Penitenciária em Manaus

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penitenciária em manaus regime fechado

Universidade de Brasília - UnB

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU

Departamento de Projeto e Expressão

Professora: Raquel Naves Blumenschein

1/2022

ÍNDICE

01. Memorial

03. Proposta contexto justificativa condicionantes e determinantes fluxos geometria geradora forma plantas cortes perspectivas terreno programa de necessidades referências diretrizes

02. Partido

O projeto consiste em uma edificação complexa que terá função de uma penitenciária, que é definida por: uma edificação construída com meios diversos para evitar afuga ou evasão do privado de liberdade, tais como: paredes reforçadas, isolamento do meio urbano, grades, cercas, vigilância constante, divisão em celas, etc. As escolhas projetuais tiveram participação direta da análise dos condicionantes e determinantes analisados na função cultural, social, técnica e econômica do contexto brasileiro aplicado às edificações penais, que consiste em um sistema carcerário conhecido especialmente por suas deficiências, como por exemplo a insalubridade e a superlotação das celas, fatores que auxiliam nas rebeliões e nas más condições de salubridade.

01. Memorial

contexto

O terreno escolhido para a construção da edificação fica localizado em Manaus, no estado do Amazonas. É um terreno situado na Zona Norte de Manaus e que fica na periferia da cidade, longe do centro urbano porém conectado pela Avenida Governador José Lindoso, o que garante segu rança e proteção à população por estar localizada fora da malha urbana principal do centro. É um espaço mais isolado, o que condiz com a tipolo gia escolhida de segurança média. A escolha do terreno é uma premissa de projeto que busca corrigir ou amenizar os déficits do sistema prisional brasileiro, onde o estado do Amazonas é o estado com maiores índices de superlotação e com um dos maiores custos por preso do Brasil.

As alternativas que nortearam as bases projetuais da edificação determinaram a escolha da tipologia. Construir um edifício que tenha a segurança e o conforto como primícas e buscar uma possibilidade de incluir os privados de liberdade em um ambiente de reinserção e humanização foi uma escolha baseada nos índices prisionais do contexto brasileiro, visto que o estado do Amazonas é responsável também pelos altos índices de facções e de superlotação nesse sistema. A modulação vem como solução técnica para suprir esses déficits.

O regime fechado de segurança média é o modo mais severo, as penas superiores a oito anos devem ser cumpridas, inicialmente, em regime fechado. Assim, a pessoa tem privada a sua liberdade, estando obrigada a permancer todos os dias em uma unidade prisional.Pode haver a progressão da pena, passando para o regime semiaberto ou aberto.

PERNAMBUCO MÉDIA RONDÔNIA PARÁ SÃO PAULO GOIÁS PARAÍBA MATO GROSSO DO SUL DISTRITO FEDERAL RIO GRANDE DO SUL MARANHÃO ESPÍRITO SANTO MATO GROSSO AMAZONAS SERGIPE MINAS GERAIS CEARÁ ALAGOAS PARANÁ AMAPÁ BAHIA PIAUÍ SERGIPE 0 R$ 1.250 R$ 2.500 R$ 3.750 R$ 5.000 R$ 955 R$ 1.227 R$ 1.283 R$ 1.373 R$ 1.388 R$ 1.458 R$ 1.549 R$ 1755 R$ 1.974 R$ 1.980 R$ 1.985 R$ 2.174 R$ 2.174 R$ 2.350 R$ 2.385 R$ 2.430 R$ 2.605 R$ 2.653 R$ 2810 R$ 3273 R$ 3.273 R$ 4.200 4.000 3.000 2.000 1.000 0 GO RO SP DF RS AL PI APSE PESSOAL (SALÁRIO + OUTRAS DESPESAS CUSTO TOTAL PER CAPITA (R$) 100 75 50 25 0 SE 61% GO RO SP DF RS AL PI AP 66% 77% 74% 60% 75% 75% 67% 83% GASTOS COM PESSOAL DEMAIS GASTOS 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% REGIME FECHADO AC Déficit Vagas AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MG MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO DéficitVagas 1601 1449 1822 272 893 958 532 3370 932 4147 3668 2822 2762 3738 1179 4134 5001 1702 2090 8965 37243302 205 779 5744 1174 2894 3721 1910 12325 355 -2692 95753103 73955 760 1559 5478148 1780 158003351200710345075 12352 154561344 1530 4243551834642069789

