Revista APAS Bauru - jun/2011

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ANO IX / Nº 27 / JUNHO DE 2011

Mais saúde para a família policial militar

SAÚDE DA MULHER Câncer de Mama

REALINHAMENTO DAS MENSALIDADES

Adiada a segunda etapa

ALTERAÇÕES NO PROGRAMA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS


ULTRASSONOGRAFIA - ECOCARDIOGRAMA ELETROCARDIOGRAMA - ERGOMETRIA - HOLTER 24H - MAPA

CARDIOLOGIA Dr. Cardec B. F. Rufino

ENDOCRINOLOGIA Dr. Aluysio Leal Junior

Dr. José Carlos Garcia Drª. Juliana R. G. Brosco Dr. Cristiano L.V. Brosco Vaz DERMATOLOGIA Drª. Geysa de A. Fujihashi

GINECOLOGIA Drª. Marina Radaic Drª. Melina Gabriela Martin Dr. Paulo Roberto S. Oliveira

TERAPIA OCUPACIONAL Fernanda Tentor ULTRASSONOGRAFIA Dr. Glauco B. Pimentel UROLOGIA Dr. Daniel Molinar

(14) 3224 2323 Rua Azarias Leite, 13-52 Altos da Cidade 17014-400 - Bauru SP

CONVÊNIOS Allianz - Amafresp - AMIL - APAS - ASSEFAZ - Associação da Beneficiência Portuguesa Associação dos Aposentados - Bradesco Saúde - Fundação CESP - GAMA - Intermedica Life Empresarial Lwart - Medial Saude - Notre Dame - Sul América


EDITORIAL

EXPEDIENTE DIRETORIA EXECUTIVA Presidente João Baptista de Campos Lima Diretor Vice-Presidente Osmani dos Santos Almeida 1º Diretor Secretário Luiz Aparecido Leonel dos Santos 2º Diretor Secretário Jovercy Bergamaschi 1º Diretor Financeiro José Francisco Escoura 2º Diretor Financeiro Paulo Cesar Cingano 1º Diretor de Comunicação Social Aldamir Salvatico 2º Diretor de Comunicação Social Mario Donizete dos Santos Diretor de Patrimônio Marinalvo Marcos Pereira EDITORIA Aldamir Salvatico Kelly Cristina Altafim ARTE & DIAGRAMAÇÃO Khein Design IMPRESSÃO Graphpress TEXTOS Aldamir Salvatico João Baptista de Campos Lima Kelly Cristina Altafim Moises Danilo Cavalini Iracilde Clara Vasconcelos COLABORAÇÃO Aleandra Aline da Silva Dr. Carlos Eduardo Araujo Antunes Dr. José Wilson Gambier Costa Dr. Mahyr Abreu da Mota Dr. Rogério Santos Zacchia FOTOS Aldamir Salvatico Grupo Amigas do Peito

Felizmente, a expectativa de vida do brasileiro subiu para 73 anos e vem crescendo, com a graça de DEUS, ano após ano. Hoje somos mais de 21 milhões com mais de 60 anos. Em 2025, “seremos” 32 milhões. A longevidade do brasileiro vem aumentando a “trote”, enquanto o custo com a manutenção da saúde aumenta a “galope”! Infelizmente, para fazer frente às despesas médicas, não encontramos outra forma senão o reajuste da contribuição dos associados, para evitarmos a falência da nossa APAS. O equilíbrio da balança receita e despesa é sempre a maior preocupação da Diretoria. A APAS não possui outra fonte de renda, nem qualquer tipo de subvenção oficial e mesmo sendo uma entidade que não visa lucro, onde seus diretores são voluntários e consequentemente sem qualquer remuneração ou ajuda de custo; é taxada com uma infinidade de impostos e encargos como em uma empresa altamente lucrativa e que seus membros recebessem altos salários. Quando a Diretoria estabelece um reajuste na contribuição dos associados, pode-se ter a certeza de que não encontrou alternativa, e se assim não proceder estará fadado ao desequilíbrio e, indo fatalmente à insolvência e como resultado terá que fechar as portas. A Diretoria enfrenta cotidianamente situações difíceis, que requerem muito trabalho, inúmeros diálogos com prestadores e associados, procurando o melhor atendimento aos seus interesses: mas a situação mais desgastante é aplicar reajustes nas contribuições para equilibrar o plano de saúde. Nessas ocasiões enfrentamos incompreensões de alguns que ignoram os obstáculos que temos que passar, mas a compensação é que a grande maioria reconhece nosso trabalho e sabem que o reajuste é a única saída, pois em matéria de atendimento na saúde não há fórmula mágica. É usar e pagar! Contando com a compreensão de todos os associados que sabemos o sacrifício que fazem para manter suas famílias protegidas dentro de um sistema digno e justo apesar dos parcos vencimentos que percebem, afirmamos que estamos sempre procurando o melhor e mais econômico meio de manter a saúde de nossos companheiros, que é a razão de existência da nossa APAS.

TIRAGEM 6.200 exemplares CIRCULAÇÃO Semestral Sede: Rua Maria José, 1-71 - Centro Bauru / SP - Fone: (14) 3214-5500 Filial: Rua Marechal Vasques, 236 - V. América Lins / SP - Fone: (14) 3522-7000

