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Caderno E
Lesionado, Robinho não jogará final MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2015
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Página E3
Nacional goleia Operário e supera marca histórica FOTOS: DIEGO JANATÃ
Com gols de Tiago Verçosa, Fininho, Charles e Jonatha Fumaça, Leão da Vila Municipal alcança 11ª vitória consecutiva
4
NACIONAL
X
0
OPERÁRIO
Nº 1 2 3 4 5 6 13 7 16 8 9 10 11 20
Nº Rodrigo Ramos Peter Maurício Leal João Rodrigo Dênis Kelvin (Luan) Thiago Marin (Felipe Manoel) Lídio Tiago Verçosa Charles Fininho (Jonatha Fumaça) T.: Aderbal Lana
Victor Wallace Alan Chucky Velinho Hailton Hayllan Matenay (Felipe Solto) Djalma Toró (Fabrício) Bazinho (Robson) T.: Neneca
1 2 3 4 5 6 7 8 16 9 10 13 11 17
Peter: lateral apareceu bem pela direita e levou perigo constantemente ao Operário Bazinho: isolado no comando de ataque, o jogador não incomodou a defesa leonina Local: estádio Ismael Benigno, em Manaus (AM) Árbitro: Carlos Augusto Santos de Souza (AM) Renda: R$ 1.320,00 Público Presente: 462 Público Pagante: 104
ANDRÉ TOBIAS Equipe EM TEMPO
C
om uma campanha irretocável até agora no Campeonato Amazonense 2015, o Nacional superou seu recorde de vitórias consecutivas ao bater, na noite de ontem, no estádio da Colina, o Operário por 4 a 0. Em 11 rodadas disputadas do Barezão, o Leão da Vila Municipal alcançou seu 11º triunfo e quebrou a marca conquistada pela equipe de 1974, que havia vencido dez vezes seguidas. A goleada começou a ser construída logo no primeiro minuto de jogo, quando Dênis enfiou linda bola para Thiago Marin. Inteligente, o
De volta ao time titular, Fininho marcou o segundo do Nacional na partida
meia levantou a cabeça e cruzou para Tiago Verçosa, que completou com tranquilidade para o fundo da rede. Com três homens criativos no meio de campo, o Nacional passou a administrar a vantagem e cadenciar a partida. Já o Sapão, lanterna da competição, viu seu plano de jogo desmoronar com o gol prematuro do adversário. Mesmo assim, a equipe manteve a postura cautelosa e esbarrou na falta de qualidade técnica de seus jogadores para chegar ao ataque. Aos 26, num belo lançamento de Charles, Fininho partiu em condição legal e tocou nsa saída de Victor, ampliando assim a vantagem leonina. Disposto a mudar o pano-
NO ZAMITH
No estádio Carlos Zamith, o Fast bateu o Manaus por 3 a 1. Os gols do Rolo Compressor foram anotados por Deivid Macedo, Charles e Michell Parintins. De pênalti, Martony descontou rama da partida no segundo tempo, o Operário começou assustando logo aos dois minutos. Toró arrancou pela esquerda, pedalou para cima de Maurício Leal e chutou cruzado. A bola passou em frente ao gol de Rodrigo Ramos e saiu pela linha de fundo.
A reação do time de Manacapuru parou por aí. Dois minutos depois, Charles cobrou falta com perfeição no canto direito de Victor, que colocou a bola para escanteio. A pressáo continuou. A defesa do Sapão não conseguia parar o quarteto ofensivo leonino e sofria com as descidas de Peter pela direita. Aos nove minutos, Charles teve nova chance de ampliar, quando recebeu bola de Tiago Verçosa e saiu na cara de Victor. O arqueiro praticou duas defesas e evitou o terceiro tento do time da capital. Com tanta pressão, parecia questão de tempo o Nacional transformar o placar em goleada. Aos 10, foi a vez de Tiago Verçosa perder
grande oportunidade, após receber passe de Lídio, sair cara a cara com o goleiro e chutar para fora. Em uma das raras subidas ao ataque, o Operário obrigou Rodrigo Ramos a espalmar um chute forte, de fora da área, executado por Djalma, aos 15 minutos. Com gols anotados em todas partidas disputadas com a camisa do Nacional, Charles estava a fim de jogo. Aos 16, ele avançou com a bola e obrigou Victor a praticar mais uma boa defesa. Aos 22, enfim, o Leão da Vila Municipal aproveitou a oportunidade de ampliar. Assim como no jogo diante do Bahia, na arena Fonte Nova, em Salvador, Charles arriscou chute
de longe e a bola morreu no cantinho direito de Victor. Cinco minutos depois, Peter fez lindo lançamento para Jonatha Fumaça. O atacante rolou para Lídio, que da entrada da área enfiou lindo passe para Tiago Verçosa. Desta vez, o atacante mandou por cima da trave defendida por Victor. Efetivo pelo lado direito, Peter participou da jogada do quarto e último gol da partida, quando cruzou na áerea para Jonatha Fumaça testar com força para o fundo da rede. Após o gol, o atacante ainda perdeu mais duas oportunidades claras de gol. A primeira aos 36, quando acertou a trave esquerda de Victor. A segunda 41, quando ele, sozinho, perdeu mais gol para Nacional.
Chance para os jogadores que não atuavam Diferente de todas as rodadas anteriores quando a equipe leonina, ao menos no papel, entrou em campo com mais homens de marcação do que de criação, o técnico Aderbal Lana mandou escalou um time com uma formação diferente. Entre os titulares, apareceram os Thiagos Marin e Verçosa, que tiveram poucas chances de começar jogando na temporada. Os atletas atuaram bem e participaram ativamente da goleada construída pela equipe da Vila Municipal. De
acordo com o treinador, a escolha por experimentar jogadores que atuaram pouco faz parte do planejamento pensando no futuro. “Estou aproveitando todo o plantel, colocando para jogar alguns jogadores que há muito tempo não jogavam. Temos que avaliar muito friamente o que temos a nível de futuro. A equipe está fazendo para o gasto, está ganhando os jogos e eu acho que isso é o mais importante”, avaliou o comandante da nau leonina.
Feito histórico Questionado se imaginava que algum dia superasse o feito histórico conquistado pela equipe de 1974 com dez vitórias consecutivas, Lana foi taxativo e respondeu ao seu estilo. “Só espero que quando eu morrer não venham falar da história, que falem hoje”, externou. Pelo lado do Operário, o semblante dos jogadores era de cansaço e abatimento. Se na técnica o time deixou a desejar, não faltou vontade aos jogadores que
entraram em campo. “Houve evolução. Tanto que no jogo contra o Princesa nós começamos ganhando o jogo por 1 a 0 e fizemos até aos 15 minutos do segundo tempo um jogo maravilhoso e de repente acontece isso. A parte física está comprometida, o emocional está comprometido. Mas temos que dar a volta por cima, fazer com que esse grupo, que eu considero de qualidade, dê a volta por cima”, disse o técnico do Sapão, Neneca.
Lana comemorou a pausa que o Nacional terá na tabela