Pódio - 8 de setembro de 2015

FRAME

Caderno E

Brasil e EUA duelam em Boston esportes@emtempo.com.br

‘Cruzada’

Página E3

(92) 3090-1017

EMANUEL MENDES SIQUEIRA

MANAUS, TERÇA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2015

em busca de

patrocínio

Judoca Rafaela Barbosa, que integra a seleção brasileira da modalidade, ficou fora da lista de beneficiários do Bolsa Atleta municipal e pai da atleta vai protestar carregando uma cruz da sede da academia até o prédio da Semjel, na Cachoeirinha CECÍLIA SIQUEIRA

C

omo forma de protestar contra a falta de incentivo às modalidade de tatame, o professor de judô e jiu-jítsu Antônio Barbosa, literalmente vai carregar uma cruz pelos lutadores que ficaram de fora da listagem de contemplados pelo benefício Bolsa Atleta municipal deste ano. O ato vai acontecer na manhã da próxima sexta-feira (11).

Filha do professor, a judoca Rafaela Barbosa foi uma das excluídas da lista. Ela coleciona inúmeras medalhas e títulos, além fazer parte da seleção brasileira sênior da categoria meio leve da modalidade. Ela é uma das poucas atletas do Estado com chances reais de competir nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Rafaela recebia o benefício em 2014.

De acordo com Antônio, que comanda a Associação Barbosa de Lutas Esportivas e o projeto social Construindo Cidadania, a Secretaria Municipal de Juventude Esporte e Lazer (Semjel) justificou que a exclusão da atleta e de outros lutadores da modalidade é porque no site da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) não consta o nome deles em competições.

“A secretaria quer que conste no site que os atletas foram convidados. Nós já telefonamos para a CBJ e imploramos para colocarem o nome, entretanto eles disseram que a convocação era de 2014 e não faria diferença

colocar o nome agora, visto que os atletas têm em mãos a declaração oficial que são assíduos”, explicou.

A notícia deixou a atleta indignada. Ela afirmou que entregou documentos oficiais que comprovam que ela faz parte da seleção brasileira da modalidade, mas a documentação não foi aceita.

“Como eles me deixam de fora? Eu sou uma das atletas da seleção principal no judô.

Eles não me aprovaram por mero capricho de ter meu nome em nota no site. Eu

SUSPENSÃO

O benefício do Bolsa Atleta municipal chegou a ficar suspenso neste ano e atrapalhou o planejamento de alguns profissionais, como o mesa-tenista Mário Costa e o jogador de vôlei de praia Bruno de Paula não posso obrigar a CBJ ter uma política de publicar nota no site. Isso está me prejudicando de forma absurda”, desabafou a judoca, confirmando que vai brigar para que seu nome seja incluído no benefício.

“Vamos fazer o protesto e vou brigar pelo meu direito até o fim. Se deixar de lado meu direito só irei me prejudicar mais. Já gastei muito (dinheiro) representando nosso Estado e eles querem me retribuir desse jeito. Eu não aceito isso”, concluiu.

Reunião Na próxima quarta-feira (9), representantes do judô em Manaus irão se reunir com o titular da pasta de esportes, Sildomar Abtibol, para tentar incluir a amazonense na lista. Se nessa tentativa o assunto não for resolvido, na sexta-feira (11) o professor Antônio Barbosa carregará uma cruz de madeira da sede de sua academia, situada na avenida Carvalho Leal, bairro Cachoeirinha, Zona Sul, até a Semjel, na avenida Japurá, também Cachoeirinha, como forma de protesto.

Barbosa afirmou que desembolsou R$ 300 para que um marceneiro construísse uma cruz de 2,5 metros de altura por 1,30 metros de largura. Para ele, o peso que vai carregar nas costas durante o trajeto, não será tão grande quanto a luta que terá fora dos tatames para que Rafaela continue viajando para competir. A judoca precisa estar participando de competições nacionais e internacionais, para continuar acumulando pontos no ranking para poder representar o Amazonas nos Jogos Olímpicos.

