Imóveis & Decor - 6 de março de 2016

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MANAUS, DOMINGO, 6 DE MARÇO DE 2016

TENDÊNCIAS

Arquiteta fala sobre novidades Páginas 4 e 5

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Ainda há demanda por investimentos em Iranduba Os preços de imóveis variam de acordo com o tamanho do lote e têm parcelas mensais entre R$ 400 e R$ 700

IONE MORENO

ASAFE OLIVEIRA

O

s empreendimentos imobiliários localizados no município de Iranduba, a 27 quilômetros distante de Manaus, que tiveram um boom após a construção da ponte sobre o rio Negro que liga a capital à região metropolitana, sofrem com a crise, porém a tendência é de melhora. Os imóveis que estão na estrada ainda são os mais cotados entre os clientes por conta da proximidade a Manaus. De acordo com o corretor de imóveis Valdemir Botelho, após a conclusão da construção da ponte que liga Manaus a Iranduba, a melhora foi de 100% nas vendas. “Melhorou muito, e o fluxo

de pessoas procurando, também, é bem maior que antes”, disse Botelho, ao destacar que os loteamentos parcelados são os mais procurados por quem deseja investir em um “pedaço de terra”. Os preços são dos mais variados, e dependendo do tamanho do lote, as parcelas mensais vão de R$ 400 até R$ 700. Além desses lotes, os apartamentos que não se distanciam muito da ponte também estão em alta entre quem deseja investir. “Apartamentos e casas próximos ao quilômetro 5 até o 8 ainda são um bom atrativo”, explicou o corretor. Botelho revela, entretanto, que o único período de queda da demanda que ele presenciou – após a construção da

OPORTUNIDADE Inaugurada em 2011, a ponte Rio Negro abriu oportunidades para incorporadoras oferecerem produtos imobiliários. De acordo com projeções do Sindmoveis-AM, dez empreendimentos (45 mil moradias) devem ser entregues até 2017 ponte – foi no início deste ano, e isso é motivado pelo momento conturbado da economia brasileira. “Por conta da crise, a procura diminuiu um pouco, mas mesmo assim ainda estamos vendendo bem, pois as dificuldades não são apenas em Iranduba, mas em todo o Brasil”, avaliou.

Investimento O agrônomo Augusto William Pereira afirma que só comprou um imóvel em Iranduba após a construção da ponte. “Eu tinha muita vontade de ter uma casa fora de Manaus, mas a acessibilidade aos municípios sempre foi um problema. Agora moro próximo ao meu trabalho, o que é bem melhor”, comentou. Apesar da crise, o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Romero Reis, considera que o momento econômico é favorável ao consumidor, pois em praticamente todos bairros de Manaus há empreendimentos imobiliários e, principalmente, em Iranduba, onde há um amplo mercado e opções para inves-

tir. “As incorporadoras construtoras estão no momento de privilegiar a venda de seus estoques”, explicou Reis. Mais em conta Com o valor médio do metro quadrado avaliado em R$ 4,4 mil, o Amazonas é um dos Estados que apresentam imóveis com preços mais baixos em nível nacional, onde a média do metro quadrado chega a R$ 7,3 mil. Mesmo com os lotes estando com preços mais baixos no momento da compra de um imóvel ou terreno, aproximadamente 9% das vendas referente ao primeiro mês do ano se dão com imóveis de três quartos, com mais de cem unidades vendidas, segundo balanço da Ademi-Am.

Adaptados “Durante a aquisição de um imóvel, a planta fica por conta da escolha do cliente. O tamanho de uma sala, ou cozinha, assim como o número de quartos, é o que mais causa impacto no momento de escolha”, explicou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Frank Souza, e isso faz com que muitos projetos sejam readequados. “Quando você escolher um apartamento, ele já tem uma modulação e no caso do número de quartos, na planta, o cliente pode optar e a construtora adequa conforme o gosto. Tem construtora, inclusive, que exemplo, transforma um quarto e uma grande sala ou um home theater”, finalizou.


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