Apostila de Análise de Demonstrações Contábeis

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Módulo: Análise Econômico-Financeira

Professor: Adriano Mendes

1ª AULA

Programa 1. Introdução 2. Ajustes e Padronização em Análise de Balanços 3. Métodos na Análise de Balanços 4. Análise Horizontal 5. Análise Vertical 6. Indicadores – Conceitos Iniciais 7. Indicadores de Liquidez 08. Indicadores de Rentabilidade 09. Indicadores de Estrutura de Capitais 10. Capital de Giro 11. Geração de Caixa (EBITDA) 12. Alavancagem Financeira 13. Exercícios

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Bibliografia Recomendada O livro “Análise das Demonstrações Financeiras” do Dante Matarazzo, atualmente na 7º edição, sempre foi a base conceitual utilizada pela CESGRANRIO para as provas para Contador do BNDES. Entendo ser imprescindível a sua leitura para a realização dessa prova.

Importância para a prova do BNDES Historicamente representa 12,5% da prova objetiva (5 das 40 questões) da prova do BNDES. Eventualmente também é cobrada na prova discursiva. A pequena extensão da matéria em conjunto com essa expressiva importância para a prova, resulta no melhor custo x benefício para o estudo do candidato.

I - Introdução Conceito: É a opinião fundamentada sobre a situação econômico-financeira evidenciada em demonstrações contábeis. Análises Realizadas: Cálculo de indicadores, análise das DF’s, obtenção de informações qualitativas e formação de opinião cadastral. Importância: Fundamental para os processos de concessão de crédito e decisões de investimento.

I - Introdução / Etapas

Visão Completa: Padronização Escolha dos Indicadores Parametrização Estatística Cálculo dos Indicadores Análises Horizontal/Vertical

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Conclusões Objetivas

Visão Matarazzo: Cálculo dos Indicadores Comparação com Padrões Diagnóstico Decisão Relatório

I - Introdução / Análise de Crédito 5 Cs do Crédito: Caráter (Análise Cadastral) Capital (Análise de Balanços) Capacidade (Análise Qualitativa) Condições (Análise Setorial) Colateral (Garantias)

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2ª AULA

I - Introdução / Análise de Crédito 5 Cs do Crédito: Caráter (Análise Cadastral) Capital (Análise de Balanços) Capacidade (Análise Qualitativa) Condições (Análise Setorial) Colateral (Garantias)

I - Introdução / Técnicas de Análise Por Matarazzo: Índices Análises Vertical e Horizontal Capital de Giro Rentabilidade DOAR / DFC Projeções Financeiras

I - Introdução / Usuários 

Fornecedores

Clientes

Bancos

Bancos de Investimento

Concorrentes

Administradores e; 4


Governo.

II – Ajustes e Padronização 

Padronização é o processo de uniformizar as DF’s a serem analisadas em relação a organização, conceitos, critérios e qualidade técnica.

Como a base conceitual da análise de balanços é a formação de juízo de valor através da comparabilidade entre balanços, esse processo é fundamental para a exatidão da análise.

Em detalhes, as justificativas para a realização desse processo são: simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise, precisão nas classificações de contas e descoberta de erros.

II – Ajustes e Padronização / Etapas 

Organização: Criação de uma estrutura-padrão.

Ajustes Conceituais: Introdução dos conceitos de análise de balanço. O principal ajuste é a reclassificação de Duplicatas Descontadas.

Padronização de Critérios Contábeis: Eliminação de critérios diferentes: reavaliação, PEPS, depreciação pela soma dos dígitos, etc.

Ajustes Técnicos Contábeis: Eliminação de erros contábeis.

Ajustes para a sensibilização do risco de crédito: Estimativa de impacto de variáveis financeiras relevantes (câmbio, juros, preço da matéria-prima).

III – Métodos de Análise de Balanços 

Análise de Balanços x Análise de Crédito x Rating

Análise de Balanços: Avalia o Capital

Análise de Crédito: Avalia o capital, o caráter e a capacidade

Rating: Avalia os 5C’s do crédito com um grande nível de exatidão

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III – Indicadores 

É a base para a análise do capital, sendo complementado por análises verticais e horizontais.

São índices contábeis que procuram refletir alguns aspectos fundamentais da situação econômico-financeira de uma empresa.

Podem ser classificados em grupos (Liquidez, Estrutura de capitais, etc.).

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3ª AULA

III – Outras Análises 

Análises horizontal e vertical são importantes complementos para o perfeito entendimento dos resultados encontrados.

