Grupo Querino Apostila nr33 trabalhador e vigia voith

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Segurança do trabalho HÁ 10 ANOS FORMANDO PESSOAS PARA UM FUTURO SEGURO!

10 Anos

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EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA NO TRABALHO

• Revolução industrial; • Estatísticas de acidentes; • Profissional de Segurança do Trabalho (anos 70); • Custos diretos e indiretos dos acidentes do trabalho;

** Em 08 de junho de 1978, é criada a Portaria nº 3.214, que aprova as Normas Regulamentadoras - NR, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, que obriga as empresas o seu cumprimento. Essas normas abordam vários critérios relacionados ao ambiente de trabalho e a saúde do trabalhador. Estas normas vêm sofrendo atualizações ao longo dos anos. • Segurança do trabalho deixa de ser um custo e passa a ser um investimento. NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS ⇒ Elaboração inicial • Portaria MTE nº 202, 22 de Dezembro de 2006 ⇒ Primeira Revisão Legal • Portaria MTE nº 1.409, 29 de Agosto de 2012 “33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas.” Conteúdo Programático 1 – DEFINIÇÕES: Definição de Espaço Confinado, Riscos de Espaço Confinado 2 - RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS: Identificação de Espaço Confinado, Avaliação de Riscos,Controle de Riscos,Direitos do Trabalhador,Deveres do Trabalhador,Medidas de Segurança 3 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO: EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva,EPI – Equipamentos de Proteção Individual 4 - FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS UTILIADOS: Calibração e/ou teste de resposta de Instrumentos Utilizados;Certificado de uso correto de equipamentos utilizados; 5 - PROCEDIMENTOS E UTILIZAÇÃO DA PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO: Ficha de Permissão; 6 - NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS: Resgate; Primeiros Socorros;

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DEFINIÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO Riscos de Espaço Confinado Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

O local é destinado a ocupação humana?

Possui meios restritos, limitados, de entrada e saída?

Pode ocorrer atmosfera perigosa?

É um espaço confinado?

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CARACTERISTICAS DOS ESPAÇOS CONFINADOS • São espaços que possuem aberturas de entrada e saída limitadas; • Não possuem ventilação natural; • Podem ter pouco, nenhum ou muito oxigênio; • Podem conter gases tóxicos ou inflamáveis; • Podem conter outros riscos, e • Não são feitos para ocupação contínua por trabalhadores.

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ONDE É ENCONTRADO ESPAÇO CONFINADO?

⇒ Indústria de papel e celulose. ⇒ Indústria gráfica. ⇒ Indústria alimentícia. ⇒ Indústria da borracha, do couro e têxtil. ⇒ Indústria naval e operações marítimas. ⇒ Indústrias químicas e petroquímicas. ⇒ Siderúrgicas e metalúrgicas. ⇒ Serviços de gás. ⇒ Serviços de águas e esgoto. ⇒ Serviços de eletricidade. ⇒ Serviços de telefonia. ⇒ Construção civil. ⇒ Beneficiamento de minérios. ⇒ Agro-indústria, entre outros.

EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS ⇒ Silos, Moegas. ⇒ Poços de elevadores. ⇒ Tanques para armazenagem de fertilizantes. ⇒ Tubulações, Valas e Escavações. ⇒ Caldeira, Vasos, Misturadores e Digestores. ⇒ Silos de Cavacos e Tanques de branqueamento.

⇒ Cilindros Secadores e Torre de resfriamento. ⇒ Reatores e Coluna de destilação ⇒ Tanques de armazenamento e Precipitadores. ⇒ Containers e Caixas Subterrâneas. ⇒ Entre outros.

TIPOS DE TRABALHOS EM ESPAÇO CONFINADO

⇒ Obras da construção civil. ⇒ Manutenção de equipamentos ⇒ Reparo de equipamentos ⇒ Inspeção de equipamentos ⇒ Limpeza de reservatórios ⇒ Inspeção de reservatórios ⇒ Operações de salvamento e resgate.

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QUEM PODE TRABALHAR EM ESPAÇOS CONFINADOS? Qualquer funcionário pode executar e/ou auxiliar em atividades no interior de espaços confinados, seja este envolvido direta ou indiretamente com o trabalho, desde que esteja apto no exame médico e devidamente capacitado, ciente de seus direitos e deveres, riscos e medidas de controle conforme prevista na NR-33. Item normativo: 33.3.4.2 TRABALHADOR AUTORIZADO

Trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.

VIGIA

Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.

O VIGIA DEVE PRATICAR OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS: • Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saíam ao término da atividade; • Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados; • Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, quando necessário; • Operar os movimentadores de pessoas; • Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia; • O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.

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SUPERVISOR DE ENTRADA Pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados. O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE PRATICAR OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS: • Manter comunicação constante com os trabalhadores do interior; • Reconhecer mudanças nas condições internas ou externas e ordenar a saída; • Manter pessoal sem autorização fora do Espaço Confinado; • Entender a importância da prova atmosférica, ventilação e desbloqueios; • Saber quando e como dar início ao procedimento de solicitação de resgate; • Manter os equipamentos de resgate em prontidão de uso; OBS.: O Supervisor de Entrada pode exercer a função de Vigia.

RESPONSÁVEL TÉCNICO Deve ter CONHECIMENTO, EXPERIÊNCIA e PROFICIÊNCIA no assunto. Deve também ter capacidade para trabalhar em equipe e para tomar decisões; O Responsável Técnico deve coordenar, supervisionar ou acompanhar a gestão de SST dos espaços confinados, inclusive das contratadas;

CADASTRO DE ESPAÇOS CONFINADOS INVENTÁRIO DE ESPAÇO CONFINADO A empresa deve manter um cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos. Item normativo: 33.3.3 alínea “a” IDENTIFICAÇÃO DE ESPAÇOS CONFINADOS SINALIZAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO A empresa deverá manter uma sinalização permanente de identificação de espaços confinados junto a entrada dos mesmos.

