MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015
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Conforto e sustentabilidade Os chamados “telhados verdes” são pequenos jardins nas coberturas das construções, sejam elas telhados ou lajes, inclinados ou planos
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ser basicamente de dois tipos diferentes: intensivo com espessura mediana do composto (de 15 a 60 cm) com vegetação arbustiva e até árvores, exige manutenção maior e regas mais constantes, e consequentemente mais pesado; podendo exercer carga máxima de 600 kg/m2 quando encharcado. Já o extensivo conta com espessura rasa do composto (de 5 a 15 cm) e vegetação rasteira e de fácil manutenção, e consequentemente mais leve; exerce carga máxima de 150 kg/m2 quando encharcado. É este o mais utilizado e recomendado para construções já existentes. Vantagens Além da indiscutível qualidade estética, garante o conforto térmico dos ambientes internos, devido à alta inércia térmica, muitas vezes abolindo o uso de aparelhos de ar condicionado. Possui ainda a capacidade de reduzir a temperatura local dos centros urbanos; aumentar o conteúdo de gênio e umidade do ar; diminuir a poluição sonora; absorver poeiras e poluentes, melhorando a qualidade do ar em toda a área; ser um excelente filtro natural para captação de água da chuva. É recomendado principalmente para construções localizadas em grandes centros urbanos, por diminuir os problemas com as enchentes e “ilhas
de calor”, mas é indicado para qualquer construção. Além de proporcionar uma área extra nas construções, propiciando o lazer e a qualidade de vida. Energia Segundo estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o telhado verde é eficiente na redução da temperatura das coberturas em 15º C, dando aos moradores das edificações maior conforto térmico. Com isso, há diminuição do uso do ar condicionado e redução do consumo de energia. “No caso dos telhados verdes, apesar da qualidade estética, não vejo como decoração, mas sim como técnica arquitetônico-paisagística. Mas pode-se fazer um com em média R$ 180/m2 (incluso mão de obra e materiais). Já a parede verde, os preços começam em R$ 600/m2 dependendo do tipo escolhido”, explica Camille Kurowsky, arquiteta e urbanista especializada em bioarquitetura e sustentabilidade. A Teto Verde Teto Verde é um escritório de arquitetura do Rio de Janeiro, que cria soluções estéticas e funcionais que contribuem para a saúde e qualidade de vida de seus usuários. Projeta espaços saudáveis, como apartamentos, casas, comércios, escritórios e espaços públicos.
A construção proporciona um frescor ao ambiente, mas deve ser feita de forma cuidadosa FOTOS: REPRODUÇÃO
ma técnica muito comum para melhorar a temperatura de ambientes e ainda decorá-los com muito requinte são os chamados “telhados verdes”. O telhado verde caracteriza-se por um jardim nas coberturas das construções, sejam elas telhados ou lajes, inclinados ou planos. O ideal é que sejam executados com segurança contra infiltrações, não atrair animais indesejados para o interior das construções e requerer fácil manutenção. Como um simples jardim mesmo. Essa técnica garante o conforto térmico, equilibrando as temperaturas, muitas vezes abolindo o uso de aparelhos de ar condicionado. Ela possui ainda a capacidade de reduzir a temperatura local dos centros urbanos; aumentar o conteúdo de oxigênio e umidade do ar; diminuir a poluição sonora; absorver poeiras e poluentes, melhorando a qualidade do ar em toda a área; ser um excelente filtro natural para captação de água da chuva; além de sua excelente qualidade estética. É recomendado principalmente para construções localizadas em grandes centros urbanos, por diminuir os problemas com as enchentes e “ilhas de calor”. Além de transformar uma área inutilizada em uma bela área de lazer. Também conhecidos como telhados jardim, eles podem
O morador pode utilizar o espaço como uma espécie de lounge ao ar livre e receber amigos
O tipo de construção ainda é pouco difundida no Amazonas, apesar do apelo sustentável