Sistemas de Vulnerabilización en San Diego, Texcoco

U N I V E R S I DA D NAC IONA L AU T ÓN OM A DE M É X IC O TA L L E R I N T E G R A L D E A R Q U I T E C T U R A V I TA L L E R D E I N V E S T I G AC I Ó N V I

SISTEMAS DE VULNERABILIZACIÓN EN SAN DIEGO, TEXCOCO REYE S AL F ON S O N I T Z IA F. R A MO S CHÁV EZ E DUA R D O S OTO B OJÓRQU E Z NATA L IA E. VA L E R IO SERV Í N EM I L IO V I L L A F U E RT E V I L L A LOB O S ÁNG E L

DECLARATORIA DE CÓDIGO DE ÉTICA

L os autores del pr e se nte te xto de c la r a mos c onoc e r e l Cód ig o d e É tica de la U nive r sida d Na c iona l Autónoma de Mé xic o, plas ma d o en la L egislación Unive r sita r ia . Con ba se e n la s de f inic io n e s d e integridad y hon e stida d a hí e spe c if ic a da s, a se gur a mos me d ia n te nuestras firm as a l c a lc e que e l pr e se nte tr a ba jo e s or ig in a l y enteramente de n ue str a a utor ía . Toda s la s c ita s de , o r e f e r e n c ia s a y la obra de otr os a utor e s a pa r e c e n de bida y a de c ua d a me n te señaladas, así como a c r e dita da s me dia nte los r e c ur sos e dito r ia le s convencionales

R e yes A lfons o Nit zi a F.

R amos C háve z E du ardo

Va ler io S er v ín E mi lio

S oto B oj órque z Nat a li a E.

Vi l l af uer te Vi l l a lob os Ángel R .

ÍNDICE

R esu men

02

Ob jetivo

03

In trodu cción

04

P roblemáticas

08

I.

C iudad segreg ad a

08

II.

Androce ntri s m o

11

III.

Adultoc ent ri s m o

17

IV.

Inseguridad

21

Espac io pú b l i co

28

Sistema ins o s t en i b l e

34

V. VI.

C onclusion es

39

P erspectivas

40

B ib liografía

41

RESUMEN E ste m icroestudio tie ne c omo obje tivo visibiliz a r e l e ntr a ma d o com plejo de proble má tic a s que pue de te ne r una c iuda d que v a n má s allá de en aspectos e spa c ia le s o a mbie nta le s, sino que tie n e n u n a relación directa c on la soc ie da d y f or ma de de se nvolvimie nt o d e la cultural. P ara po de r a te nde r de ma ne r a inte gr a l a la s de f ic ie n c ia s de una ciudad es ne c e sa r io a na liz a r la ma ne r a e n la que la q u e s u s problemáticas se e ntr e la z a n y pote nc ia n e ntr e e lla s mismas y la relación directa que tie ne n c on la c a lida d y de se nvolvimie nt o d e la vida de sus habita nte s.

E l caso de estud io se ha c e e n la c olonia de Sa n Die go , e n e l municipio de Tex c oc o, Esta do de Mé xic o. Entr e la s pr oble m á tic a s se destacan la segr e ga c ión, inse gur ida d y f a lta de e spa c io pú b lic o , prom ovidas por mode los soc io- c ultur a le s c omo e l a ndr oc e n tr is mo y adultocentrismo. En e l e studio e xpone mos la ma ne r a e n la q u e una conceptualiz a c ión y pla ne a c ión se sga da y e xc luye nte lle v a a proceso de vulne r a biliz a c ión a c ie r tos gr upos soc ia le s d e lo s cuales no se atie nde n sus ne c e sida de s y que f ina lme nte c u lmin a n en un sistema insoste nible y a ntide moc r á tic o pa r a su pobla c ió n . L a exposición diaria a nte ta le s situa c ione s a me na z a c on e l de r e c h o a la ciudad que toda pe r sona de be r ía e je r c e r.

A partir de este a rgume nto se e xpone n la s distinta s ve r tie nt e s q u e son parte de las pr oble má tic a s y c ómo ge ne r a n un c ic lo v ic io s o entre sí. Se argu me nta que e ste c onte xto e s la c a usa nte de g e n e r a r violencia y crimina lida d, se gr e ga r la vida públic a , de sa par e c e e l sentim iento de cole c tivida d, pola r iz a e spa c ios y vulne r a r a dis tin to s grupos sociales.

P A L A B R A S C L AV E : C iudad segregad a, androc e ntrismo, adultoc e ntrismo, inse gu r id a d , espacio público, barrio insoste nible .

02

OBJETIVO E l objetivo de la inve stiga c ión e s pode r pr oble ma tiz a r la s condiciones ambie nta le s de Sa n Die go, Te xc oc o. Má s a llá d e lo físico, con el propósito de e nte nde r c ómo la s diná mic a s ur b a n a s , culturales y las a ge nda s públic a s inf luye n e n la de sigua ld a d d e su población e inc ide n e n la s c ondic ione s de vulne r a bilid a d y calidad de vida de sus ha bita nte s, e n e spe c ia l de la s muj e r e s y las infancias. C o n ba se a la Te or ía f e minista , e l Cr ime Pr e v e n tio n T hrough E nviron me nta l De sign y la inc lusión de la s inf a ncia s e n el diseño del ha bita t, por a utor a s y a utor e s c omo: Olga seg o v ia , L ucía P érez Fragoso, Cole c tiu Punt 6, Ja ne Ja c obs, Ja n G h e l y L aboratorio para la Ciuda d por me nc iona r a lguna s/os.

A partir de las fue nte s bibliogr á f ic a s se pla nte ó una pr ime r a b a s e teórica que se suste ntó a tr a vé s de un a ná lisis dia gnóstic o d e la localidad por me dios digita le s y a tr a vé s de da tos e sta dís tic o s e indicadores como los r e a liz a dos por I NEGI y Da ta Mé xic o. Co mo com plemento, se r e a liz ó una e nc ue sta vía google f or ms q u e f u e difundida por gru pos de orga niz a c ión a l inte r ior de la c olonia , la c u a l fue respondida p or 81 pe r sona s 1 , que si bie n no son una pob la c ió n representativa, sus te stimonios a por ta n un me jor pa nor a ma s o b r e las problem áticas.

La encuesta se conformó por 17 preguntas, la mayoría de ellas con un carácter cualitativo, fue respondida por 61 mujeres y 20 hombres , en un rango de edades mayoritario entre los 31 a 50 años 1

03

INTRODUCCIÓN A partir de los a ños se se nta , c on e l a ume nto ne olibe r a lism o , la s ciudades se han c onf igur a do y pla ne a ndo te nie ndo c omo c e n tr o la producción capita lista , se ha or ie nta ndo su lógic a e n dotar a la s ciudades de las me jor e s c ondic ione s pa r a e ntr a r e n e l e sce n a r io de com petitivida d globa l, e n e ste nue vo or de n e c onómic o la s infraestructuras u r ba na s se vue lve n impe r a tiva s pa r a la a c umu la c ió n y regulación neo libe r a l ( Le itne r H,c ita do e n Fe lipe C, 2016, p . 3 7 ) .

E n el caso de la Ciuda d de Mé xic o y de la Zona Me tr opolitan a d e l Valle de México e l pr oc e so de e xpa nsión ur ba na se or iginó d e s d e la década de los a ños c inc ue nta , pe r o que a pa r tir de la dé ca d a d e los años ochenta ha sido e xpone nc ia l. En e l munic ipio de Te x c o c o el aum ento de la ma nc ha ur ba na se r e la c iona c on la e xplo ta c ió n de los recursos na tur a le s ( a gua , bosque s, sue lo, mina s de a r e n a , tepetate y grava). El c r e c imie nto ur ba no ha te nido r e pe r c u s io n e s de manera difere nc ia da e n la e str uc tur a e c onómic o- pr oduc tiv a y e n la dinámica pobla c iona l ( Tosc a na & Nie ve s, 2018) .

Texcoco es un munic ipio de l Esta do de Mé xic o ubic a do a l e s te del m ism o, está c onf or ma do por 60 loc a lida de s que se divid e n e n 6 zonas: cabecera munic ipa l, z ona c onur ba da , z ona de la r ib e r a lacustre, zona de monta ña , z ona nor te y z ona sur. La c olonia d e c a s o de análisis es Sa n Die go, ubic a da e ntr e la Zona Sur y Con u r b a d a de la ciudad (véase gráfic o 01, pág. 05). Es una de la s c o lo n ia s que más reciente c onsolida c ión ha te nido e l munic ipio de b id o a l crecimiento urba no a c e le r a do a nte s me nc iona do, por lo mis mo , n o ha tenido una pla ne a c ión y de sa r r ollo ur ba no e sta ble c ido. S u tr a z a urbana es desigu a l, por un la do se ha a de c ua do a los te r r en o s d e siem bra preexiste nte s e n la z ona , a de má s de la de limita c i ó n p o r la orografía de la c olonia que se ubic a sobr e una c olina , l o c u á l significó una condic iona nte má s pa r a la tr a z a ur ba na de la co lo n ia .

04

Gráf ico 0 1 . Evolución urbana de Tex coco.

Image n de elaboración propia con datos del Plan de D es ar rollo Urbano de Te x coco , 2 0 1 9 -2 0 2 1 . Pro c es o de cre ci mi ento de l a mancha urb ana de Texc o c o d e l a dé c ad a de 1 950 a 2 021.

