DIVULGAÇÃO
Caderno E
Lionel Messi é o melhor diz jornal inglês MANAUS, QUINTA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2013
esportes@emtempo.com.br
Pódio E3
(92) 3090-1017
Em ritmo de festa A
s jogadoras da seleção brasileira feminina de handebol desembarcaram no Brasil na última terça-feira (24), véspera de Natal, com status de estrelas. Após conquistarem o Campeonato Mundial, elas foram recebidas no aeroporto internacional de Guarulhos por dezenas de jornalistas e fãs, e se espantaram com o assédio. A primeira atleta a aparecer no saguão do aeroporto foi a capitã Fabiana Diniz, a Dara, carregando a taça do Campeonato Mundial. Isto foi suficiente para empolgar os fãs que se manifestaram com pandeiros, cornetas, apitos e gritos. Muitos dos torcedores carregavam cartazes exaltando a conquista do último domingo (22). O Brasil venceu o Mundial de Handebol Feminino de maneira invicta. O título veio com vitória sobre a Sérvia, anfitriã do torneio, por 22 a 20, na Arena Belgrado, com cerca de 20 mil espectadores em favor da equipe da casa. “Não vou mentir, é uma surpresa. Mas uma surpresa muito gostosa”, disse a goleira Babi. “A maior felicidade que a gente pode ter é chegar aqui e saber que o handebol, hoje, é outro esporte no Brasil. O nosso sonho era esse”, completou a arqueira que, junto com as colegas de seleção foi contagiada pelo clima de arquibancada no aeroporto. Quando todas se juntaram para a foto oficial, cantaram a música “Celebrar” da banda baiana “Jammil e Uma Noites”. A canção foi usada como motivação para as jogadoras durante o Mundial da Sérvia e fez parte das comemorações em Guarulhos, sobretudo o refrão:
“celebrar como se amanhã o mundo fosse acabar, tanta coisa boa a vida tem para te dar”. “A gente nunca tinha presenciado isso e acho que, dessa vez, a gente merece. E espero que continue. A gente não tem o parâmetro ainda de quanto isso vai ser bom, mas espera que isso mude algo no handebol brasileiro”, afirmou a armadora Eduarda Amorim, a Duda, eleita melhor jogadora do Mundial. O Brasil, comandado pelo dinamarquês Morten Soubak, se tornou o segundo país não europeu a vencer o torneio. Antes da seleção, a Coreia do Sul era o
NA PRESSÃO
O Brasil venceu o Mundial de maneira invicta. O título veio com vitória sobre a Sérvia, anfitriã do torneio, por 22 a 20, na Arena Belgrado, com cerca de 20 mil espectadores em favor da casa único time de fora da Europa a conquistar o Mundial. Em 1995, as asiáticas venceram a edição do torneio disputado na Áustria e na Hungria. Nos últimos anos, a equipe nacional já havia conseguido bons resultados, mas deixou a medalha escapar. No Mundial de 2011, em São Paulo, o time ficou com a quinta colocação. Nos Jogos Olímpicos de Londres - 2012, com a sexta. Para a pivô Dani Piedade, o significado é maior. Em 2012, ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), durante o aquecimento antes
SERGIO BARZAGHI/GAZETA PRESS
Campeãs mundiais de handebol são recebidas com festa em aeroporto e se surpreendem com presença de torcedores
de um jogo amistoso de sua equipe, o Krim Ljubljana. A atleta brasileira ficou internada por alguns dias em observação e cerca de três meses afastada das quadras. Praticamente sem sequelas, ela voltou a integrar a seleção apenas em junho deste ano. No Mundial da Sérvia, encerrado no último domingo (22), foi um dos destaques defensivos da equipe e marcou um dos gols mais bonitos do torneio. Nas oitavas de final, contra a Holanda, a pivô de 33 anos recebeu a bola de costas para o gol e, mesmo sem se virar, arremessou com força por cima do ombro, surpreendendo a goleira adversária. “Quando acabou o jogo da final não conseguia pensar em nada, simplesmente comecei a chorar e rir”, afirmou a pivô, que ainda precisa tomar algumas precauções. Antes de voos longos, ela precisa tomar um anticoagulante. Diariamente, também faz uso de ácido acetilsalicílico, substância que inibe a ação das plaquetas no sangue. Dani ainda tem como sequela a dormência em uma das mãos, o que garante não lhe atrapalhar dentro de quadra.
