Lusitania 03 | 1.º Semestre 2014

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À Conversa com... António Filipe Pimentel A cultura, elemento agregador de coesão social e potenciador da economia.

Portugalidades Azeite, Ouro Líquido Está presente na nossa cultura, na nossa gastronomia e nos nossos campos. Estamos a falar do azeite.

Rede Lusitania Inauguração de novas Lojas de Mediadores Uma estratégia de proximidade e representação local.

Em foco Inovação Lusitania: Comunicar positivo com os nossos Clientes.

Grupo Montepio 1


Inerente à vontade de comunicar, faz parte do ADN desta revista a vontade de partilhar com os Parceiros de negócio e demais leitores, experiências, boas práticas e meras curiosidades, dando a conhecer, ou simplesmente relembrando, o que de melhor se faz em Portugal e, tratando-se de uma revista de uma Seguradora, o que de melhor se faz no setor. Na criação do seu conceito de base, na sua alma, está a noção de “portugalidade”. Para a Companhia faz todo o sentido, porque somos portugueses, o que muito nos orgulha e, também, porque a Lusitania é uma Seguradora de capitais integralmente nacionais, o que nos diferencia. Neste número, o tema central é o azeite, que nos tempera, ilumina, amacia e distingue. O azeite foi escolhido pela sua aplicação, atual e de tempos passados e, acima de tudo, pela sua capacidade de lançar tendências, reinventando-se em múltiplos papéis. Outrora denominado como “Ouro Líquido”, uma expressão tão portuguesa, tem conseguido ultrapassar fronteiras, dando a conhecer as qualidades e características únicas deste produto. Da “oliveira ao azeite”, poderia ser o título de um livro, em género de epopeia porque perdura nos séculos sem perder inovação ou modernidade. Hoje, a própria oliveira como planta ornamental, é sinónimo de modernidade e o azeite foi elevado a produto “gourmet”. Será caso para dizer que esperamos que leia, folheie e saboreie esta revista!

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Índice

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Editorial

À conversa com…

Lusitania

Fernando Nogueira

António Filipe Pimentel, Diretor do Museu Nacional de Arte Antiga

Produtos e Soluções — Notícias

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Grupo Montepio

Portugalidades

Tendências e Inovações

Nova campanha, Com o Montepio “ganhamos todos” — Produtos Lusitania Vida

Azeite, Ouro Líquido

O azeite e a gastronomia portuguesa

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Ficha técnica Revista Lusitania Consigo Nº 3, 1º semestre 2014

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Lusitania Somos Nós

Rede Lusitania

Equipa de subscrição — Balcão de Évora — Balcão de Viseu

Novas Lojas de Mediadores — Ernesto Morgado - Agência Nova Informação — Mediadores Lusitania CCC - SMS, Lda. — Quadrium SMS, Lda.

Propriedade Lusitania, Companhia de Seguros, S.A. Rua de São Domingos à Lapa, 35 1249-130 Lisboa T.: (+351) 210 407 510 / 220 407 510 E.: comunicacao_imagem@lusitania.pt NIPC/Registo na CR Comercial de Lisboa: 501 689 168 Capital Social: 12.500.000 Euros Diretora: Susana Pascoal Coordenação Editorial: Rosa Andersen Redação: Rosa Andersen, Clara Tavares, Alexandra Costa, Chefe Cordeiro, Odete Oliveira, Colaboradores e Mediadores Lusitania Conceção e design: CARMEN, YoungNetwork Group Fotografia: Fernando Piçarra, Pedro Sadio, Arquivo Lusitania, Istockphoto Periodicidade: Semestral Tiragem: 4.000 exemplares Nº Registo: 126276 | Depósito Legal nº 348974/12 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Nota: Os artigos e opiniões expressos são da responsabilidade dos seus autores, podendo ser reproduzidos no todo ou em parte, desde que citada a fonte, bem como o autor do texto. Envie-nos as suas sugestões para: comunicacao_imagem@lusitania.pt

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Em Foco

Descobrir Portugal

Inovação Lusitania: Comunicar positivo com os seus Clientes

Açores - Natureza em bruto — Da caça à preservação das baleias

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LUSITANIA CONSIGO

Editorial É com agrado que publicamos uma nova edição da Revista Lusitania Consigo. Dando continuidade ao que de melhor se faz no nosso País, os pés assentes no presente e com os olhos postos no futuro, renovamos a aposta de criar uma revista inovadora, com um conteúdo de interesse geral e outro mais ligado ao setor segurador, com um grafismo e uma imagem cuidada e um forte cariz de Portugalidade. Uma Portugalidade que reabilita tradições do passado, que hoje se transformam em inovações e amanhã em tendências, refletindo o espírito dinâmico e curioso que nos caracteriza enquanto Seguradora. O Azeite, tema central desta edição, é um forte exemplo desta cultura de evolução e adaptação às necessidades do mercado, reais ou potenciais, passando pela descoberta do Arquipélago dos Açores, no qual a Lusitania também está representada.

Editorial Lusitania

Uma nota de especial apreço para a entrevista gentilmente concedida pelo Diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel,

...renovamos a aposta de criar uma revista inovadora, com um conteúdo de interesse geral, e outro ligado ao setor segurador, com um grafismo e uma imagem cuidada e um forte cariz de Portugalidade.

com quem mantemos uma relação de grande proximidade e que nos fala da Cultura, das boas práticas de gestão do património associadas à vida de um Museu, bem como dos desafios e oportunidades atuais que se colocam. Com uma ligação duradoura a esta Instituição, através de uma política de Mecenato sólida, é uma honra poder contar com a sua presença nestas páginas. A abertura de novas Lojas de Mediadores Lusitania, projeto que deverá continuar a crescer a bom ritmo, merece pela sua importância estratégica uma atenção muito especial, pois é bem revelador da força da Companhia e do estreitamento de relações de confiança e proximidade com a Rede de Mediação, como também atestam as entrevistas concedidas por alguns dos nossos Parceiros. Finalmente, destacamos o espaço reservado às áreas internas: Direção Técnica-Subscrição, Balcão de Viseu, Balcão de Évora e o “Em Foco”, que reflete o posicionamento da Lusitania. Uma Seguradora virada para fora, para os seus 6

Parceiros e Clientes, partilhando de forma clara e transparente a sua maneira de estar e trabalhar, em suma, a sua Cultura. O rigor e a eficiência pautam a nossa atuação diária focados nos objetivos comuns de crescimento e solidez que nos unem enquanto profissionais. Da parte da Lusitania poderão contar sempre com rigor, verticalidade e humanismo, acreditando que a proximidade torna mais simples, eficaz e satisfatória a nossa atividade e o nosso dia a dia. Esperamos que se revejam nos conteúdos apresentados nesta edição da Revista Lusitania Consigo e que os mesmos correspondam ao vosso interesse e melhores expetativas.


Fernando Nogueira Presidente da Comiss達o Executiva da Lusitania Seguros

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Editorial Lusitania


António Filipe Pimentel Diretor do Museu Nacional de Arte Antiga

À conversa com Qual o estado da Arte em Portugal e quais as áreas a melhorar?

A cultura, elemento agregador de coesão social e potenciador da economia.

P

ara este professor universitário e humanista, a cultura é essencial à felicidade e também um meio de unir todos em torno de valores comuns. O seu primeiro contacto com as áreas do Património e do Turismo deu-se em Coimbra, quando foi responsável pela tutela do Património na Universidade. Geria há três meses o Museu Grão Vasco, em Viseu, quando foi desafiado a gerir o Museu Nacional de Arte Antiga. Um desafio que, recorda, foi irrecusável. António Filipe Pimentel transitou assim de Coimbra para Lisboa, onde se encontra há quatro anos à frente do maior Museu Nacional do país. Admite que é difícil escolher uma arte favorita, mas tem uma inclinação pela sua área de especialização, o barroco e o rococó, apesar de ser um adepto confesso de arquitetura. Perante a dificuldade de escolher um livro de referência, confessa ter ficado marcado para a vida pela leitura de “Memórias de Adriano” de Marguerite Yourcenar.

À conversa com... Lusitania

A Arte está bem, do ponto de vista da criação artística. Temos vários artistas de referência internacional. Basta pensar em Júlião Sarmento ou em Rui Chaves. A “performance” deste Museu, por exemplo, está claramente a nível internacional, quer em termos de programação, como de coleção. Já do ponto de vista da relação das pessoas com o consumo da arte, estamos ainda muito longe de uma média confortável. Os números do último relatório da Comissão Europeia em relação à cultura são particularmente preocupantes. E isto tem a ver com a educação. As pessoas ainda não estão familiarizadas com o consumo artístico, como algo que faz parte do seu quotidiano, mas existem sinais positivos. A chamada terceira idade tem hoje tempo livre e uma qualidade de vida que anteriormente não tinha e está aberta a consumir cultura. E, se pensarmos que, pelo efeito da crise essas pessoas têm um papel angular junto das famílias, isso tem o seu lado positivo. Houve uma reaproximação da terceira idade com o seio da família. São pessoas que são agora mais ouvidas e presentes, podendo passar uma mensagem. 8

Que tipo de mensagem? Qual o papel ativo que ainda podem desempenhar? Devemos investir na formação das novas gerações através da terceira e quarta geração. Com isso, ajudamos os mais jovens que estão a sair da escola, assim como a terceira idade que está a regressar à vida ativa, a ter abertura cultural. Os mais idosos têm uma sensibilidade muito natural ao valor patrimonial, sem esquecer que têm um arquivo de memória. Constituem uma geração de mente aberta e gostam de ser desafiados com novas experiências. São pessoas que podem criar uma ponte de consenso cultural e, mais importante, de coesão social. Se pensarmos que o consumo cultural tem um papel de primeira grandeza na própria coesão social, ao unir valores comuns, percebemos a sua importância. Ainda mais porque, este é um problema grave das sociedades ocidentais e que está relacionado com a cultura da paz. Há sinais de esperança, mas ainda temos muito trabalho a fazer. A exposição “A Paisagem Nórdica”, por exemplo, que fechou com mais de 80 000 visitantes, teve duas fases ao nível de adesão dos públicos. Durante a semana foi frequentada maioritariamente pela terceira idade, mais disponível, enquanto, que, no fim de semana, foi visitada pelas camadas mais jovens.


Quando falta uma cultura sólida de formação nas sucessivas gerações, de um modo geral, geram-se elites que são culturalmente frágeis.

Que medidas poderíamos importar, em termos de boas práticas, que estejam a ser implementadas em outros países? Quando falta uma cultura sólida de formação nas sucessivas gerações normalmente geram-se elites que são culturalmente frágeis. O Estado demitiu-se de uma magistratura nesse domínio. O conservadorismo (criativo) das nossas elites reflete-se depois, evidentemente, em todos os domínios da inovação e na atitude económica, das empresas, etc. Enquanto os outros países já perceberam que as pessoas de humanidades, por exemplo,

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À conversa com... Lusitania


Se um país tem uma má relação com o seu património, tem uma má relação com a sua memória, logo, com a sua autoestima.

são úteis no tecido empresarial, porque dão outra visão da realidade, que ajuda a reorientar a produção, nós ainda estamos no paradigma arcaico. E este está intimamente relacionado com temas que estão hoje em debate, como a redução de ordenados e a produtividade da economia. É um paradigma que acredita que a economia dará a volta quando conseguirmos produzir em termos concorrenciais. Ou seja, o mesmo, mas mais barato. Este é um beco sem saída, porque a concorrência é esmagadora. Nunca conseguiremos produzir ao mesmo preço da China, que fez uma absoluta revolução tecnológica. Durante muito tempo foi um mero replicador do mundo ocidental, mas hoje aprendeu o “know how” e já está a dar o passo seguinte: a apostar na marca e na especificidade do produto.

A Cultura como marca? A marca está intimamente ligada à cultura. Os chineses podem produzir tapetes de Arraiolos de imitação mas, jamais poderão fazer produtos portugueses. Precisamos de uma marca Portugal forte. Como a da vizinha Espanha, que já percebeu isso há muito tempo. Isso deu-lhe a capacidade de ser inovadora a nível económico. A marca Espanha é, essencialmente cultural e patrimonial. Por isso é que está a “dar a volta” mais rapidamente que Portugal. À conversa com... Lusitania

Por outro lado, há uma revolução a fazer do ponto da formação das elites decisórias, que continuam a considerar que a cultura deve gastar o que sobra e que não a encaram como um investimento estratégico da sociedade e do país. O relatório da Comissão Europeia coloca-nos na cauda da Europa, junto com a Grécia e os Balcãs. Isto enquanto a Espanha está próxima da Inglaterra e dos países nórdicos. Se fossem dois países separados, como Portugal e Polónia, percebia-se. Sendo vizinhos, denota claramente que existem duas estratégias diferentes.

Qual o papel do Mecenato na atividade do Museu? É fundamental! Porque o Estado está a desaparecer em todos os domínios, nomeadamente da cultura. Veja-se o caso da saúde. Conseguimos criar um Sistema Nacional da Saúde, algo que nunca foi conseguido no domínio da Cultura. O que havia era uma base mínima de apoio que agora está a ser eliminada. E quando se fala de Cultura, falamos de vários territórios, com os Museus a serem o caso mais subnutrido. E na cadeia alimentar, a Cultura está na base do Orçamento do Estado.

O investimento na preservação e manutenção num museu émuito elevado… No caso do Museu Nacional de Arte Antiga, este tinha um modelo de gestão arcaico, que está, pouco

a pouco, a ser alterado. Isto porque não havia a perceção do valor do equipamento em causa. Numa sociedade não habituada a consumir cultura, se os equipamentos não gerarem ruído, as pessoas não reparam neles e não os visitam. Se um país tem uma má relação com o seu património, tem uma má relação com a sua memória, com a sua autoestima. Isso depois reflete-se nos próprios museus que se encontram num grau de subnutrição crónico.

