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Caderno E
Cruzeiro se classifica na Libertadores MANAUS, QUINTA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2015
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Após 12 anos, Juve volta à final da Champions
Time italiano segurou empate com o Real Madrid fora de casa e fará final contra o Barcelona, em Berlim (ALE)
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adri (Espanha) Foi com a cara do time italiano. Inferior tecnicamente, a Juventus suou, se esforçou, levou sustos, se expôs pouco e conseguiu frustrar quem esperava um superclássico espanhol na final da Liga dos Campeões. Com um 1 a 1 apertado, a “Vecchia Signora” parou o Real Madrid de Cristiano Ronaldo e garantiu vaga na final da Liga dos Campeões, em 6 de junho, em Berlim (ALE), contra o Barcelona. O passaporte para a decisão foi carimbado por Álvaro Morata, ex-jogador merengue que empatou a partida aos 11 minutos do segundo tempo – Cristiano Ronaldo fez o primeiro de pênalti. Além do atacante, porém, merecem créditos Carlitos Tevez, herói do primeiro jogo; Arturo Vidal, pulmão do meio campo; e Gianluigi Buffon, que salvou com boas defesas e terá a chance de conquistar o torneio pela primeira vez na brilhante carreira. Ao Real Madrid, resta a frustração de ser eliminado da busca pelo bi enquanto vê o maior rival brilhar com uma
possível tríplice coroa. Depois de uma temporada acidentada, repleta de lesões, os galácticos caem em um jogo no qual buscaram a vantagem a quase todo momento, jogaram de forma inteligente e passaram perto de conseguirem a vaga. O que fez a diferença foi a falta de precisão do Real Madrid, que teve chances com Cristiano Ronaldo, Bale, James Rodriguez e Benzema ao longo dos 90 minutos. Também pesou para os espanhóis a má atuação da última semana, quando a Juventus dominou, venceu por 2 a 1 e esteve perto de conseguir uma vantagem ainda maior. O torcedor do Real Madrid, que lotou o Santiago Bernabeu, vê seu time cair na semifinal pela quarta vez em cinco anos. A exceção foi no ano passado, quando os merengues foram à decisão e bateram o Atlético de Madri para conquistarem a décima Liga dos Campeões. Para os italianos, é a primeira chance de glória em mais de dez anos, já que a última passagem pela final havia sido em 2003.
O passo a passo do confronto O Real Madrid precisava de um único gol e o perseguiu com inteligência e muito volume. A Juventus, paciente, sempre teve mais a bola, só que era muito ameaçada com as espetadas letais dos merengues, que encontravam espaços em velocidade e bolas lançadas para seus atacantes. Cristiano Ronaldo, James Rodríguez e Benzema tiveram uma chance cada. Buffon foi testado, respondeu bem. Quem decidiu, porém, foi o juiz. Em uma jogada pela esquerda, Cristiano Ronaldo passou para James, que sofreu um choque, caiu no chão e viu o juiz marcar pênalti, irritando o elenco da Juventus. Na cobrança, o português bateu firme e fez o 1 a 0 que já dava a vaga aos espanhóis àquela altura. inteligente, O Real recuou. Marcava por pressão e fazia contra-ataques rápidos, mas
deixava a bola mais ainda com a Juventus. Com Vidal, Pogba e Pirlo bem marcados, Tevez e Morata não tiveram nenhuma chance clara a não ser em chutes esporádicos de fora da área. O empate só viria em uma bola parada. Depois de um cruzamento da direita, a zaga do Real afastou e Pogba desviou de cabeça para o meio e Morata, ex-jogador do time merengue, bateu firme e fez o 1 a 1 que voltava a dar a vaga aos italianos. De novo eliminado pelo placar agregado, o Real Madrid teve de agir. Só que dessa vez, deixou a inteligência de lado e foi com tudo ao ataque, apostando especialmente em bolas aéreas por não conseguir penetrar na defesa da Juventus. Não deu. Se furar o bloqueio, o time da casa ficou com o 1 a 1 e caiu fora da Liga dos Campeões.
Veterano Buffon comemora a oportunidade de vencer a Champions
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Jogadores da “Vecchia Signora” se abraçam na comemoração do gol de empate da equipe, marcado por Morata
No primeiro confronto entre as equipes, na Espanha, o Sevilla venceu com facilidade por 3 a 0
LIGA EUROPA
Sevilla tem vantagem contra ‘Viola’ Florença (Itália) - Atual campeão, o Sevilla visita a Fiorentina nesta quinta-feira (14) às 15h05 (de Manaus), no jogo de volta da semifinal da Liga Europa, segundo torneio mais importante do continente. No primeiro embate, os espanhóis venceram por 3 a 0. A missão da equipe ‘viola’ é bem semelhante ao do Bayern de Munique, eliminado na terça-feira da Liga dos Campeões, mesmo tendo vencido o Barcelona por 3 a 2. Ao mandante, resta a opção de devolver o placar da última quinta-feira para ir à prorrogação ou levar a melhor por quatro gols de diferença. Cada vez mais acostumado com o mata-mata continental, o Sevilla pisará no gramado podendo perder por até dois gols, que garantirá assim um lugar na decisão do dia 27 de maio, no Estádio Nacional
de Varsóvia, na Polônia. O técnico Unai Emery terá os desfalques do zagueiro Nico Pareja e do goleiro Beto. Os substitutos, no entanto, já estão confirmados, com Sergio Rico voltando ao gol
MEMÓRIA
Dnipro e Napoli fazem a outra semifinal. Se conseguir classificação, o time italiano volta à decisão do torneio após 26 anos. Em 1989, os napolitanos foram campeões com Maradona e Careca em campo e o jovem francês Timothée Kolodziejczak formando dupla de zaga com o português Daniel Carriço. Com relação ao primeiro jogo, duas alterações deverão acontecer, com o também
luso Diogo Figueiras ganhando vaga na lateral-direita, o que faria Aleix Vidal voltar para o meio, e Vicente Iborra levando a melhor em disputa com José Antonio Reyes. No fim de semana, em que a Fiorentina bateu o Empoli por 3 a 2, fora de casa, pelo Campeonato Italiano, o técnico Vincenzo Montella também poupou titulares, pensando no confronto de “tudo ou nada” com o Sevilla. Três desfalques são praticamente certos, o lateral-direito Micah Richards, o zagueiro Tomovic e o volante Vargas. Do trio, no entanto, apenas o segundo foi titular na partida de ida, e nesta quinta deverá ser substituído pelo montenegrino Stefan Savic. No meio-campo, David Pizarro entre no lugar de Badelj. No ataque, as fichas serão apostadas outra vez no egípcio Mohammed Salah e no alemão Mario Gómez.