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Caderno E
Fla deve fechar com Ederson hoje MANAUS, TERÇA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2015
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Protesto marca coletiva de Blatter Humorista inglês atirou dinheiro falso no ex-presidente da Fifa em reunião na Suíça
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urique (Suíça) - Joseph Blatter voltou a aparecer publicamente ontem (20), quase dois meses após renunciar a seu quinto mandato como presidente da Fifa. Assim que o suíço entrou na sala, um humorista inglês apareceu na frente das câmeras, se aproximou do dirigente e jogou um bolo de dinheiro para o alto em protesto. O responsável pelo ato é o inglês Simon Brodkin. Blatter prontamente chamou os seguranças, que retiraram o intruso da sala de imprensa. O incidente obrigou o presidente da Fifa a sair do local e só voltar depois que todas as notas foram recolhidas. “Isto não faz parte do futebol. Volto em alguns minutos, porque precisamos limpar isso”, disse o suíço. Na sequência a entrevista coletiva seguiu sem outras interrupções. Esta foi a primeira vez que Joseph Blatter se dispôs a aparecer publicamente desde que o escândalo de corrupção envolvendo dirigentes ligados à Fifa foi deflagrado pela Justiça dos Estados Unidos. Presidente da entidade desde 1998, ele não viajou à Nova Zelândia para marcar presença na Copa do Mundo Sub-20. Especula-se que a cautela de
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PÓDIO
Brasileira Angélica Kvieczynski brilhou na prova de fitas
Centésima medalha do Brasil veio da ginástica Toronto (Canadá) - Foi da ginasta Angélica Kvieczynski a 100ª medalha do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Ontem (20), ela conquistou o bronze na prova de fitas da ginástica rítmica desportiva e fez o país quebrar a marca centenária no quadro de medalhas. Angélica, bronze no arco e quarta colocada no individual geral, anotou 15.633 na final de fitas. O ouro foi da norteamericana Laura Zeng, com 16.267, logo à frente de sua compatriota Jasmine Kerber, com 15.992. Natália Gaudio ficou na oitava posição. Esta é a quinta edição consecutiva em que o Brasil supera a marca centenária no quadro de medalhas dos Jogos PanAmericanos. A primeira vez que isso ocorreu foi em Winnipeg 1999, também no Canadá,
com 101 medalhas. Em Santo Domingo 2003, foram 122. No Rio de Janeiro 2007, 157. E em Guadalajara 2011, 141. A 101ª medalha nacional em Toronto 2015 saiu pouco depois, também na ginástica rítmica desportiva. A seleção brasileira ficou com a prata na prova por equipes combinada de arcos e maças, com a nota de 14.682 na final, superada apenas pelos Estados Unidos, com 14.983. O bronze foi do Canadá, com 13.709. A equipe nacional era considerada favorita ao ouro no arcos e maças por causa de seu desempenho nos dias anteriores em Toronto. A Seleção foi campeã da prova geral por equipes e também da de fitas. Na final geral, sua apresentação de arcos e maças recebeu nota de 15.433 contra 14.675 dos Estados Unidos.
“É problema dele” Durante a coletiva, Blatter foi perguntado em uma coletiva de imprensa sobre a ausência do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, na reunião. “Os membros do Comitê estão convidados a participar. Se um membro decide não vir é problema dele. Não teve influência nas decisões tomadas pelo Comitê”, Blatter limitou-se a dizer. A reunião do Comitê Executivo da Fifa ontem decidiu que as próximas eleições presidenciais serão realizadas no dia 26 de fevereiro e autorizou o processo de reformas que o líder suíço quer impulsionar antes de sua saída do organismo. Marco Polo Del Nero é um dos três membros sul-americanos do Comitê Executivo da Fifa. Os outros são o paraguaio Juan Ángel Napout, presidente da Conmebol e um dos vice-presidentes da Fifa, e o colombiano Luis Bedoya.
HANDEBOL
BASQUETE
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Manifestante jogou dinheiro falso em direção a Blatter
Blatter tenha a ver com a extradição de outros cartolas aos EUA. Sete foram presos na Suíça por subornos para fechar contratos publicitários de torneios chancelados pela entidade máxima do futebol.
Brasil perde bronze após ser derrotado por cubanas Toronto (Canadá) - A medalha de bronze escapou ao basquete brasileiro ontem (20). A seleção feminina perdeu de Cuba por 66 a 62 e deu adeus aos Jogos Pan de Toronto sem subir ao pódio. Embora não tenha apresentado um ataque forte, o Brasil apertou a marcação sobre e conseguiu fechar o primeiro quarto com 16 a 14. Mantendo ritmo, o Brasil abriu vantagem de sete pontos, mas acabou vendo as adversárias empatarem e virarem os marcadores. O terceiro quarto teve início com a seleção atrás no placar por sete pontos . Em boa sequência, a seleção mostrou poder de reação e encostou. O jogo seguiu apertado e, com cesta de três de Romero, as cubanas
voltaram a liderar o placar, com 47 a 43. O último quarto foi o mais apertado do jogo. Mesmo com as cubanas na frente, o Brasil não deixou a diferença aumentar e segurou bem o placar após Casanova marcar dois e ampliar para 55 a 51. Na sequência, Tassia colocou uma bola de três e, ao sofrer falta, igualou os marcadores: 55 a 55. A três minutos do fim da partida, Cuba abriu seis pontos de vantagem e deixou em 61 a 56. Ao fim, Tainá ainda diminuiu, mas as cubanas fizeram mais dois pontos. Depois de dois arremessos livres das adversárias, Tássia surpreendeu em um lance de improviso e deixou em 65 a 62. A jogada, no entanto, não evitou a derrota, com o período fechado em 66 a 62.
Cubana comemora ponto marcado sobre a seleção brasileira
Atacante Jéssica “voando” para fazer gol na seleção mexicana
Seleção feminina vence México e segue invicta Toronto (Canadá) - A seleção feminina do Brasil passou por cima das mexicanas ontem (20) e alcançou a terceira vitória em três jogos no Pan de Toronto. A goleada da vez foi por 34 a 19 e confirmou a primeira colocação das brasileiras no Grupo A. Elas voltam a jogar amanhã (22), já pelas semifinais da competição, provavelmente contra a Argentina, segundo do Grupo B. Além da capacidade técnica das jogadoras brasileiras, outro fator importante no jogo foi a estatura bem superior à das rivais. Enquanto a média de altura do time do Brasil, campeão mundial em 2013, é de 1,75 m, a do México fica em 1,68 m. Quatro das jogadoras brasileiras, por exemplo, tem mais de 1,80 m. Na
equipe mexicana, a atleta mais alta (Manuela Zavala) tem 1,78 m. Do lado brasileiro, a pivô Tamires e a armadora direita Deonise têm 1,80 m. A goleira Mayssa tem a mesma altura. Já Babi, a outra a defender o gol brasileiro, é a mais alta com 1,82 m. Artilheira do Brasil na partida, com cinco gols ao lado da central Ana Paula, a ponta direita Alexandra Nascimento disse que jogar com um time mais baixo ajuda no ataque mas pode atrapalhar a defesa. “Na defesa é difícil pois elas são rápidas, se jogam entre a gente. Mas no ataque ajuda, pois podemos fazer jogadas e passar por cima delas no arremesso”, disse a jogadora eleita a melhor do mundo em 2012.