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dezembro de 2014 / janeiro de 2015 - nº 1
VIVA, 2015!
SHOWS, FILMES, LIVROS, EXPOSIÇÕES... AS DICAS DA APERITIVO PARA VOCÊ
+CULTURA
+BELEZA
+ SABOR
Fan Films: Seu filme, para seu herói
Com que roupa passar as festas de fim de ano?
A Guerra das (e dos) Coxinhas
+ TECNOLOGIA: a Computação em Nuvem é realidade. E o futuro também
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APERITIVO EDITORIAL
Zás, Zás, Zás... A Revista Aperitivo
O
lá, Galera. Está chegando mais uma edição da Revista Aperitivo, a número UM, já com a expectativa para o que virá em 2015. Afinal de contas, vamos começar um novo ano, com todos os planos e sonhos que só um Réveillon é capaz de nos dar. Vamos agradecer este ano que termina e começar a trabalhar para que os próximos doze meses sejam muito melhores. Por isso, nossas páginas foram pensadas para ajudar a busca por um 2015 melhor: vamos falar, na matéria de capa, sobre o que é esperado para o ano novo. Os shows mais aguardados, os filmes que devem bombar nas telonas, as exposições que atrairão multidões e os livros para se por na estante estão em um especial mais do que bacana. Se realizar nossos sonhos está em pauta, nada melhor do que trazer quem conseguiu isso em 2014. Na matéria Fan Film: Uma câmera na mão; um herói na cabeça, você vai saber como um fã do Batman conseguiu fazer seu próprio longa-metragem sobre o ‘Homem Morcego’. Mais: vamos falar sobre esse gênero que cada vez mais recebe a atenção dos estúdios e especialistas. Na seção cardápio, a Aperitivo vem com duas paixões nacionais: a Coxinha e a Cerveja. Aliás, você sabia que essas tradições estão trazendo novidades? Pois é. De política a economia, até o sabor interfere. Para completar nosso ‘menu’, teremos novidades sobre a tecnologia que está em todos os lugares: a Computação em Nuvem. Além disso, falaremos sobre moda, beleza e comportamento. Quer mais? Temos um agradecimento: ao pequeno Chaves, que nos deixou recentemente. Então, é isso. Que venha 2015 e que venham novas alegrias, novos risos e muito mais Aperitivo. Estaremos juntos! Divirta-se e até lá,
André Geniselli Editor
5 aperitivo
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é uma produção da Athena Comunicação.
Revista Aperitivo Editor André Geniselli Editor de Arte Ciro Godoy Redação Silmara Andrade Paulo Barros Comercial Simone Fernandes
A Revista Aperitivo é uma revista cultural, gratuita, distribuída em Barueri e Osasco. Athena Comunicação / Revista Aperitivo Fale com a redação: redacao@aperitivoweb.com.br Contato Telefone: (11) 4375-4800 Para Anuciar: anuncie@aperitivoweb.com.br www.aperitivoweb.com.br
APERITIVO INDÍCE
CAPA
18
2015: o que fazer no ano novo?
CULTURA
26
32
Vitrine: moda
BELEZA TECNOLOGIA
Fan Films
30
Com a cabeça nas nuvens
PERFIL
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Perfil: Chespirito
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CARDÁPIO
editorial conectado 6 aperitivo
Cervejas Especiais fotos aperitivo
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revista aperitivo - edição 1 dezembro - 2014 / janeiro - 2015
CONECTADO
Se conecte com a gente
Esse é seu espaço, fale com a gente, de sua opnião, comente nossas materias, o você gostaria de ler na sua Aperitivo
Olá, Tudo bem? Já faz um tempão que nós queríamos falar com você. Sabe como é, né? Queremos saber os seus gostos, ideias... Afinal de contas, para fazer os aperitivos mais irresistíveis da região, nada melhor do que contar com a ajuda de quem entende o que quer!
Então, se tiver alguma sugestão, dica, reclamação (e elogio...), fale com a gente. Estamos ansiosos para te ouvir!
Por isso, a partir de hoje, em todas as edições vamos colocar suas opiniões, seus comentários... E lembre-se: esse espaço é seu! Aproveite!
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CARDÁPIO
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SABOR
A GUERRA DAS (E DOS) COXINHAS Um dos mais tradicionais salgados da culinária de bar, vendido em 10 de cada 10 botecos do país, as coxinhas se transformaram em ingrediente da disputa eleitoral e ideológica no Brasil.