João Baptista de Campos Lima Diretor Presidente

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SAÚDE

SAÚDE DA MULHER CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres depois do de pele. Sendo ele, a segunda causa mais comum de mortalidade por câncer, perdendo apenas, para o de pulmão. Atualmente, tem se observado mundialmente uma leve diminuição na incidência da doença, provavelmente em decorrência da queda do uso da reposição hormonal na menopausa, acompanhado de leve redução na mortalidade, devido a detecção precoce e ao aumento do uso de terapia sistêmica. O exame clínico periódico e a mamografia constituem pontos importantes para a detecção precoce, somado a história clinica detalhada e identificação dos grupos de risco. Durante a anamnese, podem-se avaliar os fatores de risco: • Idade: A probabilidade de desenvolver câncer de mama aumenta durante a vida. O pico de incidência ocorre entre 45 e 61 anos de idade e, atualmente, vem ocorrendo um aumento no número de casos em idades cada vez mais precoces. • História familiar: Embora 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de mama não tenham histórico familiar, quando identificado história positiva na familia, aumenta-se o risco (referindo-se a pacientes de 1º grau). Deve-se avaliar o diagnóstico na pré-menopausa, uni ou bilateral. • História médica prévia: Formas proliferativas de doença fibrocística mamária, câncer endometrial ou câncer em outra mama aumentam a chance de aparecimento. • Fatores hormonais: O primeiro fator de risco é o sexo feminino, menos de 1% dos casos ocorrem em homens. Menarca (primeira menstruação) precoce (antes dos 12 anos de idade) e menopausa tardia (após os 50 anos) aumentam relativamente o risco. Fatores como menarca tardia, menopausa artificial, gestação precoce e multiparidade diminuem o risco. • Fatores ambientais: Obesidade, ingestão de ácidos graxos saturados, etilismo e exposição a agentes químicos contribuem para o aumento do risco. Nos países em desenvolvimento, geralmente, a incidência é baixa, e em países desenvolvidos alta, com exceção do Japão. • Fatores genéticos: Estão relacionados à mutação de genes no cromossomo 17 (BRCA1), cromossomo 13 (BRCA2) e p53 (gene supressor do tumor). No caso do BRCA1 o câncer de mama se desenvolverá em aproximadamente 85% das mulheres com esta mutação. 04


SAÚDE Mulheres com risco elevado devem ser acompanhadas cuidadosamente e em caso de história familiar, é aconselhado teste genético. As medidas preventivas são aplicadas principalmente pra este grupo. PREVENÇÃO Pode ser primária (evitar o desenvolvimento, até a fase de sua identificação) e secundária (após o tumor já formado). • PRIMÁRIA: Em mulheres de alto risco, mastectomia profilática, que objetiva a redução do risco, mantendo apenas 5 a 10% do tecido mamário, indicado pra casos selecionados. A.) Tamoxifeno: Atua como antagonista estrogênico na mama e agonista em outros tecidos, como endométrio e ossos. Contra-indicado em mulheres com varizes intensas ou história de tromboembolismo, além de realizar vigilância endometrial e avaliação oftalmológica (risco maior de catarata). B.) Raloxifeno: Efetivo na prevenção da osteoporose, também efetivo na prevenção do câncer de mama. Em estudo comparativo Tamoxifeno e Raloxifeno demonstraram equivalência de ação em prevenir o câncer invasivo de mama em mulheres de alto risco. • SECUNDÁRIA: Detecção precoce, realização de exame físico e mamografia. Se houver alto risco, o acompanhamento deve ser iniciado 10 anos antes do diagnóstico do parente mais jovem afetado. - Auto-exame: Recomenda-se início a partir dos 20 anos de idade e realizar uma semana após o término da menstruação. - Mamografia: Continua sendo o exame mais sensível pra detecção do câncer de mama e é utilizada para rastreamento e diagnóstico. Em relação à população geral, alguns serviços preconizam aos 35 anos servindo como base ou padrão. Mulheres com idade acima dos 40 anos devem realizar mamografia anual ou bianualmente, e após os 50 anos, anualmente com o exame físico. Caso haja histórico familiar, o médico irá avaliar a necessidade de início dos exames antes dos 40 anos. - Ultrassonografia mamária: realizada para avaliação das mulheres abaixo dos 35 anos ou em casos de dificuldade de avaliação radiográfica, principalmente por aumento da densidade mamária. ACHADOS CLÍNICOS Nódulo ou abaulamento na mama (geralmente indolor), alteração no exame adicional de mama. Também, deve-se investigar a presença de dor nas costas e queixas sistêmicas, como por exemplo: perda de peso, que pode estar relacionada com metástase mais frequente para ossos, fígado e pulmões. E outras menos frequentes: mastalgia, descarga papilar, erosão, retração, aumento, prurido mamilar, hiperemia, endurecimento local. Raramente massa axilar, edema de membro superior e dor óssea.

ACHADOS LABORATORIAIS VHS (Velocidade de Hemossedimentação) elevada pode ser resultado de câncer disseminado; CEA (Antígeno Carcinoembriogênico), CA 15-3 ou CA 27-29, podem ser usados como rastreadores do câncer recorrente; e a elevação da fosfatase alcalina pode estar associada com metástase óssea e hepática. Rastreamento das metástases: Raio-X de tórax (metástase pulmonar), Tomografia Computadorizada de fígado e cérebro se houver suspeita de lesão. DIAGNÓSTICO O diagnóstico deve ser citohistológico, através de biópsia por punção, guiada ou não por exame ultrassonográfico; biópsia aberta com anestesia local com obtenção de maior quantidade de tecido para estudo; biópsia guiada por agulha e realização de retirada da área suspeita ou ressecção de área maior. ESTAGIAMENTO O estágio do câncer de mama deve ser determinado pelo exame clínico e exames adicionais, são baseados na Classificação dos Tumores Malignos (TNM), que considera o tamanho do tumor, nódulos axilares regionais e presença ou ausência de metástases, orientando o planejamento para efetivação do tratamento. TRATAMENTO CURATIVO: Indicado para a doença sem metástase. Ressecção cirúrgica (principalmente mastectomia radical modificada, removendo mama, pele, mamilo, complexo areolar, fáscia peitoral e linfonodos axilares em continuidade), seguida de radioterapia e terapia adjuvante de acordo com a indicação. Avaliando terapia neo-adjuvante (pré-cirúrgica) com o objetivo de redução do tumor. PALIATIVO: Indicado pra doença com metástase. Radioterapia, principalmente em metástases isoladas ósseas, pulmonares, cerebrais e da medula espinhal. PROGNÓSTICO Depende do estágio da doença, sobrevida de 90% em 10 anos para estágio inicial e de 2% em 10 anos pra pacientes com metástase. SEGUIMENTO Os pacientes devem ser acompanhados pelo resto da vida pós-tratamentos iniciais e as recorrências ocorrem mais comumente nos primeiros 02 a 05 anos. Dr. Mahyr Abreu da Mota Ginecologista e Obstetra - CREMESP 105946

