Pódio - 25 de março de 2016

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LUTO

Pódio MANAUS, SEXTA FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2016

Pódio E4 DIVULGAÇÃO

Johan Cruyff morre aos 68 anos

E1

3090-1075

esportes@emtempo.com.br

Nacional vacila e deixa Remo empatar no final Leão da Vila Municipal vencia o duelo contra o time paraense pela Copa Verde até os 46 minutos do segundo tempo

RICARDO OLIVEIRA

1

NACIONAL

X

1

REMO

Nota 1 2 3 4 6 5 7 16 8 19 10 11 18 9

Nota Roberto Osvaldir Fabiano Roberto Dias Radar Cal Osmar (Hercules) Tressor Moreno (Rafael Silva) Alvaro Max Willian (Raílson) Rodrigo Dantas

F. Henrique Levy Ítalo Henrique João Victor Michel (Potita) Yuri Chicão Eduardo Ramos Ciro (L. Paraíba) Welthon (Marco Goiano)

T.: Heriberto da Cunha

T.: Léston Júnior

1 2 3 4 6 5 19 7 8 10 9 17 11 18

Osvaldir: Novamente, o lateral nacionalino chamou a responsabilidade na partida Max Willian: O meia não correspondeu a confiança do treinador e da torcida Local: Colina Árbitro: Rodrigo Baptista Raposo (DF) Renda: R$38.045,00 Público: 3.484 pagantes

Equilibrado, o confronto entre Nacional e Remo terminou, mais uma vez, empatado em 1 a 1. No início do ano, as equipes se enfretaram na Arena da Amazônia Vivaldo Lima em partida de pré-temporada

C

orrespondendo ao esperado, Nacional e Remo-PA fizeram um duelo equilibrado na noite de ontem (24) no estádio da Colina. Em partida valida pelas quartas de final da Copa Verde, os leões da amazônia empataram em 1 a 1, graças ao meia-atacante Eduardo Ramos, que aos 46 minutos da segunda etapa igualou o marcador. O gol nacionalino foi anotado pelo lateral-direito Osvaldir. Os times voltam a se enfrentar no dia 6 de abril em Belém (PA). A partida iniciou e logo ambas as equipes mostrando como seria o confronto. Com muita marcação no meio de campo, os times não conseguiam criar oportunidades. Por isso, o jeito encontrado pelo Nacional para chegar a meta defendida por Fernando Henrique foi as bolas paradas. Aos 17 minutos, Álvaro recebeu próximo da meia-lua adversária e foi derrubado. Na cobrança, Osvaldir chamou a responsábilidade e encheu o pé para colocar no canto direito do Remo, abrindo assim o marcador. O gol animou o time amazonense, que passou a do-

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minar as jogadas ofensivas. Em determinado momento do primeiro tempo, os comandados do técnico Heriberto da Cunha colocaram os paraenses na roda. Sem contar com seu principal jogador, Eduardo Ramos, numa noite inspirada, o Remo-PA sofria com os passes errados. A primeira chance de gol saiu apenas

PUNIÇÃO No final da partida, duas latas de cerveja e um copo plástico foram arremessados contra o auxiliar Jander Rodrigues Lopes (AM). Os objetos foram recolhidos e registrados na súmula oficial pelo árbitro aos 28 minutos, quando Ciro cobrou falta perigosa, mas a bola saiu a direita. Na volta do segundo tempo, o Remo-PA voltou mais ligado. Em blitz feita nos primeiros minutos da etapa, a equipe chegou duas vezes com muito perigo. No primeiro minuto, João Victor tabelou com Welthon e finalizou cruzado, porém, Roberto espalmou para escanteio. No

minuto seguinte, Ciro recebeu na intemediaria, driblou Roberto Dias, mas na hora de marcar, finalizou por cima da meta do Nacional. Após o “abafa”, a partida voltou a ser equilibrada. Querendo o empate, o treinador Léston Júnior decidiu mudar o esquema de sua equipe. Ele mandou para o jogo Marco Goiano e Potita nos lugares de Welthon e Michel. Vendo que não surtiu o efeito desejado, apostou em um velho conhecido amazonense, o atacante Léo Paraíba (ex-Nacional e Princesa do Solimões). O camisa 17 entrou na vaga de Ciro. A equipe paraense cresceu e passou a fazer uma pressão nos minutos finais. Aos 42 minutos, Léo recebeu na direita, passou por Radar e finalizou cruzado, mas a bola saiu por cima do travessão. A torcida nacionalina já comemorava a vitória, quando a estrela de Eduardo Ramos brilhou mais uma vez. Já nos acréscimos, o lateral Levy fez boa joga pela direita, olhou para área e cruzou na medida para Ramos, que estava bem posicionado no segundo pau. O camisa 10 remista subiu e testou para igualar o marcador e levar a decisão do confronto para Belém (PA).

Confusão marca fim do duelo O clima na Colina esquentou após o gol de empate paraense. Alguns torcidores do Nacional começaram a xingar o trio de arbitragem e arremessaram no campo latas de cerveja. Quando a partida terminou, os protestos pioraram. Enquanto concedia entrevista, o técnico Heriberto da Cunha foi xingado pelos torcedores nacionalinos. No momento em que o trio de arbitragem saía de campo,

a guerra campal explodiu. Enquanto protegia o trio, a Polícia Militar arremessou, em direção à torcida, spray de pimenta. Vendo que não funcionava, eles jogaram uma bomba de efeito moral que acabou explodindo no pequeno Mateus Rocha, 4, filho do zagueiro do Nacional, Edson Rocha, que estava acompanhando a partida junto com sua mãe, Vanessa Rocha. Desesperada com o fato, a

esposa do atleta não mediu palavras para atacar os PMs que estavam no local. “Estamos sentados na arquibancada. Não esperava isso. A briga era na grade. Viemos assistir à partida. A bomba explodiu no meu filho. Queimou a mãozinha dele e ele engoliu a fumaça”, explicou Vanessa. O garoto foi atendido pelo médico do clube no local e depois foi encaminhado a um hospital. RICARDO OLIVEIRA

POR THIAGO FERNANDO

Policiais Militares despararam, contra os torcedores, spray de pimenta e duas bombas de efeito moral

25/03/2016 00:42:25


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