Guia do Tênis não finalizado

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Guia de Estabilidade

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Asics Kayano 21 Escolha do Editor 4

TECNOLOGIA DO Tร NIS


Solyte abaixo da palmilha e a entressola com as tecnologias FluidRide e Solyte, tornam o Kayano um estranho no ninho dos pronadores, aliando a maciez dos calçados neutro/supinadores ao modelo de estabilidade. Já a estabilidade é um fator destacável no modelo, pois não apenas um, mas sim três tecnologias serão encarregadas de desacelerar o movimento da pronação, diminuindo a pressão em todas as articulações, são elas:

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o escolher o Kayano 21 como melhor tênis desta categoria, optamos por alguns aspectos que caracterizam este super modelo desde sua fabricação, pelo senhor Toshikazu Kayano, que assim o batizou. Desde o principio a Asics busca aliar maciez e estabilidade para os corredores pronadores e isto coloca o Kayano como o principal

tênis para este tipo de atleta há inúmeros anos. A principal razão da escolha do Asics Gel Kayano 21 é sua maciez, o que pode soar meio contraditório nesta categoria, já que a idéia dos fabricantes é oferecer estabilidade para o auxilio do movimento e direcionamento das passadas. Mas com a maciez em níveis elevados é possível existir a estabilidade necessária para este tipo de corredor? A resposta é KAYANO 21. A quantidade de Gel inserida nas regiões dianteira e traseira do calçado, sua palmilha com propriedades de amortecimento, o sistema

1. Dynamic Duomax - Tecnologia inserida na entressola, com dupla densidade e firmeza, para desacelerar o movimento da pronação e direcioná-lo; 2. I.G.S ou Sistema de Impacto Guiado, que desde o primeiro contato com o solo, auxilia para direcionar o movimento até a fase final, a impulsão; 3. Guidance Line – Linha de Orientação inserida no solado. Seu corte divide toda sola do calçado, buscando dividir a pressão sobre o movimento das passadas e estabilizando a passada. Outro fator favorável ao Kayano é a longevidade que o modelo possui, pois aos seus 21 anos de corrida ele figura entre os melhores calçados não só desta categoria, mas sim de todos os tempos. A força que o nome atingiu ao longo dos anos faz com que ele seja lembrado por todos e com isto aumente sua legião de fãs corredores.

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Guia de Estabilidade 2º Lugar

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or muito pouco o Adistar Boost Ride ESM não foi eleito o melhor tênis para pronadores. Talvez pelo fato de que há algum tempo atrás ele fosse indicado para atletas neutros e não tinha o público fiel entre os pronadores. Juntando a votação de vendedores e especialistas, o Adistar Ride conseguiu deixar para trás modelos tradicionalíssimos no mercado e isto é algo destacável pelo pouco tempo de mercado nesta categoria. Com a super tecnologia Boost presente em 75% do solado, o Adistar Ride oferece maciez e resposta rápida durante o ciclo das 6

TECNOLOGIA DO TÊNIS

Adidas Adistar Boost Ride ESM passadas. O sistema consiste em diversas cápsulas de absorção e captação de energia, que durante o contato e pressão que é exercido durante a passada, ela absorver toda energia gerada e devolve parte dela para o movimento de impulsão. Com o cabedal diferente dos tradicionais, onde era comum apenas a presença do Nylon, material que poderia ser extremamente abrasivo e agressivo aos pés, o Ride também se destaca. O sistema em mesh elástico com a tecnologia TECHFIT, permite maior controle de umidade e ajuste aos pés, o

que será extremamente positivo, pois engana-se quem pensa que o sistema de ventilação serve apenas para manter os pés secos. Esta tecnologia garantirá ao atleta maior estabilidade, pois com o acúmulo de líquidos internamente a estabilidade estará comprometida, seus pés podem ficar instáveis e até mesmo acarretar em pequenas lesões. O TECHFIT também exerce leve compressão na região media dos pés, garantindo melhor circulação sanguínea nos pés e diminuindo eventuais formigamentos.


3º Lugar

Mizuno Wave Paradox 2

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Wave Paradox nada mais é do que o sucessor do fantástico e marcante Wave Nirvana. Por decisão e estratégica da marca, a Mizuno optou por lançar um novo

4º Lugar

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modelo top performance para os pronadores e batizou de Wave Paradox. Na contramão do Asics Kayano 21 e Adistar Ride ESM, o Wave Paradox oferece estabilidade superior aos principais modelos do mercado. O atleta que deseja maior controle e abre mão, ou melhor, pés, da maciez, encontrará no Wave Paradox o que busca. A duplicidade das placas Wave e a variação Dynamic Wave na região do calcanhar, permite ao atleta pronador maior segurança durante o movimento da pronação. Mas mesmo tendo como principal destaque o nível de estabilidade que o modelo oferece, a Mizuno tornou o Paradox um dos calçados mais leves da categoria graças ao sistema U4IC – Euforico, uma entressola bem mais leve do que antigo e ultrapassado E.V.A.

Nike Strutcture Triax 18

nome já diz tudo: Estrutura. Desde a linha Bowerman Series em tributo ao lendário Bill Bowerman, o Structure se destaca. Mas na décima oitava e atual versão é que podemos defini-lo como um dos principais calçados do mercado e também destacar o baixo preço se comparado aos concorrentes, sendo até 200 reais mais barato.

A principal inovação no Structure 18 é o controle movimento, que conta não com duas, mas com três densidades de materiais. Na parte lateral externa o componente inserido é mais macio e absorve bem o choque durante o contato com o solo. Na medial, ou seja, na divisão entre as bordas lateral externa e interna,a densidade será um meio termo entre maciez e estabilidade. E por último e mais importante aos atletas pronadores, a lateral interna, com o sistema Dynamic Support, possuirá um grau de firmeza elevada, visando desacelerar o movimento das passadas e direcionando-o de maneira menos agressiva ao pé do atleta. Vale destacar também os cabos Flywire que fazem parte do cabedal Structure. Eles tendem a oferecer um suporte na região medial para que o atleta tenha maior estabilidade, controle e ajuste na interação entre pés e calçados. TECNOLOGIA DO TÊNIS

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Guia de Estabilidade 5º Lugar

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New Balance 1260 V4 Saucony Hurricane 16

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New Balance com o seu 1260v4 conseguiu entrar no top 5 desta categoria. Durante os testes foi possível sentir que a principal característica dele é a estabilidade. Muitos modelos atualmente buscam mesclar o controle e a maciez, mas no NB 1260v4 a principal sensação será segurança nas passadas. Mesmo com tanto foco em estabilidade é possível sentir uma certa maciez e conforto em cada movimento. Isto se dá graças à entressola N2, uma das principais da NB Já a tecnologia ABZORB Bater Pad, oferece ao atleta o grau ideal de auxilio no movimento das passadas, tornando a transição menos incomoda durante a atividade. O FantomFit está presente internamente e elimina costuras, minimizando pequenas lesões como bolhas e calos.