CÂNCER DE MAMA: BREVE HISTÓRICO Desde Galeno (cirurgião grego), que no século II d.C., efetuou a primeira mastectomia, a evolução do câncer de mama passou por diversas alterações à medida que os conhecimentos eram adquiridos. Em 2008 tivemos no Brasil 49.400 casos novos registrados desta neoplasia, com variações regionais de incidências, sendo que uma em cada nove mulheres terá a neoplasia e dois homens a cada cem. Hoje, como qualquer doença maligna, o câncer de mama é tratado por uma equipe multidisciplinar, isto é, vários profissionais de áreas diferentes e com objetivo único de obter melhores resultados. Incluem-se neste cenário: cirurgião oncológico, cujo procedimento é centrípeto (das periferias para o centro), pois o que interessa não é somente o que se tira, mas sim o que fica; radioterapeuta; físico; quimioterapeuta (onco-hematologista); fisioterapeuta; geneticista;

psicólogo; cirurgião plástico, farmacêutico, nutricionista, enfermagem especializada e patologistas. A principal modalidade de tratamento é a cirúrgica precedido muitas vezes de tratamento pré-operatório e seguimento no pós-operatório, dependendo sempre do estadiamento (situação em que o tumor é encontrado) bem como da patologia de agressividade do tumor, justificando muitas vezes procedimento cirúrgico menos invasivo. Desde 2001, na medicina personalizada (principalmente oncológica), o risco e o curso da doença podem ser previstos com base no genótipo da pessoa, mais esclarecedores nos últimos 5 anos. Dr. Carlos Eduardo Araújo Antunes Cirurgião Oncológico - CREMESP 13179

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SAÚDE BAURU CONTA COM GRUPO DE APOIO NO COMBATE AO CÂNCER DE MAMA O Grupo Amigas do Peito de Bauru, uma associação sem fins lucrativos, criada há mais de sete anos sob coordenação do médico mastologista Dr. Willian Davila Delgallo, tem por finalidade a prestação de serviços e promoção de eventos para assistência à portadoras de neoplasia de mama e ações preventivas de combate ao câncer de mama. Hoje o grupo é uma ONG regulamentada, formada por mulheres que se organizaram para compartilhar a árdua experiência de ter descoberto a doença, passaram pelo tratamento e buscam ajudar outras mulheres que estão passando pela mesma experiência. Destaca-se mulheres que passaram pelo difícil tratamento e hoje tem uma vida normal, com vitalidade e prazer, servindo de espelho àquelas que estão passando pelas dificuldades do tratamento. O Amigas do Peito se reúne mensalmente, geralmente em um espaço gentilmente cedido na clínica do Dr. Willian. Infelizmente, o grupo não possui uma sede, sua grande carência, pois isso possibilitaria um atendimento mais eficaz e mais atividades. Cerca de 90% do Grupo é formado por mulheres que foram acometidas pelo câncer de mama, porém, podem participar profissionais que queiram contribuir para o esclarecimento do outro e voluntários em geral cujo objetivo seja ver o outro feliz. Desde sua criação, nas reuniões, o grupo conta com profissionais das mais diversas áreas que ministram palestras com orientações pertinentes às mulheres que foram acometidas pela doença e buscam o bem estar durante e pós-tratamento. E ainda, promove eventos divulgando a importância da detecção precoce, do exercício físico como forma de diminuir a chance de se ter doença e por melhores condições de tratamento e atendimento médico a toda mulher, proporcionando um atendimento médico rápido e eficaz. Neste objetivo, o Grupo promove desde 2008 uma grande campanha no mês do Dia da Mulher, através de ações para alertar as mulheres da importância da prevenção. Anualmente, são realizados multirões com exames clínicos de mamas gratuitos para mulheres, com a participação de médicos voluntários em bairros periféricos onde há carência de recursos e informação. Para este ano estão programados quatro multirões, o primeiro realizado em abril, no bairro Santa Edwirges e os demais estão previstos para serem realizados nos bairros Tangarás, Vila São Paulo e no Hospital Estadual. Nestes multirões as mulheres em que forem detectadas anomalias serão encaminhadas se houver necessidade para atendimento no Hospital Estadual. O site www.amigasdopeito.com, fornece informações sobre a entidade, orienta as pessoas com artigos, notícias e palavras de apoio e é visitado por pessoas em todos Estados do nosso país e de outros vários países também.

GRUPO AMIGAS DO PEITO DE BAURU Reunião nas terceiras quintas feiras do mês na Rua Azarias Leite, 12-22 06


APAS EM FOCO AUTORIZAÇÃO DE CIRURGIAS QUE UTILIZAM ÓRTESE, PRÓTESE E MATERIAIS ESPECIAIS (OPME) Segundo o Manual de Normatizações para Liberação de Procedimentos da APAS, todas as solicitações de procedimentos cirúrgicos eletivos devem ser avaliadas por nossos Médicos Auditores, que obedecem aos critérios de cobertura mínima determinados no Rol de Procedimentos de Cobertura Obrigatória, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as regulamentações de cada especialidade e ao tipo de cobertura do plano do usuário. Em casos de utilização de materiais especiais cirúrgicos, sua solicitação é regulada pela Resolução 1956, de 25/10/2010, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que proíbe a indicação de marcas ou fornecedores de próteses, órteses e materiais implantáveis pelo médico assistente, porém, permite ao profissional estabelecer as características do material. Caso não haja acordo entre operadora de planos de saúde e médico assistente em relação ao material solicitado, este último poderá indicar três marcas que possuam registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e se ainda assim não houver um consenso, a Resolução prevê a escolha de um especialista para uma análise final. O Regulamento dos planos de saúde da APAS, que regula a relação APAS/Associado, não prevê a cobertura de materiais importados, estabelecendo somente a cobertura de materiais nacionais ou nacionalizados com registro obrigatório na ANVISA, o que, pelo menos teoricamente, garante que o mesmo teve uma prévia avaliação sob bases cientificas, garantindo padrões mínimos de qualidade e segurança em saúde pública. Como norma, todo material deve possuir selo de qualidade e ao ser utilizado, referido selo deve ser anexado ao prontuário do paciente, permitindo assim o devido rastreamento do mesmo, se necessário. As auditorias realizadas nas solicitações médicas são baseadas nos mecanismos de regulação previstos e autorizados pela ANS obedecendo critérios técnicos e éticos rigorosos, visando a correta utilização do plano e a preservação do interesse coletivo dos associados, zelando pelo patrimônio financeiro, resguardando-os de utilizações ou reembolsos inadequados, de justificativas não convincentes e procedimentos não previstos no Regulamento. No rigor da liberação está a responsabilidade sobre dez mil vidas participantes, garantindo o atendimento correto quando necessário.

