Questionário álisson

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Postulação para LCP 2015

Uma obra de Álisson de Moraes Zimermann (do mesmo autor de “EB - A postulação”)


Prefácio Oi, eu sou o Goku. Não, não, na verdade sou o Alisson ☺; Moreno alto e bonito, buscando experiências incríveis. Contatos pelo fone 8114-5059 ou pelo Skype alisssonzima; Aprecie com moderação! É com esse tom irreverente que inicio essa apresentação. Tenho 26 anos, entrei na @PF em setembro de 2013 no time de GIPi. Lá eu aprendi que sabia vender, não é o máximo? Antes disso nunca imaginei que um dia iria vender alguma coisa na minha vida. Já de cara, minhas principais fortalezas foram identificadas e potencializadas, junto com um forte sentimento de liderança, passado pela líder do time, nossa atual LCP, Vanessa. Então logo no começo, coloquei minha visão raio-x, digo, minha visão crítica em prática e comecei a identificar problemas que encontrei enquanto não estava dentro da organização. A junção disso tudo me fez querer mais, me fez querer assumir um cargo de liderança para poder fazer a diferença. Postulei-me, mas sem muitas esperanças de ser eleito, afinal ainda era membro novo. Mas acima de tudo eu tinha uma vontade muito grande por mudança. A LCP em questão apostou em mim para seguir ao seu lado, como diretor de Marketing e assim iniciei minha jornada de liderança pela AIESEC. Passei por diversos altos e baixos e uma profunda reflexão sobre quem eu era e quem eu queria me tornar. Com a ideia na cabeça de que o tempo na AIESEC é curto e passa muito rápido, decidi viver minha primeira experiência nacional, me postulando para ser Staff do Y2B 2014.1, onde passei 5 dias no office da @BAZI, com um time incrível, planejando e executando os processos necessários para que tudo corresse bem nesse fórum. Fora da AIESEC, sou formado em Ciência da Computação, com MBA em Administração de Banco de Dados Oracle e atualmente curso Administração. Trabalho desde os 16 anos nas mais diferentes variações do trabalho dentro de uma área de TI. Bom, após viver essas incríveis experiências citadas acima, decidi que era hora de tentar algo a mais e é esse algo a mais que busco mostrar pra vocês ao longo dessa postulação. Sentem-se confortavelmente que iremos começar... E um... E dois... E três...


Epílogo Estou sendo questionado já de início com a principal pergunta: por que ser LCP? Eu sou uma pessoa extremamente inquieta com diversas questões. Mas além de simplesmente compartilhar fotos no facebook, eu tenho gana por agir e fazer a mudança acontecer. Eu consigo facilmente identificar pontos a serem melhorados (desde que não sejam meus pontos) e isso aumenta ainda mais minha sede por mudança. Ao ver o potencial gigantesco que a cidade de Passo Fundo tem e ver que a resposta para a pergunta: “o que aconteceria se a AIESEC fechasse em passo fundo” é “nada”, me causa uma imensa indignação. Essa indignação é o que me move. Eu PRECISO ver a @PF se tornar uma entidade relevante tanto pra cidade, quanto pra @BAZI. Eu PRECISO, pois eu SEI que a AIESEC em Passo Fundo PODE e SERÁ uma entidade gigantesca. Eu quero ser LCP pra fazer essa mudança acontecer. Pra acender em cada membro a chama da inquietação. Essa chama que irá os consumir e fazer com que eles queiram se doar ao máximo para que cada vida impactada pela @PF se transforme também em um agente de mudança. Quero ver as nossas crianças das ONGs crescendo e fazendo parte da AIESEC, por terem tido suas vidas impactadas por essa organização. Quero ver os idosos mais alegres, quero ver os animais sendo bem cuidados, eu realmente quero sentir no fundo do peito o impacto que podemos e iremos causar na nossa cidade. Mas apenas podemos fazer isso se continuarmos o legado iniciado em 2011. Eu não quero apenas continuar na AIESEC para ter um cargo ou ser chamado de presidente. Eu acredito, confio e amo essa organização mais pura e sinceramente possível. Sei que posso fazer muito por ela mas, como presidente, eu terei nas mãos um poder muito grande e, com grandes poderes, vem grandes responsabilidades. Responsabilidades essas que eu só ficarei plenamente tranquilo caso estejam em minhas mãos. Pois eu sei a vontade de mudança que eu tenho. Não tenho como comparar o amor ou a vontade que eu tenho com a dos outros membros da @PF, mas não tenho dúvidas que irei fazer o possível e o impossível pra ver esse sonho continuar. A AIESEC Passo Fundo mudou a minha vida. Transformou todo o meu ser e me deu tudo o que eu tenho hoje. No início eu apenas entrei na organização para fazer a diferença e me doar em prol do próximo mas, com o tempo, eu comecei a perceber que essa doação, mesmo sem eu esperar, começava a me dar frutos. Frutos profissionalmente, frutos pessoalmente... Até frutos na parte sentimental. Hoje posso dizer sem medo de errar que tudo de bom que está acontecendo na minha vida eu devo a @PF e isso só aumenta minha vontade de fazer mais por ela. Acredito que a minha maturidade profissional e pessoal me coloca como uma boa contribuição para tocar em frente os projetos iniciados. Por já ser quase um ancião da @, tenho cabeça fria para analisar os problemas e calcular resultados. Poderei usar


