Síntese Histórica - 125 anos do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (1894-2019)

Page 1

CAPA FINAL.indd 1

14/02/19 11:54


2 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA


125 anos do instituto geográfico e histórico da bahia

1894-2019

Wilson Thomé Sardinha Martins Nilson Joau e Silva José Nilton Carvalho Pereira

ALLUCCI & ASSOCIADOS COMUNICAÇÕES São Paulo, 2019 ISBN: 978-85-61020-10-1

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 3

3

08/02/19 09:53


FICHA Técnica Organizador desta edição

JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

Pesquisa iconográfica

ZITA MAGALHÃES ALVES

Fotografias recentes

VALTÉRIO PACHECO

Patrocínio

COLÉGIO APOIO

Concepção gráfica

HERBERT ALLUCCI

Digitação e arte final

LEOFRANCE GASPAR DE ABREU FILHO e LUCAS MENEZES DA SILVA

Revisão geral Impressão

JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA PANCROM

Capa

Criação: ALLUCCI & ASSOCIADOS COMUNICAÇÕES. Foto: Arquivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) Diretora do Arquivo Histórico: ZITA MAGALHÃES ALVES. Nota sobre as estátuas da fachada. O globo terrestre, o livro, os professores e as crianças (alunos), entre outras representações, apontam o presente e o futuro, a caminho da História. Dizia um grande professor e intelectual dessa época, o multilaureado escritor baiano Afrânio Peixoto: “A Geografia será, assim, a ciência do presente explicada pelo passado; a história, a ciência do passado que explica o presente.” Essas estátuas devem ter sido inspiração do genial Teodoro Sampaio, ex-presidente do IGHB, que também as destacou na reconstrução da antiga Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, cujas alegorias de influência grega foram ampliadas. Todas as imagens pertencem ao acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).

Todos os direitos desta edição reservados ao

M386

Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). Endereço atual: Av. Sete de Setembro, 94-A (Salvador-BA). www.ighb.com.br e-mail: ighbahia@gmail.com

Martins, Wilson Thomé Sardinha Síntese histórica: 125 anos do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia 1894-2019/ Wilson Thomé Sardinha Martins, Nilson Joau e Silva, José Nilton Carvalho Pereira. Salvador: Ed. Allucci e Associados Comunicações, 2019. 496 p. ISBN 978-85-61020-10-1 Bibliografia 1. Memória. 2. História. 3. Bahia. I. Silva, Nilson Joau e. II. Pereira, José Nilton Carvalho. III. Allucci e Associados. IV. Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. V. Síntese Histórica. CDD: 372.89 CDU: 91(091)

4 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 4

08/02/19 09:53


Homenagem especial à ex-presidente, prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA, em cuja gestão se aprovou o projeto para a publicação desta Síntese Histórica.

Sede do IGHB, desde 1923, com vista parcial da Avenida 7 de Setembro, à época.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 5

5

08/02/19 09:53


6 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 6

08/02/19 09:53


125 anos do instituto geográfico e histórico da bahia

DIRETORIA ATUAL DO IGHB 2018-2019 PRESIDENTE

EDUARDO MORAIS DE CASTRO

1.º VICE-PRESIDENTE

BEATRIZ LOUREIRO CERQUEIRA LIMA

2.º VICE-PRESIDENTE

JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

3.º VICE-PRESIDENTE

JOACI GÓES

SECRETÁRIO-GERAL SECRETÁRIO-ADJUNTO

NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO ALBERTO NUNES VAZ DA SILVA

DIRETOR FINANCEIRO

NELSON TEIXEIRA BRANDÃO

DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO

FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA

ORADOR OFICIAL

EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA (in memoriam)

DIRETORA DE PUBLICAÇÃO

MARIA NADJA NUNES BITTENCOURT

DIRETOR DA BIBLIOTECA

LUIZ AMÉRICO LISBOA JÚNIOR

DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO

ZITA MAGALHÃES ALVES

DIRETORES SUPLENTES

ANTÔNIO MENEZES DO NASCIMENTO ROMÁRIO GOMES RAUL CHAVES FILHO

CONSELHO FISCAL

LUIZ OVÍDIO FISHER ROBSON FERNANDES ARAPIRACA SUDÁRIO DE AGUIAR CUNHA

CONSELHO FISCAL SUPLENTE

MARIA CONSTANÇA CARNEIRO GALVÃO GUARANI VALENÇA DE ARARIPE WELLINGTON DO CARMO CRUZ

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 7

7

13/02/19 02:03


8 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 8

08/02/19 09:53


125 anos do instituto geográfico e histórico da bahia

índice 1. Apresentação desta edição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2. O IGHB em fotos e fatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 3. As sedes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 4. O patrimônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 4.1 Placas e lápides. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 5. Projeto inicial deste livro: pesquisa e memória (1997-2004). . . . . . . . . . 135 5.1 Parecer do dr. Jorge Calmon (aprovação do projeto). . . . . . . . . . . . 147 6. Síntese histórica do IGHB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 7. O estatuto e as reformas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 8. Diretoria e comissões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 9. Os presidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273 10. Os secretários-gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347 11. Os sócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381 12. Gestão atual (2015 - 2019) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 443 13. Diretoria atual - Fotos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 453 14. Fotos complementares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 461 15. Resumo biográfico dos autores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 475 16. Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491 SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 9

9

13/02/19 01:24


10 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 10

08/02/19 09:53


Capítulo 1

APRESENTAÇão desta edição

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 11

11

08/02/19 09:53


WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA 12 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 12

08/02/19 09:53


apresentação

Esta edição especial comemora os 125 anos de fundação do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e é preparatória para as festividades, daqui a um breve intervalo temporal, no dia 13 de maio de 2023, em louvor ao centenário da sede, cognominada Casa da Bahia, sonho primacial de seu líder-construtor, o Secretário Perpétuo Bernardino José de Souza. Uma palavra inicial sobre o atual presidente do IGHB, EDUARDO MORAIS DE CASTRO. Dizem, na Universidade, que faz Administração quem não sabe o que quer, mas quem sabe também. Na vida em geral e no universo administrativo o detalhe é tão importante, que não existem pormenores ou detalhes em administração. É o caso do presidente do IGHB, Eduardo Morais de Castro. Nascido e criado na atmosfera da antiburocracia estatal – no comércio e economia –, Eduardo tornou-se, com o tempo, um grande formador e coordenador técnico de equipes de trabalho. Assim foi na Associação Comercial da Bahia, assim o é na Casa da Bahia. Graças ao seu reconhecido desassombro e descortino, o IGHB tem dado continuidade ao precioso trabalho de outros timoneiros pretéritos, em especial da inesquecível liderança da presidente Consuelo Pondé de Sena, em cuja gestão germinou e se ampliou a ideia central deste projeto. Há pessoas que apenas fazem parte dos problemas. Mas existem pessoas que analisam os problemas e fazem parte da solução. É o caso de Eduardo Morais de Castro. Assenta-lhe, perfeitamente, um quase esquecido aforismo napoleônico: “O tamanho de um grande homem se mede da cabeça até o céu, e não da cabeça para o chão.” A parceria Wilson Thomé Sardinha e Nilson Joau e Souza visita o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) como moradores que conhecem os recantos da casa, e não como turistas de ocasião(1). Ambos viajam pela origem no Largo 2 de Julho, com reuniões iniciais na casa do primeiro presidente, o advogado Leovigildo Tranquilino Torres. Vão à Rua Chile, depois à Misericórdia, em sede alugada à Santa Casa. Correm pelo Terreiro de Jesus - com a crueldade de um incêndio que destruiu parte substantiva do acervo do IGHB -, renascendo, por ironia à moda baiana, justamente nas instalações do Nina Rodrigues, até alcançar – com requintado esplendor – a morada definitiva, a partir de 13 de maio de 1923, aqui no Beco do Senado, ladeado pela Rua Coqueiros da Piedade. Endereço atual: Av. Sete de Setembro, 94-A (Salvador-BA). Relembre-se, enfim, que até no necrotério o IGHB sobreviveu. A Bahia continua extremamente barroca. A mim me foi reservada a atualização do material elaborado até 1999 (e mais alguns capítulos), com atualização gráfica da língua portuguesa, após a reforma vigente. Intervim, por coerência, na organização, estrutura e arte-final desta edição. Assim foi possível acrescentar os últimos secretários-gerais e o atual presidente: Eduardo Morais de Castro, além dos contemplados com a medalha Bernardino José de Souza, instituída pela sempre lembrada presidente Consuelo Pondé de Sena, em 1913. Enfim, envidaram-se esforços para o patrocínio financeiro da obra pelo Colégio Apoio Ltda., de cuja instituição de educação básica sou gestor e mantenedor, desde a fundação, em 15/10/1986. Conheci o secretário do IGHB – Nilson Joau e Silva – apenas “de vista e de chapéu”, como diria o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. É digno Nilson Joau e Silva dos maiores salamaleques à moda ismaelita. 1 Nilson Joau e Wilson Sardinha, modus in rebus, parecem aquele poeta, Luís Guimarães Júnior, consagrado com o soneto Visita à Casa Paterna, ainda no séc. XIX (1876), de essência romântica e forma parnasiana: “Como a ave que volta ao ninho antigo, / Depois de um longo e tenebroso inverno, Eu quis também rever o lar paterno, O meu primeiro e virginal abrigo.” (...) SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 13

13

08/02/19 09:53


Nem sei se Nilson tinha ascendência árabe. O certo é que trabalhava e se multiplicava, de forma organizada em tudo o que fazia (“trabalhava como um mouro”). Basta repassar sua biografia, mesmo a vol d’oiseau. Assenta-lhe, perfeitamente, a autoconfissão do poeta paulista Mário de Andrade, líder dos irrequietos e até anarquistas modernistas dos anos 20, não obstante haver sido depois co-fundador da USP: “Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta, / As sensações renascem de si mesmas sem repouso,(...)” Nilson Joau e Silva foi um atento e diligentíssimo secretário do Instituto de 16/8 a 31/12/1999, tendo sido nomeado, antes, pela dinâmica e incansável presidente Consuelo Pondé de Sena como Assessor de Patrimônio, designado pela Portaria n.º 5 (21/5/1998), o que deu início – segundo ele – “ao trabalho de confecção de fichas de INVENTÁRIO DE BENS MÓVEIS, contendo mais informações que as deixadas pela subgerência de documentação e pesquisa da Secretaria da Cultura e Turismo.” A inesquecível Consuelo foi antecessora do atual presidente, Eduardo Morais de Castro. A ambos, todas as possíveis homenagens. O co-autor Wilson Thomé Sardinha Martins é quase um decassílabo heroico. Justamente. Heroísmo jamais faltou na já longeva trajetória existencial de Sardinha. Segredo? O mestre Sardinha nunca se aposentou completamente. Continua com seu renomado escritório de Contabilidade e Auditoria na Av. Tancredo Neves, 264 - Centro Empresarial Iguatemi, salas 501/502, prestes a completar 90 anos bem vividos. Continua de portas abertas, arejando o cérebro com as circunstâncias do mundo e a tributação nossa de cada mês (ou, no Brasil, de cada dia). Em contraposição à helênica narrativa de Heródoto sobre o anel de Polícrates, Wilson Thomé Martins Sardinha recolhe suas vitórias em títulos de longo prazo, como convém a um mestre das ciências atuariais. É o caso do trabalho em tela, em que conta a trajetória do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), vale repetir, em parceria com outro celebrado talento do Instituto – Nilson Joau e Silva – já na plenitude de outra esfera existencial. Alguém já registrou (e aqui transcrevemos por paráfrase) que a História é como um automóvel, numa estrada, numa noite de escuro. O automóvel da História tem os faróis voltados para trás, mas iluminando o futuro, a estrada em frente, tal como na alegoria que permeia a capa e destaca esta sede. I. O aluno (o presente e o futuro); II. O professor (o presente e o passado, projetando o futuro); III. O pergaminho (a História, ligando o passado ao presente); IV. O globo terrestre (a Geografia, interligando os caminhos do mundo conhecido). As estátuas trazem ainda - por simples analogia - representações gregas da virtude, do conhecimento e da sabedoria. Eis, portanto, a essência desta Síntese Histórica do IGHB. Omissões, erros, equívocos? Quase todos os livros os têm. Fique-se, pois, em boa companhia, com o bruxo do Cosme Velho, o genial e sempre atual conselheiro – Machado de Assis -, que fora revisor de jornais na juventude: “Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, ...” (Machado de Assis, Memórias Póstumas de BrásCubas, capítulo XXVII)

José Nilton Carvalho Pereira (2.º vice-presidente do IGHB)

14 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 14

08/02/19 09:53


apresentação histórica I

Com a paciência de monge e a disposição de guerreiro, o nosso confrade WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS resolveu pesquisar a CASA DA BAHIA, preocupando-se com a sua MEMÓRIA, atraído pelo magnetismo que ela exerce sobre as pessoas que dela se aproximam. A memória do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia é obra que enobrece a sociedade baiana, a considerar as qualidades dos dirigentes do passado e do presente, honra e glória da cultura da nossa terra, detentora de homens ilustres e, até, paradigmas da inteligência humana, sem considerar Ruy Barbosa e Castro Alves, hors concours no cenário intelectual do Brasil. Sabe-se que o dr. TRANQUILINO LEOVIGILDO TORRES, liderando um grupo de intelectuais da sua época, teve a capacidade de agregá-los em torno de uma ideia, que dura mais de 124 anos, depois de torná-la real no dia 13 de maio de 1894, fundando o Instituto com 146 sócios efetivos, 8 honorários e 64 correspondentes, numa demonstração inequívoca de muito prestígio e forte determinação. Como primeiro Presidente, deu os passos iniciais para a consolidação da sua ideia, sem ter vivido o suficiente para complementar sua obra. Depois de 2 anos e 9 dias de presidência, o dr. Tranquilino Leovigildo Torres veio a falecer no dia 22 de maio de 1896, com apenas 37 anos de idade. Acrescente-se que, como grande dirigente e benfeitor, há de se ressaltar a figura do dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA, Secretário Perpétuo do Instituto, que o administrou por longos 36 anos, sendo o responsável pela construção da sua atual sede social – inaugurada no dia 2 de julho de 1923 –, através de diversas subscrições públicas e pela reconstrução da primeira sede própria do Instituto, perdida em razão de um incêndio, ocorrido em 1913. O dr. Bernardino José de Souza, homem de ação empreendedora, lecionou Geografia e História no Ginásio Carneiro Ribeiro, foi catedrático de História Universal do Colégio da Bahia – além de seu Diretor –, Diretor da Faculdade de Direito, deputado estadual e até secretário de Estado na Interventoria do dr. Artur Neiva, mesmo declarando sua falta de vocação para os assuntos políticos. Tendo falecido no dia 4 de janeiro de 1949, o sergipano de nascimento e baiano por adoção foi uma das mais proeminentes figuras que viveu o Instituto intensamente, usando a força do seu prestígio e a determinação de ser feliz, quando resolveu empreender um trabalho dinâmico e desinteressado, usando o poder da sua brilhante inteligência. O confrade Wilson Sardinha, revelando-se apaixonado pela trajetória vivida pelo nosso Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, partiu para executar um trabalho de fôlego, digno dos mais elevados e justos elogios, pela grandeza que encerra, na sua deliberada preocupação de deixar uma obra de grandes méritos em favor da História, que irá reconhecer o seu empenho, o que vem contando com o nosso decidido apoio, por reconhecermos ser um trabalho sério e devotado, somente elaborado por pessoas obstinadas e plenas de elevados ideais.

Nilson Joau e Silva

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 15

15

08/02/19 09:53


16 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 16

08/02/19 09:53


apresentação histórica II

Ingressando no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia pelas mãos operosas da prof.ª Consuelo Pondé de Sena, na condição de sócio efetivo, fui honrado com a minha eleição para ocupar a Diretoria Financeira do Instituto, antes dignificada por ilustres personalidades, tais como Bernardino Francisco de Almeida (1.º Diretor Financeiro), Arnaldo Pimenta da Cunha, Augusto Alexandre Machado, Mons. Manoel de Aquino Barbosa, José Calasans Brandão da Silva, Renato Berbert de Castro, Angelina Nobre Rolim Garcez e Geraldo Dannemann. Empossado Diretor Financeiro em 1.º/1/1996, passei a conduzir as finanças da Casa da Bahia e a executar as tarefas pertinentes ao cargo. Além dessas atividades, elaborei um projeto em parceria com o confrade Luís Augusto Carvalho Viana de Castro, no sentido de levantar a MEMÓRIA do Instituto desde a sua fundação, ocorrida em 1894. O referido projeto tendo sido aceito pela Diretoria, recebeu o sinal verde, para que déssemos partida a tão gratificante tarefa. Segundo minha ótica, defini os capítulos da obra, como sendo os essenciais para atingir a meta a que me propunha. Com o melhor propósito de alcançar o objetivo perseguido, durante anos a fio consultei todas as fontes disponíveis para conseguir os dados de que iria necessitar, na elaboração deste dignificante trabalho. Em que pesem as dificuldades naturais de quem se dispõe à pesquisa, levei adiante a ideia de escrever a MEMÓRIA DA CASA DA BAHIA, encontrando na pessoa do novo Secretário-Geral do Instituto, o companheiro NILSON JOAU E SILVA, o parceiro de que estava precisando, que, de início, sugeriu a inclusão de mais um capítulo – OS SECRETÁRIOS – além de implantar uma nova metodologia no ordenamento deste trabalho. Confesso que, sem o concurso do ilustre amigo, dificilmente teria concluído a pesquisa, para, sob a forma de livro, poder levá-la a público neste ano de 2019, quando o Instituto vive e comemora o seu 125.º aniversário de fundado e continuadas atividades.

Wilson Thomé Sardinha Martins

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 17

17

08/02/19 09:53


18 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 18

08/02/19 09:53


Capítulo 2

o ighb em fotos e fatos

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 19

19

08/02/19 09:53


L

LIVRO ORIGINAL DE ATAS

(13/5/1894)

DOADOR: Sr. Glicério José Velloso da Silva DONATÁRIO: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

(fragmentos de texto)

20 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 20

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 21

21

08/02/19 09:53


22 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 22

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 23

23

08/02/19 09:53


R

RECONHECIMENTO PÚBLICO E CONCESSÃO DE LOTERIAS

(30/7/1895)

Comcedente: O Estado da Bahia Governador: Joaquim Manuel Rodrigues Lima Concessionário: O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

24 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 24

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 25

25

08/02/19 09:53


E

ESCRITURA DO PRIMEIRO TERRENO

(8/11/1897) Vendedores: O visconde e a viscondessa de Guahy Comprador: O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (fragmentos de texto)

26 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 26

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 27

27

08/02/19 09:53


28 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 28

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 29

29

08/02/19 09:53


I

IGHB: PRÉDIO ORIGINAL E TERRENO ANEXO

(Foto, circa 1920) Foto original: Arquivo do IGHB

30 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 30

08/02/19 09:53


Destaques frontais: 1) O antigo Senado Estadual (entrada); 2) O Superior Tribunal de Justiça da Bahia (janelas). Ao terreno do prédio do IGHB anexaram-se outros, desapropriados pelo estado da Bahia (1878) e pagos com proventos de loterias, com a finalidade de construiur prédio escolar para o antigo curso primário (curso elementar). Com efeito, em 1882, ali funcionou – de um lado – escola para o sexo masculino e do outro, para o sexo feminino. O experiente diretor era o prof. Joaquim José Palma. Como escola-modelo, denominada PARTHENON BAHIANO, mantinha exercicios práticos dos alunos do estabelecimento e biblioteca pedagógica. Com o advento da República, a parte em frente à Av. Sete de Setembro tornou-se o Senado Estadual, com as adaptações provindas da reconstrução da Av. Sete de Setembro (1915), a cargo do governador J.J. Seabra. Na parte voltada para a praça da Piedade funcionou o Tribunal de Justiça da Bahia. Desde o 2 de julho de 1923, o prédio – reconstruído e ampliado – é a sede do IGHB, a Casa da Bahia.

Fonte: Arquivo da Bahia. Pesquisadora: Zita Magalhães Alves, primeira Diretora do Arquivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 31

31

08/02/19 09:53


I

IGHB: DOAÇÃO RECEBIDA DE 50:000$000 (CINQUENTA CONTOS DE RÉIS) PARA A CONSTRUÇÃO DA SEDE ATUAL

(3/8/1920)

Doador: O Estado da Bahia (governo J.J. Seabra) Donatário: O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

32 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 32

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 33

33

08/02/19 09:53


I

IGHB: SEDE ATUAL ESCRITURAS DOS TERRENOS

(22/10/1920; 20/8/1921; 25/9/1922 - fragmentos) Vendedor: O Estado da Bahia Comprador: O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia Tabelião: Afonso Pedreira de Cerqueira

34 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 34

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 35

35

08/02/19 09:53


36 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 36

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 37

37

08/02/19 09:53


38 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 38

08/02/19 09:53


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos IGhb

003 a 133FINAL.indd 39

39

08/02/19 09:54


40 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 40

08/02/19 09:54


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos IGhb

003 a 133FINAL.indd 41

41

08/02/19 09:54


I

IGHB: PEDRA FUNDAMENTAL E ATA

(2/7/1921)

42 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 42

08/02/19 09:54


Flagrante da cerimônia de assentamento da pedra fundamental.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 43

43

08/02/19 09:54


44 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 44

08/02/19 09:54


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 45

45

08/02/19 09:54


I

IGHB: SEDE EM CONSTRUÇÃO

(1921-1923)

46 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 46

08/02/19 09:54


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 47

47

08/02/19 09:54


F

FINAL DA CONSTRUÇÃO

(Em 1923)

48 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 48

08/02/19 09:54


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 49

49

08/02/19 09:54


F

PRIMEIRA FOTO TIRADA DA CÚPULA DO IGHB

(FEVEREIRO DE 1923)

50 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 50

08/02/19 09:54


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 51

51

08/02/19 09:54


I

IGHB EM DOIS MOMENTOS

• FEVEREIRO DE 1923 • SETEMBRO DE 2018

52 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 52

08/02/19 09:54


FOTO: ARQUIVO HISTÓRICO IGHB FOTO: VALTÉRIO PACHECO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 53

53

08/02/19 09:54


54 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 54

08/02/19 09:54


Capítulo 3

As SEDES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 55

55

08/02/19 09:54


56 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 56

08/02/19 09:54


AS SEDES DO INSTITUTO

Q

Quando se cria uma sociedade, sede é essencial . Com o Instituto, nada aconteceu diferente! O líder do grupo, o Dr. Tranquilino Leovigildo Torres, que veio a ser o primeiro presidente do IGHB, levou os companheiros para a sua casa, localizada no Largo 2 de Julho, n.º 60, onde realizou as reuniões preliminares de fundação da sociedade, no período de 5 a 13 de maio de 1894. Dessa forma, o Instituto funcionou em seis sedes diferentes, a saber:

PRIMEIRA: Largo 2 de Julho, n.º 60, residência do Dr. Tranquilino Leovigildo Torres, para a realização das reuniões preparatórias, com vistas à fundação da sociedade, no curto período de apenas 9 dias. SEGUNDA: Rua do Palácio, n.º 29, sede do Grêmio Literário, local onde se instalou o Instituto, no dia 13 de maio de 1894. TERCEIRA: Rua da Misericórdia, n.º 6, no prédio da Santa Casa, permanecendo no período de 21 de outubro de 1894 a 1.º de maio de 1900. QUARTA: Praça do Terreiro de Jesus, n.º 15, primeira sede própria do Instituto. Funcionou no no período de 1.º de maio de 1900 a 14 de setembro de 1913, data em que foi destruída por um incêndio. QUINTA: Em razão do incêndio, o Instituto instalou-se, precariamente, no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues, localizado na rua Alfredo Brito, s/n, de 14/9/1913 a 15/11/ 1914. Com muito esforço, uma equipe liderada pelo Dr. Bernardino José de Souza e pelo historiador Braz Hermenegildo do Amaral, conseguiu restaurar a sede do Instituto, tendo sido reinaugurada no dia 15 de novembro de 1914, onde funcionou até o dia 2 de julho de 1923. SEXTA: Av. Sete de Setembro, 94-A. Sede própria, endereço do Instituto desde o 2 de julho de 1923, ao se comemorar o primeiro centenário da Independência da Bahia.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 57

57

08/02/19 09:54


PRIMEIRA SEDE Para a realização das reuniões preparatórias, com vistas à fundação do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o líder do grupo, Dr. Tranquilino Leovigildo Torres, franqueou a sua residência, localizada no Largo 2 de Julho, n.º 60, para reunir-se com os cultores das Ciências Geográficas e Históricas, levando adiante o seu firme objetivo de fundar o Instituto. Eram os seus companheiros: 1. Cônego Ludgero dos Humildes Pacheco; 2. Antônio Calmon du Pin e Almeida; 3. Braz Hermenegildo do Amaral; 4. Manoel Pedro Rezende; 5. Olavo de Freitas Martins; 6. Luiz Antônio Filgueiras. Numa dessas reuniões preparatórias foi redigida a CARTA-CONVITE para as pessoas interessadas na criação do Instituto, dando lugar à solenidade de instalação da sociedade, ocorrida no dia 13 de maio de 1894. Segundo Joaquim Celso Moreira Spínola, esta sede funcionou no curto período de 5 a 13 de maio de 1894, conforme a Revista n.º 71 do IGHB, págs. 51-58.

SEGUNDA SEDE Nesta sede provisória, localizada na Rua do Palácio, n.º 29, depois, denominada Rua Chile, cedida pela diretoria da Sociedade Grêmio Literário, aconteceu a instalação definitiva do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, ocorrida em sessão solene do dia 13 de maio de 1894, com 146 sócios efetivos, 3 honorários e 64 correspondentes. A última reunião realizada nesta sede foi datada de 26 de agosto de 1894, depois de o presidente Tranquilino Torres ter alugado parte do imóvel da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, localizada na Rua da Misericórdia, n.º 6. Dessa forma, o Instituto funcionou na sede da Sociedade Grêmio Literário, no período de 13 de maio a 26 de agosto de 1894.

58 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 58

08/02/19 09:54


TERCEIRA SEDE Esta sede do Instituto foi alugada à Santa Casa de Misericórdia da Bahia, onde funcionou a partir de 21 de outubro de 1894 até 1.º de maio de 1900, conforme consta na Revista do IGHB, n.º 71, pág. 99.

QUARTA SEDE Apesar de o Instituto ter adquirido sua sede própria, localizada na Praça do Terreiro de Jesus, n.º 15, no ano de 1898, somente a partir de 1.º de maio de 1900, veio a ocupar as suas dependências, permanecendo no prédio da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, tendo em vista as reformas realizadas na referida propriedade. Sabemos que não foi sem algum esforço que o Instituto realizou a compra do mencionado prédio, mas na expectativa de ver esse esforço compensado pelos benefícios que daí adviriam, vê nos ilustres sustentadores da referida instituição, como os mais dedicados amigos de suas glórias de alto renome. Era uma decisão que não podia ser adiada pelo Instituto, interessado que sempre fora no estudo dos assuntos da nossa história, dos nossos homens, dos nossos costumes, dos usos, das questões que mais de perto falam à educação popular. No dia 14 de setembro de 1913, a primeira sede própria do Instituto sofreu um incêndio, cuja reinauguração só veio a acontecer no dia 15 de novembro de 1914, oportunidade em que o Dr. Braz do Amaral fez o seguinte comentário: “Como o Instituto tinha que guardar os bens salvos do incêndio, sua direção procurou o Diretor da Faculdade de Medicina, solicitando abrigo para o período da reconstrução do prédio, sendo atendido no seu pleito. Diante da liberação do espaço solicitado, o Instituto Geográfico ocupou parte das instalações do Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues, até 15 de novembro de 1914.” SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 59

59

08/02/19 09:54


QUINTA SEDE Em razão do incêndio ocorrido no dia 14 de setembro de 1913, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia instalou-se, precariamente, nas dependências do Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues, localizado na Rua Alfredo Brito, s/n, permanecendo até 15 de novembro de 1914, quando voltou para a sua sede totalmente recuperada. Apesar de recém-eleito Secretário-Geral do Instituto, o Dr. Bernardino José de Souza foi o grande responsável pela recuperação da sede incendiada, usando do seu prestígio pessoal para conseguir recursos.

SEDE PRÓPRIA (reinaugurada)

60 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 60

08/02/19 09:54


O Dr. Braz do Amaral por ocasião da reinauguração da sede própria, após o incêndio, assim nos conta: “Infelizmente o acontecimento desgraçado que foi a causa de nos reunirmos hoje (em 15 de novembro de 1914), para inaugurar esta espécie de ressurreição, foi também a causa de ser destruída a parte mais preciosa do que possuímos. Refiro-me ao nosso arquivo que se achava no cômodo que ficava exatamente, por baixo da parte desta sala, em que está a mesa da presidência, e que se perdeu totalmente. Ali estavam colecionados impressos raros, edições esgotadas, algumas das mais valiosas e das mais interessantes do nosso passado literário, artístico e científico, como o Correio Brasiliense publicado em Londres, no princípio do século XIX, a Idade de Ouro, o primeiro jornal impresso aqui na Bahia, documentos outros importantíssimos da história da vida de nossa Instituição, provas numerosas dos talentos, do esforçado patriotismo, a sinceridade laboriosa de brasileiros ilustres e de baianos notáveis, produzidas numa época menos afoita ao guiso dos periódicos diários, com que se fazem rapidamente reproduções, muitas vezes graças à condescendência dos jornalistas, dando a notícia tal como mais pedida, porém reproduções mais sólidas, feitas lentamente, não devidas ao valor dos noticiários e sim ao esforço continuado, ao próprio mérito, sem pedidos e sem insinuações, portanto mais seguras e mais honestas. Dali tirei, entre cinzas quentes, fragmentos inéditos de alta importância, documentos escolhidos, restos de cartas de homens notáveis, dos nossos bons tempos, exemplares avulsos lançados à rua, da época revolucionária do período do 1.º Império e da Regência, assinaturas célebres e autógrafos de generais, presidentes, ministros e oradores, os anais completos do nosso parlamento, desde a 1.ª Constituição, toda a legislação da Bahia e da maior parte das províncias do antigo Império. Rememorando a triste noite em que se deu o incêndio, devo dizer que, conscientemente, não se sabe ao certo quem incendiou o Instituto, sem restar dúvidas, entretanto, que o mal foi de propósito. Um operário, que havia recebido do tesoureiro certa quantia, por uma pequena obra, viu, uma gaveta de dinheiro e suspeita-se, com visos de verdade, que este houvesse sido o ladrão e incendiário. O que é certo, também, é que o criminoso juntou papéis, porções de jornais colecionados, em três ou quatro pontos diversos da casa para lhes atear fogo, com melhor certeza do resultado. Qual o objetivo que tinha em vista o incendiário? Ninguém sabe. Malvadez insensata, posta a serviço da ignorância e do vício, o roubo fazendo o rastilho ao incêndio, talvez como meio de apagar o primeiro crime e não deixar suspeita para o delinquente; e aí está o que paira nas nossas investigações.” Continuando, o Dr. Braz do Amaral, disse: “Revela salientar o esforço ingente e muito bem orientado do secretário Dr. Bernardino de Souza, ao qual muito deve o Instituto o seu surgimento, achando-se pagas todas as obras feitas. Um outro problema seria onde o Instituto iria funcionar no período da reconstrução?” Finalizando, o Dr. Braz do Amaral, arremata: “Seria esquecimento injusto não mencionar o que devemos ao Diretor da Faculdade de Medicina, que nos recebeu cavalheirescamente, na hora angustiosa, em que nos achávamos com o prédio em escombros, e que nos cedeu tudo o que pedimos – que era um cômodo, para servir de abrigo aos nossos livros e móveis, tudo o que se ia conseguindo salvar, capaz de servir, das nossas coleções incipientes para o que nos foram concedidos compartimentos no pavimento térreo do Instituto Nina Rodrigues, onde funcionou o expediente da Associação até agora, cabendo agradecimento idêntico ao diretor da Saúde Pública de então, que permitiu fosse conservado na sua repartição o que se ia salvando do desastre, na hora em que ele se deu.”

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 61

61

08/02/19 09:54


SEXTA SEDE

SEDE ATUAL: Av. Sete de Setembro, 94 A, Piedade (foto de 1923)

O terreno para a construção da sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia foi adiquirido mediante ato do governador do estado da Bahia, Dr. JOSÉ JOAQUIM SEABRA, cuja pedra fundamental foi assentada no dia 2 de julho de 1921, em solenidade bastante concorrida.

62 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 62

08/02/19 09:54


ASSENTAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO Conforme ata da sessão de 7 de setembro de 1921, presidida pelo 1.º vice-presidente, Dr. Joaquim dos Reis Magalhães, que se pronunciou, longamente, a respeito do começo da construção da sede do Instituto. Em seguida, propôs a nomeação de uma Comissão Central, protetora da ideia, para dar ao Instituto a sua ajuda e o seu prestígio moral, social, compondo-se de elementos de todas as classes sociais. A assembleia aplaudiu o projeto, sendo lembrados os seguintes nomes para a citada comissão: • Francisco Rodrigues Pedreira • Francisco Fortuna • João de Souza Sobrinho • Pedro Bacelar de Sá • Dr. Thomaz Guerreiro de Castro • Dr. Eduardo Rodrigues Moraes • Dr. Ernesto Simões Filho • Rodolpho Martins • Dr. Homero Pires • Acad. Hermes Lima • Pe. Flaviano Osório Pimentel • Ezequiel Batista da Silva • Cel. Frederico Costa • Dr. Ruy Penalva • Dr. José Batista Pereira Marques • Dr. Frederico Pontes • Prof. Altamirando Requião • Dr. Pedro Ribeiro Bittencourt Por proposta do Cel. Antônio Vianna, a Diretoria foi autorizada a convidar outros membros para a mesma Comissão Protetora. O primeiro secretário, Dr. Bernardino José de Souza, depois de ter feito um estudo retrospectivo em torno da ideia de construção do prédio, apelou para que todos os confrades auxiliassem na realização do empreendimento magnífico. O Dr. Pacheco de Oliveira falou a respeito, dizendo que a Bahia saberia cumprir o seu dever. Foi ainda proposta a nomeação de uma Comissão de Senhores para auxiliar a construção do prédio, ficando a Diretoria autorizada a constituí-la, dando depois contas à Assembleia. O Sr. Secretário Perpétuo comunicou ainda que a Comissão Fiscalizadora, eleita pela Assembleia, em sessão passada, era composta dos Srs. Cel. Manoel Duarte, Drs. Epaminondas Torres e Theodoro Sampaio, a qual já estava exercendo as suas função junto ao arquiteto Julio Conti, contratado para a obra. Propôs o Cel. Antônio Vianna um voto de louvor ao deputado Xavier Marques que apresentou à Câmara Federal um projeto de auxílio de 100.000$000 para o palácio-monumento, o que foi aprovado sem discrepância. Em breves palavras, o Dr. Bernardino de Souza, Secretário Perpétuo do Instituto e principal propugnáculo da obra benemerital disse do propósito da construção. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 63

63

08/02/19 09:54


ATA DA BÊNÇÃO RELIGIOSA E INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE DO INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA Aos dois de julho do ano de mil, novecentos e vinte e três, nesta cidade da Bahia, capital do Estado federado do mesmo nome, um dos Estados Unidos do Brasil, escolhida propositadamente a data que recorda aquela outra, hoje centenária, em que, com a entrada do Exército Libertador e a retirada das forças portuguesas, ficou definitivamente assegurada a independência nacional e a sua integração, foi feita a inauguração da nova sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, palácio – monumento comemorativo da gloriosa data referida e cuja construção foi conseguida graças ao êxito alcançado pelas subvenções públicas, abertas, há cerca de três anos a esta parte, nas quais lançaram donativos, além dos governos do Estado da Bahia e da União, maiores contribuintes, vários governos de outros Estados, colônias estrangeiras domiciliadas na Bahia, grande parte dos governos municipais baianos, numerosos capitalistas do Estado, muitos baianos residentes fora e a grande massa do povo, sem distinção de classes e haveres, sexos e idades, cada qual na medida de suas forças, como tudo se há de relatar minuciosamente, para honra da instituição merecedora de tão prestigioso apoio e para honra mesmo dos que lhe mandaram os seus donativos, num movimento dignificante de civismo, patriotismo e solidariedade gerais. As solenidades começaram às sete e meia horas da noite, todo o edifício deslumbrantemente iluminado, até a cúpula que domina o casario da cidade, e já cheio de convidados – exmas. famílias e cavalheiros pela bênção religiosa do novo edifício, a qual se dignou de dar o exmo. e revmo D. Manoel Gomes, arcebispo do Ceará, ora na Bahia, acolitado pelo revmo. cônego Christiano Müller, vigário da freguesia de S. Pedro, na qual está situado o dito edifício, na avenida Sete de Setembro, entre o largo de S. Pedro e a praça 13 de maio, antiga da Piedade. Terminada a cerimônia católica acima assinalada, na forma do respectivo ritual, seguiu-se o ato simbólico da inauguração propriamente dita, constante do descerramento de duas cortinas de seda, com as cores nacionais, que velavam uma lápide de mármore, embutida na parede, entre o primeiro e o terceiro lance da escadaria nobre, a qual lápide apresentava, em alto relevo, além do escudo do Instituto, com a legenda “URBI ET ORBI” e do nome do mesmo Instituto, a seguinte inscrição simbólica rematada pela data “2 de Julho”, colocada entre os algarismos “1823 e 1923”, indicativos dos anos extremos da centúria celebrada: “ESTA CASA É UMA ÁRVORE DE REMOTAS RAÍZES, AMPLA RAMAGEM E INESGOTÁVEIS FRUTOS. FÊ-LA MEDRAR A PRÓPRIA ALMA DA PÁTRIA, QUE HÁ DE MANTÊ-LA IMPERECÍVEL. À SUA SOMBRA SENTIR-SE-ÃO UNIDOS INDISSOLUVELMENTE, O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO. TEMPLO VOTIVO E TENDA CRIADORA, RELICÁRIO DE TRADIÇÕES E ABRIGO DE ESPERANÇAS, COM ELA SE CELEBRAM OS PRIMEIROS CEM ANOS DE EMANCIPAÇÃO E SE COMEMORAM OS FEITOS QUE ASSEGURARAM A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, COMEMORADA NA BAHIA E CIMENTADA PELO SANGUE DOS BAIANOS.” Descerraram a lápide, os exmos. Srs., deputado federal pela Bahia, Dr. Pedro Francisco Rodrigues Lage, representando o exmo. Sr. Dr. Arthur Bernardes, presidente da República, que, com esta delegação, correspondeu ao convite que lhe fizera o Instituto, e Dr. José Joaquim Seabra, governador do Estado. Proferiu então algumas palavras breves, a propósito da construção, o Dr. Bernardino de Souza, secretário perpétuo do Instituto e principal propugnáculo da obra benemérita. Recitando uma poesia alusiva ao fato e intitulada “A CASA DA BAHIA”, como ficou sendo conhecida do povo a nova sede do Instituto, desde que foi iniciada a edificação, o fez o jovem poeta Adalício Nogueira, estudante de direito e nosso confrade. Passaram então as principais autoridades federais estaduais e municipais presentes e os representantes de autoridades e instituições nacionais e de outros Estados à sala contígua ao salão nobre, enquanto este já se enchia de autoridades outras, exmas. famílias, comissões e representações de numerosas instituições locais, que seria longo enumerar, representantes da imprensa do Rio, de vários Estados, vindos para assistir as comemorações do Centenário, e da imprensa local, confrades do Instituto e outras pessoas gradas. Pôde-se então tomar nota das seguintes representações oficiais de fora do Estado, cujas credenciais já haviam, então, chegado, além do Exmo. Sr. Presidente da República, a que 64 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 64

08/02/19 09:54


acima já se aludiu: do Sr. Presidente da Câmara dos deputados federais, Dr. Arnolpho Azevedo; do Exmo. Sr. ministro da Viação, Dr. Francisco Sá, e do Exmo. Sr. Presidente do Banco do Brasil, Dr. Cincinato Braga, que também incumbiram de representá-los ao deputado Pedro Lago; do Exmo. Sr. ministro da Agricultura, Dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida, que delegou poderes ao Dr. Francisco Marques de Góes Calmon; do Exmo. Sr. ministro do Interior, Justiça e Instrução Pública, Dr. João Luiz Alves, que delegou poderes ao prof. Augusto Vianna, Diretor da Faculdade de Medicina da Bahia; do Exmo. Sr. ministro da Fazenda, Dr. Sampaio Vidal, que delegou poderes ao Dr. Clarismundo Veiga, Delegado Fiscal do Tesouro Nacional na Bahia; do Exmo. Sr. ministro da Guerra, General Setembrino de Carvalho, que incumbiu de representá-lo o Coronel Marçal Nonato de Faria, Comandante da 5.ª Região Militar com sede na Bahia; do Exmo. Sr. ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de Alencar, que comissionou o Capitão-de-Mar e Guerra, Protógnes Guimarães. Comandante da Defesa Área do Litoral, que há poucas horas acabou de fazer para isso, a travessia aérea do Rio de Janeiro à Bahia, dirigindo uma esquadrilha de hidroaviões, cujos pilotos e demais oficiais estavam presentes, alvos todos de manifestações de entusiasmo; do Exmo. Sr. Procurador Geral da República, ministro Pires de Albuquerque, representado pelo Exmo. Sr. Desembargador Pedro Ribeiro, Presidente do Tribunal Superior do Estado; do Exmo. Sr. Governador de Alagoas, delegando poderes ao Dr. Virgílio de Lemos; do Exmo. Sr. Presidente do Espírito Santo, Dr. Nestor Gomes e do Exmo. Sr. Governador da Paraíba, Dr. Solon de Lucena, ambos delegando poderes ao Dr. Bernardino José de Souza, do Exmo. Sr. Presidente de Goiás, constituindo o mesmo representante; do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, bem como o seu presidente, pessoalmente, delegando poderes para representá-los em todas as comemorações do 2 de Julho ao Dr. Theodoro Sampaio, presidente deste Instituto e também sócio benemérito daquele; do Arquivo Nacional do Instituto Arqueológico de Pernambuco e de outros Institutos congêneres, que incumbiram de representá-los o Dr. Bernardino de Souza; fora outras representações que deverão ser lançadas com as assinaturas da presente ATA. Em seguida, os representantes acima enumerados entram no salão, tomando assento nas cadeiras reservadas sobre o estrado em torno da mesa da presidência, as quais lhe eram reservadas e às altas autoridades locais presentes. Assume, então, a presidência, o Dr. Theodoro Sampaio, presidente do Instituto, ladeado na mesa, pelos Exmos. Srs. Drs. Pedro Lago e José Joaquim Seabra, respectivamente representante do Sr. Exmo. Sr. Presidente da República e Governador do Estado. Toda a assistência ouve, de pé, o Hino Nacional. O Dr. Theodoro Sampaio, em eloquente discurso, expõe os motivos da magna solenidade ali celebrada, demorando-se em apreciar o valor da inauguração que se vinha de fazer do imponente edifício, terminando entre grandes aplausos. Tem a palavra, então, o Orador do Instituto, Dr. José Wanderley de Araújo Pinho, que discorre principalmente sobre a data e os feitos de há cem anos na Bahia, asseguradores da emancipação nacional, sendo também muito aplaudido o seu formoso discurso. Sobe à tribuna ainda, o consagrado poeta baiano Arthur de Salles, nosso confrade, que diz esplendidos versos de sua lavra, especialmente compostos, fragmentos de um poema “CICLO DA LIBERDADE”, divididos em várias poesias alusivas aos lances da epopeia, da Campanha Libertadora da Bahia. Esses versos arrebatam o auditório, que aplaude incessantemente o poeta. Por último, comove ainda a assistência e a faz vibrar o não menos inspirado poeta conterrâneo Roberto Correia, recitando uma ode à Bahia e aos baianos e ao patriotismo, ao amor, ao Brasil, nunca desmentidos, desta terra e deste povo. Nos intervalos ouvem-se, de pé, os Hinos da Independência, do Dois de Julho e da República, encerrando-se a sessão, depois de se ouvir novamente o Hino Nacional. O presidente levanta a sessão, depois de agradecer aos presentes a alta significação dos seus comparecimentos. Em tempo: O poeta-acadêmico Adalício Nogueira recitou a sua poesia “A CASA DA BAHIA”, no Salão Nobre, logo após o discurso oficial, sendo repetidas vezes aplaudido ao terminar a recitação de sua arrochada poesia, intérprete fiel das finalidades do monumento perpetuador do marco centenário. Ainda antes de ser encerrada a sessão, o Dr. Bernardino de Souza pede à Assembleia que, de pé, ofereça aos bravos e arrojados aviadores que acabaram de chegar do Rio, uma salva de palmas por 5 (cinco) minutos, o que foi feito entre delirantes manifesSÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 65

65

08/02/19 09:54


tações de entusiasmo. O Comandante Protógenas Guimarães agradece comovido tão vibrante aclamação, propondo um viva à glória da Bahia, o que despertou grandes aplausos, depois do que foi encerrada a sessão. Para constar, eu, 2.º Secretário, Cônego Chirstiano Müller, lavrei a presente ATA que vai assinada pela mesa e pelos membros presentes à Assembléia do Instituto. Seguem as assinaturas: do presidente Theodoro Sampaio, do Secretário Perpétuo Bernardino José de Souza, do 2.º Secretário, Christiano Alves Müller, além do dr. Edístio Pondé, Adalício Nogueira e as personalidades que aprovaram a presente ATA.

DEPENDÊNCIAS DO PRÉDIO A atual sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia é constituída de subsolo, pavimento térreo, primeiro e segundo pavimentos, encimado por uma majestoso belvedere. Como se pode constatar, o prédio é um dos últimos remanescentes na Bahia, de construção eclética e de beleza invulgar. Há bem pouco tempo recebeu pintura nova e iluminação exterior. Internamente, na medida do possível, aconteceram os melhoramentos orquestrados pela prof.ª Consuelo Pondé de Sena. O prédio apresenta os seguintes cômodos:

SUBSOLO Consta de um amplo salão ponteado de colunas que servem de base à estrutura do prédio, cujo pé direito é de apenas 2,45 m. Neste piso estão arquivados os exemplares da Revista do Instituto, bem como as coleções de jornais, revistas e outros periódicos de interesse da casa. À disposição dos consulentes da Biblioteca Ruy Barbosa, encontram-se as seguintes coleções de jornais, entre outras: • DIÁRIO DA BAHIA – 1856 a 1957 • DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 1875 a 1980 • JORNAL DE NOTÍCIAS – 1880 a 1914 • JORNAL A TARDE – 1913 até o presente • JORNAL DA BAHIA – 1958 a 1993 • ESTADO DA BAHIA – 1933 a 1969 • TRIBUNA DA BAHIA – 1969 até o presente • COREIO DA BAHIA – 1979 até o presente • DIÁRIO OFICIAL – 1915 até o presente Logo tenhamos de volta o prédio do antigo Senado da Bahia, desde 1922 de propriedade do Instituto, será instalado o “CENTRO DE MEMÓRIA PROF. MAGALHÃES NETTO”, depois dos reparos que se fizerem necessários. Com a prevista criação do Centro de Memória, os documentos valiosos que estão arquivados nessas dependências, irão enriquecer o referido Centro.

66 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 66

08/02/19 09:54


PAVIMENTO TÉRREO

Vista interior da porta principal do prédio.

Depois de se vencer alguns degraus de uma escada revestida de mármore de Carrara, alcançamos o “PANTEON PEDRO CALMON”. Esta área nobre do prédio é composta de um conjunto de colunas jônicas de perfil cônico estriado, encimadas por capitéis simples. Além desse conjunto de colunas jônicas, foram elevadas outras de perfil piramidal, formando um complexo digno de ser apreciado. Neste recinto encontram-se várias telas e retratos de ilustres personalidades baianas, estando em destaque a tela do prof. Pedro Calmon, ladeada pelas telas do prof. Luís Viana Filho e do Dr. Francisco Marques de Góes Calmon. Também em destaque encontra-se o busto do prof. Magalhães Netto, instalado no dia 26/6/1997, quando o Instituto prestou-lhe homenagem pelo seu primeiro centenário de nascimento. O prof. Francisco Peixoto de Magalhães Netto foi presidente do Instituto no período de 1.º/1/1950 a 31/3/1969. Em posição mais discreta, encontra-se o busto da Sr.ª Maria Romana Calmon de Bittencourt, progenitora dos profs. Pedro Calmon e Jorge Calmon, figuras do mais alto relevo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Este recinto encantado pela imponência das suas linhas arquitetônicas é ornamentado por lápides de mármore, assinalando datas comemorativas de centenários de nascimento de sócios que dignificaram o Instituto, bem como lápides outras de registro de acontecimentos históricos.

Vista interior do hall de acesso ao “Panteon Pedro Calmon”.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 67

67

08/02/19 09:54


Num dos lados do Panteon, encontram-se duas cristaleiras de “design” distinto, mandadas confeccionar pela profª. Consuelo Pondé de Sena, dando destaque aos belíssimos cristais do acervo do Instituto.

Cristaleiras embutidas na área do Panteon Pedro Calmon.

SECRETARIA DA PRESIDÊNCIA (antiga sala Castro Alves) Nesta sala funciona o apoio administrativo da presidência do Instituto, onde se encontra a galeria dos ex-Secretários Gerais.

SALA DA PRESIDÊNCIA (antiga sala Von Martius) Nesta sala encontra-se instalado o gabinete da presidência, com espaço reservado para as reuniões de diretoria. Na parede frontal do gabinete, encontram-se as telas dos ex-Presidentes, formando a galeria das ilustres personalidades que muito contribuíram para a consolidação de uma obra inestimável, idealizada por Tranquilino Leovigildo Torres e fundada sob a sua liderança. De importância histórico-sentimental, encontra-se, neste gabinete, a URNA que contém um “cacho de cabelo” do poeta dos escravos, além de uma pedra da fonte onde Castro Alves tomava banho. Neste santuário da Casa da Bahia está o retrato do poeta maior, bem como uma foto da sua casa da Fazenda Cabaceiras, localizada no município de Muritiba-Bahia.

BIBLIOTECA (antiga sala Ruy Barbosa) Trata-se de um ambiente espaçoso e de características próprias, onde foi instalada a Biblioteca Ruy Barbosa, um relevante templo da cultura. Bem iluminado e com a temperatura ambiente de 25.º, o local é convidativo para os consulentes que utilizam a Biblioteca para extrair o que ela possa dispor, para satisfação dos seus frequentadores. Com um acervo de, aproximadamente, 40.000 livros, acondicionados em móveis de fino gosto, a biblioteca conta também com a tela do seu patrono, com dimensões de 1,01 x 1,63 m., em corpo inteiro. A tela é de autoria do artista plástico Lucílio Albuquerque, pintada no ano de 1916. 68 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 68

08/02/19 09:54


A Biblioteca guarda uma boa quantidade de fotografias acondicionadas em caixas de arquivo, já reservadas para enriquecer o Memorial Magalhães Netto, logo que o Instituto disponha do prédio do antigo Senado da Bahia, que se encontra alugado.

SECRETARIA GERAL (antiga sala J.J Seabra) Embora instalada num ambiente de dimensões restritas, além de localizada debaixo da escada monumental de acesso ao pavimento superior, este recanto é o ponto de encontro dos diretores e confrades ilustres, dando luminosidade ao local, para satisfação do Secretário-Geral, que se abastece desse alimento espiritual, para dar curso à sua complexa tarefa oferecida pelo cargo, que se envolve com toda a administração do Instituto, inclusive por determinação estatutária. O local, apesar de acanhado, é aconchegante e de ventilação privilegiada. Neste cantinho, encontram-se em destaque as telas dos governadores José Marcelino de Souza e Henrique Vital Soares, sendo que, em posição mais discreta, as fotos do governador José Joaquim Seabra e do seu secretário de Justiça, o Dr. José Joaquim Landulfo Medrado.

SALA DOS JORNAIS (antiga sala Theodoro Sampaio) Nesta sala, que é pequena, mas com 5,20 m. de pé direito, encontram-se os jornais mais antigos do instituto.

CORREDOR DE ACESSO AO PANTEON Nas suas paredes encontra-se a tela de S. José e o retrato do Sr. JOSÉ LEONÍDIO DE SENA, funcionário do Instituto, homenageado “post mortem”. Num dos cantos do corredor, vamos encontrar o busto do presidente George Washington, dos Estados Unidos. Recentemente, foi colocada uma vitrine de livros, à disposição dos que desejarem adquiri-los.

SALA DE RECEPÇÃO (antiga SALA Visconde de Cairu) Nesta sala, bastante ampla, encontram-se duas grandes estantes de madeira trabalhada, onde estão guardados documentos de responsabilidade da Diretora do Arquivo Histórico, sob a direção da Sr.a Zita Magalhães Alves. Existem dois amplos sofás e sete cadeiras de braço, além de outros móveis de estilo do início do século. Como curiosidade, estão as conversadeiras para duas e três pessoas, que são relíquias conservadas pelo Instituto. Logo na entrada está um grande console, sobre o qual se encontra um busto de D. Pedro II. Distribuídas pelas suas paredes do cômodo, encontram-se telas de várias personalidades ilustres, todas homenageadas pelo Instituto em diversas épocas diferentes. No momento, foi inaugurada uma cristaleira, onde estão guardados cristais e louças do maior significado histórico.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 69

69

08/02/19 09:54


GABINETE (antiga sala Correia Garcia) Em determinada época, o gabinete da presidência funcionou nesta sala, cujo aspecto é agradável e aconchegante. Nas suas paredes encontram-se as telas de Nossa Senhora da Conceição e de S. José. Em frente à carteira da presidência, desponta-se um console de jacarandá artisticamente trabalhado, sendo composto por uma pedra-mármore também trabalhada, perfeitamente ajustada ao console. Um conjunto estofado dá o requinte de uma sala de recepção, condizente com a sua finalidade. Este recanto é separado da SALA DE RECEPÇÃO por uma divisória de madeira de qualidade, fechada por cristais trabalhados de muito bom gosto e fino acabamento.

SALA ANEXA À DE RECEPÇÃO Com aspecto de uma pequena capela ou oratório, encontra-se uma saleta separada por uma porta de ferro. Nesta sala estão inúmeras pastas de fotografias diversas, além da copiadora que foi aí instalada.

“HALL” DE ENTRADA POSTERIOR Neste “hall”, apenas existe um console de jacarandá e um espelho de cristal, guarnecido por uma moldura do século XVIII.

PRIMEIRO PAVIMENTO Com a mesma imponência das linhas arquitetônicas do PALÁCIO-MONUMENTO, como fora chamado na época da sua construção, este pavimento é circundado por muretas, cujo vazio recebe a iluminação projetada pela claraboia de vidro, que serve de cobertura à cúpula do prédio. Nas paredes dos seus corredores estão expostas várias telas de personalidades ilustres. Sobre pedestais, que intermeiam as muretas, estão quatro bustos de bronze, de destacados confrades que, indiscutivelmente, fazem parte da história do Instituto. Num dos corredores estão expostas três urnas funerárias, que protegem os restos mortais de luminares que serviram ao Instituto no início do século XX.

AUDITÓRIO BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Neste pavimento está situado o salão NOBRE do Instituto, que foi batizado com o nome de BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA, pela relevância do seu trabalho em favor da instituição, que o consagrou SECRETÁRIO PERPÉTUO, durante o longo período de 36 anos. O salão possui 180 poltronas de madeira trabalhada, que contam, no momento, com assentos almofadados. Em plano mais elevado, situa-se o piso onde se encontram os móveis da mesa diretiva dos trabalhos, constante de nove poltronas e duas tribunas, formando um conjunto harmônico, digno de ser apreciado, tamanha é a sua beleza. Num pequeno cômodo lateral fica guardado o material eletrônico, utilizado quando o salão é aberto para as suas sessões solenes e de assembleias. 70 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 70

08/02/19 09:54


Nas paredes do auditório, bem como nas paredes da área do tablado, encontram-se famosas telas de personagens consagrados pela nossa história. Ao fundo do auditório, vamos encontrar uma saída que dá para um pátio protegido por uma mureta, dando vistas para a área de estacionamento do Instituto.

SALA DE RECEPÇÃO (antiga sala Carneiro Ribeiro) Trata-se de uma sala anexa ao Auditório, cujas janelas dão para a fachada principal do prédio. Nela, encontra-se um conjunto com sofá de três lugares, três cadeiras de braços e cinco cadeiras simples, além de uma conversadeira para três pessoas. Esses móveis pertencem a uma mesma linha artística, cujos entalhes são de fina beleza. Nas paredes dessa sala de recepção das autoridades presentes aos eventos do Instituto, curiosamente, encontram-se expostas telas exclusivamente de mulheres, todas notabilizadas, também, pela importância social dos seus maridos. Ao fundo desta sala, assentadas em suportes próprios, estão duas lindas bacias de louça inglesa, ambas com 0,80 m. de diâmetro, datadas do século XIX.

CORREDORES Com frente para a fachada principal, existe um vitral de dimensões avantajadas, harmonizando-se com a linha arquitetônica da frente do prédio. Neste corredor, encontram-se três vitrines, onde se expõem estendidas, três bandeiras históricas do Brasil Império. Neste mesmo corredor, sobre duas pilastras, estão duas estatuetas de bronze, ladeando o já referido vitral.

Aspecto do vitral e uma das vitrines das bandeiras históricas do Brasil

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 71

71

08/02/19 09:54


No corredor oposto ao da fachada, estão dois imponentes consoles de jacarandá, encimados por mármores trabalhados e de consagradas procedências. No corredor de acesso ao auditório, estão dois bancos de jacarandá, cada um com mais de 3,00 m. Tem-se a impressão de que este ambiente já foi destinado aos fumantes, o que não ocorre hoje, pela proibição tácita. É neste corredor que se encontra a tela da nossa histórica Ana Néri.

MUSEU (antiga sala Barão do Rio Branco) Nesta sala estão as ARMAS HISTÓRICAS do acervo do Instituto, constituídas de fuzis, mosquetes, espingardas, carabinas, etc., originárias da Guerra do Paraguai. Numa das paredes desta sala, ha inúmeras fotografias do poeta Castro Alves, com diferentes idades, bem como fotografias dos seus pais e, até, de Eugênia Câmara, o grande amor da sua vida. Neste espaço está uma mesinha de jacarandá, que pertenceu ao poeta, além de uma coroa de louro, com inscrição de algumas das suas obras. Ainda nesta sala, encontram-se as vitrines 1, 2 e 5, expondo objetos do acervo do Instituto. Na vitrine n.º 1, estão as insígnias e placas nacionais e estrangeiras, além de pequenos aparelhos de pesquisas geográficas. Na vitrine n.º 2, guardam-se as medalhas comemorativas de fatos históricos, além de outros objetos. Na vitrine n.º 5, guardam-se moedas nacionais e internacionais, constituindo coleção remanescente. Na parte interna da parede da fachada do prédio estão expostas três miniaturas de navios, devidamente protegidos por vitrines fixadas na parede. MUSEU (antiga sala D. Pedro II) Nesta sala, além de alguns retratos afixados nas suas paredes, está a vitrine n.º 3, com exposição de objetos os mais diversos; na vitrine n.º 4, vêem-se espadas utilizadas na Guerra do Paraguai, além de outros objetos diversificados. No fundo da sala, estendida numa vitrine, existe uma bandeira do Brasil Império. Também estendido numa vitrine, encontra-se um estandarte do CLUBE LUÍS GAMA, bordado em seda branca, além de um MAPA DO BRASIL bordado, também estendido numa vitrine.

MUSEU (antiga sala Maria Quitéria) Neste espaço encontra-se uma MAPOTECA de aço pertencente ao Instituto, com fotografias arquivadas de personalidades do passado, além de fotos e desenhos diversos. Em suas paredes estão expostas fotografias de confrades ilustres, inclusive a de D. Anfrísia Santiago.

MUSEU (antiga sala Theodoro Sampaio) Esta é uma sala de formato especial e vazada, porém protegida por um gradil de ferro. É fortemente iluminada por uma claraboia de vidro, que ilumina também a sala do pavimento térreo, onde se encontra instalada a diretoria do Arquivo Histórico. A cobertura é sustentada por colunas simples, implantadas no meio da sala. Esta sala – antes denominada “SALA DOS ÍNDIOS” – encontra-se desativada, funcionando como depósito.

72 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 72

08/02/19 09:54


segundo PAVIMENTO Este pavimento é cercado de muretas estilizadas, formando três corredores, onde estão expostas, em suas paredes, telas de vultos históricos da Bahia e do Brasil. Assentado sobre um dos pedestais da mureta já referida, encontra-se o busto do Almirante Francisco Muniz Ferrão, homenageado pelo Instituto, em determinada época histórica. Neste pavimento, fazendo parte da estrutura, estão colunas prismáticas, ligadas por arcos.

Aspecto dos arcos que ligam as colunas prismáticas

Acima dos arcos, estão gravuras em alto relevo, que circundam a cúpula, que é coberta por uma claraboia de vidro. Este visual é digno de ser admirado pela grandeza da sua arquitetura, cuja obra, de certo, foi executada com muito amor e total devoção. Num dos corredores, estão expostas telas de Castro Alves e de membros da sua família. Neste pavimento, circundando o auditório Bernardino José de Souza, existem três corredores em cujas paredes estão afixadas outras telas de personalidades ilustres.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 73

73

13/02/19 01:27


003 a 133FINAL.indd 74

08/02/19 09:54


Capítulo 4

o patrimônio

003 a 133FINAL.indd 75

08/02/19 09:54


76 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 76

08/02/19 09:54


PANTEON PEDRO CALMON Pedro Calmon Moniz de Bittencourt. Baiano, nascido na Cidade de Amargosa, a 23 de dezembro de 1902, foi professor de Direito, parlamentar, jornalista, reitor da antiga Universidade do Brasil e ministro da Educação e da Saúde. Deixou mais de sessenta obras sobre História, Direito e Literatura Histórica. Faleceu no Rio de Janeiro, a 17 de junho de 1985. Óleo sobre tela, de Radda Dimitrova. Cópia da pintura de Henrique Medina.

Luiz Viana Filho. Nasceu em Paris, França, em 28 de março de 1908. Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia em 1929. Jornalista, catedrático e membro da Academia de Letras da Bahia, em 1942, e na Academia Brasileira de Letras em 8/4/1954, na cadeira cujo patrono é José Bonifácio de Andrade Silva, Governou a Bahia de 1967 a 1971. Como escritor, publicou entre outros trabalhos: A Sabinada, A Vida de Joaquim Nabuco, A Vida de Ruy Barbosa, A Vida do Barão do Rio Branco. Faleceu em São Paulo em 5 de julho de 1990. Óleo sobre tela, de Ivan Lopes.

José Joaquim Seabra. Nasceu em Salvador, em 21 de agosto de 1855 e faleceu no Rio de Janeiro, a 5 de dezembro de 1942. Foi catedrático da Faculdade de Direito do Recife, senador federal, deputado baiano à Constituinte, deputado federal por três vezes, ministro da Justiça no governo de Rodrigues Alves, ministro da Viação no governo de Hermes da Fonseca, governador da Bahia por duas vezes: de 1912 a 1916 e de 1920 a 1924. Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, de A. P. Thu.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 77

77

08/02/19 09:54


Severino dos Santos Vieira (1849–1917). Advogado, jornalista, político e governador da Bahia. Nasceu na antiga Vila de Ribeira do Conde (BA), a 8 de junho de 1849. Ingressando na Faculdade de Direito do Recife, transferiu-se algum tempo depois para São Paulo, onde se diplomou em 1874.Exerceu a magistratura em sua terra antes de se tornar deputado, senador da República, ministro da Viação no governo Campos Sales (1898-1900) e governador da Bahia (1900-1904). Em1901 adquiriu o jornal Diário da Bahia (já há dois anos fora de circulação e o presidiu até sua morte, em 23/9/1917). Apesar da crise financeira, em sua administração construiu-se o porto de Salvador. Foi fundador e professor da Faculdade de Direito da Bahia, além de membro da Academia Baiana de Letras. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos.

Francisco Marques de Goes Calmon (1874-1931). Ao lado do irmão Antônio, foi um dos fundadores do IGHB. Descendente do Marquês de Abrantes, pertencia à tradicional família Calmon, de inflência decisiva na construção da Independência e na vida republicana na Bahia. Advogado, economista, financista, banqueiro (Banco Econômico), começou como professor de Humanidades no antigo Ginásio da Bahia e se tornou governador no quatriênio (1924-1928). Em sua gestão deu apoio essencial a bacharéis de Direito e a jovens talentos como Anísio Teixeira (Educação, que promoveu importante reforma na instrução pública); Nestor Duarte (Agricultura) e Vital Soares (finanças e política – seu sucessor). Há de se acrescentar que seu irmão – Miguel Calmon – era ministro da Agricultura do governo Artur Bernardes. Na gestão de Goes Calmon fez-se o primeiro plano rodoviário do Estado e construíram-se as primeiras estradas de rodagem no interior baiano, além do incentivo à educação e à agricultura. Como estudioso de assuntos públicos, escreveu, entre outros trabalhos, Vida Econômica e Financeira da Bahia. Óleo sobre tela.

Conselheiro Luiz Viana (1846–1920). Nasceu na cidade de São José do Riacho de Casa Nova e faleceu a bordo do Navio Limburgia, quando em viagem à Europa. Único baiano a chefiar os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário – em épocas distintas. Foi o oitavo governador da Bahia, 1896 a 1900. Durante o seu governo ocorreu a Guerra de Canudos, no sertão da baiano.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela.

78 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 78

08/02/19 09:54


Manuel Vitorino Pereira (1854–1902). Pprofessor da Faculdade de Medicina da Bahia, escritor, orador e político. No início da República foi o segundo governador da Bahia, mesmo por alguns meses (23/11/188926/4/1890, antecedido pelo prof. da Faculdade de Medicina, Virgílio Clímaco Damásio e sucedido por Hermes Ernesto da Fonseca, irmão de Deodoro. Elegeu-se como 2.º vice-presidente da República (15/11/189415/11/1898).Tornou-se presidente interino por quase quatro meses (10/11/1896-3/3/1897). Em sua gestão adquiriu o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos, 1927.

Antônio Ferrão Moniz de Aragão (1875–1931). Bacharel em Direito, político e governador da Bahia de 1916 a 1920. Diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia e exerceu a advocacia no Rio de Janeiro e na Bahia. Foi deputado estadual, federal e senador. Militou largo tempo no jornalismo, foi professor de Economia na Escola Politécnica. Publicou vários trabalhos. Pertenceu à Academia de Letras da Bahia. Óleo sobre tela de Servi, 1917.

João Ferreira de Araújo Pinho (1851–1917). Pai do historiador Wanderley de Pinho, foi presidente da província de Sergipe e governador da Bahia de 1908 a 1911. Em sua gestão incentivou o movimento agrícola. Renunciou às vésperas da eleição e dessa crise adveio o bombardeio de Salvador (10/1/1912), o que abriu espaço para a eleição de J.J. Seabra. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 79

79

08/02/19 09:54


Presidente Francisco Peixoto de Magalhães Netto. instalado no dia 26/6/1997, por ocasião do seu centenário de nascimento. A placa comemorativa tem a seguinte inscrição: “Ao prof. dr. Francisco Peixoto de Magalhães Netto no dia de seu centenário, o reconhecimento e as homenagens do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e do Governo da Bahia.” Busto.

D. Maria Romana Calmon de Bittencourt. Nasceu em Petrópolis – RJ, em 28 de março de 1877. Casou-se com o Cel. da Guarda Nacional Pedro Calmon Freire de Bittencourt. Deste consórcio nasceram os seguintes filhos: Des. Nicolau Calmon Moniz Bittencourt, prof. Pedro Calmon Moniz Bittencourt, Sr.ª Maria Dulce Calmon Bittencourt Pinto de Almeida, Sr.ª Maria Romana Calmon Bittencourt Moriondo, viúva do Sr. Orestes Moriondo; Sr.ª Maria Tereza Calmon Correia Ribeiro, viúva do Sr. Edgard Gordilho Correia Ribeiro; Dr. Jorge Calmon Moniz de Bittencourt, viúvo da Srª. Leonor Maecedo Costa Moniz de Bittencourt, além de Sertório, Egas, Armando e Edmundo, que faleceram com tenra idade. D. Romana faleceu em Salvador–BA, em 1959. Busto.

Figura romana não-identificada.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Busto.

80 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 80

08/02/19 09:54


sala da presidência Tranquilino Leovigildo Torres. Nasceu a 30 de agosto de 1859, na Vila de Santo Antônio da Barra, hoje cidade de Condeúba-BA e faleceu a 22 de maio de 1896, em Salvador. Bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, em agosto de 1892, o Senado Estadual elegeu-o seu representante junto ao Tribunal de Conflitos e Administrativo. Fundou o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, sendo eleito seu presidente, de 13 de maio de 1894 a 22 de maio de 1896. Autor da Memória Histórica sobre o Instituto Histórico fundado em 1856. Óleo sobre tela, de Presciliano Silva, 1934.

Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque Filho. Presidente do IGHB, de 22 de maio de 1896 a 2 de agosto de 1903. Posteriormente Presidente de Honra. Desembargador e presidente da Relação da Bahia, atual Tribunal de Justiça, aposentado em 1896. Faleceu no Rio de Janeiro, a 19 de março de 1920, aos 78 anos de idade. Óleo sobre tela, de Vieira Campos.

Antônio Carneiro da Rocha (1842-1925). Presidente de 30 de agosto de 1903 a 30 de julho de 1922. Advogado, Magistrado, professor e diretor da Faculdade Livre de Direito da Bahia. No fim do Império foi ministro da Marinha, ministro dos Transportes e ministro da Agricultura. Na República Velha tornou-se prefeito de Salvador (1908-1912). Óleo sobre tela, de Francisco Vieira de Campos, 1925.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 81

81

08/02/19 09:54


secretaria da presidência Antônio Calmon Du Pin e Almeida (1870–1931). Foi um dos fundadores do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, tendo sido deputado federal em várias legislaturas. Era, em seu tempo, um dos políticos mais populares e prestigiosos de Salvador. Foi o primeiro vice-presidente, de 1894 a 1896. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos, 1926.

João Nepomuceno Torres (1855-1913). Desembargador e Conselheiro, organizou a “Homenagem do IGHB ao Pe. Antônio Vieira”, no bicentenário de sua morte. Em 1910 foi organizador da “Homenagem do IGHB a Castro Alves”. Era Redator da Revista do Instituto e também 1.º secretário no período de 1896 a 1913. Óleo sobre tela.

Bernardino José de Souza (1884-1949). Natural de Sergipe, mas radicado na Bahia, promoveu e liderou a construção da atual sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Foi seu Secretário Perpétuo, exercendo o cargo no período de 1913 a 1949. Construiu, também, a Faculdade Livre de Direito da Bahia, na esquina da Av. Joana Angélica, hoje OAB.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, de De Servi.

82 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 82

08/02/19 09:54


Francisco da Conceição Menezes. Bacharel em Direito, professor secundário e superior; historiador, 4.º secretário e Secretário Perpétuo do IGHB. Óleo sobre tela, de Alberto Valença.

Joaquim Batista Neves. Natural de Caetité, Bahia, nasceu a 10.8.1925. Formou-se em Direito, em Salvador (1948) e fez Pós-graduação na Universidade de Salamanca, Espanha, tendo acompanhado cursos nas Universidades de Madrid, Santander e Paris. Livre docente, por concurso, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA. professor catedrático de Economia e História das Doutrinas Econômicas. Chefe da Casa Civil do estado da Bahia. Conselheiro e presidente do Tribunal de Contas da Bahia, 5.º secretário do IGHB.

Mãe Preta. Cópia do quadro do Pintor Lucílio de Albuquerque, feita por Presciliano Silva, em 1919. As mães pretas eram escravas que no tempo do regime servil amamentavam os filhos dos seus senhores. Óleo sobre tela.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 83

83

08/02/19 09:54


secretaria geral Vital Henrique Batista Soares. Diplomado pela Faculdade de Direito da Bahia, foi promotor-público, conselheiro municipal em Salvador, senador federal e governador da Bahia de 1928 a 1930. Candidatou-se à vice-presidência da República com Júlio Prestes. Ganhou, mas não chegou a ser empossado por força da Revolução de 1930. Nasceu em Valença, Bahia, em 3 de novembro de 1874 e faleceu nesta capital em 19 de abril de 1933. Óleo sobre tela, de Robespierre de Farias.

José Joaquim Seabra. Nasceu na Bahia em 21 de agosto de 1855 e faleceu no Rio de Janeiro, a 5 de dezembro de 1942. Foi Catedrático da Faculdade de Direito do Recife, deputado baiano à Constituinte, deputado federal por três vezes, ministro da Justiça no governo de Rodrigues Alves, ministro da Viação no governo de Hermes da Fonseca, governador da Bahia por duas vezes: de 1912 a 1916 e de 1920 a 1924. Foi também senador federal. Fotografia.

Dr. José Joaquim Landulfo Medrado, secretário do interior e Justiça do governo J. J. Seabra, período de 29/3/1920 a 28/3/1924.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Fotografia.

84 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 84

08/02/19 09:54


biblioteca Ruy Barbosa, moldura dourada, corpo inteiro, traje civil de gala, escuro com colete branco e camisa. Óleo sobre tela, por Lucilio.

SALA DE RECEPÇÃO POSTERIOR E CORREDOR Agrário de Menezes (1834–1863). Baiano, diplomado em Direito em 1854, pela Faculdade do Recife, foi escritor, orador, poeta, jornalista, advogado, deputado provincial em várias legislaturas e grande dramaturgo, autor de “Calabar”, “Os Miseráveis”, “O Príncipe do Brasil”. Em 1856 fundou a Sociedade de Belas Artes e no mesmo ano, o Instituto Histórico Provincial, do qual foi orador e vice-presidente. Em 1857, Agrário de Souza Menezes fundou o Conservatório Dramático. Óleo sobre tela.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 85

85

08/02/19 09:54


Dom Romualdo Antônio de Seixas. Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, Conde e Marquês de Santa Cruz. Fundou o Conselho de Instrução Pública (1842), o primeiro Conselho de Educação do Brfasil. Criou e presidiu o Instituto Provincial em 1856. Óleo sobre tela, de Bento Capinam, 1857.

Arthur de Sá Menezes (1867–1941). Baiano, engenheiro civil, diplomado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, foi fundador (1897) da Escola Politécnica da Bahia, onde lecionou Cartografia, Estradas e Pontes. Era Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas. Foi várias vezes secretário Interino da Agricultura, Indústria e Comércio da Bahia, Homem de notável espírito público, prestou grandes serviços ao Estado. Óleo sobre tela.

Ruy Barbosa. Nasceu a 5 de novembro de 1849, na Rua dos Capitães, hoje Ruy Barbosa, em Salvador, e faleceu em Petrópolis, a 1.º de março de 1923. Logo cedo, integrou-se no panorama da política nacional. Fez da imprensa trincheira de suas ideias; do parlamento, cátedra de eloquência e civismo. Sua vida pública, em defesa do Direito e da Justiça, codificada em livros, fixa momentos decisivos de nossa evolução política. Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, de José Antônio da Cunha Couto.

86 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 86

08/02/19 09:54


São José. O quadro apresenta São José, em pé, com cabeça voltada à esquerda, segurando o Menino Jesus que traz numa das mãos um ramo de lírio. Moldura dourada. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

Santo Antônio. O quadro apresenta Santo Antônio de joelhos, beijando o pé esquerdo de Deus Menino. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

Sr. José Leonídio de Sena. Antigo servidor do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, de 1930 a 1987. Retrato.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 87

87

08/02/19 09:54


D. Pedro II. Busto em gesso.

George Washington. Busto do general e político norte americano. Presidente dos Estados Unidos 1789–1797.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Busto.

88 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 88

08/02/19 09:54


GABINETE (antiga sala da presidência) São José em longas vestes. Manto amarelo sobre os ombros, traz sobre o braço esquerdo o Menino Jesus. Moldura dourada, T – 168. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

Nossa Senhora da Conceição. O quadro apresenta Nossa Senhora da Conceição na atitude convencional; vestida de branco com o manto azul, tem as mãos postas e olhos voltados para o alto. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 89

89

08/02/19 09:54


PRIMEIRO PAVIMENTO: CORREDORES Luiza Amélia Suane Devoto. Óleo sobre tela, por Visnot e Morisset, Paris.

Francisca Maria Vale Abreu e Melo, baronesa de S. Mateus. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

Ana Romana de Aragão Calmon (1748-1862), condessa de Itapagipe.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, 1851.

90 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 90

08/02/19 09:54


Brigadeiro Inácio de Araújo Bulcão. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque (1778-1848), visconde de Pirajá. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

Brigadeiro Antônio de Souza Lima. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 91

91

08/02/19 09:54


Thomas Cochrane, Conde de Dundonald (Inglaterra) e Marquês do Maranhão (Brasil):1785-1950. Almirante britânico que comandou a esquadra brasileira nas operações navais da Campanha da Independência. Participou também das lutas pela emancipação do Chile e do Peru.

José Lino Coutinho. Participou das lutas pela Independência da Bahia. Óleo sobre tela, autor desconhecido.

Joaquim Marques Lisboa, João das Botas. Participou das lutas pela Independência (defesa naval da ilha de Itaparica). É um dos heróis da Marinha brasileira. Em 26/7/2018, a Lei Federal n.º 13.697 determinou inscrever João das Botas no “Livros dos Heróis e Heroinas da Pátria”.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, por autor desconhecido.

92 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 92

08/02/19 09:54


Encourados do Pedrão (luta pela Independência da Bahia) Óleo sobre tela, por Oseas Santos. Bahia, 1940.

Maria Quitéria de Jesus Medeiros. Óleo sobre tela.

Tranquilino Leovigildo Torres. Busto.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 93

93

08/02/19 09:54


Theodoro Sampaio. Busto.

D. Romualdo de Seixas. Busto.

J.J. Seabra.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Busto.

94 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 94

08/02/19 09:54


Ana Justina Ferreira Nery. Óleo sobre tela (corpo inteiro), por Presciliano Silva.

Francisco Lourenço de Araújo (1816 – 1993), Barão de Sergy, em 21.04.1870. Óleo sobre tela, por Cunha Couto.

Batalhão da Guerra do Paraguai. Brigadeiro Farias Rocha com mais três oficias a cavalo. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

Acampamento da Guerra do Paraguai. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 95

95

08/02/19 09:54


Luiz Felipe Maria Fernando Gastão de Orléans (1842–1921). Príncipe francês, esposo da Princesa Imperial Brasileira. D. Isabel, “A Redentora”.

José da Silva Lisboa. Urna em madeira do século XIX, na parte superior existe uma placa de prata em forma oval, gravada: “Joseph Silva Lisboa Vicecomes Cayrucencis Divinis Humanis que fitteris Peritissimus Regionis Moarchial Constitutionis Patriae Scriptis Concionibus Strenuus – Propugnator – Hic Obdormit – Natus Soteporoli Bahien XVII Kal Aug. Anno Ch MDCCLVI> Flumionis Januarili Cursum Consummavit Octogenarius XIII Kal. Septembris Anno MDCCCXXXV”. (Gravação laudatória em latim – tradução aproximada. Trata-se de reconhecimento aos serviços prestados por José da Silva Lisboa, o visconde de Cairu, denominado divino humano e hábil liderança como constutor da pátria, fiel aos debates e principios escritos. Assinala, também, seu nascimento em Salvador-BA (em 1756) e morte em 1835.) Sempre convém lembrar que José da Silva Lisboa ocupa lugar de honra no panteão dos heróis nacionais).

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Dr. Sabino Viveira. Urna em madeira do Século XIX de formato retangular, com molduras da mesma madeira formando quinas. Placas de prata com os seguintes dizeres: “Ossos de Sabino Viveira”. Falecido em 25 de dezembro de 1846, em Mato Grosso, na fazenda Santo Antônio de Jacobina.

Urnas funerárias.

Theodoro Sampaio 7.1.1855–11.10.1937. Nascido no Engenho Canabrava (Santo Amaro-BA), faleceu no Rio de Janeiro. Engenheiro Civil, geólogo, cartógrafo, historiador, tupinólogo, escritor e 4.º presidente do IGHB – a Casa da Bahia (1923–1937).

96 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 96

08/02/19 09:54


ANTIGA SALA ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO D. João VI, Rei de Portugal e Brasil. Oferta do Governo do Estado da Bahia. Óleo sobre tela (1816–1826).

D. Anélia de Leuchtenberg segunda Imperatriz do Brasil. Óleo sobre tela, por Francisco R. Moureau, 1851.

D. Hermínia Farias Rocha Zama. Óleo sobre tela, por J. da Cunha Couto.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 97

97

08/02/19 09:54


D. Francisca de Menezes Daltro.

Filha do Barão de Jaguaripe, pequena criança branca no colo de uma jovem. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

D. Francisca de Assis Viana Moniz Barreto de Aragão.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, por autor ignorado.

98 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 98

08/02/19 09:54


D. Joana de Matos. Óleo sobre tela, por Agostinho de J. Bahia, 1866.

Maria Micaela de Queiroz. Óleo sobre tela, por Silva Romão.

Jovem não-identificada.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 99

99

08/02/19 09:54


Maria Epifânia de S. José e Aragão, esposa do Capitão-Mor Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque. Óleo sobre tela.

Maria Delfina da Conceição e Aragão. Óleo sobre tela.

Louça inglesa, segunda metade do séc. XX. Louça branca com decoração azul, estampada, sob o vidrado. Borda com ramos de flores, intercalados por ornatos estilizados; campo com arbustos, pássaro pousado num galho. Vaso com flores e lago simulado, com cisnes. Lateralmente, seis reservas com os mesmos elementos ornamentais. Os mesmos motivos ornamentam a parte extarna. Oferta da família Calmon, 1944.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Bacia de banho.

Louça estampada, no fundo. Séc. XIX. Louça branca com reflexo azulado pintada de azul sob o vidrado. Por decoração no bordo: ramos de carvalho com flores e frutos; no centro e faces: paisagens com castelos medievais. Externamente decorada com os mesmos elementos. Oferta de Manoel Pedro M. Vasconcelos, 1894. Bacia de banho.

100 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 100

08/02/19 09:54


salão nobre D. Manoel I, rei de Portugal. Oferta do governo do estado da Bahia, em 1894. Óleo sobre tela, por José Antônio Cunha Couto (1832–1894).

D. Sebastião, rei de Portugal (1557–1578). Oferta do governo do estado da Bahia, em 1894. Óleo sobre tela, autor desconhecido.

Cardeal D. Henrique, rei de Portugal (1512–1580). Oferta do governo do estado da Bahia, em 1894. Óleo sobre tela, por autor desconhecido.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 101

101

08/02/19 09:54


Felipe II, rei da Espanha e Portugal (1527–1598). Oferta do governo do estado da Bahia, em 1894. Óleo sobre tela, autor desconhecido.

D. Afonso VI, rei de Portugal (1643–1706). Oferta do governo do estado da Bahia, em 1894. Óleo sobre tela, autor ignorado.

D. Pedro II, rei de Portugal (1648–1706). Oferta do governo do estado da Bahia, em 1894.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, autor desconhecido.

102 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 102

08/02/19 09:54


D. Maria I, rainha de Portugal (1734–1816). Oferta do governo do estado da Bahia. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

D. José I, rei de Portugal (1714-1777). Oferta do governo do estado da Bahia. Óleo sobre tela, por autor ignorado.

D. João V, rei de Portugal (1698-1750). Oferta do governo do estado da Bahia. Óleo sobre tela, autor ignorado.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 103

103

08/02/19 09:54


D. Pedro I (1798-1834). Primeiro imperador do Brasil, rei de Portugal e Algarves como D. Pedro IV (10/3/1826-2/5/1826). Oferta do governo do estado da Bahia. Óleo sobre tela, por José Antônio da Cunha Couto.

Pedro II e D. Tereza Cristina. Óleo sobre tela, por Joaquim G. Tourinho da Silva, pintor baiano.

D. Pedro II (1825-1891). Oferta do governo do estado da Bahia (1894).

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, por José Antônio Couto.

104 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 104

08/02/19 09:54


sala do genealógico D. Anfrísia Santiago nasceu em Salvador–BA, a 21 de setembro de 1894, filha de Marciano e Emília Santiago. Diplomou-se em professora primária a 3 de dezembro de 1910, no Curso Normal, sendo aluna lÁUREADA. Lecionou em 1911 em Santo Estêvão, permanecendo até 1914, quando foi nomeada adjunta da primeira Escola Municipal do Distrito da Vitória, com sede na Av. 7 de Setembro. Em 1916 foi designada para reger na Escola Popular da Cruz do Pascoal. Ensinou na Escola Normal da Bahia em 1926/27. Em 1923, no casarão onde residia, fundou o Instituto Maria Auxiliadora, dando origem ao renomeado Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, fundado em 1927, transferindo-se no mesmo ano, para Av. Joana Angélica n.º 49. Foi uma das maiores educadoras baianas, graças aos notáveis professores do Curso Normal, assim como à sua cultura e o poder de liderança. Foi sócia efetiva do IGHB, participando da Comissão de Manuscritos e Autógrafos. Faleceu no dia 21 de abril de 1970. Fotografia.

Dr. Augusto Alexandre Machado. Nasceu a 2 de junho de 1896, em Salvador–BA, filho de Alexandre Augusto Machado e de Dona Emília Elvira Machado. Seus estudos básicos (primário e ginasial) foram realizados no Liceu Salesiano do Salvador. Ingressou na antiga Escola Comercial da Bahia, diplomando-se em perito-contador em 1915, sendo orador oficial da turma. Graduou-se em 1932 em comércio e fazenda pela Escola Comercial da Bahia. Exerceu advocacia de 1922 a 1930. Foi professor catedrático dos seguintes estabelecimentos de ensino: Ginásio da Bahia, em 1931; faculdade de Direito da Bahia, em 1931; Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA; Escola Técnica de Comércio, anexa à Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA. Foi membro da Academia de Letras da Bahia e diretor do IGHB. Ocupou cargos públicos importantes. Publicou mais de 1000 artigos em jornais e revistas da Bahia e de outros estados. Faleceu no dia 24 de abril de 1974. Óleo sobre tela.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 105

105

08/02/19 09:54


Antônio Viana, jornalista. Fotografia.

Capitão Luiz Pereira R. de Queiroz, condecorado com várias medalhas. Fotografia.

ANTIGA SALA BARão do Rio branco

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Clélia Brasília da Silva Castro (mãe de Castro Alves).

106 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 106

08/02/19 09:55


Eugênia Câmara (grande paixão de Castro Alves).

Leonildes Fraga (um dos amores de Castro Alves).

Castro Alves, aos 15 anos.

Castro Alves, aos 16 anos.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 107

107

08/02/19 09:55


Castro Alves, aos 18 anos.

Castro Alves, aos 20 anos.

Augusto Guimarães, cunhado de Castro Alves.

Antônio José Alves (1818–1866). Médico, professor da faculdade de Medicina, pai do poeta Castro Alves. Óleo sobre tela.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Casa de Castro Alves Sede da fazenda Cabaceira, localizada no Município de Muritiba–Bahia.

108 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 108

08/02/19 09:55


SEGUNDO PAVIMENTO: CORREDORES Antônio de Castro Alves (1847–1871). Busto, meio perfil à esquerda. Colarinho alto; colete abotoado com dupla feita de botões, deixando ver apenas o nó da gravata de xadrez. Inscrição na parte posterior da tela: Feito por Couto, retocado pelo próprio Castro Alves, segundo informações de sua Irmã D. Elisa de Castro Alves Guimarães, que o ofereceu ao IGHB. Oferta de Elisa de Castro Alves Guimarães, 1929. Óleo sobre tela, por Couto, cerca de 1870.

Egas Moniz Barreto de Aragão (1816–1871). Foi Comendador da Ordem de Cristo e fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, presidente da Câmara Municipal da Cidade de Cachoeira e suplente de deputado à Assembléia Provincial. Casou-se na Alemanha, com D. Maria Luize Gabbe de Massarelos. Pai do Barão Moniz de Aragão.

José Dantas dos Imperiais Itapicuru, Barão do Rio Real (1798–1862). Natural da Bahia, tornou-se Barão em 14 de setembro de 1859, veterano da Independência. Óleo sobre tela, de J. F. Lopes Rodrigues.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 109

109

08/02/19 09:55


Abílio César Borges, Barão de Macaúbas (1824–1891). Natural da Vila de Minas do Rio de Contas-BA. cursou a faculdade de Medicina da Bahia até o 5.º ano, transferindo-se para o Rio de Janeiro, onde colou grau em 1847. Grande educador, fundou na Cidade de Salvador o Ginásio Bahiano, em 1858, dirigindo-o durante quatorze anos. Entre seus alunos figuraram Ruy Barbosa e Castro Alves. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos. 1924.

Ernesto Carneiro Ribeiro (1839–1920). Natural de Itaparica, Bahia, foi educador e filólogo. Era médico, mas se notabilizou como cultor do vernáculo e pedagogo. Fundou o colégio que ainda hoje traz o seu nome – Ginásio Carneiro Ribeiro – e deixou várias obras sobre a educação e língua vernácula. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos, 1921.

João Florêncio Gomes (1846–1925). Médico, educador baiano. Diretor do ginásio São José, antigo Ginásio Baiano, fundado por Dr. Abílio César Borges.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, de J. A. da Cunha Couto.

110 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 110

08/02/19 09:55


Aristides Cézar Spínola Zama (1837–1906). Médico, parlamentar, jornalista e político. Serviu, como voluntário, nos hospitais de sangue durante a Guerra do Paraguai. Foi deputado à Assembleia Provincial e á Assembleia Geral, revelando-se grande tribuno. Óleo sobre tela, de J. Cunha Couto.

José Francisco da Silva Lima (1826–1910). Português de nascimento, co-fundador da chamada Escola Tropicalista Baiana (ao lado de Wiukerer e Patterson) e fundador da famosa Gazeta Médica da Bahia. Óleo sobre tela.

Alberto Santos Dumont (1873–1932). O maior inventor brasileiro, famoso mundialmente. É conhecido como o “Pai da Aviação”. Assegurou a dirigibilidade dos balões (1901, Paris) e fez, com o aeroplano que construiu, o primeiro voo documentado da história da aviação (Paris, 1904). É o Patrono da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira Fotografia pintada por Trajano Dias, 1932.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 111

111

08/02/19 09:55


Cândido Mariano da Silva Rondon (1865–1958). Militar de carreira, tornou-se grande explorador do interior do Brasil, descobrindo e desbravando áreas até então não-atingidas pela colonização. Além de implantar consideráveis extensões de linhas telegráficas, o general Rondon foi o primeiro no relacionamento com as tribos indígenas de Mato Grosso.

Antônio Francisco Lacerda. Português naturalizado brasileiro, industrial, integrava o grupo de empresários lusitanos que, diversificados em outras atividades comerciais, passaram a investir no tráfico de escravos, acobertados de comissários. Pai de Antônio Lacerda, construtor do Elevador Lacerda. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos.

Braz Hemenegildo do Amaral. Foi um dos principais historiadores baianos na primeira década do século XX. Colaborou para a definição das fronteiras da Bahia com os estados vizinhos e escreveu várias obras históricas, como “História da Bahia do Império à República”, 1923. Membro da Academia de Letras da Bahia e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, na condição de fundador.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, de Robespierre Farias, 1949.

112 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 112

08/02/19 09:55


Joaquim de Lacerda. Foi comerciante e banqueiro na capital da Bahia. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos.

Livino Fautisno dos Santos (1826–1889). Músico baiano e professor de música. Óleo sobre tela, de Lopes Rodrigues.

Antônio Joaquim Franco Velasco. Grande pintor, nasceu em 1780 e faleceu em 1853. Aluno de José Joaquim da Rocha, fundador da primeira escola de pintura da Bahia. Óleo sobre tela, de José Rodrigues Nunes, 1923.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 113

113

08/02/19 09:55


Antônio Joaquim Álvares do Amaral (1795–1853). Natural da Bahia, presidente das Províncias de Sergipe e Maranhão, pai do cronista José Álvares do Amaral, autor do Resumo Cronológico e Noticioso da Província da Bahia, desde o seu descobrimento em 1500. Óleo sobre tela, de Francisco da Silva Romão.

João Maurício Wanderley (1815–1889). Barão de Cotegipe, a 14 de março de 1860. Magistrado, político, senador e ministro de Estado. Óleo sobre tela, de Vieira de Campos.

Luiz Felipe Saldanha da Gama (1846–1895). Grande vulto da Marinha de Guerra do Brasil, participou de operações navais na Guerra do Paraguai, distingindo-se pelos conhecimentos táticos e bravura. Envolvendo-se na política, comandou a esquadra na Revolta Armada contra o Governo de Floriano Peixoto e veio a morrer em combate, no Rio Grande do Sul.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela, de Q. Repetto.

114 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 114

08/02/19 09:55


Marechal Bittencourt (1840–1897). Natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, distinguiu-se como político e militar, tendo exercido o cargo de ministro da Guerra do Governo de Prudente de Moraes. Morreu quando do atentado contra esse presidente.

Guilherme de Castro Alves. Nasceu na Fazenda Cabaceiras, em 1852, falecendo em Salvador com 24 anos, em 1877. Irmão do poeta Castro Alves, filho do Dr. Antônio José Alves e de D. Clélia Brasília da Silva Castro. Abandonou o curso médico, no primeiro ano, para lecionar Filosofia em colégios particulares. Autor de Raios sem Luz, 1875, sob o pseudônimo de Alberto Krass. Óleo sobre tela.

Augusto Álvares Guimarães. Advogado, político, jornalista (Diário da Bahia) e presidente Interino da Província da Bahia, em 1882, cunhado de castro Alves e o amigo mais íntimo do poeta. Óleo sobre tela, de Viemot e Morisset, 1882.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 115

115

08/02/19 09:55


Francisco Vicente Viana (1754–1828). Barão do Rio de Contas em 1825. Primeiro presidente da Bahia após a Independência, prestou relevantes serviços à causa baiana. Óleo sobre tela.

Francisco Gonçalves Martins (1807–1872). Baiano, teve o seu nome vinculado à história política do país, de 1842 a 1872. Tornou-se um dos elementos do Partido Conservador, em que militou politicamente. governador da província da Bahia por duas vezes. Durante a sua administração mudou consideravelmente a fisionomia da cidade, com a abertura de novas ruas. Recebeu o título de barão de São Lourenço elevado depois ao de visconde. Óleo sobre tela, de Viennot e Morisset

Antônio Calmon de Araújo Góes (1828–1913). Barão de Camaçari. Já no período republicano, foi senador do estado e participante da Assembleia Constituinte de 1891. Presidente do Senado Estadual em 1895, quando exerceu inteiramente o governo do estado. Barão por decreto Imperial, de 13 de setembro de 1871.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela.

116 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 116

08/02/19 09:55


José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco (1819– 1880). Baiano de nascimento, foi uma das figuras mais proeminentes do 2.º Império, como parlamentar, diplomata e estadista. Ocupou os Ministérios da Marinha. Negócios Estrangeiros e Fazenda, e presidiu, por mais de uma vez, o Conselho de ministros. Foi autor da Lei do Ventre Livre (1871). Pai do Barão do Rio Branco.

Adelaide de Castro Alves Guimarães. Nascida em 1854, era irmã do poeta Antônio de Castro Alves e esposa do Dr. Augusto Álvares Guimarães. Foi uma das pessoas mais ligadas ao poeta, cujos momentos finais assistiu. Óleo sobre tela, de J. A. da Cunha Couto

Marechal Manoel Deodoro da Fonseca (1827–1892). Chefiou o grupo de militares que se opuseram à Monarquia e proclamou a República em 15 de novembro de 1889. Em sua longa carreira militar combateu a Revolução Praeira, em Pernambuco (1848); participou da campanha contra Oribe e Rosas e da Guerra do Paraguai. Chefiou o Governo Provisório que se seguiu à Proclamação da República, sendo eleito pelo Congresso Nacional primeiro presidente do Brasil, renunciando no ano de 1891. Óleo sobre tela.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 117

117

08/02/19 09:55


Francisco José Godinho. Foi comerciante, deputado do Tribunal do Comércio da Bahia e Provedor da Santa Casa de Misericórdia. Óleo sobre tela.

João José de Oliveira Junqueira (1831–1887). Senador do Império e ministro da Guerra duas vezes. Óleo sobre tela, de J. A. da Cunha Couto.

José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845–1912). Mais conhecido como Barão do Rio Branco, foi e é a maior figura da diplomacia brasileira. A nação lhe deve vastas áreas do território do país, pela sua atuação em diversas questões de limites: com a Argentina (1893), Guiana Inglesa (1897), Guiana Francesa (1898) e a Bolívia (questão do Acre). Além de diplomata destacou-se como eminente historiador.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela.

118 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 118

08/02/19 09:55


D. João de Saldanha da Gama de Melo e Torres. VI Conde da Ponte, capitão general da capitania da Bahia, nomeado governador geral da Bahia, a 15 de agosto de 1805. Recebeu a família real em 1808. Faleceu em 1809, no Sítio do Forte de São Pedro, Quartel General, hoje pertencente ao Ministério do Exército, sendo sepultado na Igreja de N.S. da Piedade. Óleo sobre tela, de J. Luís G. Tourinho, 1840.

Nicolau Antônio Nogueira Vale da Gama (1809–1897). Visconde Nogueira da Gama, nascido em Minas Gerais. De família abastada, foi proprietário rural, deputado provincial e deputado geral, quando se desligou da política. Dignatário da Corte, primeiramente como veador (camareiro) da imperatriz e mais tarde (1868–1889) mordomo-mor da Casa Imperial. Consideram o primeiro linharista mineiro. Deixou trabalhos de genealogia e uma autobiografia, Minhas Mémorias. Faleceu em Nazaré das Farinhas. Óleo sobre tela.

João Pedro dos Santos. Político e jurista, foi secretário do interior e Justiça, em 1934, no governo de Juracy Magalhães, período em que elaborou o anteprojeto da Constituição Estadual. Óleo sobre tela, de Presciliano Silva.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 119

119

08/02/19 09:55


Tela não-identificada.

Francisco da Cunha Menezes. Presidente da Província da Bahia (1802–1805). Óleo sobre tela.

Manoel Inocêncio Marques de Araújo Góes (1809–1897). Bacharel em Direito, foi juiz e desembargador do Tribunal de Relação da Bahia, cuja presidência exerceu. Chefe de Polícia e vice-presidente da província da Bahia, deputado provincial e deputado geral, tendo sido presidente da Câmara. Terminou a carreira de Magistrado como ministro do Supremo Tribunal de Justiça, no Rio de Janeiro.

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

Óleo sobre tela.

120 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 120

08/02/19 09:55


Canhão antigo, que guarnecia a entrada da cidade de Cachoeira.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 121

121

08/02/19 09:55


122 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 122

08/02/19 09:55


Capítulo 4.1

placas e lápides

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 123

123

08/02/19 09:55


124 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 124

08/02/19 09:55


Placas e lápides As placas e lápides são manifestações sentimentais, capazes de fazer perpetuar os momentos históricos vividos pelo Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, que não se descuida, quando se faz imperativo o registro das efemérides que têm marcado a história desta Casa da Bahia, na sua marcha intrépida de instituição vitoriosa.

PLACAS: PAVIMENTO TÉRREO “No dia em que desceu às águas da Bahia o hydro-avião “Jahú”. O povo baiano registra na sua “Casa” os seus enthusiasmos pela magnífica lição de tenacidade e energia, patrioticamente dada ao Brasil pelos arrojados aviadores que fazem a travessia Gênova–Santos. Ribeiro de Barros, Newton Braga, João Negrão e Vasco Cinquini. Em 20 de junho de 1927.”

“Em homenagem ao IV Centenário da Fundação da Cidade do Salvador, as Assembleias Gerais dos Conselhos Nacionais de Estatística e de Geografia reuniram-se neste Instituto. Em julho de 1949.”

“Aos Exmos. Snrs. Dr. Antônio Carlos Magahães, Goverador do Estado, e Dr. Cleriston Andrade, Prefeito da Cidade do Salvador, o reconhecimento do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, pela restauração de sua sede, a “Casa da Bahia”, no cinquentenário de sua inauguração. 1923 – 2 de julho – 1973.”

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

“Homenagem do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia ao Sr. Presidente Dr. Jayme de Sá Menezes pela grande reforma na “Casa da Bahia”. 13 de maio de 1993.”

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 125

125

08/02/19 09:55


“1894 –1994 Fundado a 13 de maio de 1894, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia completa um século de existência, assinalada pelos feitos gloriosos que lhe iluminam a vida bem emérita, dedicada ao culto da história, à exaltação do passado, à memória dos grandes nomes que a ele e à Bahia engrandeceram, nos prélios intelectuais, na prática do civismo, na defesa dos princípios mais nobres do amor da Pátria. Salvador, 13 de maio de 1994.”

“1894 – 13 de maio – 1994 À memória dos fundadores do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, no Centenário da sua Fundação. Tranquilino Leovigildo Torres, Antônio Calmon Du Pin e Almeida, Braz Hermenegildo do Amaral, Cônego Ludgero dos Humildes Pacheco, Luiz Antônio Filgueiras, Manuel Pedro de Rezende, Olavo de Freitas Martins. Salvador, 13 de maio de 1994.”

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

“1894 –1994 A Diretoria do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia no Centenário de sua Fundação: Presidente de Honra – Jorge Calmon Moniz de Bittencourt Presidente: Jayme de Sá Menezes 1.º Vice-Presidente: Renato Berbert de Castro 2.º Vice-Presidente: Hildegardes Vianna 3.º Vice-Presidente: Consuelo Pondé de Sena 1.º Secretário: Hermano Augusto Machado 2.º Secretário: João Fernandes da Cunha Tesoureiro: Angelina Nobre Rolim Garcez Orador: Edivaldo Machado Boaventura Diretor da Biblioteca: Waldemar Magalhães Mattos Diretor da Revista: Abigail Maria de Souza Lordello Salvador, 13 de maio de 1994.”

“Maria Quitéria de Jesus O IGHB comemorou a designação da heroína Maria Quitéria de Jesus, Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, sendo Comandante da 6.º Região Militar o general Cândido Vargas de Freire. Decreto de 28 de junho de 1996.”

126 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 126

08/02/19 09:55


“Homenagem do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia ao seu Secretário Perpétuo, prof. Francisco da Conceição Menezes, no centenário do seu nascimento. 1896 – 6.8.1996.”

“Centenário do Fim da Guerra de Canudos. 1897 – 6.10. 1997”

“Reinando El Rei Don Afonso VI, mandou fazer esta obra Francisco Barreto governador e Capitan Ger. desse estado no ano de 1663.”

“Casco Frz César de Menezes foy o XXXVII Visrey da Índia & o Iv. Do Brazil mandou erigir esta ponte com tanta utilidade pública para a melhor expedição do dezembarque das frotas do anno de 1723.”

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 127

127

08/02/19 09:55


ESCADA MONUMENTAL (acesso ao primeiro pavimento) “Instituto Geográfico e Histórico da Bahia Esta Casa é uma árvore de remotas raízes, ampla ramagem e inesgotáveis frutos. Fê-la medrar a própria alma da pátria que há de mantê-la imperecível. À sua sombra, sentir-se-ão ligados, indissoluvelmente, o passado, o presente e o futuro. Templo votivo e tenda criadora, relicário de tradições e abrigo de emancipação e se celebram os feitos que asseguraram a Independência do Brasil, consumada na Bahia e cimentada pelo sangue dos baianos. 1823 – 2 de julho – 1923” “Congresso de História da Bahia – 1549 – 1949 Homenagem do 1.º Congresso de História da Bahia. Comemorativo do IV Centenário da instituição do Governo Geral do Brasil e da Fundação desta Cidade do Salvador – ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, cultor fidelíssimo das glórias e tradições baianas. 1549 – 29 de março – 1949”

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

“Ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia oferece o Conselho Nacional de Geografia, em reverência à memória de Bernardino José de Souza. Julho de 1949”

“Fica nesta lápide assinalada a realização por este Instituto do II Congresso de História da Bahia, comemorativo do IV Centenário da instalação do 1.º Bispado do Brasil. 1552 – 1952”

128 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 128

08/02/19 09:55


“No Sesquicentenário do dois de Julho, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia patrocionou a realização do III Congresso de História da Bahia. 1823 – 1973”

“A Bahia, pelo Instituto Geográfico e Histórico a Bernardino José de Souza no centenário de seu nascimento. 1884 – 8 de fevereiro – 1984”

Bernardino José de Souza. Busto.

D. Pedro II. Estátua de madeira esculpida em 1855, pelo artista plástico baiano Antônio Machado Peçanha, tendo participado dos desfiles do Dois de Julho até 1889, ocasião em que o povo a reverenciava como se estivesse diante do próprio imperador.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 129

129

08/02/19 09:55


pavimento térreo

URBI ET ORBI Antônio de Castro Alves CENTENÁRIO DE SEU NASCIMENTO 14.3.1847 – 6.7.1871

A D. Pedro D’Alcântara O Imperador Brasileiro NO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO Veneração Cívica do IGHB 2.12.1825 - 1925

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

URBI ET ORBI Visconde de Cayru SEGUNDO CENTENÁRIO DE SEU NASCIMENTO 1756 – 16.7 – 1956

URBI ET ORBI Deraldo Dias de Moraes CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 24.2.1896 - 1996

URBI ET ORBI Homenagem do IGHB a Ruy Barbosa NO SEU JUBILEU LITERÁRIO 13.8.1868 – 13.8.1918

URBI ET ORBI No primeiro Centenário da República de 1817, o IGHB perpetua neste mármore a lembrança dos mártires da Liberdade Nacional. 6.3.1817 – 6.3.1917

130 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 130

08/02/19 09:55


URBI ET ORBI Visconde do Rio Branco CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 16.3.1819 – 1919

URBI ET ORBI No 3.º Centenário da restauração da Cidade do Salvador, o IGHB perpetua neste mármore a mémória dos seus heroicos defensores. 1625 – 1925

URBI ET ORBI THEODORO SAMPAIO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1855 – 7.1 – 1955

URBI ET ORBI MANOEL VITORINO PEREIRA CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1853 – 31.1 – 1953

URBI ET ORBI Em Homenagem à bravura dos que primeiro realizaram a travessia aérea Lisboa–Rio, aqui recebemos os aviadores Sacadura Cabral e Gago Goutinho, expoentes da gente imortal da Lusitânia. 3.6.1922

URBI ET ORBI DR. SEVERINO VIEIRA CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 8.6.1849 – 8.6.1949

URBI ET ORBI DR. ERNESTO SIMÕES FILHO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 4.10.1886 - 4.10.1986

URBI ET ORBI ANTÔNIO CARLOS GOMES CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 11.7.1836 – 1936

URBI ET ORBI DR. JOSÉ MARCELINO DE SOUZA CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 15.10.1848 – 15.10.1948

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 131

131

08/02/19 09:55


URBI ET ORBI PROF. FREDERICO G. EDELWEISS CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 19.5.1892 – 19.5.1992

URBI ET ORBI MAGALHÃES NETTO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 26.6.1897 – 26.6.1997

URBI ET ORBI J.M.W., BARÃO DE COTEGIPE CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1815 –1915

URBI ET ORBI J.M.S.P., BARÃO DO RIO BRANCO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 20.4.1845 – 1945

URBI ET ORBI DR. JOÃO FERREIRA DE ARAÚJO PINHO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1854 – 19.6 – 1954

URBI ET ORBI PE. ANTÔNIO VIEIRA S. J. TRICENTENÁRIO DO SEU FALECIMENTO 1697 – 18.7 – 1997

URBI ET ORBI PROF. ESTÁCIO DE LIMA CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1897 – 11 – 1997

Fotos: Arquivo Histórico do IGHB.

URBI ET ORBI DR. TEIXEIRA DE FREITAS CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 19.8.1816 – 1916

URBI ET ORBI BEATO JOSÉ DE ANCHIETA S. J. QUARTO CENTENÁRIO DO SEU FALECIMENTO 1597 – 9.6 –1997

132 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

003 a 133FINAL.indd 132

08/02/19 09:55


URBI ET ORBI ZACHARIAS DE GÓES VASCONCELLOS CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1815 – 1915

URBI ET ORBI DR. OCTÁVIO MANGABEIRA CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1886 – 27.8 – 1986

URBI ET ORBI PROF. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 2.11.1861 – 2.11.1961

URBI ET ORBI DR. AGRÁRIO DE MENEZES SESQUICENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1834 – 25.1 – 1984

URBI ET ORBI D. JERÔNIMO TOMÉ DA SILVA ARCEBISPO DA BAHIA CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1849 – 12.6 – 1949

URBI ET ORBI PEDRO AUGUSTO MELLO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO 1882 – 26.10 – 1982

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

003 a 133FINAL.indd 133

133

08/02/19 09:55


134 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 134

08/02/19 10:06


Capítulo 5

PROJETO INICIAL DESTE LIVRO: PESQUISA E MEMÓRIA (1997-2004)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 135

135

08/02/19 10:06


136 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 136

08/02/19 10:06


PROJETO INICIAL DESTE LIVRO: PESQUISA E MEMÓRIA (1997-2004) ESPECIFICAÇÃO DO PROJETO Impõe-se a restauração da memória do Instituto, entidade secular, de relevantíssimas tradições culturais na Bahia e no Brasil. Um projeto deste jaez importa complexo trabalho de pesquisa e compreende os seguintes tópicos, enumerados de forma aleatória: 1. Estudo sobre a origem e constituição do IGHB; 2. Levantamento das sedes do Instituto; 3. As gestões presidenciais – inclusos os Secretários-Gerais, com a biografia dos dirigentes e reprodução de seus respectivos retratos; 4. Relação e retrospectiva sobre as Diretorias do Instituto; 5. Dados e referências básicas sobre os sócios; 6. As Comissões Permanentes do Instituto. Visando à realização desse empreendimento, torna-se imperiosa: a) a designação, pela Presidente do IGHB, Prof.ª Consuelo Pondé de Sena, de uma Comissão Permanente de Pesquisa e Memória, constituída de três membros, sob a liderança do Diretor da Revista; b) fixação do pessoal de apoio, indispensável ao trabalho; c) inserção de farto material de pesquisa (a documentação disponível no Instituto e, eventualmente, em outras entidades culturais; d) iutilização de equipamentos adequados à realização do trabalho. O serviço de ordenamento da produção livresca ficará a cargo da Comissão supramencionada. Cogita-se, inicialmente, da distribuição gratuita de, no máximo, 100 exemplares, para as bibliotecas públicas do estado da Bahia, devendo ser vendido o estoque remanescente, com reversão da receita auferida para o Instituto. Enfim, reitere-se que um povo sem preservação de seu acervo cultural é um povo vencido ou alienado. Os signatários têm a convicção plena de que merecerão da Presidente total apoio e significativo estímulo, ainda mais ante a certeza de que a historiadora Consuelo Pondé de Sena tem-se revelado competente administradora, a quem o Instituto muito deve por seu dinamismo e operosidade, inobstante o pouco tempo de gestão.