SAIBA O QUE É OPME ÓRTESES: são dispositivos que auxiliam o desempenho de uma parte do corpo relacionada ao movimento, como por exemplo, os marcapassos cardíacos que tem como função fornecer estímulos elétricos permitindo a contração cardíaca e o batimento normal do coração. PRÓTESES: são aparelhos destinados a substituir as funções orgânicas de algum órgão, através de intervenção cirúr-

gica. Exemplo: próteses ortopédicas que visam recuperar a o movimento do membro ou órgão afetado, colaborando para a recuperação a alta estima e qualidade de vida do usuário. MATERIAIS ESPECIAIS: são aqueles específicos para determinados procedimentos cirúrgicos, como stents e catéteres. Abrangendo também, os materiais de síntese, utilizados para aproximar estruturas orgânicas (tecidos e ossos), como placas, pinos, parafusos, grampos, fios de sutura, clipes e hastes.

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APAS EM FOCO CONHEÇA A SEÇÃO DE ANÁLISE DE PROCEDIMENTOS E CONTAS MÉDICAS A Seção de Análise de Procedimentos e Contas Médicas da APAS tem como responsabilidade o processamento e análise minuciosa de todas as contas de procedimentos realizados por nossos Associados, bem como, os de usuários de outras APAS que utilizam o sistema via intercâmbio entre as co-irmãs. A equipe é formada por seis colaboradores, que realizam a análise criteriosa das faturas que vão desde uma simples consulta até as contas hospitalares mais complexas, embasada em acordo contratual firmado com cada prestador. A Seção é de extrema importância para a Associação, que mensalmente possui um movimento de contas médico-hospitalares girando em torno de R$ 1,1 milhão, resultando em aproximadamente 3,4% de glosas aos prestadores, geradas através de inconsistên-

cias identificadas na apuração das contas. Com a implantação do novo sistema de informação, o processo de apuração das contas tornou-se mais ágil e o objetivo da Diretoria é reduzir o lapso temporal entre a realização do procedimento e a análise da fatura do mesmo, colocando em dia o repasse das co-participações aos associados e, consequentemente, atender as diretrizes

Emergência 24 horas Cardiologia Clínica Cateterismo Cardíaco, Angioplastia e Valvoplastia Ablação de Arritmias Cirurgia Cardíaca e Implante de Marcapasso Cirurgia Vascular e Angiologia Cirurgia Torácica e Pneumologia Medicina Nuclear Laboratório Ergometria, Tilt-Test Ecocardiograma, Holter, Mapa Eletrofisiologia, Eletrocardiograma

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da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que determinam prazos para que as Operadoras de Planos de Saúde informem os eventos realizados. Sintetizando, é através das informações prestadas pela referida Seção, que a Diretoria fundamenta suas decisões sobre a saúde financeira da APAS e cumpre às exigências da ANS. Os objetivos finais visam proporcionar a remuneração correta dos serviços realizados pelos prestadores, agilidade no processo e oferecer uma visão real dos custos operacionais, dados esses extremamente importantes e necessários para a tomada de decisões visando a sustentabilidade econômico-financeira da Entidade, garantindo assim, a qualidade do atendimento aos associados.


APAS em NÚMEROS NÚMEROS APAS BAURU EM NÚMEROS Conforme Demonstrativo de Sinistralidade publicado na edição anterior desta Revista, a utilização dos planos de saúde da APAS vem crescendo constantemente. Verifica-se no gráfico abaixo, que no período compreendido entre julho de 2009 e junho de 2010, foram realizadas 52.032 consultas, resultando na média de 5 consultas/ano por usuário. Número que representou 16,5% do total das despesas assistenciais e 20,5% das receitas de mensalidade. Dados do DATASUS indicam que em 2008

foi proporcionada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a média de 2,5 consultas/ano por habitante, enquanto o Caderno de Saúde Suplementar da ANS indica uma utilização média de 5,2 consultas/ano por beneficiário de planos de autogestão, números esses em elevação quando comparados aos anos anteriores. Em relação aos exames complementares (SADT) realizados pelos usuários no período, o número expressivo de 150.640 exames no ano resultou a média de 15 exames / ano por asso-

ciado, o que significa que cada consulta realizada originou em média 3 exames complementares, correspondendo a 23,5% das despesas assistenciais e consumindo 29% do faturamento anual das mensalidades. As diárias, honorários médicos, insumos, materiais e medicamentos oriundos das internações hospitalares corresponderam a 54,36% das referidas despesas e se igualaram a 67,5% do total das receitas geradas pelas mensalidades.