todo o meu conhecimento adquirido tanto na faculdade, quanto nos 10 anos que já estou trabalhando ativamente, quanto de experiência de vida mesmo para escolher o caminho certo a seguir. Como disse, a AIESEC me proporcionou muitas coisas boas e eu pretendo continuar retribuindo disso de todas as formas possíveis. Dentro do meu plano de carreira da @, incluem postulações nacionais, tanto para OCs quanto pra MCs (no Brasil ou fora) e é isso que pretendo buscar caso não seja eleito. Não descarto também uma nova gestão como VP de outra área para aperfeiçoar os meus conhecimentos e poder mais facilmente lidar com as adversidades que a AIESEC nos proporciona. Tenho, de fato, um leque de oportunidades a seguir, mas pretendo tentar agarrar cada uma delas, e viver toda essa experiência e aprendizado que a @ nos proporciona.


Capítulo I – Conhece-te a ti mesmo 1. Quais são suas 5 forças e fraquezas? Acredito que 5 das principais forças que tenho são a perseverança, criatividade, reação rápida, persuasão e visão crítica. Os 5 principais pontos a serem enfrentados são: perfeccionista, controlador, sentimentalismo, falta de autoconhecimento e a dificuldade em dar feedbacks. 2. Quais são seus 3 valores como pessoa e profissional? Creio que os 3 principais valores que levo tanto pra vida pessoal quanto pra profissional, são: - O cuidado com cada pessoa que passa pela minha vida: Eu procuro entregar uma experiência única para cada pessoa que conheço. Procuro me doar ao máximo e fazer com que tanto as pessoas que trabalham comigo, quanto meus membros, quanto as pessoas da minha vida pessoal se sintam cuidadas ao estarem próximas de mim; - A integridade: Sempre busquei pela integridade e justiça a minha vida inteira. Encabecei os principais movimentos contra a corrupção na cidade e sempre lutei contra isso no meu dia-a-dia. Nunca tive medo de expressar minha opinião buscando essa integridade e honestidade, mesmo que tivesse que ir contra todos os pensamentos presentes. Acredito que com uma gestão transparente, honesta e íntegra é possível ir muito mais longe; - A resiliência: Acredito que todos nós da diretoria passamos por muitos problemas esse ano. No meu caso, diferente ou não dos demais, tomei muitos feedbacks negativos e fui bastante atacado durante minha gestão, muito pelo fato de nunca ter sido gestor de nada na minha área, acarretando uma dificuldade de adaptação no início. Porém eu sempre soube tomar essas críticas como coisas positivas e usei isso para enfrentar as adversidades e crescer pessoal e profissionalmente. Sempre procurei erguer a cabeça e pensar pelo lado positivo em cada problema enfrentado. Eu estar aqui hoje me postulando é a maior prova de que busquei sempre crescer frente às críticas e me desafiar a sempre ser o melhor de mim. 3. Qual é o perfil da liderança que a AIESEC Passo Fundo precisa em 2015? Quais você tem e quais você não tem? Acredito que um perfil de liderança importante para 2015 é aquele que consiga unir e construir rapidamente os laços entre um time. Vejo que esse perfil é fundamental no LCP, pois quanto mais cedo o EB se sentir um time, mais rápido os resultados irão