Salvador-BA, 5 de junho de 1997.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 137

137

13/02/19 01:30


138 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 138

08/02/19 10:06


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 139

139

08/02/19 10:06


140 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 140

08/02/19 10:06


INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA (FUNDADO EM 13 DE MAIO DE 1894)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 141

141

08/02/19 10:06


INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA (FUNDADO EM 13 DE MAIO DE 1894)

142 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 142

08/02/19 10:06


INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA (FUNDADO EM 13 DE MAIO DE 1894)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 143

143

08/02/19 10:06


INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA (FUNDADO EM 13 DE MAIO DE 1894)

144 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 144

08/02/19 10:06


INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA (FUNDADO EM 13 DE MAIO DE 1894)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 145

145

08/02/19 10:06


146 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 146

08/02/19 10:06


Capítulo 5.1

PARECER DO PROF. JORGE CALMON (aprovação do projeto)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 147

147

08/02/19 10:06


148 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 148

08/02/19 10:06


INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA (FUNDADO EM 13 DE MAIO DE 1894)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 149

149

08/02/19 10:06


150 WILSON WILSONTHOMÉ THOMÉSARDINHA SARDINHAMARTINS MARTINS• NILSON • NILSONJOAU JOAUE ESILVA SILVA• JOSÉ • JOSÉNILTON NILTONCARVALHO CARVALHOPEREIRA PEREIRA

134a271FINAL.indd 150

08/02/19 10:06


Capítulo 6

SÍNTESE HISTÓRICA DO IGHB

SÍNTESE SÍNTESE HISTÓRICA HISTÓRICA | 125 anos | 125 anos DO IGhb IGhb 151

134a271FINAL.indd 151

08/02/19 10:06


152 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 152

08/02/19 10:06


Ao advogado Tranquilino Leovigildo Torres, primeiro presidente do IGHB, devese o mérito de reunir um grupo de idealistas a fim de criar, a 13/5/1894, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, uma instituição de caráter eminentemente cultural do Estado. Em sua residência, situada na Praça Duque de Caxias n.º 29, reuniram-se pela primeira vez pessoas interessadas na fundação da nova entidade: Cônego Ludgero dos Humildes Pacheco, Antônio Calmon du Pin e Almeida, Braz Hermenegildo do Amaral, Manuel Pedro Rezende, Olavo de Freitas Martins e Luiz Antônio Filgueiras que, ao lado do idealizador do Instituto, o já mencionado Tranquilino Torres, redigiram o documento abaixo transcrito: “Bahia, 5 de maio de 1894. Ilmo. Sr. Os abaixo-assinados, de acordo com outros companheiros, resolveram fundar, nesta capital, uma Sociedade que, com o título de Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, reúna, verifique e publique todos os objetos arqueológicos concernentes à nossa história pátria, que se acham esparsos, uns em vários trabalhos, outros não-vulgarizados, formando assim um centro instrutivo, cientifico e literário que concorra para o desenvolvimento de nossa história pátria. Uma vez que o espírito nacional, por força dos últimos acontecimentos políticos que libertaram o país da centralização atrofiadora de todas as suas grandiosas aspirações, vai pressurosamente se erguendo para o desenvolvimento da vida social da nação, em todas as suas modalidades, não pode a Bahia ficar estacionária por mais tempo, no levantamento de sua história, guia de todos os outros empreendimentos. A exemplo de outros estados, alguns dos quais já há longos anos possuem instituições deste gênero, como a Capital Federal, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Pará, prestando cada qual os mais relevantes serviços ao país, não pode, nem deve a Bahia, berço da nacionalidade brasileira, ficar na retaguarda dos demais estados, dilatando a fundação dessa instituição que virá prestar serviços reais e incontestáveis. Os abaixo-assinados, que de há muito cogitam nesta instituição, lembraram-se de V. S.ª para auxiliá-los, visto possuir todos os requisitos e recursos para a sua realização, confiando que não lhe negará seu concurso, prestando ao mesmo tempo um valioso serviço às letras, à pátria e à geração do porvir, legando-lhe um cabedal que nossos antepassados não conseguiram acumular, e convidam V. S.ª para, no caso de anuir a isso, comparecer no dia 13 de maio, às 11 horas da manhã, na Sociedade Grêmio Literário, na rua Direita do Palácio, n.º 29, a fim de levar a efeito a instalação da mesma Sociedade. Somos com estima e consideração de V. S.ª patrícios e agradecidos veneráveis.” Assinam esta carta as pessoas ilustres anteriormente referidas. Nas sessões de 7, 17, 21 de junho e 15 de julho de 1894, o Estatuto da fundação do Instituto foi estudado, discutido e aprovado. O presidente da mesa provisória, Dr. Tranquilino Torres, tendo sido eleito o primeiro presidente efetivo, dirigiu a nova entidade de 13 de maio de 1894 a 22 do mesmo mês de 1896, não completando o mandato em vista do seu falecimento. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 153

153

08/02/19 10:06


Na primeira gestão – a do Dr. Tranquilino Torres –, além da constituição do Instituto, foi alugado parte de um imóvel da Santa Casa da Misericórdia, para nela funcionar a sede da entidade, pelo valor de 600$000 anuais, conforme havia sido estabelecido na última sessão do Grêmio Literário, datada de 26 de agosto de 1894. A 21 de outubro do mesmo ano foi realizada a primeira sessão em suas novas instalações, permanecendo nesse local até 31 de outubro de 1900. Na sessão magna de 13 de maio de 1895, data do primeiro aniversário da instituição, foi muito apreciado e aplaudido o discurso do Dr. Tranquilino Torres. Naquele ano foram realizadas 14 sessões. No dia 2 de julho do mesmo ano foi solenemente inaugurado o artístico e grandioso monumento aos heróis da Independência do Brasil, no Campo Grande. O Instituto se fez presente às solenidades. No dia 27 de julho, de volta da Europa, Ruy Barbosa foi cumprimentado por uma comissão do IGHB. No dia 13 de agosto, o então Governador da Bahia – Dr. Joaquim Manoel Rodrigues Lima –, mediante a Resolução n.º 110, reconheceu o Instituto como uma entidade de utilidade pública.

K.k Em sessão de 13 de maio de 1896, no exercício da presidência, o Cons. Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque Filho, em virtude do estado de saúde do titular, que viera a falecer no dia 22 do referido mês e ano, festejou condignamente o 2.º aniversário de fundação da entidade. O Cons. Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque Filho presidiu o Instituto no período compreendido entre 22 de maio de 1896 a 2 de agosto de 1903. Em sua gestão, além de significativas atividades e comemorações, aconteceu a maior dentre todas as iniciativas, ou seja, a da aquisição da sua primeira sede própria, conforme escritura lavrada no dia 8 de novembro de 1898, no valor de 38:000$000 (trinta e oito contos de réis), adquirida ao Visconde de Guahy, um dos últimos ministros de Império (Marinha)

K.k O Cons. Antônio Carneiro da Rocha foi eleito o 3.º Presidente para o período de 30 de agosto de 1903, permanecendo na função até 30 de julho de 1922. Em sua gestão ocorreu a primeira reforma do Estatuto, em 1914, por proposta do Secretário Dr. Bernardino José de Souza, na sessão de 13 de maio de 1913. Em todo o período em que presidiu o Instituto, participou o Cons. Carneiro da Rocha de várias solenidades históricas, além de comemorações de variadas espécies. Seu feito mais relevante consubstanciou-se no dia 2 de julho de 1921 quando foi assentada a pedra fundamental do edifício-monumento, com o incentivo do Governador do Estado, Dr. José Joaquim Seabra, tendo sido, a 19 de agosto do mesmo ano, assinado o contrato de construção da nova sede com o Arquiteto Julio Conti, sendo os alicerces da construção iniciados a 25 do mesmo mês. Ao final de seu longo exercício estavam as obras bastante adiantadas.

K.k Dr. Teodoro Fernandes Sampaio foi o quarto Presidente do IGHB, dirigindo-o de 1.º de janeiro de 1923 a 15 de outubro de 1937. Sábio, respeitado e competente, na sua administração foi concluída a sede atual, festivamente inaugurada no dia 2 de julho de 1923, para assinalar o 1.º centenário da Independência do Brasil na Bahia, conquistada com a retirada dos portugueses da cidade e a entrada gloriosa do Exército Libertador, oportunidade em que foi definitivamente assegurada a libertação nacional. Às solenidades estiveram presentes ou representadas distintas personalidades do mundo político, a exemplo 154 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 154

08/02/19 10:06


do representante do Presidente da República, Dr. Artur Bernardes, na pessoa de Dr. Pedro Lago, representantes de Ministros de Estado, além do Governador da Bahia, Dr. José Joaquim Seabra. Para edificação da atual sede do IGHB procederam-se a inúmeras doações, oriundas de diversas partes do Estado, do país e também do exterior, além do povo em geral. Cabe aqui o registro de que ao então Secretário do Instituto, o jamais esquecido Dr. Bernardino José de Souza, deve ser creditado o mérito de trabalhar em prol da construção da Casa da Bahia, como ficou também conhecida a entidade. Merece registro especial a permuta feita entre o prédio que se constituiu a primeira sede própria, do Terreiro de Jesus, pelo prédio do Senado da Bahia, situado na Praça da Piedade, conforme escritura lavrada no dia 20 de setembro de 1923, no Cartório do Tabelião Dr. Guilherme Carneiro da Rocha Marback, averbada no Registro de Imóveis e Hipoteca da Capital.

K.k O quinto Presidente, o Dr. Epaminondas dos Santos Torres, atuou de 26/12/1937 a 31/12/1949. Foi eficiente e profícua a sua administração, embora o seu período tenha sido prejudicado pela coincidência da 2.ª Guerra Mundial. Apesar disso, o Instituto realizou suas sessões solenes e ordinárias dentro de um clima de normalidade, participando de todos os eventos históricos relacionados com o Brasil.

K.k O Dr. Francisco Peixoto de Magalhães Netto foi o sexto Presidente do IGHB, dirigindo-o com brilho, competência e probidade, no intervalo compreendido entre 1/1/50 a 31/3/69. No seu longo período administrativo, marcado por várias reeleições, ocorreram a 2.ª e a 3.ª alteração do Estatuto Social, respectivamente, em l950 e 1955. Registraram-se, nesse periodo, mais de 100 (cem) sessões, nas quais foram proferidas palestras, cursos de História e Geografia, etc. Durante sua presidência, o IGHB realizou dois importantes Congressos de História da Bahia, um em 1949, para comemorar os 400 anos de Fundação da Cidade do Salvador e o outro, em 1952, comemorativo da instalação do 1.º Bispado no Brasil. Aconteceram reformas visando à conservação de sua sede até que em março de 1969, sem concluir o seu último mandato, faleceu o grande Presidente.

K.k Em decorrência da vacância do cargo de Presidente, assumiu a alta direção da Casa a Prof.ª Edith Mendes da Gama e Abreu que, na condição de 1.º Vice-Presidente, substituiu o Prof. Magalhães Netto, após ter submetido seu nome à aprovação da Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim. A nova Presidente representou o IGHB em inúmeras solenidades cívicas e históricas, tendo a entidade promovido várias sessões em que foram proferidas palestras de interesse dos sócios. Durante o tempo em que assumiu o comando da Casa da Bahia, D. Edith demonstrou o que anteriormente já havia revelado em outros cargos da Diretoria: alta qualificação intelectual e reconhecida capacidade. Presidiu o Instituto no período de 31/3/1969 a 31/12/1969.

K.k Para ocupar a oitava Presidência foi eleito o Dr. Paulo de Mattos Pedreira de Cerqueira, que dirigiu os destinos do Instituto de 1/1/1970 a 2/7/1970, data do seu falecimento. Apesar de ter sido um atuante diretor da Casa, seu SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 155

155

08/02/19 10:06


tempo na Presidência foi exíguo para demonstrar a sua capacidade administrativa. A despeito do curto período em que geriu a Casa, coube-lhe levar à frente a ideia, há anos planejada pelas gestões anteriores, qual seja a de construir um prédio moderno, no lugar dos antigos que pertenciam ao Instituto, edificando uma sede monumental. Era seu intento juntar o prédio inaugurado em 1923, com aquele que fora sede do antigo Senado. Estava tudo planejado para ocorrer a partir de janeiro de 1971. Todavia, sua morte ocorrida em julho de 1970, pôs por terra o sonho projetado. Durante a sua breve administração ocorreram 3 sessões ordinárias, tendo ele também presidido a extraordinária de 21 de maio de 1970 e as solenes de 29/3, 13/5 e 5/6/1970.

K.k O nono Presidente, o Dr. Antônio Queiroz Muniz, geriu o Instituto de 2/7/1970 a 8/12/1974. O Governo do Estado e a Prefeitura Municipal do Salvador envidaram esforços para dar execução à primeira pintura e realizar reparos gerais na sede do IGHB. Queiroz Muniz ingressou na instituição como sócio, em 1951, tendo, por suas qualidades pessoais, sido eleito Benemérito no ano seguinte. Apesar de sua curta passagem pelo IGHB revelou-se, no exercício da presidência, um dirigente dinâmico e competente.

K.k O décimo Presidente da Casa da Bahia foi o Prof. Frederico Grandchamp Edelweiss, que a geriu de 1/1/1974 a 15/10/1976. Já se encontrava enfermo quando foi eleito, mas reafirmou, na presidência da Casa da Bahia, suas qualidades de independência, trabalho e combatividade. Talvez seu feito maior tenha sido providenciar a realização do inventário de bens pertencentes ao Instituto, tendo sido arrolados: cerâmicas e louças, 25 unidades; móveis, 58 peças; além de 168 pinturas montadas em quadros. Graças a esse trabalho, tomou-se consciência das peças existentes na instituição, tendo sido o referido inventário publicado na Revista 85, páginas 183-283, do IGHB. A administração foi marcada pela responsabilidade e tirocínio, graças à organização e cultura do Presidente.

K.k Sucedeu-o o Monsenhor Manoel de Aquino Barbosa, que esteve à frente do IGHB no período de 15/10/1976 a 31/12/1977, pouco mais de um ano apenas. O Monsenhor Barbosa deu prosseguimento aos trabalhos interrompidos com o falecimento do Prof. Edelweiss, inclusive continuou a fazer o inventário iniciado em 1975. Coube à museóloga Mercedes Rosa a tarefa de efetuar o levantamento de todas as coleções já classificadas. Graças à competência da mencionada técnica, o número 86 da Revista do IGHB publicou mais uma parte desse inventário das coleções e objetos existentes na Casa, que se encontram a seguir relacionados: 1.ª Coleção: Ourivesaria 2.ª Coleção: Bandeiras 3.ª Coleção: Condecorações 4.ª Coleção: Cristais e Vidros 5.ª Coleção: Indumentária 6.ª Coleção: Relação dos documentos classificados e fichados de personalidades ilustres 7.ª Coleção: Livros Numerados e Fichados

28 unidades 14 unidades 35 unidades 7 unidades 37 unidades 1008 personalidades 57 unidades

(Dados extraídos da Revista do IGHB, n.º 86, pp. 421-576.) 156 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 156

08/02/19 10:06


O décimo segundo Presidente, o Prof. Thales Olympio Góes de Azevedo, dirigiu a Casa da Bahia no período de 1/1/1978 a 5/8/1987. Na sua administração foi realizado um curso sobre historiadores baianos, tendo sido analisadas a vida e a obra de Conceição Menezes, Bernardino de Souza, Silva Campos, Antônio Vianna, Francisco Marques Góes Calmon, Dantas Filho, Alberto Silva e Frederico G. Edelweiss. Celebrou-se, também, em 1984, o centenário de nascimento de Bernardino José de Souza, sendo homenageados Bernardino Madureira de Pinho, Miguel Calmon du Pin e Almeida, Agrário de Menezes, Edgard de Cerqueira Falcão e Luiz Paulino. No período do Prof. Thales de Azevedo, foi instituído o Curso Pedro Calmon.

K.k Sucedeu-o o décimo terceiro Presidente, Dr. Jayme de Sá Menezes, que dirigiu o IGHB de 1.º/1/1988 a 31/12/1995. O novo presidente deu ênfase às tarefas de reforma da sede da Casa da Bahia, tendo contado com a colaboração da Copene, Cofic e do Governo do Estado da Bahia. Os trabalhos gerais ali realizados envolveram a restauração completa do edifício, a maior já feita após a sua inauguração, em 1923. O edifício, um dos últimos remanescentes da arquitetura eclética dos anos 20 na Bahia, ganhou nova rede elétrica e hidráulica, tendo passado ainda por cuidadoso processo de impermeabilização.

K.k A décima quarta Presidente, a Prof.ª Consuelo Pondé de Sena, foi eleita para biênios consecutivos, a partir de 1.º/1/1996 até 15/5/2015, data de seu falecimento. Como Presidente, a dinâmica Prof.ª efetuou obras de manutenção da sede, além de modernizá-la com a instalação de elevador, o sistema de informática e a climatização de algumas áreas, tais como a biblioteca, a sala da presidência, a sala dos jornais e todo o porão do Instituto. Além disso, foram adquiridos novos títulos bibliográficos, repostos exemplares desaparecidos e encadernados muitos livros e jornais. Assim que a Prof.ª Consuelo Pondé de Sena assumiu a direção da Casa, foi feito novo inventário dos bens patrimoniais da Instituição, mediante trabalho realizado por museólogas da Fundação Cultural do Estado. Dando continuidade ao seu propósito, através da Portaria n.º 5, de 21/5/1998, a Prof.ª Consuelo designou o consócio, Prof. Nilson Joau e Silva, como ASSESSOR DE PATRIMÔNIO do Instituto, que transformou o Inventário do Acervo Museológico em fichas de Inventário de Bens Móveis e Imóveis, conforme o Método de Patrimônio, utilizado em diversas instituições do Governo. A direção do IGHB preocupou-se, também, em organizar a parte administrativa da entidade, implantando a escrituração contábil de acordo com as normas vigentes, além da consecução de uma série de exigências legais, a fim de que faça realmente jus ao título de utilidade pública. Também implantou a cobrança dos sócios através do Banco do Brasil, o que tem proporcionado maior arrecadação para a Casa. Foram confeccionadas mais de duzentas almofadas para oferecer maior comodidade aos assentos das cadeiras do Salão Bernardino de Souza e novos suportes para as bandeiras da Bahia, do Brasil e do IGHB, que agora estão fixadas na fachada principal do prédio. Por solicitação da presidente, a Secretaria de Cultura e Turismo, por intermédio do IPAC, providenciou a pintura externa do edifício sede do IGHB, orientada pelo arquiteto Paulo Ormindo de Azevedo. A obra foi inaugurada no dia 13/5/1998, data em que a entidade celebrou seus 104 anos de Fundação, tendo a pintura sido feita na cor de tijolo, o que lhe realçou os ornamentos brancos. No mesmo dia foi lançado o n.º 93 da Revista do IGHB e o livro História Territorial do Brasil, de Felisbello Freire, graças à compreensiva colaboração do DD. Secretário de Cultura e Turismo, Dr. Paulo Dantas Gaudenzi. Na sessão solene desse dia, foi conferido o título de Sócio HoSÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 157

157

08/02/19 10:06


norário ao Secretário Paulo Gaudenzi e, de Benemérito, ao Dr. Norberto Odebrecht e ao Prof. Antônio de Pádua Carneiro, diretor da Faculdade Ruy Barbosa. De referência aos bens imóveis de propriedade do IGHB, a diretoria preocupou-se com o estado dos prédios que lhe foram doados, muitos dos quais não se encontram oficialmente revestidos de todas as formalidades legais, prontas e concluídas. Além disso, a presidência do Instituto enfrentou questões jurídicas de monta, sobretudo relacionadas com dois dos seus mais importantes imóveis alugados, sendo que o inquilino de um deles, há muitos anos, tem se revelado inadimplente. Quanto ao antigo prédio do Senado, desejou a diretoria da Casa recuperá-lo para nele efetuar obras indispensáveis à implantação do Centro de Memória Prof. Magalhães Netto, uma justa homenagem àquele intelectual, cujo centenário de nascimento, ocorrido a 26/7/1997, ofereceu oportunidade para que, no Panteon Pedro Calmon, fosse feita a inauguração do seu busto de bronze, obra financiada pelo Governo do Estado da Bahia. Constituiu-se, também, uma Comissão encarregada de levantar a memória da entidade desde a sua fundação em 13/5/1894. A diretoria da Casa também resolveu fazer um seguro contra roubo e incêndio, tendo em vista a ocorrência de arrombamentos e furtos em sua sede. Ofereceram-se ao púlico, nesse periodo, cursos e seminários de interesse geral, a exemplo do relativo ao Estado Novo, do episódio de Canudos, da Conjuração Baiana de 1798, do Caminho Brasileiro para a Independência, além do anualmente programado Curso Pedro Calmon. A Casa da Bahia também assegurou parcerias firmadas através de Convênios com a Faculdade Ruy Barbosa, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Não têm sido pequenas as dificuldades encontradas, mas o ânimo dos que se entregam à causa do Instituto assegura-nos a continuidade da trajetória dos que nos antecederam e tentando tornar o IGHB uma casa prestante, eficiente e moderna. No dia 15/12/1997, tendo sido eleito o Dr. Manoel Bonfim Dias Ribeiro para o cargo de Secretário-Geral do Instituto, juntamente com a Diretoria para o biênio 1998-2000, ele foi convocado pelo Governo Federal para a diretoria da CODEVASF. Em razão deste fato, foi obrigado a renunciar o cargo para o qual havia sido eleito. De modo a preencher as lacunas existentes na Diretoria do Instituto, inclusive com o falecimento do Dr. Renato Berbert de Castro, que era o 2.º Vice-Presidente, foi convocada uma Assembleia Geral Extraordinária para o dia 16/8/1999, ocasião em que foram eleitos os seguintes consócios: para 2.º Vice-Presidente, o confrade Jafé Teixeira Borges, em vaga decorrente do falecimento do Dr. Renato Berbert de Castro; para Secretário-Geral, o confrade Nilson Joau e Silva; para Secretário-Geral Adjunto, a Prof.ª Célia Maria Leal Braga, em vaga decorrente da renúncia do Dr. Jafé Borges; para Diretora do Arquivo Histórico, a atuante Zita Magalhães Alves, em vaga nunca antes preenchida, sendo que, para Suplentes de Diretor, foram eleitos os confrades Maria Helena Ochi Flexor, Vasco de Azevedo Netto e José Ramos de Queiroz. Finalmente, o décimo quinto Presidente, o administrador Eduardo Morais de Castro, egresso da Associação Comercial da Bahia, assumiu o cargo, interinamente, em agosto de 2014 e, de forma permanente, em 19 de maio de 2015, após o falecimento da Presidente Consuelo Pondé de Sena. Foi eleito pela Assembleia Geral de 10 de dezembro de 2015 para o biênio 2016-2017 e reeleito para o biênio 2018-2019, em 12 de dezembro de 2017. Sobre a atual Diretoria, há um capítulo, ao final deste livro, denominado Gestão Atual.

158 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 158

08/02/19 10:06


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 159

159

08/02/19 10:06


160 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 160

08/02/19 10:06


Capítulo 7

O ESTATUTO E AS REFORMAS

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 161

161

08/02/19 10:06


162 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 162

08/02/19 10:06


O ESTATUTO

Sendo peça fundamental, quando da organização de uma sociedade, os sócios fundadores do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia jamais iriam descuidar-se da elaboração do seu ESTATUTO, que foi definitivamente aprovado na Assembleia do dia 15 de julho de 1894. Constituída Comissão composta dos confrades Braz Hermenegildo do Amaral, Eduardo Ferreira de Cerqueira, Manoel Adalberto de Oliveira Guimarães, Augusto A. Guimarães, além do Presidente Tranquilino Torres, o ESTATUTO foi rapidamente elaborado, inclusive porque o presidente já houvera o esboçado, para julgamento dos seus pares. A íntegra do ESTATUTO de fundação da Casa da Bahia encontra-se publicada na Revista n.º. 1, páginas 37 a 58, com 81 artigos, tendo vigência até o dia 13 de junho de 1914, data em que foi aprovada sua primeira reforma.

PRIMEIRA REFORMA A primeira reforma foi publicada no n.º40 da Revista do Instituto. O seu texto estava composto de 101 artigos, sendo que nas “Disposições Transitórias” acrescentaram-se mais três artigos. Na sessão de 13 de julho de 1913, o primeiro secretário, Dr. Bernardino de Souza propôs a revisão de alguns pontos do Estatuto. Aceita a proposta nomeou-se uma comissão de seis sócios, ficando composta dos seguintes confrades: Dr. Antônio Carneiro da Rocha, Dr. Theodoro Fernandes Sampaio, Dr. Torquato Bahia, Dr. Oscar Freire, Dr. Ubaldino Gonzaga e Dr. Bernardino José de Souza. O Estatuto reformado foi enviado à Secretaria em novembro de 1913. Submetido à discussão em Assembleia Geral, foi finalmente aprovado em sessão de 31 de maio de 1914. Em sessão de 13 de junho do citado ano foi aprovada a redação final dessa reforma, que entrou logo em vigor, consoante as deliberações da mesma Assembleia. Pesquisando a documentação do Instituto, constatamos que, em sessão de 28 de dezembro de 1924, sob a presidência do Dr. Theodoro Sampaio, o sócio Antônio Vianna falou da necessidade de nova reforma do Estatuto, a qual já havia sido aprovada em Assembleia anterior, informando o Sr. Presidente que a comissão estava preparando o projeto para ser submetido à apreciação da Assembleia colegiada, dizendo mais que ia dirigir-se à mesma Assembleia, para que não demorasse na execução do seu trabalho. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 163

163

08/02/19 10:06


Acontece que a projetada reforma não foi realizada, uma vez que não encontramos qualquer indício de sua elaboração e aprovação até 1950. A Comissão de “Revista e Estatuto” estava composta dos seguintes membros: Dr. Armando de Campos Pereira, Dr. ACCÁCIO de Campos França e Dr. Carlos Chiacchio.

SEGUNDA REFORMA Em Assembleia Geral realizada a 12 de outubro de 1950, o Estatuto sofreu nova reforma. Estava composta de 72 artigos, encontrando-se publicada na Revista n.º 76, paginas: 156 a 170. A Comissão de reforma estava composta dos seguintes membros: Dr. Barros Porto, Prof. José Calasans Brandão da Silva e Mons. Manoel de Aquino Barbosa. O Estatuto com a nova redação foi registrado no Cartório do 1.º Ofício de “Registro de Títulos e Documentos” e do “Registro Civil das Pessoas Jurídicas” em 13 de janeiro de 1951, cujo documento foi assinado pelo Bel. José Macedo de Aguiar, oficial dos citados registros.

TERCEIRA REFORMA A terceira reforma era composta de 71 artigos, tendo sido aprovada na Assembleia Geral de 22 de novembro de 1955. Publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia, em 10 de dezembro do referido ano, e registrada no “1.º Ofício de Registro Especial de Títulos e Documentos” e no “Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca da Capital do Estado da Bahia”, em 6 de outubro de 1956, foi assinada pelo Bel. José Macedo de Aguiar, titular dos citados Cartórios. A Comissão encarregada para a elaboração da reforma estava assim composta: Dr. Álvaro da Franca Rocha, Dr. Otávio Fontes Faria e Dr. Alfredo Campos França .

164 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 164

13/02/19 01:32


QUARTA REFORMA A Quarta reforma do Estatuto é composta de 69 artigos. Foi aprovada em Assembleia Geral de 15 de dezembro de 1997 tendo sido registrada no “Cartório do 1.º Ofício de Registro Civil de Pessoas Jurídicas”, em 27 de maio de 1998. A Comissão encarregada da reforma estava assim composta: Dr. Afonso Maciel Netto (Presidente), Dr. Luiz Fischer (Relator), Dr. João Carlos Tourinho Dantas, Dr. Alfredo Eurico Rodrigues Matta e Prof. Wilson Thomé Sardinha Martins.

QUINTA REFORMA Por proposta do Dr. Jorge Calmon, devidamente aprovada pela Diretoria, com o principal objetivo de adequação à Lei Federal, n.º 9.790, de 23 de março de 1999, o Estatuto foi reformado parcialmente, passando a ter 72 artigos, em lugar dos 69 existentes anteriormente. A proposta de reforma foi apresentada na Assembleia Geral Extraordinária, convocada para esse fim, realizada no dia 14 de dezembro de 1999. Foi lida, discutida e aprovada por unanimidade. Essa última reforma foi coordenada pelo Prof. Nilson Joau e Silva, Secretário-Geral do Instituto, em observância à proposta do Dr. Jorge Calmon, devidamente aprovada pela Diretoria.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 165

165

13/02/19 01:32


166 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 166

08/02/19 10:06


Capítulo 8

DIRETORIA E COMISSÕES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 167

167

08/02/19 10:06


168 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 168

08/02/19 10:06


AS DIRETORIAS E COMISSÕES

Com objetivo de enriquecer a Memória do Instituto Geográfico Histórico da Bahia estão sendo apresentados os nomes dos Diretores e membros das Comissões, desde a sua fundação em 1894, até 2018, com vistas à publicação desta Síntese Histórica. Para melhor entendimento dos leitores, seguem transcritos os capítulos do ESTATUTO, pertinentes às Diretorias e Comissões, mostrando o pensamento dos confrades de diferentes épocas, nos diversos momentos em que ocorreram as reformas da Carta Magna do IGHB. A partir da segunda reforma, as Comissões passaram a ter a denominação de Permanentes, o que foi mantido na terceira. Na quarta reforma, as Comissões passaram a ser Temáticas e Temporárias: as primeiras de caráter permanente e as segundas de caráter provisório. Na penúltima reforma, as Comissões continuaram a ser Temáticas e Temporárias.

ESTATUTO ORIGINAL DO INSTITUTO Aprovado em 15 de julho de 1894, o Estatuto original estabeleceu uma Diretoria com apenas oito membros e dez Comissões de caráter permanente, apresentando o seguinte texto:

AS DIRETORIAS E COMISSÕES NA DIREÇÃO DO INSTITUTO Art. 18. Toda os negócios do Instituto serão dirigidos por uma mesa administrativa. Art. 19. Os membros da mesa serão: § 1.º Um presidente; § 2.º Dois vice-presidentes; § 3.º Um 1.º secretário; § 4.º Um 2.º secretário; § 5.º Dois secretários suplentes; § 6.º Um tesoureiro; § 7.º Um orador; § 8.º Um substituto do orador. Art. 20. Haverá as seguintes Comissões: § 1.º De admissão de sócios; § 2.º De fundos e orçamentos; § 3.º De estatuto, redação da revista, livros e jornais; SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 169

169

08/02/19 10:06


§ 4.º De manuscritos, autógrafos e documentos; § 5.º De geografia, história, etnografia e língua dos indígenas; § 6.º De estatística, demografia e história natural; § 7.º De topografia, geodésia e arqueologia; § 8.º De filatelia, numismática, cerâmica, inscrições nacionais ou indígenas, objetos de usos e costumes dos indígenas, e de objetos que tenham pertencido a homens notáveis do país; § 9.º De mapas, cartas geográficas, plantas e retratos de homens célebres; § 10º De biografias. Art. 21. Em todos os estados da República, em que houver sócios do Instituto, haverá comissões encarregadas da mesma tarefa, conforme o art. 20 § 4.º. Art. 22. Além das comissões mencionadas, poderá o presidente, em sessão, ou a requerimento de qualquer dos sócios, nomear outras para fins especiais, ou encarregar de algum trabalho os sócios em separado, quando isso for julgado conveniente.

CAPÍTULO I DA ELEIÇÃO DA MESA ADMINISTRATIVA Seção 1.ª Art. 23. Depois da sessão aniversária de instalação do Instituto, se celebrará uma sessão em assembleia geral para se proceder à eleição dos membros que hão de compor a diretoria administrativa, a qual terá exercício por um ano. Art. 24. Os membros da mesa podem ser reeleitos, e a eleição só recairá em sócios efetivos ou honorários, residentes na sede do Instituto, podendo todos, a exceção do presidente, fazer parte de qualquer comissão. Art. 25. A eleição da mesa se fará por voto secreto. § 1.º Cada sócio lançará na urna duas cédulas: uma com o nome do Presidente e dos Vice-presidentes, outra dos Secretários e suplentes e mais membros. § 2.º Para os lugares de Presidente e Vice-presidentes, requer-se maioria absoluta; no caso de empate, será escolhido o mais velho. § 3.º As eleições para as Comissões se farão votando cada sócio nos nomes do que têm de compor cada uma das seções. § 4.º Cada Comissão se comporá de três membros, podendo uns fazer parte de outras Comissões. Notas desta edição: 1. Como se pode notar, o mandato da mesa administrativa era, apenas, de um ano, assim como o das comissões. Todavia, o Art. 24 permitia a reeleição, indefinidamente; 2. A data da eleição era após a sessão de aniversário de instalação do Instituto.

170 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 170

13/02/19 01:33


1.ª REFORMA DO ESTATUTO: 13/7/1914 (parte modificada) A primeira reforma do Estatuto, datada de 13 de junho de 1914, modificou o texto original, cujo capítulo referente a Diretorias e Comissões passou a ter a seguinte redação: Art. 5.º Todos os negócios do Instituto serão administrados por uma Diretoria, eleita pela Assembleia Geral para dois anos, composta de 1 Presidente, 1 Primeiro Secretário, 1 Segundo Secretário, 1 Orador e 1 Tesoureiro. Art. 6.º Haverá também três Vice-presidentes que, na respectiva ordem, substituem o presidente nos seus impedimentos temporários, e mais um Bibliotecário. Art. 7.º Para o cumprimento de sua missão e melhor ordem dos trabalhos de caráter técnico, haverá no instituto seis Comissões, assim denominadas: a) b) c) d) e) f)

Comissão de Fundos e Orçamento; Comissão de História; Comissão de Geografia; Comissão de Manuscritos e Autógrafos; Comissão de Admissão de Sócios; Comissão de Estatuto e Revista.

DA DIRETORIA, SUA ELEIÇÃO E FUNÇÕES Art. 27. A Diretoria do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, composta dos consócios especificados no art. 5.º, será eleita de dois em dois anos pela Assembleia Geral dos sócios. Art. 28. Com antecedência conveniente, o 1.º Secretário convocará a Assembleia Geral para o dia 10 de dezembro do respectivo ano; sendo o dia inconveniente, ficará para o outro seguinte, a fim de eleger a nova Diretoria, bem como as Comissões Permanentes, cuja posse se realizará em um dia de janeiro, previamente marcado. Art. 29. Reunida a Assembleia Geral, com a presença de 21 sócios pelos menos, antes de se proceder à eleição, o 1.º Secretário lerá o Relatório da vida do Instituto no biênio a extinguir-se, o qual será publicado na respectiva Revista. Art. 30. A eleição será feita por voto secreto, observando-se o seguinte: § 1.º Cada sócio votará em uma cédula contendo nomes dos membros da Diretoria, dos três Vice-presidentes e do Bibliotecário. § 2.º A apuração será imediatamente feita, proclamando-se em seguida os que obtiveram maioria de votos. § 3.º No caso de empate far-se-á nova votação que se restringirá ao consócio sobre cuja eleição houver empate. Art. 31. Os membros da Diretoria podem ser eleitos, contanto que estejam no gozo pleno de seus direitos, somente recaindo a eleição em sócios efetivos ou honorários e beneméritos residentes na Capital. Art. 32. Os membros da Diretoria podem fazer parte de qualquer Comissão. Art. 33. Ocorrendo vaga nos cargos da Diretoria, o Presidente marcará imediatamente reunião de Assembleia para eleição do consócio que falta, não podendo o prazo para a eleição passar de 10 dias, a contar da declaração da vaga. Art. 34. Uma vez eleita a nova Diretoria, o 1.º Secretário fará as comunicações às autoridades públicas, à imprensa e demais sociedades congêneres do país e do estrangeiro. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 171

171

08/02/19 10:06


Notas desta edição: 1. O prazo de duração do mandato da Diretoria e das Comissões passou a ser de dois anos, e a data da eleição, no dia 10 de dezembro do ano que anteceda o da posse, sempre em janeiro do ano seguinte, em data a ser previamente estabelecida. Manteve-se a reeleição por prazo indeterminado; 3. No Art. 2.º das Disposições Transitórias ficou estabelecido que a Diretoria em exercício terminaria o seu mandato em dezembro de 1914.

2.ª REFORMA DO ESTATUTO (12/10/1950) A segunda reforma do Estatuto, datada de 12 de outubro de 1950, deu nova redação ao capítulo referente a Diretorias e Comissões, agora com a denominação de Permanentes, conforme o texto abaixo:

DA DIRETORIA E DAS COMISSÕES PERMANENTES Art. 25. A Diretoria e as Comissões Permanentes do Instituto serão eleitas bienalmente pela Assembleia Geral. Parágrafo único. Para esses cargos somente poderão ser eleitos os sócios quites, domiciliados na Capital. Art. 26. Qualquer sócio poderá ser eleito simultaneamente para a Diretoria e uma das Comissões Permanentes, ou para duas comissões permanentes. Art. 27. Os membros da Diretoria apenas poderão ser reeleitos por mais um biênio, se estiverem no gozo dos seus direitos e houverem comparecido, pelo menos, à metade das sessões ordinárias. Art. 28. A votação será feita por voto secreto, observando-se o seguinte: § 1.º Cada sócio depositará duas cédulas em urnas próprias, uma para a constituição da Diretoria e outra para as Comissões Permanentes. § 2.º A apuração será imediata, proclamando-se eleitos os que obtiveram maioria de votos. § 3.º No caso de empate, considerar-se-á eleito o sócio mais antigo. Art. 29. A posse da Diretoria e das Comissões Permanentes realizar-se-á, em sessão de Assembleia Geral, na segunda quinzena de janeiro dos anos pares. Art. 30. A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês, em dia e hora fixados pelo Presidente. Parágrafo único. O membro da Diretoria que faltar a 6 (seis) reuniões ordinárias consecutivas ou a 12 (doze) reuniões no mesmo biênio, perderá automaticamente o mandato. Art. 31. Vagando-se qualquer cargo da Diretoria, convocar-se-á a Assembleia Geral para preenchê-lo, dentro de 30 (trinta) dias..

3.ª REFORMA DO ESTATUTO (22/11/1955) A terceira reforma do Estatuto, datada de 22 de novembro de 1955, motivou nova redação do capítulo que trata da Diretoria e Comissões, que continuaram Permanentes, no texto modificado que segue:

172 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 172

13/02/19 01:33


DA DIRETORIA E DAS COMISSÕES PERMANENTES Art. 25. A Diretoria e as Comissões Permanentes do Instituto serão eleitas bienalmente pela Assembleia Geral, na segunda quinzena de dezembro dos anos ímpares. Parágrafo único. Para a Diretoria, somente poderão ser eleitos os sócios quites, domiciliados nesta Capital; e, para as Comissões, salvo a de “Admissão de Sócios”, aqueles que, além de quites e domiciliados nesta Capital, forem especializados nas matérias respectivas. Art. 26. Qualquer sócio poderá ser eleito simultaneamente para a Diretoria e para uma Comissão Permanente em que for especializado. Art. 27. Os membros da Diretoria poderão ser reeleitos, se estiverem no gozo de seus direitos. Art. 28. A votação será feita por voto secreto, observando-se o seguinte: § 1.º Cada sócio depositará duas cédulas em urnas próprias, uma para a constituição da Diretoria e outra para a das Comissões Permanentes. § 2.º A apuração será imediata, proclamando-se eleitos os que obtiverem maioria de votos. § 3.º No caso de empate, considerar-se-á eleito o sócio mais antigo. Art. 29. A posse da Diretoria e das Comissões Permanentes realizar-se-á em sessão de Assembleia Geral, na segunda quinzena de janeiro dos anos pares. Art. 30. A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês, em dia e hora fixados pelo Presidente. Parágrafo único. O membro da Diretoria que faltar, sem causa justificada a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas, ou 6 (seis) dessas reuniões durante um ano, perderá automaticamente o mandato. Art. 31. Vagando-se qualquer cargo da Diretoria, convocar-se-á para preenchê-lo, dentro de 30 (trinta) dias, a Assembleia Geral. Nota desta edição: No art. 69 ficou determinado: “Art. 69 . Estes Estatutos poderão ser reformados depois de decorrido o prazo de 5 anos da data da sua aprovação, salvo se a reforma for requerida pela maioria absoluta dos sócios em pleno gozo de seus direitos. Parágrafo único. Para a Assembleia que tiver de deliberar sobre este assunto será exigida a presença, no mínimo, de 21 (vinte e um) sócios, e suas deliberações devem ser aprovadas, no mínimo, por dois terços de votos, em duas sessões, com intervalo de 180 dias.” Nota desta edição: No art. 27 ficou estabelecido que a reeleição dos membros da Diretoria poderia continuar como vinha sendo procedido nas reformas anteriores. Apenas o Art. 69 estabeleceu que o Estatuto somente poderia ser modificado depois de decorrido o prazo de 5 anos, a contar da data da aprovação da citada reforma.

4.ª REFORMA DO ESTATUTO (15/12/1997) A quarta reforma do Estatuto, datada de 15 de dezembro de 1997, recebeu tratamento especial, tendo sido criadas Comissões Temáticas e Temporárias, conforme o texto que segue:

CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO Art. 24. A Diretoria e as Comissões Temáticas e Temporárias são os órgãos de direção e administração geral do Instituto. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 173

173

08/02/19 10:06


Seção I DA DIRETORIA Art. 25. A Diretoria é órgão do Instituto, composta por 12 (doze) membros, eleitos pela Assembleia Geral na primeira quinzena do mês de dezembro dos anos ímpares, dentre os associados residentes na cidade do Salvador e em pleno gozo de seus direitos, sem remuneração, e com mandato de 2 (dois) anos, renovável por mais um período. § 1.º - A Diretoria é integrada pelos seguintes membros: I – Presidente; II – Primeiro, Segundo e Terceiro Vice-Presidentes; III – Secretário-Geral e Secretário-Geral Adjunto; IV – Diretor Financeiro e Diretor Financeiro Adjunto; V – Orador Oficial; VI – Diretor da Biblioteca; VII – Diretor de Publicações; VIII – Diretor do Arquivo Histórico. § 2.º O Presidente nomeará, como assessores, com o mesmo nível e requisitos para a função de Diretor, o Consultor Jurídico e o Chefe do Cerimonial. § 3.º Juntamente com os membros da Diretoria serão eleitos 3 (três) suplentes a serem convocados para o preenchimento de cargos mencionados no §1.º, que se vagarem, ou para substituição temporária dos seus titulares. § 4.º Somente poderão ser reeleitos os membros da Diretoria que permaneçam preenchendo os requisitos expressos no “caput” deste artigo. § 5.º Durante o período de duração do mandato correspondente, poderá ser objeto de eleições complementares, através de Assembeias Gerais Extraordinárias, o provimento de cargos integrantes da Diretoria, eventualmente não preenchidos nas eleições complementares. Art. 26. A votação para a eleição dos membros da Diretoria será feita em escrutínio secreto, observadas as seguintes normas: I – cada associado depositará, em urna própria, a cédula para a constituição da Diretoria; II – a apuração dos votos será imediata, sendo proclamados eleitos os que obtiverem maioria simples dos votos; III – no caso de empate, será proclamado eleito o associado mais antigo. Art. 27. A posse dos membros da Diretoria realizar-se-á em sessão da Assembleia Geral, na segunda quinzena do mês de janeiro dos anos pares.

Seção III DAS COMISSÕES TEMÁTICAS E TEMPORÁRIAS Art. 45 – As Comissões Temáticas e Temporárias têm como objetivo a emissão de diretrizes de ordem técnica, no âmbito interno, em cada uma das áreas de sua especialidade, atuando, também, como órgãos de apoio e consulta da Diretoria. 174 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 174

13/02/19 01:34


Art. 46 – O Instituto terá as seguintes Comissões Temáticas, cujos membros, nomeados pelo Presidente, terão mandatos renováveis de 2 (dois) anos: I – de Admissão de Associados; II – de Orçamentos; III – de Geografia Geral; IV – de Geografia do Brasil; V – de Geografia da Bahia; VI – de História Geral; VII – de História do Brasil; VIII – de História da Bahia; IX – de Antropologia, Etnografia e Sociologia; X – de Folclore; XI – de Genealogia e Heráldica; XII – de Numismática; XIII – de Filatelia; XIV – de Monumentos e Artes; XV – de Pesquisa e Memória; XVI – Conselho Editorial. §1.º Somente poderão ser escolhidos membros das Comissões Temáticas os associados residentes na cidade do Salvador que forem especializados nas respectivas matérias e que se encontrarem em dia com o cumprimento dos seus deveres estatutários. § 2.º O associado poderá ser reconduzido como membro de Comissão Temática, desde que permaneça cumprindo as exigências do § 1.º. Art. 47. A posse dos membros das Comissões Temáticas realizar-se-á em sessão de Assembleia Geral, na primeira quinzena de janeiro dos anos pares, em conjunto com a posse dos membros da Diretoria. Art. 48. Os membros das Comissões Temporárias serão nomeados e empossados pelo Presidente, dentre associados que atendam os requisitos do §1.º do art. 46, e o exercício das funções limitar-se-á à duração dos seus trabalhos específicos. Art. 49. As Comissões Temáticas e Temporárias compor-se-ão de 3 (três) membros que escolherão os respectivos presidentes, incumbidos de representá-las perante os demais órgãos do Instituto, de convocar suas reuniões e de gerir os seus trabalhos.

5.ª REFORMA DO ESTATUTO (14/12/1999) A quinta reforma do Estatuto, aprovada na Assembleia Geral Extraordinária de 14 de dezembro de 1999 e homologada em 26 de janeiro de 2000, manteve as Comissões Temáticas e Temporárias, embora com profundas transformações na quantidade dos temas. Essa reforma teve como objetivo adequar o Estatuto à Lei Federal n.º 9.790, de 23 de março de 1999, por proposta do consócio e diretor, Dr. Jorge Calmon, que apresentou as modificações submetidas à Assembleia, conseguindo aprovação por unanimidade.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 175

175

08/02/19 10:06


CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO Art. 25. A Diretoria e as Comissões Temáticas e Temporárias são os órgãos de direção e administração geral do Instituto.

Seção I DA DIRETORIA Art. 26. A Diretoria é o órgão executivo do Instituto, composta por doze (12) membros, eleitos pela Assembleia Geral na primeira quinzena do mês de dezembro dos anos ímpares, dentre os associados residentes na cidade do Salvador e em pleno gozo de seus direitos, sem remuneração e com mandato renovável de dois (2) anos. § 1.º A Diretoria é integrada pelos seguintes membros: I – Presidente; II – Primeiro, Segundo e Terceiro Vice-Presidentes; III – Secretário-Geral e Secretário Adjunto; IV – Diretor Financeiro e Diretor Financeiro Adjunto; V – Orador Oficial; VI – Diretor da Biblioteca; VII – Diretor de Publicações; VII – Diretor do Arquivo Histórico. §2.º O Presidente nomeará, como Assessores, com o mesmo nível e requisitos para função de Diretor, o Consultor Jurídico e o Chefe do Cerimonial. §3.º Juntamente com os membros da Diretoria serão eleitos 3 (três) suplentes a serem convocados para o preenchimento de cargos mencionados no §1.º que se vagarem ou para a substituição temporária dos seus titulares. §4.º Somente poderão ser reeleitos os membros da Diretoria que permaneçam preenchendo os requisitos expressos no “caput” deste artigo. § 5.º Durante o período de duração do mandato correspondente, poderá ser objeto de eleições complementares, através de Assembleias Gerais Extraordinárias, o provimento de cargos integrantes da Diretoria, eventualmente não preenchidos nas eleições previstas neste artigo. Art. 27. A votação para a eleição dos membros da Diretoria será feita em escrutínio secreto, observadas as seguintes normas: I – Cada associado depositará, em urna própria, a cédula para a constituição da Diretoria; II – A apuração dos votos será imediata, sendo proclamados eleitos os que obtiverem maioria simples de votos; III – No caso de empate, será proclamado eleito o associado mais antigo. Art. 28. A posse dos membros da Diretoria realizar-se-á em sessão de Assembleia Geral, na segunda quinzena do mês de janeiro dos anos pares. Art. 29. A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês, em dia hora fixados pelo Presidente.

176 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 176

13/02/19 01:34


Seção III DAS COMISSÕES TEMÁTICAS E TEMPORÁRIAS Art. 49. As Comissões Temáticas e Temporárias têm como objetivo a emissão de diretrizes de ordem técnica no âmbito interno, em cada uma das áreas de suas especialidades, atuando, também, como órgãos de apoio e consulta da Diretoria. Art. 50. O Instituto terá as seguintes Comissões Temáticas, cujos membros, nomeados pelo Presidente, terão mandatos renováveis de dois (2) anos: I – de Admissão de Associados; II – de Orçamentos; III – de Geografia; IV – de História; V – de Ciências Sociais; VI – de Conselho Editorial; VII – de Projetos. §1.º Somente poderão ser escolhidos membros das Comissões Temáticas os associados residentes na cidade do Salvador que forem especializados nas respectivas matérias e que se encontrem em dia com o cumprimento dos seu deveres estatutários. §2.º O associado poderá ser escolhido para uma Comissão Temática e, simultaneamente, integrar a Diretoria e uma Comissão Temporária. §3.º Somente poderão ser reconduzidos os membros de Comissão Temática que permaneçam cumprindo as exigências do §1.º Art. 51. A posse dos membros das Comissões Temáticas realizar-se-á em sessão de Assembleia Geral, na segunda quinzena de janeiro dos anos pares, em conjunto com a posse dos membros da Diretoria. Art. 52. Os membros das Comissões Temporárias serão nomeados e empossados pelo Presidente, dentre associados que atendam os requisitos do §1.º do art. 50,e o exercício das funções limitar-se-á à duração dos seus trabalhos específicos. Art. 53. As Comissões Temáticas e Temporárias compor-se-ão de 3 (três) membros, que escolherão os respectivos presidentes, incumbidos de representá-las perante os demais órgãos do Instituto, de convocar suas reuniões e de gerir os seus trabalhos.

Seção IV DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS ESPECIAIS Art. 54. O Instituto, além da Biblioteca, Arquivo Histórico, Museu, Pinacoteca, Mapoteca e Gabinete Numismático, poderá criar, instalar e manter outras unidades especiais para difundir e incentivar o atendimento de sua finalidade. §1.º A criação das unidades administrativas especiais depende da aprovação pela Assembleia Geral de proposta apresentada pela Diretora. §2.º O Regimento interno regulará os trabalhos das unidades administrativas especiais. Nota desta edição: Registrando o pensamento dominante nas diversas épocas em que se reformou o ESTATUTO do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – através dos textos referentes a Diretorias e Comissões –, seSÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 177

177

08/02/19 10:06


guem os nomes que iluminaram a Casa da Bahia, no decorrer destes 125 anos de repetidas vitórias na condução deste patrimônio cultural, que engrandece a Bahia e o Brasil, pela pujança da sua força espiritual e intelectual. Essa última modificação estatutária do IGHB passou a ser conhecida, também, como Reforma Jorge Calmon.

178 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 178

08/02/19 10:06


IGHB: DIRETORIAS E COMISSÕES DIRETORIA DO IGHB: 1894-1895 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. TRANQUILINO LEOVIGILDO TORRES Cônego JOSÉ FRANCISCO DA SILVA LIMA Cons. SALVADOR P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR. Dr. ANTÔNIO CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. GLYCÉRIO JOSÉ VELOSO DA SILVA Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Dr. BERNARDINO FRANCISCO DE ALMEIDA

Dr. MANOEL PEDRO DE REZENDE Dr. AUGUSTO ÁLVARES GUIMARÃES Prof. AUSTRICLIANO FRANCISCO COELHO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cons. SALVADOR PIRES DE CARVALHO. E ALBUQUERQUE JR OLAVO DE FREITAS MARTINS Dr. SEVERINO DOS SANTOS VIEIRA

REDAÇÃO DA REVISTA,

Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES

LIVROS E JORNAIS:

Dr. FELINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Dr. SATYRO D’OLIVEIRA DIAS

MANUSCRITOS, AUTÓGRAFOS E DOCUMENTOS:

JOSÉ CARLOS FERREIRA Dr. JOSÉ FRANCISCO DA SILVA LIMA Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINHO

GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ETNOGRÁFIA:

Dr. ODORICO OCTÁVIO ODILON Cônego LUDGERO DOS HUMILDES PACHECO Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA DEMOGRAFIA E HISTÓRIA NATURAL:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Cons. JOSÉ LUIZ D’ALMEIDA COUTO Farm. ADOLPHO DINIZ GONÇALVES

TOPOGRAFIA, GEODÉSIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. JÚLIO GAMA Eng. DIONYSIO GONÇALVES MARTINS Sr. APOLLINÁRIO FROTT

FILATELIA, NUMISMÁTICA, CERÂMICA E INSCRIÇÕES:

Eng. AUGUSTO BITTENCOURT C. MARQUES Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH Sr. ADALBERTO PEREIRA

MAPAS, CARTAS GEOGRÁFICAS, PLANTAS E RETRATOS:

Cons. PEDRO MARIANI Prof. CASSIANO DE FRANÇA GOMES Eng. SÍLIO BOCCANERA JÚNIOR

BIOGRAFIAS:

Dr. FREDERICO AUGUSTO DA SILVA LISBOA Dr. EDUARDO FERREIRA DE CERQUEIRA Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 179

179

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1895-1896 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. TRANQUILINO LEOVIGILDO TORRES Cônego JOSÉ FRANCISCO DA SILVA LIMA Cons. SALVADOR PIRES. DE CARVALHO. E ALBUQUERQUE JR. Dr. ANTÔNIO CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. GLYCÉRIO JOSÉ VELOSO DA SILVA Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Dr. BERNARDINO FRANCISCO DE ALMEIDA Dr. MANOEL PEDRO DE RESENDE Dr. AUGUSTO ÁLVARES GUIMARÃES Prof. AUSTRICLIANO FRANCISCO COELHO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. SALVADOR P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR. Sr. OLAVO FR FREITAS MARTINS Dr. SEVERINO DOS SANTOS VIEIRA

REDAÇÃO DA REVISTA LIVROS E JORNAIS:

Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES

MANUSCRITOS, AUTÓGRAFOS E DOCUMENTOS:

Sr. JOSÉ CARLOS FERREIRA Dr. JOSÉ FRANCISCO DA SILVA LIMA Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINHO

GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Dr. OCTÁVIO ODORICO ODILON Cônego LUDGERO DOS HUMILDES PACHECO Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA, DEMOGRAFIA E HISTÓRIA NATURAL:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Cons. JOSÉ LUIZ D’ ALMEIDA COUTO Farm. ADOLPHO DINIZ GONÇALVES

TOPOGRAFIA, GEODÉSIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. JÚLIO DA GAMA Eng. DIONYSIO GONÇALVES MARTINS Cons. HENRIQUE BARRETO PRAGUER

FILATELIA, NUMISMÁTICA CERÂMICA E INSCRIÇÕES:

Eng. AUGUSTO B. DE CARVALHO MENEZES Prof. ELIAS DE FIGUEREDO NAZARETH Dr. MANUEL BONIFÁCIO COSTA

MAPAS, CARTAS GEOGRÁFICAS, PLANTAS E RETRATOS:

Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Prof. CASSIANO DA FRANÇA GOMES Dr. JOÃO BAPTISTA SÁ OLIVEIRA

BIOGRAFIAS:

Dr. FREDERICO AUGUSTO DA SILVA LISBOA Dr. EDUARDO FERREIRA DE CERQUEIRA Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS

180 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 180

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1896-1897 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. TRANQUILINO LEOVIGILDO TORRES Cons. SALVADOR P. DE C. E ALBUQUERQUE JR. Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. ALFREDO CABUSSU Dr. MANOEL PEDRO DE RESENDE Dr. ALEXANDRE GARCIA PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cons. SALVADOR PIRES DE CARVALHO. E ALBUQUERQUE JR. Eng. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Sr. OLAVO MARTINS

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Dr. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINO

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETNOGRÁFIA:

Dr. COSME MOREIRA DE ALMEIDA Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA DEMOGRAFIA:

Dr. DIONYSIO GONÇALVES MARTINS Dr. ALFREDO THOMÉ BRITTO Farm. ADOLPHO DINIZ GONÇALVES

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. JÚLIO DA GAMA Eng. HENRIQUE BARRETO PRAGUER Eng. ADOLPHO DINIZ GONÇALVES

FILATELIA, NUMISMÁTICA E CERÂMICA:

Dr. MANOEL BONIFÁCIO DA COSTA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH Dr. BONIFÁCIO DE ARAGÃO FARIA ROCHA

MAPAS, CARTAS GEOGRÁFICAS, E RETRATOS:

Cap. DE MAR E GUERRA ANTÔNIO ALVES CÂMARA Dr. JOÃO BAPTISTA DE SÁ E OLIVEIRA Sr. ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. ALFREDO THOMÉ DE BRITTO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 181

181

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1897-1898 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. SALVADOR P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR. Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. ALFREDO CABUSSU Prof. AUSTRICLIANO F. COELHO JÚNIOR Dr. ALEXANDRE GARCIA PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cons. SALVADOR P. DE C. E ALBUQUERQUE JR. Com. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. OLAVO FREITAS MARTINS

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. LINDOLPHO JACYNTHO ROCHA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Dr. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINHO

GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ETNOGRÁFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. DIONYSIO GONÇALVES MARTINS Eng. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Farm. ADOLPHO DINIZ GONÇALVES

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. JÚLIO DA GAMA Prof. F. TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Eng. HENRIQUE BARRETO PRAGUER FRÓES

FILATELIA, NUMISMÁTICA E CERÂMICA:

Dr. MANOEL BONIFÁCIO DA COSTA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH Dr. BONIFÁCIO DE ARAGÃO FARIA ROCHA

MAPAS, CARTAS GEOGRÁFICAS, E RETRATOS:

Contra-almirante ANTÔNIO ALVES CÂMARA Dr. JOÃO BAPTISTA DE SÁ E OLIVEIRA Sr. ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRITTO

182 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 182

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1898-1899 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR. Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. ALFREDO CABUSSU Prof. AUSTRICLIANO FRANCISCO COELHO JÚNIOR Dr. ALEXANDRE GARCIA PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cons. SALVADOR P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR. Cons. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES

REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINHO

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Dr. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA Dr. ANTÔNIO CALMON DU PIN E ALMEIDA

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETNOGRÁFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Eng. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JOSÉ ÁLVARO COVA Farm. ADOLPHO DINIZ GONÇALVES

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. JÚLIO DA GAMA Eng. HENRIQUE BARRETO PRAGUER FRÓES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVAL ARAÚJO

FILATELIA, NUMISMÁTICA E CERÂMICA:

Dr. MANOEL BONIFÁCIO DA COSTA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH Dr. BONIFÁCIO DE ARAGÃO FARIA ROCHA

MAPAS, RETRATOS, E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Contra-almirante ANTÔNIO ALVES CÂMARA Dr. JOÃO BAPTISTA DE SÁ E OLIVEIRA Prof. ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRTTO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 183

183

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1899-1900 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. SALVADOR PIRES. DE CARVALHO. E ALBUQUERQUE JR. Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU Prof. AUSTRICLIANO FRANCISCO COELHO JR. Dr. ABÍLIO DE MAGALHÃES CARVALHO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

SALVADOR P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR. Cons. HORÁCIO URPIA JÚNIOR CIR. DENT. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES

REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINHO

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Dr. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA Dr. ANTÔNIO CALMON DU PIN E ALMEIDA

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETNOGRÁFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Eng. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JOSÉ ÁLVARO COVA Farm. HENRIQUE DINIZ GONÇALVES

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. JÚLIO DA GAMA Eng. HENRIQUE BARRETO PRAGUER FRÓES Prof. F. TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO

FILATELIA, NUMISMÁTICA E CERÂMICA:

Dr. MANOEL BONIFÁCIO DA COSTA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH Dr. BONIFÁCIO DE ARAGÃO FARIA ROCHA

MAPAS, RETRATOS, E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Cônego LUDGERO DOS HUMILDES PACHECO ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRTTO

184 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 184

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1900-1901 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. SALVADOR PIRES. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. ALFREDO CABUSSU Prof. AUSTRICLIANO FRANCISCO COELHO JÚNIOR Dr. ABÍLIO DE MAGALHÃES CARVALHO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Com. SALVADOR P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR.: Com. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Cir. Dent. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES

REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINHO

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Dr. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINHO

GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Cônego LUDGERO DOS HUMILDES PACHECO

ESTATÍSTICA:

Eng. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Eng. DIONYSIO GONSALVES MARTINS Farm. HENRIQUE DINIZ GONÇALVES

TOPOGRAFIA:

Dr. JÚLIO DA GAMA Eng. HENRIQUE BARRETO PRAGUER FRÓES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO

NUMISMÁTICA:

Dr. DAMASCENO VIEIRA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH Dr. BONIFÁCIO DE ARAGÃO FARIA ROCHA

MAPAS:

Contra-almirante ANTÔNIO ALVES CÂMARA Dr. AURÉLIO PIRES DE C. E ALBUQUERQUE Prof. ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRTTO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 185

185

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1901-1902 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. SALVADOR PIRES. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR. Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU Com. JOAQUIM MANOEL DE SANT’ ANNA Coronel GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

SALVADOR P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR: Dr. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. BONIFÁCIO ARAGÃO FARIAS ROCHA

REDAÇÃO DA REVISTA:

Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES SOBRINHO

MANUSCRITOS E DOCUMENTOS:

Dr. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA Dr. EGAS MUNIZ BARRETO DE ARAGÃO

GEOGRAFIA E HISTÓRIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA:

Prof. ELIAS NAZARETH Dr. AURÉLIO PIRES DE C. E ALBUQUERQUE Dr. JÚLIO DA GAMA

TOPOGRAFIA:

Dr. JOÃO PIMENTA BASTOS Farm. ACCIOLY DO PRADO Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO:

NUMISMÁTICA:

Dr. GUILHERME CONCEIÇÃO FOEPPEL Cap. MANUEL RAYMUNDO QUIRINO Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS:

Contra-almirante ANTÔNIO ALVES CÂMARA Dr. JÚLIO CALASANS Sr. ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRTTO

186 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 186

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1902-1903 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. SALVADOR PIRES. DE CARVALHO. E ALBUQUERQUE JR. Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Farm. JOAQUIM MANOEL DE SANT’ ANNA Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

SALVADOR P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR Com. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Dr. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA Dr. EGAS MUNIZ BARRETTO DE ARAGÃO

GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. JOAQUIOM AUGUSTO TANAJURA Dr. AURÉLIO PIRES DE C. E ALBUQUERQUE Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. JOÃO PIMENTA BASTOS Dr. JÙLIO DA GAMA Prof. FRANCISCO T. BAHIA DA SILVA ARAÚJO

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. GUILHERME CONCEIÇÃO FOEPPEL Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Contra-almirante ANTÔNIO ALVES CÂMARA Dr. JOSÉ JÚLIO CALASANS Sr. ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRITTO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 187

187

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1903-1904 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JR. Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Farm. JOAQUIM MANOEL DE SANT’ ANNA Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cons. SALVADOR P. DE C. E ALBUQUERQUE JR. Dr. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Dr. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Eng. SÍLIO BOCCANERA JÚNIOR Dr. EGAS MUNIZ BARRETTO DE ARAGÃO

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETMOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ DE AMORIM FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. JOAQUIM AUGUSTO TANAJURA Dr. AURÉLIO PIRES DE C. E ALBUQUERQUE Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. JOÃO PIMENTA BASTOS Dr. JÚLIO DA GAMA Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. GUILHERME CONCEIÇÃO FOEPPEL Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

JOAQUIM PIRES MUNIZ DE CARVALHO Dr. JOSÉ JÚLIO CALASANS Sr. ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRITTO

188 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 188

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1904-1905 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Cons. PEDRO MARIANI JÚNIOR Cons. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Sr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Dr. GUILHERME MUNIZ Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cel. MANOEL FRANCISCO GONÇALVES Com. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. F. TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Eng. SÍLIO BOCCANERA JÚNIOR Dr. EGAS MUNIZ BARRETTO DE ARAGÃO

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETMOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Dr. AUGUSTO TANAJURA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JÚLIO DA GAMA Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA .DA SILVA ARAÚJO

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. GUILHERME CONCEIÇÃO FOEPPEL Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Dr. JOAQUIM PIRES MUNIZ DE CARVALHO Dr. JOSÉ JÚLIO CALASANS Com. SALVADOR PIRES DE CARVALHO. E ALBUQUERQUE JR. Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE

BIOGRAFIAS:

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 189

189

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1905-1906 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Eng. MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Sr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Dr. GUILHERME MUNIZ DE ARAGÃO Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cel. MANOEL FRANCISCO GONÇALVES Com. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Cônego MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Eng. SÍLIO BOCCANERA JÚNIOR Dr. EGAS MUNIZ BARRETTO DE ARAGÃO

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Dr. JOAQUIM AUGUSTO TANAJURA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JÚLIO DA GAMA Eng. JOÃO PIMENTA BASTOS

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. CONSTÂNCIO LUIZ DE SANT’ANNA Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Sr. JOAQUIM PAES MUNIZ DE CARVALHO Dr. JOSÉ JÚLIO CALASANS Com. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRITTO

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRITTO

190 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 190

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1906-1907 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Eng. MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Sr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Dr. VITAL BAPTISTA SOARES Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cel. MANOEL FRANCISCO GONÇALVES Dr. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Mon. MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS E DOCUMENTOS :

Dr. SAMUEL DE ALMEIDA Eng. SÍLIO BOCCANERA JÚNIOR Dr. EGAS MUNIZ BARRETTO DE ARAGÃO

GEOGRAFIA , HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Dr. JOAQUIM AUGUSTO TANAJURA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JOSÉ CARLOS JUNQUEIRA AYRES Eng. JOÃO PIMENTA BASTOS

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. PEDRO JÚLIO BARBUDA Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

JOAQUIM PIRES MUNIZ DE CARVALHO Dr. OCTAVIANO MUNIZ BARRETTO Prof. JOÃO JOAQUIM DE SANTOS SÁ

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRTTO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 191

191

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1907-1908 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Eng. MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Sr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Dr. VITAL BATISTA SOARES Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cel. MANOEL FRANCISCO GONÇALVES Dr. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Mon. MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Eng. SÍLIO BOCCANERA JÚNIOR CEL. ALOYSIO DE CARVALHO

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETMOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Dr. EGAS MUNIZ BARRETTO DE ARAGÃO Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JOSÉ CARLOS JUNQUEIRA AYRES Eng. JOÃO PIMENTA BASTOS

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. PEDRO JÚLIO BARBUDA Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Dr. JOAQUIM PIRES MUNIZ DE CARVALHO Dr. OCTAVIANO MUNIZ BARRETTO Prof. JOÃO JOAQUIM DE SANTOS SÁ

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRITTO

192 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 192

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1908/1909 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Eng. MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Dr. VITAL BAPTISTA SOARES Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cel. MANOEL FRANCISCO GONÇALVES Dr. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Mons. MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego ILDEFONSO NUNES DE OLIVEIRA Mons. SAMUEL DE ALMEIDA

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Dr. JOSÉ HIPPÓLITO CERQUEIRA LIMA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JOSÉ CARLOS JUNQUEIRA AYRES DE ALMEIDA Eng. JOÃO PIMENTA BASTOS

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. PEDRO JÚLIO BARBUDA Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Dr. METHÓDIO COELHO Dr. OCTAVIANO MUNIZ BARRETTO Prof. JOÃO JOAQUIM DE SANTOS SÁ

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRTTO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 193

193

13/02/19 01:36


DIRETORIA DO IGHB: 1909-1910 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Eng. MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. EDUARDO FREIRE DE CARVALHO Dr. VITAL BAPTISTA SOARES Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Sr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Dr. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Mons. MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Cônego ILDEFONSO NUNES DE OLIVEIRA Mons. SAMUEL DE ALMEIDA

GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Dr. JOSÉ HIPPÓLITO CERQUEIRA LIMA Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Eng. Dr. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JOSÉ CARLOS JUNQUEIRA AYRES Eng. JOÃO PIMENTA BASTOS

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. PEDRO JÚLIO BARBUDA Prof. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Dr. METHÓDIO COELHO Dr. OCTAVIANO MUNIZ BARRETTO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Dr. DAMASCENO VIEIRA Dr. MANOEL JOAQUIM DE SOUZA BRTTO

194 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 194

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1910-1911 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Eng. MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA Cons.. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. JOSÉ EDUARDO FREIRE DE CARVALHO Dr. VITAL BAPTISTA SOARES Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Sr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Dr. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Mons. MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Dr. ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO Mons. SAMUEL DE ALMEIDA

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETMOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Dr. JOSÉ HIPPOLITO CERQUEIRA LIMA Dr. JÚLIO BARBUDA

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Eng. AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL Dr. JOSÉ CARLOS JUNQUEIRA AYRES Eng. JOÃO PIMENTA BASTOS

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. GUILHERME CONCEIÇÃO FOEPPEL Sr.JOSÉ TEXEIRA BARROS Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS: E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Dr. METHÓDIO COELHO Prof. ELIAS DE FIGUEREDO NAZARETH Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Prof. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 195

195

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1911-1912 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Eng. MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. .BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. JOSÉ EDUARDO FREIRE DE CARVALHO Dr. VITAL BAPTISTA SOARES Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Sr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Com. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Mons. MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Dr. ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO Mons. SAMUEL DE ALMEIDA

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETNOGRÁFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Dr. FRANCISCO BERNARDINO DE SOUZA Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Dr. JOSÉ HIPPÓLITO CERQUEIRA LIMA Dr. JÚLIO BARBUDA

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. ODORICO OCTÁVIO ODILON Dr. JOSÉ CARLOS JUNQUEIRA AYRES Eng. JOÃO PIMENTA BASTOS

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. GUILHERME CONCEIÇÃO FOEPPEL Sr. JOSÉ TEXEIRA BARROS Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS :

Dr. METHÓDIO COELHO Prof. ELIAS FIGUEIREDO NAZARETH Dr. FERNANDO KOCK

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Dr. JOÃO DOS REIS MAGALHÃES

196 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 196

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1912-1913 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Eng. MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Cap. FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA

Dr. JOSÉ EDUARDO FREIRE DE CARVALHO Dr. VITAL BAPTISTA SOARES Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Com. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REDAÇÃO DA REVISTA:

Dr. JOÃO NEPOMUCENO TORRES Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO MONSENHOR MANFREDO ALVES DE LIMA

MANUSCRITOS, E DOCUMENTOS:

Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Dr. ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO Mons. Dr. MANOEL DE ALMEIDA

GEOGRAFIA HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Farm. LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS

ESTATÍSTICA E DEMOGRAFIA:

Dr. ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA Prof. ROBERTO CORREIA Dr. JÚLIO BARBUDA

TOPOGRAFIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. ODORICO OCTÁVIO ODILON Dr. JOSÉ CARLOS JUNQUEIRA AYRES Eng. JOÃO PIMENTA BASTOS

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Dr. GUILHERME CONCEIÇÃO FOEPPEL Sr. JOSÉ TEXEIRA BARROS Sr. FRANCISCO FERRARO

MAPAS, RETRATOS E CARTAS GEOGRÁFICAS:

Dr. METHÓDIO COELHO Prof. ELIAS FIGUEIREDO NAZARETH Dr. FERNANDO KOCK

BIOGRAFIAS:

Dr. GUILHERME PEREIRA REBELLO Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 197

197

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1913-1914 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. ACHILES PEREIRA MACHADO Dr. HOMERO PIRES DE OLIVEIRA

Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Cel. ANTÔNIO VIANNA Cel. GONÇALO ATHAYDE DE PEDREIRA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Sr. ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES Com. HORÁCIO URPIA JÚNIOR Dr. ALFREDO CÉSAR CABUSSU

ESTATUTO E REVISTA:

Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA

MANUSCRITOS, AUTÓGRAFOS E DOCUMENTOS:

Dr. ISAÍAS ALVES Prof. ROBERTO CORREIA Sr. HENRIQUE CÂNCIO

GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ETNOGRAFIA:

Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Prof. ELIAS DE FIGUEIREDO NAZARETH Com.ANDANTE FREDERICO AVILAR

ESTATÍSTICA, DEMOGRAFIA E HISTÓRIA NATURAL:

Dr. BARZ HERMANEGILDO DO AMARAL Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Cons. BOTELHO BENJAMIN

TOPOGRAFIA, GEODÉSIA E ARQUEOLOGIA:

Dr. FRUCTUOSO SAMPAIO Dr. A. J. DE SOUZA CARNEIRO Dr. J. SILVA LIMA

NUMISMÁTICA, FILATELIA E CERÂMICA:

Prof. ARTHUR NOVA MONTEIRO Dr. UBALDINO GONZAGA Mons. SAMUEL DE ALMEIDA

MAPAS, RETRATOS E PLANTAS:

Dr. GUILHERME CONCEIÇÃO FOEPPEL Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Eng. SÍLIO BOCCANERA JÚNIOR

BIOGRAFIAS:

Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. JÚLIO BARBUDA Dr. JOSÉ GABRIEL DE LEMOS BRITTO

198 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 198

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1915-1916 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Dr. ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS Cons. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Major ACHILES PEDREIRA MACHADO Dr. AJURICABA APRÍGIO DE MENEZES

Dr. JOÃO MARQUES DOS REIS Cel. ANTÔNIO VIANNA Dr. JOSÉ PEREIRA DE ALMEIDA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Cel. ALOYSIO DE CARVALHO Cel. LOURENÇO COSTA Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO

ESTATUTO E REVISTA:

Dr. OSCAR FREIRE Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr.BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ISAÍAS ALVES Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Dr. CLODOALDO DE ANDRADE

GEOGRAFIA:

Dr. JOSÉ PIRES DO RIO Prof. AURELIANO HENRIQUE TOSTA Dr. ARMANDO DE CAMPOS PEREIRA

HISTÓRIA:

Dr. SEVERINO DOS SANTOS VIEIRA Dr. UBALDINO GONZAGA Cel. LUIZ PIMENTA

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 199

199

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1917-1918 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Des. FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. CARLOS RODRIGUES VIANNA Sr. AFFONSO COSTA

Dr. ARMANDO REBELLO VIEIRA LIMA Prof. JOÃO PIRES DE CARVALHO Cel. ANTÔNIO VIANNA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA S. ARAÚJO Cel. LOURENÇO COSTA Dr. CLEOPHANO MEIRELLES

ESTATUTO E REVISTA:

Dr. OSCAR FREIRE Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ISAÍAS ALVES Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Dr. MANOEL PIRAJÁ DA SILVA

GEOGRAFIA:

Dr. AJURICABA APRÍGIO DE MENEZES Almirante CAIO PINHEIRO DE VASCONCELLOS Dr. ARMANDO DE CAMPOS PEREIRA

HISTÓRIA:

Pe. JOÃO DE BARROS Prof. DESCARTES DRUMOND DE MAGALHÃES Dr. PEDRO MELLO

200 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 200

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1919-1920 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Dr. JOÃO GONÇALVES TOURINHO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. ARMANDO REBELLO VIEIRA LIMA

Dr. ANTÔNIO AUGUSTO MACHADO Bel. ADHEMAR DE MELLO Cel. ANTÔNIO VIANNA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Prof. FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA ARAÚJO Cel. SILVINO MARQUES Dr. CLEOPHANO MEIRELLES

ESTATUTO E REVISTA:

Dr. ACÁCIO MANOEL DE CAMPOS FRANÇA Dr. JOSÉ VANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. .BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA

MANUSCRITOS, AUTÓGRAFOS:

Dr. ISAÍAS ALVES Cap. MANOEL RAY,MUNDO QUIRINO Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO

GEOGRAFIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Dr. MANOEL MONTEIRO TAPAJOZ Dr. JÚLIO SÉRGIO PALMA

HISTÓRIA:

Prof. ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS Dr. DESCARTES DRUMOND DE MAGALHÃES Dr. JÚLIO SÉRGIO PALMA

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 201

201

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1921-1922 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL Dr. JOÃO GONÇALVES TOURINHO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. SEBASTIÃO DE QUEIROZ COUTO

Dr. MANOEL ALEXANDRINO DA LUZ Dr. ARMANDO REBELLO VIEIRA LIMA Cel. ANTÔNIO VIANNA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. FRANCISCO SOUZA Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. CLEOPHANO MEIRELLES

ESTATUTO E REVISTA:

Dr. MANOEL ACCÁCDO DE CAMPOS FRANÇA Dr. JOSÉ VANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Dr. MANOEL AUGUSTO PIRAJÁ DA SILVA Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO JÚNIOR

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ISAÍAS ALVES Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO

GEOGRAFIA:

Eng. JOSÉ BINA FONYAT Eng. MACAMBIRA MONTE FLORES Dr. ARMANDO DE CAMPOS PEREIRA

HISTÓRIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Dr. AGENOR AUGUSTO DE MIRANDA Dr. FRANCISCO BORGES DE BARROS

202 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 202

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1923-1924 PRESIDENTE HONORÁRIO: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Cel. MANOEL DUARTE Dr. EPAMINONDAS TORRES Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Cônego CHRISTIANO MÜLLER Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Cir. Dent. SEBASTIÃO DE QUEIROZ COUTO

Dr. OTHON GARCIA PHILOCREON Dr. ARMANDO REBELLO VIEIRA LIMA Cel. ANTÔNIO VIANNA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. AGENOR MIRANDA Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO Dr. CLEOPHANO MEIRELLES

ESTATUTO E REVISTA:

Dr. ARMANDO DE CAMPOS PEREIRA Dr. ACCÁCIO DE CAMPOS FRANÇA Dr. CARLOS CHIACCHIO

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ISAÍAS ALVES Cap. MANOEL RAYMUNDO QUIRINO Prof. ROBERTO CORREIA

GEOGRAFIA:

Pe. CAMILLO TORRANDD Dr. MANOEL AUGUSTO PIRAJÁ DA SILVA Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Dr. FRANCISCO BORGES DE BARROS

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 203

203

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1925-1926 PRESIDENTE HONORÁRIO: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Cons. ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Cel. MANOEL DUARTE DE OLIVEIRA Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Cir. Dent. SEBASTIÃO QUEIROZ COUTO Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. ARTHUR MENDES DE AGUIAR

Dr. EDÍSTIO PONDÉ Dr. ARMANDO REBELLO VIEIRA LIMA Cel. ANTÔNIO VIANNA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO Cônego ALBERTO CRHISTIANO MÜLLER Dr. CLEOPHANO MEIRELLES

ESTATUTO E REVISTA:

Dr. ARMANDO DE CAMPOS PEREIRA Dr. EGARD SANCHES Dr. ANÍSIO SPÍNOLA TEIXEIRA

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ISAÍAS ALVES Dr. JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO Prof. ROBERTO CORREIA

GEOGRAFIA:

Pe. CAMILLO TORRANDD Dr. MANOEL AUGUSTO PIRAJÁ DA SILVA Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. CARLOS CHIACCHIO Dr. LEOPOLDO AMARAL

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. MANOEL ACCÁCIO DE CAMPOS FRANÇA Dr. PAULO MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. FILINTO MELLO

204 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 204

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1927-1928 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Cel. MANOEL DUARTE DE OLIVEIRA Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Cir. Dent. SEBASTIÃO QUEIROZ COUTO Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. FRANCISCO GOMES DE OLIVEIRA NETTO

Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Cel. ANTÔNIO VIANNA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. PEDRO MELLO Dr. ROGÉRIO FARIA Dr. CLEOPHANO MEIRELLES

ESTATUTO E REVISTA:

Dr. DERALDO DIAS DE MORAES Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO Dr. FRANCISCO MAGALHÃES NETO

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. EDGARD SANCHES Dr. JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO Prof. ARTHUR MENDES DE AGUIAR

GEOGRAFIA:

Pe. CAMILLO TORRAND Dr. ANTÔNIO BERNARDO VASCONCELLOS DE QUEIROZ Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. MANOEL AUGUSTO PIRAJÁ DA SILVA Dr. EPAMINONDAS BERBERT DE CASTRO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. ANÍSIO SPÍNOLA TEIXEIRA Dr. PAULO MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. LEOPOLDO AMARAL

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 205

205

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1929-1930 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Cel. MANOEL DUARTE DE OLIVEIRA Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Cir. Dent. SEBASTIÃO QUIEROZ COUTO Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. FRANCISCO GOMES DE OLIVEIRA NETTO

Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Cel. ANTÔNIO VIANNA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. CARLOS SALLES Dr. ROGÉRIO DE FARIAS Dr. CLEOPHANO MEIRELLES

REDAÇÃO DE REVISTA E ESTATUTO:

Dr. DERALDO DIAS DE MORAES Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO Dr. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. PEDRO AUGUSTO MELLO Dr. CLEMENTE TANAJURA GUIMARÃES Cel. ANSELMO P. DE CARVALHO E ALBUQUERQUE

GEOGRAFIA:

Alm. CAIO PINHEIRO DE VASCONCELLOS Dr. MANOEL AUGUSTO PIRAJÁ DA SILVA Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. EDGARD RIBEIRO SANCHES

206 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 206

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1931-1932 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO:-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Cel. MANOEL DUARTE DE OLIVEIRA Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Cir. Dent. SEBASTIÃO QUIEROZ COUTO Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO

Dr. ANÍSIO SPÍNOLA TEIXEIRA Dr. EDÍSTIO PONDÉ Dr. OCTÁVIO FONTES DE FARIA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

ANSELMO PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE Dr. ARCHIMEDES PEREIRA GIUIMARÃES Dr. JOAQUIM DE FARIA GÓES FILHO

REDAÇÃO DE REVISTA E ESTATUTO:

Dr. DERALDO DIAS DE MORAES Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Dr. SEBASTIÃO DE QUEIROZ COUTO

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. PEDRO AUGUSTO MELLO Dr. EPAMINONDAS BERBERT DE CASTRO Dr. LUÍS VIANA FILHO

GEOGRAFIA:

Alm. CAIO PINHEIRO DE VASCONCELLOS Dr. MANOEL AUGUSTO PIRAJÁ DA SILVA Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. FRANCISCO DE MAGALHÃES NETTO Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. EDGARD RIBEIRO SANCHES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 207

207

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1933-1935 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Dr. JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES Cel. MANOEL DUARTE DE OLIVEIRA Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. HÉLIO LEMOS LOPES

Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr. GILBERTO VALENTE Dr. JAYME BALEEIRO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Dr. ALBÉRICO FRAGA Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO

REDAÇÃO DE REVISTA E ESTATUTO:

Dr. DERALDO DIAS DE MORAES Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO Dr. LUÍS VIANA FILHO

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. JAYME JUNQUEIRA AYRES Dr. NESTOR DUARTE GUIMARÃES Dr. CARLOS CHIACCHIO

GEOGRAFIA:

Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. MANOEL AUGUSTO PIRAJÁ DA SILVA Dr. INNOCÊNCIO MARQUES DE GÓES CALMON

HISTÓRIA:

Dr. ARCHIMEDES PEREIRA GUIMARÃES Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. FRANCISCO DE MAGALHÃES NETTO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO

208 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 208

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1936-1937 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. THEODORO FERNANDES SAMPAIO Cel. MANOEL DUARTE DE OLIVEIRA Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. OCTAVIANO MONIZ BARRETTO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. DERALDO DIAS DE MORAES

Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr. DURVAL JOSÉ BASTOS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Dr. ALBÉRICO PEREIRA FRAGA Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO

REDAÇÃO DE REVISTA E ESTATUTO:

Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO Dr. JAYME JUNQUEIRA AYRES Dr. CARLOS CHIACCHIO

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ARCHIMEDES PEREIRA GUIMARÃES Dr. NESTOR DUARTE GUIMARÃES Dr. GILBERTO VALENTE

GEOGRAFIA:

Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO Dr. INNOCÊNCIO MARQUES DE GÓES CALMON

HISTÓRIA:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO

MONUMENTOS E ARTES

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. ANTÔNIO VIANNA

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 209

209

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1938-1939 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. OCTAVIANO MONIZ BARRETTO Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof.FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. DERALDO DIAS DE MORAES

Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr. MÁRIO TORRES Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Dr. ALBÉRICO PEREIRA FRAGA Dr. DURVAL JOSÉ BASTOS

REDAÇÃO DA REVISTA E ESTATUTO:

Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO Dr. JAYME JUNQUEIRA AYRES Dr. CARLOS CHIACCHIO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. ANTÔNIO VIANNA

GEOGRAFIA:

Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ARCHIMEDES PEREIRA GUIMARÃES Dr. GILBERTO VALENTE Dr. NESTOR DUARTE

210 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 210

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1940-1941 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. OCTAVIANO MONIZ BARRETTO Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. DERALDO DIAS DE MORAES

Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr. MÁRIO TORRES Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Dr. ALBÉRICO PEREIRA FRAGA Dr. DURVAL JOSÉ BASTOS

REDAÇÃO DA REVISTA E ESTATUTO:

Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO Dr. JOÃO DA SILVA CAMPOS Dr. CARLOS CHIACCHIO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ARQUIMEDES PEREIRA GUIMARÃES D. CLEMENTE MARIA DA SILVA NIGRA Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR

GEOGRAFIA:

Dr. OSCAR CARRASCOSA Dr. JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. FRANCISCO DE MAGALHÃES NETTO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. ANTÔNIO GONÇALVES VIANNA JÚNIOR Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 211

211

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1942-1943 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. OCTAVIANO MONIZ BARRETTO Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. DERALDO DIAS DE MORAES

Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr.ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Dr. ALBÉRICO PEREIRA FRAGA Dr. DURVAL JOSÉ BASTOS

REDAÇÃO DA REVISTA E ESTATUTO:

Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA FILHO PE. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. CARLOS CHIACCHIO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ARQUIMEDES PEREIRA GUIMARÃES Dr. MÁRIO TORRES Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR

GEOGRAFIA:

Dr. OSCAR CARRASCOSA Dr. GUILHERME CARNEIRO DA ROCHA MARBACK Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. ANTÔNIO GONÇALVES VIANNA JÚNIOR Dr. PAULO DE MATTOS PEDEIRA DE CERQUEIRA

212 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 212

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1944-1945 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. OCTAVIANO MONIZ BARRETTO Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPINOLA

Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr.ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Dr. ALBÉRICO PEREIRA FRAGA Dr. DURVAL JOSÉ BASTOS

REDAÇÃO DA REVISTA E ESTATUTO :

Dr. FRANCISCO HERMANO DE SANT’ ANNA FILHO Pe. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. CARLOS CHIACCHIO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEICÃO MENEZES

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Dr. ARQUIMEDES PEREIRA GUIMARÃES Dr. MÁRIO TORRES Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR

GEOGRAFIA:

Dr. OSCAR CARRASCOSA Dr. GUILHERME CARNEIRO DA ROCHA MARBACK Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. ANTÔNIO GONÇALVES VIANNA JÚNIOR Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 213

213

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1946-1947 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. PEDRO AUGUSTO DE MELLO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA

Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr. ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. GODOFREDO VIANNA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Sr. JOAQUIM COSTA PINTO NETTO Sr. DURVAL JOSÉ BASTOS

REDAÇÃO DA REVISTA E ESTATUTO:

Dr. AFONSO RUY DE SOUZA Pe. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. MÁRIO TORRES Sr. HERMAN NEESER

GEOGRAFIA:

Dr. OSCAR CARRASCOSA Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Prof. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. ALBERTO SILVA

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. ANTÔNIO GONCALVES VIANNA JÚNIOR Dr. PAULO DE MATTOS PEDEIRA DE CERQUEIRA

214 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 214

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1948-1949 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPÉTUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Prof. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA

Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr. ANDRÉ LEON ACHDJIAN Bel. JOAQUIM COSTA PINTO NETTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Dr. JOAQUIM COSTA PINTO NETTO Sr. DURVAL JOSÉ BASTOS

REDAÇÃO DE REVISTA E ESTATUTO:

Dr. AFONSO RUY DE SOUZA Des. ADALÍCIO NOGUEIRA Dr. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. MÁRIO TORRES Sr. HERMANN NEESER

GEOGRAFIA:

Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES

HISTÓRIA:

Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Cônego MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. ALBERTO SILVA

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. ANTÔNIO GONCALVES VIANNA JÚNIOR Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. JOSÉ VALADARES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 215

215

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1950-1951 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Prof. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. AFONSO DE CASTRO REBELLO JÚNIOR Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Cônego MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. CESAR GAMBETTA SPÍNOLA

Dr. RENATO VAZ SAMPAIO Dr. ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ROGÉRIO GORDILHO DE FARIA Bel. JOAQUIM COSTA PINTO NETTO Dr. DURVAL JOSÉ BASTOS

REDAÇÃO DE REVISTA E ESTATUTO:

Dr. AFONSO RUY DE SOUZA Des. ADALÍCIO COELHO NOGUEIRA Dr. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA

MANUSCRITOS E AUTÓGRAFOS:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. MÁRIO TORRES Sr. HERMANN NEESER Dr. BULCÃO SOBRINHO

GEOGRAFIA:

Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. MÁXIMO MACAMBYRA MONTE-FLORES Dr. OSCAR CARRASCOSA

HISTÓRIA:

Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ MARIANI Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. ALBERTO SILVA

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. HÉLIO SIMÕES Dr. ANTÔNIO DO PRADO VALADARES Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. ANTÔNIO VIANNA

216 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 216

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1952-1953 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Prof. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO JÚNIOR Prof.FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. AFONSO RUI DE SOUZA Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Cônego MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA

COMISSÕES Dr. ÁLVARO DA FRANCA ROCHA Cons. ALOÍSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. FRANCISCO RIBEIRO GONÇALVES Dr. PASCOAL VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTA DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr. OSCAR HILÁRIO DE CASTRO

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. FELIPE NÉRI DO ESPÍRITO SANTO Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO

HISTÓRIA GERAL:

Prof.ª ELVIRA CELESTINO Dr. LUIZ MONTEIRO Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. ALBERTO SILVA

ANTROPOLOGIA :

Dr. ALEXANDRE LEAL COSTA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. FERNANDO SÃO PAULO

FOLCLORE:

Dr. ANTÔNIO GONÇALVES VIANNA JÚNIOR Dr. JOSÉ DE LIMA Dr. OTÁVIO TORRES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 217

217

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Sr. HERMANN NEESER Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. MÁRIO TORRES

NUMISMÁTICA:

Dr. JOSÉ ANTÔNIO QUEIROZ Dr. ELÍSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO

FILATELIA:

Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL Dr. FRANCISCO DE OLIVEIRA NETTO Sr. OTÁVIO CARVALHO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. JOSÉ VALADARES Prof. MANOEL IGNÁCIO MENDONÇA FILHO Dr. PAULO MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA

218 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 218

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: BIÊNIO 1954-1955 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: REDATOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Prof. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO JÚNIOR Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. AFONSO RUI DE SOUZA

Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. ÁLVARO DA FRANCA ROCHA Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. FRANCISCO RIBEIRO GONÇALVES Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA Dr. OSCAR HILÁRIO DE CASTRO

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. FELIPE NÉRI DO ESPIRITO SANTO Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO

HISTÓRIA GERAL :

Prof.ª ELVIRA CELESTINO Dr. LUIZ MONTEIRO Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. MÁRIO TORRES Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. ALBERTO SILVA

ANTROPOLOGIA:

Dr. ALEXANDRE LEAL COSTA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. FERNANDO SÃO PAULO

FOLCLORE:

Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. JOSÉ DE LIMA Dr. OTÁVIO TORRES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 219

219

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Sr. HERMANN NEESER Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. ANTÔNIO BULCÃO SOBRINHO

NUMISMÁTICA:

Dr. JOSÉ ANTÔNIO DE QUEIROZ Dr. ELÍSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO

FILATELIA:

Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE OLIVEIRA NETTO Dr. OTÁVIO CARVALHO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. JOSÉ VALADARES Prof. MANOEL IGNÁCIO MENDONÇA FILHO Dr. PAULO MATOS PEDREIRA DE CERQUEIRA

220 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 220

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1956-1957 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. ÁLVARO DA FRANCA ROCHA Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. ALBERTO SILVA Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. AUGUSTO DE ALEXANDRE MACHADO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. LUIZ MARQUES MONTEIRO COSTA

Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr.ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS :

Dr. ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. FRANCISCO RIBEIRO GONÇALVES Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELLOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. ARNALDO PIMENTA DA CUNHA Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. MÁRIO TORRES Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO

HISTÓRIA GERAL:

Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. AFONSO RUY DE SOUZA

ANTROPOLOGIA:

Prof. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO

FOLCLORE:

Dr. FERNANDO SÃO PAULO Dr. JOSÉ DE LIMA Dr. OTÁVIO TORRES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 221

221

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Sr. HERMANN NEESER Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. ANTÔNIO BULCÃO SOBRINHO

NUMISMÁTICA:

Dr. JOSÉ ANTÔNIO DE QUEIROZ Dr. ELÍSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO

FILATELIA:

Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL Dr. FRANCISCO DE OLIVEIRA NETO Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. JOSÉ VALADARES Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO

222 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 222

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1958-1959 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO-PERPETUO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Prof. FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPINOLA Dr. JOSÉ ANTÓNIO DO PRADO VALADARES

Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr.ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. FRANCISCO RIBEIRO GONÇALVES Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. MÁRIO TORRES Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO

HISTÓRIA GERAL:

Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. AFONSO RUY DE SOUZA

ANTROPOLOGIA:

Dr. FERNANDO SÃO PAULO Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. OTÁVIO TORRES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 223

223

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Sr. HERMANN NEESER Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. ANTÔNIO BULCÃO SOBRINHO

NUMISMÁTICA:

Dr. JOSÉ ANTÔNIO DE QUEIROZ Dr. ELÍSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO

FILATELIA:

Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL Dr. FRANCISCO DE OLIVEIRA NETO Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. JOSÉ LIMA Dr. ÁLVARO DA FRANCA ROCHA Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO

224 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 224

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1960-1961 PRESIDENTE DE HONRA: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. JOSÉ WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA CERQUEIRA Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. ÁLVARO DA FRANCA ROCHA Dr.ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDJIAN Dr. FRANCISCO RIBEIRO GONÇALVES Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. MÁRIO TORRES Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO

HISTÓRIA GERAL:

Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. ALOYSIO DE CRAVALHO FILHO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. AFONSO RUY DE SOUZA

ANTROPOLOGIA:

Dr. FERNANDO SÃO PAULO Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 225

225

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Sr. HERMANN NEESER Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. ANTÔNIO BULCÃO SOBRINHO

NUMISMÁTICA:

Dr. JOSÉ ANTÔNIO DE QUEIROZ Dr. ELYSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. OTÁVIO TORRES

FILATELIA:

Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL Sr.ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. JOSÉ LIMA Dr. CLARIVAL PRADO VALADARES Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO

226 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 226

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1962-1963 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. ÁLVARO FRANCA ROCHA Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. CLARIVAL PRADO VALADARES Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CESAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. WALDEMAR MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr.ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJIAN Dr. PAULO ALMEIDA Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr. MILTON SANTOS Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO

HISTÓRIA GERAL:

Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. AFONSO RUY DE SOUZA

ANTROPOLOGIA:

Dr. FERNANDO SÃO PAULO Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 227

227

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Sr. HERMANN NEESER Dr. MÁRIO TORRES Dr. ANTÔNIO BULCÃO SOBRINHO

NUMISMÁTICA:

Dr. OSVALDO IMBASSAY DA SILVA Dr. ELYSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. OTÁVIO TORRES

FILATELIA:

Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL Dr.ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA Dr. AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO Dr. PAULO MATOS PEDREIRA DE CERQUEIRA

228 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 228

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1964-1965 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr.EDSON NUNES DA SILVA Cons. ALOYSIO HENRIQUES DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJEAN Dr. PAULO ALMEIDA Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr. MILTON SANTOS Dr. FELIPE NERY DO ESPIRITO SANTO

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

ANTROPOLOGIA:

Dr. FERNANDO SÃO PAULO Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 229

229

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Dr. AFONSO RUY DE SOUZA Prof.ªANFRÍSIA SANTIAGO Dr. ANTÔNIO BULCÃO SOBRINHO

NUMISMÁTICA:

Dr. OSVALDO IMBASSAY DA SILVA Dr. ELYSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. MÁRIO TORRES

FILATELIA:

Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL Dr.ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. PAULO DE MATOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE

230 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 230

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1966-1967 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDSON NUNES DA SILVA Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJIAN Dr. PAULO ALMEIDA Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEIS Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Dr. WALDIR FREITAS DE OLIVEIRA Dr. MILTON SANTOS Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

ANTROPOLOGIA:

Dr. FERNANDO SÃO PAULO Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 231

231

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Dr. AFONSO RUY DE SOUZA Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. JAYME DE SÁ MENEZES

NUMISMÁTICA:

Dr. OSVALDO IMBASSAY DA SILVA Dr. ELYSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR Dr. ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. ROMANO GALEFFI

232 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 232

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1968-1969 PRESIDENTE DE HONRA: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Dr. FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. WALDEMAR MATTOS JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDSON NUNES DA SILVA Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJIAN Dr. PAULO ALMEIDA Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. SALVADOR DE ÁVILA Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEIS Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr. MILTON SANTOS Dr. FELIPE NERY DO ESPIRITO SANTO

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

ANTROPOLOGIA:

Dr. FERNANDO SÃO PAULO Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 233

233

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Dr. AFONSO RUY DE SOUZA Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr. JAYME DE SÁ MENEZES

NUMISMÁTICA:

Dr. OSVALDO IMBASSAY DA SILVA Dr. ELYSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL

FILATELIA:

Dr. OSVALDO ANTÔNIO DA CRUZ Dr.ANTÔNIO DE ARAÚJO BULCÃO JÚNIOR Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. PAULO DE MATOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. ROMANO GALEFFI

234 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 234

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1968-1969(*) PRESIDENTE DE HONRA: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA:

Dr. LUÍS VIANA FILHO D. EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Dr. AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS Dr. JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA

(*) Com o falecimento do prof. Magalhães Netto, em 31 de março de 1969, Dona Eedith Mendes da Gama e Abreu assumiu a presidência, na qualidade de 1.ª Vice-presidente, e depois foi eleita presidente.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 235

235

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1970-1971(*) PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA:

Dr. PAULO DE MATOS PEDREIRA DE CERQUEIRA Dr. ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. PAULO ALMEIDA Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. JAYME DE SÁ MENEZES Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO

(*) Tendo falecido o presidente Paulo Pedreira, a 2 de julho de 1970, o Dr .Queiroz Muniz, na condição de 1.º Vice-presidente, assumiu a presidência.

236 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 236

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: A PARTIR DE JULHO DE 1971 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Dr. PAULO ALMEIDA Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. JAYME DE SÁ MENEZES Dr.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. RAIMUNDO PEIXOTO DE MAGALHÃES Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJIAN Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. ALOYSIO DE CARVALHO FILHO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

ANTROPOLOGIA:

Dr. EDSON NUNES DA SILVA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 237

237

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Dr. AFONSO RUY DE SOUZA Prof.ª ANFRÍSIA SANTIAGO Dr.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA

NUMISMÁTICA:

Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. ELYSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR Dr. ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. GODOFREDO DE FIGUEIREDO FILHO Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. ROMANO GALEFFI

238 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 238

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1972-1973 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: BIBLIOTECÁRIO HONORÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ Dr. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA Dr. JAYME DE SÁ MENEZES

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. RAIMUNDO PEIXOTO MAGALHÃES Cons.. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJIAN Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Prof.ª SÔNIA LEÃO Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Dr. JOHILDO ATHAYDE Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. FERNANDO ROCHA PERES

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

ANTROPOLOGIA:

Dr. EDSON NUNES DA SILVA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Dr. VALENTIN CALDERON

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 239

239

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Dr. AMÉRICO SIMAS FILHO Dr. JORGE DE FARIA GÓES Dr.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA

NUMISMÁTICA:

Dr.ª MERCEDES ROSA Dr. ELYSIO DE CARVALHO LISBOA Dr. EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR Dr. ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. GODOFREDO DE FIGUEIREDO FILHO Dr. FERNANDO FONSECA Dr. ROMANO GALEFFI

240 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 240

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1974-1975 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Prof. FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO Dr. JAYME DE SÁ MENEZES Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. RAIMUNDO PEIXOTO DE MAGALHÃES Cons.. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJIAN Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Prof.ª SÔNIA LEÃO Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr. CÉLIA PEIXOTO MOTI Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

ANTROPOLOGIA:

Dr. EDSON NUNES DA SILVA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 241

241

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA Dr. JORGE DE FARIA GÓES Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

NUMISMÁTICA:

Dr. ARNOLD WILDBERGER Prof.ª MARIA MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR Dr. ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. VALENTIN CALDERON Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Dr. ROMANO GALEFFI

242 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 242

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1976-1977 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Prof. FREDERICO G. EDELWEISS ( falecido a 15.10.1976 ) Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO Dr. JAYME DE SÁ MENEZES Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. RAIMUNDO PEIXOTO MAGALHÃES Cons. ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJIAN Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA Dr.ª SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO Dr. JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Dr. LAURO DE ANDRADE SAMPAIO Dr. NELSON DE SOUZA OLIVEIRA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Dr. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI Dr. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Dr. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

ANTROPOLOGIA:

Dr. EDSON NUNES DA SILVA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Dr. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 243

243

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA Dr. JORGE DE FARIA GÓES Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

NUMISMÁTICA:

Dr. ARNOLD WILDBERGER Prof.ª MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR Dr. ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. VALENTIN CALDERON Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Dr. ROMANO GALEFFI

244 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 244

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1978-1979 PRESIDENTE DE HONRA PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADORA: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO Dr. JAYME DE SÁ MENEZES Dr. ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA Dr. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Dr. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr.ª HILDERGADES VIANNA Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDUARDO SABACK DIAS DE MORAES Dr. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJIAN Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. PERCEVAL DA CUNHA VASCONCELOS

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Prof.ª SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO Prof. DOURACY SOARES

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Prof.ª ANTÔNIA ERDENS Prof. MILTON SANTOS Prof.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. FELIPE NERY DO ESPÍRITO SANTO Prof. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MUNIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Dr. LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA

ANTROPOLOGIA:

Dr. EDSON NUNES DA SILVA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA

FOLCLORE:

Prof.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 245

245

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof.ª MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. ARNOLD WILDBERGER Dr. ALOÍSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR Sr.. ARNON SANDES Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES:

Prof. VALENTIN CALDERON Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof. ROMANO GALEFFI

246 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 246

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1980-1981 PRESIDENTE DE HONRA: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Mons. MANOEL DE AQUINO BARBOSA Dr. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO Dr. JAYME DE SÁ MENEZES Prof. ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA Prof. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Prof. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDUARDO SABACK DIAS DE MORAES Dr. JOSÉ MARIA MAGALHÃES NETO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. ANDRÉ LEON ACHDEJEAN Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. ARY GUIMARÃES

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Prof.ª SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO Prof. DOURACY SOARES

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Prof.ª ANTÔNIA DÉA ERDENS Prof. MILTON SANTOS Prof.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. AMÉRICO FURTADO DE SIMAS FILHO Prof. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª MARIA AMÁLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES Prof.ª ANA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA

FOLCLORE:

Prof.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 247

247

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES Des. JORGE FARIA GÓES Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA

NUMISMÁTICA:

Prof.ª MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. ARNOLD WILDBERGER Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR Dr. CIDELMO TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE

MONUMENTOS E ARTES

Prof. VALENTIN CALDERON Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof. ROMANO GALEFFI

248 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 248

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1982-1983 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Prof. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO Prof. JAYME DE SÁ MENEZES Prof. ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA Prof. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Prof. JOAQUIM BATISTA NEVES Prof. HILDEGARDES VIANNA Prof.ª EDITH MENDES DA GAMA E ABREU Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDUARDO SABACK DIAS DE MORAES Dr. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr.ª ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. ARY GUIMARÃES

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Prof.ª SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO Prof. DOURACY SOARES

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Prof.ª ANTÔNIA DÉA ERDENS Prof. MILTON SANTOS Prof.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. JOSÉ NEWTON ALVES DE SOUZA Prof. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MUNIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ Prof.ª ANA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Dr. ESTÁCIO LUIZ VALENTE DE LIMA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA

FOLCLORE:

Prof.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 249

249

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES Des. JORGE FARIA GÓES Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA

NUNESMATICA:

Porf.ª MARIA MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. ARNOLD WILDBERGER Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE Dr. CYDELMO CLYDES TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. HAROLDO LOPES DE SÁ

MONUMENTOS E ARTES:

Prof. JOÃO JOSÉ RESCALA Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof. ROMANO GALEFFI

250 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 250

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1984-1985 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Prof. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO Prof. JAYME DE SÁ MENEZES Prof. ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA Prof. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Prof. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDUARDO SABACK DIAS DE MORAES Dr. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr.ª ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. ARY GUIMARÃES

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTAL Prof.ª SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO Prof. DOURACY SOARES

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Prof.ª ANTÔNIA DÉA ERDENS Prof. MILTON SANTOS Prof.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. JOSÉ NEWTON ALVES DE SOUZA Prof. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

HISTÓRIA GERAL :

Dr. JORGE CALMON MUNIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ Prof.ª ANA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Dr. ESTÁCIO DE LIMA Prof.ª MARIA DE AZEVEDO BRANDÃO

FOLCLORE:

Prof.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 251

251

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES Des. JORGE FARIA GÓES Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA

NUNESMATICA:

Prof.ª MARIA MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. ARNOLD WILDBERGER Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE Dr. CYDELMO CLYDES TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. HAROLDO LOPES DE SÁ

MONUMENTOS E ARTES:

Prof. JOÃO JOSÉ RESCALA Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof. ROMANO GALEFFI

252 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 252

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1986-1987 PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA:

Prof. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO Prof. JAYME DE SÁ MENEZES Prof. ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA Prof. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Prof. JOAQUIM BATISTA NEVES Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

COMISSÕES Dr. EDUARDO SABACK DIAS DE MORAES Dr. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETO FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr.ª ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO Dr. ALTAMIRANDO REQUIÃO Dr. ARY GUIMARÃES

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Prof.ª SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO Prof DOURACY SOARES

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Prof.ª ANTÔNIA DÉA ERDENS Prof. MILTON SANTOS Prof.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. JOSÉ NEWTON ALVES DE SOUZA Prof. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MUNIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ Profª ANA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Prof. PEDRO AGOSTINHO DA SILVA Prof.ª MARIA DE AZEVEDO BRANDÃO

FOLCLORE:

Prof.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO

GENEALOGIA E

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 253

253

08/02/19 10:06


HERÁLDICA:

Des. JORGE FARIA GÓES Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA

NUMISMÁTICA:

Prof.ª MARIA MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. LAMARTINE DE ANDRADE LIMA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE Dr. CYDELMO CLYDES TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. HAROLDO LOPES DE SÁ

MONUMENTOS E ARTES:

Prof. JOÃO JOSÉ RESCALA Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof. ROMANO GALEFFI

254 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 254

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1988-1989 PRESIDENTE DE HONRA: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. LUÍS VIANA FILHO Prof. JAYME DE SÁ MENEZES Prof. RENATO BERBERT DE CASTRO Prof. ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA Prof. JOAQUIM BATISTA NEVES Prof. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDUARDO SABACK DIAS DE MORAES Dr. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr.ª ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO Dr. JOÃO EURICO MATTA Dr. ARY GUIMARÃES

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Prof.ª SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO Prof. DOURACY SOARES

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Prof.ª ANTÔNIA DÉA ERDENS Prof. MILTON SANTOS Prof.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. JOSÉ NEWTON ALVES DE SOUZA Prof. WALFRIDO MORAIS

HISTÓRIA GERAL :

Dr. JORGE CALMON MUNIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Prof.ª ANA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Dr. FERNANDO DINIZ GONÇALVES Prof.ª MARIA DE AZEVEDO BRANDÃO

FOLCLORE:

Prof.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 255

255

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES Des. JORGE FARIA GÓES Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA

NUMISMÁTICA:

Profª MARIA MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. CLÓVIS ÁLVARES LIMA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE Dr. CYDELMO CLYDES TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. OLDERGAR FRANCO VIEIRA

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. FERNANDO DA ROCHA PERES Dr. JORGE DA GAMA E ABREU Prof. ROMANO GALEFFI

256 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 256

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1990-1991 PRESIDENTE DE HONRA: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Prof. JAYME DE SÁ MENEZES Prof. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr.ª . HILDEGARDES VIANA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA Prof.HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Dr. MANOEL RICARDO D’AVILA Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDUARDO SABACK DIASDE MORAES Dr. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr.ª ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO Dr. JOÃO EURICO MATTA Dr. ARY GUIMARÃES

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Prof.ª SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO Prof. DOURACY SOARES

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Prof.ª ANTÔNIA DÉA ERDENS Prof. MILTON SANTOS Prof.ª CÉLIA PEIXOTO MOTI

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. JOSÉ NEWTON ALVES DE SOUZA Prof. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS S. DE QUADROS

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Prof.ª ANA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Dr. FERNANDO DINIZ GONÇALVES Prof.ª MARIA DE AZEVEDO BRANDÃO

FOLCLORE:

Prof.ª MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA Dr. ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 257

257

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES Des. JORGE FARIA GÓES Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA

NUMISMÁTICA:

Prof.ª MARIA MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA Dr. CLÓVIS ÁLVARES LIMA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. ANTÔNIO CARLOS BROCHADO PRÍNCIPE Dr. CYDELMO CLYDES TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. OLDEGAR FRANCO VIEIRA

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. FERNANDO DA ROCHA PERES Dr. JORGE GAMA E ABREU Prof. ROMANO GALEFFI

258 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 258

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1992-1993 PRESIDENTE DE HONRA: PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Dr. JORGE CALMON MONIZ BITENCOURT Prof. JAYME DE SÁ MENEZES Prof. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr.ª . HILDEGARDES VIANNA Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA Prof. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Dr. JOÃO FERNANADES DA CUNHA Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS D. ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDUARDO SABACK DIAS DE MORAES Dr. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Prof.ª OLGA MAGNAVITA BATISTA NEVES Prof.ª VANDA ANGÉLICA DA CUNHA Dr. ARY GUIMARÃES

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL Dr. EVANDRO ANDRADE Dr. NEWTON MACEDO CAMPOS

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. OSVALDO IMBASSAHY DA SILVA Prof. MILTON SANTOS Dr. RAIMUNDO MATTA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. JOSÉ NEWTON ALVES DE SOUZA Prof. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MUNIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. VASCO DE AZEVEDO NETO

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª ANTONIETTA DE AGUIAR NUNES Prof.ª ANA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Dr. FERNANDO DINIZ GONÇALVES Prof.ª MARIA DE AZEVEDO BRANDÃO

FOLCLORE:

Dr. RENATO BIÃO DE CERQUEIRA Dr. JOÃO EURICO DA MATTA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 259

259

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES Des. JORGE FARIA GÓES Prof.ª VERA SEABRA RAMOS

NUMISMÁTICA:

Prof.ª MARIA DIONÍSIA DE SANTANA TOSTA Dr. CLÓVIS ÁLVARES LIMA Dr. ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS

FILATELIA:

Dr. OLDEGAR FRANCO VIEIRA Dr. CYDELMO CLYDES TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. MISAEL TAVARES

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. FERNANDO DA ROCHA PERES Dr. JORGE DA GAMA E ABREU Prof. ROMANO GALEFFI

260 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 260

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1994-1995 PRESIDENTES DE HONRA : PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Drs. .JORGE CALMON E JAYME DE SÁ MENEZES Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr.ª HILDEGARDES VIANA Prof.ª CONSUELO NOVAES SAMPAIO Prof. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Dr. JOÃO FERNANADES DA CUNHA Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS Dr.ª ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO

Dr. OSWALDO VELOSO GORDILHO Dr. EDUARDO SABACK D. DE MORAES Dr. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETTO

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr. OLGA MAGNAVITA BATISTA NEVES Dr. VANDA ANGÉLICA DA CUNHA Dr. ARY GUIMARÃES

GEOGRAFIA GERAL:

Prof. DALMO GILDO GUIMARÃES PONTAL Dr. EVANDRO ANDRADE Dr. NEWTON MACEDO CAMPOS

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA DA SILVA Prof MILTON SANTOS Dr. RAIMUNDO MATTA

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Prof. JOSÉ NEWTON ALVES DE SOUZA Prof. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

HISTÓRIA GERAL:

Dr. JORGE CALMON MUNIZ BITENCOURT Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. VASCO DE AZEVEDO NETO

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof. JOHILDO ATHAYDE Prof. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof.ª LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Prof.ª ANTONIETTA DE AGUIAR NUNES Prof.ª ANA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Dr. FERNANDO DINIZ GONÇALVES Prof.ª MARIA DE AZEVEDO BRANDÃO

FOLCLORE:

Dr. RENATO BIÃO DE CERQUEIRA Dr. JOÃO EURICO MATTA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 261

261

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES Dr. PEDRO MOACYR MAIA Prof.ª VERA SEABRA RAMOS

NUMISMÁTICA:

Prof.ª MARIA DIONÍSIA DE SANTANA TOSTA Dr. CLÓVIS ÁLVAREZ LIMA Dr. JORGE DA GAMA E ABREU

FILATELIA:

Dr. OLDEGAR FRANCO VIEIRA Dr. CYDELMO CLYDES TEIXEIRA CAVALCANTE Dr. MISAEL TAVARES

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. FERNANDO DA ROCHA PERES Dr. LAMARTINE DE ANDRADE LIMA Prof. ROMANO GALEFFI

262 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 262

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1996-1997 PRESIDENTES DE HONRA : PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: 1.º SECRETÁRIO: 2.º SECRETÁRIO: ORADOR: TESOUREIRO: BIBLIOTECÁRIO: DIRETOR DA REVISTA: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Drs. JORGE CALMON E JAYME DE SÁ MENEZES Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. LAMARTINE DE ANDRADE LIMA Dr. JOÃO FERNANADES DA CUNHA Dr. JOÃO CARLOS TOURINHO DANTAS Dr. GERALDO DANNEMANN Prof.ª ANTONIETA DE AGUIAR NUNES Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ

Dr. HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA

FUNDOS E ORÇAMENTOS:

Dr.ª ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO Dr. ADHEMAR BENTO GOMES Dr. JOÃO FERNANDES DA CUNHA

GEOGRAFIA GERAL:

Dr. JAYME DE SÁ MENEZES Dr. ANTÔNIO NONATO MARQUES Dr. WALFRIDO MORAIS DE LIMA

GEOGRAFIA DO BRASIL:

Dr. VASCO DE AZEVEDO NETO Dr. CÉLIA PEIXOTO MOTI Dr. BRASÍLIO MACHADO DA SILVA FILHO

GEOGRAFIA DA BAHIA:

Prof. WALDIR FREITAS OLIVEIRA Dr. RAYMUNDO MATTA Prof.ª ANTÔNIA DÉA ERDENS

HISTÓRIA GERAL:

Prof. UBIRATAN CASTRO DE ARAÚJO Prof. JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA Dr. ARARY SAMPAIO MURICY

HISTÓRIA DO BRASIL:

Prof . JOHILDO ATHAYDE D. ANNA AMÉLIA VIEIRA NASCIMENTO Dr. LUIS HENRIQUE DIAS TAVARES

HISTÓRIA DA BAHIA:

Prof. LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES Dr. CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE Prof.ª TERESA CRISTINA ÁLVARES DE ARAÚJO

ANTROPOLOGIA:

Prof. EDSON NUNES DA SILVA Dr. PEDRO AGOSTINHO DA SILVA Prof.ª MARIA DE AZEVEDO BRANDÃO

FOLCLORE:

Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. JOSÉ CALASANS BRANDÃO SILVA Prof. ANTÔNIO MONTEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 263

263

08/02/19 10:06


GENEALOGIA E HERÁLDICA:

Prof. VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES Dr. WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS Sr. EVERALDO PEDREIRA ROCHA

NUMISMÁTICA:

Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Dr. CLÓVIS ÁLVARES LIMA Dr. ANTÔNIO SOARES DE AZEVEDO

FILATELIA:

Dr. OLDEGAR FRANCO VIEIRA Dr. ANTÔNIO CARLOS B. PRÍNCIPE Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO

MONUMENTOS E ARTES:

Dr. FERNANDO DA ROCHA PERES Dr. EDUARDO FURTADO DE SIMAS Prof. PASQUALINO MAGNAVITA

264 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 264

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 1998-1999 PRESIDENTES DE HONRA : PRESIDENTE: 1.º VICE-PRESIDENTE:: 2.º VICE-PRESIDENTE: 3.º VICE-PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETORA FINANCEIRA ADJUNTA: ORADOR OFICIAL: DIRETORA DA BIBLIOTECA: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: COMISSÕES ADMISSÃO DE SÓCIOS:

Drs.JORGE CALMON E JAYME DE SÁ MENEZES Prof.ª CONSUELO PONDÉ DE SENA Dr. JOÃO CARLOS TOURINHO DANTAS Dr.RENATO BERBERT DE CASTRO Dr.ª HILDEGARDES VIANNA Dr. MANOEL DO B. D. RIBEIRO E Prof. NILSON JOAU Dr. JAFÉ TEIXEIRA BORGES e Prof.ª CÉLIA M. BRAGA Prof. WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS Cont. MARIA CONSTANÇA C. GALVÃO Dr. EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA Prof.ª ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ

Dr. RENATO BERBERT DE CASTRO Prof.ª CONSUELO NOVAIS SAMPAIO Dr. JOSÉ GÓES DE ARAÚJO

CONSELHO EDITORIAL:

Prof.ª ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ Prof.ª CÉLIA MARIA LEAL BRAGA Dr. JAFÉ TEIXEIRA BORGES

CONSELHO DE ORÇAMENTOS:

Dr. ADHEMAR BENTO GOMES Dr.ª ABIGAIL MARIA DE SOUZA LORDELLO Prof. JOSÉ BERNARDO CORDEIRO FILHO

CONSELHO FISCA: TITULARES:

Dr. JOÃO EURICO MATTA Sr. MANUEL SUAREZ MEIJON Dr. LUIZ OVÍDIO FISCHER

SUPLENTES:

Dr. IONAM GALLO TOSCANO DE BRITTO Dr. CAIO CÉSAR TOURINHO MARQUES Dr. JOÃO DA COSTA PINTO VICTÓRIA

Obs.: Pela PORTARIA n.º 5, da Prof.ª Consuelo Pondé de Sena, datada de 21 de maio de 1998, o Prof. Nilson Joau e Silva foi designado ASSESSOR DE PATRIMÔNIO DO IGHB.

