MANAUS, SEGUNDA FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2015
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Copa Arthur Neto reuniu 2 mil atletas Pódio C3
Vasco é rebaixado para Série B pela terceira vez
NÃO CAIU
Figueira bate Flu e escapa
C
Melhor jogador do Vasco na temporada, Nenê lutou até o fim, mas não conseguiu ajudar seu time a vencer
IDE GOMES/FRAME
O Jogo Como em qualquer decisão, os times gastaram boa parte do primeiro tempo estudando um ao
outro. Nas raras chances de gol, os atacantes de ambas as equipes falharam na hora da conclusão. Aos 27 minutos, Diguinho sentiu uma lesão e pediu para ser substituído. O treinador Jorginho, que optou por promover a estreia do jovem Mateus Pet, viu o esquema tático que estudou durante a semana ruir com a alteração. O Vasco piorou dentro de campo e permitiu que o Coxa chegasse com perigo. Na volta do intervalo, o Vasco voltou a buscar o ataque e chegou com perigo aos dois minutos, em chute para fora de Mateus Vital. No lance seguinte, Nenê foi ao chão dentro da área e pediu o pênalti, mas o árbitro Anderson Daronco não viu irregularidade e mandou o atleta se levantar. A chuva bem que deu uma trégua na etapa complementar, mas as poças d’água espalhadas pelo gramado ainda prejudicavam o desempenho das equipes. Mesmo superior ao Coritiba, o Cruz-Maltino não conseguia criar nenhuma chance de gol e mantinha o jogo amarrado na zona central do campo. Além da ausência de técnica, o Cruz-Maltino ainda ficou sem o atacante Jorge Henrique. O atacante foi expulso nos acréscimos por jogar água em um gandula que atrasava a reposição de bola. Aos 49, o árbitro Anderson Daronco apontou para o centro do gramado e sacramentou a melancólica despedida do Vasco da Série A.
PAULO FERNANDES/VASCO
Cruz-Maltino empata sem gols com Coritiba no Sul e ainda vê Figueirense vencer o Fluminense
uritiba (PR) - O sonho vascaíno de escapar do rebaixamento teve fim ontem (6). O time não conseguiu sair de um empate sem gols com o Coritiba, no Couto Pereira, e teve decretada a terceira queda de sua história à Série B. A equipe, que já havia ido para a segunda divisão em 2008 e 2013, não escaparia da degola nem se tivesse vencido o jogo. Isso porque o Figueirense derrotou o Fluminense por 1 a 0, no Orlando Scarpelli, e escapou da queda no Brasileirão. Além do Cruz-Maltino, foram rebaixados Avaí, Goiás e Joinville. Dentro de campo, o Vasco não produziu o suficiente para ameaçar a defesa do Coritiba e facilitou a vida do rival. O time carioca abusou dos erros de passe e conclusão e não soube se adaptar ao gramado do Couto Pereira após a forte chuva que caiu em Curitiba. Com 41 pontos, na 18ª colocação, o time se despede da primeira divisão com dez vitórias, 11 empates e 17 derrotas. O saldo de gols final da equipe foi de -26. Já o Coritiba, que passou boa parte do campeonato brigando contra o rebaixamento, conseguiu se salvar graças ao ponto conquistado neste domingo. O time terminou a competição nacional na 15ª posição, com 44 pontos.
Latera-direito Pará disputando bola com o centroavante Alecsandro na derrota do Fla no Maracanã
EMANUEL MENDES SIQUEIRA
Pódio
C1
JIU JÍTSU
Florianópolis (SC) - O Figueirense recebeu o Fluminense, ontem (6), pela última rodada do Brasileirão 2015, de calculadora na mão. Precisava vencer no Orlando Scarpelli e torcer contra o Avaí para escapar do rebaixamento e mandar o rival para a degola. Equação que deu certo! O Figueira fez a lição de casa, ganhou por 1 a 0 com gol de Marcão e viu o rival empatar com o Corinthians fora de casa. Assim, o Avaí foi rebaixado para a segunda divisão do futebol nacional. O jogo Precisando vencer o Fluminense em casa e torcer por derrota do rival Avaí contra o Corinthians para escapar do rebaixamento, o Figueirense começou melhor a partida, embalado pela torcida. Os donos da casa logo chegaram com perigo, em duas jogadas de Carlos Alberto. Primeiro, o meia teve chute bloqueado quase em cima da linha; depois, na sobra, ele chutou cruzado mas a bola passou por todo mundo. O Tricolor melhorou no final e criou boas chances com Edson, de cabeça, e Magno Alves, em rápido contra-ataque, mas o placar não saiu do zero. A etapa final começou como as duas torcidas queriam: com bola na rede do Fluminense. Aos três minutos, Marcão aproveitou bobeira da zaga carioca, deixou dois defensores para trás e fuzilou de direita para fazer a festa dos dois lados da arquibancada do Orlando Scarpelli.
SEM SAUDADE
Fla perde e fecha ano melancólico Rio de Janeiro (RJ) - O Palmeiras celebrou o tricampeonato da Copa do Brasil e encerrou a temporada com vitória ontem (6). O Alviverde venceu por 2 a 1 e impôs um fim de ano melancólico ao Flamengo. Os times fizeram um jogo ruim, mas o atacante Dudu e o zagueiro Vitor Hugo garantiram o triunfo da equipe paulista no segundo tempo. Pará fez para os cariocas. O Rubro-Negro encerra a temporada com 49 pontos e o 12º lugar na tabela. O time ainda foi eliminado pelo Vasco no Campeonato Carioca e
na Copa do Brasil. Já o Alviverde terminou o Brasileirão na 9ª posição, com 53 pontos. O duelo Sem qualquer perspectiva na última rodada, os times pisaram o gramado do Maracanã e se apresentaram em ritmo lento na primeira etapa. Os lances de razoável perigo aconteceram mais por desatenção das defesas do que por jogadas bem construídas. O Palmeiras se apresentou um pouco melhor e teve chances para abrir o placar. A etapa final foi quase que uma repetição dos primeiros
45 minutos. Times em marcha lenta e poucas jogadas criadas. A movimentação nas arquibancadas vinha mais da movimentação pelos gols que prejudicavam o Vasco do que pelo o que acontecia em campo. Aos 27 minutos, João Paulo cruzou e Dudu balançou as redes. Aos 31, Pará aproveitou a pane da defesa palmeirense e a falha do goleiro Fábio para empatar. O tricampeão da Copa do Brasil ainda conseguiu a vitória. Aos 45, Vitor Hugo aproveitou cruzamento e deu números finais ao placar.