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H A B I T A Ç Ã O S O C I A L E P R A Ç A P Ú B L I C A U N I P - U N I V E R S I D A D E P A U L I S T A
CIP - Catalogação na Publ cação
Felipe, Ana Letícia
Habitação social e praça pública / Ana Letícia Felipe. - 2022. 88 f : il color + CD
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao Instituto de Ciência Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista, Sorocaba, 2022. Área de Concentração: Ciências Sociais - ICET.
Orientadora: Profª. Dra. Silvana Dudonis Vitorelo Iizuka.
1 Habitação de interesse social 2 Praça pública 3 Lazer e habitação
4 Revitalização 5 Topografia I Iizuka, Silvana Dudonis Vitorelo (orientadora) II Título
E aborada pelo S stema de Geração Automática de F cha Catalográfica da Un versidade Paul sta com os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
Agradeço à minha família que me apoiou e teve paciência comigo durante todos esses cinco anos, principalmente nesse ano de conclusão Obrigada pais por me darem sempre o melhor estudo desde criança até agora. Dedico esse trabalho a vocês.
Aos meus amigos, que me ajudaram diretamente e indiretamente nesse trabalho, que tiveram paciência e compreensão comigo em meus momentos difíceis. Um especial agradecimento à Sabrina que me segurou emocionalmente esse ano e sempre foi minha parceira de projeto na faculdade, à Raquel que me ajudou muito durante o ano todo, à Bruna que me deu suporte, e à Fernanda que me ajudou em estudo de campo e sempre escutou minhas reclamações.
Obrigada Sandra da Secretaria de Habitação, Monique da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Kaique Trugilo, Jornal Taperá e Gabriela do Museu "Ettore Liberalesso" que me ajudaram na pesquisa da parte téorica. Agradeço à Bruna Scutieri e ao Marcelo Ferraz, meus chefes no estágio, pela compreensão e ajuda.
Aos meus orientadores do semestre passado, Gustavo e Fernando, e principalmente minha orientadora desse semestre, Silvana Dudonis, por ter me ajudado muito nesse difícil projeto. Além disso, agradeço à todos meus professores desde o primeiro semestre por terem me passado todo o conhecimento que me fez chegar até aqui.
E, finalmente, mas não menos importante, agradeço acima de tudo à Deus, que me deu toda força todos esses anos
A G R A D E C I M E N T O S
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1 T E M A 05 H A B I T A Ç Ã O S O C I A L H A B I T A Ç Ã O , L A Z E R E A C I D A D E
2 . C O N T E X T O M U N I C Í P I O B A I R R O S T E R R E N O E E N T O R N O
3 D I A G N Ó S T I C O S E L E V A N T A M E T O S Z O N E A M E N T O U S O D O S O L O M O B I L I D A D E ( Ô N I B U S E B I C I C L E T A )
C H E I O S E V A Z I O S G A B A R I T O M O B I L I D A D E ( A C E S S O S ) M O B I L I D A D E ( V I A S L O C A I S )
01-02 06 09-14 15 16-18 21 22 23 24 25 26 27
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6 . P R O J E T O C O N C E I T O E P A R T I D O I M P L A N T A Ç Ã O P L A N T A S B L O C O S
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B I B L I O G R A F I A P L A T Ô 5 1 7 , 5 P L A T Ô 5 2 7 , 5 P L A T Ô 5 3 5 P A V I M E N T O T I P O C O N J 1 E 2
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62 C O R T E S
S U M Á R I O
O tema escolhido para esse projeto foi a requalificação de uma área de lazer existente e a produção de Habitação de Interesse Social (HIS) nos bairros Jardim Maria José e Jardim Santa Terezinha, na área central, em Salto, SP.
A cidade passou por várias fases de produção de HIS e de inaugurações de áreas de lazer. Porém, analisando as políticas públicas, percebe-se que ambos assuntos são tratados apenas como forma de campanha, ou seja, são realizados e não são levados em continuidade durante os vários anos e governos. Portanto, os espaços e a arquitetura resolvem um problema social momentâneo e não duradouro, devido ao descaso posterior, o que gerou a subutilização e vandalismo dos espaços de lazer, e o aumento do déficit habitacional, que, segundo o Departamento de Habitação de Salto, tinha sido erradicado em 2007
J U S T I F I C A T I V A
Visto o problema de continuidade das políticas públicas que resultou na degradação das áreas de lazer e no ressurgimento do déficit habitacional, ambos temas foram escolhidos. Além disso, integrando o tema social às praças públicas, por meio da Emenda Constitucional nº 48, de 10/02/2020 que permite a produção de HIS em áreas institucionais e áreas verdes, há menos burocracia em questão da construção de habitações sociais em áreas centrais consolidadas, o que resulta na maior produção de conjuntos habitacionais em áreas com infraestrutura existente.
A área escolhida, portanto, é central, e de fácil acesso à diversos equipamentos e ao centro comercial e histórico. E o terreno foi escolhido, então, devido ele ter sido constituído por ocupações irregulares até 2007, que, por intermédio da Secretaria de Governo a partir de um projeto de "desfavelização", o local virou uma área de lazer, ao contrário de ter sido regularizado e utilizado como HIS, como previsto no Estatuto da Cidade (LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001).
Ademais, o local que possui quase 20.000 m², um espaço muito grande e de alto potencial em uma área central, está hoje subutilizado e degradado, o que atrai o contrabando de drogas e a violência. Portanto, inserindo HIS e equipamentos públicos, além da diminuição do déficit habitacional, o local adquire maior vivência, trazendo mais segurança para os bairros e maior participação dos jovens na vida coletiva, ao invés de contribuírem para o tráfico
O B J E T I V O S
O intuito desse projeto é requalificar o espaço de lazer já existente e seu entorno, produzir Habitação de Interesse Social mais próxima do centro comercial e histórico, e aos equipamentos, ajudar a reduzir o déficit habitacional da cidade e integrar ambos temas, permeando entre o público, coletivo e privado, para que o município possua mais autonomia e menos burocracia no uso dessas áreas para fins sociais.
Com a produção de HIS e a praça pública no mesmo terreno, é possível prover equipamentos e melhor qualidade de vida aos moradores da habitação e dos bairros próximos. Consequentemente, colabora-se com a interação entre eles, maior segurança, diminuição do tráfico e preservação do local a partir da sensação de pertencimento.
Já o foco do uso privado será nas famílias vulneráveis de pai e mãe ou apenas mãe com 1 ou 2 filhos, e casal de idosos que se incluem no déficit
I N T R O D U Ç Ã O T E M A
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Área de Lazer José Garcia Salva Fonte edição do autor sobre imagem do
Street
1 . T E M A
P O L Í T I C A S N A C I O N A I S
Durante o final do Império, algumas leis e decretos a respeito da construção de moradias foram estabelecidos a fim de prover incentivos fiscais à iniciativa particular, como isenção de imposto predial e de importação de material de construção, etc. A partir desses benefícios, casas populares começaram a ser construídas a fim de prover habitação aos trabalhadores urbanos devido a industrialização e o crescimento das cidades, formando-se as vilas operárias, entre o fim do século XIX até por volta de 1930, chamado de período rentista. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COHABS, 2019).
Já entre a década de 1930 e 1964, houve o período populista de Vargas, que começou a produzir as leis trabalhistas durante o processo desenvolvimentista, com o poder público investindo diretamente na produção de HIS a fim de prover um Estado de bem-estar social, ou seja, garantir as necessidades básicas da população. Então, nesse período surgiram dois conjuntos de grande escala no Brasil, que traziam soluções modernistas Le Corbusianas, o Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes (Pedregulho) de 1951 e o Conjunto Habitacional IAPI Lagoinha de 1950, ambos financiados por instituições públicas Nessa época, no Estado de São Paulo, foi fundada a atual CDHU, em 1949, uma empresa do Governo Estadual, vinculada à Secretaria da Habitação, que já possuiu vários nomes: CECAP, CODESPAULO e CDH. A empresa tem finalidade de produzir moradias para famílias de baixa renda e intervir no desenvolvimento urbano das cidades no Estado de São Paulo Conforme o Brasil se desenvolvia, maior era a migração de trabalhadores do campo para a cidade em busca de melhores oportunidades, o que, no início da década de 1960, acarretou numa crise habitacional devido a incapacidade
das cidades de suprirem o rápido aumento populacional. Em 1964, durante a ditatura militar, foi criado o Banco Nacional de Habitação (BNH), uma instituição federal de financiamento imobiliário com recursos provenientes, principalmente, do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que tinha como objetivo promover a construção e aquisição da casa própria
Um dos primeiros exemplos de construção financiada pelo banco foi o Conjunto Habitacional Cecap Guarulhos, de 1967 Porém, já em 1986, a corrupção, inadimplência e a crise econômica levaram ao fim do BNH, que por décadas produziu moradias incapazes de suprir o déficit habitacional. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COHABS, 2019).
Então, a partir da década de 80, começaram mobilizações sociais que reivindicavam melhorias na infraestrutura urbana, o que resultou numa colaboração entre o poder público e a população, através de mutirões, na construção de moradias populares Essa forma de produção abriu diversas possiblidades de construção de HIS, muito além da política do BNH, onde os futuros moradores gerenciavam o empreendimento e forneciam mão de obra, e os profissionais, como arquitetos, engenheiros e mestres de obras, davam assessorias técnicas, além de desenvolverem os projetos.
Um dos conjuntos construídos dessa forma foi o Conjunto Habitacional Rio das PedrasVila Mara, iniciado em 1989, e o Mutirão Paulo Freire, em 2003, ambos na zona leste de São Paulo.
Desde a extinção do BNH em 1986 até quase 2010, o Brasil viveu um período sem políticas públicas habitacionais no âmbito nacional. Porém, a criação do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), em 2009, originou uma nova fase da produção de HIS no país, que
atende até hoje várias faixas de renda Antes o programa era financiado pelo Ministério das Cidades, e, atualmente, pela Caixa Econômica Federal (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COHABS, 2019).
Apesar do sucesso no número de entregas de moradias, cerca 4,4 milhões de unidades até 2019 (ABC Habitação), seus empreendimentos são afastados dos centros das cidades, onde são desprovidos de infraestrutura, e possuem unidades e blocos habitacionais com pouca qualidade, dispondo de características racionais, de repetição e monotonia, que prejudicam a interação e a sensação de pertencimento dos moradores com o próprio espaço construído.
Dito isso, com uma história de construção de moradias populares com pouco mais de um século no país, permeando por diferentes tipos de políticas, a produção de HIS trouxe avanços, porém não chegou a suprir as necessidades de habitação das classes mais pobres. Além disso, tais construções realizadas durante mais de um século sofrem uma decorrente degradação devido a falta de manutenção do Estado, ou até reforçam ainda mais a "periferização" das cidades brasileiras, como as do BNH e PMCMV, que levam a população de baixa renda às áreas distantes do centro, longe das oportunidades de emprego e equipamentos urbanos.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COHABS, 2019)
Somada à essas questões, a maioria dos empreendimentos populares são de alta monotonia, racionalidade e com baixa solução de tipologias, sendo replicadas em todos locais do Brasil, o que resultam na falta de originalidade e qualidade às habitações.
H A B I T A Ç Ã O S O C I A L
Minha Casa Minha Vida
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Conjunto Redondinho
- Heliópolis
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S O C I A L
Habitação social por si só não produz uma cidade democrática, na realidade, pode até colaborar com o distanciamento social quando é isolado das áreas urbanas e desprovido de infraestrutura e equipamentos, não garantindo o direito à cidade e possibilidades de interações sociais. Portanto, a inserção urbana é uma questão essencial para a democratização do espaço público.
Um bom entorno e uma boa relação com o bairro e as ruas trazem um leque de possíveis atividades urbanas, ao contrário de ambientes externos com baixa qualidade que possibilitam apenas atividades pontuais e necessárias Por isso, o projeto urbano deve estar presente em conjunto com o habitacional, garantindo a diversidade de usos e a possibilidade de vida urbana. (NETO E VILLAC, 2013).