Varias previsiones me nc iona n que la s c iuda de s se guir á n c r e c ie n d o de form a expone nc ia l e n los siguie nte s a ños, se e stima q u e e n A mérica L atina el 81% de la pobla c ión viva e n c iuda de s 2 . En e l c a s o específico de San Die go, su pobla c ión a c tua l e s de 7,266 ha b ita n te s y se estim a que p a r a e l 2030 se a de 11,789 ha bita nte s. Es ne ce s a r io , tanto en el caso de e studio c omo e n todos los de sa r r ollos ur b a n o s , plantear un desar r ollo soste nible , se gur o e inc lusivo pa r a to d a la población, de lo c ontr a r io, la s pr oble má tic a s e xiste nte s ta mb ié n s e potencializan.

Para entender las pr oble má tic a s e n Sa n Die go y la ma ne r a e n la q u e repercuten en la de sigua lda d, e s ne c e sa r io toma r e n c ue nta q u e la s ciudades no son sola me nte un he c ho ma te r ia l, sino que me d ia n te ellas se entiende n los siste ma s ba jo los que nos r e gimos, tie n e n

Naciones Unidas. (2018, 18 mayo). Las ciudades seguirán creciendo, sobre todo en los países en desarrollo | ONU DAES | Naciones Unidas Departamento de Asuntos Económicos y Sociales. https://www.un.org/development/desa/es/ news/population/2018-world-urbanization-prospects.html 2

05

un significado s imbólic o que c or r e sponde a e str uc tur a s de p o d e r jerárquicas y pa r a e l be ne f ic io y sosté n de la s misma s. Co mo menciona O lga Se govia ( 1992) “ La c r e a c ión e spa c ia l e x p r e s a valores y priorid a de s soc ia le s y c ultur a le s” .

E n A m érica latin a y e l Ca r ibe la de sigua lda d te r r itor ia l e s pr o d u c to de una diferenc ia c ión de distr ibuc ión de ingr e sos e ntre s s u s habitantes y de la e voluc ión de los se c tor e s de se r vic ios pú b lic o s básicos, lo que conduc e a ine quida de s de a c c e so a me jor e s e m p le o s , salarios, protección soc ia l, opor tunida de s e duc a tiva s y r e c r ea tiv a s , en general, a una vida digna 3 . En Te xc oc o e l índic e de de sig u a ld a d tiene una tenden c ia me dia que se inc lina a la a lta 4 . La e xclu s ió n , la desigualdad soc ia l, la e sc a se z de se r vic ios ur ba nos a de cu a d o s , la falta de espac ios públic os de soc ia liz a c ión, son la s pr inc ip a le s problemáticas qu e f or ma n los e je s r e c tor e s de la de sigua lda d .

E s por esto que se pla nte a que , c omo pla n inte gr a l, pa r a me jo r a r la calidad de v ida de quie ne s ha bita n e n la c olonia d e Sa n D iego Texcoco, pr ime r o se e ntie nda n la s distinta s pa r te s d e la problemática par a pode r la s a te nde r de ma ne r a r igur osa . Pa r a te n e r una aproxim ación c a ba l de la s pr oble má tic a s de la c olonia la s h e mo s dividido en los eje s r e c tor e s de : Andr oc e ntr ismo, a dultoc e n tr is mo y ciudad insoste nible ; a sí c omo sus c onve rge nc ia s: se gr e g a c ió n , inseguridad y ciuda d insoste nible ; los c ua le s a honda r e mo s a continuación (vé ase gráfic o 02, pág. 06) .

CEPAL 2016, citado en (Nieves & Segovia, 2017, p. 49) Texcoco tiene un valor de desigualdad entre 0.4349 - 0.4784 en el coeficiente Gini CONEVAL. (2010). El Coeficiente de Gini mide la desigualdad económica de una sociedad, mediante la exploración del nivel de concentración que existe en la distribución de los ingresos entre la población. El coeficiente de Gini toma valores entre 0 y 1; un valor que tiende a 1 refleja mayor desigualdad en la distribución del ingreso. Por el contrario, si el valor tiende a cero, existen mayores condicione s de equidad en la distribución del ingreso. Para 2010, la información se construyó tomando en cuenta el ingreso corriente per cápita que se utiliza para la medición multidimensional de la pobreza.

3 4

06

Gráf ico 0 2 . Proble máticas y relaciones.

Image n de elaboración propia. R esu lt a do del pro c es o de i nvest i ga ci ón, s e l a rel a ción que g u ard an problemát i c as gener a l es. así c omo, l as dereiv as p or sus i nters e c ciones.

07

I

CIUDAD SEGREGADA

L as urbanizacion e s y sus de sa r r ollos sue le n se guir y a te nder a u n sistem a jerárquic o, de sde la e da d mode r na ha n a te ndido a un s is te ma capitalista, que a su ve z e stá r e la c iona do c on e l siste ma pa tria r c a l.

B ajo estas visio ne s la s c iuda de s suf r e n pr oc e so de se gr e g a c ió n , de los cuales S a n Die go no que da e xe nto. Es una c olonia e n la periferia con un a f r a gme nta c ión, de sc one xión y de spr ovis ta d e servicios urbano s a l igua l que e quipa mie ntos, de los c ua le s h a c e n falta en los rubros de a siste nc ia soc ia l, c ome r c io y r e c r e a c i ó n .

S u ordenamiento ha a te ndido a un zoning o z onif ic a c ión de f un c io n e s (comercio, habita c iona l, of ic ina s e industr ia s, e ntr e otr a s) e n e l cual la ciudad se divide e n á r e a s, y a c a da una de e lla s le a s ig n a una función, un tie mpo y un tipo de individuo que la lle va a c a b o actividades espec íf ic a s ( v é ase gráfic o 03, pág. 08). Los u s o s d e suelo se dividen a gr a nde s r a sgos e n: pr oduc tivos y r e pr odu c tiv o s .

L os productivos son e c onómic a me nte a c tivos y dónde se lle v a a cabo la rem uner a c ión e c onómic a , se e nc ue ntr a n pr imor dia lme n te en la cabecera m u nic ipa l e n e l c e ntr o de Te xc oc o y se pa r a dos d e lo s usos de suelo ha bita c iona le s, e l c uá l e s e l uso de sue lo pr imo r d ia l de San D iego. E sto dive rge e n una se r ie de pr oble má tic a s: a.

L a población de be tr a sla da r se f ue r a de la c olonia pa r a tener un suste nto e c onómic o, a l igua l que pa r a sa tisf a ce r otra clase de ne c e sida de s c omo e l a ba sto u oc io. En la encuesta rea liz a da pa r a la inve stiga c ión, e l 68% de l a s personas p a r tic ipa nte s c onte stó que tr a ba ja f ue r a de Sa n D iego.

b.

E l desplaz a mie nto implic a un uso de tie mpo, si no s e cuenta con una r e d a r tic ula da de tr a nspor te públic o , im plica un a limita nte pa r a a que lla s pe r sona s que n o tienen acce so a un a utomóvil pr iva do, de bido a qu e los recorr idos de tr a nspor te públic o a tie nde n a lo productivo , ha y me nos a c c e sibilida d pa r a lle va r a c a b o tareas relac iona da s c on lo r e pr oduc tivo.

09

c.

L igado a lo a nte r ior, de bido a los r ole s se xista s, se e sper a que las m u je r e s se oc upe n de la s la bor e s domé stic a s y de cuidados, por lo que la de sa r tic ula c ión ur ba na tie n e efectos en sus usos de tie mpos, que pue de n de ve n ir en una pob r e z a 5 de l tie mpo que a su ve z le s dif ic ulta integrarse a los á mbitos la bor a le s.

e.

L os usos de sue lo homogé ne os tie ne n hor a s de uso y desuso pauta do, por lo que ha y hor a s e n los que de jan de habitar y pue de n te nde r a la inse gur ida d.

Gráf ico 0 3 . Us os de suelo en S an D iego, Tex coco.

Image n de elaboración propia con datos del Plan de D es ar rollo Urbano de Te x coco , 2 0 1 9 -2 0 2 1 . Map a c on dist r ibuci ón de us os de suelo p er mit i dos en Texc o c o c ent ro y S an D iego, s e muest r an z onas de v u lner abi l i d a d dent ro de l a c oloni a .

Pobreza de tiempo: Se refiere a la carencia de tiempo debido a que las personas tienen una carga de trabajo importante o no tienen los recursos humanos suficientes para cubrir los requerimientos del trabajo doméstico y las actividades propias.

5

10

II

ANDRO CENTRISMO

E l androcentrismo e s un té r mino que pr ovie ne de l gr ie go a n d ro s (hom bre) y define lo ma sc ulino c omo la me dida de toda s la s c o s a s y la representación globa l de la huma nida d, oc ulta ndo la e xis te n c ia de las mujeres. La r e a lida d de sde e l a ndr oc e ntr ismo pa r te d e la visión del hom bre c omo la únic a posible y a bsoluta , a de má s d e q u e atiende directame nte a sus inte r e se s. En e sta visión la s muje r e s s o n consideradas como obje tos má s que c omo suje tos y se e ntie n d e q u e el hombre es siempr e la r e f e r e nc ia y la muje r “lo otro” .

