Akadémicos 29

Page 1

Akadémicos Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1268, de 30 de Outubro de 2008 e não pode ser vendido separadamente.

29 Graça Seco Coordenadora do Serviço de Apoio ao Estudante

“São os processos de transição que mais levam os alunos a procurar o SAPE”

Recepção ao Caloiro

Praxe com novas regras

06 e 07

FOTOS: JOÃO MATIAS/IMAGEREPORTER

04 e 05


Vai lá, vai...

Director: José Ribeiro Vieira jose.vieira@movicortes.pt Director Adjunto: João Nazário direccao@jornaldeleiria.pt Coordenadora de Redacção Alexandra Barata alexandra.barata@jornaldeleiria.pt Coordenadora Pedagógica Catarina Menezes cmenezes@esel.ipleiria.pt Apoio à Edição Alexandre Soares asoares@esel.ipleiria.pt Secretariado de Redacção André Mendonça, Sara Vieira Redacção e colaboradores Andreia Mateus, David Sineiro, Élio Salsinha, Fernanda Campos, Jorge Bastos, Pedro Jerónimo, Samuel Feitor, Sara Vieira, Tiago Gomes, Tomé Jorge Departamento Gráfico Jorlis - Edições e Publicações, lda Isilda Trindade isilda.trindade@jornaldeleiria.pt Maquetização Leonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESE–IPL leonel@esel.ipleiria.pt

Presidente do Instituto Politécnico de Leiria Luciano de Almeida presidencia@ipleiria.pt

Abertura

Transições feitas, satisfeitas mas não perfeitas

Entrar no Ensino Superior é um ponto de interrogação com muitas respostas possíveis. Para quem chega é bom acreditar que os outros se preocupam com ele e que a comunidade académica será um espaço de integração e bem-estar individual. Todos vivemos as transições da vida de forma distinta. A passagem ao Superior tem um simbolismo social que, entre outros, integra um percurso de mobilidade social ascendente e a identificação e sentido de pertença dos estudantes com a comunidade académica. Dos que a compõem espera-se que dediquem algum do seu tempo para dialogar com os recém-chegados sobre o essencial das suas experiências e conhecimentos, numa atitude socializadora e de boas-vindas. A adaptação está associada à motivação para a afiliação e para a recompensa da companhia dos outros. A qualidade das interacções, com destaque para os níveis de empatia, confiança e aceitação são um incentivo para a integração em novos grupos. Um indicador de maturidade é reconhecer que somos ao mesmo tempo independentes e dependentes dos outros. A pessoa interdependente compreende que vive no seio de um sistema do qual depende mas que também depende de si. Reconhece que a sua realização e bem-estar se

Presidente do Conselho Directivo da ESE José Manuel Silva

encontra no relacionamento com os outros, partilhando recursos que se podem construir e gerir entre todos. O estudante interdependente sabe gerir as suas emoções e sabe que poderá conseguir mais se as partilhar com os outros e que estes também ganharão com a partilha das suas. Em geral, podemos fazer melhor se o fizermos em conjunto e podemos pensar melhor se contarmos com as contribuições dos outros, por muito bem que cada um pense. Quanto mais as transições alteram a vida dos estudantes mais adaptações lhes são requeridas. Até uma transição positiva requer um período de ajustamento, o que justifica a atenção por parte das entidades responsáveis. Cada novo estudante deve investir em diferentes experiências da vida académica, incluindo aspectos sociais e relacionais, para ser bem sucedido e acreditar que os outros se interessam por ele, o valorizam e aceitam. É um acto voluntário e de satisfação pessoal. Não pode é ser vivido só para não se ser excluído. As transições feitas são momentos significativos não tanto pelos lugares para onde se vai ou onde se fica, mas pela satisfação com que são vividas por cada um. Serão perfeitas se ficarem na memória que valeu a pena para todos. Isabel Pereira

jmsilva@esel.ipleiria.pt

Docente ESE/IPL

Directora do Curso de Comunicação Social e Educação Multimédia Alda Mourão

akademicos@esel.ipleiria.pt

Uma agenda do mês

TIAGO GOMES

MÚSICA Hoje, 22h00 Fade in 2008 Thee Silver Mount Zion Memorial Orchestra & Tra-la-la Band (Canadá)

TEATRO

DR

Sonoridade com recuso a múltiplos instrumentos, alguns menos usuais como violino, contrabaixo e violoncelo, e muitas vozes com letras de cariz emotivo e político. Entre 13,50 e 18 Euros, no Teatro Miguel Franco.

13 de Novembro, 21:30 Bucket. Teatro da Palmilha Dentada Com tampa, com asas ou rodas. O balde é o ponto de partida para esta encenação de Ricardo Alves. 8 Euros, no Teatro José Lúcio da Silva.

DANÇA 20 de Novembro, 21h30 O Lago dos Cisnes. Ballet Imperial Russo Teatro José Lúcio da Silva

6 de Novembro, 21h30 Stand-Up Comedy Em Já tenho idade para ter juízo, Pedro Tochas interroga-se e interroga-nos sobre questões pertinentes. O espectáculo oferece pequenas histórias, divagações, alucinações, improvisações e interacções com o público.