O desenvolvimento da Análise de Balanço tem sido realizado com base com foco maior nas análises do capital de giro, da alavancagem financeira e da capacidade de geração de caixa.

IV – Análise Horizontal 

Estudo das variações relativas e/ou absolutas, das contas contábeis nos exercícios em análise.

A grande vantagem é que permite a identificação de erros. A maior desvantagem é que não permite a obtenção de uma visão abrangente da situação financeira da empresa.

V – Análise Vertical 

Estudo da proporção relativa das contas contábeis em relação dos totais dos grupamentos.

Não permite uma análise detalhada, mas é excelente para a obtenção de uma visão completa sobre a estratégia adotada e eventos mais relevantes ocorridos.

VI – Análise através de Indicadores 

A formação de uma opinião objetiva sobre a situação econômico-financeira, com base em indicadores, é complexa.

Necessita de um amplo trabalho estatístico, conhecido como Análise Discriminante.

VI – Análise Discriminante 

Consiste em identificar quais indicadores melhor segregam empresas boas e ruins.

Deve ser utilizado uma amostra com empresas falidas e outras em excelente situação financeira. 7


Permite escolher os indicadores mais indicados para a análise, assim como os seus pesos.

VI – Parametrização Estatística 

Permite estabelecer padrões de desempenho para os resultados dos indicadores.

Consiste em calcular os indicadores de um grande número de empresas e estabelecer parâmetros de desempenho relativo.

VII – Indicadores de Liquidez 

Confrontam ativos e passivos em determinada data.

Conceito similar, mas diferente, ao de solvência.

São os indicadores mais cobrados em concursos, em conjunto com os conceitos de padronização das DF’s

VII – Liquidez Corrente  

Mensura capacidade de pagamento no curto prazo. LC =

AC PC

Altos índices indicam conforto no crédito, mas em contrapartida a um elevado custo financeiro pelo capital de giro.

Baixos índices são perigosos sob ponto-de-vista de crédito.

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4ª AULA

VII – Grau de Liberdade 

Também conhecida como LC Inversa.

Inútil no mercado financeiro, mas importante para concursos da CESGRANRIO.

O seu cálculo se dá pela razão entre a AC “livre” e o total do AC.

VII – Liquidez Seca 

Indicador de excelência para liquidez.

LS = AC – Estoques PC

Possui versões diferentes na literatura

VII – Liquidez Imediata 

Outro indicador de excelência em liquidez.

LI = Disponibilidades PC

VII – Liquidez Geral 

Indicador de baixa importância pelo baixo poder informativo.

LG = AC + ANC PC + PNC

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Conclusão Dentre os assuntos abordados nesse primeiro encontro, os mais relevantes para a CESGRANRIO são: 5 Cs do Crédito, Padronização, Análises Horizontal e Vertical, Liquidez Corrente, Grau de Liberdade e Liquidez Seca.

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5ª AULA

Programa 08. Indicadores de Rentabilidade 09. Indicadores de Estrutura de Capitais

VIII – Indicadores de Rentabilidade 

Função de mensurar o desempenho econômico ou financeiro de uma empresa.

Baixa cobrança no BNDES.

VIII – Rentabilidade s/ PL 

Indicador de retorno mais tradicional.

Mensurar o retorno dos acionistas.

RsPL =

LL

PL Médio 

Existem várias versões do denominador (PL inicial ou final).

Muito distorcido no Brasil pela inexistência do registro contábil da inflação.

Baixa cobrança no BNDES.

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VIII – Rentabilidade s/ Ativo 

Mensura a margem de lucro sobre todo o ativo.

Útil para identificar ativos de baixa rentabilidade.

RAT =

LL

Ativo 

Matarazzo usa o saldo final do ativo, mas existem outras variações dessa fórmula, principalmente usando o saldo médio do ativo.

VIII – Giro do Ativo 

Evidencia o volume de vendas em relação ao total investido.

GAT = Receita Líquida Ativo (saldo final)

Existem outras versões na literatura.

VIII – Margem Líquida 

Retorno econômico sobre as vendas.

ML =

LL

Receita Líquida

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VIII – Retorno s/ Ativo Operacional 

Mensura o desempenho operacional.

Fundamental para avaliar o nível de competitividade de uma empresa.

RAO = Lucro da Atividade (LAT)

Ativo Operacional

LAT = Lucro Operacional excluído MEP e Resultado Financeiro.

Ativo Operacional = Imobilizado, podendo ser usado o “Permanente”.

VIII – Indicadores de Rentabilidade Financeira 

Basicamente são os mesmos indicadores de retorno econômico, mas com utilização de variáveis ligadas a geração de caixa.