L as ciudades son c onstr uida s de sde una f a lsa “ne utralida d ” q u e en realidad atiende a la s ne c e sida de s c a pita lista s r e gida s b a jo u n sistema patriarcal . De sde la Re voluc ión I ndustr ia l, c on la se par a c ió n puntual del espa c io pr oduc tivo y r e pr oduc tivo, se ha n a sig n a d o y asociado las tarea s de c uida do c on e l e spa c io pr iva do ( la vivie n d a ) , al haber una sepa r a c ión dic otómic a de los e spa c ios se gún lo s r o le s sexuales estereo tipa dos y a la división se xua l de l tr a ba jo, e n lo s que los hombres se e nc ue ntr a n e n e l á mbito lo pr oduc tivo ( e s p a c io público, zonas de e mple o) y la s muje r e s e n e l r e pr oduc tivo (h o g a r, espacio privado) , la s e xpe r ie nc ia s y ne c e sida de s de la s mu je r e s y niñas han sido siste má tic a me nte invisibiliz a da s y la se pa r a ció n d e los espacios prod uc tivos - r e pr oduc tivos ha se r vido pa r a ma n te n e r una desigualdad e ntr e muje r e s y hombr e s, ya que no se c on s id e r a a las m ujeres co mo ha bilita dor a s de la c iuda d, ni c omo us u a r ia s primordiales.

E xiste un sesgo se xista suste nta do e n e l a ndr oc e ntr ismo y s u s actividades, por un la do, la s c iuda de s ha n sido pla nif ic a d a s por personas ( ma yor ita r ia me nte hombr e s) que no tie n e n responsabilidades de c uida do y c uya e xpe r ie nc ia pr inc ipa l d e la ciudad es: desca nsa r e n e l hoga r y tr a ba ja r por un sa la r io f u e r a del primero. E sto no r e f le ja la e xpe r ie nc ia pe r sona l de q u ie n e s cuidan de otros, e n su ma yor ía muje r e s. Al ha c e r un a ná lisis d e s d e la perspectiva de gé ne r o, ve mos que la s á r e a s r e side nc ia le s n o s o n realmente espacios de de sc a nso pa r a la s muje r e s, sino e s p a c io s donde se realiza una gr a n c a ntida d de tr a ba jo ( no r e mune ra d o ) a diario (S ánchez, 2020, p. 93) .

12

E n datos recopila dos por Da ta Mé xic o c on ba se a la En c u e s ta N acional de E mple o ( ENOE) sobr e Te xc oc o, se r e gistr a q u e e l 74.1% de los hombr e e n e da d de tr a ba ja r ( de 15 a ños e n a d e la n te según la E N O E ) son e c onómic a me nte a c tivos, e n c ontra s te a l 43.1% de las m u je r e s, lo que e n e lla s se tr a duc e e n una pob la c ió n de 1,466 m ujeres de la s 3,768 que vive n e n la c olonia . Sin e mb a rg o sostenemos que la ENOE tie ne un se sgo, ya que no se c ons id e r a n las labores domé stic a s y de c uida do c omo un tr a ba jo, que s in b ie n no es rem unerado, e ste tr a ba jo a l inte r ior de la s vivie nda s s o n u n sostén de la economía c a pita lista que se be ne f ic ia de sus la b o r e s sin dar ninguna re tr ibuc ión o r e c onoc imie nto a c a mbio.

A las m ujeres se le s ha n a signa do, c a si e xc lusiva me nte , los e s p a c io s que tienen relación c on lo r e pr oduc tivo, domé stic o y a l c u id a d o : la vivienda, la igle sia y poc a s c a lle s a le da ña s, que son e s p a c io s relacionados con e l á mbito pr iva do. Estos e spa c ios c onlle v a n u n a carga de trabajo que le s son a signa dos a la s muje r e s por lo s r o le s sexuales (sexista s) , que a su ve z c ondic iona n sus opor tunida d e s d e incorporarse al me r c a do la bor a l o que signif ic a una doble c a rg a d e trabajo para atende r e l tr a ba jo r e mune r a do y domé stic o.

H a sido un error a soc ia r intr ínse c a me nte los c uida dos a la s m u je r e s y pensar que so n pr opor c iona dos únic a me nte por la s m is ma s .

E l m odelo de ciuda d c a pita lista - pa tr ia r c a l ha impe dido q u e s e cuestionen las lab or e s de c uida do y su r e la c ión c on la s c iuda d e s y la s políticas públicas. La s c iuda de s no se ha n pe nsa do c omo un e s p a c io que tam bién debe de f unc iona r c omo sopor te f ísic o pa r a de sa r r o lla r actividades de cuida dos, por que se a sume que sie mpr e ha b r á u n a mujer para propo r c iona r los y de bido a que , la me nta ble me n te , n o existe un plan de de sa r r ollo de sde los gobie r nos pa r a a te nd e r la s dem andas de cuida do, la s muje r e s se ve n obliga da s a a sum ir e s a responsabilidad.

E n el estudio ¿Q u ié n c uida e n la Ciudad de M é x ic o? de Luc ía Pé r e z F ragoso (2016), se e stima que a lr e de dor de l 37% de la s pe r s o n a s está considerada c omo pobla c ión de pe ndie nte , que se div id e e n tres grupos: niñ a s y niños me nor e s de 14 a ños ( 20% ) , per s o n a s de la tercera eda d ( 12% ) y pe r sona s c on a lguna disc a pa c id a d q u e requieren de as iste nc ia de se gundos ( 5% ) . De e sta pob la c ió n , el 7% tiene de 0 a 5 a ños y e l 13% tie ne e ntr e 6 y 14 a ñ o s , e l prim er grupo (0 a 5 a ños) e xige ma yor c uida do y ma yor tie mp o d e dedicación, debido a que se e nc ue ntr a n e n una e da d de de pe n d e n c ia total que gradua lme nte va disminuye ndo c onf or me a va nza n lo s años. E stas cifra s r e f e r ida s a la CDMX son c oinc ide nte s c o n lo s datos demográficos de Sa n Die go he c hos por e l I NEGI e n e l 2 0 2 0 ,

13

que registran qu e e l 22.6% de la pobla c ión ( 1,643 pe r sona s ) s o n menores de 14 añ os.

Mencionado lo ante r ior, e s ne c e sa r io a na liz a r de qué ma n e r a s e desenvuelven las ta r e a s de c uida do a l inte r ior de la c olonia, c o mo ya se mencionó se e stima que a lr e de dor de 2,302 muje r e s se d e d ic a n a realizar labores domé stic a s y por c onsiguie nte , de c uida do . Pa r a el análisis, se rea liz ó un ma pe o e nf oc a do e n los e quipa mie n to s d e asistencia social ( v é ase gráfic o 04, pág. 13), que son los e nfo c a d o s a proveer cuidado, e n e spe c ia l a los e nf oc a dos a la s inf a nc ia s d e 0 a 5 años com o g ua r de r ía s y e sta nc ia s inf a ntile s. Enc ontr a mo s q u e específicamente e n Sa n Die go, no ha y ninguno dir igido a e s ta s edades y que para pode r te ne r a c c e so a a lguno de e stos e s ne ce s a r io desplazarse a la c a be c e r a munic ipa l o que la s muje r e s as u ma n el cuidado, lo qu e r e pe r c ute e n su uso de l tie mpo 6 y e spac io , s e

Gráf ico 0 4 . L ocaliz ación de g uarder ías y estancias infantiles en Tex coco.

Image n de elaboración propia con datos de G oogle Maps. U bi c a ci ón y nú mero d e est anci as inf ant i les en f unci onami ento en Texc o c o, 2021.

En diversos estudios realizados por María Nieves y Olga Segovia (201 7, p. 48) sobre la comparación del tiempo que mujeres y hombres destinan al cuidado ha quedado demostrado que las mujeres siguen siendo las principales responsables de estas tareas, en Ciudad de México, las mujeres realizan, en promedio, 43,8 horas a la semana de trabajo no remunerado y los hombres solo registran 17,9 horas.

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restringen sus posibilida de s de te ne r una a utonomía e c onómic a p o r un trabajo rem un e r a do, a l a c c e so a los bie ne s y a se r vic io s d e la ciudad.

A pesar de la división dic otómic a de l e spa c io, la s muje r e s sí h a b ita n entornos público s. Sin e mba rgo, la e xc lusión y nulo r e c onoc imie n to a sus actividades , ne c e sida de s, vive nc ia s, pe r c e pc ione s, a uto n o mía económica, etc. ge ne r a n que e l e spa c io públic o se a pe r c ibido c o mo hostil (véase grá fic o 05, pág. 14). Ade má s, te ne r un c ue r po s e x u a d o condiciona a las muje r e s a a pr opia r se de los e spa c ios públic o s , y a que la percepció n de se gur ida d que de sa r r olla n a l tr a nsita r p o r la ciudad está deter mina da por la s e xpe r ie nc ia s de a c oso y a gr es io n e s que viven día a d ía e n e l e ntor no y que a de má s se ve n pote n c ia d o s por la creencia c ultur a l de que e spa c io públic o no e s pa r a la s mujeres.

D ebido al nulo r e c onoc imie nto y pr ior iz a c ión de la s la b o r e s domésticas y de c uida do e n la c iuda d, ha y una r e pe r c usión e n la movilidad de las muje r e s que I né s Sá nc he z y Ele na Zuc c hini ( 2 0 2 0 ) dividen en tres: 1.

2.

3.

A ccesibilid a d: a . la ubic a c ión de los hitos que c onf igur a n el itinerario; b. la s vía s de c omunic a c ión e xiste nte s entre ellos; c . los me dios de tr a nspor te disponible s par a el viajar.

Seguridad, que e n un c onte xto c omo e l de Mé xic o, dond e la violencia c ontr a la s muje r e s e s un he c ho la te nte y hay verdad e r a me nte una situa c ión c r ític a de viole ncia dirceta que , a de má s se ve r e f or z a da c on e l se ntimie n to de vulnerabilida d e n e spa c ios poc o ilumina dos, poco transitados, suc ios, e tc . Sin se gur ida d no ha y c a pa c idad de apropiar se de l e spa c io de f or ma a utónoma . L a seguridad e stá c ompue sta por tr e s a spe c tos. a. E spacial ( ambie ntal) b. Social ( soc ializac ión) c. C ultural ( role s se x istas) Y los condic iona mie ntos por los r ole s se xua le s, qu e im plican una doble c a rga de tr a ba jo e ntr e la bore s dom ésticas y tr a ba jo r e mune r a do.

