Monotipia 48

Page 1

Monotipia


04

Péricles Jr

12

André Lasak

20

Quadrinho Oculto 2014

40

Jaya Magalhães

42

Milton Sobreiro

50

Tayla Nicoletti

58

HQuitanda

Google +

Tumblr

Twitter

Facebook

Issuu


XXXXVI A Ăşltima do Ano. Martins de Castro Editor Capa: Tayla Nicoletti

Assine o Boletim CalcogrĂĄfica

Chamada Permanente

Sobre a Monotipia




Monotipia: Fale sobre sua formação, enquanto quadrinista. Péricles Jr: Foi na prática mesmo... tentativa e erro.

MT: Quais influências, no que se refere a movimentos e/ou artistas,você identifica no seu trabalho? PJ: Indicar um ou dois sempre é difícil, pois carrego uma salada em meus traços... mas por forças naturais posso dizer que sofro muita influencia de um traço mais europeu e principalmente do mangá.

MT: Há alguma predileção no que se refere a formatos e materiais? PJ: Formato, impresso e materiais, os tradicionais... o velho papel e nanquim. As cores já me habituei com o digital, que eventualmente uso para o traços também, dependendo do trabalho.



MT: Conte sobre a dinâmica de produção das seus trabalhos. PJ: É também a mais tradicional... rascunhos as páginas depois de repassar várias vezes o roteiro. Marco todo o desenho a lápis e entro com nanquim, onde coloco os detalhes além da finalização.

MT: Quais costumam ser suas preocupações narrativas, no que concerne à construção de um ritmo visual, em seus trabalhos? PJ: Ser claro com leitor. Mostra de forma objetiva quais são as intenções da história. Parece obvio, mas o fio condutor de uma história é trêmulo.

MT: Conte-nos sobre "Carnívora" PJ: A ideia surgiu quando passava em frente a uma comunidade. Imaginei que poderia acontecer qualquer coisa ali (como acontece) que ninguém ficaria sabendo ou se importaria. Até mesmo se tivesse alguma "força maior" trazendo terror pra aquele lugar. O maior desafio foi dar veracidade a isso, o so-



brenatural no nosso dia a dia como conhecemos, pois ainda estamos engatinhando nesse processo... mas acho que temos um caminho legal pra trilhar... Vemos filmes e seriados já explorando esse "filão". Existe um campo vasto aqui.

MT: O que você tem produzido para além de "Carnívora"? PJ: Uma HQ de ficção científica que pretendo apresentá-la em 2016. Fora trabalhos encomendados.

MT: Por que quadrinhos? PJ: E por que não? Foi a pergunta que me fez começar depois de entender que eu gostava de contar histórias e junto a isso mostrar a minha arte.

MT: O que você tem lido ultimamente? PJ: Confesso que estou lendo pouca coisa, muito pela correria e outra é que nesse processo de produção e execução é comum eu não ler muita coisa.



AndrĂŠ Lasak https://www.facebook.com/quimeraufana



CONTOS DO FAROL #1


O poeta arrependido Dedicou sua última poesia Ao pôr do sol O poeta arrependido Rasgou seu último papiro E o jogou do farol As partículas de papiro rasgado Flutuaram pelo espaço Deslizando como fadas E pousaram em uma fria Pedra coberta de neve A neve derreteu em seguida Num pranto entristecido: Chorava pelo poeta arrependido Que, desesperado por não achar saída, Pulou atrás do papiro picado. Por não ter braços para segurá-lo O vento acabou irado E num sopro derrubou O pinheiro que o poeta enfeitou E numa fria noite de Natal A vida de um poeta terminou.


CONTOS DO FAROL #2


No farol foi morar Gideão. Nos dias e noites de sua vida Nas tardes e tardes de lida Seu divertimento era a solidão Certo dia, uma gaivota pousou Na janela sem vidros Contou histórias da Saga de Hydros E no farol se instalou Como a solidão havia terminado Gideão e a gaivota aguardavam o tornado Lendo um antigo diário de um poeta ancião Sentindo a foice da morte A gaivota tentou sem sorte Uma fuga pelo tufão Levada ao mar pelo vento A gaivota mergulhou E encontrou no fundo cinzento O amigo que também se afogou.


