Revista Prêmio Exportação ADVB/RS 2013

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REVISTA

Prêmio Exportação RS P U B L I C A Ç Ã O D O C O N S E L H O D O P R Ê M I O E X P O R TA Ç Ã O R S 2 0 1 3 R S E X P O R T A W A R D P U B L I C AT I O N

ADVB/RS | APEX-BRASIL | BADESUL | BANCO DO BRASIL | BANRISUL | FARSUL | FECOMÉRCIO FEDERASUL | FEE | FIERGS | MBC | PGQP | PORTO DO RIO GRANDE | PWC | SDPI | UFRGS

Cadeia integrada PARA EXPORTAR MAIS “SÃO TRÊS OS PONTOS PRINCIPAIS QUE O BRASIL DEVERIA FOCAR PARA MUDAR. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA É UM DELES. EM SEGUIDA VEM A CARGA TRIBUTÁRIA, QUE É PESADA, E NÃO RETORNA COMO SERVIÇO. POR FIM, A EDUCAÇÃO, O ÚNICO CAMINHO CAPAZ DE TORNAR O PAÍS MAIS COMPETITIVO.” ANDRÉ GERDAU JOHANNPETER, PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2013


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Índice TABLE OF CONTENTS

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EDITORIAL Editorial

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CONJUNTURA Scenario RS retoma a 3a posição no ranking exportador, com crescimento de 30,9% nos embarques do primeiro semestre. Representantes do Conselho do Prêmio Exportação RS avaliam o cenário internacional. Rio Grande do Sul regains third place in the export ranking, with 30.9% growth in shipments during the first half of the year. Representatives of the RS Export Award Council assess the international situation.

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FESTA DA EXPORTAÇÃO Export Celebration Pela determinação em conquistar mercados, 37 empresas foram reconhecidas com o 41º Prêmio Exportação RS. For their determination in conquering markets, 37 companies received recognition via the 41st RS Export Award.

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HOMENAGEM ESPECIAL Special Tribute A presidente da Petrobras, Graça Foster, garantiu que o Estado gaúcho é decisivo para reconstrução da indústria naval do Brasil. The president of Petrobras, Graça Foster, confirmed that Rio Grande do Sul is crucial for rebuilding Brazil’s shipbuilding industry.

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COMÉRCIO EXTERIOR Foreign Trade Apostando no futebol como plataforma de relacionamento, a Apex-Brasil, comandada por Mauricio Borges, se tornou National Supporter da Copa das Confederações e da Copa do Mundo 2014. Banking on football as a platform for relationships, Apex-Brasil, led by Mauricio Borges, has become the National Supporter of the FIFA Confederations Cup and the 2014 World Cup.

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PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2013 International Competitiveness Personality 2013 André Gerdau Johannpeter

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Destaque Exportador Featured Exporter • Braskem

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TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER Superlative Export Track Record • Marcopolo • Souza Cruz • Forjas Taurus • STIHL Ferramentas Motorizadas Ltda

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Diversificação de Mercados Market Diversification • EPCOS do Brasil • Paquetá • NOVUS Automação • Werner Calçados LTDA • Borrachas Vipal • Fras-le • JBS Aves • Tramontina • Conservas Oderich

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Destaque Inovação Tecnológica Feature: Technological Innovation • Artecola Química

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Dinamismo Exportador Export Dynamism • Prisma Brazil • Medabil Sistemas Construtivos • Marasca Comércio de Cereais Ltda. • Petrobras Distribuidora

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Destaque Mercadológico Marketing Feature • Expodireto Cotrijal

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Destaque Setorial Featured Sector • Alimentos/Food: Olfar S/A – Alimento e Energia e PECCIN S/A • Autopeças/Auto Parts: Keko e Dana • Eletroeletrônicos/Electronics: AEL SISTEMAS • Madeira/Derivados/Wood/Byproducts: Celulose Riograndense • Máquinas/Equipamentos/ Machinery/Equipment: STEMAC S.A. Grupos Geradores • Máquinas/Implementos Agrícolas/ Agricultural Machinery/Implements: Stara • Metalúrgico/Metallurgical: Jackwal e Randon • Móveis/Furniture: MADESA Móveis

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Destaque Avanço Global Feature: Global Advancement • BSBIOS

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Destaque Pequeno Desbravador Internacional Feature: Small International Pathfinder • REAL ESQUADRIAS • Cachaçaria Weber Haus

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Destaque Serviços de Suporte à Exportação Feature: Export Support Services • Tecon Rio Grande • LOGSUL Logística • Softway, agora parte da Thomson Reuters

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DIRETORIA ADVB/RS ADVB/RS BOARD

Tradução de Capa Integrated supply chain TO EXPORT MORE “THERE ARE THREE MAIN POINTS THAT BRAZIL MUST FOCUS ON IN ORDER TO CHANGE. INFRASTRUCTURE AND LOGISTICS IS ONE OF THEM. THIS IS FOLLOWED BY THE TAX BURDEN, WHICH IS HEAVY, AND NOT RETURNED IN THE FORM OF SERVICES. LASTLY, EDUCATION, WHICH IS THE ONLY WAY TO MAKE THE COUNTRY MORE COMPETITIVE.” André Gerdau Johannpeter, International Competitiveness Personality 2013


EDITORIAL | Editorial

SEMINÁRIO

Marca:

Ricardo Guimarães

criação de valor em ambiente incerto

é Presidente da Thymus Branding, uma das maiores e mais significativas empresas de Branding e consultoria estratégica do Brasil. Neste seminário apresentará como se cria a identidade e a cultura da marca, e como essa essência deve orientar todos os ativos e processos organizacionais para construção de valor e resultados sustentáveis, mantendo a marca relevante em cenários complexos e de constante mudança.

Programa •

Criação de Cultura da Marca, a grande meta dos CEOs.

O que muda na Gestão da Marca como Ativo Estratégico.

Inspiração e Aspiração na Gestão da Marca.

Gestão de Risco e Criação de valor na Sociedade em Rede.

Como a mudança de Mapa de Stakeholder para Ecossistema simplifica a gestão das relações.

Cultura de Inovação e Competitividade.

Como uma Marca Forte reduz o custo de Crescimento.

Conheça como o Branding ajudou grandes empresas a construírem valor de mercado tão superior ao valor de livro:

MARKETING AVANÇADO

• Banco Real (case study na Harvard Business School): Revisão da Missão; Construção de uma nova Cultura de Negócios • Natura (case study na London Business School): Mudança de Marca; Construção das Crenças

27 de agosto das 13h30 às 17h30 Local: Sede da ADVB/RS (Porto Alegre | RS)

Informações e inscrições: 51.3290.6300 | comercial@advb.com.br www.advb.com.br

REALIZAÇÃO:

O País precisa pegar a ESTRADA DO CRESCIMENTO SÓLIDO SOLUÇÕES DEPENDEM DE UMA INTEGRAÇÃO DO GOVERNO E DE EMPRESÁRIOS, POIS O JOGO GLOBAL SÓ SERÁ GANHO QUANDO FORMOS UMA EQUIPE ÚNICA O País ainda não conseguiu superar os gargalos históricos, que prejudicam o desempenho econômico e afetam as empresas exportadoras. Diariamente, sentimos o impacto do custo da logística, da carga tributária e do câmbio. Para ser um player global, o Brasil precisa implantar um conjunto de políticas públicas, práticas gerenciais e estabelecer acordos comerciais. Medidas, que devem caminhar, paralelamente, com a redução de juros, simplificação de impostos e investimentos em infraestrutura. Não que o governo não faça sua parte. Passos importantes foram dados, mas é preciso mais ações. Trabalho, que deve ser realizado em conjunto com os empresários, focando mais em ganhos de competitividade e em condições para vencer os desafios globais. Assim, o Brasil conseguirá um crescimento sólido e contínuo. O 41º Prêmio Exportação RS é a transcrição, na íntegra, da superação das empresas, que não se intimidaram com cenários conjunturais e foram em frente, investindo

em novos produtos com diferencial e valor agregado, fundamentais para a almejada consolidação no mercado internacional e qualificação da pauta exportadora. Mas nossa capacidade precisa ser incrementada. Temos que trabalhar em uma cadeia produtiva integrada, definitiva para concorrer e cumprir a missão de exportar. Esse foi o mote para o Conselho do Prêmio Exportação RS escolher o tema Valorização da Competitividade da Cadeia na Internacionalização, Desenvolvimento e Resultado das Empresas no Mercado Exportador. E as empresas premiadas, assim como o presidente do Grupo Ger-

dau, André Gerdau Johannpeter, escolhido Personalidade Competitividade Internacional 2013, são a prova diária de que com atitudes construtivas é possível vencer no mundo dos negócios. Obstinação e perseverança também tem a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, nossa homenageada especial. Capacidade de execução é o que todos têm em comum. Não podemos deixar de avançar, pois precisamos de um Rio Grande do Sul e de um Brasil que dê certo. Que diga sim! Telmo Costa Presidente da ADVB/RS

THE COUNTRY NEEDS TO EMBARK ON THE ROAD OF SOLID GROWTH SOLUTIONS DEPEND ON INTEGRATION BETWEEN GOVERNMENT AND BUSINESS, SINCE THE OVERALL GAME WILL ONLY BE WON WHEN WE ARE ONE SINGLE TEAM The country has not yet managed to overcome the historical bottlenecks that hinder economic performance and affect exporting companies. Every day, we feel the impact of logistics costs, the tax burden and exchange rates. To be a global player, Brazil needs to implement a set of public policies and management practices, as well as establish trade agreements. Measures, that must go, hand in hand, with reducing interest rates, simplifying the tax system and investing in infrastructure. It’s not that the government isn’t doing its part. Important steps have been taken, but there is more that needs to be done. Work, which must be developed in conjunction with business leaders, focusing on increased competitiveness and better conditions for overcoming global challenges. This will ensure that Brazil grows in a stable and continuous way. The 41st RS Export Award is the story, in full, of companies who overcame, who were not intimidated by situational contexts and forged

ahead, investing in new products with unique features and added value – crucial for desired consolidation in the international market and qualification of exports. However, our capacity needs to be boosted. We must work within an integrated supply chain, which is vital for competing and achieving our mission to export. This was the guiding principle that led the RS Export Award Council to choose the theme: Enhancing the Competitiveness of the Supply Chain in the Internationalization, Development and Results of Companies in the Export Market. And the winning companies, as well as the CEO of the Gerdau Group, André Gerdau Johannpeter, chosen as International Competitiveness Personality, are daily proof that with constructive attitudes it is possible to triumph in the world of business. Tenacity and perseverance also characterize the CEO of Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, our honoree this year. Ability to get things done is something they all have in common. We cannot stop forging ahead because we need a Rio Grande do Sul and a Brazil that succeeds. That rises up to the challenge! Telmo Costa President of ADVB/RS

41º Prêmio Exportação RS

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CONJUNTURA | Scenario

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RS volta a ocupar a 3ª posição NO RANKING NACIONAL BALANÇO DO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO TRAZ SINAIS POSITIVOS PARA O RIO GRANDE DO SUL, QUE RETOMA A DIANTEIRA DAS VENDAS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL, COM UM CRESCIMENTO DE 30,9%

41º Prêmio Exportação RS

Após períodos de desaceleração nas vendas no mercado externo, o balanço do primeiro semestre das exportações do Rio Grande do Sul renovou o ânimo dos empresários. O resultado de US$ 11,2 bilhões, 30,9% a mais diante de igual período de 2012, fez o Estado voltar ao terceiro lugar no ranking nacional, com 9,74% de participação na pauta exportadora do País, posição que não ocupava desde 2007. De 2008 a 2011, ocupou o quarto lugar, caindo para o quinto em 2012. Com o atual desempenho, percentual mais alto entre os 10 maiores Estados exportadores e uma média bem acima do País (-2,4%), o RS fica apenas atrás de São Paulo, com uma fatia de 23,3% e de Minas Gerais, com 14,12%.

O avanço dos números dos embarques é um estímulo e reafirma a importância do trabalho do Conselho do Prêmio Exportação RS, que analisa um conjunto de atributos para validar como “vencedoras” as empresas que conseguiram com estratégias inovadoras transpor as dificuldades e colocar produtos made in Brazil nas prateleiras do mundo. Assim como a economia mundial estampa uma nova configuração, o Prêmio Exportação RS acompanha as mudanças e se molda às diretrizes do mercado. Nesta 41a edição, as evoluções não passaram despercebidas. Uma delas foi para fortificar os sustentáculos do Conselho, que somou o

PGQP e o Porto do Rio Grande no colegiado, até então, formado pela ADVB/ RS, Apex-Brasil, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, FARSUL, Fecomércio, Federasul, FEE, FIERGS, MBC, PwC, Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento e UFRGS. Também no passo da globalização, os 16 conselheiros alteraram os critérios de indicação do troféu Personalidade Exportação RS, agora Personalidade Competitividade Internacional. Toda essa estratégia para o reconhecimento ao exportador e do valor na cadeia de negócios ultrapassa a geografia do Estado. O lançamento nacional do prêmio na 40a Reunião do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC), em Brasília, é exemplo das distâncias percorridas. Segundo o presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS, Renato Malcon, ao explorar o tema Valorização da Competitividade da Cadeia na Internacionalização, Desenvolvimento e Resultado das Empresas no Mercado Exportador, a proposta do colegiado foi de privilegiar a importância da complementariedade. “Face às crescentes mudanças que influem na dinâmica do comércio internacional, a capacidade exportadora das empresas depende de diversas etapas, desde os fornecedores até a distribuição no mercado, assim como de políticas governamentais”.

“A CAPACIDADE EXPORTADORA DAS EMPRESAS DEPENDE DE DIVERSAS ETAPAS, DESDE OS FORNECEDORES ATÉ A DISTRIBUIÇÃO NO MERCADO, ASSIM COMO DE POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS”. RENATO MALCON, PRESIDENTE DO CONSELHO DO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS “A COMPANY’S ABILITY TO EXPORT DEPENDS ON VARIOUS STAGES, FROM SUPPLIERS TO DISTRIBUTION IN THE MARKET, AS WELL AS GOVERNMENT POLICIES.” RENATO MALCON, CHAIRMAN OF THE RS EXPORT AWARD COUNCIL

RIO GRANDE DO SUL REGAINS 3RD PLACE IN THE NATIONAL RANKING BALANCE FROM THE FIRST HALF OF THE YEAR IS A PROMISING SIGN FOR RIO GRANDE DO SUL, WHICH RECOVERS ITS PLACE IN FOREIGN TRADE SALES, WITH 30.9% GROWTH, AFTER AN EXTENDED SLOWDOWN. After different slowdowns in foreign market sales, Rio Grande do Sul’s export balance for the first half of the year has raised the spirits of entrepreneurs. The results of USD 11.2 billion, 30.9% more compared to the same period in 2012, catapulted the state back into third place in the national ranking, with a 9.74% share of the country’s exports, a position it had not held since 2007. From 2008 to 2011, it occupied fourth place, and then dropped to fifth in 2012. With its present performance – representing the highest percentage among the ten largest exporting states and an average well above that of the country (-2.4%) – Rio Grande do Sul only trails São Paulo, with a share of 23.3% and Minas Gerais, with 14.12%. This surge in exports is encouraging and reaffirms the importance of the work of the RS Export Award Council, which looks at a series of attributes in order to classify as “winners” those companies that through the use of innovative strategies were able to rise above difficulties and put Made in Brazil products on store shelves around the world. Just as the world economy imprints a new configuration, the RS Export Award stays abreast of changes and adapts to the guidelines of the market. In this 41st edition, there were a number of notable changes. One of these entailed strengthening the foundation of the Council, by adding the PGQP and Port of Rio Grande to the body, hitherto formed by ADVB/RS, Apex-Brasil, Banco do Brasil, Banrisul Badesul, Farsul, Fecomércio, Federasul, FIERGS, FEE, MBC, PwC, the Department of Investment Development and Promotion and UFRGS. Also in step with globalization, the 16 council members changed the selection criteria for the RS Export Personality trophy, which now bears the name International Competitiveness Personality. This whole strategy based on recognizing exporters and value in the supply chain extends beyond the state’s boundaries. The national launch of the award at the 40th Meeting of the Superior Council of the Competitive Brazil Movement (MBC), in Brasília, is an example of the distances travelled. According to the Chairman of the RS Export Award Council, Renato Malcon, “in exploring the theme Enhancing the Competitiveness of the Supply Chain in Internationalization, the intent of the Council was to prioritize the importance of complementarity. In light of the increasing changes that affect the dynamics of international trade, the export capacity of companies depends on various stages, ranging from suppliers to distribution in the market, as well as government policies,” explained Malcon.

41º Prêmio Exportação RS


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CONJUNTURA | Scenario

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ACELERAÇÃO DOS NEGÓCIOS Os dados das exportações do Estado semeiam otimismo, mas sinalizam que a indústria ainda terá de correr muito para atingir os percentuais das commodities agrícolas, que tiveram incremento de 70,1%, puxando a receita dos embarques gaúchos de janeiro a junho. “Precisamos reindustrializar as exportações de manufaturados, como fator de desenvolvimento”, disse Cezar Müller, diretor e coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIERGS, lembrando que foi entregue ao governo federal manifesto que pede a construção de uma agenda corajosa e agressiva para a retomada de uma política de exportações. Mas a indústria também conseguiu acelerar os negócios, que atingiram US$ 8,24 bilhões, alta de 21,8%. Dos 25 segmentos industriais, 16 apresentaram elevação no valor exportado. Mesmo com a reação, exportar tem sido tarefa para poucos. A exigência dos consumidores, dificuldades impostas pelos países e alta carga tributária brasileira pesam na hora de vender, segundo o assessor econômico do Sistema Farsul, Antônio da Luz. “O empresário gaúcho precisa inovar produtos e serviços para manter-se competitivo. E o PGQP acompanha essa busca com ferramentas que impedem perdas e desperdícios”, afirmou Luiz Ildebrando Pierry, coordenador-executivo do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade.

Para o economista Álvaro Garcia, da Fundação de Economia e Estatística (FEE/RS), o comércio exterior é dinâmico e requer atualizações e estratégias inovadoras. Por isso, a internacionalização é um processo a ser planejado. “Focar na América do Sul pode ser um ótimo negócio”, comentou Sandra Ferreira, diretora do Departamento de Promoção de Negócio da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do RS. Planejamento não falta no Porto do Rio Grande para fazer o escoamento dos produtos. “Trabalhamos a cultura do agendamento para garantir o fluxo das mercadorias”, contou o diretor-superintendente, Dirceu Lopes. É na captação de mercados que a Apex-Brasil trabalha com afinco. “Nossa tarefa é encurtar caminhos e fomentar o comércio com outros países”, disse Marcos Lélis, coordenador da Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Agência. Também o Banco do Brasil é parceiro no incremento do comércio internacional, atuação que vai de linhas de financiamentos à capacitação do exportador, conforme Renato Henrique da Silva, gerente geral da Unidade Regional de Apoio ao Comércio Exterior do Banco do Brasil. Já a Fecomércio-RS, defende ações de facilitação do comércio, logística e infraestrutura, segundo Arno Gleisner, vice-presidente e coordenador do Conselho de Comércio Exterior (Comex) da entidade.

As 16 instituições do setor respondem pelos estatutos e critérios de avaliação e validação das vencedoras

The sixteen institutions from the sector are responsible for the statutes and validation criteria

41º Prêmio Exportação RS

INTENSIFICATION OF BUSINESS Data in reference to the state’s exports is a source of optimism, but also highlights the fact that industry still has to press forward to achieve the percentage of agricultural commodities, which increased by 70.1% and spiked the revenue of Rio Grande do Sul’s exports from January to June. “We need to reindustrialize the export of manufactures, as a factor for development,” said Cezar Müller, Coordinator of the International Relations and Foreign Trade Council of FIERGS, noting that a manifesto had been submitted to the government requesting the formulation of a bold and aggressive agenda for resuming an export policy. However, the industrial sector also managed to intensify business, which totaled USD 8.24 billion, up 21.8%. Of the 25 industrial segments, 16 reported an increase in exports. Despite this positive trend, exporting has been an activity limited to few. Demands on the part of consumers, difficulties imposed by other countries and the high Brazilian tax burden have an impact when it’s time to sell, according to Farsul System economic advisor, Antônio da Luz. “Entrepreneurs from Rio Grande do Sul need to innovate with products and services in order to stay competitive. And the PGQP backs up this endeavor with tools that help prevent losses and waste,” said Luiz Ildebrando Pierry, Executive Secretary of the Gaucho Quality and Productivity Program. According to economist Álvaro Garcia, from the Foundation of Economics and Statistics (FEE/RS), foreign trade is dynamic and requires updating and the use of innovative strategies. Therefore, internationalization is a process that must be planned. “Focusing on South America can be great business,” said Sandra Ferreira, Director of the Department of Investment Development and Promotion of Rio Grande do Sul. There is constant planning in the Port of Rio Grande for shipping out products. “We work with a culture based on scheduling to ensure the flow of goods,” said Superintendent Dirceu Lopes. Apex-Brasil strives tenaciously to attract markets. “Our job is to streamline the process and promote trade with other countries,” said Marcos Lélis, Coordinator of the Agency’s Business Intelligence Unit. Banco do Brasil also helps foster the growth of international trade, through activities ranging from providing lines of financing to training exporters, according to Renato Henrique da Silva, Manager of the Regional Foreign Trade Support Unit. In turn, Fecomércio-RS engages in activities to facilitate trade, logistics and infrastructure, according to Arno Gleisner, Vice President of the organization. PRODUCTIVITY In the view of council members, more can be done to make industries more competitive. According to Emerson Lima de Macedo, from PwC, competitiveness is related to productivity, a factor that has a bearing on export results. This is when factory conditions come into play. “The main problem related

PRODUTIVIDADE Para os conselheiros, há potencial para prover maior competitividade às indústrias. Aliás, segundo Emerson Macedo, sócio da PwC, competitividade está relacionada com produtividade, fator que afeta o resultado das exportadoras. Aí entra o chão de fábrica. “O problema central de perda de produtividade está na baixa qualificação da mão de obra. Os indicadores de educação no Brasil atestam que o desempenho de nossos estudantes é pífio e piora a cada ano”, listou Erik Camarano, diretor-presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC). O investimento em ativos de inovação também é listado como fundamental na recuperação dos ganhos de competitividade. “Nos Estados Unidos, as indústrias são obrigadas a investir em inovações tecnológicas e me-

RENATO MALCON Presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS Chairman of the RS Export Award Council

TELMO COSTA Presidente da ADVB/RS ADVB/RS President

MARCOS LÉLIS Coordenador da Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil Coordinator of the Business and Competitive Intelligence Unit of Apex-Brasil

REJANE PASSUELLO Superintendente de Marketing do Badesul Desenvolvimento Marketing Superintendent of Badesul

RENATO HENRIQUE DA SILVA Gerente Geral da Unidade Regional de Apoio ao Comércio Exterior do Banco do Brasil General Manager of the Regional Unit for Foreign Trade Support of Banco do Brasil Unit for Foreign Trade Support

to loss of productivity is unskilled labor. Educational indicators in Brazil show that the performance of our students is below par and getting worse every year,” says Erik Camarano, President of the Competitive Brazil Movement (MBC). Investment in innovation assets is also deemed as essential for restoring a competitive edge. “In the United States, industries are forced to invest in technological innovations and production improvements,” points out Regis Luiz Conte, Coordinator of the Foreign Trade Division of Federasul. According to Professor Hélio Henkin, from UFRGS, all paths to growth require enhancing productive and innovative capacity. This point was underscored by Nara Cabral, Superintendent of the Exchange Rate Unit of Banrisul, who noted that there is BRL 32.9 billion available for companies to invest in innovation and technology, via Plano Inova Empresa (“Company Innovation Plan”). In turn, Rejane Passuello, Marketing Superintendent of Badesul, said that the pursuit of quality and efficiency depends more on the economic and financial management of companies and responding to the interests of stakeholders.

lhorias na produção”, exemplificou Régis Luiz Conte, vice-presidente e coordenador da Divisão de Comércio Exterior da Federasul. De acordo com o professor Hélio Henkin, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, qualquer caminho exige o aprimoramento da capacidade produtiva e inovativa. Ponto defendido pela superintendente executiva da Unidade de Câmbio do Banrisul, Nara Regina Pires Cabral, lembrando que há R$ 32,9 bilhões para as empresas investirem em modernização e tecnologia, via Plano Inova Empresa. Já Rejane Passuello, superintendente de Marketing do Badesul, disse que a busca da qualidade e da eficiência depende mais de gestão econômicafinanceira das empresas e do atendimento dos interesses dos stakeholders.