Mencionado todo lo a nte r ior, e xpone mos c ómo e l de sa r r ollo d e la s ciudades y las po lític a s ba jo la s c ua le s se r ige n r e plic a n e xc lu s io n e s que hacen complic a do e l de se nvolvimie nto ple no de la s mu je r e s en el espacio públic o, lo mismo suc e de c on la s niña s y niño s , q u e por no contar con c iudadanía, poc a s ve c e s se le s c onside r a c o mo actoras y actores soc ia le s de ntr o de la c iuda d.

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Gráf ico 0 5 . Mapa de equipamientos urbanos y r utas de tran spor te público en S an D iego , Te x coco .

Image n de elaboración propia con datos de G oogle Maps. E n l a i magen s e ob s er v a c ómo l a mayor í a de los s er v i ci os s e enc uent r an f uer a de S an Di ego, p or ot ro l a d o s e muest r an los re c or r id os del t r ansp or te públ i c o c on una r ut a l ej ana a l os mis mo s, qu e t ienen implic aciones en el us o de t i emp o o en l as c ondi ci onantes de a c c es ibi l id a d, s obre to do p ar a l as muj eres.

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III

ADULTO CENTRISMO

S imilar al andro c e ntr ismo, a lo la rgo de la histor ia la s c iu d a d e s se han enfocado e n la s ne c e sida de s de los a dultos ( pr inc ipalme n te de hom bres adultos) , c oloc a dos c omo e l usua r io he ge mónic o p a r a quien se diseñan la s c iuda de s. Esto ge ne r a una homoge ne i z a c ió n de las personas , sus r e a lida de s y ne c e sida de s. Esta e xc lu s ió n sistem ática llev a a pr oc e sos de vulne r a biliz a c ión e n lo s q u e quienes no cum p le n c on e l c a non de hombr e a dulto pr oduc t iv o n o son tomados en c ue nta , ta l c omo e s e l c a so de inf a nc ia s, mu je r e s , personas de la te r c e r a e da d, minor ía s é tnic a s, e tc . Al igua l q u e c o n las m ujeres, las v oc e s de la s inf a nc ia s ha n sido ignor a da s.

L a población infantil e n la Zona Me tr opolita na de l Va lle de M é x ic o es de casi 5 millone s de niña s y niños, lo que e quiva le a to d a la población de N ue va Ze la nda y c a si e l doble de Ur ugua y 7 . E s te sector poblacion a l que r e pr e se nta una c ua r ta pa r te de la pob la c ió n total (por lo m enos e n la ZMVM) , ha que da do de sdibuja do p o lític a y socialmente de los e ntor nos ur ba nos por tr e s distintos f a c to r e s : 1 . ser menores de ed a d y no c onta r c on la c iuda da nía ; 2. no c on tr ib u ir con aportacione s e c onómic a s e n la c iuda d y 3. e nc on tr a r s e una etapa de vid a “ tr a nsitor ia ” y de me nor impor ta nc ia q u e la s continuas. E stos f a c tor e s c a usa n que no ha ya un r e c onoc imie n to de las necesidade s de niña s y niños, lo que implic a que e l g o c e d e sus derechos y calida d de vida se ponga e n te la de juic io.

E n S an D iego p ode mos e nc ontr a r r e ma ne nte s de l pe nsa mie n to funcionalista que no c onside r a la dive r sida d de e xpe r ie n c ia s y separa los usos, ac tivida de s y pe r sona s, c omo ya se me nc ion ó e n e l apartado de ciuda d se gr e ga da . Esta visión r ígida de la r e a li d a d h a priorizado a la movilida d e n a utomóvil, la s c a lle s se vue lven p o c o accesibles para pe a tone s, ya se a por e l tr á nsito o la inse g u r id a d y se term inan pr ior iz a ndo los e spa c ios pr iva dos o se mi- priv a d o s (como plazas come r c ia le s o c e ntr os de de sa r r ollo que tie n e n u n costo para accede r ) sobr e los e spa c ios públic os.

L a preferencia de los e spa c ios pr iva dos sobr e los públic os, tie n e n

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Datos recuperados de (Lozano & Blanco, 2018)

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un impacto en el de sa r r ollo de niña s y niños que ha n q u e d a d o carentes de espac ios de de sa r r ollo c ole c tivo.

L os espacios ex c lusivos nie ga n la opor tunida d a la s inf a n c ia s a desarrollarse me dia nte a c tivida de s lúdic a s a c c e sible s pa r a to d a s y todos que les pe r mita n de se nvolve r se psic osoc ia lme n te c o n objetos, en com u nida d y a tr a vé s de una soc ia liz a c ión r e sp e tu o s a y equitativa.

L amentablem ente pa r e c ie r a que e l de sa r r ollo de la s inf a n c ia s se limita en cuanto se sa le de la vivie nda y se ha bita e l e s p a c io público. L a estru c tur a a dultoc e ntr ista c onc ibe a la s inf a nc ias c o mo un grupo sin la c a pa c ida d de toma r de c isione s y sin voz , má s q u e la que emana a tr a vé s de sus f a milia r e s o tutor e s, que m u c h a s veces viene desde una sobr e pr ote c c ión a br uma dor a que le s imp id e desarrollarse con ple nitud e n una ur be sin la supe r visión d e u n adulto. Si no se esc uc ha n la s voc e s de niña s y niños, no se p u e d e n atender sus reque r imie ntos.

E s indispensable c onside r a r e l jue go c omo pa r te f undame n ta l del desarrollo de la s inf a nc ia s ya que pue de f ungir c omo u n e je transversal en el de sa r r ollo de la s inf a nc ia s y su inc lusión e n la s ciudades. Si bie n, e l de sa r r ollo de c a da pe r sona de pe nde d e la s experiencias y situa c ione s a la s que se ve e xpue sta s, e n los prime r o s años de crecimie nto, e spe c ia lme nte dur a nte la inf a nc ia , o c u r r e n interacciones de te r mina nte s que involuc r a n f a c tor e s org á n ic o s com o el desarrollo de l c e r e br o y de l c ue r po, a sí c omo f a c to r e s socio-culturales, que implic a n e l de sc ubr imie nto de la s r e lac io n e s personales, com u nita r ia s y c on e l e ntor no f ísic o.

L as niñas y niños a l de sa r r olla r se e n un e ntor no c omo Sa n D ie g o , enfocado a una movilida d e n a utomóvil, c a lle s “ a mur a lla d a s ” , deterioradas y sin e spa c ios a c c e sible s y/o a bie r tos, ge ne r a n u n a mayor probabilida d de pé r dida de c ohe sión soc ia l, r e plie gu e a lo s espacios privados y la nula pa r tic ipa c ión e n e l e spa c io públic o ( v é a s e gráfico 06, pág. 19). Todo lo a nte r ior pue de te ne r r e pe r c usio n e s e n su incorporación a la c iuda d e n e da de s má s a va nz a da s. Ta mb ié n e s importante menciona r que los e spa c ios lúdic os de de sa r r ollo s o n d e suma im portancia pa r a la soc ia liz a c ión de la s niña s, pa r a no s e g u ir replicando la idea de que la s muje r e s pe r te ne c e n ( solo) a l e s p a c io privado y que al mome nto de ha bita r los e spa c ios públic os e n s u adolescencia no se e nc ue ntr e n e n de sve nta ja de de se nvolvi mie n to en comparación a los hombr e s.

F inalm ente, es impor ta nte c a mbia r la visión sobr e la q u e s e

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Gráf ico 0 6 . Ciudad lúdica.

Image n de elaboración propia. C ol l age repres ent at ivo s obre map a de S an Diego, Texc o c o. U bic ando esp a ci os públ i c os dent ro de c oloni a . ha cim entado y de sa r r olla do e l e spa c io públic o, c a da es p a c io proyectado debe se r pe nsa do pa r a a te nde r a toda s la s e da de s y a s u s respectivas densida de s e spa c ia le s, sin je r a r quiz a c ión. Fa v o r e c e r a los peatones f r e nte a los a utomóvile s, los ba r r ios f r e nte a la s grandes ciudades, a l jue go f r e nte a l tr a ba jo y donde se pr om u e v a n dinám icas equita tiva s y sin e xc lusión e ntr e niña s y niños. E s d e urgente im portan c ia pe nsa r e n e spa c ios donde la s inf a nc ia s s e a n libres en su pro pio e ntor no, c on mobilia r ios ve r sá tile s q u e le s permitan desarro lla r se soc ia lme nte de f or ma sa na y se gur a . ¿Q ué es lo prime r o que nos vie ne a la me nte a l pe nsa r e n u n a ciudad? Sus calle s. Cua ndo la s c a lle s de una c iuda d of r e c e n i n te r é s , la ciudad entera of r e c e inte r é s; c ua ndo pr e se nta n un a spe c to tr is te , toda la ciudad pa r e c e tr iste ” . ( Ja ne Ja c obs)

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IV

INSEGURIDAD

L a seguridad dentr o de una c iuda d r e pr e se nta un de r e c ho b á s ic o para el desarrollo de la s pe r sona s, por e so, a l de te r ior a r se imp id e que las personas e je r z a n una c iuda da nía ple na , limita sus de r e c h o s , afecta la cohesión soc ia l e impide e l de sa r r ollo de moc r á tic o y equitativo entre sus ha bita nte s.