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Hurricane 16 é a continuação de uma linha que tem ganhado cada vez mais espaço no cenário nacional. Durante as atividades é nítido que o controle de movimento que o modelo exerce nas passadas é eficaz. Mesmo sendo um calçado para pronadores ele é bem macio e fornece uma sensação de suavidade única. O amortecimento é bem completo e isto se dá pela fusão das tecnologias PowerFoam e ProGrid que deram origem ao sistema PowerGrid. Este novo sistema é altamente responsivo e com resiliencia elevada. Isto quer dizer que além de fornecer maciez ele torna a fase de impulsão menos desgastante, com a devolução de parte da energia gerada durante o choque com o terreno. Outro ponto favorável é que o amortecimento PowerGrid não precisa de repouso.

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Asics GT 2000 V3

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ido por muitos especialistas como o melhor calçado Asics , o GT (Gran Tour) 2000 v3 é um dos mais premiados modelos do mundo. Mesmo custando em média R$ 200,00 a menos que os demais calçados deste guia, o GT2000 merece aparecer entre os principais equipamentos para pronadores. O que chamou atenção em cada passada foi sentir que mesmo sendo voltado para estabilidade, ano após ano ele tende a beirar a categoria amortecimento. A grande sacada da Asics com este modelo é ofertar um super tênis por um baixo preço agregado, onde o atleta que não deseja investir R$ 600,00, encontrará nele um baita de um equipamento. Com o Dynamic Duomax para controlar e o Gel para amortecer, você estará bem tranquilo em seus treinamentos.


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Nike LunarGlide 6

Pearl Izumi Road 3

UnderArmour Charger RC2

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linha Lunar com o modelo Lunarglide captou inúmeros corredores ao longo dos anos. Apesar das oscilações que apresentou no decorrer deste período, a sexta versão do Lunarglide entrou de vez para o hall dos calçados mais imponentes do mercado. Em sua sexta versão ele ainda peca no quesito maciez, mesmo não sendo a necessidade do atleta pronador. Este ponto pode incomodar aos que estão acostumados com um mix entre maciez es estabilidade, mas aos que buscam apenas controle de movimento. O Dynamic Support é que irá auxiliar os atletas em cada movimento, diminuindo a pressão e velocidade da pronação, desacelerando e direcionando a passada. O peso também é um destaque e isto ocorre graças ao material Lunarlon inserida nos modelos da série lunar.

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principal surpresa deste guia deve ser o Pearl Road 3 figurar entre os top 10 da categoria. Apesar de ser recente no país a estrutura que os calçados Pearl Izumi oferecem aos pronadores é excelente, pois ao alargar parte da entressola, ela tende a fornecer maior grau de estabilidade, segurança e firmeza aos atletas. O Motion system foi desenvolvido com conceito da biomecânica do movimento, para que a pronação seja controlada de maneira eficaz. Mesmo o guia sendo voltado para calçados de rua, resolvemos testar o Road 3 em superficies mistas e o resultado é supreendente. Ele possui boa tração em terrenos com grama, aumentando a possibilidade do corredor de divirsificar suas atividades e torna-las cada vez mais satisfatórias.

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entre os calçados avaliados o Under Armour Charger RC 2 é o que mais deturpa no quesito peso. Beirando um calçado de velocidade, ou melhor, mesmo sendo um calçado mais veloz do que os avaliados, inserimos este modelo para teste devido as suas funcionalidades. Sendo um calçado leve e estável ele pode ser utilizado em treinos para qualquer distância e provas de até 10km. No Charger RC2 o ajuste é o grande diferencial, pois todos os componentes do cabedal interagem bem com as passadas, fazendo até com que pensemos estar calçando um par de meias. Além disto o controle que a entressola na parte interna excerce sobre o movimento de nossas passadas é bom e de certa forma até bem mais firme do que o esperado para um modelo tão leve.

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Guia de amortecimento

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Adidas Energy Boost ESM Escolha do Editor 10

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quantidade de excelentes opções na categoria amortecimento é absurda. Escolher o Energy Boost Esm o melhor modelo desta edição foi complicadíssimo devido às fantásticas alternativas disponíveis, mas como temos a prazerosa obrigação de escolher um entre os vários calçados, optamos pelo Boost

Esm. Assim como toda a linha Boost Energy da Adidas, no ESM a principal característica será o efeito responsivo que o sistema oferece. Quando falamos em efeito responsivo, falamos da capacidade que o material tem de absorver o impacto que é gerado durante a corrida e devolve-lo ao atleta em forma de energia. Isto quer dizer que ao longo das passadas

o atleta receberá parte de seu esforço no auxilio da impulsão, garantindo menor desgaste durante suas atividades. E por qual motivo escolher um modelo que não possui 100% de sistema Boost em sua entressola? Bem, acreditamos que a fina camada em E.V.A sobreposta a tecnologia boost, garante ao atleta uma maior estabilidade para seus treinos. O ajuste em T.P.U no contra forte, permite um ajuste único ao atleta, pois naquela região quase não há folga e isto torna maior a segurança durante cada movimento. Outro destaque é o cabedal sem costura e ajuste único já no primeiro calce. Os componentes inseridos com toque aveludado e materiais elásticos, minimizam pequenas lesões, além é claro de auxiliar no controle da temperatura internamente . No solado é possível visualizar uma placa que controla a flexão excessiva do calçado, isto melhora o desempenho dos atletas e proporciona um ciclo da passada mais natural. Boost, o que é? Consiste em inúmeras cápsulas de absorção e devolução de energia, sendo uma tecnologia responsiva com alta capacidade e responsável por minimizar o desgaste durante os treinamentos. Torsion System: Placa em TPU inserida no meio do solado visando controlar a flexão excessiva do modelo durante as atividades. TECNOLOGIA DO TÊNIS

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Guia de amortecimento 2º Lugar

Nike Flyknit Lunar 3

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Flyknit Lunar 3 é um calçado excepcional em todos os quesitos para corrida. Ele é leve, estável,

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confortável e com um material único em seu cabedal, o Flyknit. Fazendo parte da família Lunar, aquela que alia estabilidade aos calçados da marca sem que o amortecimento seja posto de lado, e contanto com um Drop de 11mm, ele sem dúvida alguma merece está posição. O Drop de 11mm garante maior absorção no calcanhar e otimiza a fase de impulsão na parte dianteira. Já o cabedal desenvolvido com a tecnologia Flyknit é um show a parte neste modelo. A tricotagem, que é por sinal uma tendência mais forte a cada ano, torna os calçados ainda mais

interativos durante as passadas, além é claro de possuir maior durabilidade e flexibilidade que os derivados do Nylon. No calcanhar é nítida a preocupação da marca com o ajuste, pois inúmeros modelos ao passar das passadas, folgam naquela região e saem dos pés durante as atividades. Ao calçar seu Flyknit 3 você de cara, ou melhor, de tornozelo (com o perdão do trocadilho infame), sente uma leve compressão, dando a sensação de estar vestindo um par de meias, parecendo até mesmo com as famosas segunda pele.