Com o objetivo de preencher os cargos da sua Diretoria, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia convocou, mediante Edital, uma Assembleia Geral Extraordinária, para proceder à eleição, que veio a acontecer no dia 16 de agosto de 1999. Foram eleitos os seguintes associados: para 2.º Vice-presidente, o confrade Jafé Teixeira Borges, em vaga decorrente do falecimento do confrade Renato Berbert de Castro; para Secretário-Geral, o confrade Nilson Joau e Silva, em vaga decorrente da viagem do confrade Manoel Bonfim Dias Ribeiro; para SecretárioGeral Adjunto, a confreira Célia Maria Leal Braga, em vaga decorrente da renúncia do confrade Jafé Teixeira Borges; para Diretor de Arquivo Histórico, a confreira Zita Magalhães Alves, em vaga nunca antes preenchida e, para Suplentes de Diretor, a confreira Maria Helena Ochi Flexor e os confrades Vasco de Azevedo Neto e José Ramos de Queiroz, todos empossados no mesmo dia, mediante assinatura no livro competente.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 265

265

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 2000-2001 PRESIDENTE:

CONSUELO PONDÉ DE SENA

1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES:

JOAO CARLOS TOURINHO DANTAS HILDEGARDES CANTOLINO VIANNA JOSÉ GÓES DE ARAÚJO NILSON JOAU E SILVA ROZENDO FERREIRA NETO WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS ANTÔNIO CARLOS COSTA RAMOS EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ

DIRETORA DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE:

ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO ZITA MAGALHÃES ALVES VASCO DE AZEVEDO NETO JOSÉ RAMOS DE QUEIROZ MARIA HELENA OCHI FLEXOR JAFÉ TEIXEIRA BORGES

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PROJETOS:

DIRETORIA DO IGHB: 2002-2003 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: DIRETORA DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE:

CONSELHO FISCAL:

CONSUELO PONDÉ DE SENA JOÃO CARLOS TOURINHO DANTAS HILDEGARDES CANTOLINO VIANNA JOSÉ GÓES DE ARAÚJO ALBERTO SALLES PARAISO BORGES JOSÉ FRANCISCO OLIVEIRA LEITE WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS ANTÔNIO PLÍINIO PIRES DE MOURA EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO ZITA MAGALHÃES ALVES VASCO DE AZEVEDO NETO MARIA HELENA OCHI FLEXOR NILSON JOAU E SILVA GUARANI VALENÇA DE ARARIPE WAGNER JOSE LEAL JOSÉ RAMOS DE QUEIROZ

266 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 266

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 2004-2005 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: DIRETORA DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE: CONSELHO FISCAL:

CONSUELO PONDÉ DE SENA ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ SYLVIO DE CARVALHO MARBACK ADÉLIA MARIA MARELIM ALBERTO SALLES PARAISO BORGES DILTON DOMINGOS GOMES DOS SANTOS WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS ARTUR JOSÉ RUANDO RANGEL EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA EDLA ALCANTARA ANGELIM ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO ZITA MAGALHÃES ALVES VASCO DE AZEVEDO NETO LIZIR ARCANJO ALVES GUARANI VALENÇA DE ARARIPE WAGNER JOSE LEAL JOSÉ RAMOS DE QUEIROZ

DIRETORIA DO IGHB: 2006-2007 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: DIRETORA DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE:

CONSELHO FISCAL:

CONSELHO FISCAL:

CONSUELO PONDÉ DE SENA ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ SYLVIO DE CARVALHO MARBACK ADÉLIA MARIA MARELIM SOANE NAZARÉ DE ANDRADE MARIA ANGELINA MATOS DE OLIVEIRA WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS ARTUR JOSÉ RUANDO RANGEL EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA EDLA ALCANTARA ANGELIM ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO ZITA MAGALHÃES ALVES VASCO DE AZEVEDO NETO LIZIR ARCANJO ALVES PEDRO FAUSTINO PONDÉ JOÃO EURICO MATTA LUIZ OVIDIO FISHER JOÃO DA COSTA PINTO VICTÓRIA GUARANI VALENÇA DE ARARIPE WAGNER JOSE LEAL JOSÉ RAMOS DE QUEIROZ

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 267

267

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 2008-2009 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: DIRETORA DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE:

CONSELHO FISCAL:

CONSELHO FISCAL SUPLENTE:

CONSUELO PONDÉ DE SENA ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ SYLVIO DE CARVALHO MARBACK LUIZ OVÍDIO FISCHER SÉRGIO MATTOS TATIANA BRITO DE ARAÚJO WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS ARCHIMEDES PEDREIRA FRANCO EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA LIZIR ARCANJO ALVES ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO ZITA MAGALHÃES ALVES LUIZ GUILHERME PONTES TAVARES PEDRO F. SOUZA PONDÉ GUARANI VALENÇA DE ARARIPE ARAMIS RIBEIRO COSTA SÔNIA MARIA DE COUTO JONAS SOANE NAZARÉ DE ANDRADE ELLEN MELO DOS SANTOS RIBEIRO ARISTEU DE ALMEIDA MANOEL ANTÔNIO DOS SANTOS NETO

DIRETORIA DO IGHB: 2010-2011 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: DIRETORA DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE: CONSELHO FISCAL:

CONSUELO PONDÉ DE SENA ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ SYLVIO DE CARVALHO MARBACK LUIZ OVÍDIO FISCHER EDMAR TORRES ALMIR DE OLIVEIRA WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS SÉRGIO MATTOS EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA GUARANI VALENÇA DE ARARIPE ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO ZITA MAGALHÃES ALVES PEDRO FAUSTINO PONDÉ SOANE NAZARÉ DE ANDRADE ELLEN MELO DOS SANTOS RIBEIRO ARISTEU DE ALMEIDA

268 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 268

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 2012-2013 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: DIRETORA DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE:

CONSELHO FISCAL:

CONSUELO PONDÉ DE SENA EDUARDO JORGE MENDES DE MAGALHÃES MARIA HELENA FLEXOR JOACI GÓES EDMAR TORRES JOSÉ JORGE RANDAM WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS ARISTEU DE ALMEIDA EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA SERGIO MATTOS ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO ZITA MAGALHÃES ALVES PEDRO FAUSTINO PONDÉ GUARANI VALENÇA DE ARARIPE EDLA ANGELIM LUIZ FISHER SOANE NAZARÉ DE ANDRADE HELEN SABRINA GLEDHILL

DIRETORIA DO IGHB: 2014-2015 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: DIRETOR DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE: CONSELHO FISCAL:

CONSUELO PONDÉ DE SENA EDUARDO MORAIS DE CASTRO JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA JOACI GÓES NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO ALBERTO NUNES VAZ DA SILVA WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS DIRETOR ARISTEU DE ALMEIDA EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA SÉRGIO MATTOS CARLOS EUGÊNIO JUNQUEIRA AYRES ZITA MAGALHÃES ALVES PEDRO FAUSTINO PONDÉ GUARANI VALENÇA DE ARARIPE SOANE NAZARÉ DE ANDRADE ELLEN MELO DOS SANTOS RIBEIRO

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 269

269

08/02/19 10:06


DIRETORIA DO IGHB: 2016-2017 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO-GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: DIRETORES DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE:

CONSELHO FISCAL:

CONSELHO FISCAL SUPLENTE:

EDUARDO MORAIS DE CASTRO BEATRIZ LOUREIRO CERQUEIRA LIMA JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA JOACI GÓES NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO ALBERTO NUNES VAZ DA SILVA WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA SERGIO MATTOS CARLOS EUGÊNIO JUNQUEIRA AYRES NADJA MARIA NUNES BITTENCOURT ZITA MAGALHÃES ALVES ANTÔNIO MENEZES DO NASCIMENTO LUIZ AMÉRICO LISBOA JR. RAUL CHAVES FILHO LUIZ OVÍDIO FISHER ROBSON FERNANDES ARAPIRACA SUDÁRIO DE AGUIAR CUNHA CLAUDELINO MIRANDA GUARANI VALENÇA DE ARARIPE ROMÁRIO COSTA GOMES

270 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

134a271FINAL.indd 270

08/02/19 10:06


DIRETORIA ATUAL. BIÊNIO: 2018-2019 PRESIDENTE: 1.º VICE–PRESIDENTE: 2.º VICE–PRESIDENTE: 3.º VICE–PRESIDENTE: SECRETÁRIO–GERAL: SECRETÁRIO ADJUNTO: DIRETOR FINANCEIRO: DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO: ORADOR OFICIAL: DIRETOR DE PUBLICAÇÃO: DIRETOR DA BIBLIOTECA: DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO: DIRETOR SUPLENTE:

CONSELHO FISCAL:

CONSELHO FISCAL SUPLENTE:

EDUARDO MORAIS DE CASTRO BEATRIZ LOUREIRO CERQUEIRA LIMA JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA JOACI GÓES NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO ALBERTO NUNES VAZ DA SILVA NELSON TEIXEIRA BRANDÃO FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA (in memoriam) MARIA NADJA NUNES BITTENCOURT LUIZ AMÉRICO LISBOA JÚNIOR ZITA MAGALHÃES ALVES ANTÔNIO MENEZES DO NASCIMENTO ROMÁRIO GOMES RAUL CHAVES FILHO LUIZ OVÍDIO FISHER ROBSON FERNANDES ARAPIRACA SUDÁRIO DE AGUIAR CUNHA MARIA CONSTANÇA CARNEIRO GALVÃO GUARANI VALENÇA DE ARARIPE WELLINGTON DO CARMO CRUZ

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

134a271FINAL.indd 271

271

08/02/19 10:06


272 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 272

08/02/19 11:40


Capítulo 9

OS PRESIDENTES

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 273

273

08/02/19 11:40


274 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 274

08/02/19 11:40


OS PRESIDENTES

Figuras exponenciais do mundo cultural da Bahia fizeram-se presidentes do Instituto, dando uma contribuição inestimável para atingir a marca dos 125 anos de existência. Neste capítulo, apresentam-se as biografias destas personalidades que honraram a Casa da Bahia, emprestando prestígio e inteligência, para que alcançássemos perenes sucessos, na marcha desenvolvida a serviço da cultura baiana e mesmo da cultura brasileira. O primeiro presidente foi o Dr. Tranquilino Leovigildo Torres, que, decididamente, arregimentou idealistas como ele, para fundar o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em 13 de maio de 1894, data em que foi plantada esta semente. Passaram pela presidência, os seguintes confrades e confreiras: 1.º

Dr. Tranquilino Leovigildo Torres – de 13/5/1894 a 22/5/1896;

2.º

Dr. Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque Filho – de 22/5/1896 a 2/8/1903;

3.º

Cons. Antônio Carneiro da Rocha – de 30/8/1903 a 30/7/1922;

4.º

Dr. Theodoro Fernandes Sampaio – de 1/1/1923 a 15/10/1937;

5.º

Dr. Epaminondas dos Santos Torres – de 26/12/1937 a 31/12/1949;

6.º

Dr. Francisco Peixoto Magalhães de Netto – de 1/1/1950 a 31/3/1969;

7.º

Prof.ª Edith Mendes da Gama e Abreu – de 31/3/1969 a 31/12/1969;

8.º

Prof. Paulo Mattos Pedreira de Cerqueira – de 1/1/1970 a 02/07/1970;

9.º

Dr. Antônio Queiroz Muniz – de 2/7/1970 a 8/12/1973;

10.º Prof. Frederico Grandchamp Edelweiss – de 1/1/1974 a 15/10/1976; 11.º Mons. Manoel de Aquino Barbosa – de 15/10/1976 a 31/12/1977; 12.º Prof. Thales Olympio Góes de Azevedo – de 1/1/1978 a 5/8/1987; 13.º Dr. Jayme de Sá Menezes – de 1/1/1988 a 31/12/1995; 14.º Prof.ª Consuelo Pondé de Sena – de 1/1/1996 a 31/12/1999, sendo reeleita para o períodos sucessivos até o seu falecimento em 15/5/2015; 15.º Eduardo Moraes de Castro (presidente atual, desde 19/5/2015).

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 275

275

08/02/19 11:40


276 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 276

08/02/19 11:40


1.º PRESIDENTE

TRANQUILINO LEOVIGILDO TORRES PERÍODO: 13/5/1894 a 22/5/1896

TRANQUILINO LEOVIGILDO TORRES nasceu a 30 de agosto de 1859, na vila de Santo Antônio da Barra, filho de Belarmino Silvestre Torres e D. Maria da Purificação da França Torres. Como era hábito entre as famílias de destaque do interior, que costumavam mandar os seus adolescentes para estudar na capital, Tranquilino mudou-se para Salvador. Encaminhado para o colégio do Dr. João Estanislau da Silva Lisboa, exemplar e emérito educador, por desgraça, o referido professor rendeu-se aos ímpetos desvairados de um amor impossível, deixando-o viver um martírio íntimo e secreto, sem a necessária coragem para sublimar paixão. Sem deter-se à vontade de matar, o fez, destruindo o seu ideal de educador. Em decorrência, o estudante Tranquilino Torres transferiu-se para o “Colégio Sete de Setembro”, dirigido pelo prof. Luiz França Pinto de Carvalho, famoso pelo excessivo rigor no ensino e pelas medidas disciplinares de requintes medievais, muito ao gosto de pais de filhos rebeldes. Apesar do rigor do colégio, o aluno Tranquilino pertencia ao “QUADRO DE HONRA”, mantido pelo estabelecimento. Concluídos os cursos humanísticos com excelentes notas, transferiu-se para o Recife, onde prossegue aplicado, ao ponto de estenografar as suas aulas da Faculdade de Direito. O diploma, obteve-o com os conhecimentos exigidos para enfrentar a vida profissional, quer na defesa dos interesses do Estado, quer na defesa dos seus clientes, influenciando o destino de cada um. Em 21 de abril de 1883, casou-se com D. Maria da Purificação da França Torres, portadora de uma sabedoria invejável, até para aconselhar os homens mais insignes. Pela educação que ministrou aos filhos, inspirada em princípios de dignidade, a viuvez não alterou o seu propósito de vê-los todos formados. Mulher forte e mãe perfeita, mesmo vivendo uma augusta pobreza, era feliz, repetindo as célebres palavras da genitora dos Gracos – “Eis as minhas joias.” Interessante episódio doméstico aconteceu com o Dr. Tranquilino Torres. Era ele o autor do “DICIONÁRIO DE NOMES PRÓPRIOS, SOBRENOMES, COGNOMES, APELIDOS, etc.”, ainda inédito. Nas cogitações de como se chamaria o seu segundo filho – o primeiro era Mário – propôs à esposa o nome de SYLA. Curiosa, procurou saber do marido o seu significado, que afirmou ser o rival de MÁRIO, vindo a causar uma recusa veemente. Sendo supersticiosa, sentiu o vago perigo de rivalidade entre os dois irmãos, mostrando o seu requinte de preocupação materna. Em certa oportunidade, a sua dileta companheira comoveu-se ao folhear o caderno de orações religiosas, manuscrito pelo Dr. Tranquilino. Com uma caligrafia impecável, copiara o que se deveria rezar em carências diversas de graças e favores, suplicados à luz dos ensinamentos de Santo Agostinho: “Tem-se o direito de pedir tudo o que é lícito desejar.” Em que pese a delicadeza do gesto, a sua companhia frequente para as missas dominicais, o SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 277

277

08/02/19 11:40


respeito à sua crença religiosa, todavia, não a possuía. Ingressara na vida pública como Promotor da Comarca de Vitória, depois cidade de Conquista, onde voltaria como Juiz Municipal, tendo-o sido, já, de Santa Isabel do Paraguaçu (Mucugê). Ao proclamar-se a República, às expensas próprias, no ardoroso entusiasmo de liberal, promoveu grande festividade, falando às turbas naquele tom de quem ensina e aconselha em lídima vocação que não chegou a seguir. “Esquecei os vossos velhos ódios e intrigas, essas paixões desordenadas, esses antiquados preconceitos dos partidos monárquicos, que só vos traziam a ruína, o aniquilamento moral e intelectual, corrupção e entibiamento dos vossos caracteres; dai-vos as mãos e uni-vos todos confraternizados, comungando os mesmos ideais, mantendo os mesmos sentimentos, as mesmas opiniões, os mesmos modos de agir, para que tenhais assim uma pátria verdadeiramente grande e livre, e seja auspicioso e risonho o futuro dos meus e dos vossos filhos. Velai para que a lei, bafejada pelo Espírito Santo e vivificador da justiça, cercada de prestígio e moralidade dignos do templo de Themis, seja cumprida em toda a sua plenitude, premiando ou punindo e impere sobre todos os cidadãos, desde o chefe supremo da República, até o último de seus habitantes; respeitai a nobilíssima instituição do júri, instituição garantidora de vossas liberdades, e que tanto tendes depreciado com uma proteção criminosa a verdadeiros facínoras, e amparai-a sob a égide de vosso patriotismo; condenai o criminoso, esse inferno de espírito e de coração, antes para repará-lo aos olhos da sociedade do que pelo prazer de punir, e fazê-lo cumprir uma pena que as mais das vezes não corrige; respeitai os poderes constituídos, a sua independência e, mais que todos, o poder judiciário, atalaia e guarda de vossos direitos, e ao qual vós tantos desvirtuastes com o sistema de politicagem e patronato, coacto já como vivia e desautorado pelo poder executivo; usai de todos os recursos que a lei facultar contra os que a desviarem do caminho da honra e do dever, antes do que de vindictas e atentados que só depõem de vossa civilização.”

Na época, os juízes viviam os dramas abaixo comentados: Longo e torturante era o peregrinar dos magistrados de outrora, autênticos heróis, provados pelo desconforto em paragens distantes, sem quaisquer influxos do progresso, chegando às vezes à morte, a valer-se absoluta falta de assistência médica. Não foi, entretanto, dos mais penosos o de Tranquilino Torres. Em menos de dez anos de interior, de onde voltavam outros alquebrados pelo tempo e pelas decepções, teve a sorte de ir o Senado Estadual buscá-lo em Macaúbas, como Juiz de Direito, para fazê-lo seu representante no Tribunal de Conflito Administrativo.

Sorte, disse-o bem, sem o mais leve deslustre, pois não raro aniquila valores e méritos quem, com autoridade para julgar, não possui nobreza de ser justo. A justiça não nasce na cultura, nasce na consciência. Mas é preciso saber conduzi-la à luz dos princípios que só se adquirem por ação cultural. Um juiz não tem o direito de ser inculto, sob pena de ser indigno. Não lhe bastam as noções fundamentais da Faculdade e as leituras apressadas dos lazeres. Cumpre-lhe debruçar-se, dia após dia, sobre os livros e sobre as vidas, para, dos conhecimentos e observações, tirar os meios de corresponder à magnitude de seu mister. Percebia-o Tranquilino Torres, agindo sempre segundo essa percepção. Por isso, adaptaram-se-lhe dignificante, as expressões de Sátyro Dias: “Espírito de larga e forte orientação nas lucubrações da jurisprudência e no estudo da ciência e das letras; tinha Dr. Tranquilino Torres, aberto diante de si, o horizonte que o futuro reserva aos homens que transitam por este mundo, fazendo do trabalho um dever, do dever uma religião e, desta, a suprema preocupação da consciência.” Quem quer que conte com o mínimo de clarividência exigível para a vida em sociedade, tomará por ponderosos e irretorquíveis, estes dizeres de Herculano: “A liberdade humana sei o que é: uma verdade de consciência como Deus.” 278 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 278

08/02/19 11:40


Tranquilino Torres, com quanto não sentisse o impulso para o divino, era um forte combatente da opressão. Ainda aos 26 anos e, já juiz de Sta. Isabel do Paraguaçu, ao libertarem-se 10 escravos pelo“Fundo de Emancipação”, proferiu na audiência de 11 de maio 1865, vibrante discurso, de que dá ideia o pequenino trecho: “É hoje o Brasil o único ponto onde a escravidão tem o seu último reduto; mas contra ela se agitam as massas como que obedecendo a uma corrente elétrica; governo e povo, capitalista e mendigo todos se congraçam para dar o último golpe nesse sequestro da liberdade.”

Abolicionista e republicano, ansioso por ver a Pátria redimida de duas escravizações – a da senzala e a do trono – para tanto colaborava no que não lhe enturvasse a austeridade e a serenidade do magistrado. Todavia, a par daquele amor e respeito à liberdade; daquele senso de fraternidade humana, a entreunir no mesmo interesse de defesa, nas mesmas aspirações de ventura, na mesma compaixão do sofrimento, todos os seus semelhantes, mantinha, em equilíbrio da razão com o coração, a energia repressora da delinquência. Concordava em pleno com a lição do genial francês: “Não é pelo rigor das penas que se previnem os crimes, mas pela certeza das punições.” Surpreendiam-no e revoltavam-no em certas regiões sertanejas as constantes emboscadas para o homicídio; o uso desenvolto do punhal e da pistola, que por múltiplas vezes quebrava ante os próprios portadores. Maior surpresa e maior revolta, porém, traziam-lhe as desavenças entre famílias, os terríveis ódios transmitidos por herança com desígnios inexoráveis de desforras atrozes, relembrativas das sanguinárias e encadeadas vinganças da Idade Média. Cônscio da majestade suprema da toga, não lhe permitia a consciência translúcida, inconspurcável, transigir em justiça ante os delinquentes poderosos. E a todos julgou com sagrada imparciabilidade do juiz que não se lhe perturba o olhar de justo para distinguir a legitimidade dos direitos e aplicar os dispositivos da lei. Não basta que os cargos honrem os homens; o que importa, sobretudo, é que os homens honrem os cargos. Tranquilino Leovigildo Torres conheceu a perfeita coerência entre essas atribuições. Num prodígio de multiplicação do tempo, acurvado aos deveres profissionais e da sua obra social, conseguiu elaborar vários trabalhos literários e científicos, alguns publicados, outros não. Esse pendor para escrever, marcava-o desde a fase universitária, quando lhe veio a lume um opúsculo sobre curiosas coincidências de fatos com o número sete. Escreveu também as memórias descritivas de municípios baianos, que constituíram valiosa contribuição à nossa história, tais como Condeúba, Conquista, Poções, Mucugê e Queimadas. Além dessas memórias escreveu: A Imprudência do Tribunal de Relações da Bahia; Explicador de Aritmética; Epítome da Língua Grega; Memórias da Minha Vida Pública, etc. Em 22 de maio de 1896, prematuramente, morreu Tranquilino Torres, aos 37 anos de idade. Toda a imprensa tarjou o noticiário farto e enaltecente. A oratória à beira da campa fez correr sobre faces viris, lágrimas de dor. O Tribunal de Conflitos, em sessão extraordinária logo suspensa, exaltou, entre lamentações, as virtudes do insigne morto. A Assembleia Geral do Estado, em voto de pesar com longa justificativa, considerou-o “magistrado correto como os mais o têm sido, representando papel saliente na magistratura.” O Senado Estadual aprovou sem debate, a moção de igual gênero pelo passamento daquele “que por seu caráter ilibado, talento vigoroso, ilustração sólida e probidade a toda a prova, honrou a toga, cuja perda, quer como homem público quer como homem particular, foi geralmente sentida.” (SILVA, Nilson Joau e dados extraídos da biografia escrita pela prof.ª Edith Mendes da Gama e Abreu, publicada na Revista n.º 82, do IGHB.) SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 279

279

08/02/19 11:40


2.º PRESIDENTE

SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JÚNIOR PERÍODO: 22/5/1896 a 2/8/1903

SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JÚNIOR nasceu a 4 de março de 1842, em Salvador–Bahia, filho de Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque e D. Gertrudes de Amélia Pires. Diplomado Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife, dedicou-se à magistratura, exercendo sucessivamente, os cargos de promotor público, juiz municipal e dos órfãos, juiz de direito e chefe de polícia em diversas províncias. Na reorganização da magistratura, em consequência do novo regime político, foi nomeado Conselheiro do Tribunal de Apelações e Revistas, do qual, sendo vice-presidente, presidiu o ato de instalação. Espírito devotado às letras, quando juiz de Direito de Mipibu, restaurou a biblioteca pública, aí criada na presidência do Conselheiro Bandeira de Melo, sob os auspícios do Ministro de Império, o Conselheiro João Alfredo, que fez o barão de Mipibu edificar o prédio para as escolas públicas, colocando em um dos melhores salões a biblioteca, até então difundida por mão particulares, enriquecendo-a com os donativos que angariou. Na cidade de Nazaré, fundou o Clube Literário Nazareno, a 7 de setembro de 1883, com rica biblioteca, onde mais tarde, foi colocado o seu retrato, quando já possuía cerca de três mil volumes, além de jornais e revistas. Era cavaleiro da ordem da Rosa, além de fundador e segundo presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Escreveu os seguintes livros: • Repertório de Incompatibilidades, contendo as leis, decretos e decisões relativas às incompatibilidades resultantes da acumulação de diversos cargos públicos e de parentesco dos funcionários públicos – Rio de Janeiro, 1875; • Repertório da Lei n.º 15, de 15/7/1892, que deu organização judiciária ao estado da Bahia – 1893; • Consolidação das Leis de Organização Judiciária do estado da Bahia – 1899; • Estatuto da Sociedade Clube Literário Nazareno – BAHIA – 1894, com 25 páginas. Em 19 de março de 1920, morreu o Dr. Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque Júnior, com 78 anos de idade. (BLAKE, Augusto Victorino Sacramento. Dicionário Bibliográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1902. vol.7, p.191.)

280 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 280

08/02/19 11:40


3.º PRESIDENTE

ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA PERÍODO: 30/8/1903 a 30/7/1922

ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA nasceu a 21 de setembro de 1842, em Salvador–Bahia, filho de Nicolau Carneiro da Rocha e D. Anna Soares Carneiro da Rocha. Formou-se em Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, em 1.º de dezembro de 1865. Em março de 1866 foi nomeado Oficial de Gabinete do então presidente da Província, Dr. Pedro Leão Veloso, continuando nesse mesmo cargo com o Dr. João Ferreira de Moura e Des. Francisco Liberato de Matos na Presidência, além do Dr. Ambrózio Leitão da Cunha, depois barão de Mamoré e do Dr. José Bonifácio Nascentes de Azambuja, deixando essas funções em 13 de fevereiro de 1868, por ter sido nomeado Juiz Municipal da 3.ª Vara desta Capital. Em 20 de setembro desse mesmo ano foi nomeado Juiz Substituto. Com oito anos de exercício nos dois citados cargos, inscreveu-se para vaga de Juiz de Direito e, como não tivesse sido nomeado, abandonou a magistratura, dedicando-se à advocacia e à política. Quando no exercício da advocacia, foi por indicação do Conselheiro José Antônio Saraiva, no Ministério Sinimbu, nomeado Chefe de Polícia do presidente barão Homem de Melo, com a particularidade de ter sido o primeiro advogado nomeado para esse cargo, pois, pela legislação anterior, somente poderia ser Chefe de Polícia um Juiz de Direito. Em seguida, por ter de tomar assento na Assembleia Provincial como deputado, teve de deixar o cargo. Em maio de 1879, foi nomeado advogado do Município de Salvador. Foi deputado Provincial durante três legislaturas, mas sendo promulgada a reforma eleitoral, estabelecendo a eleição direta, candidatou-se a deputado geral pelo 6.º Distrito da Província (Sul do estado), sendo eleito por grande maioria sobre os seus contendores. Pouco tempo depois de haver tomado assento na Câmara dos deputados, foi convidado, em 6 de maio de 1882, pelo Conselheiro Martinho de Campos, então presidente do Gabinete, para ocupar a pasta da Marinha. Com a queda do Gabinete, continuou como deputado, sendo reeleito. Mais tarde, foi novamente convidado pelo Conselheiro Manoel Pinto de Souza Dantas, para exercer o cargo de Ministro da Agricultura, no Ministério organizado a 6 de junho de 1884. Com a demissão do Ministro da Guerra, Antônio Joaquim Rodrigues Júnior, foi convidado pelo presidente do Gabinete, Dr. Lafayete Rodrigues Pereira, por carta de 9 de março de 1885, para exercer essas funções, tendo por carta de 15 do mesmo mês, recusado esse convite, não obstante as instâncias do Des. Souza Dantas e do Dr. Prisco Paraíso, então Ministro da Justiça. Abrindo-se vaga na bancada baiana no Senado, pela morte do barão de Cotegipe, foi incluído pelo seu Partido na lista tríplice da qual fizeram parte o Conselheiro João Ferreira de Moura e o barão de Guahy, logrando ser escolhido senador por carta de 30 de junho de 1889. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 281

281

08/02/19 11:40


Levada a carta ao Senado, foi imediatamente reconhecido, deixando, porém, de tomar assento naquela alta Casa do Parlamento, por ter caído a Monarquia. Com a Proclamação da República, voltou à sua atividade de advogado, tendo sido convidado para professor da Faculdade de Direito deste estado, na qual lecionou até a sua morte, a cadeira de Teoria e Prática de Processo. Quando ainda se encontrava ausente no Rio de Janeiro, foi escolhido, por unanimidade dos seus colegas, Diretor da mesma Faculdade, cargo que igualmente exerceu até a sua morte. Criado o Banco Auxiliar das Classes, nesta Capital, foi eleito seu presidente, cargo que exerceu, também, até o seu falecimento. Criado o Instituto da Ordem dos Advogados deste estado, foi eleito seu presidente a quem coube instalá-lo. Com a mudança do regime, afastou-se da política, mas, por instâncias do então Governador José Marcelino de Souza, foi convidado para concorrer às eleições para Intendente deste município, tendo sido eleito em 10 de novembro de 1907 e exercido o cargo durante o quatriênio seguinte. Exerceu, igualmente, o cargo de presidente do Instituto Geográfico Histórico da Bahia até a sua morte. Obteve várias condecorações, entre elas: a Gran-Cruz da Ordem de Santana, conferida por S. Majestade o Imperador da Rússia e o grau de cavaleiro da Ordem Militar de N. S. Jesus Cristo, concedida pelo governo geral de Portugal. O Conselheiro Antônio Carneiro da Rocha faleceu nesta capital, a 30 de setembro de 1925, aos 83 anos de idade. (MARBACK, Sylvio de Carvalho.)

4.º PRESIDENTE

THEODORO FERNANDES SAMPAIO PERÍODO: 1/1/1923 a 15/10/1937

THEODORO FERNANDES SAMPAIO nasceu a 7 de janeiro de 1855, no Engenho Canabrava, então município de Santo Amaro – estado da Bahia, filho de Francisco Antônio da Costa Pinto e Domingas da Paixão. Ele, major da Guarda Nacional do referido município, senhor de engenho, fidalgo cavaleiro da Casa Imperial e cavaleiro da Ordem da Rosa. Era irmão do conde Sergimirim (Antônio da Costa Pinto) e do visconde de Aramaré (Manoel Lopes da Costa Pinto), dono do mencionado Engenho Canabrava. A mãe era uma bela escrava daquela propriedade. Conduzido para São Paulo aos nove anos de idade, em fins de 1864, foi matriculado como aluno interno, no dia 9 de junho de 1865, no Colégio São Salvador – Rio de Janeiro, cujo diretor era o Monsenhor José Joaquim da Fonseca Lima, que muito o ajudou, a ponto de nomeá-lo, ao final do seu curso, professor da classe elementar do colégio onde estudava. Em 1872 ingressou na Escola Central, que foi transformada, posteriormente, em Escola Politécnica. Apesar da origem humilde de sua mãe e do fato de jamais ter sido reconhecido de público, pelo aristocrata que o havia gerado, não era Theodoro Sampaio um ressentido. Ocupava-se com o estudo, o trabalho e a meditação, sobretudo preocupando-se com os elevados problemas humanos, de justiça e liberdade, da filosofia, da história e da geografia, além de desenhar com segurança. Orador claro e convincente, também escrevia com talento e desenvoltura. Homem assim tão determinado, com esquema de vida tão bem traçado, estava realmente destinado a alcan282 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 282

08/02/19 11:40


çar a notoriedade e o respeito de sua gente. Diplomado em Engenharia Civil no dia 15 de março de 1877, já em agosto do mesmo ano convertia-se em sócio do Instituto Politécnico Brasileiro. Em dezembro, veio rever a mãe e comprar-lhe a liberdade. Em seguida, viajou para São Paulo, iniciando sua carreira profissional nos estudos do Porto de Santos, integrando uma Comissão Técnica incumbida de explorar também os rios e sua navegação. Posteriormente, seguiu para São Francisco, exatamente no período em que uma das secas mais temíveis assolava nosso sertão, de cuja viagem científica resultou o importante livro “O rio São Francisco e a Chapada Diamantina.” Tinha, então, quando dessa sua viagem, apenas 24 anos e já demonstrava grande amadurecimento. Depois, atuou no rio Paranapanema, no saneamento da Estrada de Ferro da Bahia, no são Francisco e no abastecimento das águas de São Paulo. Tão eficiente foi a sua atuação profissional no mais importante estado brasileiro, que ali recebeu significativas homenagens: uma grande avenida na capital e um município do interior levam seu respeitável nome em São Paulo. Em 1904, retornou Theodoro à Bahia, tendo em vista o contrato que havia formalizado com a municipalidade de Salvador. Incumbiram-no de executar obras de restauração do sistema de águas e esgotos. Àquela altura, era um mestre consagrado. Coube-lhe, também, naquela oportunidade, reconstruir o antigo prédio da Faculdade de Medicina, em parte destruído por incêndio. Foi, então, escolhido orador oficial do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o qual presidiria posteriormente. Elaborou, em um único exercício, cerca de duzentos discursos e conferências sobre os mais diversos temas. Conferiram-lhe também a distinguida tarefa de interpretar os sentimentos do governo e do povo da Bahia, quando da visita de Ruy Barbosa à terra natal. Apesar de não ser afeito à política, foi eleito deputado federal, sem disputar eleições e fazer qualquer empenho para vencê-las. Tal fato ocorreu quando Otávio Mangabeira foi designado (1926) para o Ministério da Relações Exteriores, no governo de Washington Luís, tomando a iniciativa de indicá-lo seu substituto, na representação baiana. A respeito de sua sóbria atuação na Câmara, conta Humberto de Campos, seu companheiro de legislatura, que era impecável. Pontual, jamais se afastava do local onde tomava assento. Ainda a respeito de uma breve vida parlamentar, depôs Viriato Correia a J. Romão da Silva, que relata o fato: “Viriato Correia, que palestrava com um outro deputado no recinto da Câmara, quando um movimento desusado lhe despertou a atenção. Um homem de tez escura, trajado com sóbria elegância, é cercado de vários parlamentares que o cumprimentam quase reverentes. Tomado de curiosidade, dirigiu-se a um companheiro e perguntou quem era o visitante tão reverenciado. O outro arregalou os olhos com ar de espanto diante da ignorância: – É o sábio Theodoro Sampaio. Viriato levantou-se e foi, também, cumprimentar o homem cujo nome e saber eram já largamente conhecidos.” Referindo-se ao ilustre conterrâneo, declarou Otávio Mangabeira: “Uma vida digna de servir de exemplo aos moços.” Vale referir ainda, como um traço marcante de seu caráter, o fato de jamais se esquecer dos seus familiares. Comprometeu-se, pois, pessoalmente, a resgatar a libertação de seus parentes, tão logo os recursos o permitissem.

Sobre sua invulgar personalidade, assim se pronunciou João Ribeiro: “Era tímido, porque foi humilde nas suas origens. Mas a força que o elevou à glória e a admiração dos seus contemporâneos denotam um vigor ascensional que é mais de orgulho que timidez.”

Dentre as suas inúmeras publicações, destaco, A Posse do Brasil Meridional, São Paulo no Tempo de Anchieta, O Caminho das Índias e O Tupi na Geografia Nacional. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 283

283

08/02/19 11:40


Sobre ele, entusiasmado, escreveu Carlos Chiacchio, no Jornal de Ala: “Este sim, era um mestre. Mestre, que afirma sem negar. Que vence, sem destruir. Que sobe, sem abaixar-se. A enfibratura do caráter fomentava-lhe a força do talento. Eram duas facetas diamantinas do mesmo cristal. Para o ciclo fecundo de sua vida, irradiado, por valores positivos, não há mister senão de lhe seriar as obras e os serviços, por épocas e etapas, por zonas e regiões, por fatos e fenômenos, distribuídos no curso da nossa história, do nosso folclore, da nossa geografia, da nossa etnologia, da nossa indianologia, da língua, da raça e do drama sociológico do Brasil. Este, sim, era um Mestre.”

E é este Mestre que toda a Bahia reverente e agradecida homenageou a na data cinquentenária do seu falecimento.

I. O Tupinista Tendo nascido em 1855, não poderia deixar Theodoro Sampaio de abeberar-se dos ideais do Romantismo, sobretudo da sua faceta mais vinculada às nossas raízes brasileiras – o Indianismo, fruto do entusiasmo nacionalista de nossa gente. Baiano do Recôncavo, nascido sob o teto sagrado do Engenho Canabrava, em cuja região foi extremamente ardoroso o sentimento separatista, certamente deve ter ouvido impressionantes relatos sobre a guerra da Independência que, a 2 de julho de 1823, libertara nossa província. Garoto astuto e curioso, bem cedo percebeu que fora nosso caboclo elevado às alturas de herói, símbolo de oposição ao poderio lusitano, elemento lidimamente nacional. Por isso refletiu, também, desde as primícias dos seus estudos tupis, sobre a antroponímica da Independência, tema mais tarde retomado e analisado por Frederico Edelweiss. O índio foi sempre objeto do interesse de Theodoro Sampaio, uma das mais vivas preocupações do estudioso, voltado para os assuntos brasileiros. Entendeu que lhe caberia dedicar-se à análise do elemento nativo. Assim, na Pasta n.º 2, Doc. n.º 2 do Arquivo Theodoro Sampaio, do IGHB, há um precioso manuscrito sobre O Índio, assunto da conferência que pronunciou no quarto centenário da fundação de São Vicente. Valem aqui transcritos alguns trechos revistos e modificados da conferência, pouco conhecida dos brasileiros, a fim de que se tenha acesso a um belo momento de inteligência do ilustre conterrâneo. “Há uns 35 anos, em 1897, nesta cidade de S. Paulo, por iniciativa feliz de Eduardo Prado, de memória inesquecível, aqui celebramos por meio de conferências, como estas de agora, o terceiro centenário de Anchieta, o apóstolo do Brasil. São 35 anos decorridos já e de quantos tomamos parte nessa comemoração centenária de eco tão largo na geração contemporânea só um sobrevive e este, por mercê da Providência, é o humilde orador que ora vos dirige a palavra e a quem, aliás, já o peso dos anos lhe não consente os mesmos entusiasmos das jornadas d’outrora.”

Em todo o decorrer do texto é visível a simpatia do autor pelo elemento nativo, sobre quem se expande em elogios: “Não é só isso o que devemos ao índio; devemos-lhe o conhecimento do país, pois que foi ele o guia seguro, o tapeyara inigualável das bandeiras descobridoras. Por toda a parte, por montes e vales, pelos grandes caudais como pelos imensos araxás, entre as bacias fluviais do continente, onde quer que o bandeirante pisou como caçador de escravos ou como mineiro à aventura, o índio foi-lhe o guia, foi-lhe a bússola, foi-lhe a força, foi a multidão, foi também o sofrimento resignado, paciente, preso ao fatalismo do seu destino.”

284 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 284

08/02/19 11:40


São suas ainda as observações: “Dotado de instinto topográfico incomparável, uma das feições essenciais do seu gênio, o índio sabe por onde anda e por onde vai andar nas regiões desconhecidas, basta-lhe somente pôr o rosto ao sol e por este governar toda a jornada. Com ele, atina com os caminhos nos sertões por onde nunca andou e vara horizonte após horizonte por trilhas apagadas, que só a sua habilidade de tapeyara logra descobrir.”

De referência ao manuscrito de “O TUPI NA GEOGRAFIA NACIONAL”, pertencente ao arquivo do IGHB, tem início com a bela introdução: “Não é novo, antes, pelo contrário, muito frequentemente debatido é o objeto do presente estudo. Sobra-lhe, porém, interesse histórico, exalça-o notavelmente o valor que assume na geografia nacional e, sobremodo, recomenda a atenção simpática que sempre logrou despertar no nosso meio literário. Encarando-o agora por uma face nova, outro não é o nosso intuito, aliás despretensioso e modesto, que não o de metodizar, ou submeter a regras esse estudo linguístico que por aí anda ao bel-prazer das fantasias de uns e ao desazo dos que menos familiarizados com a língua dos primitivos habitadores desta terra a deturpam e desfeiam, atribuindo-lhe aos vocábulos sentido e significados absurdos ou procurando interpretar aqueles já adulterados ou assimilados pela dicção vulgar por processos estranhos às leis gotológicas que regem a matéria.”

O primeiro capítulo do seu consagrado manuscrito versa sobre o tema: “Da expansão da língua tupi e do seu predomínio na geografia nacional.” Consta ainda do legado de Theodoro Sampaio ao Instituto que presidiu e do qual foi orador o “Vocabulário da Língua Nheengatu do Amazonas” (dados de Stradelli), copiados do seu próprio punho. Mas, não somente pelo tupi interessava-se o nosso homenageado. Outros idiomas nativos foram objeto de sua consideração, a exemplo do Vocabulário da língua Cayuá, tribo de índios do vale do rio Paranapanema (Pasta n, 1, Doc. n. 2). Na mesma pasta, Doc. n.º 3 em “Notas diversas”, há vocábulos tupis de procedência tupi, empregados na obra de Alberto Rangel – Sombras n` água. Outro manuscrito de sua autoria se intitula “Interpretações dos nomes tupis” encontrados na Descrição Geral da Capitania da Paraíba, de Elias Horckman. Por outro lado, o Jornal do Comércio – edição de 24 de janeiro de 1915 – traz extensa resenha, não assinada, sobre a 2.ª edição da qual extraímos o seguinte trecho: “É a segunda edição revista, correta e aumentada do excelente livro que, em 1902, teve tão forte e justa repercussão.” Em prefácio assinado à 4.ª edição, Frederico Edelweiss, seu anotador, assim se expressa sobre a importância da obra: “O TUPI NA GEOGRAFIA NACIONAL é, desde o seu aparecimento, um dos livros mais consultados pelos nossos indianistas, historiadores e geógrafos. Muitos estudiosos da língua tupi lhe devem a maior parte dos seus conhecimentos, dos seus argumentos, o arremate final às suas elucubrações. E, como acontece com outros assuntos, quanto mais a ele recorrem, menos lhe citam o nome. Mas, queiram ou não queiram, prestam ao grande autor o inestimável serviço de espalhar os seus ensinamentos, que, embora se distribuam por três decênios e se contenham em três edições: de 1901, de 1914 e de 1928, continuam pouco acessíveis ao número sempre crescente dos interessados, num assunto de tão palpitante atualidade pátria.”

O mesmo mestre acentua, à guisa de justificativa, ante os equívocos cometidos por Theodoro Sampaio, não ter ele conhecido a obra básica indispensável aos estudos tupis, vale dizer, o Vocabulário da língua brasileira. Por isso mesmo, utilizou-se largamente do Dicionário português e brasileiro, que reproduz o tupi deturpado dos SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 285

285

08/02/19 11:40


mestiços do Século XVIII, socorrendo-se, ora das Artes de Anchieta e Figueira, ora dos compêndios guaranis e não raro, do nheengatu moderno. Essas expressões de Frederico Edelweiss são suficientes para que se entenda ter ele muitas restrições a fazer à obra máxima de Theodoro Sampaio. Por essa razão, além de tê-la anotado, em 1955, por ocasião do centenário de nascimento do ilustre baiano, prosseguiu na tarefa beneditina de reanotá-lo até próximo da data do seu falecimento, ocorrido no dia 15 de outubro de 1976. Permito-me aqui acrescentar alguns comentários de Plínio Ayrosa, catedrático de tupi da USP, já falecido, sobre Theodoro Sampaio, em artigo publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, v. 33 : 273-277, 1937. “Sem dispor, jamais, de nenhum dos muitos elementos fortes que às vezes apoiam os homens na escalada da glória e da riqueza; sem jamais pensar em abaixar-se ante os poderosos para subir e vencer e sem jamais ocultar as suas ideias para captar as simpatias alheias, veio da humildade de um berço sombrio e foi para as sombras de um túmulo humilde sem ter magoado a ninguém, sem a ninguém ter negado espaço no atropelo da vida e sem a ninguém ter deixado de dar tudo quanto pudera dar.”

Referia-se, assim, Plínio Ayrosa aos traços de caráter do notável Theodoro Sampaio, a quem todos os coevos reconheciam como um dos mais dignos, honrados, polidos, cultos e inteligentes homens de sua época. Por isso, atravessou o tempo e se mantém vivo na memória de sua gente. Theodoro Sampaio construíra-se a si mesmo, graças ao labor e ao estudo cotidiano, a tenacidade e a obstinação dos que jamais desistiram de lutar. São ainda de Plínio Ayrosa essas considerações: “A sua vitória inconteste, a sua vitória positiva no campo das pesquisas históricas e no penumbroso ambiente vasto da linguístíca ameríndia, ele a atingiu graças a seu propósito esforço, graças à sua tenacidade e, sobretudo, graças ao equilíbrio mental que soubera estabelecer desde os seus verdes anos de juventude. Ao contrário de muitos historiadores contemporâneos, nunca se aventurou a conclusões históricas sugeridas por documentos e estudos fragmentados, como nunca julgou os vultos históricos à luz exclusiva do seu critério pessoal.”

Por último, retomando o prefácio de Edelweiss à 4.ª edição de O TUPI NA GEOGRAFIA NACIONAL, cabe-me acrescentar: “Fomos informados de que Theodoro Sampaio deixou um exemplar da última edição com um sem número de correções, principalmente de erros tipográficos. Infelizmente, tal exemplar não está ao alcance do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Mesmo assim corrigimos diversos erros de composição, que não figuram na Errata. Há mais de cinco lustros instamos o autor, de público, a apressar a terceira edição de O TUPI NA GEOGRAFIA NACIONAL. Seja a quarta uma pequena homenagem ao grande mestre, cuja perspicácia criou, com poucos recursos, uma obra duradoura e deu novo alento a uma disciplina que tão intimamente se entretece com o nosso passado. Cidade do Salvador, janeiro de 1955.”

II. O Geógrafo – Informe da ex-presidente do IGHB, Consuelo Pondé de Sena: “Minha linguagem, desvestida de maior profundidade de análise desmente, todavia, a minha formação, diplomada que sou em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia de Isaías Alves. 286 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 286

08/02/19 11:40


Assim, pois, dando início às minhas considerações, permito-me parafrasear Afrânio Peixoto ao definir “A geografia será, assim, a ciência do presente explicada pelo passado, a história, a ciência do passado, que explica o presente.” Theodoro Fernandes Sampaio foi, antes de tudo, geógrafo. Geógrafo por intuição, consciente da importância da configuração física da terra e dos fenômenos que nela se processam, bem assim do trabalho humano que sobre o globo terrestre há milhares de anos se realiza, razão pela qual, em pleno conhecimento de causa, pode ser incluído entre os que mais competentemente reconstruíram o passado brasileiro. Theodoro Sampaio era dotado de largo domínio de conhecimentos, desde arqueologia e antropologia, conforme sublinhou Thales de Azevedo, ao geógrafo, que pratica uma ciência de síntese, ao historiador e ao engenheiro de expressão multifacetada. Thales analisa-o como: “Um caso típico daqueles brasileiros que, preparados para uma carreira técnica, alcançam prestígio na mesma, ao tempo em que, interessando-se por matérias situadas em outros campos, impõem-se mestres nessas áreas, devido à sua incomum capacidade de produzir obra intelectual de alto valor.”

Efetivamente, o vigoroso lutador que sempre se mostrou Theodoro Sampaio, além de intelectualmente inquieto e arrojado, foi um homem de ação. Pensava, optava, comparava, avaliava e decidia, dotado que era de livre iniciativa e determinação quanto aos objetivos que desejava alcançar. Envolvia-se profundamente em todas as tarefas às quais se exaltava e alimentava o ideal que norteava a sua existência. Assim, pôde desempenhar todos os papéis que havia esquadrinhado no mapa de sua longa e produtiva vida. Permito-me aqui mencionar o que sobre Theodoro Sampaio, o geógrafo, assinalou o notável historiador cearense, João Capistrano de Abreu, em carta endereçada a João Lúcio de Azevedo: “Grande parte desta semana estivemos juntos no Instituto e na Biblioteca Nacional. Conhecia, de ouvir dizer, seu talento de topógrafo no campo, que quase instantaneamente traçava um mapa, deixando apenas detalhe a corrigir – Apreciei-o agora na interpretação de mapas e roteiros antigos da Bahia: é assombroso.”

Parcimonioso e contido nas expansões de admiração e elogio, a opinião de Capistrano soa como uma verdadeira louvação ao talento e à competência de Theodoro Sampaio. Disse Shakespeare na cintilação do seu imenso talento: “Não são às estrelas, mas sim a nós mesmos que estamos subordinados.” Efetivamente, apesar de sua origem algo humilde, Theodoro moldou, formulou e ajustou seu próprio destino, animando-se no pensamento construtivo, de acordo com o princípio imutável da verdade. Engenheiro diplomado aos 22 anos pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, muitos dos seus trabalhos inserem-se, na realidade, no campo específico da Geografia, essa bela ciência que tem por escopo a descrição da superfície da terra, isto é, o estudo das características, da vegetação, dos minerais, dos povos de cada região, etc. A Geografia proporciona, pois, informações indispensáveis ao perfeito conhecimento de várias regiões do globo terrestre e das múltiplas influências que atuam sobre o meio biofísico e cultural, bem como a influência que esses fatores operam sobre a matéria organizada, principalmente sobre o homem. Naquela ocasião em que Theodoro iniciou suas atividades profissionais, inexistia em nosso meio a profissão de geógrafo, disciplina que passou a compor os quadros pedagógicos das primeiras faculdades de filosofia criadas no país a partir de 1934 e após a fundação do Conselho Nacional de Geografia, em 1937. Na realidade, os trabalhos de natureza geográfica eram antes considerados simples apêndices da engenharia. A vocação inata para a geografia manifestou-se em Theodoro Sampaio desde a elaboração de seu primeiro trabalho científico, que versou sobre a geografia e a geologia de São Paulo. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 287

287

08/02/19 11:40


Foi, igualmente, como engenheiro da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, dirigida pelo consagrado geólogo norte-americano Orville Adalbert Derby, que ele realizou a exploração dos rios Itapetininga e Paranapanema, em 1886, de cuja operação resultou apreciável relatório e, quatro anos mais tarde, uma obra de real significado geográfico – “Considerações geográficas e econômicas sobre o vale do rio Paranapanema”. Ainda que Theodoro Sampaio houvesse, ao longo da vida, escrito inúmeras obras exclusivamente relacionadas com a sua formação acadêmica de engenheiro civil, suas primeiras realizações circunscrevem-se ao campo da geografia. Sampaio era, sem sombra de dúvida, um geógrafo de campo, conforme opinou Macedo Soares Guimarães. Suas melhores obras de campo dessa ciência, O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina e Observações geográficas e econômicas sobre o vale do Rio Paranapanema, resultaram de suas pesquisas de campo. Se é certo que no seu trabalho sobre O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina teve como orientador e guia o sábio Derby, com quem viajou durante longo trecho do «rio da unidade nacional», a ponta que inclui a chapada Diamantina, de Carinhanha até São Félix percorreu-a apenas com a ajuda de auxiliares. Espanta, pois, a impressionante maturidade do seu trabalho e das suas observações, quando sabemos que contava, então, apenas 25 anos. De outra parte, a exploração dos rios Itapetininga e Paranapanema, na condição de chefe da turma exploradora, na qual se incluíam os engenheiros Francisco de Paula Oliveira e João Francisco Washington de Aguiar, significa um momento importante na vida do grande baiano. Versando sobre Theodoro Sampaio, o geógrafo, torna-se imperioso sublinhar sua produtiva atividade em colaborar com seu amigo e companheiro, Bernardino José de Souza, na realização do V Congresso Brasileiro de Geografia, reunido em Salvador, em 1916, sob a sua presidência. Naquela oportunidade, contava 61 anos de idade. Nem por isso, contudo, deixou de apresentar teses inéditas, originárias das suas pesquisas de campo. Decorridos 11 anos, aos 72 de idade, aproveitando as férias passadas na Bahia de Todos os Santos, realizou pesquisa, in loco, do que resultou a monografia “A Ilha de Madre de Deus,” oferecida à Casa da Bahia, àquela altura, sob a sua lúcida presidência. Na condição de geógrafo prático, empenhou-se na criação de departamentos geográficos, referindo-se ao exemplo de São Paulo, com a sua Comissão Geográfica e Geológica, a que emprestara colaboração decisiva. Já em 1911, desejando Bernardino José de Souza propor ao governo da Bahia a criação de um departamento com essa finalidade, solicitou a Theodoro Sampaio que elaborasse um anteprojeto sobre o assunto. Dois dias depois, recebia do ilustre geógrafo, além do levantamento da carta, estudos geográficos, geológicos e etnográficos, acrescidos de uma série de sugestões de ordem prática. Também ofereceu valiosa cooperação ao aproveitamento agrícola dos nossos campos, valendo-se dos princípios da ciência aplicada. Profetizou que o vale do Paranapanema seria o futuro agrícola das regiões campestres paulistas, afirmação mais tarde confirmada por Leo Waibel. Efetivamente, 59 anos decorridos o grande geógrafo recomendava a colonização dos campos brasileiros ao declarar: “Das observações e fatos relatados na segunda parte deste trabalho, chego à conclusão de que os campos dos planaltos do sul do Brasil podem ser cultivados e colonizados, se forem aplicados métodos agrícolas intensivos e se for assegurado um mercado para produtos comerciais compensadores.”

Confirmava-se, assim, o que a intuição de Theodoro Sampaio previa com tanta antecipação. Ao concluir essas considerações incompletas sobre a intensa atividade de geógrafo de Theodoro Sampaio, lembrava que até “O TUPI NA GEOGRAFIA NACIONAL” traz o sinete da alma do geógrafo que foi. O mesmo se diga sobre seu estudo “Da Evolução Histórica do Vocabulário no Brasil”, resposta à crítica de José Veríssimo, à sua memória: “Denominações Geográficas Indígenas em torno da Baía de Todos os Santos”. Trabalhos menores, constantes da sua ampla bibliografia, não podem aqui ser esquecidos. Refiro-me ao es288 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 288

08/02/19 11:40


tado da Bahia (Secretaria de Agricultura, Comércio e Obras Públicas), bem assim três capítulos sobre orografia, hidrografia e minerais e constituição geológica, que fazem parte do Dicionário Histórico, Geográfico e Etnográfico. Recorda-se, também, em momento apropriado, a influência que Theodoro Sampaio exerceu sobre Euclides da Cunha, na composição literária de Os Sertões. Declarou o próprio Theodoro, em discurso pronunciado na Casa da Bahia, ao ensejo do 10.º aniversário de morte de Euclides da Cunha, ter fornecido ao escritor de Canudos, notas sobre o sertão que percorrera nos seus primeiros anos de vida profissional e ainda cópia do mapa, por ele mesmo traçado e ainda inédito, alusivo a Canudos e ao vale supervisor do Vaza-Barris, tendo sido a outra cópia oferecida ao então Ministério da Guerra, para as primeiras operações militares. Mestre múltiplo de múltiplos saberes e incontáveis discípulos, foi o notável baiano, Theodoro Sampaio, que a pouco trouxemos de volta à «Casa da Bahia» que ajudou a edificar com carinho e desvelo, e na qual fosse como orador, fosse como presidente, iluminou com o fulgor do seu talento e a sua iluminação de sábio. Na manhã do dia 2 de outubro, fomos, eu e Yolanda Maria do Nascimento, gerente técnico cultural do Arquivo Público do estado da Bahia, à casa da sobrinha–neta de Theodoro Sampaio, Sr.a Maria Joana Estácio Alves, nascida a 18 de outubro de 1917, que o viu em duas oportunidades. Indagando-lhe sobre o parente ilustre, disse-nos que era “simples, calado, delicado e bom filho.” Revelou-nos também se recordar muito do filho de Theodoro, José Sampaio, médico, e que em companhia do pai visitara a fazenda Pandaronga, onde atendera a muitos enfermos. Triste foi a revelação de que a família destruiu a vasta correspondência de Theodoro para sua mãe. Finalmente, se recordou de que Theodoro Sampaio tinha preferência por mininico de carneiro e frigideira. Outros parentes existem, a exemplo de César, sobre quem ele fala em uma dessas cartas, que preferem silenciar a emitir qualquer opinião sobre o grande vulto baiano. Desejava saber mais profundamente sobre a vida, entre outros assuntos, sobre suas convicções pessoais, sua maneira de encarar o mundo, suas reações de temperamento, a fim de percebê-lo na sua integridade, porquanto não me foi concedido o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Essa rara oportunidade de privar com um sábio foi-me propiciada, contudo, através da longa e próxima convivência com Frederico Edelweiss, meu mestre de Tupi, na Faculdade de Filosofia, a quem pude ver com os olhos da admiração e sentir através do carinho paternal que me dedicava. Sem chegar a conhecer Theodoro Sampaio, agrada-me verificar que dele muito me aproximam algumas preferências intelectuais, a exemplo do gosto pela história, pelos estudos tupis e pela geografia, razões pelas quais me incumbi da reedição de “O TUPI NA GEOGRAFIA NACIONAL” (5.ª edição) e me responsabilizei pelas celebrações do cinquentenário do seu passamento, ocorridas no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – maneira significativa com que procurei cultivar-lhe a respeitável lembrança. Faleceu a 15 de outubro de 1937.” (SENA, Consuelo Pondé de. Revista n.º 391, a 157 do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 289

289

08/02/19 11:40


5.º PRESIDENTE

EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES PERÍODO: 26/12/1937 a 31/12/1949

EPAMINONDAS DOS SANTOS TORRES nasceu a 13 de dezembro de 1876, em Curaçá (antigo Capim Grosso) , Bahia, filho de José dos Santos Torres e D. Bárbara da Encarnação dos Santos Torres. Em 1888, aos 12 anos de idade foi mandado para Salvador, onde deu prosseguimento às primeiras letras, iniciadas no torrão natal, matriculando-se no Colégio São Salvador, no ano de 1890, onde fez os seus exames preparatórios, como era uso na época, com vistas ao curso de Engenharia. Desde cedo, revelando inteligência e aplicação aos estudos, concluiu o curso secundário, rumando o jovem Epaminondas para o Rio de Janeiro, por cuja escola Politécnica, antiga Escola Central, diplomou-se em engenharia civil, a 20 de abril de 1900, no limiar do século atual, aos 24 anos de idade. Fundada a Escola Politécnica da Bahia, em 14 de março de 1897, o jovem Epaminondas Torres, logo depois de ter concluído o curso de engenharia civil, no Rio de Janeiro, foi convidado a participar do seu corpo docente, do qual o recém-diplomado, viria a ser um dos mais ilustres e eminentes professores. De retorno a esta cidade, tocado de idealismo, enriquecido o espírito dos sólidos conhecimentos que o curso brilhante lhe propiciara, Epaminondas dos Santos Torres deu início às suas atividades profissionais. Já a 22 de junho de 1900, com dois meses e dois dias de formado, era nomeado 1.º Engenheiro da Diretoria de Obras Públicas do Município do Salvador, pelo Ato n. 543, aprovado pelo Conselho Municipal, hoje Câmara dos Vereadores. Em 1902, exerceu as funções de professor do Instituto Agronômico e Industrial da Bahia e, por sua competência e já reconhecido mérito, foi nomeado, a 4 de maio de 1903, professor efetivo da 3.ª cadeira do Curso Fundamental da Escola Politécnica da Bahia: Mineralogia e Geologia. É que a novel Escola Politécnica da Bahia, idealizada por Arlindo Fragoso e por este fundada a 14 de março de 1897 – com uma plêiade de idealistas em que se distinguiram Alexandre Freire Maia Bittencourt, Francisco Lopes da Silva Lima, Artur de Sá Menezes, Dionísio Gonçalves Martins, Salvador Pires de Carvalho e Aragão, Luís Tomaz da Cunha Menezes e outros – tomou por norma recrutar, entre os jovens engenheiros que então se distinguiam na profissão, aqueles que deveriam integrar o quadro do seu professorado. Fundada a Escola Politécnica da Bahia em 1897, no governo Luís Vianna, sob as inquietações do conflito de Canudos, o seu idealizador, Arlindo Fragosos, lembrou que também a Escola Politécnica de Paris surgira em meio às agitações nacionais, e sugeriu para o lema da Escola, aquele que Napoleão fez inscrever no estandarte da Academia de Monge e Fourcruy: “Pela Ciência, pela Instrução e pela Pátria.” E dentre os que foram convocados, na Bahia, para compor o corpo, da hoje tradicional e respeitada Escola Politécnica, que tantos e ilustres engenheiros têm fornecido ao país, encontrava-se o jovem Epaminondas Torres. De professor de Mineralogia e Geologia do Curso Fundamental, passou Epaminondas Torres a reger, a partir de 31 de março de 1905, a cátedra de Hidráulica Teórica e Aplicada, no 3.º ano do curso de Engenharia Civil, tendo também ensinado Desenho Cartográfico e Saneamento. 290 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 290

08/02/19 11:40


Daí por diante, notável seria a sua atuação na Escola Politécnica da Bahia, dignificando o ensino superior com as luzes do seu saber, o brilho da sua inteligência, a tenacidade do seu trabalho, a correção das suas atitudes, a retidão do seu caráter. Dotado desses atributos, que lhe compunham a personalidade ilustre, Epaminondas Torres soube granjear, no curso dos longos anos por que se desdobrou a sua atividade docente, o respeito, a consideração e a simpatia, assim dos seus pares da Congregação, como dos seus diletos discípulos. Dedicado à Escola com todo o ardor do seu entusiasmo, servindo-a com o ânimo dos obstinados, querendo-a com devoção, Epaminondas Torres foi pelo governo federal nomeado, a 3 de maio de 1934, diretor da Politécnica, cargo que exerceu com descortino, inteligência, segurança e bondade, realizando obra pedagógica administrativa de considerável relevo. Mestre de várias gerações, professor de comprovada competência, viu a sua carreira magisterial coroada com a láurea de professor Emérito da Escola Politécnica, a 17 de outubro de 1944. Era o reconhecimento da Escola a seu egrégio professor, que durante mais de quarenta anos a dignificara e servira. E, nesse estirão de tempo, além do rigoroso e magnífico desempenho das aulas, Epaminondas Torres também fez parte do Conselho Técnico-Administrativo da Escola, ao lado de Arquimedes Gonçalves, Artur de Sá Menezes, Francisco de Souza, Américo Furtado de Simas, Licínio de Almeida, Frederico Pontes, Leopoldo Amaral, Tirso Simões de Paiva, Tito César Pires, Jaime Cunha da Gama e Abreu, Arquimedes Guimarães, Paulo Pedreira de Cerqueira, Elísio de Carvalho Lisboa e outros preclaros professores. Participou, por várias vezes, de bancas de concurso para catedrático e livre-docente, integrou a Comissão de Didática e foi, inclusive, orador nas solenidades de inauguração dos retratos dos saudosos e ilustres professores Evandro Soares de Pinho e Francisco Penalva de Faria, como também nos funerais de Antônio Ferrão Moniz de Aragão, ex-professor de Economia Política da Escola e ex-governador da Bahia. Homem escrupuloso e de critério, absteve-se, como o seu colega Sá Menezes, de votar no rumoroso caso do estudante Renato dos Reis Gordilho, ambos assim procedendo, por serem amigos do Dr. Adriano dos Reis Gordilho, pai do jovem. Assim como Epaminondas Torres, vieram ilustrar a Congregação da Politécnica, nos cinco primeiros anos da sua fundação, Miguel Calmon du Pin e Almeida, Tirso Simões de Paiva, José Allioni, Antônio Joaquim de Souza Carneiro e outros eminentes engenheiros. Membro também do Instituto Politécnico da Bahia, fundado em 1896, que precedeu de um ano a Escola e lhe foi a célula genetriz, teve Epaminondas Torres, do Instituto, a incumbência de organizar um memorial a respeito das riquezas agrícolas e industriais da Bahia, para a Exposição nacional de 1908, no Rio de Janeiro, e fazê-lo com zelo, rigor e proficiência. As atividades de Epaminondas Torres, porém não se restringiram à nobre tarefa universitária. Múltiplo e largo foi o seu campo de ação na vida pública. Profissional arguto e dinâmico, estendeu a sua proficiente atividade à engenharia sanitária, à engenharia ferroviária e às obras contra as secas. Engenheiro do Prolongamento da Estrada de Ferro Baturité, no Ceará, nomeado a 10 de agosto de 1903, já a 28 de março de 1905 era admitido como 1.º Engenheiro do Município de Salvador. Em 1908, pela lei 874, de 22 de janeiro do Conselho Municipal, assumiu as funções de Engenheiro Sanitarista da Capital e, nesse mesmo ano, foi nomeado, a 30 de junho, Engenheiro Fiscal das Obras de Esgoto desta Cidade do Salvador. Em 1912, a 11 de junho, foi nomeado, pelo decreto 7440, do governo federal como contratante das obras de construção da Estrada de Ferro Timbó a Propriá entre a Bahia e Sergipe, representando a firma Austricliano de Carvalho & Cia. Em 1918, era Auxiliar Técnico do 3.º Distrito da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas. Em 1920, assumiu o cargo de Diretor da Seção Especial de Gás e Eletricidade do Salvador. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 291

291

08/02/19 11:40


Larga e vitoriosa vinha sendo, como se vê, a atuação de Epaminondas Torres no campo do magistério e da engenharia, esta, sobretudo, exercitada no Município de Salvador. Ainda sob os reflexos da primeira Grande Guerra, que terminou em 1918, Epaminondas Torres assumiu a Superintendência do Serviço de Viação e Iluminação Municipal, organizando e tornando-o eficiente e capaz de atender às necessidades imperiosas do momento. O Governador José Joaquim Seabra, então chefe do Partido Republicano Democrata, ao instalar, a 29 de março de 1920, o seu segundo governo conquistado a duras penas, inclusive tendo que enfrentar a tenaz oposição de Ruy Barbosa, confiou a Manuel Duarte D’ Oliveira a Secretaria da Fazenda e Tesouro Público do estado da Bahia e, por intermédio deste, convidou para exercer o cargo de Intendente da Cidade do Salvador o prof. Artur de Sá Menezes, que agradeceu a distinção e recusou o honroso convite, apresentando razões superiores. Foi então nomeado Intendente (hoje Prefeito) da Cidade do Salvador, o seu colega, amigo e compadre Epaminondas Torres, com uma folha de notáveis serviços prestados à municipalidade. Empossado a 17 de maio de 1921, Epaminondas Torres não mediu sacrifícios nem esforços para bem desempenhar-se do encargo. Intendente, de 1921 a 1923, realizou obra administrativa de vulto, tendo como secretário, o Dr. Manuel Vaz Vieira dos Santos; como diretor de Higiene e Assistência Pública, o Dr. Amaral Moniz; como diretor do Tesouro, o Dr. Pedro Afonso de Araújo; como diretor do Contecioso, o Dr. Mário de Castro Rebelo; como Chefe da Fiscalização, o Dr. Francisco de Assis Barros; como Juiz dos Feitos da Fazenda Municipal, o Dr. Horácio Lucatelli Dória. Cercado dessa equipe de homens ilustres, Epaminondas Torres entregou-se, com todo o poder que pôde, à árdua tarefa de governar esta Cidade, então de precaríssimos recursos financeiros e com múltiplos e variados problemas a desafiarem a argúcia dos administradores, ainda os mais capazes. Fê-lo, o grande engenheiro e ilustre professor, com o descortino, a visão, a probidade com que assimilou a sua gestão. José Coelho, referindo-se à acertada atuação do prof. Epaminondas Torres à frente da Prefeitura do Salvador, escreveu: “Empenhado visivelmente por melhorar a situação da Comuna, que vem de estar por muitos anos em quase desequilíbrio financeiro, S. Exª, podemos dizer sem receio de contestação, fez-se um esforçado prolongador da ação utilitária do Intendente que o antecedeu, e que foi o iniciador da reconstituição do crédito e da moralidade do governo da velha e afanosa Capital, com o inimitável concurso de S. Ex.ª, a quem agora cabem as honras de governá-la.”

Atingia, assim, Epaminondas Torres, o ponto culminante de sua fecunda vida pública, plena de realizações que tanto hoje lhe recomendam a memória. Foi um Prefeito (então, Intendente) que soube honrar e dignificar o cargo, prestando à Cidade do Salvador serviços inestimáveis, que se estenderam às áreas da Viação, Higiene, Saúde Pública, Iluminação, Água, Esgoto, Educação. E, ademais, carece lembrança a sua atuação pioneira nas comemorações do centenário do Dois de julho (1823–1923) quando, como Intendente, mandou fazer a reprodução fac-similar das Atas do antigo Senado da Câmara Municipal da Cidade do Salvador. Anos adiante, nome já consagrado da vida pública baiana, Epaminondas Torres foi empossado, em maio de 1929, no cargo de diretor da Companhia de Energia Elétrica da Bahia, quando igualmente prestou assinalados serviços à Cidade do Salvador. Homem de cultura, a fortuna reservar-lhe-ia, já sexagenário, mais uma oportunidade de bem servir à Bahia: a 23 de dezembro de 1937, foi eleito presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, que assim reconheceu as altas qualidades que lhe emolduravam a personalidade. 292 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 292

08/02/19 11:40


Nesta “Casa da Bahia”, que é o lar intelectual de todos os baianos, Epaminondas Torres se houve com o mesmo brilho, rigor, eficiência e entusiasmo com que exercitou tantos outros cargos nos domínios da engenharia, do magistério, e da administração pública. Aqui, cercado dos livros que compõem a opulenta Biblioteca deste Instituto, da estima e do respeito dos membros da Diretoria e de quantos integram esta instituição de cultura, Epaminondas Torres revelou-se homem de sensibilidade para as coisas que dizem com o passado da nossa terra, com os fatos da nossa História e com o civismo do nosso povo. E convém ser lembrado quanto a ele deve esta Casa, no particular da construção da sua sede, obra da tenacidade de Bernardino de Souza, mas que, sem a ação prestigiosa de Epaminondas Torres, então Prefeito desta Cidade, junto ao Governador Seabra, por certo teria experimentado maiores dificuldades. Tendo prestado ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia os serviços mais altos de sua inteligência e do seu idealismo, e exercido, com firmeza e elevação, a presidência desta Casa, não poderia esta faltar ao dever do registro, como agora está a fazer, da passagem do primeiro centenário do seu nascimento. Homem íntegro, inteligente, culto e bondoso, Epaminondas Torres foi uma figura da maior projeção na Bahia. Espírito chistoso, dotado do melhor bom humor, tinha para tudo uma palavra adequada, não raro de inocente malícia, e era com graça que costumava despedir-se dos interlocutores: “Até a próxima conferência.” Estamos a vê-lo, de estatura mediana, ereto, firme, apurado no traje, no geral de impecável duque branco, de sapatos também brancos, cravo à lapela, bela e ligeiramente ondulada cabeleira prateada pelas cãs que lhe davam à fisionomia toque de respeitabilidade e simpatia. Vulto inconfundível, Epaminondas Torres, que viveu 24 anos no século XIX e 55 anos no século XX, veio a falecer a 8 de outubro de 1955, com 79 anos de idade, no seu solar da Boa Viagem, na Av. Luiz Tarquínio, n. 82, mansão senhoril que demorava em longo parque onde as árvores e as roseiras lhe ofereciam sombra e perfume, não faltando ao quadro acolhedor da sua magnífica residência o marulho do mar que beijava a areia branca da praia até aonde iam os limites da sua chácara. Naquele aconchego adorável, onde à família se juntavam os amigos, o velho Epaminondas – com sua boníssima esposa, D. Maria do Prado Torres (D. Yayá) e com os seus filhos, Edgard, Emar, Evani e Elisete a todos obsequiava e prendia. É à memória desse homem – Epaminondas dos Santos Torres -, de vida particular e pública exemplares, que o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia hoje presta esta homenagem, certo de que cumpre o indeclinável dever de recordar os atributos morais e intelectuais do seu preclaro e querido ex-presidente. (MENEZES, Jayme de Sá, Revista n.º 87 do IGHB.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 293

293

08/02/19 11:49


6.º PRESIDENTE

FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO PERÍODO: 1/1/1950 a 31/3/1969

FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO nasceu a 26 de junho de 1897, em Salvador–Bahia, na Avenida Sete de Setembro, em um sobrado, onde, recentemente, funcionou a Casa de Tia Sarah. Era filho de José Maria Peixoto de Magalhães e D. Maria Isabel Moura Guerra de Magalhães. Iniciou o curso primário, antes de completar 6 anos, sob a orientação da admirável mestra D. Maria Japiassu. Aos 7 anos, ingressou no Colégio Florêncio, sediado na Rua do Sodré, sob a direção do preclaro professor Raimundo Bizarria, educador insigne, filólogo, jornalista de escol, patriota “intemerato e intimorato”, que exerceu influência marcante, diria mesmo decisiva, no gosto pela belas letras, o que foi cultivado por Magalhães Netto, no desenvolvimento de sua capacidade inata de expressão. Ingressou no Ginásio da Bahia em 1908, época de figuras exponenciais da cultura baiana, das quais cabem destacar os insignes mestres Manoel Carlos Devoto, Luís Anselmo da Fonseca, Ernesto Carneiro Ribeiro, Antônio Ferreira França, que lecionavam nesta sempre gloriosa Casa de Ensino, tendo, após curso distinto, obtido o bacharelado em Ciências e Letras, em 1912. Em 1914, ingressou na veneranda Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, templo de cultura e civismo, razão maior de sua fecunda existência, tendo colado grau de Doutor em Medicina em 1919, após brilhante defesa de tese sobre a Etio-Pathogenia da Doença de Morel-Kraepelin, aprovado com distinção. Estudante de Medicina, ainda muito cedo - acredito -, influenciado pelo ilustre mestre Luís Pinto de Carvalho, enveredou pela Psiquiatria, tendo sido interno de 1917 a 1919, e Assistente, em 1925, do Hospício São João de Deus. Bem assim, demonstrando sua inata vocação para o magistério, foi aprovado, em memorável concurso para obtenção do título de Docente Livre da Faculdade de Medicina em 1927, defendendo tese “Sobre Constituições Psychopaticas.” Nesse período (1919/1927), proferiu mais de uma dezena de comunicações e palestras predominantemente ligadas à psiquiatra, sua vocação inicial. Sua verdadeira inclinação, no entanto, começara a revelar-se em 1921, quando o seu mestre predileto, a todas as luzes eminentíssimo, misto de clínico notável e higienista de escol, Clementino Fraga, então Diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública, o convidou a participar da missão sacrossanta de “circunscrever, dominar e finalmente erradicar” o grave surto de febre amarela ocorrido na Bahia, particularmente no sudoeste do estado. Numerosas foram suas participações, como médico do Instituto Oswaldo Cruz da Bahia, médico da Comissão Sanitária Federal, subinspetor do Serviço de Saneamento Rural, Assistente do subsecretário de Saúde e Assistência Pública da Bahia, professor de Filosofia do Curso Intensivo para Enfermeiras Visitadoras, Assistente do Diretor-Geral do Departamento de Saúde e Assistência Pública da Bahia, professor do curso de Higiene Geral do curso de Enfermeiras, professor de Higiene do Curso Pré-Jurídico da Faculdade Livre de Direito da Bahia, Diretor-Geral do Departamento de Saúde da Bahia. 294 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 294

13/02/19 01:41


Filólogo, humanista, polígrafo, historiador, patriota, político, tribuno antes de mais nada, seu destino luminoso sempre esteve vinculado, por vontade própria, à gloriosa Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, maior razão de sua vida exemplar, cuja cátedra de Higiene houvera conquistado, por concurso, em 1937, cabendo ressaltar que Magalhães Netto também honrou a cátedra de Biologia Educacional, na Faculdade de Filosofia da Bahia, a partir de 1942, as quais alto elevou, com seu talento fulgurante, cultura enciclopédica e a arte inata, cultivada, de saber dizer. Personalidade fulgidamente multimoda, dotado de invulgar erudição, palavra fluente, clara, excelente didata, sempre atualizado, varava constantemente as madrugadas no convívio exclusivo de indefectível cigarro, perquirindo seus mais diletos e inseparáveis companheiros, reavivando e ampliando conhecimentos, em busca incessante de sua única vaidade – a sabedoria. Cumpridor rigoroso de seus deveres, não se limitava apenas ao desempenho preexcelente das atividades de ensino, porquanto, do mesmo passo, distinguiu-se como cultor do direito, habilíssimo polemista, sutil argumentador, por vezes mordaz, raciocínio pronto, o que lhe valeu o carinhoso epíteto de Magalhães Netto, conferido pelo eminente professor Aristides Novis, tendo, ademais, se destacado pela marcante atuação nos diversos colegiados das duas Faculdades e da Universidade, quer no plenário, quer nas comissões, prestando-lhes contribuição dificilmente igualável. Numa de suas tertúlias na Academia, retratando o grande bardo baiano Roberto Correia, assinala: “Tão hábil epigramista, encontrou certa feita, quem o epigramasse, e o que é curioso; entusiasmou-se com o epigrama. O caso assim se passou: presidia Roberto Correia uma mesa eleitoral na Sé. Tratava-se de eleição para o Congresso Federal. Amigo devotado de Otávio Mangabeira, de vez em quando, deixava a mesa. Percebida a manobra, mandei-lhe esta quadrinha inocente: “Roberto chama o eleitor Dá-lhe chapa cor-de-rosa. Eu já votei, professor, Não posso mais, ó formosa.”

“Não posso mais ó formosa”, como sabem, é o primeiro verso de uma modinha encantadora cuja letra é de Roberto, que foi, incontestavelmente, um de nossos maiores poetas. Na Academia, o insigne recipiendário, sucessor de Mangabeira, Diretor da Petrobras na época em que ocorria um tenebroso incêndio num dos poços de Mapele, que se não conseguia apagar, fazia primorosa, apesar de prolixa oração, quando rodados mais de sessenta minutos, por um lapso, pronunciou “sútil” em vez de sutil, propiciando a Magalhães este epigrama que levou o eminente orador, de imediato à peroração: “A sutil fala que eu ouço, Na sucessão do Mangaba É como o fogo do poço Brilhante, mas não se acaba.”

Magalhães Netto foi, também, um dos fundadores da Academia de Medicina da Bahia e primeiro titular da cadeira número 32, que tem por patrono o prof. Luiz Anselmo da Fonseca. Seu acendrado patriotismo e fé cristã evidenciaram-se em numerosos e memoráveis pronunciamentos nas comemorações do 2 de Julho, durante a 2.ª Guerra Mundial, bem assim em um de seus mais belos discursos na abertura do 1.º Congresso Eucarístico Nacional, em 9 de setembro de 1933, que passo a transcrever, como homenagem maior ao primoroso orador: “Brasil – à sombra da Cruz nasceste, cresceste e te emancipaste, à sombra da Cruz viverás, enquanto por teu amor pulsarem os corações generosos de teus filhos.” O devotamento inexcedível e o amor obsessivo à UFBA, especialmente à sua Faculdade de Medicina, razão maior, reitere-se, de sua excelsa existência, levaram-no, quando do afastamento compulsório, em que pesem a carinhosa e permanente assistência da família e dos amigos, bem assim as sobremaneiras honrosas presidências SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 295

295

08/02/19 11:40


do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e do Conselho Estadual de Cultura, a constrangedor inconformismo e atroz sofrimento que o acompanharam até a morte, antevistos em sua magistral aula inaugural proferida em 1967: “As componentes ideo-afetivas que ora me dominam o pensamento não são, não podem ser, rigorosamente, as mesmas de que se matizaram os discursos por mim pronunciados, quer, em lição inaugural, na minha faculdade mater. É que, meus queridos colegas, assim professores como estudantes, é que vos falo com saudade. Punge-me, por antecipação, o acerbo espinho, cujo ilusório perfume mal lhe disfarça o efeito lacerante. Mais três meses e serei obrigado, por imperativo da lei, a me privar de vosso convívio, sempre agradável e proveitoso. Três meses mais e não poderei continuar no exercício pleno da cátedra que procurei sobremaneira honrar, vicariando como pude minhas deficiências para trabalhar convosco, com entusiasmo e dedicação que suponho incontestáveis, assim em favor do lustre e prestígio cada vez maior de nossa querida Faculdade, como na defensão de seus supremos interesses. Há que aceitar, resignadamente, a situação, bem que reprimindo emoções conturbadas.”

A Magalhães Netto foi outorgado, por unanimidade, o título de Professor Emérito “post mortem” preito de justiça plena de seus ex-pares. Tribuno acima de tudo, Magalhães, em adaptar-se e exercer com proficiência a atividade política, quer na Assembleia Constituinte (1933/1934), quer na Câmara Federal (1935/1937), teve atuação destacada como legislador na apresentação de projetos e emendas, como por igual em fulgurantes pronunciamentos em defesa de importantes projetos e emendas, mormente no que tange à educação e à saúde. “Trabalhando em proveito da Saúde Pública, como em favor da Educação Nacional, realizamos uma verdadeira obra de patriotismo dinâmico, patriotismo que de todo o modo forceja pela ascensão progressiva da Pátria, aos mais altos cimos da grandeza e perfeição.”

Muito cedo, ainda que intuitivamente, fora despertado e estimulado para a valorização das belas letras pelo extraordinário mestre Raimundo Bizarria, apegando-se, vida fora com avidez compulsiva à leitura dos clássicos, especialmente os de língua portuguesa e francesa. Beletrista, filólogo, polígrafo, poeta, humanista, orador nato de extraordinário poder verbal, não é de estranhar que aos 32 anos tenha sido eleito para ocupar a cadeira número 8 da Academia de Letras da Bahia, que tem como patrono Cipriano José Barata de Almeida e, fundador, um dos seus mais admiráveis mestres, figura exponencial da medicina e letras baianas, o prof. Luís Anselmo da Fonseca, tendo sido escolhido para saudá-lo o eminentíssimo prof. Edgar Sanches. Motivos superiores, alheios à sua vontade, levaram-no a postergar sua posse. Eis, agora, trechos da brilhante eloquência e oratória de Magalhães Neto: “Terra da Santa Cruz tu foste, Terra da Santa Cruz tens sido, Terra da Santa Cruz hás de ser, séculos a fora, para tua sempre maior grandeza, para sempre maior glória de Deus. Teu achamento pelas predestinadas caravelas, em que a Cruz de Cristo refulgia nos panos enfunados, reveste-se das pompas de alvorada sublime, quando, na Coroa Vermelha, diante da grandeza fosca de outra Cruz, a presença mesma de Deus. Homem, pelo corpo e pelo sangue, sobressantifica o batismo solene em que o neófito era um mundo e em que a água lustral do oceano, vinda nas correntes da Europa, consagrava a entrada da filha mais nova do Criador no vasto grêmio da Civilização e da fé.” 296 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 296

08/02/19 11:40


Na epopeia gloriosa de teu crescimento, ainda que outros a buscassem macular com os interesses da vã cobiça e do orgulho vão, ergue-se majestática a Redentora Cruz, esculpida, sobretudo, pelo heroísmo singular dos filhos abençoados de S. Ignácio, que, com o seu espírito de abnegação e sacrifício se constituíam nos mais denodados artífices de tua grandeza sempiterna. A constelação dos Nóbregas e Anchietas ilumina as páginas opulentas de tua História Colonial, onde, no brilho solar de seu engenho, avulta a figura gigantesca de Vieira, o grande Padre, de todas a mais grata à inteligência e ao coração dos que vivem no ditoso aconchego da Bahia Mater, Figura gigantesca de bandeirante da Cruz e apóstolo da Liberdade, que, pela liberdade e com a Cruz, combateu destemeroso e tenaz a escravização de teus silvícolas, que, pela liberdade e com a Cruz se fez taumatúrgico catalisador de energias cívicas na luta contra o calvinista invasor, só definitivamente vencido pelo concurso daquela Companhia de Comércio, que para diverso fim ele fundara; que pela Liberdade e com a Cruz, desafia as cóleras do rei absoluto para revelar-se um precursor de tua independência no célebre sermão da Visitação, em que diante do vice-rei deixa iniludivelmente impresso, com o fogo de sua eloquência inimitada, no oiro de lei da castiça línguagem, o seu grande, o seu imenso amor “à terra bendita a que pelo segundo nascimento devia as obrigações de Pátria. Na gênese de tua emancipação, ó Pátria, intervém decididos os legionários da Cruz, brindando-te a Providência, em sua bondade e sabedoria infinitas, e com o permitir, que, em muitos deles, a chama do patriotismo lograsse, por vezes, sobreexceder ao brilho de suas virtudes apostólicas. Na luta heroica travada nos cerros de tua Bahia amantíssima, cujo êxito feliz deu plenitude ao grito redentor do Ipiranga, resplende a Cruz, a Cruz feita mulher, Sóror Joana Angélica, de pé, braços abertos, por Jesus e por ti, a defender a clausura da lapa, à profanação do opressor até receber a palma do martírio, com a resignação das Virgens do Senhor, santificando-se, assim, a tua independência com o sangue imáculo da brasileira santa que a Justiça da Igreja há de, um dia, talvez, transfigurar na Santa Brasileira. E se, por um símbolo só teu, ouro de tua grandeza, verdes esperanças de um porvir maravilhoso, preteriste o de Portugal nobilíssimo pendão, dele as divinas chagas tu guardaste, no coração imenso de teu povo, que a Cruz, esta era tua e tua será sempre, a cintilar na esplendidez mirífica de teus céus. No Império e na República te não desampara o signo sagrado e impávido, resistes, a todos os furores que te querem subtrair ao benfazejo influxo. Teu presente, teu verdadeiro presente, espalha-se na magnificência deste primeiro Congresso Eucarístico Nacional, no qual o religioso fervor se matiza de entusiasmo cívico, em mais uma demonstração altiloquente de que o patriotismo e a fé se não divorciam em almas lidimamente brasileiras, nunca desleais a tuas excelsas tradições. E nós, a quem o Rei dos Reis congrega nesta Assembleia memorável, suplicamos as Graças do Senhor porque se não macule a tua honra, porque se não ofusque o teu prestigio, porque jamais depereça o orgulho de tua integridade. Olhos voltados para o futuro, cremos com firmeza que te não contaminará o paganismo, em outras terras, renascente “na política anticristã que baniu o Direito, a Moral, a Verdade, substituídos pelo Interesse, pela Servidão e pela Mentira. Firmemente cremos que Deus há de velar pela tua renovação, favorecendo os teus ideais de concórdia, progresso e aperfeiçoamento social, sob a égide da Cruz ivulnerável. BRASIL – à sombra da Cruz nasceste, cresceste e te emancipaste, `sombra da Cruz viverás, enquanto por teu amor pulsarem os corações generosos de teus filhos. Terra da Santa Cruz tu foste, Terra da Santa Cruz tens sido, Terra da Santa Cruz hás de ser séculos em fora, para tua sempre maior grandeza, para que sempre maior glória de Deus.”

Homem simples, boníssimo, sua glória máxima, nutriu-a dia-a-dia, com o amor às letras e à ciência, vivificando-as, momento a momento, a moirejar constante em perseguição de um ideal de suprema beleza. De seus dois casamentos, suas sublimes esposas deram-lhe filhos, todos vitoriosos, guardadas as devidas proporções em relaSÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 297

297

08/02/19 11:40


ção às diversas profissões que abraçaram. Venerando-o, pautaram suas existências em seu dignificante exemplo de trabalho, probidade, lealdade e acendrado empenho na defesa das supremas causas da Bahia, do Brasil e de sua Faculdade Mater. Magalhães Netto conseguiu da vida tudo ou quase tudo; não teve, pois, que pensar como Remy de Gourmont: “Deveríamos ser felizes, ainda que só por orgulho.” Como Tácito, eu não o comparo. Eu o separo. Dois grandes mestres da Medicina contribuíram acentuadamente para a formação profissional de Magalhães Netto: Clementino Fraga e Luís Pinto de Carvalho, de ambos guardando ele, vida fora, os ensinamentos e as lições. Não escondia, antes, amiúde, proclamava a sua grande admiração por aqueles dois notáveis professores, aos quais se declarava grato pelo muito que de ambos recebeu. No alvorecer da carreira médica, tendo abraçado a Psiquiatria, especialidade em que se tormou Docente Livre, logo depois se sentiu atraído pela Higiene, e veio a realizar na administração estadual brilhante carreira de sanitarista, chegando a Diretor-Geral do Departamento de Saúde, pois a Secretaria de Estado da Saúde Pública só depois foi criada. Coroando a sua carreira de sanitarista, conquista, através de brilhante concurso, a cátedra de Higiene da faculdade em que fora aluno distinto, e torna-se notável professor da Escola Primaz da Medicina Brasileira. Fundada a Faculdade de Filosofia da mesma Universidade, Magalhães Netto é convidado para reger a cátedra de Biologia Educacional, exibindo nessa Escola a mesma erudição e talento que sempre demonstrou na Faculdade de Medicina. Atraído pela política, exerceu com descortino o mandato de deputado federal, ocasião em que se revelou eloquente orador, cujas intervenções na tribuna parlamentar exibiram sua cultura e os seu patriotismo, sempre imprimindo aos debates o cunho da elegância espiritual. Passageira, porém, foi a atração que a política exerceu no ânimo de Magalhães Netto, que não tardou de voltar-se por inteiro para o magistério; pois cedo reconheceu que o ambiente político então reinante não era próprio ao exercício parlamentar dos que verdadeiramente amam a pátria e desejam serví-la. Todavia, reconhecendo a nobreza da política na sua acepção verdadeira, recordou Otávio Mangabeira ao exaltá-la: “...quando honradamente professada, ou exercida com sinceridade, uma forma entre as mais altas, quem sabe a mais expressiva, porquanto a mais onerosa e menos reconhecida, de amar e servir à pátria.” De volta às suas cátedras, redobra Magalhães Netto os estudos, aprimora dia por dia a cultura, que as suas noites brancas, debruçado ele sobre os livros, permitiram torná-la profunda e múltipla. Foi um perfeito humanista. Um erudito. Um enamorado dos clássicos, cujos textos devassou e cujas páginas frequentou com intimidade e sofreguidão, haurindo-lhes a seiva com que nutriu o seu espírito e se fez um pensador e escritor terso e límpido. Já então consagrado beletrista, não tardou que se lhe abrissem as portas da Academia de Letras da Bahia, onde ocupou a cadeira n.º 8, patricionada por Cipriano Barata; e foi, naquele sodalício, um dos seus mais fulgurantes membros. Mas a sua cultura e o seu patriotismo o levaram à apreciação dos fastos do nosso passado, às pesquisas e aos estudos históricos, que afinal o conduziram à cultura baiana foi considerável. Tanto presidia com elegância as sessões solenes, como as sessões ordinárias, onde mais ainda punha a ver a sua profunda erudição, sobretudo revelada nos comentários que por último tecia, sobre os mais variados temas apresentados pelos conferencistas, com uma versatilidade e vivacidade de inteligência impressionantes. Seu poderoso talento de pronto se exibia, cintilante, preciso e poliédrico, a esclarecer dúvidas, a oferecer interpretações, a apontar caminhos ainda não palmilhados ou pressentidos. Aposentado das cátedras universitárias, por imposição legal de limite de idade, ressentiu-se o seu espírito com o afastamento do trato diuturno com a mocidade e com os colegas das congregações docentes, inclusive com os do Conselho Universitário, onde também de luz própria brilhou e ofereceu assimilada contribuição. 298 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 298

08/02/19 11:40


Casado em primeiras núpcias com D. Helena Celestino Magalhães, o prof. Dr. Francisco Peixoto de Magalhães, de cujos consórcios nasceram vários filhos, sendo que do primeiro matrimônio do ilustre baiano, cumpre a este Instituto destacar o Dr. Antônio Carlos Magalhães, eminente ex-governador da Bahia, pelos serviços inestimáveis que vem prestando, desde quando deputado federal, a esta instituição, cuja sobrevivência, em fase periclitante, muito ficou a dever a Sua Excelência, o que, com justiça e reconhecimento, este Instituto registra, associando às homenagens póstumas que tributa ao pai, as que, no passado e no presente, tem sabido fazer jus o seu filho ilustre. Agora, ao concluir esta singela e justa homenagem à memória ilustre e saudosa do prof. Dr. Francisco Peixoto de Magalhães Netto, falecido a 31 de março de 1969, este Instituto volta a proclamar os relevantes serviços que a ele prestou o seu grande e inolvidável ex-presidente, serviços que recomendam o nome ao reconhecimento e à gratidão da “Casa da Bahia.” Filhos do Dr. Magalhães Netto: 1.º casamento – Ângelo Mário Peixoto de Magalhães José Maria de Magalhães Netto Antônio Carlos Peixoto de Magalhães 2.º casamento – Jayme Daniel Peixoto Magalhães Helena Margarida de Magalhães Abreu Eduardo Jorge Mendes de Magalhães José Carlos Peixoto de Magalhães (MAGALHÃES NETTO, José Maria de, – Revista n.º 90 do IGHB.) (MENEZES, Jayme de Sá – Revista n.º 89 do IGHB.) (MATTOS, Waldemar Magalhães – Revista n.º 89 do IGHB.)

7.º PRESIDENTE

EDITH MENDES DA GAMA E ABREU PERÍODO: 31/3/1969 a 31/12/1969

EDITH MENDES DA GAMA E ABREU nasceu a 13 de outubro de 1903, em Feira de Santana–Bahia, filha de João Mendes da Costa e D. Maria Augusta Falcão Mendes da Costa. Seu pai, Coronel da Guarda Nacional, foi prefeito de Feira, de 3 de janeiro de 1931 a 29 de maio de 1933, por força da Revolução de 1930. Edith era irmã de João Mendes da Costa Filho, advogado, constituinte de 1946 e ministro vice-presidente do Superior Tribunal Militar, quando faleceu em SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 299

299

08/02/19 11:40


1971 e de Judith Mendes da Costa, musicista, que lhe sobreviveu. Edith foi casada com o paraense Jayme Cunha da Gama e Abreu, engenheiro e professor da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. Edith e Jayme se conheceram quando tinha ela apenas 15 anos de idade, numa festa de rua, em Feira de Santana, numa batalha de lança-perfume. O casal não teve filhos, tendo o consorte falecido em 1974. Edith estudou no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, dirigido pela Irmãs Sacramentinas francesas e na Escola Complementar da prof.ª Estefânia Mena, em Feira de Santana. Fez o curso pedagógico no Educandário Sagrado Coração de Jesus (Convento dos Perdões), em Salvador, onde foi aluna laureada. Para matricular-se no curso normal teve que aumentar a idade. Completou estudos em filosofia, literatura geral, brasileira e francesa e ciências sociais no Rio de Janeiro e na Bahia, tendo como professores Monsenhor Elpídio Tapiranga e Edgar Sanches. Como mestres de canto, Antonieta Codeville, Eduard Boni e Celeste Cerqueira. Ainda como estudante, aos 15 anos, pronunciou a sua primeira conferência, sob o título “A MULHER”, no Grêmio Rio Branco de sua cidade natal. E, sentindo que lhe começava naquela hora, o destino de mulher, desfraldou a bandeira da “emancipação do sexo.” “Emancipação, porém, não no sentido do desprendimento ou desapego dos deveres do lar, dos quais, a colegial conferencista não concebia possível, a mulher se desligasse. A juvenil EDITH via no vínculo obrigacional desses deveres uma escravização voluntária, nobre e sagrada A Família, às suas vistas, ressaltava como o cenário mais belo da mulher.”

EDITH, A LÍDER FEMININA Tentando o enquadramento das gerações intelectuais da Bahia, ela descreve a geração que apenas acordava para a vida intelectual durante o período constituído dos nascidos entre 1893 e 1907. Integram-na Altamirando Requião, Afonso Ruy, Anfrísia Santiago, Paiva Marques, Simas Saraiva, Deraldo Dias, Eduardo Tourinho, Magalhães Netto, Eugênio Gomes, Francisco de Matos, Hermano Santana, Anísio Teixeira, Aloysio de Carvalho Filho, Rafael Barbosa, Pedro Calmon, Artur Ramos, Jerônimo Sodré Viana, Nestor Duarte e tantos mais, muitos ainda hoje vivos e atuantes. Nessa geração dos nascidos entre 1893 e 1907, pode-se incluí-la. Aliás, um saudoso professor de sociologia do conhecimento não a mencionou na relação supra, mas fez dela uma informante, dentre os quinze intelectuais que participaram da pesquisa sobre a vida literária no período. Edith é, na casa dos trinta, a mulher mais representativa da Bahia, exclamou Carlos Ribeiro (1941), pois era a presidente da Federação Baiana pelo Progresso Feminino, Diretora do Departamento de Ação Cultural da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, Membro do Conselho de Educação e Cultura do Estado da Bahia, presidente da Sociedade Baiana de Combate à Lepra, presidente da Pró-Mater da Bahia e Conselheira do Abrigo do Salvador. Na ficha preenchida pela própria acadêmica consta a sua participação em muitas outras associações (Academia de Letras da Bahia, 1944). Em entrevista a Solange Kaufman (A Tarde, 1979), responde: Como nasceu sua inclinação para o feminismo? “Aos 7 anos, vestida de anjo no Colégio do S.S. Sacramento, para a procissão de Corpus Christi, notei que só os homens tomavam parte. Os homens e os anjos. Este fato impressionou-me profundamente. Parece que despontou ali meu destino de reivindicadora dos direitos da mulher. Comecei a observar e futuramente a pesquisar a respeito.”

300 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 300

08/02/19 11:40


Integrou-se e se entregou toda à causa feminista, ao lado de Berta Lutz, que conhecera por intermédio de Moniz Sodré, de Ana Amélia Carneiro de Mendonça e outras lideres. Dois acontecimentos ilustram a sua atuação. O primeiro eram as restrições ao voto feminino, no anteprojeto do Código Eleitoral, e tanto instou como relator, João Cabral, que ele lhe prometeu que o Código iria sem elas. O outro foi o projeto de lei que vinculava o cargo público à mulher que tivesse, como o homem, a indispensável carteira de reservista! Tratava-se de um projeto de lei de autoria do General Góis Monteiro, vinculado à Constituição Federal de 1934, conforme pessoalmente me foi relatado por ela. Recebeu, então, de Berta Lutz a missão de conseguir junto a Juracy Magalhães uma recomendação à bancada baiana, na Câmara Federal, para votar contra a injusta pretensão (A Tarde, 1979). Recebida a mensagem, rumou para o Palácio da Aclamação e insistiu com o oficial de serviço para falar com o Governador. Juracy ouviu o que Edith pretendia e, apesar dela ser sua adversária política na época, mandou passar uma mensagem ao líder Medeiros Netto, atendendo ao seu pedido. Assim, foram assegurados os direitos da mulher. Na política partidária, foi candidata a deputada federal, em 1934, sob a legenda “A Bahia ainda é a Bahia”, obtendo mais de dez mil votos. Fizeram parte dessa frente oposicionista, dentre outros, José Joaquim Seabra, João Mangabeira, Pedro Calmon, Luiz Viana Filho, Wanderley de Pinho. Na eleição para a Constituinte Estadual, o Governador Juracy Magalhães ofereceu-lhe uma cadeira. Edith recusou por ter sido anteriormente candidata em chapa da oposição e pediu o lugar para outra representante da mulher baiana, Maria Luiza Bittencourt, o que lhe foi concedido, logrando sua indicada ser eleita. Em 1946, como candidata a deputada estadual bateu-se pela solução dos problemas da saúde pública, da educação popular, da fome, bem como a favor dos incentivos ao trabalhador, conforme a plataforma que lançou sob o título de “Conterrâneos” (1946). Atividade feminista e política agregou, ainda na década de trinta, a acadêmica.

EDITH, A ACADÊMICA Com intensa vida literária, jornalística e política, Edith se candidatou à Academia de Letras da Bahia. Para usar uma frase bastante sua, “bateu às portas da Academia.” A sua produção literária, foi, em 1935, enriquecida com o livro “Problemas do Coração, considerações sobre o amor e o casamento”. Homens de letras como Antônio Austregésilo, barão Ramiz Galvão, Alberto de Oliveira, Xavier Marques e o próprio Carlos Chiacchio, um dos principais opositores à sua entrada na Academia, receberam bem o livro de estreia. Em artigo sobre as atividades culturais da Bahia, publicado num “reading” por Remy de Souza, intitulado Só Mulheres, confessou os motivos por que bateu às portas da douta Companhia. “Ali (na Academia de Letras da Bahia) por volta de 1937, induzida por aquela tendência gregária; estimulada por seu magnífico lema; confiante na sobre-excelência de espírito dos seus componentes; afeita à convicção de que Deus dispusera a humanidade em dois sexos para a ventura do amor e conservação da espécie e não para os distinguirem por superioridade mental, bateu à porta da emérita Casa, uma mulher.”

Uma vez candidata, certo acadêmico levantou a preliminar acerca da possibilidade do estatuto permitir o ingresso de mulher no sodalício. Documento sobre a mesa, o presidente Braz do Amaral propõe que se discuta a preliminar, decidindo-se ou não a inscrição feminina. Seabra presente, com a longa tarimba parlamentar e político, usou da palavra: “Em todas as assembleias, quando há sobre a mesa uma preliminar com ausência do autor, ela fica automaticamente derrubada.”

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 301

301

08/02/19 11:40


E complementou o provecto líder da Velha República: “Agora, vamos proceder à eleição. Se a candidata obtiver a maioria de votos do plenário acadêmico, isto é, dos presentes e ausentes votantes, será incontestável sua aprovação à entrada da mulher na Academia.”

O Vice-presidente Gonçalo Muniz assumiu a presidência da sessão, com a retirada de Braz do Amaral. Edith consagrou-se vitoriosa. Dos trinta e nove acadêmicos tivera apenas sete votos contrários (A Tarde, 1979). Além de Seabra, homens da envergadura intelectual de um Moniz Sodré, Gonçalo Moniz, João Garcez Fróes e Carlos Ribeiro batalharam pela sua entrada no grêmio literário. Em 9 de novembro de 1938, Edith tomou posse da cadeira número 37, que tem como patrono o poeta João Batista de Castro Rebelo Júnior. O discurso de recepção do professor Almáquio Diniz não deixa de ser uma justificativa, elegante e erudita, da entrada da mulher na Academia. A luta ganha pela líder feminista, na Bahia, não foi contudo, um fato isolado. Tem uma dimensão antes regional que nacional. Pela mesma época, Isabel Edwiges de Sá Pereira, “solteirona avançada em ideias e conservadora em costume”, na síntese de Chacon (1981), ingressou na Academia Pernambucana de Letras, seguida depois pela jornalista Dulce Chacon. Júlia Galeno (1969), amiga e prefaciada por Edith, foi admitida depois, na Academia Pernambucana de Letras, admitida depois na Academia Cearense de Letras. Tudo leva a pensar que a presença pioneira de mulheres nas Academias do Nordeste teve a mesma motivação feminista. É no recinto acadêmico que Edith desempenhou, por excelência, o seu papel de intelectual. A tal ponto que é bem difícil separá-la do seu segmento acadêmico. Por outro lado, a comunidade baiana vai identificá-la, principalmente, pelo seu posto na ilustre Companhia. O sodalício sempre recebeu dela o mais significativo apreço. Nos discursos de recepção aos novos acadêmicos, costumava traçar o perfil da instituição, explicar as suas funções e enaltecer o seu passado. Ao saudar Sá Menezes, é uma ilustração, mostrou como a Academia da Bahia conquistou cada vez maior vigor com a ancianidade. Durante quase quarenta e quatro anos, liderou boa parcela da Academia, comprovada pela recepção a oito confrades: Epaminondas Berbert de Castro, Eloywaldo Chagas de Oliveira, Paiva Marques, Barros Porto, Thales de Azevedo, Jayme de Sá Menezes, Edivaldo Machado Boaventura e Jorge de Faria Góes, conforme enumeração do acadêmico Renato Berbert de Castro, na sessão póstuma em sua homenagem em primeiro de fevereiro de 1982. Tinha enorme gosto pelas disputas, pela apresentação de candidatos e pela apreciação de nomes para sócios efetivos e correspondentes. Nas eleições, demonstrava denodada capacidade de articulação, quer escrevendo, quer telefonando, quer visitando, com seus candidatos a tiracolo, os confrades mais íntimos. Enfrentava com vigor os embates das candidaturas, os momentos trepidantes das votações, e vibrava com as solenidades das posses. Era sempre uma presença. Tudo o que dissesse respeito às Academias lhe interessava. Uma evidência disso foi o último texto escrito na véspera da morte, “A Academia de Letras da Bahia, evocação dos fundadores e dos acadêmicos da primeira fase” (Gama e Abreu, 1982). Viveu, portanto, não somente a função, como também “certa sensação de mistério das Academias”, como bem observou Paul Valéry (1968). E cumpria, com prazer, os deveres de acadêmica, principalmente, a assiduidade às sessões, a colaboração na Revista e o estudo da personalidade do recipiendário. Tudo na melhor forma do compromisso acadêmico (Academia de Letras da Bahia, 1948).

EDITH, A EDUCADORA Edith escolheu aquela carreira profissional que mais se aproximou da atividade cultural – a educação. Educação e Cultura exercitadas como membro do Conselho de Educação e Cultura do estado da Bahia, como inspetora e como professora. 302 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 302

08/02/19 11:40


Exerceu durante muito tempo a função e nela se aposentou de inspetora do ensino secundário do Ministério de Educação e Cultura, junto a diversos ginásios da capital, como, por exemplo, o Colégio Sofia Costa Pinto. Foi membro do Conselho de Educação e Cultura do estado da Bahia, criado pela Constituição Estadual de 1935 e regulamentado pela Lei n.º 18, de 12 de dezembro de 1935. Na composição desse colegiado, estava prevista a indicação de “duas pessoas notoriamente dedicadas aos estudos de problemas sociais, nomeadas pelo Governador” (Bahia, Decreto n.º 9.844, de 26 de dezembro de 1935). Edith foi uma das escolhidas para um desses dois lugares, e ai permaneceu até a extinção do Conselho, sem receber qualquer remuneração pelos serviços prestados. Como docente, a sua posição mais significativa foi a de professora catedrática e fundadora da Faculdade de Filosofia da Bahia, criada por Isaías Alves, em 1942. Não obstante a sua formação e inclinação para as letras, coube-lhe a cátedra de Didática Geral e Especial. O fundador recrutara os professores dentre os componentes da intelectualidade baiana, especialmente das poucas faculdades existentes, do jornalismo e da Academia. A condição acadêmica serviu muito para as exigências da autorização da nova unidade de educação superior. Isaías Alves, ele mesmo titular da cadeira número 32, encontrou na Academia uma fonte de recursos humanos para compor os quadros docentes da sua faculdade, tais como Hermano Santana, Carlos Chiacchio, Ernesto Carneiro Ribeiro Filho, Xavier Marques, Edith Mendes da Gama e Abreu, que, assim, colaborou para a “missão nacional e humana da Faculdade de Filosofia”.

PERSONALIDADE E PAPÉIS Como líder do movimento feminino, como mulher de ativa participação política, como acadêmica atuante, como escritora de ensaios morais, como oradora e conferencista, em todas essas e outras posições, Edith foi criando para si mesma um papel e foi conquistando, como mulher, um lugar no espaço até então só reservado aos homens. Criou, conquistou e o manteve sobretudo com a sua palavra oral – conforme a tradição baiana – e escrita, fazendo do discurso e da conferência instrumentos e momentos em que melhor exteriorizavam os seus múltiplos papéis na cena social e cultural da Bahia, durante mais de cinquenta anos. Enfrentou e venceu as barreiras da discriminação com a entrada para a Academia. Inegavelmente, ela foi a pioneira na abertura de avenidas para a participação feminina na Bahia. Analisando essa atuação com o modelo personalidade-papel, pode-se notar que o impulso de “bater às portes” do sodalício exprimiu as expectativas de direitos e deveres que dinamizaram a sua posição no grupo e comunicaram a dinâmica organizacional de sua personalidade, em busca de público para o seu discurso moral: “Julguei acima dos cabedais da terra o valor do talento; acima dos troféus de herói, o canto do poeta; acima do cetro do monarca, a pena do escritor.” (Gama e Abreu, 1941)

Não foi fácil, muitas das vezes, o desempenho do papel de líder! O papel representa sempre posições, postos e status dentro de uma organização e pode ser definido em termos de expectativas de direitos e obrigações institucionalmente concebidos, deixando para o ator, melhor dito a personalidade, certa flexibilidade e complementaridade na variação dos objetivos, na concepção de Getzels, Linpham e Campbell (1968). A sua vida literária, conforme o modelo conceituado, foi a representação dinâmica de sua posição pela presença atuante, pela liderança efetiva e pela participação em instituição em instituições vigentes, na terminologia de Machado Netto (1972). O posto intelectual exigiu sempre a audiência para a efetivação da comunicação, no caso de Edith, seja do discurso biográfico, seja do ensaio de costumes, ambos muito ao seu gosto. Segundo a concepção do papel, como expectativas de direitos e deveres institucionalmente concebidos, pode-se compreender porque Edith fazia da frequência à Companhia ou no Instituto Geográfico e Histórico um hábito, SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 303

303

08/02/19 11:40


um prazer e um dever. Nada a impedia de ir ao Terreiro, à sede da Academia, às quintas-feiras. Como também ao Instituto, quase todas as tardes. Teve plena consciência de que a frequência era um dever social e um direito que reclamava o convite para as reuniões quando não chegava em tempo. E o que havia de mais profundo na sua consciência do papel internado era o sentido de manutenção do espaço conquistado. Nunca a sua condição de mulher e, depois, de senhora provecta foi motivo para recuar frente aos seus pares masculinos. Não e nunca. O papel é um conjunto de expectativas de uma personalidade que interage com o seu milieu. A interação do papel acadêmico era tão acentuado que, no dia 20 de janeiro de 1982, se levantara não para morrer, mas para escrever, para concluir o artigo solicitado pelo presidente da Academia para o número especial da Revista comemorativo da inauguração de nova sede. Para a qual se preparava com o artigo que escrevia, e com o vestido que era feito, intelectual e mulher. E mais. Para certos papéis, determinados trajes. E, por acaso, não é na cerimônia que se conhece o homem, na arguta inferência sociológica de André Maurois (1970). Em EDITH MENDES DA GAMA E ABREU o papel de intelectual, na dimensão monotécnica das expectativas, se integrou com a personalidade, na dimensão ideográfica das disposições, para conduzir à satisfação dos objetivos sociais (Getzels, et alii, 1968). Antevisto o papel, importa, agora, a personalidade. Thales de Azevedo (1982) qualificou-a de “admirável.” Admirável e fascinante, aquela personalidade soube encarar os múltiplos roles – intelectual, líder, professora, inspetora, acadêmica, oradora, sócia correspondente – bem como a singularidade do role-set, personalidade que na clássica definição de Allport (1955) é a Organização dinâmica no indivíduo das necessidades de disposição e capacidade que determinam a sua integração no meio. A concepção aliportiana ajusta-se à personalidade de Edith pela sua participação nas associações culturais, como no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; nas entidades sociais, como a Federação Baiana pelo Progresso Feminino; em instituições políticas, como membro da legenda “A Bahia é a Bahia”; e em órgãos educacionais, como Inspetoria do Ensino Secundário do Ministério de Educação e Cultura. Entrando mais a fundo na análise motivacional da sua personalidade, entendida, aqui, como a totalidade do que pode ser observado em uma pessoa (Getzels, et alii, 1968), incorporo o testemunho oral de José Calasans Brandão da Silva – “A generosidade de D. Edith não teve limites para bem julgar e enaltecer as pessoas.” E integro o testemunho escrito por Remy de Souza (1982): “O que nestes trinta últimos anos de convivência com essa grande dama baiana me seduziu constantemente foram os dons de seu coração maternal.”