justificativa | tipologia

condicionantes e determinantes segurança reinserção segurança média conforto superlotação reparação dos déficits (contexto brasileiro) humanização

controle de facções masculina modulação

Por estar localizado no Brasil, o projeto deve seguir as orientações propostas pelo DEPEN. Um dos fatores inclui o custo máximo destinado para a construção de novos estabelecidos pela FUNPEN. o valor máximo liberado é de 59 milhoes. É importante também avaliar o custo mensal por pessoa privada de liberdade. A CPI do sistema carcerário constatou disparidade no custo do preso em diferentes estados, com variações entre R$ 500,00 e R$ 1.700,00 por mês. Da mesma forma, vê-se que, especificamente, ao longo dos anos, a execução de recursos tem se mostrado insuficientes ao cumprimento satisfatório da missão institucional do DEPEEN. Dessa forma, esse projeto tem como proposta a mimização de custos, através do uso de materiais pré moldados e otimização de custos com energia e operação. para A escolha dos materais, deve-se levar em conta a tabela SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa deCustos e Índices da Construção Civil.

Analisando o atual cenário brasileiro, o país conta com mais de 680 mil presos provisórios em regimes semiabertos e fechados, colocando o Brasil em 26º no ranking de países que mais prendem pessoas no mundo, além disso, de acordo com o presidente Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a taxa de reincidência no Brasil e de 70%, sendo considerado um número muito alto. Além disso, a escolaridade dos detentos no país é muito baixa, sendo que a maioria dos presidiários possuem apenas ensino fundamental incompleto, sendo poucos com graus maiores de escolaridade. Outro fator muito visto no sistema prisional brasileiro é em relação às rebeliões causadas pelas facções dentro dos presídios. O sistema prisional brasileiro não garante uma boa ressocialização entre as pessoas privadas de liberdade, impedindo a sua volta para o convívio social fora do estabelecimento e causando uma superlotação nos presídios, causando um déficit de vagas de 65% acima da capacidade planejada. A partir destas análises, foi proposta, em relação a reintegração dos presos na sociedade, um programa de laborterapia que ajudará na capacitação do detento, o ajudando na recuperação de sua dignidade e desenvolvendo novas virtudes, além disso foi proposto blocos de ensino, onde ajudará na escolaridade das pessoas privadas de liberdade, além disso os presos terão esses momentos para se socializarem o que ajudará no seu desenvolvimento. Em questão do controle de facções, serão separados cada membro de facção, não os deixando em contato para evitar qualquer tipo de rebelião

EX:

Perfis de elevação do terrenoCurvas de nível (1m)

Gráfico: Min. Méd. Máx Elevação: 41. 57. 76m

Totais do período: Distância: 548m Ganho/perda de elevação: 38.3m, -7.88m Inclinação máxima: 59.1%, -14.0% Inclinação média: 11.2%, -3.1%

Gráfico: Min. Méd. Máx Elevação: 48. 56. 68m

Totais do período: Distância: 439m Ganho/perda de elevação: 27.8m, -8.08m Inclinação máxima: 58.0%, -18.5% Inclinação média: 12.7%, -2.7%

A fachada principal do terreno está orientada para a direção Oeste da rosa dos ventos, que é a direção com menor índice nesse aspecto, em contraponto com a carta solar, que é a direção com maior incidência. O terreno possui um perímetro de 1101,96 m e área de 66.150,61 m² sendo um terreno considerado plano e com poucas alterações de elevação.