3º Lugar

Puma Ignite

A Puma vinha sofrendo com falta de confiança nos últimos anos sobre seus modelos, principalmente pelo fracasso da linha Bio, mas o Ignite veio para mostrar a força e qualidade da linha de especialistas e desenvolvedores da marca Franco-Alemã. O Puma Ignite é a principal

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UnderArmour Gemini

novidade neste guia de amortecimento. Recém chegado ao mercado e com expectativa elevada sobre o modelo, durante as avaliações o modelo respondeu bem aos mais variados testes em que foi exposto. A grande sacada da Puma foi oferecer um amortecimento com boa maciez e aliar estabilidade em um tênis desta categoria. Ao calçar o novo Puma Ignite a sensação é de firmeza, o que pode fazer o atleta pode julgálo antes de correr, pois dizem que a primeira impressão é a que fica. Porém, já no primeiro KM de teste o modelo coloca por água abaixo qualquer sensação ruim que o corredor possa ter. O tênis é leve, com maciez elevada e alta sensação de segurança em cada passada. A nova espuma construída especificamente para este novo modelo e quem sabe nova linha é extremamente tecnológica, oferecendo tudo que o atleta precisa durante cada passo. Ela equilibra os quesitos amortecimento, estabilidade e resposta rápida e consegue auxiliar o atleta durante o percurso, não comprometendo seu desempenho.

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ão dá para não notar os calçados UnderArmour no cenário running atual. Fica nítida a capacidade dos desenvolvedores da marca, que apesar de ser recente no segmento de calçados performáticos, oferece inúmeros modelos com qualidade e funcionalidade única. O Gemini é o carro chefe da marca no quesito amortecimento e voltado para pisada Neutra. A tecnologia SpeedForm diminui o atrito com os pés dos atletas, isto quer dizer que você tende a não sofrer com inconvenientes como bolhas, calos e vermelhidão. O Micro G é o encarregado de propiciar maior conforto e transição das passadas mais naturais. Além disto, ele transforma a fase de aterrissagem em algo menos agressivo ao tornozelo, diminuindo a pressão naquela região. A palmilhar confeccionada em 4D Foam é excelente, pois com o intuito de moldar-se à sola dos pés dos atletas, ele torna o calce ainda mais anatômico. TECNOLOGIA DO TÊNIS

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Guia de amortecimento 5º Lugar

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Mizuno Prorunner 18

Nike Pegasus 32

New Balance 1080v5

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Prorunner 18 é um dos queridinhos entre os corredores de pisada Neutra. Até mesmo alguns atletas Supinadores (subpronadores) optam por correr com um dos modelos mais vendidos no planeta. Vale lembrar que fora do Brasil, o Prorunner é batizado de Rider e que devido ao nome daquelas famosas sandálias aqui no país, não pode ser batizado com seu nome original. As principais características desta versão são leveza e amortecimento. Graças a tecnologia U4IC – Euforica, todos os modelos Mizuno sofreram um Upgrade no quesito leveza e isto coloca-os entre os melhores do mercado. Outro ponto que faz o Prorunner 18 está entre os 5 melhores da categoria é a ótima sensação durante as passadas. A placa Infinity Wave localizada no calcanhar trabalha para minimizar o impacto, estabilizar a passada e dissipar a energia. 14

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linha Pegasus é a mais longeva e vendida da história da Nike (Running). Talvez o mais conhecido calçado do planeta o Pegasus é uma daquelas opções que não levam muito crédito devido ao seu preço, pois muitos ainda acreditam que quanto mais caro for, melhor será o tênis, e em alguns casos pode ser verdade, mas não deve ser uma máxima levada ao pé da letra. No Pegasus 32 o atleta não terá apenas tecnologias por cada milímetro do tênis, ele terá também um ótimo custo benefício. O cabedal renovado, altamente respirável e com sensação aveludada internamente é um show a parte para nossos pés. Já no quesito proteção e reposta o Zoom Air fornece ambas as características. O solado possui um extenso corte para distribuir a pressão e estabilizar a passada, aumentando a segurança em cada movimento.

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uanto maior o número presente no nome do modelo New Balance, teoricamente maior a qualidade e também o preço. O 1080v5 proporciona níveis de amortecimento e ajuste elevados. O principal senão no 1080 v5 é não garantir um ajuste que faça jus a tudo que ele oferece. Os materiais são muito simples e apesar de não possuir costuras internas devido ao FantomFit, o acabamento e sensação de abrasão que ele deu durante os testes, fizeram ele ficar fora do top 5. Apesar dos pesares, a tecnologia T-Beam, material extremamente rígido inserido no meio do solado, aumenta a estabilidade e controle de flexão durante as passadas. Componentes refletivos, também chamados de olho de gato, aumentam a segurança em treinos noturnos e em ambientes com pouca luminosidade.


8º Lugar

9º Lugar

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New Balance 980 Fresh Foam

Nike Zoom Vomero 10

Mizuno Wave Enigma 5

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iência do amortecimento, é assim que define a New Balance seus modelos com a tecnologia FreshFoam. Chegando ao mercado há cerca de 1 ano, o FreshFoam 980 é uma boa escolha para quem busca maciez durante seus treinamentos. Se o atleta quiser entender bem como funciona as características de amortecimento e resposta do modelo, basta olha o espaçamento das cápsulas que há no calcanhar e comparalo com a parte dianteira do calçado. No calcanhar há maior espaço entre as mesmas, pois assim a capacidade de absorção será maior. Já na parte dianteira este espaço é menor, pois a idéia é oferecer maior resposta no movimento de impulsão. Não fosse certo grau de instabilidade que ele deu em alguns momentos dos testes, certamente ele estaria entre os 3 melhores da categoria.

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ão há a menor possibilidade do Nike Vomero figurar fora de um Guia de Calçados na categoria amortecimento. A cada versão lançada a Nike consegue melhorar o desempenho do modelo. Alguns apaixonados pela terceira versão reclamam do grau de firmeza que o modelo tem apresentado ao longo dos anos, mas o que a Nike tem buscado é aliar capacidade de amortecimento e resposta à estabilidade. No Vomero 10 o Dynamic Flywire oferece o ajuste necessário na região medial do calçado. Estes cabos como são chamados, garantem uma estruturação excelente naquela área. A entressola com Cushlon e internamente Zoom Air proporcionam o que chamamos de rolagem suave, onde seus pés pouco sentem o terreno em que esteja treinando. Com o Vomero 10 é certo que você treinará bem.