A partir da integração do espaço público com o privado, a cidade passa a proporcionar atividades de encontro. Assim, uma habitação social fica muito mais rica em qualidade quando o térreo é de uso coletivo ou público e é conectado à áreas de lazer públicas, acarretando em atividades recreativas, sociais e funcionais entre os moradores do bairro e da habitação, e, consequentemente, no maior vínculo entre eles.
Ao promover a inclusão urbana por meio do térreo, a inclusão social se faz presente também, devido o surgimento de espaços com caráter coletivo em que as diversas classes sociais podem apropriar-se. (NETO E VILLAC, 2013).
Da mesma forma que esses ambientes podem ser ocupados, as ruas são espaços públicos passíveis de interações entre vizinhos, assim as vias residenciais devem ser projetadas com o conceito de "habitabilidade", ou seja, o aumento
das relações sociais e de pertencimento ao local, deixando os pedestres no mesmo nível dos veículos e, portanto, as ruas mais "habitáveis" (NETO E VILLAC, 2013) Ações como a redução do tráfego, adição de mobiliários urbanos, equipamentos de jogos e vegetação, conexão com os parquinhos e áreas de lazer, e o tratamento variado de pisos são desenvolvidas pelas "woonerf", um termo de origem holandesa do fim dos anos 1960 que significa rua de convívio, que resultam em uma extensão das habitações, e na apropriação e respeito ao pedestre (MEIAUM, 2015).
As fachadas dos edifícios, principalmente de gabarito baixo, quando voltadas para essas áreas de lazer, espaços coletivos e públicos, e para as ruas contribuem também com a maior integração dos moradores da HIS na vida urbana. Dessa forma, os ambientes externos podem ser fiscalizados e controlados pelos próprios moradores que enxergam tudo o que acontece no chão e pelos próprios pedestres e pessoas que circulam e frequentam essas áreas coletivas, chamados de "olhos da rua", promovendo maior apropriação do espaço coletivo e segurança ao conjunto e entorno (JACOBS, 1961).
Por fim, outro critério de democratização da cidade é a questão da gestão participativa, ou seja, a inclusão dos moradores no projeto e/ou execução da obra, os tornando protagonistas do processo de HIS e das áreas coletivas e públicas de lazer.
Dito isso, a relação dos temas de habitação social e de área de lazer, que nesse trabalho aborda, além da interação com outros espaços coletivos e públicos por meio da rua e do térreo do edifício são essenciais para a inclusão urbana e social, e um projeto habitacional de qualidade.
H A B I T A Ç Ã O , L A Z E R E A C I D A D E
Archdaily (https //www archdaily com
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Fonte CBIC (https //cbic org br/industriaimobiliaria/2019/05/02/governo-libera-r800-milhoes-para-o-minha-casa-minha-vida-2/)
Fonte:
br/br/896166/arquitetura-social-omal-entendido-que-levou-ruy-ohtake-a-heliopolis-em-sao-paulo/)
. C O N T E X T O
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O município de Salto possui 133,057 km² (IBGE, 2021), está localizado no estado de São Paulo, Brasil, pertence à Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) e faz fronteira com a Região Metropolitana de Campinas.
A cidade tem uma localização privilegiada, com Sorocaba a 45km e Itu a 8km à sudoeste, Indaiatuba a 16km e Campinas a 41km à nordeste, e a capital do estado, São Paulo, a 104km à sudeste (GOOGLE MAPS, 2022). Dois dos aeroportos mais importantes do país, Viracopos e Guarulhos, se encontram a 28 km e 117 km, respectivamente (GOOGLE MAPS, 2022).
Salto é uma das cidades por onde o Rio Tietê
ESTADO DE SÃO PAULO
RMS
ado de São Paulo o autor sobre Wikipedia sca a) pedia org/wiki/S%C3%A3o Paulo (e
Mapa da RMS
Fonte: edição do autor sobre EMTU (Situação sem escala)
https://www emtu sp gov br/emtu/institucional/quemsomos/sorocaba fss Mapa de localização Salto (Situação sem escala)
Fonte: Mapas Microsoft
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M U N I C Í P I O
SÃO PAULO SALTO
RIO TIETÊ 9
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O capital acumulado dos engenhos de açúcar da região, sua posição geográfica privilegiada ao lado do Rio Tietê e a chegada da ferrovia em 1873 pela Companhia Ituana de Estrada de Ferro foi decisivo para a instalação de fábricas fabris em Salto de Ytu, atraindo consequentemente vários trabalhadores europeus, principalmente a elite italiana. As duas primeiras fábricas, ambas na margem do Tietê, Júpiter e Fortuna, se fundiram e foram adquiridas pelos europeus, o que, em 1919, se tornaria a Brasital, a mais importante indústria local por décadas que gerou grande quantidade de empregos e vilas operárias, conformando a urbanização da cidade e um modo de vida local.
O séc. XX trouxe indústrias, iluminação elétrica, serviços de água e esgoto, telefone, o primeiro grupo escolar e a segunda usina hidrelétrica instalada no Rio Tietê, construída em 1904 A concentração de indústrias na cidade dá à Salto um apelido de Pequena Manchester Paulista, fazendo referência ao centro industrial britânico
Em 1920, então, a Brasital envia uma proposta à Câmera de construção da "Vila Operária da Brasital" próxima a fábrica , que mais tarde se tornaria a maior vila da cidade com 244 unidades (TRUGILO, 2017)
O segundo surto industrial ocorreu na década de 1950, impulsionado pela vinda de várias empresa de grande porte devido à isenção de impostos, como a Eucatex, Emas, Picchi e Sivat, que juntas ofereceram mais de 3.500 empregos. Com isso, devido aos novos incentivos à vinda de indústrias e a criação de distritos industriais, por volta de vinte unidades se instalaram no município, trazendo migrantes de vários estados, principalmente do Paraná O aumento populacional gerou a rápida
formação de novos bairros, resultando na transformação da paisagem, do ritmo de vida e das características sócios-culturais da cidade. Esse fato traz o surgimento de favelas, devido a dificuldade de construção de empreendimentos habitacionais que atendessem a toda população, principalmente os das camadas mais pobres.
As primeiras casas populares surgiram apenas em 1968 através da recém criada Cooperativa Habitacional de Salto por meio do BNH (Banco Nacional de Habitação) A cooperativa continuou a construir mais unidades em Salto devido a orientação da INOCOOP-SP (Instituto de Orientação as Cooperativas Habitacionais de São Paulo).
A produção habitacional foi bastante significativa após a formação da Diretoria de Habitação por volta da década de 1990, originando vários bairros na cidade, porém, esse conjuntos não foram atendidos pelos moradores que residiam na favela. Nessa mesma década, a problemática das favelas fez surgir a Política Municipal de Desfavelamento.
Até essa data, já existiam inúmeras ocupações espalhadas no município, entre elas a do Jd. Maria José (terreno em estudo). Essa política ficou a cargo da Diretoria da Habitação, que, em conjunto com a Associação Comunitária de Habitação Popular foram responsáveis por doarem lotes às famílias e materiais para a construção de suas próprias casas, que, então, formaram vários bairros.
Em 1993, a cidade possuía 403 moradias irregulares, depois 272 em 1994, apenas 30 em 2005, e, então, a sua erradicação em 2007 (TRUGILO, 2017).
Jornal Taperá, Agosto de 1998
Vila Operária Brasital, 1940
Matéria
Fonte: Histór a de Salto - SP https://historiasalto blogspot com/2009/06/memoria-em-postais-i html
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Fonte Arquivo Museu da Cidade de Salto Foto tirada por Kaique Trugilo
Essas iniciativas possibilitaram um período sem a formação de novas favelas, e seu resultado foi o surgimento de bairros periféricos, onde se encontram as camadas mais pobres da cidade, que coincide, na maioria das vezes, com os locais de maior incidência de criminalidade, caracterizadas por violência e tráfico de drogas.
Através do programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), novas tipologias residenciais começam a surgir a partir de 2009, com sua maioria sendo de conjuntos habitacionais em sistema de condomínio fechado, diferente do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), que construía residências unitárias. Porém, analisando a produção de HIS por faixas, percebe-se que o programa na cidade não segue a realidade, uma vez que o déficit habitacional sem renda e de 0 a 3 salários mínimos totalizava 1 842 unidades em 2010, sendo que a produção habitacional da faixa 1 do PMCMV de 2013 a 2016 foi apenas de 480 unidades dentre as 2 992 concluídas (TRUGILO, Kaique, 2017).
Em 2014, 32 famílias que não foram atendidas pelo PMCMV iniciaram a ocupação no entorno de um dos conjuntos habitacionais da cidade, e em 2017 já somavam quase 100 famílias na área ocupada entre os lotes regulares e a linha férrea (TRUGILO, Kaique, 2017).
Visto isso, conclui-se que não há um programa municipal único e contínuo que abranja todos e que mantenha a qualidade de vida dos cidadãos governo após governo. Um grande exemplo disso, é o fato de terem conseguido zerar as moradias irregulares em 2007 e já em 2010 ter 3.604 unidades em déficit habitacional.
VARIÁVEIS UNIDADES HABITACIONAIS
DÉFICIT HABITACIONAL s/ RENDIMENTO 27
DÉFICIT HABITACIONAL 0-3 S.M. 1815
DÉFICIT HABITACIONAL 3-6 S.M. 741
DÉFICIT HABITACIONAL 6-10 S.M. 804
DÉFICIT HABITACIONAL +10 S.M. 217
DÉFICIT HABITACIONAL URBANO 3604
FAIXA UNIDADES CONTRATADAS UNIDADES CONSTRUÍDAS UNIDADES ENTREGUES 1 480 480 480 2 2.826 2.256 2.246 3 256 256 255 TOTAL 3.562 2.992 2.981
de unidades do PMCMV em Salto , 2013-2016
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Tabela de déficit habitacional em Salto , 2010
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Tabela
Fonte Edição do autor sobre Kaique Trugilo 1 1
Fonte: Edição do autor sobre Kaique Trugilo
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Linha do tempo das políticas habitacionais em Salto Fonte Kaique Trugilo
E X P A N S Ã O U R B A N A M U N I C Í P I O 1 3
Por sua localização privilegiada entre Indaiatuba, Campinas, Itu e Sorocaba, e a proximidade com a capital, muitos empreendimentos particulares foram formados devido a demanda de pessoas de outras cidades, como São Paulo, em busca de residências no interior. E apesar do aumento do número de condomínios ser menor que os de loteamentos abertos, suas áreas são bem maiores, com lotes extensos e vários equipamentos internos.
Essa nova forma de expansão cria espaços descontínuos, compactos e descompactos, fechados com amplos muros, e com uma grande disparidade socioeconômica. E, ao invés da malha urbana expandir em equipamentos culturais e de lazer que são precários na cidade, e também em HIS, grandes porcentagens de terra são destinadas a equipamentos particulares e lotes de alto padrão. (AJONAS, 2015)
Terreno 1 Rodovia do Açúcar 2 Rodovia Santos Dumont
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RESIDENCIAL CENTRAL PARQUE
TERRENO Expansão Urbana (2000-2019) Fonte: edição do autor sobre Gabriel Honório da Silva CENTRO
Ferrovia 2
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km 2 km 4 km Loteamentos fechados Loteamentos abertos
Salto teve sua expansão de 2000 a 2019 nos eixos sudoeste-nordeste e, principalmente, sudeste-noroeste, acompanhando sobretudo a Rodovia do Açúcar e a Santos Dumont, devido a facilidade de acesso a São Paulo e outras cidades.
Um exemplo desse privilégio territorial, é o fato do empreendimento Residencial Central Parque ter uma área destinada ao novo centro cívico de Salto, aprovado em 2010, ao lado de seu loteamento fechado. O local contemplaria a nova Prefeitura, Câmera dos Vereadores, Fórum, Ministério Público, Vara do Trabalho, shopping, hotel, faculdade, posto de combustível e entre outros equipamentos. Isso, então, surge a partir dos interesses imobiliários, que direcionam esses espaços para determinadas classes socioeconômicas. (AJONAS, 2015).
