Habitação coletiva de alta densidade com interesse social

ANA PAULA MONTEIRO CORREIA

HABITAÇÃO COLETIVA DE ALTA DENSIDADE COM INTERESSE SOCIAL

UMC - UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES ANA PAULA MONTEIRO CORREIA

Habitação Coletiva de alta densidade com interesse social

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para graduação

Professora orientadora: Celso Ledo Martins Mogi das Cruzes Dezembro / 2020 ANA PAULA MONTEIRO CORREIA

Habitação Coletiva de alta densidade com interesse social Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para graduação.

Aprovado em: BANCA EXAMINADORA _______________________ Professor Celso Ledo Martins Universidade de Mogi das Cruzes _______________________ Componente da Banca – Titulação, Nome Universidade de Mogi das Cruzes _______________________ Componente da Banca – Titulação, Nome Instituição a que pertence

DEDICATĂ“RIA Dedico esse trabalho a Deus que por ter me dado sabedoria para seguir em frente com meus objetivos. E a minha famĂ­lia que esteve me ajudando e me apoiando

AGRADECIMENTO Agradeço aos professores Samira e Celso, que sempre foi muito gentil comigo, me orientando e ajudando em todos os processes desde trabalho, da melhor forma possível. Agradeço as minhas amigas Natalia, Ana Carolina e especialmente a Jessica que me ajudaram a concluir esse trabalho. A todos que me ajudaram com dicas, paciência e apoio.

Resumo Esse trabalho tem como finalidade o desenvolvimento técnico e teórico para a elaboração de um projeto de habitação coletiva de alta densidade com interesse social, com isso o trabalho apresenta quando e como foi o início das leis de moradia e o direito que a população brasileira tem a moradia segundo a constituição federal.

Além de estudos de casos com referências nacional e internacional, que foram analisadas os potenciais e fragilidades de cada um, para que assim o projeto que será realizado nesse trabalho tenha embasamento para utilizar as melhores técnicas disponíveis atualmente e assim possa evitar que o projeto tenha fragilidades que atrapalhariam a sua execução e/ou tenha erros que

causariam desconforto ou acidentes aos moradores.

O projeto será construído na cidade de São José dos Campos, para pessoas que serão beneficiadas pelo programa minha casa minha vida, do governo federal e assim o número de residências adequadas na cidade irá aumentar e com isso os índices de desenvolvimento da cidade melhoraram. Além de proporcionar aos seus cidadãos condições de vida melhores, com residências agradáveis, em um lugar seguro e com salubridade.

Palavras

–

chaves:

Moradia,

habitação,

social.

Lista de Tabela Tabela 1 - Adequações de moradias .............................................................................................. 9 Tabela 2 - Tamanho das áreas da cidade de São José dos Campos .......................................... 34 Tabela 3 - Tamanho das áreas urbanas e rural na cidade de São José dos Campos ................. 34 Tabela 4 - Classificação das edificações ...................................................................................... 53 Tabela 5 - Medidas obrigatórios para edificações residências com área superior a 750 m² ou altura superior a 12 m ................................................................................................................... 53 Tabela 6 - Perfil do cliente ............................................................................................................ 55 Tabela 7 - Perfil de funcionários e colaboradores ......................................................................... 55 Tabela 8 - Apartamento de 62 m² ................................................................................................. 60 Tabela 9 - Setor administrativo e serviço ...................................................................................... 60 Tabela 10 - Setor comercial .......................................................................................................... 61

Lista de Ilustrações

Figura 36 - Foto do bairro.............................................................................................................. 26

Figura 1 - Província de Minas Gerais, Brasil, século XIX.............................................................. 12

Figura 38 - Foto do bairro depois de chover ................................................................................. 27

Figura 2 - Fachada lateral do pátio interno do SEHAB Heliópolis ................................................. 15

Figura 39 - Distância das instituições de ensino até ao bairro ...................................................... 27

Figura 3- Croqui esquemático....................................................................................................... 15

Figura 40 - Distância das instituições de ensino e principais comércios até ao bairro .................. 28

Figura 4 - Vista das passarelas de ligação dos blocos ................................................................. 15

Figura 41 - Vista frontal do condomínio......................................................................................... 28

Figura 5 - Diagrama de comercio e serviço .................................................................................. 16

Figura 42 - Entrada dos moradores .............................................................................................. 28

Figura 6 - Diagrama de espaços públicos..................................................................................... 16

Figura 43 - Vagas do estacionamento........................................................................................... 29

Figura 7 - Planta de acesso ao conjunto A ................................................................................... 16

Figura 44 -V ias de acesso do estacionamento ............................................................................ 29

Figura 8 - Planta de acesso ao conjunto B ................................................................................... 16

Figura 45 - Jardim do condomínio ................................................................................................. 29

Figura 9 - Planta do apartamento tipo A ....................................................................................... 17

Figura 46 - Salão de festa ............................................................................................................. 29

Figura 10 - Planta do apartamento tipo B ..................................................................................... 17

Figura 47 - Playground .................................................................................................................. 30

Figura 11 - Vista do Conjunto Habitacional do Jardim Edite ......................................................... 17

Figura 48 - Hall de entrada............................................................................................................ 30

Figura 12 - Planta do térreo .......................................................................................................... 18

Figura 49 - Escada de acesso aos pavimentos ............................................................................. 31

Figura 13 - Vista da ponte estaiada e do conjunto Habitacional Jardim Edite .............................. 18

Figura 50 - Portas dos apartamentos ............................................................................................ 31

Figura 14 - Planta Pavimento condominial ................................................................................... 18

Figura 51 - Croqui da planta do apartamento................................................................................ 31

Figura 15 - Planta Pavimento-tipo ................................................................................................ 19

Figura 52 -Mapa de São José dos Campos e suas divisas distritais ............................................ 33

Figura 16 - Corte ........................................................................................................................... 19

Figura 53 - Mapa do viário e transporte público ............................................................................ 35

Figura 17 - Planta Tipo ................................................................................................................. 19

Figura 54 - Mapa com fotos mostrando a paisagem natural do bairro .......................................... 36

Figura 18 - Planta Tipo Torre ........................................................................................................ 19

Figura 55 - Mapa com fotos mostrando a paisagem urbana do bairro .......................................... 37

Figura 19 - Vista do conjunto habitacional em Gavá .................................................................... 20

Figura 56 - Planta planialtimétrico ................................................................................................. 37

Figura 20 - Corte ........................................................................................................................... 20

Figura 57 - Análise micro ambienta ............................................................................................... 38

Figura 21 - Vista do estacionamento ............................................................................................ 21

Figura 58 - Fachada virada para a Av. Dr. João Batista de Souza Soares ................................... 38

Figura 22 - Implantação ................................................................................................................ 21

Figura 59 - Recorte do anexo I da lei complementar LC 428/10 ................................................... 40

Figura 23 - Planta do térreo .......................................................................................................... 21

Figura 60 - Mapa de zoneamento ................................................................................................. 40

Figura 24 - Planta tipo................................................................................................................... 21

Figura 61 - Mapa de hidrografia .................................................................................................... 40

Figura 25 - Planta tipologia A ........................................................................................................ 22

Figura 62 - Alcance manual frontal – Pessoa em pé ..................................................................... 45

Figura 26 - Planta tipologia ........................................................................................................... 22

Figura 63 - Alcance manual frontal – Pessoa sentada .................................................................. 45

Figura 27 - Vista das habitações .................................................................................................. 22

Figura 64 - Alcance manual frontal com superfície de trabalho - Pessoa em cadeira de rodas .... 45

Figura 28 - Implantação ................................................................................................................ 22

Figura 65 - Maçanetas e puxadores – Exemplos .......................................................................... 46

Figura 29 - Planta do térreo .......................................................................................................... 23

Figura 66 - Sinalização de pavimento - Vista lateral ..................................................................... 47

Figura 30 -Planta do terceiro andar .............................................................................................. 23

Figura 67 - Sinalização de degraus ............................................................................................... 47

Figura 31 - Planta do primeiro andar ............................................................................................ 23

Figura 68 - Vistas frontal e superior – De uma pessoa em cadeira de rodas ................................ 48

Figura 32 - Planta do segundo andar ........................................................................................... 23

Figura 69 - Vistas frontal e superior – De um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas ........ 48

Figura 33 - Elevação Sul e cortes ................................................................................................. 24

Figura 70 - Vistas frontal e superior – De duas pessoas em cadeira de rodas ............................. 49

Figura 34 - Localização do bairro ................................................................................................. 25

Figura 71 - Medidas para a rotação em cadeira de rodas ............................................................. 49

Figura 35 - Foto do bairro ............................................................................................................. 26

Figura 72 - Exemplos de proteção contra queda .......................................................................... 50

Figura 37 - Foto do bairro.............................................................................................................. 27

Figura 73 - Exemplo de uma praça aberta entre os edifícios ........................................................ 57 Figura 74 - Estrutura metálica ....................................................................................................... 57 Figura 75 - Exemplo de piso intertravado colorido ........................................................................ 58 Figura 76 - Tijolos ecológicos ....................................................................................................... 58 Figura 77 - Pastilhas de garrafa PET ............................................................................................ 59 Figura 78 – Organograma............................................................................................................. 61 Figura 79 - Fluxograma................................................................................................................. 61 Figura 85 - Telhado verde............................................................................................................. 63 Figura 86 - Tijolo Ecológico .......................................................................................................... 63 Figura 87 - Exemplo de casa construída com os tijolos ecológicos .............................................. 64 Figura 88 - Ventilação cruzada ..................................................................................................... 64 Figura 89 - Paredes claras............................................................................................................ 65 Figura 90 - Lâmpada LED............................................................................................................. 65

Sumário

4.2.6 Análise micro ambiental ....................................................................................................... 38 4.3 Uso e ocupação do solo .......................................................................................................... 38 4.3.1 Condicionantes legais .......................................................................................................... 40

1. Tema ...................................................................................................................................... 11 4.3.2 SEÇÃO III DA CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS DE USO ..................................................... 40 1.1

Lei de terras ........................................................................................................................ 12

1.2

Direito a moradia ................................................................................................................. 12

4.3.3 Hidrografia no bairro ............................................................................................................. 40 4.3.4 Conclusão ............................................................................................................................ 41 1.3 Programas governamentais para moradias ............................................................................ 12 1.3.1 Companhia de Habitação Popular (COHAB) ....................................................................... 12 1.3.2 Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) ....................................... 13 1.3.3 Minha Casa Minha Vida (MCMV)......................................................................................... 13

5. Diretrizes e premissas .............................................................................................................. 42 5.1

Área privada – Moradia ...................................................................................................... 43

5.1.1

Cozinha e copa: ............................................................................................................... 43

5.1.2

Área de serviço: ............................................................................................................... 43

5.1.3

Dormitórios: ...................................................................................................................... 43

5.1.4

Lavabo: ............................................................................................................................ 44

5.1.5

Banheiro: .......................................................................................................................... 44

5.1.6

Circulação privada (corredor): .......................................................................................... 44

5.1.7

Escritório em residência: .................................................................................................. 44

5.1.8

Alcance manual - Para todos os cômodos do apartamento ............................................. 45

2. Estudo de Caso ........................................................................................................................ 14 2.1 Estudo de Caso: SEHAB Heliópolis ........................................................................................ 15 2.2 Estudo de Caso: Conjunto Habitacional do Jardim Edite........................................................ 17 2.3 Estudo de Caso: Conjunto Habitacional em Gavá .................................................................. 19 2.4 Estudo de Caso: Habitação Social no Bairro Padre Cruz ....................................................... 22

3. Visita Técnica ........................................................................................................................... 24 3.1 Vila Ita ..................................................................................................................................... 25 3.2 Condomínio Parque dos Pássaros ......................................................................................... 28

4. Área de Intervenção.................................................................................................................. 32 4.1.1 Regiões geográficas ............................................................................................................ 34 4.1.2 História................................................................................................................................. 34 4.1.3 Estradas e Rodovias ............................................................................................................ 35 4.1.4 Distância aproximadamente de São José dos Campos....................................................... 35 4.2.1 Viário e transporte publico ................................................................................................... 35 4.2.2 Paisagem Natural ................................................................................................................ 36 4.2.3 Paisagem Urbana ................................................................................................................ 37 4.2.4 Infraestrutura ....................................................................................................................... 37 4.2.5 Levantamento Planialtimétrico ............................................................................................. 37

5.2

Áreas comuns .................................................................................................................... 46

5.2.1

Elevador: .......................................................................................................................... 46

5.2.2

Escadas: .......................................................................................................................... 46

5.2.3

Rampas ............................................................................................................................ 48

5.2.4

Área de circulação pública ............................................................................................... 48

5.2.5

Estacionamento e garagem ............................................................................................. 50

5.3

Áreas de serviços ............................................................................................................... 51

5.3.1

Portaria e guarita.............................................................................................................. 51

5.3.2

Lixeiras e depósito de gás ............................................................................................... 51

5.4 5.4.1 5.4.1.1 5.4.2

Água, esgoto e normas para proteção contra incêndio ..................................................... 51 Sistema de abastecimento de água e disposição de esgotos .......................................... 51 Instalações prediais de água e esgotos ........................................................................ 52 Proteção contra incêndio ................................................................................................. 53

6. Usuários.................................................................................................................................... 54 6.1 Perfil do cliente ....................................................................................................................... 55 6.2 Perfil dos Funcionários e Colaboradores ................................................................................ 55

7. Esquemas estruturantes ........................................................................................................... 56 7.1 Partido Arquitetônico............................................................................................................... 57 7.1.1 Estrutura Metálica Modular .................................................................................................. 57 7.1.2 Piso intertravados ................................................................................................................ 58 7.1.3 Tijolo ecológico .................................................................................................................... 58 7.1.4 Pastilhas feitas com PET ..................................................................................................... 59 7.2 Conceito Urbanístico............................................................................................................... 59 7.3 PROGRAMA de NecessIDADes ................................................................................................ 60 7.3.1 Setor ResidenCIAL ............................................................................................................... 60 7.3.2 Setor AdministRATIVO e Serviço ....................................................................................... 60 7.3.3 Setor ComerciAL ................................................................................................................ 60 7.4 Organograma.......................................................................................................................... 61 7.5 Fluxograma ............................................................................................................................. 61

8. Tecnologia e ............................................................................................................................. 62 Sustentabilidade ........................................................................................................................... 62 8.1 Telhado verde ......................................................................................................................... 63 8.2 Tijolo ecológico ....................................................................................................................... 63 8.3 Ventilação cruzada ................................................................................................................. 64 8.4 Paredes com cor claras .......................................................................................................... 65 8.5 Lâmpadas LED ....................................................................................................................... 65

9. Materiais e acabamento............................................................................................................ 66

10. Conclusão ............................................................................................................................... 66

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 66

Anexos .......................................................................................................................................... 66

INTRODUÇÃO

deveria ser um local salubre, com condições mínimas à sobrevivência, com água, tubulação para esgoto, coleta de lixo, pavimentação e luz elétrica. Além de ser seguro e acessível aos serviços públicos básicos, tal quais escolas, postos de saúde, praças e pontos de ônibus ou de outros

Esse trabalho de conclusão de curso tem como proposta a criação de um projeto de habitação

transportes coletivos. E apesar de já ter uma quantidade considerável de cidadãos que não tem

coletiva de interesse social na cidade de São José dos Campos, a cidade que foi escolhida está

acesso a uma moradia adequada na cidade de São José dos Campos usando como base apenas

na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte que é a mais extensa do Estado de

os critérios estabelecidos pelo IBGE, se todos os critérios considerados pela ONU fossem

São Paulo, com área territorial corresponde a 6,52% do estado. É a terceira maior região

avaliados pelo IBGE provavelmente a taxa de moradias semiadequadas e inadequadas seriam

metropolitana do estado em número de habitantes, com 2.264.594 moradores (dados de 2010),

muito maiores.

5,49% da população estadual. E a taxa de crescimento anual no período 2000 – 2010 foram de 1,29%, valor acima registrado pelo estado.

Com isso conclui-se que o projeto de habitação coletiva de interesse social ajudaria para que os cidadãos da cidade que tem pouco poder aquisitivo pudessem morar em uma residência com

A cidade de São José dos Campos vem tendo o seu crescimento populacional desde a década de 50, e atingindo o pico da taxa de crescimento nas décadas de 70 e 80 a onde a taxa era de 6,84% enquanto no estado não chegava a 3,5%. Apesar de que depois dos anos o 80 a taxa de crescimento começou a decair e gradativamente e começou a se aproximar das taxas de crescimento apresentado em São Paulo e no Brasil. Mesmo com a taxa de crescimento reduzida,

condições adequadas e assim tendo uma qualidade de vida melhor.

Nesta pesquisa serão mostrados os principais pontos para o problema de moradias no Brasil, o direito constitucional a moradia para todos os cidadãos, programas públicos para moradia e os principais projetos de habitações coletivas com interesse social feitos no Brasil e no mundo.

o aumento populacional absoluto registrado entre 2000 até 2010 superaram a marca de 90 mil

Com intuito de promover a implantação de um edifício que atendem as necessidades de seu

pessoas, isso é um valor bastante expressivo.

público, trazendo moradia apropriada, espaços coletivos, áreas verdes e de lazer e assim

O IBG considera como moradias “adequadas” as moradias que têm simultaneamente rede de

conectando o edifico com o seu entorno.

água, esgoto e coleta de lixos. Como “semiadequadas” as residências as não apresenta a uma das características da lista e “inadequadas” as que não apresentam mais de uma característica.

Tabela 1 - Adequações de moradias

Adequação das

São José dos

Estado de

moradias

Campos (%)

São Paulo (%)

Adequadas

78,91

73,11

52,46

Semiadequadas

21,05

26,71

45,45

Inadequadas

0,05

0,18

2,09

Brasil (%)

Fonte: IBGE censo 2010

Apesar dos resultados da cidade de São José dos Campos serem melhores do que a média estadual e federal, ainda tem muito que melhorar, pois os critérios usados pelo IBGE para a classificação da adequação das moradias são muito baixos já que a definição do Comitê dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU em 1991 definiu que uma moradia adequada 9

DEFINIÇÃO

O Brasil apresenta um descompasso preocupante muito grande porque segundo dados do Censo de 2010, o país tem pelo menos 6,9 milhões de famílias sem casas para morar enquanto à cerca de 6,05 milhões de imóveis desocupados há décadas.