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pesar de possuir uma placa mais extensa que o Prorunner, o Wave Enigma 5 ainda busca seu espaço no mercado. Geralmente ele é o primeiro Mizuno a entrar em promoção, o que possibilita aos apaixonados comprar um dos melhores calçados disponíveis no Brasil, por um preço irrisório. O Enigma 5 é bem superior aos seus antecessores, em qualquer área, a concepção que se tem do Enigma é: Ele sempre melhora. Assim como o Prime, a falta daquela sensação de maciez é o que deixa o Enigma a um passo do paraíso, pois todo calçado Mizuno é top em segurança nas passadas, mas ainda há um quê de prova no quesito maciez. Praticamente sem costuras e materiais sintéticos nas laterais do Enigma 5, o atleta terá um bom ajuste e interação do tênis em cada passada, tornando seu treino e movimentos bem agradáveis. TECNOLOGIA DO TÊNIS

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Guia de amortecimento 11º Lugar

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Puma Faas 900

On CloudSurfer

Spira Stinger 3

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linha Faas é até então a principal da categoria running Puma. Os modelos são leves e estáveis, o que tornam-os boas opções para os corredores. O Faas 900 conta com a tecnologia FaasFoam, um material leve e que otimiza a transição das passadas. O sistema EverTrack consiste em um composto de borracha carbonada, que diminuir a abrasão e desgaste nas áreas que mais sofrem com fricção constante nas passadas, as regiões do calcanhar e parte dianteira do solado. O fator negativo da linhas Faas é que em alguns casos as laterais são extremamente largas, causando instabilidade e insegurança para os corredores. Talvez atletas com maior peso possam sentir-se melhor do que o nosso avaliador, mas uma linha como este deveria ter um ajuste melhor.

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On Running é uma marca inovadora. Com o On CloudSurfer ela aparece entre os 15+ dos calçados voltados para pisada neutra. A principal tecnologia dos modelos On e que está presente no modelo Surfer é a Cloud. Porém, diferente das principais tecnologias do mercado, ela não está presente na entressola, e sim no solado. Mesmo duvidando de um sistema de amortecimento baseado no solado, foi uma agradabilissima surpresa o que a OnRunning ofereceu com esta novidade.As borrachas são visíveis naquela região. Sendo altamente adaptáveis ao terreno e responsivas para suas corridas, esta tecnologia será um divisor de águas em inovações para o segmento, tornando ainda mais competitiva a categoria amortecimento.

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escalada dos modelos Spira não será fácil, mas o Stinger 3 é sem dúvida uma escolha que deve ser levada em consideração. Seu peso chamou a atenção positivamente, pois suas caracteristicas são de tênis para provas curtas, como 10km. Mesmo sendo leve, ele respondeu bem a um atleta com quase 100 kg e o feedback foi bom para um modelo recente e uma marca nova no país. O que pesa para o Stinger 3 é que após cerca de 300 km ele começou a deformar bastante na região do calcanhar, o que para um calçado que custa entre R$ 449,90e R$ 499,90 não é algo que se espera. Fora isto, o Stinger 3 representou bem a Spira, deixando de fora modelos bem conhecidos no mercado nacional, como Asics Pulse, Olympikus Position, entre outros.


14º Lugar

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Reebok ZPump Fusion

Pearl Izumi Road N2

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Reebok sempre busca inovar em seus calçados para corrida. Quem não lembra da tecnologia regulável Select Ride? Pois é, no ZPump Fusion é quase assim. O tênis conta com uma pequena câmara de ar que é inflada e personalizase a cada área dos pés dos atletas, tornando o calce altamente anatômico. O material do cabedal é similar a uma meia de compressão e ajusta-se muito bem aos desenho dos pés, garantindo uma sensação fantástica. O solado com inúmeros cortes por sua extensão, trabalham para que durante cada toque junto ao solo, a absorção de impactos e adaptação seja excelente. Não fosse a falta de aderência no solado, o ZPump seria uma alternativa e tanto para qualquer nível de atleta, pois maciez e ajuste é de uma qualidade fantástica.

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om o Road N2 a Pearl Izumi conseguiu a décima terceira posição em nosso guia. Sendo o mais leve modelo avaliado entre as 15 opções, o Road N2 garante velocidade e amortecimento para seus treinos. O solado possui extenso corte para que a distribuição de energia e estabilidade seja elevada. O conforto que é sentido logo ao calcar é uma boa sensação e durante a movimentação, cada passada, cada rolagem, isto vai tornando-se ainda mais agradável. Apesar de também poder ser utilizado em terrenos mistos, procuramos utiliza-lo no guia amortecimento devido a qualidade que as caracteristicas do modelo propiciam aos atletas mais exigentes, tornando-o a escolha pelo Pearl Izumi Road N2 ainda mais completa e positiva possível.

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Guia de Velocidade

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Mizuno Wave Hitogami 2 Escolha do Editor 18

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pesar de estar apenas em sua segunda edição, o Wave Hitogami é um dos melhores lançamentos da Mizuno nos últimos tempos, deixando para trás modelos incríveis como Prophecy e Paradox. Um calçado leve,

estável e com boa base no solado, o Hitogami surpreendeu muito em sua primeira edição, sendo considerado por muitos a melhor escolha e lançamento do mercado. Em sua segunda edição a Mizuno realizou poucas alterações, mas que são perceptíveis aos pés de quem já correu com o antecessor, principalmente no calcanhar

que é sensível a melhoria na maciez e proteção. Para ser eleito o melhor calçado do Guia de Velocidade Tecnologia do Tênis, o Wave Hitogami 2 “SUOU” bastante, pois seus concorrentes forneciam funções como resposta rápida e ajuste muito eficaz. Mas mesmo com tantas boas opções no mercado, o Hitogami superou as expectativas, principalmente por ser dentre os modelos avaliados, o mais estável disponível. Apesar de ser ligeiramente mais pesado do que o Adios e o Kenya 2, o Hitogami transmite maior e melhor sensação de estabilidade e conforto durante os quilômetros, o que torna este modelo um pouco diferente do que se espera de um calçado para velocidade. A principal tecnologia do modelo é o Wave, que garante ótima proteção contra impactos e distribui a energia por todo solado de maneira mais completa. Esse componente foi desenvolvido com propriedades que permitem além de absorver o impacto, estabilizar a passada. Outro ponto é a inserção de óleo vegetal em sua composição o que permite uma leve expansão e retração do componente durante TECNOLOGIA DO TÊNIS

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Guia de Velocidade 2º Lugar

Fila Kenya Racer 2

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ocê não vai virar um Queniano ao utilizar o Kenya Racer 2, mas sem dúvida alguma terá um dos melhores calçados para provas e treinos de velocidade. O modelo possui tecnologias que moldamse perfeitamente aos pés dos corredores e isto torna o Kenya Racer 2 um dos mais eficazes calçados para este tipo de prática. O principal motivo para colocar o Kenya Racer 2 na segunda posição foi o ajuste que o calçado oferece aos seus pés. Podemos dizer que a principal tecnologia do 20

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cabedal (parte superior) é a Perfit System. Os materiais moldamse bem aos pés dos corredores, possui toque ligeiramente aveludado o que evita pequenas lesões corriqueiras no meio dos corredores, como bolhas e calos. Ainda no cabedal, o Flow é um material diferente dos disponíveis no mercado. A marca utiliza uma tela Gáspea que possui não apenas a função de ventilação, mas também de modelagem ao peito e lateral dos pés dos atletas. A principal parte para um corredor é o sistema de

amortecimento, que já no primeiro calce do Kenya você já terá uma boa impressão. A entressola com o sistema Super Action possui boa capacidade de absorção de impacto e ótima resiliencia, ou seja, volta ao estado original de performance rapidamente, além de otimizar a impulsão na fase final da passada. No meio do solado você encontra o Cage AMG, peça que além de estabilizar a passada, controla a flexão e torna o calçado ligeiramente mais leve.