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2 - RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS Identificação e Avaliação de Riscos

Controle de Riscos

Medidas de Segurança

Direitos do Trabalhador

Deveres do Trabalhador

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCO A percepção dos riscos de uma atividade está diretamente ligada ao comportamento, atitude e cultura de cada um. Diversos são os motivos que levam as pessoas a trabalharem expostas a riscos. Podemos citar: • Desconhecimento • Executar tarefas ou permitir a realização da mesma com dúvidas sobre o padrão. Os espaços confinados são diferentes uns dos outros, mas seus perigos são muito parecidos. Antes da entrada é necessário que se avalie cada um deles em particular, para que sejam detectados os perigos conhecidos ou em potencial.

COMO IDENTIFICAR O RISCO? • Preenchendo a PET; • Análise Preliminar de Risco da Tarefa; • Faça um reconhecimento de sua área/atividade e identifique os perigos e o grau de risco, priorizando as medidas preventivas; • Conheça o local e/ou atividade que irá trabalhar; • Conheça os equipamentos que irá utilizar no interior do espaço; • Tenha ciência das atividades que pode agravar riscos atmosféricos e/ou riscos adicionais no interior dos espaços confinados.

ENTRADA INADEQUADA EM ESPAÇOS CONFINADOS PODE CAUSAR FATALIDADES Espaços Confinados tem sido a causa de muitas fatalidades, freqüentemente de pessoas que não tinham nenhuma idéia de onde estavam entrando e dos riscos associados. Um espaço confinado pode não ser um lugar agradável para se trabalhar, mas às vezes é inevitável. Porém, não apresentam riscos se os procedimentos adequados de entrada forem seguidos. 8

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RISCOS DE ESPAÇO CONFINADO

›› Falta ou excesso de oxigênio. ›› Incêndio ou explosão, pela presença de vapores

e gases inflamáveis. Intoxicações por substâncias químicas. Infecções por agentes biológicos. Afogamentos ou Engolfamento. Soterramentos. Quedas. Choques elétricos.

›› ›› ›› ›› ›› ››

Todos estes riscos podem levar a mortes ou doenças.

RISCOS ATMOSFÉRICOS Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores ao perigo de morte, incapacitação, restrição da habilidade para auto–resgate, lesão ou doença aguda causada por gases, vapores, nevoas inflamáveis, poeiras, etc. ATMOSFERA Refere-se aos gases, vapores, névoas, fumos e partículas em suspensão dentro de um espaço confinado. PÓ COMBUSTÍVEL Matéria orgânica particulada capaz de sofrer combustão ou de queimar quando sujeita a uma fonte de ignição, em presença de atmosfera oxidante. >23% Aumento da inflamabilidade dos materiais.Respirar Oxigênio em excesso pode causar Hiperoxia(dilatação ou inflamação nos pulmões e edema cerebral) 20.9% Nível normal de oxigênio no ar 19.5% Nível mínimo de oxigênio para uma entrada segura. 10-11% A respiração se acelera e falta de coordenação, incremento da pulsação, euforia e dor de cabeça. 6-10% Náuseas e vômitos, dificuldade de movimentos, perda de conhecimento, falhas mentais, rosto pálido e lábios azuis. <6% A respiração cessa, seguindo de parada respiratória e a Morte em minutos. INCÊNDIO OU EXPLOSÃO, PELA PRESENÇA DE VAPORES E GASES INFLAMÁVEIS Existe o risco de incêndio ou explosão quando ocorre uma mistura proporcional entre o OXIGÊNIO e GASES, VAPORES ou POEIRA INFLAMÁVEIS/COMBUSTÍVEIS, capazes de causar fogo/explosão, quando em contato com Fonte de Ignição. for internal use

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INTOXICAÇÃO POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Os Agentes Químicos são representados pelos aerodispersóides, poeiras, fumaças, fumos, gases e vapores que, quando inalados causam intoxicação, podendo provocar a morte. Recomenda-se realizar identificação dos produtos armazenados nos espações confinados, através do diamante de hommel.

INFECÇÕES POR AGENTES BIOLÓGICOS Este risco é comum em espaços confinados, principalmente em galerias fluviais, redes de esgoto e em espaços que contenham material orgânico. A exposição a agentes biológicos (bactérias, fungos, protozoários, etc.) pode causar doenças ou lesões, em graus variados, ao trabalhador. Várias infecções de pele podem ser causadas pelo contato com matéria orgânica infectada de microorganismo. Todas evitáveis com o uso de equipamentos de proteção adequados.

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AFOGAMENTO, ENGOLFAMENTO E SOTERRAMENTO O Afogamento é um risco comum em espaços inundados ou sujeitos a inundação repentina, como por exemplo em galerias fluviais. O Soterramento é um risco encontrado com frequência em espaços que não tem a sustentação adequada de suas paredes, como em escavações de poços ou fossas por exemplo. Engolfamento é uma condição em que uma substância sólida ou líquida, finamente dividida e flutuante na atmosfera, possa envolver uma pessoa e no processo de inalação, possa causar inconsciência ou morte por asfixia.