02

JORNAL DE LEIRIA 30.10.2008

A companhia de ballet russa com grande reputação mundial traz a Leiria o antigo ballet da autoria de Tchaikovsky.

EXPOSIÇÕES Até 23 de Novembro LIFE: a journey through time Mais de noventa fotografias de grande dimensão, da autoria de Frans Lanting, estarão expostas no Teatro José Lúcio da Silva. O autor revela uma jornada fotográfica em paralelo com novas visões científicas sobre a história da vida na terra. A exposição tem sido aclamada nas grandes capitais europeias e encontra-se pela primeira vez em Portugal.

DR

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESE e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

DR

amourao@esel.ipleiria.pt


Kapas Santidade ou loucura? SARA VIEIRA

Está a dar

Alunos portugueses chegam a Macau DAVID SINEIRO

Chegaram a Macau no dia 26 de Agosto os 14 alunos portugueses do segundo ano do Curso de Tradução e Interpretação de Português-Chinês/ Chinês-Português. Este é já um dos cursos bandeira do IPL e é constituído por quatro anos, sendo o segundo e o terceiro passados na China. Foi Isabel Nunes, responsável pelo gabinete de apoio aos alunos do Instituto Politécnico de Macau que os recebeu com um jantar e uma tour de quatro dias por Macau, tempo em que também contaram com o acompanhamento de Graça Seco, coordenadora do Serviço de Apoio ao Aluno do IPL (entrevista neste número). Bruno Cunha, 18 anos, um dos alunos da turma, refere que “Macau pertence à China, mas é muito diferente, pois tem muitos aspectos ocidentais”. Ainda assim, afirma que a presença portuguesa quase nem é notada; “apenas nos letreiros, placas, indicações e sinalizações é pos-

sível perceber que os portugueses estiveram por cá”. O dia dos estudantes em Macau é preenchido com aulas que, segundo explicam, são mais trabalhosas: “temos mais trabalhos de casa, temos de estudar muito mais para irmos compreendendo o que os professores dizem”, já que grande parte das aulas é dada em mandarim, explica Bruno. Mas nem só de aulas se faz este curso, e é na vida quotidiana que mais diferenças encontram. Todos os alunos referem uma grande dificuldade em habituar-se ao clima de Macau, extremamente húmido e quente. “A comunicação com os locais também não é muito fácil pois falam cantonês, em vez do mandarim e muito pouco inglês”, explica Ângela Carvalho, 19 anos, que sublinha que é um mito pensar-se que ainda se fala português em Macau. Apesar do pouco tempo de permanência, já há peripécias a assinalar; Filipa Landeiro, 20 anos, refere

o episódio em que foram expulsos do táxi porque o taxista não terá compreendido para onde pretendiam ir. Quando questionados sobre o porquê deste curso, os alunos dão várias razões; Filipa Landeiro refere a possibilidade de viajar pela Ásia, assim como boas oportunidades de trabalho, algo que partilha com Fleur Jones e Ângela Carvalho. Para outros, como Bruno Cunha, este curso é um desafio e uma aventura de enriquecimento cultural. O coordenador de curso, Eduardo Fonseca, diz que os alunos estão muito bem integrados, sublinhando que “os portugueses se adaptam bem a qualquer situação”. No seu segundo ano de funcionamento, o curso preencheu todas as vagas na primeira fase. Eduardo Fonseca salienta que o curso tem tido uma procura elevada, atraindo jovens estudantes mas também pessoas com outras formações académicas e profissionais.

Redução das modalidades não afasta objectivos

IPL mantém ambição PEDRO JERÓNIMO

Conquistar tantos ou mais títulos do que nos últimos anos, mas com menos custos, é o objectivo dos Serviços de Acção Social (SAS), Sector Desporto, do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). A redução das modalidades disponibilizadas aos alunos é um das consequências imediatas da crise económica, que obrigou o SAS do IPL a repensar as suas estratégias. Em 2009, a verba correspondente ao Orçamento de Estado, que será transferida para os SAS, “tem precisamente o mesmo valor que a que foi transferida em 2008”, começou por avançar o administrador dos SAS IPL, Miguel Jerónimo. “Aumentaram os combustíveis de forma exponencial, aumentaram os bens alimentares como não acontecia há décadas, aumentaram os custos com a prestação de bens e serviços

providenciadas por entidades externas, tudo isto aliado a uma retracção no consumo e a uma diminuição do rendimento das famílias que trouxe consigo um aumento do número de estudantes bolseiros”, foram outras razões avançadas. O Sector de Desporto, vai assim suspender as modalidades de ténis, basquetebol e voleibol, utilizando como factor de decisão uma análise ao palmarés. “A pergunta foi: em que modalidades temos sido e poderemos continuar a ser excelentes?”, recorda Miguel Jerónimo. O critério não reune consenso. João Branco, estudante da Escola Superior de Educação, e agora ex-atleta de voleibol da instituição, rejeita por completo a justificação. “O IPL sempre defendeu a necessidade e importância de promover o desporto universitário, por isso, lamento