DISTRIBUIÇÃO DOS EVENTOS NAS DESPESAS ASSISTÊNCIAIS DISTRIBUIÇÃO DOSJULHO/2009 EVENTOS aNAS DESPESAS ASSISTÊNCIAIS JUNHO/2010 JULHO/2009 a JUNHO/2010 Medicamentos Gerais 13,67% Medicamentos Gerais 13,67% Material pacientes internados 5,10% Material Medicamento pacientes internados 5,10% pacientes ambulatoriais 3,48% Medicamento Materialambulatoriais pacientes 3,48% pacientes ambulatorial 1,53% Material pacientes Medicamento ambulatorial 1,53% pacientes internados 0,01% Medicamento pacientesMaterial internados 0,01% Cirúrgico

Consultas médicas 16,49% Consultas médicas 16,49%

Honorários médicos Honorários 13,31% médicos 13,31%

Paciente Internado Material Cirúrgico 8,85% Paciente Internado 8,85%

EVENTOS

Taxas hospitalares e ambulatoriais Taxas8,64% hospitalares e ambulatoriais 8,64%

EVENTOS

Consultas médicas Consultas com médicas Despesas honorários médicos em geral Despesas com honorários médicos em geral exames complementares (SADT em geral) Despesas com exames complementares (SADT em geral) geral) taxas hospitalares/ambulatoriais (insumos

Exames complementares Exames 23,37% complementares 23,37% QUANTIDADE

PORCENTAGEM*

QUANTIDADE

PORCENTAGEM*

50.534 50.534 22.971

16,49% 16,49% 13,31%

22.971 150.160 150.160 43.877

13,31% 23,37% 23,37% 8,64%

43.877 6.247 6.247 332

8,64% 4,77% 4,77% 0,70%

Material cirurgico especial (ambulatorial) Medicamento especial (pacientes ambulatorial) Medicamento especial (pacientes ambulatorial) Material cirúrgico especial (pacientes internados)

332 115 115 1.084

0,70% 0,06% 0,06% 8,85%

Material cirúrgico especial (pacientes internados) Medicamento especial (pacientes internados) Medicamento (pacientes internados) Material geraisespecial (pacientes ambulatorial)

1.084 15 15 8.435

8,85% 0,01% 0,01% 1,53%

Material geraisgerais (pacientes ambulatorial) Madicamento (pacientes ambulatorial) Madicamento (pacientes ambulatorial) Material geraisgerais (pacientes internados)

8.435 8.557 8.557 1.609

1,53% 3,48% 3,48% 5,10%

Material geraisgerais (pacientes internados) Medicamentos (pacientes internados) Medicamentos gerais (pacientes internados)

1.609 1.488 1.488

5,10% 13,67% 13,67%

Despesas com taxas (quarto hospitalares/ambulatoriais (insumos geral)e UTI em geral) Diárias hospitalares coletivo / apartamento / berçário Diárias hospitalares (quarto coletivo / apartamento / berçário e UTI em geral) Material cirurgico especial (ambulatorial)

(*) Porcentagem (*) Porcentagem equivalente equivalente às despesas às despesas totais totais

Medicamento pacientes ambulatorial 0,06% Medicamento Material0,06% cirúrgico pacientes ambulatorial ambulatorial 0,70% Material cirúrgico ambulatorial 0,70%Diárias Hospitalares Diárias 4,77% Hospitalares 4,77%

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REGULAÇÃO REGULAÇÃO ALTERAÇÕES NO PROGRAMA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Para atender as exigências da Instrução Normativa Conjunta nº 2, de 07/07/2010, da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que dispõe sobre desenvolvimento e monitoramento dos programas de promoção à saúde e prevenção de riscos e doenças pelas Operadoras de Planos de Saúde, desde janeiro passado, a APAS vem realizando alterações no programa atualmente oferecido. O objetivo da Diretoria é adaptar o programa às exigências da Agência, e de acordo com as novas regras, os pré-requisitos mínimos e metas a serem cumpridas de-

verão ter os seus resultados mensurados por meios específicos e informados anualmente a ANS, que avaliará os resultados e a partir daí manterá ou não o cadastramento do mesmo. Considerando que o programa atual não vem alcançando os resultados esperados e não possui meios que possibilitem a sua efetiva avaliação, após extensa pesquisa de mercado e demorada negociação, foi assinado novo contrato de prestação de serviços com o Grupo ECOM de Curitiba, que manterá em Bauru o pessoal técnico necessário

para o desenvolvimento do programa, além de fornecer a esta Operadora os “softwares” necessários ao correto gerenciamento e monitoramento dos protocolos a serem implementados, em cumprimento à legislação vigente. O atual programa será mantido até 31/07/2011, e a seguir entrará em atividade o novo serviço contratado, não devendo ocorrer solução de continuidade para os pacientes hoje inclusos no sistema de monitoramento domiciliar, mas as atividades físicas atualmente desenvolvidas serão encerradas.

Hélio da Silveira Pires Júnior

Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia Bariátrica e Cirurgia Geral

Daniel Venturini Brosco

Cirurgia do Aparelho Digestivo e Hepatologia

Hely Ferreira Pinto Júnior Urologia

José Henrique Varanda do Nascimento Clínica Médica

Mahyr Abreu da Mota Ginecologia e Obstetrícia

Paula Fardini Villela Granuzzo Psicologia Clínica

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REGULAÇÃO REGULAÇÃO

PORTABILIDADE DOS PLANOS DE SAÚDE: PRINCIPAIS MUDANÇAS O QUE É? A nova Resolução (RN nº 252 e IN nº 30, da ANS) flexibiliza regras para que o usuário mude de plano de saúde sem ter que cumprir novos prazos de carência. A troca de convênio é prevista para alguns planos desde 2009, mas ainda é pouco utilizada no país. O QUE MUDA? Agora os usuários de contratos novos (adquiridos a partir de Jan99) ou adaptados podem utilizar-se da portabilidade de carências nos seguintes casos de mudança: • de contrato individual para contrato individual; • de contrato coletivo para contrato individual; • de contrato individual para contrato coletivo por adesão; • de contrato coletivo por adesão para contrato coletivo por adesão. TIPO DE PLANO: A contar de 28/07/11 o consumidor usuário de plano de saúde só poderá realizar a portabilidade para um plano igual ou inferior ao que possui. Por outro lado, não existe mais a necessidade dos planos possuírem a mesma abrangência geográfica. PRAZO: O prazo que o consumidor/usuário tem para exercer o direito de portabilidade foi