O indicador baseado em caixa mais importante para concursos públicos é o EBITDA ou Geração Operacional de Caixa.

EBITDA = LAT + Depreciação

IX – Indicadores de Estrutura de Capitais 

Avaliam a situação econômico-financeira do Balanço Patrimonial.

Baixa utilização em concursos.

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6ª AULA

IX – Participação de Capital de Terceiros 

Também conhecido como Endividamento Geral.

É o indicador mais tradicional de endividamento.

Mensura a utilização de dívidas com terceiros em relação ao capital dos acionistas.

PCT = PC + PNC PL

Matarazzo usa essa fórmula, mas existem versões onde se usa o Passivo Total no denominador.

IX – Nível de Capitalização 

Outra forma de apresentação do PCT.

CAP = PL Passivo

IX – Endividamento Financeiro 

Mensura o endividamento oneroso ou com incorrência de juros.

ENDFIN = Dívida Financeira PL

Matarazzo adota o conceito polêmico de considerar o PL como dívida onerosa. Ele denomina endividamento financeiro como passivo remunerado.

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IX – Composição do Endividamento

Também conhecido como perfil da dívida.

Mensura o montante da dívida de curto prazo no total do Endividamento Geral.

COMPEND =

PC

PC + PNC

IX – Imobilização do PL  

Mensura o nível de capital investido no AP. IMOPL = “AP” PL

Pode ter ainda o imobilizado como numerador.

IX – Capital Circulante Próprio 

Parcela do PL que financiou o AC.

Procura mensurar a dependência de capitais de terceiros no financiamento do AC. Quanto menor esse índice, maior a dependência.

CCP = PL – “AP”

IX – Imobilização de Recursos Não Correntes 

Mensura o nível de recursos não correntes aplicados no AP.

Se for maior do que um, significa que parte do AP foi paga com recursos de curto prazo.

IRNC =

AP

PNC + PL

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IX – Empréstimos Não Renováveis 

Conceito muito utilizado em análise de crédito onde se desconsideram os financiamentos pagos naturalmente pela continuidade da atividade operacional.

IX – Nível de Desconto de Duplicatas 

Avalia a dependência do desconto de duplicatas junto aos bancos.

NDD = Duplicatas Descontadas Duplicatas a Receber

IX – Saldo de Tesouraria 

É o caixa líquido das disponibilidades.

ST = Disponibilidades - Financiamentos

Conclusão Dentre os assuntos abordados, os mais relevantes para a CESGRANRIO são: Rentabilidade sobre o PL, Endividamento geral, Participação do Capital de Terceiros e Composição do Endividamento.

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7ª AULA

Programa 10. Capital de Giro 11. Geração de Caixa (EBITDA) 12. Alavancagem Financeira

X – Capital de Giro 

É o investimento necessário para a manutenção das atividades operacionais.

Indiretamente correlacionado com o conceito de prazos médios de saldos patrimoniais.

X – Prazo Médio de Recebimento de Vendas 

Tempo de recebimento das contas a receber

PMRV = Duplicatas a Receber x 360 Receita de Vendas

Matarazzo usa saldos finais de balanço no numerador, mas existem outras interpretações.

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8ª AULA

X – Prazo Médio de Renovação de Estoques 

Tempo que a empresa leva para vender os estoques.

PMRE = Estoques x 360 CMV

Mesmas considerações realizadas para PMRV.

X – Prazo Médio de Pagamento de Compras 

Prazo de pagamento aos fornecedores.

PMPC = Fornecedores x 360 Compras

Mesmas considerações realizadas para PMRV e PMRE.

Compras podem ser mensuradas através da movimentação dos Estoques: EI + Compras – CMV = EF

X – Ciclo Operacional e Financeiro 

Ciclo Operacional = PMRV + PMRE

Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - PMPC

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X – Rotações 

Versões das fórmulas de prazos médios.

Rotação dos Estoques = CMV Estoques

Rotação Duplicatas a Receber = Vendas Duplicatas a Receber

Rotação dos Fornecedores = Compras Fornecedores

X – Ativos / Passivos Operacionais ou Cíclicos 

São saldos relacionados com as atividades operacionais.

Ativos: Basicamente o circulante com exceção de disponibilidades, dividendos a receber e contas a receber não operacionais.

Passivos: Basicamente o circulante com exceção da dívida onerosa e dividendos.

X – Cálculo do Capital de Giro 

Capital de Giro x Necessidade de Capital de Giro

CG = AO – PO

NCG = CG final – CG inicial

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XI – Geração de Caixa 

É a variável fundamental na moderna análise de crédito.