76m 75m 150m 225m 300m 375m 450m 525m 60m 50m 41m
| | | | (1) (2) 68m 50m 100m 150m 250m200m 300m 350m 400m 440m 60m 52m 48m
| | | | 180m 205m 315m 392m N 1 2

frequência dos ventos

carta solar

Manaus - ZB8

Latitude 3,08° Sul

precipitação de chuva mensal (mm)

Outro aspecto importante na etapa de determinação do partido arquitetônico da edificação é a análise da carta solar. O terreno escolhido para a locação da penitenciária está orientado para a direção Oeste, que é a direção com grande incidência solar, e é por esse motivo que aas escol has de proteção solar serão determinantes na concepção do projeto, bem como a mudança de orintação das acomodações dos privados de liberdade para reduzir a sensação térmica e aumentar o conforto.

Os índices mostram que os ventos incidentes sobre o terreno escolhido predominam da direção Leste e os índices de precipitação variam durante o ano mas predominam em alta nos meses de janeiro e fevereiro. Esses índices orientam as escolhas de projeto quanto a permeabilidade do solo, visto que a região é muito úmida e com temperatura média de 26,7°C, norteando os escolhas de exposição de fachada e sobre soluções técnicas de isolamento da edificação, bem como disposição da vegetação que visa neutralizar parte desses ventos.

Características Gerais

O clima é equatorial úmido com temperatura média/dia/anual de 26,7 ºC, com variações médias entre 23,3 ºC e 31,4 ºC. A umidade relativa do ar fica em torno de 80% e o Estado possui apenas duas estações bem definidas: chuvosa (inverno) e seca ou menos chuvosa (verão).

2-4 m/s 0-2 m/s N NE E SE S SO O NO 0% 10% 20% frequencia (%)
N W E S 22.622.6 11 18 4.11 22.12 22.11 20.10 6.10 24.9 11.9 24.7 28.8 13.8 12 15 14 16 17 13 21.3 22.12 21.5 1.5 16.4 3.4 8.3 23.2 9.2 21.1 6 9 10 250 < <= 500 W/m² I <= 250 W/m² 500 < <= 850 W/m² 850 < <= 1000 W/m² 1000 < <= 1300 W/m² Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0 100 200 300 400

referências inserção artística na vivência

paisagismo do edifício que contribui com a estética e, juntamente à laborterapia, auxilia o privado de liberdade na ambientação e na reinserção halden prison

brises verticais que contribuem com a proteção da fachada e com a estética do edifício

modulação dos setores e das funções alternância entre edificação construída e espaços livres storstrom prison BCE - UnB - UnB jardins burle marx
ICC

diretrizes

zoneamento em módulos

Parte-se da diretriz de uma forma arquitetônica que favoreça a expansão dos módulos de forma planejada, organizando o espaço em setores (externo, intermediário e interno) para que cada zona contenha os instrumentos que serão atendidos por sua própria zona, evitando passagens desnecessárias entre setores, considerando a permeabilidade apenas para atividades essenciais. O acesso é único e o fluxo controlado de forma sutil pela disposição das formas

tecnologias construtivas permeabilidade

Elementos estruturais, como vigas, pilares, lajes, contravigas etc. que serão moldados previamente e fora do local de utilização definitiva, otimizando o tempo e aumentando a produtividade na etapa de construção concreto pré-moldado

Elementos destinados para o fechamento externo e/ou interno de uma edificação, contribuindo para a segurança e para o controle de aberturas que influenciarão diretamente o conforto térmico do ambiente vedações

Em conjunto com a forma arquitetônica, a funcionalidade das ações dentro do edifício devem cond izer com a justificativa proposta. Além da disposição modular já justificada, os mecanismos se inserção do privado de liberdade na sociedade também vai ao encontro dos aspectos fucionais, inserindo o terreno próximo à Zona Franca de Manaus, tornando o edifício também um grande centro de formação para essas fábricas.

conforto|bioclimatismo

ventilação cruzada segurança X reinserção (forma arquitetônica precisa lidar com essa dicotomia) laborterapia Zona Franca (fábricas)

estratégia arquitetônica que permite a circulação de ar por todo o imóvel, evitando que ele concentre o ar que entra no cômodo apenas por uma abertura, permitindo sua saída e seu constante fluxo

sustentabilidade

uso de tecnologias reúso da água energia solar mesclagem de materiais norteadoras funcionais

permeável de acordo com a disposição modular

conforme a estrutura modular for disposta no terreno, espaços de deslocamento entre esses módulos também vão sendo dispostos, o que permite o fluxo entres as partes e a permeabilidade entre elas

Recepção ecepção

ÁREAS DE VISITA

TRIAGEM

Recepção

Sala de

Desembarque p ovisória

ZONA INTERMEDIÁRIA

ÁREAS TECNICAS

ACOMODAÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS 1 á ea comum 20 20 95vestiários sanitários 1 vestiá io sanitá io feminino e masculino 30 60 Copa 1 copa 10 10 DML 1 DML 5 5

LAZER/ ESPORTES *sof erá a te ações Espaço mu tiuso 1 espaço multiuso 50 50 Quad a poliesportiva descoberta Quadra poliespo tiva cobe ta

BLOCO ACADÊMICO Biblioteca 1 biblioteca de nível básico 100 100 1145 Salas de aula 6 salas 55 330 Sala dos professores 1 sala de pro essor 25 25 Salas de rabalho 6 salas 55 330 Laboratórios 6 laboratórios 55 330 Sanitá ios 1 sanitário 30 30

CENTRO ECUMÊNICO POL VALENTE Área coberta para visitação 1 área para visitação 100 100 185Ba bearia 1 barbearia 35 35 Espaço mu tiuso 1 espaço

ABASTECIMENTO

programa de necessidadesSETOR AMBIENTE QNT UN. ÁREA UNI (m²) ÁREAS(m²) TOTAL ZONA EXTERNA ADMINISTRATIVO Secretaria recepção 1 sec etaria 20 20 219 Cent al de monitoramento 1 central 35 35 Sala do di e or 1 sala 20 20 Sala de euniões 2 salas 20 40 Almox fado 1 almoxa fado 40 40 Copa 2 copas 12 24 Sanitá ios 1 sanitá io feminino e masculino de box 20 40 SEGURANÇA ACESSO Dormi ó ios dos agentes 1 dormitório feminino e masculino (cama beliche) 100 agen es) 85 170 255Área comum 1 á ea comum 20 20 Vestiá io Sanitá io 1 vestiá io sanitá io feminino e masculino 30 60 DML 1 DML 5 5 LAVANDERIA (se viço será tercerizado) Recebimento 1 área para recebimen o de roupas limpas 30 30 120Fo necimen o 1 área pa a ornecer roupa suja 30 30 Área de guarda-roupas 1 á ea para roupa suja e pa a oupa limpa 30 60 ESTACIONAMENTO Vagas de funcioná ios 1 vaga à cada 3 funcioná ios 100 agen es) 35 vagas) Vagas pa a autoridades 10 vagas Vagas de visitantes 200 vagas, sendo 1% pa a PNE Á ea de ambulância 2 vagas pa a ambulância Área de bombeiro 2 vagas pa a bombeiro Área de veículos de grande po te 4 vagas pa a grande por e
1
30 30 760 Sala de visita íntima 50 salas de visita íntima 10 500 Sala de visitas 2 salas 60 120 Setor de revista 2 se o es 20 40 Sala de per ences 1 sala de pe tences 20 20 Sala de cont ole 1 sala de controle 10 10 Sanitá ios 1 sanitá io eminino e masculino (box) 20 40
Saúde
e espe a 1 ecepção 30 30 228 Clínico ge al 1 clínica (5 consu tórios) 30 30 Psicologia 1 cliníca (5 concu tórios) 30 30 Odon ologia 1 clínica (2 consu tórios) 30 30 Enfe ma ia 1 sala de en ermaria 15 40
medicação 1 sala medicação 20 20 Es oque de medicamen o 1 estoque 8 8 Sanitá io 1 sanitá io eminino e masculino 20 40
de veículos 1 á ea de desemba que e de embarque 100 100 441 Sala de espe a 1 sala 15 15 Revista 2 á eas de revista 20 40 Sala de per ences 1 sala de pe tence 15 15 Identificação/biometria 1 sala de identificação 15 15 Higienização com chuveiro 2 áreas de higienização 1 feminina e 1 masculina 20 40 Sanitá ios 1 sanitário eminino e 1 masculino (s/ box) 8 16 Celas
coletiva 4 de entos) 10 celas 20 200
Hidráulica 1 á ea técnica de hid áulica 20 20 60Elétrica 1 área técnica de elét ica 20 20 Servidor de segurança 1 servidor de segurança 20 20
Área comum
multiuso 50 50
Es oque 1 estoque 50 50 118Sala de cont ole 1 sala de controle 8 8 Recepção e vistoria 1 á ea de recepção e vistoria 10 10 Espaço de carga descarga 1 área de carga descarga 50 50 ZONA INTERNA DEPENDENTES QUÍMICOS dormitórios celas 75 celas 9 675 5018 V VÊNCIA IND VIDUAL Sala de cont ole 1 sala de controle 8 8 Do mi ó io 125 celas 9 1125 E paço descober o 1 espaço descober o 50 50 espaço mu tiuso 1 espaço multiuso 50 50 V VÊNCIA COLET VA Sala de cont ole 1 sala 10 10 Espaço mu tiuso descobe to 1 espaço 50 50 Espaço mu tiuso cober o 1 espaço 50 50 Celas (2 p esos por cela) 150 celas 20 3000 ÁREA TOTAL *área aproximada 10000 INFORMAÇÕES DO TERRENO Loalização Zona Norte, Manaus, Brasil Clima Úmido Tempe atu a média (anual dia) 26 7 ºC Variações médias de temperatura Ent e 23 3 ºC e 31 4 ºC Ventos Secos Es e-sudes e, leste, este no deste e nordeste Úmidos Es e-sudes e, leste, este no deste e nordeste Á ea do Ter eno 60000 m² INFORMAÇÕES DO PROJETO Capacidade 800 deten os Tipologia Segu ança Media Gênero Masculino Área Total Unidade Penal 15000 m² zoneamento setor interno setor externo setor intermediário
02. Partido

fluxos internos

fluxos internos

: fluxo principal (caminho do privado de liberdade)

externo intermediário interno

estacionamento pousada

: fluxo áreas técnicas : fluxo visitas

externo intermediário externo intermediário

higienização sanitários ecumênico esportes desembarque dos veículos pertences sanitários acesso único sala de visitas (controle) (limite)externo intermediário interno serviços tercerizados

visitantes adminitração áreas técnicas praça de alimentação cozinha lavanderia (abastecimento)recepção secretaria resto (adm)recepção

revista pessoas privadas de liberdade resto (agentes) revista saúde educação triagem revista sala de pertences identificação acomodações espaço comum banhos

centro de controle das acomodações

externo acesso único intermediário interno

Diagrama da forma

A forma do projeto se originou do caminho pré-concebido dos fluxos que se dispunham e cada setor da penitenciária. Dessa forma, o partido buscou estruturar os caminhos principais, tanto dos agentes, dos privados de liberdade, dos visitantes e dos funcionários que vão utilizar essas áreas. Partiu-se então do traçado desses setores e da modulação das celas, que uniu as celas em um conjunto de 4 unidades, de forma que elas compartilhassem um único núcleo. Essa disposição é benéfica para aproveitamento de iluminação, ventilação e instalações de água e esgoto, otimizando o trabalho e reduzindo os custos. Unindo os traçados projetados pelos fluxos e as modulações das unidades penitenciárias de habitação deu-se origem a forma do projeto, juntamente ao terreno escolhido.

Forma do complexo e conectividades

concreto aparente madeira aparente

modular

estrutura de pré-moldado

A estrutura da penitenciária é formada por vlocos de concreto pré-moldados. Pelo fato da penitenciária como um todo ter sido replicada a partir de uma estrutura modular, todos os percursos estruturais se estruturam da mesma forma. O fluxo principal das forças parte de um esquema laje-viga-pilar, alocados nas extremidades e no centro para facilitar o caminho das forças.

Os materiais predominantes do complexo são o concreto aparente e a madeira parente. O concreto aparece como recurso estrutural e a madeira como parte decorativa, utilizado também pela inserção do edifício nos arredores da floresta amazônica. laje viga pilar

materiais predominantes e pré-lançamento estrutural
03. Proposta

Implantação

Implantação

Esc: 1:500
setor externo setor intermediário setor interno áreas verdes LEGENDA
Imagem
da proposta 3D

Corte

Corte

AA Esc: 1:100
BB Esc: 1:100
Fachada

Na concepção do projeto prevalece a con guração em função dos uxos, classi cados em externo, intermediário e externo, de circulação dos usuários. Para de nir uxos, utiliza-se As passarelas delimitadas por fechamentos em estrutura metálica, com padrões que remetem ao cobogó e permite a conexão visual com o entorno, sem, no entanto, permitir a conexão física. Em relação a materialidade, preva lece o concreto, nas placas pre moldadas, e o tijolo aparente. Conexão visual e delimitação de uxos descrevem o partido arquitetônico do projeto

Esc: 1:500 Bloco Externo/intermediário

Zoneamento

Estacionamento Desembarque e depósito Desembarque dos presos Secretaria e administração Lounge

Copa Sala do diretor Almoxarifado Sala de reuniões Central de controle Triagem Sala de pertences Dormitório dos agentes Banheiros Área dos visitantes

Corte bloco externo Esc: 1:100
3D Bloco Externo

Três blocos conectados em forma de U, dispostos transver salmente em relação ao terreno, erguido com estrutura em alvenaria em tijolo aparente, com fechamento em esquadri as metálicos e paredes vazadas, que remetem ao cobogó. O edifício propicia um vasto programa, dispostos em salas paralelas entre si, com um grande pátio central, onde está localizada as quadras poliesportivas, coberta por vigas metálicas de seção retangular, que sustentam placas de telha sanduíche

Esc: 1: 500 Bloco intermediário

Zoneamento

LEGENDA

Biblioteca Barbeiro Sala dos professores Salas de aula Banheiros Área de esportes Salas de laboratório Área de trabalho Centro ecumênico Área de saúde

Corte setor intermediário

Esc: 1:100

Corte setor intermediário

Esc: 1:100

Bloco
3D
Intermediário

São dois blocos longitudinais a paralelos, com o programa disposto de maneira a formar um espaço intersticial, utiliza do como jardim e estratégia de ventilação. A estrutura dest aca-se nas fachadas em concreto aparente marcadas pelos brise-soleil verticais, que são utilizados como anteparo visual, porém permitem a iluminação natural indireta e ven tilação cruzada. O espaço entre os dois blocos constitui-se como pátio de sol

Esc: 1:500 Bloco interno

Zoneamento

LEGENDA

Celas individuais Celas coletivas Área de banho de sol

Corte

Corte

BB Esc: 1:100
BB Esc: 1:100
Bloco Interno
3D
Fachada 2
Perspectiva isométrica das celas
GSEducationalVersion

Perspectiva das celas

Corte das unidades prisionais

Esc: 1:100

Esquema de ventilação

Ana Carolina Lago |180097300 Ana Clara Moura |180097377 Danielle Carvalho |180099633 Guilherme da Matta |170025683 Rubens Vargas |180108956 Victória Capistrano |180110179 faunb

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