que decidam extinguir modalidades apenas porque não são conseguidos lugares nos pódios”, refere. Atleta federado, João Branco reconhece os motivos que levam à contenção. Contudo, recorda que a justificação dada pela instituição “vai contra todo o princípio do desporto.” Entre as opiniões da instituição e dos alunos está Marco Oliveira, responsável pelo Sector Desporto, que lamenta a situação, sobretudo quando já pensava em novidades, mais agradáveis, para a época 2008/09. “Queria avançar com uma equipa de hóquei em patins”, revela Marco Oliveira, apoiando-se nos “cerca de 50 praticantes que em 2007/08 estudavam no IPL.” Resta preparar a nova época desportiva, agora com as modalidades de futebol de 11, andebol, atletismo, futsal, surf e bodyboard.

Entre os mais prestigiados escritores da nossa era, Paulo Coelho, autor de Alquimista/ Onze minutos/Manual do Guerreiro da Luz, oferece ao leitor em Zahir uma obra que “uma vez tocada ou vista, nunca mais é esquecida”. O livro é muito auto-biográfico, embora seja uma obra de ficção. O protagonista é um escritor famoso, que vende milhões de livros em todo o mundo. Nas suas obras aborda a espiritualidade e rituais iniciáticos de magia (como a alquimia), viajando por vários locais do mundo e sendo traduzido em inúmeras línguas. Uma semelhança com a realidade que não é mera coincidência. Conforme a tradição islâmica, Zahir significa alguém que ocupa a pouco e pouco o nosso pensamento, até não nos conseguirmos concentrar em mais nada, podendo ser considerado santidade ou loucura. Neste romance, Zahir tem um nome – Esther, uma mulher sábia e bem-sucedida, casada com o protagonista há mais de dez anos. Vivem uma relação estável até que tudo se desmorona com o misterioso desaparecimento de Esther. A partir daí, o que era tomado como certeza transforma-se em dúvida. Investigadas todas as hipóteses com a polícia – assassinato, rapto ou envolvimento com terroristas, já que ela foi correspondente de guerra no Médio Oriente – não surgem conclusões. Terá sido o protagonista abandonado pela sua amada, sem qualquer justificação? Julgando saber que Mikhail é o homem responsável pelo seu sofrimento, também tem consciência que ele é a única esperança de chegar até Zahir. Deixando o seu orgulho de lado deixa que os seus caminhos se cruzem. Surpreendentemente, tornam-se grandes amigos. Esta sábia personagem obriga o narrador a rever o seu passado: perceber o que faltou no seu casamento, entender porque perdeu a sua esposa, acabando por passar por provas que nunca pensou realizar. Durante esta longa viagem em busca de Esther e de si mesmo, como um Ulisses em busca da sua Penélope, o narrador reconsidera atitudes, valores e até mesmo crenças e vai saboreando o significado da vida, caminhando sem medo, na esperança de recuperar a sua felicidade, aprendendo que escrever sobre a vida é bem mais fácil do que vivê-la na realidade. Uma reflexão que não foge ao estilo de Paulo Coelho sobre a liberdade, a espiritualidade, o amor e o destino.

JORNAL DE LEIRIA 30.10.2008

03


Tradição cumpre-se com novas regras

Está a dar Escolas recebem caloiros

FOTOs: JOÃO MATIAS/IMAGEREPORTER

FOTO: TOMÉ JORGE

Manhã soalheira. Caloiros alinhados. Começa mais um dia de praxe. Estamos no início do ano lectivo e todos querem dar as boas-vindas aos novos alunos. O ritual cumpre-se. Este ano com novas regras.

TEXTO: ÉLIO SALSINHA E SAMUEL FEITOR FOTOS: JOÃO MATIAS/IMAGEREPORTER E JORGE TOMÉ

Proibição de actos de praxe no interior dos edifícios pedagógicos, bibliotecas, cantinas bares e residências de estudantes nos diferentes campus do IPL, proibição de utilização de indumentária menos apropriada ou proibição de actos que impeçam a ida dos caloiros às aulas, são algumas das regras estipuladas pelo Conselho Geral do IPL relativamente aos actos de praxe, num documento que sublinha a recusa de qualquer acto que ofenda a integridade física e moral do estudante. Neste novo conjunto de normas reguladoras da praxe assinala-se ainda a redução do período para duas semanas, isto porque, segundo o próprio regulamento, se vinha a verificar nos últimos

04

JORNAL DE LEIRIA 30.10.2008

anos um alargamento das actividades de praxe até à segunda quinzena de Novembro, “desvirtuando” o seu fim integrador e perturbando o normal funcionamento das aulas e a actividade escolar dos novos estudantes. Das regras estipuladas, a redução do período de praxe é talvez a que tem causado maior discussão. Duarte Gonçalves, 20 anos, finalista do curso de Tecnologia dos Equipamentos para a Saúde, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) lamenta a redução do período de praxe porque “nem deu para receber os alunos da segunda fase”. Lisandra Pereira, 20 anos, presidente da Comissão de Praxe da Escola Superior de Educação de

Leiria (ESEL) explica também que a redução dificulta sobretudo a integração dos alunos que entram na segunda fase, que acabam por se sentir “um pouco deslocados”. Para André Cordeiro, 24 anos, finalista do curso de Turismo “o tempo ideal seria um mês”, mas, reconhece, “com um ritmo de praxe mais calmo”. Mas as novas regras não estragaram a festa. Cada curso tentou, à sua maneira, incutir aos “noviços” o espírito académico, num início de ano lectivo que contou com praxes para todos os gostos e que culminou na semana passada, com a Recepção ao Caloiro.

