Pódio - 1º de fevereiro de 2016

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CARIOCA

Vasco bate Madureira na estreia

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MANAUS, SEGUNDA FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2016

esportes@emtempo.com.br DIEGO JANATÃ

Sufoco, confusão e vitória do Nacional Em amistoso disputado na Colina, o Leão da Vila venceu o Fast no clássico “Pai e Filho” por 2 a 1 e muita polêmica STÊNIO URBANO

E

m um amistoso marcado por muita confusão e pouco futebol, mas belos gols, o Nacional venceu o Fast Club por 2 a 1 no Estádio Ismael Benigno (Colina), no sábado (30). O clássico “Pai e Filho” foi recheado de lances polêmicos, xingamento da torcida e invasão de campo por parte da direção do Tricolor. Com mais experiência e uma folha salarial bem mais vistosa do que o da molecada no Fast, o Naça cadenciou o ritmo de jogo nos primeiros minutos, e logo aos 2 minutos de bola rolando o atacante Osvaldir cabeceou forte no meio do gol para grande defesa do goleiro Saul. O Fast só levou perigo aos 23 minutos, numa jogada entre Geraldo para Robson, em que o camisa 7 bateu cruzado mas ninguém apareceu para marcar. Aos 23 o Nacional abriu o placar com um lindo chute de fora da área do camisa 10 Charles, que encobriu o goleiro adversário. Melhor na partida, o Leão da Vila dominava o jogo até os 41 minutos da primeira etapa quando Serginho Duarte, em uma bola sobrada da linha de fundo, acertou um chute com perfeição e fazendo mais um gol bonito, empatando a partida para o Fast. Na saída para o intervalo os torcedores do Nacional vaiaram o time que não conseguia fazer um bom jogo. Na volta para a segunda

etapa o roteiro se repetiu. O Nacional dominando o meio, mas sem conseguir boas trocas de passes. Apenas aos 19 minutos, após uma disputa de bola área entre o goleiro Saul e o zagueiro Fabiano, o jogador acertou uma bicicleta e marcando a virada do time nacionalino e dando início a muita confusão. Após o gol do Naça os jogadores do Fast foram reclamar do árbitro da partida, Reginaldo Vasconcelos. Ao perceber a confusão o técnico Darlan Borges e o vice-presidente do Fast, Cláudio Nobre, entraram em campo visando conter os ânimos dos atletas, mas acabaram piorando, pois a Polícia Militar entrou em ação paralisando a partida por mais de 5 minutos. Após a confusão e vaias da torcida, os jogadores do Fast ameaçaram deixar o campo, mas foram convencidos a dar continuidade ao jogo. Depois da confusão o árbitro expulsou o técnico Darlan Borges, que teve de assistir o restante da partida da arquibancada. Quando a bola voltou a rolar, o jogo permaneceu o mesmo, com o Nacional aparentemente sem ritmo, e a molecada do Fast acelerando, tendo, inclusive, com diversas chances de empatar e até virar o placar. Mas não houve tempo para reação e o resultado terminou com a vantagem para o time nacionalino.

FICHA TÉCNICA NACIONAL FAST

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Local: Estádio Ismael Benigno (Colina) Árbitro: Reginaldo Vaconcelos Nacional: Roberto Gomes; Osvaldir, Vitor, Fabiano, Radar; Cal, Osmar, Álvaro e Charleles; Tiago Verçosa e Rafael Silva. Técnico: Heriberto da Cunha. Fast: Bruno Saul; Pelezinho, Guigui, Tiago e Iton; Ezi, Serginho, Yaan e Erley; Robson e Geraldo. Técnico: Darlan Borges. Gols: Charles, do Nacional (23 minutos do primeiro tempo); Serginho, do Fast (41 minutos do primeiro tempo); e Fabiano, do Nacional (19 minutos do segundo tempo)

Técnico azulino não gostou do que viu Após o jogo vice-presidente do Fast, Cláudio Nobre, que entrou em campo e reclamou da arbitragem, falou sobre a partida. “Entrei para acalmar os ânimos dos jogadores que estavam reclamando do juiz, e conversar com os jogadores, já que não era jogo oficial. Mas houve falta clara no nosso goleiro, Bruno Saul. Acho que o time do nacional, com um

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investimento desse não precisava vencer com um gol irregular. Esse time do Fast é o time de juniores”, alfinetou. Já o técnico do nacional, Heriberto da Cunha, parece que não gostou muito do resultado, cobrando mais movimentação dos jogadores do time nos jogos futuros da equipe. “Temos que trabalhar mais a bola em

busca de transição entre a defesa e o ataque e precisamos de maior movimentação na frente. Os amistosos são difíceis porque os jogadores não põem um ritmo maior nas partidas”, afirmou o treinador. Após a vaia da torcida no final, o técnico minimizou. “A torcida reclamou, mas é normal. É início de uma pré-temporada mas estamos treinando forte para o

restante do ano”, garantiu. Expulso da partida, o técnico Darlan Borges se mostrou descontente com a decisão do árbitro e dos lances polêmicos. “Fomos prejudicados. Esse árbitro não gosta de mim e toda vez que falo alguma coisa ele me expulsa dos jogos. O Nacional não precisa ganhar da gente com um gol irregular, tem uma folha salarial de R$ 800 mil

para os seus jogadores, enquanto nós temos uma equipe sub-20”, desabafou o treinador. O amistoso serviu de teste para que as duas equipes testassem seus elencos para a Copa Verde. O Fast estreia no próximo sábado (6) contra o Água de Marabá-PA. Já o Nacional enfrentará o Santos-AP, fora de casa no dia 9 de março.

31/01/2016 20:35:43


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