aparecer e o trabalho em equipe fluirá muito mais facilmente. O líder 2015 também precisará ser um pouco autoritário e cobrar resultados, pois como iremos virar CL no fim do ano, precisaremos garantir os resultados para nos mantermos com esse status, se o líder não for enérgico, terá dificuldades em cobrar senso de urgência da sua equipe. Também precisa ser visionário e conseguir enxergar além dos problemas, pois como não estamos habituados com a realidade de CL, irão aparecer diversos desafios e o LCP precisará ter a visão e a serenidade para decidir qual caminho tomar, pensando sempre no bem\crescimento da @PF. Creio que mais importante do que ter ou não ter um perfil de liderança, eu consigo me moldar conforme a situação. Nenhum líder 100% autoritário ou liberal irá se dar bem quando se trata de liderar líderes (principalmente) que é um dos grandes desafios desse cargo, acredito que eu consiga alternar bem entre os perfis de liderança e sei definir como agir em cada momento, dependendo do humor e do que o time precisa. É claro que muito ainda precisa ser aprendido, mas vejo que tenho uma boa base construída a partir das experiências, problemas, soluções e críticas que recebi ao longo do ano, que foram moldando minha forma de liderar e me fizeram perceber que é necessário adaptação a cada momento.

Capítulo II – Conhece o teu redor 4. Qual é o papel do LCP diante dos stakeholders: CSN, MC, CL, EB. O papel do LCP primeiro diante do CL é o papel do líder motivador. Aquela pessoa que os membros irão olhar e almejar chegar até lá. Eles precisam saber que liderando a organização irá ter uma pessoa que acima de tudo se importa e cuida da experiência deles e que vai estar sempre disposto a dar o máximo de si para que tudo saia conforme o esperado e que ele não decepcione os seus liderados; Quanto ao EB, o LCP precisa ser exemplo. Precisa ter todas as características que ele espera que o EB tenha, para que ele consiga liderar pelo exemplo. A organização e forte cobrança precisam estar presentes para que o time esteja sempre motivado e fazendo o seu melhor. Precisa também ser um mediador para que os conflitos possam acontecer e deles possam ser extraídos as melhores soluções para os problemas; Quanto ao MC, o LCP precisa estar sempre presente e em pleno contato com o time que lidera a @BAZI, pois os membros precisam saber que não existe apenas um time local que os apoia, mas também um time nacional que acredita neles e, esse relacionamento próximo, também servirá para que as expectativas do MC quanto a


@PF sejam cumpridas e que os direcionamentos desçam de maneira uniforme para podermos analisar e aplicar da melhor forma possível; Por último, quanto a CSN, creio que o LCP precisa conquistar o espaço, como primeiro ano de CL e mostrar para o conselho que Passo Fundo veio pra ficar e que apesar de ainda ser uma entidade nova, ela irá desenvolver seu potencial ao longo do ano e se mostrar relevante através das atitudes e dos resultados. 5. Como será o EB 2015? Quais sãos os valores que precisam ser presentes neste time? Desde que coloquei na cabeça que queria ser LCP 2015, comecei a traçar qual seria o perfil indicado pra cada área. Qual não foi a minha surpresa quando tive uma epifania ao perceber o quão simples era definir isso. Acredito que mais do que ter a pessoa certa em cada cargo, ou a que mais entende da área, é necessário que cada pessoa que compuser o EB 2015 precisa ter em seu âmago o desejo de mudança, o desejo de fazer a diferença. Pra mim esse é o valor mais importante e é fator decisivo para decidir quem vai estar à frente da @PF ano que vem. Se cada pessoa selecionada tiver consciência de que ela é fundamental e que cada dia no cargo precisa ser vivido intensamente e ter consciência que vamos enfrentar muitos problemas sim, mas as soluções estão sempre ao nosso alcance. Precisamos ter uma diretoria que se importe com as pessoas acima de tudo. A técnica é facilmente aprendida através da rede e dos treinamentos, mas o sentimento de empatia tanto para com os membros, para sabermos que eles precisam sim se doar pra AIESEC, mas também entender que cada membro precisa retirar da organização o seu crescimento pessoal, tanto para com os trainees e EPs, pois precisamos realmente cuidar para que as experiências deles sejam as melhores possíveis. Aos poucos isso vai acontecendo dentro da @PF, mas acredito que se a diretoria for construída ao redor de pessoas que querem, acima de tudo fazer a diferença na vida das pessoas, muito além do cargo ou do crescimento pessoal, mais do que números, muito mais do que metas, vamos realmente mudar a vida de muitas pessoas. 6. Avaliar criticamente 2014. O ano de 2014 foi um ano de erros e acertos. Muitas coisas aconteceram durante a gestão. Algumas eram esperadas, outras não, mas todas serviram para o aprendizado e amadurecimento da @PF. Os times de GCDP demonstraram um grande crescimento quanto à gestão passada, porém por não termos muito contato com a rede, acredito, demoramos muito tempo para conseguirmos descobrir a melhor forma de fazermos esses programas crescerem. Acredito que poderíamos ter potencializado os projetos para que os resultados fossem muito maiores. O trabalho em pico e demora na resolução de problemas simples ou simplesmente a demora na entrega das jobs fizeram com que perdêssemos timelines e consequentemente resultados melhores. Muitas vezes tratamos o cliente como apenas número. Isso por muitas vezes foi discutido e criticado tanto por EPs quanto por trainees, mas essa mentalidade está mudando e acredito que a @PF agora tem muito mais foco na experiência do cliente,