ampliado de 02 (dois) para 04 (quatro) meses, período este que conta desde o início do mês de aniversário do respectivo contrato, somados aos 03 (três) meses seguintes. Prevalece o prazo de 02 (dois) anos para o cliente/usuário portar seu plano pela 1ª vez, sendo que para a 2ª vez a portabilidade passa a ser após decorrido no mínimo 01 (um) ano. PORTABILIDADE ESPECIAL: O cliente/ usuário de convênio extinto por morte do Titular, também poderá fazer a migração/portabilidade. O direito à portabilidade também foi estendida aos beneficiários de novos planos coletivo por adesão. A Operadora do plano de origem se obriga a comunicar a todos os seus beneficiários com um mês de antecedência, a data inicial e final do período para exercer a portabilidade.Tal informação deverá ser realizada por qualquer meio que assegure a efetividade da ciência. Ao receber os documentos acima a Operadora de destino deverá entregar proposta de adesão ao solicitante. Caso não o faça, o beneficiário poderá solicitar a portabilidade por

telefone, especificando o número do registro do produto escolhido. Na seqüência a Operadora deve informá-lo sobre o número do protocolo do atendimento e o local para entrega da documentação, que deve funcionar em horário comercial. Caso o beneficiário não consiga identificar o plano de origem em consulta ao Guia de Planos da ANS, poderá, no período compreendido entre o primeiro dia do mês de aniversário do contrato e o último dia útil do terceiro mês subseqüente, protocolar solicitação na ANS. Após verificação daquela Agência, o beneficiário receberá um ofício que lhe permitirá acesso à portabilidade. Caso o beneficiário titular do contrato exerça individualmente a portabilidade poderá continuar como responsável financeiro e os beneficiários dependentes podem permanecer no contrato nesta condição. Para fins de enquadramento na faixa de preços dos planos, a ANS considerará as tabelas comerciais enviadas através de Nota Técnica de Registro de Produto (NTRP).

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REGULAÇÃO REGULAÇÃO

A “JUDICIALIZAÇÃO” DA SAÚDE SUPLEMENTAR A Associação Policial de Assistência à Saúde de Bauru (APAS Bauru) tem mais de dez mil associados. Constituída para suplementar uma atividade primordial do Estado, qual seja, proteção à saúde, oferece planos com coberturas abrangentes, a um preço bem inferior àqueles praticados no mercado, tudo porque não visa lucro e conta, em regra, além da contribuição mensal e co-participação dos associados, com a contribuição proveniente da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPM). Pelos relevantes serviços que presta, a APAS Bauru foi reconhecida com de utilidade pública municipal pela Lei nº 4.587, de 4 de outubro de 2000. Para que o associado possa entender um pouco melhor o porquê do preço que paga pelo seu plano, é preciso explicar ser o contrato de plano de saúde, firmado pelo associado, assemelhado ao de seguro. O associado paga, mensalmente, a APAS Bauru, uma determinada quantia, que lhe assegura, na eventualidade do risco assumido - preservação da saúde do associado e dependentes, quando existentes - uma ampla gama de serviços. Para composição do valor das mensalidades que são cobradas dos associados, além do aspecto de não visar lucro e contar, em alguns casos, com a contribuição da CBPM, são levados em consideração, pela APAS Bauru, a taxa de sinistralidade, que aumenta conforme a utilização do plano pelos associados; as coparticipações, a inadimplência, o aumento do rol de cobertura básica pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o reajuste da contraprestação paga aos prestadores contratados pela APAS Bauru, sem falar do ressarcimento ao SUS, dentre outros. Poucos sabem, mas as operadoras de plano de saúde são obrigadas, por força de lei (artigo 32, da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998),

a ressarcirem ao Sistema Único de Saúde (SUS), todo o atendimento prestado aos usuários dos planos em rede pública. Muitos podem se questionar sobre a constitucionalidade desse dispositivo, já que é obrigação do Estado garantir a saúde de seu povo, e que as operadoras não fariam nada além do que auxiliar essa atividade e, por isso, seriam penalizadas quando seus usuários fossem atendidos pelo SUS, tendo que ressarcir ao Estado, o custo gerado pelo atendimento; mas o dispositivo legal continua válido, e a ANS, quem processa o ressarcimento, tem cobrado um a um os atendimentos prestados aos usuários das operadoras no SUS. A constitucionalidade do ressarcimento ao SUS está sob o crivo do Supremo Tribunal Federal, ADIn nº 1931/DF, desde 1998. Quando se altera algum item da equação da qual resulta o valor das mensalidades, impreterivelmente, este tem que ser revisto, sob pena da APAS Bauru deixar, na pior das hipóteses, de atender seus associados por insuficiência financeira. É que se a APAS Bauru faz previsão de arrecadação de uma determinada receita, porque vislumbrou um determinado custo e, se os gastos superam a arrecadação, o saldo deficitário deve ser suprido pela contribuição dos associados. Se houver superávit, a APAS Bauru se capitaliza e pode até, como já aconteceu, por diversas vezes, deixar de reajustar o valor das mensalidades. Atualmente, fato relevante no custo da saúde suplementar, tem sido a sua judicialização. A ingerência desregrada do Poder Judiciário nos contratos de plano de saúde, garantindo atendimentos não cobertos nos contratos, tem sido um fator impactante na vida financeira das operadoras. Com a APAS Bauru não é diferente. São vários os processos judiciais a que está sub-

metida. Direito ou não do associado, a garantia, pelo Judiciário, de coberturas não previstas em contrato, trazem um fator não conhecido na composição das mensalidades, fazendo a APAS Bauru amargar o prejuízo pela cobertura que foi judicialmente garantida, não podendo cobrar, a exceção de co-participações e diferenças de custo decorrente de atendimento fora da área geográfica de abrangência, nada além daquela mensalidade inicialmente prevista. Isso contribui, é verdade, para o déficit na conta da operadora. É preciso que se diga, ainda que correndo o risco de ser repetitivo: Quando um associado tem garantido atendimento não previsto no contrato, gera um gasto com o qual não contava a APAS Bauru, que no exercício financeiro seguinte irá considerá-lo para o reajuste anual e reposicionamento do valor das mensalidades, socializando, ou melhor, distribuindo o custo do atendimento de um associado para todos os demais associados. Para o associado que pensa em entrar com ação para ter cobertura não prevista em contrato, não pense que a decisão judicial lhe isenta de custo, pois a APAS Bauru, tem sido, até porque tem de zelar pela sua saúde financeira, pontual na cobrança das co-participações e diferenças de custo de atendimento fora da área geográfica de abrangência. Obrigação essa estatutária, regimental e contratual. Enfim, a APAS Bauru, graças à sua boa administração exercida por dedicados profissionais que ocuparam e ocupam seu quadro diretivo ao longo dos anos, tem, com seriedade, cumprido rigorosamente a legislação, zelando pela excelência do atendimento, não de alguns, mas de todos os associados indiscriminadamente, daí a APAS Bauru estar entre as melhores operadoras de plano de saúde do Estado de São Paulo. Rogério Santos Zacchia, advogado Assistente jurídico da APAS


