COLETÂNEA Poemas, melodias e imagens António Teixeira / Cabeceiras de basto
Livro – 59 POEMAS musicados Originais
De
DULCÍ FERREIRA Autor, músico e compositor - António Teixeira Realizadora – Maria Rosário Bastos Teixeira (Naturais de Cabeceiras de Basto, residentes na Póvoa de Varzim
DEDICATÓRIA DO AUTOR
António de Sousa Teixeira (Ex-músico da Banda Filarmónica Cabeceirense) Esta coletânea é dedicada, em especial, ao saudoso e Distintíssimo Cabeceirense, Maestro, Compositor e Professor,
António José Mendes.
Ainda a todos os que, têm contribuído para a cultura musical, bem como para a cultura em geral, dos jovens, menos jovens ou adultos, de qualquer região ou país, bem como a todos os que colaboraram ou venham a colaborar neste trabalho. (Janeiro de 2014)
Autor
Realizadora
António José Mendes Distintíssimo Maestro, Compositor e Professor, Cabeceirense
PARTITURAS DA MELODIA: Voz, [+ Acordeão (solo) + Bandolina + Banjo + Cavaquinho (solo)
+ Flauta + Gaita + Guitarras portuguesa e acústica (solo e acordes) + Harmónica + Oboé + Piano/teclado/melodia (e acordes) + Violino + (outros compatíveis)]
Sax Soprano [+ Clarinete + Sax Tenor + Trompete + (outros compatíveis) Sax Alto + (outros compatíveis)] Guitarra – Notação [+ (outros compatíveis)] As demais podem ser extraídas do Midi Original e do Sibélios convertido em Midi/Geral. Os ficheiros da composição e realização, tais como partituras da melodia em PDF, Mp3, Midi/original; Stylo/utilizado; Sibelius; Sibelius convertido em Midi/Geral; imagens; comentários e outros, vão no CD de dados ou cartão SD, em anexo neste livro. (Em regra terão uma partitura de escala compatível com instrumentos sem escala cromática (ex. concertina), e pode a mesma melodia ter partitura para mais de uma versão/andamento/estilo e tonalidade)
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DEDICATÓRIA Esta coletânea é dedicada, em especial, ao saudoso e Distintíssimo Cabeceirense, Maestro, Compositor e Professor, António José Mendes. Ainda a todos, de qualquer região ou país que, têm contribuído para a cultura musical e cultura em geral e ainda aos que colaboraram ou venham a colaborar neste trabalho. === This collection is dedicated, in particular, to the late Distinguished Cabeceirense, Maestro, Composer and Professor, ANTÓNIO JOSÉ MENDES. Still to everyone, from any region or country that has contributed to the musical culture and culture in general, and to those who have collaborated or will collaborate in this work.
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DULCÍ FERREIRA Poetisa
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Biografia
Dulcí Ferreira ou Maria Dulcídia de Almeida Pereira Ferreira é natural da freguesia de São Joaninho, concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Nasceu a 1 de Maio de 1963. É casada. Tem duas filhas. É licenciada em Estudos Artísticos pela Universidade Aberta. Empresária no ramo dos Transportes Internacionais. Colaboradora do jornal Diário Notícias de Castro Daire. Foi premiada nas categorias Conto e Poema nos Jogos Florais Vale Varosa 2016 – Tarouca. Participou em saraus de poesia com o ator Pedro Lamares. Foi homenageada como poetisa, pelo grupo Asas de Poesia, na Biblioteca Municipal Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia, Porto, no dia 28 de Maio de 2016. Obras publicadas: - Na Companhia das Letras, 2011, com edição de António J. F. Almas (poesia) - Envolvência, 2013 - Edição de Autor (poesia) - Rosas Brancas, 2016, - Chiado Editora (Romance) - Utopias do Pensamento – Vol. I e II (poesia/prosa poética)
Freitas.
Participou no 17 Campeonato Nacional de Poesia sob a orientação de Pedro Chagas
É coautora em inúmeras antologias e coletâneas, entre as quais: - 3ª antologia do Poesia Fã Clube, com edição de Ricardo Manuel de Pinho Teixeira; - Antologia Mar de Palavras, da Orquídea Edições; - Antologia Fusão de Sentires, Poemário 2017 e Deixa-me ser Poesia - Pastelaria Stúdios Editora; - VI Antologia LLO - Oh, minha terra onde eu nasci - Mikká Penha Edições; - Coletânea Lugares e Palavras de Natal 2016 - Lugar da Palavra Editora; - Coletânea Amantes da Poesia, volume II, Edições Modocromia; - Coletânea Livro Aberto - Autor Publica; - Perdidamente - II Volume, Antologia Poetas Lusófonos Contemporâneos Pastelaria Stúdios Editora; - Coletânea Minha Mãe Meu Pai – Minha Filha Meu Filho - Papel D´Arroz edições; - Antologia Poesia a Cores, - Pastelaria Stúdios Editora; - VII Antologia LLO – Quando eu era pequenino - Miká Penha Edições; - Coletânea Lugares e Palavras de Natal, 2017 – Lugar da Palavra Editora; - Antologia Bilingue de Poesia Portuguesa - Asas de Poesia – Editorial Novembro. – Perdidamente Vol. III – Poesia Poetas Lusofonos Contemporâneos – Pastelaria Stúdios Editora; - Antologia Poesia Esondida – Pastelaria Stúdios Editora; - Antologia do 2º Concurso Literário Edições Vieira da Silva; - Notebook Flores, verde e borboletas – Pastelaria Stúdios Editora… - Coletânea Livro Aberto, 2018 – Autor Publica, e outras…
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A CONFISSÃO DO MONGE Vídeo 570
Poema e voz de Dulcí Ferreira
Música de fundo António Teixeira/Cabeceiras de Basto/Coletânea Liberta-me, Senhor, do desassossego Que me inflige o pensamento Esta dor, este tormento que carrego Este amor que só me traz sofrimento
Vivia o monge doente de amor e paixão Sentimentos que não podia comportar Perdera a alegria de viver, a razão A sua condição de monge não lhe permitia amar.