Fonte: Edição do autor sobre SEADE https://municipios seade gov br/
Salto, atualmente, possui 116.810 residentes, com uma densidade demográfica de 876,9 hab/km² e um grau de urbanização de 99 3% (SEADE, 2022). A média de salário mensal dos trabalhadores formais em 2019 era de 2,7 salários mínimos, com 30,4% apenas da população ocupada (IBGE, 2019). Já o número de pessoas com trabalhos formais, em 2022, é de 31.852, segundo o SEADE. Em 2010, 29,6% da população vivia sob as condições de meio salário mínimo mensal por pessoa (IBGE, 2010)
Segundo o SEADE, em 2022, quase 16% da população são idosos, com a tendência de aumentar e ultrapassar o número de jovens de 0 a 14 anos, tendo base na projeção de até 2050. Hoje a maioria (45%) é de adultos com 30 a 59 anos (SEADE, 2022).
Em questão de habitação, o número de domicílios particulares ocupados até 2050 só tende a aumentar, com projeção de até 49.189 domicílios, enquanto o de habitantes por domicílio a diminuir, chegando a 2,45 habitantes. Em 2020, a média era de 2,95 hab/domicílio. (SEADE, 2020).
Segundo o Departamento de Habitação de Salto, o perfil das famílias mais carentes são formadas por pai e mãe, ou apenas mãe, com 2 ou 3 filhos, e por casal de idosos.
Visto isso, a maioria da população apta a trabalhar (acima de 14 anos, segundo o IBGE) não é ocupada, chegando a 52% da população total do município. Dentre os que trabalham, a média salarial é abaixo de 3 salários mínimos. Já as famílias mais vulneráveis possuem de 2 a 5 integrantes, como descrito Portanto, pode-se criar um perfil para as tipologias das habitações através dos dados obtidos, sendo ele de até 5 habitantes por domicílio, com média de quase 3 salários mínimos por pessoa ocupada, e com número considerável de idosos.
Fonte: Edição do autor sobre SEADE https://populacao seade gov br/domicilios-esp/
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Gráficos da população de Salto, 2022
Gráficos sobre domicílios em Salto, 2020
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O terreno tem sua metade no Jardim Maria José e outra no Jardim Santa Terezinha, que se encontram próximo do centro comercial e histórico de Salto.
Ambos bairros pertenciam ao José Garcia Salva, um pedreiro de pais espanhóis bastante conhecido na cidade, denominados Sítio Santa Therezinha Em 1983, Garcia dividiu o sítio em 220 lotes, formando os bairros Jardim Maria José e Jardim Santa Terezinha, e doou uma área para a Diocese de Jundiaí, onde foi construída a Capela de Santa Therezinha. Foi destinada uma área, também, no loteamento para a construção de um espaço de lazer de uso coletivo, onde foi construída a atual "Área de Lazer José Garcia Salva", o terreno desse trabalho, apenas em 2011, após o processo de "desfavelização" do local.
Tais bairros foram marcados durante os anos por tráfico de drogas, violência, vandalismo e pobreza. Hoje em dia, tais questões ainda perduram com frequência, apesar de terem diminuído.
A topografia do local é bem acentuada devido a presença do Córrego do Ajudante, onde existe uma área de APP. Fazendo limite com os bairros e o córrego, há uma área pertencente à empresa Eucatex, que hoje é o empreendimento Residencial Central Parque, já citado anteriormente
Loteamentos do Jardim Santa Terezinha
Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano Loteamentos do Jardim Maria José Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano
Área de Lazer José Garcia Salva (terreno)
Jardim Maria José
Jardim Santa Terezinha Centro
B A I R R O S
Á R E A D E L A Z E R
0km 2km 4km C O N T E X T O
Á R E A D E L A Z E R
Mapa de localização dos bairros e do centro Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano
1 5
Manchete
A antiga ocupação foi retirada por um processo de "desfavelização" em 2007, e contava na época com 13 moradias irregulares de madeira na área pública dos bairros (DEPARTAMENTO DE HABITAÇÃO DE SALTO, 2007).
O número total de famílias no déficit habitacional de 2007 era de 30 famílias, portanto, o objetivo desse programa foi erradicar o déficit construindo mais 30 moradias no bairro Jardim Marília, para onde foram transferidos (DEPARTAMENTO DE HABITAÇÃO DE SALTO, 2007).
A Secretaria de Governo, em conjunto com a Associação Comunitária de Habitação Popular de Salto, realizou várias reuniões com as famílias a fim de ouvir suas necessidades, além de fornecer móveis novos, cestas básicas, entre outros Além disso, todos conheceram suas novas moradias antes da mudança, os antigos vizinhos foram postos juntos e houve acompanhamento de assistentes sociais no desmanches das antigas moradias. Em setembro de 2007, o processo já tinha finalizado e, em 2011, foi construída a atual área de lazer. (DEPARTAMENTO DE HABITAÇÃO DE SALTO, 2007)
No entanto, o Estatuto da Cidade (LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001) não foi cumprido, pois a área deveria ter sido regularizada e utilizada para a produção de HIS ao invés de desapropriada, uma vez que as ocupações existiam desde a década de 80. Também, observando vários depoimentos de 2007 no Jornal Taperá, percebe-se que a construção da área de lazer foi para embelezar o local. Hoje a área está abandonada e subutilizada, o que colabora com o tráfico de drogas, vandalismo e a violência no local e entorno.
T E R R E N O E E N T O R N O
H I S T Ó R I C O
Ocupação na atual Área de Lazer José Garcia Salva em 1983 Fonte Imagem fornecida pelo Museu da Cidade de SaltoEttore Libera esso
sobre verbas da Caixa no Jornal Taperá
Ocupação na atual Área de Lazer José Garcia Salva em 2007 Fonte: Imagem tirada pelo autor dos arquivos do Jornal Taperá de 2007
Fonte: Imagem tirada pelo autor dos arquivos do Jornal Taperá de 2007
Manchete sobre Jardim Maria José Fonte: Imagem tirada pelo autor dos arquivos do Jornal Taperá de 2007
Manchete sobre casas populares no Jornal Taperá Fonte: Imagem tirada pelo autor dos arquivos do Jornal Taperá de 2007
Secretária eletrônica do Jornal Taperá com depoimento Fonte: Imagem tirada pelo autor dos arquivos do Jornal Taperá de 2007
(https //tapera com br/?s=jardim+maria+jos%C3%A9 e https://tapera
1 6
Manchetes e Secretária eletrônica de 2014 a 2020 sobre os bairros e a área de lazer no Jornal Taperá
Fonte: Jornal Taperá
com br/?s=jardim+santa+terezinha)
A Área de Lazer José Garcia Salva é composto por 3 lotes, sendo 1 e 2, representados no mapa, no Jd. Santa Terezinha somando 9.176,77m², e 3 no Jd. Maria José de 10.000m², totalizando uma área de 19 176,77m² Sua topografia é bem acentuada, com 30 metros de desnível, devido à sua localização ao lado do córrego do Ajudante.
Seu entorno imediato possui ruas de paralelepípedo, calçadas rachadas, uma área de APP do córrego, gabarito baixo e um ponto de ônibus na Rua Hélio Steffen.
Sua área compõe dois parquinhos e academia ao ar livre, um quiosque, caminhos, árvores, luminárias, e poucas mesas e bancos. Hoje em dia, está subutilizada, os caminhos estão esburacados, com tubulação à amostra e sem pavimentação, podendo causar acidentes, os parquinhos e academia enferrujados, e as luminárias com mal funcionamento.
T E R R E N O E E N T O R N O
D E S C R I Ç Ã O D A Á R E A Lote 2 4 577 ,00m² Lote 1 4 599,77m² Lote 3 10 000,00m² C ó r r e g o do A j u d a n t e 530 520 510 540 5 5 0 5 1 0 510 540 Mapa dos lotes e entorno Fonte: Edição do autor sobre Google Maps https //www google com/maps/@-23 194008 -47 2981153 408m/data= 3m1 1e3 Caminhos esburacados Fonte: Imagem tirada pelo autor no local em abril de 2022 Caminhos esburacados e canos à amostra Fonte: Imagem tirada pelo autor no local em abril de 2022 Calçada rachada e Rua Andiroba em paralelepípedo Fonte: Imagem tirada pelo autor no local em abril de 2022 Vista da Rua Hélio Steffen Fonte: Imagem tirada pelo autor no local em abril de 2022 RuaHélioSteffen RuaLuísGentile Rua Osvald o d e Souza A gui rre RuaAndiroba R u a H é l oi neffetS 0 m 100 m 50 m 1 7
Vista da Rua Hélio Steffen e talude de piche de asfalto Fonte Imagem tirada pelo autor no local em abril de 2022
Vista da Rua Hélio Steffen Fonte: Imagem tirada pelo autor no local em abril de 2022
pelo autor no local em
Vista da Rua Luís Gentile Fonte Imagem
tirada
abril de 2022
pelo
Caminho tomado por grama Fonte: Imagem tirada pe o autor no local em abril de 2022 Academia ao ar livre e chão esburacado Fonte: Imagem tirada pelo autor no loca em abril de 2022 Parquinho enferrujado Fonte: Imagem tirada pelo autor no local em abril de 2022 Caminho esburacado e canos à amostra Fonte: Imagem tirada pelo autor no local em abril de 2022 1 8
Ponto de ônibus na Rua Hélio Steffen Fonte:
Imagem tirada
autor no local em abril de 2022
3 . D I A G N Ó S T I C O S E
D I R E T R I Z E S
LEI Nº 3.694 DE 17 DEOUTUBRO DE 2017:
"III -ZPC – Zona de Predominância Comercial: Uso permitido residencial, comercial e pequenas indústrias, com as seguintes especificações:
a) Densidade demográfica menor ou igual a 400 (quatrocentos) habitantes por hectare;
b) Taxa de ocupação menor ou igual a 80% do terreno para imóveis comerciais, e 70% (setenta) por cento para edifícios residenciais;
c) Coeficiente de aproveitamento menor ou igual a 5,2 (cinco inteiro e dois décimos);
d) O Gabarito de altura respeitará um limite máximo de forma que altura dos edifícios deverá ser tal, que a linha que une a parte mais alta da fachada principal à face oposta da rua no plano do meio fio, forme um ângulo, no máximo igual a 57o 30' (cinquenta e sete graus e trinta minutos);
e) 1 (uma) vaga para automóvel em edificações unifamiliares, 1 (uma) vaga para edificações multifamiliares até o limite de 2 (dois) Dormitórios, edificações com 03 (três) ou mais dormitórios deverá ser exigido 2 (duas) vagas por unidade, podendo admitir vagas enclausuradas para a mesma unidade. Para edificações comerciais, 1 (uma) vaga para automóvel para cada 90m² (noventa metros quadrados) de área construída;
f) Para empreendimentos comerciais verticais (Salas Comerciais), 1 (uma) vaga por sala comercial, mais 1/5 (um quinto) vagas da soma do total das salas, para uso de estacionamento rotativo;
g) Nas garagens, abrigos ou alpendres somente nos recuos frontais, desde que executados com cobertura desmontável, não será computado na taxa de ocupação, porém será considerado como área construída;
h) A SDU, deverá exigir se necessário, o (Estudo de Impacto de Vizinhança) EIV, independentemente do coeficiente de aproveitamento ou do gabarito de altura;
i) Projetos para parcelamento de solo em ZPC deverão contemplar pelo menos 5% (cinco) por cento de área j) Institucional, 20% (vinte) por cento de área verde e 15% (quinze) de sistema viário."
Área de Lazer José Garcia Salva (terreno)
APP (Área de Proteção Permanente)
ZPC 1 (Zona de Predominância Comercial)
ZPC 3 (Zona de Predominância Comercial)
ZPR (Zona de Predominância Residencial)
ZPI (Zona de Predominância Industrial)
Rio e córrego
0
200 m 400 m Z O N E A M E N T O
m
L E I D E Z O N E A M E N T O
Zoneamento Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Geosalto
2 1
D I A G N Ó S T I C O
Apesar da área estar localizada na Zona de Predominância Comercial, a maior parte dos lotes são de uso residencial Os poucos comércios, serviços e áreas institucionais suprem algumas necessidades, como compras básicas em mercearias, consultas médicas, reparação de automóveis e aparelhos, celebrações religiosas, etc Essas poucas atividades, porém, não são o suficientes para movimentar e trazer mais vivência aos bairros, contribuindo para a violência e o tráfico de drogas existentes.