Se observarmos as nossas cidades iremos ver que tem problemas urbanísticos, um desses motivos é o baixo investimento nas áreas mais pobres e afastadas do centro, e isso acaba contribuindo para que a população dessas áreas comece a construir de forma informal as suas casas e em locais com fragilidades ambientais, por falta de políticas públicas e de alternativas.

Segundo João Sette Whitaker Ferreira o Estado deveria investir nas cidades de uma forma que direcionasse a todos igualmente, mas na maioria das vezes esses investimentos acontecem seguindo interesses das classes dominantes. Como afirma João Sette Whitaker Ferreira (2012), as políticas públicas de moradia não foram feitas para os pobres, atendendo de uma maneira muito

E com isso essas pessoas acabam indo morar em locais com pouca oferta de trabalhos perto das

mais significativa às classes medias e baixa média. Estes, sem oferta de moradia pelo mercado,

suas casas o que acarreta a um problema no dia-a-dia dessas pessoas, e acaba acarretando um

acabam recebendo os financiamentos públicos destinados à moradia social. Desde modo, mesmo

problema para toda a cidade, pois as pessoas têm que se locomover de suas casas por longas

no decorrer do século XX, quando houve uma política habitacional um pouco mais efetiva, a

distância e assim o transporte público fica lotado com a grande quantidade de pessoas se

população que realmente necessitava nunca foi atendida, a da faixa com renda de até 03 salários

locomovendo diariamente para irem trabalhar acaba gerando o problema de trânsito o que fazem

mínimos. Por isso hoje esta faixa concentra o equivalente a 90% do déficit habitacional brasileiro.

as pessoas terem que sair ainda mais cedo de suas casas para irem trabalhar, além de muitas dessas pessoas morarem longe de lugares com uma melhor infraestrutura e com isso tendo falta de equipamentos de educação, saúde e de lazer o que acarreta ainda mais problemas para essas pessoas.

Por esse motivo o planejamento urbano em nossas cidades é tão necessário, pois deve ter o princípio de garantir que a cidade seja mais justa para os seus cidadãos. Em um país com grandes diferenças sociais o acesso à qualidade de vida para a população é fundamento para que eles possam viver com uma maior igualdade.

Um modelo de construção atualmente muito comum no mercado imobiliário são os condomínios residenciais fechados que estão sendo construído em grandes escalas e que muitas vezes acabam diminuindo o espaço de outros usos existentes da área como pequenos comércios e assim acabam modificando o espaço e o tornando menos vivo e mais segregado. Os condomínios fechados atualmente seguem um modelo que se fecham para o seu entorno, com muros e portões impedem que outras pessoas possam utilizar os espaços verdes e de lazer que estes condomínios possuem.

Assim construímos cidades segmentadas e segregadas, sem a variedade de usou e tipologias de comercio, praças e equipamentos públicos, ruas com calçadas que priorizem os pedestres e ciclistas.

Sendo assim a situação só vai ficando cada vez mais incoerente enquanto os condomínios são construídos em novos loteamentos e bairros com fácil acesso as áreas centrais as ocupações informais surgem nas periferias afastadas de tudo, enquanto o centro com áreas bem equipadas se esvaziam e muitas vezes prédios são mantidos vazios às vezes à espera de uma valorização.

10

1. Tema 1.1 Lei de Terras 1.2 Direito de Moradia 1.3 Programa Governamentais para Moradias 1.3.1 Companhia de habitação popular 1.3.2 Companhia de desenvolvimento habitacional urbano 1.3.3 Minha casa minha vida

11

1.1 Lei de terras

1.2 Direito a moradia

A história do acesso à moradia tem como marco o ano de 1850, quando tem a criação da Lei 601

As politicas públicas criada pelos governantes afetam a vida de todos os seus cidadãos

de setembro de 1850, conhecida com a Lei de Terras, que é a primeira lei criada no Brasil para

independente da sua raça, sexo, religião ou nível social e tem como função promover o bem estar

estabelecer critérios para a aquisição de propriedades privadas no Brasil.

da sociedade que são representados através do bom desenvolvimento da educação, habitação,

Figura 1 - Província de Minas Gerais, Brasil, século XIX

saúde, meio ambiente, assistência social, transportes, lazer e segurança, ou seja, são conjuntos de ações e decisões tomados pelo governo (seja em nível nacional, estadual ou municipal) que visam assegurar direitos de cidadania para vários grupos sociais que estão assegurados na constituição.

Uma das politicas publica internacionais adotadas pelo Brasil é concordância com o Comentário Geral n. 04, de 12 de dezembro de 1991, do comitê dos Direitos Econômicos, sociais e culturais da Organização das Nações Unidas – ONU, que fala que moradias adequadas não são apenas aquelas que oferecem apenas proteção contra as variações climáticas, mas são as que têm condições de salubridade, de segurança e com um tamanho mínimo para que possa ser considerada habitável, deve ser dotada das instalações sanitárias adequadas, atendidas pelos serviços públicos essenciais como, por exemplo, água, esgoto, energia elétrica, coleta de lixo, iluminação publica, transporte público e coleta de lixo e com acesso aos equipamentos sociais.

Fonte: Mapa an gov, Lei de terras, 2016.

1.3 Programas governamentais para moradias

Com a abolição da escravatura oficializada pela Lei Áurea, de 1888, a busca pelo direito de moradia aumentou, pois até então a preocupação por moradia não era algo primordial, já que a maior parte da população era formada por escravos que viviam junto com os seus senhores.

O governo em suas três esferas municipais, estaduais e federais criaram programas destinados à moradia para cidadãos com baixo poder aquisitivo para poder diminuir o déficit de moradia que há

Com o fim da escravidão quase que dois milhões de escravos são libertos e por não terem mais

no país, para que poderem tirar pessoas em áreas de risco, que moram em locais irregulares e

a onde morarem e nem a onde trabalharem, foram em busca de condições melhores de vida nas

para ajudar a população que não tem condições financeiras de adquirir um imóvel próprio e assim

cidades, principalmente nas cidades portuárias, onde tinha trabalhos a onde era exigida apenas à

o governo estará garantindo o direito dos cidadãos que está previsto na Constituição Federal.

força física para carregar e descarregar barcos. E por agora por haver a lei de terras eles foram impedidos de apossarem das terras nas cidades, pois eles não aviam condições financeiras para comprar terrenos e assim construírem suas casas. Com isso eles tiveram que procurar terrenos nas regiões afastadas das cidades, muitas vezes em terrenos íngremes, nos morros ou nos manguezais já que era áreas a onde não havia interesse das pessoas e assim começou a criação das formas precárias de se morar no Brasil.

Pensando nisso foi criado três programas governamentais o COHAB, CDHU e o minha casa minha vida, para poder ajudar as pessoas com baixo poder aquisitivo a conseguir a ter sua própria moradia, mas basicamente todos eles têm o mesmo objetivo que é construir e financiar imóveis, a principal diferença está entre quem administra cada um desses programas.

1.3.1 Companhia de Habitação Popular (COHAB) 12

A companhia de habitação popular (COHAB) é um programa de construção de casas para pessoas

É um programa do governo federal que oferece melhores condições de financiamento e subsídio

de baixa renda que é de responsabilidade dos governos 24 municipais. Esse programa é voltado

para compra de moradias em áreas urbanas para famílias com renda até R$ 7.000,00 reais por

para os cidadãos que não tenham nenhum imóvel residencial em seu nome, que tenha mais de 18

mês. Os subsídios são para pessoas com uma baixa renda de modo que o total do financiamento

anos, não possui restrição cadastral, ser morador do município pelo período de tempo determinado de acordo com a legislação municipal ou definido pelo conselho municipal de habitação/assistência social (ou equivalente), ser brasileiro ou naturalizado e ter capacidade de pagamento do financiamento habitacional, que será calculada de acordo com o valor do imóvel. Os imóveis financiados pelo COHAB possuem dois ou três quartos e na maioria das vezes são apartamentos,

seja diminuído. Os juros do financiamento oferecidos pelo programa Minha Casa Minha Vida variam de 5% a 9,16% ao ano. As pessoas que podem participar do Programa Minha Casa Minha Vida são encaixadas em faixas de rendas que existem benefícios diferentes em cada uma delas.

São elas: •

Famílias com renda de até R$ 1.800,00:

mas pode ocorrer de algumas cidades financiarem casas também, mas o cidadão contemplado

Faixa 1 – O financiamento tem o tempo de até 120 meses, com prestações mensais que

com o programa não tem o direito de escolher qual o tipo de moradia ele prefere. E cidadãos com

variam de R$ 80,00 a R$ 270,00 reais, conforme a renda bruta da família. E a garantia do

rendas de até R$ 1.600,00 reais mensais são contemplados com suas casas através de sorteios,

financiamento é o imóvel que a pessoa vai adquirir.

já pessoas que recém mais de R$ 1.600,00 reais mensais são contemplados com os seus imóveis de acordo com a ordem de inscrição, mas isso pode variar de acordo com o município.

1.3.2 Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU)

•

Faixa 1,5: Pode adquirir um imóvel que o empreendimento é financiado pela Caixa com taxas de juros de 5% ao ano e até 30 anos para poder pagar e têm subsídios de até 47,5 mil reais.

•

todo o território do Estado, com o atendimento voltado exclusivamente para a população de baixa renda. Os critérios para poder se inscrever nesse programa é ter a renda na faixa de 1 a 10 salários

Famílias com renda de até R$ 4.000,00: Faixa 2: Pode ter o subsídio de até R$ 29.000,00 reais.

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano é uma empresa do governo estadual vinculada à secretaria de habitação que tem por finalidade executar programas habitacionais em

Famílias com renda de até R$ 2.600,00:

•

Famílias com renda de até R$ 7.000,00: Faixa 3: O programa Minha Casa Minha Vida oferece condições de taxas de juros diferenciadas em relação ao mercado

mínimos, não ser proprietário e nem ter financiamento de imóvel residencial em qualquer parte do território nacional, não ter participado de nenhum programa habitacional antes, a família tem que ter morado pelo menos cinco anos no município que irá receber o imóvel e o chefe da família tem que ter trabalhado pelo menos cinco anos no município também, se a família for de apenas um indivíduo ele terá que ter mais de 30 anos de idade e só poderá pegar unidades habitacionais de 1 ou 2 dormitórios (e essa modalidade é limitado a apenas 5% das unidades habitacionais de cada empreendimento).

1.3.3 Minha Casa Minha Vida (MCMV) 13

2. Estudo de Caso 2.1 Estudo de Caso: SEHAB Heliópolis 2.2 Estudo de Caso: Conjunto Habitacional do Jardim Edite 2.3 Estudo de Caso: Conjunto Habitacional em Gavá 2.4 Estudo de Caso: Habitação Social no Bairro Padre Cruz

14

2.1 Estudo de Caso: SEHAB Heliópolis

de subida máxima. Por isso o projeto tem um conjunto de passarelas que são usadas para conectar os blocos, que permitem o aproveitamento máximo do coeficiente de construção.

Figura 3- Croqui esquemático

Figura 2 - Fachada lateral do pátio interno do SEHAB Heliópolis

Fonte: Biselli & Katchborian Arquitetos

Figura 4 - Vista das passarelas de ligação dos blocos

Fonte: Nelson Kon

Ficha técnica Localização: São Paulo – Brasil Arquitetos: Biselli Katchborian Arquitetos Área: 31.330m² Ano: 2014

Fonte: Nelson Kon

A intervenção foi realizada em Heliópolis, maior favela de São Paulo e esse programa fez parte do

O sistema construtivo adotado no projeto foi de alvenaria estrutural de blocos de concreto, nos

programa de reurbanização de favelas da prefeitura de São Paulo, através da secretaria de

pórticos de entrada do pátio interno foi usado concreto armado. Foram usadas cores diferentes

habitação. E ao invés do projeto deixar as torres de um modo que elas ficassem isoladas dentro

nas unidades habitacionais das torres para criar um visual interessante para o projeto, mas ao

do próprio terreno, o projeto substituído pelo modelo típico de quadra europeia, os edifícios foram

mesmo tempo sem perder a noção de pertencer a um todo.

alinhados no lote junto à rua criando um pátio interno de acesso público, voltado ao lazer dos moradores do conjunto. Foram construídas 420 unidades habitacionais de 50 m² cada.

Os desníveis naturais do terreno permitiram a construção de 8 pavimentos nos prédios sem

O projeto do edifico adotou como partido que o terreo seria destinado a área de comercio, serviço e da área livre do edifico para que o projeto não fosse apenas um lugar de moradia para as pessoas, mas um lugar que integrasse as pessoas com o entorno.

precisar de utilização de elevadores, com acessos em diversos níveis de acordo com a legislação 15

Figura 5 - Diagrama de comercio e serviço

Figura 7 - Planta de acesso ao conjunto A

Fonte: Biselli & Katchborian Arquitetos

Figura 6 - Diagrama de espaços públicos

Fonte: Biselli & Katchborian Arquitetos

Figura 8 - Planta de acesso ao conjunto B

Fonte: Biselli & Katchborian Arquitetos

A implantação foi pensada no modelo quadra europeia a onde foi criada um grande pátio interno a onde os moradores tivessem uma área de lazer e de convivência entre eles.

Fonte: Biselli & Katchborian Arquitetos 16

Figura 9 - Planta do apartamento tipo A

2.2 Estudo de Caso: Conjunto Habitacional do Jardim Edite Figura 11 - Vista do Conjunto Habitacional do Jardim Edite

Fonte: Archdaily

Ficha Técnica: Fonte: Biselli & Katchborian Arquiteto Figura 10 - Planta do apartamento tipo B

Localização: São Paulo - Brasil Arquitetos: H+F Arquitetos, MMBB Arquitetos Área: 25714 m² Ano: 2010 O conjunto Habitacional do Jardim Edite foi projetado para ocupar o lugar da favela que havia ali com o mesmo nome, o projeto vai além da proposta de melhoria de vida para os moradores que viviam na favela ele faz a integração social dessa população com a vizinhança rica do entorno, já que ele está no cruzamento entre as avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho, junto à ponte Estaiada. Além do cartão postal da cidade, a área faz parte do novo centro financeiro e de serviços de São Paulo. “O jardim Edite é um ensaio bacana, nesse sentido de colocar a habitação social no meio das áreas de uso misto e ricas que São Paulo tem” afirma o arquiteto Milton Braga.

Garantindo que a habitação social integrasse à sua rica vizinhança, o projeto viabilizou sua verticalização no programa de moradia e o térreo tem associado três equipamentos públicos: um restaurante escola com 850 m², uma unidade básica de saúde com 1.300 m² e uma creche com 1.400 m². Arquiteta Marta Moreira que também é uma das responsáveis do projeto pontua: “O trabalho mais fundamental no projeto foi essa sobreposição de usos, dos equipamentos poderem

Fonte: Biselli & Katchborian Arquitetos

compartilhar o mesmo lote, a mesma área com as habitações, porque a gente sabe que existe 17

demanda enorme por terrenos na cidade de São Paulo, então sempre é uma dificuldade”. O

Figura 12 - Planta do térreo

restaurante-escola é o principal exemplo da integração do conjunto habitacional com a sociedade, pois as pessoas que moram no conjunto e os frequentadores das grandes empresas do entorno podem utiliza-lo. “Ele proporciona o encontro de diversas populações: da comunidade que está se formando e se profissionalizando com o público que utiliza esse serviço”, ressalta a arquiteta Marta Moreira. O mesmo acontece com os estacionamentos públicos do conjunto habitacional durante o dia os visitantes podem estacionar o seu carro ali livremente e já à noite o estacionamento é utilizado preferencialmente pelos moradores do conjunto.

Figura 13 - Vista da ponte estaiada e do conjunto Habitacional Jardim Edite

Fonte: Arcoweb

O projeto foi pensado para que aja um grande recuo de 20 metros entre os edifícios maiores que crie um tipo de pátio interno e também foram implantadas calçadas largas ao envolta do conjunto habitacional. Com o uso publico do térreo o edifício se abre para a cidade. “A calçada é viva, cheia de gente sempre, estabelecendo uma espécie de controle social dessas áreas, com mais segurança e tudo aquilo que qualquer cartilha de urbanismo recomenda”, reflete o arquiteto Milton.

Figura 14 - Planta Pavimento condominial

Fonte: Arcoweb Figura 15 - Planta Pavimento-tipo

Fonte: Archdaily

O projeto do Jardim Edite nasce para poder resolver um problema de infraestrutura da região, mas o desejo desde o inicio do arquiteto ao planejar o conjunto habitacional foi de desenhar uma situação de beleza e desfrute. “Propusemos programas que evitassem futuramente a volta da favela ou mesmo a transformação do conjunto em uma área de habitação social que as pessoas evitam frequentar”, declara Milton.

Fonte: Arcoweb adaptada pelo autor

18

Figura 16 - Corte

2.3 Estudo de Caso: Conjunto Habitacional em Gavá Figura 19 - Vista do conjunto habitacional em Gavá

Fonte: Arcoweb Figura 17 - Planta Tipo

Fonte: Archdaily

Ficha Técnica: Fonte: Arcoweb adaptada pelo autor Figura 18 - Planta Tipo Torre

Localização: Gavá – Espanha Arquitetos: PICH-AGUILERA Architects Área: 2763 m² Ano: 2014

O projeto do conjunto habitacional foi construido em Gavá na Espanha, foi criado para que cidadãos espanhois que não haviam contições financeiras pudessem comprar uma casa com um preço mais acessivel.

O edifício de habitação multifamiliar composto por 30 apartamentos com 6 apartamentos em casa andar e tem plantas de 2 e 3 dormitórios.

O conjunto habitacional foi planejado para ficar alinhado junto com a rua, paralelamente o terreno tem um declive íngreme que permite que o estacionamento mesmo estando no subsolo para quem está na rua, do lado oposto da rua por causa do desnível ele consegue ter janelas que ajuda na luminosidade e na ventilação do estacionamento.

Fonte: Arcoweb 19

Figura 22 - Implantação

Figura 21 - Vista do estacionamento

Legenda

Conjunto habitacional

Fonte: Archdaily editado pelo autor

Fonte: Archdaily Figura 23 - Planta do térreo

Figura 20 - Corte

Nível da rua Estacionamento

Fonte: Archdaily adaptada pelo autor Fonte: Archdaily 20

Figura 24 - Planta tipo Figura 26 - Planta tipologia

Fonte: Archdaily

Figura 25 - Planta tipologia A

Fonte: Archdaily

A estrutura do edificio é feita com concreto, paredes estruturais lajes alveolares e colunas. Umas fachada ventilada de chapas onduladas cobre todo o edificio, permitindo a continuidade, textura única e leveza. O edificio pensando em ser ecologicamente mais sustentavel e que os moradores possam economizar no aquecimento dos comôdos e da água, foram instalados painéis solares.