Acontece o mesmo com o Museu Nacional de Arte Antiga? Este museu era uma espécie de repositório de obras de arte, com uma relação com o visitante altamente distanciada. Tinha frequências de públicos claramente deficientes, com uma média de 100 a 120 mil visitantes por ano, com a agravante de ter uma visão deturpada da realidade. Os dados não estavam discriminados. Só mais tarde foi possível saber que o Museu tinha um público fiel e recorrente. Era um quadro de distanciamento e de escassa perceção do valor estratégico do Museu. Convém não esquecer a sua riqueza, não são só as 80 mil peças da sua coleção mas, principalmente, obras verdadeiramente únicas, de que o caso mais extraordinário será, talvez, o dos Painéis de São Vicente: peça única, pintada no século XV, com 60 personagens, 10


equivalente, em termos de ato artístico, às pirâmides de Gizé e à Torre Eifel. Como é possível que essa mensagem não passe eficazmente ao turista que visita Lisboa? Porque é que o património não é mensagem primária para os turistas? Há claramente deficiências em termos de comunicação.

A Cultura évista como algo estanque quando deveria estar interligada a outras áreas, como o turismo e a hotelaria? Exatamente! Temos encetado esforços e esperamos que tenham resultados, mas por enquanto, não existe uma relação eficaz e direta com o turismo. Aliás, é um caso insólito em termos internacionais, em que as duas áreas vivem de costas voltadas. O que existe no Museu, é fruto de três anos de diálogo entre instituições. Mas impressiona-me o desperdício. Não do número de visitantes que o Museu recebe, mas sim dos que poderia receber. A visão conservadora e imediatista do turismo, enquanto setor económico, com as preocupações centradas no plano imediato da ocupação hoteleira faz com que se perca, para o exterior, a projeção de uma verdadeira riqueza. Falamos de património. Lisboa tem capacidade energética para irradiar por todo o país. É uma capital imperial.

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Teve impacto na história mundial. O mundo não seria o mesmo sem Lisboa. Sem a nossa capital a História seria diferente. Foi daqui que saiu a primeira globalização. Como é que esse património não é visto como um ativo económico de primeira grandeza? E isto nada tem de saudosista, mas sim de visão de negócio e de futuro!

Qual a importância das exposições temporárias? São fonte de atração de públicos diversos. Mas mais do que isso, são uma forma de mobilização de património. Quer em termos de investigação, quer de preservação e restauro das peças. O museu é como um teatro: tem que levar peças à cena para atrair públicos. Mas a própria exposição permanente está em permanente mudança. Só que de forma subtil. E os números do Museu são a prova de que este é o caminho a seguir. Em 2013 registou-se um aumento de mais de 15% face ao número de visitantes de 2012. Este ano, em março, ultrapassámos 2/3 dos números do ano passado. Estamos a aproximar-nos, em velocidade cruzeiro, de valores “saudáveis”. E os Museus têm de ser encarados como área estratégica também no plano económico, pensando simultaneamente na sua própria sustentabilidade.

À conversa com... Lusitania


LUSITANIA CONSIGO

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Lusitania — Produtos e Soluções — Desde o início de 2014, a Lusitania tem demonstrado o seu dinamismo com o lançamento de várias soluções de seguros, quer para Clientes particulares, quer para empresas. Para os Clientes particulares que apreciam a liberdade de movimento e conduzem uma mota e/ou bicicleta, criou-se a Solução Integral 2R e foi melhorado o seguro Empregada Doméstica, criando soluções mais flexíveis e de acordo com o seu ritmo e estilo de vida. A nível empresarial, a oferta foi alargada, com os novos seguros Responsabilidade Civil Profissional e Lusitania Multirriscos Industrial, com melhorias, também, ao nível do seguro Trabalhador Independente, para responder, de forma imediata e eficaz, às necessidades e expetativas dos profissionais liberais e de segmentos específicos de empresas, cujas atividades têm impacto direto no desenvolvimento da economia portuguesa.

Produtos e Soluções 01 Lusitania

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Solução Integral 2R, para uma condução livre e segura Quer as duas rodas sejam utilizadas como meio de transporte principal, ou lúdico, é agora possível desfrutar de todos os momentos sem preocupações e em segurança, protegendo-se dos imprevistos que possam ocorrer durante um percurso.

Lusitania Motas Os Clientes beneficiam de um plano de proteção completo que, em caso de acidente, assegura a responsabilidade civil pelos danos materiais e corporais causados a terceiros, podendo aceder a um módulo mais completo para salvaguardar ao condutor e ao ciclomotor. Conduzir uma motorizada é uma sensação única de movimento e de liberdade com múltiplas vantagens para quem a utiliza no seu dia a dia como meio de transporte preferencial, uma vez que possibilita rapidez, evitar longas filas de trânsito, facilidade de estacionamento, maior contacto com o meio envolvente e a natureza, e gozar de umas férias mais livres e animadas. O produto Lusitania Motas diferencia-se, assim, pelas suas soluções segmentadas: uma para os veículos de baixa cilindrada, mas com uma alta proteção, e outra para os condutores que apreciam motas mais potentes. Já a assistência em viagem apresenta igualmente duas soluções, adaptadas às exigências de cada Cliente:

- A assistência em viagem motas VIP, com uma maior abrangência, garantindo também assistência a pessoas e suas bagagens; falta ou troca de combustível em Portugal; veículo de substituição, em caso de avaria e envio de táxi em caso de incapacidade de condução por influência de álcool.

Lusitania Bicicletas O produto Lusitania Bicicletas apresenta dois níveis distintos de proteção, de acordo com as necessidades de cada ciclista, para as situações inesperadas que possam ocorrer, seja na prática de exercício físico, ou em passeios descontraídos com a sua família e amigos. Inclui ainda a garantia de assistência a pessoas que engloba a assistência médica em Portugal e assistência em Espanha, com capitais para internamento hospitalar e assistência ambulatória. A adesão à Solução Integral 2R é simples e permite ainda a subscrição isolada de qualquer um dos produtos Lusitania Motas e Lusitania Bicicletas ou em conjunto.

- A assistência em viagem motas, uma opção com mais acessível com desempanagem e reboque, transporte ou repatriamento do veículo; alojamento e transporte dos ocupantes. 13

Produtos e Soluções 01 Lusitania


Seguro Empregada Doméstica

Seguro Lusitania Saúde Viva e Viva

A Lusitania reforça o seguro Empregada Doméstica com duas novas coberturas – Assistência ao Lar e Proteção Jurídica - com benefícios importantes para o a vida dos Clientes.

Acesso aos serviços médicos prestados pelo Grupo José de Mello Saúde (CUF)

As novas coberturas vão permitir assegurar a continuidade das rotinas diárias dos Clientes e a gestão do orçamento familiar, tendo como principais novidades as seguintes:

A Lusitania está cada vez mais próxima dos seus Clientes e, privilegiando o acesso a prestadores de saúde de qualidade reconhecida para a realização de consultas, exames médicos, entre outros, reforçou a sua Rede de Prestadores.

Assistência ao Lar - 24 horas/dia

Assim, todos os Clientes*, titulares de um seguro Lusitania Saúde Viva ou Viva +, têm agora à sua disposição os hospitais e clínicas CUF, que integram o conceituado Grupo José de Mello Saúde.

É assegurado o aconselhamento médico ilimitado e o transporte em ambulância ou táxi, no dia do acidente, na eventualidade da empregada doméstica sofrer um acidente de trabalho. E, se ficar temporariamente impossibilitada de trabalhar, até um período máximo de duas semanas, são garantidas as suas principais tarefas: “BabySitting”, ajuda domiciliária, serviços de lavandaria e engomadoria.

À semelhança do que já sucede para a restante Rede de Prestadores, os valores convencionados devem ser sempre confirmados previamente com o prestador, uma vez que podem variar entre as diferentes unidades do Grupo José de Mello Saúde.

Proteção Jurídica a Serviços Domesticos A Lusitania presta apoio jurídico em caso de um litígio em tribunal com a sua empregada, devido a um conflito laboral ou pelos danos causados a terceiros no exercício da sua atividade. Estas inclusões, sem qualquer custo adicional associado, quer para seguros novos, quer para os já existentes, derivam de um processo de melhoria contínua dos produtos e da preocupação em proporcionar, cada vez mais, aos Clientes, serviços que permitam gerir as suas necessidades e expetativas, de forma adequada e eficiente.

Produtos e Soluções 01 Lusitania

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Melhoria da Rede Bem-Estar Através da Rede Bem-Estar, os Clientes podem beneficiar de descontos especiais em atividades e especialidades que, normalmente, não são comparticipadas pelos seguros de saúde, tais como, estética, nutrição, preparação para o parto, higiene oral, óticas, entre outras.

*Por imposição da Advancecare, a utilização do cartão Saúde Viva ou Viva + nos hospitais e clínicas CUF (que integram o Grupo José de Mello Saúde), encontram-se restritas aos Clientes com idade inferior a 65 anos.


Seguro Lusitania Multirriscos Industrial

Responsabilidade Civil Profissional A Lusitania diversifica oferta para os profissionais liberais e empresas.

Porque o negócio não pode parar, o seguro Lusitania Multirriscos Industrial é a matéria-prima que falta para o sucesso da atividade dos clientes. O sucesso do setor industrial depende da capacidade de resposta aos vários desafios que enfrenta diariamente como, por exemplo, os riscos decorrentes da exploração da atividade. Para dar resposta a esta situação específica, a Lusitania lançou o seguro Lusitania Multirriscos Industrial, especialmente dirigido às PME (Pequenas e Médias Empresas) do setor industrial, com soluções de proteção à medida. O seguro Lusitania Multirriscos Industrial transforma os imprevistos em soluções, assegurando os danos decorrentes da exploração dos espaços e bens utilizados nas atividades industriais, durante os processos de fabrico, transformação e/ou armazenagem, reforçando a proteção do seu negócio. Protege igualmente, riscos elétricos, responsabilidade civil por poluição súbita e acidental e mercadorias em exposições e feiras. A principal novidade é a cobertura de responsabilidade civil dos Administradores, Gerentes e Diretores. Este é um produto que vai ao encontro das reais necessidades deste mercado e que garante um nível de proteção flexível e adequado à realidade empresarial de cada Cliente. A Lusitania, reforça assim, a sua oferta de seguros, criando uma separação efetiva entre as atividades comerciais e industriais, o que permite gerir, de forma mais eficiente, a carteira de risco industrial da Companhia.

Tendo em conta que o fator mais importante de qualquer negócio é a satisfação dos clientes, podendo uma eventual reclamação ou indemnização prejudicar o desenvolvimento regular da atividade profissional, é muito importante que todos os empresários ou empresas de “portas abertas”, se protejam quanto a estes imprevistos. Sob estas premissas, a Lusitania considerou ser importante dar uma resposta adequada às várias realidades e segmentos de atividade, tendo criado um produto de Responsabilidade Civil Profissional, com regras de tarifação próprias para cada atividade abrangida. O Lusitania Responsabilidade Civil Profissional garante as indemnizações que possam legalmente recair sobre o segurado, por danos causados a terceiros, em consequência de erro ou falta profissional, durante o exercício da atividade praticados por si, seus empregados, assalariados ou mandatários. Trata-se de um produto completo e abrangente, que satisfaz as exigências específicas de uma gama de profissões mais alargada, tais como profissionais liberais e atividades de medicina alternativa, agora com um simulador que permite calcular, de forma imediata, o prémio e aceitar contratos no ato de subscrição de seguro.

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Lusitania Seguros lança

Lusitania Dador de Sangue

seguro trabalhador independente

Dar é receber!

De forma a criar soluções de negócio competitivas e serviços adequados aos Clientes, a Lusitania melhorou o seguro de Acidentes de Trabalho – Trabalhador Independente, com impacto ao nível das profissões abrangidas, tarifa praticada e facilidade de contratação. Este seguro conta agora com um aumento significativo do número de profissões disponíveis para contratação imediata, tendo a tarifação sido harmonizada de acordo com a atual Classificação Portuguesa de Profissões. Foram analisadas as profissões tendo em conta o seu risco e potencial de crescimento na economia e procura ao nível do mercado de emprego, permitindo identificar um nicho nas quais a tarifa é muito competitiva. Para os seguros novos, foi reduzido o valor do prémio mínimo e foi desenhada uma tarifa nova, atenuando a sua diferença relativa às tarifas de acidentes de trabalho por conta de outrem. Todas estas novas funcionalidades, para além da própria tarifa, traduzem-se numa maior autonomia e facilidade na simulação e Contratação deste seguro por parte da Rede de Mediação.

Reforçando a sua política de consciencialização em questões de âmbito humanitário e social, a Lusitania aumentou a sua oferta de serviços com o lançamento do seguro Lusitania Dador de Sangue. Trata-se do primeiro seguro do mercado dirigido especificamente a hospitais e serviços de recolha de sangue protocolados pelo Instituto Português do Sangue, regendo-se pelo mote “dar é viver”. Dar sangue é fundamental para o bom funcionamento de uma unidade hospitalar. O seguro da Lusitania defende a premissa de que os dadores de sangue, pela sua motivação em ajudar quem mais precisa, merecem o melhor tratamento possível em todas as fases do processo da dádiva. Todos os serviços de recolha de sangue têm a obrigação legal de contratar um seguro desta natureza, que tem como principais beneficiários os candidatos a dador de sangue, mobilizando-se assim todos os recursos para que a colheita de sangue seja uma dávida.

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O Seguro Lusitania Dador de Sangue é composto por duas coberturas distintas – Responsabilidade Civil e Acidentes Pessoais – de forma a garantir os danos decorrentes da dávida de sangue ou resultantes de complicações da dávida, imediatas ou tardias. Protege, igualmente, danos resultantes de acidentes ocorridos no local da colheita, ainda que não seja efetivada a dávida, no trajeto de ida e regresso do local de colheita, desde que expressamente convocados para a dávida de sangue pelo serviço competente.