L a pérdida de ac tivida d soc ia l e s la c onse c ue nc ia de la s ma la s condiciones del e spa c io públic o, y se pue de obse r va r, de f o r ma más puntual, en la s de nomina da s “ z ona s de de c a de nc ia ur b a n a ” , ubicadas en las pe r if e r ia s ( Jua n Ba utista , 2015) . Cor r e spon d ie n te al caso de estudio de Sa n Die go,e nc ontr a mos pr oble ma s so c ia le s , com o la m ala o nula orga niz a c ión ve c ina l por de sc on f ia n z a y conflictos de pe r te ne nc ia ( e n Sa n Die go e nc ontr a mo s u n a “rivalidad” entre ha bita nte s de l nor te y sur de la c olonia ) y p o r el deterioro del e spa c io públic o. La ma yor ía de la s pe r so n a s s e traslada fuera de la c olonia pa r a tr a ba ja r, lo que pr ovoc a qu e h a y a horarios con men os vida públic a e n la c olonia que pue de n a l e n ta r a actos delictivos y de igua l f or ma son z ona s a ba ndona da s po r p a r te de las autoridades, r e f ir ié ndose a la nula pa r tic ipa c ión de cu e r p o s policiacos o inicia tiva s polític a s pa r a su me jor a mie nto.

E n la escala macr o e s e vide nte que la tr a z a de Sa n Die go pr e s e n ta una falta de cone xión dir e c ta e ntr e c a lle s, ya que é sta s n o s o n ortogonales o se de be c a mina r una dista nc ia a mplia pa r a p o d e r agarrar un rum b o distinto, ha c ie ndo que la s pe r sona s a br an p a s o por terrenos baldíos o luga r e s sin la inf r a e str uc tur a ne c e sa r ia . So n muy lim itados lo s puntos donde e stos se logr a n, e n lo pa r ticu la r e s importante resalta r que la nula c one xión vivie nda - c a lle r e pr e s e n ta un problema de c a r á c te r públic o ( e n la e sc a la ma c r o) , y a q u e conform e va aume nta ndo la r e pe tic ión e n e l c r e c imie nto d e la ciudad, repercute e n a f e c ta c ione s a la s posibilida de s de c onvi v e n c ia ciudadana y de ge ne r a r c ohe sión soc ia l, a l mismo tie mpo limita la vigilancia informa l de la s pe r sona s que c ir c ula n por la s c a lle s , y esto a su vez gene r a opor tunida d pa r a quie ne s de linque n, p o r lo tanto, la percepc ión de inse gur ida d pue de ge ne r a r otr os pr ob le ma s .

A fecta el sentido de pe r te ne nc ia e ide ntida d te r r itor ia l, e inc r e me n ta la inseguridad ur ba na . Todos e stos son f a c tor e s que tie ne n u n a lto impacto en la autonomía inte gr a l de la s muje r e s e inf a nc ia s. En e s te difícil escenario, e l pr oc e so de ur ba niz a c ión pr e se nta opc io n e s y 22

desafíos, con sus e xte r na lida de s ta nto positiva s c omo ne g a tiv a s , que guardan rela c ione s e spe c íf ic a s c on los tr e s pila r e s c lá sic o s d e l desarrollo sosten ible : a mbie nta l, e c onómic o y soc ia l 8 .

L a inseguridad condic iona e l libr e de spla z a mie nto de la s per s o n a s por la ciudad, s in e mba rgo de be e nte nde r se que se pr e sen ta d e manera diferente pa r a hombr e s y muje r e s. A la s muje r e s s e le s ha socializado p a r a te me r a l e spa c io públic o, a la noc he, a lo s extraños, a los e spa c ios solita r ios. La ma yor pa r te de la s mu je r e s han experimentado a lgún tipo de viole nc ia ma c hista a lo la rg o d e s u vida, en forma de a c oso, a gr e sión, viole nc ia f ísic a o psic ológ ic a . L a inseguridad que e lla s vive n día a día e stá ma r c a da por la vio le n c ia ejercida sobre su c ue r po se xua do y e sto de te r mina e n gr a n p a r te e l cóm o viven los e spa c ios, ya se a n domé stic os o públic os, e l mie d o provoca que el s e ntimie nto de pe r te ne nc ia se a inf e r ior y, p o r lo tanto, que se produz c a una me nor pa r tic ipa c ión de la s muje r e s e n el entorno y haya una de gr a da c ión de sus de r e c hos a la c iu d a d .

C onsiderar la per c e pc ión de se gur ida d de un e spa c io pe r mit e c r e a r conciencia de có mo e l mie do limita la libe r ta d y la movilid a d d e las mujeres y otros gr upos vulne r a biliz a dos y pe nsa r e n e str a te g ia s de respuesta.

P ara abordar la p r oble má tic a de la inse gur ida d la dif e r e nc iamo s e n dos tipos: Insegur ida d obje tiva e inse gur ida d pe r c e ptua l.

In seguridad Obje tiv a L a inseguridad o bje tiva e s la pr oba bilida d r e a l de se r víc tima d e u n delito gracias a la s c ondic ione s de mogr á f ic a s, f ísic a s y a mbie n ta le s de una zona (S oto Villa gr á n, 2014) . En Sa n Die go dur a nte e l ú ltimo año se ha visto u n c r e c imie nto de dif e r e nte s tipos de viole ncia 9 q u e afectan principalme nte a los gr upos vulne r a biliz a dos ( muje r e s , n iñ a s y niños) entre la s que de sta c a n la viole nc ia f a milia r, pa tr imo n ia l, machista, delitos de a buso se xua l, e ntr e otr os. La s c ondic io n e s d e viviendas aunado a l c onf ina mie nto por e l COVI D- 19 ha s id o u n factor relevante pa r a e l a ume nto de e stos tipos de viole nc ia ( v é a s e gráfico 07, pág. 23).

Datos recuperados de (Lozano & Blanco, 2018) Datos obtenidos del Secretariado Ejecutivo del Sistema Nacional de Seguridad Pública (SESNSP).

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Gráf ico 0 7 . Gráf ica comparativa de v iolencias objetivas en 2020 y 2021.

Simbolog ía

Image n de elaboración propia. D atos de denunci as p or del itos en el Muni cipio d e Texc o c o, g r áf ic a de el ab or a ci ón propi a c on ci f r as de D at a Méxi c o P ese a que los es pa c ios públic os y la s z ona s ba ldía s de Sa n D ie g o podrían represen ta r un gr a n por c e nta je de inse gur ida d en Sa n D iego, los sitios donde oc ur r e n de litos y a lgún tipo de viole n c ia s e presenta primord ia lme nte e n vivie nda s y e n e spa c ios donde h a y u n intercambio socia l y c ome r c ia l.

C omo menciona Jor di Bor ja ( 2003, p. 12) Existe una búsqu e d a d e seguridad que lle va a c e r r a r e l e spa c io públic o, c omo si e sta f u e s e la causa de la inse gur ida d y de l mie do ur ba no. Esta búsque d a tie n e unos reflejos forma le s, imá ge ne s que quie r e n r e c upe r a r un p a r a ís o perdido. B asada e n la r e c upe r a c ión de una c omunida d mític a d o n d e todos se conocen, donde todos son igua le s; y e sto e s solo un a id e a , un m ito, de una r e a lida d que nunc a ha e xistido. Sus r e f er e n te s formales son un c olla ge f r a gme nta do y a le a tor io de imá ge n e s d e una arquitectura de l pa sa do: e l mito de la s r e la c ione s pe r son a le s e íntimas con los v e c inos que solo son posible s si se “re stablec e ” u n medio urbano contr ola do, se gur o y sobr e todo f ic tic io.

In seguridad Pe rc e ptual S e define com o la se nsa c ión que una pe r sona tie ne de se r v íc tima de un delito, in de pe ndie nte me nte de la pr oba bilida d de s e r lo (Soto Villagrán, 2014) . Por lo ta nto pode mos c onc luir que n o e s necesario que sea a lta me nte pr oba ble que suc e da un de lito , s in o

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que intervienen fa c tor e s f ísic os de la ima ge n ur ba na o de ca r á c te r social que genera n e sta pe r c e pc ión a sus ha bita nte s, c omo: dete r io r o de la imagen u r ba na , mur os c ie gos, inf r a e str uc tur a de f i c ie n te , poca accesibilida d via l, poc a s pe r sona s e n los e spa c ios pú b lic o s entre otras cosas , son los f a c tor e s que se a soc ia n c on e xpe r ie n c ia s delictivas y espa c ios inse gur os.

P odem os decir que la pe r c e pc ión de inse gur ida d e s c a usa da g r a c ia s a la mala im age n visua l que e xiste por los ba sur e r os ile ga le s e n terrenos baldíos, ve ge ta c ión de sc uida da que imposibilita una v is ió n de qué hay detrás, gr a f itis ( que ge ne r a n una ima ge n de de ter io r o ) , la falta de lumina r ia s y por e l nulo e spa c io públic o. Todos e s to s factores generan a ba ndono, que se vue lve un c ic lo sin a pa r e n te f in , ya que el aband ono se a poya de la de sorga niz a c ión ve c ina l y la falta de mantenimie nto.

E n el E stado de Mé xic o se gún da tos obte nidos de la En c u e s ta N acional de Victimiz a c ión y Pe r c e pc ión sobr e Se gur ida d Pú b lic a (E N V IPE ) 1 0 encontr a mos sólo e l 6.92% de la pobla c ión de mu je r e s se siente segura e n su e ntida d, mie ntr a s que e n los hombr e s el 8 . 2 % se siente seguro. Conf r onta ndo e stos da tos c on la e nc ue sta r e a liz a d a a la población de Sa n Die go 11 e nc ontr a mos que e sta inse g u r id a d perceptual está re la c iona da c on e l a isla mie nto de la c onstr u c c ió n de vivienda con e l e spa c io públic o, la f a lta de e spa c ios c ult u r a le s , recreativos y de e spa r c imie nto, a una do a l de te r ior o de la ima g e n urbana (véase gr áfic o 08, pág. 26).