D I R E T R I Z E S
-Estimular atividades para todas as idades, principalmente aos jovens, que são mais propensos a entrar no tráfico.
- Trazer mais vivência ao local.
U S O D O S O L O APP (Área de Proteção Permanente) Praça Residencial Terreno Comércio e serviços Misto Institucional Uso do solo Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano Rio e córrego 2 2
0 m 100 m 200 m Residências e comércios Fonte: Street View Comércios Fonte: Street View Residências, comércios e institucional. Fonte: Street View 1 2 3 1 2 3
D I A G N Ó S T I C O
Por ser uma região central, a área já é bem consolidada e apresenta poucos recuos laterais e frontais entre as edificações. As áreas livres existentes são terrenos baldios, campos de futebol, APP e praças.
C H E I O S E V A Z I O S 2 3 Cheios e vazios Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano
Área edificada Terreno Rio e córrego 0 m 100 m 200 m Vista superior Fonte: Bing Mapas (https //www bing com/maps?cc=br) Vista superior Fonte: Bing Mapas (https://www bing com/maps?cc=br) Vista superior Fonte: Bing Mapas (https://www bing com/maps?cc=br)
O gabarito da área é baixo, sendo a maioria das edificações com 1 e 2 pavimentos. Seis construções possuem de 3 a 4 pavimentos, e apenas um edifício possui de 5 a 6 pavimentos.
G A B A R I T O 2 4
Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano 01 - 02 pavimentos 03 - 04 pavimentos 05- 06 pavimentos Terreno Rio e córrego
Gabarito
D I A G N Ó S T I C O 0 m 100 m 200 m Gabarito Fonte: Street View Fonte: Street View Fonte: Street View Gabarito Gabarito 1 2 3 1 2 3
Os pontos mais próximos do terreno atendem dois itinerários (linha 01 e 02), porém eles não percorrem a cidade inteira e não possuem rotas muito diferenciadas.
De acordo com o caderno 2 de "Parâmetros referenciais: qualificação da inserção urbana" do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) em cooperação com Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil) , o intervalo dos ônibus devem ser de no máximo 20 min. nos horários de pico. Entretanto, a linha 01 possui intervalos de 30 e 35 min, e na 02 de 45 min (NARDELLI SALTO, 2022).
Quanto à mobilidade por bicicleta, a cidade possui poucas ciclovias e ciclofaixas, sendo que as existentes são desconectadas, mal cuidadas e atendem apenas uma parcela da cidade
Sendo assim, é perceptível que a prefeitura não valoriza esses tipos de transportes, o que colabora para o trânsito de veículos individuais, a lotação dos ônibus por não possuírem horários suficientes, a dificuldade em acessar todos os bairros por meio do transporte público devido a falta de rotas diversas, e acidentes com ciclistas, pois, praticamente, não possuem faixa exclusiva.
D I R E T R I Z E S
- Criar ciclovia a partir do terreno e conectá-la às existentes. Centro
Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano
Ciclovia proposta
Rio e córrego
1 2 0
1 Terminal
Terminal
1 2 Terreno M O B I L I D A D E ( Ô N I B U S E B I C I C L E T A ) D I A G N Ó S T I C O
Linha 01 Linha 02
Ônibus
Fonte:
2 5
km 1 km
rodoviário Ponto de ônibus
Concha Acústica
Ciclovia Salto-Itu 1
Ciclovia Ferrovia Ciclofaixa
e bicicleta
Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano
Ciclovia proposta
O município de Salto é atendido diretamente por três importantes rodovias: Rodovia do Açúcar, Santos Dumont e Eng Herculano de Godoy Passos. As duas primeiras rodovias o cortam de ponta a ponta, estimulando um crescimento urbano ao longo de seus eixos e a formação de vias arteriais e coletoras que conectam a cidade inteira nos eixos nordestesudeste e noroeste-sudoeste, enquanto a outra rodovia apenas tangencia o sul do município. Já a determinante principal na urbanização foi a ferrovia, que atraiu as primeiras tecelagens e consequentemente inúmeros trabalhadores.
O centro histórico e comercial tem como principal rua a 9 de Julho, que se alonga e conecta à Rod. Convenção sentido Itu e à SP-79 sentido Indaiatuba que por sua vez se conecta à Rod. Santos Dumont.
Já a em relação ao terreno de estudo, existem duas vias coletoras mais próximas à 420m e 620m de distância aproximadamente, facilitando seu acesso às vias arteriais e expressas.
1 1 2 2 3
Terreno 1 Rodovia do Açúcar 2 Rodovia Santos Dumont 1 Rua 9 de Julho 2 Rodovia Convenção 3 SP-79 Vias expressas Vias arteriais Vias coletoras Ferrovia Classificação de vias Fonte Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano 2 6 Vias locais D I A G N Ó S T I C O M O B I L I D A D E ( A C E S S O S ) Centro 420m 620m Rio e córrego 0 km 1 km Fonte: Street View Fonte: Street View Rua 9 de Julho Rodovia Santos Dumont 1 2
Analisando as vias locais do entorno, a maioria ainda é em paralelepípedo, e por ser uma área de grande desnível, a dificuldade em trafegar com veículos é maior, principalmente em dias de chuva.
D I R E T R I Z E S - Asfaltar o entorno.
0 m 100 m 200 m M O B I L I D A D E ( V I A S L O C A I S ) Vias locais Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano 2 7 D I A G N Ó S T I C O Via asfaltada Terreno Rio e córrego Via em paralelepípedo
Fonte: Street View Paralelepípedo Fonte: Street View Paralelepípedo Fonte: Street View Rua asfaltada 1 1 2 3 2 3
1,4km 2km 2,4km
1km
Equipamentos
Fonte
Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano
Lazer
0 m 500m 1km
D
I A G N
Como o terreno encontra-se perto do centro, a maior parte dos equipamentos foram encontrados nas distâncias máximas recomendadas pelo caderno citado anteriormente: "Parâmetros referenciais: qualificação da inserção urbana".
O único tipo de equipamento que não está dentro do recomendado é o de cultura, que ultrapassa a distância de 1km do terreno.
Distâncias recomendadas pelo caderno: - Lazer e cultura: 1km; - Esporte: 1,4km;
- Escola pública infantil (0-5 anos): 1km; - Escola pública fundamental (6-14 anos): 1,4km; - CRAS: 2km;
- UBS: 2,4km.
Distância adotada (não mencionada no caderno):
Casa da Cultura;
Concha Acústica; 4- Biblioteca Municipal - Paço dos Taperás; 5- Museu "Ettore Liberalesso"; 6- Sala Giuseppe Verdi; 7- Conservatório Municipal "Maestro Henrique Castellari"
Educação
1- E E Prof ª Paula Santos; 2- Educação Infantil I,II e III Vila Ideal; 3- CEMUS IV Vila Ideal; 4- CEMUS IV Prof Odilo Della Paschoa; 5- E E Prof ª Leonor Fernandes da Silva; 6- SENAI; 7- APAE; 8- CEMUS I Bela Vista; 9- CEMUS I Prof. João Batista Dalla Vechia; 10- Educação Infantil I Bela Vista; 11- E.E. Prof. Acylino Amaral Gurgel; 12- E.E. Prof ª Maria Constança de Miranda Campos; 13- IFSP; 14- E.E. Prof ª Otília Paula de Leite
Esporte
1- Estádio Municipal “Amadeu Mosca”; 2- Ginásio Municipal de “João Sebastião Ferraro”; 3- Centro Esportivo "João Luiz Guarda"; 4- Campo de futebol; 5- Pista de bicicross.
Assistência Social 1- Conselho Tutelar; 2- CREAS; 3- CRAS
Saúde
1- Clínica de Saúde Donalísio; 2- Clínica de Saúde Bela Vista; 3- CAPS AD ; 4- CAPS II;
- Criar salas culturais na Habitação Social para suprir a distância dos equipamentos.
Serviços (trabalho)
1- Banco do Povo; 2- PAT; 3- PROCON; 4- Atende Fácil 5- Sala do Empreendedor.
Segurança
1- Delegacia de Polícia; 2- Corpo de Bombeiros
5- Centro de Saúde II ; 6- AMI; 7- Almoxarifado Farmácia; 8- Centro Municipal de Reabilitação; 9- Programa do Leite; 10- Vigilância Sanitária; 11- Zoonoses; 12- Farmácia Central; 13- Vigilância Epidemológica; 14- Farmácia Alto Custo; 15- Clínica de Saúde Nações; 16- Clínica de Saúde Moutonnée 17- Ambulatório de Especialidades Médicas; 18- Hospital Municipal; 19- CISM; 20- CECOI E Q U I P A M E N T O S 2 8
Ó S T I C O
- Segurança: 2km; - Ensino técnico: 2km; - Serviços (trabalho): 2km
D I R E T R I Z E S
1-
2-
3-
Cultura 1-
2-
3-
Terreno
Praças;
Centro de Lazer “Prof Edmur Ignácio Sala” ;
Centro de Lazer Jd Elizabeth
Teatro Municipal - Sala Palma De Ouro;
D I A G N Ó S T I C O
As três únicas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) existentes na cidade se encontram a, aproximadamente, 2,8 km do terreno, considerando a distância do centro do terreno ao centro das Zonas.
As ZEIS estão localizadas nas regiões sul e sudeste da cidade, sendo elas áreas de expansão, e todas ao longo do eixo ferroviário. As Zonas 2 e 3 são as que possuem menos equipamentos no entorno, pois se encontram mais nas extremidades da expansão. Já a Zona 1 possui em sua maior parte ocupações irregulares e de risco por estarem nos limites da ferrovia.
A área escolhida se encontra a uma distância caminhável de 800 m até a extremidade mais próxima do centro e 1,7 km até seu meio, enquanto a ZEIS 1, a mais próxima do centro entre as Zonas, se encontra a uma distância caminhável de 1,7 km até uma extremidade e 2,8 km até seu meio. Além disso, as Zonas 1 e 3 possuem poucos acessos ao centro devido as barreiras naturais hidrográficas e a barreira ferroviária.
0 km 1 km
Z O N A E S P E C I A L D E I N T E R E S S E S O C I A L ( Z E I S ) 2 9
ZEIS
Fonte: Edição do autor sobre Secretaria de Desenvolvimento Urbano
2,8km ZEIS 1 Terreno Rio e córrego ZEIS 2 ZEIS 3 ZEIS 3 Fonte: Bing Mapas (https //www bing com/maps?cc=br) ZEIS 2 Fonte: Bing Mapas (https://www bing com/maps?cc=br) ZEIS 1 Fonte: Bing Mapas (https //www bing com/maps?cc=br) Centro
3 0
4 . E S T U D O S D E C A S O
Obra: Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes (Pedregulho);
Projeto arquitetônico: Affonso Eduardo Reidy (1947);
Local: São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Conclusão da obra: 1952; Área do terreno: 52.142,00 m²; Área construída: 34.907,80m²; Paisagismo: Burle Marx;
Projeto estrutural: Carmem Portinho; Cliente: Departamento de Habitação Popular do Distrito Federal; Unidades habitacionais: 328;
Equipamentos: Serviços Públicos, Centros Comerciais, Auditório, Jardim-de-infância, Berçário, Escola Primária, Quadras Esportivas, Ginásios, Piscina, Centro Sanitário.
