FLIP - Centro de Formação em Animação - TFG - UNITAU

Flip Centro de formação em animação Amanda Lopes Altelino

Flip Centro de formação em animação

Amanda Lopes Altelino

Relatório de Pesquisa para o desenvolvimento do Trabalho de Graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Taubaté, elaborado sob orientação da Prof.ª Me. Anne Ketherine Zanetti Matarazzo.

Unitau Taubaté 2018

Folha de Avaliação Amanda Lopes Altelino Flip: Centro de formação em animação

Trabalho de graduação apresentado como requisito parcial para a conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo , do Departamento de Arquitetura, da Universidade de Taubaté, sob orientação da Prof.ª. Mª Anne Ketherine Zanetti Matarazzo

Banca Avaliadora Professor(a)

Instituição

Prof.ª. Mª Anne Ketherine Zanetti Matarazzo

Universidade de taubaté

Prof.ª. Mª Ediane Nadia Nogueira Paranhos Gomes dos Santos

Universidade de taubaté

Arq. Takashi Kawasaki

Assinatura

Dedicatória Dedico este trabalho à minha família e amigos, por todo apoio e dedicação oferecidos

Agradecimentos Agradeço à minha orientadora Anne Matarazzo por toda paciência, ajuda durante todo o processo.

Agradeço à minha família por toda dedicação, paciência e em especial, por todo o carinho ao longo deste percurso.

Aos meus amigos Leandro, Camila, Thais, Ian, Gabriel e Renan por sempre continuar ao meu lado e ter permitido que esse caminho ficasse mais divertido.

Aos meus chefes Ana Luisa Patrick e Lucio Fábio pela amizade e todo aprendizado da vida e profissional oferecidos e por ter permitido que todo esse processo se tornasse mais leve.

E à todos que passaram pela minha vida nesses últimos 5 anos, permitindo que eu aprendessem com cada história compartilhada

"arquitetura ĂŠ sobre tentar tornar o mundo um pouco mais parecido com nossos sonhos" Bjarke Ingels

RESUMO Este trabalho baseia-se na elaboração de um projeto de um centro de formação de animação de médio porte, na cidade de Taubaté. Entendendo que se trata de um local de trabalho, em que a criatividade é essencial, o presente trabalho apresenta elementos que podem ser utilizados para se buscar um ambiente mais acolhedor e menos estressante para os funcionários, a partir de elementos arquitetônicos e visuais.

Palavras chave: arquitetura, animação, escritório.

Sumario de Figuras Figura 1 - Storyboard - Animação Irmão do Jorel...........................23 Figura 2 - Imagem de divulgação do filme "O menino e o mundo".25 Figura 3 - Design do personagem Oswaldo.......................................... 26 Figura 4 - Design do personagem Oswaldo......................................... 26 Figura 6 - Design do personagem Oswaldo......................................... 26 Figura 5 - Design do personagem Oswaldo......................................... 26 Figura 7 - Design do personagem Oswaldo.......................................... 26 Figura 8 - Design do personagem Oswaldo.......................................... 26 Figura 9 - Processo de animação feito de forma tradicional........27 Figura 10 - Backstage do filme "The BoxTroll" por Laika studio...27 Figura 11 - Backtage do filme “Kubo e as cordas mágicas” por Laika Studios...........................................................................................................27 Figura 12 - Filme "Animate Yourself" por TED-Ed................................28 Figura 13 - Backstage do filme "A fuga das galinhas"........................28 Figura 14 - Produção brasileira “Lino uma aventura de 7 vidas”...28 Figura 15 - Thaumatrope ..........................................................................29 Figura 16 - Thaumatrope............................................................................29 Figura 17 - Phenakistoscope......................................................................29 Figura 18 - Zoetrope .................................................................................29 Figura 19 - Zootrope..................................................................................29 Figura 20 -Praxinoscope.......................................................................... 30 Figura 21 - Kineograph............................................................................. 30 Figura 22 - Animação "Kaiser"..................................................................31 Figura 25 - Cenas do filme " Piconzé", 1972........................................32 Figura 26 - Cena do filme "As Aventuras de Virgulino", 1930.........32 Figura 27 - Filme "Meow", 1981 ..................................................32 Figura 28 - Cenas do primeiro desenho da Turma da Mônica "o Nata da Mônica", 1976..................................................................................32 Figura 29- Cenas do filme "Boi Aruá", 1980..........................................32 Figura 30 - Cena do seriado "Tromba Trem"...........................................

33 Figura 31 - Seriado "Meu Amigãozão", premiado melhor filme infantil do ano de 2011 ............................................................................... 33

Figura 32 - Cena do filme “O menino e o Mundo”, 2013.................. 33 Figura 33 - Imagem de divulgação do filme "O menino e o mundo"..

34 Figura 34 - The General Business Office of the Stratton Commercial School, Boston (1884). .....................................................................35 Figura 35 - Projeto de Le Corbusier para um escritório em Algiers...

36 Figura 36 - Projeto de Le Corbusier para um escritório em Algiers...

36 Figura 37 - Projeto de Le Corbusier para um escritório em Algiers....

36 Figura 38 - Lever House de Ezra Stoller, ESTO................................... 36 Figura 39 - Interior Lever House de Ezra Stoller, ESTO................... 36 Figura 40 - Prédio IBM..............................................................................37 Figura 41 - Connecticut General ..........................................................37 Figura 42 - Interior Connecticut General...........................................37 Figura 43 - Modelo Herman Miller Action Office...............................37 Figura 44 - Modelo Herman Miller Action Office II..........................37 Figura 45 - Escritório Intel.................................................................... 38 Figura 46 - Escritório Intel.................................................................... 38 Figura 47 - Razorfish, espaço de trabalho........................................... 38 Figura 48 - Interior escritório Razorfish............................................. 38 Figura 49 - Imagem de divulgação do filme "O menino e o mundo"..

41 Figura 50 - Imagem de seriado "Irmão do Jorel"............................... 42 Figura 51 - Imagem de seriado "Tromba Trem"................................... 45 Figura 52 - Fachada prédio principal.....................................................46 Figura 53 - Fachada prédio principal.....................................................46 Figura 54 - Diagrama de organização.................................................46 Figura 55 - Fluxograma do edifício......................................................46 Figura 56 - Fluxograma ..........................................................................47 Figura 57 - Setorização............................................................................47 Figura 58 -Hall do prédio.........................................................................47 Figura 59 -Escritórios individuais...........................................................47 Figura 60 -Hall do prédio.........................................................................47 Figura 61 - Hall de entrada.................................................................... 48

Figura 62 - Fachada principal Disney Feature Animation................... 48 Figura 63 - Interior do estúdio.............................................................. 48 Figura 64- Fachada principal Disney Feature Animation.................... 48 Figura 65 - Interior do escritório.......................................................... 48 Figura 66 - Fachada principal Disney Feature Animation...................49 Figura 67 - Segundo Pavimento................................................................49 Figura 68 - Pavimento Térreo..................................................................49 Figura 69 - Espaço de trabalho livre...................................................50 Figura 70 - Planta Térreo.......................................................................50 Figura 71 - Planta Mezanino...................................................................50 Figura 72 - Detalhe Cabines..................................................................... 51 Figura 73 - Cabines.................................................................................... 51 Figura 74 - Passarela................................................................................. 51 Figura 75 - Varanda integrando com o restante do espaço............. 51 Figura 76 - Corte AA.................................................................................. 51 Figura 77 - Corte BB.................................................................................. 51 Figura 78 - Corte CC.................................................................................. 51 Figura 79 - Corte DD.................................................................................. 51 Figura 79 - Sala de reunião Rio de Janeiro......................................... 51 Figura 80 - Lounge................................................................................... 52 Figura 81 - Espaço de trabalho livre.................................................... 52 Figura 82 - Mesa de reunião................................................................... 52 Figura 83 - Espaço de convivência........................................................ 52 Figura 84 - Estações de trabalho.......................................................... 52 Figura 85 - Refeitório................................................................................53 Figura 86 - saão de reunião....................................................................53 Figura 87 - Salas livres para trabalho.................................................53 Figura 88 - Área externa..........................................................................53 Figura 89 - Imagem do filme "O menino e o mundo"........................54 Figura 90 - Isolamento acústico teto.................................................. 55 Figura 91 - Elementos visuais ................................................................. 55 Figura 92 - Hall de entrada................................................................... 55 Figura 93 - Vista do hall de entrada................................................... 55 Figura 94 - Mesa externa........................................................................ 55 Figura 95 - Entrada do prédio................................................................ 55 Figura 96 - Detalhe teto de entrada.................................................... 55

Figura 97 - Setorização 1º Pavimento.................................................... 56 Figura 98 - Sala de estudo - Circulação vertical .......................... 56 Figura 99 - Sala de Networking............................................................ 56 Figura 100 - Sala Vaca Amarela............................................................. 56 Figura 101 - Sala vaca amarela - Cabines telefonicas................... 56 Figura 102 - Sala Vaca Amarela - Detalhe mobiliário.................... 56 Figura 103 - Setorização 1º Pavimento...................................................57 Figura 104 - Café ......................................................................................57 Figura 105 - Detalhe pergolado varanda...............................................57 Figura 106 - Detalhe guarda corpo .......................................................57 Figura 107 - Varanda..................................................................................57 Figura 108 - Detalhe guarda corpo .......................................................57 Figura 110 - Panorâmica do estúdio...................................................... 58 Figura 109 - Seriado "Dino e Cup cake "............................................ 58 Figura 111 - Seriado "Oswaldo"............................................................... 58 Figura 112 - Personagem produzido para as Olimpíadas.................... 59 Figura 113 - Imagem do filme "Uma história de amor e fúria".......... 60 Figura 114 - Mapa do Estado de São Paulo............................................ 61 Figura 117 - Dimensões do terreno..........................................................62 Figura 118 - Levantamento de uso do solo............................................62 Figura 115 - Fotos do terreno..................................................................62 Figura 116 - Fotos do terreno..................................................................62 Figura 119 - Levantamento de uso do solo............................................62 Figura 122 - Dimensões do terreno.........................................................63 Figura 120 - Fotos do terreno.................................................................63 Figura 121 - Fotos do terreno...................................................................63 Figura 124 - Corte do terreno.................................................................63 Figura 123 - Levantamento de uso do solo...........................................63 Figura 125 - Foto externa do Prédio do Relógio................................. 64 Figura 126 - CTI.......................................................................................... 64 Figura 127 - Planta Original do Edifício............................................... 64 Figura 128 - Imagem da pré-produção do filme "O menino e o mundo".......................................................................................................... 66 Figura 129 - Fluxo e setorização finais............................................... 68 Figura 130 - Estudo da setorização........................................................69 Figura 131 - Estudo da setorização.........................................................69

Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura 75 Figura 75 Figura

132 - Estudo da setorização........................................................69 133 - Estudo da setorização e fluxo do edifício....................69 134 - Estudo do fluxo do edifício..............................................69 129 - Estudo da setorização........................................................69 135 - Estudo da volumetria do edifício..................................... 70 136 - Estudo da volumetria do edifico...................................... 70 137 - Estudo dos vasos da fachada............................................ 70 138 - Fluxograma dos estudos de volumetria do edifício.... 70 139 - Divisão de ambientes proposta - 1º Pavimento...............71 141 - Vista 1.......................................................................................71 144 - Corte esquemático A-A.......................................................71 142 - Vista 2.....................................................................................71 145 - Corte esquemático B-B.......................................................71 140 - Divisão de ambientes proposta - 1º Pavimento...............71 143 - Vista 3.....................................................................................71 146 - Layouts utilizados no escritório......................................72 147 - Croqui passarela de ligação..............................................72 149 - Croqui do jardim vertical interno..................................72 148 - Estudo da fachada...............................................................72 150 - Croqui vasos da fachada...................................................72 151 - Implantação...........................................................................73 152 - Fluxo e setorização dos blocos.......................................73 153 - N.M..........................................................................................73 154 - Paisagismo do Pátio interno.............................................74 155 - Croqui dos bancos utilizados no pátio interno...........74 156 - N.M..........................................................................................74 157 - 01 - Lanterninha Chinesa - Abutilon striatum........... 75 158 - 01 - Lanterninha Chinesa - Abutilon striatum.......... 75 159 - 02 - Lâmia - Lamium maculatum................................... 75 160 - 03 - Caetê-bravo - Stromanthe thalia..................... 75 161 - 05 - Ipê Roxo- Tabebuia impetiginosa........................... 75 162 - 06 - Açafrão da Conchichina - Curcuma alismatifolia 163 - 06 - Açafrão da Conchichina - Curcuma alismatifolia 164 - 07 - Jasmim Manga - Plumeria rubra.......................... 75

Figura 165 - 07 - Jasmim Manga - Plumeria rubra.......................... 75 Figura 166 - 04 - Amora-Negra - Morus nigra.............................. 75 Figura 167 - 10 - Grama Coreana - Zoysia tenuifolia.................... 75 Figura 168 - 08 - Magnólia - Magnolia liliflora........................... 75 Figura 169 - 08 - Magnólia - Magnolia liliflora........................... 75 Figura 170 - 09 - Grama Bermudas - Cynodon dactylon.............. 75 Figura 171- Identificação bloco A............................................................76 Figura 176 -Vista A......................................................................................76 Figura 178 -Vista C......................................................................................76 Figura 172 - Layout Bloco A - 1º Pav....................................................76 Figura 175 -Croqui das mesas de trabalho individuais.......................76 Fonte: o autor (2018)..................................................................................76 Figura 177 -Vista B......................................................................................76 Figura 174 -Croqui das mesas de trabalho............................................76 Figura 173 - N.M..........................................................................................76 Figura 182 -Plantas - salão de trabalho.............................................77 Figura 185 -Vista humanizada - salão de trabalho...........................77 Figura 183 -Plantas - Camas...................................................................77 Figura 186 -Vistas - Camas......................................................................77 Figura 179 - Planta - Mesas de trabalho.............................................77 Figura 180 - Corte - Mesas de trabalho .............................................77 Figura 184 -Plantas - Mesas de trabalho individuais........................77 Figura 187 -Plantas - Mesas de trabalho individuais........................77 Figura 181 - Vista - Mesas de trabalho ...............................................77 Figura 188 - Identificação bloco A..........................................................78 Figura 193 - Flor-batom - Aeschynanthus radicans.........................78 Figura 195 - Flor-batom - Aeschynanthus radicans.........................78 Figura 194 - Columéia-peixinho - Nematanthus wettsteinii............78 Figura 196 - Columéia-peixinho - Nematanthus wettsteinii............78 Figura 189 - Layout Bloco A - 1º Pav.-...............................................78 Figura 197 - Croqui - Divisória de ambientes......................................78 Figura 191 - Hera - Hedera helix............................................................78 Figura 192 - Samambaia-americana - Nephrolepis exaltata.............78 Figura 190 - N.M..........................................................................................78 Figura 198 - Layout Bloco B - 1º Pav...................................................79 Figura 199 - Divisória Recepção................................................................79

Figura 201 - Identificação Bloco B.........................................................79 Figura 200 - N.M.........................................................................................79 Figura 202 - Layout Bloco B - 1º Pav................................................. 80 Figura 204 - Identificação Bloco B....................................................... 80 Figura 203 - N.M........................................................................................ 80 Figura 205 - Layout - 3º Pavimento.....................................................81 Figura 206 - N.M..........................................................................................81 Figura 207 -Setorização Bloco A - 1º Pavimento................................83 Figura 209 -Setorização 3º Pavimento...................................................83 Figura 208 -Setorização Bloco A - 2º Pavimento..............................83 Figura 210 - Corte A-A - 1ª parte......................................................... 84 Figura 211 - Croqui 2º Pavimento - Bloco A....................................... 84 Figura 214 - Corte B-B............................................................................ 84 Figura 215 - Corte C-C............................................................................ 84 Figura 212 - Croqui - Vasos/ brises da fachada................................ 84 Figura 213 - Corte A-A - 2ª parte........................................................ 84 Figura 216 - Detalhe vista da passarela................................................85 Figura 218 - Croqui esquemático fachada..............................................85 Figura 219 - Detalhe Fachada principal...................................................85 Figura 220 - Croqui Passarela.................................................................85 Figura 221 - Croqui Vasos/ brises utilizados na fachada..................85 Figura 217 - Detalhe do corte da passarela.........................................85 Figura 217 - Vista 2................................................................................... 86 Figura 216 - Vista 1.................................................................................... 86 Figura 218 - Fachada.................................................................................. 86

Relação de Tabelas Tabela 1 - Cursos oferecidos por cidades..............................................21 Tabela 2 - Áreas de cursos no setor de desenho na Região Metropolitana do Vale do Paraíba......................................................................21 Tabela 3 - Legislação Vigente.................................................................62 Tabela 4 - Legislação Vigente.................................................................63 Tabela 5 - Programa de Necessidades.................................................. 68 Tabela 6 - Tabela de Vegetação.............................................................74 Tabela 7 -Tabela de esquadrias Bloco A - 1º Pav...............................76 Tabela 8 -Tabela de materiais Bloco A - 1º Pav..................................77 Tabela 9 -Tabela de materiais Bloco A - 2º Pav.................................77 Tabela 11 -Tabela de Vegetação................................................................78 Tabela 10 -Tabela de esquadrias Bloco A - 2º Pav.............................78 Tabela 12 -Tabela de Materiais Bloco B - 1º Pav.................................79 Tabela 13 -Tabela de Esquadrias Bloco B - 1º Pav..............................79 Tabela 14 -Tabela de Materiais Bloco B - 1º Pav................................ 80 Tabela 15 -Tabela de Esquadrias Bloco B - 1º Pav............................. 80 Tabela 16 -Tabela de Esquadrias Bloco B - 1º Pav...............................81 Tabela 17 -Tabela de Materiais 3º Pav.....................................................82

Flip Centro de formação em animação

Sumário INTRODUÇÃO....................................................................................................17 OBJETIVOS........................................................................................................19 Objetivo geral............................................................................................................................................................. 19 Objetivos específicos.................................................................................................................................................. 19

JUSTIFICATIVAS................................................................................................21 Metodologia.................................................................................................. 23 O QUE É ANIMAÇÃO........................................................................................25 1. Animação 2D............................................................................................................................................................ 27 2. Stop-Motion.......................................................................................................................................................... 27 3. Pixilation ............................................................................................................................................................... 27 4. Claymation.............................................................................................................................................................28 5. Animação de recortes ou Cut-out Animation.................................................................................................28 6. Animação 3D...........................................................................................................................................................28

HISTÓRIA DA ANIMAÇÃO..................................................................................29 DESTAQUE DA ANIMAÇÃO BRASILEIRA NO EXTERIOR......................................31 Espaços Corporativos...................................................................................35 A EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO.................................................................................................................. 35 INFLUENCIA DO LOCAL DE TRABALHO EM MENTES CRIATIVAS....................................................................................41

Influência das cores...................................................................................43 Estudo de caso.............................................................................................45 Pixar Studios..............................................................................................................................................................46 Disney - Feature Animation Building...................................................................................................................48 Airbnb..........................................................................................................................................................................50 Spotify..........................................................................................................................................................................52

VISITAS TÉCNICAS...........................................................................................55 Google Space..............................................................................................................................................................55 Birdo Studios..............................................................................................................................................................58

DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INVESTIGAÇÃO/INTERVENÇÃO..................................61 Bairro: Distrito Industrial....................................................................................................................................... 62 Bairro: Vila São José............................................................................................................................................... 63 Terreno Escolhido.....................................................................................................................................................64 Uso e ocupação do solo...........................................................................................................................................64 Estrutura Viária.........................................................................................................................................................64

Desenvolvimento do Projeto .................................................................... 67 Diretrizes...................................................................................................................................................................... 67 Programa de Necessidades.......................................................................................................................................68 Estudo de Setorização e Fluxo............................................................................................................................... 69 Volumetria...................................................................................................................................................................70

Projeto Final................................................................................................73 Paisagismo - Pátio Interno...................................................................................................................................... 74

Bloco A - 1º Pavimento............................................................................................................................................ 76 Bloco A - 2º Pavimento............................................................................................................................................78 Bloco B - 1º Pavimento............................................................................................................................................ 79 Bloco B - 2º Pavimento..........................................................................................................................................80 3º Pavimento................................................................................................................................................................ 81 Cortes esquemáticos e detalhes..............................................................................................................................84 Vistas e fachadas........................................................................................................................................................86 Logo..............................................................................................................................................................................88

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................89 REFERÊNCIAS....................................................................................................89

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INTRODUÇÃO

Apesar dos conceitos impostos pela sociedade sob o tema da animação, concebidos a partir do momento de sua criação, e ganhando ênfase com o “fenômeno Disney” em que o cinema de animação se transformou em “coisa de criança”, sofrendo uma espécie de “adultismo”, e recebendo pouco destaque para sua evolução enquanto técnica e ciência; neste processo de desenvolvimento e evolução destacamos a sua importância enquanto método.

lá, privando outras localizações de desenvolver este setor artístico por falta de formas de especialização e oferta de emprego.

