado, existem muitos comensais que harmonizam bacalhau com vinho tinto ou rosé.
O Vinho Verde tem sua produção no norte de Portugal, em uma região conhecida como “Entre Douro e Minho”. Uma extensa área com intensa vegetação e clima agradável, mediterrâneo, com influência do oceano Atlântico. É elaborado com as uvas Alvarinho, Trajadura, Loureiro e outras. A uva Alvarinho também é encontrada na Espanha, onde é denominada Albarino São vinhos que devem, na sua maioria, serem consumidos jovens. São leves, frescos e com muita acidez.
O casamento do Vinho Verde com o bacalhau já dura centenas de anos, combinação das mais perfeitas para a sorte dos apreciadores da “boa mesa”.
O vinho deve ser servido em temperatura entre 8° e
12°C, sendo mantido em balde com gelo durante as refeições. Com uma acidez característica, transmite uma sensação de muito frescor, removendo a untuosidade residual que os pratos com muito azeite deixam no paladar, conferindo-lhe uma propriedade muito apreciada nas degustações e harmonizações enogastronômicas.
É interessante saber que durante a fermentação do Vinho Verde, ocorre liberação de CO2 (Dióxido de Carbono), o que contribui ainda mais para as características do vinho. A quantidade de CO2 liberada durante o processo de engarrafamento pode ser ajustada de forma externa. A sensação das bolhas de CO2 na boca conferem identidade ao vinho, conhecida como Agulha, e é uma peculiaridade desejada por muitos apreciadores da bebida.
A cada dia que passa, maior é o conhecimento dos efeitos da ingestão de bebidas alcoólicas sobre a saúde do ser humano. Ressaltamos, pois nunca foi de outra forma.
Parafraseando o saudoso apresentador de televisão Silvio Santos, “é por conta e risco de cada um” continuar com a ingesta de bebidas alcoólicas, pois nunca foi tão atual a máxima: se “IN VINU VERITAS, IN ACQUA SANITAS”, e se beber não dirija.
O Vinho Verde não recebe este nome por ter a coloração verde. Trata-se de um rótulo produzido na região “Vinhos Verdes”, no norte de Portugal, entre os rios Minho e Douro
Foto: Reprodução
O desafio de preservar a essência humana na formação médica
Por: Gestão DABM / 2024 - 2025
“A verdadeira força vem da coragem e da determinação de sempre ir além”
A medicina, outrora guiada pelo juramento hipocrático e pela relação sagrada entre médico e paciente, enfrenta uma encruzilhada histórica. Enquanto avanços tecnológicos revolucionam diagnósticos e tratamentos, percebe-se um declínio preocupante nos pilares tradicionais da formação médica. Este não é um ataque à modernidade, mas um alerta: o que estamos perdendo ao substituir valores essenciais por superficialidades?
Parte da atual geração de estudantes, imersa em um mundo de respostas instantâneas, parece priorizar a coleção de certificados e notas altas sobre a profundidade do conhecimento. A competição por rankings e a pressão por resultados imediatos transformam a medicina em uma corrida por reconhecimento acadêmico, não por excelência clínica. O perigo? Formar profissionais que dominam algoritmos, mas desconhecem a complexidade humana por trás de cada caso.
Simuladores e bonecos são ferramentas valiosas, mas não substituem o tremor nas mãos de um idoso, o olhar ansioso de um pai ou a narrativa truncada de uma criança. A redução do contato precoce com pacientes reais empobrece a formação. Como desenvolver empatia ou aperfeiçoar a anamnese sem ouvir histórias de vida, sem decifrar o não dito? A medicina é arte, e toda arte exige prática - não apenas técnica.
Em tempos de stories em jaleco e selfies em UTIs, a linha entre compartilhar conhecimento e explorar a dor alheia torna-se tênue. A caça por likes muitas vezes suplanta o respeito à privacidade e à dignidade do paciente. Atalhos éticos, como discutir casos publicamente ou tratar o sofrimento como conteúdo viral, normalizam uma postura perigosa. Onde ficam a confiança e o sigilo, bases da relação médica?
Sintomas são reduzidos a checklists, queixas a protocolos. Estudantes aprendem a depender mais de exames complementares do que da escuta ativa. O resultado? Diagnósticos fragmentados e pacientes que se sentem invisíveis. A medicina tradicional
ensinava que 80% do diagnóstico vem da anamnese. Hoje, muitos mal dedicam 80 segundos para ouvir.
Este cenário não é um destino, mas um convite à ação. A modernidade não precisa anular a tradição; simulações podem coexistir com o ensino ao leito, e a tecnologia amplificar - não substituir - a conexão humana. Cabe às instituições reequilibrar a formação médica, priorizando docentes que formam pela empatia e exemplo humano, não apenas pela titulação e pelo prestígio que o jaleco representa.
Que possamos resgatar o cerne da medicina.
“ ”
Sintomas são reduzidos a checklists, queixas a protocolos. Estudantes aprendem a depender mais de exames complementares do que da escuta ativa.
O resultado?
Diagnósticos fragmentados e pacientes que se sentem invisíveis.
Membros da gestão 2024 - 2025 do Diretório Acadêmico Benedicto Montenegro
HOMEOPATIA: As bases do tratamento e a experiência clínica
Por: Dr. Pedro José Chiavegato da Silva Médico Homeopata e 2º Tesoureiro - APM Regional Taubaté
A Homeopatia é um método de tratamento que foi criado no final do século XVIII pelo médico Dr. Cristiano Frederico Samuel Hahnemann, que nasceu em 10 de abril de 1755, em Meissen, na Saxônia, região leste da atual Alemanha. O pai de Samuel Hahnemann, Christian, foi um pintor de porcelana e aquarelista, e iniciou o filho na sua arte. A mãe de Hahnemann, Johanna, foi a segunda esposa de Christian, que ficou viúvo aos 29 anos. Um irmão de oito anos faleceu, quando Hahnemann tinha seis anos. Estas perdas despertaram nele seu desejo de curar e seu altruísmo.
