JULHO/2015
A m a i s l o n g a gre ve d o s professores do Estado de São Paulo, que durou 92 dias, foi o ponto mais marcante da conjuntura do primeiro semestre, também marcada por uma pauta política conservadora, que inclui retrocessos como a redução da maioridade penal, uma reforma política que mantém o financiamento empresarial de campanhas e não favorece a transparência e participação popular, o ajuste fiscal e outros pontos que vão na contramão
dos avanços conquistados nos últimos anos. O momento atual também está caracterizado pela forma como diversos governos vem tratando o movimento de professores pelo Brasil, com especial destaque para o governo Alckmin em São Paulo, que desconsiderou todas as tentativas de negociação feitas pela APEOESP, descontou os salários, proibiu os comandos de greve de visitar as escolas, usou e abusou do assédio moral e todo tipo de ameaças
e, suspensa a greve, cria todo tipo de dificuldades para que os professores reponham as aulas não ministradas durante o movimento. Outro exemplo é o do estado do Paraná, onde o Governo do também tucano Beto Richa agrediu de forma violenta os professores e professoras que estavam em greve.
Redução da maioridade penal Os movimentos sociais, entretanto, continuam na luta contra a