Eram os seus componentes marcantes – feminilidade ao extremo, com os maiores requintes com trajes, complementos e adornos; fortaleza nas posições, como as mulheres bíblicas, não cedia nos desideratos; e generosidade sem limites, sobretudo, ao julgar os seus semelhantes. Na escalada da generosidade, alcançou pelos degraus do afeto as culminâncias da escolha pelo coração. Era a maneira como julgava e decidia. Indo mais a dentro nessa estrada real dos seus sentimentos altamente distinguidos, alcançou a plenitude do amor fraternal, que identificou num só ente os irmãos Judith, João e Edith, que constituíam uma “traíde singular”(Kaufmann. A Tarde, 1979). Continuando na progressão afetiva, criou filhos e filhas pelo coração dentre os quais João Mendes da Costa Netto, Remy de Souza e este autor (Boaventura, 1982a; 1982b); e correspondência pessoal com o autor, fevereiro 2, 1970 a fevereiro 9,1980).

A CASA DA VITÓRIA A comunidade baiana habituou-se a ver durante muito tempo uma única presença feminina entre muitos homens nos altos fóruns de cultura da cidade. 304 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 304

08/02/19 11:40


Evidente que essa presença no desempenho de papéis e na performance da personalidade, teve um preço. Na academia, foi a única mulher até a posse da folclorista Hildegardes Viana, em 1981. Nas procissões acadêmicas do início da Faculdade de Filosofia, de beca preta e capelo roxo, foi uma das poucas mulheres universitárias. No Instituto Geográfico e Histórico da Bahia foi também a primeira mulher a ocupar o posto mais elevado. Mas o desempenho do papel acadêmico, no pleno exercício do munus intelectual, não terminava nas associações culturais da cidade. Muito pelo contrário. Continuava e intrometia na sua casa da Vitória, n.º 321. O seu lar era o lugar de manifestações de sua individualidade marcante. Suas salas não eram partes reservadas, como os aposentos dos domésticos. Sua residência era de certa maneira a projeção da casa na cidade e a intromissão da cidade na morada dela. Receber amigos era dos seus grandes prazeres. Gostava de preparar recepções festivas com pequena orquestra e números de canto e declamações. Com a perda do irmão, perdeu também o gosto pelas festas, mas ficou o do convívio cordial (Kaufmann, 1979). Aos domingos à noite, tinha sempre a mesa rodeada de amigos. Em duas datas, pelo menos, tinha a casa cheia: no seu natalício e no primeiro dia do ano. Gostava de ter em torno de si amigos, parentes, confrades, colegas da Universidade, políticos magistrados, prelados, sacerdotes e jornalistas, fossem idosos ou jovens. A casa da Vitória, reduto de requintada civilidade, era principalmente o domínio absoluto de sua generosa personalidade, como bem recordou Antônio Loureiro de Souza (1982). Assim procedendo, estava apenas seguindo o padrão sociológico dos salões. Em suma, a casa da Vitória era um ambiente de convívio social, o mais agradável dentro da tradição da boa culinária baiana. Contudo, não deixava de constituir um ciclo de aproximações entre aspirantes de detentores de postos acadêmicos, universitários e culturais. Certamente, foi o último salão literário da cidade.

LIVROS, ENSAIOS E CONFERÊNCIAS Deixou como livros: Problemas do Coração (1935), A Cigana (1949), O Romance, ensaio ( 1958), e O que a vida me tem dito (1980). Apenas um romance fez exceção à regra do ensaio. Seu estudo sobre o romance resultou de um curso de literatura na Academia de Letras da Bahia, com apoio da então Universidade da Bahia, conjuntamente com outros escritores: Eugênio Gomes, Herman Lima, Afrânio Coutinho, Waldemar de Oliveira e Hélio Simões (Eugênio Gomes, 1958). Estava preparando a biografia do Ministro João Mendes da Costa Filho, “Histórias Vividas, Contos Reais” e “Segredo de um Médico.” Prontos para o prelo havia “Pelos Rumos da História”, “Vidas e Glórias” e se houvesse tempo, “A Mulher e as Religiões” (Gama e Abreu, Curriculum Vitae, 1980). Além desses, há mais de duzentas conferências e discursos. Um encargo trabalhoso na vida literária de Edith foi o de oradora oficial do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, que a obrigava a escrever pequenas biografias, necrológios, rememorando os sócios falecidos. Alguns exemplos podem ser dados, em 1959, retratou Epaminondas Berbert de Castro (Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 1958-1960); em 1962, fez o elogio fúnebre de Armando Carneiro da Rocha; Durval Neves da Rocha e outros sócios (Revista do Instituto Geográfico da Bahia, 1961-1967); como também foram recordados Adelaidio Ribeiro, Afonso de Castro Rebelo Filho, Clóvis Spínola, Leopoldo Amaral, Pinto de Carvalho, Presciliano Silvia (Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 1968-1971b); o mesmo fazendo anos depois com Fernando São Paulo, Antônio Caldas Coni, Colombo Spínola, Jayme Junqueira Aires e Augusto Alexandre Machado (Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 1978b). Ainda nessa absorvente função de oradora oficial do Instituto, falava todos os anos no dia 2 de julho, na cerimônia de entrega dos carros do caboclo e da cabocla. E em muitas outras ocasiões foi chamada a falar, como na volta dos restos mortais de Ana Nery a Cachoeira (Jornal da Bahia, 1979), na inauguração do retrato do Papa (Revista da Academia de Letras da Bahia, 1981) e na despedida a Frederico Edelweiss (Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 1976-1977). SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 305

305

08/02/19 11:40


Durante quarenta anos, segundo testemunho de sua irmã Judith Mendes da Costa, compareceu à Federação das Academias, no Rio de janeiro, para a sua conferência anual. É uma boa ilustração desse dever acadêmico a que realizou em 1967 sobre as atividades culturais da Bahia (Gama e Abreu et alii, 1978). Enfim, trata-se de grande quantidade de discursos, conferências, artigos e alocuções publicadas nas Revistas da Academia ou do Instituto e outra parte ainda inédita. Além dos muitos artigos para jornais publicados em A Tarde, Diário de Notícias, Estado da Bahia e O Imparcial, na Bahia; e Jornal do Brasil, Correio da Manhã e O Espelho, no Rio; Correio do Povo e Diário de Notícias, em Porto Alegre; Oeste Paulistano e O Paulistano, em São Paulo (Academia de Letras da Bahia, 1944; Gama e Abreu, Curriculum Vitae, 1980c circa).

VIDA ASSOCIATIVA Além de membro da Acadêmica e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, tantas vezes aqui referendados, era sócia correspondente da Academia Carioca e do Mato Grossense de Letras; vice-presidente da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris; sócia correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; sócia efetiva da Sociedade de Homens de Letras do Brasil; correspondente da Ala Feminina da Casa Juvenal Galeno, Ceará; membro da Sociedade Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, do PEN Clube do Brasil, Rio; do PEN Clube do Brasil, seção da Bahia; sócia honorária da UNITER , do Rio; fundadora, presidente e sócia benemérita da Federação Baiana pelo Progresso Feminino; sócia honorária da Associação de Artistas Nacionais; sócia correspondente do Centro Literário-Filosófico Arca del Sur, Uruguay; sócia efetiva do Instituto Genealógico da Bahia; sócia honorária da Associação Cultural de Guarantiga, Mato Grosso; membro da Sociedade Brasileira de Educação e Integração, São Paulo e muitas outras organizações (Academia de Letras da Bahia, 1944; Gama e Abreu, Curriculum Vitae, 1980 circa (= cerca de, aproximadamente).

RECONHECIMENTO Pelos serviços prestados à comunidade e pelo labor intelectual, foi publicamente distinguida com prêmios e condecorações. Era Hermana de América, distinção conferida pela Academia Sul Rio-Grandense. Do exterior recebeu o título de Chevaliére du Flambeau Intelectual, conferido pela organização francesa Le Flambeau Intelectual, Nice, França. Recebeu o “Pergaminho da Federação das Academias de Letras do Brasil” e teve o seu nome em grupo escolar em Feira de Santana – “Escola Edith Mendes da Gama e Abreu”, por decreto do Governador Luiz Viana Filho. Entre as medalhas culturais, com diploma, se destacaram as de Rui Barbosa, Princesa Leopoldina e Ana Nery, esta última concedida pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração de São Paulo. O Ministério do Exército a condecorou com a medalha Maria Quitéria, e o Governador Antônio Carlos Magalhães com a Ordem do Mérito da Bahia, em 1975.

HOMENAGENS PÓSTUMAS Faleceu no dia 20 de janeiro de 1982, às 11:30, em sua residência na Avenida Sete de Setembro, 321, no trecho da Vitória, nesta Capital, assistida por sua irmã e um médico. À véspera, não se sentindo bem, chamou um doutor que a atendeu e aconselhou internamento, nada acusando de anormal o eletrocardiograma que dela se tirou. No dia 19 ainda falou para o presidente da Academia ao meio-dia acerca do artigo, publicado neste número da Revista. Passou bem a noite. No dia 20 pela manhã, levantou-se e se preparava para iniciar o dia quando foi acometida de forte dor no coração e de falta de ar, por volta das 10 horas. Chamado o médico, que tentou todos 306 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 306

08/02/19 11:40


os recursos, inclusive massagens no coração, veio a falecer, hora e meia depois com plena lucidez. O atestado de óbito registrou como causa do falecimento o enfarte do miocárdio. Conforme era do seu desejo, o corpo foi transportado para o saguão do Instituto Geográfico e Histórico, onde ficou em câmara ardente durante toda a noite, sendo sepultada no Cemitério do Campo Santo às 12 horas do dia 21 de janeiro. No Instituto, foram-lhe prestadas as primeiras homenagens póstumas. A começar pela missa de corpo presente, pontificada pelo Cardeal Dom Avelar Brandão Vilela, Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, que fez a homilia e ressaltou os seus atributos morais e espirituais. A missa foi concelebrada pelo Cardeal-Arcebispo, Monsenhores Gaspar Sadoc da Natividade, da paróquia da Vitória, Juarez Prata e Walter Magalhães, além do Padre José Pereira de Souza. A missa contou com grande assistência, nela figurando entre outros o Governador Antônio Carlos Magalhães e Senhora, senador Luiz Viana Filho, autoridades, acadêmicos, professores, parentes e amigos. Após a missa, a Academia expressou seus sentimentos por intermédio da oração fúnebre pelo autor deste artigo (Boaventura, 1982). O Instituto fez-se ouvir pelo confrade Jayme de Sá Menezes (Thales de Azevedo, 1982). Já na hora em que o ataúde descia à sepultura, falaram duas pessoas, uma das quais foi Hugo Ribeiro Carneiro (1982), conforme impresso que distribuiu no momento. A repercussão na imprensa foi pronta e elogiosa. O jornal A Tarde traçou o seu perfil em a “Bahia perde primeira acadêmica do Brasil.” No dia seguinte ao enterro, nova nota “Acadêmica é sepultada com muitas homenagens” (A Tarde, 21 e 22 de janeiro de 1982). Vários escritores têm se pronunciado sobre sua vida, personalidade e obra, como Remy de Souza (A Tarde, 1982), Soane Nazaré Andrade (Diário da Tarde, Ilhéus, 1982), Antônio Loureiro de Souza (A Tarde, 1982). Os Conselhos Estaduais de Educação e Cultura prestaram-lhe homenagens e votaram moções de pesar. Instituto e Academia dedicaram sessões especiais à sua memória. Nesta última, o acadêmico Hélio Simões enfatizou a sua bondade pessoal, espírito de companheirismo e lealdade às amizades; Renato Berbert de Castro sublinhou a sua preocupação e capacidade de trazer bons elementos para a Academia; José Silveira reportou-se a Edith oradora em homenagem ao seu tio cônego José Loureiro, em Feira de Santana, bem como ao valor intelectual do seu marido. Edivaldo M. Boaventura ressaltou a feminilidade e fortaleza como características de sua personalidade. O presidente Cláudio Veiga encerrou a sessão com palavras de pesar pela perda que a Academia tinha sofrido, e declarou aberta a vaga, para que o seu sucessor lhe faça o merecido elogio.

EPÍLOGO Edith Mendes da Gama e Abreu viveu profundamente a sua vocação de intelectual dedicada às coisas da cultura, participou ativamente da vida acadêmica, do Instituto e das demais organizações. O seu discurso enfatizou o lado positivo do homem e da mulher. A sua liderança exteriorizou uma personalidade feminina, forte e generosa nos inúmeros papéis que desempenhou. Os seus ensaios em livros, artigos e conferências, tipificaram o caráter histórico-biográfico e evocaram a natureza dos costumes. Foi uma figuras das mais expressivas do meio cultural baiano, marcando, como mulher, um lugar no espaço até então reservado aos homens, pela força de sua personalidade no desempenho de múltiplos papéis. Seu desaparecimento deixou um enorme vazio na vida literária e associativa da Bahia. O ponto final desta trajetória identificou duas exigências para a preservação de sua memória – a publicação dos seus livros inéditos e o levantamento de sua biobibliografia. Missões cometidas às organizações que ilustrou, máxime a Academia e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Em toda a sua obra, que cobre quase meio século de vida baiana, pode-se encontrar o reflexo das ideias e o retrato das pessoas, homens e mulheres, que mais movimentaram a vida social, política e cultural da Bahia. (BOAVENTURA, Edivaldo Machado – Revista n.º 88 do IGHB.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 307

307

08/02/19 11:40


8.º PRESIDENTE

PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA PERÍODO: 1/1/1970 a 2/7/1970

PAULO DE MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA nasceu a 8 de setembro de 1889, na rua do Canela, n.º 7 – Vitória, em Salvador, Bahia, filho do Dr. Álvaro Pedreira de Cerqueira, então Juiz Preparador da Comarca de Taperoá e de D. Maria Josefa de Mattos Pedreira de Cerqueira. Eram seus avós paternos Dr. Gil Pedreira de Cerqueira, diplomado em Coimbra, e D. Josefina Evangelista de Castro Pedreira de Cerqueira; e do lado materno o Conselheiro Francisco Liberato de Mattos e D. Maria Angélica da Cunha Mattos. Traço singular notamos em seus estudos preparatórios. Foram ministrados e dirigidos pelos conhecimentos polimorfos de seu pai, única maneira de, no interior, habilitar o filho para os exames ginasiais da capital, sem afastá-lo do convívio da família. Na época o Dr. Álvaro Pedreira de Cerqueira residia em Juazeiro, onde era Juiz de Comarca. Depois dos exames de Madureza, Paulo Cerqueira matriculou-se na Escola Politécnica da Bahia, onde veio a diplomar-se em 1913, com 24 anos de idade. A sua primeira função na vida pública foi a de fiscal federal, junto à Estrada de Ferro do Rio Grande do Norte. As limitações de tais postos não deviam corresponder muito aos anelos do seu temperamento, porque algum tempo depois o vemos de volta à Bahia, assumindo a responsabilidade de obras públicas do estado como empreiteiro. No correr de 1923 voltou a ser atraído por ocupações mais sedentárias, no último governo de Seabra, quando exerceu o cargo de Consultor Técnico da Diretoria de Terras e Minas, da qual foi diretor interino por algum tempo. Foi nessa época que passou a identificar-se progressivamente com o meio intelectual da Bahia, dedicando-se principalmente aos estudos de Matemática, Física e Filosofia. Esses pendores, aliados à sua notória sociabilidade, haviam, necessariamente, de levá-lo a extravasar e tornar proveitosos os seus conhecimentos. E foi assim que Paulo Pedreira acharia o caminho que estava fadado a trilhar por quarenta anos: desabrochara um professor. Começou a carreira sem padrinho e sem alarde. Em 1926 encontramo-lo na Escola Comercial da Bahia, como simples estagiário, na cadeira de Matemática, da qual se tornou catedrático em 1933. E, durante mais 30 anos, até 1963, dedicou-se a essa instituição onde dera os primeiros passos no exercício do ensino. Da Escola Comercial da Bahia ou Fundação Visconde de Cairu, como veio a chamar-se, chegou a ser diretor, de 1947-1951, e nessas funções dirigiu a transformação do seu Curso Superior de Economia e Finanças em Faculdade de Ciências Econômicas, que se incorporou à Universidade Federal da Bahia, em 1950. Lembro-me dos frequentes comentários que na ocasião faziam a respeito das lutas travadas, a fim de salvaguardar o patrimônio da Fundação Visconde de Cairu, criada em 1934 pela Escola Comercial da Bahia, sem com a sua intransigência prejudicar a transformação dos seus cursos superiores em Faculdade de Ciências Econômicas. Transigiu o quanto pôde, mas, quando não lhe reconheceram a sinceridade das intenções, peticionou corajosamente o recurso do judiciário. Não rememoremos aqui as suas fases; lembremos apenas que a Fundação 308 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 308

08/02/19 11:40


Visconde de Cairu conseguiu firmar os seus direitos e garantir com a defesa do seu patrimônio contra a absorção da Universidade, a continuação de um instituto de ensino comercial, que há muitas décadas, vem prestando serviços tão relevantes à instrução específica. Cindido em dois o antigo estabelecimento, em Faculdade de Ciências Econômicas e em Fundação Visconde de Cairu, Paulo Pedreira continuou à frente de ambos até meados de 1951, quando, em decorrência da lei das desacumulações, transmitiu o cargo ao novo diretor prof. Augusto Alexandre Machado. Continuou, porém, no cargo de professor da Fundação Visconde de Cairu até 1963, quando foi posto em disponibilidade. Não é difícil adivinhar que o âmbito relativamente estreito da matemática de uma escola comercial não podia satisfazer por longo tempo as aspirações de um entusiasta das ciências em geral. E, assim, em 1928, vemos Paulo Pedreira a candidatar-se à cadeira de Física Experimental e Meteorologia, da Escola Politécnica, apresentando 2 teses, versando sobre: a) Física dos Iontes – teorias e leis correspondentes e b) A Radiação do Corpo Negro. No mesmo ano fez prova das suas qualidades de mestre nato, publicando as suas: “Considerações sobre o Ensino Superior no Brasil”. Vencido o concurso e investido na 1.ª Cadeira de Física, passou, entretanto, a ensinar inteiramente também a 2.ª Cadeira da mesma disciplina e a de Estatística e Economia Política, de 1938 a 1942. Ao atingir o limite de idade, depois de 31 anos de exercício da cátedra, a congregação, considerando os seus múltiplos serviços, o distinguiu com o título de Professor Emérito. Da Escola Politécnica foi, além de professor, membro do seu Conselho Técnico Administrativo e Diretor no período de 1937 a 1939. Na Faculdade de Filosofia, criada em 1942, Paulo Pedreira, um dos seus fundadores, regeu a Cátedra de Física Geral e Experimental. Além disso foi chefe do Departamento de Física e Química, sendo também eleito substituto do Vice-diretor da Faculdade. Aposentou-se a partir de 9 de setembro de 1959. Evidentemente, bastariam as atividades restritas ao ensino até aqui enumeradas, para dignificar a vida de qualquer cidadão. Mas, como aconteceu na Fundação Visconde de Cairu, a sua passagem pela Politécnica também não se limitou ao ensino. Tomou parte ativa na defesa do seu patrimônio, o que constitui um capítulo à parte do nosso ensino técnico e superior, que vale a pena historiar em rápidos traços: Em 1896, Arlindo Fragoso havia criado uma entidade apelidada Instituto Politécnico, com a finalidade de manter uma Escola Politécnica, que foi efetivamente fundada no ano seguinte, de 1897, e mantida pelo Instituto, por vezes com dificuldade até a sua federalização, tornada viável após a Revolução de 1930, com o apoio do governo estadual, mediante certas imposições. Naquela época era presidente do Instituto Politécnico o ex-ministro prof. Otávio Mangabeira, seu benemérito, mas oposicionista ferrenho da política dominante. Esta impôs, em represália, como condição inicial da federalização da Escola Politécnica o seu desligamento do Instituto mantenedor, mas exigindo ao mesmo tempo que a Escola trouxesse certo patrimônio à União. Foi nesta altura que Paulo Pedreira, fazendo valer os seus conhecimentos adquiridos na Consultoria Técnica, mostrou que o desligamento do Instituto da sua Escola era possível juridicamente, desde que o Instituto se transformasse em Fundação, legando-lhe a quase totalidade do patrimônio, exigência precípua da federalização. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 309

309

08/02/19 11:40


Depois de acirrados debates na Congregação e, devido à penúria reinante, foi finalmente vencedora a sugestão de Paulo Pedreira, instituindo-se assim, em 1932, a Fundação Escola Politécnica da Bahia, de inesperado alcance futuro. Federalizada a Escola Politécnica em 1934, o decreto determinava a adjudicação do seu patrimônio à União, exigência que, aliás, caiu no rol do esquecimento. Em 1937, ainda em represália política, um dos primeiros decretos do Estado Novo foi a desfederalização da Politécnica da Bahia, passando os encargos da sua manutenção ao estado sem qualquer alusão ao patrimônio. Finalmente, durante a Interventoria de Landulfo Alves, o prof. Paulo Pedreira, diretor da Politécnica no período de 1937 a 1939, conseguiu que o patrimônio fosse reconhecido e consolidado pelo governo como parte integrante da Fundação Escola Politécnica da Bahia. Não precisamos frisar que nessas gestões contou com o apoio unânime da Congregação. Mas não padece dúvida que podemos acompanhar o seu colega, prof. Albano Rocha, quando afirma que Paulo Pedreira foi o criador da Fundação Escola Politécnica. Embora não lograsse o grupo de professores por ele liderado, a mesma coesão anos mais tarde, quando da inclusão da Politécnica à Universidade, ainda assim, saiu novamente vencedor na luta contra a incorporação do patrimônio da Fundação à Universidade. A esta vitória final se deve hoje o majestoso edifício: Fundação Escola Politécnica. A parte apreciável, que deste condomínio coube à Fundação, garante rendas elevadas e possibilitará auxiliar a especialização de elementos de dotes invulgares e desprotegidos. Será a mesma que Paulo Pedreira ajudou a preparar e cuja continuidade sempre o preocupou. Infelizmente não lhe foi dado ver sazonar os primeiros frutos. Eis o apanhado perfunctório das principais ocupações e preocupações que encheram quarenta anos da vida pública de um homem votado sobretudo ao preparo da juventude para a vida prática e que, no seu convívio, se conservou jovem. Foi esta vivacidade que Paulo Pedreira acabou trazendo, com a sua ponderação, ao nosso Instituto quando, por efeito da sua aposentadoria, se tornou o mais assíduo dos seus habitués. Como em tudo o mais, foi aqui sempre ardoroso nas discussões e, singularmente, pois era agnóstico, gostava de contender assuntos teológicos. Velho admirador de Edgar Sanches, interessava-se também por qualquer tratado de filosofia. Em questões políticas, era democrata, clássico, intransigente e digno filho de juiz austero, não admitia soluções extralegais. Durante a sua atividade profissional vivera, compreensivelmente, um tanto alheio aos estudos históricos, embora sempre se lhe notasse visível apreço por episódios dos dois Impérios. Nos anos mais recentes aprofundou os seus conhecimentos desta fase e das suas pesquisas meticulosas, que o levaram várias vezes aos principais repositórios documentais do Rio de Janeiro. Nasceram diversos estudos, tão primorosos na forma, quão substanciosos de conteúdo inédito. São, entre outros: Aurelino Coutinho, visconde de Sepetiba; Zacarias de Góes Vasconcelos; Estudo Comemorativo do I Centenário do Gabinete Liberal; D. Pedro II e a Marquesa de Barral; O visconde do Rio Branco; O Regresso do Paraguai do 41.º Corpo de Voluntários da Pátria. Mas, a identificação de Paulo Pedreira com o Instituto não se cifraria nunca no mero interesse pelos estudos históricos ou geográficos. Sempre foi um homem prático e demasiadamente insofrido para contentar-se com ser mero espectador platônico. Entretanto, no intuito de não ferir melindres de velhos amigos, preferiu não fazer parte da Diretoria, onde problemas de várias ordens se acumulavam sem solução. Destaquemos um deles. Há anos que o nosso Instituto não dispunha de meios para conservação da sua sede, atualizar a sua biblioteca, protegê-la e torná-la eficiente. A falta de espaço era absoluta. À maioria da sua cúpula dirigente afigura-se como única solução capaz de remover definitivamente tais problemas, a substituição dos dois prédios contíguos da propriedade do Instituto por um edifício moderno, onde 310 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 310

08/02/19 11:40


lhe caberia, além dos cômodos necessários ao seu funcionamento eficiente e condigno, certo número de salas, cuja renda garanta a sua independência econômica. Em decorrência desse movimento duas firmas construtoras apresentaram os seus projetos, cuja apreciação foi confiada, pela Diretoria, a uma comissão de técnicos sob a presidência de Paulo Pedreira. Neste meio-tempo, o IGHB sofreu a perda do seu presidente, Dr. Magalhães Netto, sendo eleita para completar o biênio regulamentar, D. Edith Mendes da Gama e Abreu. Durante todos estes meses as propostas para a construção do novo edifício continuaram em estudos, cuja ultimação era prevista para o começo do novo período regimental do Instituto. Mas, quem seria o candidato à presidência nessa fase de transformações tão relevantes para o futuro do Instituto. Foi então, em meio à troca de opiniões, que surgiu a candidatura de Paulo Pedreira: engenheiro, aposentado mas em plena forma, economicamente independente, com vasto tirocínio de direção e largos contatos nos círculos de engenheiros e construtores, experimentado defensor de duas fundações, um dos principais idealizadores do monumental edifício “Fundação Escola Politécnica” e, finalmente, o mais antigo e mais assíduo dos frequentadores habituais do Instituto. Não ofereceu ele resistência maior à sua indicação e, assim, foi eleito presidente em fins de 1969, tomando posse em 1 de janeiro de 1970. Desgraçadamente, as realizações de organismos como o nosso andam devagar e Paulo Pedreira mal teve tempo de auscultar opiniões abalizadas de força e apressar o andamento do parecer da comissão técnica. Não lhe permitiu o destino pôr a serviço do Instituto o vasto cabedal da sua comprovada capacidade e experiência, que, aliás, já deveriam ter sido invocadas desde a feitura do edital de concorrência. Chamado para o além sem aviso prévio, levou consigo, certamente a amargurar-lhe os momentos derradeiros, tudo quanto para cabal execução das reformas programadas vinha armazenando através de contados pessoais, deixando aos seus companheiros toda a enorme responsabilidade dentro do grande vácuo da sua saudade. A sua morte ocorreu no exercício de presidência, em 2/7/1970. Deus proteja e inspire a nova Diretoria, recomposta com a eleição do presidente prof. Queiroz Muniz e do 1.º Vice-presidente prof. José Calasans, para que consiga, finalmente, levar a bom termo as transformações materiais capazes de dar ao Instituto Geográfico e Histórico, aquela proficiência que a Bahia de hoje tem o direito de esperar desta sua Casa. Tendo sido casado com a Sr.a Maria Francisca Porto Pedreira, nasceu deste consórcio, os filhos: Sérgio Pedreira de Cerqueira e Luciano Pedreira de Cerqueira. (EDELWEISS, Frederico G. – Revista n.º 84 do IGHB.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 311

311

08/02/19 11:40


9.º PRESIDENTE

ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ PERÍODO: 2/7/1970 a 8/12/1973

ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ nasceu a 20 de maio de 1907, em Maracás–BA, filho do Bacharel Júlio César Muniz e da Sr.ª D. Bárbara Guilhermina Queiroz Muniz. Desse feliz consórcio nasceram os seguintes filhos: Dulce Leda Muniz Ribeiro de Britto, Antônio Augusto de Souza Muniz, Paulo José de Souza Muniz, Francisco Benjamin de Souza Muniz e Rosa Cândida Muniz Couto. Fez o curso primário em colégio da sua cidade natal. Veio para Salvador na adolescência, fazendo o ginasial e o colegial no São Salvador, do prof. Dr. Adolfo Tourinho, de quem se tornou grande amigo. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em março de 1927, após ter sido aprovado no vestibular, concluindo o seu curso médico em 19 de novembro de 1932, data em que colou grau. Logo após a formatura foi para o Rio Grande do Norte a convite de um cunhado médico, onde começou a clinicar nas cidades de Natal e Currais Novos, permanecendo por 3 anos. De volta a Salvador montou consultório na Rua Chile. Entrou para a Fundação de Tuberculose, presidida pelo prof. José Silveira. Foi diretor do Hospital Santa Terezinha, onde trabalhou no Dispensário Ramiro de Azevedo, fundado e dirigido pelo prof. Dr. Cezar de Araújo, de quem era amigo pessoal. Em 1942 foi para Buenos Aires, vivendo como interno no Hospital Muniz do prof. Vacarezza, onde fez o curso de especialização em broncoesofagoscopia e endoscopia durante 6 meses. Trouxe sua experiência e foi pioneiro em Salvador, atendendo em hospitais particulares e no Hospital do Pronto Socorro (Hospital Getúlio Vargas), onde foi, também, diretor por 3 anos. Ingressou na política. Eleito vereador, assumiu a Presidência da Câmara Municipal de Salvador, por 4 anos consecutivos. Recebeu e homenageou políticos ilustres, dentre os quais: Horácio Lafer, Octávio Mangabeira, Antônio Carlos Peixoto de Magalhães, Luiz Viana Filho, o Cardeal D. Augusto Álvaro da Silva, Arcebispo Primaz do Brasil, além de outros políticos e várias autoridades militares. Ainda como presidente da Câmara, em 1952, a convite do Vaticano, foi a Roma levando uma comitiva de vereadores, representando a Cidade do Salvador. Foi recebido e condecorado com a comenda da Ordem de São Gregório Magno, que lhe foi entregue pelo Papa Pio XII. Foi professor da Faculdade de Odontologia, onde defendeu tese sobre “Técnica Milimétrica de Prótese Dentária”. Tornou-se professor catedrático dessa Faculdade em 1962, especializando-se em “Cirurgia Buco-Facial”. Membro do Conselho Universitário na gestão do Reitor professor Edgar Santos, durante vários anos dirigiu o Hospital Naval. Homem amante das Artes e do Patrimônio Histórico, ajudou na restauração da Igreja da Conceição da Praia, onde fazia parte da Congregação e era amigo pessoal do Monsenhor Barbosa. Ingressou no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em 1951, como sócio efetivo. Pelas suas qualidades pessoais foi eleito em 1952 “Sócio Benemérito”. A partir do biênio 1956/1957 fez parte da “Comissão de Admissão 312 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 312

08/02/19 11:40


de Sócios”, permanecendo na função até 1963, inclusive. Foi eleito 3.º Vice-presidente, para compor a diretoria a partir de 1964 até 1967. Em 1968 foi eleito 1.º Vice-presidente até 2 de julho de 1970, ocupando a presidência nesta data em virtude do falecimento do presidente Paulo de Mattos Pedreira de Cerqueira. Em 1971 foi novamente eleito presidente, permanecendo no cargo até 8 de dezembro de 1973, data do seu falecimento. Não concluiu, portanto, o mandato que expirava a 31 de dezembro do referido ano. Por ocasião da sessão solene do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em comemoração ao seu aniversário e em homenagem aos sócios falecidos entre 1972 e 1973, a Oradora Oficial, Edith Mendes da Gama e Abreu, assim escreveu a respeito do Dr. Queiroz Muniz: “Com a mesma dor e o mesmo espírito de justiça, transcrevo nesta página, o que disse ao começo da minha oração, nos funerais desse nosso eminentíssimo ex-presidente.” A vida é migalha de luz que Deus entrega a cada ser humano, para fazê-la crescer e atear a grandeza da humanidade. Uns deixam-na apagar-se na renúncia a tão nobre destino e, até, no tresvario dos erros e crimes; outros mantêm-na esplendidamente acesa distribuindo-se em raios de ciência, arte e virtude, que concorrem para aquela predestinada finalidade. E só a morte tem o poder de apagá-la. Mas os raios que ela difundiu permanecem como no caso deste estremecido amigo. Sua vida iluminou outras vidas; suas virtudes criaram outras virtudes; suas atenções sugeriram outras atenções, sempre no sentido do Belo e do Bem. Cumpriu a destinação divina. No lar conjugal, foi um modelo de marido e de pai, com o apoio da sua distinta esposa, D. Dulce Benjamin Queiroz Muniz, sua digna companheira de todas as horas. Os seus filhos, Dulce Leda, Rosita, Paulo Augusto e Benjamin, só lhe trouxeram alegrias, compensando-lhe, com dedicação, o amor abnegado do pai. Todos alcançaram diploma de nível superior. Diplomou-se Queiroz Muniz pela douta Faculdade de Medicina da nossa Universidade Federal. E na de Odontologia, onde também se diplomara, transpôs galhardamente os umbrais para ser um dos mais insignes catedráticos. Perfez Queiroz Muniz o tipo ideal do médico. De solicitude extrema para com os doentes, sem ambições ilícitas, preferia beneficiar a enriquecer. Quando consumava um daqueles milagres de cirurgia plástica, tinha um sorriso nos lábios e um encantamento n’alma, pela arte do esteta e o benefício do altruísta. Atraído pela política, elegeu-se vereador da Câmara Municipal do Salvador, a cuja presidência o ergueram os colegas, recolhendo-lhe os inconfundíveis méritos. Como em toda a parte, revelou-se ali bravo e fidalgo, justo e bom. Realmente, a bravura, a lealdade e o cavalheirismo harmonizavam-se em sua personalidade em feição deveras excepcional. Chegava, às vezes, com aquela voz imponente, a uma franqueza rude em aparência, mas preciosa em realidade, porque era o repúdio à mentira, à deslealdade, à traição. Assim agiu constantemente no Conselho Universitário, de que foi membro dos mais ilustres. Talento, eximiamente culto, deixou vários trabalhos científicos, literários e históricos. Mas como orador é que mais figurava, tendo tido fartos ensejos de empolgar auditórios. Já combalido pela enfermidade que iria dar-lhe a morte, reuniu surpreendentemente as energias físicas e mentais e deixou nas amuradas do Convento da Lapa, inaugurando a placa comemorativa do sesquicentenário do martírio de Joana Angélica, as últimas ressonâncias de uma rara eloquência. Na presidência da Câmara Municipal prestou a este Instituto os relevantes serviços que lhe outorgaram o título de Sócio Benemérito. E presidindo-o, fez-lhe renascer a sede em magnitude, defendendo-a da inconoclástica de uma demolição, pelos apelos atendidos aos ínclitos Governador e Prefeito Antônio Carlos Magalhães e Clériston Andrade, respectivamente. E deixou como selo divino na concretização de seu devotamento a esta Casa, a imagem de Cristo entronizado em seu salão nobre. Homem de fé cristã sentida e praticada, sobrepunha a todos os seus títulos o de Comendador da Santa Sé. Para definir Antônio Queiroz Muniz, bastaria uma palavra: se falada, aos frêmitos de suprema exaltação: se escrita, molhada a pena em tinta de ouro: DIGNIDADE. Síntese de uma vida!” SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 313

313

08/02/19 11:40


No IGHB tinha grandes amigos como o prof. Magalhães Netto, Edith Mendes da Gama e Abreu, Clarival Valadares, Paulo Pedreira, Frederico Edelweiss e outros. Por ocasião do seu falecimento, em 8 de dezembro de 1973, o seu corpo foi velado no IGHB e depois sepultado no Cemitério do Campo Santo. (BRITTO, Dulce Leda Muniz Ribeiro de)

10º PRESIDENTE

FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS PERÍODO: 1/1/1974 a 15/10/1976

FREDERICO GRANDCHAMP EDELWEISS nasceu a 19 de maio de 1892,em Santo Ângelo–RS, filho único de Theodoro Edelweiss e D. Flora Grandchamp Edelweiss Iniciou os seus estudos na cidade natal, sob a orientação do Padre Teschaner, cognominado o “Pai da História do Rio Grande do Sul.” Ao completar 11 anos, por decisão dos seus pais, seguiu para a Europa, a fim de estudar, em Bruxelas. O Padre Teschaner tendo infundido no espírito do jovem Frederico o gosto pelos estudos jesuíticos, em particular o conhecimento das línguas e os assuntos relacionados com os indígenas brasileiros, fez com que o jovem Frederico fosse estudar na Europa, onde permaneceu por sete longos anos, tendo frequentado conceituados Institutos de Ensino, dedicando-se principalmente ao estudo da linguística e dos idiomas modernos. Em 1911, por morte do seu pai, viu-se na contingência de abandonar os estudos tão brilhantemente iniciados, para voltar ao Brasil, a fim de dirigir a fazenda paterna, que lhe caberia administrar, a partir daquele momento. Muito jovem ainda e bastante inexperiente, não teve sorte naquele empreendimento, dedicando-se, em vista disso, a desfazer-se da propriedade familiar. Na oportunidade, já era então órfão de pai e mãe, vez que sua genitora, apenas havia sobrevivido um ano após o falecimento do velho Theodoro. Àquela altura, no entanto, tornara-se Edelweiss conhecido na região em que vivia e nas suas redondezas, o que lhe valeu um convite para dirigir o Colégio Rio Branco, em Cachoeira do Sul, onde se deteve por pouco tempo, já que a pequena remuneração que lhe era atribuída não oferecia a justa recompensa pelo trabalho desempenhado com eficiência e dedicação. Dali encaminhou-se Edelweiss para o comércio, fazendo algumas tentativas pouco satisfatórias em Porto Alegre, onde, inclusive, exerceu cargos de representação. Aos 24 anos de idade, sozinho e em ambiente estranho, desposou D. Henriette Soveral Lund, de cujo consórcio teve dois filhos: Egmar Lund Edelweiss, médico e professor de Medicina Tropical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Malomar Lund Edelweiss, padre secular e introdutor da Psicanálise no Brasil, com atuação destacada em Belo Horizonte. Em 1919, falece sua jovem e bela esposa, oportunidade em que Edelweiss, atendendo ao convite que lhe formulara a firma Tude Irmão & Cia, transfere-se definitivamente para a Bahia. Uma vez em nosso meio exerceu, 314 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 314

13/02/19 01:42


a princípio, as funções de correspondente, passando mais tarde a ocupar a gerência daquela conceituada firma exportadora, função que exerceu durante 10 anos. Em 1930, foi convidado pelo Interventor da Bahia, Dr. Artur Neiva, para encarregar-se do Departamento Comercial do nascente Instituto de Cacau da Bahia, onde se houve com elevado descortino e eficiente desempenho, permanecendo naquele posto até 1943. Em meio à vida afanosa dos trabalhos cotidianos, todavia, jamais se lhe arrefeceu o gosto pelos estudos, a ele sempre se entregando com afinco e devoção. Datam da década de 20 alguns dos seus artigos publicados na imprensa local, em Era Nova e no Jornal da Bolsa, trabalhos esses que evidenciam as suas preocupações intelectuais, então voltadas precípuamente para os assuntos: “Livros Novos”, “Tupi”, “As descobertas pré-colombianas da América”, “Arqueologia e História” e “O alvorecer da nossa exportação e o Brasil nascente.” Naquela época, teria Frederico Edelweiss iniciado suas atividades de escritor e conferencista, muito embora a maioria dos seus estudos relativos ao período não mais tivessem sido localizados pelo autor, extraviados, talvez, entre a massa de seus documentos, ou por ocasião de mudanças de residência. Na década seguinte, escreve Edelweiss: “O naturalista Aimé Bonplande”, “As amantes do Imperador, de Assis Cintra”, “Charuto, um enigma etimológico”, “Uma página de História”, “História e água, as fontes antigas da Cidade do Salvador”; estudos esses que revelam seu inquestionável pendor para a análise histórica e linguística, a par de seguro poder de argumentação. Vale aqui ser comentado, “Uma página de História”, publicada na Revista do Rotary Baiano, a 2 de agosto de 1939, em que se evidencia o gosto pelo detalhe – uma constante na obra histórica de Frederico Edelweiss, que não se atém, apenas, ao exame dos grandes acontecimentos e dos amplos temas. Antes parece interessado na investigação do inusitado e do aparentemente supérfluo. O centenário do Farol da Barra foi, também, objeto de acurada análise do historiador baiano. E, embora ele próprio o declarasse ser o evento uma efeméride de segunda ordem, um assunto pequenino, nem por isso deixou de merecer a sua cuidadosa atenção. No mesmo decênio, exatamente a 21 de dezembro de 1935, deixa o nosso historiador de ser o cobiçado viúvo que alvoroçava os corações femininos desta cidade, casando-se com a virtuosa e inteligente Srta. Margarida Carvalho Sampaio, de cujo matrimônio nasceram: Frederico, agrônomo, residente em Una; Irundi, engenheiro químico, foi presidente do CEPED e Margarida Querimurê, bibliotecária, com atuação na Secretaria da Fazenda deste estado. Evidenciando a sua constante preocupação com aspectos relativos à cultura baiana, versa Edelweiss o tema: “Bahia e Cidade do Salvador”, em torno da prevalência dessas duas denominações. A favor do nome Cidade do Salvador, conforme afirma, pronunciou-se categoricamente o paciente e cuidadoso Inocêncio Góes, opondo-se à inadequada denominação Cidade de São Salvador, referência unicamente expressa na bula pontifícia que criou o 1.º bispado brasileiro. Submetendo a documentação alusiva aos séculos XVI e XVII a minucioso exame, Edelweiss infere, entretanto, que a maior parte dela registra o nome Bahia. Advogando a tese de que a razão histórica está com Gabriel Soares e Jaboatão, cita o historiador baiano, arrimando-se na informação da carta patente do provedor-mor Rodrigo de Arguello, em que se lê: “He por bem e me praz de lhe fazer mercê do ofício de Provedor de minha fazenda da Fortaleza do Salvador, na Capitania da Bahia de Todos os Santos, nas terras do Brasil (15.1.1549).”

Apoiando-se em farta documentação do período, sustenta que, desde o início do século XVII, a denominação Bahia se sobrepunha à de Cidade do Salvador, inferindo ainda que as cartas dos governadores gerais são datadas da “Bahia”, como igualmente o são os registros e portarias, enquanto as provisões, patentes e alvarás continuam a registrar Cidade do Salvador. Tal ocorrência, portanto, parece confirmar a preponderância do nome popular em todos os domínios da sociedade. Até hoje observa-se, contudo, a mesma vacilação em torno do uso das duas denominações. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 315

315

08/02/19 11:40


A análise cuidadosa de Edelweiss sobre tão questionável tema apresenta lúcidas conclusões que merecem aqui referidas, São elas: I - O nome “Bahia” aplicado à Cidade surgiu com ela e tem as suas raízes na promoção antonomástica do termo “baía” o nome próprio, com o sentido de Bahia de Todos os Santos, em época anterior à vinda de Tomé de Sousa. II - A translação espontânea de Bahia (Recôncavo) para Bahia (Cidade) obteve, de logo, foros de popularidade conservadas até hoje. III - “Cidade do Salvador”, o nome oficial dado por instruções do governo português, trouxe do seu berço o cunho burocrático, que o relegou mais e mais às dependências governamentais, onde a custo faz valer os seus legítimos direitos. Toda sua produção histórica e linguística revela, pois, sua inquietante postura inquisitorial, que derivava do incontestável pendor para a pesquisa e minudente análise. Data de 1969 seu alentado livro: “Estudos tupis e tupi-guaranis” em que reúne preciosas lições de caráter histórico e linguístico, dois grandes canais por onde sempre se expressavam sua lúcida inteligência e vastíssima cultura. Na coletânea em apreço, consoante o próprio subtítulo, são procedidos confrontos e revisões, tão a gosto daquele que apaixonadamente perseguia a precisão histórica, a apurada análise do idioma, enfim, a soberana verdade científica. Vale aqui transcrita a justa avaliação do Pe. Lemos Barbosa, autor da orelha do livro em apreço, quando afirma: “A obra de Frederico Edelweiss, ex-professor de Língua Tupi na Universidade da Bahia, teve como objetivo por um pouco de ordem nesse caos. Alma de historiador e analista rigoroso, o autor percorre toda a produção “tupi” tanto impressa como, manuscrita, situando-a no espaço. E vai corrigindo naquele seu tom sincero, por vezes áspero, toda uma série de erros que se espalham a respeito da língua “tupi.” A essas considerações do Pe. Barbosa, acrescento não ter apenas tratado o grande historiador tupinólogo, na obra em questão, de assuntos estritamente relacionados com a língua dos aborígines brasileiros, antes versando também alguns temas históricos, além de registrar comentários críticos sobre: “Ideias errôneas a respeito do tupi e da finalidade do seu ensino universitário e o tupi no currículo universitário” e “Comentário em torno de uma iniciativa paulista”. O primeiro trabalho de Edelweiss, do ano de 1970, homenageia o Padre Nóbrega, escrevendo: “O quarto centenário da morte do Padre Nóbrega”, reverenciando assim a memória daquele que, na opinião do historiador baiano, foi além de piedoso missionário, o maior estadista dos primórdios da nossa história. Não caberia, por certo, a outro membro deste Instituto proferir a conferência que, sobre aquela notável figura, pronunciaria Edelweiss, a 18 de outubro de 1970. Além de profundo conhecedor da obra jesuítica no Brasil, tinha o historiador baiano visível preferência pela personalidade iluminada do preclaro religioso, de quem admirava a sincera piedade, o caráter sem jaça, a firme determinação, a grande combatividade e o equilíbrio político. São suas essas palavras em que revela grande admiração pelo perfilado: “Como jesuíta foi soldado arregimentado, submisso, mas não passivo diante de falhas e apreciações. Por algumas cartas se tem impressão de que, em dados momentos, pela incompreensão dos superiores de Portugal, se sente compelido a deixar a direção de cá para, nem ser submisso, nem ter que agir contra a convicção que lhe dava o pleno conhecimento das circunstâncias.”

Se me fosse, pois, possível reduzir a algumas características básicas a obra de Frederico Edelweiss, diria sem medo de errar, que elas se distinguem: 1.º pelo apuro da forma, expressa através de um estilo vigoroso, objetivo, claro e conciso. Acrescentaria, ain316 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 316

08/02/19 11:40


da, o preciso uso do adjetivo e do advérbio, que se ajustam harmonicamente no seu contexto frasal; 2.º pela densa e minudente prospecção das fontes documentais; 3.º pela profunda crítica interna e externa dos documentos; 4.º pelo lógico encadeamento de ideias, que se sucedem num todo coerente e contínuo; 5.º pela argumentação vigorosa, que se arrima em documentos fidedignos, pois Edelweiss não se recusa a levar a efeito as tarefas da bibliografia crítica; 6.º pela criteriosa síntese interpretativa que lhe conferem características de historiador dos tempos contemporâneos; 7.º pelas sempre justas e convincentes conclusões a que chega nos arremates finais de seus trabalhos; Assim, pois, fica avaliada a obra de Frederico Edelweiss, o último dos nossos historiadores, de mérito indiscutível, de uma obra de elevado valor científico e de profundo significado para a cultura brasileira.

IV - O Tupinólogo Nascido no município de Santo Ângelo, Frederico Edelweiss iria, desde muito cedo, acostumar-se aos sons estranhos e guturais do idioma guarani, cujos primeiros ensinamentos lhe foram transmitidos pelo Pe. Teschauer. Naquela antiga zona de redução jesuítica de índios guaranis, certamente, despertaria, pela primeira vez, o seu interesse pela línguistica indígena sul-americana. É tempo, igualmente, de atribuir-se ao jesuíta Carlos Teschauer a grande influência que sabemos ter exercido sobre o espírito do tupinólogo Frederico Edelweiss, que lhe herdou, não apenas o pendor para os estudos linguísticos, mas igualmente a vocação para os assuntos relacionados com a etnografia, a etnologia, os estudos históricos, particularmente os atinentes à Companhia de Jesus e aos jesuítas. Aliás, Edelweiss jamais negou essa indiscutível ascendência exercida pelo “Pai da História do Rio Grande do Sul”, a quem se referia com respeitosa admiração. Data, porém, de 1928 seu primeiro artigo impresso sobre o “Tupi”, publicado no jornal A Tarde. Sob epígrafe tão abrangente, o autor apõe o subtítulo – Igarapé, versando o intrincado problema etimológico e dedicando-o ao grande filólogo João Ribeiro, que lhe admirava a maneira prudente e objetiva com a qual laborava o difícil campo de estudo. Posteriormente, em 1936, publicaria o tema “Charuto, um enigma etimológico.” Defendendo a etimologia brasileira do termo charuto, analisa minuciosamente a mais antiga designação do rolo de fumo, informando que seu uso já era generalizado desde meados do século XVI, embora sob a designação de cigarro. Aliás, o vocábulo, segundo o texto em apreço, teria surgido na obra Ásia, de um autor inglês T. B., cuja publicação ocorreu entre 1669/79. E, consoante afirma Edelweiss; “nela, segundo o New Oxford Dictionary, há um trecho referente aos Malabares, que diz: “Fumam o seu tabaco de maneira extremamente simples, mas a meu ver, bastante original: enrolam uma folha e, tomando entre os lábios uma das extremidades, acendem a outra.”

Eles (os malabares) chamam este rolo “bunco”, mas os portugueses, “cherota.” Comentando, ainda, esta informação afirma: “Eis como charuto emerge na literatura mundial, em país distante e língua estranha. O original trabalho evidencia, assim, a constante preocupação de Edelweiss em relação aos estudos etimológicos que iria, durante toda a sua existência, construir-se numa inequívoca vocação do seu talento de pesquisador. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 317

317

08/02/19 11:40


Do ano de 1947, datam duas de suas importantes contribuições à tupinologia, a saber, o livro Tupis e Guaranis e o estudo intitulado “Algumas observações críticas à Geografia dos Mitos Brasileiros, de Câmara Cascudo.”

Evidenciando amplo conhecimento da língua dos nossos primeiros índios, Edelweiss enriquece todo este estudo com excelentes notas de pé de páginas, cujo valor é tanto maior porquanto se constituem em referências da maior segurança e profundidade para os que se interessam por este setor de conhecimento dos estudos brasileiros. Impossível deixar de conferir-lhe um lugar de honra nos estudos tupinológicos dos nossos tempos, dada a segurança e profundidade com que versava os assuntos desta especialidade, de que é exemplo a análise percuciente sobre o aumentativo em tupi. Acompanhamos, de perto, a tarefa de que se incumbiu o competente tupinólogo, àquela altura com a saúde bastante abalada pela pertinaz moléstia que, pouco a pouco, minava a sua já precária saúde. Efetivamente, grande e árdua era a empreitada para quem só sabia entregar-se fundamente à tarefa de pesquisar os recônditos da língua nativa. Meticuloso e perfeccionista, certamente, desejou Edelweiss repartir tamanha responsabilidade com outro especialista, interessado como ele em empreender, gratuitamente, tal empreendimento. Demonstrando, mais uma vez, a vastidão do seu conhecimento, Frederico Edelweiss não apenas incursiona no campo do tupi, arremetendo-se à tarefa de fazer observações de caráter histórico, de cujos conhecimentos já tivemos oportunidade de comentar no trabalho “Frederico Edelweiss, o historiador.” Defensor consciente do papel de relevo que cabe ao Pe. Anchieta no campo dos estudos tupis, Edelweiss examina minuciosamente a sua atuação como mestre gramático e poeta, concluindo: “E a gente fica a matutar na ingratidão do destino para com o grande e abnegado amigo do nosso índio, permitindo que, mesmo nas tentativas de sua glorificação, ainda enxovalhem os louros de primeiro linguista literato do Brasil, de grande pedagogo e missionário, que ninguém lhe poderá arrancar.”

Já aqui o combativo autor, combalido pela atroz moléstia que o levaria ao túmulo, como que faz concessões à maneira usual nos meios culturais do país em ocasiões como tais, onde só cabem as manifestações laudatórias de tipo louvaminheiro. Este último estudo, contudo, posto que projetado para momento no qual coubesse a crítica rigorosa, mas justa, analisa criteriosamente o indianismo de José de Alencar no seu mais famoso livro – Iracema. Reportando-se ao valor literário da obra, o autor invoca o testemunho de grandes figuras da cultura nacional, dentre os quais, cumpre destacar: Machado de Assis e Franklin Távora. Por outro lado, tentando justificar o desconhecimento de Alencar em relação ao tupi declara: “Compreendem-se essas falhas nos reparos da época: os estudos etnológicos comparativos estarem na infância e, da língua tupi que os índios falavam e que os jesuítas registraram, faltavam os compêndios, que a fúria nativista de Pombal praticamente fizera desaparecer.”

Pena é que não houvesse tempo para aquele estudioso da língua brasílica dedicar-se à análise completa dos romances indianistas de Alencar, conforme era seu desejo, expresso na declaração: “O Guarani, com o seu título infeliz, a despeito de ocupar cronologicamente o primeiro da série, representa período posterior.” “Pelo tema, Ubirajara, publicado em 1875, coloca-se em época anterior a Iracema, que veio à luz com precedência de dez anos, porque neste já entra uma personagem branca, ainda que a sua presença nada altere na trama dos acontecimentos.”

Considerando, porém, o valor intrínseco e a projeção incomparavelmente maior que teve Iracema em nossa Literatura, é por esta obra que iniciarei o meu estudo sobre o indianismo de José de Alencar. 318 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 318

08/02/19 11:40


Eis, confirmado, o que asseveramos anteriormente. Da parte de Frederico Edelweiss havia o propósito de examinar os três romances indianistas do escritor cearense. Aliás, a leitura e conhecimento deste trabalho teve repercussão local, suscitando a publicação, em jornal baiano, do artigo intitulado “Alencar não sabia tupi”. Sem que demos por inteiramente concluída esta resenha, sublinhamos o nosso maior empenho em outra oportunidade, ao retomarmos o tema, relatando, então, outras produções linguísticas assinadas por Frederico Edelweiss, muitas das quais se encontram manuscritas ou datilografadas, à espera da indispensável publicação. Acreditamos que, se assim procedermos, estaremos nos incumbindo de divulgar o trabalho honesto e eficiente de um dos mais importantes estudiosos da língua tupi e, com tal, prestando inestimável serviço à cultura brasileira. Em 15 de outubro de 1976, faleceu o Mestre Frederico Edelweiss, legando à Bahia um grande patrimônio cultural por ele criado – a BIBLIOTECA FREDERICO EDELWEISS. Na oportunidade, encontrava-se no exercício da presidência do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. (Dados extraídos do trabalho da prof.ª Consuelo Pondé de Sena, publicado na Revista do IGHB, vol. 87, págs. 263 a 276.)

11.º PRESIDENTE

MONS. MANOEL DE AQUINO BARBOSA PERÍODO: 15/10/1976 a 31/12/1977

MANOEL DE AQUINO BARBOSA nasceu em 29 de outubro de 1902, no arraial de Oliveira dos Campinhos, município de Santo Amaro–Bahia, filho do comerciante Manoel Luiz Barbosa e D. Carlinda dos Reis Barbosa, cujo matrimônio ocorreu no dia 3 de setembro de 1898. Foi batizado no dia 1.º de fevereiro de 1903, na Matriz de N. Senhora de Oliveira dos Campinhos, sendo oficiante o vigário da Freguesia, Padre Ribeiro de Araújo. Como padrinhos, teve o Coronel João Francisco da Costa Pinto – proprietário da Usina Paranaguá – e D. Maria Rosa de Jesus, a santa e benemérita diretora do Hospital de N. Senhora da Vitória, na mesma localidade. Fez o curso de primeiras letras na terra natal, matriculando-se no Seminário Menor da Bahia a 5 de fevereiro de 1915, realizando todo o seu curso no tradicional estabelecimento situado no Convento de S. Teresa. Iniciou o curso filosófico a 1.º de janeiro de 1920 e o de teologia a 13 de fevereiro de 1922. Recebeu a Sagrada Tonsura a 19 de março de 1923, na Capela do Palácio da Sé; as ordens de Ostiriato e Leitorato, a 7 de outubro; e as de Exorcistado e Acolitado a 30 de novembro do mesmo ano, na Igreja de S. Teresa, sendo oficiante o saudoso Arcebispo D. Jerônimo Tomé da Silva. Das mãos do Arcebispo D. Augusto Álvaro da Silva recebeu o subdiaconato a 29 de junho de 1925 na Igreja de SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 319

319

08/02/19 11:40


S. Teresa, o Diaconato a 28 de outubro e o Presbiterato a 22 de novembro do mesmo ano na Catedral Primacial. Celebrou, pela primeira vez, no dia seguinte na Igreja de S. Raimundo e cantou a Primeira Missa solene na Matriz de Oliveira dos Campinhos, a 13 de dezembro do mesmo ano.

INÍCIO DO APOSTOLADO Nomeado coadjutor da Paróquia de Nazaré, nesta capital, empossou-se a 1.º de janeiro de 1926. Nesse posto promoveu as festas das bodas de prata de sacerdote do Mons. Joaquim Aires de Almeida Freitas – pároco da Freguesia – e fundou a Congregação Mariana para moços, a primeira instalada nesta Arquidiocese em uma matriz. Por Provisão de 22 de março de 1926, foi nomeado capelão da Igreja da Ajuda e tomou posse a 26 do mesmo mês, continuando como coadjutor de Nazaré. Nessa capelania, entre outras iniciativas, restaurou o Mês de Maria. Em novembro de 1926, renunciando a coadjutoria de Nazaré, foi nomeado capelão do Asilo de Mendicidade e encarregado de instalar, no Convento da Boa Viagem, a “Casa dos Padres”, recentemente fundada pelo Sr. Arcebispo Primaz para abrigar os sacerdotes enfermos e inválidos. Em maio de 1927, deixou as Capelanias da Ajuda e do Asilo de Mendicidade, para assumir a direção da Paróquia de N. S. de Brotas.

PÁROCO DE BROTAS Durante dois anos, de maio de 1927 a abril de 1929, exerceu o paroquiado na Freguesia de Brotas. Continuando o trabalho do seu antecessor, procurou intensificar o apostolado e apoiar todas as iniciativas para o maior impulso da paróquia e do bairro. A sua atuação ficou assinalada por vários empreendimentos, destacando-se as obras realizadas na Matriz; a inauguração, a 15 de agosto de 1928, do retrato do Frei Niceto, piedoso franciscano e ex-vigário da paróquia, que iniciou a restauração daquele templo; e a fundação da Congregação Mariana de S. Geraldo para moços, solenemente instalada a 11 de setembro de 1928 pelo Sr. Arcebispo Primaz, com a presença do padre Luiz Gonzaga Cabral e de todas as Congregações Marianas desta Capital.

PÁROCO DA CONCEIÇÃO DA PRAIA Transferido para a Paróquia da Conceição da Praia, tomou posse a 30 de maio de 1929. É o quadragésimo sétimo pároco da segunda paróquia da cidade na ordem cronológica e o terceiro no exercício das funções. Em mais de três séculos de existência dessa Paróquia, fundada em 1623, nenhum dos seus antecessores a dirigiram durante períodos mais longos. Depois dele, ocupa o primeiro lugar, o Padre Custódio Rodrigues Landim, o benemérito idealizador e iniciador da construção do grandioso templo, com um paroquiano de trinta e dois anos, de 1717 a 1749. Cabe o segundo ao notável Padre Dr. Wenceslau Pinto de Magalhães, vigário colado de 1749 a 1777, num período de vinte e oito anos. Nos vinte e um anos e meio à frente dos destinos da Paróquia da Conceição da Praia, soube o cônego Manoel Barbosa conquistar a admiração e a estima dos paroquianos e devotos de N. S. da Conceição, das irmandades e associações paroquiais e de todo o comércio baiano, em cujo seio desfruta o maior prestígio. Com o maior zelo e dedicação desempenhou essas funções, tornando-se um defensor intransigente do vultoso patrimônio artístico e histórico do templo fundado, em 1549, por Tomé de Sousa, e da tradicional Igreja do Corpo Santo, filial da mesma Matriz. 320 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 320

08/02/19 11:40


Graças aos seus esforços foram restaurados os atos da Semana Santa, interrompidos há meio século; a procissão do Senhor da Redenção, suspensa há quatro decênios; a procissão de S. Frei Pedro Gonçalves, titular da Igreja do Corpo Santo, que, desde o século passado, tinha desaparecido; o barco-andor desse protetor dos marítimos, preciosa obra de arte em ruínas; alfaias e móveis de valor. Empenhou-se, durante anos, em pesquisas históricas para reunir o que existe nos arquivos nacionais e portugueses sobre o majestoso templo do bairro comercial a fim de publicar um trabalho capaz de demonstrar toda a história de um dos maiores monumentos do país. Durante onze anos, armou na matriz da Conceição o presépio que se tornou um dos maiores da cidade. Instituiu a Páscoa dos Padres, distribuição anual de gêneros no sábado de Aleluia a mil famílias necessitadas desta Capital, para que possam celebrar alegremente o Domingo da Ressurreição. Fundou a festa de S. Cristovão, que tem sido celebrada em 25 de julho pelos motoristas baianos com o maior entusiasmo; deu início à bênção anual dos carros; promoveu a entronização da imagem do protetor dos motoristas nas garagens oficiais; e promoveu a procissão noturna em automóvel do mesmo mártir, que se tornou um dos grandes acontecimentos religiosos da cidade. Incrementou as festas anuais da Conceição da Praia, dando-lhes sempre a maior imponência. Promoveu, em 22 de dezembro de 1935, a sagração da matriz da Conceição e do seu esplêndido altar-mor, presidida pelo Sr. Arcebispo Primaz, D. Augusto Álvaro da Silva. Alcançou da Santa Sé que a Matriz da Bahia fosse elevada à categoria de Basílica Menor e a seu Titular tivesse a insigne honra de “Coroação Pontifícia”, dois grandes acontecimentos que assinalaram as importantíssimas festas que promoveu em 1946 para comemorar o terceiro centenário da proclamação de N. S. da Conceição, como padroeira de Portugal e seus domínios. Iniciou, em 1945, a sagração dos altares laterais.

NA IMPRENSA A vocação jornalística do cônego Manoel Barbosa data da sua infância, como Aloísio de Carvalho revelou no discurso da homenagem póstuma, prestada pela Academia de Letras da Bahia. Os seus primeiros escritos foram publicados, quando ainda seminarista, no “Boletim da Obra das Vocações Sacerdotais”. Em 1926 iniciou a atividade jornalística com a propaganda do 1.º Congresso Arquidiocesano de Vocações Sacerdotais, do qual foi o primeiro secretário e um dos organizadores. De 1926 a 1928 colaborou, com assiduidade, no “Boletim Paroquial da Freguesia de Nazaré” e na “Revista Eclesiástica” desta Arquidiocese, em cujas páginas se encontram vários trabalhos apologéticos e históricos, destacando-se “O Milagre” e “A Igreja e os Concílios Ecumênicos.” Em 1929 assumiu a direção da “Era Nova”, diário católico da Bahia, dedicando-se de corpo e alma, durante quatro anos e meio, ao jornalismo católico. Empreendeu a reforma material e redacional desse jornal, levando para sua redação jornalistas consagrados; reunindo em torno de si uma plêiade de moços que ingressaram na imprensa e honraram o jornalismo provincial e nacional; dotando-o de nova maquinaria e de instalações modernas; transformando-o em matutino, dando-lhe feição de jornal combatente. Empenhou-se em várias campanhas de interesse social e conquistou para esse diário uma posição de real prestígio na imprensa local. Durante sua gestão percorreu o estado em viagem de propaganda da imprensa católica, visitando as Lavras Diamantinas, o Recôncavo, o Sudoeste e o Sul da Bahia. Afastando-se da direção da “Era Nova” em agosto de 1933, foi convidado pela “A Tarde” para ser redator especial junto ao 1.º Congresso Eucarístico Nacional e, no ano seguinte, fez parte do corpo redacional do mesmo vespertino, como redator da seção religiosa. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 321

321

08/02/19 11:40


Em 29 de dezembro de 1935, ingressou no “Diário da Bahia” como redator-chefe. De 19 de abril de 1941 a 10 de fevereiro de 1942 fez parte da redação de “O Imparcial”, num dos momentos mais críticos do saudoso matutino, que circulava diariamente sob rigorosa censura policial. Contrário a qualquer medida de compressão à imprensa, protestou sempre contra as censuras impostas aos jornais baianos durante a Revolução de 1930 e, no período ditatorial. Em fevereiro de 1942 voltou novamente como redator-chefe para a redação do “Diário da Bahia”, que acabava de ser adquirido pela “A Noite” do Rio. O cônego Manoel Barbosa colaborou ainda em outros jornais, diversas revistas do País, publicando artigos, crônicas, reportagens, comentários e notícias sobre os mais variados assuntos, com ou sem assinatura e com os pseudônimos de Mano, Elmano Nobardo e Manoel Subahé. Dessa vultosa contribuição deve ser relembrada a série de artigos publicados em 1938, em “O Imparcial”, sob o título “Contra a ignorância e a indiferença”, em defesa do patrimônio histórico e artístico da Bahia. Quando Tales de Freitas tomou a iniciativa de fundar a associação baiana de Imprensa, encontrou no Padre Manoel Barbosa o maior entusiasta. Instalada em 22 de agosto de 1930, fez parte da sua primeira Assembleia Geral. Nos dois decênios dessa prestigiosa associação de classe, ocupou vários cargos na sua diretoria. Como tesoureiro, iniciou a formação do patrimônio daquela instituição. Em 17 de agosto de 1934 conferiulhe a Assembleia Geral, por aclamação, o título de sócio benemérito, em razão dos grandes serviços prestados à entidade. Em fevereiro de 1936 foi eleito delegado-eleitor da Associação Baiana de Imprensa, para a eleição de deputado classista à Assembleia Legislativa do estado. Posteriormente, figurou, como representante da imprensa baiana, entre os nomes da Bahia, indicados pelo governo do estado, para o Conselho Nacional de Educação. Foi ainda escolhido para representar a Imprensa Baiana na Comissão de Urbanismo criada nesta Capital, na qual exerceu o cargo de secretário até sua extinção. Em 1948 foi designado para presidir a Comissão Organizada do III Congresso Nacional de Jornalistas e, em novembro de 1949, aclamado presidente do mesmo certame. No desempenho dessas funções revelou o cônego Manoel Barbosa qualidades que tornaram credor do respeito e da admiração de todos os congressistas, inclusive daqueles que militavam em campos doutrinários opostos. Graças a essa atuação, o certame alcançou o maior êxito e marcou um grande passo para a solução dos problemas da imprensa em nosso país e para o congraçamento dos jornalistas brasileiros. Além de assíduo colaborador da imprensa local, foi diretor da “Revista Eclesiástica da Bahia”, órgão oficial desta Província Eclesiástica, e vice-presidente da Associação Baiana de Imprensa.

NO ARQUIVO PÚBLICO Nomeado em 9 de março de 1935, arquivista – chefe de Seção da Diretoria do Arquivo Público e Inspetoria dos Monumentos, tomou posse a 22 do mesmo mês e exerceu o cargo até dezembro de 1937, quando foi demitido pelo governo militar neste estado pelo crime de “não rezar na mesma cartilha”. Nos vinte oito meses que trabalhou naquele importante repositório de documentos da Bahia, reafirmou a sua dedicação pelo passado baiano, exercendo proveitosa e oportuna fiscalização para impedir a saída de objetos de arte para outros estados, e realizando o primeiro tombamento de monumentos históricos baianos. Confirma essa atuação o Relatório sobre a Inspetoria Estadual de Monumentos Nacionais, correspondente ao ano de 1936, publicado no vol. XXVI dos Anais do Arquivo Público da Bahia.

322 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 322

08/02/19 11:40


NA INSPETORIA FEDERAL DE ENSINO Durante treze anos exerceu o cônego Manoel Barbosa o cargo de inspetor federal de ensino. Se, por vezes, as circunstâncias o obrigaram a enfrentar o descontentamento de alunos insubordinados, de professores incapazes ou desidiosos, de diretores e autoridades contrariados nos seus interesses, jamais cedeu a uns e outros, mesmo nos tempos de ditadura, quando o funcionalismo estava à mercê dos dominadores do momento. Em todos os incidentes em que esteve envolvido, como executor da legislação federal, portou-se com a prudência e a altivez necessárias, obtendo, por isso mesmo, o êxito desejado, conseguindo prestigiar o cargo que se procurava subestimar. A linha de conduta adotada nesse cargo, quer no Ginásio da Bahia e no Instituto Normal, quer nos estabelecimentos particulares, tornou-o cada vez mais prestigiado. A melhor prova dessa atuação eficiente e equilibrada é o conceito que desfrutou junto ao corpo docente e discente dos estabelecimentos a que serviu, e às turmas de alunos, seus antigos inspecionados.

NA ACADEMIA DE LETRAS Eleito aos 18 de março de 1940 para a Cadeira 36, que tem como patrono Joaquim Jerônimo Fernandes da Cunha, vaga com o falecimento do seu fundador, o acadêmico Afonso de Castro Rabelo, empossou-se a 22 de junho do mesmo ano, sendo recebido pelo acadêmico Magalhães Netto. A esse sodalício prestou serviços relevantes. Não dispondo ainda a Academia de Letras de uma sede, tomou ao seu encargo iniciar a organização da biblioteca, que foi instalada num dos salões da Matriz da Conceição da Praia, onde permaneceu até fevereiro de 1940, quando foi transportada para a sede provisória, à Avenida 7 de Setembro, n. 288. Da sua vida acadêmica merecem registro o discurso de recepção ao acadêmico Augusto Alexandre Machado; o elogio póstumo do acadêmico Aloísio de Carvalho; a resenha histórica da Academia, escrita por ocasião das bodas de prata de sua fundação; a participação nas festas centenárias de Castro Alves e nas duas reformas dos Estatutos; o desempenho dos cargos de tesoureiro e segundo secretário.

NO INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA O cônego Manoel Barbosa foi admitido como sócio efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia em 27 de dezembro de 1935. Em 1938 fez parte da comissão central das festas do III centenário da retirada dos holandeses da Bahia; em 1939, participou da Comissão organizadora das solenidades comemorativa do cinquentenário da República; e, em 1944, da Comissão promotora das comemorações das bodas de ouro de fundação do Instituto. Por proposta sua, foram nessa ocasião, colocados na Casa da Bahia os bustos de D. Romualdo Antônio de Seixas, fundador e primeiro presidente do primeiro Instituto Histórico, e do Dr. Tranquilino Torres, fundador e primeiro presidente do atual Instituto. Em 1948 propôs a realização do I Congresso de História da Bahia, realizado em março de 1949, do qual foi o secretário-geral. Em outubro de 1948 representou o Instituto Histórico no I Congresso de História de S. Catarina, reunido em Florianópolis, sendo o único representante do Norte e Relator Geral, do mesmo certame. Em abril de 1949 foi um dos representantes do Instituto Histórico, da Academia de Letras e do estado da Bahia, no IV Congresso Nacional de História, realizado no Rio de Janeiro, no qual serviu de secretário da primeira Comissão. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 323

323

08/02/19 11:40


Foi segundo secretário do Instituto Histórico e primeiro secretário da comissão organizadora do II Congresso de História da Bahia.

NA SOCIEDADE NUMISMÁTICA O cônego Manoel Barbosa foi um grande entusiasta da Numismática. A Bahia lhe deve incontestavelmente o movimento que iniciou, em 1946, em favor desse tema. Por iniciativa sua, foram cunhadas as últimas medalhas baianas e se fundou, nesta Capital, em junho de 1946, a Sociedade Numismática da Bahia, instituição fadada a prestar ao nosso estado serviços relevantíssimos e contribuir para que a Bahia voltasse a ocupar o lugar a que tem direito na numismática brasileira. A sua coleção de medalhas comemorativas era uma das poucas existentes neste estado, destacando-se pelo volume e qualidade das peças que possuía. Era o único colecionador de medalhas do Vaticano na Bahia. O cônego Manoel Barbosa foi o primeiro secretário da Sociedade Numismática da Bahia.

NOS DOMÍNIOS DA HISTÓRIA Desde os tempos do Seminário, dedicou-se o cônego Manoel Barbosa aos estudos históricos, principalmente da parte referente à Igreja no Brasil. Não se contentou com a pesquisa paciente e demorada que vinha realizando nos arquivos desta Capital e do Rio de Janeiro. Transformou-se num grande colecionador de obras raras sobre assuntos de nosso país e possuía uma das melhores, senão a melhor, biblioteca particular, sobre assuntos de nossa história eclesiástica. Graças aos seus estudos e a essa paixão de possuir tudo quanto se escreveu sobre a Igreja em terras brasileiras, é que se tornou uma das maiores autoridades em assuntos do passado eclesiástico no Brasil. Em jornais e revistas desta Capital e do país encontram-se dispersos, muitos dos seus trabalhos históricos. Em 1945 publicou “A Igreja no Brasil”, livro que mereceu honrosas apreciações dos nossos principais historiadores e homens de cultura. Foram poucos os historiadores que, no Brasil, se consagraram como o Padre Manoel Barbosa, aos estudos dos anais da Igreja em nossa terra. Entre eles estão na vanguarda cônego Raimundo Trindade, diretor do Museu de Inconfidência em Ouro Preto; Frei Basílio Rower O.F.M., o historiador da Ordem Franciscana Brasileira e o Padre Heliodoro Pires, o autor de “Páginas da nossa História Eclesiástica” e de outros volumes primorosos sobre o nosso passado. Quando, em 1945, publicou “A Igreja no Brasil”, livro que mereceu honrosas apreciações da imprensa, de historiadores e homens de cultura, teve a satisfação de receber dos três sacerdotes citados referências elogiosas. O primeiro enviou-lhe estas palavras de estimulo: “Acabo de percorrer, encantado, “A Igreja no Brasil”, de sua autoria. Nenhum estudioso de nossa História Eclesiática vai desprezar o seu precioso livro. Qualquer interrogação no tocante aos lances mais salientes dessa história aí terá resposta pronta e documentada. O estilo sóbrio e nítido, como compete ao assunto, é outra magnífica recomendação para o seu trabalho.”

Do segundo é esta valiosa opinião: Recebi o livro “A Igreja no Brasil” e depois de o ter lido quase todo, só tenho palavras de louvor para o autor, que não se poupou a muitas pesquisas para apresentar trabalho tão perfeito e de tanta utilidade.”

O terceiro dirigiu ao Sr. Arcebispo Primaz este telegrama: 324 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 324

08/02/19 11:40


“Rogo transmitir Padre Manoel Barbosa felicitações calorosas livro magistral, aspectos gloriosos vida religiosa Brasil. Esta obra alto valor ideia forma patenteado descortino cargo talento robusto representa título imperecível benemerência clero Bahia ufana cultura letra nacional, grande passo construção história catolicismo América do Sul.”

No 1.º Congresso de História da Bahia apresentou o cônego Manoel Barbosa os cinco trabalhos seguintes: a) Lápides proclamadoras das duas maiores devoções brasileiras, existentes na Bahia; b) A primeira reunião do Episcopado Brasileiro; c) livros “Breviário da Bahia” e d) “Livro de Honras”, de Afrânio Peixoto. Naquele momento estava empenhado no preparo de outros trabalhos sobre a Igreja na Bahia, destacando-se o volume “Igrejas da Cidade do Salvador”, uma das monografias da obra intitulada “Evolução Histórica da Cidade do Salvador”, com que a Prefeitura desta Capital estava comemorando o IV Centenário de fundação da cidade. Foi-lhe confiada a tarefa de substituir Afrânio Peixoto, que assumira o compromisso de escrevê-la.

FUNÇÕES EXERCIDAS PELO CÔNEGO BARBOSA O cônego Manoel de Aquino Barbosa exercia naquele momento as seguintes funções: pároco da Paróquia de N. S. da Conceição da Praia; diretor da Obra da Propagação da Fé nesta Arquidiocese; diretor de Estudos da Reverenda Irmandade de S. Pedro dos Clérigos; diretor da “Revista Eclesiástica da Bahia, órgão oficial desta Província Eclesiástica da Bahia; presidente da Comissão Arquidiocesana do Ano Santo; presidente da Comissão das Festas de S. Cristóvão, padroeiro dos motoristas baianos; Inspetor Federal de Ensino junto ao Ginásio do Instituto Normal da Bahia; vice-presidente da associação Baiana de Imprensa; segundo vice-presidente da Academia de Letras da Bahia; primeiro secretário da Sociedade Numismática da Bahia; segundo secretário do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; e primeiro secretário da comissão organizadora do II Congresso de História da Bahia. O cônego Manoel Barbosa foi, ainda, cônego honorário do cabido Metropolitano da Bahia, desde dezembro de 1946; sócio correspondente do Instituto Histórico de Minas Gerais, em 15 de julho de 1949; sócio fundador do Instituto Genealógico da Bahia e membro do Círculo de Estudos Portugueses da Faculdade de Filosofia da Universidade da Bahia. Ingressando no Clero, sua ufania, com apego até à batina, que lhe esvoaçava ao vento naquele passo miúdo e rápido de suas andanças entre os mil que fazeres, destacou-se pelo devotamento abnegado à Igreja da Conceição da Praia, da qual foi Vigário por cerca de cinquenta anos. O seu devotamento chegava ao ponto de empenhar-se com vivo entusiasmo na comprovação de haver sido aquele templo o primeiro da Cidade do Salvador. A ermida pequenina e branca, erguida por Thomé de Souza à beira-mar, logo que aqui chegou para fundar uma “povoação grande e forte”, por ordem real de D. João III, e onde se ajoelhou tantas vezes com o fervor luso daquelas eras... teve destino glorioso, numa ascensão continuada, até a Basílica. Seu desvelo por aquele colosso arquitetônico não conhecia pausas. Além da vigilância pela conservação dos tesouros constitutivos daquele monumento, restaurou-lhe as belíssimas grades douradas que, certa incompetência, pintara de óleo azul; inseriu nos muros laterais da entrada, suntuosas telas, prosseguindo nessas atividades, por assim dizer, criadoras até a aquisição de um rico e lindo manto para a imagem de Nossa Senhora. Não lhe nublaram a consciência do mais tênue arrependimento os comentários que nessas oportunidades não falham, sobre o luxo de tão bela peça artística. “Se Deus nos dá tudo, não será lícito e louvável daí tirarmos alguma coisa para as oferendas de amor e gratidão a Ele ou à Sua Mãe Santíssima?. O custo de um manto não mata a fome do mundo. Sobejam os outros meios.” SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 325

325

08/02/19 11:40


Os zelos pela parte material, estética, do templo eram, entretanto, sobrepujados pelo espiritualismo com relação aos seus paroquianos, buscando fazer das devoções fins para a virtude maior. Quanto aos cerimoniais litúrgicos, conseguia dos mais simples aos de alta magnificência, renovando-se os triunfos de orador sacro naquele ambiente que guarda ainda ressonâncias da eloquência de Vieira. A escola paroquial e a proteção a desvalidos de sua zona marcavam-lhe a sensibilidade. Além dos labores da vida eclesiástica, multiplicavam-se-lhe os de outro gênero. Sua igreja era a casa de culto a Deus; o Instituto Histórico, a de culto à História. Incansável em preparar comemorações insignes, congressos, cursos, dava à Instituição notável vivência. Foram inúmeras as suas comunicações e conferências, muitas das quais biográficas. Historiador de preciosa fidelidade, jornalista de méritos reconhecidos, fundou a “Era Nova” e agiu sempre evidentemente na Associação Baiana de Imprensa. Por seus valores e capacidade de trabalho e dedicação, granjeava valiosos títulos. A partir de 1950 ocupou vários cargos na diretoria do IGHB, destacando-se os seguintes: Tesoureiro, Orador, 2.º secretário, 2.º vice-presidente, 1.º Vice-presidente, atingindo ao mais alto posto executivo, o de presidente, além de presidente de Honra. Na Academia de Letras da Bahia, a que servia com as mesmas forças de devotamento, também foi presidente. Até como inspetor federal do ensino secundário, chegou ao mais alto posto. O dia 31/12/1977 envolveu em trevas o seu lar, a sua paróquia e as suas instituições amadas. Mas a luz de glória veio tangendo-a para refulgir seu nome em confirmação da verdade: uma grande vida continua numa venerável memória. (CUNHA, Everaldo. Dados biográficos do Monsenhor Manoel de Aquino Barbosa. In BARBOSA. Manoel de Aquino. Retalhos de um arquivo. Salvador, Beneditina, 1972, pp: 376-402.)

12.º PRESIDENTE

PROF. THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO PERÍODO: 1/1/1978 a 5/8/1987

THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO nasceu a 26 de agosto de 1904, na rua Democrata, em Salvador-BA, filho mais velho do farmacêutico Ormindo Olympio Pinto de Azevedo e da prof.ª Laurinda Góes de Azevedo, tendo como irmãos Helena, Noélia e Renato Góes de Azevedo, além de Elvira, falecida com dias de nascida. Thales de Azevedo estudou no Colégio dos Jesuítas – o Antônio Vieira (1914/19), ligando-se ao grupo de jovens liderados pelo Pe. Luiz Gonzaga Cabral, do qual participaram, entre outros, Anísio Teixeira, Herbert Fortes, Otacílio Lopes, Franciso Mangabeira Albernaz, José de Faria Góes Sobrinho, Joaquim Araújo Lima, Carlos Cohim Ribeiro, Hélio Simões, Berilo Neves, Augusto Alexandre Machado, Antônio Bulcão e Jayme Cerqueira Lima. Concluído o curso secundário, trabalhou por três anos (março de 1919 / março de 1922) nos escritórios da Casa Tude (Tude, Irmão e Cia), firma de Plínio, seu padrinho de batismo, e Eudoro Tude. Aí viria a conhecer, como 326 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 326

08/02/19 11:40


seu supervisor, Frederico Edelweiss, mais tarde professor da Universidade Federal da Bahia. Edelweiss o apoia na decisão de fazer o curso superior e o influencia em seu interesse por estudos de etnologia e história. Em 27 de dezembro de 1927 forma-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, defendendo a tese “Fibromyomas do Útero: Notas e Estatísticas na Bahia.” Da sua turma, participaram colegas que se tornaram luminares, dentre outros José Silveira, Alício Peltier de Queiroz, Antônio Simões e Luiz Rogério de Souza. Médico e professor, como costumava se identificar, Thales de Azevedo foi também homem de imprensa e começou a escrever, ainda estudante de Medicina, em um jornalzinho diocesano de Ilhéus e para as seções de estudo do Círculo Católico de Estudos da Mocidade Acadêmica do Pe. Cabral. Foi revisor do Diário Oficial da Bahia, onde aprendeu com Arthur Arésio da Fonseca as notações usadas na revisão tipográfica e teve por companheiros Jayme Junqueira Ayres e Adalício Nogueira, então estudantes de Direito. Pouco depois transferiu-se para o Diário da Bahia (1925), onde trabalhou com Henrique Câncio, que logo o promoveu de revisor a noticiarista. Entra em seguida para A Tarde, onde é encorajado por Ernesto Simões Filho a escrever e convive com Aloysio de Carvalho – o Lulu Parola, Antônio Marques Pinto, Aristóteles Gomes, Tadeu Santos, Jerônimo Sodré Vianna, Epaminondas Berbert de Castro, Wenceslau Galo, Gilberto Valente, Luiz Viana Filho, José Valladares. Para esse jornal, escreveu por mais de 60 anos, durante os quais acompanhou com admiração, além de Henrique Câncio, a direção sucessiva de três respeitados redatores-chefes – Armando de Campos, Ranulfo Oliveira e Jorge Calmon, este desde 1949. Começara sem regularidade, mas acabou tornando-se um articulista de produção semanal até a semana de sua morte. Em 1975, com a reorganização do jornal, tornou-se um dos seis colaboradores permanentes de A Tarde. Na década de 40, ele mesmo dirigira a Semana Católica, órgão local do que viria a ser a Ação Católica Brasileira, e desde 1938 fora membro da Associação Baiana de Imprensa. Na Faculdade de Medicina foi interno da Cadeira da Clínica Ginecológica do prof. José Adeodato de Souza, na Enfermaria Santa Marta do Hospital Santa Isabel, da Santa Casa de Misericórdia da Bahia (1926) e do Ambulatório de Ginecologia do mesmo hospital (1927), experiência da qual derivou a tese supramencionada. Sua primeira tarefa como médico, identidade profissional mantida por mais de 40 anos (1927/68) e acumulada, a partir de 1943, com a de professor universitário, foi em comissão pela Secretaria de Educação, Saúde e Assistência do estado da Bahia, no primeiro semestre de 1928, em campanha de combate à peste bubônica no Município de Itambé. Em seguida, clinica em Castro Alves, Bahia (1929/1933), onde convive com o clínico local Rafael Jambeiro. Publicara mais tarde um romance, narrando aspectos das lutas políticas na região – “Foi Deus não acontecer nada” (1984). Ali foi também verificador de óbitos credenciado pelo Serviço de Febre Amarela (1929/32) e Inspetor Estadual de Ensino (1930) nos municípios de Castro Alves e de São Félix, designado pelo Eng. Archimedes Pereira Guimarães. Nesse período fez o seu primeiro curso de aperfeiçoamento – em Aparelho Digestivo e Turbeculose – na 2.ª Cadeira de Clínica Médica da faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o prof. Clementino Fraga (1931). Deixa Castro Alves no início de 1933 e começa a clinicar em Salvador (1933/43), onde passa por uma série de curtos empregos até seu ingresso na Secretaria de Educação, Saúde e Assistência. Ensina Inglês no Colégio Nossa Senhora da Vitória (Maristas, 1933) e História Natural no Colégio Antônio Vieira. Nessa fase inicial, faz estágio de cinco meses (1933/34) na Clínica da Cadeira de Dermatologia e Sifilografia do prof. Eduardo Rabello, da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, onde obtém o certificado de Assistente. Em 1934 torna-se o primeiro médico do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos, Delegacia da Bahia (1934/38), quando era Delegado Estadual o Eng. Oswaldo Augusto da Silva. Em 1936 faz-se médico auxiliar do Serviço de Peste na Bahia, na 5.ª Delegacia Federal de Saúde. Trabalha também como Assistente da Cadeira de Zoologia e Botânica (1936) do curso de Farmácia, então anexo à Faculdade de Medicina, tendo por catedrático o prof. Alexandre Leal Costa e como Assistente extranumerário da Cadeira de Parasitologia (1937) do curso de Medicina, que tinha por catedrático o prof. Antônio Luiz Cavalcanti de Albuquerque de Barros Barreto. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 327

327

08/02/19 11:40


Inicia a carreira de funcionário público como Diretor da Secretaria do Conselho de Assistência Social da Secretaria de Educação, Saúde e Assistência. Mas, com Isaías Alves como secretário, obtém sua transferência para o Gabinete, de onde solicita sua reclassificação para o quadro do Departamento de Saúde Pública (1938/68), tornando-se médico sanitarista. Foi médico do 1.º Centro de Saúde na Vitória e do 3.º Centro na Calçada, analista do Instituto Oswaldo Cruz, assistente do secretário Dr. Eduardo Mamede (1938/1940), médico da Inspetoria de Propaganda e Educação Sanitária, chefe da Seção de Higiene da Alimentação (1947/1949) e assistente do Chefe do Departamento de Saúde, o correspondente à atual Secretaria de Saúde. Além de Eduardo Mamede, trabalhou na Saúde Pública com Cezar de Araújo, José Maria de Magalhães Neto e Álvaro Bahia. No começo desse período foi nomeado em comissão para fazer o Curso de Extensão sobre Alimentação e Nutrição (1940), dirigido por Josué de Castro na Universidade do Brasil.

PROFESSOR E PESQUISADOR Enquanto professor universitário, além de sua passagem pela Faculdade de Medicina da Bahia, como Assistente dos cursos de Farmácia e Medicina (1936/37), em 1942/1943 lidera a criação da Escola de Serviço Social da Bahia (1944), unidade pioneira da Universidade Católica do Salvador, onde colaborou como professor até 1967, tendo sido seu diretor entre 1944/54. Conta aí com a colaboração de Dahyl Teixeira dos Reis, Marfisa Simões de Araújo, Mons. Eugênio Veiga, Orlando Bahia Monteiro, Álvaro Bahia, Graziela Cerqueira Baggi, José M. da Costa Vargens, Magno Valente, Agenor R. Almeida, José Newton Alves de Souza, Airton Bessa Cirino, Pe. Antônio Monteiro, Tomás de Araújo Correia e a participação de Tolstoi de Paula Ferreira, Ruth Silveira e Célia de Paula Ferreira – estes, vindos de São Paulo para a implantação da escola. Mas os marcos decisivos de sua dedicação ao ensino e à pesquisa foram o convite de Isaías Alves para integrar o corpo docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, criada em 1941, hoje Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, onde ensinou, e o convite, em 1943, por Osvaldo Valente, então diretor do Arquivo Municipal de Salvador, para escrever o Povoamento da Cidade do Salvador (1949), um dos trabalhos da série EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CIDADE DO SALVADOR, comemorativa do IV Centenário da Cidade (1549-1949). Devido à sua formação em Medicina, Thales de Aezevedo foi encarregado da 1.ª Cadeira de Antropologia e Etnografia do Brasil da Faculdade de Filosofia, cuja matéria integrava-se aos currículos de Geografia e História e de Ciências Sociais. Nela, ele deveria cobrir temas de antropologia física ou biológica, mas enviesaria progressivamente para assuntos de antropologia social. Por sua vez, a preparação e o êxito da obra Povoamento da Cidade do Salvador, que se dão nesses anos iniciais de ensino na Faculdade, significariam um salto definitivo em sua vida profissional, tornando-o um autor respeitado nacionalmente. Nesse mesmo período, a partir de 1949, trabalhando com Anísio Teixeira, então secretário de Educação e Saúde do estado, Thales de Azevedo foi encarregado de dar apoio ao PROGRAMA DE PESQUISAS SOCIAIS DO ESTADO DA BAHIA – COLUMBIA UNIVERSITY (1950/53), de que logo em seguida tornou-se coordenador, ao lado de Charles Wagley – Universidade de Columbia – e inicialmente também de Luiz de Aguiar Costa Pinto – Universidade do Brasil, acompanhando seus desdobramentos em vários estágios posteriores de treinamento e orientação de estudantes americanos em estágio na Bahia, ainda por mais de duas décadas. Como um dos fundadores e membro do seu Conselho Diretor, várias vezes presidente, vice-presidente e secretário-geral da Fundação para o Desenvolvimento da Ciência na Bahia (1950/68), criada por Anísio Teixeira, Thales de Azevedo teve um papel decisivo no apoio a projetos de pesquisa e na concessão de bolsas de estudo a pesquisadores. Em 1955/1956, voltou ao ensino em Medicina, tornando-se professor conferencista da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Em seguida, quando primeiro dos pró-reitores da Universidade Federal da 328 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 328

08/02/19 11:40


Bahia, na condição de diretor do Departamento Cultural (1960/61), abriu a discussão – entre o corpo docente – sobre a reforma universitária, retomada quando diretor da Faculdade de Filosofia (1964/69). Foi um dos fundadores e primeiro diretor (1962/64) do INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, uma aspiração vinda de 1955/56, quando tentou articular a formação de um Centro de Pesquisas Sociais na faculdade de Filosofia. Apesar de ter sido o primeiro dos novos institutos básicos criados na Universidade da Bahia associando pesquisa e ensino e promovendo os primeiros cursos de pós-graduação em Ciências Sociais fora do Rio de Janeiro e São Paulo, por razões políticas o instituto sofreu intervenção do Exército, no início de 1965, teve seus arquivos totalmente destruídos e esfacelada sua biblioteca, vindo, finalmente, a ser extinto no final da década de 60. Nesse intervalo, Thales de Azevedo – que deixara sua direção para dirigir a Faculdade de Filosofia – escreveria vários textos sobre ensino superior e reforma universitária. O ciclo de trabalhos em historiografia teve seu marco mais expressivo em Povoamento. Convidado para escrever uma história demográfica da Cidade do Salvador, produz, “com o Povoamento da Cidade do Salvador, um trabalho de história social”, como reconhece João Reis (Revista da Bahia, Salvador, vol. 32, n. 20, dez. 1995, p. 20). Marisa Correa, antropóloga e professora da Universidade de Campinas, chama a atenção de que Thales de Azevedo: “...é um dos poucos antropólogos brasileiros que emprestou força à relação – tão moderna nos anos oitenta deste século – entre antropologia e história.” (Saudação, UFBA, dez. 93).

Além da edição original pela Prefeitura de Salvador, 1949 (415p.), Povoamento teria duas reedições: Cia. Editora Nacional, Rio de Janeiro, 1955, vol. 281 da Série Brasiliana (504p.), edição proposta por Anísio Teixeira; e Itapuã, Salvador, 1969 (428p.), edição proposta a Demeval Chaves por Luiz Henrique Dias Tavares. Na mesma linha o autor escreveria, anos mais tarde, em colaboração com E. V. Lins, uma das raras monografias brasileiras sobre a história de uma instituição financeira – História do Banco da Bahia – 1858/1958 (1969), bem como vários outros textos que aprofundam questões históricas, sobretudo sobre a colonização italiana no Rio Grande do Sul, a história eclesiástica e as relações estado – Igreja no Brasil. Thales de Azevedo dedicou anos de trabalho ao Rio Grande do Sul e sobretudo à imigração/aculturação de italianos. Desde 1941, depois de uma primeira viagem a passeio, começou a escrever sobre o Rio Grande, reunindo esses primeiros textos em Gaúchos (1943), e culmina com o premiado Italianos e Gaúchos: os anos pioneiros da colonização italiana no Rio Grande do Sul (1975 e 1982, 2.ª ed.), Primeiro Prêmio no Certame de Letras, Biênio da Colonização e Imigração, governo do estado do Rio Grande do Sul, 1975. Por extensão, estuda os italianos na Bahia – v. Italianos na Bahia e outros temas (1989) – e escreve um conto-memória, A Filha do Alferes: nas redondezas das Guerras do Sul (1993), inspirado nas conversas da avó Adele sobre o pampa e a Guerra do Paraguai. As sistemáticas notas de campo sobre os italianos no Rio Grande seriam publicadas pela Universidade de Caxias do Sul, como Os italianos no Rio Grande do Sul: cadernos de pesquisa (1994), um raro volume no gênero entre as publicações brasileiras e fonte inestimável para o aprofundamento do estudo do Rio Grande e de problemas de imigração e aculturação. Essa publicação deveu-se ao empenho dos profs. Cleodes Piazza Ribeiro e José Clemente Posenato, do ECIRS – Programa Elementos Culturais das Colônias Italianas do Rio Grande do Sul, daquela universidade.

ATUALIDADE E VIGÊNCIA NA COMUNIDADE CIENTÍFICA E CULTURAL Embora vivendo fora de centros maiores de intercâmbio, Thales de Azevedo desde cedo acompanhou a literatura científica em suas áreas de interesse. Ainda sem contato com o ensino universitário em ciências sociais, começa a escrever, como vimos, já no ano da formatura em Medicina (1927), sobre temas de etnografia histórica, baseado em viajantes e etnográficos nacionais e estrangeiros, mediante o acesso à biblioteca do amigo, e futuro SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 329

329

08/02/19 11:40


colega na Universidade, Frederico Edelweiss. Como em “Raças humanas superiores e raças inferiores” (1931), esses primeiros escritos já revelam familiaridade com a bibliografia científica da época. Por sua vez, a bibliografia de Povoamento, trabalho elaborado entre 1943/48, já em sua primeira edição, revela a familiaridade do autor com fontes contemporâneas em Ciências Sociais, como Herbert Baldus, Roger Bastide, Ruth Benedict, dentre outros. Outro exemplo liga-se ao empenho em criar um novo modo de ensinar, particularmente em firmar a antropologia na Bahia. No texto da aula inaugural da Faculdade, em 1951 – “Cultural e biológico em antropologia”, publicado em Civilização e Mestiçagem (1951), Thales de Azevedo justifica sua posição não-reducionista, com referências a dezenas de fontes, incluindo teóricos estrangeiros e cronistas e clássicos da ensaística e da historiografia brasileira. O mesmo padrão repete-se a cada novo tema, de tal maneira que o registro dessas fontes permite a reconstrução de vários aspectos da formação dos esquemas conceituais da sociologia e da antropologia no Brasil durante sua presença por mais de 50 anos em reuniões e publicações especializadas nessa área. Como a pesquisa, o ensino foi uma atividade fundamental para Thales de Azevedo. Eram aulas meticulosamente preparadas, desenvolvidas mediante esquemas minuciosos, com indicações bibliográficas que divergiam da tradição de ensino na Bahia e na maior parte do país. Mas ensino e pesquisa estiveram intrinsecamente associados ao estímulo, ao debate e ao constante contato com a comunidade acadêmica. A atualidade e presença desse médico e pioneiro em ciências sociais no Brasil expressaram-se também na sua vigência como membro destacado de entidades científicas e culturais. Como médico, entre outras associações, pertenceu ao Instituto Brasileiro de História da Medicina, à sociedade Brasileira de Dermatologia e Sifilografia, à Sociedade Brasileira de Alimentação, à Academia Brasileira de Ciências Médico-Sociais, ao Conselho Técnico-Administrativo do IBIT – Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose, hoje Fundação José Silveira, e à Academia de Medicina da Bahia. Além da já mencionada participação na direção da Fundação para o Desenvolvimento da Ciência na Bahia, foi vice-presidente e presidente em exercício do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, de que participou desde a fundação em 1968. Membro da Academia de Letras da Bahia, desde 1962, foi seu presidente em 1969/70. Participou ainda do Conselho Diretor da Fundação Casa de Jorge Amado, da Academia Brasileira de História, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Pan-americano de Geografia e História – México, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (correspondente), da Academia Rio-Grandense de Letras (correspondente), da Sociedade Brasileira de Sociologia, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e da American Anthropological Association. No Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, apresentado para sócio em 14 de fevereiro de 1952 por Antônio Vianna, Wanderley Pinho, Esther Bastos, Francisco da Conceição Menezes e Durval Bastos. No IGHB, foi seu vice-presidente em 1977 e presidente eleito sucessivamente por cinco biênios, entre 1978/87. A publicação em revistas especializadas e a presença em encontros profissionais, inicialmente em medicina e em seguida em história, desdobraram-se, sobretudo, na participação ativa na ABA – Associação Brasileira de Antropologia, desde antes de sua fundação, já nas reuniões precursoras de 1951, 1953 e 1955. Em 1951, em Petrópolis, Thales de Azevedo foi eleito vice-presidente da mesa diretora, dirigida por H. Baldus encarregada de organizar o primeiro encontro sobre a situação e perspectivas do ensino e da pesquisa em antropologia no Brasil. Dessa reunião realizada em 1953 no Museu Nacional (Rio de Janeiro), assume a presidência com a vacância temporária de Baldus, por força de um problema de saúde deste. Em 1955 organiza e dirige a primeira reunião nacional de antropólogos no Brasil, quando se funda a ABA. A partir daí, participa de todas as reuniões da associação e, à exceção do conturbado biênio de 1971/72, integra continuamente seu conselho científico. Em 1974/76 assume a presidência e torna-se seu primeiro presidente de Honra desde 1988.

330 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 330

08/02/19 11:40


PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA A bibliografia de Thales de Azevedo inclui, além de uma persistente atividade de articulista, com mais de 1500 artigos publicados em A Tarde (Salvador), mais de duzentos e cinquenta ensaios em periódicos e textos avulsos e quase três dezenas de livros – entre eles várias monografias, dez coletâneas de ensaios seus e dois livros de ficção-documentário. Vários de seus livros tiveram mais de uma edição.

PRINCIPAIS TÍTULOS, PRÊMIOS E HOMENAGENS RECEBIDOS • Prêmio Literário Aliança da Bahia, Salvador, 1950, conferido a Povoamento da Cidade do Salvador, 1949; • Prêmio Caminhoá, governo do estado da Bahia, 1951, conferido a Povoamento da Cidade do Salvador, 1949; • Prêmio Cultural de Interpretação do Brasil e Portugal Larragoiti Filho, Academia Brasileira de Letras, 1951, conferido a Povoamento da Cidade do Salvador, 1949; • Cavaleiro da Ordem Equestre de São Silvestre Papa, conferido por Pio XII, 29 de maio de 1957; • Número especial de Universistas, Salvador: UFBA, n.º 6/7, mai./dez. 1970. 522p., com artigos de 34 colegas nacionais e estrangeiros em homenagem à sua carreira como professor da Universidade Federal da Bahia. Publicação organizada pelo prof. Valentin Calderón, chefe do Departamento Cultural da Universidade; • Primeiro Prêmio, Certame de Letras Biênio da Colonização e imigração, governo do estado do Rio Grande do Sul, 1975, conferido a Italianos e gaúchos; os anos pioneiros de colonização italiana no Rio Grande do Sul (1975); • Medalha Machado de Assis, Academia Brasileira de Letras, 1977; • Prêmio Wanderley Pinho, Fundação Cultural do estado da Bahia, 1978, conferido a Igreja e Estado em tensão e crise, 1978; • Professor Emérito, Universidade Católica do Salvador, 1979; • Ordem do Mérito, governo do estado da Bahia, 21 de dezembro de 1981; • Professor Emérito, Universidade Federal da Bahia, 24 de março de 1982; • Prêmio Machado de Assis, Academia Brasileira de Letras, pelo Conjunto da Obra, proposto por Jorge Amado. Sessão solene na Academia em 29 de agosto de 1985, com discurso de saudação por Afrânio Coutinho, referindo-se ao prêmio como “a mais ilustre láurea brasileira”; • Comemoração dos 80 anos, promovida pelo Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Academia de Letras da Bahia, Conselho Estadual de Cultura, Universidade Federal da Bahia, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Associação Brasileira de Antropologia, sob a liderança da prof.ª Consuelo Pondé de Sena, diretora do Centro de Estudos Baianos, UFBA. Sessão solene no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em 28 de agosto de 1984, com discurso de saudação por Pedro Calmon; • Homenagem da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciências Sociais. Reunião Anual, Campos de Jordão, 1986; • presidente de Honra, Associação Brasileira de Antropologia, desde 1988; • Comendador, Ordens Honoríficas de Portugal, 1989; • Comemoração dos 50 anos de publicação do primeiro livro em Ciências Sociais (Gaúchos, 1943), promovida pelo governador do estado, Secretaria de Educação e Cultura do Estado, Conselho Estadual de Cultura, Conselho Estadual de Educação, Prefeitura da Cidade do Salvador, Universidade Federal da Bahia, Academia de Letras da Bahia, Fundação Casa de Jorge Amado, Fundação Gregório de Matos (Prefeitura de Salvador), Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Empresa Editorial A Tarde, Memorial do Banco Econômico – Museu Eugênio Teixeira Leal, Arquivo Público do Estado, Centro de Estudos Baianos (UFBA), Empresa Gráfica da Bahia (governo do estado), Escola de Música (UFBA), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 331

331

08/02/19 11:40


(UFBA), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC/Bahia), Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), Museu de Arte da Bahia, Academia Baiana de Educação, Academia Baiana de Medicina, Academia de Letras “Mater Salvatoris”, Associação Brasileira de Linguística, Centro Gaúcho da Bahia e Fundação José Silveira, sob a liderança do prof. Waldir Freitas Oliveira, presidente do Conselho Estadual de Cultura. Sessão solene na Academia de Letras da Bahia em 2 de dezembro de 1993, com discurso de saudação pelo Governador Antônio Carlos Magalhães; • Exposição NAMORO À ANTIGA, homenagem ao livro “As regras do namoro à antiga” (1986), Museu de Arte da Bahia, dez. 1993 / jan. 1994. Projeto e organização da prof.ª Sylvia Athayde, na época, diretora do museu; • Medalha Tomé de Souza, Câmara Municipal da Cidade do Salvador, 1993; • Proposta e discurso de saudação pelo vereador João Carlos Bacelar Baptista; • Pesquisador Emérito, Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1994; • Colégio Estadual Thales de Azevedo, Parque Metropolitano Costa Azul, Salvador, governo do estado, 1997; • Biblioteca Pública Thales de Azevedo, Parque Metropolitano Costa Azul, Salvador, governo do estado, 1997. Thales de Azevedo foi casado com a Sr.a Mariá Freitas David, diplomada em piano, sendo também de família baiana. O casal teve oito filhos: Maria D. de A. Brandão, socióloga e professora da U. Federal da Bahia; Sylvia de A. Rabello Leite, assistente social; Paulo Omindo D. de Azevedo, arquiteto e professor da U. Federal da Bahia; Isabel Maria de A. Moreno e Augusta Maria de A. Barnuevo, ambas professoras; Thales O. G. de Azevedo Filho, engenheiro; Firmo Augusto D. de Azevedo, arquiteto e professor da U. Federal da Bahia; e José Roberto D. de Azevedo, administrador. Sua descendência inclui ainda 31 netos e 118 bisnetos até o presente. O seu passamento ocorreu no dia 5 de agosto de 1995, faltando apenas 21 dias para completar 91 ano de idade, de uma vida altamente produtiva. (NOTA – Os dados da presente biografia foram fornecidos pela sua filha Maria de Azevedo Brandão, a pedido do prof. Wilson Sardinha.)

332 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 332

08/02/19 11:40


13.º PRESIDENTE

JAYME DE SÁ MENEZES PERÍODO: 1/1/1988 a 31/12/1995

JAYME DE SÁ MENNEZES nasceu a 3 de abril de 1917, em Salvador–BA, filho de Arthur de Sá Menezes, engenheiro civil, professor e fundador da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia e de D. Luiza Ferreira França de Sá Menezes. Tendo feito as primeiras letras com professores particulares, Jayme de Sá Menezes realiza o curso secundário no Ginásio São Salvador. Sofrendo constantes ataques asmáticos, interrompe por dois anos os estudos. Bacharel em Letras pelo referido ginásio, realiza dois anos de curso pré-médico (então instituído) e faz exame vestibular à Faculdade de Medicina da Bahia, onde ingressa em 1939, por ela diplomado médico em 1944, premiado pelo trabalho “Epilepsia-Disritimia Cortical”, na cátedra de Neurologia, tese que mereceu a nota máxima e Menção Honrosa da comissão julgadora, composta pelos professores Carlos Gama, Edísio Pondé e Fernando Filgueiras. Casou-se com D. Luiza Souza Martins de Sá Menezes, tendo nascido deste feliz consórcio três filhos e seis netos. É sobrinho-neto de Agrário de Menezes, fundador do Instituto Histórico Provincial, de quem escreveu a biografia, considerada por Pedro Calmon, “contribuição preciosa para a história da nossa cultura, do nosso civismo, da nossa terra: trabalho magistral e pioneiro; estudo integral, retrato perfeito.” E Luís Viana Filho, “príncipe dos biógrafos”, assim se dirigiu ao autor: “Meu caro Jayme de Sá Menezes, a sua biografia de Agrário de Menezes o inclui, sem favor, entre os grandes biógrafos do Brasil. Trabalho que honra a nossa cultura e enaltece a nossa Bahia.”

Humanista, escritor de apurada linguagem, numerosos são os trabalhos publicados por Sá Menezes, com destaque especial para o gênero biográfico, onde se tornou Mestre, tendo dado prosseguimento aos estudos sobre a vida e a obra de grandes baianos, segundo Jorge Amado – “com erudição e talento inegáveis.” Assim, publicou ele, entre outras, a biografia dos irmãos Mangabeira (Francisco, João e Otávio), livro com o qual, para Hermes Lima e Josué Montello “...prestou grande serviço à história política brasileira.” Seguem-se lúcidos e vigorosos ensaios biográficos, sobre a vida e a obra de Ruy Babosa, Francisco de Castro, Carneiro Ribeiro, Miguel Calmon, Osvaldo Cruz, Pirajá da Silva, Clementino Fraga, Miguel Couto e outros ilustres brasileiros. Em 1997, o biógrafo Sá Menezes deu a público o seu último livro “A Vida do Senador Fernandes da Cunha”, onde o grande parlamentar baiano é – segundo palavras de Clementino Fraga Filho – “Retratado em páginas de alto valor histórico e literário”. E diz, ainda, Fraga: “nesse livro se reafirmam as qualidades excelsas do biógrafo, reveladas em obras anteriores”. Ao biógrafo ilustre juntam-se, como em síntese veremos, o historiador, o orador, o professor universitário, o médico, o sanitarista, o homem público, o secretário de estado. Nos domínios da história da Bahia e do Brasil destacam-se trabalhos seus de mérito, como “O visconde do Rio Branco, estadista do Segundo Reinado!”, apresentado ao Congresso de História do Segundo Reinado, reunido, SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 333

333

08/02/19 11:40


em 1975, no Rio de Janeiro, trabalho assim julgado pelo Relator, professor Pedro Calmon, presidente do Congresso, que disse no seu Parecer: “Sá Menezes oferece ao Congresso de História do Segundo Reinado um belo estudo sobre “O Visconde do Rio Branco – Estadista do Segundo Reinado”. Autor de vários trabalhos, entre estes, o livro, com foros de clássico, em que biografou Agrário de Menezes, o eminente confrade sumariza, com mão de mestre, a carreira, os ideais, as lutas e a glória do seu conterrâneo. Jayme de Sá Menezes dá-nos o “estadista do império” de corpo inteiro, como realmente ele foi. “A Ação de José Bonifácio, a Independência e a Bahia”, outro trabalho de valor, mereceu Menção Honrosa do III Congresso de História da Bahia e o seu Relator, professor João Fernandes da Cunha, depois de ressaltar a excelente contribuição à história da Bahia e à história do Brasil, disse no seu Parecer: “Sá Menezes estuda a situação em que se encontrava o Brasil, dominado pela aristocracia rural, não havendo unidade política nem administrativa, ao iniciar-se a luminosa ação de José Bonifácio, assinalado que o poder central constituído era impotente ante a realidade ao poder rural, que se desenvolvera no tempo da colônia, no ciclo da cana-de-açúcar e no ciclo pastoril, estendendo-se ao ciclo do ouro.”

“Medicina Indígena”, outro livro de Sá Menezes, em que Aristóteles Gomes ressaltou “a cultura, a erudição do autor e a forma literária”, também obteve Menção Honrosa do I Congresso Pan-Americano de História da Medicina, proposta pelo presidente da delegação de Pernambuco; professor Leduar de Assis Rocha, Rio de Janeiro, 1958. “Cipriano Betâmio e o Centenário da Epidemia de Cólera Morbo de 1855 na Bahia” é outro trabalho em que Sá Menezes faz várias retificações históricas e no qual Wanderley Pinho ressaltou, “a forma e o fundo”, e o “valor das pesquisas em que se apoiou”. “João Mangabeira, num realce”, foi por Jorge Calmon, considerada “notável conferência.” “A Medicina da Antiguidade Clássica” foi assim julgada por Vieira Romeiro: “Como em outros dos seus trabalhos, sente-se, também neste, o seu grande talento e a sua cultura invulgar”. “Os Jesuítas na Formação Brasileira” e “A Academia de Letras da Bahia e sua Participação na Vida Cultural Baiana” (palestras proferidas na Universidade Federal da Bahia, na série Estudos Brasileiros; “A Medicina Tupinambá na Bahia”; “Heroínas da Independência na Bahia”; “Raízes Lusas do Ensino Médico Nacional” e “Primeiros Físicos e Cirurgiões Lusos no Brasil-Colônia” (teses apresentadas ao IV Colóquio Internacional de Estudos Luso Brasileiros); “O Pajé”; “O Concurso da Bahia na Independência Nacional” (estudo realizado para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro); “Anchieta e o Espírito Social da Companhia”; “Os Épicos Maiores de Dois de Julho; “Agrário de Menezes e Castro Alves”; “A Economia e a Emancipação Política”; “Castro Alves definitivo”; “Governo e Saúde Pública”(Escola Superior de Guerra); “A Intelectualidade de Ruy Barbosa” são mais alguns entre centenas de trabalhos publicados por Sá Menezes, se forem contados todos os seus ensaios, conferências e artigos nos jornais (A Tarde, Diário da Bahia, Diário de Notícias) e revistas científicas e literárias, nacionais e estrangeiras. Oito são os seus livros publicados: “Medicina Indígena Clássica”; “Vultos que ficaram – os irmãos Mangabeira”; “Caminhada”; “Palavras de Ontem e de Hoje”; “Na Senda da História e das Letras”; “A Vida do Senador Fernandes da Cunha”. Secretário de Saúde Pública e Assistência Social do Estado da Bahia (1959-1962), nomeado por decreto de 7 de abril de 1959 (Governo Juracy Magalhães), é pelo mesmo governo nomeado (5.6.59) secretário interino de Educação e Cultura, para substituições eventuais deste titular. Secretário de Saúde do estado, Sá Menezes revela-se ilustre sanitarista, tendo realizado obra destacada, inclusive tratando de criar a consciência sanitária, necessária à execução de quaisquer planos de Saúde Pública. Constrói o maior centro de saúde do estado e inúmeros Postos de Higiene e Ambulatórios. Descentraliza o serviço de pronto-socorro, na capital, e o instala, pela primeira vez, no interior (Feira de Santana, Conquista, Itabuna e Ilhéus); descentraliza a assistência psiquiátrica no estado, constrói a Colônia de Psicopatas em Feira de Santana, e dá início a construção do Hospital Psiquiátrico Afrânio Peixoto, em Vitória da Conquista. Põe em funcionamento 334 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 334

08/02/19 11:40


mais de 20 Hospitais Regionais, há muito desativados no interior do estado. Faz novo mapeamento dos Distritos Sanitários, reativa a divisão de Engenharia Sanitária, colabora com a Organização Mundial de Saúde, FISI, Ponto 4 e oficina Pan-América, no Plano Integrado de Saúde da Zona Cacaueira. Consegue o apoio da SUDENE e da Aliança para o Progresso, para o melhor desempenho de sua ação de sanitarista. O seu trabalho deu lugar ao reconhecimento do Governador Juracy Magalhães, que exaltou o seu devotamento à causa pública, a sua competência e correção . E o ministro da Saúde, Mário Pinotti, em visita oficial à Bahia, declarou à imprensa: “O prof. Sá Menezes é um grande secretário, de capacidade invulgar na execução de suas altas e nobres tarefas na Secretaria de Saúde Pública do estado da Bahia.”