I C H A T É C N I C A
F
Localização do Conjunto Pedregulho
Vista superior do Conjunto Pedregulho
Vista do entorno do Conjunto Pedregulho
C O N J U N T O P E D R E G U L H O
https //www pedromascaro com br/patrimonio-construido Fonte OpenStreetMap https://www openstreetmap org/#map=15/-22 8924/-43 2234&layers=H
Baía de Guanabara
Fonte Pedro Mascaro Imagens
Fonte: The Architectural Review
3 3
https //www architectural-review com/bui dings/revisit-pedregu ho-housing-complex-rio-de-janeiro-brazil-by-affonso-eduardo-reidy
C O N C E I T O
14 15
4 5 6 7 8 9
1
2 2
1a 1b 3
12 13
O Conjunto Pedregulho dialoga muito com os preceitos modernos de Le Corbusier, pregando economia, racionalidade, simplificação, flexibilidade, produção em série, aumento da densidade populacional e inserção urbana. Além disso, Reidy busca a monumentalidade e um jogo de hierarquia tipológica, remetendo aos espaços barrocos, e visa, também, a contextualização do objeto arquitetônico com o espaço natural.
Como solução para seus ideais modernos de corrente funcionalista, o conjunto faz uso da padronização, com uma malha estrutural de ritmo único, o que possibilita, também, a sua produção em larga escala e uma planta livre, que, consequentemente, permite a flexibilização dos espaços, uma vez que os fechamentos internos são independentes da estrutura.
Circ. vertical 1,7% Nascente 1c 10
Implantação do Conjunto Pedregulho Fonte Edição do autor sobre https //www revistas usp br/cpc/article/view/121482/127829 Corte do terreno (sem escala)
11
Serviços 2,8% Circ. horizontal 15,2% Poente
O aproveitamento da topografia é utilizada, também, como partido de projeto a fim de aproveitar o declive de 50 metros para conectar os dois platôs por meio do edifício, tirar proveito da ampla visão que a encosta proporciona, e criar um bloco original e monumental inserindo uma faixa longa e curva em uma cota mais alta por meio de pilotis, e que acompanha e respeita o desenho natural da curva de nível Dessa forma, o arquiteto demonstra que a natureza é um fator gerador e organizador da arquitetura. Porém, a implantação desse edifício no talude traz a desvantagem da alta insolação do poente na fachada principal do projeto. Como solução, Reidy insere em toda sua extensão cobogós e brises que bloqueiam a incidência solar direta e permitem a ventilação cruzada
I B U I Ç Ã O D E U S O S C O R T E D O T E R R E N O Fonte: Edição do autor sobre Vitruvius https //vitruvius com br/revistas/read/arquitextos/06 062/446 Vista para a cidade Poente Nascente Educação Habitação Serviços Lazer Ventos predominantes Passagem sub. Circ. vertical Circ horizontal Acesso pedestre Acesso veículo 3 4 P R O G R A M A 1- Bloco A 17 760m² 2- Blocos B1 e B2 4 112m² 3- Bloco C (não construído) 10 910m² Habitacional M² total 10- Mercado 340m² 11- Lavanderia 340m² 12- Vestiários 130m² 13- Posto de saúde 710m² 1a- Auditório (Pav. intermediário) 300m² 4- Praça 6.285m² 5- Piscina 240m² Lazer M² total 1a- Auditório (Pav intermediário) 300m² 1b- Jardim de infância (Pav intermediário) 350m² 1c- Berçário (Pav. intermediário) 350m² 6- Ginásio 370m² 7- Escola primária 1.632m² 8- Creche (não construído) 310m² 9- Maternal (não construído) 484m² Educação M² total Circulação M² total Serviços M² total 14- Circulação de pedestres 8 139,60 m² 15- Escadas 867,0m²
Educação 6,8% Lazer 12,4%
100m 50m
0 m
Gráfico elaborado pelo autor Habitação 61,1%
P A R T I D O
Então, a partir dessa implantação, o arquiteto distribui as outras edificações no terreno, com o objetivo de conformar os espaços através das relações criadas entre os diversos elementos do projeto. A disposição da escola, do posto de saúde e do bloco B residencial, por exemplo, cria uma praça central, a principal área de lazer do conjunto Além disso, ele implanta os edifícios residenciais paralelamente e alguns equipamentos, perpendicularmente, o que promove maior legibilidade às funções da obra
D I S T R
B L O C O A
O Bloco A possui forma sinuosa com predominância horizontal e planta livre, totalizando 260m de comprimento. Reidy o inseriu no terreno de forma que ele acompanhasse a curva de nível e modificasse o mínimo da topografia através da elevação por pilotis.
O edifício dispõe de 7 pavimentos que abrigam 272 apartamentos, sendo 136 do tipo quitinete e 136 duplex, um berçário, jardim de infância e um auditório, onde se realizam encontros entre os moradores e reuniões de assistência social. Os grandes corredores são coletivos, tornando-se uma extensão da unidade, onde os moradores se relacionam e decoram do seu jeito, como uma varanda coletiva
As áreas livres do térreo e 3° pavimento são destinadas à espaços de lazer. O térreo se tornou um espaço abandonado, sendo o nível intermediário o mais utilizado como área recreativa, onde também estão localizados os equipamentos e passarelas que conectam o bloco ao platô de maior cota do terreno. O acesso principal nesse nível também possibilita a não utilização de elevadores, que necessitam de bastante manutenção, diminuindo o custo.
O 3° pavimento é um espaço semi-público, que possui colunas aparentes e poucos fechamentos laterais, permitindo uma ampla e privilegiada visão da cidade e da Baía de Guanabara.
O edifício possui lajes de concreto armado e lajes nervuradas dependendo da quantidade de carga que ela suporta. Sua malha estrutural é racional e recuada, possibilitando fechamentos nas fachadas. Seus pilares são retangulares, sendo no térreo e 3° pavimento expostos e com revestimento oval para esconder o encanamento e possuir melhor acabamento.
vertical - 800m²
Passarela: acesso nível intermediário
0 m 25m 50m 0m 15m 5m Lazer
Circ.
Habitação
Educação
Gráfico
pelo
A B L O C O A ( C O R T E A A ) Corte Bloco A Quitinete Térreo 1° e 2° Pav. 3° Pav. Berçário Jardim de infância Auditório 4° e 6° Pav. 5° e 7° Pav A B L O C O A ( P L A N T A S )
Circ.
Circ
Plantas do Bloco
C O N J U N T O P E D R E G U L H O
18,5%
horizontal 9,5%
65,3%
3,7%
elaborado
autor Circ. vertical 3%
Educação - 1.000m² Habitação - 17.760m²
horizontal - 2.594,8m² Lazer - 5.029,4m²
A
D I S T R I B U I Ç Ã O D E U S O S
B L O C O A ( U N I D A D E Q U I T I N E T E ) 0 m 5m 1- Corredor 2- Cozinha - 3m² 3-
-
4- Sala - 18
5-
Edição do autor sobre
https://archleague org/artic e/a-serpentine-science/ Fonte Edição do autor sobre Vitruvius https://vitruvius
Banheiro
3,30m²
60m²
Dormitório - 10,70m² Fonte:
Archleague
com.br/revistas/read/projet os/20 240/8097
3° pavimento Corredores Fonte: UOL (https //noticias uo com br/album/mobile/ 2015/06/03/restauracao-do-edificio-pedregulho-no-rio htm#fotoNav=10 3 5
Fonte: Blogspot http://padois blogspot com/2011/03/pedregulhoprodutos-graficos.html Fonte: Habitação Social: Projetos de um Brasil https://www youtube com/watch?v=p8spvxmVF-s
F I C H A T É C N I C A
Obra: Residencial Corruíras; Projeto arquitetônico: Boldarini Arquitetos Associados: Marcos Boldarini, Lucas Nobre e Renato Bomfim (2010); Local: Jabaquara (Favela Minas Gerais), São Paulo, SP, Brasil;
Conclusão da obra: 2013; Área total: 11 227,0 m²; Área construída: 21.404 m²; Projeto estrutural: Somatec Engenharia; Cliente: PMSP- Secretaria Municipal de Habitação e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano ; Programa municipal: Operação Urbana Consorciada Água Espraiada; Unidades habitacionais: 244; Equipamentos: salão de festa e sala de leitura
R E S I D E N C I A L C O R R U Í R A S
Localização do Residencial Corruíras
Vista superior do Residencial Corruíras
Vista do entorno do Residencial Corruíras
Fonte: OpenStreetMap https //www openstreetmap org/#map=15/-23 6475/-46 6439&layers=H
Fonte: Boldarini https //www boldarini com.br/projetos/residencia -corruiras
https://www bing com/maps 3 6
Fonte Bing Mapas
C O N C E I T O
O projeto tem como conceito a utilização do vazio como local de encontro, a conexão entre os espaços, interação entre os moradores, o aproveitamento da paisagem e a acessibilidade.
P A R T I D O
O local possui 22 metros de desnível, portanto os arquitetos tiraram proveito da topografia a fim de conectar os 4 blocos, 2 platôs e as ruas por meio de passarelas, elevadores, rampas e escadas, permitindo a acessibilidade entre os níveis e a interação entre os moradores nos espaços de circulação. Dois blocos, de 7 pavimentos, são implantados no platô superior de acesso à avenida e dois no inferior de acesso à Rua das Corruíras, permitindo o acréscimo de mais 2 pavimentos, totalizando 9, o que resultou em 244 unidades habitacionais.
As passarelas foram projetadas como elementos estruturadores e articuladores dos conjuntos, através da produção de relações sociais, conexão de ambientes e visão do entorno. Seus guarda-corpos são compostos por chapas metálicas perfuradas amarelas, que trazem identidade e estética ao espaço vazio, permitem a passagem de luz e ventilação, e melhor visualização da paisagem, assim como os cobogós presentes nos corredores.
A fim de criar áreas de convívio, com várias possibilidades de uso e atividades, 2 salas de leitura, 2 salões de festas/reuniões e 2 pátios internos foram projetados.
Os arquitetos adotaram um sistema construtivo de bloco estrutural, além de materiais locais mais acessíveis financeiramente, como o aço das passarelas, dos brises, das varandas, e os cobogós, visando o menor custo, porém com boa qualidade estética e arquitetônica. Nas unidades, a cozinha, lavanderia e banheiro formam um núcleo hidráulico, a fim, também, de diminuir o custo.
Corte do terreno
Lazer
Circ horizontal
Habitação Circ. vertical
Serviços Ventos predominantes
Acesso pedestre
Fonte Edição do autor sobre Boldarini https://www boldarini com br/projetos/res dencial-corruiras
R E S I D E N C I A L C O R R U Í R A S 0 m 20m C O
T E R R
Poente
br/projetos/residencial-corruiras) Poente Nascente 2 1 3 4 5 2 3 5 1 1 1 1 1 4 1 1 6 7 8 9 9 9 9 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 6 6 6 7 10 A A 0 m 40m 20m
R T E D O
E N O
Nascente Habitação 59,6% Serviços 0,1% Circ. horizontal 25,6% Lazer 10,6% Gráfico elaborado pelo autor Circ. vertical 4,1% Implantação do Residencial Corruíras Fonte Edição do autor sobre Boldarini (https://www boldarini com
D I S T R I B U I Ç Ã O D E U S O S
E S T R U T U R A 3 7 P R O G R A M A 1- Blocos habitacionais 12 248,80m² Habitacional M² total 5- Caixa d água 28m² 2- Salão de festa/reunião 96m² 3- Sala de leitura 96m² 4- Praça 1 632m² Lazer M² total Serviços M² total Circulação M² total 6- Rampa 531,70m² 7- Elevador 21,60m² 8- Escada 282,90m² 9- Passarela 667,20m² 10- Corredores 4 585,6m²
TIPO 1
1- Sala de jantar/estar - 14,58m²
2- Cozinha/lavanderia - 5 57m² 3- Banheiro - 2,43m² 4- Dormitório 1 - 7,94m² 5- Dormitório 2 - 7,34m² 6- Corredor interno - 3,45m² 7- Varanda - 1m²
TIPO 2 (PNE)
1- Sala de jantar/estar - 14,58m²
2- Cozinha/lavanderia - 8,34m² 3- Banheiro - 3,24m² 4- Dormitório 1 - 7,94m² 5- Dormitório 2 - 7 34m² 6- Varanda - 1m²
B L O C O S H A B I T A C I O N A I S
Os apartamentos possuem 50,2 m², contendo uma sala de estar integrada com de jantar, uma varanda, cozinha, lavanderia, um banheiro e dois dormitórios. Duas tipologias com algumas paredes removíveis foram criadas, porém com poucas alterações, um com corredor interno e banheiro comum e outro sem corredor e com banheiro PNE, para atender os moradores com necessidades especiais
Passarela: acesso nível intermediário
Os próprios residentes se organizaram por faixa etária e perfil de família, sendo as moradias dos idosos localizadas no térreo do platô superior que faz de frente ao hospital, as dos jovens nos pavimentos superiores e as de famílias com crianças voltadas para os pátios internos a fim de manter a criança à vista dos pais
Brises móveis foram instalados nas janelas para o melhor manuseio e autonomia dos moradores, e quebra da monotonia da fachada Foi criada, também, uma pequena varanda na unidade de forma com que a vista fosse aproveitada, melhorasse a circulação de ar e servisse de "respiro" dentro do apartamento, com um guarda-corpo composto do mesmo material das passarelas.