“Eles querem prejudicar a lista de atletas do judô. Na lista deles não aparece nem a atleta Rita de Cássia, que é um grande nome do esporte, para não dizer que estou falando porque é minha filha.

O que eles estão fazendo é dificultar. Estão tirando um direito deles. O judô é um dos esportes que mais trazem resultados para o Estado”, concluiu. Barbosa.

Secretaria diz que cumpriu o que prevê a Lei do benefício Em nota, a assessoria da Semjel não detalhou o por que a atleta Rafaela Barbosa, que faz parte da seleção brasileira de judô, não pôde ser inserida na lista de beneficiários e, também, não explicou o imbróglio com relação à exigência de que o nome do candidato conste em uma lista no site oficial da confederação da qual faz parte.

A nota afirmou somente que “serão beneficiários do Programa Bolsa Atleta, no valor de R$ 4 mil mensais, os atletas ou paratletas praticantes de esportes de alto rendimento, em modalidades olímpicas e paralímpicas filiadas ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ou ao Comitê Paralímpico Brasileiro(CPB) e que tenham participado de competição esportiva em âmbito internacional como membro da seleção brasileira no ano imediatamente anterior ao que tiver sido pleiteada a concessão da bolsa.

Por causa disto, a referida atleta ficou fora da lista oficial dos beneficiários, assim como outros nomes que faziam parte”.

LISTA DE CONTEMPLADOS Hanna Rosa da Silva Mota Yasmim Almendros Marinho dos Santos José Maria Santana da Silva Bruno Marcelo Lima de Paula Francisco Macicleides Barbosa Cordeiro Larissa Feitosa Da Costa Rodrigues Amanda Silva Marques Israel Azevedo Barreto Guilherme Marcião da Costa Mário Jorge da Silva Costa Pedro Gil Xavier Almeida Santos Pedro Henrique Nunes Rodrigues Waldeci Silva de Souza Kenedy Anderson Moraes Pedrosa Edney de Souza Figueiras Lucas da Silva Machado Tasso Oliveira Alves da Rocha

Triathlon Hipismo Halterofilismo Paralímpico Vôlei Tiro com Arco Tiro com Arco Tênis de Mesa Tênis de Mesa Tênis de Mesa Tênis de Mesa Atletismo Atletismo Olímpico Luta Livre Olímpica Luta Livre Olímpica Luta Livre Olímpica Luta Livre Olímpica Luta Livre Olímpica

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MANAUS, TERÇA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2015

Festa paraense na Taça Amazônica de Handebol THIAGO FERNANDO

A

rivalidade Amazonas x Pará teve mais um capítulo ontem (7). Seguindo os passos do futebol – já que em 2015 nenhum equipe do Estado venceu um paraense – no handebol, mais uma vez, os amazonenses foram derrotados pelos paraenses. Confirmando que Manaus é sua segunda casa, a equipe do Paysandu se sagrou bicampeã da Taça Amazonas de Handebol feminino, ontem (7). Na grande final, a equipe bicolor venceu por 25 a 19 o Adalberto Vale em partida realizada na Vila Olímpica, localizada no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste da cidade.

O grande destaque da partida foi a goleira Mayara.

A partida começou eletrizante. Tendo como força extra a torcida que lotava as arquibancadas do ginásio, a equipe do Paysandu saiu na frente e em nenhum momento do duelo, deixou de comandar o placar.

Mostrando ter uma equipe com mais velocidade e habilidade, o Papão rapidamente conseguiu abrir vantagem. Ainda no primeiro tempo de bola rolando, o placar já apontava a superioridade das paraenses: 9 a 4.

Foi nesse momento que saiu

o gol mais bonito da partida.

Atenta e vendo que a goleira adversária estava adiantada, a arqueira Mayara não pensou duas vezes antes de arriscar de longa distância e marcar seu gol na final.

O primeiro tempo encerrou 14 a 10. Na volta da segunda etapa, o Adalberto Vale chegou a ficar com duas jogadoras a mais em quadra, porém,

EQUIPES

A Taça Amazônica de handebol reuniu, no último final de semana, oito equipes dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Roraima e Rondônia, em disputas acirradas na quadra da Vila Olímpica de Manaus não conseguiu reverter a vantagem numérica em gols.