Antônio Simões, ex-secretário de Saúde do estado, afirmou: “Figura exponencial, o Dr. Sá Menezes derramou os fulgores do seu talento numa obra séria e de grande alcance. Soube e pôde honrar e dignificar a Secretaria de Saúde do estado.” Arnaldo Santana, decano dos sanitaristas baianos, declarou: “nunca vi maior volume de trabalho e realizações do que na administração Sá Menezes.” E o prof. Pires da Veiga, ex-secretário de Saúde, disse: “A sua administração, Sá Menezes, se Deus quiser, marcará época na Saúde Pública da Bahia.” Como estes, vários outros depoimentos consagram Sá Menezes como homem público, administrador e técnico. Em 1997, foi inaugurado o seu retrato na Secretaria de Saúde, na galeria dos ex-secretários de Saúde do estado, por deliberação do secretário de Saúde, prof. José Maria de Magalhães Neto. Antônio Simões, ex-secretário, disse que Sá Menezes “humanizou a sua administração, com esse seu cavalheirismo, com essa sua educação.” E Orlando Parahim, ex-secretário de Saúde do governo Agamenon Magalhães, em Pernambuco, em visita à Bahia, declarou: “Ao professor Jayme de Sá Menezes se deve muito do que de bom se vai realizando no atual governo do General Jurácy Magalhães. Sanitarista que é e também um esteta, Sá Menezes é um amigo assíduo das boas letras, “gentleman” que exibe na invariável elegância das mínimas atitudes, o mais convincente atestado de origem numa das melhores estripes baianas.”

Orador oficial (em nome do governo do estado, Instituto Histórico, Academia de Letras, Academia de Medicina, Universidade Federal da Bahia, Escola Baiana de Medicina, Conselho de Cultura, Escola Politécnica, Instituto de História de Medicina) nos centenários de nascimento de Otávio Mangabeira, Francisco de Castro, Miguel Couto, Osvaldo Cruz, Júlio David, Miguel Calmon, Epaminondas Torres, Cipriano Betâmio. E múltiplos são os seus discursos, em oportunidades diversas: de saudação a Dom Avelar Brandão Vilela, Cardeal Aecebispo Primaz; ao ministro da Saúde, Dr. Mário Machado de Lemos; ao senador Juracy Magalhães; aos professores (da Academia Nacional de Medicina) Aloísio de Castro, Fernando Paulino, Ermiro de Lima; de Posse na Academia de Letras da Bahia; de Posse na presidência da Academia de Medicina da Bahia; de posse na presidência do Instituto Baiano de História da Bahia, de inauguração da “Sala Pedro Calmon”, na Academia de Letras da Bahia; palestras inaugurais e de encerramento de vários congressos de Medicina e de História; do primeiro centenário de fundação do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; de recepção aos Acadêmicos Antônio Loureiro de Souza, Luiz Fernando Macedo Costa, Geraldo Leite, José Adeodato de Souza Filho, Alberto Serravalle, Elieser Audíface, Itazil Benício dos Santos, Geraldo Milton da Silveira, Plínio Garcez de Sena; de agradecimento à homenagem da classe médica (Hotel da Bahia, orador José Silveira) quando da indicação do seu nome para secretário de Saúde do estado, de posse no cargo de secretário de Saúde. Deraldo Souza, advogado e homem de Letras, chefe do Gabinete na administração Sá Menezes, afirmou: “Sá Menezes se revelou um grande orador político, que deu brilho ao governo. Todos estão lembrados daqueles seus discursos no segundo aniversário do governo, no encerramento do Congresso Pan-Americano de Tuberculose, nas homenagens das instituições científicas e assistenciais ao governo, e tantos e tantos outros.” SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 335

335

08/02/19 11:40


O prof. Aloísio de Castro, presidente da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, já havia ressaltado o seu “talento de orador”, e, na Bahia, Estácio de Lima o definira como “um mestre da arte de escrever”; e Pedro Calmon, que o chamou de notável biógrafo”, a um de seus discursos qualificou de “peça oratória das mais brilhantes, que muito apreciei”, e fez “votos pelo brilho permanente de seus talentos.” Professor da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, de Ética e História da Médica, no curso médico, e de História da Saúde Pública, no curso de Saúde Pública da mesma Escola, as suas aulas sempre encerradas sob aplausos dos estudantes, exerceu com destaque o magistério superior. Como professor visitante, deu aulas e fez conferências na Universidade Federal da Bahia (Escola de Biblioteconomia e Comunicação e Faculdade de Filosofia). Convidado pelo Reitor Macedo Costa, da UFBA, para professor colaborador (área de Estudos Brasileiros), não pôde aceitar o convite por impedimento jurídico-institucional. Convidado pelo professor Augusto de Eraguy, da Universidade de Lisboa, para pronunciar conferências naquela instituição lusitana, não atende ao convite, por impedimento de ordem pessoal. Nomeado professor de Ética Médica da Universidade Estadual de Feira de Santana (gestão do Reitor Geraldo Leite), depois de aprovados o seu nome e currículo pelo Conselho Federal de Educação, com honroso Parecer do Conselheiro Sucupira, não assume o cargo pela distante localização da Universidade. Foi, por poucos anos, professor de Ciências Naturais e História do Brasil em estabelecimentos de ensino médio (Ginásio Dom Macedo Costa e Santa Bernadete). presidente de Honra do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Jayme de Sá Menezes foi também membro da Academia de Letras da Bahia (1.º secretário, tesoureiro, vice-presidente e presidente em exercício). Idealizou, fundou e presidiu a Academia de Medicina da Bahia, que o elegeu Titular Emérito e inaugurou-lhe o retrato na Galeria dos ex-presidentes. Foi Vice-presidente do Pen-Clube do Brasil (seção da Bahia). presidente do Conselho da Cruz Vermelha Brasileira (seção da Bahia). Co-fundador da Liga da Defesa Nacional, fundador na Bahia, do Instituto Brasileiro de Geopolítica, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Escritores Médicos (seção da Bahia). presidente do IV Simpósio Brasileiro de História da Ciência. Vice-presidente da IV Reunião Nacional da Sociedade Brasileira de Anatomia. Vice-presidente do I Congresso Luso-brasileiro de História da Medicina. Vice-presidente do Congresso Pan-Americano de História da Medicina. Colégio Internacional de Cirurgiões (Conferencista). IV Colóquio Internacional de Estudos Luso-brasileiros (presidente da seção Ciências Médicas), XI Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (presidente da seção de Geografia e História), I Congresso Internacional sobre Doença de Chagas (presidente da delegação baiana e representante do governo do estado). Organizou, na Bahia, em 1958, as comemorações do sesquicentenário da fundação do ensino médico brasileiro. Preside às comemorações do cinquentenário da descoberta do Shistosoma Mansoni, por Pirajá da Silva, sendo o orador na inauguração da lápide comemorativa, no Hospital Santa Isabel. Secretário, em São Paulo, da Comissão Organizadora do cinquentenário das descobertas de Gaspar Viana nos domínios das leishmanioses. Fez cursos de extensão universitária (especialização) em neurologia, cardiologia, tisiologia, doenças da nutrição. Também de literatura portuguesa (Prof. Hernani Cidade). Redator efetivo da Imprensa Médica, de Lisboa; redator efetivo da Revista Portuguesa de Medicina (Lisboa), redator efetivo do ABM-Jornal, ex-membro da Associação Baiana de Imprensa. Destacam-se entre seus títulos honoríficos: Membro Honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; Membro Honorário do XI Congresso Pan-Americano de Tuberculose; Membro Honorário do I Congresso Pan-Americano de História da Medicina; Membro Honorário do II Congresso Regional de Medicina da Bahia; Membro Honorário do V Congresso Nacional de Patologia Clínica; presidente de Honra do IGHB; Benemérito do Instituto Genealógico da Bahia e do IGHB; Titular Emérito da Academia de Medicina da Bahia; presidente Emérito do Instituto Baiano de História da Medicina; membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e dos Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais, Santos, Sergipe, Espírito Santo; da Academia de Medicina do Ceará, da Sociedade Paulista de História da Medicina, das Sociedades de História Médica da Venezuela e da Argentina. Conselheiro da Sociedade Baiana de Combate à Lepra. Foi distinguido, por sua contribuição 336 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 336

08/02/19 11:40


à cultura, com as Insígnias e Medalhas Culturais Imperatriz Leopoldina, barão de Goiana, Pirajá da Silva, Gaspar Viana, Castro Alves e Ana Nery, esta pelos serviços prestados à Saúde Pública. Diploma da 6.ª Região Militar, por sua contribuição às comemorações do Sesquicentenário da Independência do Brasil. No campo da Medicina e da Saúde Pública publicou, entre outros, os seguintes trabalhos: Hipertensão Arterial-Patogenia “Perícias Médico-Legais”; “A Medicina Hipocrática”; “Governo e Saúde Pública”; “doença de Manson-Pirajá ou Esquistossomose Americana”; “Relatórios Anuais da Secretaria de Saúde” e, como sanitarista, delegado do governo federal, fez inspeção sanitária e levantamento de índices sanitários na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, e nas cidades baianas de Senhor do Bonfim, Santo Antônio de Jesus, Jacobina, Esplanada, Valença, Belmonte, Canavieiras. De todas essas inspeções, apresentou circunstanciados relatórios ao diretor do Departamento Nacional de Saúde, prof. Arlindo de Assis, que ressaltou o mérito do trabalho realizado. Nas suas atividades políticas, além de secretário de estado, da pasta da Saúde, exerceu também as funções de presidente do Diretório Metropolitano e de secretário da Comissão Executiva do PST (Partido Social Trabalhista e do Diretório Estadual da U D N (União Democrática Nacional), em cuja chapa para deputado federal foi incluído, todavia declinando de concorrer ao pleito. Jayme de Sá Menezes foi – já o dissemos – escritor de alta qualidade e fecundo, cujos méritos ainda não tiveram entre nós, a consagração que merecem. Pedro Calmon fez votos “pela continuação dos triunfos na brilhante carreira, que o elevado talento e o trabalho produtivo ergueram ao nível dos baianos exemplares.” Outros discursos oficiais: a) a inauguração do busto do ex-governador Octávio Mangabeira, na cidade de Mutuípe (Bahia), a convite do então prefeito Dr. Julival Rebouças; b) na Assembleia Legislativa da Bahia, agradecendo saudações de líderes políticos; c) na Câmara dos deputados federais (então no Rio de Janeiro), em convenção nacional da UDN; d) no centenário de Afrânio Peixoto, Arthur Neiva, Magalhães Neto, Prado Valadares, Epaminondas Torres, Américo Simas; e) no centenário da morte de Camilo Castelo Branco. Outros trabalhos publicados: “O soberbo e irônico Anatole”; “Flaubert, o purista.” Ainda sobre a biografia de Agrário Menezes: “Justa e comovente exumação da grande figura de Agrário de Menezes, glamourosamente esquecida” (Nestor Duarte). “Valiosa contribuição, não apenas às letras baianas, mas à literatura nacional” (Eugênio Gomes). A propósto do livro sobre os irmãos Mangabeira: “Prof. Sá Menezes: não há dúvida de que os Mangabeiras encontraram no seu talento, cultura e sensibilidade, o biógrafo à altura dos biografados” (Raul Floriano presidente da Ordem dos Advogados do Brasil). Exerceu a presidência do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia durante oito anos, a partir de 1988, em quatro mandatos sucessivos, tendo, inclusive, presidido as comemorações do primeiro centenário do Instituto, em 1994. Fora, antes, diretor da Revista, 2.º e 1.º secretário; 3.º, 2.º e 1.º Vice-presidente. Durante cinquenta anos dedicou grande parte de sua atividade intelectual à “Casa da Bahia”, que o fez Sócio Benemérito e presidente de Honra, ao deixar a presidência efetiva, em reconhecimento aos serviços prestados à instituição na área cultural (cursos conferências e simpósios) e, na esfera física, obra de total restauração da sede, na ocasião, em precário estágio de conservação. Faleceu no Rio de Janeiro, aos 84 anos, em 11 de novembro de 2001. (CASTRO, Renato Berbert de e MARTINS, Wilson Thomé Sardinha.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 337

337

08/02/19 11:40


14.ª PRESIDENTE

CONSUELO PONDÉ DE SENA PERÍODO: 1/1/1996 a 15/5/2015

CONSUELO PONDÉ DE SENA nasceu a 19 de janeiro de 1934, em Salvador-BA, filha do Dr. Edístio Pondé e D. Maria Carolina Montanha Pondé, terceira de uma prole de nove filhos: Lúcia, Pedro, Consuelo, Sônia, Fernando, Solange, Marília, Tânia e Edístio Pondé Filho (falecido). Fez o curso primário e o ginasial no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, dirigido por uma das maiores educadoras baianas, a prof.ª Anfrísia Santiago. No entanto, o seu curso colegial foi realizado no Colégio Nossa Senhora das Mercês. Após ser aprovada brilhantemente no vestibular da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia, diplomou-se em 1956. Casou-se com o Dr. Plínio Garcez de Sena, médico, já falecido, tendo deste consórcio quatro filhos: Maria Pondé de Sena, Maria Luiza Pondé de Sena, Maurício Pondé de Sena e Dr. Eduardo Pondé de Sena. Sua formação acadêmica é de Bacharela em Geografia e História pela, então, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFBA (1956); curso de especialização em Língua Tupi, ministrado pelo prof. Frederico Edelweiss (1957 – UFBA); curso de especialização em Etnologia do Brasil, ministrado pelo prof. Carlos Ott (1957, UFBA); pós-graduação: mestrado em Ciências Sociais – Área de Concentração – História Social – concluído em 1977. ATIVIDADES DOCENTES: Assistente voluntária de Língua Tupi, de acordo com a Portaria n.º 18, de 14.11.1957, do Diretor de Faculdade de Filosofia da UFBA; responsável pela Cadeira de Língua Tupi, na condição de professora regente, lecionando nas 3.ª e 4.ª séries do Curso de Geografia e História, de 1/9/1959 até o final de novembro do mesmo ano, durante o impedimento do titular; reassumiu o exercício da disciplina de 8/4 a 6/5 de 1960, substituindo o prof. Frederico Edelweiss, conforme consta das cadernetas da 3.ª série do Curso de Geografia e História, indicada que foi para reger a Cadeira de Língua Tupi, em substituição ao prof. Frederico Edelweiss, em 1963, por ocasião da aposentadoria daquele Catedrático. Pelo ofício n. º 707, de 26/6/1963, do Conselho Departamental do Magnífico Reitor, foi indicada para substituir o prof. Godofredo Filho na regência do Curso de História da Arte Artística e Literária, para o Curso de Jornalismo, no ano de 1968, funções que exerceu nos anos de 1968, 1969 e 1970. Submeteu-se, então, a Concurso de Títulos na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (1970), tendo sido aprovada. Além de continuar ensinando Tupi, assumiu a regência do Curso de Folclore da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. TRABALHOS PUBLICADOS: “Os Estudos Tupis na Universidade Federal da Bahia”: Universitas, v. 12-13, p. 191-199, 1972; “Caminhos, vilas e cidades nos sertões de Euclides da Cunha”: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v. 85, p. 89-121, 1972/75; “Frederico Edelweiss”: Revista de Cultura do País, v. 8, pp. 9-21, Salvador, jul. a dez, 1974; “Mestre Edelweiss”: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v. 86, p. 19-23, Salvador, 1976-77; “Portugueses e Africanos em Inhambuque, 1750”: Salvador, Universidade Federal da Bahia, Centro de Estudos Baianos, 1977. 21 pp. (Centro de Estudos Baianos, v.79); “Frederico Edelweiss”: Separata de Ciência e Cultura, SBPC, v. 29, n.º 4, p. 481-484, São Paulo, abril, 1977; “Frederico Edelweiss, o historiador”: Re338 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 338

08/02/19 11:40


vista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v. 86, p. 263-276, Salvador, 1978; “Em defesa da documentação religiosa do Estado da Bahia”: Universitas, v.21, p.117-123. Salvador, ago./set. 1978; “Relações Interétnicas através do casamento. Inhambupe,1750/1800”: Universitas, v. 24, p. 71-82, Salvador, jan./mar. 1979; “Salvador: Fundação Cultural do da Bahia”, 242 p. il. 1979; “Introdução ao estudo de uma comunidade do agreste baiano: Itapicuru, 1830/1892”: Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1979, 242 p il., map., (Cabralia, v.8); “Breve notícia acerca de uma tabela de ex-escravos do Itapicuru”: Centro de Estudos Afro-Orientais, v.11, p. 1-10, Salvador, nov. 1981; “Frederico Edelweiss: O Tupinólogo”: CLIO, v.4, p. 149-165, 1981; “Os estudos tupis na correspondência de Frederico Edelweiss”: informação preliminar. Universitas, v.30, p. 59-74, Salvador, mai /ago., 1982; “A imprensa revolucionaria na Independência: sentinela bahiense”: Salvador, Centro de Estudos Baianos, UFBA, 1983, 80 p. (Centro de Estudos Baianos, v.100); “Discurso proferido em sessão de 13 de maio de 1982”: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v.88, p.229-253, 1984; “Os Dantas de Itapicuru”: SBAH – ANAIS da VI Reunião – São Paulo – 1987; “Centro de Estudos Baianos: elementos para sua história”, Universitas, v.33, p. 41-58, Salvador, jul., 1989; “Elogio de consócios falecidos”: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v.85, p.195-211, 1991; “O centenário do Arquivo Público”: Revista da Academia de Letras da Bahia, v.37, p.175 – 179, Salvador, março, 1991; “GARCEZ, Angelina Nobre Rolim, Juazeiro trajetória histórica”. Juazeiro. Prefeitura Municipal de Juazeiro: Gráfica Gutemberg, 1992, 38 p. il.; “O arquivo particular de Wanderley Pinho”. Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v.90, p. 277-281, 1992; “Nos 443 anos de fundação da Cidade do Salvador”, Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v.90, p. 271-274, 1992; “Afonso Rui de Souza e a Casa da Bahia”. Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v.91, p. 43-50, 1994; “Frederico Edelweiss, a propósito do centenário do seu nascimento”: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v. 91, p. 85-96, 1994; “Frederico Edelweiss”: Separata da Revista de História, São Paulo, v.11, p.183-187; ”A perenidade do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia”, discurso de posse proferido ao assumir a presidência do IGHB em 24 de janeiro de 1996: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, v.92, p. 61-68, 1996; “Cortes no tempo”. Salvador: Memorial das Letras, 1997. 331p; “No insondável tempo”, crônicas (o “cronos” e o “kairós”): Salvador, Quarteto Editora, 2013, 198 pp. ORGANIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES: “Ensaios Biográficos, de Frederico Edelweiss”; “Evolução das Artes Plásticas nas Igrejas do Bonfim, Boqueirão e Saúde, de Carlos Ott”; “O Tupi na Geografia Nacional, 5.ª edição”; “Esboço de Viagem, de Maximiliano de Habsburgo”; “Apontamentos de Folclore, de Frederico Edelweiss”; “Coletânia de textos Históricos, de Wanderley Pinho”. ATIVIDADES JORNALÍSTICAS: Colaboradora do Jornal A TARDE e da Tribuna da Bahia. ENTIDADES A QUE PERTENCEU: Sócia Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Santa Catarina, Tiradentes (MG), Sergipe e Rio Grande do Norte; Membro Efetivo da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Associação Nacional de Professores Universitários de História (ANPUH), Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: Chefe do Departamento de Antropologia e Etnologia da FFCH da UFBA; Diretora do Centro de Estudos Baianos (CEB), UFBA, conforme consta da Portaria n.º 1322, de 24 de outubro de 1974, assinada pelo Magnífico Reitor Augusto Mascarenhas; reconduzida mais uma vez, à direção do CEB, pelo Magnífico Reitor Luiz Fernando Macedo Costa, Portaria n.º 2026/80. Concluído o mandato é designada pelo Reitor Germano Tabacof, através da Portaria n.º 1121, de 17 de novembro de 1983, para responder pelo expediente do Órgão; nomeada Vice-diretora do CEB, conforme Portaria n.º 276/84, de 27 de março de 1984, do mesmo Magnífico Reitor Germano Tabacof; Diretora da Associação Baiana de Imprensa, a partir de 17/8/1984 e Vice-diretora da Casa de Ruy Barbosa, daquela entidade; Conselheira do Conselho Permanente da Mulher Executiva da Associação Comercial (1982), ocupando sua vice-presidência; Conselheira da Associação Comercial, a partir de julho de 1985, onde ocupou função na Mesa Diretora da Casa; Diretora da Casa Ruy Barbosa, tendo assumido SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 339

339

08/02/19 11:40


a função em 23/12/1985; foi nomeada Diretora do Arquivo Público do Estado da Bahia através do Decreto s/n.º de 3/4/1987; membro da Comissão Estadual das Comemorações dos 150 anos de nascimento de Castro Alves; Membro da Comissão Estadual comemorativa da Revolução dos Alfaiaites; Membro do Conselho da Associação Baiana de Imprensa (ABI). COMENDAS E CONDECORAÇÕES: Comenda Maria Quitéria – Resolução n.º 666/86 – Câmara Municipal de Salvador; Medalha da Associação de Imprensa; Cidadã de Itapicuru – Ato n.º 3 de novembro de 1977; Comenda do Mérito do Estado da Bahia – Grau Comendador; Placa de Prata – concedida pela Polícia Militar da Bahia – 1996; Comenda Infante Dom Henrique do Governo Português – 15/3/1994; Membro Honorário da Força Aérea Brasileira – 6/10/1997; Amigo da 6.ª Região Militar – 18/02/1998; Destaque Mulher – Assembleia Legislativa – 31/3/1998; Colaborador Emérito do Exército (Diploma) – 19/4/1998; Amigo da Marinha – julho de 1998. ATIVIDADES NO INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA: A professora Consuelo ingressou no IGHB, a 30 de agosto de 1955, ainda quando acadêmica do Curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia da UFBA. Pela sua cultura, fez parte da Comissão Técnica de Antropologia, no período de 1974 a 1983. A partir do biênio, 1984-1985, integrou a Diretoria do Instituto, na condição de Oradora, permanecendo até 1988, quando se tornou 3.ª vice-presidente, ocupando este cargo até 1996. A partir do biênio de 1996-1997 foi eleita presidente da Diretoria, Em sua administração efetuou obras de conservação da sede, inclusive com a implantação de moderno elevador, cujos recursos provieram de convênios públicos estaduais e de algumas entidades privadas, graças ao prestígio de Consuelo junto à comunidade baiana, com sua permanente devoção ao IGHB. Foi reeleita presidente para mandatos consecutivos até o termo de sua aventura existencial, em 15/5/2015. Durante a cerimônia fúnebre, no Jardim da Saudade, panegíricos e louvações desconectaram Consuelo Pondé da cena e sina terrenas. No dia 16 e na semana seguinte, a imprensa baiana – em especial – multiplicou discursos laudatórios, de despedida e justas homenagens à presidente-guardiã da Casa da Bahia. Um singular exemplo demonstrativo de sua dedicação foi a esmerada organização e participação no IV Congresso de História da Bahia, como se deflui do texto publicado em A Tarde, em 13/10/1999, de autoria da própria prof.ª Consuelo, com incentivo de Renato Berbert de Castro, renomado articulista desse jornal. Entre as reformas promovidas pela presidente Consuelo nas instalações do Instituto, hão de se registrar a instalação de moderno elevador, a reforma, ampliação e construção de sanitários, a reforma do muro externo e a substituição do gradil e portão. Tudo isso resultou da multiplicação de esforços que resultou em parceria com o Ministério da Cultura (Convênio n.º 333/2000, publicado no DOU de 19/12/2000, seção 3, p. 40.)

“IV CONGRESSO DE HISTÓRIA DA BAHIA Consuelo Pondé de Sena Sempre se constitui objeto do meu interesse fazer o registro dos acontecimentos que me impressionam favoravelmente, a fim de preservá-los para as gerações futuras. Envolvida nesse espirito é que, à falta de notícias mais minuciosas sobre o IV Congresso de História da Bahia, reunido de 27 de setembro a 1.º de outubro nesta capital, decidi tecer alguns comentários sobre esse evento. Dentre os motivos pelos quais considero ter sido o conclave uma realização vitoriosa, diria inicialmente ter excedido aos prognósticos de alguns e às expectativas de outros. Com efeito, a reunião transcorreu em clima harmonioso, agradando a muitos que dele participaram. Não digo a todos porque inexiste unanimidade quanto aos feitos humanos. Um considerável número de pessoas afluiu ao Hotel da Bahia a partir da manhã de segunda-feira, dia de São Cosme e São Damião, ultrapassando a previsão dos próprios organizadores. Os horários foram re340 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 340

08/02/19 11:40


gularmente obedecidos. Convidados especiais, participantes de mesas-redondas e comunicadores desempenharam com eficiência as suas tarefas. Salvo alguns recalcitrantes “debatedores”, que perguntam pelo simples prazer de indagar, as intervenções foram lógicas e consequentes. Não me tendo sido possível estar, ao mesmo tempo, em sessões cujos horários coincidiam, tive que selecionar alguns assuntos para fazer a minha escolha. Submetidos ao crivo de uma competente Comissão, os trabalhos apresentados foram de bom a excelente nível científico. Quanto às conferências pronunciadas, cabe um registro especial. No Salão Atlântico do Hotel da Bahia, onde ocorreram os trabalhos das grandes assembleias, A. J. Russell Wood (John Hopkins, University U.S.A.) discorreu sobre a projeção da Bahia no Império Ultramarino Português. A Segunda conferência do dia 27 foi proferida por Rafael Moreira, da Universidade Nova de Lisboa, que falou sobre a Arquitetura de Miguel de Arruda e o primeiro projeto de Salvador. No final da mesma tarde, início da noite, o secretário de Cultura e Turismo, Dr. Paulo Gaudenzi, lançou o livro: “Animai-vos povo bahiense, a Conspiração dos Alfaiates”, uma coletânea de textos de autores baianos. Na manhã do dia 28, após as comunicações que se realizaram das 9h às 10h15, teve lugar a mesa-redonda sobre a Historiografia Baiana, sob a presidência de Consuelo Novais Sampaio, da qual participaram os professores István Jancso (USP), Luís Henrique Dias Tavares (UFBA), Cândido Costa e Silva (UFBA) e Maria Helena Flexor (UFBA). Às 14 horas, Sônia Siqueira, da (UESP), pronunciou-se sobre “O Pecado da Bahia”, ocorrendo às 17 horas, do mesmo dia, a conferência de Luís de Moura Sobral, da Universidade de Montreal, que discorreu sobre “As pinturas do teto de São Francisco de Salvador e os programas imaculistas do Barroco”. Na quarta feira, dia 29, Francisco Ca-lazans Falcón (UFF) fez seu pronunciamento sobre: “A Bahia no século XVIII: as cartas do Marquês de Lavradio”, e a professora Maria Beatriz Nizza da Silva (Universidade Portucatelense, Porto e Universidade Aberta/Lisboa) explanou sobre “O cotidiano da cidade da Bahia através da Idade d’ Ouro do Brasil”. No final da tarde, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Arno Wehling, tratou do tema “A Ilustração e o Estado Colonial: o caso da Bahia na segunda metade do século XVIII”. Na quinta feira. às 10h30, ocorreu a mesa-redonda “Salvador 450 anos”, sob a coordenação de Francisco Senna, contando com as presenças de Cid Teixeira, Ubiratan Castro de Araújo, Mário Barata e Antonio Guerreiro de Freitas. A última conferência foi proferida por Stuart Schwartz (Yale University), que falou sobre “O povo ausente e presente na História da Bahia e do Brasil”. O último dia foi reservado para as comunicações, contando ainda com uma palestra de encerramento do presidente da Fundação Gregório de Mattos, professor Francisco Soares Senna. Dois acontecimentos sociais marcaram o evento: o primeiro, no domingo, dia 26, a partir das 20h30, na sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; o último na sexta-feira, dia 29, no Pilão de Prata, onde foi servido aos congressistas o tradicional caruru de São Cosme e São Damião. Posso afirmar, sem exagero, que as duas festas foram impecáveis em organização e beleza. Passeios de turismo foram oferecidos aos congressistas visitantes, além de uma viagem, acompanhada de um lauto almoço à bela cidade de Cachoeira, no sábado dia 2 de outubro. Cabe, por justiça, uma especial referência às instituições envolvidas na realização do IV Congresso: a Secretaria de Cultura e Turismo, a Fundação Gregório de Mattos e a Câmara Municipal do Salvador, sem as quais seria inviável a concretização desse marcante encontro. Entretanto, empenho maior deve ser tributado ao prefeito Antonio Imbassahy, pelo apoio ao evento, estreitamente vinculado às comemorações dos 450 anos de Fundação de Salvador e ao seu diligente assessor, professor Francisco Soares Senna, que, com a sua operosa equipe, contribuiu essencialmente para o brilho do conclave. Por último, devo mencionar o trabalho da Comissão Executiva e dos atenciosos e dedicados funcionários do IGHB, envolvidos com a grande realização.” SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 341

341

08/02/19 11:40


Brevíssimo comentário do consócio e integrante da Diretoria, José Nilton Carvalho Pereira sobre Consuelo Pondé de Sena O amor de Consuelo à Bahia viajava muito além da festa do Dois de Julho. Nascia da história pátria, da confessada paixão transcendental pelo poeta Castro Alves e pelo respeito ou devoção ao seu patrono intelectual, o ex-presidente do IGHB Frederico W. Edelweiss. Dedicação extrema à família era marca consagrada da prof.ª Consuelo, mas a filha Luísa, Deus a reservou como sua companheira inseparável. Fazia da franqueza uma arma e da elevada educação um saudável hábito. De personalidade forte, não guardava desaforo nem postergava elogios. A alma sertaneja de seus antepassados (cidade de Itapicuru-BA, no Sertão de Cima) traduzia-se no reconhecimento e gratidão aos amigos de fé. Quando adentrei à Academia Baiana de Educação (15/6/2002), Consuelo me enviou um elegante cartão. Sem resposta adequada, compus um rondó de pé quebrado (sem a formalidade clássica, mas em redondilha maior) e a ela entreguei, pessoalmente, aqui no Instituto.

À ilustre Consuelo Pondé de Sena Sena Pondé Consuelo, Consuelo Pondé de Sena. Quando um nome vira emblema, a ordem não é problema.

Entre tantos atributos ressalto agora a beleza (permissa venia) e a herança da pátria-mãe portuguesa.

Seu nome é uma redondilha suave, leve e serena, de origem sertaneja, Consuelo Pondé de Sena.

Cultura, história, folclore... (A lista não é pequena.) Ativam a empreendedora Consuelo Pondé de Sena.

A Bahia muito lhe deve, Consuelo Pondé de Sena, que no Instituto Geográfico e Histórico não se apequena.

À entrada da Academia Baiana de Educação, pelo professor Sardinha recebi o seu cartão.

Marcada pela cultura, educação, gentileza... A lista não é pequena, Consuelo Pondé de Sena.

Lutadora permanente, em prol da história, arte e pena, brilha e reluz a imortal Consuelo Pondé de Sena.

E agradeço as palavras de tonalidade amena. É gentil a professsora Consuelo Pondé de Sena. Salvador, 7 de junho de 2002. José Nilton Carvalho de Pereira

Registro necessário Há apenas cinco semanas de sua viagem definitiva de transferência para outra esfera existencial, a Mestra e Presidente Consuelo ainda reunia força e a habitual lucidez para escrever.Eis o registro de sua coluna no jornal Tribuna da Bahia, de 8/4/2015, em que a bondade da escritora transparece muito mais que os simplórios méritos do homenageado, no artigo “Um mecenas sertanejo. A vida, na sua conhecida complexidade, enseja-nos momentos de alegria e compensação, especialmente quando se descobre o valor contido, o jeito simples e sincero de quem dá mais do que recebe. Sem interesse, pelo simples prazer de servir. Quero particularmente fazer referência ao Prof. José Nilton Carvalho Pereira, natural do município de Araci, educador e membro da Academia Baiana de Educação.Muito comunicativo, afável, é querido pelos amigos, é uma unidade entre os que o referenciam pelos atributos de caráter, educação e conhecimento.” 342 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 342

08/02/19 11:40


15.º PRESIDENTE

EDUARDO MORAIS DE CASTRO PERÍODO: presidente atual, desde 2015

EDUARDO MORAIS DE CASTRO Filiação: Álvaro Gomes de Castro e Maria Valentina Morais de Castro Nascimento: 27.1.1948 Endereços: • Residencial: Rua Lake Jackson, n° 71 a 89 – Pituba 41810-150 – Salvador-BA – Fones: 71-3359-0262 e 3359-3093 • Comercial: Rua Álvaro Gomes de Castro, 512 – Portoseco Pirajá 41233-005 – Salvador-Ba – Fones: 71-2108-8686 – Fax: 71-2108-8668 – Cel: 71-99981-8460 • Eletrônico: eduardo@moraisdecastro.com.br

FORMAÇÃO • Primário: Educandário Esther Tourinho (1954-1958); • 1.º Grau: Colégio Nossa Senhora da Vitória – Maristas (1959-1964); • Técnico: Escola Técnica de Comércio da Fundação Visconde de Cairu (1965-1967); • Superior: Escola de Administração de Empresa da Bahia – UNIFACS (1973-1976); • Pós-Graduação: Logística Integrada à Empresa – Universidade Estácio de Sá (2002-2003).

ATIVIDADES PROFISSIONAIS • Morais de Castro Comércio e Importação de Produtos Químicos Ltda. – 1963 à presente data – Auxiliar de Escritório – Gerente-Diretor; • Escola de Administração de Empresas da Bahia – UNIFACS – 1976 a 1988 – Professor; • Associação Brasileira do Comércio de Produtos Químicos e Petroquímicos – 1990 à presente data – Diretor; • Associação Comercial da Bahia – de 16/7/2007 a 10/8/2011 – Presidente; • IMIC – Instituto Miguel Calmon de Estudos Sociais e Econômicos – De 16/7/2007 a 10/8/2011 – Presidente do Conselho de Curadores; • Academia Portuguesa da História: sócio desde 7/7/2016; • CCMA/ACB – Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Associação Comercial da Bahia – De 16/7/2007 a 10.8.2011 – Presidente; SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 343

343

08/02/19 11:40


• Câmara Portuguesa do Comércio no Brasil – Bahia – Conselheiro; • Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado da Bahia – Conselheiro; • SESC - Serviço Social do Comércio – Conselheiro; • Liga Baiana Contra o Câncer – Conselheiro – A partir de 27 de maio de 2015 foi eleito 3.º Vice-presidente; • UNIFACS - Universidade Salvador – Conselho Universitário – Conselheiro; • UNIFACS - Universidade Salvador – Conselho Consultivo – Conselheiro – Presidente; • Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia – Diretor Suplente (2014/2018); • FEB-Fórum Empresarial da Bahia – Fundador e 1.º Presidente-Conselheiro; • Instituto Geográfico e Histórico da Bahia - Vice-presidente (2014/2016). A partir de agosto de 2014, assumiu a Presidência interinamente, e a partir de 19/5/2015 assumiu a Presidência em definitivo. Em 10.12.2015 foi eleito Presidente para o biênio 2016/2017, reeleito para o período 2018/2019; • Conselho de Desenvolvimento Industrial da Secretaria de Indústria Comércio e Mineração do Estado da Bahia (2009/2014) – Conselheiro; • Conselho Regional de Administração da Bahia – 2011 a 2014 e 2015 a 2018 – Conselheiro; • Conselho Regional de Administração da Bahia – Biênio 2011/2014 e 2014 a 2018 – Diretor de Desenvolvimento Institucional; • Conselho Consultivo do Cacau da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia – Conselheiro; • Conselho de Fibras Naturais da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia – Conselheiro; • Instituto Genealógico da Bahia – 3.º Vice-presidente; • Hospital São Rafael – Monte Tabor – Conselheiro e Diretor (2010/2014); • Academia de Cultura da Bahia – Sócio; • Associação Cultural Brasil-Portugal – Sócio; • Gabinete Português de Leitura- Sócio; • Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim – Irmão e Integrante da Mesa Diretiva; • Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceição da Praia – Irmão; • Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém – Cavaleiro; • Santa Casa de Misericórdia da Bahia – Mordomo (Diretor) de Captação; • Associação da Nobreza Histórica do Brasil – Sócio Agregado; • Sociedade Amigos da Marinha – Sócio.

TÍTULOS • Administrador Emérito, 2009, outorgado pelo Conselho Regional de Administração da Bahia; • Comerciante do Ano 2010, outorgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia; • Medalha Thomé de Souza, outorgada pela Câmara Municipal da Cidade de Salvador; • Amigo da VI Região Militar; • Colaborador Emérito do Exército; • Medalha Exército Brasileiro; • Medalha Soamar; • Medalha Mérito Tamandaré; • Ordem do Mérito Naval – Oficial; • Medalha Visconde de Cairu; • Medalha de Mérito Professor João Fernandes da Cunha. 344 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 344

08/02/19 11:40


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 345

345

08/02/19 11:40


346 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 346

08/02/19 11:40


Capítulo 10

OS SECRETÁRIOS-GERAIS

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 347

347

08/02/19 11:40


348 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 348

08/02/19 11:40


Os Secretários-GERAIS

Com atribuições estatutárias de grande porte, os Secretários do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia tiveram um papel muito importante na consolidação do prestígio da Casa da Bahia, através do gerenciamento competente, exercido sempre com muito entusiasmo e desprendido amor. O primeiro Secretário do Instituto foi o Dr. Antônio Calmon Du Pin e Almeida que, ao lado do Dr. Tranquilino Leovigildo Torres, ajudou-o deliberadamente no processo de fundação do Instituto. Exercendo, durante 36 anos, a Secretaria da Casa da Bahia, o Dr. Bernardino José de Souza contribuiu decisivamente, usando a força da sua inteligência e o prestígio que desfrutava junto à sociedade baiana, para construir a atual sede do Instituto, inaugurada no dia 2 de julho de 1923, quando se festejava o I Centenário da Independência da Bahia. Um Secretário-Geral do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, co-autor desta retrospectiva histórica, foi o Prof. Nilson Joau e Silva, eleito em 16/8/1999, para complementar o mandato do Dr. Manoel Bonfim Dias Ribeiro, findado em 31/12/1999, mas reeleito para o período de 1/1/2000 a 31/12/2001.

1.º SECRETÁRIO-GERAL

DR. ANTÔNIO CALMON DU PIN E ALMEIDA PERÍODO: 1894-1896

ANTÔNIO CALMON DU PIN E ALMEIDA nasceu em Salvador-BA, a 2 de julho de 1871, filho do almirante Antônio Calmon du Pin e Almeida e de Dona Maria dos Prazeres de Góes Calmon. Diplomado em Direito pela Faculdade de Recife, em 1891, advogou no foro baiano, tendo sido um político de grande influência e larga popularidade. De coração generoso e inteligência lúcida, era capaz de todos os sacrifícios pelos amigos e correligionários. Gozou de raro prestígio na cidade do Salvador, contando-se que, em certa eleição, para desafiar a maledicência dos adversários, seis meses antes não arredara o pé de casa, obtendo milhares de sufrágios nas urnas como cabeça de chapa. Provou, assim, que era sólido, politicamente, tendo o seu prestígio raízes profundas. Foi representante da Bahia na Câmara Federal da primeira República, na sétima legislatura, no período de 1909 a 1911; na nona legislatura, no período de 1915 a 1917; na décima terceira legislatura, no período de 1927 a 1929 e, na décima quarta, no período de 1930 até sua morte em 1931. Como deputado federal pela Bahia, prestou à nossa terra, bons e generosos serviços. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 349

349

13/02/19 01:45


Ao lado do Dr Tranquilino Leovigildo Torres, fundador e primeiro Presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, participou de todas as reuniões preliminares, tendo sido um dos signatários da carta-convite dirigida aos homens de letras e ciências da época, para que aderissem à fundação do referido Instituto. No dia 13 de maio, quando da instalação e fundação da nova entidade, o Dr. Tranquilino Torres foi aclamado Presidente, convidando, de imediato, o Dr. Antônio Calmon du Pin e Almeida para compor a mesa, na condição de Secretário. Depois de uma vida pública atuante, faleceu no dia 27 de novembro de 1931, em Salvador. (BULCÃO SOBRINHO – Antônio de Araújo de Aragão. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – Rio, vol. 263, p.55.)

2.º SECRETÁRIO-GERAL

JOÃO NEPOMUCENO TORRES PERÍODO: 1896 -1913

JOÃO NEPOMUCENO TORRES nasceu a 16 de maio de 1855, na Rua das Portas do Carmo, hoje Alfredo Brito, freguesia da Sé, Salvador-BA, filho de Belarmino Silvestre Torres e Dona Maria da Purificação da França Torres. Foi aluno do Colégio São João, localizado na Vitória, onde fez o curso de Humanidades. Estudou depois em Recife, onde se diplomou Bacharel de Ciências Jurídicas, em 7 de novembro de 1876. Depois de formado, foi Juiz Municipal e de Órfãos da Câmara de Brejo Grande, hoje Ituaçu-BA, em 1877. Em 28 de julho de 1878, casou-se com sua prima Adélia de Caldas Brito Torres, filha de Gustavo Caldas Brito e D. Ana Joaquina de Caldas Brito, munícipes de Feira de Santana, onde contraiu o casamento. O casal teve nove filhos em diversos municípios do interior, embora os dois últimos nascessem em Salvador. Em 1890, pelo governo Provisório foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Vila Nova da Rainha, (hoje, cidade do Senhor do Bonfim). Em 1892 foi removido para a Comarca da Capital, como Juiz de Direito. Em 1894, escreveu sobre “A Lapa da Mangabeira”, Vila do Brejo Grande, hoje Ituaçu. Em 1897, após brilhante concurso, foi nomeado para o Tribunal de Apelação e Revista, onde ocupou o cargo de Vice-Presidente, de forma continuada. Em 1897, organizou a Homenagem do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia ao Padre Antônio Vieira, no bicentenário de sua morte. Em 1899, publicou as seguintes obras: “Cúmulos e Dicionário Humorístico”; a “Gíria Brasileira”, com as iniciais J. T.; e “Notícias Históricas sobre o Colégio dos Órfãos de S. Joaquim”, do qual fora Escrivão. Em 1900, em comissão com os Drs. Salvador Pires de Carvalho Albuquerque Jr. e Eustáquio Primo de Seixas, organizou a “Consolidação da Lei do Processo Civil, Comercial e Criminal do Estado da Bahia”, em 4 volumes. Em 1910, foi o organizador da homenagem do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, ao grande poeta 350 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 350

08/02/19 11:40


Antônio de Castro Alves – 1847/1871 (primeiro volume). Em 1911, fez, em colaboração com o Eng.º Alfredo de Carvalho, os “Anais da Imprensa Baiana”, por ocasião, do primeiro centenário, ocorrido em 14 de maio de 1911. Figurou no Dicionário de Intelectuais Baianos, organizado por Afonso Costa. Foi redator da revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e colaborador de muitas outras, dentre elas, da Revista dos Tribunais da Bahia. É também autor do livro “Das Efemérides”, trabalho de fôlego, que ficou inédito. Era sócio fundador do Instituto Geográfico Histórico da Bahia, instituição a que serviu devotadamente, sendo seu Secretário-Geral até a morte. Depois de seu falecimento, foram-lhe prestadas homenagens, como a colocação de uma placa de prata na carteira que ocupava, bem como teve o seu retrato colocado na Secretaria do Instituto. Foi na Cada da Bahia o continuador da obra iniciada pelo irmão Tranquilino Leovigildo Torres. Referindo-se a João Nepomuceno Torres, disse Satyiro Dias “...que ele serviu ao Instituto com tanto amor e dedicação e identificou-se de tal maneira que, durante longos anos, o Instituto Histórico foi ele e, ele, o Instituto Histórico.”

Faleceu no dia 4 de janeiro de 1913, com 57 anos de idade. Em 1922, como homenagem, o seu retrato passou a figurar na sala do Fórum de Candeúba. (SILVA – Nilson Joau e. Dados extraídos de publicações diversas.)

3.º SECRETÁRIO-GERAL

BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA PERÍODO: 1913–1949

BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA nasceu a 8 de fevereiro de 1884, no Engenho Murta, em Vila Cristina, hoje município de Cristinápolis-SE, filho do Coronel Otávio de Souza Leite e D. Filomena Maciel de Faria, casados no dia 12 de outubro de 1878, no Engenho Canabrava de Baixo. Estudou as primeiras letras na terra natal e teve, como primeira professora, D. Maria Secundina de Gouveia. No entanto, diante dos laços de gratidão e de família, que ligavam o Prof. Ernesto Carneiro Ribeiro ao seu pai, foi Bernardino entregue, em Salvador, aos cuidados desse grande educador, que foi para Bernardino o seu segundo pai, dele havendo merecido, por todo o tempo em que viveu, um alto sentimento de estima e respeito. Em segundo lugar, pelo fato de haver realizado os seus estudos primários e secundários – os tão falados preparatórios SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 351

351

08/02/19 11:40


– no Colégio Carneiro Ribeiro. E, finalmente, por haver casado, anos após, com a filha dileta do seu Diretor, D. Olívia Carneiro. Aos 16 anos de idade, matriculou-se na Faculdade de Direito da Bahia, concluindo o curso de bacharel em Direito no dia 8 de dezembro de 1904, tendo sido escolhido o orador da turma, dadas as suas qualidades de jovem aplicado e inteligente. Professor por vocação, desde cedo lecionou Geografia, História Universal e do Brasil no próprio Ginásio Carneiro Ribeiro, onde fez o curso de Humanidades. Em 1915, tornou-se catedrático da Faculdade de Direito da Bahia. Apesar de ser professor universitário, continuava ensinando nos colégios secundários de Salvador, ocasião em que foi nomeado catedrático de História Universal do Colégio da Bahia. Não sendo vocacionado para a política, mesmo assim teve fugaz passagem, elegendo-se deputado estadual nas legislatura consecutivas de 1905 a 1908. Na administração pública, exerceu os seguintes cargos: Diretor do Ginásio da Bahia, Diretor da Faculdade de Direito e Secretário de Estado na interventoria do Dr. Artur Neiva. Deixando a Bahia em 1934, radicou-se no Rio de janeiro, em razão da sua nomeação de membro da Câmara de Reajustamento Econômico, ocorrida no dia 9 de março daquele ano. Em 19 de março de 1937 foi nomeado para o cargo de Ministro do Tribunal de Contas Federal, tendo sido eleito seu presidente. Motivado pelo I Congresso Brasileiro de Geografia, realizado no Rio de janeiro, em 1909, apresentou a memória sob o título de “Nomenclatura Geográfica Peculiar ao Brasil”, tese que originou um dos livros mais notáveis, cuja primeira edição foi lançada em 1910. Revista e ampliada, a segunda edição saiu em 1917. A terceira edição, lançada em 1927, teve o seu título modificado para “Onomástica Geral da Geografia Brasileira”. A quarta edição, lançada em 1939, também teve o seu título modificado para “Dicionário da Terra e Gente do Brasil. Ao escrever-lhe o prefácio, disse Afrânio Peixoto: “...Podendo dar-se ao luxo de um novo nome, como os heróis que os títulos nobiliárquicos transfiguram.” Em 1913 publicara “Por Mares e Terras”, prefaciado por Theodoro Sampaio, seu amigo incondicional. Somente em 1938, Bernardino José de Souza voltou a produzir um trabalho de fôlego, ao apresentar, no III Congresso de História, a sua tese “A Bahia na História Nacional”, que, sob a forma de livro, foi lançado em 1939, no Sul do país. Somente após a sua morte, ocorrida ema 4 de janeiro de 1949, foi editada a obra à qual dedicou seu maior esforço – “O Ciclo do Carro de Bois no Brasil”, lançado em S. Paulo no ano de 1958. Ao analisar a figura extraordinária de Bernardino José de Souza, torna-se difícil separar o historiador do geógrafo, do jurista, do político e do professor. Todas essas facetas se fundiram de modo perfeito, na sua personalidade marcante. Destacar uma apenas, dentre tantas, será, certamente, desfigurá-lo. O seu “Dicionário da Terra e Gente do Brasil” é uma obra que encanta. A seriedade e profusão de informes demonstra que o seu autor era de uma cultura enciclopédica. Nesse Dicionário misturam-se noções de geografia e de história, informações sobre os termos regionais, usados para designar acidentes ou fatos, esclarecimentos referentes aos eventos que marcaram a evolução histórica e cultural do Brasil. Em 1912, em sessão solene realizada no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o biografado pronunciou conferência laudatória à figura do Barão do Rio Branco. Ao se analisar a sua conferência, não se sabe quem por ele falou, a considerar que eram tantos num só, num único Bernardino. Por vezes, tem-se a impressão nítida de que fala o geógrafo, por outros, o historiador, ou ainda, o político ou o professor de Direito Internacional – sua disciplina na Faculdade de Direito. Em depoimento pessoal feito ao Prof. Adalício Nogueira, Bernardino confessaria que o Barão do Rio Branco seria o seu ídolo, “se houvesse um ídolo humano”. No entanto, a sua obra maior foi “O Ciclo do Carro de Bois no Brasil”, que pode ser considerada a mais ori352 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 352

08/02/19 11:40


ginal já feita por um historiador no Brasil. Com base num material coletado pacientemente por anos a fio, abriu para os seus leitores novos e amplos horizontes suscetíveis de serem explorados. “O Ciclo do Carro de Bois no Brasil” é, sem dúvida, uma obra de exceção nos quadros da literatura nacional, não existindo outro que trate com mais detalhes e precisão documental, um objeto tão simples e vulgar, como o carro de bois. Por que Bernardino se preocuparia por ele? O próprio autor responde, nas primeiras páginas do texto, ao transcrever na íntegra, a carta, datada de 11 de junho de 1943, que sua filha Maria Berenice endereçou a certo amigo da Bahia, que lhe solicitara informações sobre o pai. “O seu mestre anda atarefado com o livro a respeito do CARRO DE BOIS. Dias há, em que mal o vejo. Absorvido nos seus capítulos, pesquisando quanta coisa interessante existe, escrevendo ou respondendo cartas, esboçando novos trechos, vive a tarefa abnegada de buscar, na passada dos séculos o humilde carro de boi e, com ele, percorrer as etapas por que atravessou o Brasil. Acompanha-o passo a passo, revivendo lendas, usos, costumes, descrevendo-lhes os contornos, elevando-o do nível das nossas lembranças mais queridas. Nada mais, nada menos do que a vontade de voltar. O meu velho engana, desse modo, a sua nostalgia, a saudade da sua meninice, transportando para o papel, hora por hora, instante por instante, o velho carro típico do seu sertão longínquo. E, ao descrevê-lo, através do tempo, erguem-se no seu coração, recordações inapagáveis, absolutamente ligadas à paisagem sertaneja. Nelas se refugia, numa ânsia incontida de tudo anular, um esforço sobre-humano de fazer ressurgir, novamente, com intensidade, nessa quadra da vida, a sua infância, agora tão reduzida e distante”.

O Bernardino romântico e sentimental aceita a explicação da filha, e a transcrevendo em seu livro, lhe garante foros de autenticidade. Como ele próprio afirma, seu livro “fixa o CARRO DE BOIS no cenário do trabalho brasileiro desde os primeiros dias”. Quem quer que analise a trajetória do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, há de, irremediavelmente, vinculá-lo ao vulto empreendedor e patriótico de Bernardino José de Souza. Quem quer que se detenha na leitura dos velhos registros da instituição não deixará de reconhecer a ação enérgica empreendedora e patriótica do maior dos seus timoneiros, o professor e escritor acima mencionado. A força dessa afirmativa, tão veraz quanto categórica, se firma na indiscutível evidência de que, nem mesmo os seus fundadores, aqueles idealistas, que o conceberam e instituíram nos idos de 1894, dedicaram tanto amor à instituição, quanto aquele sergipano notável. Tendo sido o construtor da sede atual do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, inaugurada no dia 2 de julho de 1923, também fez erguer o monumento da Independência na Bahia, quase que exclusivamente com subscrições públicas. Anos depois, repetiu igual ação, edificando com ajuda de mestres e alunos, o prédio da Faculdade de Direito, hoje sede da Ordem dos Advogados da Bahia. Tendo adoecido gravemente, faleceu no dia 4 de janeiro de 1949, no mesmo ano em que, na sua terra de adoção, a Bahia, seriam comemorados os 400 anos de instalação do governo geral e fundação da cidade do Salvador. Nessa oportunidade, ocorreu o I Congresso de História da Bahia, promovido pelo IGHB, de onde fora Secretário Perpétuo, estimado e respeitado pelos seus confrades. Sua memória, contudo, viva até hoje, se mantém na Casa da Bahia, a iluminar os passos dos que nela mourejam, para engrandecimento da Boa Terra e das tradições da gente baiana. (SILVA, Nilson Joau e. Fontes de consulta: Biografias de Consuelo Pondé de Sena, de Waldir Freitas Oliveira e Waldemar Mattos.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 353

353

08/02/19 11:40


4.º SECRETÁRIO-GERAL,

FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES PERÍODO: 1950-1959

FRANCISCO DA CONCEIÇÃO MENEZES nasceu a 6 de agosto de 1896, na cidade do Salvador–BA, filho de Francisco Henrique da Conceição Menezes e D. Dorothéa Maria de Almeida Menezes. Tendo vivido uma infância até certo ponto desolado, pois, segundo confidenciou ao seu amigo fraterno, Prof. Dr. Nelson de Oliveira, fora uma “criança sem brinquedos”. Em compensação, teve a ventura de possuir pais carinhosos e de rigores educativos, com vistas ao futuro. Em 1917 diplomou-se pela Escola Normal da Bahia e, uma década depois, ingressava na Faculdade de Direito da Bahia, tendo feito os cursos preparatórios no Ginásio da Bahia, vindo a colar grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1930, com o diploma assinado pelo Diretor Bernardino José de Souza que, com ele, tantas aproximações e afinidades manteria, inclusive de terem sido ambos Secretários Perpétuos do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Na Faculdade de Direito, prestou assinaláveis serviços, ora como auxiliar na revisão e reorganização do arquivo, ora como Secretário – sempre muito ligado aos ilustres Profs. Nelson de Oliveira e Bernardino José de Souza -, ora como partícipe da memorável lida para erigirem-lhe a nova e majestosa sede da Faculdade. A afeição que irmanava Conceição Menezes e Nelson de Oliveira fê-los abrir juntos um escritório de advocacia, para cuidar de causas cíveis e comerciais. A sociedade, como era de se esperar, não deu certo, porque as obrigações do magistério, vividas por ambos, não permitiriam um trabalho forense exercido com responsabilidade. Foi como professor que o Dr. Francisco da Conceição Menezes encontrou o seu caminho, a sua verdadeira vocação, bem como o seu destino. Conceição Menezes foi um grande mestre e, no seu entender, ensinar é a profissão que dignifica, semeando o bem. Para ele, não existia nada mais benéfico do que ensinar. A infância, a adolescência e a juventude receberam de Conceição Menezes deveres da orientação educativa. Com argúcia psicológica, segredo do seu grande êxito de mestre, ensinou no curso primário e de preparatórios, no Liceu Salesiano do Salvador; ensinou História da Civilização, no Ginásio Carneiro Ribeiro; ensinou História Universal e do Brasil, a sua cátedra efetiva. Mas as suas atividades docentes não ficaram somente no plano secundário. A Universidade da Bahia reclamou-lhe a competência confiando-lhe as cadeiras de Geografia Econômica, na Faculdade de Ciências Econômicas; de História da Arte, na Escola de Belas Artes; de Didática da Geografia e da História, na Faculdade de Filosofia. Diante dos excelsos compromissos assumidos com a mocidade da sua terra, pouco tempo lhe sobrava para as leituras, tendo de recorrer às constantes vigílias; ainda assim, foi Diretor do Colégio da Bahia por mais de um período. Como mestre modelar, era um diretor exímio, respeitado e amado pelos seus inúmeros alunos. Não somente na escola e na sociedade Francisco da Conceição Menezes era um modelo de homem. Também na família era assim. Casado com a distinta professora Cidália da Conceição Menezes, que era viúva e mãe de cinco filhos, a saber: Cid, José, Cidelmo, Ciderval e Cibele, todos formados, com o apoio e a orientação do padastro. Sendo 354 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 354

08/02/19 11:40


correspondido na amizade dispensada aos seus enteados, viveu a grande felicidade de sabê-los dignos e brilhantes. Francisco da Conceição Menezes chegou ao final da sua existência vivendo uma luta magnífica, sem jamais perder a fé no poder educativo e a confiança na alma da mocidade. E a mocidade baiana deu ao grande mestre a mais comovedora das demonstrações de nobreza, naquele soberbo espetáculo apoteótico, que foram seus funerais, ocorrido no dia 27/9/1959. Afinal, para onde iam aqueles jovens em alas tão longas, carregadas de lindas e fartas coroas de flores? Por acaso, a um monumento de herói? De certo que não, estavam na direção do túmulo de um justo. E, que significado tinham aqueles jovens, ávidos por multiplicar a distância entre o Colégio da Bahia e o Cemitério do Campo Santo, para que cada um pudesse ter nos braços, por momentos que fosse, num derradeiro e doloroso carinho, o mestre estremecido? E, o que pensar daquela massa humana, representativa de todas as classes da Bahia, acompanhando, respeitosa e reverentemente, o esquife de um intelectual, de um professor, sem cabedais dourados, nem posições políticas? Tudo o que foi assistido na oportunidade significou que ainda existem enormes reservas de apreço, de admiração à inteligência culta, ao caráter digno e ao coração magnânimo. Francisco da Conceição Menezes foi, acima de tudo, um homem bom. Sua bondade e os seus valores culturais escondiam-se numa humildade singular. No Instituto Geográfico e Histórico da Bahia foi Secretário Perpétuo. Durante as solenidades, desaparecia de circulação, para fazer a vigilância da casa, em lugar de juntar-se aos demais diretores. Honrando a casa que o abrigou com muita festa, tornou-se sócio benemérito pelo trabalho abnegado, a começar pelas pugnas de que participou, na luta pela edificação da imponente sede do Instituto. Analisando a sentença de Joaquim Nabuco, de que “O homem é o nome póstumo”, pode-se concluir: a morte só consegue atirar às multidões dos anônimos, os homens de pequeno saber, de pequenas qualidades e de pequenos delitos... Os grandes homens, em qualquer dessas feições, recolhe-os à História para uma contínua reverência, sob louros, bênçãos ou maldições. Ao mestre Francisco da Conceição Menezes, a História destinará, por certo, expressivo relevo consagrador, considerando que a serviu com devotamento, na cátedra escolar ou na Casa da Bahia, sacrificando o repouso, de modo a ver o colegiado à altura dos seus anseios. Através de certo funcionário do Instituto, o modesto e exemplar José Leonídio Silva, veio a se saber que o Prof. Conceição Menezes, muitas vezes, viveu um labor noturno prolongado até quase o alvorecer, restando-lhe poucas horas para o sono, a que se entregava desconfortavelmente nas dependências do Instituto, tendo o referido funcionário como companheiro e testemunha. Aquela dedicação espontânea, a par dos altos índices culturais, foi que induziu os seus consócios a elegerem-no Secretário Perpétuo do Instituto. Por motivos pessoais, o Secretário Perpétuo nunca tomava parte das reuniões informais dos seus colegas de Diretoria, salvo quando invocado como historiador. Seu posto normal era a sua carteira, onde se debruçava sobre montes de papéis, que um dia despertará como relíquia da Memória do Instituto. A sua humildade era expressiva, como pode ser confirmada no seguinte fato: Certa vez, uma aluna do Ginásio da Bahia, que não o conhecia ainda, confundiu-o com algum servente, pedindo-lhe trazer uma cadeira. E ele obedeceu-lhe sem uma palavra explicativa, sem um esboço, sequer, de irritação na fisionomia. Mais tarde, ao identificá-lo, a perplexidade tomou conta do seu ser, ao admirar a fidalguia sentimental tão aprimorada, transmudando-se-lhe em admiração afetuosa, compensadora do involuntário insulto. (SILVA, Nilson Joau e Silva. Dados extraídos da “Resenha da Vida da Casa”- parte V. Autoria: Edith Mendes da Gama e Abreu.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 355

355

08/02/19 11:40


5.º SECRETÁRIO-GERAL

JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA PERÍODO: 1960–1962

JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA nasceu a 14 de julho de 1915, em Aracaju-SE, filho de Irineu Ferreira da Silva e Noemi Brandão da Silva. Casado com D. Lúcia Margarida Maciel da Silva, teve os seguintes filhos: José Calasans Maciel da Silva e Maria Madalena Maciel da Silva, psicóloga. Seus cursos preparatórios foram feitos no Ateneu Sergipense, em Aracaju. Em 1937, diplomou-se pela Faculdade de Direito da Bahia, tornando-se Livre Docente de História do Brasil da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia, em 1972. Cursou a Escola Superior de Guerra (turma D. Pedro). Sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, ocupou a Diretoria como Vice-presidente. Foi Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, no período de 1945 a 1947 e sócio correspondente da Academia Sergipana de Letras, do Centro de Estudos Baianos, do Instituto Genealógico da Bahia, da Sociedade Capistrano de Abreu, da Liga de Defesa Nacional e da Comissão Consultiva de Folclore. Também era sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Brasília, em 19/5/1971. Possui as seguintes medalhas: • SÍLVIO ROMERO – outorgada pela antiga Prefeitura do Distrito Federal, em 1957. • EUCLIDES DA CUNHA – outorgada pela Casa Euclides da Cunha de S. José do Rio Pardo – S. P. • OLAVO BILAC – outorgada pela Diretoria do Serviço Militar, em 1971. • MEDALHA CULTURAL PEDRO I – outorgada pelo Conselho de Cultura do Pará. • INÁCIO BARBOSA – outorgada pela Prefeitura Municipal de Aracaju. • TOBIAS BARRETO – outorgada pelo Governo de Sergipe, em 1989. • CASTRO ALVES – outorgada pelo Estado da Bahia. Em 1993 recebeu o título de Cidadão de Canudos, bem como a Medalha APERIPÊ, do governo de Sergipe. Dentre outras participações em Congressos e Seminários presidiu o IV Congresso Brasileiro de Folclore, ocorrido em 1947, em Salvador. Fez publicar numerosos artigos sobre História e Folclore em órgãos especializados, tendo editado os seguintes livros: • TEMAS DA PROVÍNCIA – Aracaju, 1945. • O CICLO FOLCLÓRICO DO BOM JESUS CONSELHEIRO, 1950 (Tese de Livre Docência). • UM DISCURSO DE SÍLVIO ROMERO – Salvador – Centro de Estudos Baianos – 1951. • A GUERRA DE CANUDOS NA POESIA POPULAR – Salvador – Centro de Estudos Baianos – 1952. 356 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 356

08/02/19 11:40


• CACHAÇA, MOÇA – BRANCA – Salvador – Museu do Estado – 1951. • OS VINTISTAS E A REGENERAÇÃO ECONÔMICA DE PORTUGAL – Salvador – 1959 (Tese de Concurso da Cátedra da UFBA). De 1959 a 1991, o Professor José Calasans produziu outros trabalhos que foram publicados. Exercendo atividades administrativas, o Prof. José Calasans ocupou os seguintes cargos: • DIRETOR DE COOPERATIVISMO – Sergipe – 1939; • DELEGADO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÏSTICO NACIONAL – Sergipe; • DELEGADO DO SENAC – Sergipe – 1947; • DIRETOR DO SENAC – Bahia – 1947 –1963; • DIRETOR DO DEP. SOCIAL DA VIDA UNIVERSITÁRIA; • VICE-DIRETOR DA FACULDADE DE FILOSOFIA – BAHIA; • CHEFE DO DEP. DE HISTÓRIA – 1968 a 1984; • DIRETOR DA FACULDADE DE FILOSOFIA – 1974 a 1975; • VICE-REITOR DA UFBA – 1980 a 1984. (SILVA, Nilson Joau e Silva. Notas extraídas do Dicionário Bibliográfico de Historiadores, Geógrafos e Antropólogos Brasileiros – vol. 1 – pág. 166/168.)

Depoimento do escritor e conferencista José Dionísio Nóbrega, consócio do IGHB e discípulo primus inter paris do prof. José Calasans. José Calasans Brandão da Silva Um dos grandes vultos do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) foi José Calasans Brandão da Silva. Exerceu nesta instituição, também conhecida como a Casa da Bahia, várias funções importantes, principalmente a de Secretário e a de Vice-presidente. O seu nome originou-se de uma homenagem que o pai Irineu Ferreira da Silva, natural de Itabaiana-SE, fez ao irmão José de Calasans, primeiro presidente constitucional de Sergipe. O sobrenome Brandão herdou da mãe Noemi, filha do fotógrafo (talvez o primeiro) de Estância, Benjamin Francisco Brandão. Veio ao mundo numa data histórica, a da Tomada da Bastilha (14 de julho), diferentemente do tio que nasceu no dia de São José de Calasanz. Ainda criança, Calasans tinha seu tio materno Josafá da Silveira Brandão como grande exemplo, principalmente como educador e diretor do Ateneu Sergipense. Outra grande referência foi Clodomir Silva, seu professor de Português no Ateneu, com quem aprendeu a gostar das “coisas” folclóricas. O autor de Minha Gente, obra que reunira os costumes de sua terra, colhidos da boca do povo, fez Calasans compreender a importância da pesquisa oral, tão levada a sério em seus estudos de folclore e história. Nunca deixou de exprimir o que Clodomir lhe ensinara: declamar quadrinhas recolhidas das tradições e costumes do povo. Calasans deixou marcas profundas no seu estado natal e mais ainda na Bahia, como professor, historiador, biógrafo, folclorista e administrador. Em todas essas funções permeavam a delicadeza, honestidade, competência e o respeito às pessoas. Tinha o dom e a arte de saber falar e ouvir. Corria-lhe nas veias a vocação para ensinar, seja dando aulas ou fazendo palestras. Contava que o seu mestre de História Universal do Ateneu D. Pedro II (antigo Ateneu Sergipense) – Artur Fortes – muito contribuiu, pela didática e conhecimento da disciplina, para o fortalecimento de sua inclinação ou desejo de ser professor. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 357

357

08/02/19 11:40


Em 1936, de férias em Aracaju, o já quintanista da Faculdade de Direito do Portão da Piedade deixou o descanso para escrever crônicas sobre louras e morenas e três perfis políticos:, o de Maynard Gomes, o de Eronides Ferreira de Carvalho e o de Francisco Porto, publicados no Sergipe Jornal, graças ao amigo Mozart Aboim, redator da gazeta. No fim do ano seguinte, concluiu o curso de Direito numa das turmas mais ilustres de todos os tempos: José Calasans, Rubem Nogueira, Jorge Calmon, Mário Cabral (sergipano), Jorge de Farias Góes, Oldegar Franco Vieira, Nelson Sampaio e outros. Mas sempre deixou claro para os colegas e professores que sua vocação não estava nas ciências jurídicas. Seus deuses não foram Planiol, Savigny, Kelsen ou Carnelutti, mas Nabuco, Varnhagen, Capistrano, Southey, Silvio Romero e João Ribeiro. A ciência de Bevilacqua não o empolgava. Concluído o curso de Direito, volta Calasans à sua terra para ser professor e pesquisador da história e do folclore, tanto que em 1942 publica a tese “Aracaju – contribuição à história da capital de Sergipe”, apresentada ao concurso de História do Brasil e de Sergipe, superando, com a técnica moderna de investigação e interpretação históricas, os trabalhos pioneiros sobre Aracaju de Clodomir Silva, Manoel dos Passos e Enock Santiago. Mais tarde, começou a se expandir de tal maneira que ficou prestigiado nacionalmente como folclorista, por meio de sua “Cachaça Moça Branca”, admirada por intelectuais como Gilberto Freire e Mário de Andrade. Pedro Calmon, ao ocupar-se de coisas baianas na Academia Brasileira de Letras, considerou excelente o estudo folclórico da cachaça. Quando, em 1945, figuras ilustres desta terra fundavam o Instituto Genealógico da Bahia (IGBA), morava Calasans em Aracaju, onde ainda exercia a função de professor de História na Escola Normal, para logo depois eleger-se presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGS). Em 1947, o que se esperava aconteceu. Com emprego garantido para dirigir o SENAC da Bahia e com perspectivas de vir a ser professor de História na Faculdade de Filosofia, deixa a terra de Inácio Barbosa, a de seu berço, para fixar-se definitivamente na de Tomé de Sousa. Nesse mesmo ano toma posse da cadeira n.º 29 do IGBA, ocupando-a por 54 anos, cujo patrono é seu conterrâneo Armindo Guaraná, nascido em São Cristóvão, então capital da província de Sergipe. Raro o estudioso do peregrino cearense, da obra prima euclidiana e da guerra de Canudos que não tenha entrevistado o professor Calasans e consultado os seus arquivos, já de há muito doados à UFBA, ao Museu Eugênio Teixeira Leal, à Academia de Letras da Bahia, à qual pertenceu por quase 4 décadas, à fundação Pedro Calmon e outras instituições. Depois de “O Ciclo Folclórico do Bom Jesus Conselheiro’’, outros trabalhos sobre Canudos e conselheiristas se sucederam: “Sebastianismo no folclore de Canudos”, “Moreira César na poesia popular”, “Canudos na literatura de cordel” e outros. É quase interminável a sua produção escrita sobre folclore. Vejamos: “Celso Magalhães e o folclore baiano”; “Edison Carneiro e o folclore baiano”; “Fausto Cardoso no cancioneiro popular”; “Primeiros estudos de folclore na Bahia”; “Contos populares do Brasil de Sílvio Romero”; “Folclore histórico no Recôncavo da Bahia”; “Clodomir Silva e o folclore sergipano”; “Vale Cabral e o folclore brasileiro”; “Achegas ao estudo do romanceiro político nacional”; “Cantigas de cacumbis e taieiras de Sergipe”, além de trechos folclóricos nos trabalhos historiográficos. Um tema bem estudado por José Calasans foi a Revolução de 30. Saiu nos Anais do V Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História, realizado em Campinas (1971), um trabalho seu mostrando valiosos documentos originais e inéditos a respeito da Revolução de 1930 no Norte. A UFBA publicou também dele: A Revolução de 1930 na Bahia. Não foi o livro “Os Sertões” que lhe mostrou a porta de entrada ao mundo fantástico de Antônio Conselheiro. O gosto pelo folclore é que o fez querer conhecer a história do famoso peregrino. Daí sua tese: “O ciclo folclórico do Bom Jesus Conselheiro”. Em um único livro, Cartografia de Canudos, reúne 23 preciosos trabalhos. Outro que ele gostou de ter ultrapassado 100 páginas para não chamá-lo de opúsculo foi “Quase Biografias de Jagunços”, depois republicado com o título “O Estado-Maior de Antônio Conselheiro”. Graças à experiência em elaborar perfis biográficos, não teve o professor Calasans a menor dificuldade para escrever a biografia de Miguel Calmon Sobrinho e sua época (1912/1967). 358 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 358

08/02/19 11:40


O exercício de altos cargos não o impediu de orientar pesquisadores sobre a história de Canudos. Para muitos, principalmente os canudófilos, os melhores momentos de sua vida podem ter acontecido no seu tempo da UFBA, do Conselho Estadual de Cultura, do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, da Academia de Letras da Bahia e, principalmente, do Museu Eugênio Teixeira Leal, onde promoveu muitas palestras e encontros com pesquisadores, professores e alunos do Brasil e do mundo. (José Dionísio Nóbrega, por solicitação do consócio José Nilton Carvalho Pereira.)

6.º SECRETÁRIO-GERAL

CLARIVAL DO PRADO VALADARES PERÍODO: 1962-1963

CLARIVAL DO PRADO VALADARES nasceu a 26 de setembro de 1918, em Salvador-BA, filho do Prof. Antônio do Prado Valadares e Dona Clarice dos Santos Silva Valadares. Durante um ano estudou no Colégio Tobias Barreto, em Sergipe, depois estudou em Recife, vindo a diplomar-se em Medicina na Bahia (turma de 1941). Depois de graduado exerceu a profissão no Rio de Janeiro, dela se afastando, durante algum tempo, por motivo de saúde. Ao recuperar-se, fez concurso para médico do Hospital dos Servidores, ainda no Rio de Janeiro, permanecendo até 1951. Convidado pelo reitor Edgard Santos, veio para Salvador, assumindo a vaga de assistente do Prof. Francisco Lichtenberg, responsável pelo Serviço de Anatomia patológica do Hospital das Clínicas. Clarival do Prado Valadares nasceu a 26 de setembro de 1918, em Salvador-BA, filho do Prof. Antônio do Prado Valadares e D. Clarice dos Santos Silva Valadares. Durante um ano, estudou no Colégio Tobias Barreto em Sergipe, depois estudou em Recife, vindo a diplomar-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, fazendo parte da turma de 1941. Depois de graduado, exerceu a profissão Logo depois, viajou para os Estados Unidos, onde, na cidade de Boston, na Universidade de Havard, realizou curso de pós-graduação, trabalhando com o Prof. Castteman, de fama internacional. Voltando ao Brasil, submeteu-se ao concurso de docente livre de Anatomia Patológica da UFBA. A partir de 1957, no entanto, passou a inclinar-se, cada vez mais, para o campo da arte, em detrimento da atividade médica, sendo que, em 1962, abandonou complemente a profissão de médico. Em 1967, a edição do seu original livro “Riscadores de Milagres”, pesquisa meticulosa e consciente, sobre os desenhos dos ex-votos, deu lugar à sua entrada no setor das artes. Em 1972 lhe foi conferido o cobiçado PRÊMIO CRÍTICO DE ARTES, conquistado em função da sua obra “Arte e Sociedade nos Cemitérios do Brasil”, editado pelo Conselho Federal de Cultura. Durante os anos de 1970 a 1972, decide-se por percorrer as cidades históricas de Minas Gerais, a fim de, pessoalmente, documentar as magníficas obras de arte brasileiras, ali ciosamente preservadas. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 359

359

13/02/19 01:49


Transferindo-se, mais uma vez, para o Rio de Janeiro, tornou-se famoso como crítico de Arte, passando a integrar o Conselho Federal de Cultura, onde teve extraordinária atuação. Ainda no Rio de Janeiro, entregou-se à atividade jornalística, colaborando com o Diário de Notícias. Escritor fluente e cheio de graça, era também excelente expositor, expressando-se com brilho e fluidez incomparáveis. Pelo trabalho que vinha realizando, ganhou a fama de ser um dos mais sérios e eficientes analistas de Arte do Brasil. Apelidado de “sentinela da memória do país”, continuava Clarival a trabalhar, sempre ajudado por sua admirável companheira Érica, por sua filha Kátia e também pelo seu único neto Marco Antônio. Juntos, saíram pelo Brasil em busca de belezas para documentar. Em determinado momento da sua peregrinação, deparou-se com as belas ruínas do Castelo de Garcia D’Ávila, com sua bela capela oitavada, revelando as suas belezas para todo o território brasileiro. Homem de saúde frágil, teve que interromper suas atividades para internar-se em um Sanatório de Minas Gerais. Recuperando-se parcialmente, voltou às suas atividades, sobrevindo-lhe, porém, em 1966, grave crise cardíaca, que o obrigaria a submeter-se a tratamento especializado, em Cleveland, onde permaneceu de 1969 a 1971. Sua alentada produção intelectual reúne inúmeros trabalhos médicos e farta produção de conteúdo estético, distribuídos entre volumes de arte propriamente ditos e trabalhos de natureza crítica. Das suas obras, destacamos o magnífico livro “400 Anos do Mosteiro de São Bento na Bahia”, editado em 1983, em parceria com D. Timóteo Amoroso Anastácio, Waldeloir Rego e Dr. Paulo Rocha. A última visita que Clarival fez a Salvador foi em janeiro de 1983, quando recebeu significativa homenagem do Governo do Estado, ocorrida no Museu de Arte da Bahia, ocasião em que foi inaugurada uma exposição dos seus estudos fotográficos. A sua extremada companheira, a Srª. Érica Odebrecht Valadares, era o seu anjo de guarda, que jamais deixou de acompanhá-lo em todos os momentos da sua vida. Debilitado, faleceu às 15h do dia 13 de maio de 1983, tendo completado a sua última e monumental obra, feita, como algumas outras, às expensas do terno e inestimável auxílio de sua eficiente equipe familiar. Com a morte de Clarival Prado Valadares foi-se o último representante daquela família constituída de tantos valores, todos prematuramente subtraídos da nossa conveniência.

360 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 360

08/02/19 11:40


7.º SECRETÁRIO-GERAL

JOAQUIM BATISTA NEVES PERÍODO: 1964–1990

JOAQUIM BATISTA NEVES nasceu a 10 de agosto de 1924, na fazenda Barro Preto, município de Caetité-BA, filho de Francisco Batista Neves e Dona Suzana Carolina Batista Neves. Era o 16.º filho dos 17 tidos pelo casal e pertencia a uma família tradicional de Caetité. Seu pai era um dos líderes políticos do município. Joaquim iniciou os seus estudos com a professora primária Beatriz Rodrigues Lima Hoffman, destacando-se sempre como o melhor aluno da classe. Durante o ano letivo morava em Catité e gostava de jogar bola com os colegas e com os moleques de rua. Foi menino brigão, daqueles que não levam desaforo para casa, sempre tomando as dores de irmãos. Apesar de rebelde e desobediente, era amoroso com os pais e familiares. Tinha predileção pela mais levada das irmãs, a Nadir, de quem acobertava as faltas, assumindo suas culpas frente ao pai rigoroso. Chegado o momento de cursar o ginásio, a família decidiu enviá-lo para o internato em Salvador, no mais reputado colégio da época, o Antônio Vieira. Quando tinha 13 anos de idade, perdeu o pai, vítima de um raio que invadiu casa a dentro, no dia 27 de junho de 1937. Com a perda do pai e afastado do convívio da mãe, de quem era muito apegado, reagiu para não continuar os estudos no internato dos jesuítas. Não conseguindo o seu intento, teve que se submeter ao regime do internato, que consiste em acordar às 5h horas para tomar banho frio, assistir missa das 6h e, às 7h, tinham início as aulas, que iam até o meio-dia, quando saía o almoço, precedido de prece coletiva. As tardes eram dedicadas às bancas, aos estudos e preparo dos deveres. Ao concluir o curso de colégio com brilhantismo, oscilou na escolha da carreira a seguir: Medicina ou Direito. Submetendo-se ao vestibular de Direito, obteve aprovação. O novo calouro de Direito foi residir com o irmão Francisco Batista Neves, que era inspetor de ensino da Secretaria de Educação. A Faculdade de Direito já funcionava na Av. Joana Angélica, no prédio construído por Bernardino José de Souza. Como estudante de Direito, firmou o seu pendor pela esquerda política. Por toda a vida, foi um homem de esquerda, embora moderado, mas fiel ao credo. Ainda estudante de Direito, em 1945, levado pela família Alves de Almeida, tornou-se funcionário e Secretário da Faculdade de Filosofia, cargo em que permaneceu até 1951, mesmo depois de formado. Foi grande colaborador, amigo e admirador do fundador da Faculdade, o grande mestre Isaías Alves de Almeida, reconhecido como um notável educador. Formando-se em Direito no ano de 1948, ficou em dúvida do que iria fazer. No entanto, exercendo grande fascínio pela carreira docente, conseguiu uma bolsa de estudos, indo fazer Doutorado em Teoria Geral do Direito, em 1949, na Universidade de Madri. Nas férias, viajou pela Europa, tornando-se aluno ouvinte da Faculdade de Direito de Paris. Ao retornar em 1951, foi nomeado professor catedrático interino de Economia Política e História das Doutrinas Econômicas, com o afastamento do Dr. Antônio Balbino. Como a cátedra tinha titular efetivo, ele se dispôs a fazer livre docência de Geografia Econômica, concorrendo com o Prof. Milton Santos. Ambos foram aprovados com notas distintas. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 361

361

08/02/19 11:40


Em 1967, por força de dispositivo constitucional, foi efetivado na cadeira em que era catedrático interino, ficando o Prof. Milton Santos com a cadeira de Geografia Econômica. Após retornar da Europa, tornou-se sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, tendo ocupado algumas Comissões, para depois tornar-se 2.º Secretário. Quando o Prof. Francisco Peixoto de Magalhães Neto elegeu-se presidente do IGHB, o Prof. Batista Neves passou a ocupar a 1.ª Secretaria da Casa da Bahia, cargo que exerceu até a sua morte. Diariamente, dispensava algumas horas de trabalho ao Instituto, convivendo com os grandes frequentadores, como Wanderley Pinho, Magalhães Netto, Edith da Gama e Abreu e outros ilustres confrades que deixaram nome na história da casa. Na época, o Instituto era o centro cultural da Bahia e a casa onde ocorriam os festejos cívicos da terra e mesmo do Brasil. Até 1959, Batista Neves permaneceu solteiro, em razão dos cuidados que dispensava à sua progenitora, que faleceu naquele ano. Aproximando-se de Olga Magnavita, filha de Pasquale Magnavita e Vicenza Tosto Magnavita, tornou-se seu namorado, entregando os pontos ao amor. Em 15 de fevereiro de 1962, realizaram-se as bodas, na capela da Mansão dos Magnavitas, localizada na Av. Joana Angélica, n.º 37. Joaquim, caseiro e marido amoroso, foi muito feliz no casamento, pelo carinho também dispensado pela esposa, que lhe deu um único filho, o Francisco Batista Neves Neto, assim batizado, em homenagem ao avô. Seguindo a carreira do pai, desde cedo revelou inteligência privilegiada e muito gosto pelos estudos. No regime militar iniciado em 1964, Joaquim viveu momentos desagradáveis, tendo sido alvo de fortes acusações, resultando em 18 convocações para prestar depoimento na 2.ª seção do quartel-general. Com dignidade e desassombro, saiu-se muito bem em todos eles, merecendo a confiança de permanecer na direção da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia. Em 1970, Joaquim foi mais uma vez nomeado Diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, para o mandato de 1970 a 1974. Do novo reitor, Lafayete Pondé, continuou a receber o mesmo tratamento que lhe dispensara Roberto Santos. Em 1975, Roberto Santos, ao tomar posse como governador do Estado, nomeou, de imediato, Batista Neves Chefe da Casa Civil. O cargo era difícil, exigindo do ocupante uma esmagadora carga de trabalho, além de uma infinita habilidade política. Com a sua vivência de homem do interior, saiu-se muito bem, deixando transparecer ao governador ser o homem talhado para o cargo. Desejando ser Reitor, para coroar a sua carreira docente, conseguiu participar da lista sêxtupla como candidato, sem obter a nomeação. Roberto Santos tinha compromisso com o Prof. Augusto Mascarenhas, nomeado na oportunidade. Continuando Chefe da Casa Civil foi, em 1976, nomeado Conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia, em vaga decorrente da aposentadoria de Dr. Renato Bião de Cerqueira, voltando a ensinar na sua querida Faculdade de Filosofia. No Tribunal de Contas, impôs-se pela isenção e segurança dos seus pareceres, bem como pelo trabalho administrativo realizado nos dois mandatos de presidente. Conseguiu a construção do novo prédio do Tribunal, em área do Centro Administrativo da Bahia, que tem o seu nome. Depois de viver uma vida digna e honrada, veio-lhe a desgraça de ser assassinado de forma inesperada e brutal, crime até hoje não desvendado, constituindo um grande mistério. O assalto ocorreu no dia 1.º/3/1988, entre 11 e 11h30 horas, na sinaleira do Vale dos Barris. Atendido no Pronto Socorro do Canela, foi posteriormente transferido para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer. Dessa forma violenta o nosso Diretor foi sacrificado, enlutando os confrades do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. (SILVA, Nilson Joau e Silva. Dados extraídos da Biografia escrita pelo Prof. Hermano Augusto Machado, na Revista do IGHB, n.º 89.) 362 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 362

08/02/19 11:40


8.º SECRETÁRIO-GERAL

HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO PERÍODO: 1990–1995

HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO nasceu a 19 de dezembro de 1928, em Salvador-BA, filho do Prof. Augusto Alexandre Machado e D. Helena Palmeira Machado. Depois de fazer o ginásio e o curso colegial em escolas de Salvador, graduou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da UFBA. Optou pelo magistério e fez Mestrado em Direito Econômico (UFBA, 1980). Realizou o Doutorado em Direito Privado na casa-mater, além do curso de Desenvolvimento Econômico na CEPAL. Foi Secretário-Geral do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (1990-1995), no segundo e terceiro mandatos do Dr. Jayme de Sá Menezes, depois de ter exercido os cargos de Secretário Adjunto, Terceiro Vice-presidente e Diretor da Revista do Instituto, prestando um inestimável serviço à Casa da Bahia. Na área da educação, cultura e administração exerceu as seguintes atividades: • Membro do Conselho Estadual de Educação do Estado da Bahia por quatro mandatos; • Presidente da Comissão de Direito Educacional e Integrante da Câmara de Ensino Superior; • Membro da Academia de Letras Jurídicas da Bahia; • Membro da Academia de Educação da Bahia; • Diretor da Coordenação de Gerências das Empresas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia; • Assessor do Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia; • Técnico em Desenvolvimento Econômico da Comissão de Planejamento Econômico da da Bahia; • Assessor do Presidente da Associação Comercial da Bahia; • Chefe da Procuradoria Jurídica do Instituto de Terras do Estado da Bahia. Como professor e bacharel em Direito, publicou as seguintes obras e teses: • “Breve Resumo das Doutrinas do Direito Civil Clássico sobre os Direitos Reais e a Propriedade”, in Revista n.º 6 dos Mestrandos em Direito Econômico da UFBA, pág. 405, SSA, 1999; • “As Raízes do Cientificismo”, in Revista n.º 6 dos Mestrandos em Direito Econômico da UFBA, p. 57, 1998; • “Apresentação da Revista dos Mestrandos em Direito Econômico da UFBA”, SSA, 1995; • “Considerações sobre a Convivência de Reforma da Lei Estadual sobre Terras Devolutas”, in Revista dos Mestrandos em Direito Econômico da UFBA., SSA, 1993; • “Estudo da Lei Imperial n.º 601 de 1850”, tese no V Seminário Universitário de Pesquisa de Docentes, 1990; • “Estudo sobre a Natureza e o Regime Jurídico dos Bens Dominiciais” – Apresentado no V Seminário Universitário de Pesquisa de Docentes, 1990; • “Leis de Terras do Estado da Bahia”; SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 363

363

08/02/19 11:41


• “O Mercantilismo”; • “Informe sobre o Sistema Tributário e Problemas Financeiros do Estado da Bahia” – em co-autoria com o Prof. Rômulo Galvão de Carvalho e Jorge Hage; • “Da Procuração”; • “A Função Social da Propriedade e a Tipificação dos Direitos Reais”; • “Política Tributária e Desenvolvimento”; • “Marxismo e Estruturalismo”; • “A Propriedade Agrária” – Tese; • “Existe uma Ciência das Finanças?” – Tese; • “O que é Ciência?”.

PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS, SEMINÁRIOS DE ENCONTROS: • Palestras no X Encontro de Procuradores do Município (União das Prefeituras da Bahia – UPB, SSA, 1998); • Seminário: “Proteção da Mata Atlântica e o Direito de Propriedade”, na condição de palestrante, realizado na Faculdade de Direito da UFBA, 1996; • Seminário “Bahia Agrária em Debate”, na condição de debatedor, na Palestra Reforma Agrária na Bahia, realizado pelo Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, SSA, 1995; • Encontro Nacional de Coordenadores de Pós-graduação em Direito, realizado em Florianópolis-SC, 1993; • I Congresso Brasileiro de Direito Educacional, como debatedor, naa Faculdade Ruy Barbosa, SSA, 1993; • Seminário sobre as obras do Professor Orlando Gomes, como debatedor, com o tema “Orlando Gomes e o Direito Civil., SSA, 1991; • Elaborou Relatórios do Curso de Mestrado ( CAPES), na condição de Coordenador do Mestrado, 1993 a 1996. (SILVA, Nilson Joau e. Dados extraídos do Curriculum Vitae de Hermano Machado.)

Depoimento de um ex-aluno de Hermano Augusto Palmeira Machado Dois intelectuais baianos. Um Hermano e um Germano. Ambos da Academia Baiana de Educação e do IGHB. Ambos faleceram em 2017. Germano, mas de herança lusitana, talvez com antigas marcas judaicas, talvez cristão-novo. O outro, em quase tudo era hermano. Muitos amigos e quase nenhum desafeto. Era o maior parecerista verbal da Bahia, segundo o renomado confrade do IGHB e da Academia, prof. Edivaldo Machado Boaventura. Germano escrevia muito e falava pouco; Hermano escrevia pouco e falava muito. O primeiro, um escritor-construtor (idealizou e manteve um centro de estudos – o CEPA) e deixou dezenas de publicações; o segundo, um semeador de ideias, um professor essencial para despertar o talento de um grande número de alunos. Hermano era um autêntico baiano na visão do mestre Anísio Teixeira – segundo aprendi com o sempre relembrado professor Hildérico Pinheiro de Oliveira -, que se aproximou de Anísio pelo mister do trabalho. Dizia o criador da Escola Parque – segundo Hildérico – que baiano é ágrafo. Apesar de falar muito, escreve pouco ou quase nada. E acrescento o caso do Boca do Inferno, que escrevia muito, satirizava a Deus e o mundo, porém não publicava. Hermano era o verbo e o advérbio, a palavra e a circunstância. Um polímata, um mestre de cultura enciclopédica. Memorizava e transformava quase tudo o que lia. Consta que, na Universidade Federal da Bahia, sua casa-mãe, tornara-se um verdadeiro socorrista do Diretor da Faculdade de Direito, em momentos imponderáveis, inclusive no 364 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 364

08/02/19 11:41


Mestrado. Se surgia uma disciplina nova, chamava-se Hermano. Se o tema era Economia, convocava-se Hermano. Se, Direito Agrário, Hermano convertia-se no mestre de plantão. Posto que arredio, alguns artigos e teses de sua lavra foram publicados, inclusive em revistas acadêmicas. A paixão pelos livros fê-lo transmudar seu apartamento nos Barris em biblioteca de considerável acervo. Não era paixão coeva. Transcendia gerações. Provinha, pelo menos, do pai – Augusto Alexandre Machado – o Machadinho, na lembrança de alunos e pessoas de seu tempo. Seu sepultamento no Jardim da Saudade abriu espaço para mais de uma hora de homenagens e discursos das diversas instituições a que pertenceu e que o acolheram com elevada honra. (Depoimento do consócio José Nilton Carvalho Pereira, ex-aluno de Hermano no Colégio da Bahia (Central) e em conversas que se tornaram uma estrela da vida inteira, se é possível parodiar o São João Batista do Modernismo, o poeta pernambucano Manuel Bandeira.)

9.º SECRETÁRIO-GERAL

LAMARTINE DE ANDRADE LIMA PERÍODO: 1995–1997

LAMARTINE DE ANDRADE LIMA nasceu a 29 de outubro de 1942, em Maceió–AL, originário de antiga família pernambucana de Amaraji e Gravatá, vinda da Ilha de Madeira, Portugal, no fim do século XVIII, aqui dedicada a engenhos de produção de açúcar e fazendas de gado, havendo sofrido decadência econômica no início do século XX, o que obrigou os descendentes a buscarem outras profissões, como militares, comerciantes e liberais. Neto de um senhor de engenho, filho de comerciário, depois comerciante próspero, conhecido orador e poeta – José Lamartine de Andrade Lima, membro atuante da Academia de Letras e Artes de Gravatá, é o segundo de quatro irmãos – Lamarck, advogado no Maranhão; Laércio, geógrafo e ictiólogo e Laerton, administrador, empresário e professor universitário na Bahia. Passou a infância em várias cidades do Nordeste, tais como Gravatá, Campina Grande e Natal, e a adolescência, como estudante no Recife, em Salvador, Senhor do Bonfim e Petrolina. Esscolheu fazer os estudos superiores na capital da Bahia, onde, aculturado como baiano, radicou-se. Sem ligação com qualquer partido ideológico, foi um dos redatores do jornal O Pistilo, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Farmácia, e vice-presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia, tendo sido preso político em 1964. Diplomado médico no ano de 1968, especializou-se em Urologia e Medicina Legal, havendo sido professor assistente do catedrático Prof. Dr. Estácio de Lima, na Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, mestre a quem acompanhou em viagens de estudos pela Europa e África. Oficial Superior da Marinha, realizou, como chefe da Divisão de Saúde do capitânia da Força de Transportes da Marinha, viagens ao Exterior; foi presidente da Junta de Saúde do Segundo Distrito Naval, na Bahia; chefe do SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 365

365

08/02/19 11:41


Ambulatório do Centro Médico Naval do Rio de Janeiro, e chefe do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Naval Marcílio Dias, naquela capital; sua última comissão foi como chefe do Departamento de Administração da Diretoria de Saúde da Marinha; fez a carreira integralmente, na ativa, até o posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra, tendo entre os seus diversos cursos militares, o de superior da Escola de Guerra Naval, havendo passado para a reserva com proventos de Vce-almirante, como detentor da Medalha Militar de Prata e da Medalha Tamandaré. Perito médico-legista, exercendo funções no departamento de Polícia Técnica da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia, é o introdutor da Radiopatologia Legal no Brasil e co-autor do livro “Estudos Médicos Legais”. Pertence a algumas entidades socioculturais: • Academia Baiana de Médicos Escritores; • Academia de Letras e Artes do Salvador (titular da cadeira que tem como patrono Raymundo Nina Rodrigues, ex-presidente); • Associação Baiana de Medicina; • Associação dos Médicos Legistas do Estado da Bahia, Membro Benemérito; • Associação dos Militares Inativos e da Reserva das Forças Armadas; • Associação Médica Brasileira; • Centro de Estudos Etnográficos da Bahia (ex-vice-presidente); • Fundação “Estácio de Lima” (ex-presidente); • Instituto Baiano de História da Medicina (titular da cadeira que tem como patrono Virgílio Clímaco Damásio, ex-presidente); • Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (Secretário-Geral); • Sociedade Brasileira de História da Medicina; • Sociedade Brasileira de Medicina Legal (ex-segundo secretário); • Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (primeiro prêmio nacional no gênero conto, em 1982, e terceiro prêmio gênero ensaio, em 1997); • Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência; • União de Médicos Escritores de Língua Portuguesa. É autor principalmente de ensaios, havendo escrito: • ROTEIRO DE NINA RODRIGUES – ensaio biobibliohistoriográfico – Coleção Ensaios e Pesquisas – Centro de Estudos Afro-Ocidentais da Universidade Federal da Bahia – brochura – 1981 – em 3.ª edição não-corrigida; • VIRGÍLIO CLÍMACO DAMÁSIO – discurso biográfico, de posse, no Instituto Baiano de História da Medicina – 1982; • A CASA DAS MINAS – apreciação sobre o livro do antropólogo Nunes Pereira – Revista Afro-Ásia, do Centro de Estudos Afro-Ocidentais da Universidade Federal da Bahia – 1982; • INTERVALO – conto – primeiro lugar em concurso da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Revista da Sociedade Pernambucana de Médicos Escritores – 1982; • PIERRE VERGER, de FOTOGRAFO A ETNÓLOGO – artigo biográfico – jornal A Tarde – 1985; • NUNES PEREIRA, O ANTROPÓLOGO – artigo biográfico – Caderno Cultural de A Tarde – 1992; • A ESCOLA ANTROPOLÓGICA E MÉDICO-LEGAL DA BAHIA – artigo historiográfico – Revista Internacional Paraguaia – 1995; • PADRE ANTÔNIO VIEIRA E SEU SEPULCRO NO COLÉGIO DO TERREIRO DE JESUS – ensaio bio-historiográfico – Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 1996; 366 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 366

08/02/19 11:41


• CASTRO ALVES, A FACE DA MORTE – conferência biográfica – Revista da Academia de Letras da Bahia – 1996; • ESTÁCIO DE LIMA – ensaio biográfico – livro “Um Século de Estácio de Lima”, comemorativo do centenário do Professor Estácio de Lima – Fundação “Estácio de Lima” 1997; • ARTHUR RAMOS E OS ESTUDOS SOBRE O NEGRO – conferência biobibliográfica – Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – 1997; • NELSON DE ARAÚJO E OS PEQUENOS MUNDOS – prefácio para o III tomo da obra “Pequenos Mundos”, do escritor Nelson de Araújo – 1997; • AFRÂNIO PEIXOTO – artigo biográfico – Caderno Cultural do jornal A Tarde – 1997; • OSCAR FREIRE – ensaio bio-historiográfico – terceiro prêmio do concurso literário da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – 1998. • OS SINOS DO PILAR – prefácio do livro do mesmo nome, do escritor Nelson de Araújo – 1999; • O MUSEU “ESTÁCIO DE LIMA” – ensaio para o Caderno Cultural do jornal A Tarde – 1999-11-10; • A ESCOLA MÉDICO-LEGAL DA BAHIA – Museu Eugênio Teixeira Leal – “Memória da Bahia – Palestras” – 2012; • CENTENÁRIO DE FALECIMENTO DE NINA RODRIGUES – Academia de Letras e Artes do Salvador – Revista da ALAS – 2013; • BAHIA BRITISH CLUB – 140 ANOS DO CLUBE INGLÊS DA BAHIA – Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – 2014. Títulos, honrarias e outras atividades: 1. Título de PROFESSOR HONORÁRIO DA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA – UFBA, por escolha unânime de sua congregação, 2008: 2. Título de CIDADÃO BAIANO, por unanimidade da votação dos deputados da Assembleia Legislativa da Bahia – 2009; 3. Agraciado pelo Vaticano como CAVALEIRO DA ORDEM DO SANTO SEPULCRO DE JERUSALÉM – 2010; 4. Criador da CASA DE ESTUDO JOSÉ LAMARTINE DE ANDRADE LIMA, com uma biblioteca de 16.000 volumes; 5. Um dos fundadores do INSTITUTO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO E ARQUITETÔNICO DE GRAVATÁ, no estado de Pernambuco, e seu primeiro presidente, no ano de 2018. Lamartine de Andrade Lima é, ainda, autor de prefácios, comentários, críticas, poesias, artigos literários e discursos – publicados em outros livros, revistas e jornais de vários estados do país e do exterior. (Autobiografia apresentada pelo Dr. Lamartine de Andrade Lima e por ele complementada em 2018, por solicitação do consócio José Nilton Carvalho Pereira.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 367

367

08/02/19 11:41


DÉCIMO SECRETÁRIO-GERAL

MANOEL DO BONFIM DIAS RIBEIRO PERÍODO: 1.º/1/1998 a 15/8/1999

MANOEL DO BONFIM DIAS RIBEIRO nasceu a 23 de dezembro de 1930, em São João do Piauí-PI,filho de Manoel Firmo Ribeiro e D. Arlinda Dias Ribeiro. Iniciou o curso primário em são João do Piauí, matriculando-se na Escola do Prof. Adail Maia, no período de 1938 a 1940. A complementação do seu curso fundamental correu na Escola Getúlio Vargas, no município de Remanso–BA (1941-1943) e em Pernambuco, no período de 1944-1948. Em 1949, o jovem Manoel do Bonfim veio morar em Salvador (curso científico no Colégio Antônio Vieira). Realizou o curso de Engenharia Civil e diplomou-se engenheiro em 1957. Concluiu também o Curso de Engenharia do Petróleo na própria Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, em decorrência de convênio assinado com a Petrobras, no período de 1955 a 1957. Em 1960 fez Mestrado de Hidrologia na Universidade Federal de São Paulo e, em 1966, fez o Curso de Geologia para Engenharia Rodoviária na Universidade Federal da Bahia, patrocinado pelo Conselho Nacional de Pesquisas, do Ministério de Viação e Obras públicas. No exercício da Engenharia, exerceu muitas funções e cargos importantes da área governamental: 1. Diretor do Centro Regional do Oeste do São Francisco; 2. Assessor da Secretaria dos Transportes da Bahia, para assuntos do São Francisco; 3. Coordenador do Polonordeste – Bahia; 4. Diretor Regional do DNOCS, para os estados da Bahia, Sergipe e Minas, durante o período de 9 anos; 5. Secretário do Comitê Executivo de Estudos Integrados da Bacia do são Francisco. Além dessas atividades da área governamental, o engenheiro Manoel Bonfim executou inúmeras obras de barragens e açudes, sendo responsável, inclusive, por estudos completos para implantação de 57.000 hectares irrigados, através de poços profundos. Com o objetivo de ampliar conhecimentos na área da sua especialização, o biografado participou dos seguintes cursos: Irrigação por gotejamento – S. Paulo, 1978; Recuperação de solos – CODEVASF,1981 e Águas Subterrâneas – São Paulo, 1982. Sempre convidado a participar de Simpósios e Congressos, teve participação atuante em todos eles, contribuindo com a força da sua experiência, para o sucesso desses encontros especializados. Contraiu matrimônio com Lorena Batista França Ribeiro. Do consórcio nasceram Rosa Castália França Ribeiro Soares e Thompson França Ribeiro Neto. Sua atividade cultural abrange os trabalhos profissionais, abaixo relacionados: 1. IMPLÚVIO – Captação direta de água – 1984; 2. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – Tesouro oculto do Nordeste – 1987; 368 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 368

08/02/19 11:41


3. BARRAGENS SUBMERSAS – 1989; 4. SOS – O São Francisco não secará – 1990; 5. A IRRIGAÇÃO DO SÃO FRANCISCO – 1990; 6. O NORDESTE – ontem e hoje – 1991; 7. O SÃO FRANCISCO – Controle de suas águas – 1992; 8. EM DEFESA DO POLÍGONO – 1993; 9. UMA SECA INUSITADA – 1993; 10. ESTRUTURA HÍDRICA PARA O NORDESTE – 1994; 11. ÁGUAS ADUZIDAS PARA O NORDESTE – 1998; 12. AS SECAS QUE ABALARAM O NORDESTE – 1998; 13. EVAPORAÇÃO – Inimigo invisível do Nordeste – 1998. Sempre integrado aos problemas das áreas sertanejas, sua passagem operosa por diversos municípios da Bahia, fê-lo receber 28 homenagens, com a outorga de TÍTULOS DE CIDADÃO. Ingressou no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia como sócio efetivo (1997) e foi eleito Secretário-Geral, com mandato de 2 anos, para o período de 1.º/1/98 a 31/12/99. Em razão da sua nomeação de Diretor da Área de Engenharia de CODEVASF, por Decreto datado de 22 de junho de 1999, renunciou o cargo de Secretário-Geral do Instituto, em razão da sua Diretoria funcionar na Capital Federal. Como sócio ativo do Instituto, convidado a fazer uma palestra sobre “O RIO SÃO FRANCISCO”, realizou-a em outubro de 1997, alcançado um grande sucesso, em razão da tese que defendia naquela época. No exercício da Secretaria Geral do Instituto, convidado para falar sobre a crise nordestina, pronunciou a seguinte palestra: “As secas no Nordeste”, oferecendo uma visão geral do problema brasileiro, ao tempo em que sugeria sugestões para acabar com o padecimento do povo que habita as regiões inóspitas do semiárido (SILVA, Nilson Joau e. Dados extraídos do Curriculum Vitae de Manoel do Bonfim Dias Ribeiro.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 369

369

08/02/19 11:41


11.º SECRETÁRIO-GERAL

NILSON JOAU E SILVA PERÍODO: 16/8/1999 A 31/12/1999

NILSON JOAU E SILVA nasceu a 24 de janeiro 1929, em Salvador-BA, filho de Aristófanes de Melo e Silva e Anatália Joau e Silva, tendo uma única irmã, Sr.ª Ruth Silva Sampaio. O curso primário foi feito no Colégio Antônio Calmon, conhecido como o Colégio da Profª. Vivi, em Salvador. Concluído o Curso Primário, foi matriculado na Escola Técnica, tendo concluído os cursos de Mecânica de Máquinas e Desenho de Máquinas. Convidado a ensinar Desenho Técnico na Escola do SENAI, a alunos do curso noturno, originários das indústrias de Salvador, aceitou o convite, quando tinha apenas 17 anos de idade, em 1946. Em 1947, convidado para fazer o “Curso de Desenho e Projetos de Máquinas”, na Divisão de Bolsas do SENAI, no Rio de janeiro, submeteu-se a exame de seleção, tendo sido aprovado em 1.º lugar, dentre os candidatos dos diversos cursos oferecidos. Concluído o curso, depois de um ano de estudos intensivos de 13 disciplinas, coube-lhe a designação para continuar ensinando Desenho de Máquinas (curso noturno) e Desenho Geométrico (curso diurno). Após trabalhar como Desenhista da Secretaria da Educação e Saúde, foi designado para o Serviço de Saúde do Interior, ganhando a perspectiva de poder estudar Engenharia, como veio a acontecer. Como o curso da Escola Técnica ainda não era reconhecido pelo Ministério da Educação – em razão de um currículo orientado para a indústria -, submeteu-se, com êxito, aos exames de Art. 91, no Colégio Estadual da Bahia – Central. Matriculado no curso científico do próprio Colégio Central, teve excelente aproveitamento, classificando-se entre os primeiros alunos, no período áureo do Colégio da Bahia, dirigido pelo grande mestre Francisco da Conceição Menezes, naquela época, Secretário-Geral da Casa da Bahia (o quarto na história do Instituto). Antes de completar o Curso de Engenharia, na condição de Desenhista da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, executou diversos projetos de unidades de saúde, inclusive foi o autor do projeto da Maternidade Tsyla Balbino, quando ainda estudante. Concluiu, concomitantemente, o curso de engenharia do Petróleo e o de Engenharia Civil (UFBA, 1959), ocasião em que foi convidado pelo Prof. Mário Tarquínio, para ser o seu primeiro Assistente da Cadeira de Desenho Técnico: o mestre jamais havia convidado outra pessoa. Apresentando currículo enriquecido pelos cursos que fez na Escola Técnica, bem como na Divisão de Bolsas do SENAI, teve o seu nome aprovado pela Congregação da Escola Politécnica, para Professor Assistente. Nomeado, iniciou suas atividades ainda em março de 1960. Com a aposentadoria compulsória do Professor Mário Tarquínio em 1962, o Assistente assumiu a Regência da Cadeira de Desenho Técnico, até a reforma da Universidade Federal da Bahia. Em 1990, depois de 30 anos de atividades didáticas na Escola Politécnica e na Faculdade de Arquitetura, aposentou-se como Professor Adjunto IV. Em 5/4/1990, em reunião do Departamento II da Faculdade de Arquitetura, foi homenageado com uma placa, “DEDICAÇÃO e ZELO”. A Congregação da Faculdade de Arquitetura, por unanimidade, também aprovou uma “MOÇÃO DE HOMENAGEM, RESPEITO E AGRADECIMENTO”, numa demonstração de amizade e carinho. 370 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 370

08/02/19 11:41


Outras funções e cargos exercidos por Nilson Joau e Silva: • Professor e diretor da Escola de Engenharia Eletromecânica da Bahia; • Superintendente nomeado da Estância Hidromineral de Dias D’Ávila. Estruturou a administração, como segundo Superintendente da Estância, hoje elevada à condição de município; • Chefiou a Carteira de Projetos Cooperativos do Banco Nacional da Habitação. Na Prefeitura Municipal do Salvador; • Ocupou a Chefia do Gabinete do Secretário de Viação e Obras Públicas do Governo Nelson Oliveira, quando o Secretário era José Penedo; • No poder Judiciário do Estado, foi Perito, credenciado em diversas Varas Cíveis e Comerciais; • No Centro Industrial de Aratu trabalhou como Assessor do Superintendente, ocupando a Presidência de várias Comissões, inclusive as de Licitação e de Patrimônio de Bens Móveis e Imóveis; • Na Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo, foi fiscal de obras da construção do Centro de Convenções da Bahia, bem como Assessor do Departamento de Indústria e Comércio; • No IAPSEB, foi Assessor de Engenharia do Presidente, quando da elaboração do projeto e construção do Centro Médico-Odontológico. Nomeado posteriormente Coordenador de Assistência Habitacional, aproveitou-se da sua condição de ex-servidor do Banco Nacional da Habitação para conseguir os financiamentos que movimentaram a Coordenação, permitindo a execução de vários programas habitacionais; • Por indicação do Governo do Estado, ocupou o o cargo de Diretor-Superintendente da CETREL – Central de Tratamento de Efluentes Líquidos S/A, empresa do Polo Petroquímico de Camaçari, tendo a oportunidade de detectar problemas de saúde dos seus empregados, comprometidos com o meio ambiente, em razão dos dejetos altamente tóxicos, direcionados para a CETREL, para submeter-se a tratamento primário. Implantando o Departamento de Assistência Social, a Superintendência foi aos poucos solucionando os problemas que estavam afligindo os seus empregados; • Nomeado Diretor-Geral do IPEMBA – Instituto de Pesos e Medidas do Estado da Bahia, em que pese a inflação galopante da época, a instituição foi administrada com muita transparência, fazendo desaparecer os vícios praticados por determinados servidores, alguns demitidos por justa causa. Apesar das dificuldades vividas pela direção, o Instituto conseguiu prestigiar-se junto ao INMETRO, atraindo recursos para melhorar as condições físicas do órgão, carente de meios que melhorassem a sua eficiência; • Na iniciativa privada, foi Diretor-Gerente da Construtora Vector Ltda. que, tendo sido fundada em 1962, ganhou algumas concorrências de obras civis, indo muito bem até 1964, quando a Revolução perturbou o equilíbrio financeiro da empresa, em razão das obras contratadas com a Petrobras; Tendo-se casado com a Prof.ª Maria Ivone Pereira Joau e Silva, natural do Município de Glória, na Região de Paulo Afonso, teve quatro filhos: Nilson Paulo Pereira Joau e Silva (Tenente-coronel do Exército); Sérgio Augusto Pereira Joau e Silva (Capitão de Corveta da Marinha); Luiz Carlos Pereira Joau e Silva (engenheiro eletricista e advogado); Antônio César Pereira Joau e Silva (advogado). Dentre outras atividades sociais, integrou o Lions Iinternacional e a ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, desde 1976, quando frequentou o 7.º Ciclo de Estudos de Salvador, tornando-se sócio efetivo. Instituições a que pertenceu Nilson Joau e Silva: 1. GRÊMIO MARECHAL CANTUÁRIA – Diretor Sociocultural; 2. SOAMAR – Sociedade de Amigos da Marinha – Diretor de Publicações e Editor do Boletim Informativo; SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 371

371

08/02/19 11:41


3. GRÊMIO SER FELIZ – Clube de Idosos – Coordenador Geral; 4. ABRIGO DO SALVADOR – Conselheiro por vários mandatos; 5. ABRIGO DOS FILHOS DO POVO – Conselheiro; 6. PARTIDO DOS APOSENTADOS DA NAÇÃO – PAN – Fundador na Bahia e Ex-Secretário-Geral, quando da sua fundação, tendo sido candidato a Vice-Prefeito de Salvador, nas eleições de 3/10/1996. 7 .ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO SALVADOR – Ocupante da cadeira n.º 2, área de Arquitetura, tendo sido eleito 2.º Secretário da instituição; INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA – Secretário-Geral, Assessor de Patrimônio, idealizador e editor do Boletim Informativo, cuja edição inaugural aconteceu quando da abertura do IV Congresso de História da Bahia, no dia 27 de setembro de 1999. Com mais de 300 artigos publicados no “ESPAÇO DO LEITOR”, do Jornal “A TARDE”, tornou-se um formador de opinião, respeitado e acatado pela fluidez da sua linguagem, bastante acessível aos seus leitores das diversas camadas da sociedade.

