D8
Plateia
‘Navi às quinta com filmes alte
Núcleo de Antropologia Visual faz programação semanal com obras que GUSTAV CERVIKA Equipe EM TEMPO
Todas as quintas-feiras do mês, a começar por hoje, o Núcleo de Antropologia Visual (Navi) passa a levar ao público, a maioria universitário, obras audiovisuais que raramente ou nenhuma vez foi exibido em outras de suas mostras. Batizada de “Navi às Quintas”, a proposta tende a apresentar resultados de pesquisas acadêmicas. As sessões acontecem das 12h30às 14h, no auditório Rio Negro, no Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Amazonas (ICHL/Ufam). Segundo a antropóloga, professora-doutora Selda Vale da Costa, que integra o Navi, dois são os objetivos principais dessa iniciativa. “Procuramos inserir na programação uma série de filmes de nosso acervo que ainda não foram exibidos, que são oriundos de outros Estados, inclusive. Além disso, queremos aproximar mais esse nosso acervo do público, também, afirma. Nesta programação de estreia, chamada de “Amazônia animada”, o Navi selecionou sete filmes de animação, divididos nestas duas semanas, sendo quatro agora e as demais produções na próxima quinta-feira (20 e 27 de fevereiro). “A maioria é do Pará. Apenas um é do Amazonas. Não que tenhamos outro, mas é que estes do Estado vizinho são particularmente especiais para serem difundidos”, diz Selda. Com experiência que data desde 2007, quando fez a primeira edição da chamada
afirma. “Nas asas do condor”, de Cristiane Garcia, é o único amazonense da lista, mesmo tendo apenas somente uma parte de animação. “O que fica claro é que esta é uma modalidade que requer muito mais do que uma câmera na mão. E isso precisa ser valorizado”, diz a antropóloga. De acordo com pesquisas do Navi, o gênero animação é pouco desenvolvido no Amazonas, mas em outros Estados representa uma faixa significativa da produção audiovisual, não apenas com temas dirigidos a crianças e adolescentes, mas abordando situações do cotidiano, com muita criatividade artística e técnica. Os curtasmetragens de animações paraenses são resultantes da Bolsa de Pesquisa e Experimentação do Instituto de Artes do Pará (IAP). Dirigido e produzido por Cassio Tavernard, com texto original de Adriano Barroso e trilha sonora de Fábio Cavalcante, “A onda – festa na pororoca” traz a computação gráfica assinada por Nelson Teixeira, Nonato Moreira e André Macedo. O filme conta a história, na Amazônia, quando os bichos organizam uma festa no fundo do rio para esperar a passagem da pororoca. Enquanto isso, na superfície, dois surfistas do sul tentam a aventura de “domar” a onda. “A revolta das mangueiras”, de Roberto Eliasquevici e Marianne Kogut, por sua vez, traz a visão relativamente catastrófica se imaginar como seria se um dia as árvores resolvessem
O filme amazonense “Nas asas do condor”, de Cris