QUEDAS As quedas representam grande parte dos acidentes em espaço confinado. Podem ocorrer em alguns casos devido ao acesso de entrada ser em local elevado em relação ao seu interior como também á o risco de escorregões e quedas da própria altura devido a superfícies molhadas e escorregadias dentro do espaço confinado.

OS RISCOS OCULTOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Alguns riscos são óbvios. É fácil ver como uma lâmina de uma máquina girando pode cortar. Você pode imaginar como seria sério deslizar e cair de uma altura ou como terrível seria estar em chamas. Em Espaços Confinados são diferentes. Eles podem não ser nada óbvios. Na realidade, menos que você tenha treinamento que explica estes riscos, você não poderia supor a existência deles. Espaços Confinados são espaços mortais quando incluem a falta de oxigênio, a presença de gases tóxicos, vapores e outras substâncias, riscos mecânicos diversos, calor ou frio excessivo, fogo e explosões. for internal use

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RISCOS ENVOLVIDOS COM ENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS • Falta de ventilação adequada pode fazer a atmosfera ficar ameaçadora por causa da baixa concentração de oxigênio ou a presença de gases prejudiciais; • Outros gases podem substituir/deslocar o oxigênio do ar e este ficar abaixo dos níveis equeridos para a vida humana; • Muitos gases também são explosivos e a explosão pode ocorrer pela presença de faísca. Enquanto pouco oxigênio causa sufocação de uma pessoa, muito oxigênio é um perigo sério de explosão, porque ele é parte integrante do triângulo do fogo (oxigênio, combustível e calor); • Atividades de combustão como solda, aquecimento, cortes ou lixamento podem reduzir o oxigênio do espaço confinado; • Processos naturais e industriais podem resultar na formação de gases tóxicos como monóxido de carbono, metano e sulfeto de hidrogênio;

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

QUAIS SÃO OS RISCOS?

SEGURANÇA 1 2 3 PENSE NA TAREFA

LEVANTE OS RISCOS

CRIE RECOMENDAÇÕES

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INSPEÇÃO PRÉVIA DO LOCAL A atmosfera nos espaços confinados devem ser avaliadas antes da entrada dos trabalhadores, também deve-se manter um monitoramento contínuo nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhado as suas tarefas, tudo isso para garantir que as condições de acesso e permanência sejam realmente seguros. • Testando, Medindo e Monitorando as atmosferas. • Utilize equipamentos calibrados, capazes de identificar a presença de gases e vapores tóxicos ou explosivos como também o nível de oxigênio da atmosfera do espaço confinado. • Nunca confie em seus sentidos para determinar se um espaço confinado é seguro, pois você pode não ver ou sentir o cheiro de vários gases e vapores tóxicos e dessa forma você nunca conseguirá determinar o nível de oxigênio.

AS MEDIÇÕES SÃO NECESSÁRIAS PARA QUE NÃO OCORRAM ACIDENTES POR ASFIXIA, INTOXICAÇÃO, INCÊNDIO OU EXPLOSÃO. ATIVIDADES AGRAVANTES TRABALHO A QUENTE É todo trabalho envolvendo aquecimento, queima, solda, corte, como também trabalho que produz uma fonte de ignição ou calor sob forma de atrito ou chama exposta. Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento térmico, funcionamento de motores a combustão no interior de espaços confinados, pode criar atmosferas de alto risco ou perigosas. for internal use

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A deficiência de oxigênio é causada pelo seu consumo, nas reações de combustão ou nos processos de oxidação, ou ainda deslocado pelos produtos de combustão. Os gases tóxicos, como o CO, são produzidos pela incompleta combustão. Outros gases podem ser produzidos pelo material aquecido; cádmio, por exemplo, vapores de mercúrio, chumbo e outros metais pesados.

CONTROLE OU ELIMINAÇÃO DO RISCO COMO EVITAR ACIDENTES EM ESPAÇO CONFINADOS? SEGUE A • NBR 14.787 –“Espaços Confinados –Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção”; • NBR 14606 – Postos de Serviço – Entrada em Espaço Confinado. E ATENDE A • NR 18.20 –“Locais Confinados”. • NR 33 – “Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados”. GERENCIE OS RISCOS Pergunte: O que devo fazer para eliminar, neutralizar, minimizar ou tratar cada um dos riscos identificados? “A ação de correção depende de você!!” Após uma boa identificação dos riscos, corrigir-los mostra o diferencial de cada colaborador, pois corrigir é QUERER FAZER, para isto depende de: • Comprometimento; • Atitude; • Cultura. GERENCIE OS RISCOS Condições ambientais que devem permitir a entrada em um espaço confinado onde haja critérios técnicos de proteção para riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e/ou mecânicos que garantam a segurança dos trabalhadores. Deve se manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado. 14

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EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO

Ventilação é o processo contínuo de movimentação de ar não contaminado diretamente no espaço. Ventilação deve ser realizada para: • Manutenção do nível de oxigênio; • Eliminação/Redução dos contaminantes; • Garantir o conforto dos trabalhadores; EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO Em locais confinados onde as condições de circulação do ar insuflado ou exaurido são particularmente ruins, é altamente recomendável o uso de dois equipamentos: um insuflando e outro exaurindo o ar do ambiente confinado. Os exaustores/insufladores também podem ser utilizados para exaustão localizada, ou seja, captando poluentes próximo ao ponto de geração. Neste caso normalmente é utilizado algum tipo de bocal que possa ser posicionado o mais próximo possível, em geral de 300 a 400 mm, do ponto de geração da substância tóxica/perigosa. Um exemplo típico desta situação é a execução de solda dentro de um espaço confinado (veja figura ao lado). Os fumos e gases envolvidos na soldagem podem contaminar rápida e perigosamente um local confinado. Assim faz-se necessária a captação destes poluentes através de um exaustor com uma mangueira flexível e um bocal que possa ser posicionado próximo ao ponto de soldagem. Uma vez captados esses poluentes podem ser lançados no ambiente externo através de uma mangueira de descarga. Devemos observar ainda que o uso de qualquer equipamento elétrico e/ou rotativo em locais com risco de explosão ou incêndio, ou nas chamadas “áreas classificadas”, deve seguir estritos parâmetros de segurança. 1. LOCAL CONFINADO EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA E SEM RISCO DE EXPLOSÃO DE INCÊNDIO: pode-se utilizar qualquer tipo de exaustor/insuflador, observados os aspectos gerais de segurança do equipamento. 2. LOCAL CONFINADO EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA MAS COM RISCO DE EXPLOSÃO OU INCÊNDIO: deve-se utilizar equipamento à prova de explosão para trabalhos no interior do espaço confinado ou equipamentos com rotor não faiscante para trabalhos fora da área de risco, no ambiente externo, devendo-se efetuar exaustão/insuflamento através de mangueiras. 3. LOCAL CONFINADO EM ÁREA CLASSIFICADA: deve-se utilizar equipamentos à prova de explosão ou adequados para trabalhos em tais áreas, como por exemplo movidos a ar comprimido.

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VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO • Gases e vapores mais pesados que o ar devem ser capturados no fundo. • O ar de reposição deve ser admitido por cima. • Gases mais leves que o ar devem ser capturados no topo. • O ar de reposição deve ser providenciado por baixo.

NÃO VENTILAR ESPAÇO CONFINADO COM OXIGÊNIO

O USO DE OXIGÊNIO PARA VENTILAÇÃO DE LOCAL CONFINADO AUMENTA O RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO. PROCEDIMENTO DE PURGA É o processo pelo qual um espaço é inicialmente limpo de contaminantes pelo deslocamento da atmosfera perigosa com ar, vapor ou gás inerte. Medidas de Segurança • São medidas necessárias para a eliminação ou controle dos riscos identificados no espaço confinado. • A Segurança do Trabalho é composta por um conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas, que objetiva a prevenção de acidentes. Quando identificado um risco no espaço confinado, este deverá ser eliminado ou, no mínimo, controlado com o uso de sistemas de segurança, sempre priorizando sistemas de proteção coletiva. EPI E EPC Os riscos de um espaço confinado também podem ser controlados ou neutralizados com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva (EPI e EPC). Quando existir a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotados outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: 16

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a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho (medidas alternativas de segurança no trabalho); b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI. TREINAMENTO A empresa deve desenvolver e implantar programas de capacitação para seus profissionais que desenvolvam atividades laborais em espaços confinados. A empresa deve disponibilizar capacitação periódica, no mínimo, a cada 12 meses ou quando ocorrer qualquer situação abaixo: • mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; • algum evento que indique a necessidade de novo treinamento; e • quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na utilização ou nos procedimentos de entrada nos espaços confinados ou que os conhecimentos não sejam adequados. EXAMES MÉDICOS Todo o trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem a NR 7, incluindo atividades de “ESPAÇO CONFINADO” na emissão do respectivo ASO. Deve ser abordados exames complementares, requisitados pelo médico do trabalho, de acordo com a avaliação do tipo de espaço confinado.

SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA

É a separação física de uma área ou espaço considerado próprio e permitido de um espaço confinado através da utilização de tapumes, cones, fitas, placas, faixas, etc. Todo espaço confinado deve ser adequadamente sinalizado, identificado e isolado para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.

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EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO A empresa deve disponibilizar equipamentos de comunicação para que o vigia possa manter contato verbal, na impossibilidade do visual, com os trabalhadores no interior do espaço, bem como, acionar eventuais emergências. ILUMINAÇÃO NATURAL Deverá ser previsto, preferencialmente, procedimentos para iluminação natural do interior dos espaços confinados, proporcionando melhor condições de visibilidade para os executantes. EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Quando o espaço confinado não possuir condições para iluminação natural, deverá ser providenciado sistema de iluminação artificial para o trabalhadores no interior do espaço. EQUIPAMENTOS DE CUMUNICAÇÃO E ILUMINAÇÃO Os equipamentos de comunicação e de iluminação devem ser próprios para uso em espaço confinado, ambos devem ser intrinsecamente seguros para evitar o risco de explosão em espaços confinados com atmosfera explosiva. ÁREAS CLASSIFICADAS

A ATMOSFERA EXPLOSIVA ESTÁ SEMPRE PRESENTE - ZONA 0 Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapor ou poeira está permanente presente (a fase gasosa, no interior de um recipiente ou de um reservatório constitui uma zona “0”). A ATMOSFERA EXPLOSIVA ESTÁ FREQÜENTEMENTE PRESENTE - ZONA 1 Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapores e poeiras, podem eventualmente se formar em serviço normal de instalação. A ATMOSFERA EXPLOSIVA PODE ACIDENTALMENTE ESTAR PRESENTE - ZONA 2 Zona na qual uma mistura explosiva pode aparecer só em caso de funcionamento anormal da instalação (perdas ou uso negligente).

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Zonas Áreas perigosas são classificadas de acordo com a probabilidade do perigo.

BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO Os procedimentos de Bloqueio e Controle de Energia devem ser seguidos com o objetivo de prevenir partidas e acionamentos inesperados e indesejados de equipamentos ou fluxos de processos e produtos durante as atividades de manutenção, ajuste, limpeza, inspeção e outras que possam resultar em lesões ou perdas à propriedade.