tratando a experiência deles de uma maneira muito mais humana. Precisamos ainda trabalhar melhor com nossos TN Takers, pois estamos nos distanciando deles e por muitas vezes os tratamos apenas como a empresa que irá abrir a vaga e pronto. Um relacionamento mais direto, com newsletters semanais e um pouco mais de pós-venda podem nos trazer aliados potentes e recuperar o bom relacionamento que tínhamos com algumas empresas. Quanto à gestão de RH, tivemos grandes gaps ainda não supridos na questão do trabalho com a experiência dos membros e dos líderes. Também ainda não foi encontrada uma maneira efetiva de se selecionar e alocar os membros, fato que ocasiona uma retenção baixa dos membros. Claro que boa parte disso vem dos líderes, mas acredito que existe alguma falha já no processo de seleção. Em relação à gestão financeira, pode-se dizer que a @PF encontrou seu rumo. Após dois anos muito complicados e um início de ano que se mostrava como um desafio quase impossível de ser completado conseguimos estabilizar, analisar e gerir as finanças da @PF de modo que foi possível termos análise de investimentos e conseguirmos cumprir o planejado para tal. Temos agora um controle rígido de caixa e sabemos até que ponto podemos chegar e o que precisamos para poder atingir as metas, em relação a finanças. Quanto ao escritório como FO-BO, tivemos certa dificuldade de entender o conceito e trabalhar durante o ano dessa forma. Em relação à MKT-FO-BO, acredito que o principal problema foi que no começo do ano a aposta era de que seria possível uma área dando suporte às outras 6 áreas e isso atrasou bastante o desenvolvimento desta área, a relação de FIN-FO funciona bem, visto que estamos conseguindo ser ideais em auditoria e contas, mas ainda não acredito que isso seja uma cultura instaurada no CL. Ainda são necessárias diversas cobranças para que o processo funcione. A questão TM-FO acredito que não tenha funcionado esse ano, como será mais bem explicado nas demais questões. Ainda precisamos desenvolver muito a cultura de CL dentro do nosso escritório. Desde o mais básico, que é os membros sentirem que o CL é de fato sua casa e tratarem-no dessa forma, até entenderem que todo e qualquer membro precisa estar apto a vender GCDP. Esse processo foi iniciado este ano, porém ainda está a passos lentos. Acredito que precisa ser muito melhor explorado para o próximo ano. No geral, o ano de 2014 ainda tem potencial para atingir as metas traçadas e ter o crescimento de mais de 300% planejado. A @PF está aprendendo aos poucos como a AIESEC realmente funciona e como os processos precisam andar para que tudo ocorra da maneira certa. Em termos gerais temos tudo para triplicar os resultados no ano de 2015, seguindo o crescimento exponencial que estamos planejando, bem como deixar uma boa pipeline de liderança e de intercâmbios, pois erramos já tudo o que podíamos errar para atingir esse patamar. A hora de fazer a @PF decolar é agora e temos total condição de fazer com que isso aconteça.