Matarazzo possui conceitos próprios que podem ser importantes para o concurso do BNDES.

Ainda pouco cobrado em concursos.

XI – Fórmulas por Matarazzo 

Geração Bruta de Caixa = Lucro Líquido + Depreciação

Geração Operacional de Caixa = GBC +/- NCG

Geração Corrente de Caixa = GOC +/- Variação de Empréstimos CP

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9ª AULA

XII – Alavancagem Financeira 

Avalia a eficiência da empresa na captação de recursos.

GAF = RSPL RsA

RsA = Retorno sobre o Ativo = LADF/Ativo Operacional

Se for maior que 1, a alavancagem é favorável.

Conclusão Todos os assuntos abordados são de suma importância nas provas do BNDES, particularmente aquelas elaboradas pela CESGRANRIO.

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10ª AULA Programa 13. Exercícios de 2008 da CESGRANRIO

Liquidez 2008 1. (Auditor Interno, PETROBRAS – Questão 58) Companhia WWW – Balanço 31/12/2007 (em reais) Circulante Caixa e Bancos Clientes Não Circulante Imobilizado Clientes

Ativo Total

600,00 180,00 200,00 100,00

1.280,00

Circulante Fornecedores Financiamentos Não Circulante Financiamentos Patrimônio Líquido Capital Social PassivoTotal

240,00 200,00 400,00 540,00 1.280,00

De acordo com o balanço apresentado acima e com o índice de liquidez corrente, qual é o resultado da análise realizada em relação à capacidade da Companhia WWW de honrar seus compromissos de curto prazo? (A) O índice de liquidez corrente será igual a R$1,77, o que significa dizer que, para cada R$1,00 de obrigação no curto prazo, a empresa possui R$1,77 para cobertura dessa obrigação. (B) O índice de liquidez corrente será igual a R$0,56, o que significa dizer que, para cada R$1,00 de obrigação no curto prazo, a empresa possui R$0,56 para cobertura dessa obrigação. (C) O índice de liquidez corrente será igual a R$1,52, o que significa dizer que, para cada R$1,00 de obrigação no curto prazo, a empresa possui R$1,52 para cobertura dessa obrigação. (D) Para cada R$0,52 de obrigação no curto prazo existe R$1,00 de cobertura, visto que o índice de liquidez é R$1,52. (E) Para cada R$0,77 de obrigação no curto prazo existe R$1,00 de cobertura, visto que o índice de liquidez é R$1,77.

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Liquidez 2008 2. (Contador, BNDES – Questão 45) Dados extraídos da análise das demonstrações contábeis elaboradas pela Cia. Aço Forte S/A, em reais.

Com base nos dados acima, pode-se afirmar que o Capital Circulante Próprio da Companhia, em 2006, em reais, foi (A) 125.610,00 (B) 155.000,00 (C) 188.610,00 (D) 305.000,00 (E) 317.000,00

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Liquidez 2008 3. (Contador Júnior, PETROBRAS – Questão 42) Um analista, fazendo a análise de Balanço de duas Companhias diferentes, apurou os seguintes índices de liquidez corrente: Companhia “Alfa” 1,825 Companhia “Beta” 1,979 Admita agora que foram realizadas as seguintes operações, nas Companhias: • “Alfa”: compra de mercadorias a prazo; • “Beta”: pagamento de uma dívida de curto prazo. Tais operações iriam provocar mudança no índice da liquidez corrente? (A) Sim, diminuição na Companhia Alfa e aumento na Companhia Beta. (B) Sim, redução nas duas Companhias. (C) Sim, aumento nas duas Companhias. (D) Sim, aumento na Companhia Alfa e diminuição na Companhia Beta. (E) Não, continuaria exatamente igual, nas duas Companhias.

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Geração de Caixa 2008 4. (Técnico de Contabilidade, ANP – Questão 56) Dados parciais, em reais, extraídos do Balancete de verificação da Empresa Gâmbia & Filhos Ltda.: • Custo das Mercadorias Vendidas • Despesa de Depreciação e Amortização • Despesas Administrativas

734.400,00 110.160,00 257.040,00

• Despesas de Vendas

244.800,00

• Despesas Financeiras

183.600,00

• Imposto de Renda e Contribuição Social • Receita de Venda

85.680,00 1.713.600,00

Exclusivamente com base nos dados acima, o valor do EBITDA (Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), em reais, é (A) 183.600,00 (B) 342.720,00 (C) 477.360,00 (D) 501.840,00 (E) 979.200,00