— Notícias — Responsabilidade Social

LUSITANIA APOIA “MARES DA e-INCLUSÃO” Em parceria com a APORVELA, a Lusitania volta a apoiar a iniciativa de âmbito nacional do Programa Escolhas, “MARES DA e-INCLUSÃO”, que visa a inclusão social de crianças e jovens através da vivência de experiências únicas a bordo do Navio de Treino de Mar, Creoula.

A Lusitania apoia estes jovens oriundos de contextos socioeconómicos vulneráveis desde 2011, resultando da sua estratégia de apoio social sobre a qual, Susana Pascoal, Diretora de Marketing e Inovação afirma: “A Responsabilidade Social é um dos nossos principais eixos de atuação.

Esta é uma ação integrada nas comemorações dos 10 anos de Inclusão Digital, que selecionou 40 jovens através de um concurso online, para participar numa expedição a bordo do Creoula, estando garantidos pelo seguro de acidentes pessoais da Lusitania, um serviço que assegura a proteção 24h/dia, 7 dias por semana, em qualquer parte do mundo.

Damos primazia a Instituições de cariz sociopedagógico e cultural, privilegiando o auxílio a ações direcionadas a crianças e jovens, como é o caso deste projeto levado a cabo pela APORVELA e pelo Programa Escolhas. A consciencialização em questões de âmbito humanitário e social constituem o nosso ADN, pelo que é gratificante apoiar estes jovens nesta jornada, possibilitando-lhes uma aventura segura e repleta de momentos memoráveis, e significativas para a construção do seu futuro”.

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A APORVELA e a Lusitania, levam, assim, cerca de 300 jovens a navegar no Creoula com passagem por vários portos portugueses e espanhóis, terminando a sua aventura no Porto, a 30 de julho. Os jovens aprendem como viver a bordo de um veleiro e lidam com todas as responsabilidades inerentes ao quotidiano da vida de bordo, romovendo o espírito de grupo e entreajuda. Os participantes são supervisionados pelos militares da Marinha, pela tripulação do NTM Creoula, pelos monitores da APORVELA e Programa Escolhas. Todos desejam fazer uma viagem inesquecível, repleta de esperiências únicas.

Notícias Lusitania 01 Lusitania


CIONet

Lusitania Seguros apoia

GLOBAL MANAGEMENT CHALLENGE

A Lusitania conta com o melhor CIO de Portugal

A Lusitania aceitou o desafio de ser o novo apoiante oficial da Global Management Challenge, a maior competição estratégica e de gestão do mundo, que consiste numa simulação empresarial, no qual cada equipa gere uma empresa com o objetivo de obter o melhor desempenho no seu investimento. Com uma nova versão do simulador, a temática dos seguros faz igualmente parte desta prova.

Alexandre Ramos, Diretor de Organização e Tecnologias de Informação

A CIONET elegeu, em fevereiro de 2014, os melhores profissionais do setor das Tecnologias de Informação de 2013 em Portugal, tendo atribuído a Alexandre Ramos, Diretor de Organização e Tecnologias de Informação (TI) da Lusitania, o prémio de melhor “Chief Information Officer” (CIO) na categoria “CIO orientado para cliente”. Com uma lista de oito candidatos a melhor CIO, em três categorias diferentes (CIO orientado para cliente, CIO orientado para tecnologias e CIO orientado para processos de negócio), a escolha de Alexandre Ramos foi feita pela comunidade e pelos participantes em Portugal, numa rede internacional que se afirma a maior da Europa na área das TI, reunindo mais de 3.500 membros. Este é um prémio anual que pretende sensibilizar a comunidade para as mudanças no papel que os Diretores de Informática têm nas suas organizações, reconhecer e premiar os melhores decisores, de acordo com o valor de negócio gerado pelos projetos implementados.

Notícias Lusitania 01 Lusitania

Na Lusitania há mais de cinco anos, Alexandre Ramos refere: “é com orgulho que recebo este prémio por o mesmo galardoar o esforço de toda a equipa. A nossa orientação para o cliente, interno e externo, é uma constante e continuará a ser um dos focos principais de todos. Este prémio serve também de alento a todos os elementos da organização e tecnologias de informação que contribuíram para a sua atribuição. Estão todos de parabéns“.

Presente em 30 países, nos 5 continentes, esta iniciativa envolve, desde o seu início, 500 mil quadros de empresas e estudantes universitários de todo o mundo, que têm como objetivo conquistar o título de Melhor Equipa Nacional, para poder passar à disputa do título Mundial. A Global Management Challenge, que comemora este ano 35 anos de existência, é organizada em Portugal, desde 1980, pela SDG e jornal Expresso. A Lusitania apresenta-se este ano com uma parceria nesta competição “Made in Portugal”, mas com projeção mundial. Eventos como este trazem vantagens competitivas para profissionais e empresas do nosso país o que se coaduna inteiramente com os valores que a Companhia partilha diariamente. A competição iniciou a 30 de abril para as universidades e a 7 de maio para as empresas e durará até abril de 2015, data em que terá lugar a final internacional.

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Exposição Planeta Dinossauro Exploradores de palmo e meio recriaram palentologia em ambiente sempre seguro.

Lusitania arrecada Prémio de MecenatO A longa e profícua atuação da Lusitania na área da cultura, em particular junto dos Museus, foi reconhecida pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) que atribuiu o prémio na categoria de Mecenato à Companhia, referente a 2013. A Lusitania tem vindo a apoiar os Museus com a oferta dos seguros de transportes e exposição de grandes coleções, possibilitando assim a difusão da cultura a nível nacional. Um dos exemplos desta ligação à cultura foi a colaboração da Lusitania na Exposição da Prodigiosa Encomenda, bem como na Exposição da Paisagem Nórdica do Museu do Prado, com mais de 80.000 visitantes. A atuação da Lusitania, ao nível de mecenato, continuará a privilegiar a cultura, como forma única de criar experiência positivas e diferenciadoras. A Companhia alinha totalmente com o movimento e esforço que os Museus têm feito na aproximação aos seus visitantes, deixando de ser edifícios imponentes com exposições no seu interior, para se tornarem locais com alma, nos quais as pessoas partilham experiências, saindo enriquecidas, e reconhece que os Museus estão fortemente virados para as pessoas e têm-no feito de forma exemplar e com sucesso.

A Lusitania patrocinou a exposição Planeta Dinossauro, a mais completa e interativa mostra de dinossauros integrados em ambientes realistas, como florestas, bosques e desertos, patente ao público entre fevereiro e junho de 2014, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa. Ao associar-se a um evento de valor, que acolheu um elevado número de visitantes de vários pontos do país, a Lusitania pretende aumentar a visibilidade da sua marca e reforçar a sua aposta nas áreas educacional e cultural, contribuindo também para novas experiências positivas e diferenciadoras junto dos visitantes.

fantásticos animais, ao sugerir tornarem-se um “super-dono” segurando, literalmente pela trela, um dinossauro em tamanho real. Os participantes tiveram assim a oportunidade de ficar com o registo fotográfico deste momento e partilhar esta excêntrica experiência com os seus familiares e amigos.

Esta exposição organizou-se em várias áreas: galeria dos fósseis, galeria dos grandes exemplares, projeção em “videomapping” de um documentário e “atelier” de paleontologia, onde foi possível escavar e pintar. Dirigida a todos os curiosos que quiseram ver de perto e com grande realismo estas fantásticas criaturas, esta exposição foi uma experiência única multissensorial, apresentando cerca de 30 réplicas em tamanho real, muitas delas animadas, que reagiam com movimento e som à presença dos visitantes, dando a sensação de estarem vivas. Aliada à vertente pedagógica, no “atelier” de brincadeiras, os mais pequenos tiveram a oportunidade única, com o apoio da Lusitania e sempre com a máxima segurança, de se transformarem em exploradores de palmo e meio, através da recriação de experiências de paleontologia inesquecíveis. Para além dos mais novos, a Lusitania levou também o restante público a divertir-se com estes

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2014 Um veleiro campeão patrocinado pela Lusitania Ao longo dos anos, tanto em regatas de percursos como costeiras, o SuperAçor tem conquistado lugares cimeiros nos variados eventos em que participa, tendo já ultrapassado as 20.000 milhas navegadas. A equipa de vela do SuperAçor começou a época de 2014 em grande estilo, com um desempenho muito positivo, idêntico ao do ano anterior, estando confiante nos resultados para este ano. Os resultados alcançados comprovam a boa performance desta equipa. Nas 10 regatas em que participou, venceu sete, sendo que, nas restantes três, a embarcação liderava confortavelmente a prova quando teve algumas avarias a bordo que condicionaram os resultados.

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Grupo Montepio

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NotĂ­cias do Grupo 02 Lusitania


Nova Campanha Com o Montepio “ganhamos todos”

O Montepio acaba de apresentar a sua nova campanha de comunicação dirigida ao segmento Empresas e a assinatura com a qual passa a marcar as suas interações: ganhamos todos! Criada com o objetivo de posicionar o Montepio junto do segmento empresas, a nova campanha de comunicação da Instituição apresenta uma narrativa positiva, construtiva e assente numa lógica de dominó que confirma que o ganho de um empresário, o ganho de um projeto inovador, o ganho de uma boa ideia ou de uma equipa empreendedora é um ganho de todos. A partir da assinatura “Quando a sua empresa ganha, ganhamos todos”, o Montepio mostra que, tal como os momentos difíceis que o país tem atravessado foram partilhados pelo coletivo, é agora Notícias Lusitania 02 Lusitania

o momento de construir e partilhar o sucesso e o crescimento. Com criatividade da JWT, a agência que trabalha a publicidade do Montepio, a campanha assenta numa narrativa de diferenciação e não esquece a natureza mutualista da Instituição e a força que resulta da agregação de mais de 590 mil portugueses em torno do Montepio – Associação Mutualista. Segundo Rita Pinho Branco, Diretora de Marketing e Comunicação do Montepio, a campanha resulta da decisão de dar força e visibilidade à aposta do Banco junto do segmento empresarial, revelando toda a amplitude da marca Montepio. No fundo, trata-se de revelar a preparação do Montepio e das suas equipas para atuar junto de todos os segmentos e responder a todas as necessidades e projetos.

A mensagem-chave assenta na cadeia de valor que se gera quando essas necessidades e ambições são satisfeitas quando um projeto cresce, ganham as empresas, ganha a economia, ganha o país. Isto traduz a crença nas empresas portuguesas, nos empresários e na importância das relações de parceria. No fundo, revela Rita Pinho Branco, concretiza-se o H2H “ human to human” a partir da personalização, da humanização da mensagem, da simplicidade, da emoção, da interação, da construção partilhada de um projeto maior a partir do qual ganhamos todos. Outra novidade da campanha é a participação dos colaboradores do Montepio, que se envolveram na concretização da mensagem e associaram os seus rostos ao 22

projeto, estando presentes nos suportes de comunicacionais da campanha e confirmando que, quando nos envolvemos, quando acreditamos, quando fazemos acontecer ideias e projetos, ganhamos todos. Em breve, a marca apresentará mais uma fase deste projeto, quando concretizar, em discurso direto, a energia, o crescimento, a ambição e a capacidade de realização que resultam das boas parcerias.


Produtos Lusitania Vida PPR

RENDIMENTO GARANTIDO 2014

Taxa de poupança familiar aumenta. Apesar da crise, há portugueses que conseguem poupar algum dinheiro, a pensar no futuro. A prova está na taxa de poupança, que ganhou novo fôlego. O ano passado atingiu os 12,5% www.lusitaniavida.pt quando, em 2008, era de 7,1%. Um valor que se aproxima da média da zona euro (13%) e que representa uma mudança de comportamento das famílias portuguesas. E há diversas ofertas no mercado. A Lusitania Vida, por exemplo, oferece há vários anos um conjunto de soluções de investimento, através de seguros de capitalização e PPR, que respondem a estas necessidades. De facto, o crescimento da subscrição destes produtos – que ultrapassou os 300% entre 2011 e 2013 – e deriva de dois fatores.

REFORMA SEGURA RENDIMENTO CERTO

O Lusitania Investimento 2014 admite entregas a partir de 500 euros e oferece, no final do prazo de 8 anos e 1 dia, um rendimento de 28% sobre o capital. Já o Lusitania Rendimento VIP 2014 é um produto a um ano que garante uma taxa de 3,5% para entregas mínimas de 50.000 euros. Em ambos os casos, é possível fazer o resgate a partir do final do terceiro mês de contrato. Por seu lado, o PPR Rendimento Garantido 2014 também admite entregas a partir de 500 euros e garante uma taxa de 17% ao fim de 5 anos e 1 dia de contrato. Estando sujeito à legislação que regula os PPR, esta é uma oportunidade notável face a outras ofertas do mercado. A tendência indica que a procura de soluções de poupança que aliem um elevado rendimento à segurança dos investimentos vai continuar a aumentar.

MOD. 239 - 01/2014

A razão para este crescimento é simples. Em primeiro lugar, a rede de mediação da Lusitania Vida assumiu-se como um parceiro especializado e reconhecido, conseguindo Pelo que a Lusitania Vida canalizar a procura existente. mantém-se fiel ao seu Em segundo lugar, a excelência compromisso de encontrar, Av. Eng. Duarte Pacheco, Torre 2 - 12.º da oferta da Lusitania Vida, Sede:para cada momento e para cada 1070-102 Lisboa - Portugal considerada a melhor média T (+351) caso, resposta ideal. Sempre 213 a 814 860 - F (+351) 213 814 878 ou pequena seguradora em parceria com o mediador Filial: Rua Júlio Dinis, 676 - 6.º de Vida em 2013 pela quePorto conhece os seus clientes 4050-320 - Portugal Revista Exame. T (+351) 226 066 928 F 226 097 e sabe adaptar(+351) a oferta a 804 cada caso particular. Atualmente, a Lusitania Vida tem três produtos em comercialização: o Lusitania Investimento 2014, o Lusitania Rendimento VIP 2014 e o PPR Rendimento Garantido 2014. São três seguros de entrega única, com capital garantido e excelente rentabilidade.

