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Real recebe Wolfsburg na Espanha
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MANAUS, TERÇA FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2016
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Nacional desiste e Princesa abre portas para atacante THIAGO FERNANDO
O
entre Remo e Paysandu, que foi realizado no dia 3. Na conversa, ele perguntou quanto o atleta recebia e fez uma proposta superior para ele fechar com a equipe manauense. Porém, o atleta foi pego de surpresa quando Motta afirmou nunca ter feito proposta para contratá-lo. “Ele (Gilson) disse que o Omar (Aziz) e a comissão tinham decretado a minha ida para o Nacional. Na segunda (4) treinei normal. Depois do treino, pedi para sair e o Remo me liberou. Nisso, estava tudo certo. Na terça (5) e na quarta (6) a gente conversou, não só com ele, mas com um tal de Caio também. Já na quinta (7), escutei uma conversa que vetaram minha contratação e fui perguntar a ele. O Gilson disse que teria uma reunião para definir. Depois disso, não falou mais nada. Não liguei mais e nem vou ligar”, explicou detalhadamente o jogador. Sem clube, Léo está em Imperatriz (MA), na casa da sogra. Apesar da decepção de não ter fechado com o Nacional, o atleta disse que o carinho pelo clube não mudou criticou a atual gestão do clube. “O Nacional merece estar num patamar maior pela estrutura, paga em dia. É a primeira vez que vejo um cara fazer isso. Ele fez papel de moleque, mau caráter, agora estou desempregado. Tenho que correr atrás, porque tenho dois filhos para dar de comer. Muitas pessoas mandaram mensagens de apoio, pedindo para ficar no Remo, mas saí porque ele disse uma coisa e não cumpriu. Não tenho mágoa do Nacional. Não tenho mágoa da comissão. Já ouvi falar que o professor Heriberto é uma pessoa muito boa. Só fiquei chateado com esse cidadão, que prometeu e não cumpriu”, completou Paraíba.
Léo Paraíba foi vice-campeão do Amazonense no ano passado com a camisa do Princesa do Solimões
Dirigente nega versão do jogador Procurado para esclarecer o imbróglio, Motta disse que tudo não passou de uma simples sondagem. O dirigente explicou que ficou sabendo que Léo Paraíba estaria em uma suposta lista de dispensa feita pelo novo comandante do Remo, Marcelo Veiga. Por isso, ligou para o atleta
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atacante Léo Paraíba viu seu futuro mudar em menos de uma semana. De novo reforço nacionalino para a temporada 2016, ele passou a ser mais um dos vários jogadores desempregados no futebol brasileiro. Isso aconteceu porque, segundo o próprio atleta, o diretor de futebol do Nacional, Gilson Motta, “não cumpriu com a palavra” e agiu “como moleque” após fazer uma proposta quando ainda defendia as cores do Remo-PA. Gilson, por sua vez, se defende, afirmando que a conversa que teve com o jogador não passou de uma sondagem. Os boatos acerca da volta de Léo Paraíba para o Nacional surgiram na última segundafeira (4), quando a impressa paraense anunciou que o atacante não faria mais parte do elenco remista e que seu destino seria o Leão da Vila Municipal. Questionado sobre o imbróglio, Léo explicou que Gilson Motta entrou em contato antes do clássico
ARQUIVO EM TEMPO
Léo Paraíba criticou postura do diretor de futebol do Leão da Vila Municipal, Gilson Motta, durante as negociações
Marialvo fez parte de um dos maiores times da história do Nacional
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apenas para conversar. “Foi só conversa, não pedi para ele se desvincular com a equipe do Remo. Só fiquei sabendo que ele estava em uma listagem de dispensa do novo treinador que assumiu, tanto que não estava relacionado para o jogo contra o Paysandu. A direção do Nacional e a comissão
técnica não querem o Léo. Estamos precisando de um centroavante e não de jogadores pelo lado”, explicou Motta que, perguntado sobre nomes de possíveis reforços, preferiu não divulgar, já que as negociações estão sendo dificultadas pelo fato de alguns estaduais estarem acontecendo.
Futuro pode ser um velho conhecido Antes de assinar com o Remo, Léo Paraíba defendeu as cores do Princesa do Solimões no Campeonato Amazonense de 2015. Sobre uma possível volta, o jogador afirmou que veria com bons olhos. “Eu tenho um carinho muito grande pelo Princesa. O Raphael Maddy, o presidente Loló e as pessoas que estão lá são homens. Cumpriram tudo com o que me prometeram. Se acontecer (proposta), com certeza irei analisar e se for vontade de Deus, quem sabe”, disse o jogador. O colaborador do Princesa, Raphael Maddy, confirmou que o atleta é bem visto pela diretoria do clube. “Com certeza, ele teve uma boa passagem por aqui. Foi extremamente profissional e deixou as portas abertas no clube. A última vez que falei com o Léo foi no jogo do Remo contra o Nacional, mas não tocamos no assunto de transferência. Ele ainda estava empregado e não acho legal falar disso, sendo que o atleta estava defendendo outro time. Agora, ele está sem clube, estamos com as portas abertas. É um atleta que nos interessa, mas temos que conversar e ver a parte financeira”, analisou o diretor.
PESAR
Morre Marialvo, ídolo nacionalino Dia 11 de abril de 2016 será lembrado pelos nacionalinos como um dia triste. Na manhã de ontem, morreu o histórico goleiro Marialvo. Aos 72 anos, o ídolo nacionalino já vinha lutando contra uma série de doenças que o impossibilitava de sair da cama. O ex-jogador fez parte do time do Nacional composto por Marialvo, Pedro Hamilton, Sula, Berto e Théu: Mário e Rolinha; Zezé, Rangel, Pretinho e Pepeta, que se sagrou bicampeão estadual em 68 e 69. O presidente do Nacional, Mário Cortez, lamentou a
morte do grande ídolo do clube. O dirigente lembrou que Marialvo fez história na década de 60 e que se tornou um baluarte no Leão da Vila Municipal. “Recebemos com muita tristeza. Foi um atleta que participou do super time de 68 e 69. Mesmo sabendo que já vinha doente há algum tempo, recebemos com muito lamento. Apresentamos o pesar à família, pois Marialvo foi um ídolo no clube”, afirmou Cortez, que confirmou que na próxima partida em casa, o clube fará um minuto de silêncio em
homenagem ao ex-atleta. Companheiro de Marialvo no Nacional, Pepeta não conseguiu conter a emoção ao lembrar do amigo. Em meio às lagrimas, o ex-atacante só conseguiu afirmar que estava muito triste com a notícia. O goleiro iniciou sua carreira na categoria de base do América. Foi justamente nesse período que conheceu o atual vice-presidente do Nacional, Manoel do Carmo Chaves, mais conhecido como Maneca, que na época defendia as cores do time de base do Leão. “Ele foi um ídolo, o conhecia
desde o tempo de juvenil, quando eu jogava pelo Nacional e ele pelo América. Ele morou no Rio de Janeiro, enquanto eu estudava por lá. Íamos jogar futebol de salão no aterro do Flamengo. Ele vinha doente há alguns anos, não foi assim de uma hora para outra. A família era muito reservada. É uma lástima. É um amigo, serviu muito ao futebol amazonense. Lamentamos, mas chegou a hora”, pontuou Maneca. Marialvo deixa sua esposa, Maria Bulbol, e duas filhas, Giselle Bulbol e Danielle Bulbol. (TF)
11/04/2016 21:20:51