0 m 2 5m 0 m 2 5m 0 m 20m 10m C O R T E A A
U N I D A D E S
D I A G R A M A S
Plantas das unidades
https //www archdaily com br/br/755090/residencial-corruiras-boldarini-arquitetura-e-urbanismo?ad source=myarchdaily&ad medium=fo der-recommendation&ad content=current-user Corte AA Fonte Edição do autor sobre Archdaily https //www archdaily com br/br/755090/residencial-corruiras-boldarini-arquitetura-e-urbanismo?ad source=myarchdaily&ad medium=fo der-recommendation&ad content=current-user Diagramas de fluxos Fonte: Archdaily (https //www archdaily com.br/br/755090/residencial-corruiras-boldarini-arquitetura-eurbanismo?ad source=myarchdaily&ad medium=folder-recommendation&ad content=current-user)
Fonte: Archdaily
Passarelas Fonte: Boldarini https //www bo darini com br/projetos/residencial-corruiras Materiais Fonte: Boldarini https //www boldarini com br/projetos/residencial-corruiras 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 3 8
F I C H A T É C N I C A
Obra: Residencial Alexandre Mackenzie; Projeto arquitetônico: Boldarini Arquitetos Associados (2008);
Local: Jaguaré, São Paulo, SP, Brasil; Conclusão da obra: 2010;
Área do terreno: 20.670 m²; Área construída: 32.722 m²;
Projeto estrutural: Somatec Engenharia; Cliente: PMSP – Secretaria Municipal de Habitação; Unidades habitacionais: 427; Equipamentos: Praça, parquinho e academia ao ar livre.
R E S I D E N C I A L A L E X A N
D R E M A C K E N Z I E
Localização do Residencial
Alexandre Mackenzie Vista superior do Residencial Alexandre Mackenzie
Entorno do Residencial Alexandre Mackenzie
Fonte OpenStreetMap https://www openstreetmap org/#map=15/-23 5430/-46 7366&layers=H Fonte Google Maps htthttps://www google com/maps/@-23 5386607,-46 7475116,342m/data=!3m1!1e3 3 9
Fonte: Boldarini
https
//www boldarini com.br/projetos/residencial-alexandre-mackenzie
Habitação
C O N C E I T O
O projeto valoriza a relação do exterior e interior, e do espaços públicos, coletivos e privados, além do jogo de cheios e vazios que remetem a uma cidade, onde cada área vazia é um potencial de uso.
A integração do espaço, a formação de relações sociais nos ambientes livres e de circulação, e a diversidade de uso das áreas são pontos importantes para a implantação da obra.
P A R T I D O
O conjunto cria vias, vielas e áreas de uso coletivo que se conectam com as ruas do entorno por meio de inúmeros acessos A rua proposta que corta o terreno separa os dois formatos de moradias, acima dessa sendo o de edifícios habitacionais de 5 pavimentos e abaixo o de casa sobreposta de 3 pavimentos.
A acessibilidade se faz presente também, com tipologias habitacionais acessíveis no térreo, rampas em todo conjunto que ajudam a vencer os pequenos desníveis, acessos de cadeirantes nas calçadas e vagas de estacionamentos preferenciais.
Os edifícios foram implantados de forma perpendicular e paralela entre si, possibilitando a criação de espaços coletivos abertos e cobertos por meio de mobiliários, equipamentos infantis e de academia, e elementos desenhados para uso de jogos, como amarelinha, xadrez, dama e bolinha de gude, evitando a formação de espaços confinados e cantos mortos
Essa disposição, o baixo gabarito, a diferente volumetria entre os dois tipos e as diversas cores marcantes dos blocos ajudam na atratividade dos edifícios e na melhor relação com o solo e a escala humana Além disso, as unidades habitacionais térreas possuem suas portas voltadas para as áreas externas coletivas, o que colaboram para a sensação de uma residência voltada para rua, um espaço onde acontecem relações sociais entre vizinhos e o encontro das crianças. Essa implantação, então, cria inclusive a possibilidade de observação, que traz segurança ao local, segundo a concepção de "os olhos da rua" de Jane Jacobs.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 4 3 3 4 4 3 3 3 5 5 5 0 m 40m 20m Poente Nascente 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 7 8 8 8 7 7 7 7 8 8 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 7 8 9 6 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 Habitação
Serviços
Circ. horizontal
Lazer
Gráfico
vertical
predominantes Implantação do Residencial Alexandre Mackenzie Fonte Edição do autor sobre Boldarini (https://www.boldarini.com br/projetos/residencial-alexandre-mackenzie)
68,2%
2,4%
15,6%
11,1%
elaborado pelo autor Circ.
2,7% Ventos
Circ. vertical Circ horizontal Lazer Serviços Acesso pedestre
Acesso PcD Acesso veículos
I S T R I B U I Ç Ã O D E U S O S E L E V A Ç Ã O Elevação oeste Fonte Edição do autor sobre Archdaily https://www archdaily com br/br/868401/residencial-alexandre-mackenzie-boldarini-arquitetos-associados 0 m 20m 10m 4 0 P R O G R A M A 1- Casa sobreposta 6 402m² 2- Edifícios habitacionais 14 200m² Habitacional M² total 6- Área técnica 714,36m² 3- Parquinho 1 631,81m² 4- Academia ao ar livre 143,66m² 5- Praça 1 519,5m² Lazer M² total Serviços M² total Circulação M² total 7- Rampa 403,48m² 8- Escada 411,68m² 9- Corredores e caminhos 4 721,62m²
D
B L O C O S H A B I T A C I O N A I S
As moradias possuem 4 tipologias no edifício habitacional de 5 pavimentos, sendo uma delas acessível, e 2 na casa sobreposta de 3 pavimentos, totalizando 295 e 132 unidades, respectivamente. Elas variam de configuração, por mais que todas sejam tradicionais, de número de dormitórios (2 ou 3) e metragem (48m² e 50m²). Suas paredes são de alvenaria estrutural e algumas internas de drywall que possibilitam a remoção para a adequação posterior de algum ambiente, as esquadrias são de alumínio branco e as aberturas das janelas grandes, o que proporcionam boa iluminação e ventilação.
A circulação vertical coletiva se diferencia entre os dois tipos residenciais, sendo interna no edifício e externa na casa sobreposta, que é composta de chapas metálicas cinzas que se contrapõem e se destacam no bloco. E a circulação horizontal coletiva em ambos proporcionam a interação entre vizinhos com a ideia de ser uma varanda, além do terraço dos edifícios de 5 pavimentos serem utilizados como um solário coletivo com pergolado, reforçando todo o conceito de aproveitamento do espaço e de formação de relações sociais do projeto.
As portas das unidades foram voltadas para as áreas de lazer externas e os quartos para o lado oposto, o que proporciona privacidade. A construção de muros e grades baixas, e cobogós nos limites com a favela e entre os blocos do conjunto, também trazem privacidade e segurança, e, ao mesmo tempo, transparência. Os blocos possuem cores diferentes, variando entre, vermelho, amarelo, azul claro e escuro, e verde claro e escuro, além de canteiros ao redor
são cuidados pelos moradores, o que produzem identidade.
TIPO 1
1- Sala de jantar/estar - 13,10m²
2- Cozinha - 6,20m²
3- Lavanderia - 1,60m²
4- Banheiro - 2,30m²
5- Dormitório 1 - 7,90m²
6- Dormitório 2 - 8 30m²
7- Dormitório 3 - 11 90m²
8- Corredor interno - 1,10m²
TIPO 3 (PNE)
1- Sala de jantar/estar - 15 40m²
2- Cozinha - 6,00m²
3- Lavanderia - 1,60m²
4- Banheiro - 3,80m²
5- Dormitório 1 - 7,80m²
6- Dormitório 2 - 7,60m²
7- Corredor interno - 1,90 m²
TIPO 2 1- Sala de jantar/estar - 13,50m² 2- Cozinha - 6,20m² 3- Lavanderia - 1,60m² 4- Banheiro - 2,30m² 5- Dormitório 1 - 8,20m² 6- Dormitório 2 - 8 00m² 7- Corredor interno - 1,10m²
TIPO 4
1- Sala de jantar/estar - 15,40m²
2- Cozinha - 6,00m²
3- Lavanderia - 1,60m² 4- Banheiro - 3,80m²
5- Dormitório 1 - 7,80m²
6- Dormitório 2 - 10,10m²
7- Corredor interno - 1,10 m²
TIPO 5
1- Sala de jantar/estar - 12,50m²
2- Cozinha - 6 50m²
3- Lavanderia - 1,60m²
4- Banheiro - 2 40m²
5- Dormitório 1 - 8,30m²
6- Dormitório 2 - 8,30m²
7- Corredor interno - 1 30 m²
TIPO 6
1- Sala de jantar/estar - 15,40m²
2- Cozinha/lavanderia - 6,60m²
3- Banheiro- 2 60m²
4- Dormitório 1 - 6,70m²
5- Dormitório 2 - 6,70m²
6- Dormitório 3 - 7,30m²
7- Corredor interno - 1,50m²
0 m 5m
0 m 5m 0 m 5m 0 m 5m Planta do térreo do edifício habitacional
Fonte: Edição do autor sobre Boldarini https://www boldarini com br/projetos/residencial-alexandre-mackenzie U N I D A D E S
Tipo 1 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 (PNE) Tipo 1 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 4 Tipo 5 Tipo 6 Tipo 6 Tipo 5 Tipo 5 Plantas da casa sobreposta Planta do pavimento tipo do edifício habitacional 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 4 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 8 7 7 7 7 7
que
Parquinho
Terraço Fonte Boldarini (https //www boldarini com br/projetos/ residencial-alexandre-mackenzie)
R E S I D E N C I A L A L E X A N D R E M A C K E N Z I E C O R T E A A A A Fonte: Revista Projeto (https://revistaprojeto com br/ acervo/boldarini-arquitetura-e-urbanismo-habitacao-social-22-02-2010/ Corte AA Fonte Edição do autor sobre Blogspot (http //arqprojetov blogspot com/2011/08/residencialalexandre-mackenzie-sao html) Terraço com pergolado 4 1
R E S C O R R U Í R A S
R E S . A L E X . M A C K E N Z I E
Circ. horizontal 25,6%
Lazer 10,6%
U S O S
U N I D A D E S
TIPO 1
Serviços 0,1%
Circ. horizontal 15,6%
Circ. vertical 2,7%
Lazer 11,1%
Serviços 2,4%
Circ. vertical 4,1% Gráfico elaborado pelo autor Gráfico elaborado pelo autor
Habitação 59,6%
TIPO 1
TIPO 2
Habitação 68,2%
Em relação a unidades habitacionais, o Residencial Alexandre Mackenzie é o que possui mais diversificação de tipos. E, comparando as áreas de cada ambiente, a média é:
- Sala de jantar/estar - 14,80m²
- Cozinha/lavanderia - 7,20m²
-Banheiro- 2,90m²
- Dormitório - 8,20m²
18,5% Circ. horizontal 9,5% Habitação 65,3%
1- Sala de jantar/estar - 14,58m² 2- Cozinha/lavanderia - 5 57m² 3- Banheiro - 2,43m² 4- Dormitório 1 - 7,94m² 5- Dormitório 2 - 7,34m² 6- Corredor interno - 3,45m² 7- Varanda - 1m²
1- Sala de jantar/estar - 13,10m²
2- Cozinha - 6 20m²
3- Lavanderia - 1,60m²
4- Banheiro - 2 30m²
5- Dormitório 1 - 7,90m²
6- Dormitório 2 - 8,30m²
7- Dormitório 3 - 11,90m²
8- Corredor interno - 1,10m²
TIPO 3 (PNE)
1- Sala de jantar/estar - 15,40m²
2- Cozinha - 6,00m²
3- Lavanderia - 1 60m²
4- Banheiro - 3,80m²
5- Dormitório 1 - 7,80m²
6- Dormitório 2 - 7 60m²
7- Corredor interno - 1,90 m²
TIPO 5
1- Sala de jantar/estar - 12,50m²
2- Cozinha - 6,50m²
1- Sala de jantar/estar - 13,50m² 2- Cozinha - 6,20m² 3- Lavanderia - 1,60m² 4- Banheiro - 2,30m²
5- Dormitório 1 - 8,20m²
6- Dormitório 2 - 8,00m² 7- Corredor interno - 1,10m²
TIPO 4
1- Sala de jantar/estar - 15,40m²
2- Cozinha - 6,00m²
3- Lavanderia - 1 60m²
4- Banheiro - 3,80m²
5- Dormitório 1 - 7,80m² 6- Dormitório 2 - 10,10m²
7- Corredor interno - 1,10 m²
TIPO 6
1- Sala de jantar/estar - 15 40m²
2- Cozinha/lavanderia - 6,60m²
Dormitório
3- Lavanderia - 1,60m²
4- Banheiro - 2,40m²
5- Dormitório 1 - 8,30m²
6- Dormitório 2 - 8 30m²
7- Corredor interno - 1,30 m²
3- Banheiro- 2,60m²
4- Dormitório 1 - 6 70m²
5- Dormitório 2 - 6,70m²
6- Dormitório 3 - 7,30m²
7- Corredor interno - 1,50m²
Gráfico elaborado pelo autor Lazer U N I D A D E S 4 2
C O M P A R A Ç Ã O P E D R E G U L H O
P E D R E G U L H O ( B L O C O A )
Educação 3,7% Circ. vertical 3% Habitação 61,1% Educação 6,8% Lazer 12,4% Serviços 2,8% Circ. horizontal 15,2% Circ. vertical 1,7% Gráfico elaborado pelo autor TIPO QUITINETE 1- Corredor 2- Cozinha - 3m² 3- Banheiro - 3 30m² 4- Sala - 18,60m² 5-
TIPO 2 (PNE) 1- Sala de jantar/estar - 14,58m² 2- Cozinha/lavanderia - 8,34m² 3- Banheiro - 3,24m² 4- Dormitório 1 - 7,94m² 5- Dormitório 2 - 7,34m² 6- Varanda - 1m² - 10,70m²
Os três conjuntos possuem como principais usos: habitação, circulação horizontal e lazer A circulação externa em todos são importantes para conectar os blocos e equipamentos, além de servirem como pontos de encontro entre os vizinhos. As passarelas e corredores, por exemplo, servem de "varandas coletivas", como uma extensão das unidades.