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Portugalidades Azeite Ouro Líquido Está presente na nossa cultura, na nossa gastronomia e nos nossos campos. Estamos a falar do azeite. Português que é português, utiliza este ingrediente em quase tudo. As saladas ganham um novo sabor, o bacalhau não o dispensa e até já existem ementas de azeite com diversas variedades de produtos aromatizados. O Alentejo foi, desde sempre, a região predominante na produção do azeite. Hoje, já outras regiões despertaram para esta riqueza e começam a surgir mais produtores que têm apostado num posicionamento gourmet. A preferência vai para a qualidade em detrimento da quantidade, havendo investimento na plantação e manutenção dos campos, na escolha das castas, na produção do líquido, no nome, no design e na exportação do produto final. Portugalidades 03 Lusitania

O azeite está numa fase de transformação, de reinvenção de si mesmo. Hoje é muito mais do que apenas um condimento usado na gastronomia. Já existem produtos de beleza feitos à base de azeite, desde cremes para o rosto e corpo, té “amenities” nos melhores hotéis, ou simplesmente, sabonetes artesanais. A própria oliveira ganhou destaque na decoração e no significado de marcas.

História do Azeite Para conhecer um pouco mais as origens deste “ouro líquido”, há que recuar no tempo. Não uns anos nem séculos, mas sim milénios. A data propriamente dita é desconhecida, mas os dados recolhidos até agora indicam que a oliveira foi das primeiras árvores a ser cultivada no Mediterrâneo Oriental

e na Ásia Menor, há mais de 5.000 anos. Inicialmente, o azeite era usado para untar o corpo e como forma de proteção contra o frio. Assim o usavam povos como os fenícios, os sírios e os arménios. Mais tarde, vieram os gregos e os romanos, que espalharam o azeite pelo Império. Ainda hoje há vestígios das talhas utilizadas para o transporte e armazenamento do azeite. Entretanto este adquiriu um novo uso: amaciador da pele e dos cabelos, sem esquecer a saúde e, inclusive, o desporto. Sabiam que o azeite era utilizado pelos atletas da Grécia Antiga como forma de aumentar o seu desempenho? E que, no século VX, foi um dos grandes remédios aquando dos descobrimentos? Sem esquecer o seu papel como combustível. Os vestígios das iluminárias são prova disso. 24

Experimente misturar ervas a gosto numa garrafa de azeite e saboreie o resultado.

Em Portugal, a origem do azeite data da idade do Bronze. Mas estudos indicam que só a partir dos séculos XIV e XV a sua plantação se generaliza por todo o território nacional. E, embora o Alentejo seja a principal região produtora de azeite, este já se encontra um pouco por todo o país. Fruto não só de novos investidores, mas também, da aposta na complementaridade entre o vinho e o azeite. São produtos que coexistem e que permitem um melhor aproveitamento dos terrenos e dos investimentos.

Os números do Azeite Portugal é um dos principais produtores de azeite a nível mundial, apenas ultrapassado, segundo dados do International Olive Oil Council - novembro de 2013 -, pela Espanha (líder mundial), Itália e Grécia.


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Desde 2000 a produção quase que quadruplicou, em grande parte fruto do investimento em olivais de produção intensiva.

No entanto, curiosamente, até 2013, não eramos autossuficientes. Ou seja, a produção não era suficiente para o consumo interno, quando somado às exportações. Este ano, segundo dados do INE, são esperadas 627 mil toneladas de azeite. O melhor valor dos últimos 40 anos. Desde 2000, a produção quase que quadruplicou, em grande parte fruto do investimento em olivais de produção intensiva. Para a obtenção deste número, em muito contribuiu, por um lado, a barragem do Alqueva permitiu uma maior e melhor irrigação dos terrenos ao redor e consequente investimento em mais e diferentes produções. Por outro, os investimentos feitos por empresas como a Sovena, que, em 2010, plantou aquele que é considerado o maior olival do mundo, com 9.700 hectares. No ano passado, e segundo dados (provisório) do INE, Portugal, exportou 105.628 toneladas de azeite. Quase 9% acima dos valores de 2012. Mas o crescimento torna-se ainda mais significativo se em vez de quantidades Portugalidades 03 Lusitania

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se analisarem receitas. Porque essas mais de 105 mil toneladas representaram 3.335 milhões de euros. Um valor 30% acima do obtido no ano anterior.

Os novos produtos Se há alguns anos o azeite era utilizado única e exclusivamente na gastronomia, hoje as suas aplicações são mais do que muitas. Há novas marcas, com produções limitadas, que apostam no segmento “gourmet”. O despertar do azeite deu-se um pouco por todo o país. E depois há os novos produtos, como os sabonetes artesanais. Basta frequentar qualquer feira para descobrir uma (ou mais) banca com estes produtos. O azeite volta a ser reconhecido pelas suas capacidades medicinais, sem esquecer toda a panóplia de produtos de beleza. Grandes cadeias da hotelaria mundial já utilizam “amenities” feitos à base de azeite com produtos como champô, amaciador para o cabelo, loção de corpo e gel de banho. Mas há mais. Creme das mãos, para o rosto, máscaras… basta procurar. E se pensa que só há produtos caros ou de boutique, desengane-se. As marcas brancas, ou de distribuição, também já acordaram para este fenómeno. A grande distribuição, por exemplo, tem toda uma gama de produtos para o corpo/rosto, feitos à base de azeite. Mas se a preferência vai para os produtos artesanais, a melhor forma de os encontrar é mesmo percorrer as feiras. Ou ir ao Museu do Azeite em Belmonte. Lá poderá não só conhecer todo o processo de fabrico e a história do azeite como adquirir todo um conjunto de produtos. Nem que seja só por isso… vale a pena a viagem.

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O azeite volta a ser reconhecido pelas suas capacidades medicinais. Sem esquecer toda a panóplia de produtos de beleza.

O azeite e a mitologia Na mitologia grega cada cidade tinha o seu respetivo deus, que a protegia. Mas, aquando da criação de Atenas entraram dois deuses em disputa. De um lado Poseidon, o deus do mar e do outro Palas Atenas, a deusa da paz e da sabedoria. Quando isto acontecia, a disputa era resolvida pela importância das oferendas. Poseidon, com o seu tridente, fez nascer um cavalo, forte e rápido. Já Atenas criou uma árvore com pequenos frutos verdes, de nome oliveira. Esta poderia produzir azeite que depois seria utilizado para iluminar a noite, para ajudar a curar ferimentos e ser usado na alimentação. A escolha foi óbvia e a cidade recebeu o nome de Atenas. E foi assim que a oliveira adquiriu o estatuto de “origem divina”.

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Opinião Odete Oliveira Nutricionista do H2otel Congress & Medical Spa

O azeite e os seus benefícios Atualmente, a Dieta Mediterrânica está em voga e adquire cada vez mais seguidores, estando estes cientes que, hábitos de vida saudáveis e uma alimentação equilibrada, são imprescindíveis na promoção da saúde, da qualidade de vida e longevidade. No que concerne às gorduras, esta dieta caracteriza-se por ser rica em gordura monoinsaturada e pobre em gordura saturada, colesterol e gordura “trans”. De salientar, que a gordura de eleição deste padrão alimentar, advém de um único alimento, o azeite. Diversos estudos relatam que o azeite favorece a saúde cardiovascular, pela sua riqueza em gordura monoinsaturada, sendo este tipo de gordura essencialmente constituída por ácidos gordos monoinsaturados. Estes ácidos gordos são os que o organismo tolera melhor e o seu consumo está relacionado com a diminuição do colesterol LDL (“mau colesterol”), com o aumento dos níveis de colesterol HDL (“bom colesterol”) e dos triglicéridos. A este alimento ainda se atribui um efeito antioxidante, uma vez que é rico em vitamina E e polifenóis, estando estes associados à redução da formação de radicais livres, responsáveis por doenças degenerativas e pelo envelhecimento de diversos componentes celulares. Os polifenóis exercem ainda uma ação anti-inflamatória e anti-coagulante, conferindo proteção contra o cancro do cólon e a osteoporose. Quando consumido em cru, favorece o funcionamento do estômago e do pâncreas, possuindo assim propriedades digestivas. Sendo o azeite bastante versátil, pode ser utilizado em diversas preparações e confeções culinárias, sem que se formem substâncias nocivas para a saúde, especialmente os ácidos gordos trans, pois resiste a temperaturas altas sem que ocorra degradação substancial dos seus componentes. Apesar de todos os benefícios que o azeite confere à saúde, convém salientar que é uma fonte exclusiva de gordura e, como tal, tem um valor energético bastante elevado, 1 g fornece 9 Kcal. Caso esteja a seguir algum plano alimentar, para perca de peso deve acautelar o seu consumo. Contudo, tenha em conta que as gorduras devem representar cerca de 20 a 30% da ingestão energética diária e que desempenham funções essenciais no organismo.

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Tendências e Inovações O azeite e a gastronomia portuguesa.

Nasceu em Angola, em 1967, filho de portugueses de Trás-os-Montes e cedo sentiu o apelo para a cozinha. O Chefe Cordeiro é conhecido pela sua boina e pela defesa da gastronomia portuguesa. Com o tempo, o seu trabalho tem sido reconhecido diversas vezes. Primeiro em 2005, quando a Academia Portuguesa de Gastronomia lhe atribuiu o prémio de Melhor Chefe de Cozinha. Em 2005/6, quando conquistou uma estrela Michelin. Mais tarde, em 2011, e já no restaurante Feitoria, repetiu a proeza que revalidou no ano seguinte. Sem esquecer que os portugueses habituaram-se a vê-lo na televisão, tudo porque fez parte do júri do concurso Masterchef. Em agosto do ano passado, abriu um espaço próprio, no Terreiro do Paço. Por estas e muitas mais razões pedimos ao Chefe Cordeiro para explicar as vantagens da utilização do azeite na gastronomia.

O azeite é uma das bases da gastronomia mediterrânica distinguindo-a das demais, que usam manteiga e outras gorduras menos saudáveis. Na minha cozinha, sempre que possível privilegio o uso do azeite português, adaptando os níveis de acidez às preparações que vou realizar.

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Chefe Cordeiro

Qual a importância do azeite na gastronomia? E na sua cozinha? O azeite é uma das bases da gastronomia mediterrânica, distinguindo-a das demais que usam manteiga e outras gorduras menos saudáveis. Na minha cozinha, sempre que possível, privilegio o uso do azeite português, adaptando os níveis de acidez às preparações que vou realizar. O azeite hoje é mais do que um simples tempero? Há muito tempo que o bom azeite é mais do que um tempero, basta pensarmos

que antigamente nas aldeias se barrava o pão quente com azeite, sendo esta uma única refeição. Hoje em dia, estamos a redescobrir todas as virtudes deste produto. No meu restaurante, procuro aplicar o azeite em quase todos os pratos, principalmente na confeção. Que inovações se verificaram nos últimos tempos na gastronomia? O que mudou? Felizmente, noto que todos os cozinheiros estão preocupados em voltar à cozinha das suas origens, recuperando a memória do que comiam na infância, recriando esses sabores com inovações técnicas ou novas apresentações. A minha cozinha 31

é feita à base do bom produto português, essa é a minha bandeira e a tendência que sigo. Neste preciso momento, estou a praticar uma cozinha de produto e de origens, tal como sempre o fiz e procuro ensinar a toda esta juventude promissora que primeiro tem de aprender a cozinha de base. Andamos a construir muitos balões de ar, mas temos de aprender primeiro a base. O sabor será sempre o mais importante. E ao nível das tendências? O que podemos esperar nos próximos anos?

ligação aos produtores nacionais. Dentro de aproximadamente cinco anos teremos um Portugal Enogastronómico demarcado no mundo e muito mais respeitado. Precisamos de mais marketing agressivo para atingir este objetivo. Como caracteriza a sua cozinha? Com atenção à qualidade da matéria prima, preocupação em realçar os seus sabores e aromas naturais, sempre com uma apresentação cuidada: os olhos, comem primeiro que a boca, mas o sabor tem mesmo que estar presente.

A valorização do produto português, com uma maior Tendências e Inovações 04 Lusitania


Sopa fria de tomate com queijo mozzarella Receita para 4 pessoas Tempo de preparação 50 minutos

Grau de dificuldade Fácil

Custo

Económico

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Ingredientes 4 unidades de queijo mozzarella fresco 400 gr de tomate maduro 10 gr de orégãos 10 gr de flor de sal algarvia 250 ml de azeite virgem 20 gr de alfaces mesclun (mistura especial) 30 gr pão alentejano (tostas) 5 gr pimenta preta moída na hora 100 ml vinagre de vinho tinto 10 gr de sal refinado 25 gr de mostarda

Preparação Abrir os queijos e escorrer bem o soro. Laminar em 5 ou 6 fatias cada queijo. Será sensivelmente 1 queijo laminado por pessoa. Passar os tomates a puré numa trituradora e logo de seguida passá-los por um coador grosso. Reservar a calda dos tomates no frio para a fase do empratamento, juntando-lhe os orégãos para aromatizar, um pouco de pimenta preta, o vinagre de vinho tinto e sal. Fazer uma vinagreta com azeite, vinagre de vinho tinto, sal refinado e mostarda. Bater muito bem.