7. Faça uma análise SWOT atual da AIESEC em Passo Fundo e apresente estratégias para amenizar fraquezas, potencializar forças, aproveitar oportunidades e desviar de ameaças. S – Amadurecimento como organização; IMED; W – Não saber lidar\desenvolver as lideranças de uma maneira sustentável; Retenção de membros; Desenvolvimento dos membros O – Nova parceria com a UPF; Parceria com a CI; Envolvimento maior com a rede; IXP; Alumni; T – Perfil da membresia de Passo Fundo; Visão dos externos quanto a AIESEC; Envolvimento com a rede; Acredito que boa parte das fraquezas da @PF se dão por não termos maturidade suficiente para lidar com o desenvolvimento de novos líderes. Pode parecer um pouco contraditório inserir o amadurecimento como organização e ao mesmo tempo criticar esse ponto, porém o que estamos alcançando em termos de membresia e desenvolvimento de liderança agora na entrada do Q4, mostra que estamos conseguindo olhar para trás, analisar os erros e agirmos para solucionarmos. As provas disso são os feedbacks recebidos através das reuniões do EBzão, por exemplo, onde mostra que estamos em busca do desenvolvimento e do caminho certo, então, apesar de estarmos em um constante amadurecimento, o que nos possibilita virarmos um CL sustentável, ainda precisamos aprender muito em como desenvolver essas lideranças. Creio que um bom trabalho de TM dentro dos times, analisando as dificuldades dos líderes e os ensinando a trabalhar com os diferentes perfis, acompanhando esse desenvolvimento já conseguiríamos ter um salto de qualidade em respeito às lideranças. Com o time trabalhando junto com a diretoria para um maior desenvolvimento dos membros, das aspirações e vontades destes, será um grande passo pra retenção destes membros e o desenvolvimento da liderança dos mesmos. É claro que não podemos tirar a carga de cima dos líderes dos times, porém para que estes possam atuar e desenvolver seus membros, primeiro precisam ser ensinados a fazer isso. A pró-atividade em buscar o crescimento pessoal e como líder conta muito, porém isso faz parte do trabalho de TM, que precisa ser muito mais que apenas um time que seleciona membros, mas um time que desenvolve membros e líderes. Também precisamos aproveitar melhor nossas parcerias estratégicas. Hoje temos como forças, apenas a parceria com a IMED, que nos permite trabalhar de uma maneira excelente lá dentro, porém se formos analisar de fato os resultados, nossos maiores resultados vem da UPF. Precisamos começar a potencializar a UPF como uma oportunidade, transformando-a em de fato uma fortaleza da @PF para começarmos a colocar uma maior carga de esforços em atitudes que realmente nos darão resultado. Apesar de termos total apoio da IMED, precisamos ainda aprender como lidar com seus alunos de uma maneira mais eficaz. Esse ano, passamos tentando diversas formas de abordagem, então, precisamos discutir quais as formas que mais deram resultado e começar a trabalhar dessa maneira.


