Como funciona um makerspace

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COMO FUNCIONA UM

MAKERSPACE alexsandro sunaga


O USO DO

ESPAÇO

Os espaços são utilizados primariamente para experimentação e prototipagem de ideias. Geralmente localizados em escolas, podem também ser palco de aprendizagem baseada em projetos que desenvolvem múltiplas habilidades, cursos voltados a técnicas de design, habilidades manuais, uso de ferramentas e softwares.

PERSONALIZAÇÃO

AUTONOMIA RESPONSABILIDADE


OS

RECURSOS Certos usos de materiais e equipamentos são comuns em makerspaces, tais como cortadoras laser, impressoras 3D e microcontroladores arduino que são valorosos na prototipagem rápida de projetos. Porém seu uso requer estudo de técnicas mais refinadas e portanto demandam um tempo para serem dominadas.


O PROFESSOR E O

ALUNO

Na educação mão na massa o aluno é o centro e o professor é um designer de aprendizagem que cria condições para os estudantes realizarem suas próprias investigações e está sempre pronto para auxiliá-los no processo de criação. Todas as atividades são voltadas para o desenvolvimento da autonomia, confiança, criatividade e análise crítica, habilidades fundamentais para um maker. O professor tutoria aproveita as oportunidades de aprendizagem quando surgem conflitos cognitivos, direcionando a construção do conhecimento.

aluno no centro


OS

GURUS Os Gurus são os técnicos responsáveis por orientar, auxiliar, organizar e facilitar as atividades no Makerspace. Eles podem promover cursos que podem ser semanais ou esporádicos cujos temas sempre são voltados ao desenvolvimento de habilidades e competências envolvidas na atividade maker. Eles são uma ponte importante entre professores e alunos, pois ajudam os professores a planejar atividades mão na massa correlacionadas ao currículo de sua disciplina, verificam a viabilidade dos planos de aula e contribuem com sua experiência e ideias.

facilitadores


AS

ATIVIDADES Muitas vezes uma atividade maker pode surgir ou ser motivada simplesmente pelos interesses dos alunos por um certo tema ou fenômeno. Neste caso, o professor ou o técnico do laboratório pode auxiliá-lo a desenvolver seu projeto e aproveitar momentos preciosos de aprendizagem de conceitos. As atividades desenvolvidas promovem o aprendizado informal, a autonomia e a responsabilidade dos estudantes. Os times de trabalho exploram o uso de diferentes materiais, equipamentos e técnicas na busca por soluções de problemas, sendo também comum e necessária a busca e o compartilhamento de informações na internet, entre si e com outros grupos.

MENU

ATIVIDADES MAKERSPACE

GUIADA DESAFIO PROJETOS


guiada

Neste tipo de atividade os alunos seguem um roteiro orientando os passos a serem seguidos. Seus objetivos didáticos são bem definidos e portanto a avaliação também pode ser bem direcionada. Espera-se que o aluno possa compreender conceitos que fazem parte da ementa da disciplina e desenvolver as habilidades e competências relacionadas.


desafios Este tipo de atividade é baseado na “aprendizagem baseada em problemas”, ou seja, o professor descreve as características de uma situação e o problematiza. É importante destacar bem quais são os parâmetros do problema, assim as soluções, que podem ser variadas, serão mais focadas Seus objetivos são aplicar os conhecimentos adquiridos nas aulas tradicionais, tornando a aprendizagem mais significativa, desenvolver a criatividade e as habilidades na resolução de problemas.


projetos A “aprendizagem baseada em projetos” difere pouco da “aprendizagem baseada em problemas”, pois nela são os alunos que identificam problemas ou oportunidades. O professor pode indicar um tema, por exemplo, deficiência física, e os alunos podem explorar este tema de diversas maneiras, seja mobilidade urbana, deficiência motora, visual, mental, etc. Espera-se assim promover um senso crítico mais elevado ao exigir que os alunos analisem, avaliem e criem soluções para problemas que eles mesmos identificaram.


A

AVALIAÇÃO O foco está no processo e não no produto final. Esta é uma mudança de paradigma em relação ao ensino tradicional que baseia sua avaliação em provas. Durante o processo criativo várias barreiras são transpostas que levam ao aprimoramento de habilidades e ao desenvolvimento de competências, assim a aprendizagem é tanto pessoal quanto em grupo, visto que o compartilhamento de informações é constante e necessário. Nem sempre o produto final é livre de imperfeições, mas o caminho até ele foi cheio de obstáculos que foram vencidos e, portanto, devem ser também avaliados.

avaliação processual Sinônimo de avaliação formativa ou contínua, ela indica a prática de examinar a aprendizagem ao longo das atividades realizadas em sala de aula: produções, comentários, apresentações, criações e trabalhos em grupos. Fonte: https://novaescola.org.br/


Autoria

Alexsandro Sunaga Mestrando em Ensino de Astronomia na USP, MBA em Finanças pela ESAMC, Licenciado em Física pela Unicamp, é professor de Física, Matemática e Robótica em Faculdades e Colégios. É Consultor em Tecnologia Educacional no Colégio Objetivo de Sorocaba e co-autor do livro Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação.

Alexsandro Sunaga

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