Liberdade de escolha Diogo Dias, 21 anos, ca-

loiro de Animação Cultural da ESEL, classifica as praxes como “fantásticas”, sublinhando que “são os melhores momentos da passagem pelo ensino superior”. O novo aluno afirma que a praxe é como a vida académica, que se adivinha dura, mas ao mesmo tempo divertida. Quanto ao ambiente, “é bom e descontraído”, refere a caloira Ana Gerardo. 22 anos, caloira do curso de Serviço Social. Para a maioria dos estudantes é o convívio geral entre os cursos que embeleza a praxe tal como refere Inês Gaspar, aluna de Relações Humanas e Comunicação Organizacional da ESEL que sublinha que este “é o momento em que a turma está mais unida”.


No que toca à questão: “praxar ou ser praxado?”, as opiniões dividem-se. Para Duarte Gonçalves, aluno da ESTG, “é melhor praxar, porque já fui praxado e há alturas para tudo”. Por outro lado, Ângela da Mata, aluna da ESEL, entende que “é melhor ser praxada, porque quando se praxa encara-se um papel mau e não gosto”. Apesar da divisão de opiniões, o certo é que “o nível de exigência na praxe é menor relativamente ao ano passado”, afirma Alexandra Oliveira, 19 anos, aluna de Educação Básica. Mas, apesar da praxe ser para a maioria, e como explica Ana Gerardo, “uma forma de integração e não de humilhação”, existem estudantes que, por uma razão ou por outra, não apreciam o ritual. David Sineiro, 20 anos, finalista de Comunicação Social e Educação Multimédia, diz-se anti-praxe porque considera a “a praxe humilhante”, e acrescenta que a praxe “é uma forma dos trajados se vingarem daquilo que lhes fizeram”, sublinhando que, apesar de estar regulado que nenhum estudante pode ser sujeito a praxe contra a sua vontade, muitas vezes “os

caloiros são pressionados a participar, sendo frequentes as ameaças de exclusão”. Ruben Almeida, ex-aluno de CSEM e ex-Carrasculum Elipticum(ver caixa), afirma-se um defensor da vida académica e da praxe “enquanto ritual de integração”; criticando, no entanto, casos em que há “falta de bom senso” de trajados que “tiram proveito da sua situação de poder”. Para evitar estas situações, Ruben sugere ainda que a praxe seja uma prática sempre desenvolvida em grupo e não individualmente “porque só assim se poderá manter como uma actividade integradora”.

Praxar sem abusar Para fazer valer o regulamento interno e o Código de Praxe, existem entidades reguladoras, como é o caso da TEV, (Távola Elíptica Veterânica) e da Comissão de Praxe. O primeiro, “é o órgão máximo da praxe dentro da escola”, explica Lisandra Pereira, Presidente da Comissão de Praxe da ESEL. Mas ambas as Organizações “servem para tirar dúvidas, quer aos caloiros, quer aos trajados”, explica Inês Gaspar, 22 anos, também membro da

Comissão. Na prática, primeiro fala-se com a Comissão de Praxe e depois esta encarrega-se de comunicar à TEV a ocorrência. Após a avaliação do caso, a entidade toma uma decisão. Na pior das hipóteses, é retirada a capa ao estudante que tiver cometido um abuso, sendo esta a maior desonra que se pode ter no percurso académico. A TEV é a entidade que pode “punir” um estudante. “Felizmente, este ano não houve nenhuma queixa por parte dos caloiros”, revela a Presidente da Comissão da Praxe. Para além destas soluções, existe também a figura do Provedor do Caloiro que tem como missão ouvir os estudantes e, sempre que se justificar, encaminhar casos de abusos para o IPL ou para o próprio Ministério Público. A cargo da Comissão de praxe está também a organização de algumas actividades como é o caso do “Tribunal de Praxe”, onde são simbolicamente julgados alguns caloiros ou da “Queimada”, evento de integração e convívio realizado já no segundo semestre. Caloiros por mais uns meses, mas já integrados, resta-lhes aguardar pela Serenata que os transformará em corvos.

Hierarquia de praxe no IPL Caloiros Pertencem à categoria de caloiro os estudantes que estejam matriculados no Ensino Superior de Leiria pela primeira vez. Retardados São todos os caloiros que tenham entrado na segunda ou terceira fase de candidatura. Corvos Designação que se dá ao estudante após a sua primeira serenata, noite em que trajam pela primeira vez (até à segunda matrícula não podem usar insígnias ou apetrechos no traje).