UTILIZAÇÃO COM

CONSCIÊNCIA

RESPALDO LEGAL E BOM SENSO Diariamente a APAS recebe as mais diversas solicitações de procedimentos, que vão dos mais simples aos mais complexos. A maioria enquadrada dentro das normas e regulamentos dos planos de saúde, porém algumas sem o menor respaldo legal para autorização, como por exemplo, a utilização de hospitais e profissionais não credenciados, fora da área de abrangência geográfica da Associação e com custos extremamente absurdos para o poder aquisitivo da Entidade, que não possui “fins lucrativos” e se mantém com os valores das contraprestações mensais pagas por seus associados. É imprescindível que o bom senso volte a ocupar o espaço perdido para alguns conceitos não condizentes com a realidade salarial e financeira dos policiais militares e pensionistas, que são a maioria dos usuários da Associação, e que, aquele espírito associativo e solidário, que em 10 de julho de 1.994, moveu vários policiais para a criação da APAS

volte a sua plenitude, pois no momento encontra-se esquecido devido a propaganda consumista vigente. A firmeza nas decisões, obrigação de qualquer gestor, em não autorizar procedimentos e materiais inovadores sem eficácia comprovada, em algumas situações desagrada alguns beneficiários, que pressionados emocionalmente pela situação do momento buscam alternativas judiciárias. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estudos mostram a existência de 240.980 processos judiciais na área da saúde envolvendo desde pedidos de medicamentos a queixas contra planos privados. Os estudos objetivam a formação de um banco de dados específico, para subsidiar juízes e magistrados nas decisões relativas à saúde e será discutido no Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde do CNJ que será realizado em Brasília, com a esperança de resultados positivos para todas as partes envolvidas nos processos.

AUDITORIA MÉDICA NA APAS Agradecendo ao gentil convite para inserir um breve texto nesta revista, gostaria de registrar minha satisfação em pertencer ao quadro de colaboradores da APAS Bauru. Trabalhar aqui custou-me sacrificar outras atividades profissionais, mas o saldo está sendo recompensador. Cheguei a APAS com duas missões muito claras. A primeira, que é a própria razão de ser da auditoria médica, trabalhar com o controle de qualidade da assistência a saúde. A segunda, não menos importante, é zelar pelo equilíbrio econômico-financeiro desta associação. Desde que aqui cheguei já percebi

que, muito além de ser uma entidade sem fins lucrativos, essa operadora é uma grande família. Bom ambiente de trabalho e um relacionamento muito cordial, afetivo e de amizade entre os associados e funcionários de todos os níveis. Portanto, entendo que os associados devem ser os primeiros interessados em querer uma entidade forte e saudável. Todos podem ajudar, evitando utilização desnecessária ou indevida e tendo um olhar crítico sobre algumas solicitações de prestadores de serviços em assistência á saúde. A Auditoria Médica, com suas missões

acima declaradas, não se nega a autorizar um procedimento quando pertinente, de acordo com os contratos e regras da ANS mesmo que custe milhares de reais, mas não autorizará um centavo naqueles irregulares ou indevidos. Assim, estamos á disposição do associado, diariamente na sede da APAS, para acolher suas necessidades.

José Wilson Gambier Costa Médico Auditor Apas Bauru CREMESP 20.747

ClínicaOdontológica Dra. Ana Rúbia Barbosa Delgallo CROSP 44.000

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Planos Especiais para Tratamentos Ortodônticos e Implantes Fone: (14) 3227-9384 - Rua Eng. Saint Martin, 13-62 Centro - Bauru

Prevenção em saúde bucal gratuita para associados APAS menores de 13 anos, gestantes e pacientes especiais


NOTAS RETIRADA DE GUIA DE CONSULTA DEIXA DE SER OBRIGATÓRIA Com a entrada em vigor da Instrução Normativa (IN) n.º 43, de 20/08/2010, que estabelece critérios para a assinatura dos beneficiários em guias do padrão obrigatório para Troca de Informações em Saúde Suplementar - TISS, a partir do mês de junho/2011 não haverá mais necessidade de emissão de guias para consultas dos associados da APAS. Para realizar uma consulta, o usuário deverá comparecer diretamente no consultório médico e apresentar seus cartões de identificação APAS / Unimed, juntamente com um documento de identidade. A secretária irá solicitar a autorização para atendimento através do autorizador on-line e o associado deverá assinar a chamada lista presencial. Essa medida visa, otimizar o processo de atendimento de nossos usuários, dispensando a necessidade dos mesmos terem que se deslocar até a Associação para retirar guia para realização de uma simples consulta médica. Informamos ainda que as autorizações de exames simples também passaram a ser feitas de forma eletrônica. Nos prestadores credenciados diretos da APAS, esta é feita através de nosso autorizador no momento da realização, naqueles credenciados através da Unimed Bauru, a liberação é feita em até 48 horas da solicitação, pois a mesma é enviada para aquela Cooperativa que repassa para a APAS deferir ou não, eletronicamente. Já nos recursos contratados através da Assistência Médico-Hospitalar São Lucas, Unimeds Lençóis Paulista e Lins, continuará sendo necessário a autorização na sede da APAS ou postos de atendimentos. Alertamos para a boa utilização do seu plano saúde, evitando a repetição desnecessária de exames e o rodízio entre profissionais buscando soluções. Leve sempre exames realizados recentemente, observe as datas de consulta, retorno e de exames; dê preferência aos contratos diretos que geram menor custo à Associação e consequentemente menor valor de co-participação aos associados. Em caso de dúvidas, ligue para a APAS nos telefones: 3214-5500 em Bauru ou 3522-7000 em Lins.

