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MANAUS, DOMINGO, 5 DE OUTUBRO DE 2014
Preço do metro quadrado
permanece estável Empresas afirmam que houve uma valorização da metragem, devido à economia e melhora na infraestrutura
O
metro quadrado em Manaus se encontra estável em relação a outras capitais do país, segundo o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Frank Souza. A metragem mais cara da capital ainda se concentra na Zona Centro-Sul. Souza explica que o mercado de imóveis permanece regular com os preços já estabelecidos anteriormente, tanto das unidades como dos materiais de construção que tiveram seu valor baseado nas cotações de valores do ano interior com menor inflação. “O mercado também vive uma fase de pouco lançamento e venda de estoque existente pronto ou em fase de construção”, complementa. O vice-presidente da Sinduscon-AM informa que, em relação às outras regiões do país, a Norte apresenta preços 30% menores se considerados as regiões Sul e Sudeste e Centro-Oeste. “Comparado à Região Nordeste, temos valores 15% menores. Já entre a própria Região Norte, os valores se equiparam”, diz Souza. Na capital, o preço médio varia de acordo com o terreno, a localização, o tipo de cons-
trução e para quem se destina, como no caso dos imóveis construídos para o Minha Casa, Minha Vida. Souza afirma que os preços mais altos se concentram na Zona Centro-Sul da cidade, que compreendem, por exemplo, os bairros Adrianópolis, Parque 10 de Novembro e Aleixo. “Podemos encontrar,
ESTABILIDADE
Frank Souza, vice-presidente do Sinduscon-AM, afirma que o mercado de imóveis permanece regular com os preços já estabelecidos anteriormente, tanto das unidades como dos materiais de construção em média, preços de R$ 7 mil pelo metro quadrado dessas localizações. Se for para um empreendimento de luxo, podemos encontrar até R$ 9 mil o metro quadrado”. Valores Nos bairros da Zona CentroOeste o valor médio encontrado é de R$ 6,1 mil, de acordo com Souza. Nas zonas Norte e Leste é possível encontrar imóveis com preço R$ 5,2 mil e 4,7 mil respectivamente. “Já os
imóveis do Minha Casa, Minha Vida, destinados a população de baixa renda, subsidiados, normalmente com áreas menores, temos o valor médio do metro quadrado em R$ 3,2 mil”, informa o vice-presidente da Sinduscon-AM. Para as construtoras, o metro quadrado valorizou muito nos últimos anos devido a vários fatores, como o desenvolvimento econômico da região e a melhora na infraestrutura dos bairros. Para o diretor da SKN Incorporadora, Eduardo Han, o consumidor é atento à estes fatores e procura as vantagens. “O que se tem percebido é justamente a procura de mais vantagem, mais relação custo/benefício, seja para morar ou investir”, diz. Segundo Han, o bairro mais caro para se construir é o Adrianópolis, porque dispões de uma urbanização e infraestrutura de qualidade. “Em contrapartida, o menos valorizado é o Santa Etelvina”, afirma. Para tentar seduzir o cliente em bairros com o metro quadrado mais caro, o diretor da SKN aponta que a estratégia é oferecer vantagens no custo/benefício. “Afinal, o cliente quer mais qualidade no empreendimento, que inclui mais serviços, mais espaços, mais lazer”.
ALBERTO CÉSAR ARAÚJO
Os valores não sofreram fortes reajustes ao longo deste ano
A utilização de pesquisas realizadas pelas construtoras é peça fundamental para construção
Adrianópolis e Ponta Negra valorizados Para a construtora Engeco, os bairros mais valorizados, por terem uma localização estratégica próximo às escolas, universidades, hospitais, parques, shoppings, são o Adrianópolis, Vila Municipal e Ponta Negra. O diretorexecutivo da empresa, Maury Guerriero, informa que nas estratégias utilizadas para convencer o consumidor em áreas mais nobres está a utilização de pesquisas con-
tratadas na qual se avalia a necessidade dos clientes ao abordar as características do produto. “Dessa forma, questionamos qual seria o imóvel ideal e quanto pagariam por ele. Depois, mapeamos as necessidades, definimos o produto e estabelecemos o preço justo, acompanhado da excelente localização”. De acordo com Guerreiro, todos os clientes estão atentos para essa relação de
metro quadrado e cada um tem noção de quanto vale uma determinada região. “O sucesso nas vendas de cada incorporador está em conseguir assimilar e estar mais próximo dessa noção. No caso da Engeco, tivemos vários empreendimentos que se encaixaram como o Terezina 275, Castello da Villa, Sollar da Villa, The Office e recentemente lançado o Atmosphere”, explica.