Empratamento Num prato de sopa ou pasta, verter a sopa fria de tomate. Ao centro, colocar as fatias do queijo mozzarella em circunferência e ao centro colocar um pequeno ramo de alfaces. Temperar as alfaces com a vinagreta e o queijo com a pimenta preta e a flor de sal algarvia. Colocar 3 ou 4 tostas de pão a enfeitar. Servir bem frio. Receita retirada do livro “As minhas receitas para cozinheiros amadores” do Chefe Cordeiro.

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É com o caráter e a pureza do Azeite que pintamos esta página. Um tom que evoca a terra, as raízes e o perfume das nossas oliveiras que nos preenchem a alma, assinado com Portugalidade.

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Lusitania somos nós Equipa de subscrição Alexandre Rola Pereira é, responsável, desde junho de 2013, pelo departamento de Subscrição da Lusitania. Este gestor, com uma carreira em praticamente todas as áreas relacionadas com seguros (exceto financeira) considera que está no departamento mais desafiador e aliciante da Companhia. Perceba porquê.

Perfil “fora de horas” Hoje não consigo viver sem um pouco de muita coisa Em criança queria ser engenheiro O meu primeiro emprego gabinete de engenharia O meu livro preferido “Cem anos de solidão”, Gabriel Garcia Márquez Se fosse um filme seria “Amigos Improváveis” Lusitania somo nós 05 Lusitania

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Luís Pedroso

Patrícia Fernandes

Em que consiste a subscrição e quais as diferenças face aos outros departamentos? Subscrever é decidir sobre a aceitação de determinado risco e das condições em que estamos dispostos a fazê-lo. Em cada ano são propostos à Lusitania milhares de negócios, mas nem todos passam à Subscrição. Não seria viável. A grande maioria corresponde ao denominado “seguro de massa” que é hoje, no essencial, uma questão de estatística,

Mª João Pinto

Sandra Brito

Mª Graça Sá

reunindo-se as suas conclusões sob forma de tarifas que fornecem rapidamente as condições de aceitação. Outros casos são mais complexos, envolvendo capitais elevados e tipos de risco que fogem ao standard das tarifas e que, por isso, carecem de uma análise mais detalhada. É aqui que entra a Subscrição. Como é que tudo se processa? Em junho de 2013 reestruturou-se a Direção Técnica, distribuindo 37

Alexandre R. Pereira

Nuno Vaz Ferreira

a subscrição de riscos entre as Unidades Integradas (UI que tratam os riscos especiais – Responsabilidade Civil, Saúde, Engenharias e Transportes e o departamento de Subscrição que tem a seu cargo os ramos de Acidentes, Incêndio e Automóvel. Cabe ainda ao departamento, a entrega final da solução de subscrição (quando viável), supervisionando o desenvolvimento do processo em todos os ramos em cotação, e assegurando o contacto entre a área comercial e as áreas técnicas envolvidas: UI, resseguro ou análise de risco.

Inês Palma

Cláudia Jorge

Paula Martins

Carla Almeida

Pedro Farinha

Isto implicou uma alteração na estratégia de formação dos colaboradores? Sim. A restruturação incluiu a criação de duas equipas, uma para Cotações Simples e outra para Cotações Complexas, modelo que entendemos mais adequado face aos objetivos de celeridade nas primeiras e de maior profundidade nas restantes. Antes de mais, o subscritor tem de ter conhecimentos sólidos dos ramos com que trabalha e pretende-se que esse “know-how” seja adquirido o quanto antes. Lusitania somo nós 05 Lusitania


Subscrever é decidir sobre a aceitação de determinado risco e das condições em que estamos dispostos a fazê-lo.

A estrutura da Direção Técnica permite uma formação “on job” alargada, assente na partilha de conhecimentos com as UI e os gestores técnicos. As ações de formação externas são um complemento obrigatório, bem como as visitas de campo. Quais os desafios que o departamento enfrenta atualmente? A Lusitania tem os seus objetivos traçados para este triénio. O desafio está em crescer com resultados positivos. Numa conjuntura de redução (continuada) de preços, há que saber selecionar os melhores riscos para assegurar a margem técnica, que proporcionará os resultados que todos desejamos. Não estamos naturalmente sós neste desafio. Trabalhamos em estreita colaboração com a área comercial, que canaliza o negócio até nós e com toda a direção técnica, que nos proporciona as análises internas e de mercados essenciais à função do subscritor. Qual o perfil (ideal) do subscritor? A Lusitania assegura os riscos através das suas apólices, nos diversos ramos, que o subscritor tem de conhecer e compreender, para ser capaz de desenhar as soluções mais adequadas a cada risco. Revisitando o que foi dito anteriormente, são fundamentais a qualquer subscritor, capacidade de análise e espírito crítico, destreza com números e ferramentas informáticas. O subscritor na Lusitania trabalha em equipa e sob pressão, pelo que comunicação e resistência ao stress são bem-vindos. Pode parecer um lugar-comum mas o subscritor tem

Lusitania somo nós 05 Lusitania

de gostar da sua função. Não creio que possa ser de outra forma. O seu trabalho é o de, maioritariamente, gerir uma equipa de 13 pessoas ou também consegue ir ao “terreno”? A sala é o nosso terreno habitual, deixando o trabalho de campo ao analista de risco. Mas a qualidade na subscrição faz-se à custa da experiência e nesse sentido as visitas, acompanhando o analista, são fundamentais constatando, “in loco”, os riscos inerentes às diversas etapas de um qualquer processo de fabrico. Em qualquer caso é sempre melhor aferir a segurabilidade do local para as condições a propor. Como se medem os resultados da subscrição? O nosso desempenho, tal como o dos restantes departamentos, reflete-se nos resultados da Companhia. Pede-se, antes de mais, à Subscrição, que analise e responda com celeridade, sem descurar a qualidade do preço “versus” o risco.

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Balcão de Évora A trabalhar no setor segurador desde novembro de 1995, José Carlos Carranca é hoje, Gerente do Balcão de Évora da Lusitania. Este profissional de 45 anos, residente em Montemor-o-Novo, tem a seu cargo uma equipa de quatro pessoas.

Perfil “fora de horas” Hoje não consigo viver sem a minha família Em criança queria ser jogador de futebol O meu primeiro emprego Oficial do Exército O primeiro ordenado foi gasto na compra de um leitor vídeo VHS O meu livro preferido “Gomorra” – A história Real de um jornalista na Violenta Máfia Napolitana A figura pública que mais aprecio Mahatma Gandhi Se fosse um filme seria “Uma Aventura”

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António Martins

Ana Paula Pereira

Fale-nos um pouco da sua equipa. A equipa do Balcão de Évora é constituída por quatro pessoas. Somos uma equipa na verdadeira aceção da palavra, uma vez que as tarefas e responsabilidades estão perfeitamente definidas e alocadas a cada um dos elementos. A equipa está identificada com os objetivos do Balcão e a sua quota-parte de Lusitania somo nós 05 Lusitania

Fernando Dias

José Carranca

responsabilidade na concretização dos mesmos. No entanto, não deixamos de ter os nossos momentos de boa disposição e convívio, os quais permitem enfrentar os desafios do dia com uma visão otimista.

Que área geográfica é que este Balcão assiste e quantos Mediadores estão incluídos na mesma?

Que fatores ou técnicas considera essenciais para motivar e liderar uma equipa?

Ao Balcão de Évora está atribuída a maior área geográfica de todas, uma vez que engloba três distritos: Évora, Beja e Portalegre. O Balcão assiste cerca de 100 Mediadores, sendo que cerca de 50% são assistidos pelo Gerente e Consultor. Os restantes são assistidos pelo Consultor Comercial Interno, diretamente no Balcão.

Os fatores ou técnicas de motivação e liderança podem ser muito divergentes ao longo de um ciclo de trabalho e estão sempre ligados às necessidades da equipa.

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Aquilo que tento promover junto da minha equipa é que todos participem e contribuam


com ideias no sentido de melhorar os desempenhos individuais e da equipa. No meu dia a dia utilizo uma liderança participativa, de forma a permitir o envolvimento de todos os membros naqueles que são os objetivos qualitativos e quantitativos do Balcão. Este tipo de liderança é motivador para a equipa de trabalho, pois todos os seus elementos sentem-se parte integrante e importante no seu desempenho. Tenho por princípio nunca pedir aos outros que façam aquilo que julgo não ser possível fazer, mas incentivo-os sempre a irem mais longe. O líder da equipa deve dar sempre o exemplo. Tem de ser o modelo a seguir, de forma a que todos os membros da equipa se identifiquem com a sua dinâmica e métodos de trabalho. Quais os maiores desafios do vosso trabalho diário? O mercado Segurador está em constante evolução e a concorrência é agressiva, situação que nos obriga a uma constante atualização de conhecimentos técnicos e a um posicionamento comercial, adequado às diversas situações. Cada vez mais, existe um desafio constante e diário, no trabalho, que obriga a uma planificação e rigor na abordagem junto do Cliente. Abordagem que tem de ser rápida e eficaz. Como é que a Lusitania deve comunicar com os seus Clientes e Mediadores de modo a diferenciar-se no mercado? A Lusitania assenta o seu processo comunicacional em três pilares fundamentais para se diferenciar no mercado: a confiança, o rigor e a qualidade do serviço prestado. 41

Num mercado cada vez mais focado no preço, é fundamental ter princípios diferenciadores para que, na altura da escolha, a Lusitania esteja sempre em primeiro lugar. Quais os desafios que um Comercial deve estar preparado para enfrentar? Um comercial tem de estar preparado para um mercado cada vez mais seletivo e profissional. O Mercado Segurador está em constante evolução e quem não estiver preparado vai definhar, pois cada vez mais o Cliente é exigente e conhecedor dos produtos e das suas necessidades, o que obriga o comercial a estar preparado para estes desafios. Que qualidades são essenciais a um Comercial de sucesso? Na minha opinião, para ter sucesso, um comercial deve ter atitude positiva e transmitir confiança. No entanto, também é determinante avaliar e planear a estratégia comercial, partilhar com a equipa a estratégia delineada, estar focado no cumprimento dos objetivos e metas definidas, saber avaliar as melhores práticas do mercado assim como conhecer profundamente os produtos e as ofertas do mercado. Tendo em conta a sua experiência, qual a principal preocupação dos Clientes quando contratam um seguro? A principal preocupação do Cliente quando contrata um seguro é proteger a sua família e o seu património. Na conjuntura atual o desafio ainda é maior, pois o Cliente procura mais proteção com o menor Lusitania somo nós 05 Lusitania


Um Comercial tem que estar preparado para um mercado cada vez mais seletivo e profissional.

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custo possível. É nesta fase que temos de ser diferenciadores e apresentar soluções inovadoras e ajustadas às necessidades do cliente. Qual o melhor conselho que pode dar aos Comerciais de modo a que o seu trabalho seja produtivo, organizado e com qualidade de serviço? O melhor conselho que posso dar, é que todos os dias tentem superar os desafios que são lançados com otimismo e profissionalismo. Mas, para isso, é necessário planificar a sua ação comercial e escolher os parceiros certos em quem possa confiar e partilhar os objetivos que forem definidos.

Quando um Comercial tem uma postura séria e profissional, mais cedo ou mais tarde, tem o reconhecimento do mercado e dos intervenientes que nele operam.

Como é que a rede comercial pode ajudar a projetar uma boa imagem da Companhia junto de Clientes e Mediadores? A rede comercial tem que estar perfeitamente identificada com os valores, cultura e estratégia da Lusitania para a poder divulgar. Tem de transmitir confiança aos parceiros através de uma postura profissional e assertiva. Deve prestar um 42

serviço de excelência ao Cliente, assente no rigor e competência profissional. Todos estes fatores têm de ser diferenciadores no Mercado para que Clientes e Mediadores nos distingam das congéneres.


Balcão Viseu Amante dos desportos motorizados, Manuel Cardoso Moura, de 52 anos, é Gerente do Balcão de Viseu da Lusitania. Trabalha no setor há 30 anos, tendo-se iniciado no sector como Mediador.

Perfil “fora de horas” Hoje não consigo viver sem a minha família Em criança queria ser Piloto da Força Aérea O meu primeiro emprego Gabinete de engenharia civil O primeiro ordenado foi gasto num relógio O meu livro preferido “Equador”, de Miguel Sousa Tavares A figura pública que mais aprecio é o Papa Francisco Se fosse um filme seria “Top Gun – Ases Indomáveis” com Tom Cruise

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Fale-nos um pouco da sua equipa.

Quais os maiores desafios do vosso trabalho diário?

A equipa que integra o Balcão de Viseu é composta por um Administrativo, um Consultor Comercial, um Consultor Comercial Interno e um Gerente. Todos conhecem a missão e estão alinhados e identificados com os objetivos definidos, quer qualitativos, quer quantitativos, com a plena consciência do contributo pessoal de cada um para a concretização dos desafios do Balcão.

O de conseguir superar-nos a nós próprios, ter uma atitude proativa e a constante procura da total satisfação dos nossos Clientes e Mediadores. A retenção de Clientes é uma permanente preocupação, pelo que é igualmente um desafio trabalhar a sua fidelização. A venda cruzada e as sinergias do Grupo onde estamos inseridos são de elevada importância para que possamos dar resposta às necessidades dos nossos Clientes e ter uma solução para cada um, sendo este um pilar de fidelização.

Que área geográfica é que este Balcão assiste e quantos Mediadores estão incluídos na mesma? O Balcão tem uma área geográfica composta por 15 concelhos, que vão de Castro Daire, Vila Nova de Paiva a Santa Comba Dão e de Oliveira de Frades a Penalva do Castelo, onde se incluem 120 Mediadores. Repartidos por dois grupos de trabalho, a maior concentração está centralizada na cidade de Viseu e concelhos periféricos, onde trabalhamos com 65 Mediadores. Que fatores ou técnicas considera essenciais para motivar e liderar uma equipa? Por um lado, conhecer a estratégia e os objetivos da Lusitania, bem como o Grupo em que a mesma se insere. Por outro, o gosto pela função, saber enaltecer e reconhecer o trabalho de cada colega, potenciando e orientando os seus conhecimentos na concretização dos objetivos.

