Pódio - 11 de agosto de 2015

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Caderno E

Cúpula do Vasco quer saída de Roth MANAUS, TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2015

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Nacional joga mal, perde do Remo-PA e se complica Com bom público na Arena da Amazônia, equipe amazonense é derrotada por 1 a 0 e liga sinal de alerta na Série D

RICARDO OLIVEIRA

0

NACIONAL

X

1

REMO

Nº 1 2 3 4 17 5 6 7 8 109 11 18

Nº Rodrigo Ramos Peter Maurício Leal Romarinho (Lídio) Gilson Robinho Denis Charles Danilo Rios Júnior Paraíba Lusmar (Felipe Manoel) T.: Aderbal Lana

F. Henrique Ilailson Henrique Max A. Santos Alex Ruan Whelton (Aleilson) Chicão Leo Paraíba (Felipe Macena) Eduardo Ramos Juninho (Levy) T.: Cacaio

1 2 3 4 5 6 7 17 8 9 15 10 11 13

Eduardo Ramos. Meia do Remo comandou as jogadas do time visitante Aderbal Lana. Com 15 dias de trabalho, técnico colocou o time recuado e perdeu em casa Local: Arena da Amazônia Árbitro: Rodolpho Toski Marques-PR Renda: R$ 278.490,00 Público Presente: 11.037

Aos 48 minutos do segundo tempo, o lateral Levy, que havia entrado no lugar do meia Juninho na etapa complementar, bateu cruzado após bela jogada do camisa 10 Eduardo Ramos THIAGO BOTELHO E FRED SANTANA

S

e sobrou em emoção, faltou em técnica. Nacional e Remo fizeram um jogo movimentado ontem (10), na Arena da Amazônia, mas longe de mostrarem um futebol vistoso para os mais de 10 mil torcedores presentes ao estádio. No final, a persistência do Remo deu certo, e aos 48 minutos do segundo tempo, após ótima jogada de Eduardo Ramos, o lateral-direito Levy fez o gol da vitória remista. O triunfo deixa o time paraense em boa situação no Grupo A1 da Série D do Campeonato

Brasileiro com dez pontos conquistados. Já o Nacional vê sua classificação à segunda fase do torneio ainda mais ameaçada. O Leão da Vila aparece em terceiro com apenas quatro pontos conquistados. Na próxima rodada, enfrenta o Náutico em Roraima e o Nacional ficará de folga, voltando a campo novamente contra o Remo, no Mangueirão, em Belém. O grande problema é o Rio Branco-AC, que tem um jogo a menos e pode abrir a mesma vantagem do Remo, que hoje é de seis pontos. Restando ao Naça apenas mais quatro pontos. E não vai ser fácil. Análise O escanteio horroroso cobrado pelo lateral-direito Peter, onde a bola nem sequer adentrou o campo de jogo, foi o cartão de visitas do que seria a equipe nacionalina na partida. Supreendentemente, o técnico Aderbal Lana começou a partida no esquema 3-6-1, com Peter e Romarinho soltos pelos lados do campo, e Charles e Danilo Rios com a obrigação de minuciar o atacante Júnior Paraíba. Ainda desentrosada, a equipe foi apática e sem organização na criação das jogadas.

Quem não chuta não marca

Leo Paraíba ‘alfineta’ Lana

O Nacional voltou a mostrar velhos problemas. Muito estático em campo, marcando muito distante da área ofensiva, o time não encontrou espaços para criar jogadas. Para se ter uma ideia, o time finalizou apenas duas vezes corretamente na meta do goleiro Fernando Henrique, exFluminense, que estreava pelo time de Belém. A grande estrela da equipe da capital amazonense, o meia Danilo Rios, mais uma vez não fez boa partida. No primeiro tempo, atuou quase que na mesma faixa do campo que os volantes, ficando assim distante do gol e da possibilidade de criar jogadas ofensivas. Para completar, ainda fez a bobagem de receber o terceiro cartão amarelo por reclamação e será desfalque para o jogo de volta no Mangueirão. A má atuação de Rios contaminou outro bom jogador do elenco: Charles, que por atuar na mesma faixa de campo da maior contratação do clube, acabou deslocado para a es-

Na saída do campo, o meia-atacante Leo Paraíaba alfinetou o técnico do Nacional Aderbal Lana. “Vocês (da imprensa) avisem para o (Aderbal) Lana que o jogo se ganha dentro de campo. Ele fala demais. Fala para ela que é dentro das quatro linhas que a coisa se resolve”, vociferou. A rixa com o treinador vem desde a final do Campeonato Amazonense deste ano, quando Aderbal Lana afirmou que não temia o Princesa do Solimões, clube que o atacante defendia no primeiro semestre. Durante entrevista coletiva antes do jogo entre Nacional e Remo, Leo Paraíba chegou a comentar o episódio era uma motivação a mais para a partida. “Cara, quem tem sua boa fala o que quer, o Lana tem aquele jeito dele, de falar certas coisas. Dos 28 jogos (do Princesa no primeiro semestre) joguei 27, não estou querendo me vangloriar, e isso para mim

querda e caindo vertiginosamente de produção. Curiosamente, quando Rios foi substituído e Charles voltou para sua posição de origem, o time começou a criar jogadas. O que foi muito pouco para salvar o time da derrota. Para azar do time, os pontos que pareciam fortes do elenco estão devendo. Gílson, outra das grandes contratações do time para a Série D junto com Danilo Rios, não é nem sombra do vigoroso zagueiro que jogou o primeiro semestre pelo Princesa do Solimões. Inseguro e lento, não tem repetido as mesmas atuações. Assim como Peter, considerado o melhor lateral do futebol amazonense. Lana em silêncio Com a derrota, são grandes as chances do técnico Aderbal Lana ser demitido. Após a partida ele se recusou a responder o porquê de colocar o time retrancando e se limitou a dizer que a torcida e alguns jornalistas não entendem de tática de futebol.

foi difícil. Ele fala essas coisas, mas não sei o motivo de ele falar, tem que perguntar isso a ele eu acho”, falou O nome de Leo Paraíba chegou a ser especulado no Nacional após o término do Barezão, mas o Remo fez proposta oficial e levou o jogador. Há especulações de que o jeito durão de Lana teria pesado na decisão do jogador de não aceitar jogar no clube amazonense.


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