HOSPITAL DE OLHOS BENEFICIÊNCIA PORTUGUESA DE BAURU

Dr. André Hamada CRM 67638

Dra. Cássia Senger CRM 104182

Dr. Fabiano T. Alves Neves CRM 103205

Dr. Hélio Fernando Megale CRM 79987

Dr. Marcelo Crivellari Creppe CRM 82218

Dr. Marco Antônio F. Busch CRM 54845

Dra. Maria Virginia R. F. Myahara CRM 91101

Dr. Raul Gonçalves Paula CRM 58248

Dr. Riandro S. Reksodihardjo CRM 68997

Dr. Tomas T. Sacuma CRM 101775

Rua Rio Branco, 13-83 - Centro - Bauru - SP Fone: (14)

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3366 - 5831

DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS Com a entrada em vigor da Instrução Normativa RFB nº 985, de 22/12/2009, as operadoras de planos privados de assistência à saúde passaram a ser obrigadas a apresentar anualmente à Receita Federal do Brasil a Dmed (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde), que deve conter informações dos pagamentos recebidos de seus usuários de maneira individualizada por titular e dependentes, constando-se inclusive o número de inscrição no CPF (Cadastro de Pessoa Física) dos mesmos. Diante dessa nova obrigatoriedade, a APAS passou a exigir o CPF dos usuários dependentes do plano.

COBRANÇA ADICIONAL A ANS proíbe que médicos ou prestadores de serviços credenciados de OPS cobrem valores adicionais por consultas ou qualquer outro procedimento que seja de cobertura obrigatória pelo plano de saúde diretamente do usuário. A APAS orienta seus usuários que, ao se depararem com dificuldade ou demora no agendamento de consultas com médicos pertencentes à rede credenciada direta ou indireta da, Associação que não efetuem nenhum tipo de pagamento á estes e procurem o Serviço Social da Entidade, em Bauru ou Lins, para que seja oferecida outra alternativa de escolha para o atendimento.


NOTAS ADIADA A SEGUNDA ETAPA DO REALINHAMENTO DAS MENSALIDADES A Diretoria da Apas, solidária com as diversas solicitações de associados, esteve reunida com os Conselhos Deliberativo, Fiscal e Comissão de Representantes dos Associados com a finalidade de avaliar a possibilidade de adiamento da aplicação da segunda etapa do realinhamento das mensalidades dos usuários que pertenciam aos planos distribuídos em 7 faixas etárias. Após estudos da situação atual da relação receita/despesa da Associação e muito diálogo entre os presentes na reunião, chegou-se ao consenso para a prorrogação do prazo para aplicação de referido reajuste para o mês referência de setembro de 2011, considerando-se a expectativa de concessão de reajuste salarial aos policiais militares pelo Governo do Estado em agosto próximo.

NOVOS REGULAMENTOS DOS PLANOS DE SAÚDE DA APAS Face a edição das Resoluções Normativa n° 195, 200 e 204 e ainda as Instruções Normativa n° 22,23 e 28, todas da ANS, impondo ás Operadoras a obrigação de atualizar seus instrumentos jurídicos (Contratos/Regulamentos) mantidos com seus usuários (associados) até 03 de dezembro de 2010, no âmbito da APAS Bauru referidos Regulamentos foram atualizados por uma

Consultoria Jurídica especializada em Planos de Saúde, submetidos á análise técnica da ANS e aprovados na íntegra. Desde o dia 3 de dezembro de 2010, passaram a valer os novos Regulamentos homologados no portal da ANS e que estão disponíveis a todos os associados no site da APAS, através do link: http:// sistema.apasbauru.com.br/portalapas/AcessoPublico.aspx


ESPAÇO DO

ASSOCIADO ASSOCIADO

ATENDIMENTO EM JAÚ E REGIÃO Conforme divulgação através de circular enviada aos associados, com o rompimento do contrato entre a APAS e a Unimed Regional Jaú, os usuários daquela região, passaram a ser atendidos pela rede credenciada da APAS Jaú. Os associados que necessitarem de atendimento deverão se dirigir a sede da APAS Jaú, localizada à Rua Dr. João Leite nº 652, Vila Carvalho, fones: (14) 3621-4846/3626-2600, cujo horário de atendimento é de 2ª a 6ª feira das 07h00 às 17h15. Os casos de urgência/emergência poderão ser conduzidos ao Pronto Atendimento da Santa Casa daquela cidade.

ESCLARECIMENTO SOBRE O ATENDIMENTO EM PRONTO ATENDIMENTO É importante ficar claro que os Prontos Atendimentos (P.A.) são destinados aos atendimentos de urgência e emergência, realizados por médicos plantonistas. Muitas vezes o profissional prescreve um tratamento visando apenas os sintomas e recomenda ao paciente que procure seu médico ou determinada especialidade para que este investigue a causa da doença. Salientamos que se em casos de medicação prescrita, para administração no próprio P.A. por qualquer motivo, houver recusa do paciente em recebê-la, depois de preparado, a cobrança da mesma será realizada normalmente e a APAS irá repassá-la totalmente ao associado.

Atualização de Cadastro Re-Matrícula ou Inscrição APAS

RESPOSTAS AOS ASSOCIADOS ASSOCIADOS Questionam o sobre a inclusão de atendimento odontológico. RESPOSTA As frequentes solicitações de inclusão de atendimento odontológico no plano de saúde levam-nos a esclarecer que a APAS Bauru está registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apenas como operadora de planos médicos-hospitalares. O oferecimento de plano odontológico exige registro próprio naquela Agência, o que oneraria ainda mais a Associação, que consequentemente teria que repassar os custos aos associados. No passado mantivemos o plano odontológico que, ao longo do tempo, revelou ser inviável economicamente para ambas as partes.

Garanta a comunicação da Apas com você associado! Preencha o cupom abaixo e entregue na sede da Apas. A atualização também poderá ser feita através do site: www.apasbauru.com.br

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