Lusitania somo nós 05 Lusitania

Como é que a Lusitania deve comunicar com os seus Clientes e Mediadores de modo a diferenciar-se no mercado? A Lusitania tem como missão estar junto dos nossos Clientes e Mediadores e comunicar, de forma clara e transparente, disponibilizando totalmente a sua rede comercial, para que seja dada resposta em tempo útil. Desta forma, qualidade de serviço, rigor e transparência, são fatores essenciais.

Paulo Coelho

António Simões

Manuel Moura

Devemos intensificar a nossa ação na retenção de Clientes com vista a fidelizá-los.

Que qualidades são essenciais a um Comercial de sucesso? Tem que ser honesto, eticamente correto, proativo e estar totalmente disponível. Tem que saber ouvir, ser autoconfiante no seu trabalho e ter brio, consciência plena dos seus objetivos e lutar diariamente pela sua concretização.

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Elisabete Belo


Quais os desafios que um Comercial deve estar preparado para enfrentar? A rotação de Clientes é cada vez mais notória. É na retenção que devemos intensificar a nossa ação com vista à sua fidelização, tanto no que diz respeito às suas necessidades, como à revisão das suas apólices. Tendo em conta a sua experiência, qual a principal preocupação dos Clientes quando contratam um seguro? A principal preocupação é a salvaguarda do seu património e dos seus. Face à situação

e implementem as melhores práticas para que, em tempo útil, consigam encontrar soluções para eventuais desvios. Defendo a proximidade junto dos nossos parceiros, fortalecendo a relação, quer profissional, quer pessoal, ganhando a sua confiança e fortalecendo a relação, para que a Lusitania esteja e seja uma referência e a primeira escolha de negócio.

conjuntural, infelizmente, esta preocupação é muitas vezes descurada, reduzindo coberturas em detrimento do prémio a pagar. Qual o melhor conselho que pode dar aos Comerciais de modo a que o seu trabalho seja produtivo, organizado e com qualidade de serviço? Sejam eles próprios, autoconfiantes e com paixão pelo seu trabalho, tendo sempre presente o espírito de equipa; que estejam motivados, proativos, constantemente próximos dos Mediadores, monitorizem diariamente os resultados 45

Como é que a rede comercial pode ajudar a projetar uma boa imagem da Companhia junto de Clientes e Mediadores? A ética, honestidade e o respeito pelo Cliente são fatores inseparáveis da rede comercial.

Estes, associados ao conhecimento dos produtos e a total disponibilidade, permitem-nos escutar atentamente, para que possamos informar e responder rapidamente, de forma clara e transparente, às necessidades dos nossos Clientes e Mediadores. Há que ser profissional e transmitir plena confiança no serviço que prestamos, nas visitas comerciais aos nossos Mediadores e junto dos nossos Clientes. Somos nós, comerciais que, com a qualidade de serviço que prestamos no terreno, espelhamos e dignificamos a notoriedade da Lusitania.

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LUSITANIA CONSIGO

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Rede Lusitania Novas Lojas de Mediadores A Lusitania tem como principal foco de atuação a prestação de um serviço de elevada qualidade ao Cliente. Hoje, mais do que nunca, os Clientes solicitam acompanhamento, disponibilidade, facilidade de contacto e, acima de tudo, que os conheçam: saibam quem são, o que precisam e como corresponder eficazmente.

Rede Lusitania 06 Lusitania

A resposta a estes desafios assenta na proximidade e representatividade local. O que, para a Lusitania, se traduz no novo Projeto estratégico de Lojas de Mediadores Lusitania. Estas Lojas Lusitania contam com a gestão de Mediadores que se pautam pelo seu elevado profissionalismo e conhecimento profundo da zona onde operam, representado uma mais-valia significativa para a Companhia. Trata-se de um conceito de intervenção local, mas com uma abrangência a nível nacional. As Lojas de Mediadores Lusitania, apresentam uma imagem uniforme, que identifica a Companhia e o Mediador que, em cada Loja, a representa, com características de “layout” idênticas uma 46

estratégia de comunicação pré-definida e harmonizada. Com o envolvimento neste projeto a Lusitania pretende aumentar a sua quota de mercado e notoriedade, captando novos Clientes e mantendo os já existentes, sempre com o apoio de uma rede de Mediação profissional e de excelência. A Lusitania considera que a forma mais eficaz de o concretizar é aumentando a capilaridade dos pontos de venda, não só como meio para angariação de novo negócio, mas também como um meio de prestar um serviço de qualidade aos Clientes, algo que só a proximidade local e efetiva pode aportar.


Para concretizar esta representatividade local, a Lusitania convida Mediadores de referência, com visão abrangente e rigorosa dos negócios e das exigências dos seus Clientes, proporcionando-lhes as condições necessárias para o desenvolvimento das competências adequadas ao exercício da atividade de mediação, num mercado global e em constante mudança.

1• Planeta - Parque das Nações, Lisboa 2• SGPS - Barreiro 3• Monteiro Seguros - Soure 4• Agência Nova Informação - Viseu 5• BECAUSEGUROS - Sintra

O atual posicionamento da Lusitania demonstra bem o dinamismo e robustez da Empresa, bem como o total alinhamento da sua estratégia com vetores estruturais de inovação e elevados patamares de qualidade e rigor, valores que fazem parte da cultura da Companhia.

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Até ao fecho desta edição, já se encontravam inauguradas cerca de três dezenas de Lojas por todo o país, sendo que outras tantas estão a ser ultimadas para abertura em breve.

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6• HFA - Lousã 7• Carla Beja - Montemor-o-Novo 8• Rubisar - Vidigueira 9• Honoris - Amora 10• Rui Mateus - Carregado 11• Nuno Mestre - Mértola 12• Triseguros - Venda Nova

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13• Nelson Abrantes - Coimbra 14• Manuel Mico - Mirandela 15• Luis Rocha - Castelo de Neiva 16• Allexus - Alcobaça 17• Carlos Reis - Aveiro 18• Media Mais - Pataias 19• Paula Ribeiro - Penafiel

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20• Myinsurance - Oeiras 21• Paulo Oliveira - Porto 22• Ana Fernandes - Mirandela 23• Serra & Serra - Arganil

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Loja Mediador Lusitania Ernesto Morgado - Agência Nova Informação

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Ernesto Morgado dos Santos trabalha na mediação de seguros desde 1975 e é, desde sempre, o Gerente da Agência Nova Informação, constituída em 1981, e mais tarde transformada em Sociedade de Mediação de Seguros. Atualmente tem ao seu serviço seis colaboradores e uma carteira de peso e referência no mercado.

Perfil “fora de horas”

a necessidade de me autonomizar, de sentir que poderia eu próprio desenhar o meu percurso e fazê-lo com alguma inspiração e muita transpiração, com a empatia que me é caraterística e na sinceridade que sempre coloquei na abordagem aos outros. Fale-nos um pouco da sua equipa. Qual o vosso maior desafio diário? A minha equipa é constituída por sete pessoas, eu incluído, e estamos todos habilitados a esclarecer e tratar as questões que se relacionem com a atividade de mediação. Quer seja no ato da formalização do contrato como no acompanhamento dos sinistros. Quanto ao desafio diário, é ter a certeza de que cada cliente sai do escritório satisfeito com o serviço que lhe foi prestado. Depois, é o trato e a honestidade, de que nunca me afasto, na resolução das questões.

Hoje não consigo viver sem amigos Em criança queria ser jogador de futebol O meu primeiro emprego foi numa agência automobilística, que também tinha contabilidade e seguros O primeiro ordenado foi gasto num passeio O meu livro preferido é o de cheques A figura pública que mais aprecio é Sá Carneiro Se fosse um filme seria “ Bucha e Estica”

Como surgiu a mediação na sua vida? E o homem de negócios apareceu ao mesmo tempo? Em 1975, ao regressar do serviço militar obrigatório que cumpri em Angola, obtive o meu primeiro emprego numa agência de contabilidade, que também exercia mediação de seguros. Foi aí que surgiu o meu primeiro contacto com os seguros que, até então, desconhecia por completo. A relação com o “homem de negócios” terá tido a ver com

Rede Lusitania 06 Lusitania

Aceitou ser o representante local da Lusitania em Viseu, o que culminou na abertura da nova loja com a imagem da Companhia. O que significa este desafio para si? É uma aposta igual à que ditou o meu percurso de vida na mediação: representar dignamente a seguradora, exigir o cumprimento das obrigações contratuais com os clientes e da parte destes, acompanhar o desenvolvimento tecnológico, que hoje é transversal em todas as seguradoras, na sua relação com a mediação e, lógica e fundamentalmente, contribuir para uma maior implantação da marca Lusitania nesta região.

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Sente que Viseu, como cidade e zona, tem alguma apetência especial por uma área de negócio específica? Dedicam-se mais a particulares ou Clientes empresariais? Viseu é o epicentro de uma região em desenvolvimento. É a cidade mais populosa daquilo que é considerado hoje o interior do país, com algum desenvolvimento industrial que, não sendo o desejável, tem já alguma expressão. Procuramos implantar-nos no espaço que se nos depara nesse setor, mas face à sua falta de expressão, resta-nos o setor terciário e é nesse que nós insistimos, quer a nível de clientes individuais, quer de empresas. Como têm fidelizado os vossos Clientes ao longo dos anos? Sentem a necessidade de se adaptar constantemente? A adaptação ao mercado é uma necessidade que não podemos ignorar. A fidelização já não passa apenas pela relação pessoal com o Mediador. Já não se restringe à honestidade e à transparência que colocamos na nossa relação com o cliente. As dificuldades que o nosso país atravessa e que se refletem no bolso de todos os cidadãos, fizeram subir o fator preço ao patamar cimeiro dos argumentos que são levados em conta no ato da contratação de um seguro ou na sua renovação. E é essa a nossa preocupação diária: antecipar-nos, na maioria das vezes, ao cliente, no estudo de soluções que impeçam ou reduzam, a possibilidade da sua perda.


Nuno Gomes

José Faro

Ernesto Morgado

Tendo em conta a sua experiência, qual a principal preocupação do Cliente final quando contrata um seguro? No primeiro plano, situa-se a necessidade de dar cumprimento a imperativos de ordem legal, ou seja, celebrar seguros obrigatórios. A seguir, virá a necessidade de garantir a segurança do património e, só no final, se coloca a necessidade de cobertura de danos pessoais. Tempos se aproximam em que será patente a necessidade de contrair compromissos, para substituir o estado social que ameaça ruir e então o recurso aos seguros de saúde e poupança não deixará de ser uma evidência.

Armando Gomes

Ângelo Santos

Garcia Santos

Quais as experiências profissionais que guarda com maior satisfação?

Que conselhos dá a um profissional de seguros que se inicia atualmente na atividade de mediação? Que abandone a ideia de vir a sobrepor os seus interesses pessoais aos dos seus Clientes, que estude bem as caraterísticas do mercado onde se propõe atuar, que conheça bem os produtos, que seja transparente e honesto. Enumere três caratcerísticas que, na sua opinião, não podem faltar a um Agente de seguros?

Os primeiros anos da minha carreira enquanto Mediador, que, pela intensidade com que os vivi, constituem uma experiência inolvidável. Mas recordo com imensa alegria um concurso de produção a nível nacional, onde ganhei o primeiro prémio, que era constituído por um automóvel, que eu próprio conduzi, nesse dia, do Carregado para Viseu.

sacrificou a relação individual. E custou-me muito. Quais as suas perspetivas de negócio para o triénio 2014/2016? Se a conjuntura económica melhorar, algo com que todos esperamos e que os indicadores apontam, espero incrementar, fortemente, os negócios na Lusitania, quer em volume de prémios, quer em número de Clientes.

Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?

Ambição, conhecimento e honestidade.

A vida é feita de decisões. Difíceis são aquelas que envolvem pessoas. Já tive que fazer opções em que o interesse coletivo 55

Rede Lusitania 06 Lusitania


Mediador Lusitania CCC - SMS, Lda.

Gorete Costa

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Jorge Almeida

Manuel Serra

Ana Maria Costa

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Este é um negócio a oito mãos. Quatro sócios que se uniram para obter sinergias e assim trabalhar quatro áreas geográficas distintas: Arcos de Valdevez, Vila do Conde, Monção e Valença. Foi assim que surgiu a CCC – Sociedade de Mediação de Seguros (SMS), Lda. com a direção de Ana Maria Costa, Gorete Costa, Jorge Almeida e Manuel Rodrigues. Com larga experiência no mundo segurador e com idades compreendidas entre os 37 e os 45 anos, a união desta sociedade de mediação tem resultado em ganhos e prémios.

Qual a base da fundação desta sociedade e o que vos motivou a iniciar este projeto? Uma das pedras basilares que deu início ao projeto CCC – Sociedade de Mediação de Seguros (SMS), Lda. foi compreender que num ambiente económico, financeiro e social em mutação e desaceleração, apenas as sociedades estruturadas, com dimensão e compostas por profissionais competentes e disponíveis, terão sucesso. Por outro lado, essa premissa é também válida para o setor segurador que é muito competitivo. Foi sobre este binómio que nos baseamos para criar a sociedade. Queríamos ser uma referência no mercado: de profissionalismo, competência, dinamismo e seriedade. Criámos a CCC – SMS em 2011, fruto da fusão de três Mediadores de referência no distrito de Viana do Castelo: Código Aberto, Gorete Costa Seguros e Servivez Seguros. Esta fusão potenciou os espaços comerciais, alcançando objetivos que, individualmente, não seriam possíveis de alcançar: reduziu os custos operacionais e trouxe uma motivação extra a cada um de nós.