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Rentabilidade 2008 5) (Contador, TJ RO – Questão 33) A empresa Planaltina S/A apresentou os seguintes demonstrativos de resultados: CONTAS 2006 Receita Bruta 14.500.000 Impostos s/ Faturamento (1.380.000) Receita Líquida 13.120.000 CMV (7.170.000) Lucro Bruto 5.950.000 Despesas Operacionais Despesas com Vendas (1.230.000) Despesas Administrativas (3.570.000) Despesas Financeiras (550.000) Despesa de Depreciação (215.000) Despesa de Amortização (65.000) Variação Cambial (31.000) Resultado do MEP 43.000 Lucro Operacional 332.000 Resultado Não Operacional (178.000) LAIR 154.000 Provisão para IR e CSL (53.900) Lucro Líquido 100.100

2007 24.200.000 (2.310.000) 21.890.000 (11.840.000) 10.050.000 (2.050.000) (5.950.000) (900.000) (360.000) (110.000) (55.000) 70.000 695.000 (32.000) 663.000 (232.050) 430.950

Com base nos dados acima, a margem líquida da empresa, apurada no exercício de 2007, é (A) 1,78% (B) 1,85% (C) 1,96% (D) 3,52%

(E) 4,28%

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Padronização 2008

6. (Contador Júnior, TERMOAÇU – Questão 58) A Cia. Gama apresentou o seguinte balanço patrimonial, em reais, em dezembro de 2006: ATIVO

2006

PASSIVO

Disponível

10,00

Fornecedores

40,00

Estoques

20,00

Financiamentos

25,00

Duplicatas a Receber

40,00

Contas a Pagar

10,00

(Duplicatas Descontadas)(10,00) Capital

2006

20,00

Considerando a padronização das demonstrações financeiras e que não há valores a pagar ou a receber com mais de 12 meses, o recebimento integral das duplicatas descontadas implicará alteração nos índices de liquidez corrente e de endividamento global?

(A) Sim, piora nos índices de liquidez corrente e de endividamento geral. (B) Sim, piora no índice de liquidez corrente e melhora no índice de endividamento geral. (C) Sim, melhora nos índices de liquidez corrente e de endividamento geral. (D) Sim, melhora no índice de liquidez corrente e piora no índice de endividamento geral. (E) Não altera o índice de liquidez corrente e piora o índice de endividamento geral.

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11ª AULA Padronização 2008 7. (Contador, TJ RO – Questão 31) Em virtude da quantidade de contas que podem ser adotadas pelas empresas e, em decorrência, nas demonstrações contábeis antes de sua análise, as aludidas demonstrações contábeis devem ser preparadas para essa finalidade. Tal preparação é denominada padronização, por alguns autores, ou ajustes, por outros. O ajuste ou padronização mais recomendado na análise de demonstrações contábeis é (A) diminuir o Ativo Diferido do Ativo Permanente. (B) reduzir o Passivo Circulante do Realizável a Longo Prazo. (C) somar à Depreciação Acumulada as Provisões do Ativo. (D) transferir as duplicatas descontadas do Ativo Circulante para o Passivo Circulante. (E) transferir as Provisões para Devedores Duvidosos para o Passivo Circulante.

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Capital de Giro 2008 8. (Contador, BNDES – Questão 49) Dados extraídos das demonstrações contábeis da Cia. Ômega S/A. Em Reais Contas

2005

2006

Caixa

25.000,00

45.000,00

Bancos

105.000,00

155.000,00

Duplicatas a Receber

150.000,00

310.000,00

Estoques

200.000,00

350.000,00

Ativo Circulante

480.000,00

860.000,00

Empréstimos a Pagar

75.000,00

100.000,00

Fornecedores

160.000,00

200.000,00

Obrigações Tributárias

62.500,00

100.000,00

Obrigações Sociais

82.500,00

100.000,00

Passivo Circulante

380.000,00

500.000,00

Com base nos dados acima, pode-se afirmar que a variação da Necessidade de Capital de Giro – NCG entre 2005 e 2006 alcançou, em reais, o montante de

(A) 45.000,00 (B) 95.000,00 (C) 215.000,00 (D) 260.000,00 (E) 310.000,00

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Capital de Giro 2008 9. (Contador, BNDES – Questão 50) A Cia. Milenium S/A utiliza freqüentemente a ferramenta Alavancagem Financeira. Para tanto, reuniu as seguintes informações para realizar esta análise: Em Reais ATIVO ATIVO CIRCULANTE REALIZÁVEL LONGO PRAZO

