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Caderno E
São Paulo se cala sobre novo técnico MANAUS, SEXTA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2015
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Página E3
Charles marca de pênalti e Fast bate Nacional
DIEGO JANATÃ
Com gol de pênalti duvidoso, Rolo Compressor impôs segunda derrota consecutiva ao Leão da Vila Municipal THIAGO FERNANDO Equipe EM TEMPO
F
echando a penúltima rodada do Campeonato Amazonense 2015, Nacional e Fast fizeram o tão esperado clássico Pai e Filho no estádio da Colina na noite de ontem. Com gol de pênalti do atacante Charles, o Rolo Compressor venceu a partida. Desta forma, o Tricolor definirá apenas na última rodada em qual posição terminará a primeira fase. Pelo lado do Leão da Vila Municipal, mesmo com a primeira colocação garantida, a situação começa a ficar preocupante. Após passar 15 jogos invictos, a equipe comandada pelo técnico Aderbal Lana acumulou sua segunda derrota seguida na competição. O clássico começou agitado. Os dois melhores ataques da competição se enfrentaram e a expectativa era de muitos gols no estádio da Colina. O primeiro a chegar foi o Fast. Aproveitando saída de bola errada do Nacional, o meia Romarinho invadiu a área e acabou caindo após passar pelo goleiro Rodrigo Ramos. O árbitro Reginaldo Vasconcelos Noronha assinalou penalidade máxima. Após muita reclamação azulina, o atacante Charles cobrou e abriu o marcador, assinalando assim o seu décimo terceiro gol no campeonato estadual. Com a vantagem no placar, o Fast passou se fechou e procurou sair nos contra-ataques com Romarinho. Pressionando atrás do empate, o Nacional passou a criar boas jogadas, porém, errava muitos passes.
Em determinados momentos da primeira etapa, o jogo beirou a rispidez. O Fast abusou do artifício para travar o Leão da Vila Municipal. Foi justamente em uma cobrança de falta que o Nacional chegou com perigo aos 34 minutos. Da ponta esquerda, Charles cruzou na cabeça de Hyantony, que apenas desviou. A bola foi no canto direito, onde estava Labilá para afastar o perigo. Mudanças Para tentar mudar a partida, o treinador Aderbal Lana modificou o esquema tático de seu time. Saiu da formação com três volantes para voltar para 4-2-3-1. O comandante nacionalinosacou Felipe Manoel e colocou o ponta Weverton. Outra mudança que aconteceu foi no ataque. Leonardo substituiu o contestado Hyantony. Apesar das mudanças, o time da Vila Municipal continuou pouco inspirado. O Fast passou a dominar o meio de campo. Com essa vantagem, o volante Roberto Dinamite passou a ter mais liberdade e começou a ser um dos destaque do clássico. Aos 19 minutos, o camisa 7 quase marcou um golaço. Ele recebeu na entrada da área, ajeitou para esquerda e colocou no ângulo direito de Rodrigo Ramos, porém, a bola passou por cima do travessão. Buscando marcar, o Nacional perdeu uma grande chance aos 38 minutos quando Weverton, na cara de Labilá, finalizou em cima do arqueiro tricolor, desperdiçando a ultima chance de mudar o placar no Pai e Filho.
0
NACIONAL
X
1
FAST
Nº
Nº
1 2 3 4 5 6 7 21 8 9 18 10 11 17
Rodrigo Ramos Labilá 1 Peter Amaral 2 Luan (Jamesson) 13 João Rodrigo Ediglê 3 Dênis Thiago Brandão 4 Robinho Souza 5 Felipe Manoel Rodrigo Ítalo 6 (Weverton) (Elielton) 14 Charles Roberto Dinamite 7 Hyantony Fernando Guilherme 8 (Leonardo) Charles 17 Lídio Romarinho 20 Fininho Da Silva 25 (Railson) (Felipe) 10 T.: Aderbal Lana T.: João Carlos Cavalo
Labilá: o arqueiro fastiano fez milagres durante a partida e garantiu a vitória tricolor Hyantony: novamente saiu de campo sem fazer nada na partida. Faltou qualidade técnica
Em jogo truncado, Charles (de branco) marcou o único gol do clássico Pai e Filho na noite de ontem, no estádio da Colina
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Local: estádio Ismael Benigno, em Manaus (AM) Árbitro: Reginaldo Noronha Vasconcelos (AM) Renda: R$ 6.315,00 Público Presente: 577 Público Pagante: 334
RECONHECIMENTO
Tenistas recebem homenagem
Amazonenses começam a disputar o Hipercor Open de Tênis 2015 a partir do dia 22 deste mês, na Academia de Tênis
Os maiores representantes do tênis amazonense serão homenageados nesta sexta-feira à noite, a partir das 19h, na Academia de Tênis, na abertura do Hipercor Open de Tênis 2015, que será realizado de 22 a 31 deste mês, no mesmo local. Os tenistas campeões vão receber certificados de Honra ao Mérito da Federação Amazonense de Tênis (FAT), além de serem homenageados com uma exposição de troféus e medalhas conquistados durante o longo dos anos em competições regionais, nacionais e internacionais das quais participaram. Uma das homenageadas será a ex-tenista Júlia Magalhães, campeã brasileira por diversas vezes, que ganhou vários torneios nacionais como profissional e jogou por dois anos na Polônia a convite do Comitê Olímpico Brasileiro. Julia Magalhães jogou tênis durante 16 anos - dos 5 aos 21 - e foi dez vezes seguidas campeã amazonense e conquistou torneios
importantes do calendário nacional, como o da Costa do Sauipe e Costa do Sol. “É importante resgatar a memória do tênis amazonense, porque tem muitos atletas que me antecederam e que se destacaram nacionalmente como a Simone Yuki. Também é um incentivo aos novos tenistas. Uma boa iniciativa que pode ser um exemplo para outras federações”, afirma Julia Magalhães. Entre outros atletas homenageados estão Maurício Arraes, Daniel Sousa, Charles Costa (ainda em atividade), Edward Costa Neto, Júlia Lobo, Regina Bandeira, Marcia Takeda, Breno e Bruno Leite, Agnaldo Nascimento, Michel Monteiro, Daniel Moss e Leia Dantas Bandeira. Dos que estão em atividade, destaque para Thassane Abrahim, atualmente jogando na Europa, Pedro Henrique de Paula, que se encontra disputando torneios na Colômbia, Bruno e Guilherme Diniz e Anoar Samad, que já ganhou uma das etapas do
Campeonato Brasileiro deste ano, em Brasília. Competição Homologado pela FAT, o Hipercor Open de Tênis terá prêmios em dinheiro e conta pontos para o ranking amazonense. Estão confirmadas as presenças do tenista Pedro Henrique de Paula, na Categoria Profissional, Anoar Samad, na categoria 12 anos, que recentemente foi campeão da primeira etapa do Circuito Nacional da Confederação Brasileira de Tênis, em Brasília, e vicecampeão em Vitória (ES). Também participará da competição Carolina Falabella, que jogou as semifinais da última etapa do brasileiro em São José do Rio Preto (SP). No masculino haverá as classes: sexta, quinta, quarta, terceira, segunda, primeira e profissional, enquanto que no feminino terá somente a terceira, segunda e primeira. Veteranos, sênior e três categorias em duplas – máster, cartola e competitiva.