2.4 Estudo de Caso: Habitação Social no Bairro Padre Cruz

Fonte: Archdaily 21

Figura 27 - Vista das habitações

Figura 28 - Implantação

Fonte: Archdaily Fonte: Archdaily Figura 29 - Planta do térreo

Ficha Técnica: Arquitetos: Alexandre Dias, Bruno Silvestre e Luís Spranger Local: Lisboa - Portugal Área: 7500.0 m² Ano: 2017

As habitações foram construídas no bairro Padre Cruz e está localizado na zona norte de Lisboa.

Essas habitações permitiram o realojamento de 20 famílias que residiam em casas construídas na década de 60 e que se encontrava em um avançado estado de degradação. Essas novas habitações são popularmente chamadas de “quarteirão piloto” eles pretendem que esse quarteirão seja o primeiro de muitos outros que serão construídos ao passar dos anos.

N

Pelos prédios tem fragmentados volumétricos ele produz pequenas varandas para os apartamentos e isso permite que os moradores tenham interação social entre eles. Entre os prédios

Fonte: Archdaily editado pelo autor

e os volumes existentes foram criadas escadas que liga a Rua do Rio Dourado a quadra do

O projeto dos apartamentos tem como o seu maior problema a falta de janelas o que faz com que nem todos os comodos tenham luz e ventilação natural, o que é muito prejudicial para uma residência.

projeto. O uso das escadas ainda evoca a lembrança das escadas do centro histórico de Lisboa, onde a experiência urbana é caracterizada pela topografia acentuada da cidade.

22

Figura 31 - Planta do primeiro andar

Figura 30 -Planta do terceiro andar

N

Fonte: Archdaily editado pelo autor

N

Fonte: Archdaily editado pelo autor

Figura 33 - Elevação Sul e cortes

Figura 32 - Planta do segundo andar

N

Fonte: Archdaily editado pelo autor Fonte: Archdaily 23

3. Visita Técnica 3.1 Vila Ita 3.2 Condomínio Parque dos Pássaros

24

3.1 Vila Ita

Figura 35 - Foto do bairro

A visita técnica foi realizada no bairro Vila Ita na cidade de Jacareí, o bairro teve o seu início através de uma invasão realizada por pessoas com baixo poder aquisitivo que não tinham condições financeiras de comprar um imóvel em um bairro já existente na cidade, por esse motivo a situação é bem precária e sem muita infraestrutura, até em 2013 o bairro não tinha nem um tipo de serviços oferecidos pela prefeitura como, por exemplo, energia elétrica, rede de água e esgoto.

Apesar de que nos dias atuais o bairro já oferece serviços básicos como energia elétrica, rede de água e esgoto ainda falta muitos serviços básicos nele como a pavimentação, calçadas, iluminação pública e galerias pluviais.

Figura 34 - Localização do bairro

Fonte: Acervo do autor

Figura 36 - Foto do bairro

Legenda Limite do bairro

Fonte: Google Maps editado pelo autor

As casas no bairro são bem simples são feitas em sua maioria de alvenaria, mas muitas estão inacabadas e sem qualquer tipo de acabamento.

Fonte: Acervo do autor

25

O bairro Vila Ita não ter nenhum tipo de equipamento público e nenhum comercio o que fazem os moradores serem obrigados a terem que sair do bairro para fazerem qualquer tipo de atividade Figura 1 - Foto do bairro

seja ela comprar, estudar ou trabalhar. Em bairros próximos a algumas instituições educacionais públicas onde os moradores podem frequentar a escola municipal e creche Cornélio Rodrigues da Silva que fica a 225 metros do bairro, o SENAI que fica a 215 metros e a escola estadual Benedita Freire fica a 670 metros de distância. Não há nenhum posto de saúde ou hospital próximo ao bairro se os moradores precisarem de algum tipo de cuidado médico eles terão que se locomover através de carro, pois não há nenhum ponto de ônibus no bairro ou terão que caminhar até algum ponto de ônibus em outro bairro. Há uma padaria a 480 metros de distância e um mercadinho a 547 metros de distância. O bairro é perigoso, pois não tem energia elétrica o que permitem a presença de áreas muito escuras além do fato de ainda existirem terrenos vazios a onde pessoas podem se aproveitar para ficarem escondidas e usando substancias ilícitas e também não existe nenhum posto policial próximo ou qualquer tipo de vigilância no bairro que garanta que os moradores fiquem seguros.

Figura 3 - Distância das instituições de ensino até ao bairro Fonte: Acervo do autor

Pelo fato de o bairro ter sido invadido e não ter tido nenhum tipo de planejamento na sua criação e não ter galerias pluviais nas ruas o bairro sofre com alagamentos em períodos de chuvas e muitas vezes a água consegue entrar nas residências e muitas famílias perdem muitos de seus bens em casos mais severos chegam a perder tudo o que tem.

Figura 2 - Foto do bairro depois de chover

Legenda

Distância até o SENAI – 215 metros Distância até a escola municipal e creche Cornélio Rodrigues da Silva – 225 metros municipal Fonte: Google Maps editado pelo autor

Fonte: Diário de Jacareí

O condomínio Parque dos Pássaros fica localizado na cidade de Jacareí, no bairro Jardim Dindinha, que está bem localizado, pois está perto de vários comércios e está Figura 40 - Distância das instituições de ensino e principais comércios até ao bairro

perto do centro da cidade.

O condomínio está em um raio de 1,2 km do centro da cidade, a onde se concentra a maior parte do comércio, serviços e hospitais da cidade. Mas em um raio de 500 metros, é possível observar que a área tem uma grande diversidade de serviços como tem dois supermercados, sendo que um deles fica ao lado do condomínio, uma padaria, posto de gasolina, igrejas, lanchonetes, um clube de futebol, um lava rápido e tipo variados de lojas.

Figura 42 - Entrada dos moradores

Legenda

Distância até o mercado - 547 metros Distância até padaria e confeitaria - 480 metros Distância até a Escola Estadual Benedita Freire - 670 metros

Fonte: Google Maps editado pelo autor

3.2 Condomínio Parque dos Pássaros Figura 41 - Vista frontal do condomínio

Fonte: Acervo da autora

Para poder entrar no condomínio os moradores usam suas tags de acesso para poderem abrir o portão para passarem, para os visitantes poderem entrar é preciso usar o interfone, antigamente havia um porteiro na portaria que liberava o acesso das pessoas, mas atualmente ela está sem uso, pois para cortar custos não há mais porteiro e o controle de entrada é feito por acesso remoto, há uma câmera no portão e quando alguém aperta o interfone uma pessoa que trabalha para a central de segurança atende e confirma os dados da pessoa que quer entrar através de um documento de identidade que tem que ser mostrado para a câmera, e após isso o Fonte: Acervo da autora

porteiro interfone para o apartamento que o visitante deseja ir.

27

Figura 43 - Vagas do estacionamento

Figura 45 - Jardim do condomínio

Fonte: Acervo da autora

Só os moradores podem usar o estacionamento, e cada apartamento só tem direito a uma vaga que já é demarcada por números na vaga. Tem vagas na lateral do terreno inteiro e ao fundo também, mas apenas as vagas que são encostadas na lateral do muro são cobertas e as do meio

Fonte: Acervo da autora

que ficam no final do terreno são descobertas.

O paisagismo do condomínio é bem simples, há pequenos arbustos e uma pequena Figura 44 -V ias de acesso do estacionamento

área de grama em volta dos prédios e palmeiras na frente dos halls de entrada dos prédios, como na foto que está acima.

Figura 46 - Salão de festa

Fonte: Acervo da autora

Fonte: Acervo da autora 28

Figura 47 - Playground

Figura 49 - Escada de acesso aos pavimentos

Depósito

Fonte: Acervo da autora

A área de lazer é bem simples tem apenas um salão de festa a onde qualquer morador pode usar, mas antes é necessário agendar um dia antes de poder ser usado, e o salão vem equipado com mesas e cadeiras de plástico, banheiros e uma cozinha que tem uma geladeira, uma pia e micro-

Fonte: Acervo da autora

ondas. E na área de lazer também tem um playground simples que tem um brinquedo que contém escorregador, balanço, uma ponte e um local para escalar e essa área tem uma grama sintética

Figura 50 - Portas dos apartamentos

para poder absorver o impacto se caso uma das crianças caírem. Mas apenas crianças de até 12 anos podem usar os brinquedos do playground.

Figura 48 - Hall de entrada

Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora

O hall de entrada é bem simples não tem nenhum mobiliário, no térreo tem um pequeno depósito 29

a onde é guardado equipamentos de limpeza. E em cada andar tem quatro apartamentos de e o prédio tem três andares. E o condomínio tem três prédios e não tem elevadores em nenhum dos prédios. E a noite as luzes nos halls e nas escadas são acesas por movimento.

Figura 51 - Croqui da planta do apartamento

Sacada

Dormitório

Dormitório

Sala Banheiro

Sala de Jantar

Banheiro Dormitório

Cozinha

Lavanderia

Fonte: Acervo da autora

O apartamento é amplo e confortável, possui três dormitórios sendo que um deles é uma suíte, cozinha, sala, sala de jantar e lavanderia. A maioria dos ambientes são bem arejados, mas um ponto negativo do projeto é que a suíte não tem janela no quarto e nem no banheiro. Com isso não tem luz e nem ventilação natural nesses dois ambientes. O que pode fazer esses locais fique sujeitos a mofo e pode causar desconforto aos moradores quando for utilizá-los por longos períodos.

30

hhhhhhhhhhhhhhhhh

4. Área de Intervenção 4

31

4.1 Local • • •

País: Brasil Estado: São Paulo Cidade: São José dos Campos

Figura 52 -Mapa de São José dos Campos e suas divisas distritais

4.1.1 Regiões geográficas Tabela 2 - Tamanho das áreas da cidade de São José dos Campos

Região

Área (hectare) 1.861,30 6.359,46 13.657,50 3.426,40 5.671,50 4.419,50 102,52

Centro Norte Leste Sudeste Sul Oeste São Francisco Xavier Fonte: Dados São José dos Campos

Tabela 3 - Tamanho das áreas urbanas e rural na cidade de São José dos Campos

Situação

Área (km²)

%

Urbana

353,9

32,2

Rural

745,7

67,8

Total

1.099,4

100

Fonte: Dados São José dos Campos

4.1.2 História A história de São José dos Campos pode ser dividia em quatro principais pontos.

A primeira parte seria o aldeamento, pois parte do hoje é território de São José dos Campos teria Fonte: Dados São José dos Campos

sido ocupado por uma fazenda de gado criada por padres jesuítas no final do século 16 às margens do Rio Comprido, hoje divisa natural entre São José dos Campos e Jacareí. A pecuária era um

O município é constituído por três distritos, com limites estabelecidos pela Lei

artifício usado pelos religiosos para evitar incursões de bandeirantes.

Municipal 8.092 de 28 de fevereiro de 1964, São José dos Campos (sede), Eugênio

A lei de 1611 que regulamentava a administração de aldeamentos de índios dispersos,

de Melo e São Francisco Xavier. Estes dois últimos dotados de administradores

organizados por religiosos, transformou oficialmente a fazenda em missão de catequese. Os

distritais, para maior aproximação entre o poder central e a população local. O distrito

colonos paulistas viram-se então prejudicados, pois dependiam da exploração de mão de obra

de São José dos Campos é dividido em dois subdistritos: subdistrito de São José dos

escrava indígena, o que culminou no conflito em que os jesuítas foram expulsos e os aldeãos

Campos e subdistrito de Santana do Paraíba

espalhados.

32

Nos documentos, a aldeia aparece com o nome de Residência do Paraíba, em 1692, e Residência de São José, em 1696. Com a descoberta de ouro em Minas Gerais, no início do século 18, o aldeamento passou por sérias dificuldades em razão da saída de mão de obra para o trabalho na

4.1.3 Estradas e Rodovias

mineração.

Após a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, todos os bens dessa ordem religiosa como fazendas, colégios e aldeias passaram para a custódia da monarquia portuguesa. Que delegou ao

O município de São José dos Campos é cortado no sentido leste - oeste pela Rodovia Presidente

governador da província, Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, a incumbência de tornar

Dutra (BR 116) que é a rodovia que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. No sentido norte - sul, a

produtivas as novas propriedades da Coroa, entendendo-se como tal a necessidade de ampliar a

Rodovia Monteiro Lobato (SP-50) liga a cidade ao sul de Minas Gerais e a Campos do Jordão. A

arrecadação de impostos. Foram assim criadas mais vilas e freguesias, entre elas São José.

Rodovia dos Tamoios (SP-99) faz a conexão com Caraguatatuba e os demais municípios do litoral norte do estado. Paralela à Via Dutra, está a Rodovia Carvalho Pinto (SP-70), que liga a região

A segunda fase foi a senatorial que teve o seu início no século 20, aumenta a procura para tratamento de tuberculose em São José dos Campos por causa das condições climáticas

metropolitana de São Paulo ao Vale do Paraíba, com conexão para as rodovias dos Tamoios e Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), esta em direção a Campos do Jordão.

supostamente favoráveis. Gradativamente, foi sendo criada uma estrutura de atendimento, com pensões e repúblicas. Em 1924, foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país na época.

Com a transformação em estância climatérica e hidromineral, em 1935, o município passou a

4.1.4 Distância aproximadamente de São José dos Campos

investir mais em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico. No futuro, isso viria a ser de grande importância para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento

•

165 km do Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas)

industrial, que começou a se acentuar a partir da década de 1940, com o declínio da fase senatorial.

•

71,2 km do Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos)

A terceira fase foi à industrialização no século XXI que se iniciaram timidamente nos anos de 1920,

•

82 km de Aparecida

com a concessão de incentivos fiscais. Destacou-se nesse período a instalação da Tecelagem

•

1.063 km de Brasília

Parahyba. O impulso veio com a instalação do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) – hoje

•

111 km de Porto de São Sebastião

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) – e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em 1950.

A inauguração da Rodovia Presidente Dutra, em 1951, também foi fator importante para a atração de indústrias nas décadas de 1950 a 1970. A industrialização acelerada nesse período fez com que São José dos Campos experimentasse um grande crescimento demográfico, que intensificou a urbanização.

A criação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 1961, o aprimoramento da estrutura educacional e, mais recentemente, a implantação do Parque Tecnológico, reforçaram a vocação da cidade como polo científico e tecnológico.

O fortalecimento do setor terciário, que já vinha ocorrendo nos anos de 1990, avançou ainda mais e alcançou o século 21 consolidando São José dos Campos como um importante centro regional de comércio e serviços, atendendo uma população superior a dois milhões de habitantes.

33

4.2.1 Viário e transporte publico

4.2.2 Paisagem Natural

Muito importante também mostrar a localização dos pontos de ônibus que passam na área, pois muitos moradores do edifício poderão utilizar para se locomoverem pela cidade.

E são oito linhas de ônibus com rotas diferentes que passam pelo bairro: • • • • • • • •

Linha: 119 (Aquários / UNIP) Linha: 135 (Vl. das Flores / Vl. São Bento / Rodoviária) Linha: 230 (Tesouro) Linha: 300 (Ch. Reunidas / Colonial / Via Bosque) Linha: 303 (Rodoviária) Linha: 304 (Praça Afonso Pena) Linha: 327 (Praça Afonso Pena) Linha: 330 (Corredor Sul 1 / Terminal Central)

A paisagem natural do bairro é simples, apesar de terem áreas arborizadas não tem nenhum paisagismo projetado. A maioria das arvores são nativas, mas também foram plantados ipês e palmeiras. As arvores estão plantadas principalmente em rotatórias, canteiros e na praça.

Figura 54 - Mapa com fotos mostrando a paisagem natural do bairro 1

2

3

4

Figura 53 - Mapa do viário e transporte público

0m

200 m

Legenda 0m

Ruas com o maior fluxo

200 m

Ponto de ônibus Terreno escolhido

Fonte: Acervo do autor

Fonte: Acervo da autora 34

4.2.3 Paisagem Urbana

4.2.4 Infraestrutura O terreno de estudo, está localizado em um bairro um pouco afastado do centro da cidade de São

A paisagem urbana do bairro é predominantemente residencial, mas tem comércios, ubs, centro

José dos Campos, no estado de são Paulo. O terreno por estar localizados em um bairro onde tem

esportivo, igrejas, praça com uma quadra poliesportiva, escolas de ensino médio, fundamental e

toda a infraestrutura básica, como, o saneamento básico, a coleta e tratamento de esgoto

creche.

doméstico, fornecimento de água tratada, coleta de lixo e limpeza das vias públicas, assim como

Também tem pontos de ônibus, poste de iluminação e uma caixa do correio. Os moradores gostam

o transporte público e fornecimento de energia elétrica são elementos que contribuem para que

do bairro e eles se sentem seguros.

haja uma boa infraestrutura. Existem também algumas faixas de pedestre, lixeiras públicas e

Figura 55 - Mapa com fotos mostrando a paisagem urbana do bairro

pontos de ônibus.

O bairro também tem as áreas institucionais como uma escola, igrejas e uma praça, além da parte

1

comercial que tem mercado, lanchonete, salão de cabeleireiro, lojas e mecânica.

2

Tem alguns pontos negativos na parte de infraestrutura é a falta de acessibilidade nas calçadas para os pedestres, pois às árvores e postes de iluminação nas calçadas e por elas serem uma estreita atrapalha na locomoção de pessoas com deficiência física e/ou mobilidade reduzida, mas percebesse que não é um problema só do bairro de estudo, mas da maioria dos bairros da cidade.

3

4.2.5 Levantamento Planialtimétrico

4

Figura 56 - Planta planialtimétrico

0m

200 m

Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora 35

O terreno escolhido para implantar o projeto é considerado plano, pois tem apenas um desnível

O terreno e no seu entorno próximo não tem nenhuma área de preservação e nem um córrego

pequeno de 0,20 metros que passa no meio do terreno. Pois o terreno está em uma rua a onde os

passando próximo.

terrenos são todos planos e não tem grande desnível no bairro.