2006 136.000,00 35.000,00

ATIVO PERMANENTE

150.000,00

ATIVO TOTAL

320.000,00

PASSIVO

2006

PASSIVO DE FUNCIONAMENTO 40.000,00 PASSIVO FINANCEIRO

80.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

200.000,00

PASSIVO TOTAL

320.000,00

Considerando-se que a empresa está aprimorando os conceitos de taxa de retorno, com os dados acima pode-se afirmar que o Passivo Remunerado da empresa, em reais, é (A) 40.000,00 (B) 80.000,00 (C) 120.000,00 (D) 280.000,00 (E) 320.000,00 30


Análise Horizontal 2008 10. (Contador, BNDES – Questão 48) A Cia. Gama S/A apresentou o seguinte quadro parcial de Análise Vertical e Horizontal nos balanços: Em Reais ATIVO 2005 AC Financeiro 346.500,00 AC Operacional6. 756.750,00 Duplicatas a Receber 2.887.500,00 Estoques 3.811.500,00 Despesas Antecipadas 57.750,00 Ativo Circulante 7.103.250,00 Realizável a Longo Prazo 693.000,00 Investimentos 2.887.500,00 Imobilizado Líquido 3.967.425,00 Diferido Líquido 317.625,00 Ativo Permanente 7.172.550,00 TOTAL 14.968.800,00 PASSIVO 2005 PC Financeiro 914.000,00 PC Operacional 3.118.500,00 Fornecedores 1.790.250,00 Salários e encargos a pagar 577.500,00 Impostos a pagar 577.500,00 Dividendos a pagar 173.250,00 Passivo Circulante 4.042.500,00 Exigível a Longo Prazo 1.155.000,00 Capital 5.775.000,00 Reserva de Capital 1.155.000,00 Reserva de Lucros 1.963.500,00 Lucros Acumulados 877.800,00 PL 9.771.300,00 TOTAL 14.968.800,00

AV% 2,31 45,14 19,29 25,46 0,39 47,45 4,63 19,30 26,50 2,12 47,92 100,00 AV 6,17 20,83 11,96 3,86 3,86 1,15 27,00 7,72 38,58 7,72 13,12 5,86 65,28 100,00

AH% 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 AH 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Em Reais 2006 315.000,00 8.295.000,00 4.200.000,00 3.990.000,00 105.000,00 8.610.000,00 1.035.300,00 3.172.050,00 7.701.750,00 361.200,00 11.235.000,00 20.880.300,00 2006 1.050.000,00 5.651.887,00 3.150.000,00 840.000,00 1.260.000,00 401.887,00 6.701.887,00 2.362.500,00 7.560.000,00 945.000,00 1.786.313,00 1.524.600,00 11.815.913,00 20.880.300,00

AV% 1,51 39,72 20,11 19,11 0,50 41,23 4,96 15,19 36,89 1,73 53,81 100,00 AV 5,03 27,07 15,09 4,02 6,03 1,93 32,10 11,30 36,21 4,53 8,56 7,30 56,60 100,00

Após a elaboração da Análise Horizontal (última coluna), em qual componente desse mesmo ativo verifica-se a maior variação positiva apurada em 2006 em relação a 2005? (A) Duplicatas a Receber. (B) Despesas Antecipadas. (C) Diferido Líquido. (D) Estoques. (E) Imobilizado Líquido.

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AH%


Análise Horizontal 2008 11. (Contador, TJ RO – Questão 32) Dados extraídos da análise de demonstrações contábeis da Empresa Global S/A.

Com base nos dados acima, a variação ocorrida nos estoques, no exercício de 2007, em relação ao exercício de 2006 (análise horizontal anual), é (A) 36,36% (B) 49,70% (C) 50,78% (D) 50,85% (E) 59,09%

32


Estrutura de Capitais 2008 12) (Auditor Interno, INEA – Questão 49) Ao realizar a auditoria da Cia. GAMA S/A, o auditor procedeu à revisão analítica das demonstrações contábeis a seguir.

Em 2006, a participação do capital de terceiros, em relação ao capital próprio, em índice decimal, foi de (A) 0,3219 (B) 0,3846 (C) 0,4177 (D) 0,4746 (E) 1,0629

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Estrutura de Capitais 2008 13. (Contador, BR Distribuidora – Questão 35) Saldo das contas, retirado do Balanço Patrimonial/2007 da Companhia Amigos S/A:

Considerando, exclusivamente, os dados informados, o grau de dependência dos Bancos no financiamento dos investimentos totais, pelas instituições de crédito, é (A) 22,50% (B) 41,25% (C) 43,75% (D) 50,00% (E) 68,75% Estrutura de Capitais 2008 14. (Contador, BR Distribuidora – Questão 36) Utilize as informações da questão anterior. Considerando, exclusivamente, os dados informados, o nível de desconto de duplicatas é (A) 18,75% (B) 23,08% (C) 30,00% (D) 42,86% (E) 45,45%

