Pódio - 24 de fevereiro de 2015

Page 1

DIVULGAÇÃO

Caderno E

Leo Moura dá adeus ao Flamengo MANAUS, TERÇA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2015

esportes@emtempo.com.br

(92) 3090-1017

Página 3 RAIMUNDO VALENTIM

‘Cão de guarda’ alvirrubro volta à cena Volante Amaralzinho ficou de fora nos dois primeiros jogos do Princesa na temporada por conta de uma suspensão. Agora, está pronto para encarar o Operário

Amaralzinho em campo pelo Princesa do Solimões na temporada de 2014

U

m dos atletas que tiveram participação destacada na pífia campanha do Princesa do Solimões na Série D do Campeonato Brasileiro do ano passado, quando o time foi eliminado ainda na primeira fase da competição nacional, o volante Amaralzinho volta à equipe manacapuruense no confronto contra o Operário, na próxima quarta-feira, 25, no Carlos Zamith, pela primeira rodada do Campeonato Amazonense. O atleta ficou de fora dos dois primeiros jogos do time na temporada, pela Copa Verde, por conta de uma suspensão. A volta do jogador é motivo de comemoração por parte do técnico Zé Marco. Segundo o comandante do Tubarão do

Norte, o meio-campista é essencial para o elenco. “O Amaral é peça importante que a gente até pouco tempo antes da estreia utilizando na equipe titular, mas não conseguimos a liberação para que ele jogassse. O jogador teve que cumprir os dois jogos. Agora ele volta a trabalhar normalmente e é peça a gente pretende usar sim”, disse o técnico.

meias Leo Paraíba e Fininho, dificultando as articulações ofensivas da equipe, principalmente no primeiro tempo. Zé Marco reconheceu, após a partida, que essa deficiência foi preponderante para que o time não tivesse uma boa atuação. Ele disse ainda que vai trabalhar durante os coletivos o posicionamento de seus meio-campistas dentro de campo. “Temos que melhorar muito. Estamos longe do ideal ainda. O primeiro tempo foi horrível, o segundo melhorou um pouco, mas tivemos muitos erros de passe e no futebol o principio de tudo é o passe, e temos que evoluir e melhorar muito neste quesito. Na questão do passe, precisamos melhorar em todos os setores do campo. A nossa saída de bola ainda está muito lenta e é em cima disso que vamos trabalhar”, observou.

Vai ajudar Apesar de ser especialista nos desarmes, Amaralzinho tem uma boa saída de bola, capacidade técnica de se aproximar dos meias e até aparecer como elemento surpresa no campo de defesa adversário. Foi justamente isso o que faltou ao Princesa no duelo contra o São Raimundo-RR, no último sábado na Colina. Os volantes Deurick e Delciney jogaram muito distantes dos

IONE MORENO

THIAGO BOTELHO Equipe EM TEMPO

Reforma do Gilbertão está parada A reforma do estádio Gilberto Mestrinho, em Manacapuru, segue parada e enquanto isso o Princesa continua uma peregrinação para treinar e mandar seus jogos na Copa Verde e Campeonato Amazonense. Após a vitória sobre o São Raimundo-RR, o diretor de futebol do alvirrubro, Rafael Maddy, criticou a postura das autoridades responsáveis pela obra, e cobrou uma resposta de quando a praça esportiva será entregue. “Infelizmente nós não temos nenhuma satisfação sobre o retorno da reforma. Está praticamente tudo parado e o Gilbertao é uma incógnita, porque a reforma começou e

LENTIDÃO

O estádio Gilberto Mestrinho entrou em reforma no final de 2013 e o prazo de entrega da obra era de 150 dias, no entanto, passado mais de um ano, a praça esportiva segue fechada parou. Se soubéssemos que iriam fazer isso, jamais teríamos aceitado que a obra começasse, porque isso é um desrespeito com a população e um desrespeito com os clubes de Manacapuru. A gente

fica sem nenhuma satisfação das autoridades de quando vão retornar para a reforma e entregar nosso estádio como foi prometido”, afirmou. “É difícil. A gente não tem o nosso estádio para treinar, treinamos em um campo e jogamos em outro e isso é muito complicado. Tem a questão do deslocamento também e isso é um desperdiço de dinheiro. Infelizmente nossa torcida sofre muito para incentivar o time, viajam de ônibus à noite. Queremos que as autoridades se manifestem dando satisfação para a população de Manacapuru de quando entregam o Gilberto Mestrinho”, concluiu.

FINANÇAS

Nacional lucrou em jogo na Arena THIAGO FERNANDO Equipe EM TEMPO

Diferente do que acontece no campeonato amazonense, o Nacional conseguiu ter lucro na bilheteria do seu último jogo. O Leão da Vila Municipal empatou por 1 a 1 com o Vilhena (RO) em partida valida pela primeira rodada da Copa Verde. Com o resultado, o Naça avançou para as quartas de finais do torneio que garante ao campeão uma vaga na Copa Sulamericana de 2016. Nessa nova etapa, o adversário será o Paysandu (PA). Para a partida do último domingo (22) disputada na Arena da Amazônia Vivaldo Lima, a diretoria do Nacional colocou a disposição dos torcedores

apenas três mil ingressos. Dessa quantidade, a torcida adquiriu 2.015 entradas que no total, arrecadou de forma bruta, R$ 61.540.00. Porém, desse valor, o representante amazonense teve que pagar despesas como: aluguel do estádio (R$ 6.154.00), taxas e impostos (R$ 9.231.00) e despesas operacionais (R$ 31.403.80). Após as deduções, o Leão azulino teve um lucro liquido de R$ 14.560,01. Para o presidente do clube, Mario Cortez, o lucro era esperado. Segundo o dirigente, a diretoria estudou todas as possibilidades para não sair devendo na partida. “Graças a Deus,organizamos um evento para até cinco mil pessoas. Previmos que tería-

mos três mil no estádio. Infelizmente, tivemos apenas dois. Evidentemente que isso dava para cobrir todas as despesas. Não foi surpresa, esperamos que sobrasse algum. Dessa forma, conseguimos realizar partidas na Arena. Porém, isso só ocorre em partidas nacionais. Se for regional, o preço dos ingressos são baixos, não podemos realizar para sair com prejuízo”, disse Cortez. Meia-entrada Muitos torcedores usaram as redes sociais para reclamar do pequeno numero de meias-entradas disponibilizadas para o jogo. Sobre a polemica, o presidente revelou que o clube disponibilizou uma porcentagem maior do que a estipulada no

estatuto do torcedor. Para Cortez, o problema na venda é que, praticamente, todos os torcedores querem comprar dando o que ele chamou de carteirada. “Mandamos fazer dois mil ingressos de inteira e mil de meia. No total, foram vendidos um terço de meia-entrada. O problema é que todos querem entrar dando carteirada. No estatuto do torcedor diz que podemos disponibilizar 20%. Porém, disponibilizamos um terço. Não podemos vender todos os ingressos como meia-entrada. Se for para fazer assim, vamos dobrar o valor da entrada como fizeram no torneio que aconteceu no começo do ano e vender meia se levarem alimentos para o estádio”, finalizou.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.