Pódio - 17 de julho de 2015

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ED FERREIRA/AE

Caderno E

Barrios é o novo camisa 10 do Verdão esportes@emtempo.com.br

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FOTOS: RICARDO OLIVEIRA

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2015

Time de Aderbal Lana treinou ontem na Arena da Amazônia

Nacional quase pronto para encarar o Vilhena Técnico Aderbal Lana voltou a fazer testes na equipe no treinamento de ontem e ainda não definiu quem jogará no setor ofensivo THIAGO FERNANDO

P

ara entrar no ritmo do confronto do próximo domingo (19) diante do Vilhena-RO, válido pela segunda rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, o Nacional treinou na tarde de ontem (16) na Arena da Amazônia Vivaldo Lima. O estádio traz boas recordações para os comandados do técnico Aderbal Lana. Na última partida disputada pelo Leão da Vila Municipal no estádio, o time se sagrou bicampeão amazonense após vencer o Princesa do Solimões por 2 a 1. No treinamento que durou aproximadamente uma hora e meia, Lana testou no coletivo duas formações táticas. No primeiro tempo da atividade, o comandante escalou o time

principal no 4-4-2 com um losango no meio campo. Pelo que foi visto, o treinador deve sacar o lateral-esquerdo Andrezinho. O escolhido na primeira parte foi o recém-contratado Rafael Vieira. A outra mudança que ocorreu foi a entrada de Júnior Paraíba junto com Nando no ataque. Por esse motivo, quem saiu do time foi o meia Danilo Rios. Nos primeiros 30 minutos, o time conseguiu se movimentar bem, porém, acabou não produzindo muitas jogadas ofensivas. O próprio técnico Lana admitiu após o treinamento que a formação não agradou. “Estamos buscando algumas mudanças para a nossa equipe após o final do estadual. Precisamos de alguns remanejamentos e de melhoras. Por isso, estamos fazendo muitos testes durante a semana.

Até sábado vamos definir a equipe”, disse o comandante. No segundo tempo, o time voltou reformulado. No total, foram quatro mudanças. Saiu Rafael Vieira e entrou o polivalente João Rodrigo. O volante Lusmar ganhou a vaga de Bruno Potiguar ao lado de Denis. O meia Danilo Rios pegou o posto de Felipe Manoel e o atacante Felipe ganhou a vaga de Nando. Com isso, o time voltou a atuar no 4-2-3-1 com Rodrigo Ramos, Peter, Maurício Leal, Robinho e João Rodrigo; Denis, Lusmar, Charles, Danilo Rios e Felipe; e Junior Paraíba. A movimentação da equipe também não agradou ao comandante, que no final tirou Paraíba e colocou Charles como um falso camisa 9. Apesar do pouco tempo de teste, Lana elogiou seus jogadores no esquema tático. “Ainda vamos fazer dois treinamentos táticos para definir a equipe. Tirei o Júnior e empurrei o Charles para o ataque. Foram poucos momentos, mas gostei. Por isso que tenho essas dúvidas para resolver. Fora isso, ainda faremos um estudo em cima da equipe do Vilhena para definir a equipe”, disse o treinador, que quando foi questionado sobre a titularidade de Junior Paraíba, explicou que o atleta não começou o último jogo porque se lesionou durante a semana. “A saída dele da partida de Roraima foi devido a uma contusão que ele sofreu durante a semana. Por isso, fiquei temeroso de escalar, mas no decorrer da partida conversamos e ele me disse que aguentaria um tempo. Foi quando ele entrou. Hoje, começou no ataque com o Nando formando uma dupla, mas não gostei”, concluiu Lana.

Novo reforço participou do treino Caso o treinador Aderbal Lana queira mais velocidade no ataque nacionalino diante do Vilhena, pode optar pelo meia-atacante Romarinho. O atleta, que se destacou no campeonato estadual atuando pelo Fast, foi contratado no começo da semana e já participou da atividade. Apesar de não ter sido utilizado no time titular, Romarinho provavelmente estará no banco no domingo. O meia revelou que os primeiros contatos para atuar no

Nacional aconteceram logo ao final do Barezão, porém, ele só recebeu a confirmação após a partida contra o Náutico-RR. “O Nacional tem um excelente grupo. Já trabalhei com alguns e conheço a maioria. Isso ajuda na adaptação. O pessoal me recebeu bem. Me respeitaram e já conversei com a maioria dos jogadores. Estava em Recife quando me ligaram. Já tinha uma conversa, mas fiquei esperando um telefonema para acertar”, disse o atacante, que poderá

atuar como ponta esquerda. Essa será a primeira vez que o atleta trabalhará com o experiente treinador Aderbal Lana. Questionado sobre isso, Romarinho afirmou que acredita que não haverá problemas, pois é profissional e sempre se entrega durante as partidas. “Ouvi coisas boas sobre o treinador. Por onde passou, fez excelentes trabalhos. Vim para cá para somar com o grupo campeão do Nacional”, finalizou.

Romarinho dando entrevista no final do treinamento na Arena

LUTO Ghiggia - Carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 1950, o uruguaio Alcides Edgardo Ghiggia morreu ontem (16), justamente no dia em que o Maracanazo completou 65 anos. Aos 88 anos, ele não resistiu a uma parada cardíaca, poucas horas após ter sido internado com dores no peito em Montevidéu. Autor do gol que calou o Maracanã naquele 16 de julho de 1950, Ghiggia era o único remanescente do time bicampeão do

mundo com a Celeste (no vídeo acima ele relembra a conquista). Nascido dia 22 de dezembro de 1926 em Montevidéu, defendeu ao longo da carreira Peñarol, Roma, Milan e Danubio, entre outras equipes menores, mas ficou marcado mesmo pela participação na Copa do Mundo de 1950. Ele foi o autor do gol que deu a virada e o título mundial na decisão daquele Mundial, vencida pela Celeste por 2 a 1 no Maracanã.


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