A parceria com a CI nos dá um novo rumo quanto a uma parceria completa com a UPF, pois a partir disso não temos mais restrições quanto a locais lá dentro. Então o novo contrato a ser discutido com a UPF, pode nos trazer muito resultado, precisamos realmente mostrar pra eles o quão relevante e importante a @PF foi pra universidade e pros alunos dela, para que possamos trabalhar nossas exigências para que sejam mais facilmente aceitas e possamos ter de fato o caminho livre para agirmos lá dento. Também temos que aproveitar que estamos criando uma consciência nos membros sobre a importância de se trabalhar com a rede e buscar cases fora da @PF. Cada vez mais eles estão entendendo que os problemas que passamos certamente já foram resolvidos por outros locais e com isso acredito que 2015 será um ano de completa integração da @PF com a rede e resolução rápida dos problemas recorrentes, graças a esse trabalho que estamos fazendo. Porém isso também precisa ser tratado como uma ameaça e é por isso que citei em ambos os pontos, pois se isso não continuar a ser desenvolvido, se não conseguirmos fixar isso na cabeça de todos da @PF isso pode se tornar uma ameaça. Além disso, pela primeira vez teremos uma quantidade alta de returnees, o que trará muita experiência dos escritórios ao redor do mundo, fazendo com que tenhamos muitos exemplos e também uma liderança muito forte por parte dessas pessoas que irão viajar. As vendas serão potencializadas e se conseguirmos fazer uma reintegração forte com essas pessoas, provavelmente a liderança da @PF em 2015 será muito intensa. Pra finalizar as oportunidades, precisamos regulamentar e regularizar os alumni da @PF para que possamos utilizar estratégias de LLC para buscarmos host, indicações e também hot contacts com estes. Hoje não temos oficialmente nenhum alumni no nosso escritório. Isso precisa ser mais bem explorado. Com o que foi dito acima, bem como com o amadurecimento e crescimento do profissionalismo, estamos andando rumo a uma visão externa mais séria. Este ano sofremos muito em relação a isso, mas com o nosso trabalho estamos conseguindo reverter isso. Apenas precisamos trabalhar melhor com os horários/perfis da membresia. Com os membros certos nos times certos, e com os líderes dos times sabendo como extrair o melhor de cada um, tenho certeza que conseguiremos potencializar as operações e não ficaremos mais dando as eternas excuses que a @PF não performa, pois os membros trabalham e estudam e não tem tempo. É possível fazer um grande trabalho com essas pessoas, desde que elas estejam nos locais certos, pois ao invés de ficarmos pensando que membro sem horário livre é uma complicação, deveríamos estar pensando que esse membro é alguém que provavelmente já tem maturidade, experiência profissional e conhecimento acadêmico e deve ser aproveitado dessa maneira.


Capítulo III – Conhece o teu mundo 8. Qual será o seu papel para entregar a visão 2015 para a organização e garantir que da sua gestão tenha consequências significantes nos próximos 3 anos do comitê? Acredito que meu papel será em primeiro lugar o de criar o entendimento sobre a visão 2015. Os membros novos ainda não têm uma plena consciência da importância de se atingir isso e boa parte dos membros plenos também não foram expostos a essa importância. Vejo que não apenas atingir a cada jovem no mundo, mas também é importante fazer com que a diretoria como um todo compre essa ideia e entenda os 3 pontos fundamentais da visão, que são o crescimento físico e virtual, coisa que estamos fazendo e pretendo deixar, juntamente com meu time de MKT 2014 um forte engajamento virtual para facilitar o engajamento físico, sobre o ambiente colaborativo para X de alta qualidade para causar um real impacto na sociedade, acredito que nosso escritório está se encaminhando para o pleno entendimento disso e irá receber uma adição a esse ponto quando tivermos os returnees de IXP e, por fim, trabalhar fortemente para ser em Passo Fundo, a primeira opção para o desenvolvimento de jovens líderes. Caso esses pontos sejam de fato trabalhados e, eu consiga, juntamente com a diretoria, criar consciência e comprar essa ideia, temos total chance de multiplicar os nossos resultados e EXPLODIR as metas, pois quanto mais intercambio, mais impacto e mais experiências geradas, mais a @PF irá ser difundida entre jovens. Se aliarmos isso à experiência que tive a oportunidade de vivenciar no time de MKT, que lidava diretamente com isso, acredito que possamos identificar os principais gaps criados esse ano que podem não ter sido sanados até o fim do ano, e trabalhar fortemente para um total engajamento dos membros, da diretoria, e fazer com que a liderança gerada agora, reflita na organização pelos próximos anos. 9. Quais seriam suas estratégias para elevar eficiência da membresia em seu termo? Acredito que, como dito na resposta 7, a principal maneira de manter um membro engajado e com senso de urgência, é fazer com que seu líder de o exemplo. Esse é um trabalho que precisa ser feito junto com a diretoria, mas boa parte dele deve partir do time de TM, para capacitar tanto a diretoria quanto as lideranças dentro dos times. Às vezes é difícil ter apenas 1 líder dentro de um time com 15 ou 20 pessoas, mas com o desenvolvimento de mais lideranças, a frente será puxada por estas pessoas. Também é preciso que desde o início da gestão, que os diretores sejam transparentes quanto à situação da @PF, pois boa parte dos problemas encontrados esse ano de falta de senso de urgência foi justamente porque toda a carga de problemas descia do MC pro