Perfil “fora de horas” Hoje não consigo viver sem desafios Em criança queria ser rico

Perfil “fora de horas” Hoje não consigo viver sem a minha família Em criança queria ser o que sou hoje O meu primeiro emprego funcionária de uma Sociedade de Mediação O primeiro ordenado foi gasto na primeira prestação da minha casa ao banco O meu livro preferido ”Quem Mexeu no meu Queijo” A figura pública que mais aprecio Margaret Thatcher Se fosse um filme seria ”Chocolate”

Pode-se falar de um projeto regional? Exatamente. Este é essencialmente um projeto local mas com uma dimensão regional. Deu-se início com três espaços e neste momento já abrimos mais um, em Valença, e tencionamos, ainda estea no, abrir mais dois espaços. Este projeto tem muitas potencialidades e tem que continuar a crescer, alargando a sua área de influência. Queremos ser reconhecidos no setor como um modelo a seguir. A gestão está toda centralizada e disponível “on-time”, em todos os espaços, para que cada decisão que tenha que ser tomada, seja a mais correta e acertada possível. Todos os espaços estão ligados informaticamente, partilhando informações do negócio. Portanto, foram muitas e boas as sinergias conseguidas, contribuindo para o sucesso da CCC – SMS.

O meu primeiro emprego professor O primeiro ordenado foi gasto em não me lembro, possivelmente mal gasto O meu livro preferido ”O Quarto de Jack”, Emma Donoghue A figura pública que mais aprecio José Mourinho Se fosse um filme seria ”Clube dos Poetas Mortos”

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Qual consideram ser o vosso fator de diferenciação face à concorrência? São vários os fatores, destacando-se a competência, o dinamismo, a disponibilidade, o profissionalismo, Rede Lusitania 06 Lusitania


Susana Oliveira

Marisa Pires

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Gorete Costa

Ana Ferreira

Ivo ribeiro

Jorge Almeida

Ana Maria Costa

Isabel Calheiros

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Manuel Serra


uma forte cultura de empresa, excelentes recursos humanos e, também, uma certa dose de irreverência, fruto da caraterística de sermos uma equipa jovem. Como têm fidelizado os vossos Clientes ao longo dos anos? Sentem a necessidade de se adaptar constantemente? Os Clientes são o motor de crescimento de todo o tecido empresarial e a nossa empresa não foge a essa realidade. Se não existir uma forte cultura virada para os Clientes e para a resolução dos seus problemas, todas as estratégias de gestão, promocionais e de fidelização serão em vão. A fidelização não se decreta, conquista-se dia a dia e hora a hora. Só assim fidelizamos os nossos Clientes, identificando as suas necessidades, propondo produtos e serviços que os satisfaçam e quando algo ocorre, nomeadamente, sinistros, estamos presentes. É este o nosso maior desafio e só assim teremos sucesso. A adaptação e a mudança são constantes no mundo empresarial e quem não se conseguir adaptar às novas realidades locais, regionais, nacionais e até mundiais está condenado. Estamos atentos, sabemos o nosso caminho, mas temos a consciência de que não o podemos fazer sozinhos.

segurador, conhecer e compreender um Cliente, conhecer os produtos e saber apresentá-los, sendo este um dos segredos. Parece fácil, mas na prática não o é.

Quais as experiências profissionais que guarda com maior satisfação?

Que conselho dá a um profissional de seguros que se inicia atualmente na mediação?

Garantir uma proteção, sentir que transferiu para nós parte da responsabilidade num possível sinistro. Por isso, é muito importante e torna-se decisivo saber vender um produto

Perfil “fora de horas” Hoje não consigo viver sem paz

Pretendemos ser reconhecidos no mercado mas não temos a pretensão de saber tudo, ao ponto de dar conselhos. O caminho é muito longo, com momentos altos e baixos. Seguimos sempre uma máxima: devemos ser contidos nos festejos, nos momentos altos, e objetivos e serenos, nos momentos baixos. Resumindo, manter um comportamento uniforme, sólido e que transmita confiança e segurança.

Várias, mas destacaria duas: quando somos reconhecidos pelos nossos Clientes, na resolução de problemas e quando captamos novos Clientes. Principalmente aqueles que à partida nos parecem impossíveis de conquistar, devido às Seguradoras concorrentes e aos requisitos por eles, muitas vezes, apresentados. Para nós é o que mais nos satisfaz, dando-nos a sensação da recompensa do trabalho e persistência que tivemos.

Em criança queria ser contabilista O meu primeiro emprego professor O primeiro ordenado foi gasto em não me lembro A figura pública que mais aprecio Nelson Mandela Se fosse um filme seria ”Titanic”

Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?

Perfil “fora de horas”

Foram algumas, mas as decisões mais difíceis de tomar são as que vão contra as expectativas criadas pelos Clientes e que depois não são correspondidas na prática, nomeadamente, na resolução de sinistros.

Hoje não consigo viver sem carinho Em criança queria ser como o meu pai O meu primeiro emprego chefe de segurança O primeiro ordenado foi gasto em roupa e sapatos O meu livro preferido “Ensaio Sobre a Cegueira”, José Saramago A figura pública que mais aprecio José Saramago Se fosse um filme seria ”Sei Lá”

Tendo em conta a vossa experiência, qual a principal preocupação do Cliente final quando contrata um seguro?

a um Agente de seguros, mas que servem transversalmente a todas as profissões: seriedade, competência e profissionalismo.

Enumerem três características que na vossa opinião, não podem faltar a um Agente de seguros. É difícil nomear apenas três caraterísticas, de qualquer forma enumeramos três essenciais

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Quais as vosssas perspetivas de negócio para o triénio 2014/2016? As perspetivas são dúbias. Se por um lado temos um governo que nos comunica que vamos iniciar a recuperação económica e financeira, por outro, as evidências do dia a dia contrariam essas tendências. Somos uma sociedade empreendedora, otimista, mas realista. Aguardaremos a saída da Troika de Portugal para ter-mos uma opinião mais válida, alicerçada em fatores mais concretos e visíveis.

Rede Lusitania 06 Lusitania


Mediador Lusitania Quadrium SMS, Lda.

Jos茅 Jer贸nimo

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Ant贸nio Pereira

Paulo Sousa

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Paulo Jorge Sousa, José Carlos Jerónimo e António Santos Pereira, com 50, 60 e 51 anos, respetivamente, são os responsáveis pela Quadrium. Com 14 anos de existência e há uma década a trabalhar com a Lusitania, este projeto resulta da sua sociedade e de uma longa experiência no ramo (quase a ultrapassar os 30 anos). As suas atividades anteriores permitiram-lhes alavancar conhecimentos que são hoje úteis.

Qual a base da fundação desta sociedade e o que vos motivou a iniciar este projeto? A Quadrium Seguros foi fundada em junho de 2000 e foi um projeto que nasceu quando os quatro sócios decidiram avançar com um modelo de trabalho diferente, abdicando da exclusividade com uma Seguradora e procuraram, no mercado, mais e melhores soluções de Mediação em prol da satisfação dos Clientes. Pode-se falar de um projeto regional? Sem dúvida. Com a sede da Empresa situada no concelho de Cascais, procuramos nesta zona geográfica e também nas áreas limítrofes, potenciar a prospeção local e obter alguma visibilidade, através de várias ações comerciais no terreno, parcerias com associações locais e com variadíssimas iniciativas de marketing. Igualmente, nas ações de recrutamento comercial que efetuamos periodicamente, damos preferência a pessoas que residam nesta área geográfica. Quais as maiores sinergias que retiram com o vosso trabalho? Partilha de conhecimento, tipo de gestão de carteira, áreas de negócios, zonas geográficas, entre outras. Na equipa da Quadrium Seguros, procuramos maximizar os conhecimentos de cada colaborador. Todos eles, inclusive os Gerentes, sabem desenvolver perfeitamente as suas funções. Na realidade existem três direções: Clientes, Operações e Comercial. Cada direção

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é liderada por um Gerente que administra, de forma autónoma, o seu departamento, reportando as suas ações em reuniões periódicas para a análise de resultados. Todos os departamentos têm objetivos claramente definidos e prémios de produtividade. Este modelo de organização tem vindo a ser melhorado ao longo dos anos. Direcionamos o nosso negócio principalmente a micro e pequenas empresas, agendamos reuniões, apresentamos os nossos serviços, auscultamos as necessidades do Cliente e apresentamos as melhores soluções. Gerimos, igualmente, uma vasta carteira de particulares, procuramos prestar assistência efetiva ao nível de atualizações, gestão de recibos e gestão de sinistros. Qual consideram ser o vosso fator de diferenciação face à concorrência? Desenvolvemos um modelo comercial diferente do habitual já que, para além das várias ferramentas de trabalho que dispomos ao nível de prospeção, continuamos com uma dinâmica diária nas marcações de reuniões telefónicas, contacto direto no terreno e, também, um forte desenvolvimento no negócio do Ramo Vida. Estes aspetos são depois objeto de análise interna e, juntamente com a melhoria de rácios de concretização e formação contínua, são objetivos que perseguimos de forma sistemática. Consideramos possuir um nível de competitividade elevado, uma vez que, para além de a equipa estar dotada de mecanismos técnicos e comerciais necessários para responder a diversas Rede Lusitania 06 Lusitania


Susana Fraga

José Jerónimo

solicitações, possuímos um protocolo sólido estabelecido com o nosso principal parceiro de negócio, que nos permite dar respostas concorrenciais e em tempo útil.

António Pereira

Paulo Sousa

já faz parte integrante do ADN da Quadrium Seguros. Possuímos igualmente instrumentos de trabalho ao nível da retenção de Clientes tendo em conta a escassez e competitividade do mercado.

Como têm fidelizado os vossos Clientes ao longo dos anos? Sentem a necessidade de se adaptar constantemente?

Tendo em conta a vossa experiência, qual a principal preocupação do cliente final quando contrata um seguro?

A fidelização dos nossos Clientes passa, fundamentalmente, pelas tarefas diárias de acompanhamento, que são prestadas durante a vigência dos contratos. As respostas às solicitações em tempo útil, conhecimento do mercado e apresentações alternativas de novas soluções, são aspetos desenvolvidos automaticamente e através de mecanismos há muito implantados na nossa metodologia de trabalho e que

Da experiência diária adquirida, e consequência dos tempos conturbados que ainda vivemos, a prática comum para Clientes Individuais ou Empresariais diz-nos que o preço é a componente principal de reflexão quando se contrata um seguro. Existem ainda ocasiões em que a Banca condiciona as decisões quando utiliza a transferência de seguros com argumentos para a manutenção de crédito. Pensamos ainda que, no aspeto da definição do preço, as Seguradoras deveriam convergir

Rede Lusitania 06 Lusitania

Ana Henriques

Bruno Pereira

no sentido da criação de uma tarifa de prémios mínimos para os seguros obrigatórios. Sem beliscar a concorrência de mercado, este mecanismo permitiria estabelecer regras claras de atuação, evitando o “dumping” constante a que diariamente se assiste para ganhar negócios.

Perfil “fora de horas” O meu primeiro emprego Operador de Microfilmagem O primeiro ordenado foi gasto em Conta Poupança O meu livro preferido “O Conde de Monte Cristo” A figura pública que mais aprecio José Mourinho Se fosse um filme seria “Matrix”

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Vanessa Esteves

A fidelização dos nossos Clientes passa, fundamentalmente, pelas tarefas diárias de acompanhamento, que são prestadas durante a vigência dos contratos.


Se analisarmos este aspeto historicamente, verificamos que a nossa indústria será das poucas atividades económicas em que a competitividade realmente existe: o esmagamento de prémios pela concorrência é diário, o que nem sempre corresponde a boas coberturas no caso de sinistro. Que conselho dão a um profissional de seguros que se inicia atualmente na mediação? Para quem inicie agora a atividade de Mediação de Seguros, prevemos sérias dificuldades em termos da rentabilização profissional. Entendemos, no entanto, existirem dois caminhos possíveis, mais consistentes para obtenção de êxito. Um passa por estabelecer uma especialização em alguns ramos de seguros. O outro caminho passa por colaborar com uma Seguradora ou Mediador/ /Corretor na figura de Ligado. O ainda excessivo número de Mediadores no ativo e a escassez versus competitividade do mercado, são fatores determinantes que condicionam, em muito, o início de atividade como Profissional de Seguros. Enumerem três características que, na vossa opinião, não podem faltar a um Agente de seguros. Competitividade, persistência e profissionalismo. Quais as experiências profissionais que guardam com maior satisfação? As experiências mais motivadoras que vamos adquirindo ao longo da nossa

vida profissional são os momentos em que contactamos Clientes para entrega dos recibos de vencimento na área de Vida, nomeadamente, Planos de Reforma. Existe um sentimento recíproco de satisfação e alegria porque devido às nossas iniciativas comerciais no passado, hoje é possível liquidar ainda algumas reservas de poupança que em muito contribuem para compensar momentos difíceis de ordem económica.

económico do País. No entanto, a Quadrium Seguros encara os próximos anos com otimismo e muita determinação. Decidimos apostar em vários projetos comerciais. Pretendemos, desta forma, alavancar o negócio e possibilitar o crescimento de uma forma estruturada e consistente. O projeto atual de maior retorno passa por desafiar e recrutar outros Mediadores no ativo a integrarem a nossa equipa. Usufruindo da estrutura e experiência adquirida, bem como de condições de remuneração atrativas, pensamos reunir os principais argumentos para, em parceria, conseguirmos fazer mais e melhor.