O terreno escolhido para o projeto é todo gramado, mas tem uma grande árvore no terreno no meio

4.2.6 Análise micro ambiental

da fachada que fica virada para a Avenida Doutor João Batista de Souza Soares, e tem duas outras árvores na ponta dessa fachada com a Rua Anunciação Rodrigues. Na calçada da Avenida Doutor João Batista de Souza Soares tem duas árvores, e ao lado delas na esquina com a Rua Avenida Doutor João Batista de Souza Soares tem uma faixa de pedestre e a calçada tem uma rampa para

Figura 57 - Análise micro ambienta

que cadeirantes possam utilizá-la.

Também tem uma árvore dentro do terreno que fica na faixada da Rua Antônio Soares de Andrade e outra árvore na calçada que está na faixada Rua Zélia Albuquerque dos Santos.

Rua Anunciação Rodrigues

Nas três fachadas que estão viradas para a rua tem mais de um poste na calçada como está mostrado na imagem acima.

O terreno faz divisa com uma igreja evangélica, que pode ser que em alguma programação especial, faça um barulho que possa ser escutado no edifício que será implantado. E durante os cultos pode ocorrer de os membros da igreja estacionem os seus carros no entorno do terreno.

Rua Zélia Albuquerque dos Santos

94,28 m

81,75 m

Av. Dr. João Batista de Souza Soares

112,19 m

Figura 58 - Fachada virada para a Av. Dr. João Batista de Souza Soares

119 m

Fonte: Acervo da autora

Rua Antônio Soares de Andrade N

Faixa de pedestre

Legenda

4.5 Uso e ocupação do solo

Direção do vento

Direção que o sol nasce

4.5.1 Condicionantes legais

Árvores

Poste

A tabela abaixo mostra os condicionantes legais do terreno, ou seja, os índices urbanísticos permitidos por lei para a região ZUC4.

Fonte: Acervo do autor 36

Je su s de

is Di as

Área residêncial

Vista do terreno

os Camp a t is t a oB enedit Rua B

Soares R. Joana

de Souza el Barbosa Rua Manu

ernandes R. Luiz F

Marc e Oliveira R. Adelaid

elino

2

Parte de trás da igreja

3

Vista do terreno

5

Vista do terreno

Vista do terreno

Olive ira

4

Faria de Rua S ebas tiana

Rua A drian o Esp índol a

Silva

Olive ria é Ham ilton d a

Rua B ened ito Do ming ues d e

é Ant ônio de Rua J os

Alburq uerque dos

Santo s

Santo s

efa A lburq uerqu e dos

R. Ce cílio C eleste

Braz d a Silv a

Área institucional

1

ares iere So b r a B ia ne Mar Av. Elia

Rua J os

200 m

R. Jos é

Olive ria

Batis ta de Souz a Soa res

Av. B enedi to Ben to

Rua Z élia

N

0m

Rua A 4 ntônio Soare5 s de A ndrad e

Rua J os

R. Al ag oin ha s

R. M uc ur i

João

Ru a No rte

Av. D r.

Am ba ré

Ru a

Ba ca ba l

1

do

ira s Pere loCarlo e c r a R. M

eto o Lopes N Av. Cândid

Espo rte Clu be

3

ua ze iro

Área comercial

As s de Fr an cis co

ilva a da S ir e v li de O R. Luiz

Rua A nuncia ção R 2 odrig ues

R. J

Terreno escolhido

Área verde

Ru a

João Av. D r.

Pi m en te ira s

M ar ab á

R. Ca ldeias

R. Jo sé

Ru a

Ru a

Ol ind a

Ru a Ru a

R. M ar ia

Batis ta de Souz a Soa res

Pa rin tin s

Se na

M ad ur eir a

Lu cia na

Rua Coa ri

Ru a

Legenda

Nome: Professora: Ana Paula Monteiro Correia Celso Ledo Martins RGM:

Curso:

Folha:

Arquitetura e Urbanismo

11192400977 Prancha:

Disciplina:

Localização da área e uso do solo Trabalho de conclusão de curso

Turma: Escala: A

Escala gráfica

Figura 59 - Recorte do anexo I da lei complementar LC 428/10

4.5.3 Hidrografia no bairro Figura 61 - Mapa de hidrografia

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos Legenda

4.5.2 SEÇÃO III DA CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS DE USO

Hidrografia

Terreno escolhido

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos adaptado pelo autor

No bairro Cidade Morumbi a onde está localizado o terreno do projeto não tem nenhum rio ou lençol freático perto. Sendo assim não se terá nenhum problema para

Figura 60 - Mapa de zoneamento

fazer a fundação do projeto e nem fazer um subsolo se for preciso.

4.5.4 Conclusão Potencialidades

Fragilidades

- Área com possibilidade de desenvolvimento

- Calçadas sem acessibilidade

- Tem escolas próximas

- Poucos pontos de ônibus

- Grande frota de veículos do transporte público

Legenda ZUC5

ZUC8

- Comércio TERRENO ESCOLHIDO

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos

- Unidade básica de saúde e centro esportivo

37

5. Diretrizes e premissas

38



5. Diretrizes e premissas

O código de sanitária esclarece que para fins de iluminação e ventilação natural, todo compartimento deverá dispor de abertura comunicando-o diretamente com o exterior.



Neste capítulo serão usadas com conjunto de normas, leis e decretos para serem seguidos como

Segundo o código sanitário para iluminação e ventilação de cozinhas e copas serão suficientes, 6,00 m² de área mais 2,00 m² por pavimento excedente de três com

diretrizes para a criação do projeto, pois são elas que definem o que é ou não permitido em cada

dimensão mínima de 3,00 m e relação entre seus lados de 1,5, em prédios de mais

ambiente, além de direcionar quais itens obrigatórios e necessários de ser colocar no projeto.

03 pavimentos ou altura superior a 10,00 m.

Pensando nesses pontos para este trabalho, será usado as principais leis, decretos e normas



para a criação de um edifício de moradia, que são eles a lei complementar N° 267/03 do

De acordo com o decreto N° 56.819 dos corpos de bombeiros do Estado de São Paulo, esclarece que os pavimentos ocupados das edificações devem possuir

município de São José dos Campos que é o código de obras da cidade, o decreto N° 56.819 de

aberturas para o exterior (por exemplo: portas, janelas, painéis de vidro e etc.) ou

10 de março de 2011 do corpo de bombeiros do Estado de São Paulo que fala sobre os cuidados

ventilação mecânica

com a proteção contra incêndios que o edifício deve ter, a NBR 9050 que fala sobre a acessibilidade, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos na edificação e também o decreto N° 12.342 que é o código sanitário que deve ser seguido na edificação.

5.1

Área privada – Moradia

5.1.2

Área de serviço:

Não serão usados os valores das dimensões mínimas e das áreas mínimas da vigilância sanitária já que a lei do código de obra (Lei complementar N° 267/03 do Município de São José dos Campos) é mais rígida, pois os tamanhos mínimos dos cômodos são do mesmo tamanho e/ou maiores do que os do código sanitários. 

Área mínima de 1,50 m².

Serão colocadas todas as normas para os cômodos do apartamento, que serão usadas como



Dimensão mínima de 1,00 m.

diretrizes para a criação no projeto.



Pé direito de 2,40 m



O código de obras esclarece que o piso deve ser liso, resistente e lavável.



O código de sanitária esclarece que para fins de iluminação e ventilação natural,

5.1.1

Cozinha e copa:

Não serão usados os valores das dimensões mínimas e das áreas mínimas da vigilância

todo compartimento deverá dispor de abertura comunicando-o diretamente com o

sanitária já que a lei do código de obra (Lei complementar N° 267/03 do Município de São José

exterior. 

dos Campos) é mais rígida, pois os tamanhos mínimos dos cômodos são do mesmo tamanho

Paulo, esclarece que os pavimentos ocupados das edificações devem possuir

e/ou maiores do que os do código sanitários. 

A área mínima da cozinha deve ser de 4,00 m².



As dimensões mínimas da cozinha devem ser de 1,70 m.



O pé direito da cozinha e da copa mínimos devem ser de 2,40 m.



O código de obras esclarece que o piso das áreas da cozinha e da copa tem que ser liso resistente e lavável.



A dimensão mínima da copa é de 2,20 m.



A área mínima da copa deve ser de 5,00 m².

De acordo com o decreto N° 56.819 dos corpos de bombeiros do Estado de São

aberturas para o exterior (por exemplo: portas, janelas, painéis de vidro e etc.) ou ventilação mecânica.

5.1.3

Dormitórios:

Não serão usados os valores das dimensões mínimas e das áreas mínimas da vigilância sanitária já que a lei do código de obra (Lei complementar N° 267/03 do Município de São José dos Campos) é mais rígida, pois os tamanhos mínimos dos cômodos são do mesmo tamanho e/ou maiores do que os do código sanitários.

43



A área mínima é de 7,00 m²



Dimensão mínima de 1,20 m



A dimensão mínima é de 2,40 m.



Pé direito de 2,25 m



O pé direito mínimo é de 2,40 m.



De acordo com o código de sanitária esclarece que para fins de iluminação e



Segundo o código de sanitária esclarece que para fins de iluminação e ventilação

ventilação natural, todo compartimento deverá dispor de abertura comunicando-o

natural, todo compartimento deverá dispor de abertura comunicando-o diretamente

diretamente com o exterior. 

com o exterior. 

De acordo com o decreto N° 56.819 dos corpos de bombeiros do Estado de São

De acordo com o decreto N° 56.819 dos corpos de bombeiros do Estado de São

Paulo, esclarece que os pavimentos ocupados das edificações devem possuir

Paulo, esclarece que os pavimentos ocupados das edificações devem possuir

aberturas para o exterior (por exemplo: portas, janelas, painéis de vidro e etc.) ou

aberturas para o exterior (por exemplo: portas, janelas, painéis de vidro e etc.) ou

ventilação mecânica.

ventilação mecânica.

5.1.6 5.1.4

Lavabo:

Circulação privada (corredor):

Não serão usados os valores das dimensões mínimas e das áreas mínimas da vigilância

Não serão usados os valores das dimensões mínimas e das áreas mínimas da vigilância

sanitária já que a lei do código de obra (Lei complementar N° 267/03 do Município de São José

sanitária já que a lei do código de obra (Lei complementar N° 267/03 do Município de São José

dos Campos) é mais rígida, pois os tamanhos mínimos dos cômodos são do mesmo tamanho

dos Campos) é mais rígida, pois os tamanhos mínimos dos cômodos são do mesmo tamanho

e/ou maiores do que os do código sanitários.

e/ou maiores do que os do código sanitários. 

A área mínima é de 1,40 m²



A dimensão mínima é de 0,90 m



O pé direito mínimo é de 2,10 m



Segundo o código de obras, o piso do lavabo deve ser liso, resistente e lavável.



De acordo com o código de sanitária esclarece que para fins de iluminação e ventilação natural, todo compartimento deverá dispor de abertura comunicando-o diretamente com o exterior.



5.1.5



A dimensão mínima de 0,90 m



Não existe nenhuma norma que mostre qual é a área mínima

5.1.7

Escritório em residência:

Não serão usados os valores das dimensões mínimas e das áreas mínimas da vigilância sanitária já que a lei do código de obra (Lei complementar N° 267/03 do Município de São José dos Campos) é mais rígida, pois os tamanhos mínimos dos cômodos são do mesmo tamanho e/ou maiores do que os do código sanitários.

De acordo com o decreto N° 56.819 dos corpos de bombeiros do Estado de São Paulo, esclarece que os pavimentos ocupados das edificações devem possuir



A área mínima é de 7,00 m²

aberturas para o exterior (por exemplo: portas, janelas, painéis de vidro e etc.) ou



A dimensão mínima é de 2,40 m

ventilação mecânica.



O pé direito mínimo é de 2,40 m



De acordo com o código de sanitária esclarece que para fins de iluminação e ventilação natural, todo compartimento deverá dispor de abertura comunicando-o

Banheiro:

diretamente com o exterior.

Não serão usados os valores das dimensões mínimas e das áreas mínimas da vigilância sanitária já que a lei do código de obra (Lei complementar N° 267/03 do Município de São José



De acordo com o decreto N° 56.819 dos corpos de bombeiros do Estado de São

dos Campos) é mais rígida, pois os tamanhos mínimos dos cômodos são do mesmo tamanho

Paulo, esclarece que os pavimentos ocupados das edificações devem possuir

e/ou maiores do que os do código sanitários.

aberturas para o exterior (por exemplo: portas, janelas, painéis de vidro e etc.) ou



ventilação mecânica. Área mínima de 2,00 m² 44

5.1.8

Alcance manual - Para todos os cômodos do apartamento 

Figura 63 - Alcance manual frontal – Pessoa sentada

Segundo a NBR 9050 as dimensões referenciais para alcance manual, que exemplificam as dimensões máximas, mínimas e confortáveis para o alcance manual e que são representadas nas imagens a seguir:

Figura 62 - Alcance manual frontal – Pessoa em pé

Legenda

A2 altura do ombro até o assento.

B2 altura da cavidade posterior do joelho até o piso.

C2 altura do cotovelo até o assento D2 altura dos joelhos até o piso.

E2 altura do centro da mão, com o antebraço em ângulo de 90° com o tronco.

F2 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso.

Legenda

G2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30º com o piso = alcance máximo confortável.

H2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60º com o piso = alcance máximo eventual.

A1 altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo.

B1 altura do piso até o centro da mão, com o antebraço formando ângulo de 45° com o tronco.

I2 profundidade da nádega à parte posterior do joelho.

J2 profundidade da nádega à parte anterior do joelho.

C1 altura do centro da mão, com o antebraço em ângulo de 90° com o tronco.

D1 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso.

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050

E1 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 45° com o piso = alcance máximo confortável.

Figura 64 - Alcance manual frontal com superfície de trabalho - Pessoa em cadeira de rodas

F1 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão).

G1 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão.

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050

45

Legenda

Serão colocadas todas as normas necessárias nas áreas comuns do edifício, a onde os

A3 altura do centro da mão, com o antebraço formando 90° com o tronco.

moradores têm livre acesso.

B3 altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo C3 altura mínima livre entre a coxa e a parte inferior de objetos e equipamentos D3 altura mínima livre para encaixe dos pés

5.2.1 Elevador: 

E3 altura do piso até a parte superior da coxa

Segundo o código de obra o hall do elevador tem que ter a dimensão mínima de 1,50 m.

F3 altura mínima livre para encaixe da cadeira de rodas sob o objeto G3 altura das superfícies de trabalho ou mesas



De acordo com o código de obra o pé direito mínimo do hall do elevador é 2,40 m

H3 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelo ao piso.



O código de obra fala que serão exigidos elevadores de passageiros nos edifícios

I3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo

que apresentem piso de pavimento a uma distância vertical maior que 10,00 (dez

confortável.

metros), contada a partir do nível da soleira do andar térreo. Não será considerado

J3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual.

o último pavimento, quando este for de uso privativo do penúltimo, ou quando for

L3 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão.

destinada exclusivamente a compartimentos de serviço do edifício, tais como

M3 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão)

depósito de material de limpeza, casa de máquinas e vestiário de funcionários, ou

N3 profundidade da superfície de trabalho necessária para aproximação total

zeladoria. E os elevadores não poderão ser o único meio de acesso aos pavimentos

O3 profundidade da nádega à parte superior do joelho P3 profundidade mínima necessária para encaixe dos pés

do edifício. 

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050



Segundo a NBR 9050 esclarece que a externa e internamente nos elevadores verticais ou inclinados, deve haver sinalização tátil e visual: A) instrução de uso, fixada próximo à botoeira.

De acordo com a NBR 9050 fala sobre os maçanetas e puxadores de portas e seu

B) indicação da posição para embarque e desembarque.

dimensionamento e que será exemplificado na imagem a seguir:

C) indicação dos pavimentos atendidos nas botoeiras e batentes.

D) dispositivo de chamada dentro do alcance manual.

Figura 65 - Maçanetas e puxadores – Exemplos



Referente à NBR 9050 fala que em elevadores verticais ou inclinados, deve haver dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos e no equipamento.



De acordo com a NBR 9050 os elevadores devem ter os painéis de chamadas as informações em relevo e em braile e os números dos pavimentos devem estar localizados nos batentes externos, indicando os andares com relevo e braile.

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050

5.2.2

Escadas: 

O código de obras fala que nas escadas, a altura livre deverá ser sempre igual ou superior a 2,00m.

5.2

Áreas comuns



Segundo o código de obras esclarece que é necessário que as escadas tenham proteção à prova de fogo.

46



De acordo com o decreto N°56.819 do corpo de bombeiros do Estado de São



Paulo, tem que ter extintores nas escadas. 

ser:

A NBR 9050 esclarece que que as dimensões dos pisos e espelhos devem ser

a) aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções dos

constantes em toda a escada ou degraus isolados. Para o dimensionamento,

corrimãos, contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente

devem ser atendidas as seguintes condições:

ou retro iluminado.

A) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,

b) igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no mínimo 07 cm de

B) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e

comprimento e 03 cm de largura.

C) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m; 

De acordo com a NBR 9050 a sinalização visual dos degraus da escada que devem

c) fotoluminescente ou retro iluminada, quando se tratar de saídas de emergência

Segundo a NBR 9050 a largura mínima para escadas com rota acessíveis é de

e/ou rota de fuga.

1,20m. 

De acordo com a NBR 9050 as escadas devem ter no mínimo um patamar a cada

Figura 67 - Sinalização de degraus

3,20 m de desnível e sempre que houver mudança de direção. 

A NBR 9050 diz que os corrimãos devem ser instalados nas escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau.



Segundo a NBR 9050 os corrimãos das escadas fixas devem ter a sinalização tátil identificando o pavimento. Essa sinalização deve ser instalada na parte horizontal do corrimão e na parede a sinalização deve ser visual e, opcionalmente, tátil.

Figura 66 - Sinalização de pavimento - Vista lateral

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050



A NBR 9050 esclarece que nas sinalizações de emergência das escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergência, junto às portas corta-fogo, deve haver sinalização tátil, visual e/ou sonora, informando o número do pavimento. A mesma informação deve ser sinalizada nos corrimãos e que deve contém um mapa acessível de rota de fuga da edificação.

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050 47

5.2.3

Rampas 

De acordo com a NBR 9050 os corrimãos das rampas devem ter a sinalização tátil

Figura 68 - Vistas frontal e superior – De uma pessoa em cadeira de rodas

identificando o pavimento. Essa sinalização deve ser instalada na parte horizontal do corrimão e na parede a sinalização deve ser visual e, opcionalmente, tátil. 

