Saúde - 13 de abril de 2014

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Saúde MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014

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O problema de peso pode ser tireóide Saúde e bem-estar F5

Dando adeus ao ronco Muito além da estética, o formato da arcada dentária e dos dentes tem como função contribuir para o padrão respiratório ideal, se o ronco é uma constante na sua rotina é sinal que tem alguma coisa muito errada

N

ada pior que ter uma noite de sono interrompida pelo som de um ronco, seja o próprio ou de outra pessoa. Além de transtornos sociais e psicológicos, o ronco pode trazer sérias consequências físicas, como um infarto e derrame vascular cerebral. Após pesquisas, o odontólogo Rogério Pavan, idealizador da técnica da Bioerreprogramação bucal e CEO da Odontobalance (facebook.com/Odontobalance), constatou que tanto o ronco quanto a apneia do sono são decorrentes, em geral, do mesmo problema que é a diminuição do espaço para a língua. Ou seja, uma má formação

da arcada dentária pode diminuir o espaço bucal, fazendo com que a língua vá para trás e dificulte a passagem do ar. Segundo o dentista, antigamente o ronco não era considerado problema de saúde, mas, de acordo com recentes pesquisas, o individuo que ronca apresenta déficit respiratório em torno de 30%. “O ronco é, na verdade, um sinal de que algo está errado. Muitas vezes os pacientes pensam acordar com o próprio ronco, mas estão tendo uma crise de apneia, que é definida como uma parada respiratória que pode ter duração igual ou superior a dez segundos”, afirma o doutor.

Além disso, existe também a hipoapneia, que é definida como diminuição no volume respiratório em 50% ou mais. “A soma dos dois eventos faz com que o portador da apneia tenha sucessivas crises durante o período de sono, chegando a atingir números absurdos, com mais de 100 eventos em apenas uma hora, o que pode levar a uma grande variação dos batimentos cardíacos. Essas paradas podem causar uma queda brusca nos batimentos, chegando a 40 por minuto (bpm), quando o normal seria 70, em média. Ao retornar aos níveis normais tem-se um rápido aumento, atingindo valores próximos a 120 batimentos”, comen-

ta o dentista que afirma o perigo dessa variação, que pode ocasionar a sobrecarga do aparelho cardiovascular e aumentar o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Mais acentuados em pessoas retrognatas (com o queixo para trás), obesos, homens acima de 30 anos e mulheres na menopausa, o ronco e a apneia costumam apresentar sintomas bem característicos como: aumento da pressão arterial; pesadelos com sufocação ou falta de ar; dificuldades de ereção; indisposição ao levantar-se; cansaço; queda na memória; sonolência; baixa produtividade; dor de cabeça na madrugada ou pela manhã; ir-

ritação; pernas e braços pesados, dormentes e doloridos ao levantar-se; dificuldade de concentração; diminuição da libido e taquicardia noturna. Solução Para tratar e evitar esses tipos de problemas, uma solução é redimensionar a arcada dentária por meio da biorreprogramação bucal. De forma não invasiva e sem interferir no corpo humano, a técnica utiliza um aparelho que mantém a mandíbula (queixo) estável, não permitindo que ela vá para trás, ou, em alguns casos, projetando-a para frente. “Ao contrário das cirurgias, que além de incô-

modas e dolorosas podem atingir um resultado de, mais ou menos, 40% para o ronco e 45% para a apneia, a técnica da biorreprogramação permite solucionar totalmente o problema da apneia. Estudos realizados com mais de 300 pacientes mostram que o resultado é de até 90% em apenas quinze dias de tratamento e, em certos pacientes, o problema desaparece no primeiro dia de uso do aparelho. Já quando utilizado no tratamento do ronco, o processo é progressivo e atinge até 50% de resultado com dois meses de tratamento e pode chegar a 100% no prazo final de um ano”, conclui Rogério Pavan.


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