Quase na metade do segundo tempo, com o apoio da torcida, a equipe amazonense cresceu e deu esperança ao seu torcedor.

Nesse momento de pressão, quem apareceu novamente foi Mayana, que com boas defesas, conseguiu segurar

a vantagem no placar.

Precisando correr atrás do marcador, o Adalberto Vale buscou desesperadamente o ataque, assim, deu vários contra-ataques para as adversárias, que não titubearam e conseguiram abrir ainda mais a vantagem.

Nos últimos minutos, as atletas do Paysandu apenas trocaram passes fazendo o tempo passar até poder comemorar com sua torcida apaixonada, mais um título em Manaus.

Comandante da esquadra bicolor, a treinadora Davina Helena agradeceu o apoio dos torcedores que empurraram o time durante toda a partida. Além disso, ressaltou a boa partida do adversário que só valorizou o trabalho feito pelo Paysandu.

“Esse é o título da superação. Tivemos algumas atletas machucadas, mas a equipe veio adaptada e focada para conquistar mais um campeonato. O Adalberto Vale só fez abrilhantar a nossa conquista.

A equipe do Amazonas é aguerrida e eles (atletas) estão de parabéns. Tenho que agradecer a organização do campeonato que fez uma competição belíssima”, disse Helena.

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Paysandu venceu Adalberto Vale na final da competição interestadual e levantou o troféu de campeão na quadra da Vila Olímpica

Atleta do Paysandu comemora gol na final do torneio

Seleção da competição Goleira: Armadora Direita Armadora Esquerda Armadora Central Ponta Esquerda Ponta Direita Pivô Artilheira Melhor jogadora

Márcia Melo Carla Melo Miriam dos Santos Naiara Silva Elciane de Souza Lettycia Leão Raniele Barbosa Miriam dos Santos Miriam dos Santos

Sul América – AM Paysandu – PA Tapajós – PA Paysandu – PA Santa Etelvina – AM Santa Etelvina – AM Paysandu – PA Tapajós – PA = 55 gols Tapajós – PA

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MANAUS, TERÇA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2015

Último ‘ensaio’ brasileiro WAGNERAZ/FRAME

Seleção brasileira enfrenta os Estados Unidos em Boston em amistoso que antecede estreia nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Comandados de Dunga terão o Chile, atual campeão da América, na primeira rodada do classificatório

Meia-atacante Willian estará, mais uma vez, entre os titulares

B

oston (Estados Unidos) – Após vencer a Costa Rica por 1 a 0 no sábado (5) em uma partida sonolenta e com pouco brilho, a seleção brasileira volta a campo nesta terça-feira (8), em Boston, para enfrentar os Estados Unidos no último amistoso antes do início das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 na Rússia. O duelo em solo norte-americano está marcado para começar às 20h45 (de Manaus).

Mais uma vez, o atacante Neymar deve ficar entre os reservas, uma vez que, suspenso de jogos oficiais, perderá os

dois primeiros compromissos do Brasil nas eliminatórias. O técnico Dunga optou por não utilizar o craque do Barcelona para dar ritmo aos jogadores que devem começar como titular nos confrontos contra Chile – no dia 8 de outubro, em Santiago – e Venezuela cinco dias depois, no Castelão em Fortaleza (CE).

Sem muito tempo para treinar, Dunga acenou que vai repetir a escalação que bateu a Costa Rica. Satisfeito com o desempenho de seus comandados, técnico vê mais uma oportunidade de dar entrosamento ao elenco. Assim o Brasil

deve começar com: Marcelo Grohe, Danilo, Miranda, David Luiz, Marcelo, Fernandinho, Luiz Gustavo, Lucas Lima, Willian, Douglas Costa e Hulk.