Todo espaço confinado deverá ter suas fontes de energia bloqueadas conforme os procedimentos internos da empresa.

Para garantir a segurança da equipe de trabalho, as energias perigosas deverão permanecer em estado zero de energia durante todo o trabalho.

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As Fontes de Energia são identificadas e classificadas como segue: • Elétrica: Correntes contínuas e alternadas ou cargas estáticas; • Química: Elementos, substâncias ou combinação de substâncias; • Térmica: fluidos ou materiais quentes ou gelados, como vapor d´água e energia proveniente de combustão; • Pneumática: gases sob pressão positiva (comprimidos) ou negativa (“vácuo”); • Hidráulica: Fluídos pressurizados ou em movimento;; • Mecânica: Movimentação de equipamentos e ferramentas, movimento por ação da gravidade, etc.

LOCKOUT - TAGOUT BLOQUEAR X ETIQUETAR e ment a c i s i o. dir f Impe ionament o ac

Imped ir fi o acio sicamente name nto. 10 PASSO

20 PASSO

Identificar as Energias

Desligar /Fechar Desenergizar

40 PASSO

50 PASSO

Aliviar as Energias Residuais

Testar /Verificar

O sistema bloqueado só deve ser liberado para o serviço após ter seguido os 5 passo:.

30 PASSO

Bloquear /Etiquetar

OBJETOS PROIBIDOS Cigarros: Nunca fume no espaço confinado. Telefone celular não deve ser utilizado como aparelho de comunicação em espaço confinado. Velas – fósforos – isqueiros: Não devem ser utilizados. Objetos necessários à execução do trabalho que produzam calor, chamas ou faíscas, devem ser previstos na folha de permissão de entrada.

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ABANDONO DE LOCAL A saída de um espaço confinado deve ser processada imediatamente se: • O vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono; • O trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou sintoma de exposição a uma situação perigosa; ou • Um alarme de abandono for ativado. PAUSAS OU INTERVALOS DOS TRABALHOS EM ESPAÇO CONFINADO Todo reinício dos trabalhos, após uma paralisação, em função de anormalidades que coloquem em risco a segurança do trabalho, deverá ser precedido de uma reavaliação geral por todos os envolvidos, das condições ambientais de forma a garantir a segurança das atividades e dos seus executantes. É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada. No mínimo um trabalhador no interior e outro no exterior do espaço confinado. (Trabalhador autorizado e Vigia) DIREITOS DO TRABALHADOR - (Entrada Segura) Entrar em espaço confinado somente após o supervisor de entrada realizar todos os testes e adotar as medidas de controle necessárias. Não entrar em espaço confinado, caso as condições de trabalho não sejam seguras. Portaria nº3214, do Ministério do Trabalho, Norma Regulamentadora Nº 9 – item 9.6.3. NR 33.5 - DISPOSIÇÕES GERAIS: 33.5.1 - O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros. RECEBER TREINAMENTO • Conhecer os riscos do trabalho a ser executado. • Conhecer o trabalho a ser executado. • Conhecer os procedimentos e equipamentos de segurança para executar o trabalho. • Conhecer os procedimentos e equipamentos de resgate e primeiros socorros. • Receber todos os equipamentos de segurança necessários para execução dos trabalhos. for internal use

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SAÚDE OCUPACIONAL • Fazer os exames médicos. Capacitação • Participar dos treinamentos e seguir as informações de segurança. COMUNICAR RISCOS Cabe aos trabalhadores comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada todas as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam de seu conhecimento, contribuindo assim com a segurança de todos. USAR OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO FORNECIDOS 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Texto retirado da Norma Regulamentadora NR-06 – Equipamento de Proteção Individual EPI 3 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO EPC - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA; EPC é todo dispositivo, sistema ou meio físico ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.

EPI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL; Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O EPI tem o objetivo de proteger o funcionário de uma lesão e, não de evitar um acidente, por isso medidas de proteção coletiva devem estar em primeiro lugar. 22

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NORMA REGULAMENTADORA Nº 06 (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI) 1. EPI para proteção da cabeça 1.1. Capacete de segurança para proteção contra: • impactos de objetos sobre o crânio; • choques elétricos; • riscos provenientes de fontes geradoras de calor como por exemplo nos trabalhos de combate a incêndio. 1.2. Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra: • riscos de origem térmica; • respingos de produtos químicos. 2. EPI para proteção dos olhos e face 2.1. Óculos de segurança para proteção dos olhos contra: • impactos de partículas volantes; • luminosidade intensa; • radiação ultravioleta; • radiação infravermelha; • respingos de produtos químicos. 2.2. Protetor facial de segurança para proteção da face contra: • impactos de partículas volantes; • respingos de produtos químicos; • radiação infravermelha. 2.3. Máscara de Solda de segurança para proteção dos olhos e face contra: • impactos de partículas volantes; • radiação ultravioleta; • radiação infravermelha; • luminosidade intensa. Caso você tenha dúvidas quanto ao uso do equipamento adequado para a atividade que estiver executando, procure o departamento de Segurança do Trabalho que o orientará sobre o EPI adequado e, também, poderá ajudá-lo a procurar formas mais seguras de executar o seu trabalho. 3. EPI para proteção respiratória 3.1. Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra: • poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; • vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão); • gases emanados por produtos químicos; Para uma maior vedação, os usuários de máscara não podem ter barba. 3.2. Respirador de adução de ar para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados • respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido; • máscara autônoma de circuito aberto ou fechado. for internal use

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3.3. Respirador de fuga • respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e à Saúde.