CONTOS DO FAROL #3


Durante toda a sua vida, Ezequiel Caminhou em busca da caravela invisível. A aldeia o expulsou chamando-o de louco Tão louco que no farol se instalou. Passava dias e noites observando o horizonte. A caravela viria, para ao infinito levá-lo. Parou de se alimentar, de tão alucinado: Alimentava-se apenas da brisa do mar. Pálido, esquelético, vidrado, Ezequiel observava O horizonte quando seu sonho se realizou: Do céu desceu a caravela e na areia atracou. Ezequiel embarcou irradiando felicidade Foi-se, sumiu no horizonte... E no farol, seu corpo esquelético, Feliz e inerte observou.



Quadrinho

Oculto O bom e velho amigo oculto (ou “secreto” dependendo de para quem vc pergunta), reimaginado para os quadrinhos. Uma grande confraternização, várias parcerias inusitadas definidas por sorteio.

Nesta edição da brincadeira (a segunda), que teve como tema “Eu tinha uma banda de Rock nos anos 80”, participaram os intrépidos Otávio Tersi, Anderson B, Fernanda Nia, Pietro Antognioni, Mika Takahashi, Daniel Esteves, Yudji Ida, Hingrett Katherine, Natália Borges, Rodrigo Chaves, João Luiz Miranda, Murilo Souza e Osmarco Valladão. Depois do segundo sorteio, provocado por um memorável “espera, era pra ser segredo? Ih...” cada dupla produziu uma HQ de uma página , ser saber exatamente com quem estava trabalhando. Enfim, foi divertido. Veja o resultado nas próximas páginas =)

Sim, teremos outra rodada em breve. Envie um e-mail para monotipia@gmail.com e descubra como participar.


ANDERSON B + PIETRO ANGOTNIONI



RODRIGO CHAVES + MIKA TAKAHASHI



OSMARCO VALLADテグ + MURILO SOUZA



JOテグ LUIZ MIRANDA + RODRIGO CHAVES



HINGRETT KATHERINE + NATÁLIA BORGES



DANIEL ESTEVES + YUDJI IDA



MURILO SOUZA + FERNANDA NIA



RODRIGO CHAVES + JOテグ LUIZ MIRANDA



ANDERSON B + OTÁVIO TERSI



Cinco Minutos. Jaya Magalhães

Mais cinco minutos e não me restaria nada, só o amor. Em cinco minutos te vi naquela fila e pensei numa música antiga de batidas leves me colocando para dormir. Na verdade a banda tocava um som alternativo e barulhento e as pessoas, todas, cantarolavam muito concentradas enquanto eu segurava em alguma mão para não me perder de mim. Em cinco minutos olhei para trás, você sorriu e não houve mais nada além da vontade muito urgente que meus lábios tiveram de dançar sob os teus. Cinco minutos. Esbarrei de leve em teu braço e quis que você fosse esperto o suficiente para segurar minhas mãos já que eu não tinha bebido o suficiente para te enrolar na barra da minha saia longa. Em cinco minutos, moço, fiz planos sobre tua barba, teus cabelos pretos e teus olhos escuros. Cinco minutos e meu coração com sono querendo entrar na roda. Cinco minutos bastaram para que você desse risada da minha piada boba e argumentasse com palavras desimportantes, querendo prolongar o assunto. Em cinco minutos eu quis que você visse a mensagem de quem já não liga para grandes acontecimentos em meu rosto antes que fossemos interrompidos por aquela voz apressada cruzando nosso (des)encontro.


Cinco minutos foi o tempo que me fez voltar ao mesmo caminho e me perder em meio àquela gente sem nem ao menos saber a marca do teu perfume para guiar o que os olhos não viam. Em cinco minutos preparei um beijo que começaria na tua testa e se adaptaria ao que o depois pedisse. O depois e todos os cinco minutos que viessem. Em cinco minutos, você foi sem saber das histórias que amassei no guardanapo com provocações etílicas e o sentimento mais bonito do mundo vacilando sem saber qual direção tomar. Cinco minutos para te falar dos meus erros e te levar para esticar a noite num outro bar, beliscar teus braços, mordiscar tua orelha, te mostrar meus caminhos, entrar na tua vida e mandar um postal para quem possa se interessar. Cinco minutos e eu tiraria um livro da estante para escolher a palavra mais docemente leviana e entregá-la a você. Cinco minutos e eu estaria falando da quantidade de coisas que poderiam sair da minha caneta destinadas ao jeito como você segura o copo. Cinco minutos e eu não te disse para ficar, mesmo querendo muito que você chegasse juntinho a mim, sem parar para analisar, enquanto me pedia um cafuné.