F
eito de massa com batata, farinha de trigo e caldo de frango, cobrindo um
São Paulo, para ser vendida nas portas das fábricas, substituindo as coxas de frango.
recheio de frango desfiado e refogado. Não é preciso dizer mais nada para se saber do que estamos falando: as coxinhas, um dos mais tentadores (e nada saudáveis) salgados que nos instigam em nossos corridos dias. O que nem sempre se sabe, porém, é que esta maravilha tem muita história: o quitute surgiu no fim do século XIX, na Grande
Depois disso, a delícia se popularizou e se transformou em um símbolo da gastronomia nacional. Hoje em dia, no entanto, também virou símbolo de posição política. Neste ano agitado, seja por causa da Copa do Mundo de Futebol ou por conta das acirradas eleições para o governo do estado e presidência,
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Ainda bem que, ainda assim e acima de qualquer disputa inflamada, o salgado reina absoluto nas melhores – e nas nem tão confiáveis - padarias e botecos. Afinal de contas, são nelas onde, democraticamente, podemos aliar as indispensáveis Coxinhas a uma cervejinha revolucionária ou a uma Coca-Cola imperialista, para satisfazer qualquer gosto (independente de lado que você milita). Por Ciro Godoy
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a tradicional receita virou símbolo da classe média “conservadora”. Embates, sobretudo nas redes sociais, muitas vezes destemperados, renegaram o típico salgado a uma alcunha pejorativa. E sabe-se lá o porquê! Mas quem é o “coxinha”? Em principio era identificado com a autoridade da segurança publica depois se estendendo para o antigo “mauricinho” ou “almofadinha”, até se consolidar em um generalização de posição politica ou partidária, alimentando o folclore eleitoral.
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CARDÁPIO
UMA PREFERÊNCIA, MIL POSSIBILIDADES: O MUNDO DAS CERVEJAS
Não é exclusividade do Brasil apontar a Cerveja como paixão nacional. Mas se é fácil aponta-la como a escolhida, o difícil é decidir qual a melhor
F
im de expediente, sexta-feira e calor. Se você é daqueles que imaginaram que uma cervejinha cairia bem, sinta-se abraçado. Verdade: a paixão nacional pelas Cervejas está além de qualquer dúvida e é mostrada em todas as vozes e formas. Não por acaso, o mercado cervejeiro, mesmo com todas as questões em torno da economia brasileira, segue em crescimento e apostando alto no futuro. Então, brindemos!
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Terceiro maior produtor da bebida no mundo (só atrás dos EUA e da China), o setor movimentou mais de 55 bilhões de reais em 2013. Ao todo, segundo dados do levantamento do SICOBE (Sistema de Controle de Produção de Bebidas da Receita Federal), 13,4 bilhões de litros foram produzidos no último ano, em terras tupiniquins. E se o resultado já era bom, a expectativa é que, em 2014, com a realização da Copa, esses índices sejam ainda melhores.
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CERVEJA
Outro fato que chama a atenção nesse ção das matérias-primas e combinações cenário é o crescimento das Cervejas que explorem novos horizontes estão em Especiais, ou Premium, que são feitas evidência e ganham até espaços nas gôncom ingredientes selecionados e, muitas dolas dos supermercados. E o que não falvezes, de maneira artesanal. Este nicho, ta são opções para encher as prateleiras e que até pouco tempo atrás representava encher os barzinhos e casas especializadas: especula-se que, no Brasil, exisuma pequena fatia do mercado, “no Brasil, tem pelo menos 200 cervejarias, com tem apresentado taxas de exexistem pelo mais de 1.000 tipos de cerveja pansão altíssimas, alimentacatalogados. menos 200 do pelo aumento da procura e o desenvolvimento de cervejarias, com mais Seja para ser apreciada numa ocasião especial, ou uma indústria pronta para de 1.000 tipos de para tornar o happy hour trazer receitas novas e muiainda melhor, a certeza é de cerveja” to diferentes. que as cervejas especiais esDe acordo com especialistas, a explicação para este ponto está na mu- tão, literalmente, postas à mesa. Então, dança de gosto do público, cada vez mais se você ainda não encontrou a fórmula em busca de novas sensações. Por isso, perfeita dessa maravilha, que tal começar receitas que prezam a qualidade na sele- a procurar? Experimente e aproveite!