Ar mandado (arcofil)

Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde - Atmosfera IPVS –, o espaço confinado somente pode ser adentrado com a utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

4. EPI para proteção do tronco Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água. Caso você tenha dúvidas quanto ao uso do equipamento adequado para a atividade que estiver executando, procure o departamento de Segurança do Trabalho que o orientará sobre o EPI adequado e, também, poderá ajudá-lo a procurar formas mais seguras de executar o seu trabalho. 5. EPI para proteção dos membros superiores 5.1. Luva de segurança para proteção das mãos contra: • agentes abrasivos e escoriantes; • agentes cortantes e perfurantes; • choques elétricos; • agentes térmicos; • agentes biológicos; • agentes químicos; 5.2. Creme protetor Creme protetor de pele para proteção dos membros superiores contra agentes químicos, de acordo com a legislação vigente. 5.3. Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra: • choques elétricos; • agentes abrasivos e escoriantes;

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5.4. Dedeira • Dedeira de segurança para proteção dos • Dedos contra agentes abrasivos e escoriantes 6. EPI para proteção dos membros inferiores 6.1. Calçado de segurança para proteção contra: • impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; • choques elétricos; • agentes térmicos; • umidade proveniente de operações com uso de água; • perfurações. 6.2. Perneira de segurança para proteção da perna contra: • agentes abrasivos e escoriantes; • agentes térmicos; • respingos de produtos químicos; • ataque de animais peçonhentos. 7. EPI para proteção do corpo inteiro 7.1.- Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra: • chamas; • agentes térmicos; • contra respingos de produtos químicos.

8. EPI para proteção contra quedas com diferença de nível 8.1. Dispositivo trava-quedas Dispositivo trava-quedas de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas 8.2. Cinturão/ Cinto de Segurança • cinturão/ cinto de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura; • cinturão/cinto de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura. for internal use

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EPI

9. PROTETOR AURICULAR O ruído é transmitido ao ouvido principalmente através do ar. O risco decorrente de ruído constante pode danificar permanentemente o mecanismo da audição dependendo principalmente da freqüência e intensidade, da exposição intermitente ou contínua, bem como da duração da exposição. Quando as técnicas de controle de ruído não são imediatamente possíveis de serem aplicadas, ou em período ao longo dos quais as medidas de controle de ruído estão sendo aplicadas, sistemas individuais de proteção da audição devem ser usados para atenuar o ruído. 4 – FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Calibração e/ou teste de resposta de Instrumentos Utilizados; Certificado de uso correto de equipamentos utilizados; Equipamentos de Medição São vários os equipamentos necessários para o desempenho seguro de trabalhos em espaço confinado. Além dos EPC´s e dos EPI`s são imprescindíveis o uso e equipamentos de medição para detectar os risco a que estão expostos os trabalhadores nestes locais. » Medidores de Calor; » Equipamentos medidores de oxigênio, gases e vapores tóxicos e inflamáveis; Medidores de Calor A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo” (IBUTG). O equipamento capaz de realizar esta medição é o Medidor de Stress Térmico. Este equipamento mede: » Temperatura de bulbo úmido natural; » Temperatura de globo; e » Temperatura de bulbo seco. Através desses 3 resultados é calculado o IBUTG

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Consequências do Calor excessivo em um Espaço Confinado Quando em exposição ao calor excessivo a temperatura do corpo aumenta. Na medida em que o corpo retém o calor, a pessoa começa a perder a sua capacidade de concentração e, como consequência, torna-se vulnerável ao acidente. Irrita-se com facilidade e, frequentemente, perde o desejo de ingerir líquidos. Geralmente seguem-se os desmaios e posteriormente a morte se a pessoa não for retirada a tempo das proximidades da fonte de calor. Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.

REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL DE TRABALHO(por hora)

TIPO DE ATIVIDADE LEVE

MODERADA

PESADA

Até 30.0

Até 26.7

Até 25.0

45 minutos de trabalho 15 minutos de descanso

30,1 à 30,6

26,8 à 28,0

25,1 à 25,9

30 minutos de trabalho 30 minutos de descanso

30,7 à 31,4

28,1 à 29,4

26,0 à 27,9

15 minutos de trabalho 45 minutos de descanso

31,5 à 32,2

29,5 à 31,1

28,0 à 30,0

Acima de 32,2

Acima de 31,1

Acima de 30,0

Trabalho contínuo

Não é permitido o trabalho, sem a adoção de medidas adequadas de controle

EQUIPAMENTOS MEDIDORES DE OXIGÊNIO, GASES E VAPORES TÓXICOS E INFLAMÁVEIS A atmosfera nos espaços confinados devem ser avaliadas antes da entrada dos trabalhadores, também deve-se manter um monitoramento contínuo nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhado as suas tarefas, tudo isso para garantir que as condições de acesso e permanência sejam realmente seguros. São inúmeros os equipamentos de detecção e medição de gases. Cada empresa deve adotar o mais adequado às condições e ao tipo de espaço confinado. Detectores Multigases: são capazes de monitorar e demonstrar vários gases simultaneamente. Incluindo: gases inflamáveis, oxigênio, monóxido de carbono, gás sulfídrico, entre outros como: Dióxido de enxofre, Cloro, Dióxido de Cloro, Dióxido de Nitrogênio, Amônia, Dióxido de Carbono e outros, tudo depende de sua configuração. Detectores Único Gás: são específicos para monitorar e demonstrar um único gás. Oximetro: é específicos para monitorar e demonstrar a quantidade de oxigênio em um ambiente. Explosímetro: é capaz de identificar o índice de explosividade do ambiente.

