



Olha como os ciprestes enegrecem nos chãos dos prados; e olha por quem, nas alamedas onde ninguém passa, as figuras com seus gestos de pedra, sem dar por nós, continuam esperando.
A tais imagens quietas quero eu igualar-me e, impassível, emergir das rosas que voltam sempre para depois morrerem; continuamente como um destes lagos conter dentro de mim escuros espelhos de carvalhos verdes, e ver mais de perto os sinais grandes de noites incontadas.
Rainer Maria Rilke AlbaPoética(PrimeirosPoemas, tradução Paulo Quintela, Editorial OOirodoDia, Porto, Portugal, 1983)






































