Caderno F
MANAUS, DOMINGO, 10 DE AGOSTO DE 2014
DIVULGAÇÃO
Saúde
e bem-estar
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Osteoporose é um risco na melhor idade Saúde e bem-estar F4
Tudo personalizado! Diagnóstico individual é importante, pois fornece informações para o melhor funcionamento dessa máquina complexa e singular que é o corpo humano e que, como qualquer máquina, precisa de manutenção para funcionar bem MELLANIE HASIMOTO Equipe EM TEMPO
U
ma nutrição inteligente faz parte de um aprendizado diário e duradouro, que visa restaurar o equilíbrio do corpo por meio da nutrição funcional. Com isso, a saúde do paciente é restabelecida, o que gera uma melhora geral em seu bem-estar. Ou seja, se alimentar é bem diferente de se nutrir. Com uma dieta saudável e personalizada e serviços auxiliares nesse processo de mudança, dá para torná-lo o mais prazeroso e prático. Mas, afinal, o que é nutrição funcional? Segundo a nutricionista funcional Andrezza Botelho, a nutrição funcional é baseada nas informações fisiológicas e bioquímicas do organismo. “E isso acaba compreendendo informações como a interação que existe entre todos os sistemas do corpo em conjunto com as características dos nutrientes, considerando os perfis genéticos, bioquímicos e metabólicos do paciente para promover a melhora e/ou manutenção da sua saúde”, explica. Andrezza Botelho explica que a evolução dos exames, a fim de obtermos essas informa-
ções, se torna cada vez mais importante, pois não é necessariamente o que faz bem para um fará o mesmo bem para outro. Por conta disso, o diagnóstico individual é importante, pois o corpo humano é uma máquina complexa e singular formada por cerca de 100 trilhões de células, compostas exclusivamente por nutrientes e fitoquímicos encontrados nos mais variados alimentos, que são responsáveis pela execução de todas as funções do organismo. “Portanto, conhecer a relação entre nutrientes, fitoquímicos e o corpo é a base para se detectar desequilíbrios funcionais, ou alterações das funções orgânicas, causadas por carências nutricionais, sobrecarga do sistema imunológico, e diminuição da capacidade do organismo de eliminar toxinas”, completa a especialista. Ferramentas precisas Food Detective é uma das ferramentas que a nutricionista utiliza para obter resultados mais precisos. “Esse é um teste para identificar a intolerância alimentar, que é feito de forma simples, rápida. O Food Detective é específico
para identificar 59 alimentos diferentes que podem levar a produção de anticorpos IgG, os quais podem estar associados a intolerância a alimentos e na origem de diversas doenças, tais como, síndrome do cólon irritável, equizema, artrite e outras”, explica. Desenvolvido e produzido
DIFERENÇAS
Somos diferentes por fora e por dentro e, por isso, nosso organismo também tem maneiras diferenciadas de funcionamento. Lembrar disso é muito importante, pois define a maneira de cuidar do corpo por Cambridge Nutritional Sciences, uma empresa britânica, o teste é individual e demora aproximadamente 40 minutos para ser concluído. “É seguro, simples e fácil de executar. Utiliza a método Elisa para detecção de anticorpos IgG para esses 59 diferentes alimentos. Para fazer o exame basta uma gota de sangue, do mes-
mo modo que um exame de glicose. O resultado é entregue numa tabela onde aparecem os alimentos testados”, diz. A partir daí, os alimentos ficam classificados em quatro categorias: permitidos (não intolerante, podendo ser consumidos livremente); intolerância baixa (não consumir estes alimentos durante 2 meses); intolerância moderada (não consumir durante 3 meses), e intolerância severa (não consumir durante 5 meses). A nutricionista explica, ainda, que o fato de sermos todos
diferentes por fora já é o suficiente para provar que, por dentro, o nosso organismo também funciona de uma forma diferente e
individual. Lembrar disso é muito importante, pois define a maneira como cada um de nós deve cuidar da própria saúde.
Dicas preciosas Ou seja, o corpo dá sinais. Por isso, Andrezza Botelho sugere algumas práticas a fim de definir melhor o que acontece com o corpo – e que também é bastante útil na hora da consulta com o médico. “A primeira dica é anotar os sintomas. Coceira, gases, diarreia, tosse… tudo! Não deixe escapar nada. Uma simples dor de cabeça após comer um determinado alimento pode ser um sinal”, aponta. Ficar de olho
na duração e na época do ano em que os sintomas ocorrem também pode ajudar a identificar a causa da alergia. Outro ponto importante é procurar um especialista. “O tratamento de alergias já instaladas é muito desgastante e limitante. Por exemplo: os sintomas de alergias respiratórias são super parecidos com os de alergia a lactose. Por isso, somente um especialista poderá te ajudar no diagnóstico e tratamento corretos”, finaliza.