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As medições devem ser feitas em diferentes níveis de altura. Devido à densidade dos gases eles podem se encontrar em diferentes níveis na atmosfera do espaço confinado. Fazer as medições sempre pelo lado de fora, do topo ao fundo do espaço.

CALIBRAÇÃO E/OU TESTE DE RESPOSTA DE INSTRUMENTOS UTILIZADOS Todos os equipamentos de medição devem: » Ser testados antes de cada utilização » Ser intrinsecamente seguros, providos de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência. » Ser adequados aos riscos dos espaços confinados. Calibração: Calibração de um instrumento significa determinar sua resposta a uma exposição conhecida envolvendo sempre o uso de pelo menos um instrumento ou valor de referência ou padrão. Teste de Resposta: Consiste na execução de uma verificação que constate que o equipamento está calibrado e em prefeitas condições de uso. Certificado de Calibração e Proteção Todos os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – INMETRO. 5 – PROCEDIMENTOS E UTILIZAÇÃO DA PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO Ficha de Permissão A permissão de entrada que documenta a conformidade das condições locais e autoriza a entrada em cada espaço confinado. A Permissão deve identificar: a) espaço confinado a ser adentrado; b) objetivo da entrada; c) data e duração da autorização da permissão de entrada; d) trabalhadores autorizados a entrar num espaço confinado, que devem ser relacionados e identificados pelo nome e pela função que irão desempenhar; e) assinatura e identificação do supervisor que autorizou a entrada; f) riscos do espaço confinado a ser adentrado; g) medidas usadas para isolar o espaço confinado e para eliminar ou controlar os riscos do espaço confinado antes da entrada.

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PET – PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO • A folha de permissão de entrada. Contém procedimentos escritos de segurança e emergência. • Verificar se as medidas de segurança foram implantadas e se a folha de permissão de entrada está assinada pelo supervisor de entrada. • O trabalhador deve entrar no espaço confinado com uma cópia da folha de permissão de entrada.

Esta autorização será datada e terá um tempo de validade. Ela será atualizada para cada turno de trabalho com as mesmas exigências.

A autorização deverá servir como um guia e estar presente na execução do serviço em local apropriado, a ser definido pela área (ex: Porta de visita), ou estar de posse do executante. Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo: • Houver uma entrada não autorizada num espaço confinado; • Identificação de riscos não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho; • Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada; • Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado; • Solicitação do SESMT ou da CIPA; • Identificação de condição de trabalho mais segura; A Permissão de Entrada é Válida somente para uma Entrada 6 – NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS RESGATE; PRIMEIROS-SOCORROS RESPONSABILIDADE DA EMPRESA » O empregador deve elaborar e implantar procedimentos de emergência e resgate adequados ao espaço confinado. » O empregador deve fornecer equipamentos e acessórios que possibilitem meios seguros de resgate. » Os trabalhadores devem ser treinados para situações de emergência e resgate. » Situação de treinamento com simulação de operação de salvamento e resgate. Monitoramento » Monitorar a atmosfera do eixo antes de entrar, usando for internal use

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as medidas para futuras comparações » Monitorar a atmosfera interna a cada metro de descida até chegar ao fundo e durante toda a operação » A monitoração deve incluir os seguintes testes: • Porcentagem de combustível - Limites de Explosividade - (LIE/LSE) e Toxidez • Porcentagem de O2 (< 19,5% - PERIGO) • Porcentagem de CO Porcentagem de H2S EQUIPAMENTOS DE RESGATE

Kit de Descida

Tripé com Sistema de Tração

As situações de emergência surgem todos os dias e a qualidade do atendimento tornou-se uma preocupação crescente nos dias de hoje. Medidas imediatas eficazes contribuem decisivamente para o salvamento de vidas, redução de sequelas e diminuição dos custos com hospitalização das vítimas. Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos básicos, teóricos e práticos por parte de quem os está aplicando. 30

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O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de acidentes a sequelas irreversíveis. EQUIPAMENTOS DE RESGATE Medidas preventivas para o perigo eminente • Nenhuma amizade justifica que o socorrista se torne outra vítima; • Não existem heróis, nas características de um socorrista não estão inclusos exibicionismo e individualismo e sim boa vontade, espírito de equipe e disponibilidade física para situações emergenciais. • EPI de Socorristas • Mascara descartável • Luvas de procedimento – Látex • Óculos de Segurança

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AVALIAÇÃO DE CENA Risco de choque elétrico, desabamento, desmoronamento, atropelamento, entre outros riscos.

Abelhas, vespas e marimbondos.

Animais Peçonhentos. ANALISE PRIMÁRIA Após verificado o cenário, o local estando seguro, o socorrista estando com seus EPI, deve ser feito: Aproxime da vitima buscando o campo de visão dela, Apoie um joelho no chão e outro posição 90°, Toque com as duas mão nos ombros da vítima chamando-a, com isso será verificado se ela esta consciente ou inconsciente, Se a vitima estiver consciente, se apresente e tente acalma-la, ligue ou passe o rádio pedindo ajuda, Se a vitima estiver inconsciente, ligue ou passe o rádio pedindo ajuda e inicie a analise primária. Se a vitima estiver consciente, se apresente e tente acalma-la, ligue ou passe o rádio pedindo ajuda. Se a vitima estiver inconsciente, ligue ou passe o rádio pedindo ajuda e inicie a analise primária. Se a vitima estiver consciente, se apresente e tente acalma-la, ligue ou passe o rádio pedindo ajuda.

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Se a vitima estiver inconsciente, ligue ou passe o rádio pedindo ajuda e inicie a analise primária.

1- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA. Verifique se a vítima está com batimentos cardíacos presentes. 2- ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL E VIAS RESPIRATÓRIAS. Impeça movimentos da cabeça e verifique se as vias aéreas superioras estão livres. 3- RESPIRAÇÃO. Verifique se a vítima respira, faça o ver, ouvir e sentir. 4- GRANDES HEMORRAGIAS. Controle grandes hemorragias. 1- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA. Pontos Arteriais de Compressão Artéria Carótida é a mais indicada.

RCP – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR PARADA CARDIORESPIRATÓRIA É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra. A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos.

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Sinais e sintomas • Inconsciência; • Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. Primeiros Socorros • Massagem Cardíaca; Após verificar a ausência de pulsos (carotídeo, femural e/ou radial), deve-se iniciar a massagem cardíaca. 1. Coloque a vítima deitada de costas sobre superfície rígida. 2. Coloque suas mãos sobrepostas na metade inferior do esterno com os braços estendidos. 3. Os dedos devem ficar abertos e não tocam a parede do tórax. 4. Faça a seguir uma pressão, com bastante vigor, para que se abaixe o esterno, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral. 5. Descomprima em seguida. Repita a manobra por 30 vezes intercalados com 2 respirações. MASSAGEM CARDIACA Como localizar local correto para massagem.

Como realizar correto a massagem

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Posição correta para a realização da massagem cardiaca

Esterno

Coração Coluna Vertebral Reanimação cárdio pulmonar com 1 ou 2 socorristas, em momentos em que são realizadas as respirações. 30 compreensões 2 respiração

PROCEDA 05 CICLOS EM 2 MIN. E REPITA A ANÁLISE PRIMÁRIA Mascaras para realizar as respirações.

Reanimação cárdio pulmonar para momentos em que não são realizados respiração.

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DEA - Desfibrilador Externo Automรกtico

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DEA – Desfibrilador Externo Automático após ser ligado, ele orienta que esta utilizando-o Conecte os Eletroldos. Conecte as Pás no Tórax do Paciente. Não Toque no Paciente. Analisando. Choque recomendado: afaste-se. Afaste-se carregando. Aperte o botão indicado. Caso não indique o choque, ele solicita para iniciar a RCP DEA – Desfibrilador Externo Automático Um cabo com 2 m. de comp. conecta o aparelho aos eletrodos. Os eletrodos são auto-adesivos, descartáveis (um por paciente) e são apresentados em par numa embalagem fechada.

ápice Par de eletrodos com gel condutor

externo Cabo

Quando o contato está defeituoso, uma mensagem de alarma se ouvirá.

Pressione fortemente os eletrodos para conseguir o melhor contato possível com a pele.

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ATENÇÃO Não utilizar eletrodos adesivos cuja data de validade esteja vencida. Não usar gel de contato Descartar os eletrodos cujo gel de contato esteja ressecado.

DESCARTAR OS ELETRODOS CUJO GEL DE CONTATO ESTEJA RESSECADO. Uma vez colados ao paciente, os eletrodos podem ser utilizados durante toda a reanimação. Não tendo de troca-los entre as descargas elétricas no mesmo paciente. E nunca, poderão ser reutilizados em um outro paciente. Quando a pele do paciente está úmida, tem de ser enxugada muito bem onde serão colocados os eletrodos, assim como o espaço entre os dois eletrodos. Cuide para que os cabos dos eletrodos não atrapalhem a RCP. O DEA deve ser utilizado con um paciente vítima de uma parada cárdio respiratória depois de ser iniciada a RCP. VIAS AÉREAS 2- ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL E VIAS RESPIRATÓRIAS. Tente visualizar objetos ou líquidos dentro da boca impedindo a passagem do ar.

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DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS. MANOBRA DE HEIMILICH

Caso esteja obstruído por liquido, secreção ou sangue, lateralize a vítima. Vítima de Trauma, (queda de altura, atropelamento, capotamento, etc.) lateralize a vitima estabilizando a cabeça.

3- RESPIRAÇÃO.

V – Ver – Expansão torácica ou abdominal. O – Ouvir – Respiração ou ruído durante a respiração. S – Sentir – O ar que sai da boca da vítima.

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Caso esteja sem respirar, realize 2 ventilação de resgate com intervalo verificando se ocorre expansão toráxica. Não havendo expansão toráxica realize manobras de desobstrução das vias aéreas.

2 ventilações de resgate

4- GRANDES HEMORRAGIAS. Identificado uma hemorragia realizar manobras para conter o sangramento.

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HEMORRAGIAS É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares). Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos. Como reconhecer o sangramento

Arterial

Venoso

Capilar HEMORRAGIA EXTERNA Sinais e sintomas • Sangramento visível; • Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea; • Palidez de pele e mucosa. Primeiros socorros • Comprimir o local com um pano limpo; • Elevar o membro quando possível; • Comprimir os pontos arteriais • Prevenir o estado de choque; • Aplicar torniquete (amputação, esmagamento de membro); • Encaminhar para atendimento hospitalar. Em geral o atendimento em emergências graves somente apresenta alguma eficácia se for iniciado imediatamente pela pessoa que estiver mais próxima, normalmente o cidadão comum – um leigo. Prestar socorro nem sempre significa tocar na vítima, mas sim obter auxilio, chamar o Resgate e nunca deixar a vítima sem amparo.

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CONCLUSÃO Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para entrada, até que sejam providos de condições mínimas de segurança e saúde.

“Segurança é parte integrante de toda atividade, não uma atividade à parte”.

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