Doutores Todos os Terceiranistas, Quartanistas e Quintanistas. Veteranos Todos aqueles que possuam um número de matrículas superior ao necessário para terminar o curso. Carrasculum Elipticum O veterano que tiver sido eleito para tal. A sua posição sobrepõem-se à de qualquer outro veterano, mesmo que este tenha um número superior de matrículas.

Semi-Doutores Todos os alunos com segunda matrícula anual.

Para eles

Para elas

Calça preta Camisa branca (com doze nervuras) Colete preto Meias pretas Casaco preto Capa preta (pelo tornozelo) Sapato preto (sem aplicações) Pasta Académica (opcional)

Saia preta obrigatoriamente pelo joelho Camisa branca (com doze nervuras) Chapéu, sempre visível e no seu formato original Meias pretas (de lycra ou de vidro) Casaco preto Capa preta (pelo tornozelo) Sapato preto sem aplicações e com salto de altura máxima de 3cm (e nunca em forma de cunha) Pasta Académica (opcional)

O Traje Académico Não é permitido o uso individual de qualquer peça solta do traje, exceptuando a Pasta Académica, nem acessórios que contrastem com a discrição do fato académico.

JORNAL DE LEIRIA 30.10.2008

05


Graça Seco, Professora do IPL

Sentado no mocho

Sentou, vai ter k explicar

KURTAS

“Somos educados para nos mostrarmos fortes”

Uma escola A da minha infância Uma iniciativa Praxe da medula óssea Uma preocupação Ambiente/Crise Financeira /Futuro da Guerra Civilizacional Um livro ‘A insustentável leveza do ser’, de Milan Kundera Um filme África Minha Um ídolo Mariza (musical) Nélson Mandela (politico)

TEXTO: JORGE BASTOS E SARA VIEIRA FOTOGRAFIA: ANDREIA MATEUS

Por que foi criado o SAPE? O SAPE começou no âmbito do projecto Trajectos… com sucesso no IPL. A forma positiva como correu a experiência fez reflectir os nossos órgãos de direcção que, nos novos estatutos, contemplam o SAPE como unidade funcional do Instituto Politécnico de Leiria. Actualmente, o SAPE está presente nos quatro campus do IPL.

Coordenadora do Serviço de Apoio ao Estudante, licenciada, mestre e doutorada em Psicologia, Graça Seco fala sobre o percurso e objectivos do SAPE numa entrevista em que sublinha as suas preocupações com o bem-estar dos estudantes

Quais os principais objectivos do programa? Os objectivos são de três ordens: apoio psicológico, orientação vocacional e apoio psicopedagógico, através da dinamização de formações em métodos de estudo, gestão de conflitos e de stress, técnicas de comunicação e de relação interpessoal, técnicas de procura de emprego. No caso da ESTG dinamizamos ainda pequenos grupos de apoio a dificuldades na área da Matemática e da Contabilidade. Temos também como objectivo a orientação vocacional, já que nem todos os estudantes se revêem na escolha que fizeram. Em parceria com as Associações de Estudantes vêm também sendo criadas actividades para integrar os novos estudantes. No princípio deste ano lectivo, na ESE, ESTG e ESAD tivemos alunos voluntários a prestar informações sobre a cidade, quartos, informações sobre a própria instituição aos caloiros. Creio que foi importante em termos de acolhimento para os muitos estudantes que nos procuraram. Tem havido procura por parte dos alunos? Até Julho realizámos nas cinco escolas cerca de 670 atendimentos em consulta, pelos mais variados motivos. Frequentaram os nossos programas de formação 740 estudantes e tivemos 93 alunos a frequentar os grupos de apoio a dificuldades académicas especí-

06

JORNAL DE LEIRIA 30.10.2008

ficas nas áreas de Contabilidade e Matemática. Este ano vai funcionar o apoio de Inglês. Ainda não começámos e já temos listas de espera. Como damos apoio personalizado, o número de vagas para estas acções de apoio específicas é limitado. O que leva os alunos a procurar o SAPE? São os processos de transição que mais levam os alunos a procurar o SAPE. A transição do ensino secundário para o ensino superior, concretamente para o IPL, e depois a transição do final de curso para o mercado de trabalho. Existem dificuldades ao nível da reorganização dos relacionamentos interpessoais, na entrada ou saída do Instituto, porque significa estabelecer uma nova rede de colegas e amigos, um novo espaço físico para viver, o estudante passa mais tempo sozinho, fazendo um processo introspectivo maior. Há dificuldades não propriamente do ponto de vista cognitivo, mas ao nível da gestão de tempo, de compreensão destas novas regras. Somos também muito procurados para analisar currículos e para apoiar na realização de cartas de apresentação. Como é que o SAPE intervém? O estudante pode chegar até nós por sua iniciativa, através de colegas ou das nossas colaboradoras. Tentamos identificar o caso, fazer o seu acompa-