NARA REGINA PIRES CABRAL Superintendente Executiva da Unidade de Câmbio do Banrisul Executive Superintendent of the Currency Exchange Unit of Banrisul

ANTÔNIO DA LUZ Economista do Sistema FARSUL Economic Advisor from FARSUL

ÁLVARO GARCIA Economista da Fundação de Economia e Estatística do RS Economist from the Foundation of Economics and Statistics

CEZAR MÜLLER Coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIERGS Director and Coordinator of the International Relations and Foreign Trade Council of FIERGS

DIRCEU DA SILVA LOPES Diretor-Superintendente do Porto do Rio Grande Managing Officer of the Port of Rio Grande

EMERSON MACEDO Sócio da PwC Partner at PwC

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ARNO GLEISNER Vice-Presidente e Coordenador do Conselho de Comércio Exterior da Fecomércio Vice President and Coordinator of the Foreign Trade Council (Comex) of Fecomércio-RS

RÉGIS LUIZ CONTE Vice-Presidente e Coordenador da Divisão de Comércio Exterior da Federasul Vice President and Coordinator of the Foreign Trade Division of Federasul

ERIK CAMARANO Diretor-Presidente do Movimento Brasil Competitivo President of the Competitive Brazil Movement (MBC)

LUIZ ILDEBRANDO PIERRY Coordenador-Executivo do PGQP Executive Coordinator of the Gaucho Quality and Productivity Program

SANDRA FERREIRA Diretora do Departamento de Promoção de Negócio da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) Director of the Department of Investment Development and Promotion of Rio Grande do Sul

HÉLIO HENKIN Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS Director of the School of Economic Sciences at UFRGS


Pavel L Photo and Video / Shutterstock.com

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AEB AND FIERGS FIGHT FOR BRAZIL TO EXPORT MORE

Segundo as duas entidades, o modelo exportador do Brasil está se distanciando das grandes potências globais According to the two organizations, Brazil’s export model is lagging behind the major global powers

AEB e FIERGS lutam para BRASIL EXPORTAR MAIS EM MANIFESTO CONJUNTO, ENTIDADES PEDEM A CONSTITUIÇÃO DE UMA FORÇA TAREFA, REUNINDO O GOVERNO FEDERAL E ENTIDADES PRIVADAS, PARA AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO DE PRODUTOS MANUFATURADOS NA PAUTA BRASILEIRA DE EXPORTAÇÕES “Até quando será possível manter o atual parque fabril, resistir ao acirramento da concorrência mundial e ao alarmante crescimento das importações? Estes são alguns dos questionamentos apontados no manifesto conjunto da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) sobre a necessidade de “reindustrialização” das exportações do Brasil. O documento, encaminhado, em junho, aos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, pede a constituição de uma força tarefa - reunindo o governo federal e entidades privadas - para aumentar a participação de produtos manufaturados na pauta brasileira de exportações e, assim, alinhar a trajetória nacional com as principais economias mundiais. Segundo as duas entidades, o modelo exportador do Brasil está se distanciando das grandes potências globais. Números, citados no documento, confirmam a existência dessa lacuna: apesar de o Brasil ter

o sétimo Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ocupa a 22a posição no ranking dos exportadores, e houve a redução contínua da participação industrial da pauta exportadora, que era de 59% em 2000, caindo para 37% em 2012. Como reflexo, nos últimos 12 anos, ocorreu a elevação de 50% de empresas importadoras, que passaram de 28,3 mil para 42,5 mil, mais que o dobro do que as voltadas para as vendas externas. “Ao longo dos últimos anos, o Brasil perdeu uma importante janela de oportunidades para tornar o processo de exportação menos burocrático e oneroso. Como resultado, nossos produtos manufaturados vêm perdendo espaço”, frisou o presidente da Federação gaúcha, Heitor José Müller, acrescentando que o problema requer atenção especial por parte do poder público. “Precisamos de uma agenda de impacto para introduzir a reindustrialização das exportações como fator de alavancagem rápida do desenvolvimento brasileiro a curto prazo, beneficiando toda a sociedade”, concluiu o presidente da AEB, José Augusto de Castro.

IN A JOINT MANIFESTO, ORGANIZATIONS CALL FOR THE CREATION OF A TASK FORCE, INVOLVING THE FEDERAL GOVERNMENT AND PRIVATE ENTITIES, TO INCREASE THE SHARE OF MANUFACTURED PRODUCTS IN BRAZILIAN EXPORTS “How long will it be possible to keep up the current industrial park and resist increasingly tough international competition and the alarming growth of imports? These are some of the questions addressed in the joint manifesto from the Brazilian Foreign Trade Association (AEB) and the Federation of Industries of Rio Grande do Sul (FIERGS) regarding the need to “re-industrialize” Brazil’s export product mix. The document, submitted in June to Minister of Finance, Guido Mantega, as well as Minister of Development, Industry and Foreign Trade (MDIC), Fernando Pimentel, calls for the creation of a task force – involving the Federal Government and private entities – to increase the share of manufactured products in Brazil’s export mix and, thereby align the country’s trajectory with the main world economies. According to the two organizations, it is clear that Brazil’s export model is lagging behind in relation to major global powers. Figures cited in the document confirm the existence of this gap: although Brazil has the seventh largest Gross Domestic Product (GDP), it occupies the 22nd position in the ranking of exporters, and the industrial share in the list of exports continues to drop, which accounted for 59% in 2000 and fell to 37% in 2012. On the other hand, over the last twelve years, the number of import companies has risen by 50%, going from 28,300 to 42,500, more than double the amount of those dedicated to foreign sales. “Over the last few years, Brazil has lost an important window of opportunity to make the export process less bureaucratic and costly. As a result, our manufactured products have been losing ground,” stressed the president of FIERGS, Heitor José Müller, adding that the problem requires special attention on the part of the government. “We need a dynamic agenda to increase the industrial share of the export product mix, a factor that will rapidly boost Brazilian development in the short term and benefit society as a whole,” concluded AEB President, José Augusto de Castro.

41º Prêmio Exportação RS


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FESTA DA EXPORTAÇÃO | Export Celebration

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Competitividade da cadeia é o tema DO 41º PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS NO PRIMEIRO SEMESTRE DESTE ANO, A BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA TEVE O MAIOR DÉFICIT EM 18 ANOS, FATO QUE EVIDENCIA QUE OS PRÓXIMOS PASSOS DO GOVERNO FEDERAL DEVEM SER FOCADOS NAS TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS, TRABALHO A SER DESENVOLVIDO COM A INICIATIVA PRIVADA PARA CONSOLIDAR A ATUAÇÃO EXTERNA

A “Era da Descontinuidade”, escrita por Peter Druker para expressar uma sociedade em mutação – transformações na economia mundial, reorganização das nações, introdução de novas tecnologias e o conhecimento como capital principal - nunca foi tão atual. A cerimônia do 41º Prêmio Exportação RS, liderada pelo Conselho da premiação e promovida pela ADVB/RS, mais uma vez, deixou essa situação visível. Cada uma das empresas vencedoras, dentro do seu raio de ação, superou a restrita competitividade sistêmica do País. Dificuldade imposta por uma série de gargalos internos e acentuada pela infraestrutura e logística, carga tributária

e câmbio. Tríade identificada por CEOS, executivos e presidentes de instituições que lotaram o Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, no dia 8 de julho. Soma-se a tudo isso, o reposicionamento das empresas na busca de mercados alternativos para compensar os efeitos da transformação do comércio exterior, provocada pela crise internacional e que vem derrubando o faturamento das exportações. No primeiro semestre deste ano, a balança comercial brasileira teve o maior déficit em 18 anos. O País comprou US$ 3 bilhões a mais em mercadorias do que vendeu ao exterior – US$ 114,516 bilhões. O superávit comercial de US$ 14,62 bilhões, projetado para

COMPETITIVENESS OF THE SUPPLY CHAIN IS THE FOCUS OF THE 41ST RS EXPORT AWARD DURING THE FIRST HALF OF THIS YEAR, THE BRAZILIAN TRADE BALANCE REGISTERED ITS LARGEST DEFICIT IN 18 YEARS, MAKING IT CLEAR THAT THE GOVERNMENT’S NEXT STEPS NEED TO FOCUS ON STRUCTURAL CHANGES – A WORK TO BE DEVELOPED WITH THE PRIVATE SECTOR TO STRENGTHEN THE COUNTRY’S PERFORMANCE ABROAD.

Presidente da Petrobras, Graça Foster, recebe homenagem de Renato Malcon e Telmo Costa President of Petrobras, Graça Foster, receives tribute from Renato Malcon and Telmo Costa

Ricardo Schaefer trouxe boas notícias aos empresários gaúchos Ricardo Schaefer brings good news to business leaders in Rio Grande do Sul

Prêmio Exportação RS celebrou estratégias inovadoras de 37 empresas RS Export Award honors innovative strategies of 37 companies

41º Prêmio Exportação RS

este ano, até o momento, está em uma curva inversa e, segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), as projeções são de queda de 5% nas exportações, que devem somar US$ 230,51 bilhões no final de 2013, e aumento de 4,2% nas importações, atingindo o valor de US$ 232,51 bilhões. Enquanto o País contraiu seus embarques em 2,4% nos seis primeiros meses do ano, o Rio Grande do Sul ganhou fôlego, contabilizando US$ 11,2 bilhões, um incremento de 30,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os grãos puxaram esse avanço, respondendo por US$ 11,15 bilhões das vendas externas do Estado gaúcho.

André Gerdau Johannpeter confirmou que a empresa fará a primeira operação na Índia André Gerdau Johannpeter confirmed that the company will be launching its first operation in India

The “Age of Discontinuity”, written by Peter Druker, testifying to a society in the throes of change – changes in the world economy, reorganization of nations, introduction of new technologies and knowledge as a primary asset – has never been so apropos. The ceremony of the 41st RS Export Award, led by the RS Export Award Council and sponsored by ADVB/ RS, once again, clearly highlighted this state of affairs. Each of the winning companies, within its field of activity, overcame the systemic limitations on Brazil’s competitiveness – difficulties imposed by a series of internal bottlenecks and aggravated by the country’s infrastructure and logistics, tax burden and exchange rate. This triad of obstacles was identified by CEOs, executives and presidents of institutions that filled the Bourbon Country Theater, in Porto Alegre, on July 8th. In addition to all this is the repositioning of companies in search of alternative markets to offset the effects of the transformation in foreign trade caused by the international crisis, which has been undermining export revenues. During the first half of this year, the Brazilian trade balance registered its largest deficit in 18 years. The country bought USD 3 billion more in goods than it sold abroad – USD 114.516 billion. This year’s projected trade surplus of USD 14.62 billion has, thus far, been on a reverse curve and, according to the Brazilian Foreign Trade Association (AEB), the current forecast is a 5% drop in exports, expected to total USD 230.51 billion by the end of 2013, and a 4.2% increase in imports, at USD 232.51 billion. While the country’s exports shrank by 2.4% during the first six months of the year, Rio Grande do Sul was on an upswing, with USD 11.2 billion in exports, an increase of 30.9% compared to the same period last year. Grains drove this surge, accounting for USD 11.15 billion of Rio Grande do Sul’s sales abroad. SYSTEMIC COMPETITIVENESS “Nowadays, any scenario comes up against the issue of the international crisis and fluctuations in the exchange rate. But exports also involve structural issues, which must receive attention and which the state government has been consistently doing,” said

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COMPETITIVIDADE SISTÊMICA “Hoje, qualquer cenário esbarra na crise internacional e enfrenta as oscilações do câmbio. Mas as exportações envolvem também questões estruturais, às quais devemos dar atenção e o governo estadual vem fazendo isso de forma permanente”, disse o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do RS, Mauro Knijnik, que representou o governador Tarso Genro na cerimônia de premiação. Ainda segundo Knijnik, além da política industrial, que mapeou 22 setores estratégicos, há um leque de ações – apoio em gestão, incentivos tributários e financiamentos – com o objetivo de fortalecer as cadeias produtivas, a partir de um conceito de competitividade sistêmica. Instigar o alinhamento da cadeia produtiva, como forma de as empresas mapearem mais territórios e fortalecerem o processo de exportação, foi o que moveu o Conselho – formado por 16 entidades representativas do setor – a escolher o tema Valorização da Competitividade da Cadeia na Internacionalização, Desenvolvimento e Resultado das Empresas no Mercado Exportador para a 41a edição do prêmio. “A integração é cada vez mais definitiva para você concorrer. Se isso acontece, se consegue cumprir a missão de exportar e levar os

produtos e o nome do Rio Grande do Sul para o mundo”, disse o presidente da ADVB/RS, Telmo Costa, acrescentando que “todo processo produtivo e de geração de riqueza somente se torna viável com a participação conjunta dos diversos parceiros, cada qual contribuindo com a sua parte de esforço ou recurso para que a exportação cresça”. Ainda de acordo com Telmo, capacidade de execução é o que têm em comum as vencedoras do 41º Prêmio Exportação RS. “Está em nosso DNA a persistência, o empreendedorismo, a força para desbravar novos territórios e para ganhar competitividade, pontos que ajudam a qualificar a pauta estratégica do Estado e do País”, enfatizou. Essa diferenciação, base para conquistar espaços no mercado externo, também é o fio condutor do trabalho da homenageada Graça Foster, que desde fevereiro de 2012 comanda a Petrobras, a 7a maior empresa de energia do mundo. “Ser homenageada por essa brava gente gaúcha é uma emoção”, afirmou a presidente da gigante verde e amarela, ao enfatizar que a companhia conhece as dificuldades e os caminhos a percorrer, mas que “a Petrobras continuará a fazer a sua parte para o desenvolvimento do País”.

Secretary of Investment Development and Promotion of Rio Grande do Sul, Mauro Knijnik, who represented Governor Tarso Genro at the awards ceremony. Also according to Knijnik, besides the industrial policy, which mapped 22 strategic sectors, there is a range of actions – management support, tax incentives and financing – for the purpose of strengthening supply chains, based on a concept of systemic competitiveness. Promoting the alignment of the supply chain, as a way for companies to map out more territories and strengthen the export process, was what moved the Council – comprised of 16 organizations representing the export sector – to choose the theme Enhancing the Competitiveness of the Supply Chain in the Internationalization, Development and Results of Companies in the Export Market for the 41st edition of the award. “Integration is increasingly crucial in order to compete. When this happens, you are able to fulfill your export mission and take your products and the name of Rio Grande do Sul to the world,” expressed the President of ADVB/RS, Telmo Costa, adding that “the whole production process and the generation of wealth is only possible with the joint participation of the different partners, each one contributing with their share of the effort or resources needed to make exports happen.” According to the President of ADVB/RS, the ability to get things done is what the winners of the 41st RS Export Award have in common. “Perseverance, entrepreneurship and the will to pioneer new territories and increase in competitiveness are in our DNA, and these qualities help bolster the strategic agenda of the state and country,” he emphasized. These unique characteristics, which serve as the basis for gaining ground in the foreign market, also underlie the work of this year’s honoree, Graça Foster, who since February 2012 has been at the helm of Petrobras, the 7th largest energy company in the world. “To be honored by the valiant people of Rio Grande do Sul is thrilling,” said the president of this huge Brazilian enterprise, when underscoring that the company understands the difficulties and the route to be taken, and that “Petrobras will continue to do its part to help the country develop.” PERSONALITY The operation of the foreign market is undoubtedly a complex process for domestic industries, but there are countless examples where with insight, determination and leadership, it is possible to overcome obstacles and spread the names of organizations to every continent. Due to manifesting this profile, André Gerdau Johannpeter, CEO of Gerdau, was named this year’s International Competitiveness Personality. “Our history outside Brazil began in 1980, with the first foray

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Aplausos merecidos na entrega do troféu Personalidade Competitividade Internacional 2013 Awarding of the International Competitiveness Personality 2013 draws merited applause

PERSONALIDADE Sem dúvida que a atuação no mercado externo é um processo complexo para a indústria nacional, mas não faltam exemplos de que, com percepção, determinação e liderança, é possível vencer os obstáculos e levar o nome das organizações para todos os continentes. Por ostentar esse perfil, André Gerdau Johannpeter, diretor-presidente da Gerdau, recebeu a distinção Personalidade Competitividade Internacional 2013. “Nossa história fora do Brasil começou no ano de 1980, com a primeira incursão no Uruguai. Depois, fomos crescendo para o Canadá e vários outros países. Trabalhamos muito forte o sistema de gestão, fizemos benchmark para aprender a cultura e os sistemas comerciais de japoneses, italianos, alemães e assim por diante. Tudo para nos tornarmos globais, disse o CEO. Hoje, a empresa está presente nas Américas, na Europa e agora fará a primeira operação na Índia, entrando no continente asiático. “O prêmio é dos 45 mil colaboradores, disse ele, ao ressaltar que o desempenho da empresa está ligado à cultura de valorizar as pessoas. “Esse é o nosso diferencial para continuar crescendo”, afirmou o diretor-presidente da companhia de classe mundial.

ATITUDES ARROJADAS O crescimento econômico moderado no Brasil e as incertezas no mercado externo não tiram a energia dos empresários, que mantêm a ampliação de fábricas, conquista de mercados, acordos externos e investimentos no aumento da produtividade, projetos que garantem a geração de empregos. Segundo o presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS, Renato Malcon, a crença na evolução dos negócios internacionais é confirmada pelas projeções da FIERGS: as exportações gaúchas deverão crescer em torno de 7% neste ano – em 2012 houve uma queda de 7.4%. “A história nos ensina que as grandes vitórias decorrem de atitudes arrojadas. Nosso Estado forjou-se desta maneira e cresce pelo espírito empreendedor e corajoso da sua gente”, afirmou Malcon.

into Uruguay. Afterwards, we grew to Canada and several other countries. We worked very hard on the management system and engaged in benchmarking to learn the culture and business systems of the Japanese, Italians and Germans and so on. All for the purpose of becoming global, the CEO said. Today, the company operates in the Americas and Europe and will be launching its first operation in India, breaking into the Asian continent. “This award is for the 45,000 employees, in more than 14 countries, who are transforming Gerdau daily,” he said, when emphasizing that the company’s performance is linked to its culture of valuing people. “This is our strong point that keeps us growing,” said the CEO of this world-class company. BOLD ATTITUDES Brazil’s moderate economic growth and the uncertainty of the foreign market have not deterred the resolve of entrepreneurs, who continue expanding their factories, conquering markets, making international agreements and investing in increased productivity – projects that ensure the generation of jobs. According to Renato Malcon, President of the RS Export Award Council, belief in the progress of international business is confirmed by the projections of FIERGS: exports from Rio Grande do Sul are expected to grow around 7% this year, whereas in 2012 there was a 7.4% drop. “History teaches us that great victories stem from bold attitudes. Our state was forged in this manner and grows through the enterprising and courageous spirit of its people,” said Malcon. “THE MORE INNOVATION, THE MORE COMPANIES SHIFT FROM COMMODITIZATION TO ADDED VALUE” “We want to make clear that the synergy between the links of the supply chain leads to a sustainable business environment, stressed RS Export Award Vice President Paulo Marcelo Tigre, noting that in addition to the above cited bottlenecks, red tape and the Brazil Cost are factors that historically weaken performance at the international level. Artecola, for instance, was very adept at reading and interpreting this external reality. “Today, we have to follow where customers are going,” said the Latin America UEN director of Artecola, Lisiane Kunst Bohnen, when sharing that the joint venture with Orisol will go into operation during the second half of this year in China. The group also assumed control of the Colombian company Pegatex last June. Revenue from internationalization is just one of the ingredients for overcoming constraints on competitiveness in Brazil. Other examples exist, according to Daniel Randon, CEO of Fras-le. “China has pursued productivity in the supply chain, ranging from logistics, process development, raw materials and the factory

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“Quanto mais inovação, mais as empresas sairão da comoditização para agregação de valor” “Queremos evidenciar que a sinergia entre os elos da cadeia leva à construção de um ambiente sustentável de negócios”, frisou o vice-presidente do Prêmio Exportação RS, Paulo Marcelo Tigre, observando que, além dos gargalos já citados, a burocracia e o Custo Brasil são fatores que historicamente enfraquecem o desempenho em nível mundial. As Empresas Artecola souberam - com muita competência - ler e interpretar a realidade externa. “Hoje, temos que ir aonde o cliente vai”, comentou a diretora executiva da América Latina e Exportação da Artecola, Lisiane Kunst Bohnen, ao contar que a joint venture com a Orisol entrará em operação neste segundo semestre na China. O grupo também assumiu o controle da colombiana Pegatex, em junho último. A receita de internacionalização é apenas um dos ingredientes para debelar as amarras da competitividade no Brasil. Exemplos existem, conforme Daniel Randon, diretor-presidente da Fras-le. “A

China tem buscado uma produtividade na cadeia, desde a questão logística, passando pelo desenvolvimento de processos e matérias-primas até o chão de fábrica. Precisamos de um conjunto de ferramentas para ter capacidade tecnológica e de incentivos à pesquisa. Quanto mais inovação, mais as empresas sairão da comoditização para agregação de valor”, afirmou. Ponto defendido pela Taurus, que atua em um segmento eminentemente globalizado e competitivo. “Nosso desafio é produzir com qualidade e custos compatíveis com a concorrência”, disse o presidente-executivo, Dennis Braz Gonçalves, ao mencionar que a produção é destinada para 70 países, sendo 70% para os Estados Unidos, mercado onde detém 20% de market share. O presidente da Stihl, Cláudio Guenther, concorda que o cenário é promissor. “O dólar em alta é favorável, se conjugado com o aumento de produtividade que registramos.”

floor. We need a set of tools to acquire technological capabilities, as well as research incentives. “The more innovation, the more companies shift from commoditization to added value,” he affirmed. This point is likewise defended by Taurus, which operates in a highly globalized and competitive segment. “Our challenge is to produce quality products with costs in line with our competitors,” said CEO Dennis Braz Gonçalves, while mentioning that the company’s products are shipped to 70 countries, 70% of which go to the United States, where it has a 20% market share. Cláudio Guenther, President of Stihl, agrees that the outlook is promising. “The high dollar is favorable, together with the increased productivity that we have achieved.” STUDIES FOR FORMULATING THE SINGLE FOREIGN TRADE LAW Executive Secretary of the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade (MDIC), Ricardo Schaefer, brought good news to business leaders in Rio Grande do Sul. He said the government is working on a series of measures to stimulate international trade, particularly in the area of trade defense and a more ambitious agenda of trade agreements. “We are about to approve a new anti-dumping ordinance, with reduced time frames for applying surtaxes and that will enable quick responses to unfair trade practices,” he announced. With respect to trade agreements – at present, Brazil has signed at least 18, both within the sphere of LAIA (Latin American Integration Association) and outside the region – he an-

Estudos para criar a Lei Única do Comércio Exterior O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer, trouxe boas novas para os empresários do Rio Grande do Sul. Disse que o governo está trabalhando uma série de medidas para estimular o comércio internacional, principalmente na área de defesa comercial e de uma agenda mais ambiciosa de acordos comerciais. “Estamos para aprovar um novo decreto antidumping, com reduções de prazos para aplicações de direito provisório e que vai dar capacidade de respostas rápidas a práticas desleais de comércio”, anunciou. Quanto aos acordos comerciais – hoje, o Brasil tem pelo menos 18 firmados tanto no âmbito da Aladi (Associação Latino-Americana de Integração) e extrarregionais –, declarou que deve ser fechado, em agosto, um acordo de serviço com a Colômbia e outro de investimento com a África. “Com a ajuda da Apex-Brasil, estamos trabalhando para conseguir ocupar os espaços abertos por esses acordos”, frisou. Segundo ele, será realizada uma missão comercial na Nigéria, Guiné Equatorial e Namíbia para intensificar as ações de promoção de exportações e de negócios, até agora debatidos no âmbito do Mercosul. Ainda conforme Schaefer, outra estratégia na mira é a Lei Única do Comércio Exterior. “Criamos, no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, um grupo de trabalho, coordenado pelo ministro Fernando Pimentel e Paulo Tigre. O objetivo é a facilitação do comércio, buscando o saneamento das leis de comércio exterior brasileiro que, por serem muito complexas, algumas precisam ser revogadas e outras simplificadas.”

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Lideranças empresariais receberam com entusiasmo anuncio de investimentos da Petrobras no RS Business leaders enthusiastically received Petrobras’ announcement of investments in Rio Grande do Sul

ATÉ A PORTA DA FÁBRICA A desvalorização do real, mesmo vantajosa para as exportações, não é a única peça no jogo de ganhar mercados. “O que deve ser melhorado é o Custo Brasil, pois até a porta da fábrica somos competitivos, dali para fora têm frete, impostos e outros itens que nos tiram a competitividade”, disse Mauro Bellini, presidente do Conselho de Administração da Marcopolo. A alta do dólar também reflete diretamente nos insumos. “No caso de frangos e suínos, o nosso custo maior é em grãos, commodities que têm o preço influenciado pela moeda americana”, disse o diretor-presidente da JBS Aves, James Dominic Cleary. Aliás, os grãos devem continuar semeando divisas para o Brasil, pelo menos essa é a expectativa do presidente da Expodireto/Cotrijal, Nei César Mânica. Segundo ele, o Brasil tem a maior oportunidade de crescimento entre todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento.

PROJETO DE PAÍS “Problemas ou pontos a favor, uma coisa é certa: o Brasil tem que criar um projeto de país”, disse César Bilibio, presidente da Medabil. Outro item é acrescentado no balanço do cenário exportador brasileiro pelo presidente do Conselho de Administração do Grupo RBS e conselheiro superior da ADVB/RS, Nelson Sirotsky: “Já tivemos sinais no mercado internacional de que o ponto de partida da competitividade passa pela retomada de confiança no País. É urgente o encaminhamento das reformas tributária, fiscal e política”. O presidente do Badesul, Marcelo Lopes, também defende a efetivação de reformas e uma agenda na área econômica, voltada à desregulamentação e desburocratização, para o Brasil se firmar neste momento de reacomodação que o mundo atravessa.

