Relatório final de pesquisa de Iniciação Científica apresentado à Assessoria de Pós-Graduação e Pesquisa.
A pesquisa Brasília Situacionista propõe o mapeamento da apropriação por gênero dos espaços do Plano Piloto, com foco na evolução histórica dessa apropriação e na análise de suas características. O método é cruzar as estratégias de mapeamento inauguradas por Guy Debord, no quadro da Internacional Situacionista, com as perspectivas teóricas feministas desenvolvidas na Arquitetura, em especial na perspectiva de Diana Agrest, Paola Berenstein, Beatriz Colomina, Joan Scott, Judith Butler e Rebecca Solnit. Desta forma, se revela através das camadas cartográficas que são desenvolvidas a partir do estudo dos mapas afetivos das pessoas que vivem Brasília no dia a dia. Esta diagramação urbana é fundamentada na Teoria da Deriva, no feminismo pós-estruturalista e na psicogeografia. A essência do urbanismo modernista de Brasília estimula vivências singulares deste espaço, principalmente quando adentra ao tema gênero