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Por André Geniselli
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CULTURA MÚSICA
foto divulgação
DE VOLTA AOS ANOS 90
S
ão Paulo teve, no último mês, uma noite
Skye Edwards foi contratada e o que era uma
para fazer jus às lembranças, daqueles
banda pequena ganhou o mundo, com hits
que acham os anos 90 inesquecíveis.
como “Big Calm”, “Rome Wasn’t built in a day”
Depois de alguns anos longe do Brasil, o Mor-
e “Shoulder Holster” (que você certamente já
cheeba voltou a se apresentar por essas ban-
ouviu, mesmo que os nomes ainda não estejam
das. E, para quem esperava uma sessão nostal-
em sua memória...). Desde então, os britânicos
gia, a verdade é que o espetáculo foi bem além
já tiveram muita história para contar: incluindo
disso: a mistura de R&B, Soul, Rock e Pop fez
a demissão de Skye, em 2003, e seu retorno
até quem nem queria lembrar do passado ficar
há quatro anos.
feliz da vida.
Além disso, eles contam com oito álbuns. O
Ícone do movimento Trip-Hop, que misturava
mais novo deles (e que está sendo divulga-
música eletrônica com batidas mais lentas, o
do na turnê atual) é o “Head Up High”, uma
Morcheeba foi criado, em 1996, por Paul e Ross
mistura eclética de ritmos, com espaço para o
Godfrey. Depois, para completar, a vocalista
Rock, Rap, Pop e para o “resgate” do Trip-Hop,
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dos primórdios da banda. Nas faixas, participações especiais de nomes como Nature Boy, Jim Kelly, Chali2 e Anita Tijoux completam o mix de ideias e formas, que mostram que eles, depois de anos de oscilação, estão realmente de volta. Nas apresentações, o Morcheeba trouxe sua base original (exceto Paul, que não viaja para as turnês) e muitas novidades – que parecem destacar ainda mais o trabalho, diga-se. Mais do que novas músicas, a banda revelou arranjos variados para seus antigos sucessos e incorporou elementos que deixam o ambiente envolvente e harmonioso. Com um clima intimista, mesclando versões acústicas e elétricas, a sensação foi a de volta ao passado, mas com vitalidade que deixa a sonoridade viva, de olho no futuro. Se a musicalidade estava em evidência, a voz de Skye não deixou por menos e merece destaque especial. Suave, a vocalista deu um show de simpatia, incluindo o papo com o público e momentos para selfies com a galera de fundo. No quesito música (o mais importante, claro), os hits “The Sea” e “Otherwise”, ganharam o coração e a voz da plateia. E não foi por falta de motivos: divertido, o show foi daqueles de se perguntar se eles tinham mesmo de ir embora. Agora que foram, o jeito é torcer para eles voltarem. E logo.
Por André Geniselli
www.morcheeba.co.uk facebook.com/MorcheebaMusic twitter.com/morcheebamusic soundcloud.com/morcheeba
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CULTURA CAPA
2015 Nﾃグ VAI TER COPA (MAS TEM MUITA COISA) Por Andrﾃｩ Geniselli
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ano novo já está aí. Bem diferente do papo pré-2014, o ano que vem não tem Copa, Eleições ou nenhuma atividade extraordinária para o Brasil. Mas isso não quer dizer que você vai ter um ano modorrento, pelo menos no que diz respeito as opções para se divertir. E para te ajudar a descobrir o que há de bom por fazer, a Aperitivo decidiu começar os trabalhos em busca de dicas para o que ver, ler, assistir, ouvir e cantar nos próximos 12 meses. Vamos lá?
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CULTURA CAPA
2015 VAI SER SHOW. DUVIDA?
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o quesito música, 2015 já tem suas cartas na manga. Os festivais seguem com força, com destaque para o Lollapalooza, que será realizado no Autódromo de Interlagos, nos dias 28 e 29 de março. No line-up do Lola, nomes como Jack White, Smashing Pumpkins, Pharell Williams, Bastille, Foster the People e Kasabian são algumas das atrações. Ao todo, mais de 50 bandas nacionais e internacionais dividirão os palcos do festival que já é sucesso nos EUA e que agora está se transformando em dica imperdível no território verde-amarelo. Mas quem chama atenção, no segmento Festivais, é o velho Rock’n’Rio. De volta ao Rio de Janeiro, seu habitat natural, o evento já anunciou Kate Perry, Nightwish, John Legend e System of a Down. Os ingressos devem começar a ser vendidos em abril de 2015 e as apresentações ocorrem de 18 a 27 de setembro. Não dá para perder. Quem está em procura de agito, tem outra dica a conferir. O famoso festival de música eletrônica, o Tomorrowland, acontece nos
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dia 1, 2 e 3 de maio, em Itu, na fazenda Maeda. A promessa é que mais de 150 artistas se revezem em seis palcos. Essa é a primeira edição do evento na América do Sul e o que não deve faltar é história para contar depois das baladas. Fora do roteiro de festivais, outro show que deve atrair os holofotes é o da cantora Joss Stone. Depois da visita em 2013, a estrela com pegada Blues fará três apresentações no país, todas em março: São Paulo (11), Brasília (13) e Recife (15) recebem o espetáculo que faz parte da turnê “Total World Tour”, que além dos grandes hits, contará com as músicas dos mais recentes trabalhos da artista. Se a pedida é música romântica, a escolha é James Blunt. Sim, ele estará aqui. Depois de “You’re Beautiful”, o britânico virou sensação e hit indispensável para um encontro cheio de amor. Bom, se a ideia é essa, o canto estará no palco Clube Atlético Juventus, aqui em São Paulo, no dia 11 de março, em apresentação única.
2015: O ANO DO ROCK
Para quem é fã de Rock, 2015 promete ser inesquecível. Afinal, olha só quem pode vir: Rolling Stones: ainda sem confirmação oficial, os veteranos devem fazer cinco apresentações no país. São Paulo deve ser uma das cidades “abençoadas”. Robert Plant: por falar em ícone do rock, quem vai toocar aqui é o ex-vocal do Led Zeppelin. Ele cantará no Lollapalooza e há a possibilidade de shows extras. The Who: comemorando 50 anos de estrada, eles podem pintar por aqui em 2015. A grande turnê (será a última?) reúne os clássicos mais conhecidos – e os menos populares também.
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Foo Fighters: logo no começo de 2015, os fãs dos ‘anos 90’ têm sua vez. Dave Grohl e cia. e cantam seus clássicos em Sampa, no dia 25 de janeiro. Slash: o guitarrista do Guns N’Roses vem ao Brasil para uma série de shows em março de 2015. Ele toca em São Paulo, no dia 22, com a turnê “World on Fire”.
ARTES
VELHAS NOVIDADES
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e trouxe para São Paulo algumas exposições e atividades inesquecíveis, 2015 já começa com a mesma pegada: se você gosta de atividades ao ar livre, visitas aos museus e passeios pela região, o ano que está chegando trará consigo várias novidades e alguns eventos nem tão novos assim. A começar pelas exposições, os primeiros meses do ano que vem reservarão mais algumas oportunidades para conferir mostras que fizeram sucesso neste ano. A principal delas é a exposição sobre o famoso castelo do Tio Victor,. Pois é, até o dia 25 de janeiro, o MIS segue com espaço dedicado ao Castelo Rá-Tim-Bu, sucesso da TV cultura nos anos 90. Lá, os visitantes poderão conferir itens originais e ambientes recriados. A mostra é dividida em duas partes: na primeira, você verá peças do acervo, como objetos
de cena, fotografias, figurinos dos personagens e trechos do programa; na outra, a ideia é levar os visitantes para uma experiência lúdica, que podem entrar no Castelo. Ao todo, quem for ao MIS poderá ver dez ambientes recriados e os bonecos originais, como o Gato Pintado, o monstro Mau, a cobra Celeste e as botas Tap e Flap. Outra exposição que fez sucesso em 2014 e que seguirá à disposição do público é a mostra de Ron Mueck, na Pinacoteca. Até 22 de fevereiro, as obras deste artista terão espaço para visitação. E vale o ingresso, diga-se. Quem também trará novidades é o MASP. A ideia, em 2015, é retomar o vão livre para exposições e resgatar os cavaletes de vidro, de Lina Bo Bardi. Por isso, é melhor ficar atento à agenda.
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CULTURA CAPA
NA TELONA: O QUE ESPERAR? O ano está acabando e os fãs de cinema puderam aproveitar a valer, com sucessos como Her, Clube de Compras Dallas, O Lobo de Wall Street, além da animação Frozen e o tecnológico e intrigante Interestelar. Mas, se 2014 pode deixar saudade, os próximos 12 meses também prometem trazer alguns filmes para a galeria das grandes bilheterias. Para saber mais o que esperar, a Aperitivo selecionou algumas dicas. Então, separe a pipoca e vamos lá:
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á com fila de espera para comprar as entradas, duas produções são apostas certas para o cinema 2015. Estamos falando de “Cinquenta Tons de Cinza”, com a história inspirada no livro de Erika Leonard James, e da animação “Minions”, que traz os ajudantes do vilão-herói da série “Meu Malvado Favorito”, da Pixar, em seu primeiro filme solo. Com públicos bem diferentes um do outro, a única proximidade entre as obras está na expectativa. E ela é grande, em ambas. No mesmo caminho de espera por parte dos fãs está “Tomorrowland: um lugar onde nada é impossível”, que deve entrar em cartaz apenas em junho do ano que vem. Em novembro, a vez será da sequência 2 do “Jogos Vorazes – A Esperança”, que em 2014 teve sua primeira parte lançada. Não é difícil prever que as salas estarão cheias, para manter o sucesso dos títulos estrelados por Jennifer Lawrence. Por falar em velhas novidades, algumas franquias de sucesso devem ganhar novas produções em 2015. Este é o caso de Star Wars, que deve chegar no fim do ano com o “Episódio VII” da saga, e também da série em torno de James Bond. O agente secreto mais conhecido do mundo retorna às telonas em “Bond 24h”, que deve ser lançado em outubro, com Daniel Craig, mais uma vez, no papel principal. Os cinéfilos poderão ver, ainda, outras “retomadas” de nomes conhecidos. “O Exterminador do Futuro: a Genesis”, com direito a Arnold Schwarzenegger e tudo o mais, “Velozes e Furiosos 7” e “Jurassic Park IV: o Mundo Jurássico” são alguns dos títulos famosos que retornarão ao circuito. Além disso, está previsto o lançamento do remake de “Mad Max” e das continuações Kung Fu Panda 3”, “Ted 2” e “Uma Noite no Museu 3”.
Outro gênero que vai se aproveitar de seus clássicos é o Terror. Por isso, prepare-se para conferir a nova versão de “Sexta Feira 13”, que renovará o medo em volta de Jason, e a refilmagem de “Poltergeist”, com a releitura do clássico de Steven Spielberg. Já no quesito sangue, o novo “Hittman: Agente 47” promete manter a história do primeiro filme da série, lançado em 2007, com a trajetória do conturbado herói do mundo dos games. Aliás, a expectativa é grande, também, para quem curte as filmagens inspiradas em super-heróis. Com direito ao novo “Os Vingadores 2”, as aventuras de Thor e cia. serão apenas uma das atrações:
tem também o lançamento da franquia do “Homem Formiga” e a anunciada batalha “Batman vs. Superman”. Quer mais? Tem! Partindo do zero, após outras produções, “O Quarteto Fantástico” será reproduzido a partir de 2015. Resta saber se com sucesso ou não. No cenário nacional, o ano que está chegando deve trazer um bom mix. “De pernas pro ar 3”, sucesso de Ingrid Guimarães, e “Qualquer gato vira-lata 2”, com direito a Cléo Pires, terão novas produções, assim como os filmes “Meu passado me condena 2”, que traz Miá Mello e Fábio Porchat, e “Cilada de Férias”, com a continuação da obra de Bruno Mazzeo.
LITERATURA
AS HISTÓRIAS DE 2015
Para quem gosta de um bom e velho livro, 2015 vem com novidades. Mais do que isso, bons títulos e várias sequências. Então, vamos a algumas de nossas apostas: Irmão Alemão, de Chico Buarque: recém-lançado, não é preciso dizer os motivos que fazem deste livro uma grande possibilidade de sucesso. Em sua quinta narrativa, o cantor, compositor e escritor Chico Buarque é parte fundamental nesse cenário. O livro aborda, de maneira indireta, algumas passagens da vida de Chico e, especialmente, a um suposto irmão alemão. O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty: economia e política não são, geralmente, temas de livros best-sellers. Mas esse é. Sério: de uma forma alinhavada com os movimentos históricos, o economista francês Thomas Pikkety apresenta detalhes e observações sobre a concentração de riqueza e a evolução da desigualdade em nossos tempos. Quem é você, Alasca?, de John Green: do autor de A Culpa é das Estrelas, o romance aborda a vida de Miles Halter, um adolescente apaixonado por célebres “últimas palavras”, que se muda para uma pequena cidade, em busca de seu “Grande Talvez”. Lá, ele conhece Alasca, uma garota cheia de determinação e que tem como objetivo encontrar a saída de seu labirinto. The Book of Life, de Deborah Harkness: previsto para lançamento em março, o livro conclui a Trilogia das Almas, que marcou a estreia literária da historiadora norte-americana Deborah Harkness, O título vem para completar o sucesso dos primeiros volumes da série, A Descoberta Das Bruxas e Sombra Da Noite. Pense como um Freak, de Steven Levitt e Stephen Dubner: dos mesmos autores de Freakonomics, o livro pretende ser um “guia para se pensar de maneira inteligente sobre quase tudo”. Desafiando o senso comum, o título usa dados e informações da maneira mais objetiva possível para resolver qualquer problema ou questão. dezembro - 2014/ janeiro - 2015 aperitivo
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N達o esquente
e sua cabeรงa.
CULTURA CINEMA
UMA CÂMERA NA MÃO UM HÉROI NA CABEÇA
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Dia 19 setembro, 19 horas. Cai uma garoa fina em São Paulo e no Cine Olído, antigo cinema restaurado, da outrora Cinelândia Paulista, estreia o novo filme do Homem Morcego. Um Conto de Batman: na psicose do ventríloquo, mas não se trata de uma superprodução milionária de Hollywood recheado com estrelas e sim um Fan Film.
Cartaz de divulgação do filme
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róis ou filmes de fã estava em evidência em outros países. Ao todo, foram quatro anos para realização do filme, que contou com uma equipe fixa de apenas cinco pessoas - que faziam de tudo um pouco. Entre os momentos marcantes, destaque para a cena mais complexa da trama, feita em um plano sequência, que teve a participação de 12 atores. Aliás, o fã-diretor aponta que, uma da grandes dificuldades, foi a formação do elenco. O problema, no entanto, tinha uma explicação: os grandes intervalos entre as filmagens de uma cena e outra.
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s Filmes de Fã (ou Fan Films) são produções cinematográficas de baixo orçamento, inspiradas em grandes sucessos do cinema, dos quadrinhos e até de vídeo games. Realizadores fãs gastam dinheiro, tempo e talento para verem concretizados seus sonhos, desde um versão de história de quadrinho que não foram transportadas para a tela do cinema ou mesmo uma parodia de seu filme favorito. Especula-se que o primeiro filme de fã tenha sido feito em 1926, com o curta “Anderson: Our Gang”, que trazia os personagens de “Os Batutinhas”. De lá até hoje, várias iniciativas foram feitas: muitos tentaram recriar tramas com seus personagens favoritos, muitas paródias sátiras criadas por aí e, claro, muitas homenagens (quase sempre com os Super-Heróis como alvos favoritos). Você pode se questionar o que os grandes estúdios, detentores dos diretos autorais pensam disso, mas, diferente do que possa parecer, essas iniciativas são, geralmente, muito bem vindas. Tanto é que a Lucasfilm, detentora dos diretos da franquia Star Wars, promove todo ano um concurso de curtas-metragens inspirados na série. E todos feitos por fanáticos pelas histórias de Dart Veider e cia. Elvis Delbano é diretor, produtor, montador e ator do filme Um conto de Batman: na psicose de Ventríloquo. O projeto, que começou como uma brincadeira entre amigos faculdade de cinema, se transformou no primeiro longa-metragem brasileiro de filme de herói produzido por fãs. Em entrevista, ele descreve as dificuldades para criação do projeto. E nem sempre elas estão voltadas ao custo da obra, que, segundo o próprio Elvis, girou em torno de 80 mil reais - uma fábula para esse tipo de produção. Entre os quesitos, o diretor ressalta as agruras para montar cada cena e a inventividade necessária para deixar as sequências do jeito que foram planejadas. Perguntado de onde saiu a ideia de um filme sobre o Batman, Delbano relembra que, para planejar um filme é preciso conhecer o personagem. E ele conhece muito bem o homem que ajuda a combater o crime em Gotham City. Além disso, ele admite que, na época em que o projeto começou, em meados de 2008, o cenário de filmes de he-
Elvis Delbano
dirigindo o protagonista do filme
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CULTURA
CINEMA
Delbano diz que sua intenção era chamar atenção e divulgar o gênero, visto que, no Brasil, produções americanizadas são vistos com olhares desconfiados pela critica, acostumada a narrativas mais “regionais”. Mas o diretor enxergou um mercado em que decidiu investir. E que já colheu frutos com indicações e prêmios em festivais internacionais dedicados ao cinema independente.
O filme segue sua trajetória após o lançamento no centro de São Paulo, com sala cheia e repercussão na mídia. Enquanto isso, o diretor-produtor continua sua luta para a projeção do “seu Batman”, em festivais e mostras. Tudo para que o filme chegue ao publico, que é o grande desafio desses tipo tão peculiar de obra.
Ventríloquo
dos HQ’s para telona
fotos divulgação
Por Ciro Godoy
CRÍTICA O filme Um conto de Batman: Na psicose do Ventríloquo traz o herói americano para uma Gotham City Tupiniquim, em um clima de Cinema Noir, cheio de referencias ao próprio cinema. Por isso, outro ponto é que a trama apresenta um vilão que não veio da série animada ou dos quadrinhos: o Ventríloquo. De personalidade dúbia, ele comanda uma quadrilha que falsifica medicamentos. A batalha de quatro anos na produção de longa é facilmente vista nas diferentes níveis de qualidades da produção, na maturação do trabalho da equipe, mostrando que é possível contar uma história de um herói como o homem morcego, sem gastar milhões com efeitos especiais, e mantendo uma qualidade de narrativa e ação, mesmo com recursos relativamente escassos. A produção é para quem aprecia um cinema mais autoral e artesanal ou para quem for grande fã de heróis de HQs. facebook.com/contodebatman
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TECNO
imagens internet
INTERNET
COM A CABEÇA NAS NUVENS Lembra-se o tempo em que você levava todos os seus dados em disquetes, CDs e pen drives? Ele não existe mais! Agora, suas fotos, músicas e vídeos estão na Nuvem e onde você quiser
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este momento, onde estão suas músicas favoritas, aquelas fotos inesquecíveis e os arquivos mais importantes do seu trabalho ou escola? Se você responder que eles estão nas nuvens, não será nada espantoso. Afinal de contas, com a multiplicação de nossos “dados” no mundo virtual, está cada vez mais difícil concentrar o que realmente importa em um único lugar. Cada vez mais presente em nosso dia a dia, a Computação em Nuvem, ou Cloud Computing, já deixou de ser tendência. Agora, o conceito que armazena nossas informações no cyber espaço, além das barreiras de nos-
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sos HDs, é realidade – mas ainda tem muito a crescer. De acordo com as projeções do Gartner, instituto que avalia o mercado de tecnologia, pelo menos um terço de nossos arquivos pessoais estarão concentrados em servidores virtuais, até 2016. Além disso, a previsão, segundo o levantamento, é que nos próximos anos o volume de informações mantidas em ferramentas de Cloud se multiplique, saltando dos atuais 329 exabytes para mais de 4,1 zettabytes, até o início da próxima década. E o que significa isso tudo? Estamos mudando nossos arquivos para algum lugar no qual não sabemos onde fica e nem quem cuida, mas
que é rápido e pode nos dar acesso ao que precisarmos, sempre que quisermos. Longe dos dados mais técnicos, daqueles que nem sempre conseguimos e nem queremos entender, o importante é penar que já estamos caminhando (ou voando?) para as Nuvens. Ainda não acredita nisso? Olhe em volta e veja onde você compartilhou aquelas fotos das últimas férias. Flickr, Picasa e até mesmo o Facebook já trazem esse conceito de mobilidade e disponibilidade, independente do seu dispositivo padrão. Outro exemplo que ainda engatinha, mas que deve crescer muito no futuro, é a possibilidade de usarmos alguns programas básicos para nossa rotina sem a necessidade de uma instalação “local”. Traduzindo: com uma senha própria, você poderá editar seus documentos, imagens, organizar a agenda ou analisar informações em qualquer computador conectado à internet e sempre com suas configurações pessoais.
Por outro lado, nem tudo são flores. Assim como em outras inovações, o debate em torno da Nuvem tem algumas perguntas padrão: mas e a segurança? Quais as vantagens? E o Preço? Tudo isso segue em pauta para as empresas que lideram o desenvolvimento da área. Para quem precisa apenas saber como aproveitar o máximo das novas funcionalidades, as respostas também apontam para uma mesma linha: precaução e prudência, assim como caldo de galinha, nunca fizeram mal a ninguém. O bom, no entanto, é que os caminhos desta tecnologia apontam para que não será apenas mantendo os arquivos que a Cloud deve alterar nossa rotina. O que você acharia, por exemplo, se seus filmes, músicas e informações estivessem todos prontos com apenas um clique? Tudo isso pode estar vindo com as Nuvens, para você acessar. Já pensou?
Por André Geniselli
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A COMPUTAÇÃO EM NUVEM...
OS PRÓS... Rápida e eficiente, a Nuvem é um jeito de armazenar informações em um “servidor virtual”, que permite acesso em qualquer hora e lugar Entre as vantagens dessa tecnologia, destaque para a possibilidade de expansão do espaço. Outra coisa importante: a Nuvem permite carregar os programas necessários para uma série de tarefas.
As questões de segurança seguem como a principal prioridade das desenvolvedoras – e isso ainda vai melhorar, então fique de olho, para você ter a melhor opção. Sabe aquele documento importante? Se você não tiver acesso à internet, talvez seja difícil vê-lo. Ou seja: nada contra a Nuvem, mas sua conexão precisa te ajudar.
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... E OS CONTRAS
BELEZA
MODA
COM QUE ROUPA EU VOU?
Dezembro chegou e com ele as tão esperadas festas de fim de ano. Mas aí surge aquela dúvida cruel: que roupa usar? Calma, não é hora de se descabelar! Fomos em busca das melhores dicas de moda e montamos um miniguia especial para te ajudar a começar o ano com o pé direito e muito bem vestida:
fotos divulgação
NATAL
Cropped Pink Connection Dafiti, R$ 99,90
Carteira Chenson Marisa, R$ 39,99
Vestido Coleção ATEEN C&A, R$ 129,00
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dezembro - 2014 /janeiro - 2015
Saia Estampada C&A, R$ 59,90
RÉVEILLON
Vestido Tantan Dafiti, R$ 319,90
Sandália metálica Schutz, R$ 340
dezembro - 2014/ janeiro - 2015 aperitivo
fotos divulgação
Brincos Triângulos Riachuelo, R$ 25,90
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APERITIVO PERFIL
“EU PREFIRO MORRER DO QUE PERDER A VIDA”
Q
uando, em meados da década de 80, um pequeno moleque apareceu na TV brasileira, certamente ninguém pensava que, quase 30 anos depois de sua primeira exibição (por essas bandas), haveria tanta comoção quando ele dissesse “tchau”. Mas foi assim, sem querer querendo, que aconteceu. Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, o Chaves, o Chapolim Colorado morreu, não sem antes nos mostrar que é possível morrer sem perder a vida. Na trajetória do humorista, roteirista e escritor mexicano, certamente há uma infinidade de episódios que não são uma comédia. Mas quem nunca achou que os episódios da turma da Vila também não tinham seus momentos de uma sensível reflexão? Por isso, há quem veja certa razão para não esconder o choro – e há os que veem, lá longe, os motivos para rir. Bolaños começou sua carreira na década de 1950, como publicitário. O salto para a vida de ator aconteceu anos mais tarde, quando ganhou o apelido de pequeno Shakespeare (Chespirito). Seu personagem mais conhecido, no entanto, só viria nos anos 70. Foi nessa época que o pequeno Chaves ganhou espaço. Desde então, a fama ultrapassou fronteiras e ganhou fãs por toda a América Latina. E nem dá pra dizer que “foi sem querer querendo” que nós “seguíamos os bons”. Foi ele quem nos fez “suspeitar desde o principio” que era possível - mesmo o impossível. Afinal, quem nunca quis ter uma bola quadrada ou uma marreta biônica? Ter anteninhas de vinil, que captam a presença do inimigo, também não seria de se jogar fora... e o que dizer das pílulas de nanicolina? Se você nunca pensou nisso, talvez também não tenha sonhado em ir para Acapulco, em um fim de semana qualquer. Chespirito também deixou em seus roteiros algumas mensagens que quase todo mundo já ouviu falar. Com ele soubemos que “a vingança nunca é plena; mata a alma e a envenena’ assim como que os sucos de limão podiam parecer com tamarindo, mas vir com gosto de groselha. Ou seja: se nada fizer sentido, que voltemos amanhã, por que lá vem o Chaves e todos temos de ficar atentos, olhando para a TV.
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dezembro - 2014 /janeiro - 2015
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Por André Geniselli
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