Esta necessidade de mão de obra especializada, gerou uma demanda, que o país pouco conseguiu acompanhar. Tanto que profissionais com formação especifica corresponde à 44%, porém em relação à formação pouco se pode comprovar que é completamente voltada para a animação, já que ocorre a procura por outros cursos como cinema, publicidade e design gráfico, com isso é comprovado o autodidatismo em 56%, sendo que 35% dos profissionais procuram cursos técnicos presenciais, segundo pesquisa de Fariah. As principais funções exercidas se concentram em Storyboard, concept art, roteiro, animação e edição, sendo também uma das áreas com maior foco de especialização nas escolas atualmente, tanto presencial quanto online.

Deve-se entender a animação como um resultado de desenvolvimento tecnológico, sendo a junção entre a técnica operacional e a técnica expressiva, superando as limitações da arte tradicional, em que a mesma deixava de ser apenas uma representação gráfica estática (mesmo que ao longo do tempo diversos artistas procuraram expressar a dinâmica do movimento em suas pinturas). Com a técnica atrelada à arte pode-se representar sentimentos, emoções e principalmente movimentos com muito mais fidelidade e expressão; exigindo conceitos que foram cada vez mais estudados e desenvolvidos. Este processo exigiu novas formulações de regras artísticas, vindo a ser conhecidas como os Princípios Fundamentais da Animação, entre eles os estudos de observação do movimento, que são capazes de representar com afinco uma encenação fiel das figuras criadas no papel.

A partir do desenvolvimento de tecnologias que possibilitou projeções e criações (indo desde a criação de projetores arcaicos, como a "lanterna mágica" até os projetores atuais e a criação de animações em computadores), os conceitos de animação tiveram que acompanhar tal processo, facilitando a sua produção, já que o sistema produtivo inicial estava atrelado à um processo artesanal, em que eram necessárias dezenas, centenas de milhares de desenhos para a realização de um filme de animação, que agora já não são tão necessários, dependendo da técnica utilizada.

O Brasil, segundo César Coelho, (um dos criadores do Anima Mundi – Festival Internacional de Animação do Brasil), já deixou de ser um exportador de profissionais, para exportar animações brasileiras. Até 2015, estavam finalizadas 35 longas-metragens animadas, em 2017 foram lançadas 7 longas, sendo que nos 22 anos anteriores, haviam sido lançados, no máximo 4 filmes de animação no mesmo ano, atualmente possui 25 produções em andamento, sendo que muitas já foram lançadas. Já no setor de séries animadas, passou de 2 para 44 em produção. E é o setor de produção áudio visual, que mais teve participação no Oscar até os dias de hoje.

Atualmente podemos destacar 3 pólos geradores de qualificação especifica e de oferta de trabalho, 30% das produtoras localizam-se no estado de SP, 19% em Minas Gerais e 13% no Rio de Janeiro, já em relação a geração de especialização de mão de obra, 31% se localiza em São Paulo, 19% no Rio de Janeiro e 14% em Minas Gerais. As produtoras possuem em média de 33 a 45 funcionários, em sua grande parte divididos entre freelancers e registrado, pelo menos 70% das produtoras possuem de 2 a 5 projetos em andamento, segundo dados levantados pela pesquisadora Cristiane Fariah, do programa de Mestrado, da Universidade do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014.

Anteriormente para se fazer uma animação, era necessário desenhistas, roteiristas e animadores, atualmente novas áreas de atuação para a produção surgiram, como modeladores 3D, editores de imagem e som, entre outros, ou seja, novas áreas profissionais surgiram, que podem ser consideradas como áreas mais técnicas, e são necessárias para o novo modelo de produção de animação, tendo em vista ainda o aumento da produção de animações nos últimos anos. Logo essa procura por mão de obra acontece não somente na área artística, mas também na tecnológica, afim de passar a animação, que até uma fase da produção ainda é feita de forma tradicional, para o mundo 3D, tendo que se trabalhar texturas, efeitos visuais, edição de áudio e vídeo, modelagem, programação, entre outros.

Porém, mesmo acontecendo um crescente desenvolvimento dessa área no país, ainda são poucos os locais que fornecem especialização nessas áreas profissionais, fazendo com que grande parte dos profissionais tenham que se deslocar, para os locais já citados acima. Retirando assim, uma mão de obra, que muitas vezes já possui um desenvolvimento artístico, para se desenvolver nas capitais e que acaba permanecendo

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OBJETIVOS Objetivo geral Elaborar e desenvolver um projeto de arquitetônico de um estúdio de animação de médio porte, visando a importância do espaço de trabalho no desenvolvimento criativo diário dos funcionários, assim como o conforto nas atividades cotidianas.

Objetivos específicos Este trabalho tem como princípio apresentar a importância do desenvolvimento da área da animação tanto para o setor cultural quanto econômico da região do Vale do Paraíba. Além disso estudar a influência que os espaços e cores, podem acarretar nas emoções, comportamento e principalmente na criatividade dos funcionários, sendo esse último um dos pontos principais a ser estudado, pois é justamente neste aspecto que os ambientes corporativos desse setor sofrem mais.

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JUSTIFICATIVAS

Segundo levantamento (Tabela 1) realizado no ano de 2018 na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, sobre esse setor, percebesse um grande interesse pela procura por cursos na área artística.

Tabela 1 - Cursos oferecidos por cidades

Cidade

Nome da Escola

Tipos de cursos Oferecidos

Ateliê Montenegro

Aquarela, desenho à mão livre, aptidão vestibular, reciclagem para arquitetos, mangá e quadrinhos

Acrópole

Pintura a óleo, desenho artístico, ilustração, quadrinhos, mangá, caricatura e aptidão vestibular

Fêgo Camargo

Curso técnico em artes visuais

Imago

Quadrinhos, mangá, realismo, pintura digital, concept game art, Design gráfico, transportation design, animação, modelagem e renderização.

Evolute Cursos

Desenvolvedor de jogos 3D

Escola SAGA

Game 2D para Web, Edição de Imagens, arte vetorial, pintura Digital, Modelagem 3d, Animação e iluminação, Render, Edição áudio visual, Efeitos Visuais.

Taubaté

São José dos Campos

Kinoene

Vanguardista

Pintura a óleo temática: fantasy, processo criativo (ateliê de desenho e ilustração), Ilustração digital, aquarela, desenho para vestibular, desenho recreativo, desenho básico, interfaces e editoração gráfica, direção de arte e expressão gráfica e processo criativo; Desenho artístico, quadrinhos, desenho de caricatura, PhotoShop, colorização digital, ilustração digital, desenho de carros, desenhos p/ tatuadores, desenho arquitetura, modelagem física, desenho tec. Cientifico.

Prisma Arts

Porém ainda existe uma limitação na oferta de cursos mais especializados, os existentes se limitam à cursos de ilustração e desenho, como apresentado na tabela 2, que podem ser considerados como o primeiro passo para a entrada neste setor, mas quando surge a vontade de procurar por cursos mais focados nessas áreas, o estudante ou até mesmo o profissional, é forçado a migrar para pólos mais desenvolvidos, como São Paulo, Rio de Janeiro ou Campinas, retirando a mão de obra que poderia gerar renda e cooperar com o desenvolvimento econômico e cultural da região.

O desenvolvimento desse setor na cidade, como falado anteriormente, poderia cooperar com o desenvolvimento econômico e cultural da região, que já é conhecida por grandes nomes artísticos no setor do áudio visual como Mazzaropi, Tapa Olho Experimental entre outros. Segundo pesquisa realizada no mestrado “o Design da Animação do Brasil” de Cristine Fariah, o valor do minuto da animado é em média $5mil reais, o faturamento anual de uma produtora é de 30 a 50mil reais.

Levando-se em consideração as informações apresentadas, e que as cidades do Vale do Paraíba são indicadas como exportadoras de mão de obra para grandes cidades, este trabalho apresenta a importância da criação do centro de formação profissional para essas áreas na região, partindo da ideia que assim que existir uma maior demanda de mão de obra especializada, ocorrerá a procura por parte das produtoras em possivelmente migrar para esses locais, gerando um novo setor de renda para esses locais, cooperando também para o desenvolvimento desse setor no Brasil.

Tabela 2 - Áreas de cursos no setor de desenho na Região Metropolitana do Vale do Paraíba Escultura Cartoon Desenho de Carros PhotoShop Direção de Arte Coloração Digital Ilustração Digital Efeitos Visuais Edição Audio Visual Pintura Digital Arte Vetorial Modelagem 3d Animação

Jacareí Evolui+ - Evolução Profis- Curso de mangá sional Centro Paulista Cursos

Desenho a mão Livre, comics, mangá, realismo

Instituto Educacional Iraci Desenvolvimento de Jogos 3D, desenho artístico, Veiga quadrinhos, mangá, realista

Realismo Tecnico em Arte Visuais Caricatura Ilustração Pintura à Óleo

Pindamonhangaba Imago

Quadrinhos, mangá, realismo, pintura digital, concept game art, design gráfico, transportation design, animação, modelagem e renderização.

Ct cad Cursos de Desenho Design Gráfico, criação de games. e Autocad Gacems Fonte: o autor (2018)

Concept Game

Desenho, caricatura, pintura.

Quadrinhos Mangá Aptidão para Vestibular Desenho à Mão Livre Aquarela Fonte: o autor (2018)

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Figura 1 - Storyboard - Animação Irmão do Jorel Fonte: divulgação

Metodologia

O presente trabalho de graduação utiliza para seu desenvolvimento a metodologia mista aplicada que consiste em pesquisa bibliográficas, de onde foram estudados aspectos importantes para o desenvolvimento de um ambiente corporativo e pontos relevantes sobre a história da animação, a realização de visitas técnicas e estudos de caso para entendimento dos espaços necessários, fluxo e funcionamento de cada local.

Para isso foi definido duas fases de pesquisa importantes para o entendimento da relevância dos temas abordados. Sendo a primeira parte um estudo sobre o desenvolvimento da animação e suas técnicas englobando os seguintes temas: • • •

História e desenvolvimento da animação e suas diversas técnicas ao longo da história; Apresentar a evolução da animação no Brasil e seu destaque no mundo; Expor os benefícios culturais e econômicos que o desenvolvimento deste setor iria gerar na região

Já na segunda fase foi feita uma explanação sobre a influência que os ambientes possuem no comportamento e emoções daqueles que o utilizam e os benefícios que podem ser obtidos a partir de um ambiente bem planejado e harmonioso de acordo com cada uso. Esta etapa será dividida nos seguintes temas: • • •

Pesquisa sobre o desenvolvimento de ambientes corporativos; Tipologia de organização de salas e mesas; Estudo sobre a neuro arquitetura no ambiente de trabalho.

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Figura 2 - Imagem de divulgação do filme "O menino e o mundo" Fonte: divulgação

O QUE É ANIMAÇÃO

“O cinema de animação é o cinema da irrealidade, do imaginário” (MIRANDA, 1971, p. 24) Pode-se dizer que o gênero do cinema de animação se deu, acima de tudo como um desenvolvimento tecnológico. Um dos estudos que se deu nesta área foi de Peter Mark Roget, em 1824, com a publicação do artigo “The Persistence of Vision with Regard to Moving Objets”, o qual determinava que o olho humano mantém uma imagem por uma fração de segundos, enquanto outra imagem está sendo percebida. Roget disse também que o olho humano combina imagens vistas em sequência num único movimento, caso forem exibidas rapidamente, com regularidade e iluminação necessárias (Lucena Júnior, 2005. P.34). Com este primeiro artigo, começou um estudo sobre técnicas que poderiam aperfeiçoar a criação e projeção de imagens em movimento.

Além de técnica, a animação é uma arte, como citado por Lucena Junior (2005, p.28), ao recorrer à origem da palavra animação, identificada na gênese latina, animare que significa dar vida. Com isso, podemos entender que com esta técnica é possível dar vida e alma a seres inanimados, não importando qual a sua natureza, além de conviver de forma pacífica com a irrealidade. Conforme Meckee (2006) este gênero sustenta-se pelas leis de metamorfose universal, a partir das quais tudo pode ser criado e transformado, independente das normativas físicas. Já na definição de Jacques Aumont e Michel Marie (2006), compreende que a animação é derivada da tomada de cenas analógicas recheadas de movimento.

Segundo Normam MacLaren, a animação não é a arte do movimento que se move, mas, antes, a arte dos movimentos que são desenhados. Mas para a representação desses movimentos, hoje em dia existem diversas técnicas e etapas que foram desenvolvidas ao longo de tempo, como a pré-produção, produção e pós-produção.

A primeira etapa do desenvolvimento compreende a elaboração do roteiro, gravação de vozes, Storyboard, conceituação, desenvolvimento de personagens e de cenário, definição de cores, teste de movimento e o animatic, que por sua vez consiste na elaboração de uma breve animação com todo o Storyboard produzido e áudio final, trabalhando como uma forma de avaliar o filme e possíveis erros.

A produção é a etapa de animação do filme ou série, e a pós-produção é onde ocorre a montagem da imagem com o som, correção de cor e a realização de efeitos visuais, trilha sonora e por fim a renderização, gerando o produto final.

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Processo de animação

PRÉ-PRODUÇÃO

PÓS - PRODUÇÃO

PRODUÇÃO

Roteiro

COMPOSIÇÃO E FINALIZAÇÃO Animação

DESIGN DE PERSONAGENS Figura 3 - Design do personagem Oswaldo

GRAVAÇÃO DE VOZES

Figura 7 - Design do personagem Oswaldo

EDIÇÃO DE VÍDEO

EDIÇÃO DE SOM

Fonte: Copa Studio Fonte: Birdo Studio

TRILHA SONORA

Figura 8 - Design do personagem Oswaldo 1.

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2.

5.

STORYBOARD/ ANIMATIC

SETUP

Figura 5 - Design do personagem Oswaldo

MIXAGEM

Figura 4 - Design do personagem Oswaldo 3.

6.

Fonte: Birdo Studio Fonte: Birdo Studio

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Figura 6 - Design do personagem Oswaldo

Fonte: Birdo Studio

Fonte: Copa Studio

MASTER

Em relação aos tipos de técnicas utilizadas, podemos citar:

Figura 10 - Backstage do filme "The BoxTroll" por Laika studio

1. Animação 2D Pode ser considerada como animação tradicional. É desenvolvida sobre uma mesa de luz, desenhando-se uma pose por vez em um acetato, papel, e ao montar os frames em sequência, tem-se a ilusão de movimento.

Caso tenha sido feito em papel, para a criação de deslocamento, são executados movimentos rápidos virando a folha, o qual se chama flippar, uma derivação da palavra, flip que em inglês significa virar.

Neste tipo de técnica é utilizada a forma bidimensional de representação. Nela, a profundidade é simulada a partir de técnicas de perspectiva, cores, sombras, dentre outros Figura 9 - Processo de animação feito de forma tradicional

Fonte: Laika Studio(2015)

Figura 11 - Backtage do filme “Kubo e as cordas mágicas” por Laika Studios

Fonte: John Canemaker’s Walt Disney’s Nine Old Men and the Art of Animation (2001)

2. Stop-Motion A técnica de Stop Motion consiste em um processo chamado “substituição por parada da ação”. Para a criação de movimento, fotografa-se o objeto, aplicando pequenos movimentos sob ele a cada foto. Esta técnica também foi largamente utilizada em filmes, para criação de efeitos visuais, onde a cena que estava a ser gravada e em determinado momento o filme é pausado e algo é modificado. Foi muito utilizada durante a carreira de George Melies.

Para a criação deste tipo de animação, é necessária toda a construção de cenários, bonecos/personagens, iluminação, etc. (Faria, Cristiane. 2015) Fonte: Laika Studios(2015)

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3. Pixilation 6. Animação 3D Esta técnica é uma derivação do Stop Motion, porém consiste na animação de pessoas ao invés de bonecos, como citado acima. (Faria, Cristiane. 2015) Figura 12 - Filme "Animate Yourself" por TED-Ed

Uma das mais utilizadas atualmente, a animação digital é construída em um ambiente virtual, através de computadores, utilizando programas específicos para a sua criação. Neste caso, faz-se uso das coordenadas X, Y, Z. Neste tipo de produção, o processo se dá pela modelagem, em que o profissional, como o escultor/ modelador, cria a partir de uma forma tridimensional básica. Após a modelação, o objeto recebe um esqueleto e controles, denominado rigs. Qualquer movimento depende de uma programação sobre esta estrutura, que pode ser aplicada em qualquer parte do corpo e em qualquer quantidade, visando a melhor expressão do movimento.

O processo de animar consiste em fazer pequenos movimentos entre frames, assim como nas demais técnicas.

Figura 14 - Produção brasileira “Lino uma aventura de 7 vidas”

Fonte: TED-Ed(2016)

4. Claymation Também é uma variação do Stop Motion, com a utilização de argila, ou plasticina, popularmente conhecida como massa de modelar. Esta técnica é presente nos filmes, “A fuga da Galinha”, “Wallace” e “Gromit” (Faria, Cristiane. 2015) Figura 13 - Backstage do filme "A fuga das galinhas"

Fonte :Trailer “Lino uma aventura de sete vidas” (https://www.youtube.com/watch?v=O45aGcoMjtM)

Fonte: Aardman Animations

5. Animação de recortes ou Cut-out Animation Animação em recorte, tem características da animação 2D, por trabalhar sobre um plano, e do Stop Motion por animar pedaços de papel ou mesmo objetos físicos, além de fazer uso da mesma forma de captura de imagem e iluminação. (Faria, Cristiane. 2015)

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Após o objeto ser animado, é feita a cena com os cenários e demais objetos. Eles recebem uma serie de tratamentos, como a aplicação de texturas, que determinam aspectos visuais como cor e superfície, além de iluminação, movimento e posicionamento de câmeras, aplicação de efeitos, composição e, por fim, a renderização. (Faria, Cristiane. 2015)

HISTÓRIA DA ANIMAÇÃO

Figura 16 - Thaumatrope

No continente americano, uma das primeiras tentativas de se demonstrar movimento, foi feito em um afresco no Chichen-Itzo, México, mostrando uma imagem com um grupo de 5 pessoas de um grupo de guerreiros Maya, desenvolvendo uma sequencia completa de uma ação, do começo ao fim.

trope) marcando a introdução de animações na França. Por muitos anos seu aparato foi vendido como um brinquedo, e as tiras de papel com desenhos eram preparados para serem usados com ele.

Figura 18 - Zoetrope

Leonardo Da Vinci, famoso pintor renascentista, arquiteto, escultor, cientista e inventor, também teve sua experiência com animação. Em seu desenho, o homem virtruviano, a figura parece ter vários pares de braços e pernas. O movimento que ele tenta conquistar com um de seus desenhos, é oque hoje é obtido nas animações, com vários desenhos individuais, porém relacionados.

Não tanto tempo depois do experimento de da Vinci, o alemão Anthanasius Kircher, desenvolveu a "lanterna mágica". Este foi o primeiro projetor de imagens, criado em 1640. Kircher fez seus desenhos em um vidro colocado em um aparato e projetou em uma parede. Um desses desenhos mostrava um homem e um rato.

Kircher adotou este tipo de comédia, desenhando cada pedaço de figura separados em vidro e operando eles acima de tiras. Foi o primeiro a ser conhecido pela tentativa de transformar desenhos em animações projetadas na parede.

Figura 15 - Thaumatrope

Fonte:

Figura 17 - Phenakistoscope

Fonte:

Figura 19 - Zootrope

Fonte:

Artistas de todas as idades, da era pré-história até a era atual, tentaram de uma forma ou outra transformar desenhos em animação. Entretanto, nenhum progresso significativo foi feito até 1824, quando Peter Mark Roget descobriu o princípio vital, a "persistência da visão". Este principio, de grande importância para a arte da animação, parte do fato de que os olhos retêm a imagem de qualquer coisa vista. Se não fosse isso, jamais conseguiríamos a ilusão de imagens em movimento, nem animações poderiam ser possíveis.

Um dos primeiros dispositivos utilizando o princípio de Roget em uma tentativa de fazer imagens em movimento foi o "thaumatrope" (figura 13 – Thaumatrope). Ele consistia em um papel cartão em forma de disco.

Em cada lado do disco existem imagens diferentes. Assim que o disco é girado, as duas imagens parecem se misturar, transformando-se em uma. O design escolhido foi um pássaro e uma gaiola no lado oposto. Quando em movimento o pássaro parecia estar na gaiola.

Em 1831, Joseph Antoine Plateau inventou "Contrivance" conhecido também como Phenakistoscope (figura 15 – Phenakistoscope.). O movimento foi adquirido por uma sequência de desenhos, cada um se mesclando com o próximo da série para mostrar alguma ação simples. O dispositivo era composto por doze discos montados em um Shaft. Em frente a este disco, possuía buracos ao redor da borda, enquanto seu interior possuia os desenhos. Estas ilustrações eram alinhadas com os recortes, e olhando através das aberturas enquanto os dois discos rodavam, a ilusão de movimento era adquirida.

Fonte:

Em 1831, Joseph Antoine Plateau inventou "Contrivance" conhecido também como Phenakistoscope (figura 15 – Phenakistoscope.). O movimento foi adquirido por uma sequência de desenhos, cada um se mesclando com o próximo da série para mostrar alguma ação simples. O dispositivo era composto por doze discos montados em um Shaft. Em frente a este disco, possuia buracos ao redor da borda, enquanto seu interior possuia os desenhos. Estas ilustrações eram alinhadas com os recortes, e olhando através das aberturas enquanto os dois discos rodavam, a ilusão de movimento era adquirida.

O "Doedaleum" invetado 3 anos depois, pelo inglês William George Horner, foi outra contribuição dos anos 90. Consistia em um "Wide Shallow" cilindro, montado em um suporte. O cilindro possuia um número de recortes próximo ao topo, e os desenhos feitos em uma fita de desenho de 2 pés e meio de comprimento, inseridos dentro do cilindro. Quando a fita era ajustada no local então se conseguia ver os desenhos, no lado oposto pela abertura. Assim que o cilindro se movia os desenhos pareciam se mover e a sensação de ação era obtida. Melhorias neste dispositivo foram feitas em 1986, na França, por Desvigners, que chamou sua máquina de "zoetrope" (figura 16 – Zoetrope) Depois conhecida como o "circulo da vida", pois era como uma apresentação dos acontecimentos da vida.

William Lincolm patenteou algo similar ao "circulo da vida", chamado por ele de "Zoetrope" (figura 15 – Zoo-

Fonte:

William Lincolm patenteou algo similar ao "circulo da vida", chamado por ele de "Zoetrope" (figura 15 – Zootrope) marcando a introdução de animações na França. Por muitos anos seu aparato foi vendido como um brinquedo, e as tiras de papel com desenhos eram preparados para serem usados com ele.

Destas pré-fotografias inventadas, o "praxinoscope" desenvolvido em 1877 por Emile Reynaud na França, foi o mais notável. A ele foi dado o título de primeiro homem a desenhar pequenas animações dramáticas, de

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forma que era possível projetar eles em uma superfície. Estas animações eram desenhadas em uma fita de substância transparente chamada de "crystaloid", possuindo 32 pés de comprimento, melhorando a técnica para os presentes dias.

Figura 20 -Praxinoscope

Fonte:

Destas pré-fotografias inventadas, o "praxinoscope" desenvolvido em 1877 por Emile Reynaud na França, foi o mais notável. A ele foi dado o título de primeiro homem a desenhar pequenas animações dramáticas, de forma que era possível projetar eles em uma superfície. Estas animações eram desenhadas em uma fita de substância transparente chamada de "crystaloid", possuindo 32 pés de comprimento, melhorando a técnica para os presentes dias.

Figura 21 - Kineograph

Fonte:

Desenhos também eram usados para pequenas novelas, chamadas de "Kineograph"(figura 18 – Kineograph.p.28), o qual foi introduzido em 1868, mais tarde se tornando popular como o Flipbook. Isto era feito por um bloco de desenhos preso em um livro. Assim que o livro é folheado, os desenhos em sequência passam rápido em frente aos olhos dando a ilusão de ação continua - uma animação.

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DESTAQUE DA ANIMAÇÃO BRASILEIRA NO EXTERIOR

A história da animação no Brasil começou há 100 anos, 9 anos após a primeira exibição inaugural de um desenho animação, feita por Émile Cohl, podendo considerar que iniciou cedo em relação ao restante do mundo.

Porém seu desenvolvimento foi lento, a primeira produção realizada foi exibida em 1917, chamada “Kaiser” (figura 19 – Animação Kaiser), na cidade do Rio de Janeiro, pelo chargista Alvaro Marins, também conhecido como Seth. Ela apresentava a situação bélica na Europa, mostrando o imperador Guilherme II sendo engolido por um globo terrestre. O filme estreou no Cine Pathé e também foi exibido nos Estados Unidos.

Figura 22 - Animação "Kaiser"

Fleischer) O filme contava a história de um macaco que foge do zoológico e é a produção mais antiga que ainda possui sua cópia preservada. Em 1930, Luiz Steel realizou mais uma película, “Frivolitá”, porém ficou perdida durante 70 anos e foi restaurada em 2013 e reestreou em 2014.

A próxima produção, “As aventuras de Virgulino” (Figura 22- Cena do filme "As Aventuras de Virgulino", 1930), foi feita na década de 1930, pelo cearense Luiz Sá, radicado em São Paulo e foi realizada com pouco aparato técnico. Sua distribuição passou por problemas, uma das cópias foi vendida como sucata, depois da película ter sido lavada com ácido, já o outro rolo foi vendido para um dono de uma loja de projetores, o qual cortou o filme, oferecendo os pedaços a quem comprava um projetor. Até pouco tempo, acreditava que a obra esta-

Na década de 60, surgiu o CERP – Centro Experimental de Ribeirão Preto, fundado por Rubens Lucchetti Vaccarini, com a participação de Roberto Miller, que acabava de voltar da viagem ao Canadá. Lá estudava na National Film Board, aprendendo sobre técnicas desenvolvidas por Norman McLaren. Tornou-se um dos percursores do cinema experimental e abstrata.

Em 1967, foi fundado o CECA – Centro de Estudos de Cinema de Animação, mas não sobreviveu à censura do período militar. Com isso, criaram o Fotograma, um grupo de animação experimental, formada por Rui Oliveira, Pedro Ernesto Stilpen “Stil”, Carlos Alberto Pacheco, Antônio Moreno e Jô Oliveira. Este grupo produziu diversos filmes, sendo os principais “O coelhinho sabido” (1967), “O palhaço domador” (1967), “O Cristo procurado” (1980), “A pantera negra” (1968) e “Status quo” (1968). O grupo se separou em 1969, sem antes alcançar diversas conquistas para a história da animação brasileira, como a criação de uma animação em 35mm, “Batuque” (1969), dirigida por Stil, uma das poucas feitas na década de 1970. O grupo ainda promoveu diversas mostras no Museu de Arte Moderna e realizava um programa sobre animação em um canal de TV do Rio de Janeiro.

Figura 23- Curta "Macaco Feio Macaco Bonito", 1929

Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=uCDthn9znfc

O próximo longa-metragem a ser produzido no Brasil, primeiro a ser colorido, foi lançado em 1971, chamado “Presente de Natal”, feito por Álvaro Henrique Gonçalves, quadrinista amazonense. Este foi produzido em seis anos, sem nenhum incentivo de empresa ou governamental. Foi apenas exibido na cidade de Santos, com a falta de divulgação em outros locais o filme permanece desconhecido até hoje.

Figura 24 - Produção Irmãos Fleicher

Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=7NN6TPtL9Zw

No mesmo ano, no Cine Haddock Lobo, localizado na Tijuca, no Rio de Janeiro, estreou o curta “Traquinices de Chiquinho e seu inseparável amigo Jagunço”, baseado nas histórias em quadrinhos da revista Tico-Tico .

Mostrava situações típicas brasileiras, recebendo uma boa aceitação do público. No ano seguinte, o desenhista Eugênio Fonseca Filo lançou “As Aventuras de Billi e Bolle”, baseado nos quadrinhos de Mutt e Jeff. Nas produções citadas até então, as cópias estão desaparecidas.

Apenas após 11 anos da primeira produção, o Brasil lançou uma nova animação, “Macaco feio, macaco bonito” (1929) de Luiz Seel e João Stamato (figura 20 – Macaco feio macaco bonito. p.30), o qual possuía uma forte influência do estúdio americano dos irmãos Fleischer, conhecido pela produção de Popeye, Betty Poop. (figura 21 - Produção Irmãos

va perdida, porém uma versão foi encontrada em estado avançado de deterioração, mas foi recuperada em laboratório.

No ano de 1941, durante a visita de Walt Disney ao Brasil, houve a tentativa de exibição da “As aventuras de Virgulino”, por parte de Luiz de Sá, porém foi impedido pelo DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo de Getúlio Vargas, que considerou sem qualidade suficiente para ser mostrada a Disney.

O primeiro longa-metragem foi realizado em 1953 por Anélio Lattini Filho, em 6 anos de trabalho, chamado “Sinfonia amazônica”. O filme é um compilado de sete histórias folclóricas da Região Norte e tem como influência a estética /Disney. O filme foi de grande sucesso, porém o autor não recebeu a sua parte da renda e o lucro ficou para os distribuidores e donos de cinema. Após esse caso, Lattini ficou desmotivado e nunca mais realizou outra produção autoral, dedicando apenas à projetos publicitários e pintura de quadros.

Fonte :Irmãos Fleischer (1930)

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O terceiro longa-metragem brasileiro foi realizado pelo japonês Yppê Nakashima, em 1972, chamado “Piconzé” (figura 23 – Cenas do filme “Piconzé”, 1972). Sua produção também levou 6 anos para ser finalizada, e contou com uma equipe de 30 animadores. Esta obra recebeu um certo reconhecimento, porém foi o único filme de Nakashima, se dedicando apenas aos curtas.

Figura 25 - Cenas do filme " Piconzé", 1972

As 3 primeiras experiências de produção no Brasil demonstram os impactos que a distribuição e a comercialização geravam em uma animação, além da falta de estrutura e recursos para produção. Já que os produtos nacionais custavam mais caro, do que aqueles vindos de fora.

As produções publicitárias mantiveram a animação brasileira ativa até os anos 2000, eram a fonte de renda para os estúdios e os animadores brasileiros.

Em 1980, foi lançada a primeira animação nordestina “Boi Aruá” (Figura 26 - Cenas do filme "Boi Aruá", 1980), feito pelo artista plástico e animador baiano Francisco Liberato, sendo o quinto longa-metragem lançado e o primeiro produzido fora do eixo Rio – São Paulo.

Figura 27 - Filme "Meow", 1981

Em 1981, foi lançada a animação “Meow”( Figura 25 - Filme "Meow", 1981), produzida por Marcos Magalhães, foi considerada como um dos filmes mais importantes do país, pois foi o primeiro a ser reconhecido por um festival internacional, ganhando o “Prêmio Especial do Júri” no Festival em Cannes. Animado com esse impulso que o filme gerou para a área, Magalhães coordenou, em parceria com profissionais canadenses.

Com essa parceria entre Brasil e Canadá, foi feito um acordo de compra do satélite BrasilSat do consórcio canadense, o Spar/Aerospace, em troca deveria ocorrer uma troca de tecnologia entre os países. Na primeira fase foi feito um centro audiovisual de qualidade. Este ficou sob a responsabilidade de Marcos Magalhães, um dos principais nomes na área de animação.

Como resultado, surgiu o Centro Técnico Audiovisual (CTAv), com o intuito de apoiar o desenvolvimento da produção audiovisual brasileira e promover a formação e capacitação. A primeira sede foi feita no Rio de Janeiro, com equipamentos doados pela NFB – National Film Board do Canadá. Nele foi feito o primeiro curso profissional de animação no Brasil, contando com professores vindos da NFB.

Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=1oPds2buVFc

Figura 26 - Cena do filme "As Aventuras de Virgulino", 1930

Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=q6p1XNokmVk

Figura 28 - Cenas do primeiro desenho da Turma da Mônica "o Nata da Mônica", 1976

O principal objetivo do projeto era que os participantes retornassem às suas cidades natais e criassem núcleos regionais, com o propósito de disseminar o conhecimento. Com isso foram criados 3 núcleos de animação, em Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza.

Dessa forma o mercado da animação começou a crescer, porém o segmento que mais se destacou é o de séries de TV, predominando até hoje.

Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=kcU1p_eqpow

Figura 29- Cenas do filme "Boi Aruá", 1980

Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=svYUBr10E18

Fonte : ABCA, 2017

O terceiro longa-metragem brasileiro foi realizado pelo japonês Yppê Nakashima, em 1972, chamado “Piconzé” (figura 23 – Cenas do filme “Piconzé”, 1972). Sua produção também levou 6 anos para ser finalizada, e contou com uma equipe de 30 animadores. Esta obra recebeu um certo reconhecimento, porém foi o único filme de Nakashima, se dedicando apenas aos curtas.

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Mauricio de Souza foi um dos primeiros nomes a implantar a animação em escala industrial no país, empregando cerca de 250 profissionais, além de ter apoio de outras produtoras brasileiras, entretanto encontrou dificuldades para entrar nas grades de TV e acabou sendo direcionada como vídeo doméstico ou foi reunida em um só filme e lançado no cinema. Dos 50 filmes de longa lançados no Brasil em 100 anos, 20 foram produzidos por ele.

Com a área crescendo no Brasil, foi sentida a necessidade de uma reunião para ser discutido o futuro da área no país, realizando o “I Encontro de Cinema de Animação”, em Olinda no ano de 1987, organizado por Lula Gonzaga e sua esposa Silvana Delácio.

Nele foi possível apresentar depoimentos de diversos animadores, criação de filmes coletivos e a realização de um fórum que deu origem à Carta de Olinda, a qual foi enviada à Embrafilme e ao Ministério da Cultura, reivindicando soluções para os principais problemas enfrentados.

Mais dois encontros foram realizados no ano seguinte, em 1988. Quatro anos depois, em 1992, aconteceu um terceiro em João Pessoa. Esses encontros foram de grande importância para o fortalecimento político dos animadores, além de promover a troca de ideias e compartilhar suas dificuldades. Com isso foi possível à criação de uma nova classe profissional no Brasil, os animadores brasileiros.

Amor e Fúria") e no ano seguinte com o “Menino e o mundo” (Figura 30 – Cena do filme “O menino e o Mundo”, 2013) de Alê Abreu, sendo também, a primeira animação brasileira a concorrer ao Oscar e foi comercializado em 85 países.

Figura 30 - Cena do seriado "Tromba Trem"

Um dos aspectos positivos do setor de animação brasileira são os valores nacionais utilizados, não se tornando um prestador de serviços para outros locais. As produções realizadas aqui possuem a identidade local.

Uma das principais dificuldades enfrentadas é a falta de mão de obra especializada, embora seja característico de um mercado em crescimento, pois existe uma produção, não muito grande, mas que se desenvolveu suficientemente para requisitar novos trabalhadores, com formação acadêmica e menos autodidata.

Após essa iniciativa da realização do fórum, foi sentida a necessidade de criar um evento regular, logo os animadores, Marcos Magalhães, Aída Queiroz e César Coelho e Léa Zagury, criaram em 1993 o Festival Anima Mundi, que continua acontecendo até hoje e é considerado como um dos maiores do mundo.

“Dentro do festival, a gente – a minha geração e a seguinte- conseguiu conhecer técnicas diferentes, estéticas diferentes, muito mais amplo do que a animação feita só para o público infantil. Eu fiz o meu primeiro filme instigado pelo que vi nos primeiros cinco anos do festival e pela janela. Você saber que tem uma tela para essa quantidade de gente que vai assistir a sua animação, e isso foi acontecendo com mais pessoas. Em 1996, quando eu participei com meu primeiro filme, “As cebolas são azuis”, eram cinco filmes brasileiros; no ano seguinte, foram 20; no outro foram 40 e depois 100, e depois 200; E o festival foi, e é, fundamental para a formação profissional dos animadores no Brasil.”

Marcelo Marão Em 2003 foi criada a fundação da ABCA – Associação Brasileira de Cinema de Animação, permitindo o contato com as entidades públicas e privadas com o Ministério da Cultura, para a criação de editais específicos para animação e curta, desenvolvimento de longas e pilotos para TV. Com o advento da tecnologia, foi facilitada a produção de animações, entretanto o segmento de publicidade ainda era o qual predominava. Mas a partir do final dos anos 2000, outros modelos começaram a surgir, como a animação para Website e jogos online.

Mas um grande passo para o desenvolvimento da área no Brasil foi a implementação da Lei 12.485, conhecida também como Lei da TV Paga, que determinou a exibição de uma cota de produções brasileiras independentes na programação dos canais a cabo.

Com isso, diversos estúdios ao longo do país começaram a se reestruturar, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Além da realização de coproduções com produtoras estrangeiras, como a série “Meu amigãozão” (Figura 27 - Seriado "Meu Amigãozão", premiado melhor filme infantil do ano de 2011), feita pela 2Dlab em parceria com a Breakthrough Animation, do Canadá.

Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=uDITdVxAydM

Figura 31 - Seriado "Meu Amigãozão", premiado melhor filme infantil do ano de 2011

Figura 32 - Cena do filme “O menino e o Mundo”, 2013

“As séries são importantes no sentido de gerar trabalho continuo e fonte de renda principal para muitos profissionais, além de defender uma propriedade intelectual loca, que se converte em ativos culturais” Andrés Lieban Criador de “Meu amigãozão” Com o aumento das produções, diversas ações governamentais começaram a ser implantadas, uma das principais foi a AnimaTV, uma parceria entre o MinC – Secretária do Audiovisual, TV Brasil, TV Cultura e a ABCA. Ela oferece oficinas em diversas cidades, com o intuito de orientar as produtoras em como montar um projeto para uma série de TV animada. Como resultado, foram produzidos 257 projetos de 17 estados brasileiros, destes foram selecionadas 17 produções, para a realização de um episódio piloto. Por fim, foram selecionados dois pilotos, sendo eles “Tromba trem” (Figura 28 - Cena do seriado "Tromba Trem") e “Carrapatos e Catapultas”, para a realização de série. Além disso, o projeto resultou na viabilização de diversos projetos no futuro, como “Zica e camaleões”, “Historietas assombradas” e “Vivi Viravento”.

Atualmente existem cerca de 50 séries brasileiras no ar, algumas estão sendo distribuídas para mais de 100 países, trazendo reconhecimento para os produtores nacionais. Todavia o destaque ainda permanece nas series e é o setor que mais traz retorno financeiro. Os longas-metragens, que apesar de não receber um retorno satisfatório nas bilheterias, já receberam prêmios importantes por dois anos consecutivos no Festival de Annecy (FR), em 2013 com o filme “Uma história de amor e fúria” (Figura 29 - Cartaz do filme "Uma História de

Fonte : Divulgação, 2013 Fonte :2Dlab

O filme “Lino”( Figura 31 - Cartaz de divulgação "Lino, Uma Aventura de Sete Vidas",2017) de Rafael Ribas, um dos últimos a ser lançado, produzido pela StartAnima e distribuído pela Fox Film do Brasil, atingiu cerca de 115 mil espectadores e alcançou cerca de R$ 2 milhões em bilheteria, considerada a maior abertura de uma animação nacional até hoje.

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Figura 33 - Imagem de divulgação do filme "O menino e o mundo" Fonte: divulgação

Espaços Corporativos A EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO Inicio dos escritórios

Pequenas salas;

Poucas áreas de atuação;

Poucos funcionários; Um escritório exemplar era uma firma de representação comercial de Nova York que vendia produtos do Oeste e do Sul, com um espaço de apenas 60m² onde trabalhavam quatro sócios e seis empregados, todos homens. Um era o gerente, dois cuidavam das contas mais importantes, e outro cuidava das contas menores. O quinto empregado era secretário do sócio majoritário, e o sexto, na recepção e expedição, trabalhava “desde manhã até as oito ou dez horas da noite”, controlando cargas e estoque. Um grupo de vendedores entrava e saía do escritório combinando transações, e um cobrador era encarregado das faturas e depósitos bancários.

(Saval, 2015) Figura 34 - The General Business Office of the Stratton Commercial School, Boston (1884).

Fonte: Courtesy of the Early Office Museum

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Mudanças principais

Novas áreas de atuação surgiram;

Aumento por procura de emprego em escritórios;

Espaços com pouca iluminação e ventilação natural.

Nível hierárquico rígido.

Mudanças principais

Início da construção de arranha céus;

Ambientes mais amplos e priorizando a iluminação natural

Figura 38 - Lever House de Ezra Stoller, ESTO

"Se seus olhos pudessem penetrar as opacas massas das fachadas, veriam um espetáculo incrível: trezentos mil e quinhentos homens e mulheres - talvez mais - trabalhando num mesmo espaço e ao mesmo tempo. Uma humanidade que, rompendo com o destino milenar de estar ligada ao chão, está suspensa entre o céu e a terra, subindo e descendo em grupos de vinte e feixes de duzentos. É uma nova cena do purgatório?"

Le Corbusier, Quando as catedrais eram brancas

Entre 1860 e 1920, os negócios se tornaram grandes negócios e inflaram a quantidade e tipos de posições do escritório. A mudança no ambiente de trabalho refletiu a mudança no trabalho em si. A administração e a burocracia dominaram o mundo dos negócios. (Saval, 2015) Figura 35 - Projeto de Le Corbusier para um escritório em Algiers

Figura 36 - Projeto de Le Corbusier para um escritório em Algiers

Fonte:

Figura 39 - Interior Lever House de Ezra Stoller, ESTO

Fonte:

Entre 1860 e 1920, os negócios se tornaram grandes negócios e inflaram a quantidade e tipos de posições do escritório. A mudança no ambiente de trabalho refletiu a mudança no trabalho em si. A administração e a burocracia dominaram o mundo dos negócios. (Saval, 2015) Enormes avanços tecnológicos ajudaram o crescimento dos escritórios. Em 1860, estruturas metálicas permitiram a construção de edifícios mais altos; Em 1870, elevadores auxiliaram a subida. (Saval, 2015) No lugar de duas posições - funcionários e sócio - agora havia sete. E esse quadro nem indica quão diferenciados os funcionários haviam se tornado: arquivistas, expedidores, cobradores, entre outros trabalhadores “semiqualificados.

Fonte:

Figura 37 - Projeto de Le Corbusier para um escritório em Algiers

Fonte: Fonte:

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Mudanças principais

Utilização de panos de vidro nas fachadas

Inicio do uso das colmeias, para setorização.

Figura 42 - Interior Connecticut General

Figura 44 - Modelo Herman Miller Action Office II

Figura 40 - Prédio IBM

Fonte: Acervo Ezra Stoller Fonte: Action Office, 1968

Figura 43 - Modelo Herman Miller Action Office

Fonte:

Figura 41 - Connecticut General

Fonte: Acervo Ezra Stoller

Mudanças principais:

Inicio de uso de ambientes de descanso, inicialmente chamada de “ paisagem do escritório”;

Disposição dos locais de trabalho de forma assimétrica e flexível.

Criação proposta para móveis de escritório, chamado de Action office, que tinha como principio, manter o funcionário em movimento. Mantendo sempre o funcionário ativo.

E o mais impressionante é que não havia portas fechadas à vista, ninguém encerrando em caixas, nenhum executivo em salas mais confortáveis com vista privilegiada. No máximo, divisórias moduladas e algumas plantar isolavam certas seções e funcionários

Fonte: Action Office, 1968

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Figura 45 - Escritรณrio Intel

Figura 47 - Razorfish, espaรงo de trabalho

Fonte:GlassDoor

Fonte: Office Snapshots

Figura 46 - Escritรณrio Intel

Figura 48 - Interior escritรณrio Razorfish

Fonte:GlassDoor

Fonte: Office Snapshots

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chegante. Sendo eles a utilização de luz, níveis de ruídos e qualidade de ar

INFLUENCIA DO LOCAL DE TRABALHO EM MENTES CRIATIVAS O ambiente de trabalho, é capaz de gerar influencia tanto positiva quanto negativa no psicológico de seus usuários, no caso, para uma pessoa desenvolver um stress emocional, isto depende de dois fatores: 1- As características pessoais combinada com 2- layout do espaço de trabalho. Esta explicação é chamada de pessoa – ambiente, segundo Ivancevich(1982). A necessidade de conhecimento neste assunto é positiva sendo uma pesquisa que investiga a influência do ambiente construído e como os elementos arquitetônicos agem na saúde humana e como este assunto permanece limitado (Evans, 2003;Evans &McCoy, 1998). Notando a necessidade de se ter uma atenção para esse assunto, foram levantadas características capazes de estimular a criatividade e a atenção do funcionário, focando sempre em criar um ambiente menos estressante possível.

Levando em consideração que o objeto de pesquisa é um estúdio de animação, logo é um espaço onde o desenvolvimento criativo é o foco, foi constatado que certos tipos de espaços de trabalho são capazes de privar os ocupantes de serem criativos, de acordo com Foster(2016) e que projetos que necessitam de um nível maior de criatividade para a sua realização, possuem diferentes espaços físicos de trabalho em relação aos que não necessitam conforme afirma Amabile(1999).

Como levantado nesta pesquisa, existem inúmeros layout possíveis para ser aplicado na organização de um escritório, sendo tradicionalmente definida por dois fatores, a organização espacial e a organização de trabalho. Iremos dividir aqui em dois grupos, os de planta aberta e os de layout fechado.

Uma grande parte do estudo da influência do ambiente na saúde humana, focou na utilização de elementos naturais (Hartig, Böök, Garwill, Olsson, & Gärling, 1996; Hartig, Evans, Jamner, Davis, & Gärling, 2003; Kaplan, 1995; Ulrich, 1993). A interação com a natureza, particularmente florestas e vegetação, geram um beneficio na performance do trabalhador, além de um bem estar individual e conforto, em uma pesquisa realizada por uma variedade de disciplinas cientificas em diversas culturas através do mundo, pelo centro de pesquisa INFA - Academy of Neuroscience for Architecture. A existência de vegetação impulsiona o conforto emocional, além do conforto térmico, tempo de uso, e a percepção da qualidade do ambiente, incluindo melhor qualidade de ar, acústica e conforto visual e níveis de luz. (Bergs, 2002; Fjeld, 2002; Hellinga & de Bruin-Hordijk, 2010; John Hesselink et al., 2008; Mangone, Kurvers, & Luscuere, 2014; Stiles, 1995; Vink, Groenesteijn, Blok, & de Korte, 2008).

Pesquisadores descobriram que plantas são capazes de melhorar a produtividade entre 10-15%, e estimular a criatividade entre 11-30%(Atchley, Strayer, & Atchley, 2012; John Hesselink et al., 2008; Knight & Haslam, 2010; Lohr, Pearson-Mims, & Goodwin, 1996; Marchant, 1982; Nieuwenhuis, Knight, Postmes, & Haslam, 2014; Shibata, 2004) especificamente, funcionários que sua atividades diárias requerem uma quantidade maior de concentração e com foco, fazendo uso da vegetação e um ambiente natural, é possível promover mais a concentração.

Uma pesquisa realizada na Suíça no ano de 2008, realizado com cerca de 468 funcionários, os quais trabalham em diferentes tipologias de escritórios, teve a finalidade de averiguar qual tipo de layout, aumenta ou diminui o stress diário de seus utilizadores.

Como resultado, foi possível observar que escritórios com layout fechado, especificamente as “cabines”, aumentam o nível de stress. Neste tipo de layout, existe ou evidencia a hierarquia das funções existentes. Já no conceito de escritório “flexível” ou como chamamos aqui, a tipologia de planta aberta, existe uma liberdade individual maior, existindo a possibilidade de escolha de seu espaço de trabalho, em algumas possibilidades ser dentro ou faro do escritório.”

Este tipo de diferenças entre os tipos de escritórios influencia diretamente nas habilidades de exercer um controle pessoal. Se referindo à sua autonomia, o desejo por isso é fundamental para humanos e um componente vital para nosso bem-estar (Rothbaum, Weisz, & Snyder, 1982). A tipologia de um ambiente de trabalho pode reforçar ou frustrar o controle pessoal pelos elementos arquitetônicos e organização de funções. Isto quer dizer que os elementos arquitetônicos, como tamanho, localização e permeabilidade do interior geram um impacto e influência no grau de sociabilidade, integração e privacidade entre os funcionários (Evans, 2003). Mas tanto a organização espacial quanto a habilidade de trabalhar de forma flexível de forma individual ou não, criam, uma sensação de autonomia e confiança no ambiente de trabalho.

Afim de criar um ambiente em que o funcionário se sinta bem em seu ambiente de trabalho, podemos citar dois fatores que devem ser considerados em relação ao design do escritório, com a finalidade de gerar um suporte tanto ao psicológico quanto às necessidades funcionais, relacionadas ao seu trabalho.

Funcionários são mais criativos quando, realizam atividades de brainstorm em escritórios abertos, comparado quando esse tipo de atividade realizada em um ambiente fechado ou um escritório em nicho, conforme Leung (2012) Entretanto segundo a literatura de Davis, Leach e Clegg(2011), a qual indica que conduzir atividades complexas em um local isolado aumentam a performance do funcionário permitindo que os mesmo evitem sofrer com outros tipos de stress gerados por outros ambientes de trabalho “não privados”, afetando assim a sua performance.

Além do layout utilizado, podemos contar com outros elementos para um ambiente de trabalho mais aconFigura 49 - Imagem de divulgação do filme "O menino e o mundo" Fonte: divulgação

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Figura 50 - Imagem de seriado "Irmão do Jorel" Fonte: divulgação

Influência das cores As cores utilizadas foram pensadas visando a sua influência nos sentimentos de seus utilizadores. De acordo com a pesquisa realizada por Heller, com cerca de 2 mil homens e mulher entre 14 e 97 anos, sobre os sentimentos gerados pelas cores, resultou em centro e sessenta sentimento e caraterísticas diferentes,[...] os resultados das pesquisas demonstram que cores e sentimento não se combinam ao acaso nem são uma questão de gosto individual – são vivencias comuns que, desde a infância, foram ficando profundamente enraizadas em nossa linguagem e em nosso pensamento.(HELLER, 2013) Foram escolhidas de acordo com um acorde cromático, o qual é composto por cada uma das cores que esteja mais frequentemente associada a um determinado efeito. (HELLER, 2013).

Amarelo A cor da recreação, da jovialidade e do otimismo, “o amarelo age de modo alegre e revigorante[...] o amarelo irradia, ri é a principal cor da disposição amistosa” (heller,2013) Porém para cumprir a sua função é necessário a utilização de outras duas cores, como o vermelho e o laranja, “é o tríplice acorde típico do prazer e de tudo que o cerca: ele é o acorde, da alegria de viver, da atividade, da energia, da animação calorosa”(Heller,2013) “Todos sabem que o amarelo, o laranja e o vermelho transmitem e representam ideias de contentamento e de riqueza” (EugéneDelacroix) A luz e a Iluminação – a cor da inteligência, no simbolismo europeu, o amarelo é relacionado como a cor da inteligência, pertence à cabeça.

Vermelho A cor da felicidade, esta cor esta associada, em diversas culturas, a comemorações e a símbolos relacionados à sorte. Como por exemplo na China, em que diversos restaurantes são decorados em vermelho no Ano Novo, além das noivas se casarem usando o está cor. E em função da cor, até mesmo um besouro foi relacionado à felicidade.

A cor do dinamismo, “Esta cor está relacionada a efeitos estimulantes. “É a cor simbólica de todas as atividades que exigem mais paixão do que compreensão”.(Heller,2013)

Laranja O laranja é considerado a cor da diversão, da sociabilidade e do lúdico[...] O laranja é a cor complementar do azul. Azul é a cor do espiritual, da reflexão e do silencio, o seu polo oposto, o laranja, representa as qualidades opostas a essas. Van Gogh disse “não existe laranja sem azul” - com isso ele quis dizer que o modo de o laranja atuar com mais força é quando ele vem acompanhado do azul” (Heller,2013)

Verde “O Verde alegra a vida, sem cansá-la”, estabeleceu Plinius “Para quando não mais desejamos nem suportamos. Para isso, para aposentos em que se deve permanecer por muito tempo, o verde é a tonalidade de forração mais escolhida” Goethe O verde segundo a autora, é a cor mais calmante e que transmite segurança. A combinação de azul e verde também possui um acorde, a descontração.

O verde também é considerado uma cor funcional e universal

Cinza “A cor da reflexão é a cor da teoria”

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Estudo de caso Os estudos de caso foram realizados visando o entendimento do espaço de trabalho de um estúdio de animação estudando seus fluxos, plano de necessidade, etc... Além de ter sido realizado o levantamento de escritórios de tipologia livre, observando o seu fluxo, setorização e a forma que foi utilizada a identidade visual a favor do bem-estar dos funcionários.

Figura 51 - Imagem de seriado "Tromba Trem" Fonte: divulgação

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Pixar Studios Figura 54 - Diagrama de organização

FICHA TÉCNICA Local: Emeryville, California Ano:1994 Arquiteto: Bohlin, Cywinski e Jackson Área: 80.937,1 m² Certificação: leed prata Figura 52 - Fachada prédio principal

Fonte: officesnapshots(2012)

O Campus da Pixar foi originalmente projetado separando os setores de computação, animação e um terceiro para o restante do pessoal. Mas Jobs gostava de espaços não planejados, de forma a criar encontros não planejados entre os funcionários, para isso foi projetado um hall, que atua como espaço de ligação entre todos os setores.

Figura 53 - Fachada prédio principal

Fonte: officesnapshots(2012)

“Se a construção não encoraja colaboração, você vai perder muita inovação e a mágica gerada pelo acaso.

Então projetamos um prédio para que as pessoas saiam de seus escritórios e migrem para o hall central com pessoas que não veriam de outra forma.

Figura 55 - Fluxograma do edifício

O hall central abriga a recepção, correios, café, sala de jogos, academia, e um grande teatro.

A ideia principal do edifício é fazer com que as pessoas que se isolariam naturalmente, se forcem a ter uma boa conversa.

O ambiente de trabalho dos ilustradores saiu do padrão de layout de mesas, usando neste caso pequenas casas ou espaços compartilhados. Os locais de trabalho fixos, podem ser personalizados por seus utilizadores.

Além do espaço de trabalho, o campus possui espaço para workshops, sala de render, e salas de gravação.

Fonte: officesnapshots(2012) Fonte: officesnapshots(2012)

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Figura 56 - Fluxograma

Figura 58 -Hall do prédio

Figura 59 -Escritórios individuais

Fonte: officesnapshots(2012) Fonte: a autora (2018)

Fonte: officesnapshots(2012)

Acesso para a circulação vertical

Figura 60 -Hall do prédio

Circulação para uso principal Circulação para uso secundário

Figura 57 - Setorização

Escritórios Eletricidade Entrada Teatro Sem Informação

Fonte: officesnapshots(2012)

Café Sala de Projeção 03

16

2

Sala de Gravação

Fonte: a autora (2018)

Cozinha Banheiros

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Disney - Feature Animation Building Figura 62 - Fachada principal Disney Feature Animation

FICHA TÉCNICA Local: Burbank, California Ano:1994 Arquiteto: Robert A.M. Stern Esta construção marcante por possuir o chapéu de mago do Mickey, usado no filme magia, na entrada do edifício, abriga o setor de animação da empresa, que na época possuía cerca de 700 funcionários. O pavimento térreo possui espaço público (hall de entrada), com pé direito triplo e uma tela de projeção.

Figura 61 - Hall de entrada

Fonte: DIsney - Feature Animation

Em forma de “códigos”. Papel ainda direcionado ao entretenimento por sinais muito utilizado em 1930 pelo estúdio. Uma fonte customizada por Kem Weber e foi adotada pelos Estúdios Disney para uso nos seus futuros empreendimento. O uso de uma tipográfica e design temáticos que são funcionais e ainda assim para entretenimento produzem um ambiente gráfico programado que é “integrado no” e não “adicionado em”, se transformando na marca do edifício.

Figura 64- Fachada principal Disney Feature Animation

Figura 63 - Interior do estúdio

Fonte: DIsney - Feature Animation

Fonte: Bkdesign

Este pavimento também abriga o setor de arquivamento e computadores, onde é realizada a pós-produção, incluindo a parte de cenografia e efeitos especiais. A parte de animação é feita no segundo pavimento e desenvolvimento de história no terceiro.

Todos os quatro pavimentos são conectados por uma grande escassa localizada no centro do edifício, e possui uma área de circulação em sua fachada sul.

Figura 65 - Interior do escritório

A identificação dos ambientes reflete a forma única do edifício e os chãos são coloridos

Fonte: DIsney - Feature Animation

Fonte: Bkdesign

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Em 2012 foi construído o Centro de Estúdio Digital, onde anteriormente era o prédio de produção, e ocupa

cerca de 743,22m² em seu pavimento térreo e foi construído um segundo pavimento com aproximadamente 1579,35m² para abrigar a equipe editorial criativa, design de som e o centro de colaboração global.

Este novo prédio foi projetado para abrigar grande parte das novas funções técnicas de produção multimídia, pós-produção e distribuição de fluxo de trabalho.

Figura 66 - Fachada principal Disney Feature Animation

Figura 68 - Pavimento Térreo

Legenda Recepção Sanitários

Circulação Vertical - Escadas Circulação Vertical - Elevadores Setor Técnico Setor Criativo Salas de Projeção e Gravação Fonte:Digital Disney Studio Services (2012)

Fonte:Digital Disney Studio Services (2012)

O pavimento térreo está organizado de acordo com a necessidade dos ambientes de produção digital de hoje em dia. Ele abriga as funções como codificação, decodificação, transporte, validação, edição, sincronização, QC, e resenha de mídia em uma ampla diversidade de formatos e resoluções.

A construção foi isolada por uma laje de concreto e possui o conceito “box in a box”( construção de uma sala, dentro de outra, não permitindo que está entre em contato com o local original e utilizar materiais para vedação acústica necessária), proporcionando que cada espaço técnico ofereça imagem e sons mais reais possíveis.

Já no segundo pavimento, abriga os equipamentos necessários para a finalização de filmes. Atualmente a produção demanda que os profissionais de imagem, som, pré-visualização, VFX, pós supervisores, coordenador e cinegrafistas criativos, interajam entre si. Possui também um lobby aberto, despensa e área de conferencia. Nestes ambientes também foi utilizado o conceito “box in a box”.

Os ambientes foram projetados pensando na forma mais eficiente e efetiva no layout do espaço e a proximidade dos profissionais e ferramentas.

Figura 67 - Segundo Pavimento

Fonte:Digital Disney Studio Services (2012)

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Airbnb FICHA TÉCNICA Local: Rua Fradique Coutinho, Vila Madalena – SP Projeto: MM18 Arquitetos Associados Área construída: 360m²

Figura 70 - Planta Térreo

“O usuário tem de ter motivação aqui dentro, tem de se sentir sempre instigado, e os ambientes foram concebidos para proporcionar isso” Nota do Arquiteto O projeto pode ser definido pelas seguintes características: autenticidade, flexibilidade e eficiência. Ele se caracteriza como um projeto autentico, pois os ambientes do escritório são inspirados em casas de anfitriões, sendo aplicadas técnica cenográficas para sua reprodução, poucos dos materiais utilizados são sintéticos, dando sempre preferência ao uso de materiais brutos e naturais, além de exaltar a identidade brasileira ao seu favor, utilizando desenhos de Burle Marx e Athos Bulcão.

Ele também se identifica como um ambiente flexível, já que não se trata de um escritório tradicional, foi projetado um local de eventos, onde podem ocorrer diversas atividades, desde tomar café, até a realização de um workshop para 50 pessoas. Os locais de trabalho, são tanto fixas quanto adaptáveis, já que existem funcionários de tempo integral e os que viajam, podendo utilizar desde balcão da cozinha como estação de trabalho, quanto os postos de trabalho fixos ou rotativos. A empresa conta também com uma sala de yoga e massagem, que também podem ser utilizadas como sala de reuniões com capacidade de até 10 pessoas.

I - Entrada 2 - Lounge 3 - Copa 4 - Terraço 5 - Banheiro 6 - Staff 7 - Reunião Montreal 8 - Phonebooth 9 - CPD

3

7

6

6

4 2

8

5

8

5

9

5

5 1

0

12

46

81

0

N

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

A eficiência no projeto, como dito acima, consiste na flexibilidade para utilização dos ambientes. E no quesito conforto térmico e luminotécnico, o escritório, mesmo com ar-condicionado ligado, é possível mantê-lo aberto para renovação do ar, já que é cercado por uma grande varanda. Em questão da iluminação natural, pode ser feito o controle com persianas e blackout. Em relação à acústica, houve um cuidado extra com a vedação das portas e das salas de reuniões, o forro também foi escolhido, priorizando um índice de reverberação maior.

Figura 69 - Espaço de trabalho livre

Figura 71 - Planta Mezanino 1 - Passarela 2 - Yoga Lounge 3 - Reunião Rio de Janeiro 4 - Reunião Mar Azul

2 4

1

3

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

l

50

0

12

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0

N

Figura 72 - Detalhe Cabines

Figura 75 - Varanda integrando com o restante do espaço.

Figura 79 - Sala de reuniĂŁo Rio de Janeiro

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

Figura 73 - Cabines

Figura 76 - Corte AA

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

Figura 77 - Corte BB Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

Figura 74 - Passarela

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

Figura 78 - Corte CC

Fonte: galeriadaarquitetura (2016) Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

0

Figura 79 - Corte DD

12

46

81

0

N

Fonte: galeriadaarquitetura (2016)

0

12

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0

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51

Spotify Figura 81 - Espaço de trabalho livre

FICHA TÉCNICA

Figura 83 - Espaço de convivência

Local: Projeto: FOX Architects Área: 5852,89m² “As regalias certas e o estimulo social são as chaves” Allegro, Fox Architect Neste escritório, os ambientes que mais se destacam, são os compartilhados. O projeto priorizou o encorajamento de encontros, ao invés de criar salas separadas, evitando assim um único fluxo em todo o local de trabalho.

O projeto possui planta livre, porém ainda assim oferece pequenas estações de trabalho, permitindo maior concentração para os funcionários, ou apenas permitir que mudem de local, caso necessário de acordo como trabalho.

O espaço ainda conta com terraço, locais de café e cozinha, sempre priorizando o bem estar dos funcionários, além de optar pelo uso de luz e ventilação natural, já que segundo Allegro, “é como se estimula as mente, corpo e espirito em um ambiente de trabalho.”

Fonte: Fox Architects (2015)

Figura 82 - Mesa de reunião

Figura 80 - Lounge

Fonte: Fox Architects (2015)

Figura 84 - Estações de trabalho

Fonte: Fox Architects (2015)

Fonte: Fox Architects (2015)

Fonte: Fox Architects (2015)

52

Figura 85 - Refeitório

Figura 87 - Salas livres para trabalho

Fonte: Fox Architects (2015)

Fonte: Fox Architects (2015)

Figura 86 - saão de reunião

Figura 88 - Área externa

Fonte: Fox Architects (2015)

Fonte: Fox Architects (2015)

53

Figura 89 - Imagem do filme "O menino e o mundo" Fonte: divulgação

VISITAS TÉCNICAS

Figura 92 - Hall de entrada

Figura 95 - Entrada do prédio

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 93 - Vista do hall de entrada

Figura 96 - Detalhe teto de entrada

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 91 - Elementos visuais

Figura 94 - Mesa externa

Google Space FICHA TÉCNICA Escritório: SuperLimão Studio m²: 2.600,00 O espaço é o sexto prédio realizado pela empresa Google, sendo o segundo maior do mundo. Este é um espaço de coworking, destinado à empreendedores, mentores e investidores, trocarem experiências e possibilitando a criação de Startups.

O prédio foi reformado para abrigar o programa de necessidades a ser oferecido. Possui 6 andares, sendo 2 deles são abertos ao publico, realizando apenas o cadastro para entrada, podendo ser utilizados como espaço de networking e estudo/ trabalho, contendo a sala da vaca amarela (sala do silêncio), cabines de telefone, um espaço de estudos, café e varanda.

Todo o espaço utiliza de elementos visuais para identificação e descontração. Fazendo uso de uma identidade visual com grafites, mobiliário moderno, estilo industrial.

O restante dos andares, os quais são destinados aos “residentes”, ou seja, a quem possui startup ou empresas registradas. Possuem como uso espaço para eventos, para reunião, espaços de trabalho, cabines telefonicas, ambiente aberto de convivência e café.

Figura 90 - Isolamento acústico teto

Horário de funcionamento: 9:00-19:00 Inicio de maior movimento: 09:47(levando consideração visita realizada no dia 12/03

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

55

1º Pavimento Figura 98 - Sala de estudo - Circulação vertical

Figura 100 - Sala Vaca Amarela

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 99 - Sala de Networking

Figura 101 - Sala vaca amarela - Cabines telefonicas

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 97 - Setorização 1º Pavimento

Espaço

Fonte: o autor (2018)

USO

PARTICULARIDADE

Sala de jogos

Locais de descanso e reuniões ou troca de ideia

Possui camas, puffs e mesa de bilhar

Espaço para reuniões

-

-

Sala Vaca Amarela

Espaço destinado apenas à estudo

Local de silêncio

Circulação vertical

-

É possível colocar cartões de visitas nos cabos de aço localizados na escada. Possui um local de relaxamento em baixo da escada em um jardim de inverno

Figura 102 - Sala Vaca Amarela - Detalhe mobiliário

Fonte: o autor (2018)

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2ºPavimento Figura 104 - Café

Figura 106 - Detalhe guarda corpo

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 105 - Detalhe pergolado varanda

Figura 107 - Varanda

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 103 - Setorização 1º Pavimento

Espaço

Fonte: o autor (2018)

USO

PARTICULARIDADE

Sala aberta

Espaço destinado apenas à estudo e troca de ideias

Local de silêncio

Café

Descanso e estudo

-

Ambiente do Staff

-

-

Varanda

Espaço destinado à reuniões, trabalho ou apenas descanso

Possui horta comunitária e espreguiçadeiras

Banheiros

-

Figura 108 - Detalhe guarda corpo

Fonte: o autor (2018)

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Birdo Studios

Figura 109 - Seriado "Dino e Cup cake "

Figura 111 - Seriado "Oswaldo"

Fonte: divulgação

Fonte: divulgação

O estúdio Birdo criado em 2005 é responsável por diversas séries como Oswaldo, Dino e cupcake e pelo filme brasileiro que concorreu ao Oscar no ano de 2012 “O menino e o Mundo”.

Atualmente com duas séries sendo produzidas no estúdio, a produtora conta com cerca de 70 funcionários. O espaço de trabalho é dividido em 3 salas em um prédio comercial, localizado no bairro Frei Caneca. Não existe uma ligação entre eles, existindo até mesmo salas em diferentes pavimentos.

Pode-se perceber que não existe uma setorização de funções, e sim de série produzida.

Nota-se também que não existe um cuidado com o ambiente de trabalho, sendo uma sala “crua”, sem elementos visuais.

Cada sala conta com uma copa pequena e um banheiro feminino e masculino. Apenas uma sala de reuniões, que também é utilizado para conferencia. Não existe um espaço propicio para armazenamento de equipamento eletrônicos.

As mesas de trabalho são dispostas pelo o ambiente sem tanto cuidado com a ergonomia e não existe uma área para desenho tradicional.

Figura 110 - Panorâmica do estúdio

Fonte: divulgação

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Figura 112 - Personagem produzido para as Olimpíadas

Fonte: o autor (2018) Fonte: divulgação

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Figura 113 - Imagem do filme "Uma história de amor e fúria" Fonte: divulgação

DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INVESTIGAÇÃO/INTERVENÇÃO A cidade escolhida para abrigar o centro de animação foi o município de Taubaté, região central do Vale do Paraíba. Grande parte do município se estende pela Serra da Mantiqueira. É cortada pela Rodovia Presidente Dutra que liga dois pólos de atuação importantes no desenvolvimento do setor de áudio visual no Brasil, como já citado anteriormente, São Paulo e Rio de Janeiro, tendo a distância de 140km e 260km para cada município respectivamente, além de ter fácil acesso à cidade de Campinas, estando a 190km, com fácil acesso pela rodovia Dom Pedro I. Figura 114 - Mapa do Estado de São Paulo

A escolha do terreno se deu pelos seguintes requisitos: fácil acesso ao transporte coletivo da cidade, ter uma movimentação constante, visando chamar atenção para a nova área de atuação na cidade, ter topografia pouco acidentada. A princípio foram escolhidas 3 possibilidades de terrenos que atendem esses requisitos: Localiza-se no bairro Chácara Florida, é uma área que está em expansão na cidade, e apresenta importantes pontos como o shopping Via Vale Garden, Distrito Industrial do Piracangágua, fazendo com que possua um fluxo de transporte coletivo municipal e fácil acesso à Dutra e no centro da cidade, permitindo fácil acesso para estudantes.

Fonte: o autor(2018)

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Bairro: Distrito Industrial

Figura 119 - Levantamento de uso do solo

Fotos do local Figura 115 - Fotos do terreno

Figura 116 - Fotos do terreno

Fonte: autor (2018)

Fonte: autor (2018)

Figura 117 - Dimensões do terreno

Vento Predominante

NE Norte do Terreno Fonte: autor (2018)

Tabela 3 - Legislação Vigente

Legislação Vigente

Fonte: autor (2018)

Acesso Principal Av. Independência

Área do terreno 3.535,57m²

Uso Permitido e Usos Admitidos

Nível Incomum Máximo

Lote Minimo (m²)

Frente (m)

CA

TO

TP %

Gabarito de altura (m)

Recuos)

Serviços Institucional (P) (P)

N2

250

10

4,0 2,0 ,25

70

15

-

5,0

Fonte: Plano diretor de Taubaté

Figura 118 - Levantamento de uso do solo +6,00

Fonte: o autor (2018) Fonte: autor (2018)

62

+5,00

+4,00

+3,00

+2,00

+1,00

0,00

Bairro: Vila São José Figura 123 - Levantamento de uso do solo

Fotos do local

Figura 120 - Fotos do terreno

Figura 121 - Fotos do terreno

Fonte: autor (2018)

Fonte: autor (2018)

Figura 122 - Dimensões do terreno

Vento Predominante NE

Norte do Terreno

Tabela 4 - Legislação Vigente

Fonte: autor (2018)

Legislação Vigente

Uso Permitido e Usos Admitidos

Nível Incomum Máximo

Lote Minimo (m²)

Frente (m)

CA

TO

TP %

Gabarito de altura (m)

Recuos)

Serviços Institucional (P) (P)

N2

250

10

4,0 2,0 ,25

70

15

-

5,0

Fonte: autor (2018)

Acesso Principal R. Thiers de Carvalho R.Léo Silva Gouvêia

Área do terreno 13.859,71m²

Fonte: Plano diretor de Taubaté

Figura 124 - Corte do terreno

+1,33 +0,64 0,00

Fonte: o autor (2018)

63

Terreno Escolhido

quebra da bolsa de valores de Nova York, a CTI também foi afetada, mas com a cooperação dos funcionários que estenderam duas horas na sua carga de trabalho, onde depois de dois anos foram quitadas as dividas da indústria e os funcionários foram recompensados com a primeira colônia de férias do país, em Ubatuba.

Histórico: Alguns terrenos foram analisados, próximos das unidades de ensino da UNITAU, onde cada terreno apresentou vantagem e desvantagem para implantação do projeto. Sendo o local escolhido, o complexo da CTI, local de importância histórica culturalmente e na arquitetura, para Taubaté.

O ápice da indústria foi em 1939 a 1945, quando possuía mil teares e 2400 funcionários, em 1977, após suas diversas troca de posse, a CTI mantinha 1430 operários e funcionavam 24 horas. Em 1983, o controle da CTI vai para as mão do BNDS, quitando mais uma vez suas dividas e passando o prédio do relógio para o governo de São Paulo. Após o tombamento dos prédios do complexo, em 1988, a Nova América não quis naus investir e retirou todo maquinário, porque o decreto de tombamento impossibilitava qualquer alteração estrutural ou arquitetônica nos edifícios.

Figura 125 - Foto externa do Prédio do Relógio.

Em 1990, a prefeitura em contato com outros órgãos administrativos, visando a doação de algumas unidades para o patrimônio municipal em troca do destombamento de algumas áreas. A maioria dos taubateanos possuem ligações ou contato direto com a CTI, seja pela sua arquitetura imponente, pela sirene ainda preservada e pela fabrica ter sido um grande movedor da economia da cidade.

se propor um M.E., Em questão ficaram a quadra D e a B, que estão intactas com uma má utilização e preservação, onde requer um projeto que ajudará em sua estrutura histórica e arquitetônica.

Estrutura Viária As vias que cortam a CTI, são de tráfego intenso, devido ser passagem obrigatória de veículos que vão da área central para o shopping center, Quiririm ou Campos do Jordão. Existem as vias arteriais que se afunilam e se encontram na Praça Felix Guisard, transformando-a em rotatória, tornando quase impossível o acesso de pedestre em horários de grande movimento. Ao lado se encontra a estrada férrea que é uma das responsáveis por tornar, a área estudada, um local de passagem. A travessia da linha férrea é dada através de viadutos e túnel, dificilmente possibilita alternativas. Nas outras vias, existe um tráfego mais calmo e menos intenso, onde os pedestres podem caminhar mais tranquilos e possui um menor ruído de autos, diferente das vias arteriais.

Houve muitas discussões sobre o que seria feito com o que restou do conjunto da companhia, quais usos seriam dados a cada prédio, em especial, o prédio Felix Guisard. Assim, ocorreu o destombamento da área atrás do relógio ( quadra A) e da antiga tecelagem ( quadra H) e as não tombadas como, quadra C e quadra F, puderam ser comercializadas. A prefeitura ficou em posse da quadra H e da quadra D, mais 2,8 mil metros quadrados para alargamento da Avenida Charles Schineider e 55 mil metros quadrados em frente a Ford, para alongamento da Avenida Itália.

Avenida Doutor Dino Bueno, para os que vêm do centro da cidade ou de Tremembé e de Pindamonhangaba, a avenida Tiradentes para quem vêm do Hospital Santa Isabel e a Prefeitura Municipal e a avenida Charles Schineider para os quem vêm de Quiririm, Campos do Jordão e a avenida Presidente Dutra, são as principais vias de acesso ao local estudado. Existindo acesso de ônibus para os pedestres que vêm de longe, apesar da existência da ferrovia, seu uso é destinado apenas ao carregamento de carga e ainda assim, subutilizado.

Em 1991, a quadra H foi demolida, provocando grande revolta que resultou na invasão de alunos e professores do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, no prédio do relógio, reivindicando que o espaço fosse destinado a escola de arquitetura e urbanismo, como forma de preservação do conjunto da CTI. Sendo o prédio do relógio concedido pelo Governo do Estado de São Paulo à prefeitura e as quadras D e E, compradas pela UNITAU, sendo a quadra E o departamento de arquitetura e urbanismo.

Figura 127 - Planta Original do Edifício

Figura 126 - CTI 11 12 13

14

10

9

8

17

18 7 6

esc. S/e Fonte:

Fonte: autor desconhecido Fonte: autor desconhecido

A Companhia Taubaté Industrial ( CTI ), foi fundada em quatro de maio de 1891, na época do apogeu da economia cafeeira, mas Felix Guisard, considerado um homem com um pensamento além do seu tempo, sentindo o efeito dessa crise econômica e observando que o Brasil não acompanhava a evolução industrial que outros países desenvolvia. Assim, foi criada a primeira indústria têxtil da região Sul, construída pelo engenheiro Fernando Mattos, com referência aos melhores modelos europeus, em 1910. Com a crise de 1929, causada pela

64

Uso e ocupação do solo Seu entorno possui uma diversidade de edifícios com variados usos. O uso residencial é encontrado na quadra C e predomina no entorno da CTI e de seus edifícios tombados. As quadras C, F, G, e H, possuem uso comercial, já o uso institucional possui uma presença marcante na região, com escolas distribuídas na região. E o prédio de relógio se encontra desativado. Após estes dados, foi colocado em questão, qual seria o melhor local para

5

4

3

2

1

65

66Figura 128 - Imagem da pré-produção do filme "O menino e o mundo" Fonte: divulgação

Desenvolvimento do Projeto

Diretrizes • Apreciação e valorização dos elementos arquitetônicos originais; • Baixa interferência estrutural na fachada principal; • Utilização de vegetação no ambiente de trabalho, visto o benefícios que são trazidos, quando utilizados, tanto no rendimento quanto no desenvolvimento criativo; • Manter a essência do projeto em seu interior; • Criação de um espaço de coworking artístico, permitindo que funcionários e artistas da região utilizem um mesmo espaço de trabalho; • Espaços de convívio utilizados com conectores entre cada setor; • Uso e ocupação adequados, sendo garantida a valorização do patrimônio industrial da cidade e região; • Desenvolver a essência do projeto em seu interior; • Criação de espaços dinâmicos;

67

Figura 153 - N.M

Programa de Necessidades

Figura 129 - Fluxo e setorização finais

Tabela 5 - Programa de Necessidades

1º Pav. Ambiente

3º Pav. Ambiente

Área

Bloco A Área de exposição

Bloco a Estúdio Estúdio

A

Bloco B

Área Bloco A

Fonte: o autor (2018)

650,00

Fluxo de funcionários

W.C. Feminino

30,00

Fluxo visitantes externos

11,00

W.C. Masculino

30,00

Depósito

11,00

Copa

40,00

Fluxo visitantes externos - Coworking

Hall W.C.

27.20

Almoxarifado

50,00

W.C. Feminino

22,00

Sala de Reunião

20,00

W.C. Masculino

22,00

Sala de Conferência

50,00

Área Verde

30,00

645,98

Hall

39,32

Copa de Apoio

Administração

Fluxo pedestre

Bloco b

W.C. Funcionário Fem.

32,00

W.C. Funcionário Masc.

32,00

Sala de Projeção

160,00

Sala de Reunião

43,00

Laboratório de Artes

60,00

Administração

100,00

Copa

20,00

Recepção

70,00

W.C. Acessibilidade

13,00

Laboratório Gráfico

50,00

Bloco B

Fluxo veículos

Coworking

600,00

Sala de Servidor

11,80

Arquibancada

50,00

Passarela

100,00

W.C. Feminino

22,00

Área verde

30,00

W.C. Masculino

22,00

C

Área de exposição

2º Pav. Bloco A Sala de gravação

80,00

Chroma Key

66,00

Depósito Chroma

17,00

Sala de Marketing

40,00

Copa Administração

70,00

Bloco B

B

200,00

Copa Coworking

70,00

68

B

0

Fonte: o autor (2018)

C

Mezanino Fonte: o autor (2018)

A

1

2

3

4

5

Estudo de Setorização e Fluxo

Figura 131 - Estudo da setorização

Figura 133 - Estudo da setorização e fluxo do edifício

O projeto foi pensado criando uma dinâmica interna entre os funcionário e possíveis visitantes ao local, já que foi considerada a criação de um espaço público e de convivência no seu interior, valorizando sempre os elementos arquitetônicos originais e ainda assim ter a capacidade de acolher as novas atividades, sem perder o seu valor artístico original.

Inicialmente, foi considerado manter o edifício em um pavimento, contendo as funções de administração e estúdio de animação. Porém, pensando no quadro de artistas e estudantes da área de criação, presentes na região, foi considerado a criação de um coworking artístico, onde seria possível encontrar um espaço acolhedor para jovem artistas, com a infraestrutura necessária.

Para agregar essa nova função ao edifício, foi considerado um 3º pavimento, separando os setores de estúdio de animação, áreas de gravação, administração, coworking e espaço de exposição, cada área contendo seu respectivo local de repouso e copa.

Para isso, foi estruturado um novo esqueleto no edifício, não interferindo na estrutura original, utilizando estrutura metálica e panos de vidro, permitindo a integração do interno com o pátio do edifício.

Figura 130 - Estudo da setorização

Fonte: o autor (2018)

Figura 132 - Estudo da setorização Fonte: o autor (2018)

Figura 134 - Estudo do fluxo do edifício Figura 129 - Estudo da setorização

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

69

Volumetria

Figura 136 - Estudo da volumetria do edifico

Figura 138 - Fluxograma dos estudos de volumetria do edifício

Após adicionar um 3º pavimento ao edifício, a fachada principal recebeu uma grande interferência, a qual deveria ser evitada por conta do tombamento das fachadas do conjunto da CTI. Passa isso o pano de vidro do 3º pavimento foi recuado, evitando que a nova fachada pudesse ser vista da rua.

Foram utilizados vasos que trabalham como brises, evitando uma grande incidência de raios solares no interior do edifício Os estudos, por sua vez, continuaram e a forma foi evoluindo, pensando sempre em criar o melhor fluxo possível para o projeto, mantendo ainda um dialogo entre o externo e o interno do prédio.

Figura 135 - Estudo da volumetria do edifício

Fonte: o autor (2018)

Figura 137 - Estudo dos vasos da fachada

Fonte: o autor (2018) Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

70

Figura 139 - Divisão de ambientes proposta - 1º Pavimento

Figura 140 - Divisão de ambientes proposta - 1º Pavimento

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 141 - Vista 1

Figura 142 - Vista 2

Figura 143 - Vista 3

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 144 - Corte esquemático A-A

Figura 145 - Corte esquemático B-B

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

71

Figura 148 - Estudo da fachada

Figura 146 - Layouts utilizados no escritório

Fonte: o autor (2018)

Figura 147 - Croqui passarela de ligação

Fonte: o autor (2018)

Figura 149 - Croqui do jardim vertical interno

Figura 150 - Croqui vasos da fachada

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

72

Fonte: o autor (2018)

Figura 152 - Fluxo e setorização dos blocos

Projeto Final

Figura 153 - N.M

Figura 151 - Implantação .1

5

A

2.

2.

36

79

3.

44

.1 5

O projeto está dividido em 3 pavimentos, setorizados em administração, espaço de gravação, coworking, estúdio de animação e espaço de exposição, cada um possuindo seu devido espaço de descanso, descontração e copa.

6.

7.

50

Fonte: o autor (2018)

AR

QU

IB

.1

5

51 AN ,60 +0 m² CA DA .00

00

8.

22 FE ,40 +0 m² M. .00

1.

78

16

.6

5

04

.9

W C

3

3.

3.

08

10

.4

1.

83

0

13

W

3.

2.

50

C

MA

SC

1.

85

.

W C

W C

04

60

00

FE

8.

3.

2.

M.

22 MA ,40 SC +0 m² . .00

3.

46

1.

85

13

5.

79

A intervenção realizada, permite abrigas as novas funções destinadas ao edifício, além de espaços de convivência. O elemento em destaque em todo o edifício é a vegetação, visto o seu benefício em locais em trabalho, permitindo que os funcionários tenham pontos de descanso visual durante o trabalho.

3.

60

9.

2.

50

49

21

IC O

.6

CO

W OR KI 60 NG

2,1 +0 5 AR .02 m² TI

ST

5

8.23

7.00

WC FEM.

1.85

3.13

1.70

1.78

22,24 m² +0.03

.95 .98

HALL

1.76

1.77

43

.8

27,20 m² +0.03

2.07

1

WC MASC.

3.13

1.58

21,92 m² +0.03

4.68

ÁREA DE EXPOSIÇÃO

ÁREA DE EXPOSIÇÃO

Hall

11,69 m² +0.02

39,32 m² +0.02

2.50

11,57 m² +0.02

14.10

10

.3

2.24

4.68

5.

00

8.04

30

.0

5

10

4

.4

20.98

9.80

30.81

8

.5

7

.9

9

9.3

5

.2

1

6.

1.

02

15

ÁREA DE EXPOSIÇÃO 646,43 m² +0.02

1.

7.12

O uso da estrutura metálica adicional, se justifica pela grande carga adicional, pelos novos equipamentos utilizados e a possibilidade de fazer uso de grandes vãos, mantendo a estética industrial já presente no conjunto CTI.

ENTRADA PRINCIPAL

53

73,25 m² +0.01

.2

9 1.

15

.5

.93

7

1.80

14.00

7.18

2.16

7.95

1.77

7.18 .97

N.R. +0.00

9.55

1.

4.18

43,37 m² +0.02

3.77

RECEPÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

43,37 m² +0.02

6.06

2.02

8.

32,13 m² +0.03

4.75

57

32,13 m² +0.03

20

SALA DE REUNIÃO

107,44 m² +0.02

73,25 m² +0.02

6.15

WC FEM.

1.

SALA DE REUNIÃO

WC MASC.

6.06

20

6 .3 15

30.23

32.42

6.63

10.08

1.30

21.19

15 .4 3

15

.6

2.85

23

1.

11

7.60

3.92

6.

1.

6

53

ARQUIBANCADA 51,60 m² +0.00

1.

15

.5

.5

7

20

1.

18

40 1.

20

15

42

98

.6

22,40 m² +0.03

1

2

3

4

5

Fonte: o autor (2018)

6.

1.

WC FEM.

5.

0

Esc.: S/e

7

1.

1

1.

53

1.

15

Coworking

.5

7

1.

7.

05

.5

7

20

WC FEM.

WC MASC.

1.

22

11

.8

22,40 m² +0.03

7

6.

25

1.

15

WC MASC.

1.

53

c

.5

6

Espaço de esposição

1.

1.

15

50

.5

7

6.

02 1.

20

4.

33

44.32

2.

26

1.

85

24

6.

5.

.5

7

26

1.

15

Administração e espaço de gravação

2.

36

1.

53

1.

19.05

50

1.

15

6.

.5

23

5

.7

5

7

10

.3

.2

20

3

1.

20

2.

36

1.

.2

16

Estúdio de animação

.2

1

5 2.

.5

37

6.

19

1.

15

1.

96

7 2.

35

1.

53

1.

25

50

+0.10

1.

1.

50

6.

1.

15

5.

42

50

.5

6.

7

21

20 2.

6.

37

20

96

2.

1.

1.

35

5.

91

.5

1.

7

18

2.

7

.5

6.

20

1.

38

.5

7

15

+0.20

1.

53

66.19

COWORKING ARTISTICO

1.

50

6.

602,15 m² +0.02

26

1.

15

.5

7

2.

1.

38

.30

20

7.

70

WC FEM.

1.

.5

2.45

20

7

+0.30

3.05

22,24 m² +0.03

2.

6.

23

1.

34

15

1.

53

1.

.0

0

19

HALL WC. 27,20 m² +0.02

.5

7

2.00

2.

1.

1.10

34

20

2.25

7.00

50

6.

.5

1.00

WC MASC.

1.

7

41

20

.0

21,92 m² +0.03

4

2.

35

1.50

6.

23

1.

15

17.93

10

.7

12.75 5.03

.57

6.57

8

1.

53

.57 1.

50

6. .57

20 1.

15

.5

.49

Hall

11,69 m² +0.03

7

2.

35

1.00

39,32 m² +0.02

1.

20

7.09 6.52

.57

.5

7

.75

11,57 m² +0.02

2.82

COPA DE APOIO

DEPÓSITO

2.

.57

.57

48 6.

63

1.

53

7.00

1.

50

6.

23 1.

15

2.

36

.5

7

.9

9.

0

22

5.96

.5

7

2.

.60

36

1.

50

6.

11.64

12.36

23

.57

2.

36

.5

7

7.49

7.18

.80

ÁREA DE EXPOSIÇÃO

1.2

0

5.12

646,43 m² +0.02 43.10

7.6

2

9.6 6.57

.21

6.57

.57

1.50

2.54

11.192.54

6.57

.57

1.50

2.54

2.54

6.57

.57

1.50

2.54

2.54

6.57

.57

1.50

2.54

2.54

6.57

.57

1.50

2.54

2.54

2

.57

1.50

2.54

.15

.14

1.41

.25

.57

9.74

SALA DE REUNIÃO

43,37 m² +0.02

6

A

RECEPÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

43,37 m² +0.02

107,44 m² +0.02

7.05

32,13 m² +0.03

32,13 m² +0.03

7.05

SALA DE REUNIÃO

WC MASC.

WC FEM.

18.2

3.20

8.18

73,25 m² +0.02

6.69

8.50 10.99

10.99

11.20

9.67

5.75

10.99

9.14

.33

B

1.40

10.92

1.40

1.13

30.23

.60

.57 1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.20

1.15

1.88

1.15

1.20

1.62

1.15

1.88

1.15

1.20

.00 .57

8.28

.57

6.57

.57

6.57

.57

6.57

.57

6.57

.57

6.57

.57

6.57

.57

6.57

.57

6.57

.57

6.57

.57

6.99

.57

81.33

Esc.: S/e

Fonte: o autor (2018)

c

B

73

Tabela 6 - Tabela de Vegetação

Figura 156 - N.M

Paisagismo - Pátio Interno

Vegetação

Figura 154 - Paisagismo do Pátio interno Figura 156 - Vista do banco do pártio

1 2

0

3

10

1

2

3

4

5

esc: s/e

Fonte: o autor (2018)

iD

Nome popular

Nome Cientifico

1

Lanterninha Chinesa

Abutilon striatum

2

Lâmia

Lamium maculatum

3

Caetê-bravo

Stromanthe thalia

4

Amora-Negra

Morus nigra

5

Ipê Roxo

Tabebuia impetiginosa

6

Açafrão da Conchichina

Curcuma alismatifolia

7

Jasmim Manga

Plumeria rubra

8

Magnólia

Magnolia liliflora

9

Grama Bermudas

Cynodon dactylon

10

Grama Coreana

Zoysia tenuifolia Figura 155 - Croqui dos bancos utilizados no pátio interno

Fonte: o autor (2018)

C

4

Fonte: o autor (2018)

1

6 +0.10

10

+0.20

7 5

Fonte: o autor (2018)

+0.30

8

8

O paisagismo foi pensado integrando o mobiliário com o desenho do pátio interno, utilizando sempre plantas ornamentais, procurando incitar a atenção dos visitantes e funcionários.

10

7

7

A 9 10

Esc.: S/e

Fonte: o autor (2018)

C

74

Foi utilizado um banco, formado por peças modulares, que possibilitam a sua utilização como mesa, permitindo que funcionários à utilizem durante seu dia de trabalho.

No pátio interno, foi pensado um pequeno cinema ao ar livre em uma das fachadas internas, sendo feita uma movimentação de terra, com a intenção de criar uma pequena "arquibancada", com a finalidade de melhorar a visualização pelos visitantes.

Figura 157 - 01 - Lanterninha Chinesa - Abutilon striatum

Figura 161 - 05 - Ipê Roxo- Tabebuia impetiginosa

Figura 164 - 07 - Jasmim Manga - Plumeria rubra

Figura 168 - 08 - Magnólia - Magnolia liliflora

Fonte: autor desconhecido

Fonte: autor desconhecido

Figura 165 - 07 - Jasmim Manga - Plumeria rubra

Figura 158 - 01 - Lanterninha Chinesa - Abutilon striatum

Fonte: autor desconhecido

Fonte: autor desconhecido

Figura 162 - 06 - Açafrão da Conchichina - Curcuma alismatifolia

Figura 169 - 08 - Magnólia - Magnolia liliflora

Fonte: autor desconhecido

Figura 166 - 04 - Amora-Negra - Morus nigra

Fonte: autor desconhecido

Figura 159 - 02 - Lâmia - Lamium maculatum

Fonte: autor desconhecido

Figura 163 - 06 - Açafrão da Conchichina - Curcuma alismatifolia

Fonte: autor desconhecido Fonte: autor desconhecido

Fonte: autor desconhecido

Figura 167 - 10 - Grama Coreana - Zoysia tenuifolia

Figura 160 - 03 - Caetê-bravo - Stromanthe thalia

Fonte: autor desconhecido

Figura 170 - 09 - Grama Bermudas - Cynodon dactylon

Fonte: autor desconhecido

Fonte: autor desconhecido

Fonte: autor desconhecido

75

Bloco A - 1º Pavimento

Figura 172 - Layout Bloco A - 1º Pav. A

Tabela 7 -Tabela de esquadrias Bloco A - 1º Pav.

Tabela de esquadrias

Figura 171- Identificação bloco A

PortaD

Imensões

Qnt.

P1

1,50 x 2,10

4

P2

0,90 x 2,10

6

P6

1,40 x 2,10

1

Janela

DImensõesq

nt.

J1

1,15x1,00/1,50

20

J5

5,42x0,70/1,70

1

J6

1,40x0,70/1,70

1

J1

J1

.0 0

Divisória de ambientes (ver fig 188, pag.78)

+0

+1

04

J1 .5 0

AR

QU

IB

7.

50

51 AN ,6 +1 0 m CA DA .5 ² 0

+2

.5 0

+3

.0 0

+2

.0 0

J1

8.

J1

W

C

3.

13

O

C.

DE

W

00

LA

M AS

Fonte: o autor (2018)

J1

SA

85 1.

2.

P2

J1

pr

1.

83

oje

çã

P2

o

2º

pa

v.

08

J1

3.

J4

Figura 174 -Croqui das mesas de trabalho

2.

50

C

13

W

3.

J3

P2

Salão de trabalho (ver fig 176, pag.77)

J1

60 RE UN IÃ

FE M .

3.

P2

C

C

04

W

8.

22 MA ,4 S +0 0 m C. .0 ² 3

3.

46

1.

85

P1

Fonte: o autor (2018)

C

P1

3

22 F ,4 E +0 0 m M. .0 ² 3

.9

1.

78

P1 P1

Figura 173 - N.M

J1

B

79

21.19

5.

Mesas individuais (ver fig 180, pag.77)

C

Esc.:s/e

3.

60 J1

RE

UN

50

DE

CO TI 60 2, G +0 15 AR .0 m² TI 2 S

J1

Divisória de ambientes (ver fig 188, pag.78)

O

RK

IN

J2

W

Salão de trabalho (ver fig 176, pag.77)

J1

CO

49

IÃ

O

9.

J1

J2

2.

O espaço de coworking, pode ser considerado o coração do projeto, este espaço foi proje- Esc.: 1:250 tado para uso de funcionários, quanto de visitantes externos, possuindo diversos espa- Fonte: o autor (2018) Camas (ver fig 178, pag.77) ços, oferecendo infraestrutura adequada para os diversos artistas da região, assim como Figura 175 -Croqui das mesas de trabalho individuais pode ser utilizado como local de trabalho pelos funcionários do estúdio. Possibilitando uma integração entre eles.

J2

LA

Redes para descanso

SA

Fonte: o autor (2018)

A

D

Para seu acesso é necessário o cadastro realizado na recepção do bloco B, recebendo um crachá, que deve ser validado na catraca do espaço, permitindo acesso livre ao mesmo.

43

.8

J1

00 5.

10

.3

30

4

J1

C

.0

Mesas de trabalho (ver fig. 173, pag. 77)

5

10

.4

J2

8

J1

J1

Fonte: o autor (2018) emos “Se pod

emos sonhar, pod e”

hos realidad nossos son

Figura 177 -Vista B

J2

tornar

9.3

5

P7

y Walt Disne

Plataforma de acessibilidade 7.12

Glen Keane

1

J1 J2

O mobiliário foi pensado em funções às atividades realizadas, as mesas de trabalho possibilitam o uso de uma mesa de desenho inclinável e notebook, mesas particulares e colmeias para reuniões rápidas ou trabalhos em grupo.

"Habilidades são aprendidas... mas é necessário coragem para animar com o coração"

J1

J2

O bloco é dividido em diversos setores, como locais de trabalho, salas de reuniões (que podem ser reservadas), salões de trabalho, espaço de descanso, pontos de brainstorm, copa e arquibancada.

Figura 176 -Vista A

Fonte: o autor (2018)

Catraca com controle de acesso

Esc: 1:250

Fonte: o autor (2018)

Figura 178 -Vista C

76

Esc: 1:250

Fonte: o autor (2018)

Esc: 1:250

Fonte: o autor (2018)

A

Tabela 8 -Tabela de materiais Bloco A - 1º Pav.

Ambiente

Tabela 9 -Tabela de materiais Bloco A - 2º Pav.

Tabela de materiais - 1º PAV Teto Paredes Material Material

Piso Material

HunterDouglas - Forro Woodlines

Belgotex - Carpete Astral

COWORKING ARTÍSTICO

Pintura Branca + Grafites + Jardim Vertical

HunterDouglas - Forro Mineral Veiga SALA DE REUNIÃO

HunterDouglas - Forro Woodlines Pintura Branca + Grafites

COPA

Belgotex - Carpete Astral Paredes de vidro

HunterDouglas - Forro Woodlines

Ambiente

Tabela de materiais - 2º PAV Teto Paredes Material Material

HunterDouglas - Forro Woodlines Pintura Branca + Grafites

MEZANINO

Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

Piso Material Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

Belgotex - Piso Vinílico Stonetilel

Fonte: o autor (2018)

Figura 179 - Planta - Mesas de trabalho

ARQUIBANCADA

Figura 180 - Corte - Mesas de trabalho

Figura 181 - Vista - Mesas de trabalho

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 182 -Plantas - salão de trabalho

Fonte: o autor (2018)

Figura 183 -Plantas - Camas

Figura 184 -Plantas - Mesas de trabalho individuais

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018) Fonte: o autor (2018)

Figura 185 -Vista humanizada - salão de trabalho

Figura 186 -Vistas - Camas

Figura 187 -Plantas - Mesas de trabalho individuais

Fonte: o autor (2018) Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

77

Bloco A - 2º Pavimento

Figura 189 - Layout Bloco A - 1º Pav.-

.0 15

2.

68

.8

7.

47

J1

+3

AR QU I

51 BA NC ,6 0 AD m ² A .0 0

0

Neste pavimento é destinado à áreas mais particulares do Coworking, como salas de brainstorm, área de descanso e convívio e copa.

Janela

DImensõesq

nt.

J1

1,15x1,00/1,502

0

Fonte: o autor (2018)

Figura 191 - Hera - Hedera helix

+1

.5 0

+2

+2

Figura 188 - Identificação bloco A

Tabela de esquadrias

.0 0

.5 0

J1

.5 0

Figura 192 - Samambaia-americana - Nephrolepis exaltata

+0

sc

Fonte: o autor (2018)

J1

.0 0 +1 de

e

Figura 190 - N.M

Tabela 10 -Tabela de esquadrias Bloco A - 2º Pav.

O uso da vegetação é muito grande, a escolha se deu por plantas ornamentais e que purificam o ar do ambiente. Trazendo uma identidade mais lúdica ao ambiente.

J1

0

A

J1

60

J1

60

C

2.

7.

50

2.

4

J1

75

CO

77 WO ,3 RK +2 5 m IN ,9 ² G 8

.3

CO PA

10

3.

.9

2

75

Fonte: autor desconhecido

15

J1

4.

6.

00

J1

J1

1.

00

2.

40

25

de

7.

e

2.

70

J1

1.

25

Esc.: 1:250

J1

sc

Fonte: o autor (2018) 21.19

J1

Esc.:s/e

Figura 193 - Flor-batom - Aeschynanthus radicans

Jardim Vertical

Fonte: autor desconhecido ( Ver tabela 11 - Tabela de Vegetação)

J1

Fonte: o autor (2018)

Figura 194 - Columéia-peixinho - Nematanthus wettsteinii

J1

.3

3

5.

3.

14

50

J1

03

J1

de

47

sc

e

10

so

3.

be

.6

7

J1

6.

C

64 J1

J1

11

Vegetação ( Ver tabela 11 - Tabela de Vegetação)

M

EZ

20 AN IN 9, +2 30 m O ,9 8 ²

6.

Figura 197 - Croqui - Divisória de ambientes Fonte: autor desconhecido

50

.2

Figura 196 - Columéia-peixinho - Nematanthus wettsteinii

0 9.4

1

7.14

Figura 195 - Flor-batom - Aeschynanthus radicans

Fonte: autor desconhecido

Tabela 11 -Tabela de Vegetação

Vegetação Local

Nome popular

Nome Cientifico

Columéia-peixinho

Nematanthus wettsteinii

Jardim vertical Flor-batom

Fonte: autor desconhecido

Mezanino

Fonte: autor desconhecido

78

Fonte: o autor (2018) Fonte: o autor (2018)

Aeschynanthus radicans

Samambaia-americana

Nephrolepis exaltata

Hera

Hedera helix

Samambaia-americana

Nephrolepis exaltata

A

Figura 198 - Layout Bloco B - 1º Pav. 8.23

WC FEM. P1

P2

22,24 m² +0.03

1.78

P1

1.85

P2

.95 .98

HALL

1.76

27,20 m² +0.03

1.77

2.07 P2

WC MASC.

3.13

P3

Novamente o uso da vegetação é muito grande, possuindo uma parede de jardim vertical, utilizando plantas que purificam o ar e possibilitando um conforto térmico maior.

1.58

21,92 m² +0.03

P2

8.04 DEPÓSITO

P2

COPA DE APOIO

Hall

11,69 m² +0.02

2.50

11,57 m² +0.02 P2

14.10

39,32 m² +0.02

Fonte: o autor (2018)

P2

2.24

4.68

4.68

Figura 200 - N.M

Figura 199 - Divisória Recepção

O setor de administração possui acesso restrito apenas para funcionários. Dele é feito o avesso para o setor de gravação, estúdio e área de exposição. Possui copa e local de descanso próprio, permitindo que os funcionários não tenham que se locomover para outros setores.

3.13

1.70

P2

9.80

Esc.: s/e

Fonte: o autor (2018)

C

30.81

18.37

P1

7.00

Bloco B - 1º Pavimento

ÁREA DE EXPOSIÇÃO 646,43 m² +0.02

ENTRADA PRINCIPAL J3

J2

1.77

7.18

P2

P2

P2

9.55

4.18

4.75

P2

P2

SALA DE REUNIÃO

43,37 m² +0.02

P4

107,44 m² +0.02

73,25 m² +0.02

P4

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

2.85

30.23 J1

P5

32.42 J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

Esc.: 1:250

Fonte: o autor (2018)

Ambiente

Teto

B

J1

Tabela de materiais - 1º PAV Paredes

ÁREA DE EXPOSIÇÃO

C

( Ver tabela 11 - Tabela de Vegetação pag.78)

HunterDouglas - Forro Woodlines

Piso Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

Pintura branca + Painéis Modulares DecorSound

HALL HunterDouglas - Forro Mineral Veiga SALA DE REUNIÃO

Dry Wall + Parede de vidro Belgotex - Carpete Astral Jardim vertical + Grafites

Tabela 13 -Tabela de Esquadrias Bloco B - 1º Pav.

Tabela de esquadrias

Belgotex - Carpete Astral

HunterDouglas - Forro Woodlines RECEPÇÃO

J1

Divisória Recepção ( Ve figura 199 - Divisória Recepção)

Jardim Vertical

Tabela 12 -Tabela de Materiais Bloco B - 1º Pav.

10.08

6.63

7.60

3.92

RECEPÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

43,37 m² +0.02

projeção 2º pav.

21.19

B

32,13 m² +0.03

1.30

P3

SALA DE REUNIÃO

WC MASC.

2.02 3.77

P6

P1

P2

WC FEM. 32,13 m² +0.03

2.16

6.15

.97

P2

73,25 m² +0.01

J2

14.00

6.06

1.80 P1

J2

7.18

6.06

.93 P1

J2

7.95

J4

Imensões

Qnt.

P1

1,50 x 2,10

7

P2

0,90 x 2,10

15

P3

1,00 x 2,10

2

P4

0,90 x 2,10

2

P5

0,90 x 2,10

1

P6

1,40 x 2,10

1

Janela

DImensõesq

nt.

J1

1,15x1,00/1,50

22

J2

1,50x2,30/0

4

J3

4,98x0,70/1,70

1

J4

4,98x0,70/1,70

1

21.19

PortaD

Figura 201 - Identificação Bloco B

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Esc.:s/e

Fonte: o autor (2018)

79

Figura 202 - Layout Bloco B - 1º Pav.

Bloco B - 2º Pavimento

Figura 203 - N.M

2.27

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

SALA DE GRAVAÇÃO

J1

J1

J1

J1

J1

J1

7.70 J1

J1

J1

Placa Acústica Sonex illtec Perfilado

Painéis Modulares DecorSound

C

Tabela de materiais Paredes

SALA DE MARKETING

HunterDouglas - Forro Mineral Veiga

Piso Belgotex - Carpete Astral

Tabela de esquadrias

Belgotex - Carpete Astral Dry Wall + Grafites

Dry Wall + Grafites

Tabela 15 -Tabela de Esquadrias Bloco B - 1º Pav.

Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

PortaD

Imensões

Qnt.

P1

1,50 x 2,10

7

P2

0,90 x 2,10

15

P3

1,00 x 2,10

2

P4

0,90 x 2,10

2

P5

0,90 x 2,10

1

P6

1,40 x 2,10

1

Janela

DImensõesq

nt.

J1

1,15x1,00/1,50

22

J2

1,50x2,30/0

4

J3

4,98x0,70/1,70

1

J4

4,98x0,70/1,70

1

Fonte: o autor (2018)

Figura 204 - Identificação Bloco B

21.19

80

J1

( Ver tabela 11 - Tabela de Vegetação pag.78)

HunterDouglas - Forro Mineral Veiga

Fonte: o autor (2018)

6.00

5.85

1.70 J1

Jardim Vertical

CHROMA KEY

COPA

77,29 m² +2,98

B

Tabela 14 -Tabela de Materiais Bloco B - 1º Pav.

Teto

COPA

37,85 m² +2,98

5.20

Fonte: o autor (2018)

Ambiente

SALA DE MARKETING

17,63 m² +2,98

P2

4.

P2

10.06

21.31

P8

2.19

2.14

B

6.34

P2

17

6.63 P2

J1

66.67 m² +2,98

P2

J2

3.68

DEPÓSITO CHROMA KEY

CHROMA KEY

2.21

3.04

5.19

80,54 m² +2,98

3.68

SALA DE GRAVAÇÃO DE ÁUDIO

Esc.: 1:250

11.48

3.66

6.63

5.85

C

Fonte: o autor (2018)

Esc.:s/e

Fonte: o autor (2018)

J1

J1

Divisória Recepção ( Ve figura 199 - Divisória Recepção)

3º Pavimento

Figura 206 - N.M

A 1.

40

O setor do estúdio possui acesso restrito para funcionário, sendo permitida a entrada apenas com a validação de crachá, possui 2 acessos, sendo pelo espaço de coworking ou administração.

11

Tabela 16 -Tabela de Esquadrias Bloco B - 1º Pav.

Tabela de Esquadrias

2

.8

9

Todo o pavimento é verdade por esquadrias de vidro, fazendo uso de vasos como brises. Possibilitando também que vegetação auxilie no conforto térmico.

SA LA

DE

P

13

.4

5

15 9, R O +6 91 m JE ÇÃ ,4 4 ² O

Fonte: o autor (2018)

O uso da vegetação é muito presente, também neste pavimento, trabalhando como descanso visual. Optando por plantas ornamentais e de coloração mais viva.

Os dois blocos são interligados por uma passarela em balanço, com cobertura de vidro, mantendo os mesmos elementos visuais da fachada

5.

5.

85

85

P11

42

57 Ó R ,3 I +6 2 m O D ,4 ² E 4 A

2

21

Dimensões

Qnt.

P1

0,70x1,60

4

P2

0,90x2,10

12

P8

1,00x2,10

3

P9

1,70x2,10

6

P10

1,50x2,10

29

P11

1,00x2,10

1

.1

C

5

LA B

OR

AT

6.

05

9

Porta

3.

76

RT ES

.5

Neste pavimento, também faz uso diferentes layouts no espaço de trabalho, como 2 salas de reuniões( que podem ser utilizadas em conjunto), estações de trabalho, sala de reuniões rápidas, copa e locais de descanso e descontração

Tabela de Esquadrias

DE CO

PA

6.

48

AP 24 ,9 O IO +6 3 m ,4 ² 4

ÁR

EA

DE

45 CO ,3 NV +6 5 m IV ,4 ² Ê 4

2 .1 10

P2

NC

IA

P8

J15

3.

55

W .

C. 13 ,3 +6 3 m ,4 ² 2

Figura 205 - Layout - 3º Pavimento

P2

76

76

LA

J5

3,00x3,00/0,00

1

J6

5,45x3,00/0,00

3

J7

2,90x3,00/0,00

1

J8

4,70x3,00/0,00

1

J9

9,30x3,00/0,00

1

J10

54,50x3,00/0,00 1

J11

19,30x2,10/0,90

1

J12

14,77x2,10/0,90

1

J13

14,68x2,10/0,90

1

J14

19,50x2,10/0,90

1

J15

8,96x2,10/0,90

1

J16

2,98x3,00/0,00

1

J17

5,90x3,00/0,00

1

J18

6,50x3,00/0,00

1

J19

1,40x0,70/1,70

2

J20

18,33x2,10/0,90

1

J21

41,60x3,00/0,00

1

O IC ÁF GR TÓ

,3 +6 2 m ,42 ²

RI

O

90 5.

BO

RA

53

50

1.85

8.

P1

32,13 m² +6,42

Qnt.

P2

LA

7.15

2.

00

WC. MASC

3.13 P2

Dimensões

Fonte: o autor (2018)

S

4.05 P2

P2

DE

6.

2.05

P9

ES

V EA

P1

11 ER ,8 VI +6 0 m DO ,4 ² 2 R

P1

SA

1.70

P1

20

1.76

ÁR

32,13 m² +6,42

3.13 P2

1.

3.50

WC. FEM.

1.75

J5

70

J19

8.18

P2

1.85

1.46

1.65

J11

8.18

5.

CI

A

6.

J20

90

27.76

J6

03

1

29.59

1.83

1.

%

P2

1.

70

J19

35 ER ,1 +6 7 m DE ,4 ² 4

1.

J18

J16

i: 3

1.

3.

85

91

J17

J21

Janelas

7.

13 C ON 0, +6 27 m VI VÊ ,4 4 ² N

60

6.

1.

ELA

7.

P8

47

2.

37

1.67

PA

J12

J6

118

SS

AR

,61 +6,4 m² 4

25

57

ÁR

EA

DE

P9

ESTÚDIO DE ANIMAÇÃO 655,56 m² +6,44

3

J6

8.91

COPA 43,34 m² +6,42

6.89

19.3

5 23.2

6.05

5.70

J14

3

J13

14.84

P9

3.81

1

3.00

3.73

8.36

A

ÁREA VERDE 82,68 m² +7,44

ALMOXARIFADO

ÁREA VERDE

SALA DE REUNIÕES

SALA DE REUNIÕES

DEPÓSITO

52,57 m² +6,42

37,29 m² +6,44

22,22 m² +6,42

22,22 m² +6,42

17,70 m² +6,42

P10

SALA DE CONFERÊNCIA 49,31 m² +6,42

P9

J8

30.23

J9

15.7

P2

P2

7.15 8.30

J10

1

i: 3%

1.67

5.90

P10

5.90

5.90

P10

P8

1.25

80.20

19.53

P9

P9

3.54

B

Esc.: 1:250

Fonte: o autor (2018)

C

B

P2

9.21

1.37

29.62

J7

6.20

5.90

8

2

81

Tabela 17 -Tabela de Materiais 3º Pav.

Ambiente

Teto

Tabela de materiais - 3º PAV Paredes

HunterDouglas - Forro Woodlines

Piso Belgotex - Carpete Astral

Pintura branca + Painéis Modulares DecorSound

SALA DE PROJEÇÃO

HunterDouglas - Forro Mineral Veiga LABORATÓRIO DE ARTES

Dry Wall + Parede de vidro

Jardim vertical + Grafites

Belgotex - Carpete Astral Dry Wall

Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

Belgotex - Piso Vinílico Stonetile Dry Wall

HunterDouglas - Forro Woodlines

Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

CIRCULAÇÃO

Dry Wall

HunterDouglas - Forro Woodlines

Dry Wall + Parede de Vidro

HunterDouglas - Forro Mineral Veiga SALA DE CONFERÊNCIA

SALA DE SERVIDORES

Belgotex - Carpete Astral Dry Wall

PASSARELA

Fonte: o autor (2018)

82

HunterDouglas - Forro Mineral Veiga

SALA DE REUNIÃO

COPA

LABORATÓRIO GRÁFICO

Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

HunterDouglas - Forro Mineral Veiga

Belgotex - Piso Vinílico Stonetile

HunterDouglas - Forro Woodlines

Piso

HunterDouglas - Forro Woodlines

ALMOXARIFADO

Belgotex - Carpete Astral

HunterDouglas - Forro Woodlines

Teto

ESTÚDIO DE ANIMAÇÃO

Belgotex - Carpete Astral

HunterDouglas - Forro Woodlines ÁREA DE CONVIVÊNCIA

Ambiente

Tabela de materiais - 3º PAV Paredes

Teto de vidro

Cimento queimado + Cobertura verde

Figura 207 -Setorização Bloco A - 1º Pavimento

Figura 208 -Setorização Bloco A - 2º Pavimento A

A

Espaço de Brainstorm

Área Livre

J1

J1

J1

²

m

+1.

50

IB

0

Copa

+1.

00

J1

+0.

50

J1

CO

O IÃ UN RE DE LA

M AS

C.

W

P2

P2

e

J1

CO PA

FE M .

C

C

,6

sc

J1

W

00

QU

+2.

50

P1

22 MA ,4 S +0 0 m C. .0 ² 3

51

AR

W

C

J1

de

77 WO ,3 RK +2, 5 m IN 98 ² G

0 0

Espaço de descanso e descontração

+0 .5

+1 .0

22 F ,4 E +0 0 m M. .0 ² 3

P1

J1

J1

P1

P1

+3.

0 +3 .0

0 +2 .5

51 AN ,6 +1 0 m CA DA .5 ² 0

AR QU IB

J1

+2.

00

+2 .0

0

AN

CA

DA

J1

J1

C

P2

J3

J1

pro

jeç

P2

ão

2º

J1

Sala de Reunião

pa

v.

J1

J4

J1

J1

J1

C

B

Área livre

C

W

C

SA

J1

A J1

sc

IÃ UN RE DE LA

60 2,1 G +0 5 AR .0 m² TIS 2

TIC

O

SA

e

Salão de Reunião

J1

J1

J1

J1

W

O

RK

IN

J2

J1

de

J2

O

J2

J1

CO

J1

D

J1

J1

J2

Mesas de trabalho

J1

J1

J1

J1 J2 de

sc

J1

e

J1

so

C

C

be

J1

Recepção

J1 J2

J1

M

EZ

20 AN IN 9, +2, 30 m O 98 ²

J1

J2

P7

Espaço de encontro rápido A A 0

0

1

2

3

4

1

2

3

4

5

5

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 209 -Setorização 3º Pavimento Figura 206 - N.M

A 2

SA

LA

DE

13

.4

5

15 PR 9, O +6, 91 m JE ÇÃ 44 ²

O

Estúdio Área de descanso e descontração

P11

2

BO

RA

T

57 ÓR ,3 IO +6, 2 m DE 44 ²

AR

TE

S

C

Fonte: o autor (2018)

LA

P8

Copa

DE

AP 24 ,9 O IO +6 3 m ,4 ² 4

CIA 45 CO ,3 NV +6 5 m IV ,4 ² ÊN 4

CO

PA

ÁR

EA

DE

P2

J15

W

.C

13 . ,3 +6 3 m ,4 ² 2

J21

P2

J17 J18

J16

i: 3%

P2

Espaço para reuniões rápidas

P1

P1

ES

P1

P2

DE

S

1.85

A SA L

IC O

1.76 1.70

P2

ÁR

32,13 m² +6,42

EA

WC. FEM.

J5

11

P2

IO

GR ÁF

P9

BO RA

P1

32,13 m² +6,42

P2

Área Verde

LA

WC. MASC

T 50 ÓR

P2

J11

P2

,3 +6 2 m ,42 ²

1

ER ,8 VID +6, 0 m OR 42 ²

J19

35 VE R ,1 +6, 7 m DE 44 ²

J19

1.83

J6

1 +6,44 m²

SS PA

J12

J6

118,6

AR

ELA

ÁR

EA

DE

P9

13 C ON 0, +6, 27 m VIV 44 ² Ê

NC

IA

J20

P8

ESTÚDIO DE ANIMAÇÃO 655,56 m² +6,44

P9

3

J13

J6

J14

8.91

COPA 43,34 m² +6,42

82,68 m² +7,44

ÁREA VERDE

SALA DE REUNIÕES

SALA DE REUNIÕES

DEPÓSITO

52,57 m² +6,42

37,29 m² +6,44

22,22 m² +6,42

22,22 m² +6,42

17,70 m² +6,42

P10

SALA DE CONFERÊNCIA 49,31 m² +6,42

P9

2

P2

P2

J7

P2

P8

P9

P9 J8

P10

1.67

P10

J9

J10

1

B

i: 3%

0

C

B

A

ÁREA VERDE

1

ALMOXARIFADO

Fonte: o autor (2018)

1

2

3

4

5

83

Cortes esquemáticos e detalhes Figura 210 - Corte A-A - 1ª parte TELHADO +6,42

3º PAV. +6,42 ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA

SALA DE SERVIDORES

LABORATÓRIO GRÁFICO

ÁREA VERDE

COPA

ÁREA DE CONVIÊNCIA

LABORATÓRIO DE ARTES

SALA DE PROJEÇÃO

2º PAV. +2,98 MEZANINO

COPA

1º PAV. +0,02 COWORKING ARTISTICO

Fonte: o autor (2018)

Figura 211 - Croqui 2º Pavimento - Bloco A

Figura 212 - Croqui - Vasos/ brises da fachada

Figura 213 - Corte A-A - 2ª parte

SALA DE PROJEÇÃO

COPA

COWORKING

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Fonte: o autor (2018)

Figura 214 - Corte B-B

TELHADO +6,42

3º PAV. +6,42

2º PAV. +2,98 MEZANINO

MEZANINO

1º PAV. +0,02 MEZANINO

MEZANINO

Fonte: o autor (2018)

Figura 215 - Corte C-C TELHADO +6,42

3º PAV. +6,42 ÁREA VERDE

ÁREA VERDE

2º PAV. +2,98 SALA CHROMA KEY

84

MEZANINO

1º PAV. +0,02 SALA DE REUNIÕES

Fonte: o autor (2018)

COWORKING ARTÍSTICO

Figura 216 - Detalhe vista da passarela ESTRUTURA METÁLICA

VASO/ BRISE

COBERTURA DE VIDRO

TELHADO VERDE

TUBO METÁLICO

TUBO METÁLICO

Figura 217 - Detalhe do corte da passarela ESTRUTURA METÁLICA

COBERTURA DE VIDRO

TUBO METÁLICO LAJE DE CONCRETO

VASO/ BRISE TUBO METÁLICO ESTRUTURA METÁLICA GUARDA CORPO TUBO METÁLICO

TELHADO VERDE LAJE DE CONCRETO

TELHADO VERDE

PISO DE CONCRETO

LAJE DE CONCRETO

ESTRUTURA METÁLICA

Fonte: o autor (2018)

0

1

2

3

4

5

PAREDE ORIGINAL 0

Fonte: o autor (2018)

1

2

3

4

5

Figura 220 - Croqui Passarela

Figura 218 - Croqui esquemático fachada

Figura 219 - Detalhe Fachada principal TELHADO VERDE

PLATIBANDA DE CONCRETO

RUFO

LAJE DE CONCRETO

TUBO METÁLICO SUSTENTANDO OS VASOS DA FACHADA VASO/ BRISE METÁLICO

ESTRUTURA METÁLICA VEGETAÇÃO

FORRO MINEIRA VEIGA COBERTURA DE VIDRO

Fonte: o autor (2018)

CALHA LAJE DE CONCRETO

Figura 221 - Croqui Vasos/ brises utilizados na fachada

ESTRUTURA METÁLICA

PAREDE ORIGINAL

LAJE DE CONCRETO

ESTRUTURA METÁLICA

0

Fonte: o autor (2018)

1

2

3

4

5

Fonte: o autor (2018) Fonte: o autor (2018)

85

Vistas e fachadas Figura 222 - Vista 1

Fonte: o autor (2018)

Figura 223 - Fachada

Fonte: o autor (2018)

Figura 224 - Vista3

Fonte: o autor (2018)

86

Figura 225 - Vista 2

Fonte: o autor (2018)

Figura 226- Vista 4

Figura 227 - Identificação das vistas

AR

QU IB

7.5

0

51 AN ,6 +0 0 m CA DA .0 ² 0

Fonte: o autor (2018)

8.0

,4 FEM 0

.

1.7

8

4

0

.0

3.1

1.8

0

M

.

2.0

0

FE

3.4 6

M

0 2.5 3.0

8

1.8 3

3

W

3.1

C

M

1.8 5

AS C.

W

C

C W

4

22 ,4 AS +0 0 m C. .0 ² 0

8.0

3.6

3

5

22

W C

m

²

3

+0

.9

5.7

9

2 3.6

0

9.4

CO

W

O

RK

IN

60 2, G +0 15 AR .0 m² TIS 2

TIC O

2.5

0

9

8.23

7.00

WC FEM.

1.70

3.13

1.85

1.78

22,24 m² +0.03

.95 .98

HALL

1.76

1.77

43

.8

27,20 m² +0.03

2.07

1

21,92 m² +0.03

3.13

1.58

WC MASC.

11,69 m² +0.02

2.50

11,57 m² +0.02

14.10

Hall 39,32 m² +0.02

9.80

30.81

10

.3

4

20.98

ÁREA DE EXPOSIÇÃO

ÁREA DE EXPOSIÇÃO

2.24

4.68

4.68

5.0

0

8.04

30

4

.0

5

10

.4

8

3

9.35

ÁREA DE EXPOSIÇÃO

7.12

646,43 m² +0.02

ENTRADA PRINCIPAL 73,25 m² +0.01

.93

1.80

14.00

7.18

7.95

1.77

7.18

2.16

.97

N.R.

9.55 SALA DE REUNIÃO

+0.00

RECEPÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

43,37 m² +0.02

107,44 m² +0.02

73,25 m² +0.02

6.15

43,37 m² +0.02

6.06

32,13 m² +0.03

6.06

4.18

2.02

4.75

32,13 m² +0.03

3.77

SALA DE REUNIÃO

WC MASC.

WC FEM.

Fonte: o autor (2018)

32.42

1

0

1

2

3

6.63

10.08

1.30

2.85

21.19

7.60

3.92

30.23

4

5

87

Figura 228 - Representação 3D

Fonte: o autor (2018)

88

Figura 229 - Representação 3D

Fonte: o autor (2018)

89

Figura 229 - Representação 3D

Fonte: o autor (2018)

90

Figura 230 - Representação 3D

Fonte: o autor (2018)

91

Figura 231 - Representação 3D

Fonte: o autor (2018)

92

Figura 232 - Representação 3D

Fonte: o autor (2018)

93

Logo O logo foi pensado utilizando elementos que remetessem à identidade e história do local e a animação. Sendo assim, possui um boneco de palito, normalmente utilizado em esboços de animações e desenhos em geral, tocando uma corneta referindo à sirene e um relógio, remetendo à CTI

Flip Centro de formação em animação

94

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Este trabalho levanta a importância do meio artístico na Região Metropolitana do Vale do Paraiba e também par ao Brasil, destacando a forma que a arquitetura influência neste meio. Além de destacar o peso de utilização de determinados elementos arquitetônicos possuem nos ambientes de trabalho.

ANDRADE,Claudia Miranda. História do Ambiente de Trabalho em Edifícios de Escritórios - Um Século de Transformações. 1.ed. SP

O arquiteto deve se lembrar do seu potencial de transformar os espaços, procurando sempre resolver problemas e ocupar espaços da melhor forma possível, e ainda assim respeitar a sua história e identidade originais, não pensando apenas na sua forma estética, mas principalmente na sua função e como isso poderá interferir no usuário que a utiliza.

Após o desenvolvimento deste trabalho, foi possível estudar e aplicar, técnicas que podem influênciar o utilizador do espaço, focando neste caso, em um ambiente de trabalho, e a importância da utilização de elementos arquitetônicos no dia a dia de funcionários.

Visando oferecer a infraestrutura necessária para os artistas, o Flip - Centro de formação em animação, foi projetado de forma que os ambientes estimulem a criatividadade de quem o utiliza e assim transformar em um ambiente de trabalho e estar confortável.

Além de cumprir a sua função como espaço de trabalho, o estúdio cumpre com o papel de manter a tradição artísticas viva na cidade.

ARCHITECTS, Robert AM. Stern. Burbank, California. Disponivel em:<http://www.ramsa.com/projects/project/394/pdf>. Acesso em: 9 abril, 2018.

BKDesign. The Walt Disney Company. Burbank, California. Disponível em:<http://bkhdesigns.com/the-walt-disney-company/>. Acesso em: 9 abril, 2018.

EMPLASA. Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Disponível em: <https://www.emplasa. sp.gov.br/RMVPLN>. Acessado em 06/05/2017.

Galeria da arquitetura, MM 18 arquitetura – Airbnb. Disponível em<https://www.galeriadaarquitetura.com. br/projeto/mm18-arquitetura_/airbnb/3387>. Acesso em 13 abril, 2018 HELLER, Eva. A Psicologia das cores. Como as cores afetam a emoção e a razão. GGBrasil, 2012.

NEUFERT, Ernest; KISTER, Johannes. Neufert, Arte de projetar arquitetura. 18° Edição, São Paulo. Editora: G. Gilli, 2015.

SAVAL, Nikil. Cubiculados, a história secreta do local de trabalho.1. Ed. RJ:Anfiteatro, 2015 SERVICE,Disney Digital Studio. Burbank, California. Disponivel em :<https://www.disneydigitalstudio.com/ under-construction-the-new-digital-studio/>. Acesso em:9 abril, 2018.

TAUBATÉ (Prefeitura Municipal). Mapa Cadastral Urbano. Taubaté: 2007 VAN MEEL, Juriaan ; MARTENS, Yuri; JAN VAN REE, Hermen. Como Planejar Os Espaços de Escritórios - Guia Prático Para Gestores e Designers. 1. Ed. SP: GG, 2012.

WHITE, Tony. How to make animated films. 1.ed. MA:Focal Press, 2009 WILLIAMS, Richard. Manual De Animação. 1. Ed. SP: Senac, 2016.

WILLIAMS, Richard. The Animator's Survival Kit: A Manual of Methods, Principles and Formulas for Classical, Computer, Games, Stop Motion and Internet Animators. 4.

Ed. SP: Senac, 2012.

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