Perfil “fora de horas” Hoje não consigo viver sem Família Em criança queria ser Toureiro O meu primeiro emprego Paquete O primeiro ordenado foi gasto em Renda da Casa O meu livro preferido “A mãe de Gorki” A figura pública que mais aprecio Salgueiro Maia Se fosse um filme seria “O último Samurai”

Perfil “fora de horas” Hoje não consigo viver sem Negócios

Qual a decisão mais difícil que tomaram até hoje?

Em criança queria ser Piloto de Aviação O meu primeiro emprego Funcionário de Clube Desportivo

A decisão tomada com maior dificuldade acrescida ocorreu há seis anos quando a Quadrium Seguros decidiu efetuar uma restruturação interna e viu partir, para outro projeto, um dos seus membros fundadores.

O primeiro ordenado foi gasto em Aparelhagem Sonora O meu livro preferido ”Bíblia” A figura pública que mais aprecio Bill Gates Se fosse um filme seria ”Robin dos Bosques”

Quais as perspetivas de negócio para o triénio 2014/2016? Perspetivamos o próximo triénio ainda com algumas dificuldades de crescimento na estrita relação com o panorama 63

Rede Lusitania 06 Lusitania


LUSITANIA CONSIGO

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Em Foco

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Inovação Lusitania: Comunicar positivo com os seus Clientes. Comunicar Positivo Os Clientes são o tema neste suplemento especial, como não poderia deixar de ser. São a condição necessária, ainda que não suficiente, para qualquer empresa se tornar uma realidade: sem Clientes não há negócio. São o bem mais escasso, o ativo mais valioso, o interveniente mais exigente e, sem dúvida, o que nos motiva. Um Cliente satisfeito não tem preço! O grande desafio assumido, pela Lusitania, é o de associar aos seguros uma experiência positiva, aumentando a frequência de relacionamento com os Clientes e criando uma proximidade saudável. Mas queremos ir mais além, diferenciando-nos na forma como nos relacionamos e comunicamos com os Clientes, criando condições para fazer parte do seu dia a dia e da sua família. Quer através de produtos inovadores, que ao encontro das suas necessidades, quer através de uma comunicação simples e direta como, também, com iniciativas e ações diferentes e positivas. Acreditamos que, o tão procurado (!) fator de diferenciação existe, sobretudo, quando uma empresa é capaz de gerar um sentimento de confiança junto dos seus

As empresas existem para criar e preservar os seus Clientes. Não para criar produtos, como muita gente imagina. Os produtos são efêmeros; os Clientes não. -Don Peppers.

Clientes e uma perceção de que os produtos e serviços que oferece são úteis, fiáveis e a um preço justo (equilibrado entre a qualidade/âmbito e o seu custo). Este conceito de confiança é particularmente importante quando falamos de seguros e da proteção do que de mais importante existe: as pessoas, as famílias e o seu património. Algo que levamos muito a sério.

E, quando falamos de Clientes, falamos de dois desafios de igual importância e que não podem andar dissociados: captar novos Clientes e fidelizar os existentes. Em qualquer uma destas ações de captação e fidelização, o Mediador Lusitania tem um papel preponderante. É ele quem aconselha, gere e acompanha os segurados e a quem a Lusitania reconhece ser o verdadeiro decisor, dada a confiança que o Cliente tem no seu profissionalismo e experiência. A regularização do sinistro foi, ao longo dos anos, a única forma das Seguradoras se relacionarem com os seus Clientes, sendo ainda o momento de verdade por excelência. Mas não deverá ser o único. Esta será a evolução natural do setor e o seu principal desafio: encontrar formas de comunicação positivas e frequentes com o Cliente. Encontrar novos canais, novas mensagens, novos pontos de contacto, aproximando a marca do Cliente e, de forma fluida e muito natural, ajudar a construir o seu valor. É este o desafio da Comunicação no setor.

Lusitania Consigo + Interagir com os Clientes de uma forma positiva é um desafio quando se trata de seguros. A solução foi

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encontrada pela Lusitania, com o lançamento da Plataforma “Lusitania Consigo +”. Uma forma inovadora de comunicar com os Clientes, com uma imagem apelativa, disponibilizando toda a informação, de forma interativa e de fácil acesso. Oferecemos à distância de um clique um vasto conjunto de produtos e serviços a preços muito competitivos, com descontos óptimos. Para além destes descontos, a Plataforma Lusitania Consigo +, possui uma área de passatempos, totalmente gratuita, dedicada à família, ao lazer e à cultura. Basta ser Cliente (com uma apólice em vigor) para que possa concorrer aos nossos passatempos quinzenais e ganhar bilhetes para concertos, pequenos eletrodomésticos, bilhetes para parques temáticos, fins de semana. Esta plataforma é, assim, uma forma de passar uma mensagem positiva dos seguros e da companhia e premiar os Clientes que ajudam a Lusitania a crescer. Se é Cliente, Mediador, ou Colaborador Lusitania, esta oferta é para si!

Aceda a www.lusitania.pt e usufrua de todas as vantagens que temos si.

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Campanha dos Kms Num produto “de massas”, como o Automóvel, é possível encontrar soluções adaptadas a cada Cliente? A Lusitania sabe que sim! É o que oferece aos seus Clientes através da Campanha dos Kms, associada ao seguro automóvel Lusitania Motore, em que, “Quanto Menos Anda Menos Paga”. Ou seja, a Lusitania oferece um desconto adicional, até aos 25%, em função dos quilómetros anuais de cada Cliente. Se faz habitualmente poucos quilómetros, pelos mais variados motivos, se frequenta os transportes públicos, trabalha perto de casa ou só utiliza o veículo nos passeios de fim de semana, então esta campanha foi criada a pensar em si. Um produto orientado para Clientes particulares, com mais de 25 anos e mais de dois anos de carta e para veículos ligeiros de passageiros ou veículos ligeiros de mercadorias de uso particular. A adesão pode ser feita nos Balcões Lusitania ou através dos Mediadores, sendo o desconto anual pago via transferência bancária ou envio de cheque, após renovação do seguro e em função do desconto obtido (vistoria anual obrigatória).

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LUSITANIA CONSIGO

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Descobrir Portugal Aรงores Natureza em bruto

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Milhares de anos deram forma aos Açores. O isolamento das ilhas torna-as únicas, com riquezas e tradições dignas de serem conhecidas.

Os vestígios vulcânicos estão um pouco por toda a parte. Na Terceira, por exemplo, poderá descer até cerca de 100 metros de profundidade e ver o vulcão do Algar do Carvão, enquanto no Faial a visita ao vulcão dos Capelinhos é imperdível. E, se gosta de montanha, não pode deixar de subir até ao Pico. O nascer do sol, lá em cima, é uma visão indescritível. Mas atenção: a melhor altura para o fazer é em setembro. Há duas ilhas imperdíveis. A ilha das Flores, apesar de diminuta, é de uma beleza extraordinária, assim como a famosa Lagoa das Sete Cidades, em São Miguel. Mas se os passeios a pé permitem conhecer

Há uma mística nos Açores. Seja pela natureza no seu estado mais puro, pela simpatia das suas gentes ou pelas delícias das suas tradições. Um local onde os vulcões determinaram o nascimento e morfologia das suas ilhas. E onde vale a pena visitar as crateras e as lagoas belíssimas que ainda hoje existem.

Mas os Açores são mais do que natureza. O isolamento de centenas de anos, moldou as suas gentes e as suas tradições e criou rituais únicos. É o caso do culto do Espirito Santo, mais forte na Terceira. Vale a pena dar uma volta pela ilha e conhecer os 70 Impérios do Divino Espírito Santo, todos diferentes e conhecer as histórias associadas. Se visitar esta ilha entre maio e outubro poderá conhecer uma outra tradição, única no mundo, as touradas, feitas à corda, nas quais o animal não é machucado. O toiro é deixado em liberdade, estando apenas preso por uma corda, que só é utilizada em caso de necessidade.

Não é por acaso que, entre muitos outros prémios, o Arquipélago dos Açores foi considerado como sendo as segundas melhores ilhas do mundo para o turismo sustentável e é um dos melhores destinos mundiais para a observação de cetáceos. Cada ilha é única. Mas todas elas apresentam uma natureza ainda selvagem, com penhascos abruptos, cascatas de deixar uma pessoa boquiaberta e um mar azul, repleto de animais marinhos. Aqui pode passar umas férias plenas de atividades e sem monotonia. Desde passeios pedestres a “birdwatching”, passando por passeios a cavalo ou de bicicleta, há mil e uma formas de desfrutar das nove ilhas.

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o interior das ilhas, a adrenalina sobe ao máximo através da aventura do “canoeing” e “kayaking”, assim como ver a ilha de parapente. Outra perspetiva diferente é através do mar, onde se consegue ver estruturas rochosas e grutas escondidas. Aliás, os Açores e principalmente o Faial, são um ponto de paragem obrigatório para quem navega pelo Atlântico. O “Peter Café Sport” recebe há anos velejadores de todo o mundo. Já no fundo do Oceano a vista é outra. Espécies marinhas, navios naufragados e todo um mundo de aventuras.

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Da caça à preservação das baleias Hoje, o arquipélago dos Açores é conhecido pela sua natureza exuberante, quase em estado selvagem e pelos passeios para observar as baleias. Mas nem sempre foi assim. No final do século XVIII, os portos das várias ilhas (mas com incidência na do Pico) acolhiam dezenas e dezenas de embarcações baleeiras. Estas vinham maioritariamente da América e tinham um único objetivo: caçar baleias. Essa foi, durante séculos, uma tradição açoriana. As embarcações eram feitas no arquipélago, nomeadamente no triângulo Pico-Horta e São Jorge. Mas, ao contrário de outras embarcações, as açorianas eram mais artesanais: pequenos barcos de madeira nos

quais a população masculina embarcava, quando se avistava um animal, e ia à caça. Não se tratava de uma ocupação profissional, mas sim de homens que acorriam para tentar ganhar um suplemento para a sua vida dura. Embora hoje pareça uma ação bárbara, convém mencionar que naquele tempo, e dado o isolamento das ilhas, era uma questão de sobrevivência. Com a proibição veio o fim da caça. Em 1984 apanharam-se os últimos cachalotes e os açorianos tiveram de encontrar uma alternativa que acabou por ser exatamente o oposto do que estava a ser feito até então. Hoje continua a existir uma “caça” à baleia, mas diferente, com os 69

barcos a entrarem na água para os visitantes avistarem estes animais majestosos. A época da migração, com o tempo quente (preferencialmente de abril a setembro), é a melhor altura para avistar aqueles que são considerados os reis do oceano e a ilha do Pico continua a ser o local privilegiado. Mas, se não conseguir avistar um desses seres, não desanime, há muitos outros para regalar a vista, desde cachalotes aos amigáveis golfinhos. Este é um dos passeios imperdíveis para quem visita o arquipélago dos Açores, independentemente da ilha, porque a garantia é a de passar umas boas horas, a navegar no mar, a descontrair e a ver algo

raro. Mesmo que acabe por não avistar baleias. Se o tema é do seu interesse, faça uma visita ao Museu dos Baleeiros, na ilha do Pico. Lá poderá encontrar a história desta atividade, a sua importância para o arquipélago e para esta ilha em particular. No Museu do Faial encontra peças únicas: dentes de baleia e cachalote belissimamente trabalhados. Delicie-se com os pormenores e pense que cada peça resultou de horas e horas (nalguns casos semanas ou meses) de trabalho minucioso e, em alguns casos, inglório. O dente não é algo rígido, pelo contrário e muitas vezes acontecia que se esmigalhava antes de a peça estar concluída. Descobrir Portugal 08 Lusitania


Onde comer

Hoje o arquipélago dos Açores é conhecido pela sua natureza exuberante, quase em estado selvagem e pelos passeios para observar as baleias.

Faial: Peter’s Café Pico: Ancouradoro e Fonte Cuisine Terceira: Sabores do Chef (Praia da Vitória), Beira Mar (São Mateus) e Ti Chôa (Serreta) São Miguel: Reserva Wine & Tapas Bar, Anfiteatro e Rotas da Ilha Verde (Ponta Delgada), Paladares da Quinta (Lagoa), Alabote (Ribeira Grande) e Terra Nostra (Furnas).

Onde ficar Faial: Pousada da Horta. Pico: Cancela do Porto e Aldeia da Fonte. Terceira: Pousada de Angra do Heroísmo, Quinta das Mercês e Quinta do Martelo. São Miguel: Marina Atlântico, Caloura Resort, Bahia Palace, Pico do Refúgio e Terra Nostra.

Sugestões dos Mediadores Lucindo Cabral | 56 anos

A paisagem mais deslumbrante: A vista para a Lagoa do Fogo – uma das sete maravilhas de Portugal. Carlos Arruda, Sócio Gerente | Soc. Med. Seguros | 46 anos

Por fim, São Miguel. Não deixe de visitar o Museu Carlos Machado, detentor da canoa baleeira Santa Joana. Ao ver a embarcação poderá perceber o risco inerente a esta atividade. Um pequeno navio, movido a remos e com algumas (poucas) velas, em que os tripulantes (neste caso 18) tinham como arma apenas arpões, muitas vezes de madeira. Uma caça artesanal, com um potencial de vítimas (humanas) elevado. Hoje, os poucos exemplares servem de memorial a esse tempo, a um tempo anterior à preservação. A um tempo em que a vida nas ilhas era extremamente dura. Um tempo que (felizmente) não regressará. Descobrir Portugal Lusitania 08

O prato açoriano por excelência: Entrada de lapas grelhadas e bife à regional, acompanhado de um Vinho do Pico. Rui Furtado, Sócio Gerente | Adrenalina Mais Mediação de Seguros, Lda | 52 anos

Uma experiência imperdível: Um passeio de bicicleta de Ponta Delgada às Furnas, seguido de um banho nas águas férreas da poça da D. Beija, terminando com um cozido à portuguesa realizado nas caldeiras.

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