3º Lugar

Skechers GoRun Ride 4

A terceira posição do nosso Guia vai para o GoRun Ride 4. Um modelo voltado para todos os tipos de pisada, altamente responsivo e com um desempenho impressionante em diversos terrenos testados. Toda estrutura do GoRun Ride 4 é única, ao começar pela palmilha que fornece uma sensação de conforto desde o primeiro calce. Outro fator importante deste componente é que ela, a palmilha também possui propriedades de amortecimento e bactericida em sua composição,

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Adidas Adios Boost

Adios faz parte daquela tradicionalíssima linha Adidas Running, a Adizero. Com a inserção da tecnologia Boost, o já fantástico Adios conseguiu chegar entre as cinco melhores escolhas em nosso guia. Oferecendo o que há de melhor em amortecimento, resposta rápida, velocidade e um preço acessível aos corredores, o Adios Boost é uma escolha sensacional para sua prova. Entre os destaques das características avaliadas neste

minimizando a possibilidade do surgimento de odores e proliferação de bactérias na região interna do calçado. O Drop de 4mm é uma boa sacada da marca, já que a diferença de altura entre a parte dianteira e traseira da entressola garante uma mais eficaz absorção de impactos e melhor impulsão na fase de içamento. Ao entrar em contato com o solo, o atleta logo sente que o calçado trabalha para “tira-lo” rapidamente do chão, isto é o efeito BounceBack, que alguns calçados possuem, devolvendo parte da energia gerada pelo contato, em forma de impulsão durante as passadas. O solado conta com os sensores GoImpulse, que estão localizados pelo solado, para melhorar o retorno da energia que o atleta gera durante o movimento das passadas. A região do cabedal possui um sistema chamado Mid-foot Strike, tecnologia que fornece maior estabilidade no calce, pois ao ajustar os atacadores (cadarços), o corpo do calçado “abraça” de maneira mais eficiente os pés do atleta.

modelo, a sensação de amortecimento que ele oferece é excelente. Geralmente um calçado com baixo peso, é ligeiramente mais duro e não evita que o corpo sinta os choques do contato constante com o terreno. Graças à tecnologia Boost, o atleta consegue desempenhar sua atividade sem que a firmeza do terreno afete sua performance, pois a maciez que esta tecnologia oferece é algo pouco usual para um tênis para velocidade. Por possuir 80% da entressola Boost, o Adios acaba sendo bem mais leve do que outros modelos que utilizam os tradicionais emborrachados na entressola, pois as cápsulas de energia que são utilizadas podem ser até No solado o Torsion System garante o controle da flexibilidade durante a rolagem das passadas. Localizado na região medial do solado, sua função é eficaz, pois em alguns momentos parecia que o calçado ia flexionar em excesso, mas este pequeno componente garantiu uma transição eficaz.

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Guia de Velocidade 5º Lugar

6º Lugar

7º Lugar

Zoot TT 7.0

Asics Noosa Fast 2

Nike Zoom Streak LT 2

O

Zoot TT 7.0 foi um dos modelos trazidos do exterior para completar e tornar nosso guia de velocidade ainda melhor. Uma das opções mais requisitadas entre triatletas no exterior, principalmente nos Estados Unidos, o TT 7.0 surge como uma boa opção para quem busca novidades no segmento. que faz do Zoot TT 7.0 ser um dos tênis mais renomados entre os atletas que praticam provas de velocidade, duathlon e triatlhon está na construção da parte superior do modelo, o cabedal. Desenvolvido para facilitar o calce e até mesmo ser utilizado sem meias, pois com a ausência de costuras internas seus pés sempre estarão adaptados ao modelo. Isto se deve as tecnologias Sock-Like Fit e Bare Fit Upper.No solado o Torsion System garante o controle da flexibilidade durante a rolagem das passadas.

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ão, não é do NoosaTri que falaremos e sim do Noosa Fast, o primo menos conhecido, mas bem mais veloz. Com baixíssimo peso e tecnologias que tornam um dos calcados mais utilizados entre velocistas o Fast oferece componentes que garantem uma performance única. Assim como os principais modelos da Asics, o Fast conta com a tecnologia em Gel oferecer conforto e absorção de impactos. Já o Solyte torna o modelo bem mais leve do que muitos concorrentes. Vale destacar também a Slip Last, que foi desenvolvida para que o fechamento da estrutura do cabedal seja diretamente na entressola, o que baixa o peso do calcado e melhora desde o ajuste a interação entre o cabedal e os pés dos atletas. Menos conhecido, mas não menos performático, este é o Fast 2.

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ouco conhecido entre os brasileiros, mas um dos mais utilizados calcados entre os melhores maratonistas da atualidade, o Zoom Streak LT é sem duvida uma das mais eficazes escolhas do nosso Guia. A tecnologia Cushlon LT está presente em toda entressola e é a encarregada de tornar o calcado mais leve, responsivo e resiliente para os atletas. Inserida no meio da entressola e não estando visível ao olho do atleta, mas com ótima resposta para suas passadas, está o Nike Zoom Air, uma membrana com gás pressurizado com altíssima capacidade de amortecimento e devolução de energia, diminuindo o desgaste em cada passada. O ajuste do contra forte e que dá um calce excelente fica a cardo do TPU Shank, um material desenvolvido para modelo ao contorno do tornozelo, além de ser flexível e bem leve.


8º Lugar

9º Lugar

10º Lugar

Saucony FastWitch 7

Pearl Izumi Road N0

New Balance 1400 RC

O

Fastwitch 7 é uma boa escolha para atletas com leve grau de pronação. A duplicidade de densidade na entressola e o fator principal para controlar o movimento das passadas. O sistema Dual Density SSL EVA e o encarregado de desacelerar o movimento da passada. A aderência chamou atenção positivamente, pois em cada passada que foi dada, em nenhum momento ouve qualquer instabilidade. Isto se dá graças ao XT 900 conta com componentes carbonados e diminui o desgaste. No meio do solado a Saucony inseriu o Midfoot Support Bridge, cuja principal função e fornecer maior controle de flexão. O material apesar de ser rígido, e bem leve e devido a isto o peso do calcado também e menor, pois em vez demais borracha naquela região, foi inserido um material termoplástico.