A NBR 9050 especifica que para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos. A inclinação das rampas deve ser calculada conforme a seguinte equação: i = h x 100 / c Onde: i = é a inclinação, expressa em porcentagem (%). h = é a altura do desnível. c = é o comprimento da projeção horizontal.



Segundo a NBR 9050 quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de segurança, como guarda-corpo, corrimão e guia de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instalados ou construídos nos limites da

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050

largura da rampa. 

De acordo com a NBR 9050 devem ser instalados nas rampas em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o ponto central do patamar.

5.2.4

Figura 69 - Vistas frontal e superior – De um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas

Área de circulação pública 

De acordo com o código de obras a área de circulação e o hall coletivos devem ter dimensões mínimas de 1,20 m.



Segundo o código de obras a área de circulação e o hall coletivos devem ter o pé direito mínimo de 2,40 m.



A NBR 9050 explica que as áreas de circulação pública devem ter a largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas e da os seguintes dimensionamentos mínimos:

48

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050

Figura 71 - Medidas para a rotação em cadeira de rodas

Figura 70 - Vistas frontal e superior – De duas pessoas em cadeira de rodas

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050 Fonte: Imagem retirada da NBR 9050



A NBR 9050 explica que deve ser pensado em proteções laterais ao longo das rotas acessíveis para impedir que as pessoas sofram ferimentos em decorrência de



Segundo a NBR 9050 os mobiliários com altura ente 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade. Se o mobiliário instalado for à rota acessível ele deve ser projetado com diferença mínima em valor de reflexão da luz



quedas. Quando uma rota acessível, em nível ou inclinada, é delimitada em um ou ambos os lados por uma superfície que se incline para baixo com desnível igual ou inferior a 0,60 m, composta por plano inclinado com proporções de inclinação maior ou igual a 1:2, deve ser adotada uma das seguintes medidas de proteção:

(LRV) de 30 pontos em ralação ao plano de fundo para poder ser detectável com a

a) implantação de uma margem lateral plana com pelo menos 0,60 m de largura

bengala longa.

antes do início do trecho inclinado, com piso diferenciado quanto ao contraste tátil e

De acordo com a NBR 9050 as medidas necessárias para a manobra de cadeiras

visual de no mínimo 30 pontos, aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme

de rodas sem deslocamento, conforme as imagens a seguir são:

a imagem A. b) proteção vertical de no mínimo 0,15 m de altura, com a superfície de topo com contraste visual de no mínimo 30 pontos, medidos em LRV, conforme a imagem B. Quando rotas acessíveis, rampas, terraços, caminhos elevados ou plataformas sem vedações laterais forem delimitados em um ou ambos os lados por superfície que se incline para baixo com desnível superior a 0,60 m, deve ser prevista a instalação de proteção lateral com no mínimo as características de guarda-corpo, conforme a imagem C.

49



Segundo a NBR 9050 os alarmes de emergência devem ser instalados na área interna e externa de espaços confinados. Deve ser garantida para pessoa que o

Figura 72 - Exemplos de proteção contra queda

aciona a informação visual e auditiva de que o alarme está funcionando, além do alcance manual. Os locais que dispuserem de alarme devem ser obrigatoriamente monitorados. O tom e a frequência dos alarmes de emergência devem ser diferentes do alarme de incêndio.

5.2.5

Estacionamento e garagem 

De acordo com o código de obras é considerado garagens ou estacionamentos não apenas

os

locais

cobertos,

mas

também

os

espaços

reservados

para

estacionamento. Que conforme a finalidade e características os estacionamentos ou garagens poderão ser: a) Garagens ou estacionamentos privativos quando, dispondo de acesso privativo, se destinar a um só usuário, família ou estabelecimento. b) Garagens ou estacionamentos coletivos quando, constituindo dependências para uso exclusivo da edificação, tiverem vagas com acesso comum para uso conjunto dos usuários independentemente. 

Segundo o código de obras mostra que os acessos do estacionamento deverão satisfazer as seguintes condições:

Legenda 1) Desnível igual ou inferior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2 2) Lateral em nível com pelo menos 0,60 m de largura 3) Contraste visual medido através do LRV (valor da luz refletida) de no mínimo 30 pontos em relação ao piso 4) Proteção lateral – com no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com contraste visual, conforme Seção 5.

5) Proteção lateral – com guarda-corpo 6) Desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2

Fonte: Imagem retirada da NBR 9050

a) Os espaços para acesso e movimentação de pessoas serão sempre separados e protegidos das faixas de acesso e circulação de veículos. b) Quando a garagem possuir capacidade de estacionamento superior a trinta veículos, seja ela privativa ou coletiva, será permitida somente entrada e saída de veículos independentemente, com largura mínima individual de 3,00 m ou entrada e saída em conjunto com uma largura mínima de 5,50 m. c) Quando houver necessidade de rampas de acesso aos estacionamentos, ou garagens, estas deverão iniciar-se pelo menos 5,00 m do alinhamento do imóvel





De acordo com a NBR 9050 fala que os elementos de sinalização essenciais são

com o passeio público, devendo as rampas para veículos obedecer à inclinação

informações de sanitários, acessos verticais e horizontais, números de pavimentos

máxima de 20%.

e rotas de fuga. E a sinalização deve estar disposta em locais acessíveis para

d) Para as garagens ou estacionamentos com o número de vagas superior a 30,

pessoa em cadeira de rodas, com deficiência visual, entre outros usuários, de tal

deverá ser projetada sinalização de advertência junto ao portão de saída,

forma que possa ser compreendida por todos.

indicando o sentido de circulação da via pública de acesso.

A NBR 9050 mostra que a sinalização de emergência deve direcionar o usuário, por meio de sinais para a saída, saída de emergência ou rota de fuga.

50





De acordo com o código de obras as vias de circulação internas que servirão de

localizadas na faixa de recuo frontal mínimo obrigatório, desde que se observem os

acesso às áreas de estacionamento ou de garagem, deverão ter largura mínima de

seguintes requisitos:

4,50 m para sentido único e 6,00 m para sentido duplo.

a) Tenham área máxima de 10,00 m e pé direito de no máximo de 3,00 m.

Segundo o código de obras as vagas de estacionamento deverão satisfazer as

b) As portarias ou guaritas deverão possuir pé direito mínimo de 2,30 m e máximo de 3,00 m.

seguintes condições: a) Nenhuma vaga de uso coletivo ou individual deverá ser projetada em locais onde a acessibilidade exija manobras no passeio público ou na faixa carroçável

5.3.2

Lixeiras e depósito de gás 

da via. b) As vagas destinadas aos veículos de carga e descarga e transporte de valores

De acordo com o código de obras a lixeira e o abrigo de Gás Liquefeito de Petróleo ficam dispensados da exigência do recuo frontal mínimo obrigatório, devendo ser

deverão ser projetadas dentro do imóvel com área para manobras sem causar

respeitado recuo lateral.

interferências no passeio público ou na faixa carroçável da via.

a) O depósito de gás deverá atender às disposições da legislação estadual vigente,

c) As vagas destinadas aos portadores de deficiência física deverão ser projetadas

assim como as normas técnicas específicas.

em locais próximo aos acessos das edificações e de forma a ficarem livres de

b) As lixeiras, quando possuírem altura igual ou inferior a 2,00 m, não serão

barreiras ou obstáculos.

computadas como área construída.

d) As vagas destinadas aos portadores de deficiência física deverão ter dimensões de 4,80 m por 2,50 m com a sinalização vertical na lateral da vaga de 4,80 m por 1,20 m.

5.4

Água, esgoto e normas para proteção contra incêndio.

e) Quando existirem vagas para visitantes ou clientes elas não poderá estar disposto em subsolos ou pavimentos de difícil acesso. f) As vagas para motocicletas, quando existir 2,50 m por 1,20 m. g) Os locais de estacionamento, bem como de circulação de veículos, deverão ser demarcados com faixas pintadas no piso, em cor amarela, tachas ou outro material apropriado, desde que com a aprovação prévia do órgão competente da Prefeitura Municipal.

Neste tópico será abordado todas as condicionantes necessárias para que possa ser projetado de modo correto, seguindo todas as normas vigentes para o sistema de abastecimento de água e esgoto do edifício. E também, será abordado todos os itens de segurança contra incêndio, que o projeto deve ter para que esteja de acordo com as normas estabelecidas pelas órgãos competentes, para assim garantir uma construção segura para as pessoas que irão usufruir do edifício, assim como que para todas as pessoas que vivem nas áreas próximas do empreendimento.

5.3

Áreas de serviços

5.4.1

Sistema de abastecimento de água e disposição de esgotos 

Serão colocadas todas as normas para as áreas de serviços e os locais a onde os funcionários

coleta e disposição de esgoto devem estar sujeita ao controle da autoridade

têm acessos para poderem realizar os serviços que são necessários para a segurança e manutenção do edifício.

Segundo o código sanitário é preciso que o serviço e abastecimento de água ou de

sanitária competente. 

De acordo com o código sanitário os princípios gerais devem ser seguidos no projeto de obras e sistemas de abastecimentos de água são:

5.3.1

Portaria e guarita 

Segundo o código de obras as portarias ou guaritas e os centros de

a) A água distribuída obedecerá aos padrões de potabilidade estabelecidos pela

autoridade competente

medição/telefonia, quando justificadas pela categoria da edificação, poderão estar 51

b) As tubulações peças especiais e juntas deverão ser de tipos e materiais

a) A instalação de dispositivos para sucção de água diretamente das redes de

aprovados pela ABNT, tendo em vista conservar inalteradas as características

distribuição.

da água transportada.

b) A passagem de tubulações de água potável pelo interior de fossas, ramais de

c) Para fins de desinfecção ou de prevenção contra contaminações, à água

esgotos, poços de visita e caixas de inspeção de esgotos, bem como de

distribuída deverá ser adicionado, obrigatoriamente, teor conveniente de cloro

tubulações de esgoto por reservatórios ou depósitos de água.

ou equivalente em seus compostos. O juízo da autoridade sanitária competente

c) A interconexão de tubulações ligadas diretamente a sistemas públicos com

poderá ser adotado com a mesma finalidade, outros produtos ou processos,

tubulações que contenham água proveniente de outras fontes de abastecimento.

desde que utilizados, para esse fim, teores e aparelhamentos apropriados.

d) A introdução, direta ou indireta, de esgotos em conduto de águas pluviais.

d) A fluoretação da água distribuída obedecerá às normas expedidas pelos órgãos

e) Qualquer outra instalação, processo ou atividade que, a juízo da autoridade

competentes.

sanitária possa representar risco de contaminação da água potável.

e) Em qualquer ponto dos sistemas de abastecimento, a água natural ou tratada

f) A ligação de ralos de águas pluviais e de drenagem à rede de esgotos a critério

deverá estar suficientemente protegida.

da autoridade competente. 

5.4.1.1 

a) A existência, nos aparelhos sanitários, de dispositivos de lavagem, continua ou

Instalações prediais de água e esgotos

intermitente.

De acordo com o código sanitário o prédio deverá ser abastecido com água potável

b) A instalação de dispositivos de captação de água no piso dos compartimentos

e que onde houver redes públicas de água ou esgoto, em condições de atendimento

serão

obrigatoriamente

a

elas

serem

ligadas

e

por

sanitários e nas copas, cozinhas e lavanderias.

elas

c) A passagem dos despejos das pias da copa e cozinha de hospitais, hotéis,

respectivamente abastecidas ou esgotadas. 

O código sanitário especifica que os reservatórios prediais deverão:

restaurantes e estabelecimentos congêneres, por caixa de gordura, a critério da

a) Ser construídos e revestidos com materiais que não possam contaminar a água.

autoridade competente.

b) Ter a superfície lisa, resistente e impermeável.



O código sanitário diz que é proibido à instalação: a) Pias, sanitários, lavatórios e outros aparelhos sanitários construídos ou

c) Permitir fácil acesso, inspeção e limpeza. d) Possibilitar esgotamento total.

revestidos com cimento, madeira, ou outro material não aprovado pela

e) Ser suficientemente protegidos contra inundações, infiltrações e penetrações de

autoridade sanitária competente. b) Peças, canalizações e aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou

corpos estranhos. f) Ter cobertura adequada.

soluções de continuidade que possam acarretar infiltrações, vazamentos ou

g) Ser equipados com torneira de boia na tubulação de alimentação, à sua entrada,

acidentes.

sempre que não se tratar de reservatório alimentado por recalque.



alimentação, havendo sempre uma canalização de aviso, desaguando em ponto perfeitamente visível. i) Ser providos de canalização de limpeza, funcionando por gravidade ou por meio de elevação mecânica.

Segundo o código sanitário mostra que não será permitido:

Segundo o código sanitário os tanques e aparelhos de lavagem de roupas serão obrigatoriamente ligados à rede coletora de esgotos através de fecho hidráulico.

h) Ser dotados de extravasor com diâmetro superior ao da canalização de



De acordo com o código sanitário os itens obrigatórios são:



De acordo com os aparelhos sanitários quaisquer que sejam os seus tipos, serão desconectados dos ramais respectivos por meio de sifões individuais, com fecho hidráulico nunca inferior a 05 centímetros, munido de opérculos de fácil acesso à limpeza ou terão seus despejos conduzidos a um único, segundo a técnica mais aconselhada.

52

5.4.2 

Proteção contra incêndio

Tabela 4 - Classificação das edificações

Segundo o decreto N° 56.819 dos corpos de bombeiros as edificações e áreas de risco a serem construídas cabem aos responsáveis técnicos, fazerem o detalhamento técnico do projeto e a instalação de medidas de segurança contra incêndio, objeto desse regulamento, e aos responsáveis pela obra o fiel cumprimento do que foi projetado e das normas técnica pertinentes.



De acordo com o decreto do corpo de bombeiros os itens que constituem medidas de segurança contra incêndio das edificações e nas áreas de risco são: a) Acesso de viatura na edificação e áreas de risco

Fonte: Tabela retirada do Decreto Estadual n° 56819 – 2011 Tabela 5 - Medidas obrigatórios para edificações residências com área superior a 750 m² ou altura superior a 12 m

b) Separação entre edificações c) Resistência ao fogo dos elementos de construção d) Compartimentação e) Controle de materiais de acabamento f) Saídas de emergência g) Elevador de emergência h) Controle de fumaça i) Gerenciamento de risco de incêndio j) Brigada de incêndio k) Iluminação de emergência l) Detecção automática de incêndio m) Alarme de incêndio n) Sinalização de emergência o) Extintores p) Hidrante e mangotinhos q) Chuveiros automáticos r) Resfriamento s) Espuma t) Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2) u) Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) v) Controle de fontes de ignição (sistema elétrico; soldas; chamas; aquecedores etc.). 

O decreto do corpo de bombeiros fala que as implementações das medidas de segurança contra incêndio, as edificações e áreas de risco devem atender às exigências do decreto e na tabela de exigências que está logo abaixo desse parágrafo, que são consideradas

Fonte: Tabela retirada do Decreto Estadual n° 56819 – 2011

obrigatórias às medidas de segurança assinalada com “X” na tabela.

53

6-Usuarios

6. Usuários Os usuários que poderão adquirir um apartamento do edifício serão pessoas que não são

6.2 Perfil dos Funcionários e Colaboradores

proprietário e nem tem um financiamento de imóvel residencial em qualquer parte do território nacional, não ter participado de nenhum programa habitacional antes e o comprador tem que ter

Tabela 7 - Perfil de funcionários e colaboradores

Cargo

mais de 18 anos. Pois terá que se encaixar no perfil dos beneficiados do programa federal Minha

Quantidade

Setor

Faixa etária

Casa Minha Vida, da faixa 2 e 3.

Porteiro

03

Segurança

Acima de 18 anos

Apesar de para poder adquirir os apartamentos precisar que o proprietário tenha mais de 18

Faxineiro

04

Limpeza

Acima de 18 anos

anos, para poder se enquadrar nas exigências do programa do Minha Casa Minha Vida, os

Zelador

01

Manutenção

Acima de 18 anos

demais moradores poderão ser pessoas de qualquer idade, pois o projeto engloba todas as

Ajudante geral

01

Todos os setores

Acima de 18 anos

Administrador

01

Administração

Acima de 22 anos

Vendedor

10

Vendas

Acima de 18 anos

idades e está apto para suprir as necessidades de todos.

Os apartamentos terão dois tamanhos diferentes para poderem se adequar melhor ao perfil de cada um dos moradores, por esse motivo terá apartamentos de dois dormitórios e três

Fonte: Acerco da autora

dormitórios. E todos os apartamentos terão tamanhos acessíveis para que qualquer tipo de pessoa possa residir nos apartamentos.

6.1 Perfil do cliente Tabela 6 - Perfil do cliente

Público alvo

Faixa etária

Usos

Crianças

0 – 12 anos

Moradia, visita e compras.

Adolescentes

13 – 17 anos

Moradia, visita e compras.

Jovem

18 – 29 anos

Moradia, visita e compras.

Adultos

30 – 59 anos

Moradia, visita e compras.

Idosos

Acima de 60 anos

Moradia, visita e compras.

Fonte: Acerco da autora

55

7. Esquemas estruturantes 7. Conceito Arquitetônico Um dos principais conceitos do projeto será o da praça aberta, para assim integrar o bairro com as áreas públicas do edifício. No térreo terá uma grande área gramada onde ficará os equipamentos de lazer, como pista de caminhada e uma quadra poliesportiva. E terá uma área comercial, a onde terão lojas a onde os moradores do edifício e do bairro poderão usufruir para fazerem compras, trabalhar e para o lazer.

56

7.1 Conceito Arquitetônico Um dos principais conceitos do projeto será o da praça aberta, para assim integrar o bairro com

E na parte dos acessos externos será usado o piso intertravado, pois assim a capacidade de escoamento é maior e além de ser seguro já que tem uma superfície antiderrapante.

7.1.1 Estrutura Metálica Modular

as áreas públicas do edifício. No térreo terá uma grande área gramada onde ficarão os equipamentos de lazer, como pista de caminhada e uma quadra poliesportiva. E terá uma área comercial, a onde terão lojas a onde os moradores do edifício e do bairro poderão usufruir para

Figura 74 - Estrutura metálica

fazerem compras, trabalhar e para o lazer.

Figura 73 - Exemplo de uma praça aberta entre os edifícios

Fonte: Escola engenharia

A estrutura metálica é um elemento estrutural cuja seção é produzida totalmente em material metálico, principalmente aço. Que é formado essencialmente de ferro e carbono e sua resistência dependem da quantidade de carbono utilizado.