Paulo Marcelo Tigre e Graça Foster Paulo Marcelo Tigre and Graça Foster

nounced that a services agreement is expected to be signed with Colombia, in August, as well as an investment agreement with Africa. “With the help of Apex-Brasil, we are working to occupy spaces opened up by these agreements,” he stressed. According to him, a trade mission will be conducted in Nigeria, Equatorial Guinea and Namibia to intensify activities to promote exports and agreements, discussed up until now within Mercosur. Schaefer also claims that another strategy under consideration is the Single Foreign Trade Law. “We have created, under the National Industrial Development Council, a working group, coordinated by Minister Fernando Pimentel and Paulo Tigre. The goal is to facilitate trade, by revamping Brazilian foreign trade laws, which requires revoking some and simplifying others, due to their very complex nature.” UP TO THE FACTORY DOOR The devaluation of the Brazilian real, while advantageous for exports, is not the only piece in the game for winning markets. “What needs to be improved is the Brazil Cost, because on the factory floor we are competitive, but from the factory door outwards there are freight charges, taxes and other items that strip our competitiveness,” said Mauro Bellini, Chairman of the Board of Directors of Marcopolo. The high dollar also has a direct influence on inputs. “In the case of chicken and pork, our highest cost is in grains, commodities whose price is influenced by the U.S. dollar,” said the CEO of JBS Aves, James Dominic Cleary. In any case, grains should continue to generate foreign currency for Brazil, at least according to the expectation of the President of Expodireto/Cotrijal, Nei César Mânica. According to him, Brazil has the greatest opportunities for growth among all the developed and developing nations. NATIONAL PLAN “Problems or points in favor, one thing is certain: Brazil has to come up with a national plan,” said César Bilibio, President of Medabil. Another item added to the balance of the Brazilian export scenario is from the Chairman of the Board of Directors of the RBS Group and superior board member of ADVB/RS, Nelson Sirotsky: “There is evidence in the international market that the starting point for competitiveness entails restoring trust in the country. It is urgent to initiate tax, fiscal and political reforms.” The President of Badesul, Marcelo Lopes, also advocates carrying out reforms and creating an agenda in the economic realm, aimed at deregulation and streamlining, so that Brazil can be strengthened during this time of readjustment that the world is going through.

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Telmo Costa, Graça Foster, Renato Malcon e André Gerdau Johannpeter

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Sônia Teruchkin, Álvaro Garcia e Nara Regina Pires Cabral

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Fernando Magri, Arno Gleisner, Analisa Brum e Radamés Brum

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Janice Geib, Carlos Otávio Geib e José Adão Haas

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André Johannpeter e Telmo Costa

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Daniel Randon e Telmo Costa

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Luiz Pierry e Daniel Santoro

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Dario Giovanella, Nei Mânica e Renato Henrique da Silva

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João Ruy Freire, Márcia Maria Cunha, Daniel Fleischer

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Miguel Trein, Cynthia Trein, Frederico Behrends e Joselito Gusso

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Telmo Costa, Anik Suzuki e Cláudio Guenther

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Carlos Biedermann, Doris Wilhelm e Luis Fernando Estima

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Marcos Oderich, André Johannpeter e João Adolfo Oderich

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Leandro Mantovani, Márcio Barbosa e Paulo Marcelo Tigre

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Ivan Dresch, Dirceu Pezzin, Daniel Báril e Werner Arthur Muller

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Imer José Puerari e Elena Raupp

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Arlindo Paludo e Renato Malcon

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Neca Hickmann, Rejane Passuello e Sandra Ferreira

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Luciana Duque, José Freitas e Lisiane Kunst Bohnen

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HOMENAGEM ESPECIAL | Special Tribute

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RS é decisivo para a reconstrução DA INDÚSTRIA NAVAL PRESIDENTE DA PETROBRAS, GRAÇA FOSTER, REAFIRMA A IMPORTÂNCIA DO ESTADO PARA O ATENDIMENTO DAS DEMANDAS INTERNAS E EXTERNAS

“ESTALEIROS DA CHINA E COREIA COMEÇAM A VER O BRASIL E O RIO GRANDE DO SUL COMO POTENCIAIS COLABORADORES, PARCEIROS PARA PROJETOS.” GRAÇA FOSTER, PRESIDENTE DA PETROBRAS

O Prêmio que reconhece as empresas que impulsionam o nosso Estado com estratégias de marketing vencedoras. Top de Marketing ADVB/RS. Inscreva-se e torne o seu case referência para o mercado. Inscrições até 13 de setembro. 51.3290-6300 | www.advb.com.br

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“SHIPYARDS IN CHINA AND KOREA ARE BEGINNING TO LOOK TO BRAZIL AND RIO GRANDE DO SUL AS POTENTIAL COLLABORATORS, PARTNERS FOR PROJECTS.” GRAÇA FOSTER, PETROBRAS PRESIDENT

Com a orientação de incluir mais empresas no negócio gigante da indústria de petróleo e gás natural, a Petrobras vê no Estado gaúcho um terreno fértil para reerguer a indústria naval no País. “Há 20 anos, o Brasil possuía a mais completa e eficiente indústria naval, mas deixamos de atender as demandas. A reconstrução é a nossa luta a partir deste ano, e o Rio Grande do Sul terá participação top nesse processo”, afirmou a presidente da companhia presente em 24 países, Graça Foster, homenageada especial no 41º Prêmio Exportação RS. Reforçando que o Estado é caro, no sentido da sua importância, disse que o exterior também desviam os olhos para cá. “Estaleiros da China e Coreia começam a ver o Brasil e o Rio Grande do Sul como potenciais colaboradores, parceiros para projetos.” Para a CEO, a jovem indústria naval do Estado conseguiu a façanha de acelerar seu potencial. Trabalho que vem rendendo:

recentemente, o estaleiro Honório Bicalho liberou a P63. A P58 e a P55 deixarão o Rio Grande do Sul entre setembro e outubro. Com a entrada em operação destas três plataformas, o Brasil aumentará a produção de petróleo neste segundo semestre. Outra boa nova é a confirmação das encomendas das plataformas P75 e P77 - na cerimônia de premiação, a executiva sinalizou que o Estado era um forte candidato a receber estas duas obras. Estão em início de produção 24 módulos de compressão (replicantes) no polo naval do Jacuí, em Charqueadas, e em obras os módulos da P74, no estaleiro em São José do Norte. Somam-se ao portfólio três sondas de perfuração, que, pela primeira vez, são fabricadas no Brasil, e a construção de oito cascos no estaleiro Rio Grande. Com uma realização diária em torno de US$ 200 milhões, a Petrobras tem um plano de negócios de US$ 236,5 bilhões para o período 2013/2017.

RIO GRANDE DO SUL IS CRUCIAL FOR REBUILDING THE SHIPBUILDING INDUSTRY CEO OF PETROBRAS, GRAÇA FOSTER, REAFFIRMS THE STATE’S IMPORTANCE FOR MEETING INTERNAL AND EXTERNAL DEMAND With plans to include more companies in the massive business generated by the oil and natural gas industry, Petrobras views Rio Grande do Sul as fertile ground for rebuilding Brazil’s shipbuilding industry. “Twenty years ago, Brazil had an extremely complete and efficient shipbuilding industry, but we failed to keep up. Rebuilding is our priority as of this year, and Rio Grande do Sul will be a top participant in this process,” said the CEO of the 7th largest energy company in the world, Graça Foster, honored this year at the 41st RS Export Award. Stressing that the state is special, in terms of its importance, she noted that shipyards abroad are shifting their attention here. “Shipyards in China and Korea are beginning to look to Brazil and Rio Grande do Sul as potential collaborators, partners for projects.” According to the CEO, the state’s young shipbuilding industry has managed to speedily develop its potential, in efforts that are bearing fruit: recently, the Honório Bicalho shipyard released the P63. The P58 and P55 will be leaving Rio Grande do Sul somewhere between September and October. Once these three platforms go into operation, Brazil’s oil production will increase during the second half of this year. Other good news is the confirmation of the orders for the P75 and P77 platforms – at the awards ceremony, the executive indicated that the state was a strong contender to receive these two works. There is no lack of work. Production is starting up on 24 compression modules (replicating) in the shipbuilding complex of Jacuí, in Charqueadas, as well as on modules for the P74, in the shipyard in São José do Norte. Added to this are three drilling rigs, which for the first time are being manufactured in Brazil, and the construction of eight hulls in the Rio Grande shipyard. With a daily output of approximately USD 200 million, Petrobras has a business plan of USD 236.5 billion for the period from 2013 to 2017.

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COMÉRCIO EXTERIOR | Foreign Trade

Acordo com a FIFA fortalece PLATAFORMA DE RELACIONAMENTO NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES, 1,4 MIL EMPRESÁRIOS PARTICIPARAM DE 432 RODADAS DE NEGÓCIOS, QUE DEVEM GERAR US$ 1 BILHÃO NOS PRÓXIMOS 12 MESES

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Patrocínio

“ESTIMULAMOS A CONSTRUÇÃO DE BRANDINGS SETORIAIS. O OBJETIVO É TRABALHAR O POSICIONAMENTO NO EXTERIOR, COM BASE NOS ATRIBUTOS QUE CADA UM TEM.” MAURÍCIO BORGES, PRESIDENTE DA APEX-BRASIL “WE ENCOURAGE THE BUILDING OF SECTOR-BASED BRANDING. THE GOAL IS TO WORK ON POSITIONING IN THE FOREIGN MARKET, BASED ON THE ATTRIBUTES EACH ONE POSSESSES.” MAURÍCIO BORGES, APEX-BRASIL PRESIDENT

O fortalecimento da promoção comercial e da imagem brasileira no exterior sempre foi a atividade-mãe da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que usou de habilidade para alcançar mais resultados. Em uma grande iniciativa para inserir mais empresas no mercado internacional, se tornou National Supporter da Copa das Confederações e da Copa do Mundo 2014. Acordo fechado, em novembro de 2012, com a FIFA, permite ações de prospecção de mercados durante as partidas de futebol. Na Copa das Confederações, por exemplo, 1,4 mil empresários participaram de 432 rodadas de negócios, que devem gerar US$ 1 bilhão nos próximos 12 meses. “O futebol está sendo usado como plataforma de relacionamento para promoção comercial”, afirmou o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.

Sob os auspícios da Agência, empresas brasileiras estão derrubando as fronteiras dos negócios no mundo. Atualmente, são desenvolvidos 76 projetos setoriais em parceria com entidades. Isso significa mais de 12,4 mil empresas de 83 setores industriais e de serviços. “Estimulamos a construção de brandings setoriais. O objetivo é trabalhar o posicionamento no exterior, com base nos atributos que cada um tem, com estratégias bem direcionadas para o marketing internacional dos segmentos”, explicou Borges. Além do leque de ações, as empresas nacionais contam com os serviços de inteligência comercial competitiva e assessoria em nove Centros de Negócios, instalados em Miami e São Francisco (Estados Unidos), Havana (Cuba), Bogotá (Colômbia), Bruxelas (Bélgica), Moscou (Rússia), Pequim (China), Dubai (Emirados Árabes) e Luanda (Angola).

AGREEMENT WITH FIFA STRENGTHENS PLATFORM FOR RELATIONSHIPS

AT THE FIFA CONFEDERATIONS CUP, 1,400 BUSINESS LEADERS PARTICIPATED IN 432 BUSINESS ROUNDTABLES, WHICH ARE EXPECTED TO GENERATE USD 1 BILLION OVER THE NEXT 12 MONTHS The strengthening of trade promotion and Brazil’s image abroad has always been the chief activity of the Brazilian Trade and Investment Promotion Agency (Apex-Brasil), which used its skills to achieve further results. In a major initiative to insert more companies into the international market, it became National Supporter of the Confederations Cup and the 2014 FIFA World Cup. The agreement, reached in November 2012 with FIFA, permits engaging in actions to prospect markets during football matches. At the Confederations Cup, for example, 1,400 business leaders participated in 432 business roundtables, which are expected to generate USD 1 billion over the next 12 months. “Football is being used as a platform for relationships for promoting business,” said ApexBrasil President, Mauricio Borges. Under the auspices of the Agency, Brazilian companies are knocking down borders in the world of business. Currently, 76 sector-based projects are being developed in partnership with organizations. That means over 12,400 companies from 83 industry and services sectors are involved. “We encourage the building of sector-based branding. The goal is to work on positioning in the foreign market, based on the attributes each one possesses, with well-targeted strategies for the international marketing of the segments,” explains Borges. In addition to the range of activities, domestic companies can avail themselves of competitive business intelligence services and counseling in nine Business Centers, set up in Miami and San Francisco (United States), Havana (Cuba), Bogota (Colombia), Brussels (Belgium), Moscow (Russia), Beijing (China), Dubai (United Arab Emirates) and Luanda (Angola).

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PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2013 | International Competitiveness Personality 2013

VENCEDORES EMPRESAS VENCEDORAS DO 41º PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS WINNERS OF THE 41ST RS EXPORT AWARD PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2013 INTERNATIONAL COMPETITIVENESS PERSONALITY 2013 • André Gerdau Johannpeter

DESTAQUE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA FEATURE: TECHNOLOGICAL INNOVATION Empresa que implementou inovações na área de tecnologia para a exportação.

CATEGORIA QUANTITATIVA QUANTITATIVE CATEGORY

• ARTECOLA QUÍMICA, de Campo Bom

DESTAQUE EXPORTADOR FEATURED EXPORTER Empresa que se destacou em 2012 como a maior exportadora (em valor monetário) do RS.

Company that stood out in 2012 as the largest exporter (in monetary value) in Rio Grande do Sul.

• BRASKEM, de Porto Alegre TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER SUPERLATIVE EXPORT TRACK RECORD Empresas que apresentaram trajetória exportadora muito expressiva, situando-se entre as maiores exportadoras do RS por um período longo (3 anos) e com taxa de crescimento significativa. Companies with a very impressive export track record, ranking among the largest exporters of Rio Grande do Sul for a substantial period of time (three years), and displaying a significant growth rate.

• Marcopolo, de Caxias do Sul • Souza Cruz, do Rio de Janeiro • Forjas Taurus, de Porto Alegre • STIHL Ferramentas Motorizadas Ltda, de São Leopoldo DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS MARKET DIVERSIFICATION Empresas que se destacaram pela diversificação de mercados em 2012. Companies that stood out in terms of market diversification in 2012.

• EPCOS do Brasil, de Gravataí • Paquetá, de Sapiranga • NOVUS Automação, de Porto Alegre • Werner Calçados LTDA, de Três Coroas • Borrachas Vipal, de Porto Alegre • Fras-le, de Caxias do Sul • JBS Aves, de Montenegro • Tramontina, de Carlos Barbosa • Conservas Oderich, de Porto Alegre

Company that implemented innovations in the area of export-related technology.

DINAMISMO EXPORTADOR EXPORT DYNAMISM Empresas que se destacaram pela elevada taxa de crescimento no valor das exportações totais, entre as 40 maiores empresas exportadoras.

Companies that have stood out for their high rate of growth in the monetary value of total exports, ranking among the 40 largest exporting companies.

• Prisma Brazil, de Caxias do Sul • Medabil Sistemas Construtivos, de Porto Alegre • Marasca Comércio de Cereais Ltda., de Cruz Alta • Petrobras Distribuidora, do Rio de Janeiro CATEGORIA QUALITATIVA QUALITATIVE CATEGORY DESTAQUE MERCADOLÓGICO MARKETING FEATURE Empresas que se destacaram na consolidação da marca, gestão dos canais de distribuição e comercialização.

Companies that have excelled in terms of brand consolidation, distribution channel management and marketing.

• Expodireto Cotrijal, de Não-Me-Toque DESTAQUE SETORIAL FEATURED SECTOR Empresas que se destacaram como exportadoras no seu setor de atividades, adotando soluções criativas e inovadoras e constituindo-se em referência para outras empresas, bem como acarretando efeitos benéficos para a microrregião onde está instalada.

Companies that have stood out as exporters in their sectors, adopting creative and innovative solutions and serving as benchmarks for other companies, in addition to generating beneficial effects upon the microregions where they operate.

• Alimentos/Food: Olfar S/A – Alimento e Energia, de Erechim; PECCIN S/A, de Erechim

• Autopeças/ Auto Parts: Keko, de Flores da Cunha; Dana, de Gravataí • Eletroeletrônicos / Electronics: AEL SISTEMAS, de Porto Alegre • Madeira/Derivados / Wood/Byproducts: Celulose Riograndense, de Guaíba • Máquinas/Equipamentos / Machinery/ Equipment: STEMAC S.A. Grupos Geradores, de Porto Alegre • Máquinas/Implementos Agrícolas/ Agricultural Machinery/Implements: Stara, de Não-Me-Toque • Metalúrgico/ Metallurgical: Jackwal, de Gravataí; Randon, de Caxias do Sul • Móveis/Furniture: MADESA Móveis, de Bom Princípio DESTAQUE AVANÇO GLOBAL FEATURE: GLOBAL ADVANCEMENT Empresas que se destacaram pela implantação de estratégias de internacionalização de suas operações, seja como parte de um objetivo de crescimento internacional, seja como forma criativa de contornar as restrições à competitividade das exportações.

Companies that have excelled in implementing strategies to internationalize their operations, whether as part of a goal for international growth, or as a creative way to overcome restrictions on export competitiveness.

• BSBIOS, de Passo Fundo PEQUENO DESBRAVADOR INTERNACIONAL SMALL INTERNATIONAL PATHFINDER Categoria em reconhecimento a micro e pequenas empresas que se destacaram no setor exportador.

Category in recognition of micro and small enterprises that have stood out in the export sector.

• REAL ESQUADRIAS, de Riozinho • Cachaçaria Weber Haus, de Ivoti DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO FEATURE: EXPORT SUPPORT SERVICES Empresas que se destacaram como prestadora de serviços e suporte à exportação Companies that have stood out in providing export support services.

• Tecon Rio Grande, de Rio Grande • LOGSUL Logística, de Porto Alegre • Softway, agora parte da Thomson Reuters, de Porto Alegre

Educação, Caminho Para A COMPETITIVIDADE ELEITO PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2013, O DIRETOR-PRESIDENTE DA GERDAU, ANDRÉ GERDAU JOHANNPETER, TEM A MISSÃO DE CONDUZIR UMA COMPANHIA DE 112 ANOS, LÍDER NO SEGMENTO DE AÇOS LONGOS NAS AMÉRICAS E UMA DAS PRINCIPAIS FORNECEDORAS DE AÇOS LONGOS ESPECIAIS DO MUNDO Se o comércio exterior é um fator decisivo do crescimento econômico para o País, quais as mudanças necessárias? André Gerdau Johannpeter - O Brasil vem deixando de crescer, limitado pela perda de competitividade em relação ao mundo. São três os pontos principais que deveria focar para mudar. Infraestrutura e logística é um deles. Em seguida vem a carga tributária, que é pesada, e não retorna como serviço. Por fim, a educação, o único caminho capaz de tornar o País mais competitivo. A maioria das medidas reivindicadas é de médio e longo prazo. O câmbio, de curto prazo, consegue provocar alguma reação? Johannpeter – No curto prazo, a prioridade do governo deveria ser o câmbio. No entanto, ele não depende apenas das medidas do governo, mas de questões conjunturais e econômicas dos diferentes mercados mundiais. Falta de competitividade e acirramento de importações caminham juntos na redução dos negócios das empresas? Johannpeter - Hoje, exportar é para heróis. Estamos perdendo capacidade

de exportar bens industrializados e a importação tem aumentado. Já fomos grandes exportadores e agora brigamos no mercado para atender nossos clientes contra o importado. Não só em produtos de aço, mas em produtos que contêm aço, como carros, linha branca e máquinas. Sabemos que a competição global é diária e o esforço tem que ser incansável, porém o Brasil está entre os mais competitivos da porta para dentro da fábrica, mas quando o produto vai para o mercado sua competitividade é impactada por questões como logística, tributos e ineficiência, o que acaba refletindo no desempenho das companhias que operam no país. Como é ser escolhido Personalidade Competitividade Internacional? Johannpeter - É uma honra receber esse prêmio, que ao mesmo tempo é um reconhecimento aos 45 mil colaboradores que todos os dias transformam a Gerdau em mais de 14 países. Temos mais de 130 mil acionistas no mundo, que continuam investindo e acreditando na Gerdau. Hoje estamos presentes nas Américas, na Europa e agora, com a nossa primeira operação na Índia, iniciamos a produção de aço no continente asiático. Nossa meta é crescer, é ser global.

EDUCATION: MAIN ROUTE TO MAKE BRAZIL COMPETITIVE

CHOSEN AS THIS YEAR’S INTERNATIONAL COMPETITIVENESS PERSONALITY, THE CEO OF GERDAU, ANDRÉ GERDAU JOHANNPETER, HAS THE MISSION TO GUIDE THIS 112-YEAR-OLD COMPANY – THE LEADER IN LONG STEEL IN THE AMERICAS AND ONE OF THE WORLD’S LEADING SUPPLIERS OF SPECIALTY LONG STEELS

If foreign trade is a decisive factor for the country’s economic growth, what changes need to be made? André Gerdau Johannpeter – Brazil has been slowing down in its growth, hindered by loss of competitiveness in relation to the world. There are three main points that Brazil must focus on in order to change. Infrastructure and logistics is one of them. This is followed by the tax burden, which is heavy, and not returned in the form of services. Lastly, education, which is the only way to make the country more competitive. Most of these measures are medium and long term. Can the exchange rate, in the short term, make a difference? Johannpeter – In the short term, the government’s priority should be the exchange rate. However, this does not only depend on measures the government takes, but also on situational and economic issues in different world markets. Do lack of competitiveness and increased imports go hand in hand in reducing the level of business in companies? Johannpeter – Nowadays, exporting is for heroes. We are losing the ability to export manufactured goods and imports have increased. We were major exporters, but now we’re in the market struggling to serve our customers in the face of imports. Imports not only in terms of steel products, but products containing steel, such as cars, appliances and machines. We know that global competition is a daily reality and we have to be relentless in our efforts. Having said that, Brazil is among the most competitive at the factory level, but when the product leaves for the market its competitiveness is undermined by issues such as logistics, taxes and inefficiency, which ends up reflecting on the performance of companies operating in the country. What is it like to be chosen as this year’s International Competitiveness Personality ? Johannpeter – It’s an honor to receive this award which, at the same time, serves as recognition of the 45,000 employees in more than 14 countries who are transforming Gerdau daily. We have over 130,000 shareholders in the world, who continue investing and believing in Gerdau. We are currently present in the Americas and Europe and, now, with our first operation in India, we are producing steel on the Asian continent. Our goal is to grow, to be global.

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DESTAQUE EXPORTADOR | Featured Exporter

Na linha da internacionalização, PROJETO GREENFIELD NO MÉXICO

Quem exporta sabe o quanto uma boa tradução importa.

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MAIOR PRODUTORA DE RESINAS TERMOPLÁSTICAS DAS AMÉRICAS VAI INVESTIR NA CONSTRUÇÃO DE COMPLEXO PETROQUÍMICO EM JOIN VENTURE COM A IDESA

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Líder das Américas em produção de resinas termoplásticas e maior fabricante de biopolímeros do planeta, a Braskem tem um plano bem fundamentado de crescimento e de internacionalização. Em uma década de vida, adquiriu os ativos petroquímicos da Ipiranga, a Quattor, os negócios de polipropileno da americana Sunoco Chemicals e os ativos de polipropileno da também americana Dow Chemical. O processo de expansão não se estancou, pelo contrário, a estratégia é ampliar o acesso a fontes de matéria-prima em condições competitivas. Por conta dessa pretensão, projetos estão em andamento ou em estudo no México, na Venezuela, no Peru e na Bolívia. Entre eles, a construção do complexo petroquímico no estado mexicano de Veracruz, através de joint venture com a Idesa. Principal projeto greenfield da Braskem fora do Brasil, o complexo receberá investimentos de US$ 4,5 bilhões e produzirá 1,05 milhão de toneladas/ ano de polietileno a partir de etano, cuja matéria-prima é o gás natural. Com 29 plantas industriais no Brasil e exportando para mais de 70 países, a higidez financeira traduz a gestão da Braskem. No ano de 2012, a companhia atingiu receita líquida de R$ 35,5 bilhões. Sua capacidade de produção é de cerca de 7,5 milhões de toneladas anuais de resinas termoplásticas (polietileno, polipropileno e PVC), que, com os produtos petroquímicos básicos, ultrapassa 16 milhões de toneladas. Outras cinco unidades produtivas estão nos Estados Unidos e duas na Alemanha. www.braskem.com.br

João Ruy Dornelles Freire, da BRASKEM, e Mauro Knijnik, secretário de Estado de Desenvolvimento e Promoção do Investimento João Ruy Dorneles Freire, from BRASKEM, and Mauro Knijnik, State Secretary of Investment Development and Promotion

GREENFIELD PROJECT IN MEXICO IS IN LINE WITH INTERNATIONALIZATION PLAN LARGEST PRODUCER OF THERMOPLASTIC RESINS IN THE AMERICAS WILL INVEST IN THE CONSTRUCTION OF A PETROCHEMICAL COMPLEX IN A JOINT VENTURE WITH IDESA Leading producer in the Americas of thermoplastic resins and largest manufacturer of biopolymers in the world, Braskem has a well-developed plan for growth and internationalization. Over the last decade, it acquired the petrochemical assets of Ipiranga, Quattor, the polypropylene business of the American company Sunoco Chemicals and the polypropylene assets of Dow Chemical, likewise American. The expansion process did not stop there, but, to the contrary, its strategy entails broadening the access to sources of raw material under competitive conditions. In light of this objective, there are projects in progress or under study in Mexico,

Venezuela, Peru and Bolivia, including the construction of a petrochemical complex in the Mexican state of Veracruz, through a joint venture with Idesa. Constituting Braskem’s main greenfield project outside Brazil, the complex will receive USD 4.5 billion in investments and will produce 1.05 million tons/year of polyethylene from ethane, whose raw material is natural gas. With 29 industrial plants in Brazil and exports to more than 70 countries, the company’s financial health is a reflection of Braskem’s management. In the year 2012, it earned net revenues of BRL 35.5 billion. Its annual production capacity is approximately 7.5 million tons of thermoplastic resins (polyethylene, polypropylene and PVC), which, together with the basic petrochemical products, exceeds 16 million tons. There are another five production plants in the U.S. and two in Germany.

