Pódio - 7 de abril de 2016

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MANAUS, QUINTA FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2016

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DIVULGAÇÃO

Pódio

E1

NA ALEMANHA

Real Madrid perde do Wolfsburg Pódio E2

Parintins faz golaço, mas Princesa perde da Chape ANDRÉ TOBIAS

O

reencontro do Princesa do Solimões com o estádio Gilbertão não foi dos melhores. Jogando diante do seu torcedor, o time de Manacapuru bem que tentou, até começou bem a partida, quando o meia Michell Parintins acertou um chutaço de fora da área, mas viu o zagueiro da Chapecoense Rafael Dias deixar tudo igual no final do primeiro tempo e o volante Josimar virar o jogo nos últimos minutos da etapa complementar. A derrota por um gol de diferença forçou a realização do jogo da volta, que será disputado na próxima quinta-feira (14), às 20h30 (de Manaus), na Arena Condá, em Chapecó (SC). Para se classificar, o Princesa terá de vencer por dois gols de diferença. Triunfo pela margem de um gol só qualifica os amazonenses a partir de 3 a 2. Se o placar do primeiro jogo se repetir, a definição do classificado para a segunda fase da Copa do Brasil sairá na cobrança dos pênaltis.

sua vez, sofriam com o forte calor e passaram a ameaçar nas bolas paradas, já que não conseguia boas infiltrações na defesa do Princesa. Depois de uma sequência interminável de escanteios, Rafael Dias aproveitou sobra de bola na marca do pênalti e empatou a partida aos 47 minutos do primeiro tempo. Assim como no início da partida, o segundo tempo começou com estudo por ambos os lados. Zé Marco resolveu apostar na velocidade de Lacraia, que entrou no lugar de Wander logo aos seis minutos de jogo. Aos nove, ele fez boa jogada pela direita e colocou Michell Parintis na cara do gol. Sem ângulo, o meia chutou fraco, em cima de

INVICTO Com a vitória em Manacapuru, a Chapeconese segue invicta na temporada de 2016. Até o momento, são 16 partidas do time do interior de Santa Catariana sem derrotas Marcelo Boeck. Controlando o jogo, o Princesa não corria grandes riscos, a não ser nas jogadas de bola parada, principal arma da Chapecoense. Aos 25 minutos, num lindo contra-ataque, Michell Parintins lançou para Edinho Canutama na esquerda. Ele invadiu a área, puxou para a perna direita e chutou próximo ao poste esquerdo do arqueiro catarinense. Quando o jogo caminhava para um empate, a Chapecoense tirou um coelho da cartola. O volante Josimar aproveitou vacilo de marcação do Princesa no meio de campo, ajeitou para a perna de direita e, de fora da área, mandou um chutaço, sem chance de defesa para Rascifran.

Volante Josimar comemorando o gol que deu a vitória ao Verdão do Oeste no último minuto da partida realizada no Gilbertão, em Manacapuru

AKIRA ONUMA

O jogo Logo no primeiro minuto de jogo, o Princesa deu um susto na Chapecoense. Em bobeada da defesa catarinense, Edinho Canutama avançou pela direita, foi até a linha de fundo e cruzou para trás. Michell Parintins desviou, mas a zaga afastou. Sem se expor dentro de campo, o Princesa só saía na boa. Aos seis minutos, em uma jogada de contra-ataque, a defesa da Chape botou a bola para lateral. Emerson cobrou rapidamente para Michell Parintins, que deixou a bola quicar no gramado e emendou um lindo chute. A bola encobriu o arqueiro catarinense e morreu no fundo da rede. O gol de tranquilidade à equipe alvirrubra, que passou a esperar a Chapecoense no campo de defesa. Os catarinenses, por

MÁRCIO MELO

Time amazonense sai na frente da Chapecoense, mas toma virada e depende de um milagre para avançar na Copa do Brasil

COPA VERDE

Nacional é eliminado pelo Remo CLEBER OLIVEIRA

Belém (PA) - O Nacional não resistiu à pressão do Remo, perdeu por 1 a 0 e deu adeus à Copa Verde. Jogando em casa, no Estádio Olímpico Mangueirão, em Belém (PA), ontem (6), o Leão paraense contou com um lance de sorte e uma falha do árbitro auxiliar Marco dos Santos Brito (MS) para obter o triunfo. Agora, a equipe de Belém aguarda o adversário das semifinais, que sairá do confronto entre o arquirrival Paysandu e o Rio Branco (AC).

Disputa de bola do meia-atacante Eduardo Ramos, com o volante nacionalino pela Copa Verde, em Belém

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O jogo Com a tática da pressão, o Remo dominou o jogo no primeiro tempo. O time de Manaus arriscou poucos contra-ataques e não deu trabalho ao goleiro Fernando Henrique, que só defendeu

uma bola aos 17 minutos, mas sem perigo. A primeira chance de gol foi do Remo, mas somente aos 31 minutos. Eduardo Ramos recebeu a bola na entrada da grande área, mas chutou em cima do goleiro Roberto. O jogo seguiu equilibrado até os 40 minutos. Mais determinado a balançar as redes, o Remo abriu o placar aos 41 minutos. Em uma falha do goleiro Roberto, que rebateu bola cruzada pela direita, e Eduardo Ramos marcou. Em uma reação rápida, Radar recebeu passe da zaga do Remo, cruzou na área e Thiago Verçosa cabeceou sem chance para Fernando Henrique, aos 43 minutos. Mas o árbitro auxiliar marcou erradamente o impedimento. No segundo tempo, a situaçao se inverteu e o Nacional

pressionou o Remo. A oportunidade do empate surgiu aos 34minutos, quando Rafael Silva, sozinho na área, chutou forte por cima do gol de Fernando Henrique, que salvou o Remo novamente aos 47 minutos, após chute de Thiago Verçosa. A última chance de gol foi do Remo, já nos acréscimos, aos 48 minutos. Eduardo Ramos, novamente sozinho na área, chutou fraco para defesa tranquila de Roberto. O técnico do Naça, Heriberto da Cunha, lamentou o resultado, mas gostou do desempenho do time. “Tivemos quatro desfalques, mas fizemos um belo futebol. Tivemos a bola do jogo, no final, com o Verçosa, mas não conseguimos concluir. São esses detalhes que fazem a diferença”, disse o treinador.

06/04/2016 23:33:28


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