Os projetos se preocupam em criar áreas de lazer coletivas, o que intensifica as interações sociais entre os moradores e os envolvem em atividades, criando uma sensação de pertencimento, e não permitindo que o entorno dos blocos fiquem subutilizados.
U N I D A D E S
U S O S
U S O S
U S O S
Bloco A
Fonte: ARCHLIFE
https://heloise aurindo b ogspot com/2015/09/ico ne-da-arquitetura-moderna-rio-de html
Casa sobreposta
Fonte Boldarini https://www boldarini com br/projetos/ residencial-alexandre-mackenzie
Passarela
Fonte: Boldarini https://www boldarini com br/projetos/residencial-corruiras
P A R Q U E D O M U S E U
P O L I T É C N I C O
Projeto arquitetônico: Wowhaus; Local: Moscou, Rússia; Conclusão da obra: 2009; Área: 14.000 m²; Situação: Construído; Relevância para o projeto: Arquibancada, passarela e níveis.
P A R Q U I N H O " D E C L I V E "
D A E S C O L A R I S S K O V
Projeto arquitetônico: MBYland; Local: Risskov, Dinamarca; Conclusão da obra: 2019; Área: 500 m²;
Situação: Construído; Relevância para o projeto: Parquinho.
R E F E R Ê N C I A S
Níveis e passarelas Fonte: Archdaily https://www archdai y com br/br/937000/parquedo-museu-politecnico-wowhaus Níveis Fonte: Archdaily https //www archdaily.com br/br/937000/parque-do-museu-po itecnico-wowhaus Níveis, arquibancada e passarelas Fonte: Archdaily https://www archdai y com br/br/937000/parque-do-museu-politecnico-wowhaus
https // andezine
https://landezine com/playground-slope-at-the-risskov-school/ Parquinho Fonte:
https://landezine com/playground-slope-at-the-risskov-school/ 4 3
Parquinho Fonte Landezine
com/playground-slope-at-the-risskov-school/ Parquinho Fonte: Landezine
Landezine
4 4
Área de Proteção Permanente
P L A T Ô 5 3 5 5 9 0 m 20m 40m
1 2 3 4 5 6 6 7 1 2 3 4 6 7 0 m 20m A M P L I A Ç Ã O 1 ( R E F E R Ê N C I A S P R A Ç A ) 6 0 Ampliação 1 1 - Espelho d água raso 2 - Arquibancada em grama 3 - Canteiro elevado com banco 4 - Cobertura em muxarabi 5 - Diferenciação de piso (Cinza: Área Coletiva/ Bege: Área Pública) 6 - Parquinho em talude 7 -Taludes e muro de arrimo com banco Implantação chave Ampliação 1 Taludes e muro de arrimo com banco Fonte: Archdaily https://www archdaily com br/br/937000/p arque-do-museu-politecnico-wowhaus Parquinho em talude Fonte: Landezine https://landezine com/playground-slope-at-the-risskov-school/ Cobertura em muxarabi Fonte Viva Decora https //www vivadecora com br/pro/muxarabi/ Canteiro elevado com banco Fonte: Behance https //www behance net/gallery/142724191/Coexistence-Garden Arquibancada em grama Fonte: Archdaily (https //www archdaily.com/946794/anukambri-public-domain-iahznimmoarchitects-plus-aspectstudios Espelho d água raso Fonte: Archdaily https://www archdaily com/944000/hyperlane-aspect-studios 7 3 2 6 1 4 5 8
Implantação chave
1 - Conjunto Habitacional 1
A1 - Bloco A1
B1 - Bloco B1
2 - Conjunto Habitacional 2 A2 - Bloco A2 B2 - Bloco B2
3 - Midiateca
4 - Sala de leitura
5 - Sanitário masculino
6 - Sanitário PCD
7 - Sanitário feminino
Estrutura: concreto armado com fechamento de tijolinho
0 m 20m 9 10 T É R R E O C O N J U N T O 1 E 2 6 1
7 3 2 6 1 4 5 8 7 3 2
4 5 8 A1 B1 2 B2 1 A2 3 3 4 4 5 6 7 5 6 7
6 1
Térreo conjuntos 1 e 2 Corte AA chave
Implantação chave
1 - Conjunto Habitacional 1 A1 - Bloco A1 B1 - Bloco B1
2 - Conjunto Habitacional 2 A2 - Bloco A2 B2 - Bloco B2
3 - Unidades habitacionais
Pavimento tipo conjunto 1: 2° ao 7° pav. e 9° ao 14° pav.
Pavimento tipo conjunto 2: 2° ao 4° pav. e 6° ao 11° pav.
Estrutura: concreto armado com fechamento de tijolinho
P A V I M E N T O T I P O C O N J U N T O 1 E 2 6 2
7 3
5
2 6 1 4
8
0 m 20m 7 3 2 6 1 4 5 8 A1 B1 2 B2 1 A2 3 3 3 3
Pavimento tipo conjuntos 1 e 2 Corte AA chave
9 10
9 10
Implantação chave
1 - Conjunto Habitacional 1
A1 - Bloco A1
B1 - Bloco B1
2 - Conjunto Habitacional 2 A2 - Bloco A2 B2 - Bloco B2
3 - Pavimento coletivo livre
Pavimento coletivo conjunto 1: 8° pav. Pavimento coletivo conjunto 2: 5° pav.
Estrutura: concreto armado com fechamento de tijolinho
0 m 20m P A V I M E N T O C O L E T I V O C O N J U N T O 1 E 2 6 3
7 3 2 6 1 4 5 8
A1 B1 2 B2 1 A2 3 3
7 3 2 6 1 4 5 8
3 3
Pavimento coletivo conjuntos 1 e 2 Corte AA chave
Implantação chave
1 - Conjunto Habitacional 1 A1 - Bloco A1 B1 - Bloco B1 2 - Conjunto Habitacional 2 A2 - Bloco A2 B2 - Bloco B2
Cobertura: telha sanduíche (i= 5%)
0 m 20m 9 10 C O B E R T U R A C O N J U N T O 1 E 2 6 4
7 3 2
4 5 8
6 1
7 3 2 6 1 4 5 8 A1 B1 2 B2 1 A2
Cobertura conjuntos 1 e 2 Corte AA chave
Plantas blocos A1 e A2
Cobogó de concreto
Cobogó de tijolo
Pav. coletivo
A1: 8° pav A2: 5° pav
Pav. tipo
A1: (2° ao 7° pav e 9° ao 14° pav ) A2: (2° ao 4° pav e 6° ao 11° pav )
Térreo
2 2 2 2 2 0 m 10m
1 - Midiateca 2 - Unidades habitacionais
P L A N T A S B L O C O S
A1 14 PAV. A2 11 PAV. 7 3 2 6 1 4 5 8 9 10
6 5
Planta chave 1
Plantas blocos B1 e B2
Pav. coletivo
B1: 8° pav
B2: 5° pav
Pav tipo
B1: (2° ao 7° pav e 9° ao 14° pav )
B2: (2° ao 4° pav e 6° ao 11° pav )
Cobogó de concreto
Cobogó de tijolo
Planta chave
1 - Sala de leitura 2 - Sanitário masculino 3 - Sanitário feminino 4 - Sanitário PCD 5 - Unidades habitacionais
8
P L A N T A S B L O C O S
B1 14 PAV. B2 11 PAV 7 3 2 6 1 4 5
9 10
Térreo
6 6 0 m 10m
5 5 5 5 5 5 5 1 4 2 3
Planta Unidade Tipo 1
Área útil: 50,15m²
Área total: 54,56m²
0 m 2,5m 0 m 2,5m
Planta Unidade Tipo 2 Adaptada Área útil: 50,15m²
Área total: 54,56m²
P L A N T A S U N I D A D E S
6 7
BLOCO A1
-60 unidades
-240 pessoas (considerando 2 pessoas por quarto)
-200L para cada pessoa por dia -2 dias de reserva
240 x 200 x 2= 96.000L
Reserva incêndio:
Q: 100L por mangueira
T: 60min
V=QxT
V= 100 x 2 x 60= 12 000L
Total: 96 000 + 12 000 = 108 000L
Reservatório sup. (40%)= 43.200L
Reservatório inf. (60%)= 64.800L
BLOCO B1
-84 unidades
-336 pessoas (considerando 2 pessoas por quarto)
-200 L para cada pessoa por dia -2 dias de reserva
336 x 200 x 2= 134 400L
Reserva incêndio:
Q: 100L por mangueira
T: 60min
V=QxT
V= 100 x 2 x 60= 12.000L
Total: 134.400L + 12.000 = 146.400L
Reservatório sup (40%)= 58 560L
Reservatório inf. (60%)= 87.840L
BLOCO A2
-45 unidades
-180 pessoas (considerando 2 pessoas por quarto)
-200L para cada pessoa por dia -2 dias de reserva
180 x 200 x 2= 72.000L
Reserva incêndio:
Q: 100L por mangueira T: 60min V=QxT
V= 100 x 2 x 60= 12 000L
Total: 72 000 + 12 000 = 84 00L
Reservatório sup. (40%)= 33.600L
Reservatório inf. (60%)= 50.400L
BLOCO B2
-63 unidades
-252 pessoas (considerando 2 pessoas por quarto)
-200 L para cada pessoa por dia -2 dias de reserva
252 x 200 x 2= 100 800L
Reserva incêndio: Q: 100L por mangueira
T: 60min
V=QxT
V= 100 x 2 x 60= 12.000L
Total: 100.800L + 12.000 = 112.800L
Reservatório sup (40%)= 45 120L
Reservatório inf. (60%)= 67.680L
CONJUNTO 1
CONJUNTO 2 CONJUNTO 2
CONJUNTO 1 Planta chave
A1 14 PAV. A2 11 PAV.