ATIVIDADES NO IGHB Como ASSESSOR DE PATRIMÔNIO da Casa da Bahia, designado pela Portaria n.º 5, assinada pela Prof.ª. Consuelo Pondé de Sena e, datada de 21 de maio de 1998, deu início imediato ao trabalho de confecção de fichas de INVENTÁRIO DE BENS MÓVEIS, contendo mais informações que as deixadas pela subgerência de Documentação e Pesquisa da Secretaria da Cultura e Turismo. Mediante inspeção de cada peça das coleções instituídas pela equipe da Secretaria da Cultura, essas passaram a ser codificadas em definitivo, através das plaquinhas mandadas confeccionar para esse fim. Tendo tomado conhecimento de que os diretores e conselheiros não tomavam posse registrada em livro próprio, pelo fato de não existir o referido livro, foi criado o de TERMO DE POSSE, além dos outros recomendados pelo ESTATUTO, como o de registro dos sócios honorários, beneméritos e mantenedores, bem como o livro de registro das doações recebidas pelo Instituto. Convidado que foi pelo confrade Wilson Sardinha para participar da redação da MEMÓRIA DO IGHB, desde a sua fundação em 1894, aceitou o desafio, oferecendo uma nova metodologia apreciada pela Diretoria, que passou a incentivar a sua conclusão. É, portanto, co-autor deste livro, Síntese Histórica do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em parceria com o consócio Wilson Thomé Sardinha Martins e colaboração de José Nilton Carvalho Pereira. Para atingir sua meta de editor, o Secretário-Geral contou com a generosidade, à época, da Faculdade Ruy Barbosa, na pessoa de seu gestor, o Prof. Antônio de Pádua Carneiro – sócio benemérito do Instituto – e da Prof.ª Angelina Nobre Rolim Garcez, Diretora de Publicações da Casa. (Dados autobiográficos de Nilson Joau e Silva, atualizados e resumidos pelo consócio José Nilton Carvalho Pereira.)

372 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 372

08/02/19 11:41


12.º SECRETÁRIO-GERAL

ALBERTO SALLES PARAISO BORGES Período: 23/1/2002-31/1/2006

ALBERTO SALLES PARAISO BORGES nasceu em 17/11/1938, em Salvador, Bahia, filho de Alberto Paraíso de Araújo Borges e Stellita Saltes Paraíso Borges. Casado com Maria Hilda Baqueiro Paraíso, Doutora em História Social (USP), Professora de História UFBA), e, atualmente, Diretora da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA. Filhos: Luís Alberto Baqueiro Paraíso Borges – Major da PM/BA e Maria Renata Paraíso Lopes – Pedagoga. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: 6 de Março de 1958 – Ingresso na Polícia Militar como aluno da Escola de Formação de Oficiais, Curso de Formação de Oficiais Intendentes – CF01; 21 de Setembro de 1960 – Declaração de Aspirante a Oficial; 17 de Fevereiro de1987- Coronel, por merecimento. CURSOS: Militares – 1958/1960 – Curso de Formação dos Oficiais da Polícia Militar CFOPM; 1969 – Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais – CAO; 1983 – Curso Superior de Polícia Militar – CSPM, na Polícia Militar de Santa Catarina. CIVIS: 1965/1968 – Licenciatura em História, pela Faculdade de Filosofia da Universidade Católica do Salvador; 1973/1975 – Gerente de Empresa, pela Escola Baiana de Executivos; 1975 – Curso Monográfico de Metodologia para o Estudo de História Social da Bahia com a Professora Doutora Kátia Matoso, Universidade Católica do Salvador. ATUAÇÃO PROFISSIONAL: 1960 – Comandante do Corpo de Alunos do Colégio da Polícia Militar; 1972 – Subcomandante e Subdiretor da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Graduados; 1977 – Chefe da Divisão Administrativa da Academia da Polícia Militar; 1981 – Subchefe da Casa Militar do Governador; 1983 – Comandante do 7.° Batalhão de Polícia Militar; 1987- Comandante do 1° Comando de Policiamento de Área; 1987.- Comandante do Policiamento do Interior; 1988 – Comandante do Policiamento da capital; 1990 – Chefe do Estado Maior da Polícia Militar; 1991 – Comandante Geral da Polícia Militar. OUTRAS FUNÇÕES: Membro efetivo da Comissão de Promoção de Praças; Presidente da Comissão de Promoções de Oficiais; Presidente do Conselho do Mérito da Polícia Militar; Membro Nato do Fundo Especial de Reequipamento Policial – FUNRESCOL; Membro Nato do Conselho Superior da Polícia; Membro da Comissão para elaborar o Almanaque dos Oficiais da Polícia Militar, Ano do Sesquicentenário – 1975. ATIVIDADES NO HISTÓRICO DA POLICIA MILITAR: Membro da Comissão de Estudo do Anteprojeto de Instrução. para Registro Histórico; Presidente da Comissão Executiva Setorial do Registro Histórico – ESFAG; Assessor da Comissão Central Executiva Setorial do Registro Histórico da Polícia Militar da Bahia; Presidente da Comissão Permanente do Histórico da Polícia Militar da Bahia; Membro da Comissão Organizadora das Comemorações do Sesquicentenário da Polícia Militar da Bahia; Membro da Comissão para instalar o Museu Coronel Edgard da Cruz Cordeiro; Coordenador da Comissão de Documentação Histórica da Polícia Militar da Bahia; Coordenador do I Encontro de Saúde Escolar; Presidente da Comissão Organizadora do Centenário do Maestro João Wanderley; Membro da Comissão Encarregada de estabelecer posições e diretrizes para a imediata reativação do Museu da Polícia Militar. ATIVIDADES DOCENTES: Professor e Instrutor em diversos cursos de Formação de Oficiais e Praças da Polícia Militar da Bahia; Matérias lecionadas: Educação Moral e Cívica, História Militar do Brasil e História da Polícia SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 373

373

08/02/19 11:41


Militar da Bahia; Membro integrante de comissões de elaboração de Provas para Concursos nos diversos estabelecimentos de Ensino da Polícia Militar da Bahia. TRABALHOS PUBLICADOS: Resumo Histórico da Polícia Militar da Bahia, 1825 a 1971 (95 páginas), 1972; Anuário do Resumo Histórico da Polícia Militar da Bahia. 1972, 1973, 1974 e 1975. 150 Anos da Polícia Militar da Bahia, em colaboração com os demais membros da Comissão do Histórico da Polícia Militar da Bahia (244 páginas), Empresa Gráfica da Bahia1975, Projeto de implantação da Diretoria de Pessoal (60 páginas), 1976; Regimento Interno da Diretoria de Pessoal (18 páginas), 1976; Indicador de Rotinas para a Diretoria de Pessoal, com um anexo (112 páginas), 1976; Projeto de Implantação da Diretoria de Apoio Logístico (33 páginas), 1976; Proposta de criação de um quadro de funcionários civis para a Polícia Militar da Bahia (15 páginas), 1976; Incorporação à Polícia Militar da Bahia do Corpo de Bombeiros de Salvador (33 páginas), 1976; Almanaque dos Oficiais Comemorativo do Sesquicentenário. 1975; Subsídios para elaboração de diretrizes da ação governamental no setor de segurança pública, 1976; Policiamento Ostensivo-Integrado, em parceria com o Capitão da Polícia Militar Pedro Nascimento Boaventura (73 páginas), 1991. ATIVIDADES CIVIS-CARGOS E ENCARGOS: Diretor Social do Clube dos Oficiais da Polícia Militar; 2.° Vice-Presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar; Diretor Financeiro do Esporte Clube Bahia; Assistente Técnico da Comissão Organizadora de X Reunião Brasileira de Antropologia, realizada pela Associação Brasileira de Antropologia, sob a presidência do Professor Thales de Azevedo; Membro do Conselho Fiscal da Associação de Arqueologia e Pré-História da Bahia; Membro da Comissão Assessora da Diretoria Executiva da Liga Baiana Contra o Câncer; Secretário-Geral do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. TRABALHOS: Participação na pesquisa de campo, realizada pelo Departamento de Antropologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia, sob a supervisão e orientação do Professor Pedro Agostinho da Silva, com os índios Pataxós, em Barra Velha, município de Porto Seguro, Estado da Bahia,1971; Participação nas escavações de sambaquis, realizadas pelo Departamento de Antropologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia, sob a orientação do Professor Calderon Valentim, em Porto dos Santos, Ilha de ltaparica, Estado da Bahia, 1972; Participação nas escavações de sambaquis, realizadas pelo Departamento de Antropologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia, sob a orientação do Professor Pedro Agostinho da Silva, da Fazenda Cedro, município de Estância, Estado de Sergipe,1972; Participação na Exposição Etnográfica Índios do Brasil, realizada peia Coordenação Central de Extensão e pelo Departamento de Antropologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia, 1973; Participação na pesquisa de campo, realizada pela Fundação Nacional do Índio, sob a orientação da Antropóloga Maria Hilda Baqueiro Paraíso, no Posto Indígena Caramuru Paraguaçu, no município de Itajú do Colônia, Bahia. 1976. MEDALHAS E CONDECORAÇÕES: Medalha Comemorativa dos Feitos Heroicos da Bahia, 1975; Tempo de Serviço – BRONZE, 1975; Mérito Marechal Argollo, visconde de Itaparica,1978; Mérito Policia Militar, 1979; Tempo de Serviço —PRATA, 1980; Ordem do Mérito da Bahia, na Classe de Comendador, 1981; Ordem do Mérito da Liga Baiana Contra o Câncer, no Grau de Cavaleiro,1987; Thomé de Souza, concedida pela Câmara Municipal de Salvador, 1988; Tempo de Serviço — OURO, 1989; Pernambucana do Mérito Polícia Militar, PM/PE, 1991; Ordem do Mérito Polícia Militar Coronel Fontoura, PM/Pará, 1991. OUTRAS HONRARIAS: Homenagens e Moções dos Poderes Legislativo e Judiciário, Conselhos e outros; Título Honorífico de Cidadão Cachoeirano, concedido pela Câmara Municipal de Cachoeira, 1991; Moção de Congratulações da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia,1988; Moção de Congratulações da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, 1991; Moção de Congratulações do Tribunal de Justiça da Bahia, 1991; Moção de Congratulações do Tribunal Regional do Trabalho, 1991; 20 Moções de Congratulações da Câmara Municipal de Salvador; 40 Diplomas de Sócio Benemérito e Amigo de entidades esportivas e carnavalescas de Salvador. Entidades Culturais Sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; Sócio da Associação de Arqueologia e Pré-História da Bahia; Sócio Aguadeiro Honorário do Centro de Memória de Água da Bahia. (Dados autobiográficos, recolhidos pelo consócio José Nilton Carvalho Pereira.) 374 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 374

08/02/19 11:41


13.º SECRETÁRIO-GERAL

SOANE NAZARÉ Período: 2006-2007

SOANE NAZARÉ nasceu em Uruçuca-BA (5/8/1933 – ). Estudou em Ilhéus, na Escola Afonso de Carvalho e no Instituto Municipal de Ensino (IME). Em Salvador, estudou no Colégio da Bahia (Central) e na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, colando grau em 1953. De seu casamento com Heloísa Cavalcante Andrade teve quatro filhos: Ana Virgínia, Luís Frederico, Soane Jr. e Maria Valéria. Foi professor no IME; diretor da Penitenciária do Estado da Bahia; fundador, diretor e professor de Direito Constitucional e Direito Político da Faculdade de Direito de Ilhéus; chefiou o gabinete do Ministro das Comunicações Carlos Simas, em 1968-1969; Delegado do Brasil na Conferência das Comunicações (via satélite), em Genebra, Suiça, 1969; idealizador e primeiro Reitor da Universidade do Mar e da Mata (Maramata), em Ilhéus. Tornou-se membro da Academia de Letras de Ilhéus (25/6/1981), na cadeira 32, fundada por Flávio de Paula e patronato de Pethion Villar. Candidato a Prefeito de Ilhéus (partido PFL, 2004), não se elegeu. Teve seu nome acolhido para denominar o campus da Universidade Estadual de Santa Cruz, onde lecionou e foi Reitor. No período (2006-2007) tornou-se Secretário-Geral do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. (Dados autobiográficos, recolhidos pelo consócio José Nilton Carvalho Pereira.)

14.º SECRETÁRIO–GERAL

SÉRGIO MATTOS Período: 2008-2009

SÉRGIO SOARES MATTOS, consagrado professor, compositor, poeta e jornalista, nasceu em Fortaleza-CE (1/7/1948) e mora na Bahia desde o final da década de cinquenta. Doutor em comunicação pela Universidade do Texas (Austin, EUA, 1962), foi professor da Faculdade de Comunicação da UFBA (1976-1997). Vice-presidente da Associação Baiana de Imprensa (ABI), é professor no curso de Jornalismo e Publicidade da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Vivenciou mais de cinquenta anos de jornalismo, literatura e mais de 40 no magistério do Ensino Superior. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 375

375

08/02/19 11:41


Como jornalista, integrou a equipe fundadora do jornal Tribuna da Bahia e, no jornal A Tarde, editou famosos suplementos como o Jornal de Utilidades, A Tarde Rural e A Tarde nos Municípios. Na Ciência da Comunicação conquistou o Prêmio Luís Beltrão (2000), quando foi saudado como cidadão do mundo. É um prolífico autor, com mais de cinquenta livros publicados, numa vitoriosa carreira de mais de cinco decênios. Por alguns anos, até agosto de 2007, foi diretor da COEPP – Coordenação de Extensão, Pesquisa e Pós-Grafuação da UNIBAHIA (Lauro de Freitas-BA). Em 2008 exerceu a coordenação do curso de Jornalismo da Faculdade Cidade do Salvador. Principais obras: a) POESIA: Nas teias do mundo (1973); Time’s Sentinel (1979); Trilha poética (1998); Étendard (1998); Fio condutor (2006); Essência poética (2011).b) PROSA: A batalha de Natal (1978); Amadeu, um bandido nordestino (2008); As confissões sexuais de Maria Francisca (2008); Abre-te, Cuba (2009); Só você pode, Jayme (2009, perfil biográfico de Jayme Ramos de Queiroz); O guerreiro midiático (2010, biografia de José Marques de Melo); Um cidadão prestante (2014, entrevista biográfica com Edivaldo Machado Boaventura); Vida privada no contexto público (2015, uma de suas obras-primas); Leitura em primeira mão (2017). Sérgio Mattos foi Secretário-Geral do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (2008-2009), além dirigir a revista oficial da Casa da Bahia por muitos anos. Atualmente é professor associado de curso de Jornalismo na internet:www.sergiomatos.com.br (Dados autobiográficos, recolhidos pelo consócio José Nilton Carvalho Pereira.)

15.º SECRETÁRIO-GERAL

EDMAR ROCHA TORRES Período: 2010-2013

EDMAR ROCHA TORRES nasceu em Salvador (23/1/1944), filho do engenheiro civil, Emar do Prado Torres e da professora Benedita Angélica Rocha. Estudou na Escola Nossa Senhora da Guia (curso primário), na Boa Viagem; curso ginasial e científico no Colégio de Aplicação, anexo a Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia, em Nazaré. Na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia concluiu o curso de Engenharia Civil, em 1967. Concursos de que participou: ainda acadêmico, em 1966, o grupo Pignatari promoveu: “A importância do cobre para o Brasil”, e Edmar alcançou o primeiro lugar, com direito a dois prêmios: a) uma viagem a São Paulo para conhecer o Parque Industrial do grupo Pignatari e uma visita à mina de cobre existente no Rio Grande do Sul, também de propriedade dessa empresa; b) o segundo prêmio era uma colaboração, quando a empresa tivesse aprovado seu projeto junto aos órgãos específicos: a mineração, refino e industrialização da jazida da sua propriedade , no município de Jaguarari-BA. 376 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 376

08/02/19 11:41


Ao concluir o curso de engenheiro, em concurso publico no Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Bahia (DERBA), conseguiu a primeira colocação e fui nomeado engenheiro-residente, no município do Morro do Chapéu. Em virtude da doença dos pais (só tinha duas irmãs menores), pediu demissão para ajudar à família. Em 1968, ingressou na Construtora José Lima Ribeiro, como engenheiro responsável por executar obras residenciais em Salvador (casas e edifícios). Em 1971, a Caraíba Metais, teve seu projeto aprovado pela Sudene, e Edmari foi convocado para integrar a equipe, com a missão de detalhar o projeto da indústria, vila, estrada de acesso à mina, energização das áreas, construção de aqueduto, aeroporto, etc Como primeiro-engenheiro, desenvolveu outras atividades, auxiliando o grupo de geologia e o jurídico para conseguir as autorizações junto ao Ministério de Minas e Energia. Indispondo-se o Presidente, Sr. Pignatari, com os órgãos governamentais, sofre a companhia intervenção do BNDES. Convidado a permanecer no cargo, em virtude do conhecimento sobre diversas áreas, declinou do convite por lealdade ao Presidente. Posteriormente, prestou serviços ao grupo pernambucano Beton, tendo realizado mais empreendimentos residenciais em Salvador, além de dirigir a ASPEB do mesmo grupo (Associação de Poupança e Empréstimos da Bahia). Em 1975 houve mudança do controle acionário da holding e Edmar resolveu demitir-se. No ano 1975, ingressou como engenheiro e procurador na empresa Morada Incorporações, edificando alguns prédios residenciais, em Salvador, até 1979. Nesse ano, a convite de Ângelo Calmon de Sá, ingressou no Grupo Econômico, inicialmente como gerente da trading de Comércio Externo. No ano seguinte, nomeado diretor, criou o departamento de café e construiu usinas no interior do Estado. Em 1986 passou a diretor superintendente. Em 1989, a empresa o designou como diretor para a CST Expansão Urbana (incorporadora), realizando alguns empreendimentos, também em Salvador. Em 1992 fui convocado para dirigir a Econômica – holding do grupo que abrangia Usina e Açúcar, Copene, Politeno, Polialden, Cata Nordeste, Netacril, Cigame, CST, Cajuba, além de fazendas de gado, cacau e café. À época, Edmar Torres realizou o maior loteamento do estado, o Canto Verde com 15.000.000 m² , em Amélia Rodrigues, com 43 km de loteados, energia elétrica, com aprovação e execução das obras em 18 meses. Em dezembro de 1994 demitiu-se do grupo Econômico e, em janeiro de 1995, abriu uma cadeia de lojas para os filhos, no ramo de material esportivo, que funcionaram até 2011, quando as vendeu. Outras atividades profissionais: a) construção de casas no loteamento Itaigara; ampliação da subestação elétrica da COELBA, em Cajazeiras (Salvador); c) construção do galpão da White Martins na BR-324, a 4 km de Salvador. Em 1980, comprou uma fazenda de pecuária no município de Feira de Santana. Instalou um sistema de irrigação, mas vendeu-a, em 1993, desestimulado por secas devastadoras. Aos 73 anos em 2018, confessa Edmar Torres: “- Tenho uma companheira inseparável, filhos encaminhados na vida e plantei milhares de árvores. Só falta editar um livro, que já o tenho escrito. Assim, da existência não posso exigir mas nada, a não ser saúde e paz para minha família.” Sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Edmar Torres foi Secretário-Geral (2010-2013), na mesma casa em que seu avô – Epaminondas dos SantosTorres – tornou-se um dos mais destacados presidentes na primeira metade do século pretérito (1938-1949). (Dados encaminhados pelo próprio homenageado ao consócio José Nilton Carvalho Pereira. )

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 377

377

08/02/19 11:41


16.º SECRETÁRIO-GERAL

NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO Período: desde 2014

NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO nasceu em Vitória da Conquista-BA, filho de Antônio Alves Peixoto e Anízia Moura Peixoto. Iniciou o aprendizado das primeiras letras no Jardim da Infância da Escola Luiz Tarquínio, em Itapagipe, Salvador. Fez o curso primário no Colégio Dom Macedo Costa e Escola Getúlio Vargas; o ginasial, no Instituto Normal da Bahia, atual Instituto Central de Educação Isaías Alves – ICEIA, no Barbalho, e o curso colegial, no Colégio Estadual da Bahia — CENTRAL, no bairro de Nazaré. Pai de três filhos: Patrícia Farias Peixoto Martins, médica; Fábio Farias Alves Peixoto, bacharel em Comunicação na área de relações públicas e Roberta Farias Alves Peixoto, médica veterinária. Estudou e concluiu o curso de Bacharelado em Direito na Universidade Católica do Salvador (1964-1968), quando abandonou a atividade de bancário para dedicar-se à profissão de advogado. Quando estudante, participou de várias atividades sociais no grêmio do Colégio Central e no Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador. Inscreveu-se na Secional Baiana da OAB no ano de 1969, sob n° 2990, e sempre manteve o seu endereço profissional no centro da cidade do Salvador, há mais de 40 anos estabelecido na Rua Chile, Edifício Desembargador Bráulio Xavier, salas 607/608/609. Exerce, única e exclusivamente, a profissão de advogado nas áreas cível, família, comercial e trabalhista. Nessa última, predominantemente, no assessoramento de empresas e com vasta experiência no ramo do direito imobiliário. Integrou o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil — Seção Bahia, no biênio 1991-1993, como Conselheiro Estadual, Presidente da Comissão de Seleção e Prerrogativas e membro da Comissão de Agilização de Processos. Retornou ao Conselho Secional da OAB-BA, no biênio 1993-1995, agora integrando a Diretoria da entidade no cargo de Primeiro Secretário, cumulando suas atribuições com a de presidente da Comissão de Seleção e Prerrogativas; Membro Curador da Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes – ESSAD; Membro do Conselho Fiscal do Plano de Saúde OAB-SALUS; Membro titular da Comissão Central de Elaboração e Coordenação do Concurso Público para provimento de Cargo de Juiz do Trabalho Substituto da 5.ª Região, bem assim, como Membro da Comissão de Coordenação do Concurso Público para provimento de vaga para Juiz Federal. Eleito presidente da ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL —SEÇÃO BAHIA, dirigiu a entidade no triênio 1995 a 1997, ocupando, o cargo de presidente da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB-BA. Durante sua gestão imprimiu notáveis destaques institucionais à entidade, além de implementar atividades de auxílio e proteção aos advogados. Projetou, construiu e inaugurou o Centro de Cultura João Mangabeira, edifício com sete pavimentos, cinco dos quais destinados a garagens e dois pavimentos, abaixo do solo, para abrigar um teatro; prédio erigido na Rua do Carro, bairro de Nazaré, defronte do Forum Ruy Barbosa, o qual abriga, também, a Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes, Livraria, Posto Médico, Cafeteria, Escritórios Expressos para advogados 378 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

272a379FINAL.indd 378

08/02/19 11:41


e outros setores de atendimento da Caixa de Assistência dos Advogados, não só ampliando o patrimônio material da instituição, mas, sobretudo, proporcionando maior conforto e segurança aos advogados para estacionar seus veículos na fatigante tarefaa de promover a tramitação de seus processos no Fórum da Capital. PRINCIPAIS CARGOS E FUNÇÕES: • Integrante do INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS - IAB, como membro permanente desde 1996, cuja instituição fundada no Governo do Império do Brasil, em 7 de agosto do ano de 1843, portanto, com 174 anos, sendo a entidade responsável pela criação da Ordem dos Advogados do Brasil. Congrega, através de rigorosa seleção, renomados advogados de todo o país: Juízes, Membros do Ministério Público e Ministros. Tem sua sede na cidade do Rio de Janeiro; • Conselheiro Federal da OAB como membro titular no triênio 2004-2007, compôs a bancada do Estado da Bahia no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, desempenhando atividades na Segunda Câmara de julgamento de processos disciplinares, bem assim, no Órgão Especial da OAB, que corresponde à última instância dos processos administrativos, com ampla participação e relatorias no Conselho Pleno da Ordem. Atualmente figura como Membro Honorário Vitalício da OAB/BA; • Integrante do Rotary Clube Salvador (Pituba, Distrito 4550), exerceu várias funções administrativas nesta instituição, guindado ao cargo de Secretário no período 2009-2010 e Presidente no período 2010-2011; • Sócio majoritário da sociedade Newton Cleyde Peixoto - Advogados & Consultores Associados s/c, criada em 1995, estabelecida na Rua Chile, n.º 231, Edf. Desembargador Bráulio Xavier, conjunto 607/608/609, Centro, Salvador, Bahia; • Membro titular do Conselho Jurídico da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, atualmente denominada Santa Casa da Bahia; • Membro Permanente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – IGHB, instituição secular de pesquisa e estudo da geografia, história e exaltação da cultura no estado da Bahia, onde exerce a função de Secretário-Geral, desde 2014; • Sócio permanente do Abrigo do Salvador, entidade reconhecida como de utilidade pública no âmbito municipal, estadual e Federal pela prestação dos relevantes serviços de proteção e auxílio aos idosos, bem assim, às crianças desamparadas. (Dados autobiográficos de Newton Cleyde Alves Peixoto, recolhidos pelo consócio José Nilton Carvalho Pereira.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

272a379FINAL.indd 379

379

08/02/19 11:41


380 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 380

08/02/19 11:34


Capítulo 11

os sócios

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 381

381

08/02/19 11:34


382 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 382

08/02/19 11:34


SÓCIOS DO IGHB, DE 1894 A 2018 Depois de apresentarmos os capítulos referentes aos direitos e deveres dos associados do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, segundo as cinco reformas ocorridas no ESTATUTO, durante o período de 125 anos de atividades sociais, passamos a apresentar, por ordem cronológica, como aconteceram as admissões de sócios, desde a fundação do Instituto, até o ano de 2018.

1894 SÓCIOS HONORÁRIOS FUNDADORES 001 CARLOS AUGUSTO DE CARVALHO, Advogado – RIO DE JANEIRO 002 DIONYSIO EVANGELISTA DE CASTRO CERQUERIRA, General – RIO DE JANEIRO 003 JOAQUIM MANOEL RODRIGUES LIMA, Médico – CAETITÉ – BAHIA 004 JERÔNIMO THOMÉ DA SILVA, Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil 005 JOSÉ FRANCISCO DA SILVA LIAMA, Médico – BAHIA 006 JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS JÚNIOR (Barão do Rio Branco), Diplomata 007 MIGUEL DE TEIVE E ARGOLLO, Engenheiro – BAHIA 008 RUY BARBOSA, Conselheiro – BAHIA SÓCIOS EFETIVOS FUNDADORES 001 ABÍLIO DE MAGALHÃES CARVALHO, Doutor e Empregado Público 002 ACELYNO MUNIZ DE PINHO, Comerciante 003 ADOLFO DINIZ GONÇALVES, Farmacêutico, Lente do Ginásio da Bahia 004 ADOLPHO FREDERICO TOURINHO, Doutor, Diretor do Colégio S. Salvador 005 ADOLPHO MALBOUISSON, Negociante 006 AFFONSO PEDREIRA DE CERQUEIRA, Coronel, Proprietário e Comandante do Regimento Policial 007 ALEXANDRE GARCIA PEDREIRA, Doutor e Advogado 008 ALFREDO CÉSAR CABASSU, Doutor e Advogado 009 ALFREDO DEVOTO, Doutor e Empregado Público 010 ALFREDO OCTAVIANO SOLEDADE, Empregado Público 011 ALFREDO REQUIÃO, Jornalista 012 ALFREDO THOMÉ DE BRITO, Doutor e Lente da Faculdade de Medicina 013 ALOYSIO LOPES PEREIRA DE CARVALHO, Major, Jornalista (Remido) 014 AMARO LÉLIS PIEDADE, Farmacêutico e Jornalista 015 ANANIAS CORREIA DE AMARAL, Cônego 016 ÂNGELO DOS SANTOS MOREIRA, Doutor, Médico e Capitalista (Remido) 017 ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS, Professor, Lente do Ginásio da Bahia 018 ANTÔNIO ALVES CÂMARA, Cap. de M. Guerra, Inspetor do Arsenal de Marinha 019 ANTÔNIO CALMON DU PIN E ALMEIDA, Doutor, Diretor da Secretária da Câmara dos Deputados 020 ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA, Conselheiro, Advogado e Lente da Faculdade de Direito 021 ANTÔNIO COUTINHO DE SOUZA, Doutor, Presidente do Tribunal de Conflitos 022 ANTÔNIO JOAQUIM DOS PASSOS, Doutor 023 ANTÔNIO MOREIRA DE GÓES, Empregado Público 024 ANTÔNIO PACÍFICO PEREIRA, Doutor e Lente da Faculdade de Medicina SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 383

383

08/02/19 11:34


025 026 027 028 029 030 031 032 033 034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044 045 046 047 048 049 050 051 052 053 054 055 056 057 058 059 060 061 062 063 064 065 066 067 068 069 070 071 072 073 074

ARISTIDES CÉSAR SPÍNOLA ZAMA, Doutor, Médico ARISTIDES AUGUSTO MILTON, Doutor, Historiador e Político ARISTIDES GALVÃO DE QUEIROZ, Doutor, Engenheiro e Deputado Federal ARLINDO COELHO FRAGOSO, Doutor, Diretor da Escola Politécnica e da Secretaria da Agricultura ARTHUR DE MELLO MATTOS, Doutor e Promotor Público ARTHUR RODRIGUES DE MACEDO, Doutor e Empregado Público AUGUSTO ÁLVARES GUIMARÃES, Jornalista e Político AUGUSTO BITTENCOURT DE CARVALHO DE MENEZES, Doutor, Eng. e Lente da Escola Politécnica AUGUSTO DE ARAÚJO GOES, Doutor e Comissário de Policia da Capital AUSTRICLIANO COELHO, Professor e Empregado Público BELARMINO PASSOS DA COSTA, Doutor e Lente do Ginásio da Bahia BERNARDINO FRANCISCO DE ALMEIDA, Capitalista BONIFÁCIO DE ARAGÃO FARIA ROCHA, Contador e Empregado Público BRÁULIO XAVIER DA SILVA PEREIRA, Conselheiro e Magistrado BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL, Doutor, Jornalista e Lente do Ginásio da Bahia CÂNDIDO JOB DE CARVALHO, Doutor, Médico e Lente da Escola Normal CASSIANO DA FRANÇA GOMES, Professor e Lente do Instituto Normal e Ginásio da Bahia CHRISTINO RAMOS DE OLIVEIRA, Negociante CLETO LADISLAU TOURINHO JAPIASSU, Engenheiro e Empregado Público CORBINIANO ESTEVES DE LIMA, Capitalista COSME MOREIRA DE ALMEIDA, Bacharel em Direito e Deputado CYRIDIÃO DURVAL, Membro do Tribunal do Estado e Poeta DEOCLECIANO RAMOS, Doutor e Lente da Faculdade de Medicina DIONYSIO GONSALVES MARTINS, Engenheiro e Lente da Escola Politécnica DOMINGOS RODRIGUES GUIMARÃES EDUARDO CARIGÉ, Empregado Público EDUARDO FERREIRA DE CERQUEIRA, Doutor e Promotor Público EDUARDO GOMES FERREIRA VELLOSO, Doutor e Advogado EGAS MUNIZ BARRETTO DE ARAGÃO, Doutor, Médico e Lente do Ginásio da Bahia ELIAS DE FIGUEREDO NAZARETH, Professor e Lente Jubilado do Instituto Normal ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES, Cirurgião Dentista ERNESTO BARBOSA COELHO, Coronel e Empregado Público ESTANISLAU PRZEWODOSKY, Eng. , Of. da Mar. Ref. e Ger. da Nav. Baiana (LHOYD BRASILEIRO) EVARISTO LADISLAU E SILVA FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS, Conselheiro e Magistrado FRANCISCO DA NATIVIDADE CARNEIRO DA CUNHA, Frei e Cronista da Ordem Beneditina FRANCISCO DE ASSIS BRITTO CUNHA, Doutor e Advogado FRANCISCO DE PAULA OLIVEIRA GUIMARÃES, Doutor, Deputado Federal e Intendente Municipal FRANCISCO GOMES FERREIRA BRAGA, Capitão e Empregado Público (Remido) FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON, Doutor e Advogado (Remido) FRANCISCO MUNIZ FERRÃO DE ARAGÃO, Doutor, Médico da Armada e Senador do Estado FRANCISCO PIRES DE CARVALHO, Proprietário FRANCISCO RODRIGUES MONÇÃO FILHO, Doutor e Advogado FREDERICO AUGUSTO DA SILVA LISBOA, Doutor, Médico e Diretor do Arquivo Público GLYCÉRIO JOSÉ VELLOSO DA SILVA, Doutor, Médico e Empregado Público GUILHERME PEREIRA REBELLO, Doutor e Lente da Faculdade de Medicina e do Ginásio da Bahia HENRIQUE BARRETO PRAGUER, Engenheiro e Proprietário HORÁCIO URPIA JÚNIOR, Capitalista (Remido) IGNÁCIO TOURINHO SOBRINHO, Comerciante INNOCÊNCIO DE ARAÚJO GÓES, Doutor e Empregado Público

384 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 384

08/02/19 11:34


075 076 077 078 079 080 081 082 083 084 085 086 087 088 089 090 091 092 093 094 095 096 097 098 099 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124

ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS, Doutor e Advogado JERÔNYMO SODRÉ PEREIRA, Conselheiro, Doutor e Lente Jubilado da Faculdade de Medicina JOÃO ANTUNES DE CASTRO MENEZES, Capitalista JOÃO AUGUSTO NEIVA, Comendador e Deputado Federal JOÃO BAPTISTA DE SÁ E OLIVEIRA, Doutor e Médico JOÃO BAPTISTA GUIMARÃES CERNE, Conselheiro e Magistrado JOÃO DA SILVA FREIRE, Procurador JOÃO EVANGELISTA DE CASTRO CERQUEIRA, Doutor e Lente da Faculdade de Medicina JOÃO FLORÊNCIO GOMES, Doutor, Médico e Diretor do Colégio S. José JOÃO GONÇALVES TOURINHO, Doutor e Magistrado JOÃO NEPOMUCENO TORRES, Conselheiro e Magistrado JOÃO PEDRO DOS SANTOS, Doutor e Empregado Público JOÃO TILLLEMONT FONTES, Doutor e Lente da Faculdade de Medicina JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES, Doutor, Médico e Jornalista JOAQUIM MATHEUS DOS SANTOS, Doutor e Lente da Faculdade de Medicina JOAQUIM PIRES MUNIZ DE CARVALHO, Doutor, Advogado e Empregado Público JOSÉ AUGUSTO DE FREITAS, Político e Advogado JOSÉ BASÍLIO PEREIRA, Monsenhor e Doutor JOSÉ BOTELHO BENJAMIM, Conselheiro e Magistrado JOSÉ CARLOS FERREIRA, Funcionário Público JOSÉ DA COSTA E SILVA, Poeta JOSÉ DE OLIVEIRA CAMPOS, Doutor, Advogado e Diretor da Biblioteca Pública JOSÉ FRANCISCO DA SILVA LIMA, Doutor JOSÉ JÚLIO CALASANS, Doutor e Médico JOSÉ LOPES VELLOSO JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA COUTO, Intendente da Capital JOSÉ MARIA BARRETTO FALCÃO, Proprietário e Procurador JOSÉ OCTACÍLIO DOS SANTOS, Doutor, Advogado e Jornalista JOSÉ RAMOS DA SILVA JÚNIOR, Médico JÚLIO DA GAMA, Doutor, Médico e Lente do Ginásio da Bahia LAURINDO ALVES DE OLIVEIRA RÉGIS, Comendador e Capitalista LEOVIGILDO DE CARVALHO, Doutor e Magistrado LINDOLPHO JACINTO ROCHA, Doutor LUDGERO DOS HUMILDES PACHECO, Cônego e Lente do Ginásio da Bahia LUIZ ANTÔNIO FILGUEIRAS, Farmacêutico e Diretor da Secretária do Senado LUIZ DA FRANÇA DOS SANTOS, Padre LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA, Cônego LUIZ JOSÉ DE OLIVEIRA JUNQUEIRA, Doutor e Empregado Público LUIZ VIANNA, Conselheiro, Magistrado Aposentado e Governador do Estado MANFREDO ALVES DE LIMA, Cônego e Jornalista MANUEL ADALBERTO DE OLIVEIRA GUIMARÃES, Doutor, Advogado e Deputado Federal MANUEL BONIFÁCIO DA COSTA, Doutor, Médico, Dentista e Lente da Faculdade de Medicina MANUEL DA CUNHA LOPES E VASCONCELLOS, Conselheiro MANUEL JERÔNYMO GONÇALVES, Desembargador, Magistrado Aposentado e Senador do Estado MANUEL JOAQUIM DE SOUZA BRITTO, Doutor, Médico e Lente do Ginásio MANUEL LOPES RODRIGUES, Professor da Academia de Belas Artes MANUEL LUIZ DO REGO, Doutor e Procurador Fiscal MANUEL PEDRO DE RESENDE, Doutor e Magistrado MANUEL RAYMUNDO QUERINO, Capitão e Empregado Público MANUEL VITORINO PEREIRA, Médico SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 385

385

08/02/19 11:34


125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146

NICOLAU TOLENTINO CARNEIRO DA CUNHA, Proprietário OCTAVIANO MUNIZ BARRETTO, Doutor, Médico e Inspetor Geral de Ensino ODILON OCTAVIANO DOS SANTOS, Doutor e Advogado ODORICO OCTÁVIO ODILON, Doutor e Lente do Ginásio da Bahia OLAVO DE FREITAS MARTINS, Comerciante PEDRO MARIANI JÚNIOR, Conselheiro e Magistrado (Remido) PEDRO VERGNE DE ABREU, Doutor, Advogado e Deputado Federal RICARDO CALMON DE SIQUEIRA, Doutor, Médico e Empregado Público ROGACIANO PIRES TEIXEIRA, Funcionário da Fazenda SABINO PEDREIRA DE COUTO FERRIZ, Major e Empregado Público Aposentado SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE, Conselheiro e Magistrado Aposentado SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE FILHO, Comendador e Proprietário SÁTYRO DE OLIVEIRA DIAS, Doutor, Médico e Secretário do Interior e Instrução Pública SEVERINO DOS SANTOS VIEIRA, Doutor, Senador Federal e Advogado SIEGEFRED SEGISMUND SCHINDLER, Negociante SÍLIO BOCCANERA JÚNIOR, Engenheiro e Empregado Público THOMAZ GARCEZ PARANHOS MONTENEGRO, Desembargador, Deputado Federal e Advogado TRANQUILLINO BORBOREMA, Coronel e Oficial Reformado TRANQUILLINO LEOVIGILDO TORRES, Doutor em Direito VIRGÍLIO CÉSAR DE CARVALHO, Doutor, Médico e Administrador do Correio Geral VIRGÍLIO DE ARAÚJO CUNHA, Médico VITAL BAPTISTA SOARES, Doutor e Advogado

SÓCIOS CORRESPONDENTES FUNDADORES 001 ADOLPHO MORALES DE LOS RIOS, Engenheiro –RIO DE JANEIRO 002 ALEXANDRE TEIXEIRA DE MELLO, Doutor Dir. da Bibl. Pública do Rio de Janeiro – RIO DE JANEIRO 003 ÁLVARO PEDREIRA DE CERQUEIRA, Doutor e Magistrado – MONTE ALTO 004 AMÉRICO ARNULPHO TORRES, Doutor e Médico – MINAS GERAIS 005 ANNANIAS CORREIA DO AMARAL, Cônego – FORTALEZA 006 ANTÔNIO AGRIPPINO DA SILVA BORGES, Cônego – ITAPICURU 007 ANTÔNIO DANIEL TANAJURA GUIMARÃES, Doutor e Magistrado – MATA SÃO JOÃO 008 ANTÔNIO JOSÉ TEIXEIRA JÚNIOR, Coronel e Proprietário – BREJO GRANDE –ITUASSU 009 ANTÔNIO PEREIRA DE CASTRO, Doutor e Magistrado – CAETITÉ 010 ANTÔNIO REBELLO VALENTE, RECIFE – PERNAMBUCO 011 ANTÔNIO RODRIGUES LIMA, Doutor, Médico e Deputado Federal – RIO DE JANEIRO 012 ANTÔNIO RODRIGUES TEIXEIRA, Médico – MATA DE SÃO JOÃO 013 ARISTIDES AUGUSTO MILTON, Doutor, Magistrado e Deputado Federal – CIDADE DE CACHOEIRA 014 AUGUSTO DE BORBOREMA, Desembargador e Magistrado – BELÉM – PARÁ 015 AUGUSTO VERGNE DE ABREU, Doutor e Magistrado – CAMISÃO 016 BELARMINO SILVESTRE TORRES, Padre 017 CONSTÂNCIO LUIZ DE SAT’ANNA, Doutor e Magistrado – ITAPICURU 018 DEOCLECIANO PIRES TEIXEIRA, Doutor, Médico e Senador do Estado – CAETITÉ 019 DIONYSIO EVANGELISTA DE CASTRO CERQUEIRA, General – RIO DE JANEIRO 020 DOMINGOS RODRIGUES GUIMARÃES, Doutor e Capitalista – PARIS 021 EDUARDO AUGUSTO DA SILVA, Doutor, Magistrado – AMARGOSA – BAHIA 022 EDUARDO AUGUSTO DE CALDAS BRITTO, Doutor e Proprietário – Fazenda do Barreiro – RIO DE JANEIRO 023 ENEDINO JOSÉ DE SANT’ANNA, Engenheiro – SANTO AMARO 024 EZEQUIEL DE SOUZA PONDÉ, Doutor e Magistrado – INHAMBUPE 025 FELIPPE ALVES DA COSTA, Doutor e Médico – MINAS GERAIS 026 FRANCISCO DE SOUZA DIAS, Doutor e Magistrado – JACOBINA 386 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 386

08/02/19 11:34


027 028 029 030 031 032 033 034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044 045 046 047 048 049 050 051 052 053 054 055 056 057 058 059 060 061 062 063 064

FRANCISCO F. P. DE MELLO, Conselheiro e Magistrado Aposentado – VILLA DE S. FRANCISCO FRANCISCO JOSÉ DA ROCHA, Doutor – RIO DE JANEIRO FRANCISCO LUIZ VIANNA, Doutor, Médico e Militar – RIO DE JANEIRO FRANCISCO MARIA SODRÉ PEREIRA, Conselheiro e Deputado Federal – SANTO AMARO FRANCISCO XAVIER DE LIMA BORGES, Doutor e Magistrado – SALGUEIRO – PERNAMBUCO GENES MARTINS FONTES, Doutor e Magistrado – MARACÁS GUILHERME STUDART, Doutor e Médico – FORTALEZA – CEARÁ JOÃO DOMINGOS CODECEIRA, Major – RECIFE – PERNAMBUCO JOÃO PARANHOS DA SILVA, Cônego – VILLA DE AGUA QUENTE JOÃO SILVEIRA, Engenheiro – PINHEIROS JOSÉ ALEXANDRE TEIXEIRA DE MELLO, RIO DE JANEIRO JOSÉ ANTÔNIO ALVES PINTO, Doutor, Médico e Militar – BÉLEM – PARÁ JOSÉ ANTÔNIO RODRIGUES LIMA, Coronel e Negociante – CAETITÉ JOSÉ ARTHUR MONTENEGRO, Literato e Empregado Público – FORTALEZA – CEARÁ JOSÉ AUGUSTO DE FREITAS, Doutor e Advogado – RIO DE JANEIRO JOSÉ DE VASCONCELLOS, Jornalista – RECIFE – PERNAMBUCO JOSÉ DOMINGOS CODECEIRA, Major, Literato e Empregado Aposentado – RECIFE – PE JOSÉ JUSTINO DA SILVA TELLES, Coronel e Senador do Estado – ALAGOINHAS JOSÉ MACHADO PEDREIRA, Doutor e Magistrado – CANAVIEIRAS JOSÉ PIRES DE OLIVEIRA, Militar – BREJO GRANDE JOSÉ RAMOS DA SILVA JÚNIOR, Empregado Público – RIO DE JANEIRO JOVINIANO AVELINO PEREIRA DUARTE, Juiz de Direito – SENHOR DO BONFIM LEOVIGILDO GONÇALVES DE CARVALHO, Juiz de Direito – MATA DE SÃO JOÃO LINDOLPHO JACINTHO ROCHA, Doutor, Magistrado – VILLA DE JEQUIÉ LUIZ ANTÔNIO FERREIRA GUALBERTO, Doutor e Médico – S.FRANCISCO – SANTA CATARINA LUIZ ANTÔNIO PERREIRA FRANCO, Barão Pereira Franco – RIO DE JANEIRO LUIZ MEIRELES VIANNA, Coronel e Proprietário – MATA DE SÃO JOÃO LUIZ RODOLPHO CAVALCÂNTI DE ALBUQUERQUE, Empregado Público – RIO DE JANEIRO MANUEL DA CUNHA L. E VASCONSELLOS, Conselheiro e Magistrado Aposentado – VALENÇA – BAHIA MIGUEL CALMON DE ARAGÃO BULCÃO, Cônego – RESENDE – RIO DE JANEIRO NICOLAU TOLENTINO DOS SANTOS, Doutor e Deputado Federal – ITABIRABA –S.F. CONDE OLYMPIO DE SOUSA CAMPOS, Cônego e Deputado Federal – ARACAJÚ PEDRO HUGO TEIXEIRA, Cônego – SENHOR DO BONFIM PONCIANO FERREIRA DE OLIVEIRA, Doutor e Magistrado – SERRINHA RAIMUNDO CYRÍACO ALVES DA CUNHA, Coronel, Empregado Público – BÉLEM – PARÁ RAYMUNDO IGNÁCIO DA SILVA, Doutor e Magistrado – SÃO JOÃO DE PARAGUASSU ROGACIANO PIRES TEIXEIRA, Major e Empregado Público – RIO DE JANEIRO VICENTE CHERMONT DE MIRANDA, Doutor, Médico e Senador do Estado – BÉLEM – PARÁ

1895 – 1896 SÓCIOS BENEMÉRITOS 001 THOMAZ GARCEZ PARANHOS MONTENEGRO, Desembargador, Deputado Federal e Advogado – BAHIA SÓCIOS HONÓRARIOS 001 BARÃO DO RIO BRANCO, Diplomata – PARIS 002 CARLOS AUGUSTO DE CARVALHO, Doutor, Advogado – RIO DE JANEIRO 003 DIONÍSIO EVANGELISTA DE CASTRO CERQUEIRA, Dr. e Secretário dos Negócios Exteriores – RIO DE JANEIRO 004 JOSÉ FRANCISCO DA SILVA LIMA, Doutor e Médico – BAHIA 005 MIGUEL DE TEIVE E ARGOLLO, Doutor e Engenheiro – BAHIA SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 387

387

08/02/19 11:34


SÓCIOS EFETIVOS 001 AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL, Engenheiro 002 ALFREDO CARDOSO DA MOTTA e SILVA, Comerciante 003 AMÉLIA RODRIGUES, Professora Pública e Poetisa 004 ANTÔNIO JOSÉ GONÇALVES NEVES, Comerciante (Remido) 005 AUGUSTO FREDERICO DE LACERDA, Engenheiro 006 CARLOS CHENAUD, Magistrado 007 FÉLIX GASPAR DE BARROS E ALMEIDA, Magistrado e Secretário de Segurança Pública 008 FRANCISCO TORQUATO BAHIA DA SILVA E ARAÚJO, Professor, Empregado Público e Jornalista 009 FRUCTUOSO PINTO RIGAUD, Advogado e Proprietário (Remido) 010 JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA, Deputado Federal 011 JOSÉ CARLOS JUNQUEIRA AYRES DE ALMEIDA, Magistrado 012 JOSÉ MACEDO DE AGUIAR, Conselheiro e Magistrado 013 JULIANO MOREIRA, Lente da Faculdade de Medicina 014 LICINIO ALFREDO DA SILVA, Desembargador, Magistrado e Aposentado 015 MANOEL ANTÔNIO CORREIA DE ARAÚJO, Comerciante 016 MANOEL FRANCISCO GONÇALVES, Coronel e Capitalista 017 MANOEL PINTO NOVAES, Corretor 018 PEDRO JÚLIO BARBUDA, Médico e Lente do Instituto Normal 019 RAYMUNDO NINA RODRIGUES, Lente da Faculdade de Medicina SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ANTÔNIO DA CUNHA BARBOSA, Médico – RIO DE JANEIRO 002 ANTÔNIO OLYNTHO DOS SANTOS PIRES, Lente da Escola de Minas – OURO PRETO 003 ARTHUR GOMES DE CARVALHO, Militar – RIO DE JANEIRO 004 BERTINO DE MIRANDA, Diretor da Biblioteca – BELÉM – PARÁ 005 CARLOS FRANCISCO GONSALVES, Magistrado (Remido) – SÃO MATHEUS – ESPIRITO SANTO 006 CÉSAR RIBEIRO DE CERQUEIRA, Capitão, Negociante – FEIRA DE SANTANA 007 DEMÉTRIO URPIA, Magistrado (Remido) – TUCANO – BAHIA 008 DOMINGOS DA ROCHA VIANNA, Advogado – DIAMANTINA – MINAS GERAIS 009 EMÍLIO LOPES FREIRE LOBO, Cônego e Diretor Aposentado do Ginásio – NAZARÉ – BAHIA 010 EVARISTO NUNES PIRES, Advogado – RIO DE JANEIRO 011 FREDERICO SOLON DE SAMPAIO RIBEIRO, General – BELÉM – PARÁ 012 HENRIQUE MARQUES DE SANTA ROSA, Diretor das Obras Públicas – BELÉM – PARÁ 013 HENRIQUE RAFFARD, 1.º Secretário do Instituto Histórico Brasileiro – RIO DE JANEIRO 014 JOÃO FERREIRA DE ARAÚJO PINHO, Proprietário – SANTO AMARO – BAHIA (Remido) 015 JOÃO JOSÉ BIEDMA, Literato e Jornalista – BUENOS AYRES 016 JOAQUIM P. MACHADO PORTELLA, Conselheiro e Diretor do Arquivo Público – RIO DE JANEIRO 017 MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO, Literata – LISBOA – PORTUGAL 018 NAPOLEÃO SIMÕES DE OLIVEIRA, Desembargador e Magistrado – BELÉM – PARÁ 019 PAULINO N. BORGES DA FONSECA, Desembargador e Presidente do Instituto Histórico – FORTALEZA – CEARÁ 020 SÍLVIO ANACLETO DE SOUZA BASTOS, Médico e Proprietário – ARACAJÚ – SERGIPE 021 THOMAZ POMPEU DE SOUZA BRAZIL, Lente do Ginásio – FORTALEZA – CEARÁ

388 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 388

08/02/19 11:34


1897 SÓCIOS EFETIVOS 001 ALFREDO AUTONIO DE ANDRADE, Médico e Empregado Público 002 BARÃO DE SÃO FRANCISCO, Senador do Estado e Presidente do Instituto Baiano de Agricultura 003 ELPÍDIO FERREIRA TAPYRANGA, Padre 004 ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO, Lente do Instituto Normal 005 FRANCISCO ALEXANDRE DE SOUZA, Promotor Público 006 GONÇALO DE ATHAYDE PEREIRA, Coronel e Empregado Público 007 JOAQUIM MANOEL DE SANT’ANNA, Farmacêutico e Empregado Público 008 JOSÉ ÁLVARO COVA, Proprietário e Empregado Público 009 JOSÉ ANTÔNIO DA COSTA, Engenheiro e Secretário de Viação e Obras Públicas 010 MANOEL ALFREDO DE CARVALHO, Advogado (Remido) 011 OCTAVIANO SUZART, Advogado e Empregado Público 012 PAULO MARTINS FONTES, Juiz Seccional 013 PEDRO MUNIZ LEÃO VELLOSO, Magistrado 014 PEDRO DOS REIS GORDILHO, Advogado 015 SEBASTIÃO CARDOSO, Lente da Faculdade de Medicina (Remido) 016 VENCESLÁO DE OLIVEIRA GUIMARÃES, Advogado SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ALFREDO DE MELLO MATTOS, Médico e Militar – MACÉIO – ALAGOAS 002 ÁLVARO HENRIQUE SILVESTRE DE FARIA, Juiz de Direito – JUAZEIRO – BAHIA 003 ANTÔNIO PESSOA DA COSTA E SILVA, Coronel e Advogado – ILHÉUS – BAHIA 004 ANTÔNIO DE TOLEDO PIZA, Diretor do Arquivo Público – SÃO PAULO 005 APOLLINÁRIO FROTT, Engenheiro Civil – PRADO – BAHIA 006 BARTHOLOMEU MITRE, General, Jornalista e Historiador – BUENO AYRES 007 BRITTO ARANHA, Jornalista e Historiador – LISBOA 008 CÂNDIDO COSTA, Literato e Empregado Público – BELÉM – PARÁ 009 CÉSAR AUGUSTO MARQUES, Médico – RIO DE JANEIRO 010 CHRISTÓVÃO AYRES, Jornalista e Historiador – LISBOA 011 FRANCISCO AUGUSTO PEREIRA DA COSTA, Advogado – RECIFE – PERNAMBUCO 012 JOÃO VIEIRA DA SILVA, Cônsul do Brasil – LISBOA 013 JOSÉ ANTÔNIO ISMAEL GRACIAS, Historiador – NOVA GOA – ÍNDIA 014 JOSÉ CLEMENTINO SOTO, Coronel, Diretor da Biblioteca e Historiador – BUENOS AYRES 015 JOSÉ HERÁCLIDES FERREIRA, Juiz de Direito – CARAVELAS – BAHIA 016 JOSÉ ISIDRO MARTINS JÚNIOR, Deputado Federal e Lente da Faculdade de Direito – RECIFE – PERNAMBUCO 017 JOSÉ JOAQUIM PESSANHA POVOA, Diretor da Instrução Pública – VITÓRIA – ESPIRITO SANTO 018 JOSÉ JOAQUIM SEABRA, Deputado Federal e Lente da Faculdade de Direito – RECIFE – PERNAMBUCO 019 JOSÉ MARIA TOURINHO, Juiz de Direito – NAZARÉ – BAHIA 020 JOSÉ RAYMUNDO TELLES DE MENEZES, Deputado Federal – DIAMANTINA – MINAS GERAIS 021 LANDAETAY ROSALES, General, Literato e Historiador – CARACAS – VENEZUELA 022 MANOEL VELLOSO DA SILVA, Negociante – MACEIÓ – ALAGOAS 023 MARIANO PELIZA, Subsecretário da Relações Exteriores e Historiador – BUENOS AYRES 024 MARTINIANO DE ALMEIDA, Coronel, Advogado – MACAÚBAS – BAHIA 025 PEDRO NOLASCO BUARQUE DE GUSMÃO, Advogado – RECIFE – PERNAMBUCO 026 REGINALDO ALVES DE MELLO, Juiz de Direito ILHÉUS – BAHIA 027 SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBURQUERQUE JÚNIOR, Juiz de Direito – CAMAMU – BAHIA 028 TRISTÃO DE ALENCAR ARARIPE, Conselheiro e Magistrado Aposentado – RIO DE JANEIRO 029 VISCONDE DE BARBACENA, Industrial e Capitalista – RIO DE JANEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 389

389

08/02/19 11:34


030 031

VISCONDE DE CAVALCANTE, Capitalista – PARIS VISCONDE DE CAVALCANTE (D. AMÉLIA VELHO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE) Lit. – PARIS

1898 – 1903 PRESIDENTE HONORÁRIO 001 SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE JÚNIOR, Desembargador SÓCIO BENEMÉRITO 001 JOSÉ FRANCISCO DA SILVA LIMA, Doutor SÓCIOS EFETIVOS 001 AUGUSTO FLAVIO GOMES VILLAÇA, Doutor 002 JOAQUIM CARNEIRO DE CAMPOS FILHO, Major 003 JOAQUIM CELSO MOREIRA SPÍNOLA, Doutor 004 LINO MEIRELES DA SILVA, Engenheiro (Remido) 005 LUIZ AUGUSTO ALVES DA CUNHA, Professor 006 MANOEL GONÇALVES DA COSTA DRUMMOND, Coronel 007

MENANDRO DOS REIS MEIRELES FILHO, Doutor

008

VICENTE FERREIRA LINS DO AMARAL, Tenente –

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 CLEMENTE BARAHONA VEGA, CHILE 002 CONDE ÂNGELO DE GUBERNATIS, ITÁLIA 003 GORAN BJOIRKMAN, Doutor – SUÉCIA 004 JULIUS MEILLI, SUIÇA 005 LEONARDO ELLIZ, Dom – CHILE 006 PEDRO ESCURRA, Doutor – ARGENTINA 007 PHILÉAS LEBESGUE, FRANÇA 008 VICENTE FERRER DE BARROS WANDERLEY E ARAÚJO, Doutor – PERNAMBUCO 009 XAVIER DE RICHARD, FRANÇA

1905 SÓCIOS EFETIVOS 001 CLODOALDO DE ANDRADE, Doutor 002 JOSÉ ALVES FERREIRA, Coronel (Remido) 003 JOSÉ DE SÁ (Remido) SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ANTÔNIO PADULA, Comendador – NÁPOLE LEÓN S 002 EDUARDO POIRIER DE MOZIERES TOLEDO, Coronel – CHILE 003

Coronel (Remido)

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 BARÃO DO ASSU DA TORRE, BAHIA 002 DEMÉTRIO IGNÁCIO PIRES DE ARAÚJO, Engenheiro – BAHIA 003 004 005

1906 SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ADOLPHO LEÓN GOMEZ, Doutor – BOGOTÁ –

ELPÍDIO PEREIRA DE MESQUITA, Doutor – RIO

COLOMBIA

DE JANEIRO

002

JOÃO BRÍGIDO DOS SANTOS, Coronel – CEARÁ RAPHAEL MARIA GALANTI, Padre – RIO DE

003

JANEIRO

004

LEONARDO A. BAZZANO, Dom – ARGENTINA RAYMUNDO TELLO DE MENDOZA, General – CARACAS – VENEZUELA

005

1904

JOSÉ PEREIRA REGO FILHO, Doutor – RIO DE JANEIRO

RODOLPHO CARRANZA, Doutor – ARGENTINA VIVALDO LIMA, Doutor – AMAZONAS

SÓCIOS HONORÁRIOS 001 ANTÔNIO ALEXANDRE BORGES DOS REIS, Professor 002

JOAQUIM AURÉLIO NABUCO DE ARAÚJO, Doutor

003

LUIZ DE SABOYA, Príncipe, DUQUE DOS ABRUJOS – ITÁLIA

SÓCIOS EFETIVOS 001 JOÃO ALFREDO CONDE, Doutor 002 JOSÉ GONÇALVES DE CASTRO CINCURÁ, Doutor

390 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 390

08/02/19 11:34


1907 – 1909 SÓCIOS EFETIVOS 001 DERALDO DIAS, Coronel 002 ILDEFONSO NUNES DE OLIVEIRA, Monsenhor 003 JOÃO DE AZEVEDO FERNANDES, Coronel 004 JOÃO FERREIRA DE ARAÚJO PINHO FILHO,

007 008 009 010 011

LUIZ VIANNA, Conselheiro MANOEL HENRIQUE DE ARAÚJO, Dom. MARIA ELISA VALENTE M. DE ARAGÃO, Doutora MIGUEL DE TEIVE E ARGOLLO, Engenheiro ROGACIANO PIRES TEIXEIRA, Major

SÓCIO BENEMÉRITO 001 LUIZ JOSÉ FERNANDES, Comendador

Doutor

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ALCIDES TORRES, Doutor – SÃO PAULO 002 FREDERICO PUGA BORNE, Doutor – CHILE 003 JOÃO DE PALMA MUNIZ, Engenheiro – PARÁ 004 LUIZ JOSÉ FERNANDES, Comendador – LISBOA 005 MAX –FLEIUSS, RIO DE JANEIRO 006 S. DE JOHNG RICARDO, Doutor – CARACAS

1910 SÓCIOS HONORÁRIOS 001 ANTÔNIO ALVES CÂMARA, Contra Almirante SÓCIOS EFETIVOS 001 AUGUSTO CÉZAR DE OLIVEIRA, Doutor 002 BERNADINO MADUREIRA DE PINHO, Doutor 003 CINCINATO JOSÉ MELCHIADES, Major 004 FRANCISCA PRAGUER FRÓES, Doutora 005 FRANCISCO ANTÔNIO CAYMMI, Professor 006 JOÃO AMÉRICO GARCEZ FRÓES, Doutor 007 MÁRIO CARVALHO DA SILVA LEAL, Doutor SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ANTÔNIO BARRETTO PRAGUER, Doutor – 002 003 004 005

006

014 015 016 017 018 019

ALMIR CARDOSO DE OLIVEIRA, Doutor ÁLVARO PIMENTA DA CUNHA, Farmacêutico ALPHEU DINIZ GONÇALVES, Engenheiro AMÂNCIO JOSÉ DE SOUZA, Doutor ANNIBAL REVAULT DE FIGUEIREDO, Doutor ANTÔNIO ARTHUR PEREIRA FRANÇA, Doutor ANTÔNIO DO AMARAL FERRÃO MUNIZ, Doutor

020 021

ANTÔNIO CARLOS SIMÕES DA SILVA, Doutor –

022

RIO DE JANEIRO

023

HENRIQUE BARRETTO PRAGUER, Doutor –

024

BAHIA

025

IRINEU FERREIRA PINTO, PARAÍBA JOÃO DE LYRA TAVARES, Contabilista – PARAÍBA

027

SÓCIOS HONORÁRIOS 001 ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA, Conselheiro 002 BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL, Doutor 003 FILINTO JUSTINIANO FERREIRA BASTOS,

005

(Remido) 013

AMAZONAS

1911 – 1915

004

SÓCIO EFETIVO 001 ACHILLES PEDREIRA MACHADO 002 ADOLFO TOURINHO, Doutor 003 ADRIANO DOS REIS GORDILHO, Doutor 004 AFFONSO COSTA 005 AFFONSO FERREIRA MACHADO 006 AFFONSO PIRES DE CARVALHO DE ALBUQUERQUE, Doutor 007 AJURICABA APRIGIO DE MENEZES, Doutor 008 ALBERTO MARTINS CATHARINO (Remido) 009 ALFREDO FERREIRA DE MAGALHÃES, Doutor 010 ALFREDO GONÇALVES DO AMORIM, Doutor 011 ALFREDO DE MESQUITA 012 ALOYSIO LOPES DE CARVALHO, Coronel

026 028 029 030 031 032 033 034

Conselheiro

035

FRANCISCO JOAQUIM DO AMARAL, Conselheiro ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS, Doutor JERÔNYMO THOMÉ DA SILVA, D. Arcebispo

036 037 038

ANTÔNIO BORJA, Doutor ANTÔNIO CARLOS DE MATTOS, Major ANTÔNIO CARLOS SOVERAL ANTÔNIO FRANCISCO BRANDÃO ANTÔNIO GERALDO TEIXEIRA, Doutor ANTÔNIO G. MEDEIROS NETTO, Doutor ANTÔNIO LOPES FIGUEIRA (Remido) ANTÔNIO MONIZ SODRÉ, Doutor ANTÔNIO DO PRADO VALLADARES, Doutor ANTÔNIO VIANNA, Coronel ANTÔNIO ARTHUR PEREIRA FRANÇA ARMANDO DE CAMPOS PEREIRA, Doutor ARTHUR CÉSAR RIOS, Doutor ARNALDO PIMENTA DA CUNHA, Doutor ARTHUR GOMES DE CARVALHO, Major ARTHUR HERMENEGILDO DA SILVA, Doutor AUGUSTO CÉSAR VIANNA, Doutor AUGUSTO MAIA BITTENCOURT, Doutor AURELIANO HENRIQUE TOSTA, Professor SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 391

391

08/02/19 11:34


039 040 041 042 043 044 045 046 047 048 049 050 051 052 053 054 055 056 057 058 059 060 061 062 063 064 065 066 067 068 069 070 071 072 073 074 075 076 077 078 079 080 081 082 083

AURÉLIO DIAS DE MORAES, Doutor AURÉLIO RODRIGUES VIANNA, Doutor BENIGNO BAPTISTA DA SILVA BENIGNO LOPES DO REGO, Doutor BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA, Doutor BERNARDO MARTINS CATARINO, Capitalista

088

(Remido)

089

CAIO FERREIRA DE MOURA, Doutor CAIO PINHEIRO DE VASCONCELOS, Almirante CÂNDIDO CÉSAR DA SILVA LEÃO, Doutor CARLOS AMOROSO CARLOS RODRIGUES VIANNA, Doutor CÍCERO TEIXEIRA, Doutor CINCINNATO R. P. FRANCA, Professor CLEÓPHANO MEIRELLES, Doutor CÓRDULA SPÍNOLA DE ATAHYDE, Doutora CRESCENCIANO BARBOSA DE CASTRO,

090

084

FRANCISCO DE FREITAS GUIMARÃES, Engenheiro

085 086 087

FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES PEDREIRA FRANCISCO JOSÉ DA SILVA FORTUNA FRANCISCO LOPES DA SILVA LIMA, Engenheiro FRANCISCO DA LUZ CARRASCOSA, Doutor FRANCISCO MARQUES FRANCISCO PRISCO DE SOUZA PARAIZO, Doutor

091 092 093 094 095 096 097 098

Professor

099

DAVID GONÇALVES BASTOS, Doutor DESCARTES DRUMMOND DE MAGALHÃES,

101

100

Doutor

102

DOMINGOS CÂNDIDO DE OLIVEIRA,

103

Farmacêutico

104

DURVAL CARDOSO E SILVA, Farmacêutico DURVALTERCIO BOLIVAR DE AGUIAR, Doutor EDUARDO CÉSAR RIOS, Doutor EDUARDO COELHO MESSEDER EDUARDO DIAS DE MORAES, Doutor EDUARDO DINIZ GONÇALVES, Doutor EDUARDO GUINLE, Doutor EDUARDO JOSÉ FERNANDES EDUARDO SPÍNOLA, Doutor (Remido) ELISA PEREIRA, Doutora ELOY DE OLIVEIRA GUIMARÃES ELPÍDIO VEIGA, Doutor EPIPHANIO FERNANDES DE SOUZA, Coronel ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO, Doutor ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO FILHO, Doutor EUDORO TUDE DE SOUZA EUPHROSINA MIRANDA, Professora EUTYCHIO LEAL, Doutor EUVALDO DINIZ, Doutor EVANDRO SOARES DE PINHO, Doutor EZEQUIEL BAPTISTA DA SILVA FELIPPE WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO,

105 106 107 108 109

FREDERICO DE CASTRO REBELLO, Doutor FREDERICO PONTES, Doutor (Remido) FRUCTUOSO THEODORO SAMPAIO, Doutor GEMINIANO DOS SANTOS VIEIRA, Coronel GENÉSIO SAMPAIO NEVES, Engenheiro GONÇALO MUNIZ, Doutor GUILHERME GUINLE, Doutor GUILHERME LASSANCE MARBACK, Doutor GUILHERME MUNIZ BARRETTO, Doutor HENRIQUE CANCIO HERMANO DE SANT’ANNA, Doutor HOMERO PIRES, Doutor HORÁCIO URPIA JÚNIOR, Comendador (Remido) IGNÁCIO DE MENEZES, Doutor IGNÁCIO PASCHOAL BASTOS, Doutor ISAÍAS ALVES, Doutor JOÃO ANTÔNIO DA COSTA DÓRIA, Doutor JOÃO AZEVEDO FERNANDES, Coronel (Remido) JOÃO FERREIRA DE ARAÚJO PINHO, Doutor (Remido)

110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125

Doutor

126

FERNANDO KOCK, Doutor FRANCISCO DE ASSIS RAMOS, Doutor FRANCISCO CARDOSO E SILVA, Doutor FRANCISCO FERRARO

127 128 129 130

JOÃO GAMA JOÃO MARQUES DOS REIS, Doutor JOÃO MARTINS DA SILVA, Doutor JOÃO NORONHA SANTOS, Doutor JOÃO PACHECO DE OLIVEIRA, Doutor JOÃO PIMENTA BASTOS, Engenheiro (Remido) JOÃO PEDREIRA, Coronel (Remido) JOÃO PONDÉ, Doutor JOAQUIM FLORENTINO GASPAR JOAQUIM FORTES JOSÉ DE AGUIAR COSTA PINTO, Doutor JOSÉ CORREIA DE OLIVEIRA MELLO JOSÉ FERNANDES DIAS JOSÉ GABRIEL DE LEMOS BRITTO, Doutor JOSÉ H. CERQUEIRA LIMA, Doutor JOSÉ MARQUES DOS REIS JÚNIOR, Doutor JOSÉ PEREIRA DE ALMEIDA, Doutor JOSÉ PEREIRA SOARES (Remido) JOSÉ PIRES DO RIO, Doutor JOSÉ SABINO PEREIRA FILHO, Doutor JOSÉ TEIXEIRA DE BARROS

392 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 392

08/02/19 11:34


131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176

JOSÉ WANDERLEY DE ARUJO PINHO, Doutor JÚLIO JANOT JÚLIO OLYMPIO DA SILVA, Doutor JUVENAL ALVES DA SILVA, Doutor LANDULPHO CARIBÉ DE A. PINHO, Doutor LUIZ AMÉRICO LUIZ ANSELMO DA FONSECA, Doutor LUIZ CARLOS DE LIMA PEREIRA, Doutor LUIZ JOSÉ PIMENTA, Coronel LUIZ LUCAS DA COSTA LUIZ DE OLIVEIRA VASCONCELLOS, Coronel MANOEL CARLOS DEVOTO, Doutor MANOEL DA COSTA DRUMMOND, Coronel MANOEL DIAS DA SILVA MANOEL DUARTE DE OLIVEIRA, Coronel MANOEL JORGE DANTAS MANOEL MONTEIRO TAPAJÓS, Doutor MANOEL QUERINO, Professor MANOEL RIBEIRO PINTO, Coronel (Remido) MANOEL RODRIGUES PEDREIRA MARCELINO GASPAR MARIA LUIZA ALVES DE SOUZA, Doutora MÁRIO ANDRÉA DOS SANTOS, Doutor MARTAGÃO GESTEIRA, Doutor MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA,

177 178 179

URBANO PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE, Doutor (Remido) VÍCTOR LEONARDO DA SOLEDADE, Monsenhor VIRGÍLIO DE LEMOS, Doutor

1916 SÓCIOS EFETIVOS 001 ADOLPHO PINTO DE VASCONCELLOS, Engenheiro 002 003

AGNELLO DE CARVALHO BRITTO AGNELLO DOS SANTOS MOREIRA, Doutor (Remido)

004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014

Engenheiro

015

OCTÁVIO MANGABEIRA, Engenheiro OCTAVIANO RODRIGUES PIMENTA, Doutor OSCAR FREIRE, Doutor PAMPHILO D. FREIRE DE CARVALHO, Doutor PEDRO AUGUSTO DE MELLO, Doutor PEDRO DE AZEVEDO GORDILHO, Doutor PEDRO JOAQUIM DOS SANTOS, Conselheiro PEDRO RODRIGUES DOS SANTOS, Doutor POLYDORO BITTENCOURT, Major PONCIANO FERREIRA DE OLIVEIRA, Doutor ROBERTO CORREIA, Professor RUY PENALVA DE FARIA, Doutor SAMUEL ELPÍDIO DE ALMEIDA, Monsenhor e

016 017 018 019 020 021 022 023 024

ALBERTO CHRISTIANO MULLER, Cônego ALBERTO RABELLO, Farmacêutico ALFREDO ROCHA, Professor ALEXANDRE PORPHIRIO DE ALMEIDA SAMPAIO, Doutor ÁLVARO AUGUSTO BITTENCOURT LEITE ALVINO PIRES DE ARGOLLO, Doutor AMÉLIO DIAS DE MORAES, Engenheiro ÂNGELO DOS SANTOS MOREIRA (Remido) AGNELLO DE CARVALHO BRITTO ANTONINO BAPTISTA DOS ANJOS, Doutor ANTÔNIO DE ARAÚJO GOMES DE SÁ, Doutor ANTÔNIO JOSÉ GONÇALVES NEVES (Remido) ANTÔNIO MARIANI LOPES, Doutor ANTÔNIO DE MENEZES LIMA, Padre e Doutor ANTÔNIO DE SOUZA DANTAS, General AURÉLIO PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE, Doutor (Remido) ÁPPIO PEREIRA DA SILVA, Cônego ARGILEU SILVA, Doutor ARMANDO REBELLO VIEIRA LIMA, Doutor AUGUSTO SEIXAS PEREIRA BERNARDO MARTINS CATHARINO JÚNIOR (Remido)

025 026

Doutor

027

SEVERO BONFIM, Doutor TANCREDO PEREIRA DE ALMEIDA THEODORO FERNANDES SAMPAIO, Engenheiro THYRSO SIMÕES DE PAIVA, Engenheiro THEODORO TEIXEIRA GOMES, Comendador THOMAZ GUERREIRO DE CASTRO, Doutor

028

(Remido)

034

TRAJANO CÂNDIDO RODRIGUES, Coronel

035

029 030 031 032 033

(Remido)

036

UBALDINO GONZAGA, Doutor

037

CAIO PINHEIRO DE VASCONCELLOS, Almirante CÉSAR GODINHO ESPINNOLA, Doutor CLAÚDIO VIEIRA DOS SANTOS (Remido) CUSTÓDIO FERREIRA BANDEIRA, Doutor DEMETRIO CYRÍACO TOURINHO, Doutor DOMINGOS SILVINO MARQUES (Remido) EDUARDO VIDAL DA CUNHA, Doutor EPAMINONDAS BERBERT DE CASTRO (Remido) ERVÍDIO DE SOUZA VELHO, Doutor EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL, Doutor EZEQUIEL PONDÉ, Doutor FLODOALDO DE SOUZA BENTA FRANCISCO DE ASSIS BARROS, Doutor SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 393

393

08/02/19 11:34


038 039 040 041 042 043 044 045

FRANCISCO DIAS COELHO (Remido) FRANCISCO SOUZA, Engenheiro FRUCTUOSO PINTO RIGAUD, Doutor (Remido) GENÉSIO DA SILVA, Doutor GUILERME D’UTRA GIMARÃES, Doutor (Remido) HELVECIO CARNEIRO RIBEIRO, Engenheiro HENRIQUE ALVES DOS REIS, Coronel (Remido) HENRIQUE MARTINS CATHARINO, Doutor (Remido)

046 047 048 049 050 051 052 053 054 055 056 057 058 059 060 061 062 063 064 065 066 067 068

083 084

070 071 072

086 087

074 075 076 077 078 079 080 081 082

SEBASTIÃO CARDOSO, Doutor THEOTONIO MARTINS DE ALMEIDA, Doutor WANDERLINO NOGUEIRA

SÓCIOS HONORÁRIOS ANTÔNIO CALMON DU PIN E ALMEIDA, Doutor 002 MANOEL QUIRINO, Professor

JOÃO DE BARROS, Padre JOÃO FERREIRA DE ARAÚJO PINHO JÚNIOR,

001

Doutor

SÓCIO BENEMERITO 001 JOSÉ ALVES FERREIRA, Comendador

JOÃO FERREIRA CANNA BRASIL, Doutor JOÃO FLORÊNCIO GOMES, Doutor JOÃO PIRES DE CARVALHO JOÃO DE ROCHA FERREIRA BASTOS JOAQUIM DE ALBUQUERQUE LIBÓRIO JOAQUIM ARTHUR PEDREIRA FRANCO JOAQUIM LICINIO DE SOUZA ALMEIDA, Doutor JOSÉ BAPTISTA DAS NEVES (Remido) JOSÉ BASÍLIO PEREIRA, Monsenhor, Doutor JOSÉ BINA FONYAT, Doutor JOSÉ CAETANO TOURINHO, Engenheiro JOSÉ DE MESQUITA SERVA JOSÉ PIRES DO RIO (Remido) JOSÉ PONDÉ JOSÉ RODRIGUES DA COSTA DÓRIA, Doutor JOSÉ ROSENDO DA SILVA, Doutor LUIZ AMÉRICO LUIZ PINTO BASTOS, Cônego MANOEL AUGUSTO PIRAJÁ DA SILVA, Doutor MANOEL FREIRE DOS SANTOS, Doutor MANOEL GERMINIADNO DOS SANTOS VIEIRA,

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL, Engenheiro – RIO DE JANEIRO 002 003 004 005

AGNELLO BITTENCOURT, Professor – AMAZONAS ALBERTO DOS SANTOS DUMONT – PARIS ALFREDO ANTÔNIO DE ANDRADE, Doutor – RIO DE JANEIRO

006 007 008 009

AMÂNCIO PEREIRA, Professor – VITÓRIA ÂNGELO DE GUBERNATIS, Conde – ITÁLIA ANNIBAL AMORIM, Doutor – RIO DE JANEIRO ANTÔNIO AUGUSTO DE LIMA, Doutor – MINAS GERAIS

010

ANTÔNIO BAPTISTA BARBOSA DE GODOIS, Doutor – MARANHÃO

011 012 013

ARTHUR DA COSTA PINTO, Doutor – BAHIA ARTHUR NOVA MONTEIRO, Doutor – SÃO PAULO AUGUSTO FLAVIO GOMES VILLAÇA, Doutor – ITAPARICA

MISAEL DA SILVA TAVARES, Coronel (Remido) MARCOLINO ESMERALDO DE SOUZA DANTAS,

014

Cônego

015

MÁRIO PIO GUIMARÃES TOURINHO, Doutor MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA, Doutor

016

MIGUEL JOSÉ ALVES DIAS, Coronel (Remido) OCTÁVIO ACCIOLY DE AGUIAR, Doutor OLYMPIO MATHEUS DOS SANTOS (Remido) OSCAR TANTU, Doutor OTTO BITTENCOURT, Coronel PAULO WALF PEDRO DE AZEVEDO GORDILHO PEDRO BASTOS DE SEIXAS PEDRO MARIANI, Conselheiro (Remido) PEDRO VERGNE DE ABREU, Doutor (Remido)

AGENOR AUGUSTO DE MIRANDA, Doutor – PIAUÍ

AUGUSTO FREDERICO DE LACERDA, Engenheiro – RIO DE JANEIRO

017

BARÃO HOMEM DE MELLO – RIO DE JANEIRO BARÃO DE STUDART – CEARÁ BONIFÁCIO DE ARAGÃO FARIA ROCHA, Doutor – RIO DE JANEIRO

(Remido) 073

RICARDO TEIXEIRA DA SILVA MACHADO, Coronel

085

Coronel 069

RAMIRO ILDEFONSO DE ARAÚJO CASTO, Coronel (Remido)

018 019

CÂNDIDO VIEIRA DA COSTA – AMAZONAS CARLOS ARTHUR DA SILVA LEITÃO, Doutor – BAHIA

020 021 022

CARLOS DE LIMA PEDREIRA, Doutor – BAHIA CARLOS REIS, Doutor – SÃO PAULO CARLOS TESHAUER, Padre – RIO GARNDE DO SUL

023 024 025

CHRISTÓVAM AYRES – PORTUGAL CLETO JAPIASSU, Doutor – RIO DE JANEIRO DAVID RICARDO, Doutor – VENEZUELA

394 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 394

08/02/19 11:34


026 027 028 029 030 031 032 033 034 035 036 037

DEOCLECIANO RAMOS, Doutor – RIO DE JANEIRO D.M.V. BOLLIVIAN – BOLÍVIA D. S. AYBAR Y. NUNES – SÃO DOMINGOS EDUARDO RIGAUD – AREIA EMÍLIO A. GOELDI, Doutor – PARÁ ESCRAGNOLLE DÓRIA, Doutor – RIO DE JANEIRO EUGÊNIO DE CASTRO – PORTUGAL FRANCISCO CARIBÉ DA ROCHA, Doutor – PARÁ FRANCISCO MORAES CORREIA,

060 061

Doutor – RIO DE JANEIRO 062

039 040 041 042

063 064 065 066

Doutor – PARAÍBA

067

FREDERICO DE VILAR,

068

Capitão – Tenente – MANÁUS

069

GORAN BJORCKMANN, Doutor – SUÉCIA HENRIQUE BOITEUX,

070

043 044 045 046

Comendador – RIO DE JANEIRO

074

049 050

JOAQUIM FABRÍCIO DE BARROS,

078

Doutor – RECIFE

079

JOSÉ CARLOS RODRIGUES, Doutor – RIO DE JANEIRO

052

JOSÉ FELICIANO DA ROCHA, Engenheiro – PERNAMBUCO

053

JOSÉ MANOEL CARDOSO DE OLIVEIRA, Doutor – PETROPOLIS

054

075

077

JOSÉ ARTHUR BOITEU, Doutor – RIO DE JANEIRO JOSÉ BASÍLIO DA ROCHA, Doutor – BAHIA JOSÉ CAIEIRO DA MOTTA,

JOSÉ PIRES FALCÃO BRANDÃO,

056 057 058 059

THAUMATURGO DE AZEVEDO, General – RIO DE JANEIRO

THEÓPHILO RODRIGUES, Doutor – VENEZUELA SEVERO BONFIM, Doutor – RIO DE JANEIRO VIRGÍLIO CARDOSO DE OLIVEIRA, Doutor – PARÁ VISCONDESSA DE CAVALCANTE – FRANÇA

1917 SÓCIOS HONORÁRIOS 001 ACHILES PEDREIRA MACHADO, Major 002 BERNARDINO JOSÉ DE SOUZA, Doutor, Professor Universitário e Ministro do Tribunal de Contas 003 004 005 006

JOAQUIM DOS REIS MAGALHÃES, Doutor JOAQUIM PIRES MUNIZ DE CARVALHO, Doutor SALVADOR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE, Conselheiro (Presidente Honorário) THEODORO FERNANDES SAMPAIO, Doutor

SÓCIOS EFETIVOS 001 ACCÁCIO MANOEL DE CAMPOS FRANÇA, Doutor

Doutor – RIO DE JANEIRO 055

RAUL ALVES DE SOUZA, Doutor – BAHIA RAUL NINA FERREIRA, Engenheiro SEBASTIÃO DE VASCONCELOS GALVÃO, Doutor – PERNAMBUCO

076

Doutor – COIMBRA – PORTUGAL 051

073

Doutor – MATO GROSSO

Doutor – CALIFÓRNIA – E.U.A 048

072

OÃO MARQUES DE SANT’ANNA, Doutor – BAHIA JOAQUIM AUGUSTO TANAJURA,

JOHN COPER BRANNER,

QUINTILIANO FRANCELLINO DA SILVA, Doutor – BAHIA

JOÃO BAPTISTA PERDIGÃO DE OLIVEIRA –

Doutor – BAHIA 047

PEDRO VICENTE VIANNA, Doutor – RIO DE JANEIRO

071

JOAQUIM VENÂNCIO DE CASTRO,

MARIANO DE OLIVEIRA, Professor – SÃO PAULO MATHIAS THEVES, Frei – BAHIA MUCIO DA PAIXÃO, CAMPUS – RIO DE JANEIRO NELSON DE SENNA, Doutor – BELO HORIZONTE OCTAVIANO SUZART, Doutor – PARÁ PAULO BRUNETTE – FRANÇA PEDRO FRANCISCO RODRIGUES DO LAGO, Doutor – RIO DE JANEIRO

HENRIQUE COELHO NETTO – RIO DE JANEIRO HERMANN VON IHERING – SÃO PAULO JACOB SARRAIN, Doutor – ARGENTINA JOÃO AUGUSTO NEIVA,

CEARÁ

MANOEL CALDAS BARRETTO NETO, Doutor – SERGIPE

Capitão de Mar e Guerra – RIO DE JANEIRO 038

LEHMAN NITZICH, Doutor – ARGENTINA MANOEL DE OLIVEIRA LIMA,

JOSÉ RAIMUNDO TELLES DE MENEZES,

002

Doutor – MINAS GERAIS

003

JOSÉ VIEIRA FAZENDA, Doutor – RIO DE JANEIRO JULIANO MOREIRA, Doutor – RIO DE JANEIRO JÚLIO ANTÔNIO PEIXOTO,

005

Doutor – RIO DE JANEIRO

007

LEO ZENTHNER, Professor – RIO DE JANEIRO

008

004 006

AGRETÊNCIO PINTO DE ANDRADE ALBERTO DE AGUIAR COSTA PINTO, Engenheiro ALBERTO ASSIS, Professor ALBERTO MUYLAERT, Doutor ALFREDO DE QUEIROZ MONTEIRO, Coronel ÁLVARO DE ABOIM COSTA AMÉRICO CORREIA DA SILVA, Doutor SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 395

395

08/02/19 11:34


009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 021 022 023 024 025 026

ANÍSIO MASSORRA ANSELMO PIRES DE ALBUQUERQUE ANTÔNIO DA COSTA LINO, Conselheiro (Remido) ANTÔNIO JORGE FRANCO ANTÔNIO MANSO (Remido) ANTÔNIO MUNIZ DO AMARAL, Coronel ANTÔNIO ARTHUR PEREIRA FRANÇA,

052

Doutor (Remido)

056

ARNALDO PIMENTA DA CUNHA, Doutor (Remido) ARTHUR DE SÁ MENEZES, Engenheiro CARLOS LEVINDO DE MOURA PEREIRA, Doutor CARLOS PINTO, Coronel CHRISTIANO ALBERTO MULLER, Cônego CLEMENTINO FRAGA, Doutor CLÓVIS SPÍNOLA, Doutor DURVAL CARDOSO E SILVA, Farmacêutico EDUARDO PINTO DE VASCONCELLOS, Doutor EDUARDO SANTOS MAIA EPAMINONDES DOS SANTOS TORRES,

057

Engenheiro 027

029

051 053 054 055

058 059 060 061 062 063

ERNESTO SIMÕES FILHO, Doutor FERNANDO REGINALDO TEIXEIRA,

RIO GRANDE DO SUL 002

031 032 033 034

FERNANDO SÃO PAULO, Doutor FLAVIANO OSORIO PIMENTEL, Monsenhor FRANCISCO GOMES DE OLIVEIRA, Doutor FRANCISCO GONZALES MONTES DE OCA, Doutor FRANCISCO MAGNO BAPTISTA, Coronel (Remido)

035 036 037 038 039 040

042 043 044 045 046 047

006

GREGÓRIO THAUMATURGO DE AZEVEDO, General – RIO DE JANEIRO

008 009

Coronel (Remido)

010

GABRIEL PEREIRA BOTAFOGO, General, Doutor GONÇALO MONIZ SODRÉ DE ARAGÃO, Doutor GOTHARDO CORREIA DE ARAÚJO JÚNIOR, Doutor HERON AUGUSTO MENDES, Coronel JOÃO AUDIFACE DA SILVA FREIRE,

011

JOAQUIM JOSÉ PINTO MOREIRA (Remido)

EUTYCHIO LEAL, Doutor – RIO DE JANEIRO GASPAR REGUEIRA COSTA, Professor – PERNAMBUCO

007

IGNÁCIO BAPTISTA DE MOURA, Doutor – PARÁ IVO DO PRADO, Coronel – BAHIA JOÃO PEDRO CARDOSO, Doutor – SÃO PAULO JOSÉ AUGUSTO DE SEIXAS PEREIRA, Doutor – SÃO PAULO

012

JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE E SILVA, Doutor – RIO DE JANEIRO

013 014

JOSÉ CLEMENTE SOTO, Doutor – ARGENTINA LUIZ GASTÃO D’ESCRAGNOLLE DÓRIA, Doutor – RIO DE JANEIRO

015 016 017 018 019

LUIZ JOSÉ DA COSTA FILHO, Doutor – SERGIPE MANOEL DANTAS, Doutor – RIO GRANDE DO NORTE MÁRIO MELO, Doutor – PERNAMBUCO MOYSÉS S. BERTONI – PARAGUAY NESTOR DOS SANTOS LIMA, Doutor – RIO GRANDE DO NORTE

020 021

OLYMPIO DE MENEZES, Professor – AMAZONAS PEDRO CELSO UCHÔA CAVALCANTE, Doutor – PERNAMBUCO

Almirante (Remido) 048

ANTÔNIO ALVES FERREIRA DA SILVA, Capitão de Fragata – RIO DE JANEIRO

005

FREDERICO RODRIGUES DA COSTA,

JOÃO DA SILVA MIRANDA, Coronel (Remido) JOÃO GONÇALVES DA CRUZ, Monsenhor JOÃO LUIZ PIMENTA, Bacharel JOÃO MOREIRA DE PINHO JOÃO PAULO DA SILVA CARNEIRO, Coronel JOÃO PAULO DE MELLO BARRETTO FILHO, Doutor JOAQUIM JOSÉ PINHEIRO VASCONCELLOS,

ANNIBAL RIVAULT DE FIGUEIREDO, Engenheiro – RIO DE JANEIRO

004

Coronel (Remido) 041

ALPHEU DINIZ GONÇALVES, Doutor – RIO DE JANEIRO

003

Cirurgião – Dentista 030

JOAQUIM PEREIRA DE SOUZA (Remido) JONAS HORTELIO DA SILVA JOSÉ CANUTO DOS PASSOS (Remido) JÚLIO SERGIO PALMA, Doutor JUSTINO DA SILVEIRA FRANÇA, Engenheiro LEÓNCIO PINTO, Doutor MANOEL CONDE MACHADO MANOEL LUIZ VIEIRA LIMA, Doutor MANOEL PEDRO MONTEIRO TAPAJOZ, Engenheiro MÁRIO TORRES, Doutor MAXIMILIANO MACHADO, Doutor OCTÁVIO TORRES, Doutor (Remido) THEMÍSTOCLES DA ROCHA COSTA (Remido) VIDAL CARDOSO DO REGO, Doutor ZACHARIAS DA NOVA MONTEIRO

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ALBERTO FERREIRA RODRIGUES –

ERNESTO DE SÁ BITTENCOURT CAMARA, Doutor

028

049 050

022

PHILEAS LEBESQUE – PARIS

396 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 396

08/02/19 11:34


1918 PRESIDENTES HONORÁRIOS 001 RUY BARBOSA, Conselheiro SÓCIOS HONORÁRIOS 001 ARNALDO PIMENTA DA CUNHA, Doutor 002 ANTÔNIO PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE, Doutor 003 CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON, Coronel 004 005

LUIZ GONZAGA CABRAL S.J., Padre MAX FLEIUSS, Doutor

SÓCIOS EFETIVOS 001 ACHILLES BENJAMIN CARDOSO, Coronel 002 AFFONSO MARQUES MONTEIRO 003 ÁLVARO DE BRITTO, Doutor 004 ANNA ÁUREA DE MIRANDA, D. 005 ANTÔNIO AUGUSTO MACHADO, Doutor (Remido) 006 007 008 009

ARTHUR AREZIO ARTHUR LUSTOSA ARAGÃO, Doutor ARTHUR PALÁCIO, Doutor CLETO LADISLAU DE FIGUEREDO JAPIASSU, Almirante

010 011 012 013 014 015 016

DERALDO DIAS DE MORAES, Doutor FERNANDO LUZ, Doutor GENÉSIO SALLES, Doutor GUILHERME MUNIZ BARRETO, Doutor ILLÍDIO FORTUNA JOAQUIM FABRÍCIO DE BARROS, Doutor JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA COSTA, Coronel (Remido)

017

JOSÉ BAPTISTA PEREIRA MARQUES, Doutor (Remido)

018 019 020

JOSÉ OLYMPIO DA SILVA, Doutor JOSÉ RODRIGUES MAURÍCIO, Doutor MANOEL JOAQUIM DE CARVALHO, Coronel (Remido)

021

MARIETTA GONÇALVES DO PASSOS CUNHA (Remido)

022 023 024 025

MÁRIO DE SOUZA DANTAS, Doutor (Remido) OSCAR HERMÓGENES PALMEIRA PLINIO TUDE DE SOUZA SEBASTIÃO DE QUEIROZ COUTO, Cirurgião Dentista

026

THEMÍSTOCLES DE MENEZES, Engenheiro

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ANATÓLIO VALLADARES – RIO DE JANEIRO 002 ARLINDO FRAGOSO, Doutor – RIO DE JANEIRO 003 BASÍLIO DE MAGALHÃES, Doutor – RIO DE JANEIRO 004

CÂNDIDO LUCAS GAFFRÉE, Engenheiro – FLORIANÓPOLIS

005

JOSÉ GABRIEL PEREIRA BOTAFOGO, General – RIO DE JANEIRO

006 007

MANOEL GOMES, Arcebispo do Ceará MAURÍCIO WANDERLEY PINHO, Doutor – MONTEVIDEU

008 009 010 011

OSCAR FREIRE, Doutor – SÃO PAULO PRIMITIVO MOACYR, Doutor – RIO DE JANEIRO ROQUETTE PINTO, Doutor – RIO DE JANEIRO TANCREDO DE BARROS PAIVA – RIO DE JANEIRO

1919 – 1920 SÓCIOS EFETIVOS 001 ABÍLIO PINTO COUTINHO 002 ADALÍCIO COELHO NOGUEIRA, Acadêmico de Direito 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 021 022

ADHEMAR DE MELLO, Doutor ADOLPHO DEVOTO VALENÇA, Doutor ALBERTO TEIXEIRA RIBEIRO, Doutor ALFREDO CARVALHAL FRANÇA, Coronel ALFREDO DE COUTO BRITTO, Doutor AGENOR AUGUSTO DE MIRANDA, Doutor AGNELLO CARVALHO BRITTO (Remido) ÁLVARO MARTINS CATHARINO (Remido) ÁLVARO PEDREIRA DE CERQUEIRA, Doutor ALVINO PIRES ARGOLLO, Doutor AMÉRICO PINTO BARRETO, Doutor (Remido) ANTÔNIO FIGUEIREDO DE SOUZA, Engenheiro ANTÔNIO IGNÁCIO DE MENEZES, Doutor ANTÔNIO MARQUES DOS REIS, Doutor ANTÔNIO NAVARRO LUCAS ANTÔNIO VIANNA, Coronel AMÉRICO FURTADO DE SIMAS, Doutor AMÉRICO JORGE DA SILVA, Farmacêutico ANÍSIO RAMOS DE QUEIROZ ARCHIMEDES DE SIQUEIRA GONÇALVES, Doutor

023 024 025 026 027 028

ARMANDO PEIXOTO, Coronel (Remido) ARISTIDES PEREIRA MALTEZ, Doutor ARISTON MARTINELLI, Doutor ARTHUR AFRÂNIO PEIXOTO, Padre ARTHUR CÉSAR RIOS, Doutor ARTHUR SANTOS SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 397

397

08/02/19 11:34


029 030 031 032 033

AUGUSTO DOS SANTOS MOREIRA, Capitão AURINO AUGUSTO PEREIRA, Dom CAMILLO DE ARAÚJO BORGES BARROS CAMILLO TORRENDE S. J., Padre CARLOS MARTINS VIANNA JÚNIOR, Doutor (Remido)

034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044

CÍCERO DANTAS MARTINS, Doutor CLAUDELINO SEPÚLVEDA, Doutor COSME DE FARIAS CUSTÓDIO DOS REIS PRÍNCIPE, Capitão DURVAL GAMA, Doutor DURVALTERCIO BOLIVAR AGUIAR, Doutor EDGAR DA SILVA TRAVASSOS PITANGUEIRA,

072 073

Tenente Engenheiro 074

046 047 048

076 077 078 079

081

EDÍSTIO PONDÉ, Acadêmico de Medicina EDUARDO AUGUSTO CAMARÁ EDUARDO DIAS DE MORAIS NETTO, Doutor EPAMINONDES DOS SANTOS TORRES,

082 083 084 085

050 051 052 053 054 055 056 057 058

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA FORTUNA (Remido) FRANCISCO MARTINS JÚNIOR GONÇALO PORTO DE SOUZA, Doutor HENRIQHUE CARDOSO, Coronel (Remido) IGNÁCIO PASCHOAL BASTOS, Coronel JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS, Doutor JOÃO FIRMO DE MAGALHÃES JOÃO LINO DA ROCHA (Remido) JOÃO PIMENTA BASTOS, Engenheiro JOÃO TEIXEIRA DE CARVALHO CERQUEIRA

MÁRIO BARBOZA DE SOUZA, Doutor MÁRIO PEIXOTO, Doutor MARTINHO CONCEICÃO, Coronel (Remido) MAXIMO MACAMBYRA MONTES FLÔRES, Doutor

080

NAYLOR BASTOS VILLAS BOAS OCTÁVIO DE CASTRO SIMÕES, Doutor OCTÁVIO COELHO MESSEDER, Doutor OCTÁVIO ARIANI MACHADO, Doutor (Remido) ODILON MACHADO DE ARAÚJO, Doutor PAULO MATTOS PEDREIRA DE CERQUEIRA, Doutor

086 087 088 089

Professor 049

MARIETTA GONÇALVES DO PASSOS CUNHA Doutora (Remida)

Doutor

ERVÍDIO DE SOUZA VELHO, Doutor EUFROSINA MIRANDA, Doutora FERNANDO CALDAS, Doutor FRANCISCO HENRIQUE DA C. MENEZES,

MANUEL MATTOS CORREIA DE MENEZES, Doutor

075

Doutor (Remido) 045

MANOEL CARLOS DEVOTO, Doutor MANUEL ALEXANDRINO DA LUZ,

PEDRO JOSÉ PINHEIRO PEDRO LEAL DE CARVALHO, Doutor PEDRO LIVINO CATALÃO (Remido) PEDRO VELLOSO DE LIMA GORDILHO, Doutor (Remido)

090 091 092 093 094 095 096 097

PRESCILIANO SILVA, Professor RAUL DA COSTA LINO (Remido) RENATO LEITE VILLAS BOAS, Doutor RODOLPHO DE ARAÚJO DÓRIA, Farmacêutico ROGERIO GORDILHO DE FARIA, Doutor SÁTYRO AQUILINO DE FIGUERÔA TITO DE MELO CARVALHO, Doutor TITO VESPASIANO AUGUSTO C. PIRES, Engenheiro

098 TRAJANO DIAS

(Remido) 059 060 061 062 063

JOSÉ ABRAHAM COHIM, Coronel JOSÉ ADEODATO DE SOUZA, Doutor JOSÉ AUGUSTO VENTIM JOSÉ ELESBÃO DE CASTRO JOSÉ JOAQUIM LANDULPHO MEDRADO,

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ERIC BOMAN, Doutor – ARGENTINA 002 JERÔNYMO COIMBRA, Coronel – RIO DE JANEIRO 003 JOAQUIM FABRÍCIO BARROS, Doutor 004 JOSÉ GABRIEL DE LEMOS BRITTO, Doutor – RIO DE JANEIRO

Doutor 064 065

JOSÉ NIVALDO ALCIONE, Doutor JOSÉ RODRIGUES DA COSTA DÓRIA,

005 006

Doutor – RIO DE JANEIRO

Doutor (Remido) 066 067 068 069 070 071

JOSEPH DÓRIA NETTO JOSUÉ BARRETO DE ALMEIDA, Doutor LUIZ LUCAS DA COSTA LUIZ PINTO BASTOS, Cônego LYCURGO ARAÚJO, Farmacêutico MANOEL AFFONSO DA CRUZ

JOSÉ MENDONÇA, Doutor – RIO DE JANEIRO LUIZ CARLOS DE LIMA PEREIRA ,

007 008

MANOEL GOMES, Arcebispo do Ceará PEDRO JOAQUIM DOS SANTOS, RIO DE JANEIRO

398 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 398

08/02/19 11:34


1921 – 1923

014

Nota: “Consoante Resoluções da Assembleia Geral do Instituto, em várias de suas reuniões, tendo em vista a realização da magna ideia da construção de um Monumento Comemorativo do Centenário da Redenção da Bahia (2 de Julho de 1923), os sócios do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia classificamse nas seguintes categorias: a) Grandes Beneméritos; b) Beneméritos; c) Protetores; d) Honorários; e) Efetivos Contribuintes; f) Efetivos Remidos; g) Correspondentes. (Revista do IGHB. n.º 48, p. 526).”