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TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER | Superlative Export Track Record

TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER | Superlative Export Track Record

Produção nos cinco continentes leva MAIS ÔNIBUS ÀS RUAS ACELERAÇÃO DA INTERNACIONALIZAÇÃO É TRACIONADA POR JOINT VENTURES E AQUISIÇÕES, OPERAÇÕES QUE CARIMBAM AS EXPORTAÇÕES PARA CERCA DE 100 PAÍSES PRODUCTION ON FIVE CONTINENTS PUTS MORE BUSES ON THE ROADS ACCELERATED INTERNATIONALIZATION IS DRIVEN BY JOINT VENTURES AND ACQUISITIONS, FEATURING EXPORTS TO NEARLY 100 COUNTRIES

Mauro Bellini, da Marcopolo, e Ricardo Schaefer, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Mauro Bellini, from Marcopolo, and Ricardo Schaefer, Executive Secretary of the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade

Voltada ao desenvolvimento de soluções para o transporte coletivo de passageiros, a Marcopolo S.A. consolidou a imagem de liderança no mercado internacional. Sua gestão moderna e estrutura organizacional são chanceladas por sua internacionalização. Além das três unidades fabris no Brasil (duas unidades em Caxias do Sul/ RS e uma em Duque de Caxias/RJ), mantém 17 no exterior: África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Colômbia, Egito, Estados Unidos, Índia, Rússia e México e uma fábrica de peças e componentes para carrocerias de ônibus na China. Aliás, parcerias para acelerar os negócios fazem parte das estratégias da companhia, diretrizes que ganham forma em joint ventures. Em 2007, firmada com a Tata Motors, na Índia; em 2008, com a GB AUTO, no Egito; e em 2011 com o Grupo 41º Prêmio Exportação RS

OJSC Kamaz, da Rússia. No ano passado, adquiriu 75% de participação na Volgren Australia Pty, maior encarroçadora de ônibus da Austrália, e outros 19,99% de participação na New Flyer, líder norteamericana em ônibus urbanos. Tais ações consolidaram sua presença nos cinco continentes, com exportações para cerca de 100 países. Em 2012, a Marcopolo exportou US$ 240 milhões, vendas que foram puxadas pelos mercados da América do Sul e África e cresceram 3,85% na receita e 8,26% no volume. Neste ano, a empresa tem investimentos programados de R$ 350 milhões e pretende atingir receita líquida de R$ 3,8 bilhões e uma produção de 21.600 ônibus nas unidades do Brasil e exterior. www.marcopolo.com.br

With a focus on developing public transportation solutions, Marcopolo S.A. has consolidated its leadership profile in the international market. Its modern management and organizational structure bolster its internationalization. Besides three plants in Brazil (two units in Caxias do Sul/RS and one in Duque de Caxias/ RJ), it has 17 more abroad: South Africa, Argentina, Australia, Canada, Colombia, Egypt, United States, India, Russia and Mexico, as well as a bus body parts and components factory in China. Partnerships for spurring on business are also part of the company’s strategies – directives that take shape in joint ventures. In 2007, it signed a joint venture with Tata Motors, in India; in 2008, with GB Auto, in Egypt; and in 2011, with the OJSC Kamaz Group, from Russia. Last year, it acquired a 75% stake in Volgren Australia Pty, the largest bus building company in Australia, as well as a 19.99% stake in New Flyer, the North American leader in urban buses. Such initiatives have consolidated its presence on five continents, with exports to nearly 100 countries. In 2012, Marcopolo’s exports totaled USD 240 million, driven by sales in South American and African markets – representing a 3.85% increase in revenue and 8.26% in volume. This year, the company plans to invest BRL 350 million and seeks to achieve BRL 3.8 billion in net income, with a production of 21,600 buses in its units in Brazil and abroad.

Tabacos embarcados com MARCA PERSONAL TOUCH COM O TÍTULO DE MAIOR EXPORTADORA DA REGIÃO SUL NO SEGMENTO, INDÚSTRIA JÁ EMBARCOU MAIS DE 2,5 MILHÕES DE TONELADAS DESDE 1969

Desde 1969, quando deu início ao processo exportador, a Souza Cruz já embarcou mais de 2,5 milhões de toneladas de tabaco, volume que a consagra como a maior exportadora do Sul do Brasil. Em 2012, as vendas externas totalizaram 119,6 mil toneladas de tabaco beneficiado e seus subprodutos – 24% a mais do que em 2011 – carga destinada para cerca de 40 países, entre eles Holanda, Rússia, China, Polônia, África do Sul, Vietnã e Inglaterra. Essa comercialização gerou uma receita de R$ 1,3 bilhão. Os tabacos tipo exportação da Souza Cruz levam a marca Personal Touch para cinco continentes. Feitos dentro dos mais rígidos padrões e pelas normas ISO 9001 (qualidade), ISO 14001 (meio ambiente) e OHSAS 18001 (segurança e saúde ocupacional), os produtos carregam o toque pessoal de qualidade, presente em todos os processos, desde a produção e beneficiamento até a comercialização e acompanhamento pós-venda. Empresa do Grupo British American Tobacco (BAT), que atua em 180 países, a Souza Cruz está sediada no Rio de Janeiro e conta com quatro usinas de processamento de tabaco: Santa Cruz do Sul (RS), Blumenau (SC), Rio Negro (PR) e Patos (PB), além de duas fábricas de cigarros — uma em Cachoeirinha (RS) e outra em Uberlândia (MG). Com 7,4 mil colaboradores, a indústria prima pelo desenvolvimento da sustentabilidade em sua cadeia de valor, formada por mais de 30 mil produtores integrados de tabaco e mais de 300 mil varejistas, que atendem mais de 5 mil municípios brasileiros. www.souzacruz.com.br

Philip Isleib, da Souza Cruz, e Paulo Odone, vice-presidente da Assembleia Legislativa Philip Isleib, from Souza Cruz, and Paulo Odone, Vice President of the Legislative Assembly

TOBACCOS SHIPPED WITH PERSONAL TOUCH TRADEMARK WITH THE TITLE OF BIGGEST TOBACCO EXPORTER IN SOUTHERN BRAZIL, THE COMPANY HAS SHIPPED MORE THAN 2.5 MILLION TONS SINCE 1969 Since 1969, when it first started engaging in exports, Souza Cruz has shipped more than 2.5 million tons of tobacco, a volume which ranks it as the largest exporter in southern Brazil. In 2012, exports of processed tobacco and its byproducts totaled 119,600 tons – 24% more than in 2011 – and were shipped to around 40 countries, including the Netherlands, Russia, China, Poland, South Africa, Vietnam and England. These sales generated revenues of BRL 1.3 billion. Souza Cruz’s export tobaccos take the Personal Touch trademark to five continents. Produced in compliance with the strictest standards and according to ISO 9001

(quality), ISO 14001 (environment) and OHSAS 18001 (occupational health and safety), the products bear the personal touch of quality, found in each and every process, ranging from production and processing to marketing and after-sales follow-up. Part of the British American Tobacco Group, which operates in 180 countries, Souza Cruz is headquartered in Rio de Janeiro and has four tobacco processing plants in Santa Cruz do Sul (RS), Blumenau (SC), Rio Negro (PR) and Patos (PB), in addition to two cigarette factories – one in Cachoeirinha (RS) and another in Uberlândia (MG). The company, which has 7,400 employees, strives to develop sustainability in its value chain, consisting of more than 30,000 integrated tobacco farmers and over 300,000 retailers, who serve more than 5,000 Brazilian municipalities.

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TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER | Superlative Export Track Record

TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER | Superlative Export Track Record

Com 20% de market share nos EUA, MIRA EM OUTROS MERCADOS NO RANKING DAS TRÊS MAIORES FABRICANTES DE PRODUTOS DE ARMAS DO MUNDO, EMPRESA VIVE O DESAFIO DE DIVERSIFICAR OS EMBARQUES Após se consolidar nos Estados Unidos, para onde exporta e também tem unidade produtiva, a Forjas Taurus enfrenta o desafio de diversificar suas exportações. Para chegar a novos mercados e ampliar sua presença nos países em que já atua, a companhia dividiu o mercado internacional em seis áreas. A primeira delas é a controlada Taurus International Manufacturing Inc. (TIMI), localizada na Flórida e responsável por atender os EUA e o Canadá. As outras cinco são comandadas a partir de Porto Alegre, onde está sua matriz, contemplando a América do Sul, América Central, Europa, Oriente Médio e África, Ásia e Oceania. O resultado dessa estratégia é que as exportações totais, distribuídas em mais de 50 países em 2012, atingissem R$ 410,6 milhões, 10,4% a mais sobre 2011. Portanto, os esforços de uma das primei-

ras marcas brasileiras a se internacionalizar foram recompensados, tanto que detém 20% de market share no segmento de armas curtas no mercado mais competitivo do mundo, o americano. No ano passado, a Taurus registrou lucro líquido de R$ 41,9 milhões, um incremento de 12,2%. Desde o segundo semestre de 2011, quando aderiu ao Nível 2 de Governança da Bovespa, a companhia dividiu sua atuação em dois segmentos específicos: Defesa e Segurança e Metalurgia e Plásticos. Com isso, passou a ostentar o título de uma das três maiores fabricantes de produtos de armas do mundo. Atualmente, possui 4,5 mil colaboradores em nove fábricas, distribuídas entre Miami, nos Estados Unidos, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. www.taurus.com.br

Luis Fernando Costa Estima, da Forjas Taurus, e Neca Hickmann, vice-presidente da ADVB/RS Luis Fernando Costa Estima, from Taurus, and Neca Hickmann, Vice President of ADVB/RS

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WITH A 20% SHARE IN THE U.S., IT LOOKS TOWARD OTHER MARKETS BOASTING THE TITLE AS ONE OF THE THREE LARGEST ARMS MANUFACTURERS IN THE WORLD, COMPANY NOW FACES THE CHALLENGE OF DIVERSIFYING EXPORTS After consolidating its position in the United States, where it exports and has a production unit, Forjas Taurus now faces the challenge of diversifying its exports. To reach new markets and expand its presence in countries where it already operates, the company divided the international market into six areas. The first is the subsidiary Taurus International Manufacturing Inc. (TIMI), located in Florida and responsible for serving the U.S. and Canada. The other five – Central America, Europe, the Middle East, Africa, Asia and Oceania – are overseen from Porto Alegre, where the company’s headquarters are located. The result of this strategy was that total exports, shipped to over 50 countries in 2012, reached BRL 410.6 million, a 10.4% increase over 2011. Thus, the efforts of one of the first Brazilian brands to internationalize have been rewarded, as seen by the fact that it holds a 20% market share in the small arms sector in the most competitive market in the world, the United States. Last year, Taurus posted a net income of BRL 41.9 million, an increase of 12.2%. Since the second half of 2011, when it joined Corporate Governance Level 2 of Bovespa, the company split its operations into two specific segments: Defense and Security and Metallurgy and Plastics. As a result, it now ranks as one of the three largest arms manufacturers in the world. It currently has 4,500 employees in nine factories, distributed between Miami, in the United States, Bahia, Paraná and Rio Grande do Sul..

Capacitação e distribuição garantem FORÇA DE VENDAS UNIDADE PRODUTIVA DE SÃO LEOPOLDO TEM PARTICIPAÇÃO RELEVANTE NO PROCESSO EXPORTADOR DO GRUPO, COM MATRIZ NA ALEMANHA

Com fábrica em São Leopoldo (RS), a Stihl Ferramentas Motorizadas está presente em mais de 160 países por meio de canais de distribuição, formados por mais de 38 mil pontos de vendas no mundo. A matriz do grupo fica na cidade de Waiblingen, na Alemanha, e, para atender esse mercado, a companhia conta com unidades produtivas na Alemanha, Brasil, EUA, Áustria, Suíça e China. Dos produtos exportados pela fábrica no Brasil, 44% são componentes para produção, 18% são motosserras, 17% roçadeiras e 9% pulverizadores. Em 2012, a Stihl registrou crescimento de 23% das exportações em relação ao ano anterior. Para garantir a efetividade dos negócios, a Stihl trabalha fortemente a parte de treinamentos, o que garante a força de vendas no exterior, além de demonstrações de produtos e convenções. Todos os anos, a companhia realiza workshops internacionais com os principais gestores dos importadores da marca, para alinhar as estratégias mundialmente. A fábrica de São Leopoldo também disponibiliza dois especialistas de desenvolvimento do canal de vendas e pós-venda, responsáveis pela atuação comercial e técnica nos mercado da América Latina e do Caribe. Reconhecida pela sua liderança tecnológica, inovação e qualidade de seus produtos, a Stihl lidera o mercado brasileiro de ferramentas motorizadas portáteis, com um mix completo destinado aos mercados florestal, agropecuário, de jardinagem e doméstico. www.stihl.com.br

Cláudio Guenther, da Stihl, e Daniel Santoro, conselheiro da ADVB/RS Claudio Guenther, from Stihl, and Daniel Santoro, Board Member of ADVB/RS

TRAINING AND DISTRIBUTION STRENGTHEN SALES FORCE PRODUCTION UNIT IN SÃO LEOPOLDO PLAYS AN IMPORTANT ROLE IN THE EXPORT PROCESS OF THE GROUP, HEADQUARTERED IN GERMANY With a factory in São Leopoldo (RS), Stihl Ferramentas Motorizadas operates in more than 160 countries through distribution channels comprising more than 38,000 points of sale worldwide. The group’s headquarters are in the city of Waiblingen, Germany, and to serve this vast market, the company has manufacturing plants in Germany, Brazil, USA, Austria, Switzerland and China. Of the products exported by the factory in Brazil, 44% are components for production, 18% are chainsaws, 17% brushcutters and 9% sprayers. In 2012, Stihl

recorded a 23% growth in exports compared to the year before. To keep business strong, Stihl vigorously invests in training, which ensures the strength of its sales force abroad, in addition to product demonstrations and conventions. Every year the company holds international workshops with the main managers of the brand’s importers, for the purpose of aligning strategies worldwide. The factory in São Leopoldo also has two specialists for developing sales and after-sales channels, who are responsible for commercial and technical performance in Latin American and Caribbean markets. Recognized for its technological leadership, innovation and the quality of its products, Stihl leads the Brazilian mobile power tool market, with a comprehensive mix for the forestry, agriculture, gardening and household segments.

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

Componentes eletrônicos geram NOVAS TECNOLOGIAS DE 1,7 BILHÃO DE UNIDADES PRODUZIDAS POR ANO NA FÁBRICA DE GRAVATAÍ, 70% É DESTINADO A 250 CLIENTES EM TODO O MUNDO ELECTRONIC COMPONENTS TOTALLY REVITALIZE THE MARKET OF THE 1.7 BILLION UNITS PRODUCED PER YEAR IN THE GRAVATAÍ FACTORY, 70% IS SHIPPED TO 250 CUSTOMERS WORLDWIDE

José Adão Haas, da EPCOS do Brasil, e Carlos Biedermann, conselheiro da ADVB/RS José Adão Haas, from EPCOS do Brasil, and Carlos Biedermann, Board Member of ADVB/RS

O mundo não sobrevive mais sem componentes eletrônicos. Eles estão em diferentes produtos, desde os setores automotivo e industrial até a eletrônica de consumo, passando pelos segmentos de informações e comunicações. Sem nenhuma possibilidade de mudança deste cenário, a EPCOS do Brasil tem um campo vasto de atuação. Na operação do grupo TDK-EPC Corporation na América do Sul e Central, em Gravataí, são desenvolvidos e produzidos capacitores de filme plástico e capacitores eletrolíticos de alumínio, inclusive é feito o processamento de folhas de alumínio e filme plástico para o próprio uso da empresa. Atualmente, a unidade gaúcha, que conta com cerca de 1,7 mil funcionários, produz aproximadamente 1,7 bilhão de componentes por ano, material forneci41º Prêmio Exportação RS

do para quase 250 clientes em todo o mundo. Praticamente, 70% dos capacitores (destinados à armazenagem de energia elétrica, seleção de frequências e proteção contra sobrevoltagem e sobrecorrente) produzidos na fábrica de Gravataí pegam o caminho da exportação, principalmente para Europa, Ásia, Nafta (North American Free Trade Agreement), América do Sul e Central. Percentual que demonstra a intensa atuação no mercado externo. No panorama global, o grupo TDK-EPC conta com aproximadamente 46 mil funcionários, atuando em mais de 40 Centros de Projeto, fabricação e vendas na Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul. www.global.tdk.com www.epcos.com

The world can no longer survive without electronic components. They are found in electrical and electronic products, ranging from the automotive and industrial sectors to consumer electronics and the segments of information and communication. Since this scenario is here to stay, EPCOS do Brasil has an enormous field of action. In the operation of TDK-EPC Corporation in South and Central America, plastic film capacitors and aluminum electrolytic capacitors are developed and manufactured in the Gravataí plant. It also processes the aluminum foil and plastic film that will be used by the company. The Rio Grande do Sul unit currently has around 1,700 employees and produces approximately 1.7 billion components per year, supplying nearly 250 customers worldwide. Almost 70% of the capacitors (for electricity storage, frequency selection and overvoltage and overcurrent protection) produced in the Gravataí factory are exported, mainly to Europe, Asia, NAFTA (North American Free Trade Agreement) and South and Central America. This percentage indicates the intensity of the company’s operations in foreign markets. Internationally, the TDKEPC group has approximately 46,000 employees, working in more than 40 design, manufacturing and sales centers in Europe, Asia, North America and South America.

Calçados vendidos pela PROPOSTA DE VALOR MARCAS DUMOND, CAPODARTE E LILLY’S CLOSET FORAM REPOSICIONADAS E TAMBÉM INVESTIRAM NO RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES EXTERNOS

A concorrência com novos entrantes, além da China, países como Camboja e Vietnã aparecem como oportunidades de preços baixos em função da mão de obra barata, até poderia ser um ponto de preocupação para a Paquetá. Mas a fabricante de calçados, com matriz em Sapiranga, tem uma poderosa proposta: parou de vender sapatos e começou a vender valor. A ação exigiu um posicionamento das marcas Dumond, Capodarte e Lilly’s Closet e também um forte trabalho de relacionamento com os clientes externos. A investida teve pronta aceitação, inclusive somou abertura de mercados, como Egito, Arábia Saudita, Alemanha, Tunísia e República Dominicana, Alemanha, Rússia e Japão, países que compraram a proposta de valor da Paquetá. O próximo objetivo da calçadista é retomar o mercado europeu, que junto com os Estados Unidos - onde mantém um mercado cativo e responsável por US$ 51,32 milhões dos US$ 115,19 milhões exportados em 2012 - deve ajudar no alcance da meta de aumentar em 10% o faturamento em 2013. Para maximizar ainda mais os resultados, a Paquetá montou uma estrutura comercial para atender o mundo. A equipe, formada por 11 pessoas, recebe capacitação para ir ao mercado de uma maneira sólida e com um discurso alinhado aos valores e a cultura da empresa. Com 18 mil colaboradores, a indústria de calçados possui sete unidades fabris, mais de 320 lojas, cinco marcas próprias de calçados, empreendimentos imobiliários e uma administradora de cartões de crédito.

WINS MARKETS WITH SALES PROPOSAL BASED ON VALUE DUMOND, CAPODARTE AND LILLY’S CLOSET BRANDS WERE REPOSITIONED AND INVESTMENTS WERE ALSO MADE IN RELATIONSHIPS WITH FOREIGN CUSTOMERS In addition to China, the competition from new market entrants, such as Cambodia and Vietnam, with offers of low prices due to cheap labor, could justifiably be a cause of concern for Paquetá. However, the footwear manufacturer, headquartered in Sapiranga (RS), has a powerful new pitch: it stopped selling shoes and started selling value. This required a positioning of the Dumond, Capodarte and Lilly’s Closet brands and also a major customer relations investment. The offensive has proven successful, with new markets being opened, such as Egypt, Saudi Arabia, Germany, Tunisia, the Dominican

Republic, Russia and Japan, countries that signed on with Paquetá’s value proposition. Its next objective is to reconquer the European market, which along with the United States – where it has an ensured market, which accounted for USD 51.32 million of the total USD 115.19 million exported in 2012 – are expected to help the shoe manufacturer achieve its goal to increase revenues by 10% in 2013. To further maximize results, Paquetá set up a commercial structure for serving international markets. The team, made up of 11 people, receives training to solidly engage the market, with an approach based on the company’s values and culture. With 18,000 employees, the footwear industry has seven manufacturing units, over 320 stores, five own footwear brands, real estate ventures and credit card administration.

Vanderlei Cicchelero, da Paquetá, e Anik Suzuki, vice-presidente da ADVB/RS Vanderlei Cicchelero, from Paquetá, and Anik Suzuki, Vice President of ADVB/RS

www.paqueta.com.br 41º Prêmio Exportação RS

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

Certificações, capilaridade e PADRÃO INTERNACIONAL EMPRESA DE INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS PRETENDE QUADRUPLICAR AS EXPORTAÇÕES NOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS E ABRIR FILIAIS PRÓPRIAS EM QUATRO PAÍSES SEEKING FOREIGN MARKETS ON THE BASIS OF INTERNATIONAL STANDARDS

Aderbal Fernandes Lima, da NOVUS Automação, e Paulo Marcelo Tigre, vice-presidente da ADVB/RS Aderbal Fernandes Lima, from NOVUS Automação, and Paulo Marcelo Tigre, Vice President of ADVB/RS

Ter produtos verdadeiramente globais, modernos, inovadores, competitivos, com as certificações devidas e uma alta capilaridade nos mercados alvo. Essas são as diretrizes que guiam a NOVUS, fabricante nacional de instrumentos eletrônicos para indicação, controle, aquisição, registro e supervisão de dados, para alcançar um faturamento de R$ 38 milhões em 2013. Parte dessas cifras virá dos seus embarques. A empresa pretende quadruplicar as exportações nos próximos quatro anos e abrir filiais próprias em quatro países - África do Sul, México, França e Índia. A NOVUS, com sede em Porto Alegre, já atua fortemente no mercado externo. Fabricados por cerca de 150 colaboradores, os instrumentos de padrão internacional são destinados principalmente 41º Prêmio Exportação RS

para o segmento de automação industrial e predial. Produtos, como controladores de processos, condicionadores e isoladores de sinais, registradores de dados, contadores e timers, termômetros e calibradores chegam a mais de sessenta países. Mesmo sabendo que exportar tem sido um crescente desafio, a empresa não se intimida e mantém seu posicionamento de buscar novos mercados. China, Rússia, Holanda, Romênia, Panamá, Guatemala, República Dominicana, Arábia Saudita, Marrocos, Emirados Árabes, Síria e Irã foram os mais recentes a entrar na lista de compradores da NOVUS. Em 2012, as vendas internacionais resultaram em US$ 2,3 milhões. www.novus.com.br

ELECTRONIC INSTRUMENTS COMPANY PLANS TO QUADRUPLE EXPORTS OVER THE NEXT FOUR YEARS AND OPEN BRANCHES IN AT LEAST FOUR COUNTRIES To have truly global, modern, innovative, competitive products, with the proper certifications and an extensive network in its target markets. These are the objectives that guide NOVUS – a domestic manufacturer of electronic instruments for data indication, control, acquisition, logging and supervision – as it seeks to achieve a turnover of BRL 38 million in 2013. Part of this revenue will come from its shipments abroad. In fact, the company plans to quadruple its exports over the next four years and open branches in at least four countries – South Africa, Mexico, France and India. NOVUS, which is headquartered in Porto Alegre, already has a strong presence in the international market. Its international standard instruments, manufactured by approximately 150 employees, primarily target the industrial and building automation segment. Products, such as process controllers, signal conditioners and isolators, data loggers, counters and timers, thermometers and calibrators are shipped to more than sixty countries. Despite knowing that engaging in exports is increasingly challenging, the company is not daunted and remains firm in its position to seek new markets. China, Russia, the Netherlands, Romania, Panama, Guatemala, Dominican Republic, Saudi Arabia, Morocco, UAE, Syria and Iran were the latest to join the list of NOVUS buyers. In 2012, international sales yielded USD 2.3 million in revenue.

Se calçando de estratégias para EXPORTAR O MÁXIMO DESIGN, MODA E ALTO VALOR AGREGADO SE JUNTAM À POSSIBILIDADE DE OS CLIENTES PERSONALIZAREM OS SAPATOS E AUMENTAM AS VENDAS DA INDÚSTRIA DE TRÊS COROAS

Mesmo com um cenário ainda não favorável, pois seu principal mercado, a Europa, ainda vive uma crise fiscal e econômica, a Werner Calçados se calça de estratégias e ações comerciais diferenciadas para exportar o máximo. Design, moda e alto valor agregado se juntam à possibilidade de os clientes personalizarem os sapatos e puxam as vendas da indústria de Três Coroas/RS que exporta para mais de 40 países. Em 2012, o mercado externo gerou uma receita de US$ 6,5 milhões, representando 35% da atuação da Werner, que comercializa 65% da produção no território brasileiro. A calçadista produz uma média anual de 550 mil pares femininos. Do total manufaturado por cerca de 900 colaboradores (entre diretos e terceirizados), 60% é marca própria, exposta na vitrine global, principalmente na Rússia, Japão, Alemanha, Suécia, Uruguai, Suíça, Bolívia e Tailândia. Os outros 40% referem-se à private label - produção de marcas de terceiros, porém respondendo por 100% das criações - para clientes de Portugal, Inglaterra, EUA, Chile, Porto Rico, Polônia, Ucrânia, África do Sul, França, Itália, Dubai e Peru. Conhecida por seus produtos conceituais de moda, a Werner Calçados seguirá prospectando novos mercados. Para isso, embarques em pequenas quantidades, investimento em feiras e o fortalecimento da marca fazem parte das estratégias para alcançar a meta de exportar para o máximo de países do globo. www.wernercalcados.com.br

Werner Arthur Müller, da Werner Calçados, e Renato Gasparetto, conselheiro da ADVB/RS Werner Arthur Müller, from Werner Calçados, and Renato Gasparetto, Board Member from ADVB/RS

ADOPTING STRATEGIES AND SALES APPROACHES TO EXPORT THE GREATEST AMOUNT POSSIBLE DESIGN, FASHION AND HIGH ADDED VALUE ARE INCORPORATED IN THE OPTION GIVEN TO CUSTOMERS TO PERSONALIZE THEIR FOOTWEAR, IN ORDER TO LEVERAGE SALES OF THE COMPANY FROM TRÊS COROAS Even in the midst of unfavorable circumstances, since its main market, Europe, is still in the throes of a fiscal and economic crisis, Werner Calçados adopts strategies and unique sales approaches in order to export the greatest amount possible. Design, fashion and high added value are incorporated in the option given to customers to personalize their footwear, in order to leverage sales of the company from Três Coroas (RS) which exports to over 40 countries. In 2012, the foreign market generated revenue of USD 6.5 million, representing 35% of Werner’s business,

which sells 65% of its production in the Brazilian market. The footwear manufacturer produces an average of 550,000 pairs of women’s shoes per year. Of this total, manufactured by approximately 900 employees (direct and outsourced), 60% is own brand, displayed in store windows worldwide, mainly in Russia, Japan, Germany, Sweden, Uruguay, Switzerland, Bolivia and Thailand. The other 40% refers to private label – production of third party brands, but responsible for all the creations – for customers in Portugal, England, USA, Chile, Puerto Rico, Poland, Ukraine, South Africa, France, Italy, Dubai and Peru. Known for its conceptual fashion products, Werner Calçados will continue prospecting new markets. Therefore, shipments in small amounts, investments in trade fairs and strengthening the brand are among the company’s strategies for achieving its goal to export to the greatest number of countries in the world.

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

Reposicionamento de produção AMPLIA MARKET SHARE EM UMA DECISÃO ESTRATÉGICA, UMA DAS PLANTAS PRODUTIVAS EM NOVA PRATA SERÁ DESTINADA SOMENTE À PRODUÇÃO DE EXPORTAÇÃO O setor de reforma de pneus cresce mundialmente. Atenta a essa realidade, a Borrachas Vipal trabalha em novas soluções e tecnologias para ampliar seu market share além fronteiras do Brasil. Uma das estratégias é a destinação de uma das duas fábricas que tem em Nova Prata apenas para a produção de exportação. Decisão sinalizadora de que 2013 renderá bons negócios e faz a empresa projetar US$ 130 milhões em faturamento, 18% a mais que em 2012.A Vipal desenvolve produtos específicos para o mercado externo. Exemplo é uma banda de rodagem para reforma de pneus que otimiza a tração de veículos pesados na neve, comum em estradas da Europa e dos Estados Unidos. As vendas também são fortalecidas pelas parcerias. Desde março, junto com a empresa turca Tatko Otomotiv, intensifi-

ca sua presença na Turquia e mercados vizinhos, como Azerbaijão, Síria, Iraque, Irã e Armênia. Posicionamento que resultará na ativação de dez pontos de venda com a marca Vipal até o final de 2013. Responsável por 80% das exportações brasileiras de bandas de pneus pré-moldadas, a empresa embarca seus produtos para 90 países, onde mantém posição de destaque na Espanha (25%), Reino Unido (20%), Portugal (20%), Bósnia (25%) e Croácia (25%). Já na América Latina, a liderança é absoluta. Sob a alçada de 3 mil colaboradores, a produção sai direto das duas fábricas em Nova Prata e uma em Feira de Santana/BA para as filiais e centros de distribuição na América do Sul, América do Norte e Europa. www.borrachasvipal.com

Arlindo Paludo, da Borrachas Vipal, e Renato Malcon, presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS Arlindo Paludo, from Borrachas Vipal, and Renato Malcon, Chairman of the Export Award Council

41º Prêmio Exportação RS

REPOSITIONING OF PRODUCTION TO EXPAND MARKET SHARE

IN A STRATEGIC DECISION, ONE OF THE PRODUCTION PLANTS IN NOVA PRATA WILL BE DEDICATED SOLELY TO EXPORT PRODUCTION The tire retreading industry is growing worldwide. In tune with this reality, Borrachas Vipal is working on new solutions and technologies to expand its market share beyond Brazil’s borders. One strategy entails dedicating one of its two factories in Nova Prata exclusively to export production – a decision which promises good business returns for 2013 and prompted the company to forecast revenues of USD 130 million, 18% more than 2012. Vipal develops specific products for the foreign market. One example is a tread designed to optimize the traction of heavy vehicles in the snow, common on roads in Europe and the United States. The strengthening of sales is also boosted by partnerships. Since March, it has been working with the Turkish company, Tatko Otomotiv, to intensify its presence in Turkey and other neighboring markets, such as Azerbaijan, Syria, Iraq, Iran and Armenia. This positioning will result in the opening of ten Vipal brand sales outlets by the end of 2013. Responsible for 80% of Brazilian precured tread tire exports, the company ships its products to 90 countries, with important market shares in Spain (25%), UK (20%), Portugal (20%), Bosnia (25%) and Croatia (25%). In Latin America, it is the absolute leader. Under the competent workmanship of its 3,000 employees, production from the two factories in Nova Prata and the other in Feira de Santana (Bahia) is sent straight to the branches and distribution centers in South America, North America and Europe.

Setor automotivo impulsiona VENDAS GLOBAIS AS EXPORTAÇÕES REALIZADAS PELA FRAS-LE BRASIL FORAM DE US$ 100,6 MILHÕES E DE US$ 155,7 MILHÕES, CONSIDERANDO AS VENDAS DAS UNIDADES DO EXTERIOR

Estratégias comerciais, que comprovam cada vez mais sua globalização, não faltam para a Fras-le, controlada pela holding Randon Implementos e Participações S.A. Com atuação voltada às montadoras e ao mercado de reposição automotivo, a empresa brasileira comercializou seus produtos para mais de 85 países, negócios que geraram uma receita de US$ 100,6 milhões. O valor sobe para US$ 155,7 milhões, ao somar as vendas das unidades do exterior. Com entrada no cenário global em 1969, atualmente a empresa se situa na lista das cinco maiores fabricantes mundiais de materiais de fricção. A empresa possui fábricas estrategicamente posicionadas no Brasil (em Caxias do Sul/RS), na China (unidade na cidade de Pinghu) e uma planta no Alabama, nos Estados Unidos. A sua estrutura conta, ainda, com centros de distribuição na Argentina, na Europa e nos Estados Unidos, e com operações comerciais na África do Sul, Alemanha, Argentina, Chile, China, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e México, o que permite agilidade no atendimento às demandas internacionais. Com a aquisição estratégica da Freios Controil (fabricante de componentes para freios e polímeros automotivos), em dezembro de 2011, a Fras-le ampliou seu mercado de atuação, levando aos seus clientes uma gama de soluções – seu portfólio atual contempla mais de 10 mil referências nas marcas Fras-le e Lonaflex. A aquisição também reforçou seu objetivo de ser uma empresa global, com faturamento de R$ 1 bilhão em 2013. www.fras-le.com.br

Rogério Ragazzon, da Fras-le, e Sebastião Melo, prefeito em exercício de Porto Alegre Rogério Ragazzon, from Fras-le, and Sebastião Melo, Acting Mayor of Porto Alegre

AUTOMOTIVE SECTOR DRIVES GLOBAL SALES EXPORTS BY FRAS-LE BRASIL WERE USD 100.6 MILLION AND IF SALES FROM UNITS ABROAD ARE ADDED THE FIGURE RISES TO USD 155.7 MILLION Business strategies, which increasingly exemplify its globalization, are abounding at Fras-le, which is controlled by the holding company Randon Implementos e Participações S.A. With its operation geared toward automakers and the automotive aftermarket, the Brazilian company sold its products to over 85 countries – business that generated revenues of USD 100.6 million. This figure goes up to USD 155.7 million, if the sales from units abroad are included. The company, which entered the world market in 1969, currently ranks among the top five global manufacturers of friction

materials. The company has factories strategically located in Brazil (Caxias do Sul/RS), China (in the city of Pinghu) and Alabama, in the United States. Its structure also encompasses distribution centers in Argentina, Europe and the United States, as well as business operations in South Africa, Germany, Argentina, Chile, China, United Arab Emirates, United States and Mexico, which enables the company to respond quickly to international demand. With its strategic acquisition of Freios Controil (manufacturer of brake components and automotive polymers), in December 2011, Fras-le expanded its market, thereby providing its customers with a wider range of solutions. Its current portfolio includes more than 10,000 items from the Fras-le and Lonaflex brands. The acquisition also strengthened its goal of being a global company, with a sales target of BRL 1 billion for 2013.

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

Movimentos calculados para CHEGAR AO PÓDIO EM APENAS SETE MESES DE ATUAÇÃO NO MERCADO DE AVES NO BRASIL, EMPRESA REGISTROU EMBARQUES DE R$ 600 MILHÕES MOVES DESIGNED TO REACH THE TOP

James Cleary, da JBS Aves, e Flavio Lammel, vice-presidente do Banrisul James Cleary, from JBS Aves, and Flávio Lammel, Vice President of Banrisul

A forte atuação no mercado internacional é confirmada em números pela JBS Aves, criada em 2012, quando arrendou as fábricas da Frangosul em Montenegro/RS e Mato Grosso do Sul, incorporando os 5 mil colaboradores. Em apenas sete meses de atuação neste segmento no Brasil, registrou embarques de R$ 600 milhões. Com o Oriente Médio puxando suas vendas de aves e produtos a base de frango, realizadas também para outros 75 países, 75% de sua receita é proveniente das exportações. Para amplificar a atuação internacional, a JBS Aves absorveu os negócios da Tramonto Alimentos e Agrovêneto, transação concluída no início deste ano. Em outro movimento estratégico, comprou 100% dos ativos da Seara Brasil. Assim que houver a aprovação do Cade (Con41º Prêmio Exportação RS

selho Administrativo de Defesa Econômica), esses ativos serão inseridos na sua estrutura, agregando um faturamento anual de aproximadamente R$ 10 bilhões. Ou seja, passará a figurar no pódio de segunda empresa brasileira em alimentos processados no Brasil. Com a intenção de crescer nos próximos anos, consequentemente ficar 100% focado neste negócio, a companhia também vai aproveitar a sinergia com a americana Pilgrim’s Pride, sob seu controle desde 2009. O objetivo é deixar a unidade de negócios brasileira cada vez mais competitiva, com foco nos clientes atuais e trabalhando fortemente para a abertura de novos mercados, como a África e Ásia. www.jbs.com.br

AFTER JUST SEVEN MONTHS OPERATING IN THE BRAZILIAN POULTRY MARKET, THE COMPANY REPORTED EXPORTS OF BRL 600 MILLION JBS Aves – founded in 2012, when it leased Frangosul’s factories in Montenegro (RS) and Mato Grosso do Sul, and incorporated its 5,000 employees – has demonstrated, in numbers, its strong performance on the international market. After just seven months in the Brazilian poultry segment, it reported exports of BRL 600 million. With the Middle East driving sales of chicken and other chicken-based products, plus sales in 75 other countries, the company earns 75% of its revenue from exports. To expand its international operations, JBS Aves took over Tramonto Alimentos and Agrovêneto, a deal which was concluded at the beginning of this year. In another strategic move, it purchased all the assets of Seara Brasil. Once approved by CADE (Administrative Council for Economic Defense), these assets will be absorbed into the company’s structure, adding an approximate BRL 10 billion in annual sales revenue. As a result, it will rank as the second largest processed foods company in Brazil. In its quest to grow in the next few years, therefore placing its entire focus on this business, the company will also capitalize on the synergy with the American company Pilgrim’s Pride, under its control since 2009. The goal is to make the Brazilian business unit increasingly competitive, with a focus on current customers, as well as strive to open new markets, such as Africa and Asia.

Tradição levada para 120 países e NOVAS UNIDADES EM 2014 EM 2012, A RECEITA COM EMBARQUES AO EXTERIOR FOI DE US$ 166 MILHÕES, CIFRAS QUE DEVEM REGISTRAR UM CRESCIMENTO NA ORDEM DE 26% NESTE ANO

Inovação, qualidade, profissionalismo e um portfólio diversificado consolidam a Tramontina como importante fabricante de produtos, nos mais variados segmentos. A marca expandiu sua tradição para mais de 120 países com utensílios para cozinha, ferramentas para agricultura, jardinagem, manutenção industrial e automotiva e construção civil, materiais elétricos e até mesmo móveis em madeira e plástico. As exportações fazem parte do cotidiano da empresa, com matriz em Carlos Barbosa/RS. No ano de 2012, a receita com embarques ao exterior foi de US$ 166 milhões, cifras que devem registrar um crescimento na ordem de 26% neste ano. Entre os itens destinados ao mercado externo, 70% são utilidades domésticas, 20% ferramentas e 10%, outros. Cerca de 62% dos produtos Tramontina é encaminhado para a América Latina, seguida da América do Norte, Europa, Oriente Médio, África, Oceania e Ásia, respectivamente. Nos últimos anos, abriu mercados na Líbia, Moçambique, Rússia, Ucrânia, Arábia Saudita, Quênia, Angola e Turquia. A empresa já mira 2014, ano em que vai inaugurar duas unidades comerciais. Uma na África do Sul e outra em Cingapura, ambas terão a tarefa de coordenar as vendas nesses continentes. Há 102 anos no mercado, a Tramontina conta com 6,7 mil funcionários que hoje produzem mais de 17 mil itens em dez fábricas no país – oito no Rio Grande do Sul, uma em Belém (PA) e outra em Recife (PE).

TRADITION OF EXCELLENCE EXPORTED TO 120 COUNTRIES, PLUS NEW UNITS IN 2014 IN 2012, EXPORT REVENUE WAS USD 166 MILLION, A FIGURE THAT IS EXPECTED TO GROW BY 26% THIS YEAR Innovation, quality, professionalism and a diversified portfolio have established Tramontina as an important manufacturer of products in a wide variety of sectors. The brand exports its tradition of excellence to more than 120 countries, in the form of kitchen utensils, tools for farming, gardening, industrial and automotive maintenance, construction, electrical materials and even wood and plastic furniture. Exports are part of the everyday life of the company, whose headquarters are in Carlos Barbosa (RS). Export revenue

in 2012 was USD 166 million, a figure that is expected to grow by 26% this year. Among the items for the foreign market, 70% are housewares, 20% tools and 10% other. Approximately 62% of Tramontina products are sent to Latin America, followed by North America, Europe, Middle East and Africa, Oceania and Asia, respectively. In recent years, it has opened markets in Libya, Mozambique, Russia, Ukraine, Saudi Arabia, Kenya, Angola and Turkey. The company already has its eye on 2014, when it will open two business units. Both the one in South Africa and the other in Singapore will be responsible to coordinates sales in these continents. With 102 years in the market, Tramontina has 6,700 employees who currently produce more than 17,000 items in ten factories in the country – eight in Rio Grande do Sul, one in Belém (PA) and another in Recife (PE).

Joselito Gusso, da Tramontina, e Anik Suzuki, vice-presidente da ADVB/RS Joselito Gusso, from Tramontina, and Anik Suzuki, Vice President of ADVB/RS

www.tramontina.com.br 41º Prêmio Exportação RS

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS | Market Diversification

DESTAQUE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | Feature: Technological Innovation

Estrada do crescimento pega A VIA DA INOVAÇÃO

Mais conservas e temperos NA COZINHA MUNDIAL

EMPRESA DIVERSIFICA MERCADOS E ABRE SUA PRIMEIRA OPERAÇÃO INDUSTRIAL NA CHINA. EM 2012, HOUVE CRESCIMENTO DE 23% NAS EXPORTAÇÕES

EMPRESA DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PREVÊ AUMENTO DE 15% NAS EXPORTAÇÕES EM 2013; APOSTA É O EMBARQUE DE PRODUTOS COM VALOR AGREGADO MORE PRESERVES AND SPICES IN THE WORLD’S KITCHENS FOOD PRESERVING COMPANY FORECASTS 15% INCREASE IN EXPORTS IN 2013, BY INVESTING IN PRODUCTS WITH ADDED VALUE

Marcos Oderich, da Conservas Oderich, e José Antônio Freitas, vice-presidente da ADVB/RS Marcos Oderich, from Conservas Oderich, and José Antônio Freitas, Vice President of ADVB/RS

A meta de crescer 15% sobre as exportações de 2012, cuja receita foi de US$ 77,89 milhões, e a manutenção de 10% de forma contínua e diversificada nos próximos anos são ancoradas em dois pontos pelas Conservas Oderich: potencial de embarques de produtos de valor agregado e prospecção de mercados com maior poder de compra, como o americano e da zona do euro. Para reforçar o alcance dessa projeção, a empresa de São Sebastião do Caí/RS busca o desenvolvimento permanente de produtos, e vem ganhando espaço no exterior, em países do Leste Europeu, no Continente Africano e no Caribe. Entre as estratégias para garantir e conquistar mercados, a companhia está sempre atualizando os equipamentos de produção, faz adequação às exigências 41º Prêmio Exportação RS

legais sanitárias dos países importadores e dá assistência no desenvolvimento de rotulagem das marcas próprias dos novos clientes. Além disso, participa de feiras mundiais da área de alimentação, como forma de investir na fidelização com parceiros e prospectar clientes. A empresa de gestão familiar atua na área de industrialização e conservação de alimentos, nos segmentos de carnes bovina, suína e de aves, legumes, atomatados, pickles, molhos, frutas em calda, temperos, maionese e mostarda. Produtos feitos em quatro unidades industriais, sendo três no Rio Grande do Sul e uma em Goiás, com geração de 2,4 mil empregos. Sua previsão de faturamento global para 2013 é de R$ 450 milhões. www.oderich.com.br

The goals set by Conservas Oderich to achieve 15% growth in exports compared to 2012, where revenue was USD 77.89 million, in addition to maintaining a steady growth rate of 10% in a continuous and diversified manner over the next few years, are based on two pillars: export potential of products with higher added value and prospecting markets with greater purchasing power, such as the U.S. and the eurozone. To strengthen this projection, the company from São Sebastião do Caí (RS) is constantly seeking to develop its products, as well as occupy any vacant spaces in the foreign market, such as certain countries in Eastern Europe, Africa and the Caribbean. Among its strategies to secure and win markets, the company is always updating its production equipment, adapting to the legal health requirements of importing countries and providing assistance in the development of labeling of own brands of new customers. It also participates in world trade fairs in the realm of food, as a way to build loyalty with partners and prospect new customers. The family-owned company specializes in food processing and preserving, in the areas of beef, pork and poultry, vegetables, tomato products, pickles, sauces, fruit preserves, spices, mayonnaise and mustard. Production is carried out in four industrial units – three in Rio Grande do Sul and one in Goiás – and generates 2,400 jobs. Its global sales revenue forecast for 2013 is BRL 450 million.

Na 16a posição entre as mais internacionalizadas do Brasil, as Empresas Artecola, com 11 plantas industriais em solo brasileiro e sete na América Latina (Chile, Argentina, Peru, Colômbia e México), têm na inovação a palavra-chave para o sucesso. Na ARTECOLA QUÍMICA, a larga experiência nesta área, associada à vontade de fazer diferente, vem fortalecendo o ambiente de negócios. A companhia, com matriz em Campo Bom/RS, se prepara para ativar a joint venture Artesol, sua primeira unidade industrial na China. No novo investimento, resultado da parceria com a taiwanesa Orisol, será produzido o inédito sistema Artepowder de colagem de solados de calçados com adesivo em pó, uma inovação mundial. A estratégia de expansão da ARTECOLA QUÍMICA vai do desenvolvimento de produtos ao atendimento customizado a clientes, com profissionais e traders próprios. O resultado não poderia ser outro: crescimento em 2012 de 68% nas vendas para os países onde não possui plantas industriais, com 23% de aumento geral nas exportações. Do total de R$ 496 milhões da receita líquida, quase 25% foi de negócios no exterior. Produzindo adesivos e laminados, a ARTECOLA QUÍMICA compõe as Empresas Artecola juntamente com a MVC Soluções em Plásticos (plásticos de engenharia) e a Arteflex (Equipamentos de Proteção Individual). Fundada em 1948, a companhia tem produção voltada a diferentes setores, como moveleiro, papel e embalagem, calçadista, automotivo e construção civil. www.artecolaquimica.com.br

PATH TO GROWTH TAKES THE ROAD OF INNOVATION

COMPANY DIVERSIFIES MARKETS AND OPENED ITS FIRST INDUSTRIAL OPERATION IN CHINA. IN 2012, THERE WAS A 23% INCREASE IN EXPORTS Ranking as the 16th most internationalized company in Brazil, Empresas Artecola, with 11 plants in the country and seven more in Latin America (Chile, Argentina, Peru, Colombia and Mexico), bases the success of its operations on innovation. At Artecola Química, one of the companies of Empresas Artecola, its vast experience in the chemicals area, combined with a willingness to do things differently, has strengthened its business environment. The company, headquartered in Campo Bom (RS), is preparing to launch the joint venture, Artesol – its first plant in China. In this new investment, resulting from a partnership with the Taiwanese machinery company Orisol, the unprecedented Artepowder bonding system with powder adhesive will be produced, a global innovation in the bonding process of shoe soles. Artecola Química’s expansion strategy is built on the company’s strengths, ranging from product development to personalized customer service, with its own team of professionals and traders. The results were obvious: 68% growth in sales in 2012 to countries where it has no plants, and an overall 23% increase in exports. Of the total BRL 496 million in net income for the year, business abroad accounted for almost 25%. Producing adhesives and laminates, Artecola Química is part of Empresas Artecola, along with MVC Soluções em Plásticos (engineering plastics) and Arteflex (personal protection equipment). Founded in 1948, the company’s production is focused on different sectors, such as furniture, paper and packaging, footwear, automotive and construction.

Lisiane Kunst Bohnen, da ARTECOLA QUÍMICA, e José Antônio Freitas, vice-presidente da ADVB/RS Lisiane Kunst Bohnen, from ARTECOLA QUÍMICA, and José Antônio Freitas, Vice President of ADVB/RS

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DINAMISMO EXPORTADOR | Export Dynamism

DINAMISMO EXPORTADOR | Export Dynamism

Países buscam cada vez mais SOLUÇÕES INTELIGENTES

Fatia no exterior mantida COM QUÍMICOS VERDES

REFERÊNCIA NO MERCADO CONSTRUTIVO METÁLICO NA AMÉRICA LATINA, EMPRESA INVESTE EM PARCEIROS LOCAIS PARA O SUCESSO DAS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO

COM O FATURAMENTO DEPENDENTE DAS EXPORTAÇÕES, ESPECIALISTA EM NÃO DERIVADOS DE PETRÓLEO OBTEVE CRESCIMENTO DE 300% NA RECEITA EM 2012 EXPORTS ABROAD MAINTAINED WITH GREEN CHEMICALS WITH SALES TOTALLY DEPENDENT ON EXPORTS, EXPERT IN NON-PETROLEUM BASED PRODUCTS ACHIEVED 300% GROWTH IN REVENUE IN 2012

Matheus Balestro, da Prisma Brazil, e Gil Kurtz, conselheiro da ADVB/RS Matheus Balestro, from Prisma Brazil, and Gil Kurtz, Board Member of ADVB/RS

O Brasil é um grande produtor de biomassa, álcool, açúcar, óleos vegetais, celulose, entre outras matérias-primas de origem natural que podem ser transformadas em produtos químicos. De olho no potencial deste segmento, a Prisma Brazil tornou-se especialista nos chamados químicos verdes, produtos não derivados de petróleo que são menos agressivos à natureza, o que a leva a garantir uma boa fatia no exterior. Fundada em 2007 em Caxias do Sul/RS e responsável por conectar o produtor ao consumidor final em destinos internacionais, a trading pretende dobrar o número de mercados nos próximos dois anos e ampliar sua receita com as exportações, que foi de US$ 12 milhões em 2012, 300% a mais sobre o ano anterior. Para 41º Prêmio Exportação RS

este ano, a meta de crescimento é de 90%. Alinhados ao conceito de sustentabilidade, os produtos Prisma Brazil, entre eles lecitina de soja, ácido graxo e glicerina, são exportados com marca própria. Vale lembrar que todo o faturamento, que deve chegar a R$ 37 milhões em 2013, provém de negociações internacionais. A China foi o primeiro mercado explorado pela provedora de aditivos orgânicos para indústria alimentícia, óleos vegetais e componentes do segmento químico e bioenergético. Diante dos bons resultados, a empresa foi adiante para identificar novas oportunidades na África do Sul e México, que já fazem parte de seu mapa comercial. www.prismabrazil.com

Brazil is a major producer of biomass, alcohol, sugar, vegetable oils, cellulose and other natural raw materials that can be converted into chemicals. Intent on seizing the potential of this segment, Prisma Brazil has become an expert in so-called green chemicals – nonpetroleum based products that are less harmful to the environment – which ensures it a good market share abroad. Founded in 2007, in Caxias do Sul (RS), and responsible for connecting producers to final consumers in international destinations, the trading company seeks to double its number of markets in the next two years and expand its export revenues, which were USD 12 million in 2012, 300% higher than 2011. For this year, the growth target is 90%. Aligned with the concept of sustainability, Prisma Brazil products, which include soy lecithin, fatty acid and glycerin, are all exported as own brand products. It is worth noting that all its sales revenue, expected to total BRL 37 million in 2013, comes from international business. China was the first market to be tapped into by this company which also supplies organic additives for the food industry, vegetable oils and components for the chemical and bioenergy segment. In light of the good results, Prisma Brazil then identified new market opportunities in South Africa and Mexico, which are now part of its trade map.

Considerada referência no mercado construtivo metálico na América Latina, a Medabil apostou em ações de inteligência e de marketing dirigido para diversificar mercados. Nos últimos anos, Uruguai, Venezuela, Cuba, Moçambique, Gana, Panamá, Cabo Verde, Nigéria, entre outros, passaram a fazer parte da carteira de clientes da empresa de 46 anos. O estreitamento das relações com parceiros locais, que detêm a expertise e o conhecimento “nativo” do país, também são decisivos para o sucesso das operações no exterior. Em 2012, atingiu um faturamento próximo a R$ 1 bilhão, sendo as exportações responsáveis por 20% deste valor. Para manter os percentuais com essa representatividade, a empresa enxerga os acordos bilaterais entre o Brasil e países da América Latina e África como determinantes para seus negócios. Um dos destaques da empresa tem sido sua crescente presença na construção de prédios de múltiplos andares metálicos, feitos pela Medabil Multiandares. Também integram o grupo a Medabil Sistemas Construtivos (soluções completas para galpões, centros de distribuição, supermercados, entre outros), Açotec Sistemas Estruturais (estruturas para obras como pontes e viadutos) e Medabil Serviços Técnicos (fornece serviços de pequenas ampliações e reformas). As quatro unidades fabris – duas localizadas em Nova Bassano/RS, uma em Chapecó/ SC e outra em Serra/ES – somam mais de 2 mil colaboradores diretos. www.medabil.com.br

COUNTRIES ARE INCREASINGLY SEEKING INTELLIGENT SOLUTIONS A BENCHMARK IN THE METAL CONSTRUCTION MARKET IN LATIN AMERICA, THE COMPANY INVESTS IN LOCAL PARTNERS FOR THE SUCCESS OF ITS EXPORT OPERATIONS Considered a benchmark in the Latin American metal construction market, Medabil invests in intelligence and marketing for the purpose of diversifying markets. In recent years, Uruguay, Venezuela, Cuba, Mozambique, Ghana, Panama, Cape Verde and Nigeria, among others, have joined the customer base of the 46-year-old company. Its close relationships with local partners, who have the expertise and “native” understanding of their countries, are also crucial to the success of export operations. In 2012, its turnover was close to BRL 1 billion, with exports accounting for 20% of this total. To maintain this percentage, the company considers bilateral agreements between Brazil and Latin American and African countries as critical to its business. One of Medabil’s achievements has been its growing role in the construction of multi-story metal buildings, using Medabil Structural Systems. Also part of the group are Medabil Building Systems (complete solutions for warehouses, distribution centers, supermarkets, etc.), Açotec Structural Systems (structures for works such as bridges and viaducts) and Medabil Technical Services (provides services for small expansions and renovations). The four plants – two located in Nova Bassano (RS), one in Chapecó (SC) and another in Serra (ES) – hire more than 2,000 direct employees..

César Bilibio, da Medabil Sistemas Construtivos, e Renato Gasparetto, conselheiro da ADVB/RS César Bilibio, from Medabil, and Renato Gasparetto, Board Member of ADVB/RS

41º Prêmio Exportação RS

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DINAMISMO EXPORTADOR | Export Dynamism

DINAMISMO EXPORTADOR | Export Dynamism

Soluções rápidas e diferenciadas FORTALECEM A AGRICULTURA A PARTIR DESTE ANO, EXPORTADORA DE SOJA, MILHO E TRIGO PASSA A ATUAR COM UMA NOVA E MODERNA UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE SEMENTES Oferecer soluções para o fortalecimento da agricultura do Rio Grande do Sul, através de ações rápidas e diferenciadas. A frase sintetiza a missão da Marasca Comércio de Cereais Ltda, de Cruz Alta, que exporta soja, milho e trigo, além de comercializar insumos agrícolas e beneficiar cereais. A partir deste ano, a empresa passa a atuar com uma nova e moderna Unidade de Beneficiamento de Sementes– UBS, que abriga a Central de Tratamento de Sementes, e prevê um faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2013. Na área de logística, a cerealista também inovou neste ano, ao fazer a primeira exportação de soja em contêineres, uma possibilidade de agregar valor ao negócio. A empresa, que envia produtos para países da África do Sul, além

de destinos como China, Marrocos, Holanda, Hong Kong, Suíça, Cingapura, Estados Unidos, Itália, Ilhas Cayman e Ilhas Turcas, prevê um cenário otimista para as empresas exportadoras e de alta competitividade. Por isso, investe constantemente em melhorias na infraestrutura, estratégias logísticas como a construção do maior terminal ferroviário em linha reta do Brasil, ampliação de unidades para aumentar a capacidade estática. Na outra ponta, se foca no desenvolvimento técnico e humano – a empresa possui 400 colaboradores, distribuídos entre a matriz em Cruz Alta e 30 unidades espalhadas pelo Rio Grande do Sul. www.marasca.com.br

Vitor Marasca Junior, da Marasca Comércio de Cereais, e Bruno Esperança, vice-presidente da ADVB/RS Vitor Marasca Junior, from Marasca Comércio de Cereais, and Bruno Esperança, Vice President of ADVB/RS

41º Prêmio Exportação RS

QUICK AND UNIQUE SOLUTIONS FOR STRENGTHENING AGRICULTURE EXPORTER OF SOYBEANS, CORN AND WHEAT LAUNCHES ITS NEW MODERN SEED PROCESSING UNIT THIS YEAR “Provide quick and unique solutions for strengthening agriculture in Rio Grande do Sul.” This phrase sums up the mission of Marasca Comércio de Cereais Ltda, from Tapera, which exports soybeans, corn and wheat. It also sells agricultural inputs in general and processes grain. This year, the company launched its new modern Seed Processing Unit, which contains a Seed Treatment Center, and forecasts a turnover of BRL 1.2 billion in 2013. In the logistics area, the grain company also innovated this year, making its first soybean export in containers – an opportunity to add value to the business. The company, which ships products to South Africa, China, Morocco, the Netherlands, Hong Kong, Switzerland, Singapore, United States, Italy, Cayman Islands and Turkish Islands, believes the future is optimistic for highlycompetitive export companies. For this reason, it is constantly investing in infrastructure improvements, logistics strategies, such as building the largest Brazilian railway terminal in a straight line, and expansion of its units to increase static capacity. At the same time, it is focusing on technical and people development – the company has 400 employees in its headquarters in Cruz Alta and 30 units throughout the state.

Operação e logística terão MAIS INVESTIMENTOS COM UM PLANO DE NEGÓCIOS, QUE PREVÊ A UTILIZAÇÃO DE R$ 5,3 BILHÕES, SUBSIDIÁRIA DA PETROBRAS É LÍDER NA DISTRIBUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEIS

A Petrobras Distribuidora, subsidiária da Petrobras, prevê investimentos de R$ 5,3 bilhões nos próximos cinco anos, conforme o Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, aprovado pelo Conselho de Administração em abril deste ano. A maior parcela dos recursos – R$ 2,95 bilhões – será investida em operações e logística. Até 2017, a BR, como é mais conhecida no mercado, prevê que a demanda de combustíveis deve aumentar 23,9% em relação a 2012. Com aproximadamente 4,5 mil empregados diretos, a Petrobras Distribuidora atua em duas frentes: na Rede de Postos de Serviços (são mais de 7,5 mil unidades) e no Mercado Consumidor. Neste segmento “business to business”, a BR fornece combustível para aeronaves nacionais e de outros países em mais de 100 aeroportos no Brasil. Logística que receberá incremento com a compra de 101 unidades abastecedoras de aeronaves. Segunda maior empresa do Brasil em faturamento, em 2012, a BR atingiu receita operacional líquida de R$ 77,3 bilhões, 8,5% a mais sobre o ano anterior, e teve lucro líquido recorde de R$ 1,89 bilhão. A companhia conta ainda com uma fábrica de lubrificantes, oito plantas de asfalto, sete Centrais Avançadas de Inspeção e Serviços e 29 depósitos de lubrificantes, de produtos químicos e de lubrificantes marítimos. www.br.com.br

Francelino da Silva Paes, da Petrobras Distribuidora, e Paulo Marcelo Tigre, vicepresidente da ADVB/RS Francelino da Silva Paes, from Petrobras Distribuidora, and Paulo Marcelo Tigre, Vice President of ADVB/RS

OPERATIONS AND LOGISTICS WILL RECEIVE MORE INVESTMENTS WITH A BUSINESS PLAN THAT INCLUDES BRL 5.3 BILLION IN INVESTMENTS, PETROBRAS SUBSIDIARY IS A LEADER IN THE DISTRIBUTION OF PETROLEUM BYPRODUCTS AND BIOFUELS Petrobras Distribuidora, a subsidiary of Petrobras, plans to invest BRL 5.3 billion over the next five years, according to the 2013-2017 Business and Management Plan, approved by the Board of Directors in April this year. A larger portion of the funds – BRL 2.95 billion – will be invested in operations and logistics. BR, as it is known in the market, predicts that by 2017 fuel demand will increase 23.9%, in relation to 2012. With approximately 4,500 direct employees,

Petrobras Distribuidora operates on two fronts: in the Service Station Network (comprised of over 7,500 units) and the Consumer Market. In this business to business segment, BR supplies fuel for domestic and international aircraft in more than 100 airports in Brazil – logistics that will increase as a result of the purchase of 101 aircraft fueling units. The second largest company in Brazil in terms of sales, BR’s net operating revenue totaled BRL 77.3 billion in 2012, 8.5% higher than the year before. It also had a record net profit of BRL 1.89 billion. In addition, the company has a lubricants plant, eight asphalt plants, seven Advanced Inspection and Services Stations and 29 deposits of lubricants, chemicals and marine lubricants.

41º Prêmio Exportação RS

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DESTAQUE MERCADOLÓGICO | Marketing Feature

DESTAQUE SETORIAL ALIMENTOS | Featured Sector: Food

Investimento em refinaria de glicerina AMPLIA CESTO DE PRODUTOS

Transformando a região e GERANDO RIQUEZAS

NOVA UNIDADE, QUE SE COMPLEMENTA À PRODUÇÃO DE BIODIESEL, AUMENTARÁ O FATURAMENTO EM R$ 70 MILHÕES

COM UMA HISTÓRIA MARCADA POR CONQUISTAS E DESAFIOS, NOS ÚLTIMOS ANOS A COOPERATIVA PASSOU A SER VISTA COMO UMA POTÊNCIA NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A história da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial é marcada por desafios e conquistas, fruto da visão de pessoas que souberam olhar à frente de seu tempo. Mas foi nos últimos anos que a cooperativa passou a ser vista como uma potência no agronegócio brasileiro. Isso, graças à Expodireto Cotrijal, feira de agronegócio que consolidou seu caráter internacional ao reunir empresários e negociadores de mais de 70 países em Não-Me-Toque/RS, sede da cooperativa. O volume de negócios na edição de 2013 ultrapassou os R$ 2,52 bilhões, 28% a mais que no ano anterior e mais de 1000% em relação à primeira edição, em 2000, quando registrou R$ 21 milhões. Sempre dando ênfase às novidades tecnológicas nas áreas de sementes, químicos e fertilizantes, máquinas e equipamentos, pecuária de leite, suinocultura,

insumos e serviços, a Expodireto Cotrijal vem transformando o Planalto Médio num polo de prospecção de mercados. Na última edição, por exemplo, as rodadas de negócios internacionais cresceram 132% em relação ao ano passado, totalizando R$ 237 milhões (R$ 80 milhões só de arroz). A feira é uma extensão da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, que opera na produção, armazenagem, industrialização e comercialização de grãos e insumos. Com 32 unidades de recebimento de grãos, tem uma capacidade de armazenagem de 534.160 toneladas, ou 8,9 milhões de sacos. Sua atuação, além de Não-Me-Toque, se estende a 13 municípios da região, totalizando 5.251 associados. www.cotrijal.com.br

Nei César Mânica, da Expodireto Cotrijal, e Orian Kubaski, presidente da ABRH-RS Nei César Mânica, from Expodireto Cotrijal, and Orian Kubaski, President of ABRH-RS

41º Prêmio Exportação RS

TRANSFORMING THE REGION AND GENERATING WEALTH IN RECENT YEARS THE COOPERATIVE HAS COME TO BE SEEN AS A POWERFUL FORCE IN BRAZILIAN AGRIBUSINESS The history of Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial is marked by challenges and achievements, fruit of the vision of people who knew how to look ahead in time. And, in recent years the cooperative has come to be seen as a powerful force in Brazilian agribusiness. This, thanks to Expodireto Cotrijal, an agricultural trade fair, which consolidated its international profile by bringing together business leaders and traders from over 70 countries in Não-MeToque (RS), headquarters of the cooperative. The business volume in the 2013 edition exceeded BRL 2.52 billion, 28% more than the year before and over 1000% more compared to the first edition, in 2000, at which time it generated BRL 21 million. With its constant emphasis on technological innovations in terms of seeds, chemicals and fertilizers, machinery and equipment, dairy farming, pig farming, inputs and services, Expodireto Cotrijal has been transforming the Planalto Médio (plateau region) into a market prospecting hub. In the last edition, for example, the international business roundtables grew 132% in relation to the previous year, totaling BRL 237 million (BRL 80 million just in rice). The trade fair is an extension of Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, which operates in the areas of production, storage, processing and sale of grain and supplies. With 32 grain receiving units, it has a storage capacity of 534,160 tons, or 8,902,666,000 sacks. Besides Não-Me-Toque, its operation also extends to another 13 municipalities in the region, with a total of 5,251 members. www.cotrijal.com.br

Com um faturamento previsto de R$ 1,2 bilhão neste ano, a Olfar S/A - Alimento e Energia expande sua atuação no mercado com a entrada em operação de uma das mais modernas refinarias de glicerina do Brasil, prevista para agosto. Em um investimento de R$ 30 milhões, a nova planta integrada ao parque industrial, em Erechim/RS, vai incrementar o faturamento em R$ 70 milhões. A unidade terá capacidade para refinar diariamente 150 toneladas de glicerina, um produto derivado do biodiesel, também produzido pela empresa. A soja é o ponto forte da Olfar. Nestes 25 anos atuando no segmento de industrialização, a empresa realiza a extração de óleos vegetais e elabora produtos originados do seu processamento, como farelo, óleo, lecitina, biodiesel, ácido graxo e tocoferol. Além disso, comercializa grãos in natura. Ou seja, é responsável pela assistência técnica ao produtor, até a entrega dos produtos já certificados ao mercado nacional e internacional. A empresa exporta para países da América Latina, Europa e Ásia. Hoje, a Olfar está presente em 34 municípios do Rio Grande do Sul, com 41 pontos de recebimento de grãos e comercializa 80% das oleaginosas produzidas no Alto Uruguai. Sua capacidade de armazenamento, de 386.466 toneladas, permite à indústria de óleos vegetais esmagar 2 mil toneladas de grãos/dia e a sua Usina de Biodiesel tem capacidade para produzir 216 milhões de litros de biocombustível por ano. www.olfar.ind.br

ALIMENTO E ENERGIA

José Carlos Weschenfelder, da Olfar Alimento e Energia, e Sebastião Melo, prefeito em exercício de Porto Alegre José Carlos Weschenfelder, from Olfar, and Sebastião Melo, Acting Mayor of Porto Alegre

INVESTMENT IN GLYCERIN REFINERY EXPANDS PRODUCT MIX NEW UNIT, WHICH COMPLEMENTS BIODIESEL PRODUCTION, WILL BOOST SALES BY BRL 70 MILLION With an expected turnover of BRL 1.2 billion this year, Olfar S/A - Alimento e Energia is expanding its market activities with one of the most modern glycerin refineries in Brazil, scheduled to go into operation in August. At an investment of BRL 30 million, the new plant, which is integrated into the company’s industrial park in Erechim (RS), will boost sales by BRL 70 million. The unit will be able to refine daily 150 tons of glycerin, a byproduct of biodiesel, also produced by the company. Soy is the company’s key product. During its 25 years in the industrialization segment, Olfar has been extracting vegetable oils

and through processing them produces products, such as soybean meal, soybean oil, soy lecithin, biodiesel, fatty acid, glycerin and tocopherol. It also sells fresh grains. That is, it is responsible for providing technical assistance to farmers, through to delivering already certified products to domestic and international markets. The company exports to countries in Latin America, Europe and Asia. Olfar currently operates in 34 cities in Rio Grande do Sul, with 41 grain receiving stations, and sells 80% of the oilseeds produced in the Upper Uruguay region of the state. Its storage capacity of 386,466 tons enables the company to crush 2,000 tons of grain/day and its biodiesel plant has capacity to produce 216 million liters of biofuel per year.

41º Prêmio Exportação RS

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DESTAQUE SETORIAL ALIMENTOS | Featured Sector: Food

DESTAQUE SETORIAL AUTOPEÇAS | Featured Sector: Auto Parts

Portfólio de guloseimas premium ADOÇAM CRESCIMENTO EMPRESA DO SEGMENTO DE CANDIES, DE ERECHIM, APOSTA NO FORTALECIMENTO DAS MARCAS E APRESENTAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS PREMIUM CANDY PORTFOLIO SWEETENS GROWTH CANDY COMPANY FROM ERECHIM INVESTS IN STRENGTHENING ITS BRANDS AND INTRODUCES NEW PRODUCTS

Dirceu Pezzin, da Peccin, e Marcelo Lopes, presidente do Badesul Dirceu Pezzin, from Peccin, and Marcelo Lopes, President of Badesul

Na lista das maiores empresas brasileiras do segmento de candies (balas, pirulitos e chicles) e estreante no mercado de chocolates em 2011, a Peccin S.A. se prepara para migrar para um portofólio de produtos Premium e valor agregado superior, crescendo em mercados mais exigentes, como dos Estados Unidos e da Europa. A empresa de Erechim, que, nos últimos dois anos abriu negociações em Papua Nova Guiné, Djibouti, Gabão, Romenia, Kosovo e Nigéria, sabe que o aumento do market share está ligado ao fortalecimento das marcas e apresentação de novos produtos. Por isso, já tem programado o lançamento de uma nova linha de chocolates neste segundo semestre. As novidades prometem adoçar seu crescimento em 16% em 2013. Além de fortes investimentos em tecnologia de ponta e direcionamento do foco 41º Prêmio Exportação RS

estratégico da área de pesquisa e desenvolvimento, a Peccin reforçará sua participação nas principais feiras mundiais, como a ISM (Colônia, Alemanha), Sial (Paris, França) e Anuga (Colônia, Alemanha) a fim de intensificar as ações de relacionamento com o mercado externo. Tal ação possibilitará que mais guloseimas sejam embarcadas. Nos últimos dois anos, as exportações feitas pela indústria gaúcha chegaram a 64 países, representando 25% do volume global comercializado, sendo que figuram como principais compradores a Argentina, Angola, Estados Unidos, África do Sul, Mongólia, Israel e Croácia. O faturamento da Peccin, que emprega cerca de 750 pessoas, foi de R$ 125 milhões no ano passado. www.peccin.com.br

Ranked among the largest Brazilian companies in the candy segment (candies, lollipops and chewing gum), and having made its debut in the chocolate market in 2011, Peccin S.A. is now preparing to migrate to a portfolio of premium products with higher added value, to further its growth in more demanding markets, such as the United States and Europe. The company from the city of Erechim, that over the last two years started negotiations in Papua New Guinea, Djibouti, Gabon, Romania, Kosovo and Nigeria, is aware that to increase its market share it must strengthen its brands and introduce new products. So, it has already scheduled the launch of a new chocolate line for the second half of this year. The new products are expected to boost growth by 16% in 2013. In addition to substantial investments in cutting edge technology and its strategic focus on research & development, Peccin will be reinforcing its participation in major world trade fairs, such as ISM (Cologne, Germany), SIAL (Paris, France) and Anuga (Cologne, Germany), in order to build closer ties with the foreign market and open up more possibilities to ship more sweets worldwide. In the past two years, the exports from this Rio Grande do Sul company have made their way to 64 countries, representing 25% of total volume sold, with the main buyers being from Argentina, Angola, United States, South Africa, Mongolia, Israel and Croatia. Peccin, which employs about 750 people, recorded BRL 125 million in sales last year.

Mais acessórios automotivos RODANDO PELO MUNDO EXPORTANDO 58% DOS PRODUTOS COM MARCA PRÓPRIA, EMPRESA DE FLORES DA CUNHA BUSCA PARCERIAS EM MERCADOS AINDA NÃO EXPLORADOS

Líder brasileira em acessórios para personalização de veículos automotores, a Keko é reconhecida em 29 países e fornece para grandes montadoras como Ford, General Motors, Mitsubishi, Toyota e Volkswagen, além do aftermarket (mercado de reposição doméstico). Com um faturamento de US$ 10,17 milhões em exportações no ano passado, 11% a mais ante 2011, a marca pretende superar esse percentual. Investimentos não faltam para que isso ocorra. Além de produtos específicos para o mercado externo, viagens e participações em feiras internacionais e parcerias em mercados ainda não explorados, principalmente na África do Sul e Índia, complementarão essa meta. É no parque industrial de 22 mil metros quadrados de área construída, em Flores da Cunha/RS, que nasce todo esse planejamento para a aceleração das vendas. Consolidada as negociações, cabe aos 430 colaboradores não deixarem as máquinas parar, pois é preciso cumprir prazos e garantir o produto na porta do cliente. A Keko desenvolve um mix de produtos, como protetores frontais, engates de reboque, bagageiros, capotas marítimas, protetores de caçamba, guinchos, faróis, entre outros itens. Da produção, 58% das vendas para o mercado externo são com a marca própria, que incorpora todos os atributos que fazem a diferença no cenário nacional: design, tecnologia e qualidade. A Keko exporta para mais de 20 países, sendo a Argentina o principal comprador, com importações de US$ 4,86 milhões em 2012. www.keko.com.br

MORE AUTOMOTIVE ACCESSORIES ROLLING AROUND THE WORLD EXPORTING 58% OF OWN-BRAND PRODUCTS, COMPANY FROM FLORES DA CUNHA SEEKS PARTNERSHIPS IN UNTAPPED MARKETS Brazilian leader in accessories for customizing automotive vehicles, Keko is recognized in 29 countries and supplies major automakers such as Ford, General Motors, Mitsubishi, Toyota and Volkswagen, as well as the aftermarket. With export revenues of USD 10.17 million last year, 11% more than 2011, the brand aims to surpass this percentage. Investments are not lacking to bring this to pass. Specific products for the foreign market, trips and participation in international trade fairs and partnerships in untapped markets, mainly in South Africa and India, seek to bolster achieving this goal.

All these plans to boost sales are formulated in the 22,000 square meters of built area of the industrial park located in Flores da Cunha (RS). Once negotiations are consolidated, it will be up to the company’s 430 employees to keep production rolling, in order to meet deadlines and deliver the products to customers. Keko’s mix of products includes front bumpers, towing hitches, roof racks, tonneau covers, cargo liners, winches, headlights and other items. Fifty-eight percent of sales abroad are comprised of own brand products, which incorporate all the features that set them apart in the domestic market: design, technology and quality. Keko exports to over 20 countries – Argentina being the main buyer – with total imports of USD 4.86 million in 2012.

Leandro Mantovani, da Keko, e Telmo Costa, presidente da ADVB/RS Leandro Mantovani, from Keko, and Telmo Costa, President of ADVB/RS

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DESTAQUE SETORIAL AUTOPEÇAS | Featured Sector: Auto Parts

DESTAQUE SETORIAL ELETROELETRÔNICOS | Featured Sector: Electronics

Crucial na balança comercial EXPORTAÇÃO É O CAMINHO CENTENÁRIA FABRICANTE DE AUTOPEÇAS, COM UNIDADES PRODUTIVAS EM GRAVATAÍ, DIADEMA E SOROCABA, BUSCA O EQUILÍBRIO DE SEUS NEGÓCIOS E NOVAS ESTRATÉGIAS CRUCIAL IN THE TRADE BALANCE EXPORTS ARE THE WAY 100-YEAR-OLD AUTO PARTS MANUFACTURER, WITH PRODUCTION UNITS IN GRAVATAÍ, DIADEMA AND SOROCABA, SEEKS BALANCE IN ITS BUSINESS ACTIVITIES AND NEW STRATEGIES

Luis Pedro Ferreira, da Dana, e Miguel Seadi Jr., defensor público Luis Pedro Ferreira, from Dana, and Miguel Seadi, Public Defender

Em solo brasileiro há 66 anos - foi o primeiro investimento da matriz fora dos EUA - a Dana está ciente que não pode só depender do mercado local. E a exportação não é apenas o melhor caminho, mas um elemento importante na balança comercial de suas atividades e estratégico para o desenvolvimento de seus negócios. A companhia possui unidades produtivas em Gravataí/ RS, Diadema e Sorocaba/SP, onde emprega 2,4 mil colaboradores. Cerca de 10% do faturamento no País, em 2012, veio das exportações, principalmente para a América do Sul. Com esforços centrados na excelência de manufatura e na busca por ganhos de escala, a fábrica, cuja sede sul-americana fica em solo gaúcho, tem uma carteira de clientes diversificada. Os produtos são destinados para mais de uma dezena de países, sendo os quatro principais a Ar41º Prêmio Exportação RS

gentina (37%), África do Sul (18%), Venezuela (15%) e Estados Unidos (12%). As operações da Dana no Brasil fazem parte de um grande grupo mundial, com sede em Maumee, Ohio, e que está presente em 26 países, onde emprega 24.500 pessoas. Em 2012, a líder mundial no fornecimento de produtos de driveline (eixos, cardans e componentes de suspensão), tecnologias de energia (produtos de vedação e gerenciamento térmico) e peças originais de reposição para os fabricantes de veículos leves e pesados registrou vendas de aproximadamente US$ 7,1 bilhões. Os clientes são, praticamente, todos os grandes fabricantes de veículos no mercado global, automóveis comerciais e fora de estrada. www.dana.com.br

On Brazilian soil for 66 years – representing the first investment by the parent company outside the U.S. – Dana understands that it cannot only depend on the local market. And not only are exports the best way, but they are an important element in the trade balance of its activities and strategic for the development of its business. The company has production units in Gravataí (RS), Diadema (SP) and Sorocaba (SP), employing 2,400 employees. In 2012, around 10% of Dana’s revenue in Brazil came from exports, mainly within South America. With efforts focused on manufacturing excellence and the pursuit of economies of scale, the company, whose South American headquarters is in Rio Grande do Sul, has a diversified customer base. Its products are shipped to more thannten countries, with the top four being Argentina (37%), South Africa (18%), Venezuela (15%) and United States (12%). Dana’s operations in Brazil are part of a large international group, based in Maumee, Ohio, which operates in 26 countries and employs 24,500 people. In 2012, the world leader in driveline products (axles, driveshafts and suspension components), energy technologies (sealing and thermal management products) and original replacement parts for light and heavy vehicle manufacturers posted sales of approximately USD 7.1 billion. Its customers include practically all the major commercial and off-road vehicle manufacturers in the global market.