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Prazo Médio 2008 15. (Analista Adm. Contábil, ANP – Questão 62) A Empresa Gouveia & Souza Ltda. (G &S) está sofrendo forte pressão da concorrência, desde que foi inaugurada uma nova loja de tintas e derivados, na mesma rua, oferecendo um prazo de pagamento aos clientes maior que o da G & S. Atualmente, a empresa mantém um giro de 12 vezes em suas duplicatas a receber e de 24 vezes em seus fornecedores. As suas matérias-primas permanecem normalmente 40 dias estocadas, antes de serem consumidas pela produção, e os produtos terminados demandam 60 dias para serem vendidos. A empresa despende ainda 45 dias para a fabricação de seus produtos. Como o objetivo é superar o concorrente, a empresa decidiu reduzir a estocagem de matériasprimas em 10 dias, o período de produção em 5 dias e a estocagem de produtos terminados em 15 dias, mantendo o mesmo ciclo financeiro anterior. Com base nos dados acima, o prazo de recebimento de duplicatas, após as alterações, passa a ser de quantos dias? (A) 30 (B) 45 (C) 50 (D) 55 (E) 60

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Prazo Médio 2008 17. (Contador Júnior, TERMOAÇU – Questão 49) Uma empresa industrial solicita a abertura de uma Conta Garantida em uma instituição financeira, apresentando os seguintes indicadores: • Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores

21 dias

• Prazo Médio de Renovação de Estoques

15 dias

• Prazo Médio de Recebimento de Vendas

13 dias

Estes três indicadores combinados representam para a empresa um ciclo financeiro de (A) 6 dias (B) 7 dias (C) 8 dias (D) 19 dias (E) 23 dias

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12ª AULA Programa 13. Exercícios de 2009 da CESGRANRIO

Liquidez 2009 1. (Contador, DETRAN AC – Questão 37) Considere os dados a seguir das Demonstrações contábeis apresentadas pela Maringá S/A. Balanço Patrimonial:

Os índices de liquidez seca em 2007 e 2008 foram, respectivamente, (A) 1,1473 e 1,1628 (B) 1,0150 e 1,0407 (C) 0,9268 e 1,1244 (D) 0,5465 e 0,5384 (E) 0,4515 e 0,4456

37


Liquidez 2009 2. (Técnico de Adm, e Controle Jr., FAFEN ENERGIA – Questão 34) A Cia. Panamericana S/A apresentou, em 31/12/2008, o seguinte Balanço Patrimonial, em reais:

Com base nas informações acima, o índice de liquidez seca da empresa, em 2008, foi (A)0,6371 (B) 0,8000 (C) 1,2429 (D) 1,4057 (E) 2,0429

Liquidez 2009 3. (Contador, DECEA – Questão 33) Se o índice de liquidez corrente da empresa é alto e o índice de liquidez seca da mesma empresa é baixo, o principal aspecto que pode explicar esta situação é o fato de a empresa ter (A) endividamento elevado. (B) liquidez geral muito baixa. (C) ciclo de caixa negativo. (D) estoques elevados. (E) alto grau de inadimplência

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Rentabilidade 2009 4) (Contador, DETRAN AC – Questão 38) Considere os dados a seguir das Demonstrações contábeis apresentadas pela Maringá S/A. Demonstração do Resultado do Exercício, elaborado em reais, sem centavos

Considere os dados da questão anterior. A rentabilidade do Patrimônio Líquido em 2008, em percentual, foi: (A) 5,16% (B) 7,26% (C) 8,19% (D) 10,38% (E) 10,85%

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Rentabilidade 2009 5. (Contador, DECEA – Questão 34) Índices retirados da análise das demonstrações financeiras da Cia. Arco Íris S/A. Índices

2007

2008

Giro do ativo

1,75

1,25

Margem líquida

4,16 %

3,77 %

Sabendo-se que o índice de margem líquida apresenta-se, na média de mercado, em elevação em 2008 em relação a 2007, pode-se concluir que a(o) (A) empresa ganhou participação de mercado. (B) empresa perdeu participação de mercado. (C) empresa foi mais eficiente que o mercado tanto em 2007 como em 2008. (D) empresa foi menos eficiente que o mercado em 2007, mas recuperou-se em 2008. (E) mercado foi mais eficiente em 2008 em relação a 2007, não sendo acompanhado pela empresa. Padronização 2009 6. (Contador, DECEA – Questão 29) Na padronização das demonstrações financeiras, para efeito de sua análise, qual a conta que, sempre que estiver evidenciada no ativo circulante, deve ser reclassificada no passivo circulante? (A) Provisão para devedores duvidosos (B) Despesas antecipadas (C) Duplicatas a receber (D) Duplicatas descontadas (E) Adiantamento a fornecedores