Cinco minutos, moço, e meu corpo gemendo imensidões depois das várias cervejas compartilhadas. Em cinco minutos a madrugada trouxe uma névoa que cercou toda essa cidade fria e eu, descabelada, só pensava em aquecer minhas pernas ao redor do teu ventre. Cinco minutos, minhas unhas sem os esmaltes vermelhos de sempre para te deixar pistas de como um pouco de pimenta me levaria para mais perto de você. Cinco minutos e eu enumerando desejos nas pontas dos pés enquanto a maioria das pessoas descolava alguém para levar pra cama. Em cinco minutos faria uma coisa terrível: me apaixonaria por você. E repetiria coisas malucas de quem se alucina com sentimentos instantâneos, só para desafiar minha própria voz anestesiada. Cinco minutos e eu me desequilibraria e deixaria cair de propósito todos os versos apaixonados que já li, só para decorar teu casaco marrom. Cinco minutos, desnecessária eternidade. Em cinco minutos você me deixou um texto e algumas horas de poesia. Cinco minutos e o que eu mais gostei em você foi o que aconteceu em mim. Cinco minutos e não sei mais a quem escrevo. Mais cinco minutos e não me resta nada, amor. Perdi a hora.




Monotipia: Fale sobre sua formação, enquanto artista gráfico e quadrinista. Milton Sobreiro: Trabalhei em publicidade muitos anos, onde pude desenvolver meus pendores artísticos como layoutman, diretor de arte e ilustrador (e isso combinado com minha histórica afeição pelos quadrinhos). Toda essa bagagem me levou a aproveitar minha aposentadoria para, pedindo emprestado um termo do espanhol, “historietar”.

MT: Quais influências, no que se refere a movimentos e/ou artistas, você identifica no seu trabalho? MS: Minha formação clássica me levou a admirar ilustradores como Hal Foster, Alex Raymond, Milton Caniff e muitos outros sucessores desse teor, onde procuro me espelhar (sem desprezar, entretanto, os caricaturistas como porque o bom humor faz bem para a vida).



MT: Quais costumam ser suas preocupações narrativas, no que concerne à construção de um ritmo visual, em suas HQs e outros trabalhos? MS: Ser pertinente e executar o melhor possível. Tem que ser fiel ao pensamento e à intenção do roteirista mas entender quando é melhor tirar um quadro, colocar um quadro a mais, pois o artista tem a vantagem de pensar visualmente.

MT: Fale-nos de seus trabalhos autorais MS: Até agora só desenhei histórias curtas, na sua maioria de ficção científica ou terror que saíram nos Estados Unidos. Faltava encarar um desafio aqui no Brasil, que afortunadamente veio com a graphic novel do Barão Macaco, uma história moderna e interessante, escrita pelo Hector Lima.



MT: O que você tem produzido para além dos quadrinhos? MS: Além de ilustrador eu sou pintor, e ultimamente tenho escrito vários contos, alguns deles estão sendo publicados no Jornal Pimba, aqui em Brasília.

MT: Por que quadrinhos? MS: Pra mim os quadrinhos são tudo. Eu acho que a HQ é um formato que me a judou e a juda a muitos pelo mundo afora a desenvolver o hábito da leitura.

MT: Que quadrinhos você tem lido ultimamente? E o que além deles? MS: Ultimamente eu tenho sido um mal leitor de quadrinhos, mas eu curto coisas como Hellboy do Mignola e as reimpressões de clássicos como Flash Gordon, Príncipe Valente, Rip Kirby, Mandrake, etc. Já de livros mesmo, o mais recente que li foi a “Historia das Terras e Lugares Lendários” do Umberto Eco.