016

PRESIDENTES HONORÁRIOS 001 ANTÔNIO CARNEIRO DA ROCHA, Doutor 002 BRAZ HERMENEGILDO DO AMARAL, Doutor SÓCIOS GRANDES BENEMÉRITOS 001 BERNARDO MARTINS CATHARINO, Comendador 002 GUILHERME GUINLE, Doutor SÓCIOS BENEMÉRITOS 001 ANTÔNIO PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE, Doutor 002 DUARTE D’OLIVEIRA, Coronel 003 EPITÁCIO PESSOA, Doutor 004 FRANCISCO AMADO DA SILVA BAHIA, Coronel 005 FREDERICO MÚLLER, Coronel 006 GERALDO ROCHA, Doutor 007 JOSÉ JOAQUIM SEABRA, Doutor 008 MANOEL DUARTE D’ OLIVEIRA, Coronel 009 MARCEL B. LAFONT, Doutor 010 MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA, Doutor 011 RUY PENALVA DE FARIA, Doutor SÓCIOS PROTETORES 001 ALBERTO MORAES MARTINS CATHARINO 002 AMÉRICO SILVESTRE DE FARIA, Doutor 003 AUSTRICLIANO HONÓRIO DE CARVALHO, Doutor 004 AVELINO MACAMBYRA MONTE–FLORES, Major 005 EDUARDO JOSÉ FERNANDES 006 ELVIRA LIMA DA SILVA PEREIRA, D. 007 ENEDINA WENSE DE OLIVEIRA, D. 008 EUSTÁQUIO BASTOS, Coronel 009 FAEZ ASSEMANY 010 FERNANDO VÍCTORINO PEREIRA PIRES 011 FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES PEDREIRA – Capitalista 012 FRANCISCO MATARAZZO, Conde 013 HENRIQUE ALVES DOS REIS, Coronel

015 017 018 019 020 021 022 023 024

HENRIQUETA MARTINS CATHARINO, Doutora HERMELINO ESTEVES DE ASSIS, Coronel ISABEL DE SEABRA DURVAL, Doutora JOÃO BAPTISTA DA SILVA MACHADO JOÃO JOAQUIM DE SOUZA SOBRINHO JOÃO SEVERINO DA LUZ NETTO, Coronel JOAQUIM SOARES DE ALMEIDA JOSÉ AUGUSTO VILLAR, Bacharel JOSÉ BORGES JOSÉ MARIA DE SOUZA TEIXEIRA JOSEPHINA DE ALMEIDA VASCONCELLOS, Doutora

025 026 027

JULIETA DE GOES CALMON, Doutora LUIZ HUGO LASSARRE MARIA AMÉLIA DE SOUZA DIAS DA SILVA, Doutora

028 029

MARIA DA GLORIA BARRETTO DE ASSIS, Doutora MARIETA GONÇALVES DO PASSO CUNHA, Doutora

SÓCIOS HONORÁRIOS 001 ARMANDO PEIXOTO 002 ANÍSIA DOS SANTOS SEABRA, Doutora 003 EUCLYDES PINTO MARTINS (DO SAMPAIO CORREIA II) 004 FRANK R. HULL, Doutor 005 GAGO COUTINHO, Almirante 006 GILENO AMADO, Doutor 007 HENRIQUE COELHO NETTO 008 JACINTHO COSTA, Doutor 009 JOÃO RIBEIRO VARGENS, Doutor 010 JOSÉ MORBECK, Doutor 011 JOSÉ PIRES DO RIO, Doutor 012 JÚLIO DANTAS, Doutor 013 JÚLIO JOSÉ DE BRITO, Doutor 014 OCTÁVIO MANGABEIRA, Doutor 015 RAPHAEL JAMBEIRO, Doutor 016 SACADURA CABRAL, Comandante 017 SILVINA KRUSCHEVSKY, Doutora 018 TORQUOTO MOREIRA, Doutor 019 WALTER HINTON (DO SAMPAIO CORREIA II) 020 XAVIER MARQUES SÓCIOS EFETIVOS 001 AFFONSO DE CASTRO REBELLO, Doutor 002 AFFONSO DE CASTRO REBELLO FILHO, Doutor 003 ALBERTO FURQUIM DE ALMEIDA 004 ALCIDES DE OLIVEIRA DOURADO 005 ALCIDES REBOUÇAS SOARES 006 ALEXANDRE PIMENTEL BITTENCOURT DIAS, Doutor SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 399

399

13/02/19 01:48


007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 021 022 023 024 025 026 027 028 029 030 031 032 033 034 035 036

ALFREDO NOGUEIRA PASSOS, Doutor ALFREDO URPIA ALICE MARTINS CATHARINO, Doutora ALOYSIO DE CARVALHO FILHO, Doutor ÁLVARO DE ABOIM COSTA ÁLVARO AUGUSTO DA SILVA ÁLVARO CAMPOS DE CARVALHO, Doutor ÁLVARO FROES DA FONSECA, Doutor ÁLVARO SILVESTRE DE FARIA, Doutor AMÉLIA RODRIGUES, Doutora (Remida) ANATOLE VIDAL, Doutor (Remido) ANÍSIO SALLES ANNA PEIXOTO DA SILVA COSTA, Doutora

049 050 051 052 053 054 055 056 057 058 059 060

ANTÔNIO ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO,

061

Doutor

062

ANTÔNIO BALBINO DE CARVALHO ANTÔNIO BERNARDO VASCONCELLOS DE QUEIROZ, Doutor ANTÔNIO BORGES ANTÔNIO FERREIRA DA SILVA, Coronel

063

067

(Remido)

068

064 065 066

038 039 040 041 042

AUGUSTO LOPES PONTES, Doutor AURELINO DE ARAÚJO LEAL, Doutor (Remido) AURÉLIO BRITTO MENEZES, Doutor BARÃO SMITH DE VASCONCELLOS (Remido) BERNADINO VICENTE DE ARAÚJO (Remido) CAETANO ESTELLITA CAVALCANTE PESSOA, Doutor

043 044 045

CARLOS CHIACCIO, Doutor CARLOS SPÍNOLA, Doutor CHRISTIANO FRANCISCO DE SOUZA NEVES, Professor

046 047 048

CLEMENTE MARIANI BITTENCOURT, Doutor DEODORO REIS, Professor DOMINGOS DE ALMEIDA SEABRA VELLOSO, Doutor

ELYSIO LISBOA, Doutor EMÍLIA DE OLIVEIRA LOBO VIANNA, Doutora EPIPHANIO CONCEIÇÃO JÚNIOR, Coronel ESTHER FLORA BASTOS, Bacharela em Letras EURICO DA COSTA COUTINHO, Doutor EURICO DE GOES, Doutor EUVALDO LUZ, Doutor EZECHIAS DA ROCHA, Doutor FÁBIO DE ABREU VIANNA FILINTO DE MELLO, Doutor FORTUNATO MAGALHÃES FRANCISCO DE ASSIS BARROS, Doutor FRANCISCO BORGES DE BARROS, Doutor FRANCISCO BRIGLIA DE MAGALHÃES, Coronel (Remido)

069 070 071 072

FRANCISCO DUARTE GUIMARÃES, Doutor FRANCISCO FORTUNA (Remido) FRANCISCO DE FREITAS GUIMARÃES, Doutor FRANCISCO GOMES DE OLIVEIRA NETTO, Doutor

073 074 075 076 077 078

Coronel (Remido) 037

DOMINGOS LEONELLI DURVAL AGUIAR EDUARDO SCHLAEPFER ELIEZER DE SOUZA SANTOS, Doutor ELISA DE BITTENCOURT MELLO Doutora (Remida)

(Remida)

ANTÔNIO JOSÉ SEABRA, Doutor ANTÔNIO MARTINS DE SOUZA, Coronel ANTÔNIO MENDES RODRIGUES ARISTIDES NOVIS, Doutor ARISTÓTELES GOES, Doutor ARMANDO DE CAMPOS PEREIRA, Doutor ARTHUR FERREIRA ARTHUR GONÇALVES DE SALLES, Professor ARTHUR NEWTON DE LEMOS, Doutor ARTHUR SÁ WENSE AUGUSTO DE AZEVEDO LUZ AUGUSTO HENRIQUE GUIMARÃES,

DOMINGOS FERNANDES DA SILVA, Coronel (Remido)

079 080 081

082 083 084 085 086 087 088 089 090

FRANCISCO DA NOVA MONTEIRO, Doutor FRANCISCO DE PAIVA MARQUES, Padre FRANCISCO ROCHA, Doutor GRATULINO MELLO, Doutor GREGÓRIO BONDÁR, Doutor GUILHERME CARNEIRO DA ROCHA MARBACK, Doutor GUILHERME OVERBECK GUSTAVO MOTA, Coronel HEITOR MONIZ, Acadêmico HERMES NOGUEIRA LORDELLO, Doutor ISAAC MENEZES (Remido) IVAN FREIRE JOÃO DANIEL LOPES, Coronel JOÃO FERREIRA DE ARAÚJO PINHO JOÃO GUALBERTO NOGUEIRA, Doutor JOÃO MOREIRA FISCHER, Doutor JOÃO SILVERIO GUIMARÃES, Doutor JOAQUIM DE ALBUQUERQUE LIBÓRIO, Doutor

091 JOAQUIM IGNÁCIO TOSTA FILHO, Doutor 092 JOAQUIM RUIZ GAMBOA, Doutor (Remido)

400 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 400

08/02/19 11:34


093 JOAQUIM WANDERLEY DE ARAÚJO PINHO,

136

094 095 096 097 098 099 100 101 102 103 104

JOSÉ ABDIAS DE OLIVA VELLOSO, Doutor JOSÉ ANTÔNIO DOS SANTOS JOSÉ CORDEIRO DE MIRANDA, Doutor JOSÉ EDUARDO FREIRE DE CARVALHO FILHO,

105 106 107 108 109 110

112 113

JOSÉ JOAQUIM FERNANDES DIAS (Remido) JOSÉ JOAQUIM MOREIRA RABELLO, Doutor JOSÉ KRUSCHEWSKY, Coronel (Remido) JOSÉ DA NOVA MONTEIRO (Remido) OSÉ SABINO PEREIRA FILHO, Doutor KARLOS WABER LAVINIA VILLAS BOAS MACHADO, Doutora

142

LEOCADIA SÁ CATHARINO, Doutora (Remida) LUIZ ANTÔNIO FERREIRA COELHO, Doutor MANOEL PEREIRA DE ALMEIDA, Doutor (Remido) MANOEL RODRIGUES DA CUNHA, Doutor MANOEL RODRIGUES FILHO MANOEL RODRIGUES DE MELLO, Coronel MANOEL PEDRO VILLABOIM, Doutor (Remido) MANOEL RODRIGUES PEDREIRA MANOEL SABINO DOS SANTOS, Coronel (Remido)

114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135

139 140 141

(Remido) 111

137 138

Doutor

(Remida)

143 144

PEDRO RIBEIRO DE ARUJO BITTENCOURT, Doutor QUERINO FERREIRA LOPES, Coronel RAMIRO LEÃO MORENO RAUL DE MELLO, Doutor ROBERTO HERMANN SCHLAEPFER ROBERTO SIMOSEN, Doutor (Remido) SABINO SILVA, Doutor SATURNINO RIBEIRO DA COSTA JÚNIOR, Marechal

145 146

SEBASTIÃO LANDULPHO MEDRADO, Doutor SOPHIA COSTA PINTO GOMES DE OLIVEIRA, Doutora (Remida)

147

148 149 150 151

SYLVIO DEOLINDO FROES , Doutor (Remido) SYNESIO SOARES DA CUNHA TANCREDO PEREIRA DE ALMEIDA TERTULIANO G. DE PINHO, Coronel (Remido) THEMÍSTOCLES PIRES CERQUEIRA, Coronel (Remido)

152 THEREZA VILLAS BOAS MACHADO, Doutora (Remida)

153 VIDAL DE ALENCAR 154 VILLOBALDO CAMPOS, Doutor SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ABÍLIO DE MAGALHÃES CARVALHO, Doutor –

MANOEL VAZ VIEIRA DOS SANTOS, Doutor MARIA ADELAIDE DIAS COELHO MARTINS,

002

Doutora (Remida)

003

MARIA DE LOURDES MUNIZ BARRETTO,

004

Doutora

005

MÁRIO MAGALHÃES CORREIA(Remido) MAXIMIANO JOSÉ DA SILVA, Doutor MELESIO DE PAULA, Cirurgião Dentista METHÓDIO COELHO, Doutor MODESTO FERREIRA, Coronel NELSON BORGES PALMEIRA NELSON DÓRIA DE ASSIS, Doutor NICODEMOS BARRETTO, Coronel (Remido) OSCAR CARRASCOSA, Doutor OSCAR DE CERQUEIRA FALCÃO, Doutor OSCAR GOUVEIA OSCAR MARQUES DE FREITAS, Doutor OTTON GARCIA PHILOCREON, Doutor PAUL JAUSSAUD, Doutor (Remido) PAULO RODRIGUES TEIXEIRA, Doutor PAULINO DE ARAÚJO GOES, Doutor PEDRO AFFONSO DE ARAÚJO, Doutor PEDRO CELESTINO DOS SANTOS, Doutor PEDRO FONTES, Doutor

PEDRO FRANCISCO RODRIGUES DO LAGO, Doutor

Doutor

RIO DE JANEIRO

ADOLPHO LEÓN GOMEZ, Doutor – COLOMBIA ALBERTO SOUZA – SÃO PAULO AMÉLIO DIAS DE MORAES, Doutor – RIO DE JANEIRO AMÍLCAR SALGADO DOS SANTOS, Capitão – SÃO PAULO

006 007 008

ANÍSIO DE BRITTO MELLO, Doutor – PIAUÍ ATHAYDE MARCONDES, Professor – SÃO PAULO AUGUSTO RODOLPHO COSTA MALHEIRO, Coronel – LISBOA

009

BONIFÁCIO DE ARAGÃO FARIA ROCHA, Doutor – RIO DE JANEIRO

010 011 012 013

CARLOS ANGULO Y. CAVADA, Dom – ESPANHA CARLOS RUBENS, RIO DE JANEIRO D. S. AYBAR Y. MUNIZ, REPÚBLICA DOMINICANA DAVID COLLIER, Coronel – ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE

014

EDGARD ROQUETE PINTO, Doutor – RIO DE JANEIRO

015 016

ELYSIO CARVALHO, Doutor – RIO DE JANEIRO EUVALDO DINIZ, Doutor – ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE

017

FRANCISCO DA ROCHA POMBO, Doutor – RIO DE JANEIRO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 401

401

08/02/19 11:34


018 019 020 021 022 023 024 025 026 027 028 029 030 031 032 033 034 035 036

GABRIEL PEREIRA BOTAFOGO,

005

General – RIO DE JANEIRO

006

GASPAR DO NASCIMENTO REGUEIRA COSTA,

007

Professor – PERNAMBUCO

008

GENÉSIO DA SILVA, Doutor – SÃO PAULO GEORGE T. BYE, Jornalista DO SAMPAIO CORREIA – E.U.A. HENRIQUE BOITEUX,

009

Almirante – RIO DE JANEIRO

012

IGNÁCIO BAPTISTA DE MOURA, Doutor – PARÁ IVO DO PRADO, Coronel – RIO DE JANEIRO JOÃO DE BARROS, Doutor – PORTUGAL JOÃO NORONHA SANTOS,

013

010

Doutor 011

014 015 016

JOÃO RODRIGUES CORIOLANO DE MEDEIROS, Doutor – PARAIBA JOAQUIM DA COSTA RAMALHO ORTIGÃO,

017 018

Coronel – RIO DE JANEIRO

020

019

JOSÉ DE AGUIAR COSTA PINTO, Doutor –

CARLOS FREDERICO DE CARVALHO SALLES CÉZAR RABELLO, Doutor (Remido) CHRISTIANO ALBERTO MULLER, Cônego CONSTANTINO DOS REIS ROCHA, Engenheiro DEMÉTRIO IGNÁCIO DO NASCIMENTO, Bacharel em Comércio

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE

021

LAUDELINO FREIRE, Doutor – RIO DE JANEIRO LEONARDO MOTTA, Doutor – CEARÁ MANOEL JOAQUIM DE SANT’ANNA COSTA,

022 023

Monsenhor – PERNAMBUCO

025

MANOEL PEDRO MONTEIRO TAPAJOZ,

026

Doutor – RIO DE JANEIRO

027

MÁRIO DA VEIGA CABRAL,

028

Doutor – RIO DE JANEIRO

029

NAPOLEÃO SIMÕES DE OLIVEIRA, Doutor – PARÁ TERÊNCIO FERREIRA VELLOSO,

031

URBINO VIANNA – MINAS GERAIS

ARMANDO SAMPAIO TAVARES, Doutor ARTHUR MENDES DE AGUIAR, Professor AUGUSTO ALEXANDRE MACHADO, Doutor BENÍCIO MACHADO DE AZEVEDO, Acadêmico BENTO ALVINO DANTAS DE CARVALHO, Doutor (Remido)

Doutor – RIO DE JANEIRO

024

030

Doutor – MATO GROSSO 037

ANDRÉ LEÓN ACDEJÉAN (Remido) ANÍSIO SPÍNOLA TEIXEIRA, Doutor ANTÔNIO DE ALMEIDA SOUZA, Doutor ANTÔNIO BEZERRA CAVALCANTE, Doutor ANTÔNIO LOPES FIGUEIRA (Remido) ARISTIDES VASCONCELLOS DE QUEIROZ,

DEOCLECIANO PORTELLA, Doutor DERMEVAL DE OLIVEIRA VIANNA, Doutor EDGARD DE MIRANDA, Doutor EGARD SANCHES, Doutor EDUARDO RIOS FILHO, Doutor ELIEZER DE SOUZA SANTOS, Doutor EURICO MOSCOZO, Doutor EUVALDO DINIZ GONÇALVES, Doutor FRANCISCO HERMANO DE SANT’ANNA, Doutor FRANCISCO SOARES SENNA, Doutor FRANCISCO TERÊNCIO VIEIRA DE CAMPOS, Professor

032

FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETTO, Doutor

1924 – 1926 SÓCIOS BENEMÉRITOS 001 ANTÔNIO LADISLAU DE FIGUEREDO SEIXAS, 002

033 034 035 036

Doutor

037

WASHIGTON LUIZ PEREIRA DE SOUZA, Doutor

038

SÓCIOS HONORÁRIOS 001 CARLOS XAVIER PAES BARRETTO, Doutor 002 GUSTAVO VIANNA KELSCH, Doutor 003 MARIA EUGÊNIA GANTOIS TEMPORAL, Doutora SÓCIOS EFETIVOS 001 AFFONSO GLYCÉRIO DA CUNHA MACIEL,

039 040 041 042 043 044 045

Doutor

Doutor 002 003 004

AFFONSO MACIEL FILHO, Doutor ALMIR DE AZEVEDO GORDILHO (Remido) ÁLVARO LOPES DA SILVEIRA, Engenheiro (Remido)

FREDERICO DINIZ GONÇALVES FREDERICO SOARES SENNA, Doutor HEITOR PRAGUER FRÓES, Doutor HEBERT PARENTES FORTES, Doutor HERMES LIMA, Doutor HILDEBRANDO CORDEIRO DE ALMEIDA , Doutor HILDEGARDO ERUDILHO, Doutor JAYME BROWN MARTINS JAYME GOMES DE QUEIROZ, Coronel JAYME LOPES FIGUEIRA (Remido) JOÃO BAPTISTA CHAGAS FERREIRA (Remido) JOÃO CHAGAS FILHO, Doutor JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS JÚNIOR,

046 047 048

JOÃO FELLIPE SABOYA RIBEIRO, Doutor JOÃO RIBEIRO DE OLIVEIRA (Remido) JOÃO TEIXEIRA CARRILHO

402 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 402

08/02/19 11:34


049 050 051 052 053 054 055 056 057 058 059 060 061 062 063 064 065 066 067 068 069 070 071 072 073

JOAQUIM DA SILVA PEIXOTO, Doutor JOSÉ DE AGUIAR COSTA PINTO, Doutor JOSÉ BASBAUM JOSÉ ESPINHEIRA DA COSTA PINTO, Doutor JOSÉ JÚLIO CALASANS, Doutor JOSÉ DE MESQUITA SERVA JOSÉ OSÉAS DA ROCHA, Doutor JOSÉ SENHORINHO DE OLIVEIRA JOSÉ SOARES SENNA, Engenheiro JOSÉ VIVIANO DE ANDRADE LAURO GUIMARÃES GRANJA (Remido) LEOPOLDO AMARAL, Doutor LYCÉRIO ALFREDO SCHREINER, Engenheiro MANOEL BRAZ MOSCOZO, Doutor MANOEL OLIVEIRA GUIMARÃES, Doutor MARIA RÉGIS DE SANT’ANNA, Doutora MÁRIO FÉLIX DIAS, Doutor MÁRIO RABELLO LEITE, Doutor MILCÍADES PONCIANO JAQUEIRA, Acadêmico MOYSÉS GENTIL PEREIRA NELSON DE SOUZA OLIVEIRA, Doutor OCTÁVIO FONTES DE FARIA OCTÁVIO DE SOUZA LEITE, Doutor OLYMPIO ANTÔNIO BARBOSA, Coronel PEDRO CALMON MONIZ DE BITTENCOURT, Doutor

074 075 076 077 078 079 080

PEDRO THOMAZ, Frei RAMIRO BERBERT DE CASTRO, Doutor ROBESPIERRE DE FARIAS, Professor SALOMÃO DANTAS, Doutor SALVADOR MONIZ DO AMARAL, Doutor TANCREDO TEIXEIRA DA SILVA, Doutor THEMÍSTODES ALVES LEAL AMOR, Coronel (Remido)

TIBÉRIO DE FIGUEREDO, Doutor 082 VIRGÍLIO DE CARVALHO, Doutor 083 WENCESLAU GALLO, Doutor 084 ZULMIRA SILVANY, Doutora

081

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ACÁCIO MANOEL DE CAMPOS FRANÇA, Doutor – RIO DE JANEIRO 002 003 004 005 006 007

008 009

Engenheiro – ESPIRITO SANTO 010 011 012

EURICO DE GÓES, Doutor – SÃO PAULO GORAM BJOORKMANN, Doutor – SUECIA JUSTINO JOSÉ DE SANT, ANNA, Padre – JUIZ DE FORA

013

MANOEL DE OLIVEIRA PONTES, Doutor – RIO DE JANEIRO

014

RAYMUNDO TELLES DE MENEZES, Doutor – MINAS GERAIS

015

TITO DE MELLO CARVALHO, Doutor – RIO DE JANEIRO

016

VICENTE LICINIO CARDOZO, Engenheiro – RIO DE JANEIRO

017

VIDAL DE ALENCAR – PARAÍBA

1927 – 1928 SÓCIOS HONORÁRIOS 001 AFFONSO D’ESCRAGNOLLE TAUNAY 002 JULIANO MOREIRA, Doutor 003 PEDRO FRANCISCO RODRIGUES DO LAGO, Doutor

SÓCIOS EFETIVOS 001 AGENOR PACHECO PEREIRA 002 AGOSTINHO JOSÉ MONIZ, Professor 003 ALBÉRICO FRAGA, Advogado 004 ALBERTO DE SOUZA OLIVEIRA 005 ALINE DE MELLO LINS, Doutora 006 ÀLVARO DE CAMPOS CARVALHO, Doutor 007 ÁLVARO THYRSO DA ROCHA, Doutor 008 ANTÔNIO DE JORGE FRANCO (Remido) 009 ANTÔNIO LUIZ CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE DE BARROS BARRETTO, Doutor 010 ANTÔNIO MARIANO LOPES, Doutor 011 ARGEMIRO POMPILIO DE ARAÚJO, Farmacêutico 012 ARNALDO VIANNA, Cirurgião Dentista 013 DIÓGENES MONTEIRO, Doutor 014 EDUARDO A. VIANNA 015 EDUARDO FREIRE DE CARVALHO FILHO,

AFFONSO D’ESCRAGNOLLE TAUNNAY,

Doutor

Doutor – SÃO PAULO

016

ÁLVARO FRÓES DA FONSECA,

017

Doutor – RIO DE JANEIRO

018

ANGELA VARGAS, Doutora – RIO DE JANEIRO ANTÔNIO MENDES RODRIGUES – RIO DE JANEIRO ARISTÓTELES GÓES, Engenheiro – SÃO PAULO CAETANO ESTELLITA CARRILHO PESSOA,

019

Doutor – RIO DE JANEIRO

CARLOS ANGALO Y. CAVADA, Doutor – ESPANHA CECILIANO ABEL GUSMÃO,

020

EDUARDO DE SÁ OLIVEIRA, Doutor ESTACIO LUIZ VALENTE DE LIMA, Doutor FRANCISCO DE ASSIS BARROS FAUSTO PENALVA, Acadêmico FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO GONÇALVES, Farmacêutico

021 022

FRANCISCO FONTES LIMA, Cirurgião Dentista FREDERICO GRANDCAMP EDELWEISS SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 403

403

08/02/19 11:34


023 024 025 026 027 028 029 030 031 032 033 034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044

GELÁSIO DE ABREU FARIAS, Doutor GENUÍNO CARLOS ARAÚJO, Doutor GUILERME EIRADO SILVA, Farmacêutico JAYME BALEEIRO, Doutor JAYME JUNQUEIRA AYRES, Doutor JOAQUIM DE FARIA GOES FILHO, Doutor JOAQUIM MUTTI DE CARVALHO JOSÉ MARTINS ROSAS, Cirurgião Dentista LAURO FARANI PEDREIRA DE FREITAS, Doutor LAURO MENDES DE LIMA, Doutor LEÓNCIO GOMES DE AZEVEDO, Doutor LUIZ DO PRADO RIBEIRO, Doutor MANOEL PEIXOTO MANOEL PINTO DE AGUIAR MÁRIO DOURADO DE CERQUEIRA BIÃO, Doutor NICODEMUS BARRETTO, Coronel (Remido) NOÊMIA DE OLIVEIRA, Doutora OCTÁVIO FERREIRA DOS SANTOS, Doutor PAULINO GONÇALVES DE SOUZA, Doutor RAUL BASTOS SABINO SEABRA ANDION SANCHO LAERT

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ARMANDO DE CAMPOS, Doutor – RIO DE JANEIRO 002

EDUARDO DIAS MORAES NETTO, Doutor – RIO DE JANEIRO

003 004 005 006

016 017 018 019 020 021 022 023 024 025

AMPHRYSIA AUGUSTA SANTIAGO, Professora ANTÔNIO AMYNTHAS DE ARAÚJO BRITTO, Doutor ANTÔNIO DE SEIXAS SALLES FILHO, Doutor ARCHIMEDES PEREIRA GUIMARÃES, Doutor

ARISTÓTELES GÓES, Doutor ARMANDO ALBERTO DA COSTA, Doutor ÀUREO DE OLIVEIRA FILHO, Cirurgião Dentista AZIZ MARON, Doutor CARLOS DE AGUIAR COSTA PINTO (Remido) CARLOS SEPÚLVEDA, Escultor CLÓVIS NEWTON DE LEMOS, Doutor DEMÓSTHENES MADUREIRA DE PINHO, Doutor DERALDO IGNÁCIO DE SOUZA, Doutor EDUARDO DIAS MORAES NETTO, Doutor EDUARDO LINS FERREIRA DE ARAÚJO, Doutor ELYSIO DE CARVALHO LISBOA, Doutor (Remido) FRANCISCO MARQUES DE GÓES CALMON FILHO, Doutor FRANCISCO PEREIRA DE CARVALHO FRANCISCO BORGES DE BARROS, Doutor GABRIELLA LEAL DE SÁ PEREIRA, Professora Secundária

026 027 028

GILBERTO VALENTE, Doutor HÉLIO LEMOS LOPES, Acadêmico INNOCÊNCIO MARQUES DE GÓES CALMON, Doutor

029 030 031 032 033 034

038

RAPHAEL BARBOSA, Doutor – RIO DE JANEIRO

Doutor

008

014 015

037

SÓCIOS EFETIVOS 001 AFFONSO MARON, Doutor 002 AFRÂNIO COUTINHO, Médico 003 ALBERTO PEÇANHA MARTINS, Doutor 004 ALCINDO CAMARGO 005 ÁLVARO HENRIQUE SYLVESTRE DE FARIA,

009

013

RIO DE JANEIRO

SÓCIOS HONORÁRIOS 001 ARTHUR NEIVA, Doutor 002 GUSTAVO BARROSO, Doutor

007

012

HEITOR MONIZ, Doutor – RIO DE JANEIRO HERMES LIMA, Doutor – SÃO PAULO JOÃO ANTUNES DE CASTRO MENEZES –

1929 – 1932

006

010 011

035 036

039 040 041 042 043 044 045 046 047

JAYME CUNHA DA GAMA E ABREU, Doutor JOÃO ANTÔNIO DE OLIVEIRA JOÃO MAIA SPÍNOLA, Acadêmico de Direito JOÃO DA MATTA BARROS, Doutor JOSÉ CARLOS DA CUNHA PRIMO, Doutor JOSÉ LOURENÇO DE ALMEIDA COSTA, Doutor JOSÉ MARIA DE CASTRO ROCHA, Doutor JOSÉ SOARES BRANDÃO FILHO, Doutor JUAM MANOEL ALBAN GARRIDO JUSTINIANO CLIMACO DA SILVA, Acadêmico LUIZ VIANNA FILHO, Doutor MANOELITO DOS REIS ROCHA, Doutor MARINHO ROSA, Doutor (Remido) MÁRIO FERREIRA BARBOSA, Doutor MOACYR PIRES DE SOUZA MENEZES NELSON SPÍNOLA TEIXEIRA, Doutor NESTOR DUARTE GUIMARÃES, Doutor ORLANDO RIBEIRO, Doutor OSCAR HERMÓGENES PALMEIRA FILHO, Acadêmico

048 049 050 051

OSVALDO DEVAY DE SOUZA, Doutor PEDRO GONÇALVES DE ALMEIDA, Doutor PÉRICLES MADUREIRA DE PINHO, Doutor RAYMUNDO BRITTO, Doutor

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ALCIDE JUBÉ, Doutor – GOIÁS 002 ÁLVARO DE ALICASTRE, Coronel – RIO DE JANEIRO

404 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 404

08/02/19 11:34


003 004 005

ÁLVARO DÓRIA, Doutor – MACEIÓ ANTÔNIO BEZERRA CAVALCANTE,

1936

Doutor – RIO DE JANEIRO

SÓCIOS EFETIVOS 001 ADHEMAR MARTINELLI BRAGA, Bacharel em

ANTÔNIO CARTIER DE MIRANDA NETTO, Engenheiro – PORTO ALEGRE

006 007 008 009 010

Direito

ARTHUR HELL NEIVA, Doutor – RIO DE JANEIRO GERVÁSIO LIMA,

002

Doutor – AÇORES – ILHA VERCEIRA

004

HUMBERTO DE CAMPOS – RIO DE JANEIRO JOÃO FELIPPE SABOYA RIBEIRO,

006

Doutor – SÃO PAULO

007

MARCOLINO DE SOUZA DANTAS,

008

003 005

Conselheiro Tribunal de Contas

Doutor – RIO GRANDE DO NORTE 011 012 013 014 015

MAXIMO MACAMBIRA MONTES FLORES,

009

Doutor – RIO DE JANEIRO

010

QUINTO BONOMI, Engenheiro – MONTEVIDEU RAMYRO BERBERT DE CASTRO,

011

Doutor – RIO DE JANEIRO

013

S. DE JONGH RICARDO, Doutor – CARACAS SEBASTIÃO DE QUEIROZ COUTO,

014

Doutor – SÃO PAULO

012

015 016 017

1933 NÃO HOUVE ADMISSÃO DE SÓCIOS

1934 SÓCIOS EFETIVOS 001 ADOLPHO FREDERICO TOURINHO, Diretor do

018

DURVAL JOSÉ BASTOS, Funcionário do Banco do Brasil

1935 SÓCIOS EFETIVOS 001 EDITH MENDES DA GAMA E ABREU, Professora 002 MANOEL DE AQUINO BARBOSA, Vigário e Funcionário Público 003

ORDIVAL CASSIANO GOMES, Médico

AURÉLIO TRANCOSO PAZOS BLANDINO MERCÊS, Comerciante FRANCISCO DA GAMA NETO, Contador FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES DE OLIVEIRA GILBERTO BASTO VIEIRA, Bacharel em Direito HÉLIO SIMÕES, Médico HUMBERTO DE SOUZA MELLO, Militar IZAURO SILVA REIS, Negociante JOÃO DIAS TAVARES, Médico JOÃO JOSÉ DO NASCIMENTO JUNQUEIRA, Bacharel

019

JORGE CALMON MONIZ DE BITTENCOURT, Jornalista

020 021 022 023 024

Ginásio São Salvador 002

ADOLPHO FREIRE DE CARVALHO, Engenheiro ANNIBAL MATTA, Sacerdote ANTENOR SIMÕES, Professor ANTONINO DE OLIVEIRA DIAS, Professor ARMANDO ALMENDRA, Negociante PEIXOTO ANTUNES, Advogado ALOYSIO HENRIQUE DE BARROS PORTO,

JORGE DE PAIVA JOSÉ PORPHYRIO DE SOUZA, Negociante LEÓN ACHDJIAN, Negociante LUIZ FRAGA MARIA AMÉLIA DE CARVALHO SANTOS ALVES, Professora e Escritora

025 026 027 028

OCTÁVIO JUNQUEIRA AYRES, Engenheiro VALERIANO P. DE SOUZA WALDEMAR TAVARES WALTER ALVARES, Acadêmico

1937 SÓCIOS EFETIVOS 001 ADRIANO PONDÉ, Médico 002 ALFREDO PIMENTEL VIEIRA, Funcionário Público 003 ALOYSIO GUILHERME DA SILVA, Funcionário do Banco do Brasil 004

ÁLVARO CLEMENTE DE OLIVEIRA, Juiz de Direito de Serrinha

005 006 007 008

ANTÔNIO CALMON DE BRITTO, Advogado ANTÔNIO DOS SANTOS OLIVEIRA, Médico ARISTIDES MERCÊS, Engenheiro CÉSAR GAMBETTA SPÍNOLA, Funcionário Público SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 405

405

08/02/19 11:34


009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019

CLEMENTE MARIA DA SILVA NIGRA, Beneditino CORNÉLIO DALTRO DE AZEVEDO, Funcionário

015

Público Federal

016

ENOCH TORRES, Médico EURICO DE FIGUEREDO COSTA, Oficial de

017

Marinha

018

014

FERNANDO TUDE DE SOUZA, Médico FRANCISCO LOPES FERREIRA, Médico JOÃO EVANGELISTA DE MORAES RAMOS,

020

Contador

021

Público Federal 019

JOAQUIM ARTHUR PEDREIRA FRANCO,

021 022 023 024 025 026 027

Advogado

022

JOSÉ CALASANS BRANDÃO DA SILVA, Advogado JOSÉ CARLOS FERNANDES, Tabelião de Notas JOSÉ TOBIAS NETO, Médico e Professor da

023

028 030 031

025

Bacharel de Direito

027

LUIZ DE GONZAGA BORGES FORTES, Militar LUIZ LIBERATO DE MATTOS, Secretário das Docas MÁRIO WALDEMAR DA COSTA, Advogado NATHÁLIA GOMES VINHAES, Professora OLYNTHO ARAÚJO DE FARIAS, Comerciário OSCAR BERBET TAVARES, Funcionário

028

026

029 030 031 032 033

PEDRO MUNIZ TAVARES FILHO, Engenheiro PHILOMENO CRUZ, Professor do Ginásio da Bahia RUY DE LIMA MALTEZ, Médico SYLVIO LEAL PEREIRA DA ROCHA, Bacharel e

037

Funcionário Público

038

034 035 036

039

SÓCIOS EFETIVOS 001 ALBERTO SILVA, Médico 002 ALOYSIO VIANNA DIAS DA SILVA, Médico 003 ANTÔNIO AZEVEDO, Engenheiro 004 ANTÔNIO CALDAS CONI, Médico 005 ARISTIDES MILTON DA SILVEIRA, Engenheiro 006 ARISTÓTELES GOMES, Médico 007 ARTHUR DE OLIVEIRA TORRES, Engenheiro Civil

040 041

009 010 011 012 013

JOSÉ COELHO DOS SANTOS, Médico JOSÉ FONTES DE NORONHA, Médico JOSÉ FREIRE GOUVEIA, Médico JÚLIO OLYMPIO DA CRUZ, Médico LAURA SCHLAEPFER, Bacharela em Direito MARIA JOSÉ DE PAULA MOREIRA, Professora MÁRIO LAERT MOREIRA, Professor MESSIAS TAVARES DA CRUZ, Comerciário MIGUEL CALMON DU PIN E ALMEIDA SOBRINHO, Engenheiro Civil OSVALDO O’DWYER, Professor OSVALDO RAMOS, Sacerdote RAPHAEL FORTE, Advogado REGINALDO GUIMARÃES RUBEM PIRES FERREIRA, Engenheiro Civil THADEU EMÍLIANO DOS SANTOS, Professor WALDEMAR TAVARES, Artista WALTER ALVARES, Acadêmico

1939 SÓCIOS EFETIVOS 001 ALBERTO SÁ E OLIVEIRA, Engenheiro Civil 002 ÁLVARO PEÇANHA MARTINS, Advogado 003 ÁLVARO RIBEIRO SANCHES, Engenheiro Civil 004 ANTÔNIO FREDERICO DE LACERDA ALVES,

e Funcionário Público 008

JOSÉ ANTÔNIO DO PRADO VALLADARES, Médico

JÚLIA DE SOUZA BASTOS, Professora LÚCIANO DE SÁ BITTENCORT CÂMARA,

1938

JORGE ESTANISLAU DA CRUZ, Professor JOSÉ ALFREDO DE CAMPOS FRANÇA, Bacharel de Ciências e Letras

024

Público – RIO DE JANEIRO 029

JAYME MARTINS VIANNA, Médico JOÃO ALVES DOS SANTOS, Comerciário JOÃO AUGUSTO CALMON DU PIM E ALMEIDA, Engenheiro

Faculdade de Medicina 020

EMAR DO PRADO TORRES, Engenheiro Civil FRANCISCO PRISCO PARAIZO, Advogado FRANCISCO SÁ, Banqueiro GARCIA D’AVILA PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE, Oficial da Marinha HEITOR PIRES DRUMMOND, Funcionário

Perito Contador

BASÍLIO CATALÁ CASTRO, Professor CARLOS ALBERTO DE CARVALHO, Comerciante CARLOS AUGUSTO DA COSTA CHAVES,

006

Negociante

008

CÉSAR DE VIVEIROS BARRETTO, Acadêmico DOMINGOS CAETANO DA SILVA, Médico ELVIRA CELESTINO, Professora

009

005 007

010 011

ANTÔNIO LOUREIRO DE SOUZA, Jornalista AURÉLIO BRITTO DE MENEZES, Engenheiro CARMEN DA SILVA PEREIRA SPÍNOLA, Doméstica EDUARDO KNECHT HAUTE, Bancário ELZA DA SILVA PEREIRA SPÍNOLA, Doméstica EUGÊNIO GOMES, Contador FERNANDO ALVES DIAS, Bacharel de Direito

406 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 406

08/02/19 11:34


012 013 014 015 016 017 018 019 020 021 022 023 024

GUIOMAR DE CARVALHO FLORENCE, Professora HUGO BRESSANE DE ARAÚJO, Bispo de Bonfim ISAÍAS ALVES DE ALMEIDA,

023

Professor Universitário

024

JOSÉ NESTOR PAIVA LIMA, Jornalista JOSÉ NIVALDO ALIONNI, Engenheiro LAURO SAMPAIO, Engenheiro Civil LÁZARO BAUMANN DAS NEVES, Bancário LÚCIA DA SILVA PEREIRA SPÍNOLA, Doméstica PAULO DA SILVA PEREIRA SPÍNOLA PERCIVAL DA CUNHA VASCONCELLOAS, Médico REGINA DA SILVA PEREIRA SPÍNOLA, Doméstica ROBERT JANZ, Cônsul – ESTADOS UNIDOS THEODOMIRO JORDÃO, Fazendeiro

025

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 HÉLIO LEMOS LOPES, Médico – SÃO PAULO

1940 SÓCIOS EFETIVOS 001 ADHEMAR MACHADO, Comerciante 002 AFONSO DE SOUZA PITANGUEIRA, Engenheiro 003 AMÉRICO FURTADO DE SIMAS FILHO,

021 022

026 027

HERMANN NEESER, Negociante HUMBERTO VIANNA BURITY, Médico ISABEL DUARTE AMADO, Funcionária Pública JAYME SAMPAIO FREIRE, Advogado JOÃO NELSON FROTA, Médico JOÃO PITANGUEIRA, Médico JOÃO SPÍNOLA BITTENCOURT TRINDADE, Comerciante

028 029 030 031 032 033 034 035 036 037

JOEL DE OLIVEIRA, Médico Militar JOSÉ DIAS DA CUNHA, Bancário JOSÉ FREIRE PINTO, Bancário MANOEL JERÔNYMO FERREIRA, Médico MANOEL DOS REIS BORGES, Solicitador OCTÁVIO AMÉRICO DE FREITAS, Negociante ORMINDO ASSIS E SILVA, Bacharel OSVALDO VALENTE, Diretor do Touring PEDRO DE FIGUEREDO FERREIRA, Médico RAUL DE SOUZA COSTA E SÁ, Advogado e Professor

038 039

RUBEM MESQUITA, Sacerdote VIRGÍLIO LIMA DE OLIVEIRA, Médico

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 EUGÊNIO GOMES, Contador – RIO DE JANEIRO

Engenheiro Civil 004

AMIR RODRIGUES DE MACEDO, Médico e Professor

005

ANTÔNIO BERNADELLI SALNIAS LOPES, Funcionário Público

006 007

ANTÔNIO CHAVES GAMA, Funcionário Público ANTÔNIO OCTAVIANO MUNIZ PACHECO, Bacharel em Direito e Professor

008

ARTHUR JORGE DOS SANTOS FILHO, Funcionário Público

009 010

CARLILE MAGALHÃES DA SILVEIRA, Bancário CARLOS ALBERTO FIÚSA DE CASTRO, Magistrado

011 012 013

CARLOS GERALDO DE OLIVEIRA, Médico CÍCERO ADOLPHO DA SILVA, Médico CLÓVIS DUARTE GUIMARÃES, Funcionário Público Estadual

014 015 016 017 018 019 020

1941 SÓCIOS EFETIVOS 001 AFFONSO RUY DE SOUZA, Advogado 002 ALCEU ROBERTO HILTNER, Engenheiro Civil 003 ALTAMIRANDO REQUIÃO, Escritor e Jornalista 004 ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO SOBRINHO, Engenheiro 005 ANTÔNIO DIAS DE MORAES, Médico 006 ANTÔNIO OSMAR GOMES, Guarda Livros 007 Bacharela MARINHA ANDRADE, Professora 008 CARLOS PIRES DA VEIGA, Professor 009 CARMILTON PATERNOSTRO GUIMARÃES, Engenheiro Agrônomo 010 011

DEUSDEDITH OLIVEIRA, Engenheiro Mecânico EDGARD DO PRADO TORRES, Advogado EDUARDO BIZARRIA MANEDE, Médico EGLON MATTA SANTOS, Médico GERVÁSIO DE MATTOS BACELLAR DIAS,

015

Acadêmico

016

GILBERTO SILVA, Professor HAMELET DA COSTA PAIVA FARIAS, Médico e

017

Professor

012 013

FÁBIO CONCEIÇÃO, Médico FERNANDO DE ALMEIDA MAIA, Advogado FERNANDO MENEZES DE GÓES, Advogado FERNANDO PINTO QUEIROZ, Secretário da Faculdade de Filosofia

014

018

FERNANDO DA SILVA GOMES, Professor FRANCISCO AFRÂNIO PEIXOTO, Acadêmico FRANCISCO MARTINS CURVELLO, Sacerdote HEITOR DO PASSO CUNHA, Médico HUMBERTO MENEZES MACHADO, Engenheiro Civil SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 407

407

08/02/19 11:34


019 020 021

JOÃO ALFREDO GUIMARÃES, Professor e

018

Advogado

019

JOSÉ BARRETO BASTOS, Professor MÁRIO DA FONSECA FERNANDES DE BARROS,

020 021

Advogado 022 023 024 025 026 027 028 029

NEWTON VACAREZZA CORDEIRO, Engenheiro

022 023

ODORICO PIRES PINTO, Jornalista e Escritor OTTO MARQUES DE FREITAS, Médico PASCOAL BANDEIRA MOREIRA, Funcionário

024

Público Federal

026

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 CLEMENTE MARIA DA SILVA NIGRA, Beneditino – SÃO PAULO 002

da Polícia Militar

Civil

RAYMUNDO DOS SANTOS PATURY, Engenheiro RENATO BIRÃO DE CERQUEIRA, Advogado RICARDO VIEIRA PEREIRA, Padre TARCÍCIO DE OLIVEIRA TELLES, Professor

FERNANDO DA SILVA GOMES,

025

HUGO BRESSANE DE ARAÚJO, Bispo – Guaxupé

1942 SÓCIOS BENEMÉRITOS 001 DURVAL NEVES DA ROCHA, Engenheiro – BAHIA SÓCIOS EFETIVOS 001 AFRÂNIO DE CARVALHO, Diretor do Departamento de Estatística 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016

ALFREDO SOARES DA CUNHA, Médico AUGUSTO ALVES DOS SANTOS, Engenheiro DELSUC MOSCOSO, Engenheiro Civil ENÉAS GONÇALVES PEREIRA, Engenheiro Civil EPHRAIM DE CARVALHO BORGES, Bancário GALDINO MENDES, Diretor da Aeronáutica Civil GODOFREDO VICENTE VIANNA, Médico HAROLDO LOPES DE SÁ, Engenheiro Agrônomo JOAQUIM COSTA PINTO NETO, Comerciário JOAQUIM DA ROCHA MEDEIROS, Engenheiro

027 028 029

RUBENS GUEIROS, Funcionário Público ULISSES GALVÃO, Sacerdote URBANO PEDRAL SAMPAIO, Ministro do Tribunal de Contas

030

ZÓZIMA SAPHYRA DA FONSECA, Bacharela

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 GALDINO MENDES, Diretor da Aeronáutica Civil – PERNAMBUCO 002

URBANO PEDRAL SAMPAIO, Ministro do Tribunal de Contas

1943 SÓCIOS EFETIVOS 001 ALFREDO VIANNA BARBOSA, Doutor em Teologia 002 ÁLVARO DA FRANCA ROCHA, Médico 003 ÁLVARO DE OLIVEIRA E SILVA, Militar e Funcionário Público Aposentado 004 005

ANTHENOR ZEFERINO COSENZA, Militar ANTÔNIO FELIPE DOMINGUES UCHÔA, Funcionário Público

006 007 008 009

ANTÔNIO MARTINS BRASILEIRO, Negociante ARISTÓTELES DE ANDRADE SILVA, Comerciário ARISTON ACCIOLY CORREIA LINS, Advogado ARNALDO AFFONSO DOS REIS SANT’ANNA, Médico

010

Agrônomo

011

JOSÉ MOREIRA MAIA, Capitão de Corveta LAFAYETTE DE AZEVEDO PONDÉ, Ministro do

012

Tribunal de Contas

013

ARNOLD SILVA, Industrial ARNOLD WILDBERGER, Negociante AURELIANO NOGUEIRA LISBOA, Médico e Professor

LANDULPHO ALVES DE ALMEIDA, Engenheiro

CANTÍDIO TEIXEIRA DE SOUZA, Bacharel em Direito

Agrônomo

014

LEOPOLDO BRAGA, Bacharel LIBERALINO SALLES GADELHA, Engenheiro

015

LÚCIANA M. GARCIA ROSA, Advogada

RENATO ONOFRE PINTO ALEXO, Comandante da 6.ª Região Militar

016

CÉZAR ARAÚJO, Médico CONSTÂNCIO DA CRUZ COITINHO, Comerciário CUSTÓDIO TEIXEIRA DE SOUZA, Bacharel em Direito

Agrônomo 017

NARCISO SOARES DA CUNHA, Médico NASSER AUGUSTO BORGES, Bacharel em Direito PAULO PELTIER DE QUEIROZ, Engenheiro RAUL BAPTISTA DE ALMEIDA, Ministro do Tribunal de Contas

Professor – RIO DE JANEIRO 003

LUIZ PEREIRA DE MELLO, Promotor Público MÁRIO BRANDÃO TORRES, Médico e Professor MÁRIO MARTINS DE OLIVEIRA, Cartógrafo MAURINO CEZIMBRA TAVARES, Médico e Oficial

017

EDSON AUGUSTO SILVA, Acadêmico e Professor

408 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 408

08/02/19 11:34


018

ELIEZER AUDIFACE DE CARVALHAL FREIRE,

056

019 020 021 022 023 024 025 026 027 028 029 030 031 032 033 034 035

ELISA SALDANHA DE SOUZA, Professora ELISEU SIMÕES MENDES, Cônego ELYSIO PEREIRA DE ATHAYDE, Médico EVANDRO BALTHAZAR DA SILVEIRA, Advogado e

037

039

Faculdade de Filosofia

063

JOSÉ BONIFÁCIO MARIANNI, Advogado JOSÉ MOREIRA DA GAMA LOBO, Gerente do JOSÉ DO NASCIMENTO FALCÃO, Negociante JOSÉ DE OLIVEIRA LIMA, Professor da Faculdade

041 042 043 044

JOSÉ DE OLIVEIRA E SILVA, Cirurgião Dentista JOSÉ PEROBA, Médico JOSÉ SILVEIRA, Médico JÚLIA AMÉLIA VIANNA LEITÃO FILHA, Professora JÚLIA GAMBOA PEREIRA DE CARVALHO, Professora

045 046 047 048 049 050 051 052 053 054 055

JÚLIO RAMOS DE ALMEIDA LAURISTON PESSOA MONTEIRO, Engenheiro

METHÓDIO ALVES DE MOURA, Médico MURILLO SOARES DA CUNHA, Médico ODILON JORGE FRANCO SOBRINHO, Engenheiro

062

Medicina 040

059

FÁBIO CONCEIÇÃO, Médico FERNANDO DE ALMEIDA MAIA, Advogado FERNANDO PINTO DE QUEIROZ, Secretário da

Banco do Brasil 038

058

060

Cirurgião Dentista 036

057

Professor

FRANCISCO MARTINS CURVELLO, Sacerdote GODOFREDO REBELLO DE FIGUEIREDO FILHO, Advogado GRAZIELA BAGGI, Professora HAMILTON PRISCO PARAIZO, Bacharel HOCHE PULCHERIO, Major ISRAEL KOILER, Cirurgião Dentista JADDO COUTO MACIEL, Engenheiro Civil JOÃO BIÃO DE CERQUEIRA E SOUZA, Médico JOÃO IGNÁCIO DE MENDONÇA, Médico JOSÉ DE AGUIAR COSTA PINTO FILHO,

MENANDRO NEGREIROS FALCÃO, Acadêmico de Medicina

Médico

061

ONDINA IDALINA BEZERRA, Professora OSVALDO CÉSAR RIOS, Engenheiro OTTÍLIO MONIZ BARRETO DE ARAGÃO, Advogado

064 065 066

PAULINO JAGUARIBE DE OLIVEIRA, Bancário PAULO CAMPOS PORTO, Botânico PAULO GARCEZ VIEIRA, Professor e Médico PEDRO RIBEIRO MARIANNI BITENCOURT, Médico

067 068

REGINA BRAGA BACELAR, Professora ROSALVO GUIMARÃES CARNEIRO, Funcionário Paraestatal

069 070

VICENTE PACHECO DE OLIVEIRA, Negociante WALDIK CARDOSO DE MOURA, Engenheiro

1944 SÓCIOS EFETIVOS 001 ABIAK REUTER, Doutora em Filosofia 002 ALIOMAR BALLEIRO, Advogado 003 ÁLVARO BRAGA GODINHO, Funcionário Público 004 ANTÔNIO AMÂNCIO GARBOGGINI, Negociante 005 ANTÔNIO BROCHADO PRÍNCIPE, Jornalista 006 ANTÔNIO MARQUES PINTO, Jornalista 007 ANTÔNIO SOARES DE AZEVEDO, Bancário 008 AROLDO MAIA, Funcionário Público 009 BERNADETTE SINAY NEVES, Engenheiro 010 CARLITO ONFRE, Advogado 011 CID JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE, Bacharel 012 CIDALIA TEIXEIRA CAVALCANTE, Funcionária Pública

Civil

013

LAVÍNIA AUGUSTA VILLAS BOAS MACHADO,

014

Professora

015

LEANDRO MÁRIO CARICCHIO, Engenheiro LOURENÇO FERREIRA REIS, Contador LUIZ FERREIRA TAVARES LESSA, Médico LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA,

016 017 018 019

Jornalista

020

LUIZ ROGÉRIO, Médico e Professor MAGNO DOS SANTOS PEREIRA VALENTE,

022

Engenheiro Civil

023

MARCELINO ANOEDO GARRIDO, Negociante MARIA MAGDALENA GAMA, Professora

025

021

024

COLOMBO SPÍNOLA, Médico DALVA DE MATTOS, Bacharela ELÁDIO ALBUQUERQUE VELLOSO, Bacharel FLORENTINO SILVA, Negociante GALENO EGYDIO JOSÉ DE MAGALHÃES, Médico GILBERTO LOPES DE ANDRADE, Juiz JAYME ABREU, Médico JAYME SIMAS, Engenheiro JOÃO FERNANDES DA CUNHA, Bancário JOÃO GONÇALVES DE CARVALHO SÁ, Jornalista JOSÉ LUIZ PINTO, Médico LUIZ AFFONSO DE SÁ ADAMI, Engenheiro LUIZ CARLOS SIMÕES MENDES, Bancário SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 409

409

08/02/19 11:34


026 027 028 029 030 031 032 033 034 035

LUIZA ROCHA DE VASCONCELOS, Professora MANOEL ALVES LARANJEIRA, Bacharel em Direito MANOEL COELHO BORGES, Engenheiro MANOEL VITORINO RAMOS PEREIRA, Médico OSCAR TORRES, Funcionário Público Federal OTÁVIO DE SOUZA CARVALHO, Funcionário

037

023 024 025 026 027

WALDEMAR MAGALHÃES MATTOS, Funcionário WALDOMIRO LINS DE ALBUQUERQUE,

028 029 030 031

ZILDA REUTTEMANN, Professora

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ALBERTO SÁ E OLIVEIRA, Engenheiro Civil – Interior da BAHIA

1945 SÓCIOS EFETIVOS 001 AGNELLO MURTA VELOSO, Médico 002 ALMIR OLIVIERI, Bancário 003 AMÍLCAR DE ARAÚJO FALCÃO, Acadêmico de 004 005 006 007 008 009 010

Auditor de Guerra – RIO DE JANEIRO

1946 SÓCIOS EFETIVOS 001 ABDON MATOS ROSADO, Negociante 002 ADELINO MARQUES DE CARVALHO, Bacharel em Direito 003 004 005 006

Direito

007

ÁLVARO SAMPAIO, Funcionário Público Federal ANTHERO VIANNA, Médico ÁTILA BARREIRA DO AMARAL, Médico AURÉLIO VERGNE VIDAL, Funcionário Público

008

012 013

009 010 011

BALDÔMERO CORTIZO BONZAS, Negociante CLEÓFANO MEIRELLES VIEIRA, Acadêmico DEOCLECIANO MARTINS DE OLIVEIRA,

012 013 014

015 016 017 018 019 020 021

FRANCISCO FERREIRA DE ANDRADE, Industrial GUILHERME ANTÔNIO FREIRE DE ANDRADE FILHO, Funcionário Público IRAMAYA CARVALHO, Professor IVAN MAIA FACHINETTI, Advogado e Professor JAYME MESSEDER DE SOUZA SOARES, Advogado JOÃO DÓRIA GOMES, Professor JOÃO SALLLES BRITO MACHADO, Engenheiro LEOPOLDO CAMPOS MONTEIRO, Professor

BENEVIDES MENDES DE OLIVEIRA, Professor CARMEN LUCAS, Professora CARMEN VIEIRA LIMA, Professora CLERISTON ANDRADE, Acadêmico DERMEVAL SANTIAGO, Bacharel em Direito EDUARDO DINIZ GONÇALVES, Professor da Faculdade de Medicina

015 016 017

Professor 014

ALFREDO LUIZ VIEIRA LIMA, Desembargador ALOÍSIO DA COSTA SHORT ARISTIDES SIMÕES DE FREITAS FILHO, Funcionário Público

Federal

EDMUNDO FALCÃO DE CAMPOS, Acadêmico EVERALDO DOS SANTOS VIEIRA, Escrivão FERNANDO RODRIGUES DE AZEVEDO,

ADELMO SOARES PESSOA, Contador ADERBAL NOVIS, Engenheiro Civil ALBERTO MARTINS CATHARINO, Engenheiro Civil

Auditor de Guerra 011

ORLANDO CASTRO LIMA, Médico ORLANDO GOMES DOS SANTOS, Advogado RUI SANTOS, Médico SALVADOR ROSA CARVALHO, Bancário SÍLVIO VALENTE, Professor SIMONE BENSABATH, Professora SYLVIO PEIXOTO, Bacharel em Direito TARCICIO PEREIRA DA CUNHA, Industriário

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 DEOCLECIANO MARTINS DE OLIVEIRA,

Advogado 038

OPTACIANO DA SILVA OLIVEIRA, Funcionário Público

QUINTILIANO JOSÉ DA GAMA NETTO, Bancário QUINTINO FERREIRA STEINBACK, Engenheiro RENATO VAZ SAMPAIO, Estudante REYNALDO SOARES DA SILVA LIMA, Engenheiro

Público

NELSON DE ALMEIDA PINTO, Funcionário Público

Público

Civil 036

022

EUGÊNIO DE ANDRADE VEIGA, Sacerdote EURICO DE FREITAS, Funcionário Público Federal FELICIANO RODRIGUES DO NASCIMENTO, Sacerdote

018 019 020 021 022 023 024 025

FERNANDO HUPSEL DE OLIVEIRA, Jornalista FERNANDO SANTANA, Engenheiro GABRIEL SAHADE, Negociante GEORGE ALVES DE ABREU, Funcionário HERMILO ALVES CARNEIRO NETO, Médico IOLANDA PIVA, Professora JARBAS MARTINS DE ALMEIDA, Advogado JOÃO MARTINS DA COSTA NETO, Secretário da Justiça

410 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 410

08/02/19 11:34


026 027 028 029

JOAQUIM BAPTISTA NEVES, Acadêmico JOIR DA SILVA MARTINS BRASILEIRO, Acadêmico JORGE QUINTILIANO DA FONSECA,

015

Engenheiro Civil

016

031 032 033 034 035 036 037 038 039 040 041

JOSÉ MARTINS DE ALMEIDA, Magistrado JOSÉ SANTIAGO DA MOTA, Médico JÚLIO OLIVEIRA SOUZA, Negociante JUSTINIANO AMERICANO CORREIA DA COSTA, Médico LOTÁRIO AMERICANO CORREIA, Médico LOURIVAL PINHO, Sacerdote MANOEL DE ANDRADE TEIXEIRA,

018 019 020

043 044 045 046 047 048

021 022 023 024

MARIA JUSTINA DE MOURA E SOUZA,

025

Funcionária Pública

026

MÁRIO PIVA, Contador METHÓDIO COELHO, Acadêmico MILTON NUNES TAVARES, Estudante MOYSÉS DE SOUZA MONTE, Engenheiro

027 028 029

007 008 009 010 011

OSWALDO SOUZA, Médico RAMIRO HERCULANO DA FONSECA, Arquiteto RENATO BERBET DE CASTRO, Acadêmico em Direito

037

Funcionário

ANÍSIO ALVES LUZ, Funcionário ANTÔNIO CARLOS PEIXOTO DE MARGALHÃES, Acadêmico de Medicina ANTÔNIO MONTEIRO, Funcionário Autárquico ANTÔNIO PEREIRA, Professor Secundário ANTÔNIO VIEIRA PEREIRA, Bacharel em Direito ARMANDO CARNEIRO DA ROCHA, Engenheiro AUGUSTO DUSTANIG DE BRITTO, Funcionário

039

AUGUSTO PÚBLIO PEREIRA, Médico BERNARD FERNAGUT, Cônsul CARLOS CARVALHO CERQUEIRA ANTUNES,

OSCAR CAETANO DA SILVA, Diretor da Navegação Baiana

033

038

Público Federal

ORÍGENES CALMON DU PIN E ALMEIDA, Funcionário Público

032

SÓCIOS EFETIVOS 001 ALBANO FREDERICO MARINHO DE OLIVEIRA,

006

ODORICO MONTENEGRO TAVARES DA SILVA, Jornalista

031

036

005

MENANDRO DA ROCHA NOVAIS, Médico NELSON DE SOUZA SAMPAIO, Professor Universitário

030

035

004

JOSÉ MARIA DA COSTA VARGENS, Professor JOSÉ NEWTON ALVES DE SOUZA, Professor JOSÉ DE VARELA SEIXAS, Negociante MANOEL ELEUTÉRIO DE JESUS, Cirurgião Dentista

1947

003

JORGE ESPINHEIRA DA COSTA PINTO, Advogado JOSÉ CARMELITO SILVA, Negociante JOSÉ DE FREITAS BARROS, Despachante Aduaneiro

034

002

HEITOR DIAS PEREIRA, Funcionário Público HILDEGARDES CANTOLINO VIANNA, Advogada JOÃO MARCHESINI, Engenheiro Civil JOAQUIM GONÇALVES DA SILVA FILHO, Funcionário Público

Desembargador

OSVALDO DOMIENSE DE FREITAS, Médico PEDRO DE ANDRADE GOMES, Acadêmico RAIMUNDO PARANÁ FERREIRA, Advogado RAMIRO HERCULANO FONSECA, Arquiteto RENATO COSTA PINTO, Comerciário VÍCTOR ALBERTO WEBERMG, Engenheiro WALDEMAR PEREIRA GUIMARÃES, Advogado

FELIPE NÉRI DO ESPÍRITO SANTO, Funcionário Público

017

Agrônomo 042

EDGARD BRAGA GODINHO, Engenheiro Civil EDGARD REGO DOS SANTOS, Professor Universitário

JOSÉ ISIDRO DE SOUZA, Major e Oficial da Força Pública

030

014

ROSCHILDE SENA MOREIRA, Redator SIDRACH DE ARAÚJO, Negociante SEBASTIÃO ALFREDO RAMOS, Advogado WALTÉRCIO CANTOLINO VIANNA, Advogado

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ADOLFO MORALES DE LOS RIOS FILHO, Engenheiro – RIO DE JANEIRO 002 003 004 005 006

ARQUIMEDES PEREIRA GUIMARÃES AVENIR ROSELL, Escritor – MONTEVIDEU FÉLIX MARQUES DOS SANTOS, Jornalista FÉLIX REAL TORRALBA, Jornalista – ARGENTINA PEDRO DE BRAGANÇA ORLEANS, Dom Historiador – PETRÓPOLIS

Bacharel em Direito 012 013

CLETO ARAPONGA, Funcionário Público Federal DJALMA XAVIER BRANDÃO, Negociante SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 411

411

08/02/19 11:34


1948 SÓCIOS HONORÁRIOS 001 RAFAEL XAVIER, Dir. do Serv. de Estatística da Produção e Sec. do Inst. Bras. de Geo. e Est. – RJ

SÓCIOS EFETIVOS 001 ABELARDO ANDRÉA SANTOS, Vereador e Militar 002 ADROALDO SILVA, Funcionário da Biblioteca

035 036 037

Público 038

004 005

AJAX DE ANDRADE BALEEIRO, Funcionário ALDA MENDONÇA DE AMORIM, Advogada ALEXANDRE LOPES DA COSTA, Funcionário Público

006 007

ÁLVARO GOMES DE OLIVEIRA, Comerciário AMARÍLIO HAROLDO BENJAMIN DA SILVA,

039

009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 021

ANTONINO ROCHA, Funcionário ANTÔNIO DE SOUZA LIMA, Médico ARNALDO DA CUNHA FERREIRA, Capitalista AUGUSTO BUCK, Escultor BERNADETTE BALEEIRO, Funcionária Pública CELINA DE SOUZA CONTREIRAS, Professora CLÓVIS LEONE, Juiz COARACY DE OLIVEIRA CAMPELLO, Militar DIÓGENES REBOUÇAS, Arquiteto EBENEZER GOMES CAVALCÂNTI, Funcionário FERNANDO MOREIRA DE VIVEIROS, Funcionário FILINTO ELYSIO DE REGO BARRETO FLORIANO CUSTÓDIO PITA, Professor FLORISVALDO DOS SANTOS TRIGUEIROS, Contador

022

FRANCISCO FERREIRA DE VIANA BANDEIRA, Médico

023 024

FRANCISCO NUNES MONTEIRO, Negociante FREDERICO BENJAMIN DE VIVEIROS, Funcionário do Departamento de Terras

025 026 027 028 029 030

GUSTAVO MAIA, Engenheiro HILDERICO PINHEIRO DE OLIVEIRA, xEngenheiro Civil HUMBERTO LEMOS LOPES, Engenheiro Civil ISMAEL DE BARROS, Escultor JAIME PONTES TANAJURA, Médico JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO FILHO,

041 042 043 044

031 033 034

JOSÉ CARLOS BAHIANA MACHADO, Professor JOSÉ DE ALBUQUERQUE JUCÁ, Negociante JOSÉ DE FIGUEIREDO LÔBO, Militar JOSÉ LUIZ DE FREITAS BARROS, Despachante Aduaneiro

MANOEL INÁCIO FERREIRA DE VIANA BANDEIRA, Engenheiro MARCELO AROUCHA, Funcionário Público MARY SANTOS SILVA, Professora MIGUEL DIAS LIMA SANTOS, Artista MILTON ALMEIDA DOS SANTOS, Bacharel em Direito

045

MILTON MENEZES VILLAS BOAS, Acadêmico de Direito

046 047

MYRIAN AUGUSTO DA SILVA, Assistente Social NELSON DE OLIVEIRA FARANI, Funcionário da Imprensa Oficial

048 049 050

ODILON DOS SANTOS FILHO, Advogado OLDEGAR FRANCO VIEIRA, Bacharel em Direito OSVALDO IMBASSAHI DA SILVA, Bacharel em Direito

051 052

OTHELO SARTIM, Gerente da Linha Circular PEDRO RODRIGUES FERREIRA, Bacharel em Direito

053 054 055

PERYLLO DE ASSIS BENJAMIN, Desembargador RAFAEL XAVIER, Funcionário Público RAMAKRISNA BAGAVAN DOS SANTOS, Professor Secundário

056

RAYMUNDO CHAVES AGUIAR, Funcionário Público

057 058 059 060

REGINA DANEMANN, Funcionária RUY SANTOS, Advogado SEBASTIÃO ALFREDO RAMOS, Advogado SILVIA PEREIRA MOACIR DE ANDRADE, Professora

061

SÍLVIO DE CARVALHO SANTOS, Funcionário Público Federal

062

YOLANDA PONDÉ SENA, Professora

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 CARLOS DELGADO DE CARVALHO, Professor Universitário – RIO DE JANEIRO

Estudante 032

MANOEL IGNÁCIO DE MENDONÇA FILHO, Funcionário Público

040

Bacharel de Direito 008

MANOEL DUARTE DE OLIVEIRA JÚNIOR, Fazendeiro e Funcionário Público

Pública 003

JOSÉ VIEIRA DA SILVA, Acadêmico MAERBAL DA COSTA MARINHO, Advogado MANOEL CAMPOS DE OLIVEIRA, Funcionário

002 003 004 005

JOÃO DE SOUZA FERRAZ, Escritor – SÃO PAULO LEÓNIDES SPÍNOLA, Sacerdote – JEQUIÉ – BAHIA RENATO LEAL, Médico – SÃO PAULO VIRGÍLIO CORRÊA FILHO, Sec. do Instituto Geo. e Histórico do Rio de Janeiro – RIO DE JANEIRO

412 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 412

08/02/19 11:34


1949 SÓCIOS EFETIVOS 001 ANTÔNIO DE SANTA ROSA, Funcionário 002 CARLOS COSTA PINTO DE PINHO, Engenheiro 003 CASSILANDRO EVERALDO BARBUDA, Professor Secundário 004 005 006 007 008

CECÍLIA DE PAULA GOMES, Professora CUSTÓDIO FERREIRA DE VIANNA BANDEIRA JÚNIOR, Funcionário Público DIÓGENES GOMES DA COSTA VINHAIS, Médico EDGARD SIMÕES, Magistrado EMERSON JOSÉ DÓRIA SERBETO DE BARROS, Advogado

009 010 011 012

FREDERICO ESPINHEIRAS SÁ, Engenheiro GERSON SILVA, Funcionário Público HELENA MATHEUS DOS SANTOS, Professora HUMBERTO PATO GUERREIRO DE CASTRO, Médico

013 014 015 016 017 018 019 020 021 022

IGNÁCIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR, Engenheiro ISAÍAS FRAGA DE ALMEIDA, Advogado IVES ORLANDO TITO DE OLIVEIRA, Advogado IVO BRAGA, Professor Universitário JAIME DE SÁ MENEZES, Médico JOÃO BORGES DE FIGUEREDO, Médico JOSÉ MARQUES DE SOUZA, Contador JUVENAL DA COSTA GALVÃO, Médico KARLOS WEBER, Negociante LUIZ MENEZES MONTEIRO DA COSTA, Jornalista

023 024 025 026 027 028 029

LUIZ ROGÉRIO, Médico e Professor MARIA ATHAYDE HART MADUREIRA FERNANDES, Advogada MARIA ISABEL DE PINHO ORLANDO BAHIA MONTEIRO, Professor ORLANDO SENA FARIA, Consultor Jurídico OSCAR DE MELLO LUIZ FRANCO, Médico OSCAR HILARIO DE CASTRO, Professor e

039 040 041

Direito

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 CARLOS PEDRO SÁ, Redator – RIO DE JANEIRO 002 FRANCISCO MARQUES DOS SANTOS, Pesquisador – FLUMINENSE 003

031 032 033 034 035 036 037

OSVALDO PINHEIRO DOS SANTOS, Advogado OSVALDO SÁ MENEZES, Engenheiro OTACÍLIO ELESBÃO DE LIMA, Advogado PEDRO DANTAS PINA, Professor Universitário REGINALDO DE FARIA MOTA RENATO DE ARAÚJO SAMPAIO, Jornalista TRASÍBULO AQUINO MATOS, Negociante VÍCTOR ANDRADE DE AGUIAR, Funcionário Público

038

VIDIGAL JACINTO MEDEIROS, Bacharel em Direito

MANOEL PAULO TELES DE MATOS FILHO, Bacharel em Direito – RIO DE JANEIRO

004

PEDRO PAULO MONIZ DE ARAGÃO, Jornalista – RIO DE JANEIRO

SÓCIOS EFETIVOS 001 ALEXANDRE LEAL COSTA, Professor Universitário 002 ANTÔNIO SARAIVA, Médico 003 BARTOLOMEU ANTÔNIO COSTA, Médico 004 CARLOS MENEZES, Funcionário Público 005 EVERALDO COSTA DÓRIA, Bacharel em Direito 006 FLORÊNCIO MAGALHÃES MATTOS, Contador 007 FORTUNATO DA COSTA DÓRIA, Advogado 008 JOSÉ ANTÔNIO QUEIROZ, Médico e Dentista 009 JOSÉ VICENTE TORRES HOMEM, Médico e Cirurgião Dentista 010 011 012

LUIZ VIANA NETO, Estudante do Curso Clássico OCTÁVIO GARCEZ DE AGUIAR, Médico QUINTINO CASTELAR DA COSTA, Diretor

SOCIOS CORRESPONDENTES 001 ARTHUR WHITAKER – NORTE AMERICANO 002 CECÍLIA CERQUEIRA LEITE ZARUR, Bacharela em Direito – SÃO PAULO 003

DEMÓSTHENES DE OLIVEIRA DIAS, Bacharel Direito – RIO GRANDE DO SUL

004

GEORGE B. CRESSEY, Geógrafo – NORTE AMERICANO

005

GODOFREDO NASCENTES TINOCO, Advogado – RIO DE JANEIRO

006

HÉLIO DE BURGOS CABRAL, Advogado – RIO DE JANEIRO

Advogado 030

VIRGÍLIO MOTA LEAL JÚNIOR, Advogado WALDEMAR DE ASSIS MENEZES, Funcionário ZIZETE MARIA TITO DE OLIVEIRA, Bacharela em

007

JAVIER MALAGON BARCELO, Professor Universitário – México

008

RICARDO DONOSO, Diretor da Arquivo Público – CHILE

009

ROBERTO H. MARFANY, Professor Universitário – ARGENTINA

010

ROBERTO H. RANDALL, Historiador – NORTE AMERICANO

011

SÍLVIO ZAVALA, Diretor do Museu Nacional de História – MÉXICO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 413

413

08/02/19 11:34


1950

035

NÃO HOUVE ADMISSÃO DE SÓCIOS

037

036

MÁRIO DE SÁ FERRARO VAZ, Bacharel em Direito MARIZETE DE CARVALHO COUTO, Professora NILTON JOSÉ DE SOUZA FERREIRA, Professor Secundário

1951

038

SÓCIOS HONORÁRIOS 001 HERMANN NEESER, Negociante

040

SÓCIOS EFETIVOS 001 ABDO JASMIN LAUZI, Negociante 002 ADELAIDO RIBEIRO, Professor Universitário 003 ADRIANO BERNADES, Consultor Jurídico 004 ALDO DO PASSO CUNHA, Bacharel Direito 005 ALFREDO ABYNAC, Professor 006 ÂNGELO MÁRIO PEIXOTO DE MAGALHÃES,

039

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 CID DE CASTRO PRADO, Bacharel de Direito – SÃO PAULO 002 003 004

008 009 010 011 012 013

015 016

Médico – MINAS GERAIS

017 019 020 021 022 023

Professora

SÓCIOS BENEMERITOS 001 ÁLVARO DA FRANÇA ROCHA 002 ANTONO QUEIROZ MUNIZ, Médico 003 OSVALDO VELOSO GORDILHO, Advogado

FERNANDO DE ALMEIDA BAGGI, Engenheiro FERNANDO XAVIER DE SOUZA, Engenheiro FLAVIANO SILVA, Professor Universitário FLÁVIO JOSÉ DE PAULA, Licenciado em Línguas FRANCISCO SÁ JÚNIOR, Acadêmico de Direito GERSON PINTO, Médico GORGÔNIO DE ALMEIDA ARAÚJO, Médico HENRIQUE MEIRELES, Professor Primário HERVAL DANTAS DA SILVA COUTO, Comerciante HUGO LIMA FREIRE, Tabelião do 4.º Oficio ISIDRO FRANÇA MONTEIRO, Vereador de Salvador

024 025 026 027 028 029 030 031 032 033 034

SEBASTIÃO PAGANO, Professor

ANTÔNIO QUEIROZ MUNIZ, Médico ANTÔNIO XAVIER DE SOUZA, Negociante ARNON RODRIGUES SANDES, Comerciário BARACHÍSIO DOS SANTOS LISBOA, Advogado EDSON NUNES DA SILVA, Bacharel Filosofia EXPEDITA MADALENA DE OLIVA TEIXEIRA,

Neo Latinas 018

SEBASTIÃO MOREIRA DE AZEVEDO,

006

Civil 014

LUIZ FENÔNIO DE BRITO, Coronel – SÃO PAULO RAUL BOUQUET, Médico – SÃO PAULO RENATO MENDONÇA, Historiador – MADRI – ESPANHA

005

Comerciário 007

RAIMUNDO ROCHA FILHO, Médico RENATO MUNIZ FIÚZA, Engenheiro Agrônomo WALKE C. ARAÚJO, Advogado

IVES PALERMO SILVA, Professor Universitário JOÃO LIMA TEIXEIRA, Bacharel em Direito JORGE DE LACERDA KELSCH, Engenheiro Civil JORGE RIBEIRO CARRILHO, Engenheiro Civil JOSAFÁ MARINHO, Bacharel Direito JOSÉ TORRES DE BRITO, Industriário JUNOT JOSÉ DA SILVEIRA, Jornalista LÚCIA LOBO FADIGAS, Poetisa LUIZ RODRIGUES DE ALMEIDA, Professor LUIZ VIEIRA LEITE, Bacharel em Direito MÁRIO DE CASTRO PESSOA, Acadêmico de

Universitário – SÃO PAULO 007

TITO LÍVIO TEIXEIRA, Advogado – SÃO PAULO

1952

SÓCIOS EFETIVOS 001 ANÍSIO MELHOR, Historiador 002 ARTHUR FERREIRA, Diretor da Secretária Baiana do I.B.G.E. 003 004 005 006 007 008 009

AURÉLIO GARCIA LABORDA, Professor e Dentista CARLOS BENJAMIN DE VIVEIROS, Juiz de Direito JOSÉ DE SOUZA DANTAS, Juiz de Direito JOSÉ JORGE CARVALHAL, Desembargador JÚLIO VIRGÍNIO DE SANTANA, Juiz de Direito LÚCIA LOBO FADIGAS, Professora MÁRIO LINS FERREIRA DE ARAÚJO, Juiz de Direito

010 011

OLAVO DANTAS, Médico SÍLVIO RODRIGUES DA COSTA MENDONÇA, Engenheiro Civil

012

THALES OLYMPIO GÓES DE AZEVEDO, Professora

013

WALFRIDO MORAIS, Jornalista

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 – ALOYSIO GUILHERME DA SILVA, Funcionário do Banco do Brasil – RIO DE JANEIRO

Direito 414 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 414

08/02/19 11:34


1953 SÓCIOS EFETIVOS 001 ANTÔNIO NONATO MARQUES, Engenheiro

012 013 014 015

Agrônomo 002 003

CARMEN MESQUITA TORRES, Doutora em

016

Medicina

017

004 005 006 007 008

Bacharel em Direito

CLARICE MACHADO FREITAS, Bacharela em Jornalismo

GARIBALDO SANTANA, Professor Secundário HERCÍLIO ARANDAS, Bacharel em Teologia JAYME MACIEL PEIXOTO DE MAGALHÃES JOÃO COSTA FILHO, Jornalista JOÃO MARCELINO DA SILVA, Engenheiro

018

JOAQUIM ALVES DA CRUZ RIOS, Bacharel em

019 020

011

022

013

023

Professor Universitário

024

JOSÉ TEIXEIRA CAVALCANTE FILHO, Acadêmico

025

Licenciatura em História e Geografia 014

LUIZ QUINTILIANO DA FONSECA, Doutor em

016

026

017

WALTER VELOSO GORDILHO, Engenheiro Civil

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ANTÔNIO AUGUSTO DE MENEZES DRUMOND, Bacharel em Direito – SÃO PAULO

PAMPHILO PEDREIRA FREIRE DE CARVALHO,

002

Bacharel em Direito

003

REINALDO VICENTE DE SALES, Médico UBALDO OSÓRIO PIMENTEL, Historiador

RISÉRIO LEITE, Bacharel em Direito RUY DE LIMA PESSOA, Bacharel em Direito UBALDO GERALDO MIGUEL, Pretor da Vara Fazenda Estadual

Medicina 015

REGINA GUERRA DE MACÊDO GONÇALVES, Professora Universitária

JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETO, Médico e

KLEBER PACHECO DE OLIVEIRA, Jornalista LUIZ HENRIQUE DIAS TAVARES, Bacharel

RAYMUNDO PEIXOTO DE MAGALHÃES, Funcionário Público Estadual

de Direito 012

MOACYR DO PRADO CARVALHO, Dentista PAULO FERNANDO DE MORAIS FARIAS, Professor Secundário

021

Direito 010

MILTON ALMEIDA DOS SANTOS, Bacharel em Direito

Agrônomo 009

JOSÉ BASTOS TOURINHO, Contador JOSÉ LOPES DE AZEVEDO, Bacharel em Direito JOSÉ RAMOS DE QUEIROZ, Médico JUSTINIANO ANTÔNIO LUIZ DE SANTOS GRANJO, Industrial MANOEL RIBEIRO, Bacharel em Direito MANOEL TEIXEIRA DE CARVALHO NETO,

ARNALDO ARANTES, Historiador – SÃO PAULO ARTHUR MARTINS FRANCO, Historiador – PARANÁ

004

AURELIANO LEITE, Bacharel em Direito – SÃO PAULO

1954

005

SÓCIOS EFETIVOS 001 ADROALDO RIBEIRO COSTA, Bacharel em Direito 002 AFONSO GLICÉRIO DA CUNHA MACIEL NETO,

006

Secundário – SÃO PAULO

ANA AMÉLIA RIBEIRO CABRAL, Licenciada em

005 006 007

ANTÔNIO CALMON DE BRITO NETO, Sócio Numismático

010

Acadêmico de Engenharia 008 009 010 011

GILBERTO OSORIO, Historiador – PERNAMBUCO LEOPOLDO ANTÔNIO FEIJÓ BITTENCOURT, Historiador – RIO DE JANEIRO

BENEDITO FERREIRA DE ARAÚ0JO, Professor CÍCERO PESSOA DA SILVA, Professor Secundário CYDELMO CLYDES TEIXEIRA CAVALCANTE,

FREDERICO DE BARROS BRATERO, Bacharel em Direito – SÃO PAULO

009

Secundário

FRANCISCO TEIVE DE ALMEIDA MAGALHÃES, Bacharel em Direito – SÃO PAULO

008

Historia e Geografia 004

EMERENCIANO JORDÃO, Bacharel em Direito – PERNAMBUCO

007

Bacharel em Direito 003

CARLOS DA SILVEIRA, Professor

011

MANOEL RODRIGUES DE MELO, Historiador – RIO GRANDE DO NORTE

012

MÁRIO YPIRANGA MONTEIRO, Historiador – AMAZONAS

ELYETTE FERREIRA GUIMARÃES, Contadora FERNANDO MACHADO LEAL, Arquiteto HEITOR OTAVIANO DE ARAÚJO, Padre HERUNDINO DA COSTA LEAL, Historiador SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 415

415

08/02/19 11:34


1955

027

SÓCIOS BENEMÉRITOS 001 EDGARD REGO SANTOS, Doutor em Medicina 002 JOÃO DA COSTA PINTO DANTAS, Bacharel em

028

Direito 003

LUIZ VIANA FILHO, Bacharel em Direito

DURVAL TEIXEIRA DA ROCHA, Bacharel em Direito

EDELZUITA SOARES PAMPA, Acadêmica de Geografia e História

029 030 031

ELISIO NUNES, Agricultor ELZA GUIMARÃES SANTANA, Professora Primária EMILCON LUIZ ALMEIDA, Acadêmico de Geografia e História

SÓCIOS EFETIVOS 001 ADRIANO COELHO MESSEDER, Negociante 002 ALBANO DA FRANCA ROCHA, Professor

032 033

Universitário 003

ALMERINDO CÉSAR DE QUADROS, Professor

005 006 007

ALOYSIO DA FRANCA ROCHA, Advogado ÁLVARO LANDULFO MACHADO, Engenheiro Elétrico Mecânico ÁLVARO MACEDO PAULA, Professor Primário ANASTACLÉA MACEDO DOS SANTOS, Professora Primária

008 009

034

036 037 038 039

012 013 014

Secundário

040

ANTÔNIO BENDOCCHI ALVES, Militar, Coronel

041

016 017 018 019 020 021 022 023 024 025 026

HÉLIO GUIMARÃES, Advogado HENRIETTE SOTER CASTELO BRANCO, Professora Primária

042

HERMANO AUGUSTO PALMEIRA MACHADO, Professor Universitário

ANTÔNIO LUIZ MACHADO NETTO, Bacharel em

043

Direito

044

ANTÔNIO MONTEIRO, Cacauicultor ANTÔNIO PITHON PINTO, Professor Universitário ANTÔNIO SIMÕES CELESTINO DA SILVA,

045

HUGO BALTHAZAR DA SILVEIRA, Educador IVERALDO PIO DE AZEVEDO, Professor Secundário

046

Bancário 015

HELENA MARTINS MOREIRA DE OLIVEIRA, Professora Primária

Médico 011

FRANZ GEDEON, Cacauicultor GASTÃO PEDREIRA DA SILVA, Engenheiro Civil GESÉLIA OLGA DOS SANTOS, Professora Primária GUIOMAR RAYMUNDA DE JESUS, Professora Primária

ANÍBAL DA FRANCA ROCHA, Professor

ANTÔNIO JESUÍNO DOS SANTOS NETTO,

FRANCISCO HERON DE ALENCAR, Professor Universitário

035

do Exército 010

ESMERALDO PEREIRA DA SILVA, Acadêmico de Geografia e História

Secundário 004

ENOCK MEDEIROS PEREIRA, Professor Secundário

JAIR RIBEIRO DE BRITO, Professor Secundário JOÃO ANTÔNIO FERNANDES CARDILLO, Engenheiro Civil

ARAMIS PACOBAHYBA, Funcionário Federal AUTO JOSÉ DE CASTRO, Professor Universitário BASÍLIO MACHADO DA SILVA FILHO, Professor

048

Secundário

049

047

JOÃO DA SILVEIRA DÓRIA, Comerciante e Industrial

BENJAMIN FERREIRA DE ARAÚJO, Licenciado

JOAQUIM FONSECA, Comerciante JOSÉ AUGUSTO GUIMARÃES, Licenciado em História e Geografia

Historia e Letras Clássicas

050

BIANCA PEREIRA REIS, Acadêmica em Medicina CELESTE REGINA PINTO DE MIRANDA,

051 052

Professora Primária

053

CÉLIA CARDOSO NUNES, Professora Primária CLÓVIS MOTA DE OLIVEIRA, Professor Primário CONSUELO MONTANHA PONDÉ, Acad. do Curso

054 055

de Geo. e Hist. da Fac. de Fil. UFBA

056

JOSÉ DE QUEIROZ CUNHA, Professor Secundário JOSÉ GOMES SANTOS CRUZ, Advogado JULIVAL PIRES REBOUÇAS, Bacharel em Direito LAFAYETE COUTINHO, Professor Universitário LUIZ GONZAGA SOARES FERNANDES, Comerciante

CREMILDA LORDELO SAMPAIO, Licenciada em

LUIZ NONATO M. DA SILVA, Contador LYCIA GUIMARÃES MEIRA DE BRITTO, Professora Primária

Filosofia

057

DANTE AUGUSTO DA SILVA, Médico DELMIRA DIAS GONÇALVES DA SILVA,

058

Funcionária Pública Federal

059

MANOEL BERNARDINO DE BRITTO, Aposentado MANOEL RICARDO DE SOUZA LIBÓRIO, Cirurgião Dentista

MARIA DAS DORES RANGEL DA SILVA, Contadora

416 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 416

08/02/19 11:34


060 061 062 063 064

MARINALVA DE OLIVEIRA, Professora Primária MÁRIO AUGUSTO DE ALMEIDA, Comerciante MYRIAN DA CONCEIÇÃO D’ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA, Técnica em Contabilidade MYRIAN PINTO GÓES, Acadêmica de História e

1956

Geografia

002

NAIR CARREIRA DE MENEZES, Acadêmica de

003

SÓCIOS EFETIVOS 001 ABELARDO DE ALBUQUERQUE VELLOSO, Advogado

Filosofia 065

NEWTON DA SILVA PEREIRA SALES,

Secundário 004

Engenheiro Civil 066 067 068

NILZA COSTA LINS, Professora Primária NOÉ DE OLIVEIRA RAMOS, Engenheiro Agrônomo NORMA MARIA RAMOS DE FREITAS, Acadêmica

070 071 072 073

OSMAR GABRIEL SOARES, Jornalista OTO SOLEDADE JÚNIOR, Comerciário PAULO ALMEIDA, Bacharel em Direito RAIMUNDO REIS OLIVEIRA, Professor Secundário REMY POMPÍLIO FERNANDES DE SOUZA,

005 006 007

075 076 077 078

008

079

009 010 011

081 082

012

Direito

013 014

de Geografia e História

015 016 017 018

Bacharela em Direito

019

006

021

CARLOS ARISTIDES MALTEZ, Médico CARLOS SEIXAS PEREIRA, Engenheiro Civil CARLOS SEPÚLVEDA, Professor Universitário CELESTE MARIA MACHADO DE AZEVEDO, Professora Secundária

022

CIDERVAL TEIXEIRA CAVALCANTE, Funcionário Público

023

CLÓVIS ROCHA DE FREITAS BORJA, Bacharel em Direito

LUCAS ALEXANDRE BOITEX, Ministro

024

da Marinha – RIO DE JANEIRO

025

RUY ANTÔNIO DA SILVA COSTA,

DAVID MENDES PEREIRA, Professor Secundário DILTON BERBERT DE CASTRO, Bacharel em Direito

Historiador – RIO GRANDE DO SUL

026

WALDEMAR BARONI DOS SANTOS, Professor

027

Secundário – SÃO PAULO

CARLOS ANÍBAL CORREIA, Ministro do Tribunal de Contas do Estado

Professor Universitário – SÃO PAULO

005

BELA KIPERMANN, Acadêmica de Geografia e História

Doutor em Direito – SÃO PAULO

004

ARTHUR SIMAS SARAIVA, Magistrado AVIO DE FIGUEIREDO BRASIL, Jornalista e Advogado

WALDIR FREITAS OLIVEIRA, Bacharel em Direito YOMAR DE OLIVEIRA RIBEIRO, Advogada ZAHIDÉE MARIA TORRES MACHADO NETO,

JOSÉ PEDRO GALVÃO DE SOUZA,

ARTHUR ORLANDO MENDES CARIA, Bacharel Direito

020

003

ARTHUR MACHADO SOARES JÚNIOR, Comerciante

VIOLETA GONDIM DIAS, Professora Universitária VIVALDO BALTHASAR DA SILVEIRA, Acadêmico

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 HERMES VIEIRA, Historiador – SÃO PAULO 002 JOSÉ CARLOS DE ATALIBA NOGUEIRA,

ANTÔNIO VALENTIM FERREIRA, Arquiteto ARARY SAMPAIO MURICI, Professor Secundário ARNÓBIO XAVIER DE OLIVEIRA, Professor Secundário

Geografia e História 080

ANTÔNIO CHAMADOIRA MARTINEZ, Comerciante

RUY SIMÕES, Bacharel em Direito SALVADOR BORGES DOS REIS, Bacharel em

WALDEMAR BRECHT, Bancário WALDEMAR DOS SANTOS LIMA, Bacharel em

ALMIR PROTÁSIO, Contador ALTAIR VIEIRA DE ARAÚJO, Professor Primário ANTÔNIA LÚCIA ANDRADE SOUZA, Acadêmica de Geografia e História

Licenciado em Filosofia 074

ALBERTO DE AGUIAR PIRES VALENÇA, Professor Universitário

de História e Geografia 069

ADELMO ALVES RIBEIRO, Médico ADOLFINO FERREIRA DA CUNHA, Professor

028 029

DIVAL DA SILVA PITOMBO, Professor DOUGIVAL MORAES DE OLIVEIRA, Odontólogo DURVAL DE ASSIS, Funcionário Público EDILBERTO QUINTELA VIEIRA LINS, Bacharel em Direito

030 031

EDLA MOREIRA ROSA, Professora Secundária EPIPHÂNIO ANDRADE, Bacharel em Direito SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 417

417

08/02/19 11:34


032 033 034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044 045 046 047 048 049 050 051 052

ERNESTO MORGENROTH, Comerciante ERWIN MORGENROTH, Comerciante FELINTO BORJA, Médico FELIPE BUSQUET ANGLADA, Professor Secundário FERNANDO FIGUEIREDO CARNEIRO,

067

Engenheiro Civil

072

FRANCISCO AVELINO LOPES, Bacharel em Direito FRANCISCO PINHEIRO LIMA, Padre FREDERICO MORGENROTH, Comerciante GUIOMAR SAMPAIO CIDADE, Professora GUSTAVO BRAGA RIBEIRO, Fiscal de Arrecadação HILDETE MARTA DA ENCARNAÇÃO, Professora

068 069 070 071

Secundário 073 074 075

077

INOCÊNCIO PESSOA ESTEVES, Jornalista ISAURA OLIVEIRA PRISCO PARAÍSO, Professora

079

078

Secundária

080

ISRAEL MORGEHROTH, Comerciante IVO JOSÉ DE SANTANA VELAME, Professor

081

Secundário

082

JAIR DE FIGUEIREDO BRANDÃO, Escultor JAIRO SIMÕES, Bacharel em Direito JOÃO DA COSTA PINTO VÍCTORIA, Estudante

083

Secundário

085

054 055 056 057 058 059

084

060 061 062

064 065 066

PEDRO TOMÁS PEDREIRA, Funcionário Público Estadual

086 087

RAIMUNDO JOSÉ DA MATA, Professor Secundário RAIMUNDO LEAL PARANHOS, Bacharel em Direito

088

Estadual

089

RAYMUNDO JOSÉ CORRÊA DUARTE, Acadêmico de Geografia e História

JOSÉ CARLOS SUPULVEDA, Engenheiro Civil JOSÉ MOREIRA PINTO, Médico JOSÉ PESSOA DE SOUTO MAIOR, Comerciante JÚLIO AUGUSTO JUNQUEIRA DE CALASANS,

091

Médico

092

RAYMUNDO LUIZ FERNANDES, Professor Secundário

090

RENATO MENDONÇA DE PAULA, Engenheiro Agrônomo

LOURIVAL HERMÓGENES SANTOS SILVA,

ROMANO GALEFFI, Doutor em Pedagogia SALUSTIANO GONÇALVES DE SENNA, Membro do Conselho da Fazenda do Estado

093

LUIMAR CHESNEAU LENZ CÉSAR, Professora

TEREZA CARDOSO DA SILVA, Professora Secundária

Secundária

094

LUIZ DE OLIVEIRA NEVES, Médico MARGARIDA MIRANDA LOBÃO ALVES DIAS,

095

ULISSES ALVES FACTUM, Funcionário Público Estadual

Professora Secundária 063

OSVALDO MENDES DA SILVA, Cirurgião Dentista OTTO MORGENROTH, Comerciante PAULO BRUNI DE CARVALHO, Professor Secundário

JORGE GAMA ABREU, Bacharel em Direito JOSÉ CALMON DE SIQUEIRA, Funcionário Público

Professor Primário

ODETE ROSA DA SILVA, Professora Universitária OLDEMAR DEMÉTRIO SANTOS, Advogado ORLANDO SIMAS RÉGIS, Farmacêutico OSCAR CAETANO DA SILVA, Engenheiro Civil OSVALDO ANTÔNIO DA CRUZ, Jornalista OSVALDO CAETANO DE SOUZA, Professor Secundário

Finanças 053

NELSON ROSSI, Professor Universitário NEWTON RAYMUNDO DA SILVA, Engenheiro Civil NILDA GUERRA DE MACEDO, Professora Secundária

076

Primária

JOÃO GAMA VEIGA, Funcionário Público do Estado JOÃO JOSÉ RESCALA, Professor Universitário JOEL DE SOUZA MUNIZ FERREIRA, Bacharel em

MARIA RITA PEREIRA, Professora Secundária MARIND TOSO, Professora MÁRIO BARROS, Aposentado MESSIAS LEMOS LOPES, Professor Universitário MILTON PEREIRA DE AZEVEDO, Coronel do Exército NAILTON DE ALMEIDA SANTOS, Professor

ULISSES SANTIAGO DE ANDRADE, Professor Secundário

MARIA CELESTE LEITE SILVA, Acadêmica de

096

Geografia e História

097

MARIA DAVID DE AZEVEDO, Bacharela em

VALDIVIO DE OLIVEIRA COÊLHO, Militar VALENTINA CALDERON DE LA VERA, Professora Universitária

Geografia e História

098

MARIA HELENA ALEIXO SEPÚLVEDA, Professora

099

Primária

100

MARIA ONEIDA MENDONÇA DE PAULA,

101

Professora

102

VIDIGAL JACINTO MEDEIROS, Promotor Público WALTER ANTÔNIO VIANA, Professor Secundário WALTER CARNEIRO DA SILVA, Professor Primário WILSON SOUZA, Engenheiro Civil ZILDA FERRAZ MACIEL, Bacharela em Filosofia

418 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 418

08/02/19 11:34


SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 BONIFÁCIO MÜLLER, Religioso – PERNAMBUCO 002 CLAVOIO GANNS, Historiador – RIO DE JANEIRO 003 DOMINGOS LAURITO, Historiador – SÃO PAULO 004 JOSÉ HONÓRIO RODRIGUES, 005

021 022

Estadual 023 024

Historiador – RIO DE JANEIRO

025

JOSÉ SHAW DA MOTA E SILVA,

026

007 008 009 010

ESMERALDA MACHADO, Professora Primária EUSINIO GASTON LAVIGNE, Bacharel em Direito FÁRMULO LOPES DA SILVA, Funcionário Público FRANCISCO AMADO BAHIA TOURINHO, Juiz de Direito

Pesquisador – RIO DE JANEIRO 006

ELIAS JOSÉ KALILE, Médico ERICO DE CASTRO COELHO, Funcionário Público

LETÍCIA PAGANO, Professora

027

Universitária – SÃO PAULO

028

LÚCIO ROSALES, Militar – SÃO PAULO MÁRIO FERREIRA FRANÇA,

029

Almirante – RIO DE JANEIRO

030

MYRIAM ELLIS, Historiadora – SÃO PAULO PAULO HIPÓLITO DE SOUZA SILVÉRIO –

031

PERNAMBUCO

033

FRANCISCO DE ALMEIDA SAMPAIO, Comerciante HERMANO JOSÉ DE ALMEIDA GOUVEIA NETO, Professor Primário

032

HERNÂNI SÁVIO SOBRAL, Professor Universitário INGEBURG BIEHL, Acadêmico Universitário INOCÊNCIO PESSOA ESTEVES, Jornalista JOÃO DO VALE GOMES, Economista JOÃO VICENTE GONÇALVES TOURINHO, Advogado

1957

034

SÓCIOS EFETIVOS 001 ABRAHÃO KOSMINSKY, Professor Universitário 002 ADELMAR RAYMUNDO DA SILVA, Juiz de Direito 003 ADINOEL MOTTA MAIA, Estudante Secundário 004 ALEXANDRE CALMON DE AMORIM, Professor

035 036 037

ALFREDO BORGES DA CUNHA, Professor

038

007 008 009 010 011

ALGEDY UBIRACY DE SOUZA, Militar ANÍBAL GONÇALVES TOURINHO, Advogado ANÍBAL NOVAIS DA SILVA, Comerciante ANTÔNIA LEA ERDENS, Acadêmica de Geografia e História

ANTÔNIO ALVES, Topógrafo ANTÔNIO MAGALHÃES VIEIRA PINTO,

043

CARLOS EDUARDO DA ROCHA, Professor CARLOS JOSÉ DA COSTA PEREIRA, Bacharel em CELSO ALBERTO BASTOS DE OLIVA, Engenheiro

017 018 019

CLÉOBULO CARDOSO GOMES, Desembargador DAGMAR SANTANA BARBOSA, Professora Primária DALMO FERREIRA CRUZ, Funcionário Público DALMO GILDO GUIMARÃES PONTUAL,

045

EDSON FÉLIX CARDOSO E SILVA, Bacharel em Geografia e História

RANULPHO DE ABREU CONTREIRAS, Escritor e Jornalista

046

RENATO JOSÉ MARQUES FERRAZ, Acadêmico de Geografia e História

047

REBECCA SPECTOR, Acadêmica de Geografia e História

048 049 050 051

TERÊNCIO LUZ, Médico WALKYRIA SULZ DE ALMEIDA, Técnico em Comércio WALTER MAGALHÃES, Padre WELDON AMERICANO DA COSTA, Acadêmico de Direito

Engenheiro Civil 020

PEDRO DE SOUZA GUIMARÃES, Funcionário Público Federal

Civil 016

PAULO LEITE NASCIMENTO, Acadêmico de Filosofia

044

Direito 015

OSVALDO FACEIRO LIMA, Bacharel em Geografia e História

Universitário 014

OLGA MAGNAVITA, Licenciada em Geografia e História

em Direito 013

NORMA DEUSDEDIT PIRES, Professora Universitária

041 042

BENEDITO DA COSTA PAIVA RIBEIRO, Bacharel

NILTON VASCO DA GAMA, Licenciado em Letras Clássicas

040

Comerciante 012

NATALICE BARBOSA GUIMARÃES, Professora Primária

039

Universitário 006

JOSÉ JÚLIO JUNCAL PONTALET, Comerciante MARIA DA LUZ DE SOUZA, Professora Secundária MARIA LUIZA LANDULFO MACHADO, Professora Primária

Secundário 005

JOSÉ BINA FONYAT FILHO, Professor Universitário

052

YOLANDA MARIA DOS SANTOS, Acadêmica de Filosofia SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 419

419

08/02/19 11:34


SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ENRIQUE DE GANDIA, Professor Universitário – ARGENTINA 002

RAFAEL PINHEIRO ULHOA CINTRA NETO, Bacharel em Direito – SÃO PAULO

1958 SÓCIOS EFETIVOS 001 ÁLVARO FERREIRA DOS SANTOS, Advogado 002 ANTONIETTA D’AGUIAR NUNES, Estudante

1959 SÓCIOS EFETIVOS 001 ABEL PEREIRA, Escritor 002 ABGAIL MARIA DE SOUZA LORDELO, Advogada 003 ALOYSIO D’AVILA, Professor 004 ANTÔNIO DA SILVA NUNES, Engenheiro Eletro Mecânico 005 006

Secundária 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014

ANTÔNIO DE ARAÚJO DE ARAGÃO BULCÃO JÚNIOR, Escritor ARI JORGE DÓREA GOMES, Licenciado em

007

Geografia e História

009

ARI SERRA, Licenciado em Geografia e História ARMANDO CAETANO DA SILVA, Químico e

010

Industrial

011

008

016 017

012

CLARIVAL VALADARES, Professor Universitário FLÁVIO JOSÉ SIMÕES COSTA, Professor

013

Secundário

014

020 021 022

GERALDO HAMILTON WICHS, Acadêmico de

015

Direito

016

GERALDO RAYMUNDO BENSABATH, Acadêmico

EUDALDO SILVA LIMA, Professor Secundário FERNANDO LUIZ DA FONSECA, Arquiteto FRANCISCO DE BORJA SANTOS, Bacharel em Direito

de Direito

017

GERMANO MACHADO, Jornalista GERMANO SEIDL VIDAL, Major HUMBERTO DE CARVALHO DANTAS, Acadêmico

018

HUMBERTO ARGOLO, Acadêmico de História IONE SÍLVIA SANTOS MAGALHÃES, Acadêmica de História

019

ISIDRO PEREIRA DE CASTRO SOUZA, Professor Secundário

020 021 022

JACY MARIA DA SILVA, Professora Primária JOÃO SEABRA VELLOSO, Bacharel em Direito JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA TAVARES, Professor Secundário

023

JOSÉ AUGUSTO VAZ SAMPAIO NETO, Major de Artilharia

MARIA DO CARMO SARDINHA DE OLIVEIRA MARTINS, Acadêmica de Geografia e História MARIAUGUSTA ROSA ROCHA, Professora

026

Secundária

027

ZÉLIA RIBEIRO CARIBÉ, Professora Primária ZÓZIMO ANUNCIAÇÃO DE BRITO, Professor

028

Primário

030

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 GODOFREDO VIDAL,

EDIVALDO JOSÉ CHAVES, Professor Secundário EDUARDO COLHO MESSEDER, Acadêmico de Direito

Licenciada da Faculdade de Filosofia 019

EDITE MARGARIDA DE CARVALHO SAMPAIO, Professora Primária

Geografia e História

MARIA DA CONCEIÇÃO LOUREIRO MALTA,

CARLOS COSTA, Bacharel em Direito DIANA OSÓRIO DE OLIVEIRA, Professora Primária

Geografia e História 018

ARÃO GERSCOVICH, Professor Secundário ARTHUR AREZIO DA FONSECA, Acadêmico de Filosofia

CELISA RODRIGUES GUIMARÃES, Acadêmica de

JOSÉ MARQUES DE CASTRO, Contador LOURIVAL ANDRADE, Fotógrafo LYGIA MARIA VIANNA FERRARO, Acadêmica de

ANTÔNIO RUBENS SOARES CHAGAS, Licenciado em Letras Clássicas

de Direito 015

ANTÔNIO DE CARVALHO GUEDES, Professor Universitário

024 025

029

JOSÉ DE MENDONÇA CRUZ, Médico JOSÉ HÉLIO BRITO COSTA, Acadêmico de Direito JOSÉ TOMAZ GOMES DA SILVA, Historiador MARIA CAROLINA SALLES, Poetisa MILTON GUIMARÃES, Engenheiro Eletromecânico MOZART DA CUNHA PEDROSA, Advogado VALQUIRIA CARNEIRO COÊLHO, Acadêmica de História

Brigadeiro da Ar – RIO DE JANEIRO

420 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 420

08/02/19 11:34


SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 BENEDITO DA SILVA CÂNDIDO, Bacharel em

029 030

Primária

Direito 002 003

MARIA NOVAIS PINTO, Bacharela em Filosofia NEYDE MARIA SANCHES SANTOS, Professora

ERNESTO PEDREIRA FRANCO DE CASTRO,

031

Médico – RIO DE JANEIRO

032

JOAQUIM THOMAZ DE PAIVA, Membro dos Inst.

033

Congêneres de MG e RJ – SERGIPE

034

PÉRICLES CARNEIRO BRÍTO, Médico RAUL OLIVEIRA ARRAIS, Capitão do Exército SÔNIA DE OLIVEIRA LEÃO, Professora Primária TADEU FERREIRA DE CARVALHO, Professor Secundário

1960 SÓCIOS EFETIVOS 001 ABELITA GAMA DA SILVA, Professora Primária 002 ANTENOR TEIXEIRA, Professor Universitário 003 ANTÔNIO DE CASTRO TOURINHO, Jornalista 004 ANTÔNIO SEVERINO VIEIRA GAMA, Contador 005 ARISTIDES FRAGA LIMA, Professor Secundário 006 ARMANDO PONDÉ, Intelectual 007 AURELIANO ANDRADE, Padre 008 AURISTELA SANTIAGO DOS SANTOS 009 CLÓVIS DE ANDRADE VEIGA 010 DÊNIA BARAÚNA, Professora Primária 011 DUVALTÉRCIO BONFIM, Cirurgião Dentista 012 EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA, Bacharel em Direito 013 014

EVA MARIA MACHADO, Acadêmica de História EVERALDO PEDREIRA ROCHA, Funcionário Público Estadual

015

017 018

FOCH DALCUM, Exator de Coletoria GRANVILLE ALVES BASTOS, Militar HUMBERTO CARLOS GUIMARÃES PEREIRA, Médico

019

IZABEL MARIA LEAL VILLELA, Acadêmica de História

020

JANDYRA BARBOSA RAFFAELE, Professora Primária

021

JOAQUIM SEIXAS DO VALE CABRAL, Professor Secundário

022

JONAS SOUZA CARVALHO, Acadêmico de Filosofia e de Direito

023 024 025

JOSÉ ALMADA DE SOUZA, Capitão do Exército JOSÉ FERREIRA DE SOUZA, Bancário JOSÉ GABRILE CALMON DA COSTA PINTO, Acadêmico de Direito

026

JOSÉ MARIA PEIXOTO COSTA PINTO, Acadêmico de Direito

027 028

LÚCIA MARIA RUAS GASPAR, Acadêmica de História MARIA CECÍLIA DE CARVALHO MURICY, Acadêmica de História

VALDIR OLIVEIRA, Professor Secundário WALTER DE OLIVEIRA MENEZES, Professor Primário

037 038

WALTER RAULINO SILVEIRA, Bacharel em Direito WALTERCIO LAGO FRANÇA, Acadêmico de História

039

ZITELMANN DE OLIVA, Bacharel em Direito

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ALCEU MAYNARD DE ARAÚJO, Bacharel em Direito – SÃO PAULO 002 003 004 005

ARON AGRE FAHEL, Historiador – RIO DE JANEIRO CARLOS DE SAXE, Historiador COBURGO E BRAGANÇA – SÃO PAULO OLYMPIO DE OLIVEIRA PIMENTEL, Major – SÃO PAULO

006

PEDRO BRASIL BANDECCHI, Bacharel em Direito – SÃO PAULO

007

SALVADOR CUTOLO, Comendador e Historiador – SÃO PAULO

FERNANDO ANTÔNIO PEDREIRA, Bacharel em Jornalismo

016

035 036

1961 SÓCIOS EFETIVOS 001 AGNALDO BAHIA MONTEIRO, Juiz 002 CLÁUDIO DE ANDRADE VEIGA, Professor Universitário 003

DILMA MEDEIROS MAGALHÃES, Professora Primária

004 005 006

EDVALDO RIBEIRO DA SILVA, Advogado EGÍDIO BORGES TAVARES, Professor Secundário EMANUEL OLIVEIRA DE ARAÚJO, Estudante Secundário

007 008 009

JORGE AUGUSTO NOVIS, Professor Universitário MARIA THEREZA CALMON CORRÊA RIBEIRO NOELICE CARVALHO NASCIMENTO, Curso Secundário

010 011

WALTER SENA REUTER, Engenheiro Civil WILSON ROCHA, Acadêmico de Direito

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ANTÔNIO DA ROCHA ALMEIDA, Professor 002 JOÃO PEREIRA BASTOS, Escultor – LISBOA SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 421

421

08/02/19 11:34


1962 SÓCIOS EFETIVOS 001 ALDO DORTAS PRADO, Técnico em Contabilidade 002 ARMANDO GONÇALVES LIMA, Acadêmico de Direito 003 ITAZIL BENÍCIO DOS SANTOS, Médico 004 JOHILDO ATHAYDE, Professor Secundário 005 JOSÉ CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES, Médico 006 MARIA DE LOURDES NASCIMENTO, Funcionária da Delegacia Fiscal do Estado da Bahia 007 008

PEDRITO SILVA, Engenheiro Agrônomo ROISLE ALAOR METZKER COUTINHO, Professor

019 020 021

História 022

WALTER PEREIRA DE BRITTO, Contador

023

Jornalista – SÃO PAULO 003

024 025

027

011 012 013 014

035

016 017

036

018

MARIA LUIGIA MAGNAVITA GALEFFI, Professora Universitária

038 039 040 041

MILTON SILVERIO LEÔNE, Vereador de Salvador NAIR FRANÇA E ARAÚJO, Professora Secundária OSÓRIO MOREIRA BRANDÃO FILHO, Advogado PASQUALINO ROMANO MAGNAVITA, Engenheiro Civil

042

Desenvolvimento Econômico

044

FRANCISCO MOITINHO DOURADO, Coronel da

MARIA IZABEL PINHO E SOUZA, Funcionária Pública

037

043

Público

MARIA EDÍSIA GUIMARÃES ALMEIDA, Jornalista MARIA ISABEL SANTOS PEREIRA RIBEIRO, Musicista

DIRCE HENRIQUES DA SILVA, Contadora EDSON FIGUEIREDO PORTO, Técnico em

FERNANDO LEAL MORENO, Oficial do Exército FLÁVIO MAGNAVITA, Professor Universitário FRANCISCO BATISTA NEVES FILHO, Funcionário

LYDIA MARIA SANT’ANNA DE CALDERON, Licenciada em Letras Neolatinas

034

PYTHÁGORAS CAVALCÂNTI ALCÂNTARA, Bacharel em Administração

RIZODALVO DA SILVA MENEZES, Contador ROSA MARIA THERESA SARNO, Acadêmica de Direito

045 046

SUZANA BATISTA NEVES, Professora Secundária WANDA NASCIMENTO PENA, Licenciada em Filosofia

Advogado 015

JOSÉ MARIA MAGNAVITA, Funcionário Público JÚLIO BATISTA NEVES, Acadêmico de Direito LUPERCÍLIA FLORÊNCIA SILVA, Funcionária Pública

033

CLÍCIA MARIA DE OLIVEIRA E SILVA, Acadêmica

ELBERT MENEZES, Engenheiro Civil ELVIRA LYRIO MELLO, Funcionária Pública Federal EUVALDO DE CASTRO BATISTA NEVES,

JOSAFÁ FONSECA FERREIRA, Médico JOSÉ AUGUSTO MONTEIRO CRUZ RODRIGUES PINTO, Bacharel em Direito JOSÉ CALASANS MACIEL DA SILVA, Acadêmico de Direito

030 031

de Filosofia 010

029

032

Direito 009

JOÃO SATURNINO DA SILVA, Acadêmico de Filosofia

Econômicas – SÃO PAULO

SÓCIOS EFETIVOS 001 ADERALDO MAYER DA SILVEIRA, Bancário 002 ADROALDO SOARES DE ALBERGARIA, Médico 003 ANICE WADIH ALTA, Acadêmica de História 004 ANTÔNIO CARLOS SILVA SANTOS, Médico 005 ANTÔNIO DE CARVALHO ASSIS DE BARROS, Licenciado Professor Universitário 006 ARISTIDES DA SILVA GOMES, Professor Universitário 007 ARY GUIMARÃES, Bacharela em Direito 008 CELINA FERNANDES DAS NEVES, Bacharel em

JANY BRASILEIRO, Professora Secundária JARDRO DE ALCÂNTRA AVELLAR, Professor Secundário

026

GERALDO GOULART, Bacharel em Ciências

1963

HIBELMONT BATISTA NEVES, Professor Secundário

028

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ABELARDO DUARTE, Historiador – MACEIÓ 002 FERNANDO FERREIRA GÓES,

HENRIQUE GUILHERME MULLER, Professor Universitário

Secundário 009

GERALDO SEMENZATO, Bacharel em Direito GERSON BATISTA NEVES, Bacharel em Direito GISÉLIA FRANCISCA ESTEVES, Acadêmica de

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 HEITOR FURTADO ARMIZANT DE MATTOS, Tenente-Coronel – RIO DE JANEIRO 002

LUIZ DE CASTRO SOUZA – RIO DE JANEIRO

Polícia 422 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 422

08/02/19 11:34


1964

030

SÓCIOS EFETIVOS 001 ÂNGELO ROSSI, Comerciante 002 ANTÔNIO SILVA DOS ANJOS, Engenheiro Civil 003 CID ANTÔNIO PARAGUASSU DE ANDRADE,

031

005

CLÁUDIONOR RAMOS, Juiz de Direito CLÓVIS DE ATHAYDE PEREIRA, Desembargador

006

EBENRZEH LA TUDE LASEBIKAN, Professor Universitário

007

EDSON FREDERICO DE SOUZA, Cirurgião Dentista

008

ELIUD JUNQUEIRA DE CALASANS PAIVA LIMA, Sub-Escrivão

009

HÉLIO RAYMUNDO DE BRITTO, Professor Universitário

010 011

HILTON DOS SANTOS SILVA, Farmacêutico ITÁLIA MAGNAVITA SCHANN, Professora Secundária

012 013 014

JANILDE NOVAES FRANCO, Professora JOÃO BATISTA LEONE, Contador JOÃO BATISTA PEREIRA CONRADO, Engenheiro Civil

015 016

JOÃO JUARY BARRETO, Bacharel em Direito JOAQUIM GONÇALVES DE OLIVEIRA, Bacharel em Direito

017 018 019

JORGE DE FARIAS GÓES, Desembargador JOSÉ ALBERTO DE OIVEIRA, Contador JOSÉ AMÉRICO GOMES GUIMARÃES, Acadêmica de Direito

020

JOSÉ SOARES DE OLIVEIRA, Bacharel em Direito

021

JOVINIANO SOARES DE CARVALHO NETO, Acadêmico de Direito

022

MARIA DO SOCORRO TARGINO DE ARAÚJO, Acadêmica de Arquitetura

023

MARIA JUNQUEIRA DE CALASANS PAIVA LIMA, Prendas

024

MARIA LACIMI DE OLIVEIRA CABRAL,

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 JOÃO CHATERS DE ALMEIDA E SILVA, Professor Universitário – PÔRTO – PORTUGAL

1965 SÓCIOS EFETIVOS 001 ARMANDO SALVADOR MAGNAVITA, Engenheiro Agrônomo 002

026

003 004

028 029

005

FRANCISCO DE PAULA MAGNAVITA, Engenheiro Agrônomo

006

FRANCISCO GOMES DE OLIVEIRA FILHO, Jornalista

007 008

IRACEMA GUEDES PAVESE, Bacharela em Direito JOAQUIM DOS SANTOS PEREIRA, Engenheiro Civil

009 010

JOSÉ LUIZ GUIMARÃES DE ARAÚJO BASTOS, JOSEF STUDELMAN KERTZMAN, Acadêmica de Economia

011

LOURIVAL DE OLIVEIRA BAHIA, Engenheiro Agrônomo

012 013

NILDA PEREIRA MATOS, Estudante Secundária OSVALDO GONÇALVES MARTINS, Engenheiro Agrônomo

014

RÔMULO GALVÃO DE CARVALHO, Bacharel em Direito

015 016

SALVADOR DE AVILA VIANA, Professor SÍLVIO ALMEIDA PASSOS, Professor Secundário

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 A. JOHN R. RUSSELL NOOD, Doutorando – Inglaterra

de Arquitetura

003

MARIA ZILDA RIBEIRO BORGES, Professora

ANTÔNIO DA ROCHA ALMEIDA – PORTO ALEGRE APÔLONIO CARNEIRO DA CUNHA NÓBREGA, Advogado – RIO DE JANEIRO

004

MARLENE DE ARAGÃO CARNEIRO, MILTON OS SANTOS MATOS, Professor MILTON GÓES VITERBO, Advogado

CARLOS FERREIRA GARCIA MORENO, Acadêmico de Administração

002

Licenciada em Geografia

BENJAMIN OLAVO C. MENDONÇA, Bacharel em Economia

MARIA LÚCIA FREIRE DE ARAÚJO, Acadêmica

Secundária 027

AURÉLIO ÂNGELO DE SOUZA, Licenciado em História e Geografia

Professora 025

ZULMIRA DE CARVALHO BACELAR, Funcionária Pública Municipal

Técnico em Contabilidade 004

RUBENS LINS FERREIRA DE ARAÚJO, Engenheiro Civil

DERLY DE AZEVEDO CHAVES, Doutor em Filosofia – PORTO ALEGRE

005

PEDRO ALVES CAMÊLO, Bacharel em Direito – RECIFE

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 423

423

08/02/19 11:34


1966

016

SÓCIOS EFETIVOS 001 ÂNGELA MARIA ROCHA DE PAULA, Acadêmica de

017

002 003

005 006 007 008 009 010

História

018

ARIOVALDO MAGALHÃES MATOS, Jornalista EDUARDO JORGE MENDES DE MAGALHÃES,

019 020

EDUARDO SABACK DIAS DE MORAES, Médico GILBERTO VALENTE FILHO, Professor Universitário

022

ISTVAN JANCSO, Licenciado em História JOÃO BATISTA DE LIMA E SILVA, Bacharel em

023

Direito

024

013

025 026

LAERT RIBEIRO DA SILVA, Médico MARIA HELENA MATICE OCHI FLEXOR,

027

004 005 006 007 008 009 010

Pública

012

ROSALVO BARBOSA ROMEU, Bacharel em Direito WALTER BARAÚNA, Economista

1968 SÓCIOS EFETIVOS 001 ASTROGILDO OLIVEIRA NASCIMENTO, Professor Secundário 002 003 004

ALOILDO GOMES PIRES, Bacharel em Geografia ANA ROSA DE FREITAS SÁTYRO, Professora

005

Secundária

006

ARGEU MIGUEL DE JESUS, Licenciado em História DANILO DA SILVA AZEVEDO, Advogado EDLA ALCÂNTARA ANGELIN, Bacharela em

008

Etimologia

009

FERNANDO ROCHA PERES, FRANCISCO DE JESUS E SILVA, Construtor GUSTAVO VIANA, Professor Secundário HAYDÉE DE FREITAS CUNHA, Técnica em HELENA MARGARIDA MENDES DE MAGALHÃES, Bacharela em História ISAURA MARIA PAIVA PACHÊCO, Professora

014

JAIR FERNANDES DE MOURA, Jornalista JERÔNYMO FERREIRA MOREIRA FILHO, Sacerdote

015

JOÃO DAMASCENO MANSUR DE CARVALHO, Acadêmico de Filosofia

CARLOS MIRANDA, Bacharel em Sociologia CARLOS RAIMUNDO NEVILLE DE CARVALHO, Professor Universitário

Polícia Militar

Secundária 013

WALDECK VIEIRA ORNELAS, Acadêmico de Direito e Filosofia

CARLOS RUY TOURINHO, Professor Universitário CLARITA VELLOSO SAMPAIO DA CRUZ MESQUITA, Bacharela em Direito IEDA VEIGA SANTANA, Bacharela em Administração

007

JOSÉ DE LOURDES ALMEIDA, Jornalista JOSÉ HIGINO TAVARES DE MACEDO, Médico MANOEL JOAQUIM DE CARVALHO JÚNIOR, Bacharel em Direito

010

MARIA LÚCIA CUNHA CARVALHO, Bacharela e Ciências Econômicas

011

Contabilidade 011

RICARDO CALHEIROS PEREIRA, Escritor ROBERTO QUINTELA URPIA, Estudante SAUL FERNANDES LEÃO, Médico VIVALDINA DE MAGALHÃES CAYMMI, Professora

REGINA AUGUSTA BORGES, Acadêmica de

SÓCIOS EFETIVOS 001 ALBERTO SALLES PARAÍSO BORGES, Capitão da

003

LÚCIA MARIA LEITE MAIA MUNIZ, Professora Pública

JOSÉ ADOLFO BARROS MAYER, Acadêmico de

1967

002

LAMARTINE DE ANDRADE LIMA, Acadêmico de Medicina

Filosofia

Filosofia 012

JOSÉ LUIZ D’ALMEIDA E SILVA, Proprietário JOSÉ MOURA SANTOS, Contador JOSÉ ROMÉLIO CORDEIRO E AQUINO, Bacharel em Direito

021

Bacharela em História 011

JOÃO UBALDO OSÓRIO PIMENTEL RIBEIRO, Professor Universitário

Acadêmico de Direito 004

JOÃO RIBEIRO DE BRITTO, Bacharel em Filosofia e Literatura Inglesa

MARIA MERCEDES DE OLIVEIRA ROSA, Museologista

012 013

ORLANDO POL, Almirante RAYMUNDO NONATO DE ALMEIDA GOUVEIA, Médico

014

RENATO ROLEMBERG DA CRUZ MESQUITA, Desembargador

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 PAULO MACHADO DA COSTA E SILVA, Professor Universitário

424 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 424

08/02/19 11:34


1969

030

SÓCIOS BENEMÉRITOS 001 ANA DE LIMA GUERREIRO DE CASTRO, Doadora

031

de bens de seu falecido esposo, Embaixador Orlando

032 033

004 005

007 008 009 010 011 012

038

GUILHERME BITENCOURT DE SOUZA AVILA, Professor Universitário

014 015

GUSTAVO DE SOUZA MARTINS, Escritor HUMEBRTO LYRIO DA SILVA, Professor Universitário

016 017

IVANKA AJDARIC, Curso de Histarte IZA MIRIAN BITENCOURT DE ALMEIDA, Professora Secundária

018 019

JAIRO MENDES DA CUNHA, Contador JOÃO AMÉRICO BULCÃO FRÓES, Professor Universitário

020

JOELIA BONFIM SANTIAGO RIBEIRO, Acadêmica de Geografia

021 022 023

JORGE DE FARIAS GÓES, Desembargador JORGE TORRES HOMEM FILHO, Economista JOSÉ FERNANDO DA SILVA TOURINHO, Bacharel em Direito

024 025

JOSÉ GÓES DE ARAÚJO, Engenheiro Civil JOSELICE MACEDO DE BARREIRO, Doutora em Letras

026

JUDITH MENDES DA COSTA, Estudante Secundária

027 028

JUNOT DA SILVEIRA, Professor LAÉRCIO DE ANDRADE LIMA, Acadêmico de Geografia

029

036 037

CARLOS ESPINHEIRA DE SÁ, Engenheiro Civil CÉLIA PEIXOTO MORTI, Professora Universitária CLODOALDO RODRIGUES, Poeta DANTE DE SOUZA GODIM, Bacharel em Direito DOURACY SOARES, Bacharela em Geografia EDUARDO MARITNS DE ANDRADE, Jornalista EUGÊNIA LÚCIA VIANA NERY, Professora

MANOELITO TEIXEIRA, Deputado Estadual MARIA DE LOURDES DIAS ALMEIDA SOARES, Professora Universitária

035

ALDETE MARIA MALHEIROS, Professora Primária ARCHIBALDO PEÇANHA MARTINS, Agente Fiscal

Universitária 013

034

Arquiteto

do Estado 006

MANOEL CARLOS CAVALCANTE DE MENDONÇA, Professor Universitário MANOEL SIMEÃO DA SILVA, Licenciado em Letras Clássicas

Guerreiro de Castro, ao IGHB

SÓCIOS EFETIVOS 001 AFRÂNIO SALZ LYRA, Bacharel em Direito 002 AÍDRE CUNHA GUEDES, Engenheiro Civil 003 ALBERTO JOSÉ BARRETTO FIUZA PEREIRA,

LUIZ DOS SANTOS PEREIRA VALENTE, Professor Universitário

OSVALDO JOSÉ LEAL, Médico VALTER TEIXEIRA LIMA, Bacharel em Direito VASCO DE AZEVEDO NETO, Professor Universitário

VIVALDO LEITE CAIRO, Jornalista

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 HENRIQUE L. P. DE A. DE P. TÁVORA E CERNACHE, Acadêmico de Diversas Inst. – PORTUGAL

1970 SÓCIOS EFETIVOS 001 ALCIONE BARRETO DIAS, Professora Universitária 002 ÂNGELO LYRIO ALVES DE ALMEIDA, Educador 003 BELMIRO FIGUEIREDO TEIXEIRA, Professor Secundário 004

CARLOS ROBERTO ARLÉO BARBOSA, Professor Secundário

005

CRISPINIANA MARTINS DE SOUZA, Acadêmica de Geografia

006

DELSUC PÚBLIO DE CASTRO, Professor Secundário

007

EVA NILDA HERMIDA DE ANDRADE, Professora Primária

008 009

FERNANDO PERES, Professor Universitário FRANCISCO BORGIA DE CARVALHO PINTO, Professor Secundário

010 011

GERMANO TABACOF, Professor Universitário JAIME BANDEIRA DOS SANTOS, Professor Universitário

012

KÁTIA M. DE QUEIRÓS MATOSO, Professora Universitária

013 014 015 016

LINDINALVA SIMÕES, Professora Universitária MÁRIO BELO DE MORAIS, Professor Universitário RAYMUNDO ANDREIA DE ARAGÃO, Médico WALDEMAR DA GRAÇA LEITE, Professor Universitário

LÚCIA MARIA COSTA MARTINS, Professora Primária SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 425

425

08/02/19 11:34


1971

038

SÓCIOS EFETIVOS 001 ALMIR DE OLIVEIRA SANTOS, Acadêmico de

039

Jornalismo 002 003 004

ALMIRO PEDREIRA DALTRO, Médico ANA DAS CANDEIAS LINS, Acadêmica de História ANTÔNIO FELICIANO BATISTA, Professor

006

ANTÔNIO FERNANDO G. MOREIRA DE FREITAS, Técnico em Desenvolvimento Econômico ANTÔNIO JOSÉ MARQUES NETO, Bacharel em

040

008 009 010 011 012 013 014 015

041 042

016 017 018 019 020 021 022 023 024

045

Engenheiro Civil

049

EDSON FRANCISCO DE OLIVEIRA CARDOSO,

050

Médico

051

ELDEVIRA SILVA GALO, Professora Primária ELIANA FRANÇA VERSULATTI, Professora

052

046

025

027 028 029 030 031 032 033 034 035 036

UBALDINO BARBOSA, Médico VALDIR BARBOSA DE SENA, Contador WALMIR MAIA ROCHA LIMA, Bacharel em Direito ZILAH PINTO VIEIRA, Curso Normal ZINALDO FIGUEIRÔA DE SENA, Professor Universitário