Tentar não ser ‘Maria vai com os outros’ é uma tarefa cada vez mais difícil nhamento e quando o caso ultrapassa o âmbito da psicologia, tentamos fazer um encaminhamento para outros serviços: médicos, psiquiátricos… Pode ser delicado. Por vezes, o difícil é o próprio estudante aceitar o seu problema, aceitar que tem de partilhar e expor a sua fragilidade com outros. Porque todos nós temos essa dificuldade de nos mostrarmos frágeis perante os outros. Somos educados para nos mostramos fortes, mas todos temos e teremos várias situações de vulnerabilidade, seja uma doença, um divórcio ou uma situação de desemprego. Há comunicação entre o SAPE e as associações? Nem sempre tem sido fácil, por vários motivos. Mostram disponibilidade para reunir mas muitas vezes mostram pouca disponibilidade para operacionalizar. Sendo as associações representativas dos estudantes e sendo o serviço, um serviço destinado aos estudantes, esta parceria era meio caminho andado para desempenharmos de forma cabal os nossos objectivos. Temos a esperança que o caminho se faz caminhando, e ainda aqui também há especificidades, há escolas em que a relação com a Associação de Estudantes é mais fácil do que noutras.

Que iniciativas pretende ver desenvolvidas a curto/médio prazo? Gostariamos muito de conseguir mobilizar melhor as associações de estudantes, mas para além desse objectivo transversal, o nosso plano de actividades para o presente ano lectivo propõe a dinamização de quatro formações dirigidas aos alunos: uma primeira sobre comunicação e inteligência emocional, uma segunda sobre métodos de estudo e gestão de tempo, uma terceira sobre gestão de stress e conflitos e uma última sobre técnicas de procura de emprego e elaboração de currículos e portfolios. Por outro lado, temos em curso o programa de mentorado. Temos também previsto workshops para funcionários, nomeadamente ao nível da gestão de conflitos e trabalho em equipa e um workshop para os docentes, porque acreditamos que o bem-estar dos nossos estudantes passa imenso pelo papel dos docentes. Outra proposta, a que chamámos planos de recuperação dos trabalhadoresestudantes ou dos estudantes em risco, tentará estruturar planos de estudo mais personalizados que os possam fazer retomar e concluir a formação. Para além disso, temos a


A praxe vem sendo alvo de discussão nos gabinetes do SAPE? Sem dúvida. O nosso serviço ainda é muito jovem mas já é uma questão que nos preocupa muito, porque nos chegam as implicações normalmente menos boas, das praxes menos boas. Estamos a falar de estudantes que pela primeira vez saíram de casa, que chegam a um novo contexto académico, a uma nova cidade, com a gestão de uma mesada, com a gestão das tarefas de casa, da limpeza, da alimentação, com o reposicionamento das redes de relações interpessoais. Até podem ser pessoas muito fortes, mas nesta etapa da vida estão mais vulneráveis e essa vulnerabilidade contextual faz com que às vezes determinados actos de praxe sejam mal vividos. Daqui a um ano podem rir-se dos actos de praxe, mas quando os vivem estão fragilizados. Digamos que não é actividade em si, mas a forma como a experiencio. Por outro lado, as actividades propostas para as praxes podem ser inofensivas e até se levam na brincadeira dois dias, mas quatro dias, cinco dias… começam a ser desgastantes e fisicamente exaustivas. Este ano, notouse algum abrandamento, mas ainda assim julgo que alguns estudantes podiam repensar as propostas de actividades que perspectivam para aquilo que dizem ser as praxes integradoras. A semana passada ocorreu uma praxe numa instituição em Lisboa que eu achei muito interessante, na Faculdade de Medicina os caloiros foram para a baixa fazer uma recolha de possíveis dadores de medula óssea. Em que consiste o programa mentorado? O programa mentorado pretende que os estudantes já a frequentar o ensino superior possam constituir figuras de acolhimento, de parceria e de acompanhamento dos colegas mais novos. Normalmente o mentor é voluntário. No fundo se nós pensarmos que muitos dos nossos estudantes saíram do ninho de origem, o mentor pode constituir um elo importante para os ajudar a sentirem-se um bocadinho mais em casa. Acho que isso acaba sendo muito proveitoso. Há receitas para ser um estudante de sucesso? Receitas só na cozinha. Mais do que um estudante de sucesso eu preocupo-me muito com o bem-estar dos estudantes. Em qualquer transição são

muito importantes os nossos recursos internos, um bocadinho de auto-confiança, uma boa inteligência emocional, as chamadas competências transversais, de que Bolonha tanto fala, a capacidade de lidar com os outros, a capacidade de lidar com a mudança, ser empreendedor, ser proactivo… Estes recursos constroem-se ao longo de uma história de vida, e nem todos temos o privilégio de lidar com redes de suporte social que nos conferem esses recursos internos. No fundo, trata-se de tentar ver que a garrafa está mais meio cheia do que meio vazia, e eu acho que há estudantes que ficam logo muito angustiados com pequenas adversidades, pequenas areias na engrenagem.

domínio das tecnologias de informação dos jovens ao lado da iliteracia de muitos pais. As TIC podem fazer correr o perigo de diminuir a comunicação na família, podem fazer perder o contacto visual e até a discussão, os beliscões, os abraços e os beijos. Também nos oferecem tudo de bandeja, a televisão oferece-nos o produto para emagrecer em cinco dias, para deixarmos de fumar em três, oferece-nos estes milagres e nós somos pouco trabalhados a lutar por objectivos. E isso faz muita falta.

