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— Seja como for. — eu disse. — O que você vai fazer com 18 minutos restantes? — Aconchegar. Eu comecei a rir, mas seus dedos encontraram a barra das minhas calças, e ele puxou para baixo, amaldiçoando quando se enroscou nos meus pés. — Precisa de ajuda? — Eu ofereci, a voz trêmula. — Entendi. — ele murmurou. Elas também saíram voando em algum lugar. As coisas estavam indo mais longe do que tinham ido antes. Eu estava nervosa, mas eu não queria parar. Estava muito curiosa, e eu confiava nele de forma irrevogável. E então não havia nada que separava as mãos da minha pele ou dos lábios e eu parei de pensar, não fui capaz de formar qualquer pensamento coerente. Havia apenas ele e a corrida louca de sensações que ele puxou para trás, puxou de mim como um artista fazendo uma espécie de obra-prima. Então eu nem era eu mais, porque o meu corpo não conseguia se afastar muito. Como um balão sendo puxado para baixo e, em seguida, liberado, eu estava flutuando e havia um brilho esbranquiçado suave deslizando sobre as paredes que não estava saindo de Daemon. Quando voltei para baixo, os olhos de Daemon eram diamantes brilhantes. Ele pareceu impressionado, o que eu achei estranho, porque ele me impressionou. — Você brilhou um pouco. — Disse ele, levantando-se. — Eu só vi você fazer isso uma vez. Eu sabia quando foi, mas eu não queria pensar nisso agora. Eu estava feliz onde eu estava flutuando. Foi bom - ótimo, mesmo, e eu realmente não podia falar. Meu cérebro era uma pamonha. Eu não tinha ideia de que poderia ser assim. Inferno, eu fiquei chocada que isso aconteceu. Eu senti que precisava dizer obrigada ou algo assim. O sorriso que ele me deu foi parte orgulho masculino e arrogância, como se soubesse que ele tinha mexido com meu

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