D entro de la colo nia , pode mos e nc ontr a r una se r ie de puntos do n d e la percepción de inse gur ida d e s ma yor por sus c a r a c te r ístic a s f ís ic a s , sociales y ambie nta le s, de ntr o de la s que de sta c a n la z ona o r ie n te y límites de la colonia , que se c a r a c te r iz a n por e l uso de s u e lo agrícola, la poca de nsida d de ha bita nte s e n e l e spa c io, la e s c a s a e ineficiente infrae str uc tur a y los límite s te r r itor ia le s tr a duc i d o s e n barreras físicas y na tur a le s.

L a colonia tiene límite s te r r itor ia le s muy de f inidos de bido a s u s condicionantes físic a s y na tur a le s. Por e l la do or ie nte e nc on tr a mo s

Datos obtenidos de la Encuesta Nacional de Victimización y Percepción sobre Seguridad Pública (ENVIPE). https://www.inegi.org.mx/programas/ envipe/2019/ 11 Datos obtenidos de una encuesta académica hacia la población de San Diego.

TCLM 8vo Semestre 2021-2.

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que el uso de suelo e s pr e domina nte me nte pa r a sie mbr a , e n lo s q u e no hay m ovim ientos de pe r sona s ni inte r ve nc ión ur ba na . H a c ia e l sur, San D iego colinda c on los te r r e nos de sie mbr a e xpe r ime n ta le s de la U niversidad de Cha pingo, limita do por una ba r r e r a f ís ic a , y por el norte, la colonia se ve de limita da por e l Río Ac ulc o que s e p a r a a S an D iego del c e ntr o de Te xc oc o, e ste último a c tua lme n te s e encuentra en con dic ione s de a ba ndono y poc o ma nte nimie nt o , Q u e influyen com o un e le me nto má s e n la pe r c e pc ión de inse gurid a d .

Gráf ico 0 8 . Mapa de sitios in s eg uros.

Image n elaborada con datos obtenidos del análi si s de in s eg ur idad y encuesta propia .

D atos de denunci as p or delitos en el Muni cipi o de Texc o c o, g r áf i c a de el ab or a ción propi a c on cif r as de D at a Méxi c o.

P ara mejorar la p e r c e pc ión de inse gur ida d e n los e spa c ios pú b lic o s es necesario comple me nta r c on mobilia r io ur ba no que ge ne r e ma y o r habitabilidad del e spa c io c omo lumina r ia s, ve ge ta c ión que p e r mita una permeabilida d visua l, luga r e s de e sta nc ia y jue go, e tc . ( J o r d i B orja, 2003, p. 10- 11) . Esto último son c ondic ione s c on la s q u e Sa n D iego no cuenta . Se sa be que e l e spa c io públic o e s f undame n ta l en la vida diaria , ya que f unc iona c omo un luga r de e nc u e n tr o y al m ism o tiempo c r e a c ohe sión c omunita r ia . La de c a de nc ia d e l espacio público e s ge ne r a da e n e l mome nto e n que no e xis te u n a

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adm inistración de l e spa c io públic o, ge ne r a ndo de te r ior o.

C on base en los da tos a nte s me nc iona dos c onc luimos que e s ta s problemáticas afectan principalmente a los sectores vulnerabilizados de San D iego como la s inf a nc ia s, muje r e s, pe r sona s de la te r c e r a edad y personas que suf r e n a lguna disc a pa c ida d, sin e mb a rg o , principalm ente d os de e stos se c tor e s se ve n a ún má s vulne r a d o s p o r sus condiciones soc ia le s me nc iona dos pr e via me nte , por un la d o a la población infa ntil y por e l otr o a la s muje r e s. Esta s pobla c io n e s se ven afectadas e n sus a c tivida de s c otidia na s de bido a la f a lta d e espacios donde pue da n de sa r r olla r se ta nto e c onómic a me nte c o mo socialmente. A un a do a e sto, e n e l ba r r io no e xiste n e spa c ios f ís ic o s para la parte lab or a l de la s muje r e s y de a siste nc ia soc ia l e n p r o del desarrollo ín te gr o de su pe r sona . De l mismo modo pas a c o n las infancias ante la f a lta de e spa c ios donde pue da n a pr opia r s e y generar un sim bo lismo e n e l e spa c io públic o ( e spa c ios de ju e g o ) .

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V

ESPACIO PÚBLIC O

S egún Jordi B or ja ( 1998) , lo que de f ine a l e spa c io público e s e l uso, más no el esta tuto jur ídic o. Se pue de e va lua r e l e spa c io p ú b lic o por las cualidades e spa c ia le s y c a lida d de la s r e la c ione s s o c ia le s que facilita, po r la c oe xiste nc ia de gr upos y c ompor ta m ie n to s mixtos y la capa c ida d de e stimula r la ide ntif ic a c ión simb ó lic a , expresiva o favor e c e r la inte gr a c ión soc io- c ultur a l. Bor ja s e ñ a la com o ciertas cua lida de s pue de n c onse guir e ste tipo de r e la cio n e s , com o la continu ida d e n e l dise ño ur ba no, la inte gr a c ión d e la s formas, imagen y ma te r ia le s, sin de ja r de la do la a da pta bilid a d a usos diversos a lo la rgo de l tie mpo.

E l espacio públic o de be r ía se r sitio donde se pue da n de sa r r o lla r actividades ocasiona le s o ha bitua le s e ntr e pe r sona s, e n á r e a s com partidas con multiplic ida d de f unc ione s y a c tivida de s, y a s e a n de juego, esparcimie nto o de sc a nso, pe r o ta mbié n que digni f iq u e n los recorridos dia r ios pa r a a c tivida de s o e nc ue ntr os. El e s p a c io público debe esta r dota do de c ua lida de s e spa c ia le s que f a c ilite n relaciones sociale s y a ume nte n e l se ntido de pe r te ne nc ia a l lu g a r.

(B orja y Muxí, 20 00. pá gs. 55- 56) . Sin e mba rgo, no sie mpr e cu mp le esa vocación par a toda s la s pe r sona s, ya se a por que e s ine x is te n te o se encuentra en ma la s c ondic ione s.

E l espacio públic o ta mbié n pue de se r e xc luye nte , pue de de gra d a r s e y ser inhóspito. En la s c iuda de s se pr oduc e n e xc lusione s pr ov o c a d a s por sectores que ve n opor tunida de s de a c umula c ión, que se o b s e r v a por un lado, las á r e a s c e ntr a le s se monume nta liz a n y ge ntrif ic a n , mientras que en la s pe r if e r ia s los de sa r r ollos ur ba nos tie n d e n a disolverse, el es pa c io públic o e s e sc a so e n c a ntida d y po b r e e n condiciones (G ar c ía y otr os, 2014, pá g. 5) .

Mencionado lo ante r ior, y r e f e r ido a l c a so de e studio e spe c íf ic o e n S an D iego, la co lonia pr e se nta c ondic ione s de sf a vor e c e dor a s p a r a el desarrollo óptimo soc ia l- e spa c ia l de sus ha bita nte s, e n e l lu g a r existen pocas ofer ta s que a tie nda n la s a c tivida de s r e la c ion a d a s a l ocio, recreación, inte gr a c ión soc ia l, jue go e inc luso c ome r cio .

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L a densidad del espa c io c onstr uido e s ba ja , sin e mba rgo, la s “á re a s verdes” son zona s de c ultivo que no c umple n c on la f unció n n i características de e spa c io públic o, por lo ta nto ha y una de f ic ie n c ia del mismo. E l ún ic o e spa c io que podr ía c umplir c on la c a te g o r ía d e espacio público e n Sa n Die go e s e l a tr io de la igle sia , sin e mb a rg o en la encuesta r e a liz a da a la s y los pobla dor e s de la c olo n ia e n la que se recopiló qué e s lo que me nos le s gusta de la co lo n ia recopilamos testimonios c omo e l siguie nte : “M e c hoc a q u e la iglesia ponga su s altav oc e s, no todos somos c atólic os” 1 2 . ( v é a s e gráfico 09, pág. 30) Gráf ico 0 9 . Atr io de la Par roquia de S an D iego, Tex coco.

Foto g raf ía rec upe rada de G oogle streetv ie w, 2021. E n l a i magen s e obs er v a el a c c es o a l a Par ro qui a, así c omo l os lí mites v isu a l es y f ísi c os que c ondi ci onan el p as o a l o s "espacios públicos".

D ebido a la carga r e ligiosa que tie ne e l a tr io de la igle sia n o s e puede asum ir que e s un e spa c io públic o pa r a toda s y todos, y a q u e las actividades q ue se lle va n a c a bo e n su inte r ior e stá n lim ita d a s , ligado a esto, rec upe r a mos e l siguie nte te stimonio “No e xis te u n área de uso com u nitario e n e l que las familias se pue dan reu n ir y los que existen ( c anc has de fútbol y de le gac ión) [e stán] c er r a d o s o [en] m al estad o” 1 3 . ( v é ase gráfic o 10, pág. 31).

Mujer de entre 31 y 50 años con más de 10 años de residencia en San Diego.

Testimonio de un hombre entre 18 y 30 que ha residido toda su vida en San Diego. En relación a las en las canchas deportivas ubicadas al este de la colonia, encuesta realizada fueron constantemente señaladas como un lugar inseguro.