Hahnemann foi um aluno muito estudioso. Aprendeu latim, grego, língua hebraica, além de inglês, francês, italiano, espanhol e árabe. Aos 20 anos, foi para Leipzig para estudar Medicina, em julho de 1775. Lá, dedicou-se a traduções de livros para promover seu sustento, pois vivia com poucos recursos financeiros.
Ele escreveu um livro que viria a publicar em 1810, chamado “O Organon da Arte de Curar”, no qual disse que “A mais alta e única vocação do médico é restabelecer a saúde dos doentes, que é o que se chama ‘curar’”.
Depois de estudos teóricos durante dois anos em Leipzig, Hahnemann viajou para Viena, onde chegou em 1777. Era a época deslumbrante de Mozart (1756 - 1791), um ano mais novo que Hahnemann, uma criança prodígio que tocava e compunha desde os seis anos de idade, e de Joseph Haydn (1732 - 1804). Hahnemann escutou Mozart e Haydn, mas o que ele desejava mesmo era estudar medicina, ficando diariamente à cabeceira dos doentes.
A seguir, Hahnemann completou seus estudos de medicina na universidade alemã de Erlangen, na Baviera, ao norte de Nuremberg, em 1779, aos 24 anos de idade. Voltando a Leipzig, Hahnemann abandonou a medicina e se dedicou às traduções de livros, pois não concordava com os métodos de tratamento em voga na época, como sangrias e purgativos.
Mas foi em 1790 que se deu o ano da fundação histórica da Homeopatia, quando Hahnemann, ao traduzir o “Tratado de Matéria Médica” do médico
escocês Cullen, leu um artigo sobre as propriedades curativas da Quinquina (na qual isolou a Quinina) no tratamento bem-sucedido da Malária. Discordou da explicação do autor e decidiu ingerir e experimentar em si mesmo a substância, e, para a sua surpresa, ele que estava saudável, passou a apresentar sintomas semelhantes aos da Malária.
Concluiu que o Quinino, utilizado no tratamento da Malária, curava, pois era capaz de produzir sintomas semelhantes aos da doença num homem de boa saúde que tomasse o medicamento. Enunciou, então, a chamada “Lei dos Semelhantes”: “Toda substância que for administrada a um homem saudável em quem provoque sintomas patológicos, torna-se, depois de diluída, capaz de curar os sintomas semelhantes que encontramos no doente”.
Samuel Hahnemann sabia que Hipócrates, o Pai da Medicina, escrevera há 500 A.C., que havia tratamentos para os enfermos pela “Lei dos Contrários” e pela “Lei dos Semelhantes”.
Para um médico Homeopata, estudar e praticar os ensinamentos do mestre Samuel Hahnemann, fundador da Homeopatia, é uma experiência apaixonante. Seguir passo a passo o caminho desbravado por ele em benefício da saúde dos enfermos, é um desafio que decidi abraçar em 1980 e 1981, quando frequentei o curso de Pós-Graduação em Homeopatia na APH (Associação Paulista de Homeopatia), em São Paulo.
Durante os mais de 40 anos de trabalho no consultório de Homeopatia, onde atendi muitas crianças e adultos, tive a oportunidade de confirmar na prática clínica a “Lei dos Semelhantes”, com muitos casos de cura e sucesso no tratamento de crianças alérgicas com asma brônquica, amigdalites de repetição, e outras enfermidades agudas e crônicas, evitando muitas cirurgias.
O objetivo deste artigo é prestar uma homenagem ao Dr. Samuel Hahnemann e divulgar a Homeopatia, que já completou 235 anos e é praticada até hoje, com sucesso pelos Homeopatas no tratamento de pacientes no Brasil e em muitos países do mundo.
Foto: Ana Cláudia Bohler
Acta Medicina Diagnóstica
Avançando na com Cuidado e Humanização
Precisão Diagnóstica
No mundo da me dicina, a pre cisão diagnóstica é fundamental para ofere cer tratamentos eficazes e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É nesse contexto que o Acta Medicina Diagnóstica se destaca.
Com uma abordagem centrada no cuidado e na humanização, o Acta colabora de forma íntegra com mé dicos, clínicas e hospitais para ofere cer diagnósticos pre cisos e auxiliar no planejamento do tratamento ade quado.
Escolha o seu difícil
*Autor desconhecido
*Texto obtido na internet
Casamento é difícil.
Divórcio é difícil.
Escolha o seu difícil.
Obesidade é dificil.
Ser fit é difícil.
Escolha o seu difícil.
Estar endividado é difícil. Ter disciplina financeira é difícil.
Escolha o seu difícil.
Se comunicar é difícil. Não se comunicar é difícil.
Escolha o seu difícil.
A vida nunca será fácil. Sempre será difícil.
Mas você pode escolher o seu difícil. Escolha com sabedoria.
HUMOR
Imagem: Cazo
Foto: Reprodução
Freepik
No ritmo intenso da medicina, você cuida de todos. Nós cuidamos de você com seguros pensados para quem faz da vida o seu propósito.
Porque quem salva vidas também merece proteção! Av. Frei Ângelo Maria, 117 Taubaté/SP