Tayla Nicoletti



Monotipia: Fale sobre sua formação, enquanto artista visual. Tayla Nicoletti: Eu adorava desenhar quando criança. Principalmente quadrinhos. Aos 10 anos cheguei a publicar uma tira no jornal da cidade de Embu das Artes. Acho que foram uns 2 anos publicando. Eu criei dois personagens: o primeiro era um super herói atrapalhado, estilo Freakazoid e o outro era um garoto punk, meio Bob Cuspe. Depois, estudei cinema na faculdade. Meu primeiro trabalho, ainda nessa época, foi como assistente do Caco Galhardo, que me mostrou vários e vários quadrinhos legais: Crumb, Kaz, Charles Burns, Chester Brown, Debbie Drechsler … e mais um zilhão de outras referências bacanas… Mas acabei, naquela época, optando por focar no mundo audiovisual e passei o começo da minha vida adulta sem desenhar nada. Só voltei a fazer quadrinhos há um par de anos. E hoje vou tocando assim, produzindo nas horas vagas, à noite depois do trabalho, aos finais de semana…

MT: Quais influências, no que se refere a movimentos e/ou artistas, você identifica no seu trabalho? TN: Eu não consigo identificar essas referências diretamente no meu trabalho, mas é o que me inspira mais em quadrinhos hoje, além daqueles que já citei acima: Laerte, Fabio



Zimbres, Guazzelli, Flavio Colin e Rafael Sica.

MT: Há alguma predileção no que se refere a formatos e materiais? TN: Como produzo quadrinhos há pouco tempo, ainda me sinto um pouco insegura com relação ao uso de cor. O que acaba me levando pro nanquim. E por enquanto é com ele que venho trabalhando. Pincel e tinta nanquim em papel sulfite ou canson. Para detalhes, as vezes, uso aquelas canetinhas nanquim descartáveis. Das poucas vezes que usei cor foi colorindo no photoshop mesmo.

MT: Conte sobre a dinâmica de produção das suas ilustrações, HQs e outros trabalhos. TN: Eu produzo pouco. Não sou uma quadrinista prolífica, que faz tiras diárias ou histórias curtas constantemente… Pelo contrário. Eu geralmente “carrego” umas 3 ou 4 ideias na cabeça por um tempo. Que geralmente vêm de um causo, ou cena de algum lugar que visitei ou de alguma pessoa muito interessante que conheci… Deixo essas ideias lá, matutando… curtindo… até que alguma delas se desenvolva e “mereça” ir pro papel. No papel já escrevo meio em forma de escaleta, só pra não esquecer mesmo. E fica ali um tempo também… No começo eu tinha muita dificuldade em encontrar finais para as minhas histórias. Há alguns anos atrás fiz uma oficina com o Laerte e contei

pra ele sobre essa dificuldade. Ele só respondeu: “Se você não sabe o final é porque você não conhece a sua história.” E aquela frase fez muito sentido. Faz ainda. Hoje, fico “brigando” com a história até entender exatamente para onde ela deve seguir. Quando acho, já desenho em forma de quadrinhos, rafeando a narrativa. E daí é só finalizar.

MT: Quais costumam ser suas preocupações narrativas, no que concerne à construção de um ritmo visual, em suas HQs e outros trabalhos? TN: São muitas. Tento usar pouco texto, deixar a narrativa visual carregar ao máximo aquela história. Tento dar ao leitor o mais próximo da experiência do ritmo e do clima que eu imaginei para aquela sequência, página ou HQ. Procuro cada vez mais ter controle, sabe? Desse processo narrativo. Não pegar e só dividir em uma sequência lógica e minimamente satisfatória. Mas saber, através dos recursos que a linguagem dos quadrinhos me proporciona, usar o tempo e os espaços da maneira mais consciente possível. É difícil!!

MT: Fale-nos de seus trabalhos autorais TN: Eu tenho uma série de zines chamada Pharos que edito pelo selo Debaixo do Farol Quadrinhos. Lancei o segundo volume no começo de setembro. Nesse zine



Pharos #2 redesenhei uma HQ (“O Tietê do meu avô”) que havia produzido para a revista online Creta, que tinha como tema os rios. Pretendo publicar o terceiro Pharos ainda no primeiro semestre de 2015. E um quarto no segundo. Tenho também um projeto de HQ mais longa, que estou tentando viabilizar. Além disso, fiz com o Jozz e o Denny Chang o coletivo Costa Oriental. Publicamos um zine em conjunto e convidamos o Camilo Cadena Reyes, um quadrinista mexicano muito bacana. Em 2015 vão pintar novidades da Costa Oriental, estamos desenvolvendo alguns projetos MUITO legais para gransformar a Costa de coletivo em selo. De resto, pequenas produções eu vou publicando online, na página do Debaixo do Farol Quadrinhos.