Um centro de excelência em TECNOLOGIA DE DEFESA EMPRESA APOSTOU COM FIRMEZA NA CAPACITAÇÃO E HOJE CONTA COM UM GRUPO DE ELITE DA ELETRÔNICA EMBARCADA E TÉCNICOS ESPECIALIZADOS

Ater-se ao mercado brasileiro seria um limitante para o crescimento da AEL Sistemas, que detém tecnologia de ponta para defesa, espaço, segurança e logística. Para dominar essas áreas, foi necessário um pesado investimento em capacitação, mas a empresa colhe os resultados, ao mostrar para o mundo seu diferencial: qualidade dos produtos e dos recursos humanos. Com sede em Porto Alegre, tem um grupo de elite da eletrônica embarcada (produção de hardware e software para aeronaves militares e civis) e técnicos que desenvolvem novos e sofisticados produtos. Dos 300 funcionários, a maioria possui graduação nas áreas de computação, engenharia eletrônica e de sistemas. A AEL forneceu elementos aviônicos para as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), o sistema VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado, também da FAB, e a Estação de Armas para o novo blindado do Exército Brasileiro, o Guarani. Tem ainda como clientes a Embraer, o Inpe e outras empresas civis. Também participa de diversos programas da indústria com projetos e equipamentos para satélites. Em 2012, seus embarques, concentrados nos Estados Unidos e em Israel, renderam US$ 29,78 milhões. Com um mercado potencial à sua frente, decidiu quadruplicar a área construída da indústria, que totalizará 28 mil metros quadrados. O investimento vai consumir R$ 20 milhões até o final deste ano. Outra ação estratégica foi a criação de um Departamento de Inteligência para análise do mercado de defesa nacional e internacional. www.ael.com.br

A CENTER OF EXCELLENCE IN DEFENSE TECHNOLOGY COMPANY MADE SOLID INVESTMENTS IN TRAINING AND NOW HAS AN ELITE ONBOARD ELECTRONICS GROUP AND SPECIALIZED TECHNICIANS Trying itself to the Brazilian market would be a limiting factor for the growth of AEL Sistemas, which boasts state-of-the-art technology in defense, space, security and logistics. Heavy investment in training was needed to master these domains, but the company is now reaping the results, as it showcases to the world its strong points: the quality of its products and human resources. The company, whose headquarters are in Porto Alegre, has an elite onboard electronics group (hardware and software production for military and civilian aircraft) and technicians who are developing new and sophisticated products. Most of its 300 employees have university degrees in computer science and electrical and systems engineering. AEL Sistemas supplied avionics components for aircraft from the Brazilian Air Force (FAB), a UAV (Unmanned Aerial Vehicle) system, likewise for the FAB, and a Weapons Station for the Brazilian Army’s new armored tank, the Guarani. It also has customers such as Embraer, Inpe (National Institute for Space Research) and other companies. In addition, it participates in a variety of programs in the industry with projects and equipment for satellites. In 2012, its shipments, largely for the United States and Israel, generated USD 29.78 million in revenue. With a potential market looming before it, the company decided to quadruple the built area of its facilities, which will total 28,000 square meters. The investment will require BRL 20 million up to the end of this year. Another strategic initiative was the creation of an Intelligence Department to study domestic and international defense markets.

Carolina Gonzales Chevarria, da AEL Sistemas, e Elena Hahn Raupp, conselheira da ADVB/RS Carolina Gonzales Chevarria, from AEL Sistemas, and Elena Hahn Raupp, Board Member of ADVB/RS

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DESTAQUE SETORIAL MADEIRA/DERIVADOS | Featured Sector: Wood/Byproducts

DESTAQUE SETORIAL MÁQUINAS/EQUIPAMENTOS | Featured Sector: Machinery and Equipment

Negócio celulose em alta e COM FORTE INVESTIMENTO FABRICANTE DE GUAÍBA VAI INSTALAR NOVA LINHA DE PRODUÇÃO, COM CAPACIDADE ANUAL DE 1,3 MILHÃO DE TONELADAS E QUE DEMANDARÁ CERCA DE R$ 5 BILHÕES Com foco no crescimento de longo prazo, a Celulose Riograndense, maior fabricante gaúcha de celulose, concluiu a fase de engenharia básica para uma nova linha de produção junto ao complexo de Guaíba. O projeto demandará um investimento de cerca de R$ 5 bilhões. A obra, quando estiver concluída em 2015, vai incrementar a capacidade atual, de 450 mil toneladas anuais, em mais 1,3 milhão de toneladas. Sob o controle acionário da Compañia Manufacturera de Papeles Y Cartones (CMPC) - um dos principais grupos na área florestal da América Latina e que administra 25 fábricas no Chile, Brasil, Uruguai, Peru, Colômbia, México e Argentina - sua atividade comercial é compartilhada com outras três plantas produtivas no Chile. Ou seja, o trabalho de

prospecção é feito pela mesma equipe de vendas, o que oportuniza “alavancagem” dos negócios no mercado internacional, principalmente na China, Japão, Coreia, Tailândia, Indonésia, Nova Zelândia, Alemanha, França, Itália, EUA, Colômbia, Venezuela e Argentina. Para a produção de matéria-prima, a empresa mantém uma base florestal de 222 mil hectares distribuídos em mais de 500 propriedades de 39 municípios do Rio Grande do Sul. Junto ao complexo em Guaíba, também tem uma unidade para fabricação de 60 toneladas/ano de papéis offset, destinados ao segmento doméstico de impressão e escrita. Ao todo, são gerados 2,5 mil empregos diretos, entre fábricas e as atividades florestais no Estado. www.celuloseriograndense.com.br

Walter Lidio Nunes, da Celulose Riograndense, e Gustavo Ene, presidente do Lide Sul Walter Lidio Nunes, from Celulose Riograndense, and Gustavo Ene, President of Lide Sul

41º Prêmio Exportação RS

PULP BUSINESS ON THE RISE AND RECEIVING SUBSTANTIAL INVESTMENTS

MANUFACTURER FROM GUAÍBA WILL INSTALL NEW PRODUCTION LINE, WITH ANNUAL CAPACITY OF 1.3 MILLION TONS AND REQUIRING INVESTMENTS OF CLOSE TO BRL 5 BILLION With a focus on long-term growth, Celulose Riograndense, the largest cellulose manufacturer in Rio Grande do Sul, has completed the basic engineering stage for a new production line in the Guaíba complex. The project will require an investment of close to BRL 5 billion. The work, already underway, when completed in 2015 will add another 1.3 million tons to the current capacity of 450,000 tons per year. Controlled by Compañia Manufacturera de Papeles y Cartones (CMPC) – one of the leading groups in the forestry business in Latin America, which manages 25 factories in Chile, Brazil, Uruguay, Peru, Colombia, Mexico and Argentina – its commercial activities are shared with three other production plants in Chile. That is, the prospecting work is done by the same sales team, which takes advantage of business “leveraging” in the international market, especially in China, Japan, Korea, Thailand, Indonesia, New Zealand, Germany, France, Italy, USA, Colombia, Venezuela and Argentina. For producing raw materials, the company maintains a forestry base of 222,000 hectares distributed in more than 500 properties in 39 municipalities of Rio Grande do Sul. Adjacent to the complex in Guaíba, there is also a manufacturing unit for 60 tons/year of offset paper for the printing and writing segment. The entire operation generates 2,500 direct jobs, between the factories and forestry activities in the state.

Evolução a diesel e a gás PARA GERAR ENERGIA FABRICANTE DOS CHAMADOS GRUPO GERADORES PREVÊ INCREMENTAR A RECEITA COM AS EXPORTAÇÕES E VAI INAUGURAR FÁBRICA EM GOIÁS

O mercado sempre exigiu uma nova mentalidade das empresas. Mas isso não é novidade para a STEMAC, que, desde a fundação (1951) aos dias atuais, só soube evoluir. E o resultado não poderia ser outro: a fabricante dos chamados grupo geradores, usados para gerar energia a partir de diesel e gás, detém 60% de participação do mercado doméstico e também vem abrindo mais espaços no exterior. As exportações renderam US$ 15,5 milhões em 2012, volume que deve crescer 11% neste ano. Na lista dos estrangeiros que compram as soluções em energia, os principais destinos são a América do Sul, África, Angola e Moçambique, onde estão as grandes empreiteiras brasileiras. Com matriz em Porto Alegre e 38 filiais espalhadas pelo Brasil– são mais de 3 mil funcionários - a grande aposta da Stemac é a inauguração da unidade fabril de Itumbiara (GO), corte de fita que deve ocorrer em agosto. Os valores contratados para a fábrica goiana somam R$ 158 milhões, com previsão de gerar 369 empregos diretos ainda este ano e chegar a 1.000 até o final do projeto. Outro filão para o aumento dos negócios chama-se Copa do Mundo. As encomendas não apenas foram feitas, mas já entregues. Dos estádios que receberão os jogos do mundial, seis deles já contam com a tecnologia da indústria gaúcha. São eles, o Maracanã, Arena Pernambuco, Estádio das Dunas (RN), Arena Fonte Nova (BA), Castelão (CE) e Mané Garrinha (DF). www.stemac.com.br

Jorge Luiz Buneder, da Stemac Grupos Geradores, e Telmo Costa, presidente da ADVB/RS Jorge Luiz Buneder, from Stemac, and Telmo Costa, President of ADVB/RS

EVOLUTION TOWARD DIESEL AND GAS FOR GENERATING ENERGY GENERATOR GROUP MANUFACTURER FORECASTS HIGHER EXPORT REVENUES AND WILL INAUGURATE NEW FACTORY IN GOIÁS The market has always required a new mentality on the part of companies. This, however, is nothing new for STEMAC, which since its inception (1951) until today, has done nothing but evolve. It is therefore no surprise that the manufacturer of generator groups, used for generating energy from diesel and gas, wields a 60% domestic market share and has been carving out new territory abroad. Exports generated USD 15.5 million in 2012, a volume which is expected to grow by 11% this year. On the list of foreign countries that purchase its energy solutions, the main destinations are South America and Africa, especially Angola and Mozambique, where large Brazilian

contractors are located. Headquartered in Porto Alegre, with 38 branches and over 3,000 employees scattered across Brazil, Stemac has been pouring into its new factory unit in Itumbiara (GO), which will be inaugurated in August. A total of BRL 158 million has been invested and the operation is expected to generate 369 direct jobs this year and up 1,000 by the end of the project. Another boon for increased business has been the FIFA World Cup. Not only have the orders been made, but they’ve been delivered as well. Of the stadiums that will be hosting the World Cup matches, six of them already have technology from this company in Rio Grande do Sul – namely: Maracanã (RJ), Arena Pernambuco (PN), Estádio das Dunas (RN), Arena Fonte Nova (BA), Castelão (CE) and Mané Garrincha (DF).

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DESTAQUE SETORIAL MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS | Featured Sector: Agricultural Machinery and Implements

Na linha de frente na disputa do AGRONEGÓCIO INTERNACIONAL INDÚSTRIA DE NÃO-ME-TOQUE TRABALHA FORTEMENTE O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS, QUALIDADE E APORTE TECNOLÓGICO PARA CONQUISTAR MERCADOS AT THE FOREFRONT OF THE BATTLE IN INTERNATIONAL AGRIBUSINESS COMPANY FROM NÃO-ME-TOQUE INVESTS HEAVILY IN PRODUCT DEVELOPMENT, QUALITY AND TECHNOLOGICAL SUPPORT TO WIN MARKETS

Nicole Stapelbroek Trennepohl, da Stara, e Ângela Baldino, conselheira da ADVB/RS Nicole Stapelbroek Trennepohl, from Stara, and Ângela Baldino, Board Member of ADVB/RS

Com o lema Evolução Constante, a conquista do mercado internacional é um dos objetivos mais audaciosos da Stara, indústria de máquinas e implementos agrícolas de Não-Me-Toque. Para abrir caminhos, que até pouco tempo não eram explorados pela indústria brasileira de máquinas agrícolas, trabalha fortemente no desenvolvimento da linha de produtos, qualidade e no aporte tecnológico, o que coloca a marca na linha de frente na disputa no campo internacional de negócios. Os produtos da Stara possuem diferenciais para a Agricultura de Precisão, ascendendo a marca no cenário mundial, tornando seus produtos inovadores e exclusivos. Grande exemplo é a linha Imperador - o único pulverizador autopropelido com barras centrais do mundo, patenteado em mais de 70 países. A 41º Prêmio Exportação RS

indústria de Não-Me-Toque, presente em 35 países, registrou um grande feito entre 2012 e 2013: expandir ainda mais seus negócios na Europa, África e Ásia. Nestes continentes, a marca passou a ser desejada por produtores rurais de países como a Rússia, Ucrânia, África do Sul e Cazaquistão. A expansão dos negócios seguirá sendo trabalhada em todas as regiões do mundo. Desta forma, a Stara, que emprega hoje 2.726 colaboradores, busca atingir 20% de incremento nas exportações em relação a 2012, quando registrou US$ 22,9 milhões, e abrir 20 países nos próximos cinco anos. Os próximos passos serão dados em direção aos Estados Unidos e ao velho continente. www.stara.com.br

With its motto Constant Evolution, one of the most ambitious goals of Stara, an agricultural machinery and implements company from Não-Me-Toque, is to conquer the international market. To carve out new paths, which until recently had not been explored by the Brazilian agricultural machinery industry, the company has been investing heavily in the development of its product line, quality and technological support, which puts the brand at the forefront of the battle in international business. Stara products have distinct advantages in Precision Farming, which leverage the brand on the world stage and make its products innovative and unique. An excellent example of this is the Imperador line – the only self-propelled sprayer with central booms in the world, patented in over 70 countries. The company, which operates in 35 countries, achieved a major breakthrough in 2012 and 2013. In addition to further expanding its business in Europe, Africa and Asia, farmers from these continents in countries such as Russia, Ukraine, South Africa and Kazakhstan now covet the brand. Stara, which currently has 2,726 employees, will continue striving to expand business in every region of the world. Its goal is to increase exports by 20% in relation to 2012, when it reported USD 22.9 million in revenue, as well as open up approximately 20 countries in the next five years. The next steps will be taken in the direction of the United States and Europe.

DESTAQUE SETORIAL METALÚRGICO | Featured Sector: Metallurgical

Dos antigos fogareiros À ALTA TECNOLOGIA EMPRESA DE GRAVATAÍ/RS EMBARCA MAÇARICOS, QUEIMADORES INFRAVERMELHOS, E ACESSÓRIOS DE METAIS DE BANHEIROS PARA MAIS DE 20 PAÍSES

Da primeira exportação, em janeiro de 1965, quando enviou fogareiros a querosene à pressão para o Chile, a Jackwal só foi ampliando mercados, evolução que também acompanhou seus produtos. Hoje, a empresa localizada no Distrito Industrial de Gravataí/RS embarca maçaricos, queimadores infravermelhos, registros, conexões para gás GLP e uma variedade de produtos para banheiros, desde chuveiros a uma gama de acessórios, para mais de 20 países. As negociações são bem intensificadas nos blocos econômicos com os quais o Brasil possui acordos comerciais, como no Mercosul e na Comunidade Andina, e também na América Central, Caribe e África do Sul. O volume exportado representa em torno de 8% do faturamento total, percentual que aumentar nos próximos anos. Para conquistar e manter clientes no exterior a estratégia é bem aquecida. Ao longo dos anos, a empresa realiza viagens de prospecção e negócios, participa em feiras nacionais e internacionais, missões comerciais. Também aposta na contratação de representantes e faz investimentos constantes no desenvolvimento de produtos específicos para cada mercado e em embalagens. Esforço exportador que vem sendo recompensado. Motivo que leva a indústria de 64 anos a continuar investindo em soluções inovadoras e atrativas, pontos fundamentais para a abertura de novos mercados. A Jackwal possui um parque fabril com área construída de 15 mil metros quadrados e conta com 240 colaboradores.

FROM KEROSENE STOVES TO HIGH TECHNOLOGY COMPANY FROM GRAVATAÍ (RS) EXPORTS TORCHES, INFRARED BURNERS AND METAL BATHROOM ACCESSORIES TO MORE THAN 20 COUNTRIES Since its first export in January 1965, when it sent kerosene pressure stoves to Chile, Jackwal has not stopped expanding its markets, and likewise its products. The company, which is currently located in the industrial district of Gravataí (RS), ships torches, infrared burners, LPG valves and connections and a variety of bathroom products, including showers and a range of accessories, to more than 20 countries. Negotiations are bustling in the economic blocs which have trade agreements with Brazil, such as Mercosur and the Andean Community, as well as Central America, the Caribbean and South Africa. Exports

account for around 8% of total sales, a percentage which is expected to increase in the next few years. The company actively engages in strategies to win and retain international customers. Over the years, Jackwal has conducted business prospecting trips and participated in national and international fairs, as well as trade missions. It also focuses on hiring representatives and makes ongoing investments to develop specific products for each market and also in terms of packaging. These export efforts have borne good results and lead the 64-year-old company to continue investing in innovative and attractive solutions, which is essential for opening new markets. Jackwal has an industrial park with 15,000 square meters of built area and 240 employees.

Cynthia Oderich Trein, da Jackwal, e Régis Conte, presidente em exercício da Federasul Cynthia Oderich Trein, from Jackwal, and Régis Conte, Acting President of Federasul

www.jackwal.com.br 41º Prêmio Exportação RS

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DESTAQUE SETORIAL METALÚRGICO | Featured Sector: Metallurgical

DESTAQUE SETORIAL MÓVEIS | Featured Sector: Furniture

Inovação é motor para EXPANSÃO DO TRANSPORTE MARCA RESPONDE POR MAIS DE 70% DAS EXPORTAÇÕES DE IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS DO BRASIL INNOVATION IS THE DRIVING FORCE TO EXPAND TRANSPORT BRAND ACCOUNTS FOR OVER 70% OF ROAD EQUIPMENT EXPORTS IN BRAZIL

Cesar Alencar Pissetti, da Randon, e Nelson Sirotsky, conselheiro da ADVB/RS Cesar Alencar Pissetti, from Randon, and Nelson Sirotsky, Board Member of ADVB/RS

Receitas crescendo e margens com boa recuperação. O desempenho no primeiro trimestre de 2013 das Empresas Randon, com matriz em Caxias do Sul/ RS e controladora de dez empresas nos segmentos de veículos e implementos, autopeças e serviços financeiros, comprovou a retomada de crescimento do setor e mostrou que a demanda está retornando. No acumulado de janeiro a maio deste ano, a receita líquida consolidada totalizou R$ 1,695 bilhão, ou 26,5% a mais que no mesmo período de 2012. As cifras são resultado de um trabalho contínuo de estratégias inovadoras para expor e comercializar a marca Randon. Neste contexto, a Randon Implementos, a maior fabricante de reboques e semirreboques na América Latina e no ranking das maiores do mundo, produz mais de 320 mil unidades. Volume que 41º Prêmio Exportação RS

mostra sua importância na história da expansão do transporte rodoviário de cargas no País e no exterior. No mercado internacional, onde atua há quatro décadas, já exportou mais de 50 mil unidades para mais de 70 países, respondendo por mais de 70% das exportações de implementos rodoviários do Brasil. Com exportações de US$ 129 milhões em 2012, as vendas mais expressivas da Randon, no último exercício, foram para países da América do Sul e África. A expectativa para 2013 é atingir a cifra de US$ 150 milhões em vendas para o mercado externo, reforçando a atuação comercial da companhia nestes dois blocos econômicos e consolidando a presença em toda a América Latina. www.randon.com.br

Growing revenue and strengthened margins. The performance in the first quarter of 2013 of Empresas Randon, headquartered in Caxias do Sul (RS) and parent company of ten companies in the segments of vehicles and implements, auto parts and financial services, clearly indicates that growth has resumed in the sector and demand is solidly returning. From January to May this year, consolidated net revenue totaled BRL 1.695 billion, 26.5% more than the same period in 2012. These figures are the result of constant work with innovative strategies to showcase and market the Randon brand. Such is the case of one of the group’s companies, Randon Implementos, the biggest trailer and semi-trailer manufacturer in Latin America, as well as one of the largest in the world, whose production volume of 320,000 units underscores its importance in the history of the expansion of road cargo transport in the country and abroad. In the international market, where it has been operating for four decades, it has exported more than 50,000 units to over 70 countries, accounting for over 70% of Brazil’s road equipment exports. With exports of USD 129 million in 2012, the company’s strongest sales last year were to countries in South America and Africa. In 2013, Randon expects to sell USD 150 million in the foreign market, by strengthening its commercial activities in these two economic blocs and consolidating its presence throughout Latin America.

Móveis ganham o mercado COM ENERGIA CRIATIVA ALÉM DE MUITAS NEGOCIAÇÕES EM MATURAÇÃO, A FABRICANTE ESTÁ INVESTINDO EM NOVAS MARCAS PARA INCREMENTAR O PROCESSO EXPORTADOR

Com um Centro de Inovação, único no setor, resultado da colaboração com o Instituto Politécnico de Milão, a Madesa direciona sua energia criativa e carregada de design para gerar mais negócios no exterior. É do parque industrial de 34 mil metros quadrados, localizado entre as montanhas da Serra gaúcha - no caminho entre Gramado e Bento Gonçalves – que a empresa está ganhando o mundo através de duas marcas de móveis planejados, a Duocasa e Brinna. Além de muitas negociações em maturação, a fabricante está investindo em lojas exclusivas das marcas no exterior, um passo considerado fundamental para incrementar o processo exportador. A Madesa, tradicional empresa de móveis de salas de jantar com seis décadas de história, tem se estruturado de forma inédita para obter sucesso no mercado internacional. A empresa gaúcha trabalha com gestores especializados, que se dedicam a regiões distintas, entre elas África, América e Europa. Também seleciona varejistas locais, líderes para vender os produtos das duas marcas. Visualizando um cenário de oportunidades e de ganhos de competitividade, o que é sinalizado com a tendência de desvalorização moderada do real, a indústria está direcionando seu foco comercial para a África e para os Estados Unidos, mercados em que pretende cativar clientes com a inovação de seus móveis planejados, fabricados dentro das normas internacionais de sustentabilidade, agilidade e pontualidade de atendimento. www.madesa.com.br

Aldo Cini, da Madesa Móveis, e Imer José Puerari, vice-presidente da ADVB/RS Aldo Cini, from Madesa, and Imer José Puerari, Vice President of ADVB/RS

FURNITURE WINS MARKETS WITH CREATIVE ENERGY

BESIDES MANY DEALS IN THE WORKS, THE MANUFACTURER IS INVESTING IN NEW BRANDS TO BOOST THE EXPORT PROCESS With an Innovation Center, the only one in the sector, resulting from a collaboration with the Polytechnic Institute of Milan, Madesa is focusing its creative and design-based energy to generate more business overseas. In its 34,000 m2 industrial park, located among the mountains of the Gaucho Highlands – on the highway between Gramado and Bento Gonçalves – the company is winning the world through two brands of planned furniture, Duocasa and Brinna, which are positioned within different market levels. Besides many deals in the works, the manufacturer is investing in

exclusive shops for the brands abroad, a step considered crucial for boosting the export process. Madesa, a dining room furniture company, with six decades of history and tradition behind it, has structured its operation in a unique way to reap success on the international market. The Rio Grande do Sul company works with specialized managers, dedicated to distinct regions, including Africa, America and Europe. It also selects local retail leaders to sell its two brands. Envisioning opportunities and enhanced competitiveness, signaled by the trend of moderate devaluation of the Brazilian real, the company is directing its business focus toward Africa and the United States, where it aims to win customers with the innovation of its planned furniture, manufactured on the basis of international standards of sustainability, speed and punctual service.

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DESTAQUE AVANÇO GLOBAL | Feature: Global Advancement

DESTAQUE PEQUENO DESBRAVADOR INTERNACIONAL | Feature: Small International Pathfinder

Investimentos para embarcar PRODUTOS SUSTENTÁVEIS AMPLIAÇÃO DOS NEGÓCIOS E O CRESCIMENTO DA LINHA PARA EXPORTAÇÃO ESTÃO NOS PLANOS DA INDÚSTRIA DE BIODIESEL PARA 2013 Apesar da quebra da safra de grãos, a BSBIOS conseguiu manter a sua produção, inclusive para exportação, sem desabastecer o mercado interno em 2012. A indústria de biodiesel, com matriz em Passo Fundo, foi responsável pela aquisição de 11,8% da produção de soja do Rio Grande do Sul. No ano passado, as exportações somaram R$ 332 milhões, um crescimento de 27%. Na lista dos compradores de óleo de soja, farelo de soja e glicerina estão a Holanda, Ilhas Cayman, Caribe, Suíça, Uruguai, Argentina, Cingapura e Ilhas Virgens Britânica. Com faturamento em 2012 de R$ 1,38 bilhão, a BSBIOS deseja ir ainda mais longe. A ampliação dos negócios e o crescimento da linha de produtos para exportação estão nos planos da empresa para 2013.

