Minha vida

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What now, What next, Where to? - UOL Blog

os braços em volta da cintura dele. Olhando) _Hoje lá nos meus país, minha mãe quis me fazer uma limpeza de pele. (Ele continua olhando: já sabe o que eu quero dizer e sorri) _Não deixei. Fiquei com medo. Já pensou?!?! meu relacionamento?!?!?!?"

"Deixa meus cravos aí, mãe!!! Tá querendo acabar com

Escrito por ¶÷ ±¦Àö às 23:16:46 [ (0) Vamo lá! Tô esperando! ] [ envie esta mensagem ] [ link ]

02 de Junho A vontade e a vida

“Juro-vos, senhores, que uma consciência muito perspicaz é uma doença, uma doença autentica, completa.” memórias do subsolo, pag.18 ... “Pensai no seguinte: a razão, meus senhores, é coisa boa, não há dúvida, mas razão é só razão e satisfaz apenas a capacidade racional do homem, enquanto que o ato de querer constitui a manifestação de toda a vida, isto é, de toda a vida humana, com a razão e com todo o coçar-se”.memórias do subsolo, pag.41 ... “Pensai no seguinte: se, em lugar do palácio, existir um galinheiro, e se começar a chover, talvez eu trepe no galinheiro, a fim de não me molhar; mas, assim mesmo, não tomarei o galinheiro por um palácio, por gratidão, pelo fato de me ter protegido da chuva. Estais rindo, dizeis até que, nesse caso, galinheiro e palácio são a mesma coisa. Sim, respondo, se fosse preciso viver unicamente para não me molhar.” memórias do subsolo, pag.49 ... “Eu, por exemplo, quero viver muito naturalmente, para satisfazer toda a minha capacidade vital, e não apenas a minha capacidade racional, isto é, algo como a vigésima parte da minha capacidade de viver. Que sabe a razão? Somente aquilo que teve tempo de conhecer (algo, provavelmente, nunca chegará a saber; embora isso não constitua consolo, porque não expressá-lo?), enquanto a natureza humana age em sua totalidade, com tudo o que nela existe de consciente e inconsciente, e, embora minta, continua vivendo.” memórias do subsolo, pag.41 Leio, me identifico e não consigo deixar de pensar (como uma telespectadora que tem a televisão desligada no momento final de um filme importante) : Será que Dostoievski conseguiu? Será que esgotou a sua "capacidade vital"? Uma árvore que cai na floresta isolada do mundo sem que ninguém tenha visto (nem a sua existência, nem a sua queda) terá mesmo existido? “Voltou a São Petersburgo em 1859 e nos vinte anos seguintes escreveu seis longos romances, entre os quais suas obrasprimas: ´Crime e castigo´ (1866), ´O idiota´ (1869) e ´Os irmãos Karamazov´ (1879). Seu segundo casamento, com Anna Snitkina (1867), ocorreu três anos depois da morte de Marya. Logo depois marido e mulher tiveram de fugir dos credores para a Alemanha. Viveram também na Suíça e na Itália. De volta à Rússia, Dostoievski estava transformado num conservador, capaz de ser o editor de um periódico reacionário. Morreu em São Petersburgo, a 9 de fevereiro de 1881.--por Marcelo Cid”

Felizmente, tenho a impressão de que ele conseguiu. Fico aliviada.

http://enbaoli.zip.net/[11/06/2009 13:39:06]


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