Além da conquista inédita com a equipe nacional, Duda foi eleita a melhor jogadora do Mundial
FÓRMULA 1
DIVULGAÇÃO
McLaren cogita lançar carro laranja
Cores do carro deste ano foram inspiradas no patrocinador da equipe, que não deve permanecer
Depois de um ano trágico, no qual o jejum de pódios que não acontecia desde 1980 foi repetido, a McLaren pode resgatar as suas origens para fazer sucesso pelo menos no lançamento do novo carro para 2014. De acordo com informações do site italiano Omnicorse, a equipe inglesa cogita apresentar o MP4/29 com uma pintura totalmente laranja. Isto porque, até aqui, o grupo não firmou acordo com nenhum patrocinador para a próxima temporada. A Vodafone, empresa de telefonia que estampou o carro da equipe nos últimos anos, não continuará em 2014, e, enquanto o novo investidor não chega, o laranja deve ser ado-
tado. Obviamente, a pintura só seria utilizada no lançamento do novo bólido, marcado para o dia 25 de janeiro, e, possivelmente, nos primeiros testes do ano que vem. A escolha desta cor, no entanto, tem um significado especial. Quando Bruce McLaren, criador da equipe, começou a construir os seus primeiros carros, pintava-os somente de laranja. As vitórias inaugurais da McLaren na Formula 1, em 1968, inclusive, foram conquistadas com estas pinturas. Na época, além de Bruce, era o neo-zelandês Denny Hulme quem desenvolvia o design dos bólidos. Depois disto, de 1970 a 1990, o vermelho e branco, imor-
talizado nos títulos mundiais de Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna e Alain Prost, foi adotado, abrindo espaço para o cinza somente a partir de 1998, depois do fim do acordo com a marca de cigarros Malboro. O atual prateado tem forte ligação com a Mercedes, fornecedora de motores do time há quase duas décadas. Caso seja aprovado, o projeto de utilização do laranja repetirá o que aconteceu em 2006, quando, em razão do fim do patrocínio da empresa de cigarros West, a McLaren realizou a pré-temporada em Barcelona com esta mesma cor. No Mundial, porém, decidiu seguir com a pintura prateada.
NBA
ATLETISMO
São Silvestre reunirá atletas de 41 países A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre reunirá nada menos de que 27,5 mil inscritos, representando 41 países na 89ª edição, que será disputada por rua e avenidas de São Paulo, no dia 31 de dezembro, no encerramento da temporada 2013. Os principais representantes estrangeiros serão os atuais campeões da São Silvestre, os quenianos Edwin Kipsang e Maurine Kipchumba, vencedores da prova masculina e feminina, respectivamente, de 2012. Para os atletas brasileiros, a São Silvestre contou com o apoio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), por meio de um acordo entre a entidade e a organização da prova para contar com corredores das 27 federações filiadas.
O mesmo aconteceu com os fundistas da Confederação SulAmericana de Atletismo (Consuldatle). Foram garantidas as inscrições de dois atletas de todos os países da América do Sul, desde que contenham marcas mínimas e assumam as despesas de inscrição, viagem, alimentação e hospedagem. As nações representadas serão: Brasil, Quênia, Uganda, Tanzânia, Marrocos, Etiópia, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Suíça, Colômbia, Japão, México, Peru, Chile, Franca, Bélgica, Espanha, Albânia, Canadá, Gana, Holanda, Itália, África do Sul, Áustria, Barbados, Bolívia, Bósnia, Costa Rica, Dinamarca, Equador, Inglaterra, Israel, Luxemburgo, Martinica, Paraguai, Portugal, Romênia, Suécia, Uruguai e Venezuela.
Técnico do LA Lakers pede ‘desculpas’ A derrota para o Phoenix Suns por 117 a 90 na última segundafeira (23), deixou Mike D’Antoni, técnico do Los Angeles Lakers de cabeça quente. Após a partida, o técnico se irritou com a descrença de parte dos fãs quanto à temporada do time e disparou que “se os torcedores estão desencorajados, então podem encontrar outro time para torcer”. Após pensar melhor, porém, D’Antoni mostrou estar arrependido com a atitude. “A noite passada me comportei como um idiota. Não era eu mesmo, estava sem controle. Não jogamos bem e disse algumas coisas a mais. Foi uma estupidez e reconheço que cometi um erro”, admite o treinador. Em sua segunda temporada à frente dos Lakers, Mike D’Antoni vive péssimo momento após perder seis dos últimos nove jogos. Com a má sequência, a equipe de Los Angeles ocupa a modesta décima colocação na Conferência Oeste da NBA, com 13 vitórias e 15 derrotas. O próximo compromisso dos Lakers é contra o Miami Heat.