B1 14 PAV. B2 11 PAV.
0 m 20m
C Á L C U L O R E S E R V A T Ó
I O ( C O N J U N T O S )
R
2 CONJUNTO 1 6 8 7 3 2 6 1 4 5 8 9 10 Coberturas conjuntos 1 e 2
CONJUNTO
Planta chave
1 - CRECHE III (2 a 4 anos) - 24 alunos
2 - Banheiro infantil
3 - CRECHE II (1 a 2 anos) - 16 alunos 4 - Fraldário
5 - CRECHE I (0 a 1 anos) - 6 alunos
6 - Sanitário feminino
7 - Sanitário masculino
8 - Pátio interno 9 - Refeitório 10 - Cozinha 11 - Despensa 12 - Almoxarifado 13 - Secretaria 14 - Copa funcionários 15 - Sala prof./reunião 16 - Solário 17 - Sanitário funcionários PCD 18 - Lactário 19 - Amamentação 20 - Depósito 21 - Banheiro infantil PCD 22 - Sala multiuso
Capacidade máxima de crianças: 46 alunos
0 m 10m T É R R E O C R E C H E
7 3 2 6 1 4 5 8 9 10
6 9
22
9 10 5 1 4 2 3 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Térreo creche
Cobertura creche
Planta chave 9 10
Cobertura: telha sanduíche (i= 5%)
7 3 2 6 1 4 5 8 9 10 C O B E R T U R A C R E C H E
7 0 0 m 10m
1 - CRECHE III (2 a 4 anos) - 24 alunos
2 - Banheiro infantil
3 - CRECHE II (1 a 2 anos) - 16 alunos
4 - Fraldário
5 - CRECHE I (0 a 1 anos) - 6 alunos
14 - Copa funcionários 15 - Sala prof./reunião 16 - Solário 17 - Sanitário funcionários PCD 18 - Lactário 19 - Amamentação 20 - Depósito 21 - Banheiro infantil PCD 22 - Sala multiuso
6 - Sanitário feminino 7 - Sanitário masculino 8 - Pátio interno 9 - Refeitório 10 - Cozinha 11 - Despensa 12 - Almoxarifado 13 - Secretaria 5 1 4 2 3 6
Planta chave
Porta camarão metálico perfurado
Cobertura de muxarabi
Brise articulado metálico perfurado
17 18 19 20 21 22
7 8 9 10
11
15
Planta Creche
Área útil: 464,95m²
Área total: 503,42m²
Capacidade máxima de crianças: 46
0 m 5m 7
P L A N T A C R E C H E
3 2 6 1 4 5 8 9 10
7 1
12 13 14
16
Cobertura
de muxarabi 7 3 2
1 4 5 8 9 10
6
CHE
essoas para cada pessoa por dia as de reserva 50 x 2= 6 000L rva incêndio: 0L por mangueira min xT 00 x 2 x 60= 36 000L
: 6.000 + 36.000 = 42.000L rvatório sup. (40%)= 16.800L rvatório inf. (60%)= 25.200L
Planta chave 0 m 10m 7 2
( C R E C H E )
Cobertura
Implantação chave Planta chave (BLOCO A1 E A2)
0 m 20m
C O R T E S Corte AA 7 3
Ampliação 2 7 3 2 6 1 4 5 8 9 10
Implantação chave
Planta chave (CRECHE)
0 m 20m 7 3 2 6 1 4 5 8 9 10 C O R T E S
Corte BB
7 4
Planta chave
7 3 2 6 1 4 5 8 9 10 E L E V A Ç Õ E S Elevação 1 (Conjunto 1)
7 5 0 m 20m Elevação 2 (Conjunto 1) 0 m 20m
7 6 7 3 2 6 1 4 5 8 9 10 0 m 20m 0 m 20m E L E V A Ç Õ E S
Elevação 3 (Conjunto 1)
4 (Conjunto 1)
Planta chave
Elevação
Planta chave
7 3 2 6 1 4 5 8 9 10 E L E V A Ç Õ E S
0 m 20m Elevação 6 (Conjunto 2) 0 m 20m Elevação 5 (Conjunto 2) 7 7
7 3 2 6 1 4 5 8 9 10 E L E V A Ç Õ E S
7 8 0 m 20m 0 m 20m Elevação 7 (Conjunto 2) Elevação 8 (Conjunto 2)
Planta chave
0 m 10m
Planta chave
Elevação 9 (Creche)
7
6 1 4 5 8 9 10 E L E V A Ç Õ E S 7 9
3 2
Elevação 10 (Creche) 0 m 10m
Ampliação 2 Situação (CORTE AA)
Ampliação 2
Detalhe cobogó de tijolo maciço
Perspectiva cobogó
8 0
LIVROS:
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 3ª edição, São Paulo, WMF Martins Fontes, 2001.
REVISTAS e JORNAIS:
Boldarini Arquitetura e Urbanismo: Residencial Alexandre Mackenzie, São Paulo. Revista Projeto, Dez de 2019. Disponível em: https://revistaprojeto.com.br/acervo/boldarini-arquitetura-e-urbanismohabitacao-social-22-02-2010/. Acesso em: 10 de maio de 2022.
JORNAL TAPERÁ. Salto: Taperá, 1964-. Semanal.
PEDRASSA NETO, Victoriano; VILLAC, Maria Isabel. Habitação de Interesse Social (HIS) como instrumento de construção da cidade e inclusão social. Arquitextos, São Paulo, ano 14, n. 162.03, Vitruvius, nov. 2013. Disponível em: <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.162/4964>. Acesso em: 22 de maio de 2022.
SILVA, Rafael Spindler da. O conjunto Pedregulho e algumas relações compositivas. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 062.06, Vitruvius, jul. 2005. Disponível em: <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.062/446>. Acesso em: 15 de abril de 2022.
TESES, DISSERTAÇÕES, MONOGRAFIAS DE GRADUAÇÃO:
AJONAS, Andréia de Cássia da Silva. Metropolização do espaço: Itu, Salto e Sorocaba-SP, 2015. 330 f. Programa de pós-graduação em Geografia Humana - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, departamento de Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.
ARAÚJO, Andréia J Rabelo de Habitação de Interesse Social 2021 53 f Trabalho de conclusão de curso - Universidade Paulista, São Paulo, 2021 Disponível em: <https://issuu.com/paulacardoso5575/docs/ana flavia azevedo mateus a. dias paula fiorentini>. Acesso em: 15 de abril de 2022.
AZEVEDO, Ana Flávia de O ; DIAS, Mateus Augusto; CARDOSO, Paula Fiorentini M Affonso Reidy e Carmen Portinho 2020 Estudo de caso (Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, [S. l.], 2020. f. 47. Disponível em: <https://issuu.com/paulacardoso5575/docs/ana flavia azevedo mateus a. dias paula fiorentini>. Acesso em: 15 de abril de 2022.
LUCENA, Andrea. Habitação de interesse social e a atuação de arquitetos renomados: 3 casos paulistas. 2016. 54 f. Ensaio teórico - Departamento de Teoria e História - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, Brasília 2016. Disponível em: <https://issuu.com/andrealucena2/docs/ensaio v054>. Acesso em: 9 de maio de 2022.
SANTOS, Paula Garcia Jareta. Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes - Pedregulho de Affonso Reidy Eduardo. 2012. 40 f. Iniciação Científica (Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de São PauloInstituto de Arquitetura e Urbanismo, São Carlos, 2012. Disponível em: <https://issuu.com/paula.jareta/docs/pedregulho relatorio4>. Acesso em: 15 de abril de 2022.
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TRUGILO, Kaique de Araújo. Oportunidades Latentes: Jd Marília: da habitação ao espaço urbano. 2017. 146 f. Trabalho de conclusão de curso - Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio. Salto, 2017.
VINHA Isadora Belezini Habitação de Interesse Social: Proposta de moradias flexíveis e evolutivas 2018 146 f Trabalho de conclusão de curso - Centro Universitário Estácio Ribeirão Preto, 2018 Disponível em: <https://issuu.com/isadorabelezini1/docs/caderno-compressed-merged>. Acesso em: 15 de abril de 2022.
ÓRGÃOS PÚBLICOS:
FUNDAÇÃO SEADE. Seade Municípios, 2022. Disponível em: <https://municipios.seade.gov.br/>. Acesso em: 19 de março de 2022.
B I B L I O G R A F I A
8 1
FUNDAÇÃO SEADE. Seade População, 2022. Disponível em: <https://populacao.seade.gov.br/>. Acesso em: 22 de maio de 2022.
FUNDAÇÃO SEADE Seade Trabalho, 2022 Disponível em: <https://trabalho seade gov br/> Acesso em: 22 de maio de 2022
IBGE. IBGE Cidades, 2022. Panorama Salto. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/salto/panorama>. Acesso em: 22 de maio de 2022.
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SITES:
ÁREA DE LAZER É INAUGURADA NO JARDIM MARIA JOSÉ. ITU, 28 de dezembro de 2011. Disponível em: <https://www.itu.com.br/regiao/noticia/area-de-lazer-e-inaugurada-no-jardim-maria-jose20111228>. Acesso em: 22 de maio de 2022.
BOLDARINI. Boldarini Arquitetos Associados, 2022. Projetos- Residencial Alexandre Mackenzie. Disponível em: https://www.boldarini.com.br/projetos/residencial-alexandre-mackenzie. Acesso em: 2 de maio de 2022.
BOLDARINI Boldarini Arquitetos Associados, 2022 Projetos-Residencial Corruíras Disponível em: https://www boldarini com br/projetos/residencial-corruiras Acesso em: 2 de maio de 2022
COELHO, António Baptista. Soluções de realojamento I: reflexões preliminares sobre a recente solução da Residencial Alexandre Mackenzie para realojamento da favela Nova Jaguaré, em São Paulo. Infohabitar. Lisboa, 2010. Disponível em: http://infohabitar.blogspot.com/2010/03/solucoes-de-realojamento-i-residencial.html. Acesso em: 2 de maio de 2022.
Residencial Alexandre Mackenzie / Boldarini Arquitetos Associados. ArchDaily Brasil, 04 Abr 2017. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/868401/residencial-alexandre-mackenzie-boldariniarquitetos-associados>. Acesso em: 10 de maio de 2022.
Residencial Corruíras / Boldarini Arquitetura e Urbanismo ArchDaily Brasil, 10 de Out 2014 Disponível em: <https://www archdaily com br/br/755090/residencial-corruiras-boldarini-arquitetura-eurbanismo>. Acesso em: 2 de maio de 2022.
SILVA, Eduardo Souza e O que é uma Woonerf? Meia um, 2015 Disponível em: <https://meiaum wordpress com/2015/09/30/o-que-e-uma-woonerf/> Acesso em: 22 de maio de 2022
ABC, Jornalismo. A série de TV que conta a história da habitação social no Brasil. ABC Habitação, 17 de Dez de 2019. Disponível em: <http://abc.habitacao.org.br/a-serie-de-tv-que-conta-a-historia-dahabitacao-social-no-brasil/#:~:text=Entre%20d%C3%A9cada%20de%201930%20e,um%20Estado%20de%20bem%2Destar.>. Acesso em: 10 de maio de 2022.
DOCUMENTÁRIOS:
HABITAÇÃO SOCIAL: PROJETOS DE UM BRASI; André Manfrim. Pique-Bandeira Filmes Produções. Brasil, 2019. Prime Video.
8 2