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Padronização 2009 7. (Contador, DECEA – Questão 30) Na preparação das contas do Balanço Patrimonial para a análise das demonstrações contábeis, se existirem despesas financeiras a vencer, fazendo parte do grupo de despesas antecipadas do ativo circulante, devem ser deduzidas dos débitos com (A) fornecedores classificados no passivo não circulante. (B) provisão sobre juros a pagar classificados no passivo circulante. (C) retenções contratuais classificadas no passivo não circulante. (D) adiantamento a fornecedores classificados no passivo circulante. (E) instituições financeiras classificadas no passivo circulante.

41


13ª AULA

Análise Horizontal 2009 8. (Contador, DETRAN AC – Questão 39) Considere as demonstrações de resultados da Empresa Alterosa S/A, elaborada em reais, sem centavos. Considerando a análise horizontal encadeada e adotando-se como base o ano de 2004, a variação da conta CMV em 2006 foi

(A) 93,33% (B) 77,72% (C) 64,34% (D) 61,14% (E) 19,85%

42


Estrutura de Capitais 2009 9. (Contador, DETRAN AC – Questão 36) Considere os dados a seguir das Demonstrações contábeis apresentadas pela Maringá S/A. Balanço Patrimonial:

A relação Capital de Terceiros/Patrimônio Líquido em 2008 alcançou um percentual de (A) 7,48% (B) 12,51% (C) 16,65% (D) 19,98% (E) 83,35%

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Estrutura de Capitais 2009 10. (Contador, DECEA – Questão 32) A Cia. Planeta S/A apresentou o balanço patrimonial a seguir, com valores em reais, em 31/12/2008.

Considerando-se exclusivamente os dados acima, o índice de imobilização do patrimônio líquido da empresa é (A) 0,7595 (B) 0,8229 (C) 0,9875 (D) 1,0127 (E) 1,2152

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Introdução BNDES - 2009 11.(Contador, BNDES – Questão 37) Um dos aspectos mais importantes na análise das demonstrações contábeis é a comparação, que se apresenta de duas formas que são: (A) espacial e tempestiva. (B) agregada e determinada. (C) coordenada e subordinada. (D) temporal e interempresarial. (E) atemporal e intraempresarial.

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Análise Horizontal BNDES – 2009 12. (Contador, BNDES – Questão 38) A Cia. Manhattan S/A apresentou os seguintes demonstrativos, com valores em reais:

Com base exclusivamente nos dados acima, o percentual de variação do lucro líquido (análise horizontal) do exercício de 2007, em relação a 2006, foi (A) 42,31 (B) 36,36 (C) (53,64) (D) (56,97) (E) (57,69)

46


Análise Vertical BNDES - 2009 13. (Contador, BNDES – Questão 39) A Cia. Patagônia S/A, ao realizar sua análise anual, apresentou os seguintes demonstrativos de resultados, em reais:

Com base exclusivamente nos dados acima, o percentual de participação relativa do item de Despesas Administrativas (análise vertical) do exercício de 2008 foi (A) 21,55 (B) 4,84 (C) (13,89) (D) (25,91) (E) (31,55)

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Estrutura de Capitais BNDES - 2009 14. (Contador, BNDES – Questão 41) Considerando exclusivamente os dados apresentados na questão anterior, a relação entre capital de terceiros e capital próprio, no exercício de 2005 da Cia. Alvorada, é (A) 1,0629 (B) 1,0475 (C) 1,0263 (D) 0,8189 (E) 0,8176

Liquidez BNDES - 2009 15. (Questão 40) Considerando exclusivamente os dados apresentados a seguir, o índice de liquidez seca da Cia. Alvorada, em 2006, é

(A) 0,6612 (B) 0,7692 (C) 0,8875 (D) 1,3846 (E) 1,5125

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Alavancagem Financeira BNDES - 2009 16. (Contador, BNDES – Terceira Questão Discursiva) Dados apresentados pelas empresas ALFA e BETA referentes a 31/12/08, em reais.

Desconsiderando a ocorrência de inflação e a incidência de imposto de renda e CSSL, e considerando exclusivamente as informações acima, a) indique o grau de alavancagem financeira das empresas, demonstrando os cálculos realizados; b) explique a razão ou razões dos resultados apurados.

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