Quanto maior o teor de carbono, maior será a resistência do aço para a estrutura metálica, porém Fonte: Archdaily

este será mais duro.

Serão citadas algumas vantagens da estrutura metálica:

7.1 Partido Arquitetônico



Devido ao módulo de elasticidade do aço, a estrutura metálica pode ser projetada com seções mais finas, assim melhora o uso dos espaços na edificação além de reduzir a

Como partido arquitetônico será adotado o método construtivo com estrutura metálica, pois assim a construção poderá ser até 40% mais rápida comparando com processos convencionais com a alvenaria e as seções dos pilares são menores, o que garantem um maior aproveitamento dos espaços nos cômodos. O tijolo ecológico será usado para vedação. E no acabamento interno serão usadas pastilhas de PET nas áreas molhados que garante um acabamento mais rápido e

carga sobre as fundações o que pode gerar economia na obra. 

O padrão de acabamento é mais uniforme e assim são possíveis às aplicações comerciais com a estrutura aparente, sem prejuízo na estética.



O canteiro de obra tem menor movimentação de materiais e a construção é mais limpa.



Permitem maiores vãos livres, o que dá maior liberdade de uso do espaço.

mais eco ciente.

57

7.1.2 Piso intertravados

e por isso é possível criar diferentes composições e ornamentos e possível criar efeitos de grande beleza para o chão. 

Figura 75 - Exemplo de piso intertravado colorido

Eficiência energética: Por ter a coloração clara e o acabamento fino, o piso intertravado reflete cerca de 30% a mais de luz que os outros pisos de pavimentação e com isso é possível economizar na iluminação pública.



Diminuição da temperatura: Como o piso reflete mais luz do que o absorve não esquenta tanto quantos os outros tipos de pavimentação e isso é uma boa alternativa para reduzir a temperatura do ambiente e assim as pessoas se sentiram mais confortáveis de estarem nesse lugar.



Segurança: por ter uma superfície com antiderrapante o piso intertravado garante segurança para todos os tipos de usuários sejam eles pedestres, deficientes físicos, pessoas com mobilidade reduzida e ciclistas, assim promove uma maior integração e acessibilidade.



Reaproveitamento: as peças do piso podem ser retiradas e colocadas em uma nova obra, assim evita qualquer tipo de desperdício.

Fonte: Terra

O piso intertravado pode ser usado para várias finalidades como calçadas, passeios, praças, pisos industriais. Ele é um moderno substituto dos paralelepípedos e esse material tem sido

7.1.3 Tijolo ecológico

muito usado por uma série de vantagens que são: 

Figura 76 - Tijolos ecológicos

Durabilidade: se o comparar com o piso asfáltico a durabilidade do piso intertravado é muito maior, pois ele conta com fissuras entre as peças e por ser sustentável, ele permite que a água escoe e não danifique a estrutura. Esse piso pode durar cerca de 20 anos e se precisar de reparos ou trocar alguma peça o processo é bem simples.



Resistência: o piso intertravado seria muito bom porque é bastante resistente aos grandes tráfegos e movimentos.



Capacidade de escoamento: por apresentar fissura entre as peças, estes espaços permitem que a água escoe e é absorvido pela terra com facilidade. Assim a água é trenada e evita as enchentes e alagamentos.



Uso imediato: pode ser usado logo após a instalação. Não é preciso esperar a secagem e não tem nenhum tipo de acabamento. Desta maneira pode ser usado o tráfego já pode ser liberado.



Questão estética: existi uma grande variação estética com muitas cores, texturas, formas

Fonte: Escola engenharia

e dimensões diferentes o piso pode se adequar para muitos estilos de projetos diferentes

58

O tijolo ecológico é um modelo de tijolo que promove impacto ambiental positivo, pois reduz o

Nas paredes das áreas molhadas serão usadas pastilhas feitas com garrafas PET, que são

consumo de materiais diversos aplicados na construção e aplica conceitos de sustentabilidade na

pastilhas feitas a partir de materiais reciclados, produzida com uma mistura de PET reciclada

sua fabricação e durante a execução da obra.

(85%) e aditivos minerais reaproveitados (15%) e elas são totalmente recicláveis.

O tijolo ecológico tem esse nome porque ele é produzido a partir de resíduos gerados pela construção, sendo assim permite reaproveitar grande parte desses materiais.

Os tipos de tijolos ecológicos são: 

Encaixe seco de argila: permite o encaixe entre as peças que podem ser executados com pouca ou nenhuma argamassa. Em alguns locais, recebem vergalhões de reforço, para melhorar a capacidade de suporte. Não são blocos estruturais apenas de vedação.



Reaproveitamento de resíduos: são tijolos fabricados com resíduos como cinzas de bagaço de cana – de – açúcar, couro, borracha, materiais de descarte de manicultura, fibra de coco de babaçu, entre outros tipos.



Na produção das pastilhas tem um baixo consumo de energia, sem nenhuma emissão de poluentes e resíduos. A cada metro quadrado da produção das pastilhas são usadas 66 garrafas PET que seriam descartadas e é evitado o lançamento de 3 kg de CO2 na atmosfera. Além de ecológica a pastilha de PET, conta com um encaixe embutido nas placas o que facilita o alinhamento do material e diminui em até 06 vezes o tempo de aplicação e ainda ela é antifúngica e antiaderentes, que possuem uma camada superficial que impede a impregnação de sujeiras e gorduras.

7.2 Conceito Urbanístico

Solo cimento: são blocos que segundo os apoiadores não utilizam matérias primas diferentes dos demais, mas economizam energia de produção ao adquirirem resistência

O ponto principal do projeto é a praça aberta que ligara todo o projeto para que ele possa integrar

mecânica sem a necessidade de aquecimento no forno.

todos os usos público com o privado e as pessoas. Toda a parte térrea do projeto será

7.1.4 Pastilhas feitas com PET

semipública para que assim não só os moradores do edifício possam desfrutar da infraestrutura que será projetada, mas todas as pessoas do bairro também.

Por isso os espaços externos têm grande importância para a integração funcionar, pois grande

Figura 77 - Pastilhas de garrafa PET

parte do fluxo de pessoas ocorrerá nele. Como o projeto preza pela integração do edifício com o bairro, as únicas partes muradas serão as que fazem divisa com outros terrenos e as outras fachadas que estão viradas para a rua ficarão com portões, que permitirá a entrada de todas as pessoas durante o horário comercial, para que assim não impeça que outras pessoas possam utilizar os espaços verdes e de lazer que o edifício possui. E assim não corre o risco que o edifício ocupe o espaço de outros usos existentes da área como o de pequenos comércios, pois esses pequenos comércios poderão participar do edifício e o tornar mais vivo e mais inclusivo com a comunidade. Mas por questões de segurança, após o horário comercial a entrada será restrita apenas para moradores. A partir do primeiro andar será uma área privada, a onde independente do horário do dia apenas os moradores terão acesso, por ser a área residencial.

Os acessos verticais do térreo para os outros andares ficaram em um hall de acesso que apenas os moradores poderão acessar.

Fonte: Rivesti

A praça aberta ficará como uma área a aonde as pessoas poderão ir fazer compras, mas também será usada para colocar a quadra poliesportiva para as pessoas praticarem esportes. Já as lojas que não ficarem viradas para a praça aberta ficaram viradas para o gramado a onde terá 59

mesas a onde as pessoas poderão usar para se sentarem e conversarem, para comerem algo

Banheiro

02

Vaso sanitário,

que compraram em uma das lojas ou simplesmente para contemplarem o ambiente.

chuveiro e

E ainda no gramado serão colocadas várias árvores frutíferas e ornamentais para que possa criar

pia.

uma bela área de contemplação com cheiros, cores e frutos para que além de criar um ambiente bonito esteticamente as pessoas poderão ficar contemplando a paisagem. E também terá uma

Fonte: acervo da autora

pista de caminhada no entorno do muro que as pessoas possam se exercitar em um local seguro e que contornará todo o terreno e ligará uma rua à outra e por ter a presença de árvores na proximidade terá sombra que protegerá os usuários da incidência direta do sol o que será de grande importância já que na maior parte do ano tem uma grande incidência do sol e a temperatura é relativamente alta na cidade.

7.3.2 Setor AdministRATIVO e Serviço Tabela 9 - Setor administrativo e serviço

ÁREA

7.3 PROGRAMA de NecessIDADes

DIMENSÕ ES

SALA PARA A ADIMINISTRAÇÃ O

10 M²

Quantida de 01

Mobiliário

NECESSIDADES, COMO 50 M²

OS

Fogão, geladeira,

ALIMENTAR E UMA ÁREA DE DESCANSO.

balcão.

na 01

Tangue, máquina

SALA A ONDE FICA O

GUARITA

09 M²

SEGURANÇA QUE CUIDA DA SEGURANÇA DO EDIFÍCIO

de lavar roupa e

Lavanderia

POR EXEMPLO SE TROCAREM, SE

armários, pia e

america Serviço

IR PARA SUPRIR SUAS

ÁREA PARA FUNCIONÁRI

Cozinha

EDIFÍCIO E DA ÁREA

FUNCIONÁRIOS PODERÃO

Tabela 8 - Apartamento de 62 m²

Ár ea

ADMINISTRAÇÃO DO

COMERCIAL SERÁ A ÁREA A ONDE OS

7.3.1 Setor ResidenCIAL Set or

DESCRIÇÃO

armários.

01 Soci al

Fonte: acervo da autora

tv, mesa com

Sala

cadeira.

02 Íntimo

Sofá, home com

Quarto

Cama e guarda roupa.

7.3.3 Setor ComerciAL 60

7.5 Fluxograma

Tabela 10 - Setor comercial

ÁREA

DIMENSÕ ES

DESCRIÇÃO AS LOJAS QUE SERÃO COLOCADAS SERÁ

Figura 79 - Fluxograma

BEM VARIADAS PARA QUE OS MORADORES LOJAS

30 M²

DOS PRÉDIOS E DO Avenida Bruno Bazzeto

BAIRRO TENHA UMA

Rua Aparecida Consiglo

GRANDE VARIEDADES DE COMÉRCIOS E LANCHONETES.

Quadra

Praça central

ÁREA A ONDE AS PESSOAS PODERAM LANCHONE TE

137 M²

IR PARA FAZEREM Administração

REFEIÇÒES

Hall dos

Área

Acesso

Acesso

vertical

horizontal

Estacionamento

Fonte: acervo da autora

7.4 Organograma Figura 78 – Organograma

Apartamentos

Estacionamento

Acesso vertical

Praça central

Legenda

Quadra

Pista de

Hall de

Apartamento de

Área

Poliesportiva

caminhada

acesso

45 m²

administrativa

Acesso de Pedestre

Acesso de veículos

Público

Privado

Fonte: Acervo da autora Área

Apartamento de 60 m²

Fonte: Acervo da autora

61

8-Tecnologia e Sustentabilidade

8.1 Telhado verde

Além desses benefícios citados o telhado verde irá servir como um deck para os moradores que poderão utilizar desse espaço para uma área de contemplação e de convivência com as outras pessoas.

Figura 80 - Telhado verde

8.2 Tijolo ecológico Figura 81 - Tijolo Ecológico

Fonte: Mercado livre, adaptada pela autora. 2019.

Fonte: Viva decora, 2020.

O tijolo ecológico utiliza como matérias primas o cimento, argila e água. E ele é sustentável pois dispensa Um dos pontos da sustentabilidade que foi implantado no projeto é o telhado verde. Pois assim criara um lugar impermeável e trará um conforto térmico melhor para a edificação. E alguns dos benéficos do telhado verde é:

a queima de madeira em fornos como nos tijolos convencionais. Para o endurecimento (cura) as peças de tijolos ecológicos utilizam apenas a água, dessa forma, evita à derrubada de 8 a 12 árvores de porte médio por milheiro.



Garante maior conforto térmico ao evitar que calor se acumule na construção;



Permite a retenção de água da chuva para reuso;



Aumenta o isolamento acústico, pois diminui a entrada de barulhos externos;



Contribui para a filtragem do ar, amenizando, pelo menos um pouco, a poluição;



Regula a umidade do ar ao redor do edifício;



Protege o telhado contra intempéries, diminuindo a necessidade de manutenção;

internos do tijolo ecológico ele mantém os ambientes e com a temperatura agradável.



Traz mais cor à cidade ao ir “contra” o cinza da selva de pedra.

Principais Vantagens do tijolo ecológico

A casa com tijolo ecológico é um sistema construtivo que permite a economia de até 40% em relação às obras convencionais. Os desperdícios com materiais dos sistemas construtivos convencionais podem chegar a 30%. Em uma construção de casa de tijolo ecológico, o desperdício de material praticamente não existe porque as peças são produzidas de maneira inteligente para evitar quebras.

A construção com tijolo ecológico pode receber qualquer tipo de revestimento e devido aos furos



Reduz o uso de madeira nas caixarias dos pilares e vigas



Os encaixes facilitam o prumo das paredes 63



Diminui o tempo de construção em 30%



Economia de 70% do concreto e argamassa de assentamento



50% de ferro a menos na obra



Durabilidade até seis vezes mais em comparação ao tijolo convencional



Menor peso sobre a fundação, diminuindo custos com estacas profundas e sapatas



Os azulejos são assentados diretamente sobre os tijolos



Para revestimentos como reboco, textura, gesso ou graffiato, a camada pode ser fina de

8.3 Ventilação cruzada Figura 83 - Ventilação cruzada

5 milímetros 

Com o tijolo ecológico a sua obra fica sempre limpa e sem resíduos (Entulhos).

Se desejar não é necessário colocar revestimento nas paredes construídas com o tijolo

Fonte: Acervo da autora, 2020.

ecológica, pois ele tem um acabamento excelente, como podemos ver na figura 80.

A ventilação cruzada é uma técnica usada para manter os ambientes frescos e com o ar sempre Figura 82 - Exemplo de casa construída com os tijolos ecológicos

renovado. Dessa maneira o ar fresco sempre irá circular dentro do ambiente empurrando o ar quente para fora.

O método de ventilação cruzada irá ajudar a melhorar o conforto térmico dos apartamentos e assim irá resfriar os cômodos sem a necessidade da utilização do ar condicionado e assim irá economizar energia elétrica o que é bom para o meio ambiente e a também irá trazer economia na conta de energia dos moradores.

Além dessas vantagens a ventilação cruzada tem mais alguns benéficos como: 

Ar puro: assim é livre de bactérias e fungos que podem estar presente nos ambientes ou no interior dos filtros de equipamentos de climatização.



Economia na conta de energia elétrica: por precisar usar por menos tempo ou até não utilizar os equipamentos de climatização.



Praticidade: pois não tem um custo de manutenção.



Sem ruído: Pois os únicos sons que se ouve é o da brisa e dos ventos no lugar de barulho de motores eletrônicos.

Fonte: Viva decora, 2019.



Renovável: Já que não requer extração de recursos naturais para a construção de um equipamento e nem precisa de um gerador de energia.

`

64

8.4 Paredes com cor claras

8.5 Lâmpadas LED

Figura 84 - Paredes claras

Figura 85 - Lâmpada LED

Fonte: SW Comercial, 2020.

As lâmpadas LED são conhecidas como lâmpadas frias e elas não emitem tanto calor quanto as lâmpadas incandescestes. Assim as lâmpadas LED têm a vantagem do benefício térmico além de serem 90% mais econômicas que as incandescentes e até 30% mais econômica que a Fonte: Gabriel Marchese, 2019.

A fachada do edifício será pintada com a cor branco gelo, pois é maior a refração sendo assim a parede com cor clara reflete o calor, amenizando a sensação de aquecimento e ficando mais fresco.

Escolher bem a cor da tinta pode ajudar a ter uma temperatura mais agradável dentro dos ambientes

e,

consequentemente, reduzir

o

consumo

de

energia com

ventiladores

ou

condicionadores de ar, por exemplo.

“Existem diversas variáveis que interferem na absortância de uma superfície: a cor em que é pintada, o tipo de tinta e também sua composição química, mas quando o foco é a reflexão de calor, o maior determinante é a cor”, afirma a professora Kelen Almeida Dornelles.

65

9-Materias e Acabamentos

Ambiente

Interno

Interno

Interno

Interno

Imagens

Item descritivo

Ficha Técnica

Dimensões da régua: 8mm (altura) x 29,1cm (largura) x 1,34m (comprimento).

Piso laminado clicado durafloor unique Textura: Madeira linheira chamonix Padrão / Cor: Chamonix

Piso Dallas Bold Granilhado Cinza

Dimensão: 61 cm x 61cm Superfície: Granilhado Cor: Cinza Estampa: Cimento

Dimensão: 60 cm x 60 cm Porcelanato Externo Cimento Resistência a Mancha: Alta Esmaltado Borda Arredondada Winter Produto: Porcelanato Grey Eliane Acabamento Superfície: Esmaltado

Piso Aquarela HD REF79636

Dimensão: 25 cm x 25 cm Textura Superfície: Brilhante Material: Cerâmica Tonalidade: V1 - Variação uniforme

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor:

Interno

Soleira Romani

Dimensão: 15 cm x 85 cm Material: Pedra Tipo de Material: Mármore Cor: Bege

Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Materiais e acabamento Escala: Escala indicada na folha Folha:

Ambiente

Interno e Externo

Interno

Interno

Interno

Imagens

Item descritivo

Ficha Técnica

Uso Indicado: Indicado para pinturas de superfícies de alvenaria, cerâmica não vitrificada e blocos de Tinta Acrílica Coralar Branco Gelo 3,6 cimento, em ambientes internos.

