Trabalho de conclusão de curso

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Poliesportiva

“Maria Elisabete Jorge”

Arena
Amanda de Souza Ferreira - 92427

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

A rena Poliesportiva Maria Elisabete Jorge

Aluna: Amanda de Souza Ferreira

Orientadora: Joyce Correna Carlo Coorientador: Paulo Lanes Lobato Agosto, 2022 Viçosa- MG

Agradecimentos

Primeiramente quero agradecer a Deus, por ter me dado forças e sabedoria na caminhada até aqui. Agradecer a minha família que são meu suporte, meu porto seguro, minha inspiração e meus maiores incentivadores durante essa jornada, eu amo vocês.

Agradeço aos meus amigos da arquitetura pela troca de experiência e a contribuição com todo conhecimento adquirido ao longo desses cinco anos. Minhas amigas/irmãs que ganhei da arquitetura e pretendo levar para o resto vida, Ana Clara, Laís, Vanessa, juntas desde o primeiro projeto até o último, amo vocês e obrigada por tudo.

Agradeço a LUVE e a atlética das Exatas por todas as experiências e oportunidades, por ter me permitido continuar a fazer o que mais gosto, jogar.

Agradecer a todos meus amigos, os que estão perto e os que estão longe, por todo incentivo, afeto e ajuda em todos os momentos.

Por fim agradecer a todos professores que contribuíram para minha formação, desde o pré escolar até na graduação, por todo conhecimento que me foi ensinado. Em especial a minha orientadora, Joyce, que aceitou esse desafio e me guiou muito bem por toda essa loucura que é o TCC e ao professor Paulo Lobato que não mediu esforços para me auxiliar no que fosse preciso.

A todos meu muito obrigada.

SU MÁ RIO 05 Introdução Esporte de alto rendimento Centro de treinamento esportivo Justificativa Objetivos 18 Contexto Local Terreno Análises Climáticas Programa de necessidades Setoriazação Fluxografa 10 Visita técnica Minas Tênis Clube Referência projetuais: - Ariake Gymnastics Centre - Allianz Arena 24 Projeto Conceito Evolução Formal Análise solar no partido Códigos - Grasshopper Perspectiva explodida Setorização Mapa de Fluxos Implantação Planta baixa Cortes Fachadas Diagramas Perspectivas 4

IN TRO DU ÇÃO

a este contexto. Tal situação se agiganta quando nos detemos na análise do município de Viçosa em Minas Gerais, cujas instalações esportivas e de lazer se mostram insuficiente para atendimento à população.

As práticas do esporte e das atividades físicas estão consolidadas como essenciais em diversas manifestações, sejam da área da saúde como a Organização Mundial da Saúde - OMS como no contexto esportivo e da qualidade de vida, no âmbito das atividades do profissional de Educação Física. Quando vislumbradas pela ótica social, as práticas esportivas e de atividades físicas tem sido reconhecida também como importante fator de intervenção socioeducativa, contribuindo para a ocupação do tempo livre com a oferta de atividades saudáveis e formativas.

Contudo, ainda que o senso comum possa ser assim reconhecido, faltam ações que possam contemplar o alcance de tais objetivos, pois os investimentos de grande parte dos municípios brasileiros não contemplam essas perspectivas e as políticas públicas e ou privadas se tornam inócuas em relação

Não existem muitas alternativas gratuitas fora do Campus da Universidade Federal de Viçosa - UFV e com a expansão geográfica e demográfica vivenciada no município as regiões periféricas se veem mais comprometidas. No entanto, segundo pesquisa feita com técnicos das modalidades oferecidas na universidade, no próprio Campus da UFV já não tem suportado a demanda das atividades esportivas desenvolvidas pelas atléticas como na disponibilidade de ambientes para as práticas do lazer e/ou ocupação do tempo livre de seus corpos docente, administrativo e principalmente o discente.

O planejamento a médio e longo prazos, poderão se constituir em importante instrumento de regulação dessa demanda, buscando não só a ampliação estrutural bem como a sua qualificação para o atendimento às demandas levantadas. Assim pretende-se elaborar um estudo de implantação de um Centro de Treinamento Esportivo (CTE) na cidade de Viçosa-MG, a fim de promover um espaço esportivo completo e adequado às necessidades do usuário com foco no desenvolvimento na Arena Poliesportiva inserida nessa implantação, dando ênfase a questões sustentáveis, acústicas, energéticas e térmicas.

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Esporte

de

Alto Rendimento (EAR)

“O conceito de Esporte de Alto Rendimento (EAR) envolve todas as atividades da prática esportiva que são fundamentadas em competições sobre regras gerais. O intuito principal é a busca por superação, por recordes e por vitórias” (BUENO, 2008). Estudar sobre o esporte de alto rendimento significa investigar sobre o que leva alguns países sobressaírem em alguns esportes individuais ou coletivos. Amaral (2014) considera que as instalações esportivas são um dos fatores fundamentais para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento.

Outro grande aliado ao EAR, atualmente, está sendo o setor da Ciência do Esporte, no qual abrange diversas áreas do conhecimento que visam entender e otimizar o desempenho esportivo através da pesquisa e tecnologia. “A Ciência do Esporte pode ser definida como o processo científico utilizado para orientar/ guiar a prática esportiva, visando o alcance do desempenho máximo, para um determinado atleta ou grupo de atletas” (VIVEIROS, 2015).

Em visita ao Minas Tênis Clube, um dos clubes com maior expressão, investimentos e infraestrutura nos esportes brasileiros atualmente, foi discutido com um dos responsáveis pelo setor de ciência do esporte, Cláudio Olívio, toda a importância de começar esses investimentos da base até o profissionalismo. Ainda ressalta a importância do uso de tecnologias na sua área de atuação para garantir os bons resultados apresentados através dos esportes coletivos do clube e destaques individuais dos atletas como na ginástica artística, vôlei, judô, natação e tênis que alcançaram a convocação para defender o Brasil nas últimas Olim-

píadas.

Contudo, antes de chegar ao nível de excelência do atleta olímpico há uma etapa anterior, a de desenvolvimento de estudantes, “nesta já existe um regime de dedicação compatível com o nível de rendimento esperado, mas que, no entanto, a prática esportiva não é a atividade única e exclusiva, no qual os resultados ainda não aparecem em sua totalidade” (BUENO, 2008). É essa etapa que o CTE, proposto nesse trabalho, busca dar suporte, aos atletas universitários que buscam se profissionalizar no futuro.

Introdução

Centro de treinamento esportivo (CTE)

O sucesso esportivo internacional é resultado de variados fatores, dentre eles, a presença de Instalações adequadas para a prática do desporto de alto nível (ANTONELLI, 2016). No Brasil, considera-se como infraestrutura esportiva, todo espaço baseado num conjunto de condições ambientais, naturais e construídas, voltadas para a prática do esporte, isto é, o espaço esportivo que engloba todos os itens necessários, definidos para cada modalidade olímpica (SANTIAGO, 2018).

Nos anos de 2007 a 2016 o Brasil foi sede de uma série de mega eventos esportivos internacionais, são eles: O Pan-Americano e o Parapan em 2007, os jogos militares em 2011, a Copa das Confederações de Futebol em 2013, a Copa do Mundo FIFA em 2014 e fechando o ciclo os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016. Nesse contexto, o país recebeu um grande volume em investimentos em infraestrutura esportiva, como a construção de estádios, arenas e centro de treinamentos para esporte de alto rendimento. Todo esse investimento obteve resultados, na Olimpíada do Rio o Brasil terminou em décimo terceiro lugar do ranking do quadro de medalhas, dez posições acima da anterior, em Londres, na qual o Brasil terminou na vigésimo segunda posição.

Em virtude dos bons resultados alcançados pelo Time Brasil nos campeonatos, o extinto ministério do esporte, criou uma série de iniciativas para possibilitar um melhor desempenho dos atletas profissionais em competições e também investir no desenvolvimento de jovens talentos, uma delas foi a criação da Rede Nacional de Treinamento (RNT). Ela tem como objetivo garantir o desenvolvimento do esporte brasileiro

e assegurar uma rede racional com a otimização de esforços e recursos, para possibilitar qualidade ao esporte nacional e consolidar o país como potência esportiva mundial (SECRETARIA ESPECIAL DO ESPORTE, 2019), dando suporte para atletas desde a base até o nível olímpico se apoiando na aplicação da Ciência do Esporte.

Tal concepção propicia a integração do esporte educacional, de participação e de rendimento em todo o território brasileiro, interligando Centros de Treinamento nacionais, regionais e locais, de diversas modalidades, inclusive complexos multiesportivos, laboratórios e centros de pesquisa, formando uma rede de conexões, vinculada ao Ministério do Esporte (MINISTÉRIO DO ESPORTE, 2016). Almeida (2008) define Centro de Treinamento como:

Introdução
“O conjunto de instalações esportivas e não esportivas que, aliadas a programas de treinamento e preparação física, sustentados pela pesquisa científica aplicada ao esporte e implementados por profissionais altamente qualificados a partir de uma abordagem interdisciplinar, exerce papel preponderante na preparação sistematizada e na formação integral de atletas, capacitando-os, física e tecnicamente, para competir no alto rendimento”.

Dentro da RNT temos quatro tipologias distintas de CT, são elas: a. Centros Locais de Treinamento, b. Centros Regionais de Treinamento, c. Centros Nacionais de Treinamento de Modalidades d. Esportivas e o Centro Olímpico de Treinamento (COT). O Ministério do Esporte conceitua cada uma dessas instalações como:

a. Centros Locais de Treinamento: Instalações multi-esportivas ou de um único esporte que atenda jovens talentos em formação e atletas em desenvolvimento, de modalidades dos programas olímpico e paralímpico, de âmbito municipal, com ênfase no esporte de base.

b.

Centros Regionais de Treinamento:

Instalações multi-esportivas ou de um único esporte que atendam atletas de categorias da base e de alto rendimento de modalidades dos programas olímpico e paralímpico, de âmbito regional e de outras localidades da mesma região geográfica (desenvolvimento esportivo) (Ministério do Esporte, 2016).

c. Centros Nacionais de Treinamento de Modalidades Esportivas: instalação de treinamento por modalidade esportiva, destinado a atletas de alto rendimento de modalidades dos programas olímpico e paraolímpico de cada esporte, de âmbito nacional.

d. Centro Olímpico de Treinamento (COT):

Instalação que tenha por objetivo desenvolver modelo para a excelência esportiva nacional, concentrando, desenvolvendo e disseminando metodologias de treinamento, destinado a atletas de alto rendimento de modalidades dos programas olímpico e paralímpico (Ministério do Esporte, 2016).

Identifica-se que esses conceitos possuem pontos em comum com diferenças nominais e não é disponibilizado muitos detalhes sobre cada um deles. A falta de uma denominação comum dos nomes pode advir da falta de detalhamento, falta de critérios claros do que deve conter nesses locais referentes a re-

cursos físicos e humanos e gestão não profissional de algumas delas ou mesmo entendimento e discernimento entre os diferentes espaços (ANTONELLI, 2016).

Justificativa

Fonte:http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/alto-rendimento/redenacional-de-treinamento

Pirâmide que ilustra a Rede Nacional de Treinamento

A prática da atividade física tem um papel fundamental na vida de cada indivíduo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a prática regular pode prevenir e controlar doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e até inibir quadros comuns no envelhecimento, como a osteoporose e a sarcopenia. Além de contribuir para o combate da obesidade em qualquer fase da vida. Ela também tem um papel muito importante para a saúde mental, sendo indicada para o tratamento de depressão leve, redução da ansiedade, melhoria da memória, da concentração e da capacidade de resolver problemas. “Quem se mantém ativo tem mais produção de BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), uma substância que tem como função promover a sobrevivência dos neurônios. Estudos em andamento apontam que isso pode até resultar em um retardo dos quadros demenciais”, explicou Ana Paula Carvalho, mestre em psiquiatria pela Unifesp, ementrevista para rádio Viva.

Fonte: http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/alto-rendimento/rede-nacional-de-treinamento

Mapa das instalações esportivas que fazem parte rede nacional de treinamento em Minas Gerais

No contexto de Viçosa, onde há uma deficiência de área destinadas ao lazer, os esportes podem ganhar uma importância ainda maior como ferramenta de inclusão e integração social. Isso porque, por meio da prática de esportes, aprende-se a ter respeito pelas regras e pelos outros jogadores, a desenvolver disciplina, o convívio com o coletivo, proporciona uma sensação de pertencimento, resoluções de conflitos, esforço e responsabilidade. Enfim, é uma forma de desenvolver competências sociais e comunicativas essenciais para o processo de desenvolvimento. Pode ser usado também como mecanismo de proteção e resgate de crianças e jovens em cenários de risco nas ruas como drogas e bebidas, pois se manterão ocupados com

Introdução

essas atividades, diminuindo a ociosidade e evitando o risco de estarem nas ruas.

Mesmo em função de todos os benefícios proporcionados sabe-se que, em todo Brasil, há carência de ginásios e as estruturas maiores como os centros de treinamento são ainda mais escassos, na região de Viçosa não é diferente, não contamos com nenhum centro de treinamento e os poucos lugares oferecidos não apresentam quase nenhuma opção de modalidade. Viçosa por ser uma cidade universitária seria uma boa escolha para ser sede de uma estrutura como o CT, esse vínculo da universidade com o centro esportivo oferece muitos benefícios. Sua implantação proporcionaria para a UFV um ambiente completo para o estudoe o desenvolvimento de técnicas e práticas do aperfeiçoamento esportivo. Para os jovens atletas uma oportunidade, dado que falta de investimento do governo em atletas de base e da dificuldade que é trilhar a carreira de atleta no Brasil.

Introdução

Visita Técnica

trampolim, judô, natação, vôlei e tênis.

A educação por meio do esporte é um dos segmentos da nossa atuação, visando à formação cidadã dos nossos associados. O MTC oferece 31 modalidades de cursos, nas áreas de formação esportiva, artística e cultural e academia, que contam com mais de 18 mil alunos.

Fundado em 15 de novembro de 1935, o Minas Tênis Clube (MTC) é formado, atualmente, por quatro unidades, o Minas I e Minas II, o Minas Country, e o Minas Tênis Náutico Clube, totalizando uma área de 454 mil m². Tem sua gestão norteada pelos pilares de esporte, educação, cultura e lazer, além da responsabilidade socioambiental, com o Minas Tênis Solidário.

Graças a sua gestão o clube se tornou referência nacional em gestão no segmento de clubes e potência no esporte de alto rendimento, ele é considerado uma das principais e mais importantes escolas de esporte do país. Várias vezes campeões brasileiros e alguns títulos internacionais, contam com nove modalidades esportivas de alto rendimento, com 1.000 atletas federados, sendo 900 deles em formação, que participam de competições de basquete, futsal, ginásticas artística e de

O Clube é polo disseminador de cultura em Belo Horizonte desde os anos 1940, quando foi inaugurada a Sede Social da Unidade I. Em 2013, foi inaugurado o Centro Cultural Minas Tênis Clube (CCMTC) com 1.556 m², é aberto ao público e inclui Teatro com capacidade para 602 pessoas; Galeria de Arte com 412 m² para espaço de divulgação da produção de artistas renomados nos; Centro de Memória, que cont a trajetória do Minas Tênis Clube e sua influência na história de Belo Horizonte e conta também com o Café Cultural, Salas Multimeios e estão sendo implantadas Biblioteca e Salas de Cinema.

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Fonte: https://www.minastenisclube.com.br/institucional/unidades/minas-tenis-clube-i/

Vista panorâmica da unidade Minas I

https://www.minastenisclube.com.br/educacao/cursos-esportivos/ https://www.minastenisclube.com.br/cultura/centro-cultural-unimed-bh-minas/teatro/ Vista interna do teatro

Imagem que ilustra a dimensão lúdica sendo usada como ferramenta pedagógica.

Estudo de caso: Minas I

Foi realizada, em Maio de 2022, uma Visita Técnica no Minas Tênis Clube, localizado na cidade de Belo Horizonte - MG, a fim de entender como funciona a dinâmica de um complexo multiesportivo, para observar toda a estrutura necessária para proporcionar ao atleta um espaço completo de treinos e competições e aprender um pouco sobre todos os profissionais e áreas que é preciso para possibilitar o máximo desempenho dos atletas.

Todas as atividades esportivas estão concentradas no Centro de Treinamento Juscelino Kubitscheck, no Minas I, considerado como um dos mais modernos complexos esportivos da América Latina, com 15.600 m² e 13 espaços esportivos, em cinco níveis, incluindo uma Arena Multiuso com 3.600 lugares (MINAS TÊNIS CLUBE, 2022).

A visita foi guiada por dois profissionais do clube, a arquiteta e profissional de educação física que trabalha no setor da tecnologia e ciência do esporte.

Técnica
Visita

A implantação da unidade ocupa um quarteirão todo e tem entrada em duas ruas distintas, a entrada principal está situada na Rua da Bahia e nela existem duas entradas diferentes, uma diretamente para Arena e uma segunda para outras instalações do clube e existe outra entrada por uma rua paralela, a Rua Espírito Santo.

Imagem mostrando a estrutura da cobertura e o sistema de iluminação artificial

da superliga feminina 21/22 que recebeu lotação máxima na Arena

Localizado nas dependências do Minas Tênis Clube I, a arena Minas Tênis Clube, desenhada pelo arquiteto Rafael Hardy iniciou sua construção em 1949 a cargo dos engenheiros Romeo di Paoli e Alfredo Carneiro Santiago. Ocupa uma área de mais de 7.000 m², com dois níveis de arquibancadas fixas, um de arquibancada retrátil e uma quadra poliesportiva, e possui capacidade para receber três mil e seiscentas pessoas nos mais variados tipos de eventos.

da manta que são colocadas na quadra sempre antes de jogos de voleibol

Fonte: Google Earth Rua da Bahia Rua Espírito Santo Mapa da Implantação da unidade Minas I Imagem da entrada na Rua Bahia para Arena
Imagem
Imagem
Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo
Fonte: Acervo da autora Fonte: ge
Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora
Visita Técnica
Imagem
Imagens
das arquibancadas fixa e retrátil
da quadra poliesportiva com piso de madeira
da autora
esportes
Legenda

O clube conta com uma equipe de profissionais de diversas áreas, focados em melhorar o desempenho de atletas, algumas delas são: saúde ( médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, massoterapeutas, psicólogos); esporte (técnicos, assistente técnico, auxiliar técnico, cientistas do esporte, preparador físico, biomecânico, analista de desempenho e estatístico). A seguir serão mostradas imagens de alguns desses espaços.

Imagem do consultório médico

As imagens a seguir mostram equipamentos tem com um dos objetivos reproduzir para o atleta, com alguns segundos de delay, o movimento que ele acabou de executar, para que junto ao técnico possa ver todos os acertos e erros que teve ao reproduzir o movimento.

Banheira de água gelada usada para recuperação pós treino/jogo

Imagem da sala de nutricão

Em destaque alguns dos equipamentos espalhados pelas quadras de treino

Imagem dos televisores que ficam espalhados pela quadra

Fonte: Acervo
Fonte: Acervo da autora
Acervo
Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora
da autora
Fonte:
da autora Fonte: Acervo da autora
Imagem do departamento de fioterapia Visita Técnica

As fotografias a seguir foram tiradas do departamento de ciência do esporte, elas mostram também alguns equipamentos que ajudam a avaliar aspectos da performance do atleta, gravar partes do treino/jogo para o estudo e um pouco da dinâmica do espaço.

Espaço onde ficam os dispositivos para realizar testes em atletas

para reuniões dos funcionários com os membros da comissão de cada modalidade

físicas

Espaço de trabalho dos funcionários Notebook mostrando o treinamento na Arena em tempo real para avaliações

Imagem de um dos dispositivos usados nos atletas

Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora
Visita Técnica
Sala
Sala para realizar avaliações

Imagens da Areninha, onde ocorre a maioria dos treinos. A quadra tem a possibilidade de ter mais outras três quadras de vôlei ou basquete

Espaço para os treinamentos das lutas Quadras de peteca destinada aos associados

Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora Fonte: Acervo da autora
As imagens abaixo são de alguns espaços destinados ao treinamento dos atletas desde a base até o profissional
Visita Técnica Imagem de uma das quadras para treinos Espaço para os treinos de ginástica artística A piscina oficial com dimensões olímpicas

Ariake Gymnastics Centre

39194 m² 2017 - 2019

Referência: Estrutura de madeira laminanada colada (MLC)

Centro de Ginástica Ariake, com capacidade para 12 mil espectadores, construído para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio em 2020, possui 90 metros de vão, um dos maiores telhados de madeira do mundo. A arena foi concebida como “uma embarcação de madeira flutuando na área da baía”, onde foram usados 2.300 metros cúbicos de madeira de origem sustentável, ela é usada na estrutura do telhado, fachadas, assentos de espectadores, paredes externas e em outros lugares.

Fonte: https://www.stirworld.com/see-features-ariake-gymnastics-centre-in-tokyo-boasts-of-the-world-s-largest-spanning-timber-roof

Imagem mostrando o interior da arena e em destaque a madeira utilizada em todo projeto

Fonte: https://www.stirworld.com/see-features-ariake-gymnastics-centre-in-tokyo-boasts-of-the-world-s-largest-spanning-timber-roof

Fonte: https://www.stirworld.com/see-features-ariake-gymnastics-centre-in-tokyo-boasts-of-the-world-s-largest-spanning-timber-roof

Imagem mostrando detalhes da viga vagão

Tokyo, Japão Nikken Sekkei, Shimizu Corporation Imagem da parte externa da Arena Ariake
Referência projetuais

Allianz Arena

Munique, Alemanha

Herzog & de Meuron

230.000 m² 2002 - 2005

Referência: Membrana de revestimento

O Allianz, estádio do FC Bayern Munique, oferece espaço para 66.000 espectadores e foi palco da copa do mundo de 2006. O projeto é envolto de almofadas de ETFE iluminadas. Apresenta o exterior liso com revestimento translúcido prata em forma de diamante, as membranas do teto e do exterior são autolimpantes, ventiladas continuamente e cada uma pode ser iluminada separadamente. O teto é composto por 2.784 almofadas de ar e essas membrana tem apenas 0,2 mm de espessura.

Fonte: https://archello.com/project/allianz-arena

Imagem destacando as membranas de ETFE com câmeras de ar entre as folhas

Fonte: https://archello.com/project/allianz-arena

Imagem da parte externa da Allianz Arena

Fonte: https://archello.com/project/allianz-arena

Imagem mostrando diferentes variações de cores que cada membrana pode receber

Referências projetuais

CON TEX TO

Ao nos debruçarmos sobre a questão e a perspectiva de atender a diferentes contextos, apontamos como sugestão do local de implantação o CenTev (Centro Tecnológico e de Desenvolvimento Regional de Viçosa) cuja localização contempla alguns aspectos que consideramos importantes, tais como o acesso seria favorecido pelo fluxo de linhas de transportes públicos para os usuários bem como para o fluxo automotivo no caso de grandes eventos, atenderíamos ao objetivo de descentralização e concomitantemente contemplando áreas periféricas e significativamente populosas da cidade, ao mesmo tempo que se encontra localizado em um eixo de expansão da cidade dentro da jurisdição da Universidade Federal de Viçosa, considerando ainda, que existe um plano urbanístico no CenTev que estão previstos toda uma infraestrutura de apoio, como hotéis e

restaurantes.

O Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev) é um órgão da Universidade Federal de Viçosa (UFV), vinculado à reitoria, e tem a missão de promover a interação entre a academia, o setor público, as empresas privadas e a sociedade, criando caminhos para o desenvolvimento de Viçosa e região.

Fonte: http://www.centev.ufv.br/ pt-BR/who-we-are

O CenTev dispõe de quatro unidades, são elas: a. Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ), b. Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (IEBT), c. Central de Empresas Juniores (CEMP) e d. Núcleo de Desenvolvimento Social e Educacional (NUDESE) que constituem um ambiente privilegiado de empreendedorismo, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Para esse projeto duas das unidades contemplam aspectos que abordamos no nosso programa, o tecnoPARQ e o NUDESE.

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a. O Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ):

Tem como missão oferecer condições físicas e institucionais que viabilizem a transferência de conhecimento e tecnologia para empreendimentos de base tecnológica em benefício à sociedade. A relevância tecnológica e a intensa produção técnica e científica da UFV fazem dela uma importante âncora para o desenvolvimento tecnológico, econômico e social. Para inserção do conhecimento e das pesquisas desenvolvidas na UFV nos processos de inovação tecnológica é necessária à interação com empresas capazes de desenvolver novos produtos, serviços e processos para a sociedade. A promoção dessa interação para transferência de conhecimento e de tecnologia, em apoio aos empreendimentos de base tecnológica para a capitalização do conhecimento científico, é uma das principais ações realizadas pelo tecnoPARQ (TECNOPARQ, 2022).

d. O Núcleo de Desenvolvimento Social e Educacional (NUDESE):

Realiza projetos para a melhoria da qualidade de vida da população viçosense. O Departamento de Educação Física da UFV em parceria com a NUDESE oferece vários projetos para comunidade de iniciação e aperfeiçoamento no esporte, utilizando a infraestrutura já existente no CenTev como, a piscina, o campo de futebol e salas de treinamento (TECNOPARQ, 2022).

O terreno

Fonte:
Fonte:
UniViçosa Sede
Área
Legenda Centro 1 2 3 1 Vista de dentro do terreno para topografia da maior parcela do local 2 Vista de dentro do terreno com destaque para barreira natural no fundo 3 Imagem da topografia do terreno Contexto
Silvestre Novo Silvestre Fonte: Google Earth Fonte: Acervo da autora
Acervo da autora
Acervo da autora
do CenTev
de intervenção Rio Turvo Sujo Rodovia

Terreno Natural

Área de inclinação inferior a 30%

Vias Existentes

Via a ser retirada

Edificações do entorno Acessos ao terreno

Ánalises Climáticas

Terreno com curvas modificadas

Fonte: Sol-Ar

Carta solar com insolação de Viçosa de Dezembro a Junho

Fonte: Sol-Ar

Carta solar com a insolação de Viçosa de Junho a Dezembro

Fonte: Autora

Representação do mapa do terreno com os dados da carta solar inseridos

A análise da carta solar com a distribuição de temperatura de Viçosa, ao longo do ano, permite afirmar que dispomos de temperaturas mais elevadas na incidência da insolação no oeste, no período de abril a dezembro. Temperaturas mais baixas na região leste ao longo de todo ano no período da manhã. Pelo caráter esportivo do projeto, deve- se atentar para as maiores temperaturas, com uma tentativa de amenizar esse desconforto ao longo do dia.

Novas vias

Vias Existentes

Taludes

Murro de Arrimo

Talude nível 645m

Taludes nível 640m

Fonte: Sol-Ar

Rosa dos ventos com a velocidade prodominates dos ventos

Fonte: Sol-Ar

Rosa dos ventos com a frequência de ocorrência dos ventos

Fonte: Autora

Representação do mapa do terreno com os dados do rosa dos ventos inseridos

Ao analisar a rosa dos ventos, podemos observar que as direções nordeste e noroeste recebem as maiores velocidades dos ventos durante todo ano, chegando a velocidades de 2m/s. Os ventos serão um grande aliado ao projeto para garantir conforto térmico dentro dos edifícios, mas deve ser estudado para não interferir no andamento de alguns esportes.

Acesso principal 640 660 645 645 640 640 645 650 650 655 660 670 635 635 640 635 635 640 rio
CenTev
Contexto 635

Programa de necessidades

Centro de treinamento

Enfermaria SAÚDE SAÚDE

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO

Academia

Consultório médico Cons. de fisioterapia Consu. de psicologia Enfermaria Nutricionista

SERVIÇOS

Depósitos Casa de máquinas Central de gás Lixo Reservatórios DML Sala de segurança Medidores

APOIO

Estacionamento

Vaga de motos Bicicletário Praça Portaria Banheiros Alojamentos

Recepção Copa/ Cozinha Sala de funcionários DIretoria Auditório

Administração

Sala de reuniões Sala de convivência Salas da comissão Financeiro Secretaria T.I.

ESPORTES

Pavilhão aquático Sala de lutas Ginásio poliesportivo Pavilhão de ginástica Pista de atletismo

Quadra de tênis Quadras poliesportivas Quadras de peteca Quadras de Vôlei Quadras de areia Pista de Skate/Patins Arena de praia

Ginásio

ESPORTES

Quadra poliesportivo Arquibancadas Salas de concentração

Sala de reuniões Laboratórios Sala de Arbitragem Imprensa Tribuna de Honra Bilheteria

APOIO

Vestiários Banheiros Bebedouros Entrada com catracas

SERVIÇOS

Depósitos Casa de máquinas Lixo Reservatórios DML Lanchonete Loja

Contexto

Setorização

O setor da administração e saúde foi alocado próximo a portaria de entrada principal para facilitar o acesso dos usuários sem que tenham que adentrar ao CTE.

O espaço das Arenas (arena poliesportiva, de areia, aquática e o pavilhão de lutas e ginástica), está próximo a entrada do Centro de Treinamento para facilitar o acesso.

As quadras descobertas foram posicionadas em um ponto estratégico, atrás do platô de do setor de atletismo, já que nele o vento causa interferência direta em alguns esportes.

A pista de skate e patins ficarão mais ao fundo do complexo. Sua prática exige uma movimentação maior e em amplos lugares, logo não atrapalha todo fluxo na parte central, e o ruído causado por a rodinha e o impacto dos saltos ficaria mais distante da praça e do setor administrativo e saúde, já que por ser um espaço aberto não teria como fazer o isolamento acústico.

O setor de atletismo ficou posicionado em um platô superior aos demais setores esportivos devido ao espaço disponível no nível, fazendo com que a movimentação de terra fosse a mínima possível.

O Centro de treinamento possui dois blocos de estacionamentos, um menor mais próximo da entrada e o maior aos fundos do projeto. O menor foi pensando para uso dos funcionários do setor de administração pela proximidade, e nele fica o maior número de vagas acessíveis pela proximidade com o setor de arenas e o bicicletário. O maior estacionamento dispõe de vagas para ônibus, motos e carros.

O setor da Praça está posicionado próximo a maioria dos outros espaços do CTE. Nesse setor terá um núcleo de alimentação para os usuários e também espaços com bancos e mesas para convivência, descanso, etc.

Mapa de setorização do Centro de Treinamento Esportivo Fonte: Autora
Contexto

Fluxograma

Praça Quadras descobertas Pista de Atletismo Rua principal Portaria 2 Rua secundária Alojamento Setor de saúde Setor de administração Portaria 1 Parque Bicicletário Estacionamento
Contexto
Estacionamento Skate/ Patins Setor de arenas Pavilhão aquático Quadras descobertas Pista de atletismo Arena de areia Lutas e Ginástica Praça Legenda Setor de esporte Setor de Apoio Setor de Saúde Fluxo principal Fluxo Secundário Setor de Administração
Arena poliesportiva

PRO JE TO

O projeto da Arena faz homenagem a uma grande atleta viçosense, Maria Elisabete Jorge (Bete). A atleta de levantamento de peso começou sua carreira tardiamente, mas alcançou vários títulos importantes para carreira e a tão sonhada participação olímpica em 2000, sendo a primeira mulher a competir pelo Brasil na modalidade. Bete do peso, como é conhecida, trabalhou em várias profissões para conseguir se manter no esporte, no entanto a falta de incentivo e preconceitos sofridos por estar em um esporte cheio de esteriótipos machistas, não a parou. Hoje ela tem um projeto social, em Viçosa, para formação de talentos e trabalha como treinadora e árbitra.

A implantação da arena faz parte um contexto idealizado de um Centro de Treinamento Esportivo que, juntos, oferecem suporte completo para todas

as necessidades do usuário. O Centro de Treinamento Esportivo (CTE) se trata de um projeto administrado pela Universidade Federal de Viçosa e tem como objetivo se tornar polo do esporte universitário proporcionando auxílio para atléticas, oferecer suporte às pesquisas do Departamento de Educação Física, atender à projetos sociais com a comunidade de Viçosa e dispor de uma estrutura que acomode a campeonatos a nível nacional.

Para oferecer uma infraestrutura completa que contribua no desenvolvimento do atleta, o CTE contará com: um prédio de administração, saúde e alojamentos; uma arena poliesportiva; um pavilhão de piscinas; uma arena de esportes de areia; um pavilhão de lutas e ginástica; quadras de vôlei, peteca, tênis, quadras de areia e quadras poliesportivas; pista de atletismo; pista de skate e patins; uma praça com espaço para lanchonetes; estacionamentos. Ele funcionará em três períodos, manhã, tarde e noite, para conseguir suprir todas as demandas, sendo que a prioridade de horários será dos atletas da universidade, logo depois dos projetos sociais e nos horários livres das quadras serão disponibilizadas para lazer dos habitantes da cidade.

A Arena, inserida nesse contexto descrito acima, servirá como palco principal dos eventos esportivos da cidade. A seguir será apresentado todo projeto.

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Conceito

O conceito que irá guiar todas as decisões projetuais do CTE e aplicados também na Arena se deu, em parte, nas experiências e convívio da autora com o esporte e das pessoas próximas que vivenciam ele diariamente.

A sensação de ver seu time do coração jogar ou entrar em quadra para defender sua equipe é indescritível. O esporte consegue unir pessoas que nunca se conheceram para defender uma paixão em comum. Tem choro, riso, decepções, comemorações, e às vezes tudo isso em uma única partida, quando você está ali, vivenciando todas as emoções junto a um grupo de pessoas, você se sente acolhido, se sente em casa. Você sente que pertence a aquele lugar.

Partindo dessas emoções para reger parte do conceito, temos a palavra PERTENCIMENTO. O Centro de Treinamento deve proporcionar essa sensação para todos os usuários, deve-se projetar um ambiente no qual as pessoas gostem e se sintam bem, seja para praticar o esporte, seja para torcer ou para passar uma tarde com família e amigos aos finais de semana.

Outra parte do conceito vem também do esporte, no entanto, da parte física dele. A atividade física vem do conceito de movimentar-se, ser dinâmico, o movimento é fundamental em todas as modalidades, logo a segunda parte do conceito pode se resumir em MOVIMENTO. Para auxiliar essa parte parte do conceito, pretende-se projetar um ambiente alegre, vivo, então foi definida uma paleta de cores que estará por todo o projeto.

Foram analisadas cores para estar em destaque em cada edifício, todas elas escolhidas pelo ponto de vista da psicologia das cores aplicadas em cada uso dos edifícios.

Cores

Vermelho (setor de arenas) - Incentiva a ação, aumenta a intensidade, acelera o metabolismo, assim como a taxa de respiração e a pressão arterial

Amarelo (pavilhão de lutas e ginástica) - Aumenta um pouco a pressão sanguínea, estimula o lado racional do cérebro, ajuda na tomada de decisão, trazendo clareza de ideias.

Azul claro (saúde e administração) - Retarda o metabolismo, diminui a pressão arterial e tem efeito calmante.

Roxo (skate e patins) - Transmite equilíbrio, pois é combinação de energia(vermelho) e tranquilidade(azul). Estimula área do cérebro do pensamento abstrato, ativando a criatividade e a imaginação.

Laranja (praças) - É muito estimulante, pois é combinação de energia(vermelho) e alegria(amarelo). Ajuda a olhar o lado positivo das coisas e estimula a comunicação.

Projeto

Evolução formal

- Vistas frontais das curvas para estudo da forma

Forma inicial

Segunda forma

1. Inicialmente foi feito uma forma genérica, o paralelepípedo, para saber qual área seria ocupada no terreno de acordo com o pré-dimensionamento feito anteriormente.

2. Em seguida foi subtraída um semicírculo da forma inicial. O objetivo era trabalhar com curvas nessa forma para proporcionar mais fluidez e movimento trazendo uma sensação de acolhimento.

Parte excluída

Parte excluída

Parte acrescentada

70 20

Terceira forma

3. Após análises da carta solar foi feita alteração na forma, como as bases da forma fazendo um ângulo de 70 graus. A parte de cima com diferentes alturas para ser inseridos alguns elementos, como as placas solares e as aberturas que garantem luz e ventilação para Arena.

Forma final

4. Para chegar à forma final, a curva obteve poucas alterações. Foi feita uma curva um pouco mais baixa que a anterior para favorecer que o local receba menos radiação solar no período de sol mais baixo.

A forma final foi pensda para a estrutura ter um destaque maior, sendo visível do interior e exterior da Arena.

Perspectiva da forma final com as estruturas

Para distribuição da estrutura foi feita uma escala diferente para cada um dos pórticos, pois essa diferença de tamanhos vai contribuir para a construção receber menos radiação em um dos lados, dependendo da posição solar

Parte excluída
Projeto

Análise solar na Arena

Nessa etapa foram estudadas e analisadas diferentes formas e alturas para as curvas do topo da edificação. A forma dos esquemas abaixo foi a que obteve os melhores resultados, combinando estética e desempenho. A análise serviu também para estudar e avaliar os melhores locais para colocar alguns

- Solstício de inverno

- Solstício de verão

Dia 21/06 ás 8h

elementos da cobertura, como a manta fotovoltaica (necessita de sol igualmente distribuído por toda sua extensão), as aberturas para iluminação e ventilação natural e o local para as placas solares. Assim como avaliar se as estratégias formais aplicadas obtiveram sucesso.

Foram usadas para todas as análises os solstícios de verão e inverno, momento em que o sol se encontra mais alto e mais baixo, respectivamente, na abóbada celeste e três horários do dia, às 8h, 12h e 16h.

Dia 21/06 ás 12h

Dia 21/06 ás 16h

Dia 21/12 ás 8h

Dia 21/12 ás 12h

Dia 21/12 ás 16h

Projeto

As análises a seguir foram feitas da arena com todos os seus elementos, as estruturas de madeira, os pórticos que demarcam as entradas e os brises. Foram analisadas o comportamento da radiação em todas as fachadas da edificação após o posicionamento desses componentes. Os brises foram voltados para a fachada sul, na qual tem menos incidência da radiação solar, eles vão ser fixados na estrutura da Arena.

Carta solar com máscara de sombreamento Fonte: Sol-Ar

80

Radiação direta

6.4 m 0.9 m

Radiação indireta

Esquemas dos brises para iluminação

- Solstício de Inverno

Dia 21/06 ás 8h

Dia 21/06 ás 12h

Dia 21/06 ás 16h

Esquema mostrando a fachada norte e leste Esquema mostrando a fachada norte e leste Esquema mostrando a fachada norte e leste

Esquema mostrando a fachada sul e oeste

Esquema mostrando a fachada sul e oeste

Esquema mostrando a fachada sul e oeste

Projeto

Dia 21/12 ás 8h

Dia 21/12 ás 12h

Dia 21/12 ás 16h

Esquema mostrando a fachada norte e leste Esquema mostrando a fachada norte e leste Esquema mostrando a fachada norte e leste

Esquema mostrando a fachada sul e oeste Esquema mostrando a fachada sul e oeste Esquema mostrando a fachada sul e oeste

Observando as imagens pode-se perceber que os lugares dos brises e nas extremidades laterais da construção, que foi angulado a 70 graus, ficam com menor porção de radiação, em todas as situações analisadas.

-
de
Solstício
Verão
Projeto

Códigos - Grasshopper

Para desenvolver a forma da edificação foi usado o programa Rhinoceros e a extensão Grasshopper, a maioria dos elementos são parametrizados, desde a estrutura até o revestimento, o que possibilitou rápidas mudanças para testes de alturas e distâncias entre os elementos e a análise solar apresentada anteriormente. Devido a inoperabilidade desses programas, possibilitou a construção de elementos em ambos, como os brises e os pórticos que foram modelados no Rhino e pode ser levado para o código do Grasshopper para a leitura e análises.

O código a seguir foi dividido em algumas partes, que vão ser mostradas posteriormente com detalhes para o melhor entendimento.

Superfície

Estrutura

Análise Solar

Divisão da superfície

Projeto
Curvas Imagem do código completo para mostrar as conexões entre as partes Espelhar

Primeiramente foi vinculada uma curva feita no Rhino depois esse código multiplicou a curva para o número desejado escalonando-as de tamanhos diferentes, aumentando na mesma proporção de uma para a seguinte.

- Superfície

Com as curvas geradas pode ser gerada a superfície do edifício. O programa gera essa superfície na extremidade da curva, como eu queria que a estrutura ficasse visível dos dois lados precisou de um offset para ser movida para o centro, as curvas vieram invertidas, logo foi preciso um parâmetro de reversão de superfícies.

Projeto - Curvas

A divisão da superfície pode ser feita de quantas partes preferir e escolher qual geometria vai ficar entre essas partes criadas e com a espessura desejada

Para as estruturas foram criados planos através de todas as curvas para inserir a geometria desejada e por fim conectar todas

Todas essas etapas geraram as geometrias para uma metade da estrutura, por ser uma construção simétrica, no final foi preciso só usar o comando de espelhar para obter a edificação completa.

Projeto
- Divisão da superfície - Estrutura - Espelhar

Para realizar a análise solar foi preciso primeiramente pegar arquivos da cidade onde vai ocorrer a intervenção, Viçosa. Adicionar alguns parâmetros específicos do projeto como a posição do norte e outros que podem ser modificados dependendo da necessidade, como a data de análise (Mês, dia e hora). A forma gerada pelo Grasshopper nas etapas anteriores foi levada ao Rhino para fazer alguns ajustes e achei mais fácil vincular a forma do Rhino diretamente no parâmetro de análise, mas essas geometrias poderiam ser conectadas diretamente do código.

Projeto - Análise solar

Perspectiva explodida

DET 3

Brises de madeira EFTE transparente

Aberturas para ventilação e iluminação

Coberturas de madeira

Pórticos de madeira demarcando as entradas Suporte de aço para o revestimento

DET 3 - Aberturas entre brises

Etileno-TetraFluoroEthylene (EFTE) - Polímero termoplástico

Estrutura de madeira laminada colada (MLC)

Suporte de aço Estrutura de MCL

Chumbador Parafusos antiperfurante Chapa de apoio Pescoço de concreto Sapata de concreto

DET 1 - Fundação

DET 1

DET 2

Parafuso de aço

Madeira Laminada colada Estrutura de aço Caixa de aço Tirantes de aço

DET 2 - viga vagão

Projeto

Setorização

A setorização da Arena foi pensada de forma a dividir os espaços entre os diferentes usuários e funções. Na parte da frente estão os ambientes para uso do público como os banheiros, a lanchonete e a loja. Centralizados estão localizadas a área para imprensa e a tribuna de honra e as circulações verticais que dão acesso ao pavimento de arquibancadas. Aos fundos estão os ambientes de uso frequente por funcionários e atletas, com acesso pela entrada secundária. Entrada principal para o público

Espaço onde foi distribuído todos os serviços de uso do público

Rampa de acesso ao segundo pavimento

Depósitos para equipamentos da Arena que não serão usados com frequência ou apenas para reserva, como acentos, poderão ser colocados por baixo das arquibancadas

Os reservatórios foram colocados na parte de trás da arena por baixo da arquibancada e em um ponto estratégico sob os vestiários

O depósito para os materiais esportivos fica próximo a quadra e de fácil acesso, pois serão armazenados materiais de uso mais frequente e alguns deles pesados, como o equipamento de vôlei

Saída de emergência

Banheiros Loja Lanchonete Legenda

Depósito material esportivo Circulação vertical DML

Saídas de emergência Enfermaria Sala de arbitragem

Laboratórios Sala multiuso Depósito de lixa

Área de imprensa Bilheteria Vestiário

Espaço restrito aos atletas e funcionários Entrada secundária para atletas e funcionários

Sala de concentração Arquibancada Reservatório superior

Casa de máquinas

Projeto

Fluxo

A Arena conta com diversos fluxos devido a variedade de público e usos. No diagrama está presente todos os fluxos para diversos usos; No dia a dia de treinos, o caminhos para atletas que vão fazer uso das quadras e laboratórios e funcionários que trabalham na arena e laboratórios; Em dia de eventos, caminhos que o público

Entrada p/ atletas e funcionários

Saída de emergência Saída de emergência

percorreria nos dois pavimentos, o primeiro com serviços e o segundo para espectar o que estiver acontecendo na quadra; Para serviços de manutenção ou armazenamento por debaixo das arquibancadas.

Primeiro pavimento

Setor público

Entrada principal

Portão para entrada além das catracas

Setor de atletas e funcionários Circulação Vertical Circulação Fluxo do público

Fluxo de funcionários Fluxo de atletas

Segundo pavimento

Fluxo de Público PcD Fluxo reservatórios

Acessos Fluxo principal Fluxo secundário

Linhas

Legenda
Projeto

Dimensões oficiais das quadras

Quadra de Tênis

Linhas 5 cm de largura

Quadra de Futsal

Linhas 8 cm de largura

Quadra de Basquete

Linhas 5 cm de largura

Quadra de handebol Linhas 5 cm de largura

Quadra de Voleibol

Linhas 5 cm de largura

Quadra de Areia

Linhas 5 cm de largura Quadra de peteca Linhas 5 cm de largura

3.00 4.00 7.00 600 900 4.50 4.50 Linha de tiro livre Linha de 7 metros Linha de limitação do goleiro Linha da área do gol Zona de substituição Linha central 5.00 5.00 3.00 6.00 10.00 600 300 5.00 5.00 3.00 6.00 9.90 600 40.00 20.00 20.00 40.00 Área do banco da equipe Semicíruclo sem carga linha de reposição 1.20 125 4.90 0.90 15.00 5.00 9.00 6.75 1.58 Área do banco da equipe Semicíruclo sem carga linha de reposição 1.800.950.900.900.400.901.75 1.20 125 4.90 0.90 5.00 9.00 6.75 1.58 28.00
Linhadetrêspontos Linha da área do gol linha dos três linha central 5.00 9.00 5.00 Área de espape Área de espape 9.00 Área de espape Área de espape 6.40 5.49 11.89 11.89 3.661.37 8.23 1.373.66 4.12 4.12 18.29 1.00 5.50 1.00 7.50 7.50 15.00 7.50 8.50 8.50 9.00 17.00 0.901.75 0.40 0.90 0.90
Projeto

Implantação com planta de cobertura

Escala 1:500

Placas solares para o auxílio do abastecimento dos vestiários, com capacidade para 0,122 m³ cada, no tamanho de 2,4x1,2 m

Estacionamento para carros e motos, com 44 vagas de carro, sendo 20 delas acessíveis e 36 vagas para motos

Biclicletário com capacidade para 320 bicicletas Manta fotovoltaica instalada por toda região da cobertura que mais recebe radiação solar em qualquer época do ano

Parte do espaço para sugerido para Setor de administração e saúde

Em destaque a região de recorte onde aconteceu a implantação da Arena

Parte do espaço para sugerido para Arena de areia Parte do espaço para sugerido para Pavilhão de lutas e ginástica

Parte do espaço para sugerido para pavilhão aquático

Projeto

Implantação com planta baixa

Escala 1:500

Bloquete cinza escuro para a rua e o estacionamento Materiais do piso

Bloquete vermelho que demarca a entradas dos edifícios

Bloquete cinza claro para as áreas de ciculação

Gramado de alta resistência ao pisoteio

Alça para o ônibus deixar os atletas na entrada antes de se dirigir para o estacionamento. Capacidade para dois ônibus por vez

Projeto
MOBILIÁRIO

Planta Baixa - 1º Pavimento

Escala 1:300

Banheiros públicos:

Número de bacias sanitárias por norma é no mínimo 1 a cada 50 pessoas.

2000/50 = 40 , dividindo por feminino e masculino: 20 para cada. Sendo que 5% será destinado a banheiros acessíveis.

- Número de bacias sanitárias no banheiro masculino: 35 ( mictórios + vasos sanitários)

- Número de bacias sanitárias no banheiro feminino: 18 lugares

- Número de banheiro acessível: 2 femininos e 2 masculinos

Tabela de ambiente

Nome Área Nível

Banheiro feminino 62 m² Térreo

Banheiro masculino 55 m² Térreo

Banheiro PcD fem 6 m² Térreo

Banheiro PcD fem 6 m² Térreo

Banheiro PcD masc 7 m² Térreo

Banheiro PcD masc 6 m² Térreo

Bilheteria 25 m² Térreo

Casa de máquinas 21 m² Arquibancada Depósito de lixo 6 m² Térreo

Depósito de material esportivo90 m² Térreo DML 18 m² Térreo

Enfermaria 25 m² Térreo

Imprensa 21 m² Térreo

Laboratório 1 33 m² Térreo

Laboratório 2 43 m² Térreo

Lanchonete 30 m² Térreo

Loja 26 m² Térreo

Quadra poliesportiva 1048 m²Térreo

Sala de Arbitragem 35 m² Térreo

Sala de concentração 152 m² Térreo

Sala de concentração 252 m² Térreo

Sala multiuso 31 m² Térreo

Tribuna de honra 44 m² Térreo

Vestiário 1 107 m² Térreo

Vestiário 2 108 m² Térreo

Total geral 1954 m²

Áreas molhadas: Porcelanato antiderrapante

Ambientes secos: Durafloor

Circulação: Piso de concreto

Madeira Compensado Amortecedor Contrapiso

Quadra: piso de madeira flutuante, indicado para pisos esportivos. Possui sistema flutuante de absorção de impactos.

DET 4 DET 4 - Piso quadra Projeto

Planta Baixa - 2º Pavimento

Escala 1:300

- Número total de assentos: 2000 lugares

Quantidade mínima de lugares destinados a cadeirantes por norma:

Acima de 1000 - 20 lugares + 1% do que exceder = 30 lugares

- Total de vagas para cadeirantes: 32 lugares

Quantidade mínima de lugares destinados a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida por norma:

Acima de 1000 - 20 lugares + 1% do que exceder = 30 lugares, sendo que 50% desse número o acento deve ter características dimensionais e estruturais para pessoas obesas.

- Total de assentos maiores : 16 lugares

Tabela de portas

IdentificaçãoQuatidade Descrição AlturaLarguraNível

P1 6Porta de correr - Madeira 2.101.20

P2 7Porta de correr - Madeira 2.100.80Térreo

P3 4Porta de abrir - Madeira 2.101.00Térreo

P4 3Porta de correr - Madeira 2.100.80

P6 61Porta de abrir - Madeira 1.800.70Térreo

P7 2Hinged metal door with electro-zinc coated steel frame (1,5 mm thickness), cold-formed and construction by welding.

2.163.60Térreo

P8 1Porta de correr 4 folhas - Madeira3.006.50Térreo

P9 3Porta de correr 4 folhas - Madeira2.304.00Térreo

P10 1Porta de correr 4 folhas - Madeira2.304.00Térreo

P11 1Porta de correr - Madeira 2.100.90Térreo

Tabela de esquadrias

IdentificaçãoQuantidade Material AlturaLargura Altura do peitorilNível

J14Estrutura de madeira e vidro multilaminado 1.002.001.10Térreo

J23Estrutura de madeira e vidro multilaminado 1.202.801.00Térreo

J33 Basculante de aço 0.403.202.30Térreo

J42 Basculante de aço 0.400.80 Térreo

J62 Basculante de aço 0.402.002.30Térreo

Desce Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Desce Desce Sobe 17 15 13 11 18 17 16 15 14 13 12 11 10 1514131211109876543 21 4321 21 4321 21 181716151413121110987654321 21 4321 4321 21 18 16 14 13 12 11 10 18 17 15 13 11 18 17 16 14 12 10 151413121110987 654321 4321 4321 16151413121110987654321 4321 4321 4321 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Sobe Corte 2 05 Corte 2 05 21 m ² Casa de máquinas Corte 3 06 Corte 3 06 06 Corte 4 06 1.5 1.5 5.47.4 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1 5 1.5 4.4 7.4 Corte 05 Corte 05 70.8 42.3 Projeto