LCP, que repassava aos diretores quase toda ela mas estes guardavam pra si, sendo que os membros passaram alguns meses sem nem saber que corríamos o risco de fechar. Também se adiciona a isso o fato de entender e saber o que cada membro busca dentro da organização e montar um plano de desenvolvimento para este, para que ele veja que se doar pra organização é a maneira mais rápida pra se chegar onde ele almeja. A transparência na gestão e acompanhamento de TM junto aos líderes é um passo enorme pra eficiência da membresia. 10. O que é gestão de foco? Como garantir desempenho das áreas que não são foco? Basicamente a @PF precisa concentrar seus esforços em áreas que são o foco. Hoje temos GCDP como o foco principal da cidade, e precisamos que todos os membros tenham consciência de que precisam auxiliar essas áreas a se desenvolver, pois é o que irá garantir os resultados que precisamos e também um impacto mais rápido dentro da sociedade. Porém, apesar de gerar bastante números, nossa cidade tem um potencial enorme em GIPi, pois contamos com mais de 5 mil empresas médias ou grandes que temos que segmentar e abordar para fecharmos parceria. Não podemos esquecer também que GIPi gera um bom fluxo de dinheiro, e hoje não temos lucro de GCDPi. GIPo nunca foi bem explorado e creio que realmente foi deixado de lado por nós no começo do ano. Porém eu vejo um mercado MUITO grande nessa área, pois como temos dezenas de faculdades aqui na cidade, temos a cada semestre um número alto de formandos e isso é um bom mercado a ser explorado em questão de GIPo, além é claro do programa educacional onde os pré-requisitos são mínimos e há muitas vagas disponíveis. Acredito que não será um problema muito grande garantir a performance das áreas que não são foco, pois as que são foco já estão cientes e trabalham desta forma. Porém como temos um grande mercado inexplorado nas áreas que ainda não são foco, é questão de colocar os perfis certos a trabalhar com elas e analisar a melhor maneira de explorar esses mercados. 11. Quais as estratégias para tornar a @PF mais relevante para a cidade? Como aumentar relativamente nosso número de intercâmbios? O primeiro passo pra se tornar relevante é justamente aumentar o número de intercambio que temos. É necessário desde o presente momento começar a estudar as possibilidades que envolvem a mudança para o GIS. Como essa é uma realidade que está batendo a nossa porta, os primeiros CLs que conseguirem se adaptar a ela, terão uma boa vantagem. Tanto na parte de vendas que serão direcionadas a vaga, quanto na parte do contato com o trainee e divulgação correta das vagas aqui disponíveis, serão estratégias a serem montadas e elaboradas o mais rápido possível. Eu consigo perceber que o GIS pode ser a grande porta para a multiplicação dos intercâmbios, pois irá acabar com aquele quesito de improbabilidade do cliente que irá comprar o intercambio. As vendas serão muito mais focadas para o perfil do candidato que hoje e isso é um problema a ser explorado. Acredito que treinamento forte de vendas, mas não somente


em relação à AIESEC, mas técnicas de venda em si, deverão ser exploradas, bem como um marketing voltado quase 100% para o virtual, pois é lá que estará nosso consumidor. A partir do momento que o engajamento no GIS será muito mais facilitado, pois será feito não somente por quem paga, mas por todo mundo, a AIESEC começará a se tornar muito mais conhecida, desde que isso seja bem estudado e planejado. Como o mundo inteiro estará em adaptação, iremos poder explorar diversas estratégias para verificarmos quais as que mais se aplicam a nossa realidade. Vejo um futuro muito promissor com o sistema novo, desde que consigamos capacitar rapidamente nossos membros e tenhamos uma adaptação primorosa. Então como consequência dos jovens usando o GIS, aumentando a visibilidade e o número de intercâmbios, mantendo um bom relacionamento com nossos parceiros e buscar parcerias estratégicas como a ACISA e da Prefeitura, que foram planejadas mas nunca executadas, quanto parcerias como o PóloSul que não são muito bem utilizadas, podemos aumentar exponencialmente a visibilidade da @PF. Tudo está encadeado e cada engrenagem depende da próxima para rodar perfeitamente.

The End


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