Litros Acabamento: Fosco Ferramenta Indicada para Aplicação: Pincel e rolo de lã

Uso Indicado: Exterior e interior Acabamento: Fosco Tinta Fosco Rende Muito Azul Sereno Cor: Azul sereno 18 Litros Ferramenta Indicada para Aplicação: Pincel e rolo de lã

Tinta Coralar 18L Rosa

Ducha com Chuveirinho Redonda Parede Cromada Floki Sensea

Uso Indicado: Exterior e interior Acabamento: Fosco Cor: Azul sereno Onde Aplicar: Alvenaria Ferramenta Indicada para Aplicação: Pincel e rolo de lã Características: Antimofo; Economia com qualidade Material: Tinta Acrílica

Fixação da Ducha: Parede Uso Indicado: Todos os Aquecedores de Água Cômodo Indicado: Banheiros Material da Ducha: Plástico Material do Cano: Metal Altura: 8,5 cm Largura: 30 cm Profundidade: 38 cm

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor:

Interno

Vaso Sanitário Convencional Saída Vertical Monte Carlo Gelo Deca

Dimensão: 38 cm x 38,50 cm x 52 cm Saída Vaso Sanitário: Vertical Formato: Quadrado Cor: Gelo

Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Materiais e acabamento Escala: Escala indicada na folha Folha:

Ambiente

Imagens

Item descritivo

Ficha Técnica

Interno

Material: Cerâmica Tipo de Material: Louça Kit Cuba De Apoio Branca + Torneira Dimensão: 15,5 cm X 41 cm X 41 cm + Sifão + Flexível e Valvúla Acompanha Torneira: Sim 15,5x41x41cm Q1 Celite Cor: Branco Acompanha Válvula: Sim Característica Adicional: Com Mesa

Interno

Material da Porta do Box:Vidro Tipo de Abertura: de Correr Cor: Incolor Box Frontal Industrial de Correr Vidro Altura: 200 cm Incolor Kit Preto Speed Temper Tipo do Material da Ferragem do Box: Alumínio Tonalidade da Ferragem do Box: Preto Linha: Elegance

Interno

Interno

Altura: 21 cm Largura: 42 cm Profundidade: 21 cm Cuba para cozinha com acessórios e Comprimento: 60 cm Torneira misturador monocomando Material: Metal gourmet preta Solimoes Pingoo.casa Tipo de Material: Aço Inox Acompanha Válvula: Sim

Cor: Branco Capacidade: 40,5 L Tinta Fosco Rende Muito Azul Sereno Material: Plástico 18 Litros Modo de Aplicação: Parede Formato: Retangular Dimensão: 32 cm x 58 cm x 52 cm Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977

Interno

Material da Porta do Box:Vidro Tipo de Abertura: de Correr Porta com Batente de Giro de Madeira Cor: Incolor Sarrafeada Lisa Melamina Branco Altura: 200 cm Lado Direito Concrem Wood Tipo do Material da Ferragem do Box: Alumínio Tonalidade da Ferragem do Box: Preto Linha: Elegance

Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Materiais e acabamento Escala: Escala indicada na folha Folha:

Ambiente

Imagens

Item descritivo

Ficha Técnica

Material da Janela: Metal Tipo de Material da Janela: Alumínio Pintado Acabamento: Pintura Eletrostática a Pó Cor: Branco

Externo

Janela de Correr 2 Folhas Alumínio Pintado Branco Linha Home 3A Alumínio

Externo

Vidro Temperado Blindex® 6 mm, liso.

Segurança: em caso de quebra, produz fragmentos Parede de vidro temperado Blindex® menos cortantes (ABNT NBR 14698).

Cor: incolor

Externo

Externo

Porta de Correr 4 Folhas Alumínio Pintado Branco Linha Alumifort Sasazaki

Tipo de Abertura da Porta:de Correr Lado de Abertura: Ambos os Lados Material da Porta: Metal Tipo de Material da Porta: Alumínio Pintado Tipo de Áreas Indicadas: Molhadas, Secas e Úmidas Local Indicado da Porta: Quarto, Sala e Varanda

Tipo de Abertura da Porta: de Correr Lado de Abertura: Central Porta de Correr 4 Folhas Aço Pintado Material da Porta: Metal Branco Abertura Central Linha Minas Tipo de Material da Porta: Aço Pintado Sul MGM Cor: Branco Áreas Indicadas: Externas Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Materiais e acabamento Escala: Escala indicada na folha Folha:

ConclusĂŁo

CONCLUSÃO Todas as pessoas têm o direito a uma moradia adequada. E o governo deve proporcionar esse direito aos seus cidadãos que está assegurado na constituição federal e nos pactos internacionais em que o Brasil participa. Conforme o estudo, vimos que os cidadãos com baixa renda da cidade de São José dos Campos, teriam mais qualidade de vida com a construção de uma habitação social, que garantirá uma moradia adequada, com salubridade, segurança e com instalações sanitárias adequadas atendidas pelo serviço público. E assim daria condições dignas de vida para os cidadãos e evitará possíveis construções em áreas não adequadas, que poderia colocar a vida dessas pessoas em risco. Com isso o projeto tem o intuito de promover a implantação de um edifício que atendem as necessidades de seu público, trazendo moradia apropriada, espaços coletivos, áreas verdes e de lazer e assim conectando o edifico com o seu entorno.

71

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cavalcante, J. L. A Lei de Terras de 1850 e a reafirmação do poder básico do Estado sobre a terra. Revista Histórica, n. 2. Disponível em: https://goo.gl/M2YGtV. Acesso em: 13 fev. 2020.

ONU. Comentário geral nº4, do Comitê sobre Direitos Econômicos Sociais e Culturais: o direito à habitação

adequada.

1991.

Disponível

em:

http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/moradia/trabalhohabitacaopronto.html#7. Acesso em: 13 fev.

2020.

MERELES, Carla. Direito a moradia. Disponível em: https://www.politize.com.br/direito-amoradia/. Acesso em: 14 fev. 2020. MERELES, Carla. Políticas Públicas. Disponível em: https://www.politize.com.br/politicas-publicas/. Acesso em: 14 fev. 2020.

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André.

Moradia

digna

para

todos

um

direito

a

ser

revisado.

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Acesso em: 15 fev. 2020.

DOS SANTOS, Camila Buzinaro. Direito constitucional a moradia como um direito fundamental.

Disponível

em:

https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direitoconstitucional/a-moradia-como-

direito-fundametal/. Acesso em: 15 fev. 2020.

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de

estado

democrático

de

direito.

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BARROS,

Cida.

Jardim

Edite.

Disponível

em:

https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/mmbb-arquitetos_/jardim-edite/889. Acesso em: 04 mar. 2020.

72

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arquitetosassociados_/conjunto-habitacional-heliopolis-gleba-g/1842 . Acesso em: 04 mar.

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Decreto N° 56.819 de 10 de março 2011. Disponível em: http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/dsci_publicacoes2/_lib/file/doc/dec_est_568 19_10MAR2011.pdf. Acesso em: 28 mar. 2020.

Abnt Nbr 9077 / 2001. Disponível em: https://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilida de/NBR_9077_Sa%C3%ADdas_de_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3%ADcios2001.pdf.

Acesso em: 28 mar. 2020.

Decreto N° 12.342 de 27 de setembro de 1978. Disponível em: al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html. Acesso em: 28 de mar. 2020.

PEREIRA, Caio. Estrutura Metálica: Processo executivo, vantagens e desvantagens. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/estrutura-metalica/. Acesso em: 05 maio 2020.

PEREIRA, Caio. Piso Intertravado: O que é, principais tipos, vantagens e desvantagens.

Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/piso-intertravado/. Acesso em: 05 maio 2020.

PEREIRA, Caio. Tijolo ecológico: o que é, tipos, vantagens e desvantagens. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/tijolo-ecologico/. Acesso em: 06 maio 2020.

CARVALHO, Vicente. Startup brasileira recicla garrafas PET para produzir pastilhas para revestimento. Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2014/05/empreendedor-criapastilhas-pararevestimento-atraves-de-garrafa-pet/. Acesso em 06 maio 2020.

VICTORIANO, Gabrielle. Conjunto habitacional Heliópolis gleba. Disponível em: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/biselli-e-katchborian73

Anexos

74

Rua Zélia Albuquerque dos Santos

2

1

93,00 m

38,79 m

93,00 m

57,97 m

3

Rua Zélia Albuquerque dos Santos

+0,10

2

+0,20

58,03 m

+0,20

77,21 m Rua Antônio Soares de Andrade

1

107, 59 m

107,59 m

Rua Antônio Soares de Andrade

+0,10

15 ,6 8

15 ,6 8

m

79,96 m 0,00

1

Av. Dr. João Batista de Souza Soares

Topografia Original do Terreno Escala 1:700

m

79,96 m 0,00

2

Topografia Modificada do Terreno Escala 1:700

ÁREA PERMEÁVEL

ÁREA PERMEÁVEL

TAXA DE PERMEABILIDADE = 20% ÁREA DO TERRENO = 10.734,49M²

ÁREA IMPERMEÁVEL

ÁRVORES

TAXA DE PERMEABILIDADE = 2.146,8942 M² (MÍNIMO)

POSTE DE ILUMINAÇÃO

ÁREA PERMEÁVEL USADA NO PROJETO = 2.617,12 M²

3

Áreas Permeáveis e Impermeáveis Escala 1:1500

O terreno está em uma área que não apresenta grandes desníveis, por isso a movimentação de terra foi pequeno.

Av. Dr. João Batista de Souza Soares

LEGENDA ÁREA GRAMADA

3

TAXA DE OCUPAÇÃO TO = 0,65 ÁREA DO TERRENO = 10.734,49M² 10734,49 x 0,65 = 6.977,42 M² (MÁX.) TAXA DE OCUPAÇÃO USADA NO PROJETO = 2.104,08 M² COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO CA = 2,5 ÁREA DO TERRENO = 10.734,49 M² 10.734,49 x 2,5 = 26.836,22 M² (MÁX.) COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO USADO NO PROJETO = 4.824,91

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Topografia Escala: Indicada na folha Folha:

Rua Antônio Soares de Andrade +0,20

5,00 m5,00 m 2,50 m

16,17 m Caixa de água

+0,10

Lixeira

Fonte de água

7 8 9 10 11 12

10,00 m

1 2 3 4 5

+0,20

7 8 9 10 11 12

Casa de maquina

1,00 m

10,00 m

8,00 m

17 18 19 20 21 22 23

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 16,17 m i = 5%

Terreno vizinho Implantação Escala 1:400

5,00 m

LEGENDA ÁREA GRAMADA

ÁREA DE CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES

ACESSOS PRINCIPAIS

ÁRVORES

ACESSO AOS APARTAMENTOS ACESSO AS LOJAS ACESSO DOS CARROS

Calçada

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

Poste

11192400977 Professor:

+0,20

1,00 m

+0,10

46 47

~ 11,43 m

Poste de iluminação

13 14 15 16

10,00 m

5,00 m

+0,30

37 38 39 40 41 42 43 44

4

13 14 15 16 17

0 ,2 +0

0 3,0

Rua Zélia Albuquerque dos Santos

,00 28

Av. Dr. João Batista de Souza Soares

+0,20

18 19 20 21 22 23

Quadra

Faixa de Pedestre

1 2 3 4 5

Pista de caminhada

11,03 m

Gradil

Pista de caminhada

Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Implantação Escala: 1: 400 Folha:

16.50 15.64

0.47

7.58

0.40

16.20

--5.53

0.25 ---

5.84

45.31 m²

7.03

7.03

P4

5.38

5.38

Loja

Loja

45.31 m²

45.31 m²

1.43

1.43

P2 2.14 m² 2.14 m² P2

7.00

7.00

5.35

5.35

P4

Loja

Loja

45.15 m²

45.15 m²

1.43

w.c

5.95 5.95

8.93 m²

8.93 m²

P2 P2 7.20

P2

9.44

9.44 2.00 2.29

6.45

Estoque

1.50

1.50

Estoque

1.50

1.43

w.c

P2 2.14 m² 2.14 m²P2

6.45

1 : 100

6.45

P2

P2

P4

5

Pav. Térreo Hall

w.c

w.c 2.89 m²

P2

7.20

2.00 5.18

6.45

P2

P2

6.45 2.00

1.43

w.c

P2 2.14 m² 2.14 m² P2

P4

5.54 5.84

5.18

45.31 m²

w.c

14.05

P4

Loja 1.43

2.89 m²

P2

Loja

w.c

J1

6.45

J3

2.00

5.38

P2

5.38

3.00

P4

w.c

1.51 25.03 m²

0.25

5.18

7.03 4.93

Ambiente

Deposito

50.20 m²

P4

2.54

P2 P4 5.72 m²

6.45

J3

1.44 1.50

P2

31.77 m²

J3

25.12 m²

Hall de Acesso dos Moradores

2.00

Administração

P4

---

2.00

Sala de Convivencia

2.13 6.45

P2

-

Hall

J1 14.05

15.42 m²

P4

40.38 m²

3.90

6.45

6.70

7.03 3.88

2.39

W.C

J3

14.24 m²

Corredor

P2

17.86 m²

Cozinha

7 6 5 4 3 2 1

51.20

6.45

w.c

2.79

W.C 4.25 m²

6.45

J3

5.18

51.20

2.00 0.65 1.50 1.13 1.50

J1

W.C 4.25 m²

1.91

9.85

16.03

J1

P2

P2 P2

8 9 10 11 12 13 14 15

9.14

P4

5.15

134.20 m²

2.00 0.431.50 0.86 2.00

Salão de Festa

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Loja

Loja

57.78 m²

57.78 m²

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo 8.03 6.08

4

Pav. Térreo Bloco 1 1 : 200

8.03

P4 2.00

P4 6.18

2.00 0.25

Prancha:

Bloco 1

16.50

---

6

Planta

Planta de Situação 1 : 1000

Escala:

Indicada na folha Folha:

63

16.50 0.46

15.50

0.55

7.33

16.20

5.28

0.25

---

131.42 m²

2.53

w.c

w.c

15.91 m²

4.75 m²

4.75 m²

6.70

P2

58.99 m²

P2

Depósito

Depósito

7.67

Ambiente

5.05 9.25

Cozinha

7.68

J3

P2 P2

7.68

2.38

P2

17.30

P4

9.25

1.50 0.86 2.00

Ambiente

Ambiente 58.99 m²

w.c

P2

2.14 m² 2.14 m²

5.65

P4

P2

6.38

1:250

44.63 m²

w.c

P2 w.c

w.c

6.93

P2

P4

5.08

5.35

Loja

Depósito

Depósito

5.08

5.35

2.14 m² 2.14 m²

44.15 m²

44.15 m²

P4

P2 1.50 1.50 P2

9.63

4.53

P4

2.85 2.85 w.c w.c 5.13 m²

5.13 m²

P2 P2 0.25

6.38

Nome:

5.53

2.85

6.38

7.68

P4

6.38

2.00

w.c

P2 2.14 m² 2.14 m² P2

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

h= 1,20

11192400977

6.15

Professor:

10.03

P4

6.38

2.00

Ambiente

44.63 m²

6.93

2.00

Planta Perspectivada - Pav. 1 Térreo Bloco 2

5.15

P2

Ambiente

Loja

2.00 0.35 2.00

51.20

47.81 m²

7.00

5.93

Depósito

Depósito

P2

5.93

P2

Ambiente

5.15

6.38 7.00

P4

1.50

2.00

1.50

47.81 m²

51.20

6.38

2.00

P2 w.c

P4

P2

7.50

2.14 m²

Ambiente

2.00

w.c

P2 2.14 m²

7.50

w.c

6.38

5.65

2.00

1.50 1.50

P4

Lanchonete 136.89 m²

Celso Curso:

Bloco 2 16.20

7

Pav. Térreo Bloco 2 1 : 200

0.65

15.30 16.50

0.55

8

Planta de Situação.

1 : 1000

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta Escala:

Indicada na folha Folha:

64

---

5.51 1.44

2.65 Apto.

62 m²

5.51 1.44

2.10

2.65

2.89

7.45

3.98 3.19

2.65

3.98

3.98

2.76

3.07

3.07

62 m²

2.85

3.98 3.19

2.63

3.14

5.23 Apto.

86 m² 6.08

3.01

3.03

5.51 1.44

2.65 Apto.

2.65

3.98

2.85

3.98 3.19

3.98

62 m²

2.63

2.85 0.25 1.40 1.46 1.401.15 0.20 1.401.15

1.97

5.52 1.44

2.65 Apto.

2.65

11.41

2.85 0.25 1.40 1.35 1.40 1.28

1.92

5.51

2.85

1.92

5.51 1.44

Abaixo

62 m²

2.63

3.07

2.65 Apto.

62 m²

8.53

2.85 0.25 1.40 1.35 1.40 1.28

3.98 3.19

2.65

3.98 3.19

2.87

3.98

2.65

2.65

8.53

0.10 1.40 1.35 1.40 1.28

3.07

2.65 Apto.

62 m² 5.51

2.87

8.53

5.52

1.92

6.06 1.44

2.65

3.02

4.57

1.33

2.65 Apto.

2.65

1.94

5.23

Apto. 86 m²

2.87

2.65

3.98 3.19

3.98 3.19

2.65

1.94

1.44

2.87 2.87

2.87 0.25 1.40 1.35 1.40 1.25

1.94

2.65

79.77 5.67

8.53

2.97 0.25 1.40 1.35 1.40 1.25

3.98 3.19

2.65 3.98

1.00

3.09

---

10.48

-

3.98

7.47

2.76

2.97 0.25 1.40 1.35 1.401.15

3.98

0.25 1.40 1.46 1.40 1.35 1.401.15

8.53

3.98

8.53

3.98

11.54

79.77

9

1,2,3 e 4° Pavimento - Tipo 1 : 250 Pavimento Tipo

1

Detalhe 1 : 50

10

Planta de Situação Tipo 1 : 1000

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

QUADRO DE ESQUADRIA - PORTAS

11192400977 Professor:

QUADRO DE ESQUADRIA - JANELAS

Planta Perspectivada - Parte Pav. Tipo 2 do 1:100

Código

Vão

J1

0.60M x 0.80M

Código

N Folhas Especificações QTDE 1

Alumínio Branco

148

Vão

N Folhas Especificações

P1

0.80 M 2.10 M

1

Madeira Branca

P2

0.90 M 2.10 M

1

Madeira Branca

QTDE 132 50

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta Escala:

J2

1.40M x 1.50M

2

Alumínio Branco

96

P3

1.80 M 2.10 M

2

Alumínio Branco

32

J3

1.50M x 1.10M

2

Alumínio Branco

06

P4

2.00 M 2.10 M

2

Alumínio Branco

22

Indicada na folha Folha:

65

2.65

1.35

2.65

J2

2.87

1.40

8.53 1.25

2.87

P1

P1

0.25

2.65

J2

2.87

P1

6.06

J1 1.44

J1

J1 J1

P2

3.02

2.65

J2

2.87

P1

P3

2.65

5.51

J1

1.94

P2

1.25

P1

P1

P1

2.65

J1

2.65

1.40

P3

1.94

J1 J1

1.35

J2

P1

5.23

J1 1.33

1.40

3.98

J2

1.40

J1

2.65

P2

J1 J1

5.51

J1 1.44

J1

J1 J1 J1

P2

5.51

11

Pavimento tipo - Parte 1 1 : 100

5.52

Abaixo

4.57

Nome:

Parte 1

5.52

Parte 2

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

Planta de Situação - Pav. 13 Tipo 1 : 500

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta

12

Pavimento tipo - Parte 2 1 : 100

Escala:

Indicada na folha Folha:

66

4.57

1.00

J1

0.25

3.01

J1 1.44

2.97

P3

1.99

P2

2.65

J2

8.53 1.15

2.87

3.98 3.19

P2

1.40

P1 1.99

3.09

3.98

3.98

7.47 10.48

P2

P2

1.35

3.19

2.87

1.40

1.94

2.65

J2

P3

P2

0.25

3.09

2.97

3.19

1.15

3.98

2.65

J2

8.53 1.40

3.98

2.76

J2

1.35

3.98

1.40

3.19

1.46

3.98

1.40

3.98

11.54 0.25

2.85

J2

2.85

2.63

1.35

J2

2.65

1.40

J2

11.41 1.28

2.85

1.46

J2

2.63

J1 J1

P2

5.51

J1 1.44

P1

3.07

2.65

J1

J1

J1

P2

2.65

1.40

J2

1.15

3.14

2.65 2.89

2.76

P1

P2

5.51

J1 1.44

P2

P2

P2 2.65

J1

J1 J1

P2

5.51

5.23

P2

J1 1.44 2.10 J1

J1

J1 J1 J1

P2

6.08

3.03

J1

1.15 0.20

J2

1.97

J1 1.44

1.40

P3

P1 1.92

3.07

2.65

1.40

P3

3.19

P1

0.25

2.85

P1 1.92

3.07

P1

P1

3.98

3.98

3.98

3.19

3.98

P1

1.40

P3

P3

P1

0.25

7.45

2.65

8.53 1.28

3.98

J2

1.40

3.19

2.85

1.35

3.98

2.63

1.40

1.97

0.25

3.07

2.85

3.98

J2

8.53 1.28

3.19

2.65

J2

1.40

1.92

1.35

3.98

1.40

3.98

8.53 0.10

14

Pavimento tipo - Parte 3 1 : 100

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Parte 3

Planta de Situação - Pav 15 Tipo 1 : 500

Professor:

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta Escala:

Indicada na folha Folha:

67

1.50

7.35

41.61

41.46

7.35

7.35

41.64

1.51

41.46

7.35

20 A111

Mureta com 1,30 m

Grama

16

16.20

16.20

16.50

16.50

1° Pavimento - Parte 2 1 : 250

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta

17

Planta de Situação - Pav 1 1 : 600

Escala:

Indicada na folha Folha:

---

Platibanda

79.77

Caixa de água

37.81

5.24

Casa de maquinas

5.00

5.24

36.97

10.48

i = 5%

5.24

i = 5%

5.24

---

10.48

-

38.66

3.30

37.81

79.77

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

18

Planta de Cobertura 1 : 250

Celso

Consumo de água da área residencial 144 moradores x 200 litros por habitante = 28.800 litros 28.800 litros x 2 (o consumo para abastecer por dois dias os apartamentos) = 57.600 litros Consumo de água da área comercial 9.280 litros de água x 2 (o consumo para abastecer por dois dias as lojas) = 18.560 litros Total de água do reservatorio superior = 76.160 litros Total de água do reservatorio inferior é 3/5 do total do reservatorio superior = 45.696 litros

Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta Escala:

Indicada na folha Folha:

69

12

13 1.94

1 : 100

Corte de Situação 1- Parte 1

1 : 500 0.61

0.61

0.70

2.11

2.11

2.00

2.96

0.61

2.11

2.96

2.90

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

0.52

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

2.11

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

0.59

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

2.11

2.70

2.90

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

0.52

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

2.11

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

0.59

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

2.11

2.70

2.90

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

0.52

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

2.11

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

0.59

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

2.11

2.70

1.30

0.59

0.80 0.60

0.52

0.80 0.60

2.90

2.11

1.30

2.11

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

0.59

0.80 0.60

0.59

2.11

1.30

2.11

2.70

0.98

14,50

11,60

8,70

5,80

2,90

0,00

- 2,00

Corte 1 - Parte 1

Nome:

RGM:

Ana Paula Monteiro Correia

Professor:

11192400977

Celso

Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Escala:

Planta

Indicada na folha

Folha:

14

15 Corte de Situação 1- Parte 2

1 : 500 2.90

2.00

2.78

0.70

2.11

1.30

2.11

1.30

2.11

1.30

1.03

0.59

0.80 0.60

0.59

0.80 0.60

0.59

0.80 0.60

1.67

1.30

2.11

1.30

2.11

1.30

2.11

1.23

0.80 0.60

0.59

0.80 0.60

0.59

0.80 0.60

0.59

1.47

1.30

2.11

1.30

2.11

1.30

2.11

1.23

0.80 0.60

0.59

0.80 0.60

0.59

0.80 0.60

0.59

1.47

1.30

2.11

1.30

2.11

1.30

2.11

1.23

0.80 0.60

0.59

0.80 0.60

0.59

0.80 0.60

0.59

1.47

2.00

0.98

14,50

11,60

8,70

5,80

2,90

0,00

Corte 1 - Parte 2

1 : 100 Nome:

RGM:

Ana Paula Monteiro Correia

Professor:

11192400977

Celso

Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Escala:

Planta

Indicada na folha

Folha:

0.98 0.59

1.30

2.11

0.80 0.60 1.30

2.11

0.80 0.60

0.59

11,60

1.30

2.11

0.80 0.60

0.59

8,70

1.23

2.11

0.80 0.60

0.59

5,80

0.59 2.13

0.70

0.61 2.11

2.90

0.59 2.13

2,90

2.00

0.52 2.18 0.52 2.11 0.52 2.18 0.52 2.18

14,50

0,00

16

Corte 1 - Parte 3 1 : 100

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo

17

Corte de Situação 1- Parte 3 1 : 500

Prancha:

Planta Escala:

Indicada na folha Folha:

2.00

Reservatório de água superior

1.23

2.90

14,50

1.23

2.90

11,60

1.23

2.90

8,70

1.23

2.90

5,80

2.90

2,90

2.00

0,00

18

Reservatório de água inferior

-2,00

Corte 2 - Parte 1 1 : 100

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta

19

Corte de Situação 2 -Parte 1 1 : 500

Escala:

Indicada na folha Folha:

0.70 2.00

1.20 0.64 2.10

2.90

0.70 2.00

2,90

20

0.20

0.16

0.20

0,00

Corte 2 - Parte 2 1 : 100

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

21

Corte de Situação 2 -Parte 2 1 : 500

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta Escala:

Indicada na folha Folha:

Membrana à prova de água Camada de drenagem Solo Grama

2.10

1.00

0,00

22

0.08

0.78

2.78

2.78

2.78

2.78

2.78

2.78

2.78

2.78

1.00

0.60

1.10

2,90

Corte 3 - Parte 1 1 : 100

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

23

Corte de Situação 3- Parte 1 1 : 500

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Planta Escala:

Indicada na folha Folha:

0.98

0.59

0.59 2.11

1.00

1.70

2.11

14,50

0.59

0.59 2.11

1.00

1.70

2.11

11,60

0.59

0.59 2.11

1.00

1.70

2.11

8,70

0.59

0.59 2.11

0.70

0.70

2.00

2.00 0.20

0.61

2,90

2.11

2.11

2.11

1.10

1.00

1.70

2.11

5,80

24

0,00

Corte 3 - Parte 2 1 : 100

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo

25

Corte de Situação 3-Parte 2 1 : 500

Prancha:

Planta Escala:

Indicada na folha Folha:

1

Vista Frontal 1 : 250

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

Vistas

2

Vista Lateral Direita 1 : 200

Escala:

Indicada na folha Folha:

3

Vista Posterior 1 : 250

Nome:

Ana Paula Monteiro Correia RGM:

11192400977 Professor:

Celso Curso:

Arquitetura e Urbanismo Prancha:

4

Vista Lateral Esquerda 1 : 200

Vistas Escala:

Indicada na folha Folha:

1

2

Processo Criativo - Croqui 1

Processo Criativo - Croqui 2 Sem escala

Sem escala

3

Processo Criativo - Croqui 3 Sem escala

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Esses primeiros croquis foram pensados no processo de criação mas foram descartados pois alguns teria problemas com a ventilação natural, insolação, ficariam muito grande ou a setorização do prédio não ficaria adequada.

Prancha: Processo Criativo Escala: Sem escala Folha:

Prateleiras e trocador do bebĂŞ

Cama de Solteiro

Mesa de 6 lugares

1

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

Planta Humanizada - Apartamento de 86 m² Escala 1:50

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Paleta de Cores Cama de Casal

Prancha: Planta Humanizada Escala: 1: 50 Folha:

Escrivaninha Cama

Mesa com 4 cadeiras Pia do banheiro e espelho

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

2

11192400977

Planta Humanizada - Apartamento de 62 m² Escala 1:50

Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Paleta de Cores

Prancha: Planta Humanizada Escala: 1: 50 Folha:

Mesa

3

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

Planta Humanizada - SalĂŁo de Festa Escala 1:50

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Bar

Paleta de Cores

Prancha: Planta Humanizada Escala: 1: 50 Folha:

Arara de roupas

Manequins

Provador

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor:

4

Plana Humanizada - Loja Escala 1:50

Paleta de Cores

Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Planta Humanizada Escala: 1: 50 Folha:

5

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

Planta Humanizada - Lanchonete Escala 1:50

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Planta Humanizada Escala: 1: 50 Folha:

Paleta de Cores Mesa e cadeiras

Mesa de reunião

Armário

6

Planta de layout sala de reunião Escala 1:40

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Paleta de Cores

Prancha: Planta de Layout Escala: Escala 1:40 Folha:

Mesa

Mesa da recepção

7

Planta de layout administração Escala 1:40

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Mesa do café

Paleta de Cores

Prancha: Planta de Layout Escala: Escala 1:40 Folha:

Mesa

Estante

Cozinha

8

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

Planta de layout sala de convivĂŞncia

11192400977

Escala 1:40

Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Paleta de Cores

Prancha: Planta de Layout Escala: Escala 1:40 Folha:

Sofá

Mesa de centro

9

Planta do hall de acesso dos apartamentos Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

Escala 1:40

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Paleta de Cores Armário para a correspondência

Prancha: Planta de Layout Escala: Escala 1:40 Folha:

A

B 4,89 m

1

B 5,10 m

P1(0,30 X 0,15)

P2(0,30 X 0,15)

L2

C

D

5,10 m

5,10 m

P3(0,30 X 0,15)

P4(0,30 X 0,15)

E 5,10 m

5,10 m

P5(0,30 X 0,15)

L3

F

P6(0,30 X 0,15)

L4

G

H

5,10 m

6,03 m

P7(0,30 X 0,15)

P8(0,30 X 0,15)

L5

L7

J

I 6,27 m

3,00 m P9(0,30 X 0,15)

P11(0,30 X 0,15)

P10(0,30 X 0,15)

L8

L1 L10

14,13 m

L6 L18 L11

L12

L13

L14

L 15

L16 L17

L 22

L 24

L 23

L 25

L 26

L 27

L19

L9

L 21 L 20 L 32

L 33

L 34 P22(0,30 X 0,15)

2 3

P12(0,30 X 0,15)

1

P13(0,30 X 0,15)

L 28 P14(0,30 X 0,15)

P15(0,30 X 0,15)

P16(0,30 X 0,15)

P17(0,30 X 0,15)

P18(0,30 X 0,15)

P19(0,30 X 0,15)

P20(0,30 X 0,15)

2,18 m

L 31

L 30

L 29

P21(0,30 X 0,15)

Planta Estrutural do Bloco 1 Escala 1:150

A 1

6,26 m

P24(0,30 X 0,15)

P23(0,30 X 0,15)

5,52 m

B Pav. Terréo Hall

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

L 35

11192400977 Professor: P25(0,30 X 0,15)

2

2

Planta Estrutural do Hall

Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

P26(0,30 X 0,15)

Pav. Terréo - Bloco 1

Escala 1:100

1

Planta de Situação Estrutural Escala 1:700

Prancha: Planta Estrutural Escala: Escala indicada na folha Folha:

B

4,89 m

1

P27(0,30 X 0,15)

B

5,10 m

P28(0,30 X 0,15)

C

5,10 m

D

5,10 m

P30(0,30 X 0,15)

P29(0,30 X 0,15)

E

F

5,10 m

P31(0,30 X 0,15)

5,10 m

G

5,10 m

P33(0,30 X 0,15)

P32(0,30 X 0,15)

H

6,03 m

P34(0,30 X 0,15)

I

3,00 m

P35(0,30 X 0,15)

J

6,27 m

2,18 m

A

P36(0,30 X 0,15)

2 L 37

L 38

L 40

L 39

P37(0,30 X 0,15)

L 41

L 43 L 45 L 46

L 47

L 48

L 49 L 50

L 54

L 55 L 56

L 57

L 58

L 59 L 60

L 51 L 52

L 36 L 53

L 42

L 61 L 62

L 63

3

P38(0,30 X 0,15)

3

P39(0,30 X 0,15)

P40(0,30 X 0,15)

L 64

P41(0,30 X 0,15)

L 65

P42(0,30 X 0,15)

P43(0,30 X 0,15)

14,13 m

L 44

L 66

P44(0,30 X 0,15)

P45(0,30 X 0,15)

P46(0,30 X 0,15)

P47(0,30 X 0,15)

P48(0,30 X 0,15)

Planta Estrutural do Bloco 2 Escala 1:150

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo

Pav. Terréo - Bloco 2

2

Planta de Situação Estrutural Escala 1:700

Prancha: Planta Estrutural Escala: Escala indicada na folha Folha:

A

B

B

14,13 m

3,04 m

1

3,24 m

2

3,00 m

3 4

5,73 m

L 66

P49(0,15 X 0,30)

L 63

L 64

L 70

L 65

L 72

P50(0,15 X 0,30)

8,51 m

L77

P51(0,15 X 0,30)

L 80

L 76

5,65 m

L 82

P52(0,15 X 0,30)

L74

L79

L 73

P63(0,15 X 0,30)

L 81

P65(0,15 X 0,30)

P74(0,30 X 0,15)

P75(0,30 X 0,15)

H

I

5,52 m

3,04 m

L 93

P56(0,15 X 0,30)

L 96

L 92

L 104

L 98

P57(0,15 X 0,30)

L 97

P57(0,15 X 0,30)

L 101

P61(0,15 X 0,30) 3,24 m 3,00 m

L 85 L 90

P66(0,15 X 0,30)

P68(0,15 X 0,30)

P67(0,15 X 0,30)

P76(0,30 X 0,15)

Pav. Tipo - Parte 1

L 95

P77(0,30 X 0,15)

L 100

L 99 P70(0,15 X 0,30)

P69(0,15 X 0,30)

P78(0,30 X 0,15)

P71(0,30 X 0,15)

P79(0,30 X 0,15)

Planta Estrutural do Pav. Tipo - Parte 2 Escala 1:150

Pav. Tipo - Parte 2

14,42 m

2

5

L 87

L 89

3

4

P55(0,15 X 0,30)

Escala 1:150

8,51 m

3

L 88

P54(0,15 X 0,30)

L 86

L 83

P64(0,30 X 0,15)

G

L 94

8,51 m

Planta Estrutural do Pav. Tipo - Parte 1

F

L 91

P53(0,15 X 0,30)

L 84

L 78

L 68

P73(0,15 X 0,30)

1

F

E

P60(0,15 X 0,30)

L 69

4

D

8,51 m

L 75

L 71

P59(0,15 X 0,30)

L 67

C

L 102

Planta de Situação Estrutural - Pav. Tipo Escala 1:700

P58(0,15 X 0,30)

L 103 P62(0,15 X 0,30)

L 105

P72(0,15 X 0,30)

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor:

P80(0,15 X 0,30)

Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Planta Estrutural Escala: Escala indicada na folha Folha:

T.V

C.G 1 C.I 1

1

C.I 2

C.I 3

T.V

T.V

T.V

T.V

C.G 2 C.I 4

C.I 5

C.I 6

C.G 3 C.I 7

C.I 8

C.I 9

C.I 10

C.I 11

Planta Hidráulica do Pav. Tipo - Parte 1 Escala 1:100

LEGENDA T.V

TUBO DE VENTILAÇÃO

C.I

CAIXA DE INSPEÇÃO/INTERLIGAÇÃO TIGRE

Pav. Tipo - Parte 1

C.G CAIXA DE GORDURA TIGRE CANO PARA ÁGUA FRIA CANO PARA ÁGUA QUENTE

2

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

Planta de Situação Hidráulica - Pav. Tipo - Parte 1

11192400977

Escala 1:700

Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Planta Estrutural Escala: Escala indicada na folha Folha:

C.I 13

C.I 12

3

C.I 14

C.I 15

C.I 16

C.I 17

C.I 18

C.I 19

C.I 20

C.I 21

C.I 22

C.I 23

C.I 24

C.I 25

Planta Hidráulica do Pav. Tipo - Parte 2 Escala 1:100

LEGENDA T.V

TUBO DE VENTILAÇÃO

C.I

CAIXA DE INSPEÇÃO/INTERLIGAÇÃO TIGRE

Pav. Tipo - Parte 2

C.G CAIXA DE GORDURA TIGRE CANO PARA ÁGUA FRIA CANO PARA ÁGUA QUENTE

4

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

Planta de Situação Hidráulica - Pav. Tipo - Parte 2

11192400977

Escala 1:700

Professor: Celso Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Planta Estrutural Escala: Escala indicada na folha Folha:

1

Maquete eletronica Sem Escala

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Ledo Martins Curso: Arquitetura e Urbanismo

2

Maquete eletronica Sem Escala

Prancha: Maquete eletronica Escala: Sem escala Folha:

3

Maquete eletronica Sem Escala

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Ledo Martins Curso: Arquitetura e Urbanismo

4

Maquete eletronica Sem Escala

Prancha: Maquete eletronica Escala: Sem escala Folha:

5

Maquete eletronica Sem Escala

Nome: Ana Paula M. Correia RGM:

11192400977 Professor: Celso Ledo Martins Curso: Arquitetura e Urbanismo Prancha: Maquete eletronica Escala: Sem escala Folha: