Pódio - 14 de julho de 2015

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DIVULGAÇÃO

Caderno E

Canoagem dá 4 medalhas ao Brasil Página E2

Larissa Feitoza, nascida em Coari, inicia competição do tiro com arco dos Jogos Pan-Americanos nesta terça-feira acreditando que pode subir ao pódio THIAGO BOTELHO

A

(92) 3090-1017

MAURONETO/SEJEL

de arco recurvo juvenil. No início deste ano, ela disputou o Mundial da modalidade na Turquia. Para chegar com reais chances de medalhas em Toronto, a amazonense fez sua preparação na cidade de Saquarema, no Rio de Janeiro. Com bons resultados e bem treinada, a atleta falou ao PÓDIO e disse acreditar que pode trazer uma medalha para o Amazonas. “Eu acredito em medalhas. Nós temos muitas chances. Eu sou titular da seleção brasileira e venho de bons resultados e atirando muito bem. Estou confiante e se tudo der certo e se Deus quiser eu

vou trazer uma medalha para o Amazonas”, afirmou a atleta. Novata em Jogos PanAmericanos, Larissa Feitoza fala sobre a sensação de realizar o que ela chamou de “sonho de criança”. “A sensação de disputar meu primeiro Pan é de pura felicidade e satisfação. Estou muito contente com essa convocação e a oportunidade de representar meu país. Como disse, eu acredito em medalhas”, falou ao PÓDIO por meio das redes sociais. As competições de tiro com arco serão realizadas no Varsity Stadium, em Toronto,

MAURONETO/SEJEL

vida de Larissa Feitoza é caracterizada por mudanças. Até 2012, a coariense de 20 anos era atleta de tênis de mesa, esporte que chegou a se destacar ao conquistar duas edições dos Jogos Escolares do Amazonas (Jeas). Porém, por intuição acabou conhecendo o tiro com arco

e deu um tiro certo no futuro de sua carreira esportiva. Três anos depois, a amazonense é uma das oito atletas que iniciam, nesta terça-feira (14), a busca por medalhas no esporte nos Jogos Pan-Americano de Toronto, no Canadá. Larissa, que faz sua estreia no Pan, conseguiu vaga na seleção brasileira após ser campeã da seletiva nacional

esportes@emtempo.com.br

MEDALHA

MIRANDO

MANAUS, TERÇA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2015

Rivander Santos mostra orgulhoso a medalha de ouro conquistada no arremesso de peso

de hoje (14) a sábado (18). A classificatória feminina tanto em equipes quanto individual começa a partir das 10h (de Manaus). A final do individual feminino está marcada para sábado por volta das 11h30 (de Manaus). Disputa pelo bronze Lucianne Barroncas, atacante da seleção brasileira de pólo aquático é outra amazonense que entra em ação nesta terça-feira (14), no Pan-Americano de Toronto. Ela estará na piscina para a disputa de terceira lugar contra Cuba. O duelo

está marcado para as 18h (de Manaus). O Brasil foi derrotado no último domingo (12), pelos Estados Unidos na semifinais por 16 a 3 (3-1; 6-1; 5-0 e 2-1). A chance de pódio, no entanto, ainda prevalece. Com o confronto contra Cuba, a seleção briga para conquistar o quarto bronze pelo pólo aquático em Jogos Pan-Americanos. Com as medalhas garantidas em Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003 e Guadalajara 2011, o grupo não espera repetir a frustração do quarto lugar no Pan do Rio de Janeiro, realizado em 2007.

ATLETISMO PARALÍMPICO

Amazonas triunfa no Circuito Caixa A equipe do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia (Ctara) faturou duas medalhas para o Amazonas na 1ª Etapa do Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação, realizado no último final de semana em São Paulo (SP). Rivander Santos da categoria F36 (portador de paralisia cerebral), 20, subiu no lugar mais alto do pódio e conquistou a medalha de ouro no arremesso de peso com a marca de 11,20 m. Com o resultado, o amazonense tornou-se o número um do ranking nacional. O paratleta já havia garantido a renovação da bolsa atleta federal após vencer no Open

Internacional em Abril. Por sua vez, Jean Claudio Dias Valois da classe S6 (paralisia cerebral), competiu nos 400 metros rasos e ganhou a medalha de bronze. Para Joaquim Filho, técnico de Rivander, o resultado atendeu as expectativas. Segundo ele, o paratleta que iniciou em 2010 na natação e no mesmo ano passou para o atletismo, mostra sua evolução, ao sair do arremesso de 8 metros e atingir 11 metros. “Ele chegou aqui no Ctara e tinha dificuldade na coordenação motora. Espero que possa melhorar e atingir a marca de 12 metros e ainda consiga fazer o arremesso

com arrasto. Essa é a meta” declarou Joaquim que está há 21 anos no alto rendimento do Estado. Para o técnico, o Amazonas poderia ter conquistado outras medalhas, mas esbarrou no frio de São Paulo e fez uma avaliação da equipe na competição. “Apesar das dificuldades, temos condições de melhorar até setembro, o frio nos prejudicou muito. Não temos como fazer uma adaptação boa em uma semana. Agora é treinar para próxima etapa”, falou. A segunda etapa nacional será disputada em setembro e a terceira em novembro.


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