Para isso, está investindo na originação de grãos e investe constantemente para que seus processos e produtos tenham padrão internacional, tanto que é detentora dos certificados GMP+B2 e GMP+B3, emitidos pela DNV (DET NORKES VERITAS). Esses selos conferem para a companhia diferenciais que garantem qualidade superior e rastreabilidade da produção. Atualmente, a BSBIOS conta com duas unidades industriais de biodiesel, em Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR), com capacidade de produção de 343 milhões de litros de biodiesel/ano, e 18 unidades de recebimento de grãos no Norte do Estado gaúcho, empregando diretamente cerca de 600 colaboradores. www.bsbios.com

Erasmo Battistella, da BSBIOS, e Analisa Brum, vice-presidente da ADVB/RS Erasmo Battistella, from BSBIOS, and Analisa Brum, Vice President of ADVB/RS

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INVESTMENTS FOR EXPORTING SUSTAINABLE PRODUCTS BUSINESS EXPANSION AND GROWTH IN THE EXPORT PRODUCT LINE ARE AMONG THE BIODIESEL COMPANY’S PLANS FOR 2013 Despite the grain crop failure, BSBIOS managed to maintain its production, even for exports, without affecting supply to the domestic market in 2012. The biodiesel company, headquartered in Passo Fundo, was responsible for purchasing 11.8% of the soybean harvest in Rio Grande do Sul. Last year, exports totaled BRL 332 million, an increase of 27%. The list of buyers of soybean oil, soybean meal and glycerin includes the Netherlands, Cayman Islands, Caribbean, Switzerland, Uruguay, Argentina, Singapore and British Virgin Islands. With revenues in 2012 of BRL 1.38 billion, BSBIOS wants to break new barriers. Business expansion and growth in the export product line are among the company’s plans for 2013. To achieve this, it is investing in grain origination and constantly invests in its processes and products so that they meet international standards, so much so that it holds GMP+B2 and GMP+B3 certification, issued by DNV (DET NORKES VERITAS). These seals of excellence serve as credentials that the company provides superior quality and traceability of production. BSBIOS currently has two biodiesel plants in Passo Fundo (RS) and Marialva (PR), with a production capacity of 343 million liters of biodiesel/year, in addition to 18 grain receiving units in northern Rio Grande do Sul, with a total of 600 employees.

Ano de 2013 é para bater na PORTA DO MERCADO EXTERNO INGRESSANDO NO PROCESSO EXPORTADOR, EMPRESA DE ESQUADRIAS DE RIOZINHO PREVÊ QUE NEGÓCIOS RESPONDERÃO POR 30% DO FATURAMENTO ATÉ O FINAL 2014

Da pequena empresa fundada em um galpão e com equipamentos artesanais para a fabricação de portas e janelas de madeiras maciças ficaram os registros para sua história, iniciada em 1951. Hoje, a Real Esquadrias, com matriz em Riozinho/RS, conta com um parque fabril de mais de 6 mil metros quadrados e 70 colaboradores que elaboram produtos com traços nobres da madeira, usando alta tecnologia e um moderno sistema de gestão dos processos produtivos. Pensando na evolução e na saúde dos negócios, a empresa começou a se preparar para desbravar o mercado internacional, o qual deve responder por 30% do seu faturamento global, projetado em R$ 15 milhões anuais nos próximos anos. O ano de 2012 pode ser considerado uma fase de testes no processo exportador, que exige ações de longo prazo. A empresa se dedicou a conhecer os mercados, participando de feiras e missões empresariais, contatos que resultaram em pedido de amostras. Foi a partir do 1º semestre deste ano, que a Real Esquadrias começou efetivamente as suas primeiras exportações, mercadorias que são enviadas através de tradings que abastecem o mercado da América Central e Caribe. A intensificação das negociações já está agendada para este segundo semestre. A meta é chegar em 2014 com os embarques respondendo por 30% da produção. Para isso, a empresa já está costurando parcerias com empresas líderes em distribuição neste segmento no exterior, como no Panamá, Cuba e no mercado árabe. www.realesquadrias.com.br

Carlos Otávio Geib, da Real Esquadrias, e José Américo Fagundes Machado, conselheiro da ADVB/RS Carlos Otávio Geib, from Real Esquadrias, and José Américo Fagundes Machado, Board Member of ADVB/RS

2013 IS THE YEAR FOR KNOCKING ON THE DOOR OF THE FOREIGN MARKET ENTERING THE WORLD OF EXPORTS, DOOR AND WINDOWS COMPANY PROJECTS THAT INTERNATIONAL BUSINESS WILL ACCOUNT FOR 30% OF SALES BY THE END OF 2014 All that remains of the small company founded in 1951 in a shed with simple equipment for making solid wood doors and windows are the records. Today, Real Esquadrias, headquartered in Riozinho (RS) has a 6,000 m2 industrial park and 70 employees who make products with high quality wood, using advanced technology and a modern production process management system. Thinking in terms of the growth and health of its business activities, the company started preparing itself to tackle the international market, which is expected to account for 30% of its overall sales revenue, projected at BRL 15

million annually over the next few years. It could be considered that 2012 was a test phase in the export process, which requires acting on a long-term basis. The company focused on getting to know markets, by participating in trade fairs and business missions, which resulted in sending samples to new contacts. At the start of 2013, Real Esquadrias launched its first exports – merchandise sent via trading companies which supply markets in Central America and the Caribbean. More intense negotiations are already scheduled for the second half of this year. The goal is to arrive at 2014 with exports accounting for 30% of production. To achieve this, the company is already building outside partnerships with leading distribution companies in the segment, such as in Panama, Cuba and the Arab market.

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DESTAQUE PEQUENO DESBRAVADOR INTERNACIONAL | Feature: Small International Pathfinder

Contêineres movimentam a NAU DOS NEGÓCIOS

Cachaças e licores com O SABOR DO BRASIL

TRANSPORTANDO 98% DA CARGA CONTEINERIZADA QUE PASSA PELO PORTO DO RIO GRANDE, TERMINAL INVESTE PESADO NA ESTRUTURA E QUER INCREMENTAR OS SERVIÇOS

ALAMBIQUE ARTESANAL, NO INTERIOR DE IVOTI, EMBARCA PRODUTOS GENUÍNOS PARA NOVE PAÍSES E GANHA NOTORIEDADE, PRINCIPALMENTE NOS ESTADOS UNIDOS E CHINA

CACHAÇAS AND LIQUORS WITH THE BRAZIL FLAVOR ARTISANAL DISTILLERY, IN THE COUNTRYSIDE OF IVOTI, SHIPS AUTHENTIC PRODUCTS TO NINE COUNTRIES AND GAINS NOTORIETY, ESPECIALLY IN THE UNITED STATES AND CHINA

Evandro Luis Weber, da Cachaçaria Weber Haus, e Arno Gleisner, vicepresidente da Fecomércio-RS Evandro Luis Weber, from Cachaçaria Weber Haus, and Arno Gleisner, Vice President of Fecomércio-RS

Buscar o mercado internacional não é tarefa fácil, mas a Cachaçaria Weber Haus conseguiu essa façanha em pouco tempo. Em 2006, cinco anos depois de começar a produzir cachaças com a marca Weber Haus, o alambique familiar de 66 anos de história realizava sua primeira exportação. De lá para cá, a marca ganhou notoriedade e é comercializada em nove países de três continentes. Em 2012, a destilaria atingiu US$ 187 mil em exportações, a maior parte do volume comercializada nos Estados Unidos e China. A fórmula para manter o avanço sobre novos territórios e subir dos 30% para 40% o faturamento com o mercado externo, neste ano, continua sendo o posicionamento das cachaças como um produto genuinamente brasileiro e investimentos em qualidade. É no interior de Ivoti, onde está a empresa e os canaviais pró41º Prêmio Exportação RS

prios, que é desenvolvido o variado catálogo de rótulos de cachaças Prata, Premium, caipirinha e licores de frutas, a preços de R$ 25 a mais de R$ 2 mil. Os produtos são sucesso no mundo, confirmação que vem nas quase 40 premiações nacionais e internacionais. Por isso, a Weber Haus acredita que pode ir mais longe. Com previsão de faturamento de R$ 3 milhões em 2013, já traçou suas metas para 2014. No ano em que acontecerá a Copa do Mundo, quer preencher metade da receita com vendas pelo mais legítimo destilado verde-amarelo para outros países. O feito virá de sua participação na Seleção de Alimentos e Bebidas Premium, desenvolvida pela Apex-Brasil e que contará com 13 empresas e dois chefs de cozinha. www.weberhaus.com.br

DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO | Feature: Export Support Services

Breaking into the international market is no easy task, but Cachaçaria Weber Haus has pulled off this feat in a short time. In 2006, five years after starting to produce cachaça with the Weber Haus brand, the 66-year-old family distillery made its first export. Since then, the brand has gained notoriety and is sold in nine countries on three continents. In 2012, the distillery reached USD 187,000 in exports, mostly to the United States and China. The formula to keep forging ahead in new markets and increase sales abroad from 30% to 40% this year continues to be positioning cachaça as a genuine Brazilian product and making investments in quality. It is in the countryside of Ivoti, where the company and its sugarcane plantations are located, that the varied catalog is developed for Prata and Premium cachaças, caipirinha and fruit liqueurs, at prices ranging from BRL 25 to over BRL 2,000. The products are a hit in the world, as seen by the nearly 40 national and international awards the company has received. For this reason, Weber Haus believes it can go much further. With expected sales of BRL 3 million in 2013, it has already outlined its goals for 2014. During the year the World Cup takes place, it is seeking to earn half its revenue from sales to other countries of Brazil’s most authentic distilled beverage. This will be achieved through its participation in the Premium Food and Beverages Selection, organized by ApexBrasil, and which will feature 13 companies and two chefs.

Projetos não faltam para o Tecon. Transportando 98% da carga conteinerizada, que passa pelo Porto do Rio Grande, o terminal quer movimentar ainda mais a grande nau do comércio internacional. Entre as metas estão a atração de novas modalidades de cargas, a exemplo do embarque de soja em contêineres enviado ao mercado asiático, o transporte das importações e exportações do Cone Sul e o aumento da integração com a ferrovia. Em 2012, cerca de 500 contêineres chegaram ou saíram mensalmente do Tecon pela ferrovia. Em 2013, esse número deve saltar para 1 mil, quantidade que deve dobrar no ano que vem. Com 900 colaboradores e mais de 3 mil importadores e exportadores cadastrados em sua carteira, a empresa investiu pesado para figurar no ranking dos quatro terminais mais importantes do País. Desde que iniciou as operações, o Tecon Rio Grande – pertencente ao grupo Wilson Sons – investiu US$ 250 milhões em equipamentos, tecnologia e expansão de sua estrutura. Em 2012, movimentou 640 mil TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), sendo as principais cargas o tabaco (24%), frango congelado (20%), resinas (18%), arroz ( 8%), partes e peças (5%), carne congelada (5%), couro, madeira, máquinas, glicerina, móveis e borrachas (3% cada) e maçã (2%). www.tecon.com.br

Paulo Bertinetti, da Tecon Rio Grande, e Alexandre Gadret, presidente da AGERT. Paulo Bertinetti, from Tecon Rio Grande, and Alexandre Gadret, President of AGERT

CONTAINERS MOVE THE FLOW OF TRADE HANDLING 98% OF THE CONTAINERIZED CARGO THAT PASSES THROUGH THE PORT OF RIO GRANDE, TERMINAL INVESTS HEAVILY IN STRUCTURE AND SEEKS TO ENHANCE SERVICES Tecon is abounding with projects. Handling 98% of the containerized cargo that passes through the Port of Rio Grande, the container terminal seeks to handle an increasingly larger proportion of the huge international trade flow – exports and imports. Its goals include attracting new cargo – such as the shipment this May of containerized soy to the Asian market – in addition to concentrating cargo from the Southern Cone and increasing the integration with the railway, an interconnection deemed essential for future business growth. In 2012, around 500 containers arrived or departed

monthly from Tecon by rail. In 2013, this figure is expected to jump to 1,000, and then double the following year. With 900 employees and over 3,000 registered importers and exporters in its portfolio, the company has invested heavily to achieve the ranking as one of the four most important terminals in Brazil. Since launching its operations, Tecon Rio Grande – which belongs to the Wilson Sons group – invested USD 250 million in equipment, technology and the expansion of its structure. In 2012 it handled 640,000 TEUs (a unit equivalent to a 20-foot container), with its main cargo being tobacco (24%), frozen chicken (20%), resins (18%), rice (8%), parts and pieces (5%), frozen meat (5%), leather, wood, machines, glycerin, furniture and rubber (3% each) and apples (2%).

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DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO | Feature: Export Support Services

DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO | Feature: Export Support Services

Em qualquer parte do planeta, CARGAS GARANTIDAS EMPRESA DE LOGÍSTICA BUSCA OPORTUNIDADES EM MERCADOS COM POTENCIALIDADE DE CONSUMO E FECHA NEGÓCIOS COM GRANDES IMPORTADORES IN EVERY CORNER OF THE PLANET, GUARANTEED CARGO LOGISTICS COMPANY SEEKS OPPORTUNITIES IN POTENTIAL CONSUMER MARKETS AND CLOSES DEALS WITH MAJOR IMPORTERS

Márcio Barbosa, da Logsul Logística, e João Otto Klepzig, conselheiro da ADVB/RS Márcio Barbosa, from Logsul, and João Otto Klepzig, Board Member of ADVB/RS

O investimento no segmento logístico é fundamental para o crescimento econômico, porém, o Brasil ainda peca em infraestrutura. O nó portuário, ineficiência de ferrovia e hidrovias, que poderiam baratear o transporte e tornar os produtos mais competitivos no mercado mundial, ainda são os grandes gargalos das exportadoras. Mesmo com essa carência, a Logsul, de Porto Alegre, tornou-se a ponte para as empresas que precisam atender os clientes em qualquer parte do planeta. Com atividades voltadas à movimentação de cargas rodoviárias no Brasil, em 1994 tomou a decisão de agregar o transporte internacional. A ampliação dos caminhos comerciais tomou o rumo da Argentina, ação estendida para todos os países do Mercosul. Oito anos depois, iniciou suas 41º Prêmio Exportação RS

operações marítimas e aéreas, completando seu portfólio de serviços. A busca de oportunidades em mercados com potencialidade de consumo, ou seja, grandes importadores, é considerado outro ponto decisivo. Com operações espalhadas pelo Brasil, África, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Portugal, Espanha, China e Estados Unidos, elegeu o mercado angolano como porta principal para os negócios. Tanto que abriu escritórios neste país. Nos últimos tempos, é o território árabe que recebe atenção especial da companhia. A Logsul também vem fechando parcerias mundiais com empresas da Europa, Ásia, América Latina e América do Norte para ampliação do apoio logístico. www.logsul.com

Although investment in the logistics sector is essential for economic growth, Brazil is still lacking in infrastructure. Having efficient ports, railroads and waterways could cheapen transport and make products more competitive on the world market, but these are still major bottlenecks that exporters face. Despite this deficiency, Logsul, from Porto Alegre, serves as a bridge for companies needing to serve customers anywhere in the world. With activities initially focused on moving road cargo in Brazil, the company decided, in 1994, to add international shipping. Trade routes were expanded to Argentina and subsequently to every country in Mercosur. Eight years later, it launched its sea and air operations, rounding out its portfolio of services. Seeking opportunities in potential consumer markets, that is, major importers, is considered another decisive factor. With operations in Brazil, Africa, Argentina, Uruguay, Paraguay, Chile, Portugal, Spain, China and the United States, it chose the Angolan market as the main gateway for business. So much so that it has opened offices in this country. Recently, the logistics services company has focused special attention on the Arab market. In addition, Logsul has been entering into global partnerships with companies from Europe, Asia, Latin America and North America to increase logistical support.

Soluções Softway agora são PARTE DA THOMSON REUTERS EMPRESA OFERECE UM PORTFÓLIO COMPLETO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA GERENCIAR AS ATIVIDADES E INFORMAÇÕES NOS PROCESSOS DO COMÉRCIO EXTERIOR

Com 15 anos no mercado latino-americano e forte presença em Porto Alegre, as soluções Softway vêm fazendo a diferença para empresas de diferentes portes e setores da economia no Brasil e no exterior. Recentemente, a atuação ganhou ainda mais expressão e força com a integração ao portfólio de produtos e serviços oferecidos pela unidade de Tax & Accounting da Thomson Reuters - empresa que concluiu, em abril deste ano, o processo de aquisição da T.Global e de suas marcas Softway, Trade-Easy e Softleasing. Com sede em Nova York e operando em mais de 100 países, a Thomson Reuters é provedor líder mundial de soluções e informações inteligentes para empresas e profissionais, atuando nos segmentos financeiro, de risco e compliance; fiscal, tributário, comercial e de gestão de comercio exterior; jurídico; de propriedade intelectual e ciência; e também de mídia, impulsionada pela Reuters News, organização de notícias. Com cerca de 1.750 colaboradores no Brasil, a Thomson Reuters oferece aos clientes soluções Softway para gestão de processos de importação, exportação, câmbio, além de controle e gerência de regimes aduaneiros especiais propostos pela Receita Federal como o drawback, RECOF, Linha Azul, Repetro, entrepostos aduaneiros industriais e recintos alfandegados. Seus produtos são instalados e adaptados em mais de 320 grupos econômicos e 800 empresas de diversos setores do Brasil e do exterior. www.thomsonreuters.com www.softwaysa.com

Fernando Rodrigues Magri, da Softway agora parte da Thomson Reuters, e Thiago Duarte, presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre Fernando Rodrigues Magri, from Softway, now part of Thomson Reuters, and Thiago Duarte, Chairman of the Porto Alegre City Council

NOW PART OF THOMSON REUTERS

COMPANY PROVIDES A COMPLETE PORTFOLIO OF PRODUCTS AND SERVICES FOR ACTIVITY AND INFORMATION MANAGEMENT IN FOREIGN TRADE PROCESSES With 15 years in the Latin American market and a strong presence in Porto Alegre, Softway solutions have been making a difference for companies of different sizes and sectors in the Brazilian economy and abroad. Recently, the operation acquired even greater importance and strength through its integration with the portfolio of products and services offered by the Tax & Accounting unit of Thomson Reuters – a company that in April, this year, purchased T.Global and its brands, Softway, Trade-Easy and Softleasing. Headquartered in New York and operating in over 100 countries, Thomson Reuters is

the world’s leading provider of solutions and intelligent information for companies and professionals, working in the financial segments of risk and compliance; fiscal, tax, commercial and foreign trade management; legal; intellectual property and science; as well as media, driven by Reuters News, a news organization. With close to 1,750 employees in Brazil, Thomson Reuters provides its clients with Softway solutions for managing import, export and exchange rate processes, as well as to control and manage special customs regimes proposed by the Brazilian Internal Revenue Service, such as drawback, RECOF, Linha Azul, Repetro, industrial customs warehouses and bonded warehouses. Its products are installed and adapted in more than 320 economic groups and 800 companies in a variety of sectors in Brazil and abroad.

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DIRETORIA ADVB | ADVB/RS Board

ESTAS EMPRESAS EXPORTAM QUALIDADE E IMPORTAM ORGULHO.

A ADVB/RS AGRADECE A DEDICAÇÃO E O TRABALHO DA DIRETORIA VOLUNTÁRIA PELO EMPENHO E COMPETÊNCIA, QUE SE RENOVAM A CADA ANO, PARA A DISSEMINAÇÃO DA CULTURA DO MARKERTING E VISIBILIDADE A CASES QUE SIRVAM DE MODELO PARA NOSSAS EMPRESAS.

O Conselho do Prêmio Exportação RS parabeniza as empresas que se destacaram no mercado internacional pela visão estratégica, ousadia e inovação.

ADVB/RS WOULD LIKE TO THANK THE DIRECTORS AND BOARD MEMBERS FOR THEIR TREMENDOUS WORK AND PERFORMANCE, EXECUTED CONSISTENTLY WITH DEDICATION AND COMPETENCE EVERY YEAR, ENABLING US TO DISSEMINATE THE CULTURE OF MARKETING AND HIGHLIGHT BUSINESS CASES WHICH SERVE AS MODELS FOR OUR COMPANIES. PRESIDENTE PRESIDENT Telmo Costa DIRETORIA JURÍDICA LEGAL BOARD • Vice-Presidente | Vice President Daniel Báril • Diretor | Director Leonardo Freire Saraiva DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS E COMUNICAÇÃO SPECIAL PROJECTS AND COMMUNICATION BOARD • Vice-Presidente | Vice President Anik Suzuki • Diretores | Directors Lissa Fedrizzi, Dado Schneider, Eduardo Lobato, Iari Menezes Lara Picolli, Martha Becker, Tássia Skolaude DIRETORIA DE PLANEJAMENTO PLANNING BOARD • Vice-Presidente | Vice President Arthur Bender • Diretores | Directors Luciana Sant’Ana Knorr Solano Pugliero DIRETORIA DE GESTÃO E GOVERNANÇA MANAGEMENT AND GOVERNANCE BOARD • Vice-Presidente | Vice President José A. Freitas • Diretores | Directors Luciana Duque e Ana Carla Nodari DIRETORIA DE EVENTOS EVENTS BOARD • Vice-Presidente | Vice President Eliana Azeredo

DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E PROJETOS DE RECONHECIMENTO TRAINING AND AWARDS BOARD • Vice-Presidente | Vice President Bruno Esperança • Diretora | Director Ana Vazquez

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO BOARD OF DIRECTORS Alberto Martins Brentano (Presidente/Chairman) Carlos Biedermann Daniel Santoro Günther Staub Renato Gasparetto

Alberto Martins Brentano (Gestão 2002/2003) Ângela Baldino (Gestão 2004/2005) Claudio N. Goldsztein (Gestão 2006/2009) Daniel Santoro (Gestão 2010/2011)

DIRETORIA DE MERCADO MARKET BOARD • Vice-Presidente | Vice President Maria José Hickmann • Diretores | Directors Karla Amaral, Mauro Mabilde, Olavo Luiz Fernandes da Silveira, Elenice Pires Franco

CONSELHO FISCAL AUDIT COMMITTEE Elena Hahn Raupp José Américo Fagundes Machado Sérgio L. Fioravanti

EQUIPE EXECUTIVA EXECUTIVE TEAM Superintendente | Superintendent Tânia Baldissera Giacobbo

DIRETORIA ADMINISTRATIVAFINANCEIRA ADMINISTRATIVE AND FINANCIAL BOARD • Vice-Presidente | Vice President Imer José Puerari • Diretor | Director Gil Vicente DIRETORIA RESPONSÁVEL PELO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS RS EXPORT AWARD BOARD • Vice-Presidente | Vice President Paulo Marcelo Tigre • Diretora | Director Daniela Tumelero DIRETORIA DE ASSOCIADOS MEMBERS BOARD • Vice-Presidente | Vice President Analisa Brum • Diretores | Directors Kerlin Dutra Tiago Ferrari Carlos Eduardo Palhares André

CONSELHO SUPERIOR SUPERIOR COUNCIL Dante D’Angelo (Gestão 1962/1966) João Otto Klepzig (Gestão 1966/1967) Obed Dornelles Vargas (Gestão 1967/1968) Günther Staub (Gestão 1968/1973) Reny Renato Jaeger (Gestão 1973/1980) José Daltro Franchini (Gestão 1981/1983) Otávio Dumit Gadret (Gestão 1984/1985) Nelson Pacheco Sirotsky (Gestão 1986/1987) Mércio Claúdio Tumelero (Gestão 1988/1989) Alfredo Lisboa Tellechea (Gestão 1990/1991) Renato Malcon (Gestão 1992/1993) Ricardo Vontobel (Gestão 1994/1995) Daniel Tevah (Gestão 1996/1997) Peter Wilms (Gestão 1998/1999) Gil Kurtz (Gestão 2000/2001)

São elas que movimentam e ajudam a desenvolver a economia do estado.

C

M

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Diversificação de Mercados

CM

MY

CY

CMY

K

Comunicação Communication Kellen Höehr, Mastrângela Teixeira, Patrícia Müller Desenvolvimento Corporativo Corporate Development Ediana Grassi, Karine Lugo, Lucas Felitti

Destaque Setorial Máquinas/Implementos Agrícolas

Personalidade Competitividade Internacional

Destaque Setorial Eletroeletrônicos

Destaque Avanço Global

Destaque Exportador

Destaque Inovação Tecnológica

Destaque Setorial Móveis

Destaque Setorial Madeira/Derivados

Destaque Setorial Máquinas/Equipamentos

André Gerdau Johannpeter

Destaque Setorial - Metalúrgico

Destaque Setorial - Alimentos

Pequeno Desbravador Internacional

Dinamismo Exportador

Destaque Setorial - Autopeças

Relacionamento com o Mercado Market Relations Cristiana Ramos, Danielle Melo, Yara Conceição Relacionamento com o Associado Relationship with Members Jéssica Olsson Administrativo-Financeiro Administrative and Financial Camila Suminski de Oliveira Janice Dias Fleck Simone Roque Operações Operations Sharlane Bitencourt Everton Talayer Aguiar Julie Santos Priscila de Almeida Both Vera Nunes

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Destaque Mercadológico

Destaque Serviços de Suporte à Exportação

Trajetória Exportadora Master

CONSELHO DO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS, RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS EMPRESAS VENCEDORAS: • ADVB/RS • Apex-Brasil • Badesul • Banco do Brasil • Banrisul • FARSUL • Federasul • Fecomércio-RS • FIERGS • Fundação de Economia e Estatística do RS • MBC • Porto de Rio Grande • PwC

Publicação especial da ADVB/RS Rua Celeste Gobato, s/nº Porto Alegre | RS Telefone: 55 51 3211-z0399 www.advb.com.br

Coordenação e edição Neiva Mello Assessoria em Comunicação neiva@neivamello.com.br www.neivamello.com.br Telefone: 55 51 3388-1935

Textos e edição: Márcia Greiner marcia.greiner@gmail.com Projeto Gráfico e Diagramação Design de Maria www.designdemaria.com.br

Fotografias: Mathias Cramer e divulgação das empresas Tradução: Traduzca atendimento@traduzca.com.br Telefone: 55 51 3222-2277

• PGQP • Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento do RS • UFRGS

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