Ap. Helio R. Lago O PODER DA PERSUASÃO
Palavra apostólica
P
ersuasão a capacidade de convencer qualquer pessoa de qualquer coisa, usando de todos os meios possíveis, sendo estes meios a sabedoria, o conhecimento e a realidade ou verdade. Assim, é possível convencer outras pessoas a fazerem aquilo que você deseja, que isso seja bom para elas também. O perigo é que a pessoa persuasiva poderá também usar de meios ilícitos, como: mentira, suborno, engano, falsidade, traição, vaidade... para convencer a algo que a pessoa não desejaria por sua própria escolha ou decisão, com o objetivo de fazer aquela pessoa a realizar os seus desejos e muito uma maneira de levar vantagens. Satanás teve um alto poder de persuasão, para chegar a convencer um terço dos anjos de Deus nos céu. Isto também acontece com certas pessoas que por meios ilícitos, de conta-regra, contra as leis, contra a honra, contra a verdade, contra o bom senso, faz pessoas honesta e com boas intenções seguirem seus pensamentos, que ás vezes irão abrir os seus olhos tarde demais. A persuasão é uma estratégia de comunicação que utiliza recursos lógicos, racionais para levar alguém a aceitar uma ideia, uma atitude ou realizar uma boa escolha. Vemos aqui pelo lado espiritual, quando entendemos bem a Palavra de Deus, que é inspirada pelo Espírito Santo, pois, o apóstolo Paulo disse a Timóteo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Tm. 3:16-17). Podemos dizer que o Espírito Santo é um bom convencedor, pois Jesus disse: “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.” (Jo. 16:7-11). Veja como o próprio Jesus nos esclarece que o mundo seria convencido destas três coisas, tão logo o Espírito Santo fosse enviado. Assim, a vinda do Espírito Santo seria uma prova a respeito da identidade de Jesus e dos resultados
de Sua obra. A vinda do Espírito Santo dependia da ressurreição de Cristo. Pois, se Cristo não ressuscitasse, Ele também não voltaria para o Pai. Se não voltasse ao Pai, não poderia enviar o Espírito Santo. No dia de pentecostes, declarou Pedro declarou, dizendo: "Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isso que vedes e ouvis [...]. Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" - At 2:33-36. A pessoa que não conhece Jesus, não tem capacidade de entendimento da Palavra de Deus e da Salvação eterna, por isso ela faz o que bem entende ou o que acha melhor e o que tem vantagens “aparentes” nas coisas deste mundo, desta vida, indo por caminhos que “acham melhor”, mas não calculam ou não imaginam sobre as consequências futuras, O Espírito Santo é um dom de Deus para nos convencer do pecado. Quando não estão em estreita relação com Deus, o Espírito Santo usa a pregação da Palavra de Deus para nos convencer de nossa necessidade de perdão e salvação de Deus em Cristo. Se somos seguidores de Cristo, o Espírito Santo habita dentro de nós para nos convencer da necessidade de acertar as coisas com Deus quando fazemos errado. Perceba que a pessoa mais infeliz do mundo não é o nãocristão. A pessoa mais infeliz do mundo é o cristão que está se rebelando contra Deus, porque essa pessoa está passando por uma guerra interior. Quando o Espírito Santo nos convence do pecado, Ele nos dá um desejo interior de confessar os nossos pecados a Deus e depois de buscar o perdão daqueles para quem erramos. No processo, nos acertamos com Deus mais uma vez. Alguém poderá saber tudo sobre as melhores palavras para persuadir alguém, e até mesmo pode saber o que a pessoa deseja ouvir. Mas, que vai dar a direção é o Espírito Santo, na sabedoria da Palavra de Deus (Bíblia) quando falarmos as palavras certas, na hora certa e debaixo de uma vida de oração, e, é claro, falar com educação, com sabedoria para não atacar os pecados das pessoas provocando nestas aversão por Jesus, pela pessoa que está ensinando ou pregando, aí o Espírito Santo trabalha do jeito dele e a obra de convencimento acontecerá.
DESPEDIDO DO EMPREGO PORQUE NÃO SABIA LER "... Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante" (Filipenses 3:13). Somerset Maugham, escritor inglês, escreveu certa vez uma história sobre um porteiro de uma Igreja, em Londres. Um dia o jovem líder da igreja descobriu que o porteiro era analfabeto e o despediu. Desempregado, o homem investiu suas escassas economias em uma minúscula loja. Ele prosperou, comprou outras e, depois de certo tempo, possuía uma cadeia de lojas que valia alguns milhões de dólares. Um dia, seu banqueiro lhe disse: "É verdade que você alcançou sucesso sendo analfabeto, mas, onde estaria hoje se soubesse ler e escrever?" O homem sorriu e, calmamente, respondeu: "Eu seria um porteiro." Essa pequena história, relatada em nossa ilustração, é muito conhecida de todos, contada com muitas variações, e eu quero refletir de um novo ponto de vista: que seríamos hoje se não tivéssemos aberto o coração para Jesus? Um dia estávamos conformados com aquilo que o mundo nos oferece. Festas, bebidas, vícios em geral, às vezes sucesso aqui e fracasso ali, às vezes uma alegria passageira e outras vezes angústias e decepções. Era essa a nossa vida e achávamos que era assim com todo o mundo e não seria diferente conosco. Mas algo aconteceu! O Senhor apareceu e nos "despediu" daquele mundo enganoso. Alguns diziam que a nova vida seria entediante -- não pode isso, não pode aquilo, e os prazeres cessariam. Não estaríamos mais livres para fazer o que queríamos. É claro que logo descobrimos que isso não era verdade. Passamos, sim, a ser livres! Livres para viver abundantemente, livres para cantar e sorrir, não de forma passageira, mas duradora, eterna. Encontramos a verdadeira paz e a verdadeira felicidade. E hoje, mesmo que não nos perguntem, respondemos interiormente, com grande gozo na alma: Que maravilha foi, para mim, ter sido despedido daquele passado insignificante. Foi a maior bênção de minha vida. Como sou feliz! “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm. 8:28)