V

ocê pode ainda não conhecer os modelos Pearl Izumi, mas no meio running a marca estará sempre presente nos principais guias do mundo. O Road N0 e o principal modelo para provas da marca e conta com sistemas que otimizam o tempo de transição das passadas, tornam o calcado mais leve e também devolvem parte da energia gerada pelo contato com o solo para o atleta. O Energy Foam Hell Crash Pad e a tecnologia inserida na entressola que possui duas áreas de atuação: A primeira e absorver o impacto, enquanto a segunda e devolver parte da energia do contato com o solo, em forma de impulsão para o corredor, o que melhora consideravelmente seu desempenho durante as provas. Ainda na entressola o E:Motion mescla maciez e firmeza, para cada passada ser ainda melhor.

D

os modelos avaliados o 1400 RC é o que possui mais a cara de calcado para treinos, pois com um perfil de entressola mais robusto, ele transmite uma sensação diferente. Toda qualidade New Balance foi inserida no modelo. Sendo extremamente macio e com o Drop ideal para uma transição responsiva. Mesmo com baixo peso ele possui ótima sensação de maciez durante as provas e mesmo após 200 km de testes, ele comportou-se muito bem neste quesito. Isto se dá principalmente devido a tecnologia New Balance RevLite que é a evolução que a marca consegui para substituir entressolas mais pesadas. O cabedal conta com algumas combinações interessantes. A ausência de costuras permite que aqueles avessos a meias, utilizem o calcado sem este acessório.

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Guia de Velocidade 11º Lugar

12º Lugar

13º Lugar

Diadora N 2100

Nike Zoom Elite 8

Altra One 2.5

U

ma boa surpresa em termos de amortecimento, ventilação e preço no nosso guia de velocidade, foi o modelo Diadora N 2100. Em cada passada dada durante os treinos em que foi avaliado, podemos destacar uma característica: A resposta rápida. É possível sentir que os materiais tentam de alguma maneira impulsionar o atleta, o que efetivamente acontece. Outro ponto muito positivo que merece destaque é o preço. Dentre os avaliados, apenas o Olympikus Rio 2 é mais em conta, mas se comparados aos principais modelos do Guia, o Diadora N 2100 pouco deve. Sua posição até poderia ser melhor, não fosse a qualidade de tantos modelos que foram analisados por nossos especialistas em corrida e tecnologias.

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m dos mais “running Road” deste guia velocidade, o Nike Zoom Elite 8 é completo. Podendo ser utilizando em treinos e provas, o modelo demonstrou ótima rolagem durante as passadas. A absorção de impactos é muito boa, o sistema Zoom Air é eficaz e o cabedal possuí ótima respirabilidade. Por ser um modelo desenvolvido para ser utilizado em duas áreas, permite ao atleta realizar uma transição de categorias, até que esteja apto para utilizar apenas o modelo “veloz” que deseje. Vale ressaltar que na categoria velocidade, não serão avaliados apenas os modelos super leves, mas também modelos que possuam características rápidas, abaixo de 300 gramas e que para provas.

A

ssim como o Zoot TT e Brooks T7, o Altra One foi um dos calcados trazidos do exterior para nossas avalições e otimização do Guia Velocidade. O mercado nacional nem sempre terá muitas opções nesta categoria e apresentar algumas novidades para vocês e uma satisfação imensa. O motivo para o Altra One 2.5 estar em nosso Guia de Velocidade e o seu Drop. Com Drop 0 entre a parte traseira e dianteira do calcado, o One 2.5 aparece como excelente opção para atletas que buscam uma corrida mais próxima do natural. A amarração simétrica é uma boa sacada da Altra Running para o One 2.5. Graças a isto é possível ajeitar bem e tornar a amarração bem justa e anatômica, fornecendo modelagem ideal para cada parte do pé.


14º Lugar

15º Lugar

Asics DS Racer 10

Olympikus Rio 2

O

Ds Racer 10 e uma boa escolha para calcados que podem ser utilizados em treinos mais intensos e provas. Com dupla densidade em sua entressola, graças ao Duomax Support, ele atenderá ao atleta leve pronador que em um calcado de velocidade também busca encontrar uma boa dose de estabilidade. Durante a corrida foi possível sentir tradicional sistema em Gel mesmo que em pouca quantidade, mostra-se eficaz, tornando a absorção de impacto mais eficaz e com maior sensação de conforto. Com uma tecnologia pouco conhecida dos calcados da marca, a Magic Sole, uma espuma mais leve e com perfurações em pontos estratégicos para baixar o peso e melhorar a respirabilidade do tênis, a Asics deixou o DS com baixo peso e melhor performance.

O

modelo brasileiro entre as melhores opcoes do mundo na categoria velocidade sem duvidas e o Olympikus Rio 2. Com sulcos que dividem bem o solado garantindo maior flexibilidade e menor tempo de transicao nas passadas, o modelo alem de uma entressola leve e macia, conta com um otimo custo beneficio. No meio do solado você encontrará também a tecnologia supporter que trabalha para controlar a flexão do calcado e fornecer maior leveza, pois confeccionada em TPU, ela e mais leve que os componentes emborrachados que poderiam estar localizados ali. Talvez voltar as origens marcantes do Olympikus Rio 1, que tinha nos materiais emborrachados internos uma ótima alternativa.

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Reportagem

Anaiê Menezes

A importância da Alimentação e preparo físico para esse tipo de exercício.

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prática da corrida de rua tem aumentado nos últimos anos, tanto por sua facilidade quanto pelo baixo custo envolvido. Mesmo com tantos benefícios cardiovasculares, rendimento, diminuição da gordura corporal, combate a depressão e outros, essa prática, todavia, envolve risco de lesões musculoesqueléticas com prevalência de lesões osteomioarticulares. Considerando como ponto positivo à evolução no número de provas e praticantes, também devemos relacionar a este fenômeno as preocupações inerentes a pratica de atividades físicas. Em um dos estudos a prevalência de lesões entre os atletas foi de 40%. Dentre os fatores associados à lesão destacam-se a distância média diária e a variação no volume do treinamento. Essa prevalência de lesões em corredores amadores é considerável, apesar de ter sido relatada por menos da

metade dos participantes. As características do treinamento podem desencadear lesões e devem ser analisadas com cautela para que a corrida seja realizada de forma segura. Dentre essas preocupações, podemos destacar os tipos de atividade e as solicitações fisiológicas específicas desta prática para cada uma das faixas etárias, o tipo de treinamento prévio realizado e a orientação médica e nutricional do praticante. Grande parte dos corredores não sabem como se alimentar antes e depois dos treinos e se há necessidade de uma reposição energética durante os treinos. A maior importância quanto o emagrecimento não é a perda de energia e sim a oxidação de gorduras. A seguir você acompanha entrevistas com especialistas no assunto.