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E n ese sentido, la vida públic a se vue lve de svinc ula da , dis p e r s a y discontinua. A r a z ón de l e studio y de r iva do de la inve stig a c ió n , exponemos algun a s de la s c ir c unsta nc ia s que lle va n a l a ba nd o n o d e los espacios púb lic os e n Sa n Die go, Te xc oc o: Gráf ico 1 0 . C ancha s públicas en S an D iego, Tex coco.

Foto g raf ía recupe rada de G oogle streetv ie w, 2021. E n l a si guente i magen s e ob s er v a l a c a lid ad esp aci a l de l os esp a ci o públi c os; f a lt a de manteni mi ento, i nf r a est r u c tu r a , ab andono y des c uido de l a z ona .

In seguridad e n los e spac ios públic os C omo se m encio nó e n e l a pa r ta do de inse gur ida d, e l mie do a s e r víctim a en el es pa c io públic o tie ne una r e pe r c usión e n su u s o y tiem po de estadía . Se gún e sta dístic a s de l Ba nc o I nte r a mer ic a n o de D esarrollo (BI D) 1 4 Amé r ic a La tina e s la r e gión má s vi o le n ta , pues registra el 33% de homic idios a nive l mundia l y e s d o n d e predominan los a c tos de viole nc ia c omo inte nto de hom ic id io , lesiones corpora le s, r obos, e tc . que a ume nta n e l se ntimie n to d e inseguridad (Jaitma n y otr os, 2015) .

E sta problemática se pr e se nta e n nue str o c a so de e studio Sa n D iego,Texcoco, que pr ovoc a dive r sos impa c tos, de sde la e s c a s a

Datos obtenidos de la División de Capacidad Institucional del Estado, Sector de Instituciones para el Desarrollo del Banco Interamericano de Desarrollo (BID), 2015.

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interacción socia l, la r e duc c ión e n la c a lida d de vida , ha s ta u n a nueva lógica del ur ba nismo que blinda y se gr e ga a la c omu n id a d , impidiéndoles ap r opia r se de los e spa c ios públic os o tr a ns f o r ma r la im agen urban a y te ne r luga r e s de c onvive nc ia c ole c tiv a s a n a y libre. L amentable me nte e l e spa c io públic o se ha r e la c io n a d o con la violencia , e l va nda lismo y los r obos, ya que de bid o a s u abandono, se ha vue lto e l luga r indic a do pa r a pote nc ia r e s te tip o de actividades delic tiva s.

E sto supone que los c onte xtos viole ntos nor ma lme nte se v u e lv e n com plicados cuando ha bla mos de la s f or ma s de vivir, ya q u e la s situaciones frágile s nos lle va n a una pe r c e pc ión de sa gr a da b le d e l espacio, como la inse gur ida d ( Ba utista , 2018. pá gs 5- 6) y al e s ta r ante una exposición c onsta nte y pr olonga da , inf luye e n e l de s a r r o llo y comportamiento de la s pe r sona s, a f e c ta n la s r e la c ione s e n la sociedad y desen c a de na n una de se r ie de pr oble má tic a s s o c ia le s y urbanas, tales c omo la se gr e ga c ión soc io- e spa c ia l, a ba nd o n o d e la vida pública e n los e spa c ios públic os y división ( a vec e s n o visibles) entre grupos soc ia le s.

Mencionado lo a nte r ior, e xpone mos que e l e spa c io públic o e s un potente indica dor de la c a lida d de vida e n la s c iuda d e s . L a percepción de inse gur ida d y e l a ba ndono de l e spa c io públic o — en su dim ensión f ísic a , soc ia l y simbólic a — f unc iona n c o mo u n proceso circular y a c umula tivo. Cua ndo la s pe r sona s sie nte n te mo r, abandonan el esp a c io públic o, disminuye n su r a dio de mov ilid a d , utilizan las oferta s de la c iuda d c on me nor f r e c ue nc ia , c a mb ia n s u s recorridos y le te me n a la c iuda d noc tur na .

S i bien, hay muc hos e spa c ios de la c olonia que son inse gur o s p a r a cualquier sector pobla c iona l, sobr e la s muje r e s e xiste una a me n a z a directa a sus cue r pos, que tie ne un c a r á c te r se xua l, por lo ta n to s u percepción de seg ur ida d c ondic iona sus r e c or r idos y movilid a d , a s í com o el uso de los e spa c ios públic os.

P or tanto, el forta le c imie nto de la c onvive nc ia soc ia l e n e s p a c io s públicos seguros, e s un de sa f ío pa r a la s polític a s ha bita c io n a le s , urbanas, sociales y c ultur a le s. Una polític a a c tiva de e s p a c io s públicos de calida d, que impulse y f or ta le z c a un uso inte n s iv o y diverso, y que pr omue va una a c c ión positiva ha c ia los g r u p o s que enfrentan ma yor e s r ie sgos, a yuda a c r e a r un a mbien te d e seguridad, condic ión f unda me nta l pa r a c ontr ibuir a la a uto n o mía de sus habitantes

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D esigu aldade s e n e l e spac io públic o C omo mencionamos a nte r ior me nte , e l uso de e spa c ios pú b lic o s tiene vinculación dir e c ta c on la vida c otidia na , c on la s a c tiv id a d e s que las personas de sa r r olla n e n su día a día . En otr a s pala b r a s , estos tienen la f unc ión de se r un luga r de e nc ue ntr o y f o me n ta r la cohesión socia l ( Ga r c ía y otr os, 2014, pá gs. 5- 6) , sin e mb a rg o , la configuración, loc a liz a c ión y usos ge ne r a n de c a de nc ia e n lo s espacios públicos.

Mencionado lo a nte r ior, e xiste n dos a spe c tos r e le va n te s a mencionar. P or u na pa r te , e l uso dif e r e nc ia do de l e spa c io p ú b lic o entre hom bre y muje r, y a la ve z , c omo son ma nif e sta d a s la s actividades que d e sa r r olla n, c omo a c túa n ( c on e l e ntor no y c o n lo s otros), cómo se de spla z a n e n la c iuda d, c omo inte r pr e ta n s u v id a y cómo se percibe n soc ia lme nte . La s a c tivida de s r e a liz a da s e n s u cotidianeidad y la de signa c ión de tie mpos pa r a c a da ta r e a o la b o r están pautadas p or los r ole s de gé ne r o ( Va ldivia y otr os, 2 0 1 8 . págs. 20-22), ade má s de otr a s va r ia ble s c omo la e da d o c la se s o c ia l generan m últiples c ir c unsta nc ia s que inf luye n e n la s a c tivid a d e s , usos y apropiación que la s pe r sona s ha c e n de los e spa c ios pú b lic o s .

D e esta manera e xpone mos que e l e spa c io públic o, le jos de s e r u n lugar de intercambio de r e la c ione s y c ongr e ga c ión, r e sulta s e r u n escenario de des igua lda de s.

E s imprescindible c ue stiona r nos quié ne s son la s pe r sona s q u e n o están utilizando e l e spa c io públic o y por qué . La s c ondic io n e s com o de accesibilida d 1 5 , se gur ida d, e xiste nc ia de mobilia r io u r b a n o adecuado o la co ne xión c on r e c or r idos pe a tona le s c ondic io n a n e l acceso y disfrute de l e spa c io públic o. Ha y da tos ta nto c ua nti ta tiv o s com o cualitativo s que a rgume nta n por qué se de be n c o n s tr u ir espacios que pue da n se r utiliz a dos por toda s la s pe r sona s.

Según Registro del INEGI, en 2016 se registraron en San Diego 133 personas con alguna discapacidad, para las cuales las calles no están adecuadas.

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VI

BARRIO INSOSTENIBLE

A partir de tema s soc ia le s, e c onómic os y a mbie nta le s pu d imo s hacer una aprox ima c ión a c e r c a de por qué Sa n Die go pre s e n ta características d e una c iuda d insoste nible , c omo ya se me n c io n ó antes la colonia pr e se nta pr oble ma s gr a ve s a c e r c a de r e pr od u c c ió n de modelos de c iuda de s e xc luye nte s donde se pue de ob s e r v a r el adultocentrismo y e l a ndr oc e ntr ismo, que no solo tie n e n repercusiones soc ia le s, sino que ta mbié n impa c ta n e n lo e sp a c ia l.

E n cuanto a térm inos a mbie nta le s, he mos me nc iona do la r e la c i ó n q u e mantiene San D ie go c on la a gr ic ultur a , sin e mba rgo e l c r e c i mie n to de la mancha urba na pone e n duda la pe r ma ne nc ia de e sta s tie r r a s y representa una a me na z a pa r a la s z ona s de va lor a mbie nt a l q u e existen a su alrede dor.

S obre la colonia ha y va r ios e sc ur r imie ntos de a gua , e l de ma y o r importancia es e l “ a r r oyo a c ulc o” ubic a do a l nor te de Sa n D ie g o , este se ve am ena z a do por la s c a sa que ha n inva dido su c a u c e e incluso lo han c onta mina do por de se mboc a r e n é l de sa g ü e s d e aguas negras, este c a uc e de a gua na tur a l que podía usa r se c o mo u n medio de riego na tur a l pa r a la s z ona s a gr íc ola s que da inutiliz a b le por su constante c onta mina c ión.