Kultos

O Cavaleiro das Trevas Depois do estrondoso sucesso de Batman Begins, Christopher Nolan (Memento / The Prestige) não faz por menos, oferecendo ao público uma sequela com todos os ingredientes que se podem desejar, e que é, ao mesmo tempo, um dos melhores filmes de sempre, do género. O regresso de Batman ao grande ecrã fica para a história como o segundo filme mais lucrativo de sempre, batendo Star Wars: Episode IV. Como o próprio nome indica, este é um título mais sombrio, focando-se nos dramas interiores dos seus personagens, e sendo comparado por muitos a uma ópera. Esta designação faz todo o sentido quando se vê o filme. Nolan orquestra todas as peças do puzzle de uma forma invisível e imprevisível. Apesar do começo lento, quando cai o pano, ficamos com a sensação única de ter visto um pedaço de arte, um filme que nos deixa estarrecidos e colados ao ecrã até ao último minuto. E não é por acaso; numa época em que a maioria dos filmes utiliza instrumentos narrativos já sobre-utilizados, Nolan marca positivamente a diferença, afastando-se de guiões formuláicos e criando esta tour de force que merece sem dúvida toda a louvação que está a ter. Mas não é Nolan o único responsável pelo sucesso desta longa-metragem, que conta com Christian Bale (Equilibrium/The Prestige), de volta como Bruce Wayne/Batman. Infelizmente, é o falecido Heath Ledger (Brokeback Mountain/The Brothers Grimm) que leva toda a atenção, graças à sua já clássica interpretação de Joker, o maior inimigo do Cavaleiro das Trevas. Embora o Óscar seja discutível, o Joker de Ledger é um dos personagens mais cativantes e convincentes do filme, hipnotizando-nos sempre que está em cena. Desta vez Batman tem um novo aliado, o Cavaleiro da Luz de Gotham, Harvey Dent, que ganha vida no corpo de Aaron Echart (Thank You for Smoking/The Black Dhalia), um actor que mostra o que vale, pegando nesta complexa personagem e tornando-a sua, com uma representação que seria muito mais falada se Heath não tivesse morrido prematuramente. Também presentes continuam Michael Caine, Gary Oldman e Morgan Freeman, agora com Maggie Gyllenhaal a substituir Katie Holmes.

Que trabalho tem sido desenvolvido ao nível da inserção profissional dos estudantes? Essa é uma área que estamos a pensar desenvolver para o próximo ano. Neste momento, o que fazemos é a gestão de algumas ofertas de emprego e sobretudo fazemos um trabalho de bastidores: disponibilizamos informação sobre formas de procurar emprego, ajudamos os alunos que nos procuram a preparar CV’s e cartas de apresentação e dinamizamos alguns seminários sobre esta problemática. Que mais-valia traz o SAPE para o Instituto Politécnico de Leiria? É mais um serviço com que os estudantes podem contar, um serviço que é praticamente gratuito. O SAPE, para além da dimensão académica, tem uma visão mais holística dos estudantes. Tenta acompanhá-los e ajudá-los em todas as suas esferas enquanto pessoa e enquanto cidadão. Os jovens de hoje são diferentes das gerações anteriores? Têm problemas novos? Têm problemas diferentes, porque nós crescemos em contextos culturais, históricos e políticos diferentes. No tempo dos meus pais o emprego era para toda a vida e neste momento nós vivemos num contexto em que temos mais diversidade de trabalhos e profissões ao longo da vida. Por outro lado os ‘media’ também me permitem aceder mais facilmente ao contacto, não só à informação, mas ao contacto com uma serie de outras propostas, que por um lado podem ser desafiantes e atraentes, mas por outro podem ter o seu lado perigoso, por exemplo poder aceder à compra de uma nova substância de consumo a partir da Internet. Preocupa-me o grande

Que conselhos daria aos jovens? Era bom que se desenvolvessem e fizessem o seu percurso fazendo escolhas conscientes, sendo selectivos, desenvolvendo mais comportamentos solidários. Tentar não ser “Maria vai com os outros” é uma tarefa cada vez mais difícil, mas eu acho que é a tarefa mais importante porque ser auto regulado significa isto mesmo, eu ser capaz de ser autor do meu próprio percurso. Depois também importa construir um sentido positivo da vida. Não sei se por questões culturais, somos muito pessimistas e muito desvalorizadores, mas é muito importante perante um problema não olhar logo para os muros mas para as portas.

DAVID SINEIRO

DR

componente de investigação, importante porque resulta da interface com a prática desenvolvida no terreno.