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Corrida de Rua, Além dos benefícios Entrevista Dr. Raphael Caliman Cassas Medeiros Formado em 2005 pela IBMR (atual Uni Ibmr) Osteopata C.O formado pela escola de osteopatia de Madrid Munitor do curso de pôs graduação da escola de Madrid, de 2010 a 2013; Formação em terapia manual pelos conceitos Mulligan e Maitland; Formação em Manipulação das Fascias pelo Método Stecco; Formação no curso de estabilização vertebral e segmentar; Formação no Curso de neurodinâmica clinica; Existe uma preocupação no preparo das pessoas quanto o crescimento da prática de corrida de rua? Sim, a preocupação existe, principalmente pelo aumento significativo do número de corredores. Muitas lesões são formadas a partir de atividades mal orientadas e pessoas que iniciam o trabalho de corrida sem nunca antes ter passado por uma avaliação. O preparo do atleta não é só relacionado com a capacidade aeróbica, mas com a forma como ele pisa; qual o calçado indicado; identificação de problemas articulares e posturais que podem acarretar lesões no futuro; alimentação; problemas hereditários como hipertensão e diabetes; avaliação muscular específica; identificando todos

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esses fatores, o atleta vai poder iniciar um trabalho bem feito e ira prevenir o aparecimento de lesões futuras, que podem afastálo por curtos ou longos períodos! Por isso é de suma importância o preparo físico e mental do atleta. São importantes certos exercícios de fortalecimento? Durante o trabalho de corrida, alguns grupamentos musculares específicos irão trabalhar para manter a estabilidade articular e a postura. Existem alguns músculos estabilizadores primários nas articulações que vão trabalhar como antecipadores do movimento. A função desses músculos é colocar a articulação em um eixo biomecânico correto para ocorrer um movimento c harmônico dos braços de alavanca. Temos como exemplo o Glúteo médio, que na corrida, estabiliza a pelve durante a fase de apoio da perna no solo, impedindo um desabamento da pelve. E existem outros grupamentos maiores como o abdome, paravertebrais, quadríceps, os Isquiostibiais, os adutores e os abdutores do quadril e joelho. Esses músculos devem estar trabalhando em conjunto para manter o sinergismo muscular. O trabalho diminuído dos estabilizadores e dos músculos responsáveis pela mecânica da corrida, gera sobrecarga nos

ligamentos, capsula articular e gera também um trabalho muscular compensatório, causando desequilíbrios e alterações nas articulações. Por isso é muito importante o trabalho muscular específica nos corredores, identificando nas avaliações com o profissional os grupamentos mais fracos que precisam ser fortalecidos para fazer esse equilíbrio muscular! Qualquer pessoa pode correr a qualquer momento, seja ela sedentária, obesa, eutrófica? Nem todas as pessoas são indicadas para realizar um trabalho de corrida. Alguns portadores de doenças articulares como artrites ou graus avançados de artrose são contraindicado por fazer sobrecarga nas articulações e provocar dor e evolução da doença. Pessoas com hipertensão descontrolada devem procurar um médico para saber se a corrida pode ou não provocar Picos de pressão. Toda atividade deve ser feita sob orientação de um profissional capacitado a identificar e avaliar se o indivíduo é ou não indicado a realizar atividades de corrida. Pessoas sedentárias, obesas ou até pessoas muito magras se não tiverem contraindicações médicas,podem iniciar a corrida de maneira lenta, procurando


corrigir seu Déficit funcional, seja ele muscular, alimentar ou articular, para poder capacitar aos poucos o corpo, evoluindo progressivamente. Correr descalço é saudável? Porque alguns corredores tem esse habito durante os treinos? Depende do piso onde será realizado o exercício, a intensidade e a estrutura física do corredor ( peso corporal) . A sola dos pés é uma estrutura composta de diversas terminações nervosas, presentes nos ligamentos e tendões. Essas estruturas são responsáveis por transmitir para o sistema nervoso central todos os estímulos recebidos pelo pé. A partir dessas informações, o corpo irá responder as diversas variações de piso. Esse mecanismo de adaptação do corpo é chamado propriocepção. Alguns corredores realizam corridas descalços para variar o estímulo no arco plantar e gerar novas informações proprioceptivas ao corpo. Essas atividades podem ser realizadas na areia, na grama ou no asfalto. A grama e a areia da praia, por sua vez, oferecem menos atrito por não terem a dureza do asfalto, consequentemente geram menos lesões. Porém, algumas lesões como canelite, fascite plantar, esporões de calcâneo e fraturas por estresse podem ocorrer nos indivíduos que tem essa prática. Por isso, devemos dosar de maneira adequada o treino,

respeitando os limites do nosso corpo para evitarmos assim complicações futuras. Na sua opinião qual a importância da alimentação para os corredores? Fundamental, pois somente com uma dieta apropriada, o corredor pode ter todos os substratos necessários para antes, durante e após a atividade.

A

prática de corrida de média e longa distância tem crescido em todo o mundo. Apesar de todos os efeitos benéficos da prática de corrida, tem-se observado uma elevada incidência de lesões, sobretudo em membros inferiores. O mecanismo de lesão relacionada à corrida obedece a um padrão comum a todas as lesões nos diferentes esportes e decorre da sobreposição de dois ou mais fatores. Em estudo realizado por estudantes da USP, metade da amostra (50%) apresentou alguma lesão osteomuscular em membros inferiores no período do estudo. Os fatores de risco significantemente associados foram graus de extensão de joelho e flexão plantar diminuídos, frequência cardíaca de repouso menor e velocidade de treino maior. A alta frequência de lesões osteomioartculates nestes corredores de longa

distância esteve associada a fatores intrínsecos e extrínsecos. A avaliação clínica deve ser focada nesses parâmetros com intuito de prevenir lesões em corredores. Pode-se observar que a atividade de corrida surge para os participantes, inicialmente, com uma forma mais simples de realização de uma atividade física, de forma independente e pouco onerosa. Partindo do ponto em que muitos corredores tem iniciado a prática em busca do emagrecimento, bem-estar e resistência respiratória. O Nutricionista Allan Ferreira Fala sobre as orientações nutricionais.

Entrevista ALAN FERREIRA Mestre em Ciências da Nutrição, Especialista em Administração e Marketing, Graduado em Nutrição e em Educação Física, Nutricionista da Procuradoria-Geral da República, Professor da Universidade Católica de Brasília, Nutricionista de Atletas. Quais principais cuidados os corredores de plantão e os iniciantes devem ter com a alimentação? Dois cuidados principais devem ser destacados. O primeiro sobre o que comer antes da corrida. É comum que as pessoas iniciem sessões de exercícios TECNOLOGIA DO TÊNIS

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A importância da Alimentação e preparo físico para esse tipo de exercício.