Assim rezava o monge, fervorosamente ajoelhado Entre as rústicas paredes do mosteiro Estava faminto, mas penitenciado Das frias paredes era agora prisioneiro
Senhor, porque me aflige o coração, esta saudade Se a não vejo, se a luz em mim é só um foco de cena Estou cego de paixão, é bem verdade Minha confissão fica gravada na essência deste poema.
Na planície, as vacas, o gado Saciavam a fome na erva dos lameiros Enquanto o Varosa galgava as margens desenfreado E rompia à toa por entre os amieiros Sonhava a moça poder um dia banhar Naquelas águas claras o corpo inteiro No seu leito a alma purificar E a paz encontrar num sono derradeiro
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DÁLVARES (TAROUCA) Vídeo 566
Poema de Dulcí Ferreira
Música Original António Teixeira/Cabeceiras de Basto/ Coletânea
Instrumental Olhando um horizonte florido Do meu poiso altaneiro Vejo Dálvares colorido Pela flor do sabugueiro...
Neste grande encontro de autores Vem daí e não te acanhes De brindar, pois, sem favores Com o melhor dos champanhes...
Nos lagares ou nos vinhedos Onde te dei meu abraço Há partilha de segredos Na histórica Casa do Paço...
Terra de muitos encantos Num vale de sonho e magia Onde já vivi momentos De aconchego e de alegria
Refrão Hoje foi teu o meu canto Nem queria acreditar Dálvares, por te querer tanto Sempre te irei visitar... (Repete)
Refrão Hoje foi teu o meu canto Nem queria acreditar Dálvares, por te querer tanto Sempre te irei visitar... (Repete)
Instrumental
Instrumental/Fim
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MINHA CULPA Vídeo 597
Poema e voz de Dulcí Ferreira (Para Tarouca)
Música de fundo António Teixeira/Cabeceiras de Basto/Coletânea Ajoelhado aos pés da Virgem Maria Implora o monge por intercessão Seu pensamento está maculado e sem alegria Tal como enfermo está seu coração. Traz-lhe, Senhor, a paz em cada dia! De pés descalços arrasta o cajado Em jeitos de fervor e penitência Sente-se impuro, desesperado Por um mal de amor fora bafejado Anda agora nas bocas da maledicência. Virgem Mãe, Nossa Senhora Mãe do Salvador, o puro encanto Rogai por mim ao Criador Para que me não entregue ao torpor do desalento Do fogo do inferno livrai-me Senhor Fazei-me merecedor do vosso contentamento. Contudo, aquele querer, a excitação Imaginar-se assim, nos braços da sua amada Deitado em seu regaço, bem juntinho ao coração E os mesmos lençóis revolver em cada madrugada… Minha culpa! Minha culpa! E logo a angústia, a ansiedade E a certeza de dever a Cristo a sua fidelidade. Dulcí Ferreira 03/04/2018
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VOTO DE CLAUSURA Vídeo 596
Poema e voz de Dulcí Ferreira
Musica de fundo António Teixeira/Cabeceiras de Basto/Coletânea Instrumental No pio do mocho a desventura O medo da noite fria O odor claustrofóbico da loucura. É um vai e vem ensurdecedor Um perturbador e confuso rasar de sandálias Um querer agradar o seu Senhor O fervor da oração e o temor das represálias. Pensa na donzela e sente um friozinho na barriga Crendo, no entanto, que já pouco lhe diz a sua imagem Deambula como louco pelos trilhos da fadiga Vigiando o Vale inteiro pela torre de menagem. De novo, o sonho, a dor da ausência Um rasar de lâmina que lhe corta a pele Um olhar lacrimoso, uma saudade da infância E uma tristeza tremenda num sabor acre, de fel Logo depois, outro pensar, uma loucura Um leve formigueiro que o incita a procurar Um friozinho, uma vontade, uma tremura E diz o monge que não pode mais pecar A vida deu ao seu Senhor num voto de clausura. Dulcí Ferreira / 02/04/2018
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ÍNDICE - livro 59 - Poemas musicados de Dulcí Ferreira Biografia pág. 5 A Confissão do Monge- Págs. 6 Dálvares – Tarouca- Págs. 7 a 32 Minha Culpa- Págs. 33 Voto de Clausura- Págs. 34
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