Os donos da casa, ao contrário, terão novidades. Depois da vitória de 2 a 1 sobre o Peru na última sexta-feira, o técnico Jurgen Klinsmann optou por fazer três mudanças na convocação da seleção norte-americana. Ao passo que trouxe o meia Bradley, do Toronto, o goleiro Johnson, do Chicago Fire, e o atacante Morris, da Stanford University, o treinador abriu mão do zagueiro Besler e do arqueiro Yarbrough.

FLUMINENSE

O amistoso contra o Brasil nesta terça, em Boston, será a última partida da seleção dos EUA antes do encontro contra o México, pelos playoffs da Copa América, dia 10 de outubro. Além de dispensar Belser e Yarbrough, o técnico alemão não pôde contar com Clint Dempsey, do Seattle Sounders, que ficou no clube para se recuperar de uma lesão no tornozelo.

Roteiro repetido Assim como em 2007, a seleção brasileira fará o último ensaio no Gillette Stadium, antes da estreia em uma eliminatória

para a Copa do Mundo. O estádio que fica na região de Boston será novamente parte do roteiro de um filme, cujo capítulo final culminou com uma classificação tranquila para a Copa de 2010, com o Brasil ficando em primeiro lugar.

Naquela ocasião, o time derrotou o México por 3 a 1, em Foxboro (EUA). No mês seguinte, iniciou a sua caminhada diante da Colômbia (0 a 0) até a chegada à África do Sul. Algumas nuances daquele período remetem ao atual: Dunga era o treinador; assumia a equipe depois de uma decepcionante elimi-

nação em Copa do Mundo; renovação feita à base de desconfiança do torcedor; e o discurso de resgate do nosso futebol, da identidade com a camisa amarela, formavam o cenário da época. Alguma diferença para o presente?

Talvez, uma resposta pode vir da arquibancada. Mesmo com todos os problemas na época, a Seleção contou com um apoio maciço dos brasileiros de várias partes dos Estados Unidos. Naquela oportunidade, o público de 67.684 pessoas é o recorde em jogos de futebol no estádio - a grande maioria de torcedores tupiniquins.

SÉRIE B

somou apenas seis dos últimos 30 pontos disputados.

“Avalio o trabalho dele com muito bons olhos, entendemos que não é necessário mudar. A reunião aconteceu durante o treino, fiquei ao lado dele durante todo treinamento”, disse o vice de futebol, que comentou minimamente a baixa resistência de Ronaldinho Gaúcho, ausente do último jogo por apresentar sintomas de gripe.

Ao falar sobre a situação

do Fluminense, que voltará a campo amanhã (9), às 21h (de Manaus), diante do Coritiba, o vice-presidente não poupou palavrões para traduzir sua indignação. “Vou falar pelo Fluminense, não posso falar pelo Enderson. Ele fica até o final do ano. Ver o Fluminense perder é o que mais está me aborrecendo. Estou p… para c…

Todo mundo está p… Queremos reencontrar o caminho”, bradou durante a coletiva.

Cartola e técnico observam treinamento do elenco

Lulinha em coletivo realizado no Engenhão

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Rio de Janeiro (RJ) - O vice-presidente de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt, foi ontem (7) às Laranjeiras para, sobretudo, garantir a continuidade de Enderson Moreira no comando da equipe.

Apesar de garantir o técnico no comando até, ao menos, o final do ano, Bittencourt não poupou críticas ao rendimento da equipe, que não vence há quatro jogos e

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Enderson garantido até final do ano Botafogo recebe Paraná no ‘Niltão’

Rio de Janeiro (RJ) – Com alguns altos e baixos durante a competição, demissão de técnico e principio de crise, o Botafogo viu de perto o temor de ficar mais um ano na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas isso é coisa do passado. Sob o comando de Ricardo Gomes o Alvinegro carioca fez as pazes com o bom futebol, reassumiu a liderança do campeonato e agora foca no objetivo de “acumular gordura” na ponta da tabela.

Para isso, não pensa em outro resultado senão a vitória sobre o Paraná, nesta terça-feira (8), às 18h (de Manaus), no estádio Nilton Santos, pela 24ª rodada da segunda divisão nacional. O Glorioso tem 42 pontos no torneio – dois a mais que o vice-líder Paysandu – e enfrenta um time que figura na zona intermediária na classificação.