ideia, roteiro, desenho à publicação. Apesar dessa onda dos “quadrinhos (mundo todo né) gourmet”, com sulfite e xerox você já faz o seu trabalho rodar e chegar até as pessoas. Isso é muito democrático. Sem falar em publicação online…

MT: O que você tem produzido para além dos quadrinhos? TN: Eu também tenho um trabalho como ilustradora. Ilustrei meu segundo livro infantil esse ano, lançado pela editora 8INVERSO. O universo da infância me interessa muito. Gosto de trabalhar pra esse público. E mais ainda, gosto de trabalhar com esse público. E daí os projetos são muitos… em vídeo, em livro, em oficinas…

De resto, estou lendo “Ao Farol” da Virgina Woolf, “La tregua” de Mario Benedetti e “Deixem que leiam” de Geneviéve Patte, sobre uma bibliotecária francesa que conseguiu implementar uma biblioteca comunitária em um local de atenção em Paris. Além dos livros, tenho me empolgado mais com as séries de TV que com filmes… gostei muito de Fargo, True Detectives e estou aqui contando os segundos para a nova temporada de Twin Peaks.

MT: Por que quadrinhos? TN: Porque é legal. Legal de ler. Legal de fazer. E porque você pode ter controle em absolutamente todas as etapas do processo. Da

MT: Que quadrinhos você tem lido ultimamente? E o que além deles? TN: Gostei muito da nova HQ do Denny Chang, “Maia”. Acho que a Xula foi uma das coisas mais bacanas desse ano. Adorei o zine “Pintinhos” da Cynthia Bonacossa. O “Cavalos Mortos Permanecem no Acostamento” do Pedro Franz achei lindíssimo. Também destaco a série online “o sequestro do prefeito”. E tenho lido algumas autoras em lingua espanhola: Cristina Daura, Power Paola…






HQuitanda Quadrinhos para ter. Comprar gibi é o que há. Histórias em quadrinhos são o melhor presente de natal, páscoa, aniversário, amigo secreto, dia dos namorados, dia da avó. Melhor presente para dar “pq sim”. E receber também, claro. Se for quadrinho brasileiro, com toda sua diversidade de temas, estilos, faixas etárias, plataformas então, melhor ainda. Nas próximas páginas você vai encontrar links para vários quadrinhos da Balão Editorial e para a loja de quadrinhos digitais +Gibis. Parte do que há de melhor na atual safra dos quadrinhos está aqui.

Se você é autor, editor ou lojista e quer trazer seu catálogo para a Monotipia, envie um e-mail para monotipia@gmail.com e descubra como é simples.


http://www.balaoeditorial.com.br/pobre-marinheiro.html


http://www.balaoeditorial.com.br/lobisomem-sem-barba.html

http://www.balaoeditorial.com.br/o-amor-infinito-que-tenho-por-voce.html

http://www.balaoeditorial.com.br/ciranda-da-solidao.html

http://www.balaoeditorial.com.br/todo-mundo-e-feliz.html

http://www.balaoeditorial.com.br/mary.html

http://www.balaoeditorial.com.br/o.html


https://maisgibis.com.br/gibi/combo-rangers-somos-herois/


https://maisgibis.com.br/editora/editora-draco/

https://maisgibis.com.br/editora/balao-editorial/

https://maisgibis.com.br/gibi/lost-kids-1-de-8/

https://maisgibis.com.br/gibi/gibao-01/

https://maisgibis.com.br/gibi/o-clube-dos-monstros-dos-bairros-distantes/

https://maisgibis.com.br/gibi/maquina-zero/


https://maisgibis.com.br/gibi/manual-da-autodestruicao-02/

https://maisgibis.com.br/gibi/duotone/

https://maisgibis.com.br/gibi/duas-luas/

https://maisgibis.com.br/gibi/pieces-01/

http://andreducci.art.br/


https://maisgibis.com.br/gibi/a-entediante-vida-de-morte-crens/

https://maisgibis.com.br/gibi/morro-da-favela/

https://maisgibis.com.br/gibi/dies-irae-1/

https://maisgibis.com.br/gibi/gibi-quantico-01/

http://gordoseboso.iluria.com/


Revista

Z Cultural Revista virtual do PACC - UFRJ Programa Avançado de Cultura Contemporânea


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.