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sem se alimentar, mas antes de qualquer exercício físico, inclusive a corrida, é necessário fazer uma refeição antes. Um pequeno lanche (com biscoitos ou suco, por exemplo) 30 minutos antes ou um lanche maior (um sanduíche, por exemplo) 1 hora antes da corrida. O segundo ponto importante é a hidratação. Antes de iniciar a corrida, deve-se consumir no


mínimo 300ml de água. Sabemos que valores energéticos para cada indivíduo é diferente. Que tipo de alimentos seriam indicados antes e depois do exercício? Antes dos exercícios é fundamental que se consuma carboidratos, como biscoitos, barra de cereal, suco de frutas e pães. Já após os exercícios os praticantes devem consumir uma refeição completa com carboidratos, proteínas, gorduras e fibras, por exemplo, um jantar com batata doce, salada e frango.

suplementos deve ser orientado por um nutricionista, pois as substâncias possuem protocolos de consumo (dose, período de utilização) e sua ingestão deve estar associada à dieta, isto é, ao padrão alimentar.

Quando é necessária uma reposição durante o exercício e qual a importância? Desde que se realize uma refeição antes do início do exercício, somente será necessário consumir algo se o exercício durar mais que 60 minutos. Nestes casos, a indicação de alimentos é a mesma para o momento anterior, antes da corrida. Deve-se priorizar os carboidratos simples! Para as pessoas que realizam corrida de no máximo 1 hora, basta concentra-se na hidratação e consumir entre 300 e 400ml de água durante a corrida.

Obviamente não faz sentido. Seria como um carro andar sem gasolina. A oxidação das gorduras é potencializada pelo nível de treinamento (quantidades de mitocôndria nas células musculares, de enzimas oxidativas, da capacidade respiratória e de transporte de oxigênio na corrente sanguínea), é o que chamamos de VO2MAX. E, não pela escassez de carboidratos! Isto é, quanto mais treinado maior a intensidade que se consegue treinar ainda oxidando gordura, no primeiro ou no último minuto do treino!! A maior quantidade de ácidos graxos circulantes não comprova a maior oxidação de gorduras, uma vez que a etapa limitante para a queima de gorduras é a entrada desses compostos na musculatura ativa, o que só ocorre com as adaptações

O uso de termogênicos a base de cafeína e outras substancias seria contraindicado? A cafeína é contraindicada para pessoas com problemas cardiovasculares. Além disso, o consumo de quaisquer

Sobre as atividades em jejum, alguns praticantes praticam corrida em jejum e outros acham que apenas caminhadas em jejum não seriam prejudiciais e presumem ter efeitos benéficos quanto a queima de gordura. O que tem a dizer sobre o assunto?

promovidas pelo treinamento, como já citado . Ao contrário, um indivíduo pouco treinado que aumentar demasiadamente a concentração de ácidos graxos na corrente sanguínea utilizará menos de 50% disso como fonte de energética, já que não possui o arcabouço metabólico para tanto! Estar em jejum piora a situação, pois para que os ácidos graxos sejam oxidados a glicemia deve estar bem regulada! Por isso, os estoques de glicogênio devem sim estar preservados... isso colabora com a queima de gordura e não a inibe... mas uma vez, a oxidação dos lipídeos depende de vários fatores (principalmente dos níveis de treinamento de cada indivíduo, além da intensidade e duração do treino, nutrição, uso de drogas, estado inicial das reservas energéticas), mas exclusivamente a oxidação das gorduras nunca será estimulada de maneira importante por baixos estoques de glicogênio, da glicemia. Resumindo, para oxidar lipídeos você deve treinar bastante e ter um acompanhamento nutricional que te garanta refeições pré e pós-treino com carboidratos! As adaptações que ocorrem por meio do treinamento e que vão te fazer emagrecer (queimar gordura) e, inclusive, fazer com que você se mantenha magro.

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Passada em detalhes Por Luccas Rodrigues @papodefisioterapeuta

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aminhar envolve a ação alternada das duas extremidades inferiores. O estudo do padrão de andar tem como base o ciclo da marcha. Este é definido como o intervalo de tempo entre qualquer um dos eventos repetitivos da atividade de andar. Tais eventos incluem o ponto de contato do pé com o solo, até o ponto em que o mesmo pé entrar em contato novamente com o solo. O ciclo da marcha consiste em dois períodos: APOIO: Esta fase representa 60% do ciclo da marcha e descreve o tempo em que o pé está em contato com o solo e o membro está sustentando peso. A fase de apoio começa com o contato inicial do pé com o solo, terminando quando o pé do mesmo lado que começou deixa o solo. A fase de apoio leva 0,6 segundos, em velocidade média de uma caminhada normal BALANÇO: A fase de balanço representa cerca de 40% do ciclo da marcha e descreve o período em que o pé não está em contato com o solo. A fase de balanço inicia quando um dos pés é elevado do solo, terminando quando o outro fizer o contato inicial com o solo. FASES DE APOIO: Contato inicial - É quando o pé de apoio toca o solo, momento em que o calcanhar toca o solo. Nessa fase temos que elevar o pé para que o calcanhar toque o chão. É de grande importância

esse contato, pois há uma grande camada de tecido adiposo (gordura) para absorver o impacto. Se por algum motivo o calcanhar não tocar o solo, algumas lesões por impacto podem acontecer pois outros ossos do pé não possuem a mesma proteção. Resposta a carga: Deslocamento do peso do corpo para a perna localizada à frente, nessa fase 60% do peso corporal é colocado na perna. É nessa fase que o pé toca o solo por completo. Lembrando que é o pé toca o solo com a parte lateral para depois tocar o solo com a parte de dentro. Vale a pena falar aqui do tipo de pegada, pronada, supinada . Nesse momento, o quadríceps (conjunto de músculos da coxa) deverá realizar uma grande contração para estabilizar e freiar o movimento. Fraqueza em algum desses músculos do quadríceps poderá acarretar lesões. Lembrando que nessa fase, os glúteos são importantes para estabilizar a região do quadril.

para a perna que está no apoio não ficar hiperextendida, levando a alterações estruturais. Apoio terminal e pré-balanço: retirada do calcanhar do solo, colocando o peso sobre os ossos do antepé. O membro inferior de apoio transfere o peso corporal para o membro contralateral e prepara-se para a fase de balanço (período em que o pé não está no chão).

Apoio médio: O apoio médio começa quando retiramos o outro pé do chão. O quadríceps (conjunto de músculos da coxa) controla e contrai para que a perna seja levada à frente. O glúteo é um grande contribuidor nessa fase, fazendo com que o quadril não caia pro lado em que a perna foi retirada do solo. Nessa fase, temos que tomar cuidado

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