L a poca sensibilida d que se tie ne c on e l e ntor no a mbie nta l h a c e que se minimice la impor ta nc ia de los c ue r pos de a gua e i n c lu s o de los ciclos natur a le s. Suma do a e sto, e n la e nc ue sta r e aliz a d a a habitantes ide ntif ic a mos que ha y pr oble ma s de e sc a s e z d e agua potable. A l igua l que e n la Ciuda d de Mé xic o, e n Te x c o c o em pieza a haber una e sc a se z de a gua pota ble , e n e l c a so pa rtic u la r de San D iego esta pr oble má tic a se ve pote nc ia da por una p la n ta de extracción pe r te ne c ie nte a Bona f ont que , se gur a me n te p o r intereses económic os de l gobie r no, no c ue nta c on una r e gu la c ió n de extracción y de ja sin a gua a los ha bita nte s.

E l hecho de que la s z ona s de va lor a mbie nta l y de c ue r pos de a g u a s se encuentren en una c ondic ión de a me na z a minimiz a la posib ilid a d de que sus habita nte s se r e la c ione n y de se nvue lva n e n e n to r n o s

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naturales (véase gráfic o 11 y 12, pág. 36) . El libr o Arquite c tu r a para el juego urbano se ña la la impor ta nc ia de la na tur a le za e n e l desarrollo de las inf a nc ia s ya que e l c onta c to c on e stos e s p a c io s puede fomentar su c uida do y c onse r va c ión, los te r r e nos de v a lo r am biental funcio na n c omo una pla ta f or ma e n la se r e f le ja n pro c e s o s de interacción soc ia l, c r e a tivida d e ide ntida d. Donde la to ma d e decisiones, la in te r a c c ión c on la na tur a le z a y la a c tivida d f ís ic a , son protagonista s e n e l de sa r r ollo huma no.

Gráf ico 1 1 . S ecc ión del r ío Aculco.

Image n de elaboración propia. S ección del r ío Aculco donde que muestra las condc iones espaciales y relaciones con su contexto inmediato.

Gráf ico 1 2 . Río Ac ulco.

Foto g raf ía rec upe rada de G oogle streetv ie w, 2011. E n l a i magen s e muest r a l as c ondiciones del r ío Ac u lc o c omo; l a f a lt a de manteni mi ento, p erdi d a d e agu a , c ondiciones de ab and ono e i nv asi ón p or v iv i end as.

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O tra aspecto que ha c e insoste nible a Sa n Die go e s la f alta d e proximidad a equipamientos de recreación, empleos y abastecimiento, mencionados en la c iuda d se gr e ga da y la pr ior iz a c ión de l a uto mó v il particular sobre tr a nspor te públic o o los pe a tone s ( v é ase g r á fic o 13, pág. 37). E sto se ve r e f le ja do e n la s a ve nida s Ca lle de l Río , C am ino de los Pulque r os, Ca lle Alle nde y la Ave nida Guad a lu p e Victoria que enc ie r r a n la c olonia de ntr o de via lida de s dif ícile s d e transitar si no es e n a utomóvil, e sto ge ne r a una gr a n pr oble má tic a y a que impide camina r de una f or ma se gur a por su poc a a c c e sib ilid a d .

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Gráf ico 1 3 . S ecc ión del r ío Aculco.

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Image n elaborada con datos obtenidos del análi si s de in s eg ur idad y encuesta.

D atos de denunci as p or delitos en el Muni cipi o de Texc o c o, g r áf i c a de el ab or a ción propi a c on cif r as de D at a Méxi c o.

P or otro lado, la e sc a se z de e spa c ios soc ia le s y la tipolo g ía d e las casas que tiene n c a r á c te r de a mur a lla mie nto, ge ne r a n un a n u la oportunidad de congr e ga c ión por lo que la vida solo se lle v a a l interior de las viv ie nda s, e sto ge ne r a que la s a c tivida de s de ca r á c te r público se vean limita da s por los hor a r ios donde se pe r c ibe me n o r riesgo que son aque llos donde a ún e xiste la luz de l sol.

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C omo se ha me nc iona do a lo la rgo de l e studio, e n Sa n D ie g o encontramos una se r ie de pr oble má tic a s que c onve rge n e n u n barrio poco soste nible , ta nto e n a spe c tos a mbie nta le s, c o mo sociales y económic os. El e nf oque de la c iuda de s que s o lo s e concentran en la vida r e pr oduc tiva y pr oduc tiva c omo e s el c a s o de S an D iego Te xc oc o tr a e c onsigo gr a ve s pr oble má tic a s s o c ia le s entre sus poblador e s ya que la c iuda d no solo se vive a tr a v é s d e l trabajo, sino tambié n a tr a vé s de toda s a que lla s a c tivida d e s q u e nos ayudan a desa r r olla r nos c omo individuos; la soc ia liz a c ió n , e l juego, el deporte , e l de sc a nso, e l c uida do, e tc . Estos son e leme n to s fundamentales que la s c iuda de s de la a c tua lida d de be r ía n to ma r más en cuenta par a su de sa r r ollo.

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CONCLUSIONES L as infancias y muje r e s de Sa n Die go se ha n visto se gr e ga dos g r a c ia s a los m odelos de c iuda d a ndr oc e ntr ista y a dultoc e ntr ista , c a u s a n d o una calidad de v ida no digna e n la ma yor ía de sus a c tivi d a d e s , privandoles de e spa c ios pa r a su de sa r r ollo pe r sona l. La f a lta d e espacios público s ha bita ble s y la nula r e la c ión vivie nd a - c a lle ha generado un impor ta nte a ume nto e n la inse gur ida d obje tiv a y perceptual, haciendo que los poc os e spa c ios de ntr o de Sa n D ie g o s e perciban inseguros, ge ne r a ndo poc a ha bita bilida d, y a sí, ha c ie n d o una cadena de h e c hos que pe r judic a n la c a lida d de vida d e la s personas dentro d e l ba r r io. Ca be r e sa lta r que e s pr imor dia l e n te n d e r que el problema que a f e c ta a los gr upos vulne r a biliz a dos d e Sa n D iego no es una situa c ión a isla da por c a da se c tor, que si pr es ta mo s atención, todas e sta s pr oble má tic a s que a unque quisié r a mo s separarlas no se podr á n soluc iona r si no se a c a ta n o e nt ie n d e n todas al mismo tie mpo.

C omo señala la CEPAL, la s c iuda de s pue de n se r un lu g a r d e transformación h a c ia un de sa r r ollo inc lusivo y soste nible c en tr a d o en el bienestar d e sus ha bita nte s. Sin e mba rgo, e n muc hos c a s o s , la desigualdad e n la r e gión se ha a c e ntua do e n e l c onte xto d e la s ciudades y se m ate r ia liz a e n la s pa uta s de se gr e ga c ión y e xc lu s ió n e n términos de acce so a los se r vic ios y be ne f ic ios ur ba nos. Pa rtie n d o de que la ciudad te ndr ía que se r un e spa c io donde se ga r an tiz a n y ejercen los der e c hos huma nos, e n Sa n Die go, e sto se p u e d e lograr gracias a la pla nif ic a c ión de un ba r r io e quita tivo y d e u n a buena ciudad. Implic a te ne r e n c ue nta la e xpe r ie nc ia de los g r u p o s excluidos(m ujeres e inf a nc ia s) y de be r e c onoc e r la s ne c e sida d e s d e estos en cualquie r e spa c io, ya se a pr iva do o públic o. Una c iu d a d con perspectiva de gé ne r o de be se r c a pa z de a de c ua r los e spa c io s d e la m ism a a la vida c otidia na y ha c e r que se a ha bita ble , una c iu d a d lúdica logra evita r la se gr e ga c ión que e xiste simbólic a me nt e e n tr e edades, es neces a r io que c a da pe r sona te nga sus pr opios e s p a c io s debido al desarrollo c ognitivo que a tr a vie sa inc luye ndo e l ju e g o , es una oportunid a d impor ta nte pa r a la s inf a nc ia s de sa r r olla rs e c o n objetos y espacios no nor ma dos que br inde n dif e r e nte s e xpe r ie n c ia s y permitan la libr e a pr opia c ión de l e spa c io.

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P E R S P E C T I VA S E s indispensable que la s c iuda de s, sus ba r r ios y c a lle s se de sa r r o lle n de una manera dif e r e nte a la que la ha n he c ho a lo la rgo de lo s a ñ o s , ya que atendien do a l mode lo c a pita lista se sigue n pe r pe tu a n d o desigualdades en tr e sus ha bita nte s. Es ne c e sa r io r ompe r c o n e l modelo de ciudad f unc iona lista - pr o c a pita lista que se gr e g a , p a r a tener ciudades que r e a lme nte f a vor e z c a n e n e l de sa r r ollo d e la s personas.

N ecesitam os prior iz a r e l c uida do e n la s c iuda de s, de ja r de a s u mir que únicam ente la s muje r e s son quie ne s pr ove e n e l c u id a d o y que es algo q ue únic a me nte suc e de e n los e ntor nos pr iv a d o s .

E l cuidado es un a a c tivida d pr imor dia l pa r a e l sosté n de la v id a humana y am bienta l que inc luso tie ne r e pe r c usione s e n los á mb ito s económicos, por lo ta nto se de be busc a r de qué ma ne r a la s po lític a s públicas y guberna me nta le s, se involuc r e n e n e l c uida do.

P or último, el abor da je a los pr oble ma s ur ba nos, de be h a c e r s e desde una m etodología tr a nsdisc iplina r, sin je r a r quía s, que p e r mita tener un panorama má s c omple to de la s pr oble má tic a s y sus mo d o s de relación, para a bor da r da tos que ha n que da do f ue r a o ha n s id o menospreciados e n los a ná lisis ur ba nos, de la ma no de inc o r p o r a r a las mujeres e inf a nc ia s e n la toma de de c isione s ur ba na s.

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