A vitória de 2 a 1 sobre o Vitória, no Barradão, no último sábado (5), deu moral ao time.

Com a astral em alta, o técnico deve mandar a campo o mesmo time que triunfou no final semana. O desfalque certo é o goleiro Jefferson, que está com a seleção brasileira em amistoso nos Estados Unidos.

O Botafogo deve entrar em campo com: Helton Leite, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Roger Carvalho, Diego Giaretta, Serginho, Willian Arão, Fernandes (Camacho), Tomas, Lulinha e Navarro.

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MANAUS, TERÇA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2015

Jornalista acusa Alemanha de pagar propina em 2006

ATLETISMO

Bolt não correrá mais em 2015 e foca na Rio 2016

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Em meio à crise que vive a Fifa, jornalista inglês Andrew Jennings revelou que cartolas alemães pagaram por votos em favor da escolha do país como sede da Copa

meus treinamentos antes de começar a trabalhar novamente no próximo mês”, afirmou o atleta de 29 anos.

O anúncio de Bolt significa que ele não disputará a etapa da Bélgica da Liga Diamante, que começa nesta sexta-feira (11), em Bruxelas, onde a presença do jamaicano era aguardada na prova dos 200m.

“Competi várias vezes em Bruxelas e é uma das melhores competições, com uma pista muito rápida. Planejava correr lá, mas, para mim, é bom encerrar agora a temporada, sem lesões e disposto a enfrentar o próximo ano”, explicou o dono de seis ouros olímpicos.

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A seleção italiana foi campeã da Copa de 2006

Rio de Janeiro (RJ) – “Após o excelente resultado no Campeonato Mundial, eu decidi não voltar a correr em 2015”, anunciou Usain Bolt em sua página no Facebook. A frase do jamaicano é justa. Em Pequim, na China, o ‘Raio’ conquistou o tricampeonato dos 100m e o tetra dos 200m e do 4x100m.

O jamaicano avisou que só voltará aos treinos em outubro e que seu foco a partir de agora é a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde buscará se tornar tricampeão olímpico dos 100m, 200m e 4x100m.

“Já estou pensando nos Jogos do Rio. Quero desfrutar de um pequeno descanso e uma pausa em

S

ão Paulo (SP) - O jornalista inglês Andrew Jennings, que desde o último ano atua como informante do FBI nos casos de corrupção, sugeriu, em sua coluna no Daily Mail do último domingo, que a Alemanha pagou quase R$ 1 milhão em propina para sediar o Mundial de 2006.

Com o lançamento de seu novo livro previsto para quintafeira, Jenning soltou um trecho inédito da obra “O Jogo Sujo: Desvendando o escândalo na

Fifa” em sua coluna semanal, deixando escapar a suspeita de que a Alemanha teria pago US$ 250 mil (cerca de R$ 965 mil) para ter prioridades na escolha da sede da Copa do Mundo de 2006.

Segundo o jornalista, os alemães pagaram em 2000, por meio de um homem chamado Fedor Radmann – que viria a se tornar vice-presidente do Comitê Organizador da Copa de 2006 -, um suborno ao neozelandês

Charlie Dempsey para a Confederação da Oceania votar a favor da Alemanha na disputa com a África do Sul. Além de relatar a compra do voto do dirigente da Confederação da Oceania, Jennings ainda citou a presença de Franz Beckenbauer no esquema. Juntamente com o bilionário Leo Kirch e Radmann, o ex-jogador teria arquitetado uma forma para organizar amistosos da Alemanha com altos valores nos

direitos de transmissão.

Com Blatter planejando a reeleição em 2002, fato que foi consumido, o cenário era propício.

O presidente da Fifa precisava de apoio da Uefa para angariar votos, e a escolha da Alemanha como sede do Mundial poderia facilitar os caminhos. Portanto, após empate entre o país bávaro e a África do Sul na segunda rodada da votação, uma última rodada foi realizada e a Alemanha superou a África do Sul por 12 votos a 11.

Jamaicano venceu recentemente Mundial na China