O som destaca-se pela exloração de ambiente e tensão, criando um poderoso laço com a imagem, algo que já o trailer deixava antever. Este é sem dúvida um dos filmes do ano, senão o filme do ano. Uma experiência inesquecível, que os fãs não podem perder. 10/10

JORNAL DE LEIRIA 30.10.2008

07


Últimas

A Fechar

FERNANDA CAMPOS

II Congresso Internacional de Turismo de Leiria e Oeste A Escola Superior de Tecnologia do Mar, em Peniche, vai acolher nos dias 19 e 20 de Novembro, o II Congresso Internacional de Turismo de Leiria e Oeste. O congresso tem como tema A Imagem e a sustentabilidade dos Destinos Turísticos e tem por objectivo debater experiências nacionais e internacionais relacionadas com as políticas de valorização turística dos territórios, a sua competitividade, sustentabilidade e promoção.

ESAD.CR apresenta filmes do século XX Começou no passado dia 5, no auditório da ESAD nas Caldas da Rainha, o ciclo de cinema e debate Pensar através das imagens. A ideia é iniciativa do PAR, ciclo de cinema e debate, e dá a conhecer dez décadas de cinema, dos anos 1910 a 2000. O objectivo é recuperar alguns filmes de referência da História do Cinema, proporcionando aos participantes a oportunidade de debater ideias em ambiente descontraído. Intolerância, um filme de 1916 e a Caixa de Pandora, dos anos 20 abriram o ciclo. No próximo dia 5 de Novembro será apresentado West Side Story, uma pelí-

Alunos da ESAD finalistas do ANTECIPARTE 08 Dois alunos da Escola Superior de Artes e Design (ESAD) estão entre os sete finalistas do ANTECIPARTE 08, um evento cultural de promoção de obras de arte. Os alunos, Tiago Baptista e Tiago Margaça, são finalistas do Curso de Artes de 2007 e de 2008 respectivamente. O evento tem por objectivo a exposição pública, divulgação dos trabalhos e eventual concretização de vendas e terá lugar entre os dias 6 e 16 de Novembro em Lisboa, no Museu da Cidade.

INTERNETES

Aí estão os primeiros títulos

IPL na crista da onda PEDRO JERÓNIMO

O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) já começou a coleccionar troféus, com Marco Silva (Escola Superior de Tecnologia do Mar) e Ricardo Costa (Escola Superior de Artes e Design) a sagrarem-se campeão e vice-campeão nacional universitário de Surf, respectivamente. Colectivamente, o IPL foi segundo classificado, no Campeonato Nacional Universitário (CNU), logo atrás da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. “Estou muito satisfeito com a minha prestação e com esta vitória” destacou Marco Silva, no

Escola de Saúde promove curso de Suporte Básico de Vida

final da quarta e última etapa. Na hora da consagração, o surfista agradeceu o apoio do IPL, “pois deu-nos todas as condições ao longo do ano para conseguirmos competir e estudar ao mesmo tempo, o que foi uma ajuda enorme, que nem todas as faculdade dão aos seus atletas, infelizmente.” No total o IPL levou ao CNU 14 surfistas, com destaque para a única presença feminina, Lisa Marques (oitavo lugar), da ESTM, e quatro bodyboarders, onde se destacaram Hugo Chicharro (quarto lugar) e João Antunes (sexto), ambos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

SARA VIEIRA

útil Fotolia é o mercado electrónico mundial da imagem que permite aos particulares e aos profissionais vender, comprar e partilhar fotos e ilustrações. Lembra-te que as fotografias também são uma arte, assim como os filmes e as músicas, e possuem direitos de autor. Com o Fotolia tens a oportunidade de aceder a um dos maiores bancos de imagens legais e de qualidade do mundo, gratuitamente ou a um preço muito baixo. http://pt.fotolia.com/

agradável

Com o objectivo de fornecer competências técnicas de intervenção em situações de emergência, a Escola Superior de Saúde promove a 2ª Edição do curso de Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática. O curso pode ser frequentado por maiores de 15 anos, decorrendo as aulas teóricas em modalidade e-learning e as aulas práticas em regime presencial. Inscrições abertas até 7 de Novembro em www.esslei. ipleiria.pt.

Qual é a origem do meu nome? Qual é o tamanho do meu parentesco? Como descubro mais sobre a minha descendência? Neste site, podes montar a tua própria árvore genealógica e descobrir a tua história de família. Convida já parentes e amigos para participar e usa as múltiplas possibilidades de comunicação da plataforma.

http://www.meusparentes. com.pt/ JORNAL DE LEIRIA 30.10.2008

DR

08

cula da década de 60, cujo debate contará com a presença do coreógrafo Vasco Wellenkamp. Para os próximos meses, o programa prevê ainda o visionamento e discussão de MacBeth de Orson Wells (anos 50), Alice in the Cities de Wim Wenders (década de 70), Frankenstein (década de 30), Relíquia Macabra (década de 40), Apocalypse Now (década de 80), Onde jazz o teu sorriso? (década de 90) ou Cartas a uma ditadura, um filme de 2000 da realizadora portuguesa Inês de Medeiros. As sessões são gratuitas e decorrerão durante todo o semestre, às quartas-feiras pelas 16 horas.

DR

ANDREIA MATEUS


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.