1972 SÓCIOS EFETIVOS 001 ADOLPHO MANOEL DA SILVA, Escritor 002 AFONSO BAQUEIRO RIOS, Arquiteto 003 AIDIL GOMES DA SILVA, Professora Primária 004 ALBÉRICO JOSÉ LIMA DA MOTTA, Professor Universitário 005

ANDRÉ FERREIRA DE CARVALHO, Licenciado em Geografia

006

Contabilidade

007

JOSÉ DA COSTA DÓRIA, Industrial JOSÉ OSWALDO ALVES, Jornalista JOSÉ SANTOS PEREIRA, Médico JOSÉ DA SILVA VASCONCELOS, Médico JOSÉ SIMÕES E SILVA JÚNIOR, Médico JUTORIB OLIVEIRA LIMA, Professor Universitário LEONOR IZAURA MACEDO LINA DE CASTRO MARQUES, Professora Primária LÚCIANO FIÚZA, Cirurgião Dentista LUIZ DE MAGALHÃES CAVALCANTE, Bacharel em

008

MARIA ANGELA MORAES DE CARVALHO

TEREZA CRISTINA ALVARES DE ARAGÃO, Acadêmica

JOSÉ ALMEIDA FONTES, Professor Universitário JOSÉ BIZERRA SIMÕES, Técnico em

Direito 037

PEDRO JORGE DOS SANTOS SOUZA ONOFRE DA SILVA, Bacharel em Direito PRÓCULO AZEVEDO, Professor Universitário RODOLFO SANTOS TEIXEIRA, Professor Universitário

047

Bacharel em Direito 026

OSVALDO LINO GOMES ALVES, Professor Secundário

044

048

ELISEU VIEIRA GUEDES, Sacerdote FRANCISCO CATHARINO PITHON, Cineasta FRANCISCO PEIXOTO FILHO, Médico GASPAR SADOC DA NATIVIDADE, Monsenhor GERALDO ARAÚJO GÓES, Engenheiro Civil GERSON PEREIRA DOS SANTOS, Juiz de Direito GUISEPPE MAZZONI, Cirurgião Dentista HÉLIO FEITOSA LUZ, Engenheiro Civil HÉLIO MARIANO RIBEIRO DE SANTANA,

MILTON BARBOSA, Professor Universitário NILZETE SANTOS QUADROS, Acadêmica de História

043

ANTÔNIO JOSÉ MEHMERI, Bacharel em Direito ARLETE LEÃO DE AMORIM, Professora Primária CLEMENTINO HEITOR DE CARVALHO, Jornalista DARIO RIBEIRO CUNHA, Professor Universitário EDGAR NOVAIS NONATO, Contador EDMUNDO DE ANDRADE GALVÃO,

Primária

MARIA LÍGIA SANTOS BATISTA NEVES, Professora

Direito 007

MARIA DAS GRAÇAS DANTAS FALCÃO, Professora Primária

Universitário 005

MARIA DAS GRAÇAS CASTRO DE SOUZA, Professora Secundária

ANGELINA NOBRE ROLIM GARCEZ, Acadêmica de História

009 010

ARTHUR NUNES MARQUES, Médico EDMAR ROCHA TORRES, Engenheiro Civil ELIANA RIBEIRO SOARES, Professora Primária FERNANDO JOSÉ DINIZ GONÇALVES, Bacharel em Direito

011

FERNANDO JOSÉ MONTEIRO DE MESQUITA, Bacharel em Ciências Contábeis

012

FRANCISCO ANTÔNIO MARQUES VIANA, Jornalista

013

GETULINA CELI LEAL SILVA, Acadêmica de História

014

HÉLIO LUIZ DE OLIVEIRA LIMA, Bacharel em Administração

426 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 426

08/02/19 11:34


015

IOLANDA REBOUÇAS DOS SANTOS, Professora

005

Primária 016 017

Desembargador

JAIR PIRES DE SANTANA, Técnico em

006

Contabilidade

007

JORGE EMMANUEL DE VASCONCELOS VIANNA,

008

019 020 021 022 023 024 025

JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO FILHO, Professor

009

Universitário

010

JUAREZ SANTOS PRATA, Monsenhor JUDÉLIO DE SOUZA CARMO, Jornalista JÚLIO DE FREITAS BRANDÃO, Bacharel em Direito KADJA CRISTINA GRIMALDI GUEDES, Professora

012

Primária

013

LÍBIA MARIA DE AZEVEDO, Professora Primária LUIZA MARIA VASCONCELLOS VIANNA MARIA CÉLIA SANTANA TEIXEIRA, Acadêmica de MARIA DAS GRAÇAS SATURNINÓ DA SILVA,

028 029 030 031 032

014 015

033

016

018

MARIA TERESA DOS SANTOS REBOUÇAS,

034

MARIA THERESA DE MEDEIROS PACHECO,

035 036 037

MIGUEL KERTZMAN NAIRA SUELY BASTOS SEIXAS, Acadêmica de

021

História

022

038

WILSON OLIVEIRA MELLO, Técnico em Contabilidade

1973 SÓCIOS EFETIVOS 001 ANTÔNIO CARLOS SOUTO, Professor

003

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 JOSÉ PEDRO NICODEMOS, Professor Universitário – JOÃO PESSOA

1974 SÓCIOS HONORÁRIOS 001 HEITOR FONTOURA DE MORAIS, General SÓCIOS EFETIVOS 001 ALMIR DE SOUZA VASCONCELLOS, Jornalista 002 CLÓVIS ALVARES LIMA, Jornalista 003 GERALDO DIAS BRITO, Professor Universitário 004 HENRIQUE FERREIRA LIMA, Militar Superior 005 HERVAL MARQUES PEDREIRA, Bacharel em

004

Direito

CARLOS ALBERTO AMARAL PIRAJÁ, Professor

006

Secundário

007

CELSO RIBEIRO DALTRO, Professor Secundário CONSUELO NOVAIS SOARES DE QUADROS, Bacharela e Licenciada em Geografia e História

ZILAH LAURA DA SILVA MOREIRA, Bacharela em Direito

Universitário 002

TITO MOREIRA SÉRGIO, Acadêmico de Direito WALDETE CELINA PARANHOS DA SILVA, Professora Primária

NISALUZ MARIA MATTOS BAPTISTA, Técnica em

Historiador

REYNIVALDO DANTAS JACOBINA BRITO, Bacharel em Jornalismo

020

ROSA VIRGÍNIA DE PIRES, Acadêmica TANCREDO TOURINHO FILHO, Médico UBIRATAN CASTRO DE ARAÚJO, Advogado VALDIR GUIMARÃES DO ESPÍRITO SANTO,

NILTON CRUZ E SILVA, Professor Universitário NORMA DE ALBUQUERQUE NOVAES, Bacharela em Administração

019

Professora Universitária

Médico

NEY SANTOS, Comandante e Capitão de Corveta da Marinha

017

RODRIGO BULCÃO DE ARGOLLO FERRÃO,

NATALINA SANTANA BAHIA, Acadêmica NEUZA MARIA FREITAS BORJA, Professora Primária

MARIA IZABEL PINTO DE OLIVEIRA, Professora

Contabilidade

MARIA ANGELINA SARNO, Acadêmica de História MÁRIO AUGUSTO DA SILVA SANTOS, Bacharel em Jornalismo

Primária Professora Primária

MANOEL FRANCISCO DA CRUZ, Professor Secundário

Professora Primária 027

JOSÉ CAMPELLO, Cirurgião Dentista JOSÉ DE SOUZA E SILVA, Agente Fiscal Tesoureiro Federal

011

História 026

GILDETE LISBOA COELHO, Professora Secundária HAMILTON DA S FREITAS, Professor Universitário ITAMAR JEZLER CAMPELLO, Professor Universitário

Engenheiro Civil 018

EVANDRO PEREIRA DE ANDRADE,

JAIME SAPOLNIK, Advogado e Comerciante JOSÉ CARLOS ALMEIDA DA SILVA, Professor Universitário

008

JOSÉ RIRSON ARGOLO, Acadêmico de Artes Plásticas SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 427

427

08/02/19 11:34


009 010

LINDAURA CARDOSO NUNES, Professora

004

Secundária

005

LINDOMAR CARDOSO NUNES, Professor Secundário

011 012 013 014 015

Administrador 006

MANOEL FRANCISCO DA CRUZ, Professor

007

Secundário

008

MARIA CONCEIÇÃO BARBOSA DE SOUZA,

GERALDO GONÇALO DA SILVA, Engenheiro Civil JAIME DE OLIVEIRA SENA, Engenheiro Civil JOÃO AUGUSTO DIDIER DE REGO MACIEL, Magistrado

Técnica em Pesquisa

009

MÁRIO AUGUSTO DA ROCHA, Jornalista OSVALDO NOVAIS, Advogado RENATO ROLLEMBERG DA CRUZ MESQUITA,

010

JOÃO PROCÓPIO FERREIRA CASTRO, Professor Primário

011

Professor Universitário 016

EDUARDO FURTADO DE SIMAS, Arquiteto FERNANDO ANTÔNIO DE GALLAS E SOUZA,

LEÔNIDES SPÍNOLA DE ANDRADE, Magistrado MANOEL VICENTE RIBEIRO VEIGA JÚNIOR, Professor Universitário

VÍCTOR HUGO CARNEIRO LOPES, Capitão do

012

Exército

013

PÉRICLES DINIZ GONÇALVES FILHO, Advogado TÂNIA MARIA SODRÉ PEREIRA SANTANA, Advogada

1975 SÓCIOS EFETIVOS 001 ALFREDO LEAHY RAMALHO, Médico 002 ANA MARIA ATHAYDE RIBEIRO, Estudante 003 CARMELINA MAGNAVITA ALMEIDA, Professora Universitária 004 005 006 007 008 009 010

012

SÓCIOS EFETIVOS 001 CÂNDIDO DA COSTA E SILVA, Professor Universitário 002

EDILSON GUIMARÃES FRAGA, Professor 003

FERNANDO SIMÕES, Professor Universitário JAIR DE OLIVEIRA SANTOS, Professor

005

Universitário

006

004

JOSÉ AUGUSTO BERBERT DE CASTRO, Médico JOSÉ EDILSON BEZERRA, Frei MANOEL EVANGELISTA DE BRITTO, Funcionário

007

Público Estadual

008

014

009 010 011

RAMIRO SENNA BERBERT DE CASTRO, Cirurgião

002

ANTÔNIO CARLOS DAUMERIE SANTOS, Advogado

003

ANTÔNIO CARLOS LEÃO MARTINS, Promotor Público

REINALDO RUDOLF STIÉGER, Padre RENATO DE ANDRADE GALVÃO, Professor Universitário

013 014

Professora Secundária

MILTON DOS SANTOS MATOS, Professor Secundário

012

SÓCIOS EFETIVOS 001 ÂNGELA SANTOS RIZÉRIO DE CARVALHO,

MARIA DIONÍSIA DE SANTANA TOSTA, Professora Primária

PEDRO MANOEL AGOSTINHO DA SILVA,

1976

LUIZ NAVARRO DE BRITTO, Professor Universitário e Advogado

Professor Universitário Dentista

JOÃO FRANCISCO PRISCO PARAÍSO NETO, Advogado

Secundária 013

COLBERT BRANDÃO GUIMARÃES, Médico FRANCISCO SILVINO REIS JÚNIOR, Monsenhor JAYME DA FRANÇA DÓRIA, Militar JOÃO CARLOS TOURINHO DANTAS, Bacharel em Direito

MARIA AUGUSTA CALMON DE CARVALHO, MÁRIO CABRAL, Bacharel em Direito OLÍVIA TELMA DE LACERDA SANTOS, Professora

CLARICE MASCARENHAS MEIRELES, Professora Primária

Secundário

Professora Secundária 011

1977

015

SÉRGIO AUGUSTO SOARES MATTOS, Jornalista VICENTE DEOCLECIANO MOREIRA, Sociólogo ZÍNIA SANTOS DE ARAÚJO GÓES, Funcionária Pública

1978 SÓCIOS EFETIVOS 001 AVANI PEREZ DURAN, Professora Universitária 002 JOAQUIM PEREIRA DOS SANTOS, Funcionário Público Aposentado

428 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 428

08/02/19 11:34


003 004 005

JOEL SOUZA MUNIZ FERREIRA, Magistrado LYGIA MARIA ALCÂNTARA WANDERLEY,

1980

Pesquisadora

SÓCIOS EFETIVOS 001 CARLOS ALBERTO DE FIGUEIREDO,

MARIA AUXILIADORA TEIXEIRA RIBEIRO, Acadêmica de História

006

MARIA DO CARMO VITERBO LIMA, Professora Primária

007

MARIA ESTER DE PAULA VILAS BOAS, Bacharela

Engenheiro Civil 002 003 004

em História 008

010 011 012

Médico

OTÁVIO ARAÚJO DE ARGÃO BULCÃO, Juiz TOGADO

009

PAULO ROBERTO COSTA FEITOSA, Advogado SUELI NOGUEIRA BONFIM, Técnica em Pesquisa VERA SEABRA RAMOS, Bacharela em Direito VIVIANE PÓVOAS MENDES LEAL

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 JORGE RAUL DA SILVA PRETO, Diplomata – ALEMANHA

1981 SÓCIOS EFETIVOS 001 CARLOS GONÇALVES DE SOUZA, Engenheiro Agrimensor 002 003 004 005

1979 SÓCIOS EFETIVOS 001 AURÉLIO ASSIS MONTEIRO, Professor Universitário 002 HÉLIO AUGUSTO DOS SANTOS PEREIRA RIBEIRO, Advogado 003 JOSÉ GÓES DE ARAÚJO, Professor Universitário 004 LUIZ ROBERTO BARROS MOTT, Professor Universitário 005 006 007 008

004 005 006

008

SÓCIOS EFETIVOS 001 AMNÉRIS TOURINHO NOGUEIRA, Professora Secundária

004 005 006 007

ENOCK FONSECA NUNES FILHO, Bancário GERALDO RAMOS SOARES, Sociólogo JOSÉ MISAEL LEITE MENDES TAVARES, Acadêmico de História

Médico – RIO PRETO – MINAS GERAIS

010

JORGE RAUL DA SILVA PRETO, Diplomata JOSÉ GERALDO DE FARIA,

011

RAUL TASSINI, Bancário – MINAS GERAIS REINALDO RUDOLF STIEQER O. CIST,

DINORAH D’ARAÚJO BERBERT DE CASTRO, Professora Universitária

009

PAULO RENÉ DE ANDRADE, Coronel,

ANNIBAL MAIA SAMPAIO, Advogado CRISTINA LIMOEIRO DE ALMEIDA, Curso de Técnico em Química

EDGARD BAHIENSE D’ALMEIDA E BENTO E VITOR, Redator – BRASÍLIA HENRIQUE FURTADO PORTUGAL,

Médico – BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS 007

1982

003

Professor Catedrático – MINAS GERAIS

FRANCISCO SOARES SENNA, Arquiteto GEORGE DE ASSUNPÇÃO ALAKIJA, Médico JOSÉ EDILSON BEZERRA, Frei MANOEL GOMES FERREIRA, Radialista MARIA ELEONORA CAJAHYBA, Magistrada VICENTE FAVELLA FILHO, Jornalista YEDA ANTONIETA PESSOA DE CASTRO, Professora Universitária

002

Superior – MINAS GERAIS

003

008

Universitária

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 BENEDITO JOSÉ DE SOUZA, Diretor Escola 002

006 007

MANOEL NOGUEIRA, Médico MARIA HILDA BAQUEIRO PARAÍSO, Professora NEWTON MACÊDO COSTA, Bacharel em Direito SAMUEL AUGUSTO RODRIGUES NOGUERIA FILHO, Advogado

EDVALTER SANTOS LIMA, Licenciatura em História JOSÉ RAIMUNDO DO NASCIMENTO, Jornalista JOSÉ WASHINGTON BARBOSA DE OLIVEIRA,

008

JOSÉ SIQUARA DA ROCHA, Médico MARCELO BENEVIDES LIMA, Arquiteto NILZA SILVA OLIVEIRA, Professora Primária RUY GUILERME CARDOSO MATOS, Jornalista

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 MÁRIO PORTUGAL FERNANDES PINHEIRO, Jurista e Escritor – RIO DE JANEIRO 002 RUY N. MIRANDA, Médico – CURITIBA – PARANÁ

Sacerdote e Professor – MUNDO NOVO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 429

429

08/02/19 11:34


1983

1988

NÃO HOUVE ADMISSÃO DE SÓCIOS

SÓCIOS EFETIVOS 001 ADALGISA BATISTA SILVEIRA, Professora Secundária 002 ADEMAR BENTO GOMES, Conselheiro do Tribunal

1984 SÓCIOS EFETIVOS 001 ANTÔNIO CALHEIROS MAIA GOMES,

de Contas do Estado 003 004

Engenheiro Civil 002

ARMANDO CAVALCÂNTI BANDEIRA, Capitão de

005

Administração

Mar e Guerra 003

JOSÉ RAIMUNDO PIMENTEL LIMA, Professor de História Geral

004

MANOEL JOSÉ PEREIRA DA SILVA, Desembargador

005

RENATO LINS SAPUCAIA BANDEIRA, Construtor

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 EDMUNDO FERRAZ MONIZ DE ARAGÃO, Advogado – RIO DE JANEIRO 002

JOSÉ ANTÔNIO N. DE M. DA C. A. DE V. FALCÃO, Hist. – SANTIAGO DO CACEM – PORTUGAL

1985 SÓCIOS EFETIVOS 001 ALCIONE COSTA PORTELA, Pesquisadora 002 MANOLE RICARDO CALHEIROS D’AVILA, Advogado

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ERIVALDO DE SOUZA BRITO, Funcionário 002

1989–1992 NÃO HOUVE ADMISSÃO DE SÓCIOS

MARIZETE ARAÚJO DOS SANTOS, Professora Universitária

006

1993 SÓCIOS EFETIVOS 001 GERALDO DANNEMANN, Economista

1994–1995 NÃO HOUVE ADMISSÃO DE SÓCIOS

1996 SÓCIOS EFETIVOS 001 ADINOEL MOTA MAIA, Professor 002 ALBA GUEUDEVILLE, Engenheira 003 ALBERTO FREDERICO LINS, Professor 004 ALBERTO HERÁCLITO FERREIRA FILHO, Professor Universitário

Estadual e Jornalista – MURITIBA – BAHIA

005

RAUL GIOVANNI DA MOTTA LODY,

006

RIO DE JANEIRO

007

1986 NÃO HOUVE ADMISSÃO DE SÓCIOS

009

1987

010

SÓCIOS EFETIVOS 001 ANTÔNIO CARLOS OLIVEIRA GIDI, Estudante 002 OLEONE COELHO FONTES, Historiador,

004

ÁLVARO PINTO DANTAS DE CARVALHO, Advogado

011 012 013

Jornalista

014

THERESA LIMA DE JESUS, Bacharela em Ciências

015

Econômicas

016

GIRSON DE SOUZA LIMA, Advogado

ALBERTO PIMENTEL, ALDELY ROCHA DIAS, Cirurgião Dentista ALFREDO EURICO RODRIGUES MATTA, Mestrado em História e Professor Universitário

008

003

FRANCISCO BATISTA NEVES NETO JOALBO RODRIGUES DE FIGUEIREDO BARBOSA, Professor TERESA VEIGA BACELAR BATISTA, Bacharela em

ÁLVARO PINTO DANTAS DE CARVALHO JÚNIOR, Licenciado em História AMÂNCIO JOSÉ DE SOUZA NETO, Advogado ANTÔNIO CARLOS NOGUEIRA BRITTO, Médico ANTÔNIO FERNANDO GUERREIRO MOREIRA FREITAS, Professor Universitário ARAMIS RIBEIRO COSTA, Médico ARX DA COSTA TOURINHO, Advogado ASTOR CARNEIRO LIMA, Escultor AUGUSTO JOSÉ DE ALMEIDA MAGALHÃES, Juiz de Direito

430 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 430

08/02/19 11:34


017 018 019 020

CAIO CÉSAR TOURINHO MARQUES, Advogado CARLOS ALBERTO BAHIA RODRIGUES,

054

Acadêmico em História

055

CARLOS EUGÊNIO T. JUNQUEIRA AYRES, Editor CARLOS ROBERTO DE MELO KERTESZ,

056 057

Engenheiro Civil 021 022 023 024 025 026 027 028 029 030 031 032

034 035 036 037 038 039 040 041

CÁSSIA MARIA MUNIZ CARLETTO, Professora

058

Universitária

059

CÉLIA MARIA LEAL BRAGA, Socióloga CID JOSÉ MASCARENHAS, Técnico em Judiciário CLAUDELINO MONTEIRO DA SILVA MIRANDA,

061

Auditor Fiscal do Estado

062

DARIO QUERINO NERY, Engenheiro Civil DEMACY PHILOCREON DE CASTRO LIMA,

063

Professor Universitário

064

EDMUNDO MAGNO DA SILVA RAMOS, Jornalista EDSON B. BULOS, Advogado ELIZETE DA SILVA, Professora Universitária ELLEN MELO DOS SANTOS RIBEIRO, Professora

065

Universitária

068

ERNÂNI BARTOLOMEU DURAND, Advogado FERNANDO CARDOSO PEDRÃO, Professor

069

060

043 044 045 046 047 048 049 050 051 052 053

066 067

LUIZ DE PINHO PEDREIRA DA SILVA, Advogado LUIZ OVÍDIO FISHER, Advogado MANUEL SUAREZ MEIJON, Construtor MARCOS LEONELI ESPINHEIRA, Administrador de Empresas

MARIA HELENA LANAT PEDREIRA DE CERQUEIRA, Professora Universitária MARIA INÊS CORRÊA MARQUES, Professora Universitária

070

Juiz de Direito

074

IONAN GALO TOSCANO DE BRITTO,

075

MARIA INÊS CORTES DE OLIVEIRA, Professora Universitária

071

MARIA JOSÉ DE SOUZA ANDRADE, Professora Universitária

072

MARIA STELA SANTOS PITA LEITE, Professora Universitária

073

MARIA TERESA SALLES NAVARRO DE BRITO, Arquiteta

MARYVONNE PALMA DE MELLO, Bibliotecária MAURO BARREIRA DE ALENCAR, Professor Universitário Aposentado

ITABERABA SULZ LYRA, Bancário IVANILTON SANTOS SILVA, Juiz de Direito JAFÉ TEIXEIRA BORGES, Escritor JEFERSON AFONSO BACELAR, Antropólogo JOÃO CARLOS MEDRADO SAMPAIO, Auditor

076

Fiscal do Estado

079

JOAQUIM AUGUSTO CAVALCÂNTI BANDEIRA,

080

Juiz do Trabalho

081

077

MONA LISA DA MATTA HELLSTROM, Geógrafa NILSON CARLOS PIRES SEPÚLVEDA, Juiz Togado da Justiça do Trabalho

078

OCTÁVIO CONCEIÇÃO MENDONÇA, Odontólogo

JORGE DOS SANTOS PEREIRA, Arquiteto JOSÉ AUGUSTO SILVA, Médico JOSÉ AUGUSTO TOURINHO DANTAS, Advogado JOSÉ BERNARDO CORDEIRO FILHO, Professor

083

Universitário

084

Aposentado

LUIZ CARLOS NEIRA CAYMMI LUIZ DA COSTA REAL FILHO, Funcionário Público Federal

FERNANDO DE SOUZA PEDROZA, Médico FERNANDO DE SOUZA RAMOS, Advogado FERNANDO SANTANA ROCHA, Advogado GABINO K.KRUSCHEWSKY, Advogado GERALDO DA COSTA LEAL, Dentista Aposentado GERARRA COSTA DAMULABIS, Química GILDO RIBEIRO, Funcionário Federal Aposentado GUSTAVO LANAT PEDREIRA DE CERQUEIRA,

JOSÉ DOS SANTOS PEREIRA FILHO, Médico JOSÉ EUGÊNIO TRAMONTANO, Fiscal de Tributos

LINA MARIA BRANDÃO DE ARAS, Professora LUIZ ANTÔNIO ATHAYDE NERY, Arquiteto LUIZ AUGUSTO MEDRADO SAMPAIO LUIZ CARLOS MEDRADO SAMPAIO, Professor Universitário

Contabilista 042

JOSÉ GILBERTO LUNA, Monsenhor JOSÉ SILVA GAZAR, Militar LAERTON DE ANDRADE LIMA, Professor Universitário

Universitário 033

JOSÉ FRANCISCO DE SÁ TELES, Professor Universitário

ONILDO REIS DAVID, Professor Universitário OSVALDO JOSÉ LEAL, Médico PEDRO DE ALMEIDA VASCONCELOS, Professor Universitário

082

RITA DE CÁSSIA SANTANA DE CARVALHO ROSADO, Professora Secundária SÉRGIO FRANKLIN RIBEIRO DA SILVA, Professor SOANE NAZARÉ DE ANDRADE, Professor Universitário

085

TASSO PAES FRANCO, Diretor-Geral da Empresa Gráfica da Bahia SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 431

431

08/02/19 11:34


086 087 089 090

UADI LAMÊGO BULOS, Professor Universitário UBIRATAN CASTRO DE ARAÚJO, Professor

1997

Universitário

SÓCIOS BENEMERITOS 001 FERNANDO PAES DE ANDRADE 002 JAYME DE SÁ MENEZES 003 JORGE CALMON MONIZ DE BITTENCOURT

VÂNIA MARIA CORRÊA DE ALVIM, Professora WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS, Professor Universitário

091

WILTON PINTO DE CARVALHO, Administrador

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ADILSON CÉZAR, Professor Universitário – SÃO PAULO 002

ALBERTO FREDERICO LUIS CALDAS, Professor Universitário – PERNAMBUCO

003 004

SÓCIOS EFETIVOS ADÉLIA MARIA BITTENCOURT MARELIM,

001

Professora Universitária 002

Advogado 003

ALBERTO MARTINS DA SILVA, General

004

e Médico – Brasília

005

ALBERTO VENÂNCIO FILHO,

006

Advogado – RIO DE JANEIRO 005 006 007

009

007

Engenheiro Militar – RIO DE JANEIRO

008

DICK EDGAR IBARRA GRASSO, 009

ENÉLIO LIMA PETROVICH, Presidente do Instituto

010

011

011

NATAL – RIO GRANDE DO NORTE

012

JOSÉ LAMARCK DE ANDRADE LIMA, Professor

012 013 014

016

016

Documentação Geral da Marinha – RIO DE JANEIRO

017

017 018 019

JEFFERSON HENRIQUES DE SENA MOREIRA, Juiz Classista

018

JOÃO JUSTINIANO DA FONSECA, Funcionário Público e Historiador

019 020

JOSÉ ANTÔNIO DE ALMEIDA SOUZA, Médico JOSÉ DO PATROCÍNIO COELHO DE ARAÚJO, Industrial

021 022 023

WALTER CARVALHO MARLING JÚNIOR, Economista – RIO DE JANEIRO

ISRAEL DE OLIVEIRA PINHEIRO, Professor Universitário

PEDRO VELLOSO GORDILHO,

Estadual de Cultura – RIO GRANDE DO NORTE

HYLO BEZERRA GURGEL, Ministro do Tribunal S. Trabalho

PEDRO AUGUSTO DE FREITAS GORDILHO,

ROBERTO VENTURA – SÃO PAULO VAMIREH CHACON DE ALBUQUERQUE NASCIMENTO, Jornalista – PERNAMBUCO VERÍSSIMO DE MELO, Presidente do Conselho

GUSTAVO LANAT PEDREIRA DE CERQUEIRA, Advogado

015

MARCUS SOARES DE ALBERGARIA DE NORONHA DA COSTA, Historiador – PORTUGAL MAX JUSTO GUEDES, Diretor do Serviço de

Advogado – BRASÍLIA

ESMERALDA MARIA DE ARAGÃO, Bibliotecária GABRIEL LUIZ TEIXEIRA MONTEIRO DE CASTRO, Professor Universitário GEORGE FRAGOSO MODESTO JÚNIOR, Advogado

014

MARCUS JOAQUIM MACIEL CARVALHO,

Advogado – BRASÍLIA 015

013

LYDIA PINHEIRO DE ARAÚJO SÁ,

Professor Universitário – RECIFE

CÉLIO ANTÔNIO URANI, Advogado CLÁUDIO PONDÉ AVENA, Professor de Economia e Finanças

FERNANDO HIPPÓLYTO DA COSTA,

Advogada – BRASÍLIA

ARISTÓTELES GÓES NETO, Biólogo ÁTICO FROTA VILAS BOAS DA MOTA, Professor Universitário

Antropólogo – ARGENTINA

Universitário – MARANHÃO 010

ALMÉRIO DE SOUZA MACHADO, Médico ANTÔNIO CÉSAR JOÃO SILVA, Advogado ANTÔNIO GUERRA LIMA, Advogado ANTÔNIO PÁDUA CARNEIRO, Diretor-Geral da Faculdade Rui Barbosa

CHISTÓVÃO DIAS DE AVILA PIRES JÚNIOR,

Histórico e Geográfico de Rio Grande do Norte 008

ALCINO BARBOSA DE FELIZOLA SOARES,

JOSÉ MARCOS PONDÉ FRAGA LIMA, Médico JOSÉ NELSON DA SILVA OLIVEIRA, Farmacêutico LINDOMAR ARANHA DE AZEVEDO, Médico e Jornalista

024 025 026

LIZIR ARAÚJO ALVES, Professora Universitária LUIZ AUGUSTO DE CARVALHO VIANNA DE CASTRO, Procurador Federal MANOEL DE BONFIM DIAS RIBEIRO, Engenheiro Civil

432 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 432

08/02/19 11:34


027 028 029 030 031 032

MARIA CONSTANÇA CARNEIRO GALVÃO,

004

Contadora

005

MÁRIO LINDINOR BASTOS BRITO, Advogado NILSON JOAU E SILVA, Engenheiro ODDONE BRAGHIROLLI, Professor Universitário PAULO ROBERTO DOS SANTOS FRAZÃO,

008

Engenheiro

009

PERCY ESTEVES CARDOSO, Advogado e Professor Universitário

033

RAUL AFFONSO NOGUEIRA CHAVES FILHO, Advogado

034 035 036

RUY MACHADO DA SILVA, Médico SALVADOR DA MATTA, Médico ZITA MAGALHÃES ALVES, Arquivista e Bibliotecária

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 CÂNDIDO VARGAS DE FREIRE, Comandante da

006 007

Universitário

003 004 005 006 007 008 009 010

011 012 013 014 015 016

DAVIS RIBEIRO DE SENA, Militar – GRAJAÚ DINO WILLY COZZA, Capitão de Mar e Guerra JOÃO ALFREDO DE SOUZA MONTENEGRO,

018

Historiador – CEARÁ

019

017

JOÃO ANTÔNIO DA SILVA CEZIMBRA,

020 021

JOSÉ LAMARTINE DE ANDRADE LIMA, Empresário – PERNAMBUCO LUIZ PAULO MACÊDO CARVALHO, Oficial do

022 023

Exército

024

LUIZ PHILIPE PEREIRA LEITE,

025

Tabelião – MATO GROSSO

026 027

TÚLIO VARGAS, Advogado – PARANÁ

028

Advogado – SÃO PAULO 002

CARLOS ALBERTO CARNEIRO BRANDÃO, Advogado

ARIVALDO SILVEIRA FONTES, Oficial do Exercito – SERGIPE

003

EDUARDO DA SILVA, Pesquisador – RIO DE JANEIRO

004

ESTHER CALDAS GUIMARÃES BENTOLETTI, Advogada – RIO DE JANEIRO

005

FRANCISCO PECANHA MARTINS, Min. Sup. Tub. Justiça

006

GUTENBERG MEDEIROS COSTA, Jornalista – RIO GRANDE DO NORTE

007

HENRIQUE PAULO BAHIANA, Professor Universitário – RIO DE JANEIRO

Universitário 003

THAMIR BATISTA, Advogado WAGNER JOSÉ LEAL, Engenheiro Civil

SÓCIOS CORRESPONDENTES 001 ANTÔNIO PEDRO DE BACELAR CARRELHAS,

001

SÓCIOS EFETIVOS 001 ANTÔNIO LUIZ CALMON TEIXEIRA, Advogado 002 ANTONÍO PLINOO PIRES DE MOURA, Professor

RENATO LEÓNI, Fazendeiro SEBASTIÃO NÓBREGA SYLVIO DE CARVALHO MARBACK, Engenheiro Agrônomo

Jornalista – PERNAMBUCO

SÓCIOS BENEMÉRITOS ANTÔNIO DE PÁDUA CARNEIRO 002 JAYME DE SÁ MENEZES 003 JORGE CALMON MONIZ DE BITTENCOURT 004 NOBERTO ODEBRECHT 005 FERNANDO PAZ DE ANDRADE

LUIZ EDUARDO CARVALHO DÓRIA, Jornalista MARIA PIZA DO AMARAL PONDÉ, Advogada NELSON FIGUEREDO PONDÉ, Advogado ORLINS SANTANA DE OLIVEIRA, Cirurgião Dentista PEDRO FAUSTINO DE SOUZA PONDÉ, Advogado RAIMUNDO GONÇALVES GAMA, Professor Universitário

RICARDO DE CARVALHO,

SÓCIOS GRANDES BENEMÉRITOS 001 ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES

FRANCISCO BENJAMIN FONSECA DE CARVALHO, Bel. Direito GLAUCEA MARIA DE LEMOS LEAL, Bela. Direito GUARANI VALENÇA DE ARARIPE, Arquiteto JOÃO DA COSTA FALCÃO, Jornalista JOSÉ DIONÍSIO NOBREGA, Administrador JOSÉ JORGE RANDAM, Jornalista JOSÉ PENEDO CAVALCÂNTI DE ALBUQUERQUE, Advogado LEDA LÁZARA PIMENTEL LOTES, Procuradora Municipal

Advogado – RIO GRANDE DO SUL

1998

ERNANI BARTOLOMEU DURANT, Advogado FERNANDO ABBOTT GALVÃO, Diplomata Aposentado

010

6.ª Região – BAHIA 002

CELSO JALOTO AVILA JÚNIOR, Tenente Coronel DJALMA DOS SANTOS GOMES, Advogado EPAMINONDAS COSTA LIMA, Publicitário ERIVALDO FAGUNDES NEVES, Professor

008

MARCOS VINICIOS VILAÇA, Min. Trib. Contas da União – BRASÍLIA SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 433

433

08/02/19 11:34


009

MARIA THETIS NUNES, Professora Universitária – SERGIPE

010

ROBERTO CASALI, Sub. Procurador da Republica – BRASÍLIA

011

WAGNER EUSTÁQUIO DE ARAÚJO, Militar – RIO DE JANEIRO

1999 SÓCIO GRANDE BENEMÉRITO 001 ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES SÓCIOS BENEMERITOS 001 ANTÔNIO DE PÁDUA CARNEIRO 002 JAYME DE SÁ MENEZES 003 JORGE CALMON MONIZ DE BITTENCOURT 004 NOBERTO ODEBRECHT SÓCIOS EFETIVOS 001 WAGNER JOSÉ LEAL, Engenheiro Ferroviário 002 THEMIR BAPTISTA, Advogado e Jornalista 003 RENATO LEÓNI, Fazendeiro 004 RAIMUNDO GONÇALVES GAMA, Professor

2000 SÓCIOS EFETIVOS ADELINDO KFOURY SILVEIRA ALBERTO ALMADA RODRIGUES ARTHUR CÉSAR COSTA PINTO CARLOSANTÔNIO MARTINS DE CARVALHO EDIVALDO DE OLEIVEIRA FLORES EMILTON MOREIRA ROSA LUIS GUILHERME PONTES TAVARES WILIAM VIEIRA DO NASCIMENTO WILSON GUIMARÃES VIEIRA SÓCIOS CORRESPONDENTES LUÍS ANTÔNIO CAJAZEIRA RAMOS JORGE DE SOUZA DUARTE MARIA BELTRÃO MARIA DULCE COELHO DE MATOS PAULO ROBERTO PEREIRA RUI MANUEL CORDEIRO DE VIEIRA RASQUILHO VÍCTORINO COUTINHO CHERMONT DE MIRANDA WILLIAM VIEIRA DO NASCIMENTO WILSON GUIMARÃES VIEIRA

Universitário 005

ORLINS SANTANA DE OLIVEIRA, Cirugião – Dentista

006

LUIZ EDUARDO CARVALHO DÓREA, Jornalista e Escritor

007

LEDA LÁZARA PIMENTEL LOPES, Procuradora Municipal

008 009 010

JOSÉ JORGE RANDAM, Jornalista JOSÉ DIONÍSIO NÓBREGA, Auditor Fiscal ERIVALDO FAGUNDES NEVES, Professor Universitário

011 012

EPAMINONDAS COSTA LIMA, Publicitário DJALMA DOS SANTOS GOMES, Advogado e Terapeuta

013

CELSO JALOTO CARNEIRO BRANDÃO, Oficial do Exército

014

CARLOS ALBERTO CARNEIRO BRANDÃO, Procurador Estadual

015

ROZENDO FERREIRA NETO, Advogado e Jornalista

016 017

ANTÔNIO LUIZ CALMON TEIXEIRA, Advogado ANTÔNIO CARLOS COSTA RAMOS, Bacharel em Contabilidade

2001 SÓCIOS EFETIVOS CÍCERO VILAS BOAS PINTO EVOÁ GONÇALVES FERREIRA REIS JOSÉ FRANCISCO OLIVEIRA LEITE LOURDISNETE S. BENEVIDES MANOEL J. F. DE BARROS SOBRINHO MARCEL LAVALLÉE MARIA BETTY COELHO SILVA MARIA JULIETA CONCEIÇÃO COSTA NELSON WANDERLEY RIBEIRO MEIRA SYLVIA MARIA MENEZES DE ATHAYDE SYLVIO BANDEIRA DE MELLO E SILVA SÓCIOS CORRESPONDENTES ALOÍSIO PALMEIRA LIMA ANTÔNIO EZEQUIEL DA SILVA ANTÔNIO FERREIRA PAIM CARLOS MAGNO ESTEVANOVIC DON ISIDORO VÁSQUEZ DE ACUÑA Y GARCIA DEL POSTIGO ELIANA CALMON ALVES ESTHER REGINA LARGMAN FERNANDO DA COSTA TOURINHO NETO HENRIQUE PINTO REMA HILTON JOSÉ GOMES DE QUEIROZ

434 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 434

08/02/19 11:34


JOSÉ ARTHUR RIOS OLINDO HERCULANO DE MENEZES PLAUTO AFONSO DA SILVA RIBEIRO SÁLVIO DE FIGUEREDO TEIXEIRA WELLINGTON ESTEVANOVIC WILSON ESTEVANOVIC NETO

2002 SÓCIOS EFETIVOS ALBERTO FAEL FILHO ANTÔNIA DA SILVA DOS SANTOS ANTÔNIO LIMA FARIAS ARISTEU BARRETO DE ALMEIDA ARTHUR GUIMARÃES SAMPAIO CAJUBY ALVES DA COSTA CÉSAR A. BORJA FERNANDEZ CARDILLO EDNALDO CRISPIM DANTAS DE SANTANA ELIZABETH PAULINA F. GEAH FRANCISCO CÉSAR LINS SANTANA GILBERTO CAETANO DE JESUS HELVÍDIO BRAGA LANDIM IVAN GUANAES DE OLIVEIRA JOÃO BOSCO SOARES DOS SANTOS JOAQUIM PONDÉ FILHO JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA JURANDIR ANTÔNIO SÁ BARRETO JÚNIOR KÁTIA MARIA COELHO DE CARVALHO MARIA ASSUNÇÃO DE OLIVEIRA CADIDÉ MARIA DE LOURDES SIQUEIRA MÁRIO MENDONÇA DE OLIVEIRA PAULO SEGUNDO DA COSTA PENILDO SILVA FILHO RENATO SIMÕES FILHO SEBASTIÃO HEBER VIEIRA COSTA SÉRGIO FRAGA SANTOS FARIA ULISSES PINTO BANDEIRA SOBRINHO WALDETTE MARIA DOS SANTOS WALTER LUÍS BRITO DOS SANTOS WILSON GEALH SÓCIOS CORRESPONDENTES HUGO RAMIRES JANETE RUIZ DE MACEDO JUSTINO MENDES DE ALMEIDA LUÍS ALBERTO CIBILIS KABENGELE MUNANGA PAULO COELHO DE ARAÚJO RAYMUNDO LARANJEIRA SÉRGIO MARTÍNEZ BAEZA

2003 SÓCIOS EFETIVOS ARTUR JOSÉ RUANDO RANGEL DILTON DOMINGOS GOMES DOS SANTOS FLORENCE LEBRON VON SOHSTEN JACKSON AMORIM DE ANDRADE JAN MAURÍCIO OLIVEIRA VAN HOLTHE JOSÉ RODRIGUES NOGUEIRA NETO LUIZ GONZAGA DA SILVEIRA MARCELO DUARTE DANTAS DE ÁVILA MARIA DE VASCONCELLOS TAVARES MAZINETE VASCINCELOS DE LEMOS OSWALDO FRANCISCO MARTINS VERA MADALENA P. BARRETTO DE ARAÚJO WOLF IMMISCH SÓCIOS CORRESPONDENTES ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS EDMUNDO ANÍBAL HEREDIA GLÓRIA KAISER TOMÁS GOTTHOLD

2004 SÓCIOS EFETIVOS DORINE DAYSE PEDREIRA DE CERQUEIRA GÉRSON PENNA NETO HÉLIO JOSÉ BASTOS CARNEIRO DE CAMPOS IRTON VILLAS LEAO JOÃO AUGUSTO DE LIMA ROCHA MARIA ANGELINA MATOS DE OLIVEIRA RANGEL MOACYR PINHEIRO SILVA PAULO FARIA SÓCIOS CORRESPONDENTES CARLOS VIANEY OLIVEIRA EPITÁCIO PEDREIRA DE CERQUEIRA

2005 SÓCIOS EFETIVOS ARCHIMEDES JOSÉ STIEBLERNPEDREIRA FRANCO CARLOS ARTUR RUBINOS BAHIA NETO FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA FRANCISCO JONGE DE OLIVEIRA BRITO GABRIELLA MICKS GILBERTO SAMPAIO PITHON JORGE VAZ LORDELO JOSÉ JOAQUIM DE ALMEIDA NETTO LÚCIA MARIA DA FRANCA ROCHA SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 435

435

08/02/19 11:34


MARCOS GORENDER MARIA LUIZA PINTO LEITE GONÇALVES MARIA NADJA NUNES BITTENCOURT OSVALDO DE OLIVEIRA BASTOS NETO PABLO SOTUYO BLANCO ROBERTO FIGUEREDO SANTOS ROBERTO GONDIM PIRES SILVIA LA REGINA SÔNIA MARIA DE COUTO JONAS WELLINGTON CARLOS LEÃO SAMPAIO SÓCIOS CORRESPONDENTES AIDENOR AIRES PEREIRA ANTÔNIO POSSIDÔNIO SAMPAIO CARLOS HUMBERTO PEDERNEIRAS CORREA DANIEL ANTUNES JÚNIOR EDIVAL DE MELO TÁVORA JOSÉ MENDONÇA TELES NAPOLEÃO TAVARES NEVES RAIMUNDO FELIPE SOBRINHO

2006 SÓCIOS EFETIVOS ADEMAR OLIVEIRA CIRNE FILHO ADRIANO EYSEN REGO ADROALDO DE JESUS BELENS ANA LÚCIA DA SILVA TEIXEIRA CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO FRANCISCO NETO DE BORGES REIS JOSÉ ANTÔNIO DE JESUS MANOEL ANTÔNIO DOS SANTOS NETO OSVALDO DE ALMEIDA BONFIM PAULO COSTA LIMA RITA MARIA CRUZ PIMENTEL SÉRGIO EMÍLIO SCHLANG ALVES SÔNIA MARIA RIBEIRO SIMON CAVALCÂNTI VANESSA RIBEIRO SIMON CAVALCÂNTI VÍCTOR GRADIN SÓCIOS CORRESPONDENTES JOÃO MAURÍCIO DE ARAÚJO PINHO MIGUEL MARIA SANTOS CORRÊA MONTEIRO RAIMUNDO DE OLIVEIRA BORGES VICENTE SEBASTIÃO DE OLIVEIRA WASHINGTON LUÍS ANDRADE DE ARAÚJO

2007 SÓCIOS EFETIVOS ALÍRIO FERNANDO BARBOSA DE SOUZA ASTOR DE CASTRO PESSOA BRANCA HORTÉLIO FERNANDES CARLOS D’ÁVILA TEIXEIRA EUGÊNIO WALTER PINTO MONTALVÃO DE FIGUEIREDO FRANKLIN DE CARVALHO OLIVEIRA JÚNIOR GERALDO MAGALHÃES MACHADO GUILHERME CORTIZO BELLINTAM HÉLIO DE OLIVEIRA CARDOSO JAYME RAMOS DE QUEIROZ JOACI FONSECA DE GÓES JORGE SANTANA BISPO JÚNIOR JOSÉ LUIZ GANEM LUIS FERNANDO GALVÃO DE ALMEIDA LUIZ VIANNA NETO MIGUEL ÂNGELO ALMEIDA TELES OSCAR DAMIÃO DE ALMEIDA ROBERTO NUNES DANTAS YARA DULCE BANDEIRA ATAIDE SÓCIOS CORRESPONDENTES GUILHERME GOMES DA SILVEIRA D’AVILA LINS LUÍZ ALBERTO MUNIZ BANDEIRA

2008 SÓCIOS EFETIVOS ANDRÉ JORGE PÚBLIO DIAS ANTÔNIO IVO DE ALMEIDA BENEDICTO ALVES CASTRO SILVA CARIOLANO ALBERTO ANDRADE OLIVEIRA FILHO EDUARDO MORAIS DE CASTRO OSWALDO VIEIRA DE FREITAS GUILHERME REQUIÃO RADEL JAIME OLIVEIRA DO NASCIMENTO JOSÉ CARLOS AUGUSTO DA SILVA MÁRIO DE MELLO KERTÉSZ MAURÍCIO TOURINHO DANTAS SÓCIOS CORRESPONDENTES JOÃO PAULO MARQUES SABIDO COSTA PAULO FERNANDO DE MORAES FARIAS

436 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 436

08/02/19 11:34


2009 SÓCIOS EFETIVOS ADRIANO DE LEMOS ALVES PEIXOTO ANA ELISA RIBEIRO NOVIS ANACI BISPO PAIM ANGÉLICA MARIA DA ANUNCIAÇÃO REIS SOARES ARILDA MARIA CARDOSO SOUZA AROLDO BAREIROS CARDOSO CARLOS ALBERTO REIS CAMPOS CLOMIR GONÇALVES DA SILVA ERNANE NELSON ANTUNES GUSMÃO FREDIE SOUZA DIDIER JÚNIOR HELEN SABRINA GLEDHILL ISADORA PEREZ ALVES PEIXOTO JORGE LUIZ RAMOS JOSÉ ANTÔNIO DE MELLO VICENTINI JOSE GERALDO DOS REIS SANTOS JURACY MAGALHÃES NETO LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA MARCOS ROBERTO DE SANTANA MARCIA ÂNGELA BARREIROS CARDOSO MARIA ANGÉLICA BARREIROS CARDOZO MARIA DULCE CARDOSO CARDOSO NILTON JOSÉ COSTA FERREIRA PAULO EMÍLIO PARENTE DE BARROS PAULO MOTTA ALVES PEIXOTO ROGÉRIA STELLA CALMON TEIXEIRA DIAS LIMA ROBERTO JOSÉ DE SOUZA ROMÁRIO COSTA GOMES SUZANE CALMON TEIXEIRA DIAS LIMA UBALDO MARQUES PORTO FILHO

JAYME NEWTON VASCONCELOS DE LEMOS JOAQUIM RODRIGO DE SOUZA DOURADO JORGE FALCÃO PAREDES JOSÉ JORGE SOUZA CARVALHO LÍVIA DA SILVA MODESTO RODRIGUES LUIZ PAULO DE ALMEIDA NEIVA MILTON CARLOS DA MOTA CEDRAZ NELSON ALMEIDA TABOADA NEWTON OLIVEIRA PEDRO JOSÉ GALVÃO NONATO ALVES SÓCIOS CORRESPONDENTES ANTÔNIO DIAS FARINHA DÁRIO TEXEIRA COTRIM JORGE COUTO JOSÉ DE LA–ROCQUE DE MACEDO SOARES GUIMARÃES MELQUÍADES PINTO DA SILVA

2011 SÓCIOS EFETIVOS ANTÔNIO ALBERTO DIAS DOS SANTOS BALAZEIRO ARIVALDO GOMES DA MOTA FERNANDO ANTÔNIO GONÇALVES ALCOFORADO FLORÊNCIO MAGALHAES MATOS HENDRIK KRAAY JOHILDO SALOMÃO FIGUEIREDO BARBOSA LUIZ AMÉRICO LISBOA JÚNIOR MANOEL FIGUEIREDO CASTRO NILSO AUGUSTO MENDES RIBEIRO ROMMEL ROBATTO ROSA MARIA CARDOSO DE SANTANA

SÓCIOS CORRESPONDENTES ADEMIR PEREIRA DOS SANTOS ANTONELLA RITA ROSCILLI

SÓCIOS CORRESPONDENTES AARON SALLES FERNANDES SILVA TORRES TEREZINHA TEIXEIRA SANTOS

2010

2012

SÓCIOS EFETIVOS ANTÔNIO ALBERTO MACHADO PIRES VALENÇA BRUNO LOPES ROSÁRIO CARLOS EUGÊNIO LÍBANO SOARES CARLOS MARTHEO C. GUANAES GOMES CÉSAR DE FARIA JÚNIOR CLÁUDIA MORAES TRINDADE EDUARDO MEIRELLES VALENTE ERALDO DIAS MOURA COSTA ERNANI NEWTON QUADROS CAIRO ITAMAR JOSÉ DE AGUIAR BATISTA

SÓCIOS EFETIVOS ALBERTO BASTOS BALAZEIRO ALEX GUEDES AUGUSTO J .C .L PEDREIRA DA SILVA CARLOS ALBERTO SARAIVA SANTOS CARLOS PRONZATO CARLOS SAMPAIO FILHO DOM EMANUEL D’ ABLE DO AMARAL FÁTIMA ALVES TOSTES GERALDO LEITE HELMANN SANCHES SILVA SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 437

437

08/02/19 11:34


HENRIQUE ABREU MONTEIRO HISTOSHI ISHIHARA IVAN DA SILVA BARROSO JORGE RAIMUNDO DE CERQUEIRA E SILVA LEONARDO RIBEIRO FRAGA LIMA LUISLINDA DIAS DE VALOIS SANTOS MAURO LOPES FIGUEIREDO MÔNICA ELIZABETH VIEIRA MARTINS GARRIDO PHÍDIAS MARTINS JÚNIOR RICARDO MAURÍCIO FREIRE SOARES RUBENS ANTÔNIO DA SILVA FILHO SÓCIOS CORRESPONDENTES ANA LÚCIA GRANJA DE SOUZA ANTÔNIO GOMES DA COSTA ANTÔNIO JORGE FURQUIM

2013 SÓCIOS EFETIVOS ANTÔNIO LUIS SILVA DE CARVALHO DANIELA SARNO MERCÊS SANTOS FRANKLIN DE C. MACHADO HORÁCIO RAYMUNDO DE SENNA PIRES JOSÉ CARLOS MARTINEZ MARTÍNEZ JOSÉ LEITE DE SOUZA JUTAY INÁCIO MENEZES LUCIGLEIDE NERY NASCIMENTO LÚCIO NORMANDO DO A.REIS LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA MARCOS OLIVEIRA GURGEL MARIBEL OLIVEIRA BARRETO MARINA GARRIDO MOISÉS RAYMUNDO KRUSCHEWSKY GOMES RIBEIRO SÔNIA MARIA MOREIRA DE SOUZA BASTOS VALTHER AGUIAR SÓCIOS CORRESPONDENTES FRANCISCO FERNANDO SARAIVA CÂMARA JOSÉ MANUEL LOMBA MARC W. HEROLD MARCO ANTÔNIO NEIA PEDRO ALBERTO DE OLIVEIRA SILVA

2014 SÓCIOS EFETIVOS ALBERTO NUNES VAZ DA SILVA ANA CLÁUDIA GOMES DA SILVA ALEX SCHRAMM DE ROCHA DANTE AUGUSTO GALEFFI EDILECE SOUZA COUTO EDUARDO GUIMARÃES PEREIRA DAS NEVES ILDO FUCS ISAÍAS DE CARVALHO SANTOS NETO JAÍRA CAPISTRANO DA CRUZ JOSÉ ANTÔNIO SAJA LIDIVALDO REAICHES RAIMUNDO BRITTO LUCAS DE FARIA JUNQUEIRA MARCIO CÉZAR DE MELLO BRANDÃO MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO MARIA INÊS CORRÊA MARQUES MAURÍCIO DA SILVA FERREIRA MIGUEL BEIRÃO DE ALMEIDA METELO DE SEIXAS MIGUEL CALMON TEXEIRA DE CARVALHO DANTAS PABLO ANTÔNIO IGLESIAS MAGALHÃES PAULO COELHO VEIGA RAIMUNDO LUIZ DE ANDRADE RENATO DE MELLO GUIMARÃES LÔBO SWARTS ALVES TORRES SOBRAL BENTES UBIRAJARA DANTAS LEMOS VERA LÚCIA PRÍNCIPE COSTA VIVALDO DO AMARAL ADÃES WILSON ROBERTO DE MATTO SÓCIOS CORRESPONDENTES AUGUSTO CÉZAR ZEFERINO GETÚLIO MARCOS PEREIRA NEVES JOSELITO BARRETO ABREU LÍDIA BOAVENTURA PIMENTA MARCOS ANTÔNIO RODRIGUES VASCONCELOS FILHO

438 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 438

08/02/19 11:34


2015

2016

SÓCIOS EFETIVOS ARTHUR GUIMARÃES SAMPAIO AROLDO LUIZ DA SILVA BACELLAR ANTÔNIO NATALINO MANTA DANTAS ANTÔNIO MENEZES DO NASCIMENTO FILHO ANDRÉ BARACHÍSIO LISBOA ANA PAULA GORDILHO PESSOA BEATRIZ LOUREIRO CERQUEIRA LIMA BENITO MUIÑOS JUNCAL CARLOS SAMPAIO FILHO DÉLIO JOSE FERRAZ PINHEIRO DURVAL OLIVIERI EDVALDO MENEZES ARAÚJO EDNALDO SOARES EDILTON MEIRELES DE OLIVEIRA SANTOS ELIE DE LAGO GONÇALVES FÁBIO BARROS SÁ BARRETO JULIO CÉSAR TEXEIRA JOSÉ MÁRIO DIAS SOARES JÚNIOR JOAQUIM LUIZ DE SOUZA JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO JOÃO JOSÉ REIS JASÓN SIFFERT LEMOS JOÃO MAURÍCIO PRISCO PARAISO JOSÉ ANDRADE MENDONÇA LÚCIA MARIA DE ARAÚJO GÓES SANTOS MURILO SEBASTIÃO RAMOS KRIEGER MARIA DAS GRAÇAS MONTEIRO FERNANDES MARCOS DE MERELLES FONSECA NÍDIA REJANE URPIA OCTÁVIO HENRIQUE COELLHO MESSEDER ROBSON FERNANDES ARAPIRACA SAIONARA BONFIM SANTOS SUDÁRIO DE AGUIAR CUNHA SUELY MORAES CERAVOLO SYLVIA MARIA ALCÂNTARA REIS MENDES SYLVIO GUIMARÃES LOBO

SÓCIOS EFETIVOS ANTÔNIO RODRIGUES NASCIMENTO FILHO ARNON LIMA BARBOSA BRUNO OLIVEIRA DOS SANTOS CARLOS ALBERTO KRUSCHEWSKY DÊNIS DA SILVA GALVÃO DE CARVALHO EDILUCIO FERNANDES JOSÉ PÉRICLES DINIZ BAHIA JOSÉ RIBEIRO ROSÁRIO JUCIARA MARIA NOGUEIRA BARBOSA MARCOS JOSÉ OLIVEIRA

SÓCIOS CORRESPONDENTES ANA LÚCIA GRANJA DE SOUZA GABRIEL NEVES CARNEIRO JOSÉ ALVES SIQUEIRA FILHO LEÃO RENATO PINTO SERVA NETO

SÓCIOS CORRESPONDENTES LOURENÇO DE FIGUEIREDO PERESTRELO CORREIA DE MATOS LUIZ FAUSTO DIAS DE VALOIS SANTOS LUIZ CLÁUDIO AGUIAR MANUEL CADAFAZ MATOS SEBASTIÃO AUGUSTO DE SOUZA NERY

2017 SÓCIOS EFETIVOS ADEILDO OSÓRIO DE OLIVEIRA ADELSON SILVA DE BRITO ADEMAR PINHEIRO LEMOS JÚNIOR ALDEVAN ALVES DE BARROS ÁLVARO PINTO DANTAS DE CARVALHO JÚNIOR ANÍBAL AUGUSTO GONDIM SILVA ANDRÉ NUNES DE SOUSA ANDRÉ LUIZ DE CARVALHO NUNES ANSELMO JOSÉ DA GAMA SANTOS ANTÔNIO TADEU BAHIA MENEZES ARTUR WATT FILHO ARTUR AUGUSTO DE OLIVEIRA VIANA ÁTILA BRANDÃO DE OLIVEIRA BRUNO LEONARDO GUIMARÃES GODINHO CARLOS EDUARDO SODRÉ DIEGO BORGES RAMOS DIONE MAISA SOARES DA CUNHA EUZÉBIO DOMINGOS EVANGELISTA DOS SANTOS FERNANDO JOSÉ CALDAS OBERLAENDER GRACIELA MENDS RIBEIRO REIS GILDECI DE OLIVEIRA LEITE HILDEVALDO SILVA RIBEIRO JOSE EDUARDO ATTAYDE DE ALMEIDA JOSÉ ROBERTO PINTO DE ANDRADE LIMA JOSÉ LAMARTINE DE ANDRADE LIMA NETO SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 439

439

08/02/19 11:34


JUNOT DE CARVALHO BARROSO FILHO LUIZ ALBERTO RIBEIRO FREIRE MARCOS MELO NETO MARCOS VINICIUS SILVA DOS SANTOS MARIA DO ROSÁRIO DE OLIVEIRA PINHEIRO MARIA CONSTANÇA CARNEIRO GALVÃO MARIA DAS GRAÇAS NUNES CANTALINO MARIA ALICE PEREIRA DA SILVA MARIA DO CARMO BALTAR ESNATY DE ALMEIDA MIGUEL CALMON TEXEIRA DE CARVALHO DANTAS MIGUEL ÂNGELO VELANES BORGES NELSON TEXEIRA BRANDÃO NILO CERQUEIRA DA SILVA NÚBIA CRISTINA DE JESUS SANTOS ORLANDO TOURINHO JÚNIOR OSCIMAR ALVES TORRES PAULO ORMINDO DAVID DE AZEVEDO RAIMUNDO SANTOS SILVA ROSEMMA BURLACCHINI MALUF SAUL VENÂNCIO DE QUADROS FILHO

SÉRGIO ARMANDO DINIZ GUERRA SIMONE TRINDADE VICENTE DA SILVA WELLINGTON DO CARMO CRUZ SÓCIOS CORRESPONDENTES ALAN JOSÉ ALCÂNTARA DE FIGUEIREDO ANSELMO FERREIRA MACHADO CARVALHO AUGUSTO SERGIO ALBUQUERQUE SOARES CAROL DE OLIVEIRA LIMA BANDEIRA CARLOS FRANCISCO MOURA DOM FELIPE ALBERTO FOLQUE DE BRAGANÇA E BOURBON DE MENDONÇA EDSON SANTANA DO CARMO EDIZIO RODRIGUES MENDONÇA FÁBIO DA SILVA SANTOS GONÇALO DE VASCONCELOS E SOUSA JOSÉ CARLOS ALMEIDA BELITARDO LÉLIA VITOR FERNANDES DE OLIVEIRA LIACÉLIA PIRES LEAL ROGÉRIO DO VASCONCELOS FARIA TAVARES

440 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 440

08/02/19 11:34


2018 POSSE DE ASSOCIADOS ADEILDO OSÓRIO DE OLIVEIRA, Contador e Economista ADELMO FERNANDO RIBEIRO SCHINDLER JÚNIOR, Professor ALESSANDRO TIMBÓ NILO, Advogado ALMIRA MARA VINHAES DANTAS, Médica ANTONIO SEIXAS, Advogado e Historiador ARMANDO BARRETO ROSA, Professor ARTHUR WATT FILHO, Empresário ÀTILA BRANDAO DE OLIVEIRA, Advogado CARLOS EDUARDO DINIZ GONÇALVES, Técnico Perito de Incêndio CERES MARYLISE REBOUÇAS DE SOUZA, Pedagoga CLAUDEFRANKLIN MONTEIRO SANTOS, Professor EDÍZIO RODRIGUES MENDONÇA, Funcionário Público Municipal EDSON SANTANA DO CARMO, Aposentado ELIZABETE CONCEIÇÃO SANTANA, Pedagoga EMANOEL SILVA CAIRO, Administrador de Empresa EUCLIDES PINTO TORRES, Jornalista FÁBIO DA SILVA SANTOS, Advogado FERNANDO JOSÉ MÁXIMO MOREIRA, Advogado e Professor FRANCISCO JOSÉ PITANGA BASTOS, Advogado FREDERICO MEIRELES DANTAS, Músico GILSON MAGNO DOS SANTOS, Professor e Padre GRACIELA MENDES RIBEIRO REIS, Auditora HAMILTON JOSÉ CASTROMEIRA, Médico Psiquiatra HENRIQUE CAMPOS DE OLIVEIRA, Consultor e Professor IGOR BARBOSA SOUZA, Professor IONE CELESTE JESUS DE SOUSA, Professora JOSÉ LAMARTINE DE ANDRADE LIMA NETO, Professor JOSÉ MARIA DA LUZ SANTOS, Marceneiro JOSÉ ROBERTO PINHO DE ANDRADE LIMA, Veterinário e Militar JUNOT DE CARVALHO BARROSO FILHO, Administrador LUCIANO CORRADO, Luthier e Afinador LUIZ CLÁUDIO GUIMARÃES, Advogado MARCELLA PINTO DE ALMEIDA, Advogada MARCOS EUZÉBIO DE OLIVEIRA MENEZES, Administrador de Empresa MARCOS VINICIUS SILVA DOS SANTOS, Técnico em Elétrica MARIA DO CARMO B. ESNATY DE ALMEIDA, Arquiteta MARIA DO ROSÁRIO DE OLIVEIRA PINHEIRO, Administradora MARIA VIRGÍNIA DE SALLES GARCEZ, Doutora NILO DE ALMEIDA GOUVEIA FILHO, Engenheiro Químico NIVALDO DOS SANTOS AQUINO, Servidor Público OSCIMAR ALVES TORRES, Procurador do Estado da Bahia RAIMUNDO NONATO PORTELA DE SOUZA, Professor RAIMUNDOSANTOS SILVA, Contador e Administrador RENATO SOUZA SANTOS, Funcionário Público Estadual RICARDO ISENSÉE MONTEIRO, Comerciante RONALDO RIBEIRO JACOBINA, Médico e Professor SAUL VENÂNCIO DE QUADROS FILHO, Advogado TIAGO FLORIANO SILVA, Fisioterapeuta TIAGO RAMOS RIBEIRO, Geógrafo WALTER JOSÉ DÓRIA CÂNCIO SOARES, Radialista SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 441

441

08/02/19 11:34


442 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 442

08/02/19 11:34


Capítulo 12

GESTÃO ATUAL (2015-2019)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 443

443

08/02/19 11:34


444 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 444

08/02/19 11:34


DIRETORIA DO IGHB BIÊNIO: 2016-2017 PRESIDENTE

EDUARDO MORAIS DE CASTRO 1.º VICE-PRESIDENTE

BEATRIZ LOUREIRO CERQUEIRA LIMA 2.º VICE-PRESIDENTE

JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA 3.º VICE-PRESIDENTE

JOACI GÓES SECRETÁRIO-GERAL

NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO SECRETÁRIO-ADJUNTO

ALBERTO NUNES VAZ DA SILVA DIRETOR FINANCEIRO

WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO

FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA ORADOR OFICIAL

EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA DIRETORA DE PUBLICAÇÕES

MARIA NADJA NUNES BITTENCOURT DIRETORES DA BIBLIOTECA

CARLOS EUGÊNIO JUNQUEIRA AYRES NADJA MARIA NUNES BITTENCOURT DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO

ZITA MAGALHÃES ALVES DIRETORES SUPLENTES

ANTÔNIO MENEZES DO NASCIMENTO LUIZ AMÉRICO LISBOA JR. RAUL CHAVES FILHO CONSELHO FISCAL

LUIZ OVÍDIO FISHER ROBSON FERNANDES ARAPIRACA SUDÁRIO DE AGUIAR CUNHA CONSELHO FISCAL SUPLENTE

CLAUDELINO MIRANDA GUARANI VALENÇA DE ARARIPE ROMARIO COSTA GOMES SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 445

445

13/02/19 02:04


DIRETORIA ATUAL BIÊNIO: 2018-2019 PRESIDENTE

EDUARDO MORAIS DE CASTRO 1.º VICE-PRESIDENTE

BEATRIZ LOUREIRO CERQUEIRA LIMA 2.º VICE-PRESIDENTE

JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA 3.º VICE-PRESIDENTE

JOACI GÓES SECRETÁRIO-GERAL

NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO SECRETÁRIO-ADJUNTO

ALBERTO NUNES VAZ DA SILVA DIRETOR FINANCEIRO

NELSON TEIXEIRA BRANDÃO DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO

FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA ORADOR OFICIAL

EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA (in memoriam) DIRETORA DE PUBLICAÇÃO

MARIA NADJA NUNES BITTENCOURT DIRETOR DA BIBLIOTECA

LUIZ AMÉRICO LISBOA JÚNIOR DIRETORA DO ARQUIVO HISTÓRICO

ZITA MAGALHÃES ALVES DIRETORES SUPLENTES

ANTÔNIO MENEZES DO NASCIMENTO ROMÁRIO GOMES RAUL CHAVES FILHO CONSELHO FISCAL

LUIZ OVÍDIO FISHER ROBSON FERNANDES ARAPIRACA SUDÁRIO DE AGUIAR CUNHA CONSELHO FISCAL SUPLENTE

MARIA CONSTANÇA CARNEIRO GALVÃO GUARANI VALENÇA DE ARARIPE WELLINGTON DO CARMO CRUZ 446 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 446

13/02/19 02:04


PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DA DIRETORIA ATUAL: 2015-2019 • Recuperação do livro raro “Rerum per octennium in Brasilia et alibi nuper gestarum sub prefectura”, relato do holandês Gaspar Barleus sobre a ocupação do compatriota Maurício de Nassau em Pernambuco, escrito em 1647. • Recuperação parcial da cúpula do prédio do IGHB em quartzo rosa; • Elaboração e aprovação do projeto de recuperação do edifício-sede e construção de anexo com 1.600m² em 4 andares, já aprovado pela Prefeitura e pelo IPHAN; • Protocolo de diversos pedidos de auxílio financeiro aos Ministérios da Cultura, Justiça e ao BNDES; • Pintura do brasão do Estado da Bahia, de ferro fundido, fabricado na Inglaterra, com aproximadamente 1,5 x 2 metros, em parceria com a Escola de Belas Artes da UFBA; • Publicação de 4 mil exemplares do livro “2 DE JULHO” – para distribuição gratuita –, de autoria dos escritores Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Jr. e Ubaldo Marques Porto Filho, tendo sido patrocinados (1.000 exemplares) pela Casa de Cultura Carolina Taboada, que cedeu direitos autorais ao governo do Estado da Bahia, que publicou mais dois mil exemplares e 1.000 exemplares impressos pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia; • Desocupação e desinfecção do imóvel situado na Rua Portão da Piedade, 50; • Reabertura da sala D. Pedro II, com recuperação de parte do mobiliário (Carlos Laubisch Hirth); • Higienização, organização e catalogação da hemeroteca do IGHB, com recuperação de estantes de metal e pintura de diversas salas; • Nova rede de distribuição de energia elétrica; • Iniciada a recuperação de parte do acervo em que se destacam duas obras sobre Castro Alves e duas pinturas do General Labatut e do Barão de Sergi, expostas no salão D. Pedro II: • Pintura da parte externa e interna das instalações do IGHB; • Parcerias com instituições culturais de ensino; • Impermeabilização da laje existente no segundo andar, preservando-se o acervo da Biblioteca Ruy Barbosa, com 45.000 itens; • Recuperação de um canhão que pertenceu ao Forte Salamina, no rio Paraguaçu, e construção de carreta específica; • Consolidação na entrega da medalha Bernadino José de Souza, distribuida a 13 de maio de cada ano. • Publicação desta “SÍNTESE HISTÓRICA”, de autoria dos consócios Wilson Thomé Sardinha Martins, Nilson Joau e Silva (in memoriam) e José Nilton Carvalho Pereira, em comemoração aos 125 anos do IGHB.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 447

447

08/02/19 11:34


GANHADORES DA MEDALHA BERNARDINO DE SOUZA Medalha e Diploma do Mérito Bernardino de Souza Em homenagem a personalidades de destaque, em especial no estado da Bahia, com relevantes serviços prestados à preservação dos valores cívicos do seu povo.

2013

2017

Esmeralda Maria de Aragão Luis Henrique Dias Tavares José Nilton Carvalho Pereira Roberto Figueira Santos

Academia de Letras da Bahia Claudelino Miranda (in memoriam) Zita Magalhães Alves Antonietta D´Aguiar Nunes Antonio Rodrigues Nascimento Filho

2014 Antônio Imbassahy Edivaldo Machado Boaventura João Maurício Otoni Wanderley de Araújo Pinho Victor Gradin Geraldo Dannemann

2015

2018 Secretaria de Cultura do Estado da Bahia Ubaldo Marques Porto Filho (in memoriam) Fernando Antonio de Souza Carlos de Souza Andrade Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho

Jaime Oliveira do Nascimento Rubens Antonio Filho Guarani Valença de Araripe Companhia Baiana de Eletricidade Dom Marcos Noronha da Costa (Portugal)

2016 Universidade Federal da Bahia Consuelo Pondé de Sena (in memoriam) Wilson Thomé Sardinha Martins Artur Moura Costa Nelson Almeida Taboada Miguel Correa Monteiro (Portugal)

448 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 448

08/02/19 11:34


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 449

449

08/02/19 11:34

Medalha Bernardino de Souza, criada pela Comissão de Honraria e Mérito do IGHB em 2/5/2013, Livro de Registro n.º 5.


José Nilton Carvalho Pereira (ao lado da esposa Mary Pinto Ferreira) recebeu a Medalha Bernardino de Souza em 2013, ano da criação da comenda.

Zita Magalhães Alves recebeu a Medalha Bernardino de Souza em 2017.

Wilson Thomé Sarinha Martins recebeu a Medalha Bernardino de Souza em 2016.

Fernando Antônio de Souza recebeu a Medalha Bernardino de Souza em 2018.

450 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 450

08/02/19 11:34


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 451

451

08/02/19 11:34

O 2 de Julho, agora, está entre as datas históricas e efemérides nacionais, Lei n.º 12.819, de 5 de Junho de 2013.


452 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 452

08/02/19 11:34


Capítulo 13

DIRETORIA ATUAL (FOTOS)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 453

453

08/02/19 11:34


454 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 454

08/02/19 11:34


DIRETORIA DO IGHB: 2018-2019 (parte)

Da esquerda para a direita: NELSON TEIXEIRA BRANDÃO (diretor financeiro), NEWTON CLEYDE ALVES PEIXOTO (secretário-geral), ZITA MAGALHÃES ALVES (diretora do Arquivo Histórico), EDUARDO MORAIS DE CASTRO (presidente), FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA (secretário-adjunto), MARIA NADJA NUNES BITTENCOURT (diretora de publicações) e JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA (2.º vice-presidente).

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 455

455

08/02/19 11:34


DIRETORES, FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES DO IGHB

Da esquerda para a direita: José Nilton Carvalho Pereira, Natasha Teresa Pereira da Silva, Rita Maria Fonseca Chaves, Clara Maria Jesus Evangelista, Aline Fontes Souza, Pedro Paulo Ribeiro Machado (atrás), Gleissia Sales Santos, Tiago Souza Negreiros, Cleide Nunes Souza, Eduardo Morais de Castro e Jussiara de Oliveira Franco.

FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES DO IGHB

Da esquerda para a direita: Rafaela Silva Marques da Costa, Antônio Fernando da Costa Pinto, Antonieta D’Aguiar Nunes (historiadora), Lindijane Silva Santos, Aline Fontes de Souza, Simone dos Reis Santana e Clarisse Adriele Pereira Chaves.

456 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 456

08/02/19 11:34


Da esquerda para a direita: José Nilton Carvalho Pereira, Maria Nadja Nunes Bittencourt, Clarisse Adriele Pereira Chaves, Antônio Fernando da Costa Pinto, Antonieta D’Aguiar Nunes (historiadora), Lindijane Silva Santos, Rafaela Silva Marques da Costa, Aline Fontes de Souza, Simone dos Reis Santana, Newton Cleyde Alves, Eduardo Morais de Castro, Nelson Teixeira Brandão e Fernando Antônio de Souza.

Da esquerda para a direita: Edson Sales dos Santos, Antônio Fernando da Costa Pinto, Ismael Severo da Silva, Tiago Souza Negreiros, Orlando Conceição Santana e mais um colega. À direita, Hugo Arcanjo de Oliveira.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 457

457

08/02/19 11:35


LADO A LADO

Na escadaria do IGHB, parte da diretoria, funcionários e colaboradores (dezembro/2018).

458 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 458

08/02/19 11:35


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 459

459

08/02/19 11:35


460 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 460

08/02/19 11:35


Capítulo 14

fotos complementares

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 461

461

08/02/19 11:35


PANTEON PEDRO CALMON

462 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 462

08/02/19 11:35


Armas antigas, utilizadas na Guerra de Canudos. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 463

463

08/02/19 11:35


Vistas parciais da Biblioteca Ruy Barbosa

464 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 464

08/02/19 11:35


biblioteca Ruy barbosa

Livros raros fazem parte do acervo da Biblioteca Ruy Barbosa, que oferece mais de 40.000 publicações.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 465

465

08/02/19 11:35


Foto: Arthur Viana

466 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 466

08/02/19 11:35


Hall principal

Na página ao lado, a grandiosa cúpula central ilumina o interior do hall principal. Acima, detalhe das arcadas. Na foto abaixo, telas, placas, lápides e bustos expostos por toda a escadaria.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 467

467

08/02/19 11:35


O forro vermelho das cadeiras cria um jogo geométrico com o piso de madeira do palco do auditório. Abaixo, detalhe da Sala dos Secretários-Gerais.

468 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 468

08/02/19 11:36


AUDITÓRIO

Sala dos Presidentes: 15 telas prestam homenagem aos que presidiram o Instituto em seus 125 anos.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 469

469

08/02/19 11:36


mobiliário

470 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 470

08/02/19 11:36


No acervo do mobiliário, disposto pelas dependências do Intituto, encontram-se cadeiras, vitrines, aparadores entre outras peças antigas. Na página ao lado, destaque para a namoradeira.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 471

471

08/02/19 11:36


Mesa de jacarandá, encimada pela Coroa Imperial, usada no antigo Teatro São João, situado no antigo Largo do Teatro, hoje Praça Castro Alves. 472 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

380a473FINAL.indd 472

08/02/19 11:36


Na tela à esquerda, dr. Roberto Figueira Santos: exGovernador da Bahia (1975-1979), ex-reitor da UFBA e Presidente de Honra da Academia Baiana de Educação. Ao lado, Manoel Vitorino, baiano, vice-presidente no governo de Prudente de Moraes, assumiu a presidência por quase quatro meses. Brasão de Armas do Estado da Bahia, em bronze fundido. O lema em latim, em tradução aproximada, significa “VENÇO, APESAR DAS DIFICULDADES”.

Fotos: Arquivo histórico do IGHB. Fotos recentes: Valtério Pacheco. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

380a473FINAL.indd 473

473

08/02/19 11:36


474 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 474

08/02/19 10:22


Capítulo 15

RESUMO BIOGRÁFICO DOS AUTOREs

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 475

475

08/02/19 10:22


476 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 476

08/02/19 10:22


NILSON JOAU E SILVA

Nasceu a 24 de janeiro 1929, em Salvador-BA, filho de Aristófanes de Melo e Silva e Anatália Joau e Silva, tendo uma única irmã, Sr.ª Ruth Silva Sampaio. O curso primário foi feito no Colégio Antônio Calmon, conhecido como o Colégio da Profª. Vivi, em Salvador. Concluído o Curso Primário, foi matriculado na Escola Técnica, tendo concluído os cursos de Mecânica de Máquinas e Desenho de Máquinas. Convidado a ensinar Desenho Técnico na Escola do SENAI, a alunos do curso noturno, originários das indústrias de Salvador, aceitou o convite, quando tinha apenas 17 anos de idade, em 1946. Em 1947, convidado para fazer o “Curso de Desenho e Projetos de Máquinas”, na Divisão de Bolsas do SENAI, no Rio de janeiro, submeteu-se a exame de seleção, tendo sido aprovado em 1.º lugar, dentre os candidatos dos diversos cursos oferecidos. Concluído o curso, depois de um ano de estudos intensivos de 13 disciplinas, coube-lhe a designação para continuar ensinando Desenho de Máquinas (curso noturno) e Desenho Geométrico (curso diurno). Após trabalhar como Desenhista da Secretaria da Educação e Saúde, foi designado para o Serviço de Saúde do Interior, ganhando a perspectiva de poder estudar Engenharia, como veio a acontecer. Como o curso da Escola Técnica ainda não era reconhecido pelo Ministério da Educação – em razão de um currículo orientado para a indústria -, submeteu-se, com êxito, aos exames de Art. 91, no Colégio Estadual da Bahia – Central. Matriculado no curso científico do próprio Colégio Central, teve excelente aproveitamento, classificando-se entre os primeiros alunos, no período áureo do Colégio da Bahia, dirigido pelo grande mestre Francisco da Conceição Menezes, naquela época, Secretário-Geral da Casa da Bahia (o quarto na história do Instituto). Antes de completar o Curso de Engenharia, na condição de Desenhista da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, executou diversos projetos de unidades de saúde, inclusive foi o autor do projeto da Maternidade Tsyla Balbino, quando ainda estudante. Concluiu, concomitantemente, o curso de engenharia do Petróleo e o de Engenharia Civil (UFBA, 1959), ocasião em que foi convidado pelo Prof. Mário Tarquínio, para ser o seu primeiro Assistente da Cadeira de Desenho Técnico: o mestre jamais havia convidado outra pessoa. Apresentando currículo enriquecido pelos cursos que fez na Escola Técnica, bem como na Divisão de Bolsas do SENAI, teve o seu nome aprovado pela Congregação da Escola Politécnica, para Professor Assistente. Nomeado, iniciou suas atividades ainda em março de 1960. Com a aposentadoria compulsória do Professor Mário Tarquínio em 1962, o Assistente assumiu a Regência da Cadeira de Desenho Técnico, até a reforma da Universidade Federal da Bahia. Em 1990, depois de 30 anos de atividades didáticas na Escola Politécnica e na Faculdade de Arquitetura, aposentou-se como Professor Adjunto IV. Em 5/4/1990, em reunião do Departamento II da Faculdade de Arquitetura, foi homenageado com uma placa, “DEDICAÇÃO e ZELO”. A Congregação da Faculdade de Arquitetura, por unanimidade, também aprovou uma SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 477

477

13/02/19 01:57


“MOÇÃO DE HOMENAGEM, RESPEITO E AGRADECIMENTO”, numa demonstração de amizade e carinho. Outras funções e cargos exercidos por Nilson Joau e Silva: • Professor e diretor da Escola de Engenharia Eletromecânica da Bahia; • Superintendente nomeado da Estância Hidromineral de Dias D’Ávila. Estruturou a administração, como segundo Superintendente da Estância, hoje elevada à condição de município; • Chefiou a Carteira de Projetos Cooperativos do Banco Nacional da Habitação. Na Prefeitura Municipal do Salvador; • Ocupou a Chefia do Gabinete do Secretário de Viação e Obras Públicas do Governo Nelson Oliveira, quando o Secretário era José Penedo; • No poder Judiciário do Estado, foi Perito, credenciado em diversas Varas Cíveis e Comerciais; • No Centro Industrial de Aratu trabalhou como Assessor do Superintendente, ocupando a Presidência de várias Comissões, inclusive as de Licitação e de Patrimônio de Bens Móveis e Imóveis; • Na Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo, foi fiscal de obras da construção do Centro de Convenções da Bahia, bem como Assessor do Departamento de Indústria e Comércio; • No IAPSEB, foi Assessor de Engenharia do Presidente, quando da elaboração do projeto e construção do Centro Médico-Odontológico. Nomeado posteriormente Coordenador de Assistência Habitacional, aproveitou-se da sua condição de ex-servidor do Banco Nacional da Habitação para conseguir os financiamentos que movimentaram a Coordenação, permitindo a execução de vários programas habitacionais; • Por indicação do Governo do Estado, ocupou o o cargo de Diretor-Superintendente da CETREL – Central de Tratamento de Efluentes Líquidos S/A, empresa do Polo Petroquímico de Camaçari, tendo a oportunidade de detectar problemas de saúde dos seus empregados, comprometidos com o meio ambiente, em razão dos dejetos altamente tóxicos, direcionados para a CETREL, para submeter-se a tratamento primário. Implantando o Departamento de Assistência Social, a Superintendência foi aos poucos solucionando os problemas que estavam afligindo os seus empregados; • Nomeado Diretor-Geral do IPEMBA – Instituto de Pesos e Medidas do Estado da Bahia, em que pese a inflação galopante da época, a instituição foi administrada com muita transparência, fazendo desaparecer os vícios praticados por determinados servidores, alguns demitidos por justa causa. Apesar das dificuldades vividas pela direção, o Instituto conseguiu prestigiar-se junto ao INMETRO, atraindo recursos para melhorar as condições físicas do órgão, carente de meios que melhorassem a sua eficiência; • Na iniciativa privada, foi Diretor-Gerente da Construtora Vector Ltda. que, tendo sido fundada em 1962, ganhou algumas concorrências de obras civis, indo muito bem até 1964, quando a Revolução perturbou o equilíbrio financeiro da empresa, em razão das obras contratadas com a Petrobras; Tendo-se casado com a Prof.ª Maria Ivone Pereira Joau e Silva, natural do Município de Glória, na Região de Paulo Afonso, teve quatro filhos: Nilson Paulo Pereira Joau e Silva (Tenente-coronel do Exército); Sérgio Augusto Pereira Joau e Silva (Capitão de Corveta da Marinha); Luiz Carlos Pereira Joau e Silva (engenheiro eletricista e advogado); Antônio César Pereira Joau e Silva (advogado). Dentre outras atividades sociais, integrou o Lions Iinternacional e a ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, desde 1976, quando frequentou o 7.º Ciclo de Estudos de Salvador, tornando-se sócio efetivo.

478 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 478

08/02/19 10:22


Instituições a que pertenceu Nilson Joau e Silva: 1. GRÊMIO MARECHAL CANTUÁRIA – Diretor Sociocultural; 2. SOAMAR – Sociedade de Amigos da Marinha – Diretor de Publicações e Editor do Boletim Informativo; 3. GRÊMIO SER FELIZ – Clube de Idosos – Coordenador Geral; 4. ABRIGO DO SALVADOR – Conselheiro por vários mandatos; 5. ABRIGO DOS FILHOS DO POVO – Conselheiro; 6. PARTIDO DOS APOSENTADOS DA NAÇÃO – PAN – Fundador na Bahia e Ex-Secretário-Geral, quando da sua fundação, tendo sido candidato a Vice-Prefeito de Salvador, nas eleições de 3/10/1996. 7 .ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO SALVADOR – Ocupante da cadeira n.º 2, área de Arquitetura, tendo sido eleito 2.º Secretário da instituição; INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA – Secretário-Geral, Assessor de Patrimônio, idealizador e editor do Boletim Informativo, cuja edição inaugural aconteceu quando da abertura do IV Congresso de História da Bahia, no dia 27 de setembro de 1999. Com mais de 300 artigos publicados no “ESPAÇO DO LEITOR”, do Jornal “A TARDE”, tornou-se um formador de opinião, respeitado e acatado pela fluidez da sua linguagem, bastante acessível aos seus leitores das diversas camadas da sociedade.

ATIVIDADES NO IGHB Como ASSESSOR DE PATRIMÔNIO da Casa da Bahia, designado pela Portaria n.º 5, assinada pela Prof.ª. Consuelo Pondé de Sena e, datada de 21 de maio de 1998, deu início imediato ao trabalho de confecção de fichas de INVENTÁRIO DE BENS MÓVEIS, contendo mais informações que as deixadas pela subgerência de Documentação e Pesquisa da Secretaria da Cultura e Turismo. Mediante inspeção de cada peça das coleções instituídas pela equipe da Secretaria da Cultura, essas passaram a ser codificadas em definitivo, através das plaquinhas mandadas confeccionar para esse fim. Tendo tomado conhecimento de que os diretores e conselheiros não tomavam posse registrada em livro próprio, pelo fato de não existir o referido livro, foi criado o de TERMO DE POSSE, além dos outros recomendados pelo ESTATUTO, como o de registro dos sócios honorários, beneméritos e mantenedores, bem como o livro de registro das doações recebidas pelo Instituto. Convidado que foi pelo confrade Wilson Sardinha para participar da redação da MEMÓRIA DO IGHB, desde a sua fundação em 1894, aceitou o desafio, oferecendo uma nova metodologia apreciada pela Diretoria, que passou a incentivar a sua conclusão. É, portanto, co-autor deste livro, Síntese Histórica do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em parceria com o consócio Wilson Thomé Sardinha Martins e colaboração de José Nilton Carvalho Pereira. Para atingir sua meta de editor, o Secretário-Geral contou com a generosidade, à época, da Faculdade Ruy Barbosa, na pessoa de seu gestor, o Prof. Antônio de Pádua Carneiro – sócio benemérito do Instituto – e da Prof.ª Angelina Nobre Rolim Garcez, Diretora de Publicações da Casa. (Dados autobiográficos de Nilson Joau e Silva, atualizados e resumidos pelo consócio José Nilton Carvalho Pereira.)

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 479

479

08/02/19 10:22


480 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 480

08/02/19 10:22


WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS

Nasceu em 27 de maio de 1929 em Salvador, Bahia. Foi o terceiro dos sete filhos de Celina Sardinha Oliveira Martins e de Arthur Rufino de Oliveira Martins. Casou-se em 1 de outubro de 1955 com Mabel Moura Martins (in memoriam), do casamento nasceram 3 filhas.

GRADUAÇÃO Graduou-se em Ciências Econômicas em 1952 - UFBA Ciências Contábeis e Atuarias em 1962 - UFBA.

ESPECIALIZAÇÃO 1962 Análise de Custo – Universidade na Empresa, Rio de Janeiro. 1970 Administração Tributária – Ministério da Fazenda, Salvador. 1971 Iº Curso de Fiscalização de Projetos – Sudene, Salvador. 1990 Contabilidade das Atividades Imobiliárias – IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda., São Paulo. 1996 Instrumental para Pesquisadores – Instituto Baiano do Livro, UFBA.

MEDALHAS E HONRARIAS 1991 Medalha Thomé de Souza, conferida pela Câmara Municipal de Salvador 1991 Primeira Medalha Contábil Militino Rodrigues Martinez. CRC-BA 1992 Membro da Academia de Ciências Econômicas, Políticas e Sociais do Rio de Janeiro 1996 Diretor Financeiro do Instituto Geográfico da Bahia - 1996 até 2017. Continua como membro. 1997 Diploma de Honra ao Mérito por relevantes serviços prestados à classe.Sindicato dos Contadores do Estado da Bahia. 1998 Nome dado ao Diretório Acadêmico Wilson Thomé Sardinha Martins, da Faculdade de Ciências Contábeis da UFBA. 1999 Mênção Honrosa, conferida pelo CNC-Brasilia –DF, pelos serviços relevantes na área de Pericia Contábil. 2001 Prêmio Jovem Cientista Contábil Wilson Thomé Sardinha Martins - CRC-Ba 2001 Citado e estudado na dissertação de Mestrado, da Fundação Visconde de Cairu, “A Evolução do Ensino da Contabilidade e do Profissional Contábil no Brasil: Um Enfoque sobre o Atual Estágio do Ensino da Contabilidade no Estado da Bahia”, de autoria do Prof. Antônio Carlos Ribeiro da Silva, em dissertação apresentada em 13.12.2001, examinada por: Prof. Dr. Alberto Almada Rodrigues , Prof. Dr. George Leone e Prof. Dr. João Alexandre de S. Menezes. Nesta dissertação, há um capitulo especial dedicado aos seis maiores contadores do Estado da Bahia, no século XX, no qual está incluído o Prof. Sardinha. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 481

481

08/02/19 10:22


2001 Citado no livro “História da Profissão Contábil”, de autoria de Prof. Dr. Alberto Almada Rodrigues, pp. 67/68, como veneranda figura contábil. 2003 Notório Saber Contábil. Concedido pela UFBA em outubro/2003. 2015 Academia Baiana de Contabilidade - Ingressou em 10 de Abril na cadeira de n.º 15, e tem a função de Conselheiro do Conselho Fiscal. 2016 Instituto Geográfico e Histórico da Bahia- Diploma Mérito Bernardino de Souza 2017 Homenageado em outubro com um Cordel de sua trajetória de vida, pela Academia Baiana de Contabilidade.

LIVROS PUBLICADOS 1. Curso de Correção Monetária do Ativo Imobilizado -Salvador: Legislação e Jurisprudência Fiscal – Uma Revista da Bahia, 1974. 2. Auditoria Fiscal Sob o Aspecto do Imposto de Renda Salvador: Legislação e Jurisprudência Fiscal – Uma Revista da Bahia, 1976. 3. Contabilidade Tributaria . Salvador: Legislação e Jurisprudência Fiscal – Uma Revista da Bahia, 1978. 4. Curso Prático para Contabilistas. Salvador: Instituto de Contabilidade da Bahia, 1979. 5. Curso de Correção de Balanço e Controle do Imobilizado. Salvador: Instituto de Contabilidade da Bahia,1980. 6. História do Pensamento Contábil, 1996. Salvador: Bahia Fiscal Ltda. 7. História da Faculdade de Ciências Contábeis da UFBA. Editora Universidade Federal da Bahia. Maio de 2005. 8. História do Pensamento Contábil – Com o Prof. Antonio Carlos Ribeiro da Silva – Editora Juruá – Curitiba – 2006. 9. Memória do Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia – 2011- Presidente Maria Constança Carneiro Galvão.

ATIVIDADES PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS 1947/1949 - Começou a trabalhar como subcontador de Daniel Ventin e Cia. Ltda., Empresa Industrial. Em 1950/ 1951 - Contador Geral na Bahia da Companhia Baiana de Tecidos, do Grupo Matarazzo, com sede em São Paulo, no ramo de distribuição de tecidos. 1950/1954 - Contador da Indústria Química e Farmacêutica Schering S/A. 1951/1952 - Contador Regional da FACIT S.A. na Bahia, Empresa Sueca. 1952/1958 - Analista de Cadastro do Banco do Nordeste do Brasil S.A.- Bahia. (aprovado no 1.º Concurso do referido banco). 1959 - Aprovado no Concurso do Tesouro do IAPI (INSS). 1959 - Aprovado no Concurso de Fiscal do IAPI (INSS) – Neste emprego chegou a chefe de fiscalização. 1961 - Fundou com o Contador Ubirajara da Costa e Silva a primeira firma genuinamente baiana de auditoria, que veio a suceder à Deloite Plenders and Griffithrs, na auditagem da F. Stevensem and Co. Limited do Brasil. 1962 - UFBA - Diplomou-se em Ciências Contábeis e Atuarias já que não precisava prestar vestibular por ter se formado, anteriormente, em Ciências Econômicas. 1962 - Aprovado no Concurso de Habilitação ao Magistério de Ensino Comercial, Fundação Visconde de Cayru. 1962 - Professor do Colégio Nossa Senhora de Lourdes- Nível Médio-Técnico Contabilidade. 1968 - Aprovado no Concurso de Auditor Fiscal do Tesouro Nacional, Ministério da Fazenda. Nesta Repartição chegou a Chefia de Fiscalização e Professor da ESAF . 482 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 482

13/02/19 01:59


1968 - Proprietário e Professor do Instituto de Contabilidade da Bahia. 1969 - Representante da Receita Federal, 5.ª Região Fiscal para realizar palestras nos 20 principais municípios do estado da Bahia, sobre conscientização no sentido dos contribuintes recolherem os tributos federais sem ação fiscal – Operação Bandeirantes. 1972 - Aprovado no Concurso de Professor Auxiliar de Ensino da Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA. 1972 - Responsável pelo Projeto aprovado, Equiparação das atividades do Programa Caixa Alta. Receita Federal. 1973 - Tese de Contabilidade Tributária aprovada no IX Congresso Brasileiro de Contabilidade realizado em Salvador – Bahia, de 21 a 27 de outubro de 1973, sobre a criação da disciplina para ser incluída na grade curricular do curso de Ciências Contábeis. Como autor, foi o primeiro professor, no Brasil, a ministrar tal disciplina. 1974 - Aprovado no Concurso de Professor Assistente da Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA. 1975 - Convidado pelo coordenador da Receita Federal para examinar e opinar sobre o antiprojeto de Lei das Sociedades Por Ações, o qual foi transformado na Lei 6404 e Representante da 5.ª Região Fiscal da Receita Federal em 1975, para juntamente com outras 9 Regiões elaborar o MAJUR – Manual de Pessoas Jurídicas, tendo na ocasião seu projeto aprovado e sendo implantado no Brasil, ocasião em que foi designado pelo Coordenador do Sistema de Tributação da Receita Federal, para ministrar aulas para os representantes de todas as regiões fiscais. 1979 a 2012 - Escritório de Imposto de Renda e Auditoria “Wilson Sardinha” S/C Ltda. Proprietário. 1978 - Elaborou a prova de Auditoria realizada no Estado da Bahia, para o Concurso de Fiscal. 1979 - Reavaliação dos imóveis do Estado da Bahia, no Governo de Roberto Santos. 1983 - Reavaliação dos imóveis do Estado da Bahia, no Governo Antônio Carlos Magalhães. 1982/1996 - Assessor do Consórcio Intermunicipal do Estado da Bahia durante 15 anos. 1968/2002 - Consultoria no setor privado, compreendendo cerca de 400 médias e grandes empresas, dentre as quais: Grupo Norberto Odebrecht S.A., Grupo Econômico, Grupo CONCIC, entre outras. 2013 - Escritório Wilson Sardinha - Auditoria e Imposto de Renda até a presente data.

ATIVIDADES ACADÊMICAS • PROFESSOR, CURSO DE GRADUAÇÃO Professor Adjunto IV - UFBA – Ciências Contábeis, nas disciplinas Contabilidade Geral, Contabilidade Comercial, Contabilidade Industrial, Contabilidade Rural, Contabilidade Imobiliária, Contabilidade Tributária , Estrutura de Análise de Balanço e Fundamentos Científicos da Contabilidade. Professor Titular - UCSAL: Ciências Contábeis e Contabilidade Tributária. Professor Titular - Faculdade Baiana de Ciências Contábeis - FABAC: Ciências Contábeis e Contabilidade Tributária. Professor - Fundação Visconde de Cairu: Contabilidade Tributária. • PROFESSOR CURSO GRADUAÇÃO Curso Lato Sensu: Faculdade de Direito da UFBA. Imposto de Renda Pessoa Juridica Mestrado: Faculdade São Salvador. Faculdade de Ciências Contábeis de Jequié. Planejamento Tributário; Mestrado: Faculdade de Direito da UFBA - CENID. Mestrado em Direito Econômico - Estrutura e Análise de Balanço. • PROFESSOR CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LJF - Uma Revista da Bahia: Atualização Fiscal de Imposto de Renda/1973; Tudo sobre S.A. e suas ImplicaSÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 483

483

08/02/19 10:22


ções Fiscais/1973; Correção Monetária das Demonstrações Financeiras e Alterações na Legislação do Imposto de Renda/1978; “A Nova Sistemática da Correção Monetária do Ativo Permanente e do Patrimônio Líquido/1978” Contabilidade e Legislação do Imposto de Renda das Sociedades Anônimas/1978; Nova Sistemática de Balanço e Apuração de Tributos/1978; Auditoria Fiscal sob o Aspecto do Imposto de Renda/1982; Tudo sobre Sociedades Anônimas e Limitadas/1982; A Declaração do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas/1983; Elaboração e Análise das Demonstrações Financeiras e Escrituração do Lalur/1984; Atualização de Imposto de Renda/1987. Governo Do Estado da Bahia - Secretaria da Fazenda: Contabilidade Comercial e Industrial/1974; Prático de Fiscalização/1975-I; Prático de Fiscalização/1975-II; Prático de Fiscalização/1975-III; Auditoria Fiscal e Contábil/1975-I; Auditoria Fiscal e Contábil/1975-II; Atualização e Aperfeiçoamento em Auditoria/1984. Sindicato dos Contabilistas do Estado da Bahia - Correção Monetária do Ativo Imobilizado/1975 - Atualização de Imposto de Renda/1992; Conselho Regional de Contabilidade – Bahia - Contabilidade Cientifica/1997; Universidade Federal da Bahia - Intensivo de Contabilidade Pública/1990; Fundação Visconde de Cairu - Bancas Examinadoras de Mestrado em Contabilidade – 2004, 2005 e 2007; Universidade Presbiteriana Mackenzie - Curso de Especialização em nível de Pós-Graduação em Gestão Tributária–Petrobras, Rio de Janeiro-2006 -Fundação Faculdade de Direito da Bahia- Pós-Graduação Lato Sensu de DireitoTributário - 2007. • PROFESSOR, CURSO EXTENSÃO Ministério da Fazenda-Escola de Administração Fazendária – ESAF - Centro Regional de Treinamento da ESAF na Bahia– CENTRESAF/BA-Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Correção Monetária- M1968/2001; APCEB – Associação dos Peritos Contadores do Estado da Bahia-Perícia Fiscal sob o Aspecto do Imposto de Renda – Exigível Fictício - 1996; APCEB – Associação dos Peritos Contadores do Estado da Bahia - Auditoria das Exigibilidades - 1996; FABAC – Faculdade Baiana de Ciências Contábeis-Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – Atividade Imobiliária-2001; UNEB – Universidade do Estado da Bahia-Contabilidade Científica - 1995.

VÍDEOS PUBLICADOS Imposto de Renda Fácil e Lucro real e lucro presumido. Salvador: Instituto de Contabilidade da Bahia. (VHS/ NTSC), 1999. Simples, Muito Simples. Salvador: Instituto de Contabilidade da Bahia. VHS/NTSC, 1999

ARTIGOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Contabilidade Tributaria. Revista Brasileira de Contabilidade, n.º 10,1974; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Contabilidade Rural e seu campo de Aplicação. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano III, n.º 46, agosto, 1986; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Plano de Contas: elenco, função e funcionamento das contas. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano III, n.º 47, setembro de 1986; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Função e Funcionamento das contas. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. n.º 48, setembro de 1986; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Operações típicas de uma empresa rural. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano III, n.º 49, outubro, 1980; 484 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 484

08/02/19 10:22


• MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Operações típicas de uma empresa rural. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano III, n.º 50, outubro 1986; MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Operações típicas de uma empresa rural. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano III, n.º 51, novembro, 1986; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Imposto de renda da pessoa jurídica e aquelas a ela equiparadas. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano III, n.º 52, novembro, 1986; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA Livro de apuração do lucro real – Lalur. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano III, n.º 53, dezembro, 1986; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Imposto de renda das pessoas físicas de elevada receita bruta. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano III, n.º 54, dezembro, 1986; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Obrigações Tributarias. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano IV, n.º 55, janeiro,1987; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA INCRA. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano IV, n.º 57, fevereiro, 1987; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Pequeno Vocabulário Rural. In: Aspectos Jurídicos e Contábeis das Empresas Rurais. Boletim Fiscal, ano IV, n.º 59, março, 1987; • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Revisão Contábil; - Legislação e Jurisprudência Fiscal • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. A Contabilidade das Imobilizações-- Legislação e Jurisprudência Fiscal • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Mão de Obra Industrial- Legislação e Jurisprudência Fiscal-1968 • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Incentivos Fiscais na Área do Nordeste- Legislação e Jurisprudência Fiscal • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Redução para Reinvestimento na área da SUDENE -- Legislação e Jurisprudência Fiscal-1976 • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA. Controle dos Bens Reavaliados- Legislação e Jurisprudência Fiscal -1968 • MARTINS, WILSON THOMÉ SARDINHA - Aspectos dos incentivos fiscais no Estado da Bahia-Redução do Imposto de Circulação de Mercadorias - IOB, 1976.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 485

485

08/02/19 10:22


486 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 486

08/02/19 10:22


JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

José Nilton Carvalho Pereira nasceu em Araci-BA, no Sertão de Cima (Sertão dos Tocós), entre Tucano e Serrinha. Filho de José Pereira Primo e Carmem Bacelar de Carvalho. Sua companheira inseparável (união estável) é a pedagoga Maryland Pinto Ferreira, mas tem quatro filhos de dois casamentos anteriores: Michelle Silva Pereira (administradora), Moisés de Sousa Carvalho Pereira (advogado), Maria Clara de Sousa Carvalho Pereira (administradora) e José Nilton Carvalho Pereira Filho (advogado). • José Nilton Carvalho Pereira marca seu destino de professor desde o tio-trisavô, o mestre Antônio Martins Ferreira (filho de José Ferreira de Carvalho, fundador da Vila do Raso, hoje cidade de Araci), que criou - em parceria com os filhos, Padre José Alves Martins de Loreto e o Pe. Urbano Martins Ferreira -, e foi mantenedor do Colégio “ATHENEU BAHANO”, situado junto à estação da estrada de ferro, no bairro da Calçada, em Salvador, contando com 121 alunos já em 1877. Nesse colégio estudaram, entre outros, o grande latinista e orador, Pe. José Cupertino, além do satírico jornalista Aloísio de Carvalho, o Lulu Parola; • 1966-1968: Tendo nascido em 12 de maio de 1951 (Araci-BA), integrou a primeira turma do Ginásio Municipal Oliveira Brito. Tornou-se professor do curso de Exame de Admissão ao Ginásio, aos 15 anos, em sua terra natal; • 1969-1970: Em Salvador, no Colégio Central, ainda cursando o atual Ensino Médio, tornou-se autor, na área de Literatura Luso-Brasileira, de apostilas para o vestibular da UFBA, vendidas em cursinhos pré-vestibulares (Curso Radar, Ladeira da Praça; Curso Integrado, na Rua da Faísca – Largo Dois de Julho) e na Livraria Civilização Brasileira (graças à compreensão do gerente Toninho, cunhado do proprietário, Dmeval Chaves); • 1971-1972: Professor de Língua Portuguesa e Literatura Luso-brasileira em cursinhos pré-vestibulares: Curso Integrado, do Prof. Francisco Sampaio e Curso Águia, do Prof. Jair Santos; • 1973-1977: Fundador e sócio do CURSO NOBEL LTDA, situado na Av. Sete, 343 – Vitória, juntamente aos mestres Hélio Rocha, Pedreira, Alceu, Pádua, Marival, Gerson e Elísio Brasileiro, entre outros; • 1973-1976: Prof. de Língua Portuguesa e Literatura Luso-brasileira no tradicional Colégio Ipiranga, fundado pelo renomado mestre Isaías Alves de Almeida – no casarão onde morreu o poeta Castro Alves -, isso ao tempo de seus filhos Ângelo e Edgar Lírio de Almeida; • Graduação em Administração pela UFBA (26/1/1976), tendo cursado, simultaneamente, Letras Vernáculas na Universidade Católica do Salvador; • 1978-2018: Professor de Língua e Literatura Brasileira, Redação para vestibular e Diretor do Colégio Nobel, que agregou em torno de 10.000 alunos, no biênio 1984-1985, com seis unidades de ensino em Salvador e uma em Vilas do Atlântico, onde funciona hoje o Colégio Apoio; • 1982-1992: Por motivos familiares, fez política municipal em Araci-BA por dez anos, encerrando sua carreira, por vontade própria, após uma candidatura à Prefeitura Municipal (1992); SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 487

487

08/02/19 10:22


• 1987-2018: Fundador, professor e diretor do COLÉGIO APOIO LTDA, em Vilas do Atlântico (Lauro de Freitas-BA) e na Av. Sete, 343 – Vitória (Salvador-BA): o colégio tem sido fonte básica de revelação de talentos nas mais diversas áreas socioprofissionais: 1. MÚSICA: Ivete San Gallo, Pedro del Rey, Rhendra Nadyer, etc.; 2. NATAÇÃO: Allan do Carmo, campeão mundial de maratonas aquáticas; 3. FUTEBOL: Jean (ex-goleiro do Bahia e atual goleiro do São Paulo); 4. BALLET CLÁSSICO: Mariana Gomes, atual bailarina do Ballet Bolshoi na Rússia; 5. MEDICINA E ODONTO: Inúmeros médicos e dentistas famosos nas mais diversas especialidades foram alunos do Colégio Apoio; 6. ENGENHARIA e ADMINISTRAÇÃO: Muitos engenheiros bem sucedidos surgiram no Colégio Apoio, como os atuais gestores do Hotel Mais, em Buraquinho, e do Hotel Monte Pachoal, na Barra; 7. DIREITO: Ex-alunos do Apoio são, hoje, vitoriosos juízes de direito, advogados, Procuradores Estaduais e Federais, inclusive na PGFN, no CARF e desembargadores na defesa do governo na operação Lava-Jato; 8. PROFESSORES: Dezenas de professores e gestores educacionais – muitos bem sucedidos – são ex- alunos do Colégio Apoio. 9. SUCESSO NO EXTERIOR: Muitos ex-alunos do Apoio fazem sucesso no exterior, em diversos países, como Alemanha, Bélgica (engenharia nuclear), Estados Unidos, Itália, etc. 10. POLÍTICA:Ex-alunos do Apoio são, atualmente, gestores municipais, estaduais e federais ou membros do legislativo, em sentido amplo, a exemplo do senador Roberto Muniz e Kaká Leão, deputado federal. 11. ATIVIDADES ACADÊMICAS E COLEGIADAS DO PROF. JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA • 1991-2006: Durante 15 anos foi CONSELHEIRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, tendo sido Relator, entre outros, do Regimento das Escolas Públicas do Estado da Bahia; • 2002: Tornou-se membro da ACADEMIA BAIANA DE EDUCAÇÃO e do INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA; • 2002-2004: Fundador e membro do CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, de Lauro de Freitas-BA, voltando a integrá-lo em 2014; • 2006: Título de Cidadão de Lauro de Freitas-BA, concedido pela Câmara Municipal; • 2009-2018: Passou a compor a Diretoria da Academia Baiana de Educação; • 2012: Título de SÓCIO BENEMÉRITO da Academia Baiana de Educação e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; • 2013: CONDECORAÇÃO: Recebeu a MEDALHA BERNARDINO DE SOUZA, concedida pela Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; • 2013-2019: Vice-presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

ATIVIDADES SOCIAIS E BENEMÉRITAS PATROCINADAS PELO PROF. JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA E PELO COLÉGIO APOIO • Republicação do dicionário O TUPI NA GEOGRAFIA NACIONAL, de Teodoro Sampaio (edição fac-símile); • Republicação do livro (edição fac-símile) O ENSINO NO ESTADO DA BAHIA, do grande mestre Anísio Teixeira, como o relatório do seu trabalho no governo Goes Calmon (1924-1928); • Publicação do livro NO INSONDÁVEL TEMPO, última obra da historiadora Consuelo Pondé de Sena (2013); 488 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 488

08/02/19 10:22


• Publicação do livro VIVÊNCIAS DO CAMINHO(2017), da renomada educadora LEDA JESUÍNO DOS SANTOS; • Publicação da Revista da Academia Baiana de Educação, até a atualidade; • Patrocínio e manutenção do “site” da Academia Baiana de Educação; • Republicação de jornais antigos do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia como O CONSERVADOR e O REGENERADOR (de Nazaré das Farinhas); • Republicação do jornal O SERRINHENSE (desde 1917), com a participação do acervo de José Edmundo Bacelar; • Republicação do jornal CORREIO DE NOTÍCIAS, edições de 1920, que circulou em Araci-BA, e que tinha como diretor o grande professor seabrista José Fereira da Cunha Filho; • Republicação do jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS (Salvador-BA), três edições de 1926, periódico dirigido pelo lendário Altamirando Requião.

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 489

489

08/02/19 10:22


490 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 490

08/02/19 10:22


Capítulo 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 491

491

08/02/19 10:22


492 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 492

08/02/19 10:22


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, Edith Mendes da Gama e. Tranquilino Torres. In: Revista do IGHB, n.º 82, pp. 215-229. Salvador, EGBA: 1958. AMARAL, Braz Hermenegildo do. Discurso de reinauguração da primeira sede própria do Instituto. In: Discurso e conferência. Porto: Typographia Econômica, 1921, 280pp. BLAKE, Augusto Sacramento. Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque Jr. In: Dicionário biográfico brasileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1992, v. 7, p.91. BOAVENTURA, Edivaldo Machado. Edith Mendes da Gama e Abreu (dados biográficos). In: Revista do IGHB, n.º 88, pp. 41-52. Salvador: EGBA, 1984. BRANDÃO, Maria de Azevedo (dados biográficos). In: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, v. 263, p. 58. BRITTO, Dulce Leda Muniz Ribeiro de. Antônio Queiroz Muniz. Dados biográficos. BULCÃO SOBRINHO, Antônio de Araújo Aragão. Antônio Calmon du Pin e Almeida (dados biográficos). In: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, v. 263, p. 55. CASTRO, Renato Berbert de; MARTINS, Wilson Thomé Sardinha. Dados biográficos de Jayme de Spa Menezes. CUNHA, Everaldo. Dados biográficos do monsenhor Manoel de Aquino Barbosa. EDELWEISS, Frederico Grandchamp. Discurso de Paulo Mattos Pedreira de Cerqueira. Sessão especial de 8/1/1971. In: Revista do IGHB, n.º 84, pp. 137-143, Salvador: EGBA, 1971. LIMA, Lamartine de. Dados biográficos, anotados pelo próprio autor. MAGALHÃES NETTO, José Maria de. Dados biográficos de Francisco Peixoto de Magalhães Netto. In: Revista do IGHB, n.º 90, pp. 33-36. Salvador: EGBA, 1992. MARBACK, Sílvio de Carvalho. Dados biográficos de Antõnio Carneiro da Rocha. MARTINS, Wilson Thomé Sardinha. Dados biográficos de Consuelo Pondé de Sena. MENEZES, Jayme de Sá. Dados biográficos de Epaminondas dos Santos Torres. In: Revista do IGHB, v. 87, pp. 51-56. Salvador: EGBA, 1978. SENA, Consuelo Pondé de. Caríssimo mestre Edelweiss. In: Revista do IGHB, v. 86, pp. 19-23. Salvador: EGBA, 1977. _______, O Historiador. In: Revista do IGHB, v. 87, p. 216. Salvador: EGBA, 1978. _______, O Tupinólogo (resumo). In: SAMPAIO, Theodoro Fernandes. O tupi na Revista do IGHB, v. 87, p. 216. Salvador: EGBA, 1978. SILVA, Nilson Joau e. Dados biográficos de João Nepomuceno Torres. _______, Nilson Joau e. Dados biográficos de Bernardino José de Souza. _______, Nilson Joau e. Dados biográficos de Manoel Bonfim Ribeiro (extraídos do Curriculum Vitae) VALADARES, Clarival do Prado. Dados biográficos, extraídos de publicações diversas. SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

474e494FINAL.indd 493

493

08/02/19 10:22


OUTRAS FONTES CONSULTADAS • Propostas de Sócios (1943-2000) • Livro dos Sócios mais antigos • Livros de Atas do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia: Nº 1 – de 13/5/1894 a 24/12/1922 Nº 2 – de 18/3/1923 a 10/1/1940 Nº 3 – de 24/1/1940 a 15/7/1954 Nº 4 – de 16/7/1954 a 28/1/1957 Nº 5 – de 29/1/1957 a 26/1/1958 Nº 6 - de 26/1/1958 a 31/12/2000 • Revistas do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) • Jornal “a TARDE”

ENTIDADES VISITADAS • Academia de Letras da Bahia • Fundação Clemente Mariani • Fundação Pedro Calmon • Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

494 WILSON THOMÉ SARDINHA MARTINS • NILSON JOAU E SILVA • JOSÉ NILTON CARVALHO PEREIRA

474e494FINAL.indd 494

08/02/19 10:22


SÍNTESE HISTÓRICA | 125 anos DO IGhb

495


CAPA FINAL.indd 1

14/02/19 11:54


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.