Cortes

Escala 1:300

Externo Interno

Camada de ETFE Camada de EFTE

Ar Steel frame para suporte do EFTE com Lã de vidro Ar

Det 5 Det 5 - Revestimento de ETFE

Det 6 - Assento das arquibancadas

Fonte: https://vertline.com.br/produto/plataforma-elevatoria-acessibilidade

Det 7 - Plataforma acessível

Dados fornecidos pelo fabricante: Percurso máximo: 4 metros A = 140 cm B= 150 cm C = 93 cm L = 90 cm P = 140 cm

Corte 1 Corte 2

Etileno tetrafluoretileno (ETFE) é um polímero a base de flúor, conhecido como “o vidro flexível” é um material reciclado e de longa duração, 1/100 do peso do vidro, autolimpante, possui alta resistência térmica de -185ºC a +150ºC, é resistente a raios UV e apresenta uma boa qualidade acústica. Esse material permite dois tipos de instalações: o double layer, que permite múltiplas camadas de ar entre suas folhas e o single layer que é uma folha simples e está disponível nas cores branco, azul, cinza e incolor.

assento desocupado assento ocupado 2 1 80 cm 40 cm 1.60.8 9.1 2.3 1.3 0.8 5.0 3.00 0.00 6.55 0.00 0.00 3.00 6.20 Quadra poliesportiva Bilheteria -0.02 0.9 2.9 2.9 0.8 3.0 0.9 4 0 Lanchonete Loja Banheiro masculino Ban. PcD fem Ban PcD fem Banheiro feminino -0.02 -0.02 -0.02 0.00 0.00 0.00 1.1 2.20.7 2.20.8 Projeto

Escala 1:300

No maior ponto das curvas laterais serão colocadas pingadeiras, para possibilitar que a própria forma, em dias de chuvas, sirva de proteção para os usuários.

Det 8 - Pingadeira

Corte 3 Corte

Cortes
4
0.91.3 0.00 -0.03 2.2 2.10.8 -0.02 -0.03 -0.03 Vestiário 2 Sala de Arbitragem Enfermaria Tribuna de honra Depósito de material esportivo DML Banheiro feminino -0.02 0.8 1.3 0.9 0.9 3.7 0.8 2.2 3.0 3.0 0.00 3.00 0.40 0.00 0.00 0.00 -0.02 3.0 3.0 3.0 -0.02 0.00 3.00 11.7 3.0 2.2 0.8 2.2 -0.02 0.00 0.00 2.92 Sala de concentração Sala de concentração 2 Vestiário 2 Vestiário 1 Casa de máquinas 3.00 0.00 -0.02 3.00 0.00 0.00 Projeto

Fachadas

Fachada oeste

Escala 1:300
Projeto
Fachada Norte
Projeto
Fachadas

Diagramas - Água

Consumo de

- Água fria:

água

Arquibancadas: 2 litros/ pessoa = 4.000 l

Quadras*: 50 litros/ pessoa = 12.000 l

- Água Quente:

Chuveiros: 60 litros/ pessoa = 14.400 l

Lavatórios: 20 litros/ pessoa = 4.800 l Reservatórios

- Superior: 40% + reserva de incêndio (12.000) = 18.400 l

- Inferior: 60% = 9.600 l

- Água quente: 75% = 14.400 l - 45,5% dessa água é armazenada no boiler = 6.552 l

*estimativa de 240 atletas por dia

Placa solar

Reservatório superior

Reservatório coletor

Boiler

Redededistribuição

Diagrama geral das águas

Canos que vão conduzir da água coletada pela calha até o reservatório inferior para água de chuva. Esses canos irão passar por dentro do revestimento de ETFE entre a estrutura de aço.

Calhas para coleta da água da chuva

Capacidade da placa: 0,122 m³, foram necessárias 65 placas para suprir o volume de água

Água vinda das calhas

Filtro

Reservatório superior

Tratamento

Água para uso

Reservatório inferior

Reservatório inferior

Consumo Consumo

Diagrama de água para consumo

Diagrama de água chuva Água fria Água da Calha Água filtrada Água tratada Água quente

Projeto

Diagramas - Ventilação

Aberturas de ventilação e iluminação foram colocadas em pontos estratégicos, devido ao ofuscamento que essas aberturas podem causar nos atletas durante o uso da quadra. Para conseguir ventilar os ambientes fechados do projeto foram colocadas janelas voltadas para o interior da construção, visto que as paredes externas são curvas e dificultaria a instalação e prejudicaria a estética do exterior. Em alguns ambientes foram usadas paredes de lambris rotacionados em ângulos que permitam a passagem de ar, mas impeça de ver o que está acontecendo no interior em certas posições.

Saída do ar quente por efeito chaminé Entrada de ar pela cobertura

0.6 m

Ventilação cruzada

3 m 2.4 m

Aberturas

Entrada de ar pelo segundo pavimento Entrada de ar pelo primeiro pavimento

DET 9 - detalhe de aberturas

Porta de vidro fumê no primeiro pavimento e ETFE transparente no segundo pavimento

Ventilação cruzada

Legenda
Projeto
Ar frio Ar quente Lambris

Perspectivas

Perspectivas
Vista externa da Arena pelo setor esportivo

Perspectivas

Vista externa da Arena pelo início do estacionamento

Perspectivas

Perspectivas

Vista interna da Arena pela área de circulação com o layout de quadra para futsal/ hadebol

Perspectivas
Mapa de iluminância

Perspectivas

Vista interna da Arena pela parte superior das arquibancadas com um layout de jogos de vôlei

Mapa de iluminância

Perspectivas

Mapa de iluminância Vista interna da Arena pelo laboratório 2

Perspectivas

Perspectiva
Mapa de iluminância
Vista interna da Arena pelo interior da quadra

Considerações finais

Esse projeto buscou arquitetar um espaço favorável para o desenvolvimento dos atletas da universidade, com espaços adequados para treinos e jogos. A construção de um centro de treinamento esportivo no cenário universitário proporciona ao jovem a oportunidade de ter treinamento de alto rendimento e fazer uma graduação ao mesmo tempo, sem ter que optar por um dos dois. Além de trazer uma alternativa de lazer para a população Viçosense.

Durante todo o projeto houve a preocupação de contemplar alguns grupos como o departamento de educação física, os atletas da universidade e o público para essa arena, logo foi pensado toda uma estrutura que beneficiasse esses grupos, respeitando as regras estabelecidas por normas.

Por fim, é importante ressaltar que durante o período de pesquisa para coleta de informações, pouco se encontraram projetos esportivos feitos por mulheres, ainda é um ramo muito dominado por homens, assim como o esporte e na maioria dos lugares. No entanto eu acredito que nós, mulheres, ainda vamos conseguir superar mais esse desafio e ter uma posição de igualdade no ramo da arquitetura esportiva.

Considerações finais

Referências

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AMARAL, C. M. S.; Bastos, F. C.; Sarmento, J. P. PERFIL DO GESTOR DE INSTALAÇÕES ESPORTIVAS NO NORTE DE PORTUGAL. Podium Sport, Leisure and Tourism Review, vol. 3, n. 2. jul./dez, 2014.

ALMEIDA, S. S. CRIAÇÃO DO CENTRO OLÍMPICO NACIONAL DE TREINAMENTO. UM PLANO ESTRATÉGICO. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para conclusão do Curso Executive Masters in Sport Organizations Management, Espanha, 214p. 2008.

ANTONELLI, Mariana. DIAGNÓSTICO DOS CENTROS DE TREINAMENTO DE ALTO RENDIMENTO DO BRASIL CUJAS MODALIDADES ATENDIDAS TÊM EXPECTATIVA DE CONQUISTA DE MEDALHAS NOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016. 2016. 157 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ed. Física, Unicamp, Campinas, 2016.

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Referências

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